A paisagem cultural de Sintra precisa de um plano de salvaguarda

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SEMANÁRIO REGIONALISTA INDEPENDENTE ANTÓNIO MEDINA JÚNIOR (fundador) e JORNAL DE SINTRA galardoados com a Medalha de Mérito Municipal (Grau Ouro)

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Sociedade / Acção SocialProgramade ApoioAlimentare Combateà pobreza

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JORNAL DE SINTRAA informar e a anunciar há 79 anos

Sintra – História com SaborUm povo que defende osseus pratos nacionaisdefende o território.

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Publicações na nossa Loja na Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 - Sintra (Rua pedonal)ou por e-mail: [email protected] • Contacto: 21 910 68 30 (Loja)Elaboração de orçamentos na LojaOs pagamentos podem ser feitos por transferência bancária ou multibancoNIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

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Revisão do PDM

A paisagem cultural de Sintraprecisa de um plano de salvaguarda

António Lamas, presidenteda empresa pública Parquesde Sintra – Monte da Lua(PSML) defendeu, no dia19, no Palácio Valenças que“o Plano Director Muni-cipal (PDM) e o Plano deOrdenamento do ParqueNatural Sintra-Cascais(PNSC) devem de ser revis-tos em simultâneo no sen-tido de tratar a PaisagemCultural de Sintra comoexcepcional”. António La-mas propõe ainda que aCâmara de Sintra avancecom urgência para a ela-boração do plano de salva-guarda desta zona classi-ficada pela UNESCO comoPatrimónio da Humanidadeem 1995.

foto: pedro macieira

SociedadeNucaserecebedistinçãoda RevistaExame

Autárquicas 2013Os passosdos candidatosda CDU,PSDe PS

Pêro PinheiroJosé ManuelVistasum presidentetranquilo

BTT / Selecção NacionalRita Ináciosobe ao pódioem estreiainternacional

2 JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE MARÇO DE 2013

HISTÓRIA LOCAL / USOS E COSTUNES

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SOCIEDADE

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A CaçaPor volta dos anos 1950 o exercício da caça era diferente, desde a data de abertura todos osdias se podia caçar, e não havia grupos, ou raras excepções e quando iam era três ou quatro,com paus, e uma espingarda, a caça era como um divertimento, e não havia limites de preçosde caça a abater, nem limite de cães, nem da lonjura das casas, etc. Havia caçadores quechegaram a matar quarenta perdizes num dia, nestes tempos os terrenos eram todos fabricados,via-se muito melhor as peças de caça, os coelhos reproduziam-se muito melhor, tinham maisfacilidade em fazer as lozas, havia menos aves de rapina, quando chegava a casa era umafartura, os coelhos ficavam em qualquer beirinha, com meia dúzia de ervas ou arbustos, ounos buracos das paredes, quando eram encontrados pelos cães, estes muitas vezesapanhavam-nos, ou então era o caçador com as mãos, tínhamos cá caçadores, sem andaremà caça traziam quase sempre três ou quatro coelhos para casa, os cães iam com os donos paraos trabalhos do campo, toda a gente podia caçar em qualquer lado desde que tivesse a licençanacional, este tempo caçava-se para comer, quando o caçador chegava a casa com um coelho,era uma festa, já se sabia que ia haver um guisadito, um coelho. Com muitas batatas dava paravárias pessoas, muitos agricultores tinham uns postoios, nas fazendas em cima das paredesou socalcos e de vez em quando lá estava um dentro, lá vinha dentro da saca, isto era proibidoporque era fora do tempo da caça, e os caçadores não gostavam nada, muitos deles quandoos encontravam, escangalhavam tudo.Antigamente também iam para o Alentejo quando apareceram os primeiros carros. Cá na terra,iam a ganhar dinheiro aos caçadores, naquele tempo chegavam a caçar aos trezentos coelhose mais, e muitas perdizes, era tudo bem aproveitado, ou vendiam aos restaurantes, faziam bomdinheiro, dava para pagar as despesas. E ainda sobrava muito, davam às famílias e amigos,havia cá pessoas que conheciam bem as terrinhas e montes do Alentejo, e sabiam as distânciasde umas terras para as outras.Quando entramos na década de 60 tudo passou a ser diferente, caçar em grupos, tudo deespingarda, às vezes ia um com pau, muitos cães, embora a lei só permitia dez cães por grupo,criavam-se grandes amizades, este grupo podia convidar outro de outra terra vizinha, fazíamosmuito intercâmbio, hoje cá, amanhã lá, bons almoços, boas patuscadas, grandes bebedeiras,boas brincadeiras, tudo fazia parte da boa camaradagem.

Hoje como é a caça?Só para os ricos está claro.Nestas aldeias de Santa Susana e Pobral chegou a haver setenta caçadores, hoje tem doze outreze, todos desistiram por causa das reservas, e carezia de tudo, e as burocracias dasautarquias. O problema principal é de não poderem caçar a menos de quinhentos metros dascasas, estradas, estufas, etc. A polícia anda sempre em cima a vigiar, por isso sobra poucoonde caçar.

(Memórias de Um Povo, escritas pelo autorArmindo Silvestre Azenha (Continua em próxima edição)

Nota de leitura:Grande tema para observação e reflexão é a caça. Pode dizer-se que, em cada contexto histórico,a legislação e a prática da caça são um espelho da sociedade, mostram ao observador lúcidoaquilo que uma sociedade é.O pobre já teve na caça um recurso considerável para mitigação da fome e fruição gastronómica.Hoje, neste Portugal, dificilmente será assim (e com a pesca há algo de semelhante).Recordo nitidamente todas as modalidades de caça evocadas por Armindo Silvestre Azenha,incluindo a caça apenas com pau, ou com pau e cão, ou simplesmente à mão.Ainda me lembro de um infrator (o crime já prescreveu…) que apanhava laparotos à mão nazona do Sabugo e acabava de criá-los numa coelheira clandestina para os lados de Linda-a-Velha.Caça hoje? “Só para os ricos está claro”, responde o Autor. Mais uma contradição flagrantedos tempos que consentimos viver.

Vítor Hugo Neto

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JORNAL

DE

SINTRA

O Município de Sintra, ciente das dificuldadesque atingem muitas famílias residentes noconcelho, está a implementar o “Banco deRecursos de Apoio às Família do Municípiode Sintra”, com o objetivo combater a pobreza,contribuindo para a melhoria das condiçõesde vida de pessoas em situação de maiorvulnerabilidade social.A ajuda é feita através da atribuição gratuitade bens como: electrodomésticos, mobiliário,loiças e apetrechos de cozinha, materialdidático e escolar, têxteis lar, entre outros.Consequentemente, pretende-se o envolvi-

Sintra no combate à pobrezamento da sociedade civil, empresas e todosos cidadãos na recolha deste tipo de bens,bem como o incremento do espírito de soli-dariedade e responsabilidade social. Paraisso, pode ser contactado o “Banco deRecursos” através do TM 967980662 para aentrega de bens.As pessoas que necessitam desta ajudadeverão preencher um formulário disponívelnos postos do Gabinete de Apoio aoMunícipe e nas instalações do departamentode ação social, saúde e habitação para pos-terior avaliação técnica e encaminhamento.

No âmbito do Programa de Apoio Alimentarpromovido Pela Câmara Municipal de Sintra,a autarquia assina, dia 26 de março, pelas16h30, no Palácio Valenças, um protocolode colaboração com a “Dar i Acordar –Associação para a Recuperação doDesperdício que irá reforçar a ajuda afamílias carenciadas.Esta cerimónia será precedida de uma açãode formação em Segurança Alimentar, nomesmo local, com início às 14h00, dirigida àsentidades que colaboram no Programa deApoio Alimentar/Campanha “Zero Des-perdício”.A “Campanha Zero Desperdício”, lançadapela “Associação Dar i Acordar” em Fevereirode 2012, pretende acabar com o desperdícioalimentar e contribuir como facilitador con-gregando esforços para recuperar desperdícioalimentar.O Programa de Apoio Alimentar (PAA) daautarquia, a funcionar já há um ano, temmostrado uma comunidade local que se senteconvocada a partilhar recursos, indo além dafilosofia da “recuperação de excedentesalimentares”, confecionando, propositada-mente, alimentos para que muitas famíliaspossam ter uma refeição quente.Atualmente estão a ser doadas mensalmente1.600 refeições garantidas pelos seguintesrestaurantes que, de forma solidária, fazem adoação direta das suas próprias refeições:Restaurante A Tendinha (Mem Martins);Restaurante Regiões (Cacém); Restaurante“O Lavagante” (Mem Martins); Jardim deInfância Popular (Agualva); Centro Social eParoquial de Agualva; Cooperativa Mimi-nhos Alegres (Algueirão Mem Martins);Centro de Dia de Algueirão Mem Martins;CERCITOP – Centro de Educação e Reabili-tação de Deficientes de todo o País; Casa deSaúde do Telhal (Mem Martins); Polisercoop– Cooperativa de Solidariedade Social (Belas);Casa de Saúde de Santa Rosa de Lima(Belas);Colégio Vasco da Gama; Colégio dosPlátanos; Colégio de S. José, Ramalhão;SOLAMI – Associação de Solidariedade eAmizade de Casal de Cambra; Centro SocialParoquial de Mira Sintra; Centro Social deConvívio, Reformados, Pensionistas eIdosos de Morelena; Centro Social Refor-mados e Idosos de Albarraque; FundaçãoAntónio Silva Leal/Lar Quinta do Oitão; Ligados Amigos da Terceira Idade “Os Avós”;“Os Patarecos” – Associação de Solidarie-

Programa de Apoio Alimentar reforçadocom recuperação do desperdício

dade Social; Centro de Cultura e TurismoSintrense – CCDS; Resiquimica; Centro SocialPêro Pinheiro; Lar de Santa Clara/ Santa casaMisericóridia de Lisboa e Centro Paroquialde QueluzA Campanha “Zero Desperdício”, promovidapela “Associação Dar i Acordar”, conta coma colaboração das Lojas Pingo Doce, Serdiale Hotel Penha Longa que doam, diariamente,os seus excedentes alimentares.Para que os alimentos (cerca de 87.604 refei-ções) possam chegar às famílias, é inegável aimportância do trabalho das entidades locais,designadas “Instituições Âncora”, querecolhem e redistribuem os alimentos:Conferência de Nossa Senhora da Mise-ricórdia de Belas; da Conferência Vicentinado Cacém; da Igreja Paroquial de Santa Martade Casal de Cambra; do Centro Comunitárioda Paróquia de Algueirão Mem Martins; daAssociação de Fiéis Diakonia; da Ser Alte-rnativa; da Caritas Dei, Associação de Soli-dariedade Social, Lda; do Centro Social Paro-quial de São João das Lampas; do Centro So-cial Paroquial de Nossa Senhora da Conceiçãode Queluz; do Grupo Sócio Caritativo daParóquia de Mira Sintra; da Paróquia doCoração Imaculado de Maria do Cacém; doCentro Comunitário Paroquial de Rio deMouro; do Centro Social Paroquial de Colarese da Santa Casa da Misericórdia de Sintra.O futuro desta iniciativa afigura-se animador,pois, recentemente, com a adesão a estacampanha da Associação Empresarial deSintra, Paniassafora, Lda; a Pastelaria PadariaGouveias & Oliveira, Lda, em Monte Abraãoe Taverna dos Trovadores, em S. Pedro dePenaferrim mais alimentos serão recuperados.Para receber diretamente as refeições, asfamílias ou indivíduos, residentes no con-celho, que vivam uma situação socioeconó-mica difícil podem apresentar uma candidaturae beneficiar do Programa de Apoio Alimentarno concelho de Sintra.Para isso, basta dirigirem-se à Câmara Muni-cipal de Sintra (Gabinetes de Apoio ao Muní-cipe ou Departamento de Ação Social, Saúdee Habitação), às juntas de freguesia ou àsinstituições locais.Para que as famílias e indivíduos carenciadospossam ter acesso aos bens alimentares pro-venientes da Campanha “Zero Desperdício”basta dirigirem-se, diretamente, às instituiçõesâncora/ redistribuidoras (acima referidas).

Fonte: CMS

3JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 22 DE MARÇO DE 2013

SOCIEDADE

DIRECTORAIdalina Grácio de Andrade (TE-712)[email protected]

EDITOR REDATORIALAntónio Faias (CPJ n.º 6119)

REDACÇÃOPaulo Aido (CPJ n.º 2455)Bernardo de Brito e Cunha (CPJ n.º 2211)Graça PedrosoCulturaFilomena Oliveira, João Cachado, Luís Martins,Sérgio Luís de CarvalhoOpiniãoJoão CachadoJosé Jorge LetriaPoder Local / ReformaAdministrativaLuís GalrãoDesportoAntónio José, Ventura [email protected]

Telef. 21 910 68 31 / 30Telef. 21 924 62 00 (alternativo)Telem. 96 243 14 18Telefax: 21 910 68 [email protected]

GRAFISMOJosé Manuel Figueiredo

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LOJA / COMERCIAL / PUBLICIDADEMama Seidi (Loja)Maria de Lurdes (Comercial)[email protected]. 21 910 68 30 (Loja)Telef. 21 924 62 00Telefax: 21 910 68 38

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JORNAL DE SINTRATIPOGRAFIA MEDINA SAAv. Heliodoro Salgado, n.º 6, 2710-572 SINTRAwww.jornaldesintra.com

Impressão na Empresa GráficaFunchalense, SAMorelena - Pero Pinheiro

PROPRIETÁRIO E EDITORTIPOGRAFIA MEDINA, S.A.COM O CAPITAL SOCIAL DE 50.000,35 EurosNIPC - 501087036 - Conselho de Administração:Idalina Grácio de Andrade, Maria MadalenaAlegre Miguel.Mesa da Assembleia Geral – Francisco HermínioPires dos Santos e Vanessa Alexandra LopesSilvestre.Detentores de mais de 10% do capital daempresa – Idalina Grácio de Andradee Veredas – Cooperativa Cultural de Sintra CRL.

REGISTO N.º 100128Tiragem média: 12.000 exemplaresOs artigos assinados são da responsabilidadedos seus autores. As opiniões expressas nosmesmos não são, necessariamente, a opinião dadirecção e da redacção.

JORNAL DE SINTRA

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESADA IMPRENSA REGIONAL

Revisão do PDM

Paisagem cultural de Sintra“precisa de um plano de salvaguarda”

egundo este respon-sável, “a revisão doPDM é uma grandeoportunidade pararesolver problemas

Luís Galrão

O presidente da empresa pública Parques de Sintra – Monte da Lua (PSML) defende que “o Plano Director Municipal (PDM)e o Plano de Ordenamento do Parque Natural Sintra-Cascais (PNSC) devem de ser revistos em simultâneo no sentido detratar a Paisagem Cultural de Sintra como excepcional”. António Lamas propõe ainda que a Câmara de Sintra avance comurgência para a elaboração do plano de salvaguarda desta zona classificada pela UNESCO como Património da Humanidadeem 1995.

S

PSML aguarda autorização para comprar as ruínas do Hotel Neto

que afectam a gestão da Pai-sagem Cultural de Sintra epõem em risco a duração doseu estatuto de PatrimónioMundial, que queremos queperdure por muito tempo”.António Lamas propõe queseja criado um gabinete mu-nicipal para articular a inter-venção com as outras enti-dades com jurisdição sobre aPaisagem Cultural.Este gabinete “seria respon-sável para elaboração do pla-no de salvaguarda, pela inter-venção nesta área e no centrohistórico, pela mobilizaçãodos agentes económicos epela angariação e gestão defundos para a valorização dazona”, sugere o presidente daempresa gere actualmente 582hectares (402 na zona dePatrimónio Mundial e 180 empropriedades que tem vindoa adquirir na zona de pro-tecção).

Seara defendeequilíbrio entrepreservaçãoe desenvolvimentoA ideia foi bem recebida pelopresidente da Câmara, pre-sente na vigésima terceirasessão pública sobre a revi-são do PDM, realizada naterça-feira, dia 19, no Palácio

estiver em Sintra, resistirei aessa matéria”, disse.Quanto à Paisagem Culturalde Sintra, o presidente da Câ-mara alerta para o risco demassificação turística. “Achamada limitação dos visi-tantes vai pôr-se a curto prazonalguns dos nossos sítios”,alerta, defendendo que “Sin-tra tem de criar todas as con-dições para preservar e nãopôr em causa a classificação”de Património da Humani-dade.

O presidente da Câmara acredita que a Parques de Sintra – Monte da Lua(PSML) está prestes a ser autorizada a adquirir as ruínas do Hotel Neto,localizadas ao lado do Palácio Nacional da Vila. “Estou certo que segunda-feira Sintra terá uma boa notícia, quando a Administração Central der oaval à compra do Hotel Neto, graças ao empenho do professor AntónioLamas”, revelou o autarca durante a sessão de debate sobre a revisão doPDM.O negócio é um sonho antigo do presidente da PSML, reforçado em Agostocom a passagem da gestão do Palácio Nacional para a empresa. “Estamos

em negociação e a tentar remover aquela mancha terrível anexa a um dosmonumentos mais visitados do país, que é o mais antigo Palácio Nacional”,explica António Lamas. A decisão poderá ser tomada na assembleia-geralde accionistas marcada para dia 25. “A Direcção-Geral de Tesouro eFinanças levantou algumas dúvidas, mas os outros accionistas [Câmarade Sintra, ICNF e Turismo de Portugal] estão completamente interessados”,revela, sem adiantar qual o montante envolvido nem os planos da empresapara aquele espaço.

Valenças. “É uma boa suges-tão para o conjunto das for-ças políticas que vão intervirem Sintra nos próximosanos”, disse Fernando Seara,segundo o qual a nova estru-tura dependerá da boa articu-lação entre os vários inter-venientes. “Só há possibi-lidade do gabinete através daCâmara, mas só com a anuên-cia subjectiva dos titulares daPSML e do PNSC”, disse.O autarca recordou o esforçodiplomático dos últimos anos“para não perder a classifi-cação de Paisagem Cultural

da Humanidade” e as “res-ponsabilidades financeiraspessoais que alguns tiveramde assumir para que palácioscomo Monserrate sejam hojeespaços únicos”. Deu tam-bém o exemplo do impassecriado com o projecto do Ho-tel Bristol (actual Sintra Bou-tique Hotel) e da necessidadede “equilíbrio entre lógicas dapreservação e do desenvol-vimento”, registada aquandoda revisão do plano deordenamento do PNSC.Seara alertou também para anecessidade de Sintra conti-

nuar a contar com os inves-timentos da PSML, sobretudonum cenário de queda dasreceitas de alguns impostosmunicipais. “Façam tudo paramanter todo o dinheiro deSintra na PSML, para que apaisagem não seja afectada”,apela o autarca, que prometecontinuar a ser “Kilas, o mauda fita”. “Estou cá para o aju-dar. Presumo que os homense as mulheres do Tesouro jáolharam para a PSML com anoção de que está aqui qual-quer coisa para tomaremconta. Pelo menos, enquanto

António Lamas, presidente da empresa pública Parques de Sintra – Monte da Lua js - luís galrão


SOCIEDADE

1.º Festival de Sopas de Santa Susana e Pobral

Com o objectivo fomentar a criatividade, numa vertentecultural mas também prática, orientada para temáticas deinteresse de e para a juventude, a Casa da Juventude vaipromover uma Oficina de Escrita durante o mês de maio. A Oficina de Escrita será composta por 8 módulos que visamexplorar diversas vertentes da composição escrita através datransmissão de noções teóricas e de diversos exercíciospráticos. Destina-se ao público em geral, a partir dos 14 anos,e decorrerá todas as terças e quintas-feiras, das 18h às 20h.Programa: 2 de maio: Apresentação e recomendação deleituras; 7 de maio: Noções de comunicação e a importânciada gramática; 9 de maio: Aquisição de vocabulário; 14 demaio: Tipologias de texto; 16 de maio: Criar personagens; 23de maio: Enredo e diálogos; 28 de maio: Desafio de Escrita; 30de maio: Partilha de ideias e avaliação da Oficina de Escrita. A participação é gratuita e os interessados deverão preencheruma ficha de inscrição disponível em http://desportoeju-ventude.cm-sintra.pt/ , ou enviar os seus dados (Nome, idade,ocupação, nível de escolaridade, contacto telefónico,endereço electrónico) até dia 29 de abril para o endereç[email protected] mais informações: Câmara Municipal de Sintra - Divisãode Juventude - Tel. 21 926 70 80 / Fax 21 926 70 80 99www.cm-sintra.pt / http://desportoejuventude.cm-sintra.pt [email protected] / [email protected]

Mira SintraOficina de Escritana Casa da Juventude

SRSSP (SociedadeRecreativa de SantaSusana e Pobral)realizou no passa-do domingo dia 17

muito carinho, empenho ededicação por sócios, amigose simpatizantes, aos quais aSRSSP muito agradece.Foi uma iniciativa com ointuito de promover ummomento de confraternizaçãopara a comunidade local e quedeixou a Direção da SRSSPmuito honrada uma vez quefoi um convívio muito apre-ciado por todos os partici-pantes e orgãos de adminis-tração local.Participaram também e sem-pre com um sorriso no rosto,crianças e adolescentes, queforam uma ajuda preciosa,bem como outras geraçõescom o contributo das tendas,

sopas, legumes, sobremesas.A SRSSP espera repetir esteevento e promover outrosmomentos de convívio paraa comunidade.A SRSSP já está empenhada

na próxima iniciativa, que serealizará no dia 19 de Maio,dia do aniversário do clube.

Lucrécia Lourenço

Ade Março, o 1.º Festival de So-pas de Santa Susana e Pobralno qual estiveram presentescerca de 160 pessoas.Neste 1.º Festival as sopas fo-ram “rainhas”, e houve sopaspara todos os gostos!Foram muito apreciadas efizeram as delícias dos parti-cipantes.Após o almoço também foipossível abrir a pista de dan-ça ao som do acordeonista evocalista César Neves.Este evento foi abraçado com As mulheres do tempero

Aspecto geral do 1.º Festival de Sopas (e outros petiscos) de Santa Susana e Pobral

A AMOQC (Associação de Moradores da Quinta daCavaleira), faz saber que haverá uma reunião de moradoresno centro comercial da urbanização, na esplanada em frente aPastelaria Os Bolos d´Avó. O horário da reunião é às 15.30horas, e neste dia haverá prestação de contas a população dobairro e conforme os estatutos nomeação/eleição de novosmembros da direcção para o biénio 2013/2015. A AMOQCnasceu sob a égide do Projecto XXI Century, com o apoio daJFAMM, para tratar dos problemas da Urbanização daCavaleira junto à Câmara Municipal de Sintra, os quais sealastram por mais de 12 anos. Desde então a mesma tem feitochegar a Câmara Municipal suas reivindicações quanto aosproblemas que afectam nossa área de residência, intervindojunto à Presidência, Assembleia de Munícipes, Departamentode Urbanismo, etc. Todos os moradores estão bem-vindos.

Reginaldo de Melo

Casal da CavaleiraReunião de moradores dia 23

A Junta de Freguesia de Algueirão-Mem Martins vaicomemorar o seu 50.º aniversário no dia 22 de Março, pelas 15horas, no Salão dos Bombeiros Voluntários.Esta cerimonia, segundo a autarquia, é bem diferente da quese fazia em anos anteriores, uma vez que esta resolveu rea-lizar um pequeno espectáculo com musica e baile para idosos.Será também servido um lanche e no final da cerimónia seráentregue um saco com lembranças, que incluem chá, compotase biscoitos. Para a cerimónia a Junta aniversariante convidoupresidente e vereadores da CMS.

Algueirão-Mem MartinsOs 50 anos da Junta

Algueirão

Povo devoto a S. José carpinteiroencheu as ruas de Algueirão

foto: jorge tavares

No domingo, dia 17 voltou-sea realizar a procissão emhonra de S. José carpinteiroque percorreu as ruas da vilaentre a Capela do Sagrado deJesus e a Igreja Matriz.As ruas estavam engalana-das com muito povo devotoe sinais de festa religiosa.O dia iniciou-se com cele-bração eucarística, na IgrejaMatriz e transmitida pela TVI,seguido de almoço comemo-rativo, que decorreu no Cen-tro Comunitário, em mais umaação de angariação de fun-

dos, “para o pagamento dadívida das obras da IgrejaParoquial”.No dia anterior a tradicionalprocissão de velas voltou aemocionar e reforçar laços defé e devoção, ao santo que épadroeiro da freguesia.Manuel Cabo, presidente daJunta de Freguesia de Alguei-rão Mem Martins e PedroRocha (Tesoureiro) participa-ram na procissão, ao lado dopadre João Tomás, que encer-rou os festejos.

A Associação de Pais e En-carregados de Educação daEB1 do Algueirão vai promo-ver no dia 14 de Abril umprojecto denominado “PatasFelizes” que visa sensibilizara comunidade e particular-mente das crianças, para umacorreta abordagem aos cães(independentemente da raça),procurando assim diminuir osdesagradáveis incidentes que

Algueirão / Mem MartinsCrianças e animais uma aprendizagem conjunta

vamos tendo conhecimento.O projecto está dividido emdiferentes fases. Teremos,durante a semana, a presençade um treinador credenciado,que se deslocara à escolacom o seu cão, e irá desen-volver conteúdos de sensibi-lização que focam as aborda-gens corretas a um cão.Direccionado a toda a comu-nidade escolar e extra-escolar,

decorrerá no fim-de-semanareferido uma exibição deobediência/agilidade realiza-da por treinadores e cães cer-tificados. Haverá uma palestrapor um treinador e por umveterinário, exercícios teóricopráticos de sensibilizaçãopara a comunidade, uma cam-panha de recolha de alimen-tos e outros bens bem e umacampanha de adoção dos

cães das várias associaçõesali representadas.Estarão presentes neste in-vento o Presidente da de Fre-guesia de Algueirão Mem-Martins, Manuel do cabo, eo Vice Presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, MarcoAlmeida.

Ana Santos

Sintra/VilaNoite das Camélias, amanhã dia 23Uma das maiores tradições sintrenses na área recreativa esocial, é a “Noite das Camélias”, evento que anuncia achegada da Primavera e remonta ao ano de 1941, numa épocaem que existia uma grande rivalidade entre os jardineiros dasQuintas de Sintra. A noite das camélias foi então a formaencontrada para serem exibidas as flores mais bonitas, e apósa grande festa decorria do baile dos jardineiros.A “festa-rainha” do concelho de Sintra tem assim datamarcada para amanhã, dia 23 (sábado) pelas 21h30,naSociedade União Sintrense (Vila Velha), com entrada livre,sendo abrilhantada pelo Conjunto Vice-versa. Uma das regrasde ouro, da festa, é o traje a rigor. Obrigatório…


SOCIEDADE

o actual contextode crise é bom rece-ber uma discrimi-nação positiva, co-mo a que recebe-

Nucase Contabilidade e Assistência Fiscal, SA

42.º no Estudo anual das 100 MelhoresEmpresas para Trabalhar

avaliações de desempenho,aderiram satisfatoriamente aesta iniciativa, solicitada peloDepartamento de RecursosHumanos, evidenciando co-mo principais factores demaior satisfação, os se-guintes:• Orgulho na relação quemantêm com os seus clientesinternos e externos;• A consideração da formaçãocomo um elemento valoriza-ção e crescimento profissio-nal, dos colaboradores e daempresa;• Execução das tarefas paraas quais foram contratados.A Nucase é uma empresaessencialmente feminina. Nouniverso dos seus colabora-dores, 71% são do sexo femi-nino e 29% do sexo mascu-lino. Apesar dos seus trinta ecinco anos de actividade, amédia de idades na empresaé de 42 anos, e de antiguidade13 anos. Dos 140 colaborado-res, 53 são licenciados, todospertencentes aos quadros.No recrutamento, a priorida-de é dada aos colaboradores

internos que se queiramcandidatar. Só não havendocandidaturas internas, serecorre ao mercado externo.Para a sua retenção a Nucaseinveste na formação técnica,tecnológica e comporta-mental dos seus colaborado-res, incentiva-os na participa-ção da sua gestão, envolven-do-os quer na obtenção dosobjectivos da empresa, comoem outras áreas como ascobranças ou a angariação declientes, discriminando-ostambém positivamente porcada nova angariação.Apesar da sua descentra-lização em seis escritórios etrês concelhos diferentes:Cascais, Lisboa e Sintra, aNucase mantém uma unifor-midade de processos, nãoperdendo por isso o seu am-biente familiar, fazendo comque todos vistam orgulho-samente a sua camisola.

Sónia Nunes, Directorade Recursos Humanos

Nmos neste início do ano de2013, ao ficarmos classifica-dos em 42.º lugar, no estudoanual das 100 melhoresempresas para trabalhar.O estudo é uma iniciativaconjunta da revista Exame eda consultora Accenture,promovido anualmente,dirigido a todas as empresaspúblicas e privadas, seja qualfor a sua actividade, desdeque tenham um númeromínimo de 10 trabalhadores.A Nucase - Contabilidade eAssistência Fiscal, S.A. temactualmente 140 trabalhado-res e presta serviços a cercade 1600 entidades singularese colectivas, no país e noestrangeiro. Já há algunsanos que fez a sua interna-cionalização, abrindo umadelegação em Luanda-Ango-la. Para além da Nucase Con-tabilidade e Nucase Angola,o grupo Nucase integra aindaa Pronucase – Consultoria eGestão e a Nucase Seguros.Criada em 1978, estando porisso a comemorar este ano, osseus trinta e cinco anos deexistência, a Nucase tem umagrande diversidade de gera-ções e de experiências. Aolongo destes trinta e cincoanos, jamais perdeu a suamatriz, bem vincada na suamissão: no apoio à gestãodos seus clientes, procuran-do as melhores soluções naárea da contabilidade, fisca-lidade e gestão de recursoshumanos.Os seus colaboradores há 12anos habituados a sucessivas

Sónia Nunes

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Está em fase de execução anova ponte que ligará Queluze a Amadora, no mesmo localda antiga, na Estrada Velhade Queluz, em substituiçãoconstruída no século XVII,com grande valor histórico earquitectónico. Nessa ponteexiste um marco em pedraonde é possível ler-se: “Estaponte foi mandada fazer peloSenado de Lisboa à custa doreal do povo, 1631”. A pontesituava-se nessa época nocurso da velha estrada deLisboa-Sintra.A Câmara Municipal de Sin-tra, tomou a seu cargo a cons-trução desta obra, depois deum imenso e conturbado jogode “empurra” entre as váriasentidades envolvidas namesma. A empreitada novalor de 441.659,88 euros aque acresce IVA, foi assu-mida pela Teixeira e Duarte ,com um prazo de projecto de50 dias e mais 90 para exe-cução.Apesar do bom ritmo dasobras, cerca de três semanaspassadas, desde a montagemdos estaleiros, não nos pare-

Nova Ponte de LigaçãoQueluz-Amadora

Ponte Filipina – Carenque de Baixo

ce viável o cumprimento dosprazos.A nova ponte vais ter duasvias, uma para cada sentido,mantendo-se a ponte férreapara os peões e a antiga, queestá classificada como Patri-mónio de Interesse Muni-cipal, vai ficar porque, apesarde ninguém saber o que fazercom ela, também, não seráutilizada para tráfego rodo-viário.Designada por “Variantre àRua D. Pedro IV e Obra deArte da Ribeira de Carenque,

esta obra implicará alteraçõesna configuração das artériasenvolventes, com incidênciaparticular na Rua D. Duarte ePraça do Regimento deComandos, e Dom pedro IV.Em breve, será mais umaalternativa válidada entre asduas cidades e um escape porvezes utilizado ao IC 19. Tudoindica que em Julho a AvenidaElias Garcia entre os QuatroCaminhos e a Ribeira doJamor será descongestio-nada.

Mário Fernando

SintraMúsica de excelênciano Palácio Nacional de SintraO germânico “Chor Lavantate” escolheu a Vila de Sintra para iniciar a digressão naPenínsula Ibérica com um concerto a realizar sob a marca “Sintra Capital do Romantismo” no próximo dia 24 de março, domingo, pelas 15H30, na Capela Palatina do Palácio Nacionalde Sintra.De acesso gratuito aos visitantes do Palácio Nacional de Sintra, o concerto composto por umrepertório que varia entre o clássico e o tradicional, incluí ainda um solo de violonceloexecutado por Hartmut Mayer Premendra, violoncelista de renome internacional que, desde1990 é também maestro do coro.Com cerca de 40 participantes, músicos profissionais e solistas, o “Chor Lavantate”, fundadoem 1984 na cidade de Ulm, Alemanha, tem vindo a concretizar projetos musicais cada vezmais arrojados, incluindo obras como, Carmina Burana de Carl Orff , Canto Geral de MikisTheodorakis, Magnificat de Johann Sebastian Bach, 9ª Sinfonia de Beethoven, etc., no seurepertório dos últimos anos.Sinfonie vão estar em digressão em Portugal e Espanha entre 23 de Março e 5 de Abril.


AUTÁRQUICAS 2013

Segundo Basílio Horta, deputado noParlamento e candidato à presidên-cia da Câmara Municipal de Sintranas autárquicas 2013, o Parlamen-to recusou o pedido para que oSecretário de Estado Sérgio SilvaMonteiro prestasse esclarecimen-tos acerca da suspenssão dos passessociais, matéria que tanto prejudicaos passageiros destas transporta-doras.Segundo Basílio Horta “é lamentá-vel que este Governo e esta maioriaPSD/CDS-PP revelem, mais uma vez,indiferença perante quem trabalhae vive na região de Sintra”. “A

Basílo Horta prossegue defesa dos passes

Pedro Pinto já tem sede de candidaturaNo passado dia 14, Pedro Pintoesteve com jornalistas na sua sedede candidatura, em Sintra, situadana Rua Câmara Pestana, n.º 15, emalmoço informal para um melhorconhecimento mutuo.De relevar que Pedro Pinto não sefurtou a responder a questõespostas pelos jornalistas reservandocontudo as linhas programáticas doseu programa eleitoral para futurosencontros.Entretanto o candidato do PSD porSintra está a estudar em profun-didade a realidade sócio-económicae cultural do concelho mergulhandonas suas profundidades, tal comouma toupeira investigadora, para seaperceber do que é Sintra e daquiloque esta precisa.Entretanto salientou o seu profundo

Sede de candidatura de Pedro Pinto/PSDfoto: idalina grácio

O candidato da CDU à CMS 2013, Pedro Ventura realizou no dia 14 umareunião com o Director do ACES (Agrupamento de Centros de Saúde deSintra), Vítor Cardoso, para se aperceber da realidade dos CATUS noConcelho de Sintra tendo deste recebido a garantia que nenhum CATUSserá encerrado, ressalvando-se contudo que existem algumas situaçõesde rupturas nos funcionamentos ao sábado e domingo resultante da faltade profissionais de saúde.O candidato da CDU, que foi acompanhado por Rui Monteiro, salientoujunto de Vitor Cardoso que se torna urgente proceder ao reforço de médicosde família nas unidades de saúde do concelho de forma a dar resposta aosperto de 100.000 mil utentes sem médico de família, bem como aofuncionamento dos CATUS todos os dias de semana.Esta exigência, para além de antiga, torna-se absolutamente prementequando sabemos que o concelho de Sintra apresenta dos piores registosda região de Lisboa e Vale do Tejo em áreas tão diferente como a prevalênciade Cancro da mama, diagnóstico de diabéticos ou novos casos de HIV/SIDA, entre outras.Pedro Ventura levantou também a questão do encerramento das extensõesdo Centro de Saúde de Almargem do Bispo, tendo sido confirmado queapenas uma extensão ficará em funcionamento, facto que o candidato nãose conforma, prometendo agir activamente para se obter uma resoluçãopositiva em prole das povoações.Pedro Ventura reiterou uma luta de décadas acerca da construção de umhospital público em Sintra, não aceitando que este projecto sejaconsecutivamente adiado.

Pedro Ventura reunecom Director do ACESde Sintra Vítor Cardoso

Basílio Horta visita as instalações do CECD

O CECD de Mira Sintra, atende,atualmente, cerca 2100 pessoas,desde crianças, jovens e adultos que,em virtude de perturbações nodesenvolvimento e/ou déficesacentuados no seu rendimentoescolar, laboral ou social, carecemde apoio especializado.Basílio Horta foi o segundo candi-dato a visitar o CECD Mira Sintra –Centro de Educação para o CidadãoDeficiente, tendo sido recebido pelapresidente da da direção, CarmemDuarte, Alexandra Pimenta e PauloParracho, assim como por diversostécnicos da associação.Basílio Horta teve a oportunidadede referir aos membros da direcçãoe no âmbito do aproveitamento daClínica de Medicina e Reabilitação,sugeri, caso mereça a confiança dequem vive e trabalha em Sintra, aelaboração de um contrato progra-ma com esta instituição, onde aCâmara disponibilizará aos utentes,com maiores constrangimentoseconómicos, bolsas para tratamen-tos terapêuticos na clínica dereabilitação. A autarquia não podeaceitar que, por dificuldades ouconstrangimentos económicos se

CECD volta a receber um candidato à CMS

O candidato Pedro Ventura reune com Vítor Cardosodirector do ACES

recusa do Governo em prestaresclarecimentos sobre esta matériaé a prova que o PSD/CDS-PP aban-donou quem, diariamente, trabalhae tenta lutar contra as dificuldadesque vivemos”, considera BasílioHorta.O candidato à Câmara Municipal deSintra lamenta ainda que o PSD/CDS-PP defendam que o secretáriode Estado não deva prestar esclare-cimentos por esta questão ser“demasiada local”. Só a empresaVimeca transporta por dia mais de173,5 mil passageiros servindo umapopulação de cerca de 2 milhões de

habitantes.A partir de 1 de abril de 2013, ospasses L1, L12, L123, L123SX,L123MA, L123FS, 012, 023 e 123(Vimeca) e L1,L121,L123 FS,012,023,123 (Scotturb) deixam de seraceites como títulos válidos nascarreiras regulares destas empresas.É inaceitável sujeitar os utilizadoresde transporte público a adquirirvários títulos de transporte nadeslocação ao seu local de trabalho,com consideráveis custos acresci-dos e que se imponha, por esta via,mais constrangimentos aos seus jáparcos rendimentos.

Segundo a CDU oataque aos servi-ços públicos per-petrado por estegoverno tem-se re-vestido ao longodeste últimos doisanos de constantesameaças ao bem-estar das popula-ções.Neste momento ogoverno prepara-se para privatizaros CTT que, relembre-se são sustentáveis e atribuem cerca de 60 milhõesde euros ano ao Estado., sendo por isso elemento de qualidade de vidadas populações e financiamento do funcionamento do aparelho de estado.Com o intuito de tornar mais fácil o processo de privatização o governotudo tem feito para degradar a prestação do serviço dos correios.Neste processo de degradação do serviço e da imagem dos CTT é peçafundamental o encerramento de estações.A CDU sabe que os CTT se preparam para encerrar no curto prazo asseguintes estações de correio: Algueirão; Belas; Colares; Queluz; SãoJoão das Lampas.Perante mais este ataque aos serviços públicos e bem estar das populaçõesafectadas, a CDU reitera o seu compromisso de tudo fazer para evitar aprivatização de mais serviços públicos, neste caso dos CTT, utilizandotodos os meio ao seu dispor em defesa dos Sintrenses.

interrompam ou não se realizem tra-tamentos absolutamente necessá-rios à saúde do cidadão portadorde deficiência. Fundada em 1976 porpais e técnicos, a instituição tem asua história intimamente ligada aosurgimento do “bairro” de MiraSintra, que cresceu, como sabemosfruto de um dinâmico espírito comu-nitário que ainda hoje caracterizaesta freguesia.O CECD de Mira Sintra é, sem dúvi-da, o exemplo do que a sinergia de

vontades comunitárias e institu-cionais pode alcançar. Sempredefendi que é no trabalho em rede,na conjugação de vontades, recur-sos e trabalho que se concretizamsonhos, que se alcançam objetivosmaiores.Esta instituição é sobretudo umespaço de afetos, um exemplo dededicação incondicional ao próximoque preconiza modelos de interven-ção junto do cidadão deficiente quemereciam ser replicados.

empenho em unir o PSD lançandouma escada a Marco Almeida para

que este se associe a este seu obje-ctivo. Idalina Grácio

Algueirão/Belas/Colares/Queluz/São João das LampasCandidato da CDU rejeita encerramentode estações de correios em Sintra

A CDU rejeita encerramento dos CTT


OPINIÃO

s acidentes de trabalho e as doençasprofissionais constituem uma enormefonte de sofrimento humano e decustos económicos para qualquer país.Em 2002 a Comissão Europeia referia

28 de Abril – Dia Nacional da Prevenção e Segurança no Trabalho

Doenças Profissionais são um pesadocusto humano e económico!

Oque em consequência desta realidade cerca de350 mil trabalhadores mudam de emprego ou delocal de trabalho anualmente e quase 300 milapresentam diferentes graus de incapacidadepermanente, sendo mais de 15 mil excluídos dotrabalho para o resto das suas vidas.Este ano a Organização Internacional do Tra-balho (OIT) escolheu a prevenção das doençasprofissionais como tema para as comemoraçõesdo 28 de Abril-Dia Mundial em Memória dosTrabalhadores Vítimas de Acidentes de Trabalho.Em Portugal o 28 de abril foi instituído como «DiaNacional de Prevenção e Segurança noTrabalho» por Resolução da Assembleia daRepública.As comemorações em Portugal são tradicio-nalmente assumidas pela Autoridade para asCondições do Trabalho (ACT) que dinamiza portodo o país, em parceria com outras entidades,parceiros sociais, universidades e empresas, umagama de atividades, este ano subordinadas átemática recomendada pela OIT. Como pontosmarcantes destas comemorações registem-se asessão de abertura, em Évora, no dia 03 de Abril,e a sessão na AR, em Lisboa, no dia 29 do mesmomês, onde o Inspetor Geral do Trabalho entregaráá Presidente daquele órgão de soberania o

Relatório das atividades de Prevenção de 2012tal como está estipulado legalmente.De fato, as doenças profissionais continuam aser a causa principal das mortes relacionadas como trabalho. De acordo com a OIT ocorrem 2milhões e 34 mil mortes em todo o mundo devidasa acidentes e doenças profissionais. Em Portugalos pensionistas com incapacidade permanenteem resultado de doenças profissionais cresceuacentuadamente desde o início do milénio até,pelo menos, o ano 2008.No conjunto de quatroanos de 2005 a 2008 tivemos cerca de 14 mil casosde doenças profissionais certificadas, comrelevância para as doenças provocadas poragentes físicos e do aparelho respiratório.O Programa Nacional de Saúde Ocupacional daDireção Geral de Saúde de 2010 constatava queem «Portugal o fardo das doenças profissionaise dos acidentes de trabalho é muito relevanteainda que subavaliado. Os dados estatísticosnacionais estão longe de corresponder ásnecessidades de um diagnóstico com rigor e fa-lham na garantia de continuidade e oportunidadepara avaliar os resultados das políticas que têmsido definidas.»Mais uma razão para a pertinência do debatesobre esta temática que se vai realizar e para asdezenas de atividades de informação e sensibili-zação em empresas e escolas a promover pelaACT e respetivos parceiros a propósito destascomemorações do Dia Nacional de Prevenção eSegurança no Trabalho.

*Técnico da ACT

DIGA DE SUA JUSTIÇA

or vezes a Europa sediada em Bruxelas, designadamente a do Eurogrupo,aparenta melhoras, mas depressa dá sinais de agravamento galopante, oque, no plano da sintomatologia, pode mesmo colocar em causa a ZonaEuro e o nosso futuro colectivo, confirmando o poder dos directórios quepõem e dispõem em matéria financeira.

José Jorge Letria

P

UMA EUROPA DOENTENÃO PODE IGNORAROS HUMILHADOS E OFENDIDOS

O que se tem estado a passar com Chipre é disso um clamoroso exemplo. Há umaEuropa dos ricos e dos poderosos, liderada pela merkeliana Alemanha que leva areboque os “bons alunos” do ultraliberalismo, como é o caso de Portugal, e puxa acorda da guilhotina quando os seus interesses são minimamente beliscados.A decisão do Eurogrupo em relação a Chipre foi, como muito bem salientou oPresidente Cavaco Silva, numa das suas mais certeiras intervenções, muito perigosae de uma enorme insensatez. A Europa de Durão Barroso e dos outros líderescomunitários não se está a dar conta do que pode estar no horizonte e que poderápassar por uma revolta generalizada dos pobres e dos humilhados, sendo que,entre os humilhados, se contam aqueles que vêem as suas poupanças a serem“roubadas” pelos “cobradores de impostos” do “sheriff de Nottingham”, que teveem Robin dos Bosques o mais persistente e eficaz opositor.Na realidade, isto assim não vai poder continuar, como muito bem afirmou DiogoFreitas do Amaral, na apresentação da biografia de Mário Soares escrita pelojornalista Joaquim Vieira. Como o antigo líder do CDS sublinhou, estamos a viveruma situação que faz lembrar a Europa anterior à Revolução Francesa, em que oscamponeses eram violentamente explorados e humilhados pela nobreza e peloclero. E depois foi aquilo que se viu, e que ninguém esperasse que as cabeças dosresponsáveis ( e infelizmente muitas outras) fossem poupadas.Há uma Europa que vota, que trabalha, quer ter garantias quanto ao futuro dosseus filhos e está a ficar saturada, manifestando-se de forma veemente, mesmo emBruxelas, onde as autoridades optam pela proibição de actos de protesto, porconsiderarem que não estão em condições de garantir as mínimas condições desegurança. É muito mau sinal que assim seja, tanto a proibição, como oreconhecimento de que já não conseguem garantir a segurança das instituições.Mas tarde ou mais cedo, algo de muito sério pode vir a acontecer e, acantonadosnos “bunkers” do seu poder majestático, os responsáveis ainda não foram capazesde antecipar os cenários possíveis. E alguns até têm no seu horizonte político decurto e médio prazo candidaturas presidenciais nos seus países de origem...A respeito desta Europa, e sobretudo do papel que a Alemanha de Merkel nela estáa desempenha, escreveu o sociólogo Ulrich Beck, consagrado autor da obra “ASociedade de Risco”, o livro “A Europa Alemã-de Maquiavel a “Merkievel”-Estratégias de Poder na Crise do Euro” (Ed. 70).Professor em Harvard, Munique e na London School of Economics, Ulrich Becknasceu na Alemanha em 1944 e é um opositor declarado do conceito de uma “EuropaAlemã”, contra cujo risco já o grande escritor Thomas Mann, Nobel da Literatura,exilado durante a Segunda Guerra Mundial nos Estados Unidos, alertou de formacategórica em 1953, pedindo aos seus compatriotas que nunca mais voltassem “aaspirar a uma Europa alemã”. Mas a verdade é que essa Europa é a que hoje existee impõe as suas regras, mesmo sem precisar da “Luftwaffe”, da “blitzkrieg” ou dasdivisões “panzer”, bastando-lhe apenas o poder económico-financeiro e aenvergonhante subserviência de governos como o português de Passos Coelho eVítor Gaspar, mas também do ideólogo António Borges, homem do FMI e do piorque todas as Goldman Sachs desta vida representam de aviltante e destrutivo paraas soberanias nacionais e para a dignidade dos povos.Depois de advertir para os perigos resultantes desta humilhante “Europa alemã”que pode tornar-se responsável, no limite, pela morte do euro e do próprio projectoeuropeu, Ulrich Beck realça a urgência de um contrato social europeu, que garantamais liberdade, mais segurança social e mais democracia em toda a Europa, semacirrar ódio e agudizar antigas clivagens entre Norte e Sul e entre ricos e pobres oupequenos e grandes. Também os pequenos de França, humilhados por Luís XVI,ganharam força bastante para tomarem a Bastilha de assalto. E o resto foi o que aHistória registou. Quando os “sans-coulotte” deixam de ter pão para dar aos filhose dinheiro para comprar medicamentos e para manter um mínimo de dignidade, nãocostumam ficar-se pelas palavras de ordem e pelos cartazes caricaturais. MárioSoares e até figuras da Igreja Católica têm vindo a alertar para esse perigo, e agoraaté figuras de referência do PSD (António Capucho e ângelo Correia, entre outros)exigem uma urgente remodelação do governo. Outros há que reclamam a suainadiável queda. Com ou sem o cenário cipriota no horizonte, é imperioso que seactue, que não haja resignação e silêncio acomodado. Portugal é dos pontos fracosde uma Europa que, envelhecida, descrente e sem força, pode vir a desagregar-se,porque, como muito bem lembrou Jean Claude Junker, os demónios antigos estãoapenas adormecidos.

Quem encontrou a Lassie?

António Brandão Guedes*

Desapareceu no dia 4deMarço de Meleças umacadela rough collie (Las-sie), de dez anos. Apela-mos encarecidamente àpessoa que a acolheu ouque venha a saber do seuparadeiro o favor de noscontactar para os nº918217183, 962934228.Temos por ela um grandeamor e desejamos muitotê-la até o fim dos seusdias e, temos a certeza deque ela sente muito anossa falta.Família Alves - Meleças

Portugal no seu melhor

JORNAL DE SINTRA, uma marca concelhiapresente nos acontecimentos que fazem a história local

Leia, assine e divulgue

in Jornal de Negócios / Especial 9.º Aniversário 30/Maio/2012


SOCIEDADE

José Manuel Vistas, presidente da Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro

Um presidente tranquiloIdalina Grácio

D

Novo edifício municipal de Pêro Pinheiro

ecorridos que fo-ram três anos quaisforam, em seu en-tender, as obras e asactividades realiza-

das que mais beneficiaram aFreguesia?As intervenções que maisbeneficiaram a Freguesia, fo-ram as obras de remodelaçãoda rede de águas, e constru-ção da rede de águas resi-duais, nas localidades dePalmeiros e Cortegaça, bemcomo nas zonas envolventesa estas localidades, as quaisforam executadas pelosSMAS/SINTRA, estandoneste momento prestes a ini-ciar a construção da ETAR, aqual irá permitir a conclusãofinal deste grande projecto.A construção do novo edi-fício municipal em Pêro Pi-nheiro, o qual ficará concluí-do até final do corrente mês,e que permitirá a instalaçãodos serviços da Junta deFreguesia, bem como de ou-tros organismos, e a amplia-ção do refeitório da EscolaBásica de Pêro Pinheiro, e aconstrução de um novoalpendre no mesmo estabele-cimento de ensino, foram in-tervenções de grande impor-tância para a Freguesia.

Em vosso entender quais asmaiores obras realizadas nodecurso do seu mandato?Relembro que assumi a Presi-dência da Junta somente em

José Manuel Vistas, presidente da Junta de Freguesiade Pêro Pinheiro

Setembro de 2011, pelo factodo Presidente eleito, CarlosParreiras, ter solicitado asuspensão do seu mandato,em virtude do exercício emsimultâneo destas funções,com as que passou a desem-penhar na empresa municipalEDUCA, serem incompatí-veis. Dito isto, as obras maismarcantes foram aquelas quejá enunciei.

Qual tem sido a intervençãoda Junta de freguesia nestestão relevantes melhoramen-tos? Que projectam aindarealizar neste último ano demandato?Os parcos recursos finan-ceiros da Junta, não permitemque se realizem obras degrande envergadura, pelo quenos temos limitado a executarobras de restauro e conser-

vação, e algumas pequenasconstruções, como é o casodo campo polidesportivo deQuarteiras, obra em curso, ea remodelação do edifício

sede da mais jovem Institui-ção da nossa Freguesia, aAssociação dos Amigos deSanto António da Fação.

Na área da acção social jáestá implementado a redesocial? Se sim, quais os re-sultados?No que concerne à área social,a Comissão Social da Fregue-sia não se encontra activaneste momento, no entantonão significa que esta áreatenha sido negligenciada. Aacção social da Freguesia dePêro Pinheiro, começou a serdesenvolvida com mais in-tensidade a partir de Agostode 2011 e, é uma área ondeidentificamos cada vez maisnecessidades. Mas, apesarde não estar criada uma rede

José Manuel Vistas assumiu em setembro de 2011 a presidência da Junta de Freguesia de Pêro Pinheiro, esta criada em 11 de março de 1988, tendo-se comemorado recentemente o seu 25 aniversário conforme edição do Jornal de Sintra do dia 15.Nestes 25 anos muito foi feito na freguesia de Pêro Pinheiro conforme ilustra o livro “25 Anos Freguesia de Pêro Pinheiro Valeu a Pena”, coordenadopelo Luís Carrasqueira e Clara Ramos com capa de Jobrinde e contracapa de Silvia Portela. As fotos que ilustram o livro são do arquivo da Junta deFreguesia e de Silvia Portela. A zona de Pêro Pinheiro é considerada uma das melhores e mais prestigiadas zonas de mármores de Portugal, commuitos profissionais de qualidade na arte de canteiro, que muito trabalharam em obras emblemáticas de Portugal tendo sido os executantes degrandes criativos, nomeadamente Pardal Monteiro e Leopoldo de Almeida. Contudo nesta zona não existe nenhuma obra de vulto esculpida quedê visibilidade a tanto engenho e arte que sempre existiu por estes paradeiros. O futuro certamente se encarregará de alterar esta realidade.

social formal, temos desen-volvido intenso trabalho nosentido de diminuir a pobrezae a exclusão social, como tam-bém a promoção do desen-volvimento social. Desdeaquela data, temos realizado,para além do acompanha-mento de famílias e indivíduoscom multiproblemáticas,projectos de apoio alimentar,onde tem sido fomentado otrabalho em rede com toda acomunidade, (quer particu-lares, quer empresas). Recen-temente, implementamos umanova estrutura o Gabinete deInserção Profissional (GIP),com o apoio do Centro de Em-prego de Sintra, em que de-senvolvemos trabalhos comos desempregados indivi-dualmente, bem como em

parceria com as empresas,com o objectivo de dar res-posta à grande saga dodesemprego.

Que dificuldades e facilida-des encontrou no desem-penho do seu cargo?Tenho vindo a desempenharas minhas funções com todaa tranquilidade, sendo de rele-var o apoio que tenho re-cebido por parte da CMS, dosSMAS/SINTRA, bem comodas empresas municipais,HPEM e EDUCA. Todavia éevidente que ficamos sempreaquém dos nossos objecti-vos, o que nos deixa semprealguma desilusão, mas temosde compreender que na actualconjuntura, não é possível irmais além.

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SOCIEDADE

Colares / 123.º Aniversário dos Bombeiros Voluntários

Mais de 50 bombeirosmedalhados em dia de anos

fotos: vitalino cara d’anjoVice-presidente da CMS, Marco Almeida presente na cerimónia

Luís Manuel Recto recebe o crachá de Ouro da Liga Graça Pedroso com o benemérito José Morais Aspecto da parada

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE COLARESMEDALHAS DE ASSIDUIDADE DE 10 ANOSRui Pedro Saraiva SanchoCarlos Miguel Queimadelas AlvesTiago André Fonseca LouzeiroMEDALHAS DE ASSIDUIDADE DE 5 ANOSSandra Filipa dos Santos Silva

CÂMARA MUNICPAL DE SINTRAMEDALHAS DE COBRE DE ASSIDUIDADE10 ANOSNuno Miguel Recto MartinsPedro Manuel Simões RectoNuno Alexandre Pereira SaraivaFernando Manuel Neves ChançaJosé Luís Pereira CastroSandra Cristina Santos SoaresMarina Augusta Carmo Campos FernandesAna Margarida Teixeira Pinto

Bruno Miguel Filipe RodriguesSusana Patrícia Gomes JorgeAndré Miguel Ferreira NunesRui Pedro Saraiva SanchoSolange Maria Gonçalves Alves SilvaDiogo Aires Clara BorgesJosé Adelino Gião TicoAndreia Cristina Lopes FilipeMarco Alexandre Belchior CastroCarlos Miguel Queimadelas AlvesJosé Fernando Moreira VeríssimoJosé Domingos Durão OliveiraManuel António Nunes EstevesMEDALHAS DE PRATA DE ASSIDUIDADE20 ANOSAntónio Pedro Sequeira LouroFrancisco José Matos da SilvaPaulo Jorge Matos da SilvaRui Manuel Alves PereiraJorge Miguel Veloso Afonso

Paulo Jorge Pereira Luís OliveiraManuel Vicente Alves CostaJoaquim Fernando Moreira SádioMEDALHAS DE OURO DE ASSIDUIDADE30 ANOSJosé Alberto Cruz RodriguesLourenço Louro DominguesJosé Victor Ferreira SaraivaAntónio Manuel Rodrigues ClaraAntónio Carlos Vasques NunesJoão Alfredo Correia RilhasVeríssimo Manuel Silva BordaloJosé Miguel Farinha LourençoMEDALHAS DE DEDICAÇÃO de 35 ANOSLuís Manuel Martins RectoAbílio dos Reis CarlosJosé Carlos Gonçalves BarrosJosé Jacinto da Conceição Sequeira

LIGA DOS BOMBEIROS PORTUGUESES

MEDALHAS DE ASSIDUIDADE DE 15 ANOSMarina Augusta do Carmo Campos FernandesJosé Adelino Gião TicoMEDALHAS DE ASSIDUIDADE DE 10 ANOSRui Pedro Saraiva SanchoCarlos Miguel Queimadelas AlvesTiago André Fonseca LouzeiroMEDALHAS DE ASSIDUIDADE DE 5 ANOSSandra Filipa dos Santos Silva

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOM-BEIROS VOLUNTÁRIOS DE COLARESPROMOÇÕES A BOMBEIROS DE 3.ª:João Filipe Duarte Rilhas; Pedro Jorge Martins DaSilva; Nuno Miguel Inácio Pantana; Carlos ManuelFerreira Fernandes; Nuno Henrique Pacheco Filipe;Miguel Ângelo Samorinha Lozano; Ana MargaridaMesquita Recto; Daniela Cristina Tomás Calçada.Passagem a Bombeiros a 10.03.2013.

Colares reconhece os seus filhos

o passado dia 10 de Marçorealizaram-se, as comemorações dos123 anos de vida dos BombeirosVoluntários de Colares nesta vila.Logo pela manhã procedeu-se aoN

hastear da bandeira, perante a formatura geral,seguindo-se uma romagem ao Cemitério deColares para homenagear bombeiros ediretores falecidos, com deposição de flores.Cerca do meio-dia celebrou-se a Eucaristia,na Igreja Matriz local.Pelas 13h30 deu-se início à receção às enti-dades convidadas. A sessão solene e as con-decorações realizaram-se na sede da corpo-ração, seguida de almoço convívio com ocorpo de Bombeiros, fanfarra, funcionários,

órgãos sociais, familiares, colaboradores econvidados.De relevar a atribuição do Crachá de Ouro daLiga dos Bombeiros Portugueses, aoComandante Luís Manuel Martins Recto, umhomem que tem sido uma referência ao longode toda a sua carreira e um exemplo a seguirna causa dos bombeiros portugueses, assimcomo de mais de 50 medalhas de reconhe-cimento e mérito aos bombeiros com prémiosde assiduidade e de dedicação, estas últimasatribuídas a Luís Manuel Martins Recto, Abíliodos Reis Carlos, José Carlos Gonçalves Barrose José Jacinto da Conceição Sequeira por 35anos de paixão por este serviço público debem fazer sem olhar a quem.


SAÚDE

Se tem cerca de 50 ou 60 anos e dores nasarticulações, poderá sofrer de osteoartrose,que se caracteriza por uma perda gradual dacartilagem articular que afecta algumaspessoas em determinado momento da vida. Oproblema é agravado pelo tempo frio e húmido,mas existem soluções sem recorrer a medi-camentos sintéticos. A glucosamina e acondroitina, dois extractos naturais, demons-traram aliviar as dores nas articulações e me-lhorar o seu funcionamento quando tomadasregularmente; são utilizadas por um númerocrescente de pessoas com osteoartrose,devido essencialmente à sua origem natural,eficácia e segurança elevada.

• Glucosamina + Condroitina podem aliviar ador tão eficazmente como os medicamentosanti-inflamatórios.

Tempo frio e articulações dolorosas:

Inês Veiga*

*Farmacêutica

Porque se degrada a cartilagem?A cartilagem, tal como qualquer outro tecido do corpo humano, depende de umfornecimento constante de nutrientes que participam nos mecanismos de construção erecuperação. Ao contrário de outros tecidos, não existem vasos sanguíneos na cartilagem.Desta forma, o transporte de nutrientes para as células da cartilagem é feito por ummecanismo de difusão: pense na sua cartilagem como uma esponja que pode absorverlíquido e libertá-lo novamente quando a aperta. A cartilagem funciona mais ou menos domesmo modo. A cartilagem recebe a maior parte dos seus nutrientes através de um líquidoque se encontra dentro da cápsula articular. Este líquido designa-se líquido sinovial.Quando a articulação se move na sua maior amplitude de movimento, a cartilagem (ou“esponja”) é comprimida e expandida. A compressão liberta os desperdícios das célulasda cartilagem e, quando a cartilagem volta a expandir, os nutrientes são absorvidos pelascélulas. Além de funcionar como um acesso para os nutrientes, o líquido sinovial actuacomo lubrificante e amortecedor das articulações.

Porquê “sulfato”?Estudos demonstram que o melhor efeitoé obtido com sulfato de glucosamina esulfato de condroitina. O prefixo “sulfato”refere-se ao facto dos componentes seremcombinados com enxofre. Biologicamente,a glucosamina e a condroitina necessitamda presença de enxofre para actuar ade-quadamente. Outra forma de glucosaminapredominantemente utilizada em prepara-ções de glucosamina nos Estados Unidosé o “cloridrato de glucosamina”. Estaforma da substância não actua tão bemquanto o sulfato de glucosamina,explicando a razão pela qual algunsestudos não apresentam os efeitosesperados.

• Glucosamina + Condroitina são componentenaturais e constituintes da cartilagem

Trava a deterioração da cartilagemO facto interessante acerca deste tratamentoé que previne efectivamente a degradação dacartilagem e ajuda a recuperar alguma da queestá em falta. Até ao momento, nenhuma outrasubstância demonstrou efeitos semelhantes.A glucosamina é uma substância naturalextraída da casca do marisco, enquanto a con-droitina é obtida normalmente a partir dacartilagem de porco ou vaca (em alguns casosaté a partir da cartilagem de tubarão). Aglucosamina e a condroitina são constituintesda cartilagem articular e estimulam a suasíntese corporal.Estudos demonstram que a glucosamina e acondroitina podem atrasar a progressão dadegradação da cartilagem e alguns investiga-dores afirmam que é possível recuperarlentamente parte da cartilagem degradada.

Segura e eficazA extensa investigação que tem sido realizadacom a glucosamina e a condroitina demons-trou que estas substâncias actuam geralmenteem 8 a 12 semanas. Uma vantagem muitoimportante é o facto de não apresentarempraticamente efeitos adversos, uma vez quesão constituintes naturais do organismo e nãosubstâncias estranhas. Teoricamente, a únicapreocupação será a alergia ao marisco, masas modernas técnicas de produção tornarampossível produzir glucosamina completa-mente isenta de agentes alergénicos. Dequalquer forma, os produtores alertam para orisco potencial, mesmo sendo insignificante.Actualmente, é seguro afirmar que a gluco-samina juntamente com a condroitina é umasolução altamente eficaz e com efeitos com-provados na prevenção e tratamento da os-teoartrose. Muitos médicos estão a recomen-dar como terapêutica de primeira linha.

A utilização de glucosamina comcondroitina, dois componentes dacartilagem sob a forma de compri-mido, pode ajudar a ultrapassar osdias frios com menos dores e ummelhor funcionamento das articu-lações.

PAULO FIGUEIREDO

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JORNAL DE SINTRA, 22 DE MARÇO DE 2013

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CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA GERAL

De acordo com o n.º 2 do Art. 24 dos Estatutos, convoco todos os associados daAdega Regional de Colares, C.R.L., para uma reunião de Assembleia Geral, a levara cabo no dia 28 de Março, pelas 16h00, na sede da mesma, com a seguinte Ordemde Trbalhos:

ORDEM DE TRABALHOS1.º – Apreciação, discussão e votação do Relatório e Contas da Direcção relativoao Exercício de 2012 e respectivo Parecer do Conselho Fiscal.2.º – Eleição dos Órgão Sociais para o triénio 2013-2015.3.º – Outras informações de interesse para os associados.Se à hora marcada não estiver presente o número de associados suficiente para fazerfuncionar a Assembleia Geral, a mesma terá lugar uma hora mais tarde, com qualquernúmeo de associados, no mesmo local e com a mesma Ordem de Trabalhos.Colares, 12 de Março de 2013.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

ADEGA REGIONAL DE COLARES, C.R.L.Alameda Coronel Linhares de Lima, N.º 32

BANZÃO – SINTRA – 2705-351 COLARES – PORTUGALTelefs. 21 929 12 10 – 21 928 80 82 e Fax: 21 928 80 83

Capital Social 1000 ContosContribuinte N.º 500 968 110Reg. Na Cons. R. Com. De Sintra n.º 46

CULTURA

Quarteto de cordas de Sintra apresenta Integral MendelssohnO Quarteto de Cordas de Sintra interpreta, em 2013, a integraldos quartetos de cordas de Mendelssohn, trazendo aopúblico uma rara oportunidade de ouvir o conjunto destasobras.O primeiro concerto terá lugar no próximo dia 28 de Março, às18h00, no Centro Cultural Olga Cadaval. Serão interpretadoso Quarteto em mi bemol, op. 12 e o 1.º Quarteto do Op. 44.

O segundo concerto será no dia 21 de Julho, também às 18h00no Centro Cultural Olga Cadaval. Neste concerto sãointerpretados os restantes dois Quartetos do Op. 44.A finalizar o ciclo, dia 17 de Novembro, na mesma hora e local,o Quarteto de Cordas de Sintra convida outra formação deexcelência, o Quarteto S. Roque. Serão interpretados osQuartetos em lá maior, op. 13, o Quarteto em fá menor, op. 80

e ainda o monumental Octeto para cordas, op. 20, uma dasobras maiores de todo o romantismo musical.A Integral dos Quartetos de Cordas de Mendelssohn éapresentada em co-produção entre o Sintra Estúdio de Óperae o Centro Cultural Olga Cadaval e conta com o apoio da RTP-Antena 2.http://www.ccolgacadaval.pt/


SOCIEDADE

A Seleção Nacional/LibertySeguros disputou no passadodia 17 (domingo), em Navar-ra, o Open de Espanha emXCO, com dois represen-tantes sintrenses na comiti-va; Rita Inácio e João Cabral(Sport União Colarense).Num bloco constituído poratletas juniores, as portugue-sas brilharam ao mais altonível, com Ana Tomás a ven-cer a competição, e Rita Inácioa garantir um lugar no pódio(3.ª) depois de ter sofrido umaqueda que a deixou arredadada luta pelo segundo lugar. Aoutra representante lusa (AnaSilvestre) classificou-se no 4.º

Rita Inácio (3.ª esquerda) com uma estreiainternacional no pódio

ontuável para o CampeonatoNacional Jovem, o Duatlo deFátima, reuniu cerca dequatro centenas de com-petidores nos escalões de

A primeira prova pontuávelpara edição de 2013 do “Tro-féu de Sintra BTT” realizadano passado, dia 10, e promo-vida pela A.R.C. Bairro daTabaqueira, integrada noprograma do 40.º aniversárioda colectividade, foi domina-da pela equipa BTT Rio quesomou o número máximo de

Selecção Nacional de BTT em Espanha

Rita Inácio no pódio de junioresrepresentação da seleçãonacional. O objectivo era daro melhor e viver da melhorforma esta experiência. O lu-gar final no pódio veio confir-mar as suas credenciais namodalidade, num percursomuito técnico e difícil, mas asua garra levou-a a conquis-tar o seu primeiro pódio aoserviço da selecção nacional. Quanto ao João Cabral, estatambém foi a primeira provainternacional, mas problemasmecânicos não lhe permitiramconcluir a prova da formadesejada, acreditando que amaré de azar tenha ficado porterras de Espanha, e de uma

vez por todas confirmar o seuenorme valor.Depois de muitas horas deviagem, de uma prova muitodura em todos os aspectos,os novos internacionais porSintra, já estão a preparar paraa 1ªProva da Taça de Portugal,em Silves, com a camisola doColarense. O apoio do Giná-sio Spald tem sido funda-mental para a preparação detoda a equipa, assim como aLoja Poupe, Evo Nutrition,Cofides Competição, e SintraBike. Agora o tempo é de re-cuperação para voltar a estarno topo já este fim-de-semanano Algarve. LS/VS

lugar.Menos sorte tiveram os ju-niores masculinos, já queJoão Cabral, e quando já seencontrava no terceiro lugare na última volta, viu a cor-rente da bicicleta partir-se,sendo forçado a abandonar.João Santos foi 5º classificadoe Tiago Amorim concluiu oesforço na 12.ª posição.«Encontramos condiçõesmuito duras: frio, chuva e umpercurso completamenteenlameado. A organização foimesmo forçada a anular doistroços do circuito devido àsmás condições e ao perigopara a integridade física dos

participantes”, revelou oselecionador nacional deBTT, Pedro Vigário.

Para a Rita Inácio, esta foi umaestreia internacional, e tam-bém a primeira prova em

Grupo Recreativo e Desportivo de Manique de Cima brilha em Fátima e Rio Maior

João Pereira vence em Cadetes, Margarida e Guedelha no pódioFoi um fim-de-semana de alta rotação para os atletas do emblema de Manique de Cima que participaram em duas grandes competições organizadaspela Federação de Triatlo de Portugal: o Duatlo Jovem de BTT em Fátima (sábado, 16), e o Duatlo de Rio Maior (domingo, 17). Em ambas as provas,os resultados individuais e colectivos foram de grande competência e brilhantismo.

Benjamins, Infantis, Iniciados eJuvenis, com o G.R.D Manique deCima a classificar-se entre as dezmelhores equipas (9.ª), com a vitória apertencer ao Clube de Natação deTorres Novas, seguido do Alhandra edo GAF- Escola de Triatlo de Fátima.Individualmente, Margarida Lopesclassificou-se no 2.º lugar (Iniciadosfemininos), saindo vencedora,Mariana Vargem do Clube Futebol An-dorinha de Santo António (Ilha daMadeira). Nos Juvenis, MiguelGuedelha ocupou o último degrau dopódio, numa luta com Rafael Moreira

P

Troféu de Sintra BTT começa com prova na Tabaqueira

Domínio total da equipa BTT Rioconcelho de Sintra. A orga-nização esteve em bom planoapesar de todas as dificul-dades do traçado, numainiciativa apoiada pela Juntade Freguesia de Rio de Mou-ro, cada vez mais a capital dociclismo todo-o-terreno,sobejamente conhecido por“BTT”.

Apesar das várias tentativas,não foi possível até ao fechodesta edição (4.ª feira) obteras classificações oficiais daprova, uma vez que a Asso-ciação de Ciclismo de Lisboasuspendeu a sua publicação,provavelmente para algumasrectificações posteriores, masque não deverão alterar

significativamente os lugarescimeiros das várias categoriasconcorrentes ao “TroféuSintra BTT-2013”.A próxima prova está agen-dada para o dia 5 de Maio,numa organização do SportUnião Sintrense.

pontos (3), seguida do Cola-rense/Ginásio Spald/SintraBike, com 6, e do Grupo Des-portivo Marmeleirense/Esco-la de Ciclismo AlexandreRuas, também com 6.Num circuito completamenteenlameado e encharcadodevido aos fortes aguaceirosque têm caído nas últimas

semanas, a equipa de Rio deMouro colocou 21 atletas noslugares do pódio, com um totalde 11 vitórias nos diferentesescalões. Já o Colarense fi-cou-se por apenas uma vitó-ria, e 5 lugares no pódio, numacompetição que contou coma presença de muitos clubese/ou equipas de fora do

Miguel Guedelha, à esquerda, corre para o pódio. João Pereira volta a vencer em Cadetes, agora em Rio Maior

Campeonato Nacional de Clubes (Duatlo), com a equipa deManique de Cima a obter um honroso 8.º lugar (João Pereira,Miguel Tomé, e Bruno Dias), com o Águias da Alpiarça avencer colectivamente nos dois sectores (masculino efeminino).Individualmente, o campeão nacional de Cadetes, João Pe-reira (Manique de Cima) não deixou os seus créditos pelosadversários e foi o vencedor, batendo Miguel Cassiano(Águias de Alpiarça) por escassos 10 segundos, numa

discussão até aos últimos metros da competição.Na mesma categoria, Miguel Tomé ficou em 9.º lugar, enquantoem Juniores, Joana Coelho foi 5.ª, e Ricardo Lourenço, 10.º. Jáem Veteranos IV, José Colaço obteve o 4.º lugar.Segue-se agora o Triatlo de Alpiarça, já no próximo domingo,dia 24.

(Alhandra) que venceu, e Raul Santos, do GAF.De registar ainda o 6.º lugar de Joana Tomé, em Infantisfemininos, numa corrida com mais de três dezenas decompetidores.

João Pereira vence em Rio Maior,escalão de CadetesA Vila de Rio Maior acolheu no domingo, mais uma etapa do


DESPORTO

Campeonato Nacional de Juniores de Hóquei em Patins – Poule Sul-C

Sintra empata (3-3) com Turquel num jogo da paciência

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Ricardo Viegas no ataque à baliza do Turquel. O empate deixa oapuramento mais difícil

oi sobretudo um jogo depaciência do conjunto doHockey Club de Sintra, pro-curando dessa forma con-trariar o maior poder ofen-

Nacional da 2.ª Divisão – Zona SulNafarros-H.C. Sintra no sábadoDepois da pausa nos campeonatos, motivada pela realização dos 1/16 avos-de-final da Taça dePortugal de Hóquei em Patins, regressa amanhã (sábado), dia 23, o nacional da 2.ª Divisão, e logocom o dérbi sintrense entre a União Desportiva de Nafarros e o Hockey Club de Sintra, jogo doquadro da 21.ª Jornada, com início marcado para as 18h00 no pavilhão desportivo de Nafarros.Dos restantes jogos, o destaque vai ainda para os duelos; Sesimbra-Campo de Ourique, Santa Cita-Oeiras, e HC Grândola-Juventude Salesiana. Já o líder, Sporting de Tomar recebe o Vasco da Gama deSines, numa ronda em que não deverá haver alterações significativas na classificação.

Nacional Feminino – Zona Sul“Lobinhas” jogam na LuzÉ a derradeira jornada do Campeonato Nacional de Seniores Femininos (1.ª Fase), comas equipas do Benfica, e “Os Lobinhos” já apuradas para a fase seguinte (Apuramentodo Campeão). A equipa de Vale de Lobos soma 25 pontos (2.º) e o Benfica, 23 (3.º), coma liderança a pertencer ao Turquel, com 28.Por se tratar da última ronda, todos os jogos começam às 18h00, com as “lobinhas” ajogar no pavilhão da Luz, e o Turquel a receber o Arazede. A Académica recebe oAlverca, e o Atlético do Tojal folga nesta ronda, já afastado da competição.

Com uma vitória, um empate, e uma derrota, nas três jornadas já disputadas, a equipa de juniores do Hockey Club de Sintra recebeu no domingo, dia17, no pavilhão de Monte Santos, o líder da Poule Sul-C, o Turquel que se apresentava cem por cento vitorioso, sendo ainda um dos favoritos ao títulonacional. O empate (3-3) registado no final da partida, embora não fosse o resultado mais ambicionado pelos sintrenses, acabou por ser um prémiopela forma como souberam resistir aos visitantes, mais adultos, e com um poder físico impressionante.

sivo do Turquel, assente na velo-cidade dos seus patinadores queaos 4 minutos de jogo inauguraramo marcador por intermédio de An-derson Luís, uma das grandes espe-ranças do hóquei nacional e queregressou à equipa turquelense estaépoca, depois de ter passado pelosjuvenis do Sporting.Apesar de ficar cedo em desvanta-gem, a equipa orientada por PedroMarques não se atemorizou e foicriando situações de perigo juntoda baliza defendida por EduardoLeitão que aos 7 minutos só viu abola beijar as redes, num golo deexcelente execução, e a meia alturaassinado por Vasco Batista. Moti-vados pelo empate e com o apoiodo público, o Sintra podia terchegado à vantagem, mas a stikadado capitão André Martins levou abola a embater com estrondo noferro da baliza adversária, perdendo-se uma soberana oportunidade. Osdois minutos seguintes foram joga-dos no 5x4 por suspensão deAnderson Luís que viu o cartão azul,mas o Turquel soube defendermuito bem nesse período de tempo,não dando veleidades à formação

F

de Sintra. Já em rinque, Andersonvoltou a marcar, dando vantagem àsua equipa que foi para intervalo avencer por 1-2.

Frederico Borgesa defender (quase) tudoNo regresso dos balneários, o Tur-quel voltou a insistir nas transiçõesrápidas de contra-ataque, dandomuito trabalho ao guardião sintren-se, Frederico Borges que acaboupor ser uma das figuras do jogo,tantas as defesas que foi fazendo,evitando em muitas delas, o golomais que evidente. Aos 32 minutos,

uma falta sobre Ricardo Leão resul-tou num livre directo a favor doSintra que Tiago Pedro concretizoude forma simples, ludibriando oguarda-redes adversário, voltandoa empatar a partida. Aos 40 minutos,uma falha de marcação permite aoTurquel voltar a adiantar-se, fazen-do o 2-3, mas um momento deinspiração de André Martins (48’)leva a bola ao fundo das redes (3-3), num míssil de quase meio rinque,e nos derradeiros instantes do jogo,Vasco Batista teve a possibilidadede vencer o jogo quando apareceuisolado frente ao guardião visitante,mas a bola caprichosamente emba-

teu no ferro da baliza.Uma nota final para a arbitragem detopo de Thierry Francisco (CRAHPLisboa); muito segura em todos oscapítulos, principalmente no disci-plinar. Teve sempre o jogo contro-lado, e nunca permitiu atitudesincorrectas dos intervenientes, numjogo que não foi fácil de arbitrarsobretudo pela pressão impostapela equipa de Turquel, dentro e forado rinque.

Ficha do jogoPavilhão de Monte Santos (Sintra)4.ª Jornada- Poule Sul”C”Árbitro: Thierry Francisco (CRAHPLisboa)Ao intervalo: 1-2. Resultado final:3-3Marcadores: Vasco Batista, TiagoPedro e André Martins (HCS), An-derson Luís (2), e Isidro Evangelista(HCT).H.C. Sintra: Frederico Borges; Vas-co Batista, Ricardo Viegas, AndréMartins (cap), e Tiago Alves (cincoinicial); Ricardo Leão, Pedro Leitão,Tiago Pedro, Bruno Delgado, ePedro Soares (gr).Treinador: Pedro MarquesH.C. Turquel: Eduardo Leitão;Anderson Luís, Alexandre Duarte(cap), Xavier Lourenço, e IsidroEvangelista (cinco inicial); Bruno

Silva, João Tiago, Rafael Santos,Luís Raimundo, e Bruno Santos (gr).Treinador: Nélson Lourenço.Classificação: 1.º Turquel, 10pontos, 2.º Sporting, 10, 3.º HCSintra, 5, 4.º Tomar, 5, 5.º Física, 3,6.º HC Santarém,0.Próxima jornada (5.ª): Física-Sintra(dia 23); Turquel-Sporting (dia 24);Santarém-Tomar (3/4).

Nacional de JuvenisSul “C”Stuart CarvalhaislideraNa realização da 4.ª jornada doCampeonato Nacional de Juvenisde Hóquei em Patins (Sul-C), aequipa da Escola SecundáriaStuart Carvalhais (Massamá)recebeu a ACR Santa Cita e ven-ceu por 3-2, uma vitória que ga-rante a liderança isolada da prova,com 10 pontos, agora com umavantagem de 4, sobre a Santa Citaque soma 6. O Sporting, é 3.º com5.A próxima jornada é no dia 29 (6.ªfeira Santa), com a “Stuart” a viajaraté Leiria para defrontar os“Águias da Memória”

Ventura Saraiva


DESPORTO

AGENDA“São Marcos com Coração – Caminhadas 2013” inseridono Centro Municipal de Marcha e Corrida de São MarcosQuando: Dia 23 março - “VI Milha Urbana de São Marcos”Local de concentração: junto à escola n.º 2 de São Marcos,às 15.30hContacto para inscrições: 9102 58226.

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2.ª Divisão AFL – Ap. CampeãoAlgueirão-SabuguenseJoga-se no próximo domingo, dia 24, a 3.ª Jornada daFase de Apuramento do Campeão Distrital da 2.ªDivisão da AFL, com o dérbi concelhio entre o Alguei-rão e Sabuguense a dominar as atenções dos adeptos.Nas duas rondas já disputadas, o Algueirão somouum empate e uma vitória, e o Sabuguense duas derro-tas. Sobem os quatro melhores do grupo à 1.ª Divisão,e os restantes mantêm-se no campeonato secundário.Algueirão e Bobadelense lideram, ambos com 4pontos.

Divisão de Honra da AFLLourel vence (2-4) em AlvercaFoi um dos resultados mais surpreendentes da 25.ªjornada do Campeonato Distrital da Divisão de Honrada AFL realizada no dia 17 (domingo). A vitória por 2-4 do Sporting de Lourel no campo do Alverca não sófez atrasar os ribatejanos da luta pela subida, comogarantiu à equipa de Paulo Oliveira a subida ao 8.ºlugar (35 pontos), ultrapassando o Atlético do Cacém(34) que perdeu em casa (1-2) com o líder, Loures, quepassou a somar 53 pontos.Na ronda do próximo domingo, dia 24, o Lourel recebeo Atlético da Malveira, e o Cacém a UniãoVilafranquense.

1.º Dezembro vence (0-1)em Quarteira na II DivisãoLuisinho marca e resolve o jogoNa 24.ª Jornada do Campeonato Nacional de Futebolda II Divisão- Zona Sul, o 1.º Dezembro deslocou-seno passado dia 17, ao Algarve, para defrontar oQuarteirense e venceu por 0-1, um golo apontado porLuisinho aos 48 minutos de jogo.Esta foi a 10.ª vitória na prova da equipa de S. Pedrode Sintra que consolidou o 7.º lugar da classificação,agora com 39 pontos. Lidera o Desportivo de Mafracom 50. No próximo domingo, dia 24, o 1.º Dezembrorecebe a Associação Desportiva do Carregado.

Juniores da AFL – Divisão de HonraSintrense “encosta-se” ao líderJogou-se no passado dia 16, a 20.ª jornada doCampeonato Distrital da Divisão de Honra da AFL-Juniores A, com o dérbi concelhio entre o SportingClube de Lourel e o Atlético Clube do Cacém a serganho pela equipa dos leões por 3-0. Paulinhoinaugurou o marcador à passagem dos 30 minutos namarcação de uma grande penalidade para no segundotempo, Davidson e Maik estabelecerem o resultadofinal. Com os 3 pontos conquistados, o Lourel subiuao 5.º lugar (35 pontos), numa ronda marcada peladerrota do líder, Sportivo de Loures, no terreno doJuventude Castanheira por 2-0, sendo por issoigualado no 1.º lugar (42 pontos) pelo Sintrense quevenceu na Portela, o Atlético da Malveira por 2-1. OLinda-a-Velha é agora 3.º com 39, o Cascais (4.º) com36. Na jornada de amanhã, dia 23 (sábado), as contasda subida podem ficar mais a jeito para o Sintrense emcaso de vitória, já que joga no terreno do Loures.Quanto ao Lourel, joga no campo do 1.º Dezembro, eo Cacém recebe o Ponterrolense.

Um dos jogos de maior interesse da 18.ª jornada do CampeonatoNacional de Futsal da II Divisão Nacional- Série B, realizada nopassado sábado, dia 16 realizava-se em Vila Verde com a equipada casa (5.º/27 pontos) a receber os cascalenses da Quinta dosLombos, 2.º classificado (35 pontos) em igualdade pontual naliderança com “Os Belenenses”.Com uma carreira esta época, de altos e baixos, o Sporting Clubede Vila Verde tem comprometido as aspirações de regressar aoconvívio dos grandes do futsal português, ainda assim mantêm-se na luta por um dos lugares de promoção. A vitória por 5-2sobre o Quinta dos Lombos relança de novo a confiança nesse

objectivo, num grupo alargado de oito equipas que não descolados lugares cimeiros da tabela classificativa. Esta jornada atéacabou por ser bem mais positiva que as expectativas, já que oVila Verde acabou por ganhar pontos noutros campos, com osadversários directos a serem surpreendidos, como o caso doLoures que perdeu em casa (4-5) com Amarense. Na classificação,“Os Belenenses” lidera isolado (38 pontos), seguido do Quintados Lombos (35), Loures (33), Burinhosa (31), Vila Verde (30),AMSAC (30), e Portela (30).Amanhã (sábado, dia 23), joga-se a 19.ª Jornada, com o Sportingde vila Verde a deslocar-se ao recinto do Amares (Coimbra).

Futsal – II Divisão Nacional (Série B)

Vila Verde vence (5-2) Quinta dos Lombos

Sexta-feira, 22 de Março– Ana Luísa Silvério Maneira, de Morelena, Maria do CarmoParaíso Ferreira, de Lisboa; António José dos Santos Silva, António Fernando Julião Cle-mente, do Magoito, Alberto Fernando Coelho, Eduardo Rui Miranda Galrão, António Jorgeda Fonseca Manata e Manuel Freire de Liz.

Sábado, 23 – Ana Luísa Rodrigues Batista, de Galamares, Carla Maria S. Raio, de Morelinho,Mariana Correia Gonzaga da Silva, Maria Luísa Varelas de Carvalho, Cidália Ribeiro da CruzCosme, Helena Figueiredo da Silva Medina, de Tavarede-Figueira da Foz, Maria Laura deJesus Torres, da Suiça; Américo Conde, de Albogas, José António de Oliveira Baptista,DomingosCristóvão Duarte, de Campo Raso, Joaquim Alves de Freitas, de Lisboa, Samuel Filipe deCarvalho e Pedro Miguel Gomes dos Santos Vicente, Tiago Alexandre Lopes Antº P. Ferreira,de Almargem do Bispo.

Domingo, 24 – Ana Filipa Maceira Fonseca, Irene Passos de Mesquita, da Venda Nova,Maria Alice Raio, Ana Maria Garcia Seixas, de Mem Martins, Maria Helena da Conceição deFreitas, de Cascais, Maria da Luz Rosalina, de Cortegaça, Ana Gertrudes Rolo Duarte, deCortegaça, Maria da Conceição Ferreira, de Rio de Mouro, Graciete Vistas Tomásio Lopes,de Morelena, Clotilde Pedroso de Oliveira Broncas, da Pedra Furada, Alice Saraiva, deNafarros; António da Conceição Miguel Ministro, de Pero Pinheiro, Armindo Tojeira Pires,de Vila Verde, Silvério Sebastião Garcia, de Vila Verde, Lúcio Cristóvão da Silva, de Lourel,José Alberto Lopes da Silva, de Lourel,Eduardo José Eugénio, do Algueirão, Carlos Albertoda Silva Ribeiro, de Lisboa, eng. Luís Ângelo Botelho Pires, Miguel Filipe Martins Caetano, doMucifal.

Segunda-feira, 25– Helena Maria Chilreira, de Pero Pinheiro, Maria Augusta Duarte doCanto e Cunha, Maria Alice da Conceição Vieira Jordão, Dina Neto Lamelas, de Queluz,Emília Simões Duarte, de Pedra Furada, Aurora Maria Adrião, de Fação, Maria GertrudesCristóvão, Maria D’Anunciação Pires dos Santos Capote, Rui Miguel Costa Pedroso, deColares, José Manuel da Cruz, Pedro Marques Maldonado Cordeiro, do Cacém, AntónioFerreira, da Idanha, Guilherme Vasco da Silva, de Rio de Mouro, António Manuel MoraisRamos,Circuliano da Silva Mendes, de Ranholas, Gustavo de Melo Meneses e Vasconcelos, doEstoril, Norberto Gomes Pantana, de Nafarros, Francisco Alberto Sadio Garcia, AndréEkrem, de Bergen (Noruega), Ricardo Manuel Silva Vicente, de Sta. Susana, Ricardo BarraCavalheiro, de S. Miguel de Odrinhas.

Terça-feira, 26 – Maria Cristina Almeida de Barros Queirós, Maria Emília Taful Pires, daTerrugem, Célia Beatriz Casinhas Urmal, de Montelavar,. Belarmino Caetano Vida Larga, dePero Pinheiro, Ludgero António Pedro, de Alvarinhos, Agostinho da Conceição Alberto, doMucifal, Eduardo Miguel António, da Codiceira, Vitor Manuel Fernandes Falcão, de Sintra,António José Baleia dos Santos, de Nafarros, Alfredo Nunes Martins, da Godigana.

Quarta-feira, 27 – Emilia Fernandes S. Raio, de Morelinho, Ivone Marina Nunes Carriço,de Pero Pinheiro, Emília Monteiro Henriques, Marcelina da Silva França, Maria Cristina Lopesda Costa, de Pero Pinheiro, Alda Cristina Inácio Moreira, Isabel Maria Monteiro Germano, deAlbogas, Susana Cristina de Oliveira Broncas, de Pedra Furada, Fernanda Maria dos SantosRegueira, da Várzea de Sintra; Afonso Simplício Moucheira, de Pero Pinheiro, Jorge Alex-andre Romaneiro Costa Santos, João dos Santos, de Manique de Cima, eng. AugustoFernandes Mestre, do Algueirão.

Quinta-feira, 28 – Ana Cristina Matias Caetano, de Sacotes, Maria do Rosário Galrão, dePero Pinheiro, Odília Romaneiro da Costa Santos, Maria Augusta Coelho Costa, do Carrascal,Maria Olinda Cavalheiro Albano, de Montelavar, Maria José Gomes de Almeida, de VilaVerde, Júlia dos Santos Bertassoni; Domingos Lavos Júnior, de Pero Pinheiro, João PauloBento Alves, Ezequiel Luís Jorge, António Alexandre Baleia, de Bolembre.

SERVIÇO PERMANENTESexta-feira, dia 22: Quinta das Flores(Massamá); Cristina (Mem Martins); Crespo(Várzea de Sintra); Caldeira (Mira Sintra).Sábado, dia 23: Gil (Queluz); Dumas Brousse(Rinchoa); Almargem (Almargem do Bispo); MiraSintra (Mira Sintra).Domingo, dia 24: Idanha (Idanha); Rio Mouro(Rio de Mouro); Ouressa (Mem Martins); AscensãoNunes (Agualva-Cacém).Segunda-feira, dia 25: Zeller (Queluz);Serra das Minas (Rio de Mouro); Rodrigues Rato

(Algueirão); Silva Duarte (Cacém).Terça-feira, dia 26: Domus Massamá(Massamá); Marques Rodrigues (Mem Martins);Marrazes (Estefânia); São Francisco Xavier (Urb.do Cotão).Quarta-feira, dia 27: Queluz (Queluz);Fitares (Fitares); Químia (Mem Martins); Rico(Agualva-Cacém).Quinta-feira, dia 28: Neves (MassamáNorte); Medeiros (Mem Martins); Simões(Estefânia); Central (Agualva-Cacém).

ALMANAQUE14 JORNAL DE SINTRA

SEXTA-FEIRA 22 DE MARÇO DE 2013

ANIVERSÁRIOSOs assinantes são parte importante nesta e em qualquer publicaçãoperiódica. Desde sempre, vêm assumindo não só a expressão deapoiantes como de fiéis leitores, a quem, naturalmente, estamos gratos.Por ocasião de mais um aniversário natalício e porque as relaçõesde cooperação têm base afectiva, o JS apresenta, aos assinantesabaixo mencionados, sinceros parabéns.

FARMÁCIAS DE SERVIÇO

CULTURA

Importância a transferir: ,NIB – 0035 0786 00066858630 07 (CGD)

25 números - 7,55

50 números - 15,1050 números Estrangeiro- 20,00

Multibanco – Seleccionar – Transferências– Transferências bancárias

No Jornalde Sintra - Loja

Cheque

TELEF. URGÊNCIASCentro de Saúde de SintraHospital Amadora/SintraG.N.R. (Sintra)Polícia MunicipalSMASE.D.PTurismo - Est. de SintraCâmara Municipal de SintraCentro Regional Seg. SocialTribunal Judicial de Sintra

21 924 77 7021 434 82 0021 910 00 3021 910 72 10800 204 781805 506 50621 924 16 2321 923 85 00808 266 26621 910 48 00

21 914 00 4521 922 85 0021 928 81 7121 431 17 1521 929 00 2721 927 10 9021 434 69 9021 924 96 0021 923 62 00

Bombeiros VoluntáriosAgualva-CacémAlgueirão-M. MartinsAlmoçagemeBelasColaresMontelavarQueluzSão Pedro de SintraSintra

FORMAS DE PAGAMENTO – JORNAL DE SINTRADE ACTUAIS E NOVOS ASSINANTES

João Cachado

com alguma emoçãoque, apenas por hoje,regresso a uma fa-ceta da minha cola-boração no Jornal

Mitsuko Uchida,«a» mozartiana

de Sintra, relacionada com avida musical, que me levou asubscrever, durante algunsanos, em ritmo semanal,imensas páginas de comen-tários críticos. Se bem se lem-bram, tal actividade tambémincluiu, mesmo quando rela-cionada com a imprensanacional, a existência dezenasde exclusivos de cobertura deeventos em Salzburg. Orabem, um facto recente se meimpôs como determinantepara este breve retorno a talactividade, ou seja, a presen-ça entre nós da grandepianista Mitsuko Uchida.Veio ela à Gulbenkian, nopassado dia 18, interpretar e,com a Mahler ChamberOrchestra, dirigir, a partir dopiano, os Concertos paraPiano e Orquestra Nos. 17 e23, respectivamente, KV. 453em Sol Maior e KV. 503, emDó Maior de Mozart. Desdejá, fica o aviso de que, nãoentrando na análise dos de-talhes da interpretação des-tas peças, me limitarei afornecer algumas pistas afinsdo entendimento da presta-ção de artista tão singular.Naturalmente, a expectativaanteriormente gerada foi con-firmada perante o esgotadoauditório que, em delírio,vibrou com tal privilégio. Foiuma grande noite, da melhormúsica que se pode fazer eouvir em qualquer parte domundo. Entre nós, de facto,só a Gulbenkian, no ano emque sua própria orquestracelebra 50 anos de existência,tem o poder económico paracomemorar a efeméride apre-sentando uma temporadaque, como sempre, estárecheada de estrelas.

Mitsuko Uchida,demiurgo

Mitsuko Uchida. Na tão pes-soal abordagem do universomozartiano, ela opera, emtermos platónicos, como odemiurgo, i.e., qual artesãodivino, sem criar de facto arealidade, modelando e orga-nizando a matéria preexistente

através da imitação de mode-los eternos e perfeitos. Poisbem, para que se entenda emque medida esta pianista é odemiurgo que proponho,preciso é que, previamente,nos entendamos quanto aostratos de polé a que a obrade Mozart tem estado votada.Ao contrário do que muitagente está convencida, Mo-zart é tudo menos aquelecompositor bem disposto,que se ouve depois de umbelo jantar. Tal convicção,entre outros abundantís-simos factores, não só resultade um paradigma de ignorân-cia, mas também se alia àsnefastas consequências dasdeficientes leituras que a suaobra tem sido objecto. É que,ao longo dos tempos, mesmoos considerados grandesmaestros e solistas o têmservido mal, muito mais doque razoavelmente ou bem…Em virtude de tais perversões,até em anos recentes, têmsido acrescentados, geral enocivamente, muitos adema-nes românticos, roubandosubstância essencial a gran-des obras-primas, donde ja-mais deveria ter sido retirada.Não é este anónimo escribaquem isto afirma, do alto dasua douta experiência deindefectível mozartiano, queano após ano, corre paraSalzburg, na mira de receber,sempre para partilhar, asoportunidades oferecidas porsucessivas edições da Mo-zartwoche, o mais prestigiadodos Festivais Mozart, assi-nado pela Fundação Interna-cional do Mozarteum. Não,quem isto mesmo tem afirma-do, com a maior veemência, éo insuspeito e mundialmenteconhecido Nikolaus Harnon-court, agastado pelos malefí-cios que muitos músicoscontinuam a causar a Mozart.

O anónimo João Cachado,esse, limita-se a estar atento,a estudar e a saber ouvir e atentar transmitir.

Dualidade mozartiana

Mozart é aquilo que podedesignar-se como um com-positor dual, constantementedialéctico. Em qualquer obrade sua autoria, na brevesucessão de compassos deum mesmo segmento, é capazde fazer o aparentementelongo e distante percursoentre a alegria transbordantee a melancolia, a nostalgia, umquase desespero, para logotudo se resolver, em saídamais positiva, à qual se se-guem novos e outros maiscontrastantes sinais. Orabem, normalmente, enquantoesta avalanche de riquezacomposicional acontece, aplateia continua a acenarbenevolamente a cabeça,como se o compositor a nãoestivesse a interpelar e adesafiar para outros voos, damaior sofisticação eseriedade…Sem entrar numa semprecontroversa plataforma decomparações, neste caso, depianistas, em que certosapreciadores defendem assuas damas e cavalheiros,entretendo-se em exercíciosmais ou menos estéreis, nãodeixarei de considerar queMitsuko Uchida é quemlidera o movimento de expur-gação da obra de Mozart dostais parasitas românticos aque aludi, ela que, igualmente,melhor terá compreendido esabe transmitir as referidascaracterísticas da dualidademozartiana. E, portanto, recu-sando esse jogo de compara-ções, em especial com pia-nistas vivos, nada me custa

integrá-la, isso sim, na dinas-tia dos grandes mozartianosem que pontifica a inesque-cível romena Clara Haskill,falecida em 1960.As primorosas interpretaçõesde Uchida, no respeito escru-puloso de tudo o que, explí-cita e, também implicitamente,determinam as partituras deMozart, é fruto do estudopermanente de todas asfontes históricas, que cir-cunstanciaram a génese e olabor das composições, e queexplicam afinidades comoutras peças, a razão dasopções mais ocultas do com-positor ou deixam descobrirnovidades absolutas, comoos corajosos saltos no tempoque Mozart protagonizou.Trata-se de um imenso tra-balho de investigação quedela faz uma das maioresconhecedoras do particular edifícil mundo mozartiano.Técnica irrepreensível, espiri-tualidade, uma disciplina eauto-exigência que respira emcada gesto, eis os ingredien-tes do fenómeno que, pelaprimeira vez, ontem pisou opalco da Gulbenkian, cujacarreira acompanho hámuitos anos como, aliás, asreferências a esta mesmapianista demonstram, atravésdas tais abundantes folhasde crítica musical que subs-crevi e, em tempo, o Jornalde Sintra acolheu.Uma última referência àMahler Chamber Orchestra,que, há cinco anos, o jornalLe Monde considerou “amelhor do mundo”. Com ela,a também maestrina MitsukoUchida, concretiza um pro-jecto de apresentação dosdois concertos referidos,explorando toda a sua globalconcepção de leitura e inter-pretação, bem como as maissubtis possibilidades dediálogo com os instrumentosque vão adquirindo prota-gonismo, em cumplicidadesde excepcional recorte. Enfim,uma simbiose total. Sob adirecção do seu concertino,os naipes de cordas fizeramuma inolvidável apresen-tação do Divertimento paraCordas, SZ. 113 de BélaBartók. Em suma, noite deglória!

[João Cachado escrevede acordo com a antiga

ortografia]

É

Mitsuko Uchida

ROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

televisão


Bernardode Brito e Cunha

Sintra – Balla apresenta “Canções”, dia 22 março, às 22h, no Centro Cultural Olga Cadaval

O

DIVERSOS

F

CINEMAEXPOSIÇÕES

MÚSICA

Sintra – “1, 2, 3, 4, 5 Oceanos...”Quando: Até 30 dezembroOnde: Museu de História Naturalde SintraContacto: 21 923 85 25

Sintra – “A Menina do Mar”Exposição de aguarelasde Romarina PassosQuando: 22 marçoOnde: Museu de História Naturalde SintraContacto: 21 923 85 25

Sintra – “Fotografia”ExposiçãoQuando: Até 28 abrilOnde: Galeria da Coleção Municipal deArte - Museu Ferreira de CastroTelef. 21 923 88 28

Sintra – Exposição não temática queinclui diversas peças como brindespromocionais do início do séc. XX.

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643“As Fantásticas Aventuras de TAD”VP, na sala 1, às 11.25h, 13.30h,15.30h, 17.30h.“Guia para um Final Feliz”, na sala 1,às 19.30h.“Argo”, na sala 1 às 21.50h.“Mamâ”, na sala 1, às 00.10h.“Mamâ”, na sala 4, às 13.40h.“Os Croods” VP, na sala 2, às 11.15h,13.20h, 15.25h, 17.35h, 19.45h.“Os Croods” VP 3D, na sala VIP, às11.30h, 13.40h, 15.50h, 18.30h. “Os Croods” VP 3D, na sala 4, às21.25h, 23.40h.“Os Croods” VO 3D, na sala 2, às21.55h, 00.05h.“Sininho e o Segredo das Fadas” VP,na sala 3, às 11.50h.

Onde: Museu do BrinquedoContacto: 21 924 21 71

Sintra – “Linha dos Caminhos de Ferrode Sintra”Quando: Até 27 abrilOnde: Arquivo Histórico de Sintra,no Palácio ValençasContacto: 21 923 69 09

Sintra – Exposição sobre“Pesonalidades Portuguesasna Obra de Leal da Câmara”Quando: Até 30 setembroOnde: Museu Anjos TeixeiraTelef. 21 923 88 27

Sintra – Sintra Arte Pública IX“Os Mitos e a Mitologia”,Exposição de Escultura ao ar liveQuando: Até 10 junho 2013Onde: Volta do Duche

Sintra – “(Con)tradições”Exposição de pinturade Conceição RamosQuando: Até 10 abrilOnde: Galeria Municipal de SintraContacto: 21 923 69 32

Sintra – Exposição de Esculturade João CavaleiroQuando: Até 12 abrilOnde: Galeria Municipal Casa ManteroContacto: 21 923 69 26

Sintra – “Winter Garden:A Exploração da Imaginação Micropopna Arte Contemporânea Japonesa”Quando: Até 24 marçoOnde: Casino de SintraContacto: 961355021

Sintra – “Periferias”, Exposição alusivaao II Festival Internacionalde Artes Performativas de Sintra,promovido pelo Grupo de TeatroChão de OlivaQuando: Até 24 marçoOnde: Vila AldaContacto: 21 923 87 66

Sintra – Exposição de pintura

de Rogério CristóvãoQuando: Até a 19 abrilOnde: Espaço EdlaContacto: 925 970 131

Sintra – “Habitar”Exposição de pintura e gravura de RitaCastroQuando: Até 26 marçoOnde: Café SaudadeContacto. 21 242 88 04

Sintra – “Concertos & Sinfonias”Exposição colectiva de fotografia,com um tema musicarQuando: De 28 março a 7 maioOnde: Café SaudadeContacto. 21 242 88 04

Sintra – “Rosas”Exposição de pintura de Maria RosaQuando: Até 30 abrilOnde: Casa de Chá da RaposaContacto: 21 924 34 40

Sintra – “Lost and never found”– Obras perdidas de artistas emergentesda década de 70“Os Olhos é que Comem - No Diet” deSandra ligeiroQuando: Até 4 maioOnde: Na Porta 12, Vila de Sintra,junto à Piriquita 2

Sintra – Exposição “As plantas na 1.ªglobalização”Quando: Até 15 abrilOnde: Centro de Ciência VivaContacto: 21 924 77 30

Chão de Meninos – Exposição coletivade Pintura, Escultura, DesenhoAutores representados: Ana CristinaDias, Carlos Ramos, Gustavo Fernandes,Jean-Frédéric Bourdier, José Grazina,Marcos Marinheiro, Mário Rodrigues,Norberto Nunes, Noronha da Costa, PaulaGouveia, Ricardo Gigante, Ricardo Paula,Ricardo Videla, Rogério Amaral, RogérioTimóteo, Saulo SilveiraOnde: LM - Galeria de Arte Contem-porâneaContacto: 219243096

TEATRO

“Comboio Noturno para Lisboa”, nasala VIP, às 21.30h, 23.45h.“Comboio Noturno para Lisboa”, nasala 3, às 13.35h, 15.45h, 18.40h.“Comboio Noturno para Lisboa”, nasala 5K, às 11.40h (só sábado).“DJango Libertado”, na sala 3, às21.25h.“Hotel Transylvânia” VP, na sala 4, às11.35h.“Oz Grande e Poderoso” 3D, na sala 4,às 18.45h.“Oz Grande e Poderoso”, na sala 6, às16.00h.“Vigarista à Vista”, na sala 5K, às13.50h, 16.10h, 18.20h, 21.50h, 00.00h.“Zambézia” VP, na sala 6, às 11.45h,14.00h.“Força Anti-Crime”, na sala 6, às19.00h.“Lincoln”, na sala 6, às 21.20h.“Aguenta-te aos 40”, na sala 6, às00.20h.“Jack o Caçador de Gigantes”, nasala 7, às 11.20h, 13.30h, 18.35h.“Jack o Caçador de Gigantes” 3D, nasala 7, às 15.40h, 21.35h, 23.55h.

SINTRA – CENTRO CULTURALOLGA CADAVAL“Operação de Outono”um filme de Bruno de AlmeidaQuando: 23 março às 21.30h

Colares – José D’AlmeidaArtista plástico, que actualmenteexplora a Fotografia,ou Photo+ArtdiaQuando: Até 4 maioOnde: Sala da Folha, em Colares, juntoà Igreja Matriz

Odrinhas – “Diis Manibvs - Rituais daMorte durante a Romanidade”Quando: Até 14 dezembroOnde: Museu Arqueológico de S. Miguelde OdrinhasContacto: 21 960 95 20

Rio de Mouro – “Trabalhos e ProvasEscolares de alunas de Leal daCâmara”Exposição de desenhos de blusas de 30alunas do mestre Leal da CâmaraQuando: Até 31 maioOnde: Casa Museu Leal da CâmaraContacto: 21 916 43 03

Telhal – “Retrato e Caricatura: Traçosda Alma”Quando: Até 15 julho 2013Onde: Museu São João de DeusContacto: 21 917 92 00

Rio de Mouro – Dia Mundial da Água –Exposição dos SMAS-SintraQuando: Até 24 março, das 10h às 23hOnde: Fórum Sintra

Cabo da Roca – “O Farol dos Nave-gantes”Exposição de fotografiaQuando: Das 9h às 19.30h.Onde: Posto de Turismodo Cabo da RocaContacto: 21 928 00 81

HÁ 10 ANOS ESCREVIA

Cabriz – “A Severa”Onde: Associação de CabrizQuando: Sábados às 21.30h e domingos(a confirmar) às 17hContactos: 219240363 / 968071487

Queluz – “O Regresso de Natacha”De autoria do Teatro Eléctrico com textose encenação de Ricardo Neves-Neves, eno elenco Ana Lázaro, Rita Cruz, RogérioJacques e Vítor Oliveira.Quando: dia 30 de Março, 22hOnde: Salão Nobre dos BombeirosVoluntários de Queluz

J

A

Sintra – Balla apresenta “Canções”Quando: Dia 22 março, às 22h

Sintra – “Noite das Camélias”Quando: 23 março, 21.30hOnde: Sociedade União SintrenseContacto: 21 923 21 99

Sintra – “Matiné Dançante”Quando: Dia 24 março, das 15h às 19hOnde: Foyer Superior do Centro CulturalOlga CadavalContacto: 21 910 71 18

PRESIDENTE DO CONSELHO de administraçãoda Sonae, que falava no sétimo aniversário doClube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia, re-feriu que “a economia só pode pagar salários quetenham uma certa ligação com a produtividade”

«Eu recordo, como muitos, a madrugada de 17 de Janeirode 1991 em que, de repente, José Rodrigues dos Santos seviu a braços com a notícia de um “raid” americano sobre oIraque. Passados os primeiros momentos, vieram em seusocorro Manuel Meneses e Mário Crespo, para dar umaajuda nas traduções da emissão da CNN, que seria a basede toda a noite televisiva. Essas duas ajudas falharam numponto que, na altura, me pareceu importante: nenhum delesapanhou a frase do jornalista Dick Chenney, da CNN, emque ele referia que depois da primeira onda de ataque, terialugar uma pausa para dar a possibilidade a Saddam Husseinpara se render. Mas talvez ainda mais impressionante doque isso, é sem dúvida a circunstância de esse ataque tertido lugar às sete horas da noite, hora dos Estados Unidos.Que tem isto de tão especial? Apenas o seguinte: setehoras da noite é a grande hora do Telejornal americano, oque vem transformar este acto bélico em espectáculo. Seria,nesse caso, o “show business” a suplantar-se à própriabestialidade da guerra.»

(Este bloco respeita a grafia em usono ano em que foi escrito.)

CHO QUE O PROGRAMA da manhã da TVI, o“Você na TV”, deveria ser um programa de coisasligeiras. Não o tem sido, ou melhor, tem chamado asi coisas mais sérias. E se umas são mesmo sérias,outras apenas lhe vestem a pele. Há duas semanas

OSÉ MOURINHO, em entrevista à RTP, falou sobrea difícil situação de Portugal e dos portugueses. Otreinador do Real Madrid considera a situação“quase caótica” e revelou o que o revolta. “Entendoqualquer tipo de manifestação de frustração que as

OI DRAMÁTICO o resultado do debate no parla-mento cipriota, durante e depois da votação cru-cial sobre o imposto sobre depósitos bancáriosque era condição sine qua non para que a ajudafinanceira do Eurogrupo ou da troika pudesse

Hoje, desculpem, mas sou cipriota

ser feita. Uma chantagem e uma canalhice sem nome. Masessa medida imposta pelo Eurogrupo para “ajudar” Chiprefoi rejeitada pelos deputados cipriotas.Os deputados disseram não à troika, não ao acordo e àrenegociação, e votaram contra a taxa bancária – enquantoos políticos do governo tinham dito amén a todos os pontose vírgulas impostos pela troika em sessão dos ministrosdas Finanças, entre eles o prestimoso Gaspar.

Poderá Chipre viver sem ajuda externa? Talvez. Porque deveestar a contar com a ajuda russa, o que equivale a livrar-se daajuda da troika para se meter na boca do tubarão. Veremos.Entretanto é bom ver alguém bater o pé à Europa e ao FMI.Europa essa que durante umas três horas se manteve emsilêncio, certamente boquiaberta: como era possível que umpaizito do sul, com um PIB de 0,2 do de toda a Europa Comu-nitária, recusasse a ajuda que tão magnanimamente essamesma Europa lhe estendia?Se eu fosse cipriota – e esta noite sê-lo-ia com honra – garanto-vos que estava de bandeira em punho no Marquês…

Onde: Centro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 18

Sintra – “Concerto para Bebés –Cantigas dos Avós”Quando: Dia 24 março, às 10h e 11h30Onde: Palco do Auditório Jorge Sampaiodo Centro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 18

Mira Sintra – Ciclo de Concertos paraa JuventudeCassapo - XIII Aniversário -Apresentação do single do novo álbumQuando: dia 23 março, 17hOnde: Casa da Cultura de Mira SintraContacto: 21 912 82 70

Sintra – “Integral Quartetos de Cordasde Mendelssohn”Quando: 28 março, às 18hOnde: Auditório Acácio Barreiros doCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 18

e deu, como exemplo, o setor agrícola. “Diz-se que não sedevem ter economias baseadas em mão-de-obra barata. Nãosei por que não. Porque se não for a mão-de-obra barata,não há emprego para ninguém”, declarou Belmiro deAzevedo, assinalando aquilo que considera ser uma “van-tagem comparativa” para Portugal face aos países concor-rentes. Para o empresário nascido no Marco de Canavezes,“há muitas atividades, nomeadamente no setor primário,em que a mão-de-obra, que Portugal tem muita e em excesso,é indispensável para que possam continuar”. Belmiro deAzevedo destacou o que disse ser ainda outra vantagemcomparativa para o setor primário: o clima, algo que “é deborla”. Foram declarações que lhe fizeram cair meio mundoem cima: eu não. Eu acho que o homem que queria o pão-zinho distribuído ao domicílio, diz estas coisas porqueganha 485 euros – o salário mínimo…

pessoas possam manifestar porque a situação é difícil, quasecaótica e o pior de tudo é que os culpados vivem bem, algunsmuito bem. Há culpados e os culpados estão na maior partedos casos escondidos”, afirmou o técnico português. “Eu e aminha mulher temos familiares e amigos que vivem exatamentenessa realidade. Pessoas que se formaram para viverem melhor,pessoas que trabalharam toda a vida para viverem as ultimasdécadas na maior tranquilidade e a situação é difícil paratodos.”

que aturo, julgo que às quintas-feiras, uma espécie de mesaredonda em que de um lado estão elementos da oposiçãoparlamentar e, do outro, a D. Isilda Pegado. A D. Isilda, não há

outra forma de o dizer, é umapeixeira – desculpa, Manela, queele há peixeiras impecáveis! – quenão faz mais do que interrompertoda a gente. Ela é a cabecilha deuma petição que pretende rever oualterar leis fracturantes: mas comaqueles modos e aquela vozinha,receio que não vá longe. ManuelLuís Goucha, mete aí um travão!

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Camarões / Almargem do Bispo

Aniversário do Grupo 142 dos Escoteiros de CamarõesJosé Saraiva

Grupo 513 de Badajoz que pela primeira vez vem a Portugal Escoteiros dos Camarões entregam prémio Jornal de Sintra a José Saraiva

Aspecto da assistência392 escoteiros trouxeram a juventude a Camarões

Individualidades presentes no aniversário Mesa de honra ladeada pelos escoteiros

oi sob a égide o pen-samento de BadenPowell que no dia 13de Março de 1988 seiniciou a caminhada

do Grupo de Escoteiros dosCamarões.25 anos passados o Grupoinicialmente com 14 jovens edois dirigentes Chefes Ninae José Soares cresceu esegundo os seus fundadoresvaleu a pena.Para comemorar este aniver-sário, no dia 16, sábado, ini-ciaram-se os festejos quecontou com grande adesão dejovens e adultos sendo deregistar a presença de 392escoteiros.As actividades de sábadocompuseram-se de ateliers detrabalhos manuais e pintura,para os escoteiros mais no-vos (Lobitos) e para os maisvelhos escalada e jogos deorientação. À noite realizou-se um convívio onde cadaGrupo representou algunssketch e apresentadas váriascanções escotistas.No domingo, 17, as cerimó-nias iniciaram-se com o içardas Bandeiras (BandeiraNacional Portuguesa, Ban-deira Nacional de Espanha,Bandeira do Bureau Mundial

F

Escotista, Bandeira do Con-celho de Sintra, Bandeira daJunta de Freguesia de Almar-gem do Bispo e Bandeira doGrupo 142 da AEP).Quanto à cerimónia principal

esta contou com a presençade vice-presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, MarcoAlmeida, vereadores QuintaNova e Domingos Quintas,presidente da Junta de Fre-

guesia de Almargem do Bis-po, Rui Maximino; EscoteiroChefe Nacional Adjunto,João Silvestre; representanteda Fraternal Escotista dePortugal, Sara Milreu; presi-

dente do Grupo Recreativo eDesportivo de Camarões,Eurico Costa.O Escoteiro Chefe do Grupo,Alexandre Páris deu as boasvindas aos presentes. Segui-

ram-se depois as interven-ções do Escoteiro Chefe JoséSoares e dos membros daMesa de Honra.Realizou-se ainda a cerimóniada colocação da Estrela dos25 anos na bandeira do Grupo142.A Cerimónia foi encerrada porMarco Almeida que proferiupalavras de reconhecimentopelo trabalho realizado.Foram também entreguesdiplomas de participação aosGrupos presentes que porsua vez fizeram ofertas aoGrupo 142.Grupos presentes durante ofim de semana: Grupo 11(Odivelas); Grupo 12 (Sas-soeiros); Grupo 19 (Pontinha;Grupo 50 (Charneca doLumiar) Grupo 78 (Benfica)Grupo 123 (Montijo) Grupo173 (Charneca da Caparica)Grupo 178 (Mercês) Grupo197 (Quelfes) Grupo 205 (Fa-mões) Grupo 208 (Stº Antóniodos Cavaleiros) Grupo 234(Beja) Grupo 236 (Brandoa)Grupo de Loures (em Forma-ção) Grupo 513 (ASDE -As-sociação de Scouts de Espa-nha - Badajoz).

“Queremos que a próxima geração veja mais longe e que olhe os outros como irmãos, filhos de um único Pai, em todo o Mundo, qualquer que sejaa crença ou a cor, o país ou a casta de cada um”. Baden-Powell.

fotos: josé saraiva

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A paisagem cultural de Sintra precisa de um plano de salvaguarda