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UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL - UNIDERP EVANDRO ZIEMANN DE OLIVEIRA A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA ENTRE AS RUAS CALÓGERAS A CEARÁ DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS CAMPO GRANDE-MS 2005

A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

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Page 1: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL - UNIDERP

EVANDRO ZIEMANN DE OLIVEIRA

A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA ENTRE AS RUAS

CALÓGERAS A CEARÁ DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS

CAMPO GRANDE-MS 2005

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EVANDRO ZIEMANN DE OLIVEIRA

A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA ENTRE AS RUAS

CALÓGERAS A CEARÁ DA CIDADE DE CAMPO GRANDE-MS

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em nível de Mestrado Acadêmico em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional da Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Orientação:

Dra. Vera Lúcia Ramos Bononi Profa. Dra. Lúcia Elvira Raffo de Mascaró Prof. Dr. Silvio Fávero

CAMPO GRANDE-MS 2005

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iv

AGRADECIMENTOS

Para a concretização deste estudo foram necessárias contribuições de

todas as formas... Àqueles que, de alguma forma se fizeram presentes, obrigado.

Em especial:

Primeiramente agradeço pela minha fé ao meu Pai Jesus Cristo que

constantemente me direcionou aos caminhos que resultaram no fortalecimento

contínuo com amor aos meus estudos e profissionalmente.

Especialmente aos meus grandes pais Tércio F. Z. de Oliveira e Danuzia Z.

de Oliveira e a minha companheira Márcia Regina Curi pelo apoio, incentivo e

pela grande atenção e carinho prestados na realização desse trabalho com

fortalecimentos no dia-a-dia.

Ao apoio:

Da Professora Dra. Vera Lúcia Ramos Bononi pela compreensão e

orientação objetiva e competente.

Do comitê de orientação Professora Dra. Lúcia Elvira Raffo de Mascaró e

Professor Dr. Silvio Fávero pela disposição em contribuir.

Do Professor Dr. Celso Correia de Souza e o Professor M.Sc. José

Francisco dos Reis Neto do Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e

Sociais da Instituição da UNIDERP (NEPES), pela contribuição de orientação.

De profissionais e amigos das áreas governamentais Federal, Estadual e

Municipal e não-governamentais pela grande importância que tive durante a

realização desse estudo.

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v

Do profissional e colega Sr. Ricardo Lima Menezes atuando hoje no cargo

de gerente de manutenção de parques e áreas verdes da Secretaria Municipal de

Serviços e de Obras Públicas de Campo Grande-MS (SESOP).

Do colega Professor M.Sc. Gutemberg Weingartner por todas as

competências destinadas do conhecimento.

Da Maria Elisa de Oliveira pela dedicação e competência na formatação

deste trabalho.

De todo o corpo docente e administrativo da Instituição e do curso de

Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.

Dos meus amigos e colegas pelo carinho constante, que souberam me

compreender nos grandes momentos.

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SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS...........................................................................................viii

LISTA DE TABELAS .........................................................................................xvii

RESUMO ..........................................................................................................xviii

ABSTRACT ....................................................................................................... xix

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................1

2 REVISÃO DE LITERATURA ............................................................................3

2.1 O PLANEJAMENTO DA CIDADE.................................................................3

2.2 O PLANEJAMENTO E A IMPLANTAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO DE

RUAS............................................................................................................4

2.3 A FUNÇÃO DA ARBORIZAÇÃO ..................................................................7

2.4 O PORTE ARBÓREO...................................................................................8

2.5 POLUIÇÃO URBANA .................................................................................10

2.6 CLIMA E MICRO-CLIMA ............................................................................12

2.7 AÇÃO DA ARBORIZAÇÃO SOBRE A SAÚDE FÍSICA E MENTAL DO

HOMEM......................................................................................................13

2.8 CAMPO GRANDE E SUA LOCALIZAÇÃO ................................................14

2.9 AVENIDA AFONSO PENA – HISTÓRIA ....................................................16

2.10 PERCEPÇÃO AMBIENTAL........................................................................18

3 MATERIAL E MÉTODOS ...............................................................................21

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO......................................................................25

4.1 A LEGISLAÇÃO DE CONTROLE E GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO

URBANA EM CAMPO GRANDE-MS .........................................................25

4.2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DA

AVENIDA AFONSO PENA ENTRE A RUA CALÓGERAS A CEARÁ ........27

4.3 PERCEPÇÃO AMBIENTAL........................................................................40

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4.3.1 Perfil dos entrevistados – trecho A ...........................................................41

4.3.2 Opinião dos entrevistados – trecho A.......................................................44

4.3.3 Perfil dos entrevistados – trecho B ...........................................................58

4.3.4 Opinião dos entrevistados – trecho B.......................................................61

4.3.5 Perfil dos entrevistados – trecho C...........................................................75

4.3.6 Opinião dos entrevistados – trecho C.......................................................78

4.3.7 Perfil dos entrevistados – trecho D...........................................................92

4.3.8 Opinião dos entrevistados – trecho D.......................................................95

5 CONCLUSÃO...............................................................................................119

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................121

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viii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Diferentes tipos de copa. .....................................................................5

Figura 2 - Altura normal de redes de energia elétrica, de telefone e de

placas de sinalização. ..........................................................................6

Figura 3 - Campo Grande - localização..............................................................15

Figura 4 - Planta da Avenida Marechal Hermes de Campo Grande, 1909.........16

Figura 5 - Planta urbana de Campo Grande – 1921. .........................................17

Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS......................28

Figura 7 - Trecho da Avenida Afonso Pena utilizado para estudo da

percepção ambiental dos usuários em relação a arborização

urbana, poluição atmosférica e sonora e outros aspectos

urbanísticos e ambientais...................................................................29

Figura 8 - Aereofotogramétrico do trecho A da Avenida Afonso Pena entre

as ruas Calógeras a Rui Barbosa, na cidade de Campo Grande

em Mato Grosso do Sul. ....................................................................30

Figura 9 - Aereofotogramétrico do trecho B da Avenida Afonso Pena entre

as ruas Rui Barbosa a José Antônio (Obelisco), na cidade de

Campo Grande em Mato Grosso do Sul. ...........................................31

Figura 10 - Aereofotogramétrico do trecho C da Avenida Afonso Pena entre

as ruas José Antônio a Bahia, na cidade de Campo Grande em

Mato Grosso do Sul. ..........................................................................32

Figura 11 - Aereofotogramétrico do trecho D da Avenida Afonso Pena entre

as ruas Bahia a Ceará, na cidade de Campo Grande em Mato

Grosso do Sul. ...................................................................................33

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Figura 12 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação

atual da vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do

trecho A da Avenida Afonso Pena entre as ruas Calógeras a Rui

Barbosa..............................................................................................34

Figura 13 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação

atual da vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do

trecho B da Avenida Afonso Pena entre as ruas Rui Barbosa a

José Antônio (Obelisco). ....................................................................34

Figura 14 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação

atual da vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do

trecho C da Avenida Afonso Pena entre as ruas José Antônio a

Bahia. .................................................................................................35

Figura 15 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação

atual da vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do

trecho D da Avenida Afonso Pena entre as ruas Bahia a Ceará........35

Figura 16 - Pontos do registro fotográfico no trecho A – Avenida Afonso

Pena entre as ruas Calógeras a Rui Barbosa. ...................................36

Figura 17 - Pontos do registro fotográfico no trecho B – Avenida Afonso

Pena entre as ruas Rui Barbosa a José Antônio (Obelisco). .............37

Figura 18 - Pontos do registro fotográfico no trecho C – Avenida Afonso

Pena entre as ruas José Antônio a Bahia. .........................................38

Figura 19 - Pontos do registro fotográfico no trecho D – Avenida Afonso

Pena entre as ruas Bahia a Ceará. ....................................................39

Figura 20 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). ......................42

Figura 21 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). .....................42

Figura 22 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A)...........43

Figura 23 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho

A). ......................................................................................................43

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x

Figura 24 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho A). ..........................................................................................47

Figura 25 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A). ............................................................................47

Figura 26 - Altura de árvore que preferida – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A). ............................................................................48

Figura 27 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho A).......................................................................48

Figura 28 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho A).......................................................................49

Figura 29 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho A). ..........................................................................................49

Figura 30 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A). ............................................................................50

Figura 31 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho A). ..........................................................................................50

Figura 32 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho A). ..............................................................51

Figura 33 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A). ............................................................................51

Figura 34 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras

a Rua Rui Barbosa (trecho A). ...........................................................52

Figura 35 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). ..........................................52

Figura 36 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). ..........................................53

Figura 37 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central

da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A)..............53

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xi

Figura 38 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do

canteiro central da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho A). ..........................................................................................54

Figura 39 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A). ............................................................................54

Figura 40 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho A).......................................................................55

Figura 41 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). ..........................................55

Figura 42 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). ..........................................56

Figura 43 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada –

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). ..................................56

Figura 44 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A). ..........................................57

Figura 45 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). ......................59

Figura 46 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). .....................59

Figura 47 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B)...........60

Figura 48 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho

B). ......................................................................................................60

Figura 49 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho B). ..........................................................................................64

Figura 50 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho B). ............................................................................64

Figura 51 - Altura de árvore preferida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho B). ..........................................................................................65

Figura 52 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho B).......................................................................65

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xii

Figura 53 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho B).......................................................................66

Figura 54 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho B). ..........................................................................................66

Figura 55 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho B). ............................................................................67

Figura 56 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho B). ..........................................................................................67

Figura 57 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho B). ..............................................................68

Figura 58 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho B). ............................................................................68

Figura 59 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras

a Rua Rui Barbosa (trecho B). ...........................................................69

Figura 60 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). ..........................................69

Figura 61 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). ..........................................70

Figura 62 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central

da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B)..............70

Figura 63 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do

canteiro central da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho B). ..........................................................................................71

Figura 64 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho B). ............................................................................72

Figura 65 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho B).......................................................................72

Figura 66 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). ..........................................73

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Figura 67 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). ..........................................73

Figura 68 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada –

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). ..................................74

Figura 69 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B). ..........................................74

Figura 70 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C). ......................76

Figura 71 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C). .....................76

Figura 72 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C). .........77

Figura 73 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho

C). ......................................................................................................77

Figura 74 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho C). ..........................................................................................81

Figura 75 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho C).............................................................................81

Figura 76 - Altura de árvore preferida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho C). ..........................................................................................82

Figura 77 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho C). .....................................................................82

Figura 78 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho C). .....................................................................83

Figura 79 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho C). ..........................................................................................83

Figura 80 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho C).............................................................................84

Figura 81 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho C). ..........................................................................................84

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xiv

Figura 82 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho C). ..............................................................85

Figura 83 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho C).............................................................................85

Figura 84 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras

a Rua Rui Barbosa (trecho C). ...........................................................86

Figura 85 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C)...........................................86

Figura 86 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C)...........................................87

Figura 87 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central

da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C). ............87

Figura 88 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do

canteiro central da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho C). ..........................................................................................88

Figura 89 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho C).............................................................................88

Figura 90 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho C). .....................................................................89

Figura 91 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C)...........................................89

Figura 92 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C)...........................................90

Figura 93 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada –

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C). ..................................90

Figura 94 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C)...........................................91

Figura 95 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D). ......................93

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Figura 96 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D). ...................93

Figura 97 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D). .......94

Figura 98 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho D). ........................................................................................94

Figura 99 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D)...........................................................................98

Figura 100 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D)...........................................................................98

Figura 101 - Altura de árvore preferida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho D). ........................................................................................99

Figura 102 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho D).............................................................99

Figura 103 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho D)...........................................................100

Figura 104 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho D). ......................................................................................100

Figura 105 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D).........................................................................101

Figura 106 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho D). ......................................................................................101

Figura 107 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho D)...........................................................102

Figura 108 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho D). .................................................................102

Figura 109 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).......................................103

Figura 110 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).......................................103

Page 17: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

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Figura 111 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).......................................104

Figura 112 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central

da Avenida - Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D). .........104

Figura 113 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do

canteiro central da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D).........................................................................105

Figura 114 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D).........................................................................105

Figura 115 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho D). .................................................................106

Figura 116 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável –

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D). ..............................106

Figura 117 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).......................................107

Figura 118 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada –

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D). ..............................107

Figura 119 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização –

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D). ..............................108

Figura 120 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa....................................112

Figura 121 - Idade – Rua Calógeras a Rua Ceará. ............................................114

Figura 122 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Ceará. ................................116

Figura 123 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Ceará. ......................117

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Resumo de análise de variância sobre se acha necessária a

arborização – Rua Calógeras a Rua Ceará .......................................112

Tabela 2 - Resumo de análise de variância sobre espaçamento entre as

árvores preferida – Rua Calógeras a Rua Ceará .............................113

Tabela 3 - Resumo de análise de variância sobre tipo de poluição que mais o

incomoda – Rua Calógeras a Rua Ceará...........................................114

Tabela 4 - Resumo de análise de variância sobre Existência de boa

iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Ceará..............................115

Tabela 5 - Resumo de análise de variância sobre satisfação com a

vegetação do canteiro central da avenida – Rua Calógeras a Rua

Ceará .................................................................................................116

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RESUMO

Este trabalho analisa a opinião dos transeuntes da avenida Afonso Pena inserido

em um trecho da artéria central da cidade de Campo Grande-MS em relação à

percepção ambiental relativa a arborização urbana, principalmente a arborização

de ruas e ainda determina alguns parâmetros ambientais analisados em relação

às poluições sonora e atmosférica existentes no local. Na sua primeira parte é

apresentada uma revisão bibliográfica, trazendo informações sobre a importância

da arborização, os inúmeros benefícios que trazem a sociedade e como é

importante que a paisagem vegetal urbana seja considerada na gestão das

cidades. Foi então realizado um breve questionário, através de pesquisa de

campo expondo aspectos referentes à percepção ambiental de 120 entrevistados.

Os resultados obtidos são transformados em percentuais analisados e a

conclusão obtida mostra a percepção ambiental assim como a influência do sexo,

idade, escolaridade e meio de locomoção em relação a algumas questões

específicas. Os resultados também mostram unanimidade em relação a questões

como a aprovação a existência de vegetação urbana, em reconhecer a poluição

sonora como um problema ambiental local e ainda manifestar preocupação com a

manutenção.

Palavras-chave: Ambiente urbano. Cidadania. Cidades. Gestão ambiental.

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ABSTRACT

This project analyses the opinion of the pedestrians of Afonso Pena Avenue

inserted in a section of the main highway in Campo Grande-MS about their

environmental perception related to urban arborization, specially arborization of

streets, and yet determines some environmental parameters analysed in relation

to resonant and atmospherical pollution at the local. In its first part it is presented a

bibliographical review, bringing together information about the importance of

arborization, its countless benefits to society and how it is important that urban

vegetal landscape should be taken into consideration in the city administration.

Then a questionnaire was developed, through out field research exposing aspects

related to the environmental perception of 120 interviewed. The results are

modified into analysed percentiles and the obtained conclusion demonstrates

environmental perception as well as gender influence, age, level of education and

means of transportation in relation to some specific questions. The results also

indicate unanimity in relation to questions such as the approval in the existence of

urban vegetation, in recognising resonant pollution as a local environmental

problem and yet demonstrate to be worried about its maintenance.

Key-words: Urban environmental. Cites. Citizenship. Environmental administration.

Page 21: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

1 INTRODUÇÃO

O espaço urbano é considerado basicamente por áreas edificadas (casas,

comercio e indústrias), áreas destinadas à circulação da população (sistema rodo-

ferroviário) e áreas verdes de edificação (praças, quintais, etc.). As áreas ou

espaços livres podem ser públicos, potencialmente coletivos ou privados.

Denominamos espaços livres de uso público as áreas cujo acesso da população é

livre como os parques, praças, unidades de conservação inseridas na área

urbana e com entrada livre para a população.

As áreas ou espaços livres potencialmente coletivos são aqueles

localizados junto às universidades, escolas e igrejas, onde o acesso da população

é controlado de alguma forma. As áreas privadas são aquelas de propriedade

particular, onde o acesso não é permitido para qualquer cidadão, são jardins e

quintais residenciais, clubes de lazer, áreas de lazer de condomínios e

remanescentes de vegetação natural ou implantada de propriedade particular.

Entende-se por arborização urbana toda cobertura vegetal de porte arbóreo

existente nas cidades, essa vegetação ocupa, fundamentalmente, três espaços

distintos:

a) as áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, citadas

anteriormente;

b) as áreas livres particulares; e

c) áreas que acompanham o sistema viário.

A vegetação urbana constituída pelas árvores nas calçadas, canteiros

centrais, parques e praças públicas e também pelos quintais e jardins é o

componente ambiental mais visível e provavelmente o que primeiro pressiona a

população local ou visitante.

Page 22: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

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A percepção ambiental tem recebido destaque nos últimos 20 anos como

técnica que associa a psicologia com a sociologia e a ecologia auxiliando na

compreensão das expectativas e satisfações e insatisfações da população em

relação ao ambiente em que vive e no reconhecimento dos fatores que afetam a

qualidade de vida ou o bem-estar social.

A percepção da população quanto aos benefícios trazidos por uma

arborização adequada das áreas urbanas tem sido utilizada em alguns bairros ou

cidades do Brasil. Essa ferramenta de pesquisa ainda não havia sido explorada

em Campo Grande-MS, cidade que ainda conta com amplos espaços urbanos

verdes e se destaca no País por suas amplas e bem cuidadas avenidas.

O clima da região é quente a maior parte do ano e a sombra das árvores é

importante. O conhecimento da percepção é um instrumento que a administração

municipal pode utilizar no planejamento e gestão de áreas verdes, atendendo a

população e também para o estabelecimento de programas de Educação

Ambiental.

O presente estudo possuí como objetivo geral avaliar a percepção

ambiental, a fim de focar a arborização urbana existente no local e os efeitos da

ação da poluição atmosférica e sonora em relação aos usuários da Avenida

Afonso Pena entre os trechos das ruas Calógeras a Ceará, na cidade de Campo

Grande no Mato Grosso do Sul. O intuito é realizar uma pesquisa com os usuários

mediante ficha de campo previamente elaborada, onde os resultados foram

elencados estatisticamente; a análise dos resultados levam a conclusão da

pesquisa, evidenciando a percepção ambiental dos cidadãos em relação ao

ambiente construído e a relação entre os espaços arborizados. Conhecer a

legislação vigente para o controle e a gestão da arborização urbana no município

de Campo Grande.

Page 23: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 O PLANEJAMENTO DA CIDADE

Planejamento urbano é o estudo integral e integrado das necessidades e

problemas da cidade, com a proposição de medidas que melhor atendem a essas

necessidades e a esses problemas, ou então, é a arte de criar um ambiente onde

apesar de elevada densidade demográfica e da atividade febril, as pessoas

encontrem um lugar decente para viver (RIBEIRO, 1988).

O objetivo primordial e básico do planejamento urbano é a população e a

sua qualidade de vida, sendo todos os estudos, programas, projetos e ações

elaborados com este fim. Outros objetivos ou princípios se seguem, como o de se

alcançar o equilíbrio entre o meio ambiente e o meio socioeconômico, para que

ambos se desenvolvem sem um subjulgar-se ao outro. A eficácia do planejamento

urbano se representa em um processo dinâmico e permanente onde as

intervenções produzem beneficio com menor custo.

Apenas como medida de conceituação pode-se entender que o tamanho

das cidades varia com o tamanho da sua população, assim segue-se a seguinte

classificação:

a) pequena - 5.000 habitantes;

b) média - 5.000 a 500.000 habitantes;

c) grande - 500.000 a menos de 2.000.000 habitantes;

d) metrópole - mais de 2.000.000 habitantes.

Através destas classificações e definições facilita-se a tarefa de planejar e

coordenar o desenvolvimento de uma cidade.

Page 24: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

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2.2 O PLANEJAMENTO E A IMPLANTAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO DE

RUAS

Segundo Milano e Dalcim (2000), quanto ao planejamento da arborização

de ruas, devem ser levados em consideração três aspectos básicos que são as

condições ambientais locais, o espaço físico disponível para o plantio e as

características da espécie a utilizar.

O plantio de árvores ou arvoretas em vias púbicas, torna-se, a cada dia,

uma atividade rotineira, quer seja para a implantação da arborização ou para a

substituição de indivíduos ou espécies.

Muitas vezes este plantio não obtém o êxito que se pretende, seja por

causa da espécie selecionada, seja pela qualidade das mudas usadas ou pelas

técnicas utilizadas neste plantio. Segundo Avita (1977), as árvores mais

adequadas para o plantio em ruas são as que apresentam raízes principalmente

no sentido vertical, ou seja, pivotantes.

A copa das árvores pode ser usada para ocultar fachadas indesejáveis,

mas nunca de esconder obras que apresentam valor arquitetônico, ornamental ou

paisagístico. Além disso, a má escolha e colocação podem influir, prejudicando a

iluminação artificial das ruas. Assim, o formato da copa deve se adequar,

inclusive, ao tipo de iluminação local. Deve-se conhecer as características das

espécies quando adultas, para que se possa planejar adequadamente a sua

colocação em local público, uma vez que, depois de plantadas, torna-se difícil e

até mesmo problemática a sua remoção.

O formato da copa é decorrente de sua arquitetura natural, ou seja, sua

maneira própria de bifurcação dos galhos e do ângulo de inserção desses galhos

no tronco. Assim, existem árvores com formas variadas e cada forma se

harmoniza de modo apropriado com o seu entorno (Figura 1).

Page 25: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

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Figura 1 - Diferentes tipos de copa. Fonte: Centro de Produções Técnicas, 1997.

Para fins práticos, é importante conhecer o desenvolvimento da copa, para

adequá-la aos espaços aéreos disponíveis. Portanto, é importante conhecer o

diâmetro longitudinal, o raio transversal em direção à rua e o raio transversal em

direção à edificação, pois, se incompatíveis, essas medidas podem trazer

transtornos para o trânsito e para moradores.

Aspectos tais como época de plantio, abertura de covas, adubação,

proteção e monitoramento devem ser ponderados quando do plantio. Mudas de

um certo porte, quando bem plantadas, são mais respeitadas pela comunidade e,

conseqüentemente, maiores são as chances de se desenvolverem e se tornarem

adultas. Mudas muito pequenas ou jovens têm maior dificuldade para sobreviver,

sendo vítimas de vandalismo ou mesmo destruídas por acaso pelo movimento

das cidades.

Um aspecto importante a ser observado quando da escolha de espécies

para arborização urbana é em relação ao porte de árvores quando adultas. Em

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canteiros centrais de avenidas e em calçadas largas, ou em ruas largas, pode-se

optar pelo uso de árvores de porte grande e médio. No entanto, em calçadas

estreitas, deve-se optar por espécies de pequeno porte. Sob fiação, a escolha

deve recair sobre espécies de pequeno porte, de modo a não provocar problemas

na rede elétrica. Se esses cuidados não forem tomados, em pouco tempo, haverá

necessidade de podas, que deformam e tiram a beleza natural das árvores.

A escolha adequada da espécie, em função do espaço aéreo disponível

para o seu desenvolvimento pleno, diminui ou elimina a necessidade de poda.

Para tanto, deve-se observar os padrões impostos pelas companhias de energia

elétrica e transporte urbano (Figura 2).

Figura 2 - Altura normal de redes de energia elétrica, de telefone e de placas de

sinalização. Fonte: Centro de Produções Técnicas, 1997.

Page 27: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

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De modo geral, o porte inadequado das árvores, na arborização urbana,

conflita com redes de energia elétrica e prejudica também as fachadas dos

prédios, as placas de sinalização e o deslocamento de veículos.

2.3 A FUNÇÃO DA ARBORIZAÇÃO

A escolha da espécie adequada para um local é fundamental no

planejamento da arborização urbana. Uma escolha bem feita significa o sucesso

do plano e a diminuição dos onerosos gastos com tratos culturais e manutenção

de árvores colocadas em local errado, de forma incorreta e sem o mínimo de

planejamento anterior.

Vários problemas podem advir do plantio de espécies ornamentais em

locais não apropriados, resultando em custos adicionais e transtornos

desnecessários. Durante a fase de planejamento da arborização urbana, são

vários critérios que devem ser adotados e vários os fatores de riscos que devem

ser ponderados. Dentre estes, pode-se citar a largura das calçadas, a presença

de fiação de rede telefônica, as tubulações de água e esgoto, e a drenagem de

águas pluviais (CENTRO DE PRODUÇÕES TÉCNICAS, 1997).

Uma vez conhecidas às características do local, tem-se, então, que partir

para a escolha das espécies a serem plantadas, em que vários critérios devem

ser observados, visando-a adequar cada planta a cada local. O certo é que existe

para cada local determinada espécie de árvore mais recomenda, não se

permitindo generalizações, pois grandes erros podem ser cometidos caso não se

assuma essa premissa (CENTRO DE PRODUÇÕES TÉCNICAS, 1997).

Para a arborização urbana é aconselhável a escolha de plantas de

crescimento lento, uma vez que, normalmente, estas plantas, apresentam folhas

que são persistentes, uma boa formação de copa (dispensando as podas) e suas

raízes são profundas, mas isso também depende das canalizações subterrâneas

que cortam a cidade (CENTRO DE PRODUÇÕES TÉCNICAS, 1997).

Page 28: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

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As árvores de crescimento rápido, geralmente, apresentam constituição

frágil e com má anatômica, quebrando facilmente com a ação do vento. Estas

espécies se prestam para a arborização de praças ou jardins e canteiros centrais

de avenidas, mas não são recomendadas para calçadas ou locais muito próximos

a vias públicas onde há perigo da queda de galhos danificar veículos ou mesmo

pedestres (CENTRO DE PRODUÇÕES TÉCNICAS, 1997).

O plantio de árvores de espécies de crescimento lento, muitas vezes,

conduz à ilusão de que seu desenvolvimento vai demorar muito e que estas serão

mais facilmente danificadas pela população. No entanto, com a escolha de mudas

adequadas para o plantio, corrige-se este problema. Vale lembrar que são

consideradas mudas adequadas aquelas que possuem altura de 2,20 metros e

diâmetro superior a dois centímetros (CENTRO DE PRODUÇÕES TÉCNICAS,

1997). Também, se faz importante destacar que o atendimento das exigências

como clima, solo e umidade podem ser fatores decisivos ao sucesso da

arborização urbana . Comumente, espécies de sombra, plantadas a pleno sol, ou

espécies que requerem pouca umidade, plantadas em lugares encharcados, por

exemplo, são vistas como responsáveis por planos de arborização fracassados.

Assim, um levantamento prévio de todas as exigências de desenvolvimento

da espécie, deve ser feito e atendido na medida do possível, se lograr êxito na

arborização da cidade.

Existe para cada tipo de clima, um tipo de vegetação adequada.

2.4 O PORTE ARBÓREO

Um aspecto importante a ser observado quando da escolha de espécies

para arborização urbana é em relação ao porte de árvores quando adultas. Em

canteiros centrais de avenidas e em calçadas largas, ou em ruas largas, pode-se

optar pelo uso de árvores de porte grande e médio (CENTRO DE PRODUÇÕES

TÉCNICAS, 1997). No entanto, em calçadas estreitas, deve-se optar por espécies

de pequeno porte. Sob fiação, a escolha deve recair sobre espécies de pequeno

porte de modo a não provocar problemas na rede elétrica. Se esses cuidados não

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forem tomados, em pouco tempo, haverá necessidade de podas, que deformam e

tiram a beleza natural das árvores.

As grandes e médias cidades sempre são mais poluídas que as pequenas

ou que o meio rural. Isso porque nelas se encentram indústrias, veículos e

pessoas, agravando o problema do lixo, dos ruídos e emissões industriais, do

congestionamento, do barulho, etc.

Um dos problemas ambientais que surgem nas grandes cidades brasileiras

é a carência de áreas verdes, isto é, de reservas florestais, parques e praças que

contenham bastantes árvores.

Estabeleceu-se internacionalmente que o ideal é 16 m² de área verde por

habitante, no mínimo. Essa é a proporção que pode ser encontrada em cidades

européias como Londres, Estocolmo, Copenhague, Viena, entre outras. Mas, no

Brasil, isso é raro nas grandes e médias cidades (CENTRO DE PRODUÇÕES

TÉCNICAS, 1997).

Em São Paulo, por exemplo, existem apenas 4,5 m2 de vegetação, por

habitantes (BONONI, 2004). Essa carência de áreas verdes agrava ainda mais a

poluição do ar, além de tornar mais restritas as opções de lazer da população, já

que as áreas verdes são em geral em locais de recreação, de esportes, de

passeios ou descanso.

Pois bem, esses problemas, como se referem à qualidade de vida da

população, ao seu ambiente, são também problemas ecológicos e ambientais.

Tais problemas são: as sub-moradias, a carência de infra-estrutura, os espaços

ociosos a espera de valorização e a violência urbana. Acrescentam-se ainda as

migrações pendulares nos grandes centros urbanos, de ida e volta do serviço.

Também as poluições sonora e visual surgem com intensidade em grande

parte dos centros urbanos do país.

O barulho excessivo provém dos veículos em circulação, das obras de

construção, de britadeiras que furam o asfalto para consertos no subsolo, do

grande número de vendedores ambulantes que anunciam suas mercadorias, etc.

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Esse barulho freqüentemente atinge níveis alarmantes, provocando com o tempo

neuroses em boa parte da população, além da perda progressiva da capacidade

auditiva.

Outra alteração ambiental que a industrialização acarreta nos centros

urbanos é a transformação de um micro-clima especifico nessa área, denominado

clima urbano. É lógico que o clima de uma área não depende apenas de fatores

locais, mas sim, de fatores planetários (massa de ar, circulação atmosférica,

insolação), que são os mais importantes para os climas. Todavia, os fatores

locais, tais como maior ou menor presença de água, de vegetação, de gás

carbônico no ar, etc., também influenciam sobre o clima, embora sua importância

se restrinja a áreas pequenas. Daí o nome micro-clima para designar climas de

áreas restritas, principalmente de algumas cidades. De modo geral, as cidades

industrializadas são mais quentes e mais chuvosas que as áreas rurais que lhes

são vizinhas. A elevação das médias térmicas do centro urbano ocorre devido a

diversos fatores: o “efeito estufa”, provocado pelo aumento do gás carbônico na

atmosfera, o asfaltamento das ruas e avenidas; a presença de enormes massas

de concreto e a ausência de vegetação (MASCARÓ; MASCARÓ, 2002).

Além disso, os enormes edifícios, que surgem especialmente na parte

central das cidades, limitam a ação dos ventos, provocando a formação de

verdadeiras “ilhas de calor” (MASCARÓ; MASCARÓ, 2002). O asfaltamento do

solo urbano dificulta também a infiltração das águas das chuvas, contribuindo

para a ocorrência de enchentes nas épocas de precipitações fortes.

2.5 POLUIÇÃO URBANA

No mundo moderno, um dos fatores que mais contribuem para a quebra do

equilíbrio ecológico é a poluição. Conforme a Resolução Conama n. 1/1986, a

poluição consiste em todo excesso de substâncias introduzidas pelo Homem no

ambiente natural, alterando sua composição e prejudicando a saúde e o bem-

estar dos seres vivos.

A poluição do ar é causada pela presença, em suspensão, de partículas

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sólidas e gases tóxicos, tais como: dióxido de carbono, monóxido de carbono,

dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio. Os principais agentes poluidores são

indústrias, os automóveis, e outros. Os veículos automotores (caminhões, ônibus,

automóveis), quando concentrados numa cidade, emitem quantidades enormes

de poluentes atmosféricos.

A poluição atmosférica forma sobre as cidades onde ela é densa uma

espécie de neblina, denominada smog, que torna o ar mais escuro e limita a visão

do horizonte. O ar poluído penetra nos pulmões e causa o aparecimento de várias

doenças, em especial do aparelho respiratório, como a bronquite crônica, a asma

e até o câncer pulmonar.

Normalmente, a poluição atmosférica aumenta a temperatura local da

cidade, devido ao “efeito estufa” produzido pelo gás carbônico. O dióxido de

carbono (CO) exerce esse “efeito estufa” sobre as radiações de calor da terra,

interceptando-as e transmitindo-as de volta à superfície. Essa ação é semelhante

a dos vidros de um carro exposto ao sol; eles permitem que os raios solares os

atravessem, retendo o calor no interior do veículo, que vai ficando cada vez mais

quente (HELENE, 1994).

As cidades brasileiras muito poluídas sempre apresentam temperaturas –

hoje mais elevadas do que há vinte anos ou trinta anos – superiores às das áreas

vizinhas.

É uma das poluições mais freqüentes e que causam maior incômodo à

população, especialmente quando ocorre em períodos de descanso noturno e em

fins de semana. É gerada principalmente por atividades industriais, incluindo-se a

indústria de construção civil e também o comércio e serviços, onde se destacam

as lojas de aparelhos de som, discos e fitas, restaurantes e bares, além do

transporte coletivo e individual (HELENE, 1994).

Trata-se de problemas que exigem plantões de fiscalização nos períodos

críticos e programas de educação ambiental para promover mudanças de

comportamento, associadas ao silêncio à saúde.

O barulho causa transtornos psicológicos e mentais, perda do sono e até

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mesmo tragédias. Mais da metade das reclamações que chegam aos órgãos

municipais de controle ambiental refere-se ao barulho. O ruído indesejado invade

o ambiente e cria tensão psicológica, não facilmente resolvida, a não ser que

cesse a fonte de barulho ou que haja isolamento acústico (HELENE, 1994).

O som propaga-se através do espaço por intermédio de ondas de

diferentes comprimentos ou freqüências, mas geralmente a vegetação é mais

efetiva para reduzir os sons de alta freqüência. Mas o quanto efetivamente ela vai

controlar os níveis sonoros depende, além das características do som

(intensidade, freqüência e direção), do tipo de plantas funcionando como barreira

(localização, altura, largura e densidade dos plantios) e das condições climáticas.

Além de atenuar, o som por meio dos fenômenos já citados, a vegetação pode

agir sobre o mesmo através de sua influencia sobre o clima local, como por

exemplo, a estabilização da temperatura na velocidade e direção do vento e na

umidade.

As ondas sonoras são absorvidas por folhas, galhos e ramos de árvores e arbustos. Geralmente, largas faixas de árvores altas são mais eficientes e as diversas espécies não diferem muito na sua habilidade em reduzir níveis de ruídos, desde que as copas estejam totalmente cheias de folhas (GREY; DENEKE, 1986, p. 79).

No entanto, Ribeiro (2000), coloca que “[...] as barreiras de plantas mistas

são mais eficientes do que as compostas de uma só espécie, pois estas podem

absorver as altas e baixas freqüências sonoras, porém, não absorvem as

médias”.

2.6 CLIMA E MICRO-CLIMA

A vegetação melhora a temperatura do ar no meio ambiente urbano porque

controla esta radiação, pois as folhas a absorvem, interceptam, refletem e

transmitem, fazendo com que se tenha uma sensação de conforto à sombra,

apesar de a temperatura ser apenas uns poucos graus mais baixa do que sob o

sol direto, uma vez que não existe incidência direta de radiação.

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Aumentando a temperatura do ar em volta e diminuindo a umidade relativa, [...]. Árvores e outra vegetações podem melhorar estes dois fatores também através da evapotranspiração, tanto que as árvores têm sido chamadas de ar condicionado da natureza, uma árvore podendo transpirar 380 litros de água por dia (GREY; DENEKE, 1986, p. 51).

“Uma árvore sozinha não afeta muito sua vizinhança em termos climáticos,

mas grupos de árvores ou mesmo muitas árvores espalhadas podem ser muito

eficientes na melhoria micro-climática” (MILANO; DALCIM, 2000, p. 4).

Os principais elementos climáticos que afetam as pessoas são radiação

solar, temperatura, ventos e umidade, elementos alterados pelas condições de

artificialidade do meio urbano, e existem zonas de conforto associadas a esses

elementos, que variam de pessoa para pessoa. Contudo, podem ser controlados

pelo uso adequado de árvores e arbustos que criam um micro-clima mais

confortável para as pessoas (MILANO; DALCIM, 2000).

“A ação do vento no verão, retira moléculas transpiradas junto aos homens

e árvores, aumentando a evaporação. No inverno, aumenta o resfriamento do ar”

(MILANO; DALCIM, 2000, p. 6).

O vento também afeta o conforto humano, pois tem influencia direta na

alteração das condições de temperatura e umidade. Contudo, os efeitos podem

ser positivos ou negativos, dependendo em grande parte de presença ou não de

vegetação. As plantas também podem conduzir o fluxo de ar para promover a

formação de ventos onde isto for desejável, instalando-se para isto linhas de

vegetação em ângulo com a direção dos ventos muda de estação para estação,

cortinas quebra-ventos podem ser utilizadas para diminuir a velocidade dos

ventos no inverno e conduzir uma brisa agradável no verão (MILANO; DALCIM,

2000).

2.7 AÇÃO DA ARBORIZAÇÃO SOBRE A SAÚDE FÍSICA E MENTAL

DO HOMEM

A capacidade única das árvores em controlar muitos efeitos adversos do meio urbano, contribuindo para a significativa

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melhoria da qualidade de vida, determina a existência de uma crescente necessidade de áreas verdes urbanas a serem manejadas como um recurso de múltiplo uso em prol de toda a comunidade (TAKAHASHI, 1996).

Espaços arborizados, tanto em ruas quanto em outras áreas, proporcionam

às pessoas locais para descansar física e mentalmente, relaxar, aprender mais

sobre a natureza, crescer espiritualmente, aumentar o convívio social com outras

pessoas, desenvolver sentimentos de auto-estima, fazer exercícios e conservar a

forma, cuidar da saúde, enfim, tornar a vida mais agradável (TAKAHASHI, 1996).

Dado a crescente demanda das comunidades por mais áreas verdes

dentro do meio urbano, pode-se concluir que a vegetação urbana exerce um

importante papel sobre o bem-estar das pessoas, tanto física quanto

psicologicamente.

2.8 CAMPO GRANDE E SUA LOCALIZAÇÃO

Campo Grande é a capital do Mato Grosso do Sul. Localiza-se na micro

região homogênea n. 342, denominada “Pastoril de Campo Grande”, definida

pelas coordenadas geográficas 20˚26’34’’ latitudes sul e 54˚38’47’’ longitude oeste

(Figura 3).

A cidade encontra-se a uma altitude média de 540 a 620 m nas ondulações

do planalto da Serra de Maracajú, e apresenta clima “tropical de altitude” (Cw de

Koppen), com temperatura média mínima de 15 nos meses frios (junho e julho) e

média máxima de 32 no período quente, índice pluviométrico anual de 1.800 mm

(INSTITUTO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E DE MEIO

AMBIENTE, 2003).

Com área total do município de 8.096 km2 e população de 705.975

habitantes (INSTITUTO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO URBANO E DE MEIO

AMBIENTE, 2004).

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Figura 3 - Campo Grande - localização. Fonte: Instituto Municipal de Planejamento Urbano e de Meio Ambiente, 2003.

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2.9 AVENIDA AFONSO PENA – HISTÓRIA

A Avenida Afonso Pena nasceu de forma modesta, com quadras que se

expandiram com o passar dos anos. Na primeira planta da cidade, datada de

1909, se chamava Marechal Hermes, sendo que a atual Rua 26 de Agosto era

que recebia o nome de Afonso Pena, originalmente Marechal Hermes a via mais

larga, com 50,00 m, enquanto as demais tinham 20,00 m de largura (Figuras 4-5).

Figura 4 - Planta da Avenida Marechal Hermes de Campo Grande, 1909. Fonte: ARCA, 1999.

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No dia 14 de janeiro de 1916, durante a sessão na Câmara Municipal, o

vereador Francisco Vidal propôs que o nome do local fosse mudado, em 1936

passou a se chamar Avenida Afonso Pena, em homenagem ao Presidente que

autorizou o engenheiro Emilio Schnoor a elaborar o traçado da estrada de ferro

até Cuiabá.

Figura 5 - Planta urbana de Campo Grande – 1921. Fonte: ARCA, 2004.

Hoje, a Avenida Afonso Pena possui mais légua de extensão “cortando” a

cidade desde os quartéis do exército até o Parque dos Poderes (ARCA, 1998).

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2.10 PERCEPÇÃO AMBIENTAL

O efeito do ambiente sobre o comportamento humano não é analisado de

forma isolada ou não direcionada, considera-se o contexto em que ele ocorre.

Enfatiza-se a relação recíproca, ou seja, tanto o ambiente influencia o

comportamento, quanto é influenciado por ele (OKAMOTO, 2002).

Percepção ambiental foi definida como sendo uma tomada de consciência

do ambiente pelo “homem”, ou seja, perceber o ambiente em que está localizado,

aprendendo a proteger e cuidar dele da melhor forma possível (TRIGUEIRO,

2003).

O homem está constantemente agindo sobre o meio a fim de sanar suas

necessidades e desejos. As ações sobre o ambiente, natural ou construído,

podem afetar a qualidade de vida de varias gerações e os diversos projetos

arquitetônicos ou urbanístico afetam as respostas dos seus usuários e moradores.

E não se esta falando de respostas emocionais, que dependem do humor ou

predisposição do momento, mas da própria satisfação psicológica com o

ambiente (OKAMOTO, 1996).

Os estímulos do meio ambiente são sentidos mesmo sem se ter

consciência disto. Pela mente, diante do bombardeio de estímulos, são

selecionados os aspectos de interesse ou que tenham chamado atenção, e só aí

é que ocorre a percepção (imagem) e a consciência (pensamento, sentimento),

resultando em uma resposta que conduz a um comportamento. Reid (1994),

filósofo escocês, concebe duas funções para os sentidos externos: que nos faz

sentir e a que nos faz perceber. Segundo ele, a sensação, tanto agradável quanto

desagradável, liga-se à crença que desperta em nós a existência de objetos

externos; portanto a soma dos dois elementos – concepção dos objetos e crença

na sua existência – ele denomina de percepção. A percepção, assim, tem sempre

um objeto externo que é, neste caso, a qualidade do objeto percebido pelos

sentidos (FERRARA, 1999).

Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente frente ao meio.

As respostas ou manifestações são resultados das percepções, dos processos

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19

cognitivos, julgamentos e expectativas de cada individuo. Embora nem todas as

manifestações psicológicas sejam evidentes, são constantes, e afetam a conduta,

na maioria das vezes, inconscientemente (VICENTE, 1996).

Os seres humanos, embora sejam inteligentes e racionais, apóiam-se em

sensações como a sensibilidade, a sensualidade (prazer, desprazer), as

observações de caráter íntimo e dos exteriores, baseados nos julgamentos

advindos da visão, do olfato, da audição, do tato, do paladar, da sede, da

passagem do tempo, da temperatura, do movimento, enfim de uma série infinita

de fontes de informações que servem de guias para as ações. Dependendo da

origem familiar ou da educação cultural, a visão da realidade das pessoas é

diferente, seus valores e seus costumes modificam a maneira de enxergar as

coisas, a sua interpretação e maneira de reagir.

O caminho para conhecer a realidade do meio ambiente é a participação

direta e intensa do corpo-mente como um todo, na fase do processo cognitivo,

utilizando todos os sentidos, internos ou externos. O corpo participa ativamente

no processo de conhecimento, principalmente pela constante adaptação ao meio

em que vive e com o qual interage.

A visão, por ocupar cerca de 87% de atividades entre os cinco sentidos

(ACKERMAN, 1992), dá a impressão de que a realidade é o que se vê. A visão

permite ver todo e qualquer movimento, até à longa distância. Tem como primeira

missão instintiva a de localizar e reconhecer qualquer coisa que venha afetar

nossa segurança. Desde o início, o primeiro ato da visão é enxergar a

configuração de tudo ao nosso redor e reconhecer imediatamente se algo

constitui um perigo ou se afeta nossa sobrevivência. Desta maneira, utilizamos a

configuração dos objetos para decodificar e identificar as coisas imediatamente.

Pela rapidez de só identificar as formas, as silhuetas, costuma se ver rápida e

superficialmente, e não se vêem os detalhes, a menos que se pare para prestar

atenção direta no objeto de interesse. A aparência, o contorno e a configuração

das coisas sempre é destacada, como acontece em todos os locais, sejam estes

espaços privados ou públicos. Por tendência natural, a visão, num primeiro

momento, só enxerga a aparência externa dos objetos e a sua configuração.

Existem vários níveis de percepção gradativas da visão (MERLAU-PONTY, 1990):

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20

a configuração dos objetos e dos seres; a visão do volume, pelo jogo de luz e

sombra; e a sensação do peso, pela textura e padrão.

Eis porque é importante o perfil do horizonte na cidade e seu partido de

referência. As relações dos objetos entre si e, principalmente, as relações com o

contexto perceptivo, dão os significados social e cultural do meio ambiente em

que vivemos.

“O espaço não é objeto de visão, mas objeto de pensamento“ (MERLAU-

PONTY, 1990).

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3 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho constou de levantamento bibliográfico, da legislação vigente

sobre a arborização urbana de Campo Grande e do levantamento de dados junto

a entidades governamentais como, Instituto Municipal de Planejamento e de Meio

Ambiente (PLANURB), Secretaria Municipal de Controle Ambiental e Urbanístico

(SEMUR), Secretaria Municipal de Serviços e Obras Públicas (SESOP), Agência

Municipal de Trânsito (AGETRAN), Departamento Estadual de Trânsito de Mato

Grosso do Sul (DETRAN-MS), Companhia de Gás do Estado de MS (MS GÁS).

Um diagnóstico da situação atual (2004) da arborização urbana na Avenida

Afonso Pena, nos trechos estudados foi feito a partir de aerofotogrametria no

laboratório de geoprocessamento da Universidade para o Desenvolvimento do

Estado e da Região do Pantanal (UNIDERP) e fotografias.

A percepção ambiental dos usuários da Avenida Afonso Pena incluindo

moradores, transeuntes, empregados do comércio e serviços locais foi feito

através de questionários previamente elaborados. As respostas obtidas da

aplicação dos questionários receberam tratamento estatístico utilizando os softers

SPHINX e SPSS10, onde os dados foram correlacionados pela ANOVA e

comparações múltiplas de Bonferroni, com nível de confiança de 95%.

O trecho da Avenida Afonso Pena considerado entre as ruas Calógeras e

Ceará foi selecionado para o desenvolvimento da pesquisa por ser o trecho que

abrange a área central da cidade, com setores comerciais e residenciais que

englobam aspectos urbanísticos variáveis como, perfil de calçadas e passeios,

iluminação, canteiros, arborização de ruas e aspectos ambientais.

Esse estudo foi subdividido em quatro trechos para a aplicação dos

questionários. Trecho A – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa; Trecho B – Rua Rui

Barbosa a Rua José Antônio (Obelisco); Trecho C – Rua José Antônio a Rua

Bahia e Trecho D – Rua Bahia a Rua Ceará.

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22

Através de uma ficha de campo foram entrevistados um total de 120

pessoas, 30 pessoas/trecho. O conteúdo do questionário abrange desde o perfil

do entrevistado (sexo, idade, escolaridade e meio de locomoção) até

características inqueridas sobre a arborização de ruas (preferência por ruas

arborizadas ou não, altura, espaçamento de copa, arborização existente nos

canteiros, sombra, iluminação, trecho mais agradável) e aspectos ambientais

(ventilação, período de maiores ruídos, tipos de poluição: sonora e atmosférica)

inseridos no local, conforme ficha de campo com quinze questões, detalhada a

seguir:

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UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL

CURSO DE MESTRADO EM MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DA OPINIÃO DO CIDADÃO (USUÁRIO) FICHA DE CAMPO

Avenida Afonso Pena - estudo feito por trechos:

( ) Trecho A - Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa ( ) Trecho B - Rua Rui Barbosa a Rua José Antônio (obelisco) ( ) Trecho C - Rua José Antônio a Rua Bahia ( ) Trecho D - Rua Bahia a Rua Ceará

Dia: ____ / _____ / 2004.

PERFIL DO ENTREVISTADO

Sexo: ( ) masculino ( ) feminino

Idade: ( ) < 20 anos ( ) 20 a 40 anos ( ) > 40 anos

Escolaridade: ( ) 1º grau ( ) 2º grau ( ) 3º grau

Meio de locomoção: ( ) a pé ( ) ônibus ( ) automóvel ( ) motocicleta

OPINIÃO DO ENTREVISTADO

1) Você gosta de ruas arborizadas?

( ) sim ( ) não

Por que?........................................................................................................................

2) Qual a altura de árvore que você prefere?

( ) baixa < 6 m ( ) média 6-12 m ( ) alta > 12 m

3) Qual é o espaçamento entre as árvores que você prefere?

( ) copas entrelaçadas ( ) copas separadas

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4) O que você acha da arborização desses canteiros?

( ) bem arborizado ( ) mal arborizado

5) Sobre as árvores: ( ) fazem sombra ( ) fazem pouca sombra ( ) poderia fazer mais

6) A ventilação nesta rua é adequada? ( ) sim ( ) não

7) Qual é o período de maiores ruídos? (Obs.: máximo de 2 opções) ( ) manhã ( ) tarde ( ) noite ( ) madrugada ( ) todos os períodos

8) Qual o tipo de poluição desta rua que mais a incomoda? ( ) sonora ( ) atmosférica ( ) ambas

9) É boa a iluminação nesta rua? ( ) sim ( ) não

10) Você acha que a arborização desta rua interfere na iluminação? ( ) sim ( ) não

Por que?........................................................................................................................

11) Você está satisfeito com a vegetação e a arborização do canteiro central da avenida?( ) sim ( ) não

Se não, como gostaria que fosse?.........................................................

...............................................................................................................

...............................................................................................................

12) Você acha necessária a arborização? ( ) sim ( ) não

Por que?........................................................................................................................

13) Que trecho da Av. Afonso Pena é mais agradável para você? ( ) Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa ( ) Rua Rui Barbosa a Rua José Antônio (obelisco) ( ) Rua José Antônio a Rua Bahia ( ) Rua Bahia a Rua Ceará

14) Você acha que a avenida poderia ser mais arborizada? ( ) sim ( ) não Em que trecho?

( ) Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa ( ) Rua Rui Barbosa a Rua José Antônio (obelisco) ( ) Rua José Antônio a Rua Bahia ( ) Rua Bahia a Rua Ceará

15) Você tem alguma sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização?

......................................................................................................................................

......................................................................................................................................

......................................................................................................................................

......................................................................................................................................

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 A LEGISLAÇÃO DE CONTROLE E GESTÃO DA

ARBORIZAÇÃO URBANA EM CAMPO GRANDE-MS

O levantamento sobre a legislação permitiu relacionar nove normas legais

entre 1973 a 1996 e estão centrados principalmente no uso e ocupação do solo,

hierarquia do sistema viário, participação de terceiros na gestão de áreas verdes,

utilização de espécies frutíferas na arborização de áreas públicas e funções da

polícia administrativa na proteção da vegetação, sendo:

a) Lei n. 1.429, de 29 de janeiro de 1973: define as áreas de aglomeração

urbana regulamenta a abertura, o uso de ocupação urbanos do solo,

define as diretrizes do sistema viário e/ das áreas verdes e dá outras

providências (LEGISLAÇÃO..., 2004d);

b) Lei n. 6.766, dezembro de 1979: dispõe sobre o parcelamento do solo

urbano e dá outras providências – Lei Federal (LEGISLAÇÃO..., 2004b;

LEGISLAÇÃO..., 2004d);

c) Lei n. 2.158, de 21 de outubro de 1983: institui o plantio obrigatório de

árvores frutíferas para fins de arborização dos logradouros públicos,

jardins, parques municipais e dá outras providências (LEGISLAÇÃO...,

2004b; LEGISLAÇÃO..., 2004d);

d) Lei n. 2.567, de 08 de dezembro de 1988: Legislação de Ordenamento

do Uso e de Ocupação do Solo do Município de Campo Grande-MS,

Anexo VI ; A.3.2 – I; XII – d (LEGISLAÇÃO..., 2004a; LEGISLAÇÃO...,

2004c; LEGISLAÇÃO..., 2004d);

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e) Lei n. 2.818, de 10 de julho de 1991: dispõe sobre criação do programa

para construção de praças e áreas verdes por terceiros e da outras

providências (LEGISLAÇÃO..., 2004b);

f) Lei n. 2.909, de 28 de julho de 1992: instituiu o código de polícia

administrativa do município de Campo Grande-MS, e dá outras

providências (LEGISLAÇÃO..., 2004a; LEGISLAÇÃO..., 2004b;

LEGISLAÇÃO..., 2004d);

g) Lei n. 3.201, de 31 de outubro de 1995: dispõe sobre a arborização no

município de Campo Grande e dá outras providências (LEGISLAÇÃO...,

2004b; LEGISLAÇÃO..., 2004d);

h) Decreto n. 6.952, de 06 de maio de 1994: decreta: art. 1 – as Leis n.

2.818 e 2.820 ambas datadas de 10 de julho de 1991, são

regulamentadas pelo disposto nesse Decreto. Art. 2 – para o

cumprimento do disposto nas Leis citadas no artigo anterior, fica

instituído o programa de parceria municipal – PROPAM

(LEGISLAÇÃO..., 2004a; LEGISLAÇÃO..., 2004d);

i) Decreto n. 7.360, de 13 de dezembro de 1996: institui a hierarquia do

Sistema Viário da cidade de Campo Grande e dá outras providências

(LEGISLAÇÃO..., 2004c; LEGISLAÇÃO..., 2004d).

A gestão pública da arborização urbana de outros áreas verdes conta com

uma legislação vigente específica que não prevê a participação popular direta.

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4.2 DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA

DA AVENIDA AFONSO PENA ENTRE A RUA CALÓGERAS A

CEARÁ

O Figura 6 mostra a planta com a localização da Avenida Afonso Pena

como artéria central da cidade de Campo Grande.

O Figura 7 mostra o trecho selecionado para a área deste estudo.

Os Figuras 8 a 11 mostram a localização dos trechos, denominados A, B, C

e D, escolhidos.

As Figuras 12 a 15 estão relacionadas aos croquis mostrando os pontos do

registro fotográfico da situação atual da vegetação em relação entre o homem e a

paisagem dispostos nas calçadas e canteiro central da Avenida Afonso Pena.

As Figuras 16 a 19 são pontos do registro fotográfico nos trechos durante a

pesquisa.

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28

Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.

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29

Figura 7 - Trecho da Avenida Afonso Pena utilizado para estudo da percepção

ambiental dos usuários em relação a arborização urbana, poluição atmosférica e sonora e outros aspectos urbanísticos e ambientais.

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30

Figura 8 - Aereofotogramétrico do trecho A da Avenida Afonso Pena entre as ruas

Calógeras a Rui Barbosa, na cidade de Campo Grande em Mato Grosso do Sul.

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31

Figura 9 - Aereofotogramétrico do trecho B da Avenida Afonso Pena entre as ruas Rui

Barbosa a José Antônio (Obelisco), na cidade de Campo Grande em Mato Grosso do Sul.

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32

Figura 10 - Aereofotogramétrico do trecho C da Avenida Afonso Pena entre as ruas

José Antônio a Bahia, na cidade de Campo Grande em Mato Grosso do Sul.

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Figura 11 - Aereofotogramétrico do trecho D da Avenida Afonso Pena entre as ruas

Bahia a Ceará, na cidade de Campo Grande em Mato Grosso do Sul.

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Figura 12 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação atual da

vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do trecho A da Avenida Afonso Pena entre as ruas Calógeras a Rui Barbosa.

Figura 13 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação atual da

vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do trecho B da Avenida Afonso Pena entre as ruas Rui Barbosa a José Antônio (Obelisco).

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Figura 14 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação atual da

vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do trecho C da Avenida Afonso Pena entre as ruas José Antônio a Bahia.

Figura 15 - Croqui, mostrando os pontos do registro fotográfico da situação atual da

vegetação em relação entre o homem e a paisagem, do trecho D da Avenida Afonso Pena entre as ruas Bahia a Ceará.

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Figura 16 - Pontos do registro fotográf

ruas Calógeras a Rui Barb

01

87

ico no trecho Aosa.

02

03

04

05

06 0 0

– Avenida Afonso Pena entre as

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37

9 Figura 17 - Pontos do registro fotográ

ruas Rui Barbosa a José A

0

3

fico nntôn

10

2

11 1

1

14

6

15 1

o trecho B – Avenida Afonso Pena entre as io (Obelisco).

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8 Figura 18 - Pontos do registro fotográ

ruas José Antônio a Bahia

17

9

1

fico .

1

0

1

n

2

2

2 2

23

o trecho

24

C – Avenida Afonso Pena entre as

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Figura 19 - Pontos do registro fotográf

ruas Bahia a Ceará.

25

87

21

ico no trecho

26

2

2

29

30

3

3

D – Avenida Afonso Pena entre as

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4.3 PERCEPÇÃO AMBIENTAL

A percepção ambiental dos usuários da Avenida Afonso Pena do trecho A

– entre as ruas Calógeras e Rui Barbosa apresenta-se os resultados do

questionário aplicado por trechos estudados conforme a metodologia aplicada

nesse trabalho, estão a seguir relacionados nos Figuras 20 a 44.

A percepção ambiental dos usuários da Avenida Afonso Pena do trecho B

– entre as ruas Rui Barbosa e José Antônio (Obelisco) apresenta-se os resultados

do questionário aplicado por trechos estudados conforme a metodologia aplicada

nesse trabalho, estão a seguir relacionados nas Figuras 45 a 69.

A percepção ambiental dos usuários da Avenida Afonso Pena do trecho C

– entre as ruas José Antônio e Bahia apresenta-se os resultados do questionário

aplicado por trechos estudados conforme a metodologia aplicada nesse trabalho,

estão a seguir relacionados nas Figuras 70 a 94.

A percepção ambiental dos usuários da Avenida Afonso Pena do trecho D

– entre as ruas Bahia e Ceará apresenta-se os resultados do questionário

aplicado por trechos estudados conforme a metodologia aplicada nesse trabalho,

estão a seguir relacionados nas Figuras 95 a 119.

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4.3.1 Perfil dos entrevistados – trecho A

Os usuários que responderam os questionários deste trecho eram pessoas

transinuantes da avenida, 56,0% das pessoas entrevistadas eram do sexo

masculino e 43,0% das pessoas do sexo feminino (Figura 20); 60,0% com idade

entre 20 a 40 anos, 23,3% com idade acima de 40 anos e 16,7% com idade até

20 anos (Figura 21); 40,0% das pessoas possuíam escolaridade de 1º. Grau,

33,3% escolaridade em nível de 3º Grau, e 26,7% escolaridade de 2º Grau

(Figura 22); como meio de locomoção 53,3% das pessoas utilizam ônibus, 30,0%

utilizam automóvel, 10,0% utilizam motocicleta e 6,7% das pessoas andam a pé

(Figura 23).

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Feminino43,3%

Masculino56,7%

Figura 20 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

< 20 anos16,7%

20 a 40 anos60,0%

> 40 anos23,3%

Figura 21 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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1º Grau40,0%

2º Grau26,7%

3º Grau33,3%

Figura 22 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

Motocicleta 10,0%

A pé6,7%

Ônibus53,3%

Automóvel30,0%

Figura 23 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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4.3.2 Opinião dos entrevistados – trecho A

A opinião dos entrevistados em relação as perguntas aplicadas

correspondeu que, 100% dos entrevistados gostam de ruas arborizadas (Figura

24). As razões dessa preferência foram: 46,6% relacionaram a existência da

sombra, 36,7% dos entrevistados objetivando por função de ter um ar mais puro,

a qualidade do ar fica melhor, 10,0% ressaltaram a beleza e 6,7% a qualidade de

vida (Figura 25). Quanto a altura de árvores, os entrevistados preferiram: 66,7%

árvores de porte médio entre 6-12 metros, 30,0% árvores de porte alto maiores de

12 metros e 3,3% preferiram árvores de porte baixa menores que 6 metros

(Figura 26). Quanto ao espaçamento entre as árvores: 66,7% dos entrevistados

preferirem copas separadas e 33,3% por copas entrelaçadas (Figura 27). Em

relação a arborização dos canteiros 90,0% dos entrevistados acham bem

arborizados e 10,0% acham mal arborizados (Figura 28). Sobre as árvores 66,7%

dos entrevistados acham que fazem sombra, 26,7% acham que poderia fazer

mais sombra e 6,7% acham que fazem pouca sombra (Figura 29). Quanto a

ventilação dessa rua: 86,0% dos entrevistados acham que a ventilação esta

adequada e 13,3% acham que a ventilação não esta adequada (Figura 30). Sobre

o período de maiores ruídos, 30,0% dos entrevistados dizem que é o período da

tarde, 26,6% dizem que são os períodos da manhã e da tarde, 20,0% consideram

que é o período da manhã, 16,7% opinaram todos os períodos e 6,7% dizem que

são os períodos da tarde e noite (Figura 31). Em relação ao tipo de poluição

dessa rua que mais incomoda, 50,0% dos entrevistados opinam que é a poluição

sonora, 26,7% consideram a sonora e a atmosférica e 23,3% opinam pela

poluição atmosférica (Figura 32). Em relação a existência de boa iluminação,

80,0% dos entrevistados acham boa a iluminação nesta rua e 20,0% acham que

não é boa a iluminação (Figura 33). Quanto a arborização dessa rua interfere na

iluminação, 13,3% dos entrevistados acham que há interferência da arborização

com a iluminação (Figura 34), objetivando a razão que, 66,7% dos entrevistados

opinam que as árvores tampam as lâmpadas e 33,3% por que as árvores são

altas e são muito próximas uma da outra (Figura 35), já 86,7% dos entrevistados

acham que não há interferência entre a arborização e a iluminação (Figura 34)

objetivando a razão que, 33,0% dos entrevistados opinam que está bom assim,

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23,8% opinam que as árvores não atrapalham a iluminação, 23,8% acham que

estão bem distribuídas as árvores com a iluminação, 9,5% opinam que à noite

tem boa iluminação, 4,8% dos entrevistados justificam que no canteiro central

onde se localizam as árvores não há postes de iluminação e 4,8% dos

entrevistados opinam que os postes são maiores que as árvores (Figura 36).

Sobre a satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central da

avenida 70,0% dos entrevistados dizem que estão satisfeitos e 30,0% dizem que

não estão satisfeitos (Figura 37), objetivando que gostaria que fosse assim:

43,8% dos entrevistados opinam que poderia ser mais cuidado, poderia ser

melhor, 31,3% opinam que poderia plantar mais flores e arbustos, 12,5% dos

entrevistados opinam que falta manutenção, justificando que estão abandonados

os canteiros, 6,3% dos entrevistados consideram os canteiros vazios e 6,3%

opinam que poderiam organizar mais os canteiros e até mesmo as árvores

(Figura 38). Em relação de achar necessária a arborização, 100% dos

entrevistados acham necessária a arborização (Figura 39), objetivando a razão

que 32,0% opinam que o ar fica melhor, 22,0% opinam pela sombra, 20,0%

opinam pela beleza, estética justificando que a cidade fica mais bonita, 10,0%

opinam pelo bem-estar, 8,0% opinam na quebra da poluição e 8,0% dos

entrevistados opinam em manter o ecossistema (Figura 40). Sobre o trecho da

avenida o mais agradável ao entrevistado resultou que, 60,0% dos entrevistados

sugeriu o trecho A – rua Calógeras a rua Rui Barbosa, 30,0% dos entrevistados

sugeriu o trecho B – rua Rui Barbosa a rua José Antônio (Obelisco) e 10,0% dos

entrevistados sugeriu o trecho C – rua José Antônio a rua Bahia (Figura 41). Em

relação se a avenida poderia ser mais arborizada, 80,0% dos entrevistados

acham que poderia ser mais arborizada e 20,0% acham que não poderia ser mais

arborizada (Figura 42). Dos 80,0% dos entrevistados que opinaram que poderia

se mais arborizada a avenida resultou a preferência que, 83,0% optou pelo trecho

D – rua Bahia a rua Ceará, 8,3% optou pelo trecho C – rua José Antônio a rua

Bahia, 4,2% optou pelo trecho A – rua Calógeras a rua Rui Barbosa e 4,2% optou

pelo trecho B – rua Rui Barbosa a rua José Antônio (Obelisco) (Figura 43). Foi

encerrado o questionário perguntando-se ao entrevistado se tinha alguma

sugestão ou algum comentário a fazer sobre a atual arborização, 25,0% disseram

não ter nenhum comentário a fazer, 13,9% opinaram que poderia manter podas e

Page 66: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

46

manutenções freqüentemente, 13,9% dos entrevistados acharam que poderia

melhorar com flores nos canteiros da avenida, 13,9% dos entrevistados opinou

que poderia tirar essas árvores velhas justificando que estão causando acidentes,

11,1% dos entrevistados opinou que poderia valorizar mais a arborização, 8,3%

queriam mais limpeza nos canteiros, 8,3% acham que está bom assim, 2,8%

considerou que em alguns pontos ainda faltam árvores na rua e 2,8% dos

entrevistados acham que falta arborizar mais nas calçadas (Figura 44).

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47

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 24 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

36,7%

46,6%

10,0%6,7%

Ar mais puro, qualidade do ar melhor Existência da sombra

Beleza Qualidade de vida

Figura 25 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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48

Baixa (< 6 m)3,3%

Média (6-12 m)66,7%

Alta (> 12 m)30,0%

Figura 26 - Altura de árvore que preferida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho

A).

Copas entrelaçadas

33,3%

Copas separadas66,7%

Figura 27 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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49

Bem arborizado90,0%

Mal arborizado10,0%

Figura 28 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A).

Fazem sombra66,7%

Fazem pouca sombra6,7%

Poderia fazer mais26,7%

Figura 29 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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50

Sim86,7%

Não13,3%

Figura 30 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

20,0%

30,0%

0,0% 0,0%

16,7%

26,6%

6,7%

Manhã Tarde Noite Madrugada

Todos os períodos Manhã e tarde Tarde e noite

Figura 31 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

Page 71: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

51

Sonora50,0%

Atmosférica23,3%

Ambas26,7%

Figura 32 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A).

Sim80,0%

Não20,0%

Figura 33 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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52

Sim13,3%

Não86,7%

Figura 34 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho A).

66,7%

33,3%

As árvores tampam as lâmpadas

As árvores são altas e são uma mais próxima da outra

Figura 35 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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53

4,8% 4,8%

9,5%

33,3%

23,8% 23,8%

Postes são maiores que as árvoresNo canteiro central onde se localiza as árvores não tem poste de iluminaçãoÀ noite tem boa iluminaçãoEstá bom assimÁrvores não atrapalham a iluminaçãoÉ bem distribuidas as árvores com a iluminação

Figura 36 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho A).

Sim70,0%

Não30,0%

Figura 37 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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54

31,30%

43,80%

6,30%

12,50%

6,30%

Plantar mais flores e arbusto

Cuidar mais, ser melhor

Canteiros estão vazios

Falta de manutenção, está abandonado os canteiros

Organizar mais os canteiros e até mesmo as árvores

Figura 38 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do canteiro central da

Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 39 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

Page 75: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

55

20,00%

8,00%

32,00%

22,00%

10,00%8,00%

Beleza, estética (cidade mais bonita) Manter o ecossistema

O ar fica melhor Sombra

Bem estar Quebra a poluição

Figura 40 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho A).

Rua Bahia a Rua Ceará0,0%

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

60,0%

Rua Rui Barbosa a Rua José

Antônio (obelisco)30,0%

Rua José Antônio a Rua Bahia

10,0%

Figura 41 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

Page 76: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

56

Sim80,0%

Não20,0%

Figura 42 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho A).

Rua Bahia a Rua Ceará83,3%

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

4,2%

Rua Rui Barbosa a Rua José

Antônio (obelisco)4,2%

Rua José Antônio a Rua Bahia

8,3%

Figura 43 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho A).

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57

2,8%

11,1%

25,0%

13,9%

8,3%

13,9%

8,3%

13,9%

2,8%

Em aguns pontos ainda faltam árvores

Valorizar mais a arborização

Nenhum comentário a fazer

Manter podas e manutenção freqüêntes

Limpeza nos canteiros

Melhorar, faltam flores nos canteiros da avenida

Está bom assim

Tirar essas árvores mais velhas, pois estão causando acidentes

Arborizar as calçadas

Figura 44 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho A).

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58

4.3.3 Perfil dos entrevistados – trecho B

Os usuários que responderam os questionários deste trecho são pessoas

transinuantes da avenida, 53,3% das pessoas são do sexo masculino e 46,7% do

sexo feminino (Figura 45); 50,0% com idade entre 20 a 40 anos, 20,0% com idade

acima de 40 anos e 30,0% com idade até 20 anos (Figura 46); 40,0% das

pessoas possuíam escolaridade de 1º. Grau, 16,7% com escolaridade de nível de

3º Grau e 43,3% com escolaridade de 2º Grau (Figura 47); como meio de

locomoção, 26,7% dos entrevistados utilizam ônibus, 33,3% utilizam automóvel,

20,0% utilizam motocicleta e 20,0% das pessoas andam a pé (Figura 48).

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59

Feminino46,7%

Masculino53,3%

Figura 45 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

< 20 anos30,0%

20 a 40 anos50,0%

> 40 anos20,0%

Figura 46 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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60

1º Grau40,0%

2º Grau43,3%

3º Grau16,7%

Figura 47 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

Motocicleta 20,0%

A pé20,0%

Ônibus26,7%

Automóvel33,3%

Figura 48 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

Page 81: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

61

4.3.4 Opinião dos entrevistados – trecho B

A opinião dos entrevistados em relação as perguntas aplicadas

correspondeu que, 100% dos entrevistados gostam de ruas arborizadas (Figura

49), as razões dessa preferência foram: 25,5% relacionaram a existência da

sombra, 25,5% dos entrevistados objetivando por função de melhorar o ar, 19,1%

ressaltaram a beleza, 17,0% justificam que o ambiente fica melhor, 8,5%

ressaltaram pelo conforto e 4,3% dos entrevistados já objetiva justificando menos

poluição (Figura 50). Quanto a altura de árvores, os entrevistados preferiram:

63,3% árvores de porte médio entre 6-12 metros, 30,0% árvores de porte alto

maiores de 12 metros e 6,7% já preferirem árvores de porte baixa menores que 6

metros (Figura 51). Quanto ao espaçamento entre as árvores: 30,0% dos

entrevistados preferirem copas separadas e 70,0% por copas entrelaçadas

(Figura 52). Em relação a arborização dos canteiros 36,7% dos entrevistados

acham bem arborizados e 63,3% acham mal arborizados (Figura 53). Sobre as

árvores 30,0% dos entrevistados acham que fazem sombra, 60,0% acham que

poderiam fazer mais sombra e 10,0% acham que fazem pouca sombra (Figura

54). Quanto a ventilação dessa rua: 80,0% dos entrevistados acham que a

ventilação esta adequada e 20,0% acham que a ventilação não esta adequada

(Figura 55). Sobre o período de maiores ruídos, 33,3% dos entrevistados dizem

que é o período da tarde, 23,3% dizem que são os períodos da manhã e da tarde,

33,30% opinaram todos os períodos, 3,3% dizem que são os períodos da tarde e

noite, 3,3% opinaram o período da noite e 3,30% dizem que é o período da

madrugada (Figura 56). Em relação ao tipo de poluição dessa rua que mais

incomoda, 46,7% dos entrevistados opinam que é a poluição sonora, 26,7%

consideram a sonora e a atmosférica e 26,7% opinam pela poluição atmosférica

(Figura 57). Em relação a existência de boa iluminação, 80,0% dos entrevistados

acham boa a iluminação nesta rua e 20,0% acham que não é boa a iluminação

(Figura 58). Quanto a arborização dessa rua interfere na iluminação, 36,7% dos

entrevistados acham que há interferência da arborização com a iluminação

(Figura 59), objetivando a razão que, 38,5% opinam que os postes estão muito

próximos das árvores, 30,8% opinam que muitos galhos estão cobrindo as

lâmpadas, 15,4% opinam que a arborização interfere um pouco na iluminação,

Page 82: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

62

7,7% opinam que faltam lâmpadas em alguns pontos e 7,7% dos entrevistados

opinam justificando que os postes são mal distribuídos no local (Figura 60), já

63,3% dos entrevistados acham que não há interferência entre a arborização e a

iluminação (Figura 59) objetivando a razão que, 27,8% dos entrevistados opinam

que as árvores estão bem localizadas com os postes de iluminação, 22,2%

justificam que as árvores não atrapalham, 22,2% opinam que é bem claro aqui,

16,7% consideram que os canteiros quase não há postes de iluminação e 11,1%

dos entrevistados opinam que as árvores estão mais altas do que os postes de

iluminação (Figura 61). Sobre a satisfação com a vegetação e a arborização do

canteiro central da avenida 40,0% dos entrevistados dizem que estão satisfeitos e

60,0% dizem que não estão satisfeitos e que gostariam (Figura 62), e que fosse

assim: 26,9% dos entrevistados opinam que poderia ser melhor, mais cuidado,

19,2% opinam que poderia ser mais arborizado, 19,2% opinam que poderia

renovar a vegetação, 11,5% opinam que faltam flores e plantas, 7,7% dos

entrevistados opinam que poderia escolher melhor as espécies das árvores

justificando principalmente nas calçadas, 7,7% dizem que falta mais árvores em

alguns pontos, 3,8% dos entrevistados dizem que está bom assim e 3,8% dos

entrevistados opinam justificando em podar arbustos em alguns lugares por

motivo estão atrapalhando a visão (Figura 63). Em relação de achar necessária a

arborização 100,0% dos entrevistados acham necessária a arborização (Figura

64), objetivando a razão que 29,4% dos entrevistados opinam por motivo a

sombra, 25,5% opinam que melhora o ambiente, 23,5% opinam justificando que o

ar fica melhor, 13,7% opinam pela beleza, estética, 5,9% dos entrevistados

opinam pela diminuição da poluição e 2,0% dos entrevistados opinam justificando

que diminui o ruído especificando o barulho (Figura 65). Sobre o trecho da

avenida o mais agradável ao entrevistado resultou que, 20,0% dos entrevistados

sugeriu o trecho A – rua Calógeras a rua Rui Barbosa, 50,0% dos entrevistados

sugeriu o trecho B – rua Rui Barbosa a rua José Antônio (obelisco), 10,0% dos

entrevistados sugeriu o trecho C – rua José Antônio a rua Bahia e 20,0% dos

entrevistados sugeriu o trecho D – rua Bahia a rua Ceará (Figura 66). Em relação

se a avenida poderia ser mais arborizada, 90,0% dos entrevistados acham que

poderia ser mais arborizada e 10,0% acham que não poderia ser mais arborizada

(Figura 67). Dos 90,0% dos entrevistados que opinaram que poderia ser mais

Page 83: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

63

arborizada a avenida resultou a preferência que, 74,1% optou pelo trecho D – rua

Bahia a rua Ceará, 14,8% optou pelo trecho C – rua José Antônio a rua Bahia e

11,1% dos entrevistados optou pelo trecho B – rua Rui Barbosa a rua José

Antônio (obelisco) (Figura 68). Foi encerrado o questionário perguntando-se ao

entrevistado se tinha alguma sugestão ou algum comentário a fazer sobre a atual

arborização, 25,6% dos entrevistados opinou que poderia melhorar mais a

arborização e a manutenção delas justificando em ter podas periódicas, 13,9%

disseram não ter nenhum comentário a fazer, 11,6% dos entrevistados opinou

que faltam árvores com floração, 9,3% acham que poderia ser melhor, 7,0% dos

entrevistados opinou que faltam árvores ainda em alguns pontos das calçadas,

7,0% opinou que poderia escolher mais as plantas justificando que temos muitas

plantas do cerrado para aproveitar, 7,0% acham que poderia retirar as árvores

antigas justificando que estão causando muitos acidentes, 7,0% dos entrevistados

opinou que só temos árvores que falta mais vegetações, 4,7% solucionaram que

poderia haver mais árvores, 4,6% dos entrevistados acham que está bom assim e

2,3% dos entrevistados opinou que falta consciência, principalmente a dos

construtores (Figura 69).

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64

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 49 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

25,5%

4,3%

19,1%

8,5%

25,5%

17,0%

Melhora o ar Menos poluição Beleza

Conforto Sombra Ambiente fica melhor

Figura 50 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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65

Baixa (< 6 m)6,7%

Média (6-12 m)63,3%

Alta (> 12 m)30,0%

Figura 51 - Altura de árvore preferida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

Copas entrelaçadas

70,0%

Copas separadas30,0%

Figura 52 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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66

Bem arborizado36,7%

Mal arborizado63,3%

Figura 53 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho B).

Fazem sombra30,0%

Fazem pouca sombra10,0%

Poderia fazer mais60,0%

Figura 54 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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67

Sim80,0%

Não20,0%

Figura 55 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

0,00%

33,30%

3,30% 3,30%

33,30%

23,30%

3,30%

Manhã Tarde Noite Madrugada

Todos os períodos Manhã e tarde Tarde e noite

Figura 56 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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68

Sonora46,7%

Atmosférica26,7%

Ambas26,7%

Figura 57 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho B).

Sim80,0%

Não20,0%

Figura 58 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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69

Sim36,7%

Não63,3%

Figura 59 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho B).

38,5%

15,4%

30,8%

7,7% 7,7%

Os postes estão muito próximos das árvores

Um pouco

Muitos galhos estão cobrindo as lâmpadas

Faltam lâmpadas em alguns pontos

Postes mal distribuídos no local

Figura 60 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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70

27,8%

22,2%

11,1%

16,7%

22,2%

Bem localizada as árvores com os postes de iluminação

Não atrapalham

Árvore estão mais altas que os postes de iluminação

No canteiro quase não há postes

É bem claro aqui

Figura 61 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho B).

Sim40,0%

Não60,0%

Figura 62 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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19,2%

26,9%

7,7%

3,8%

7,7%

19,2%

11,5%

3,8%

Mais arborizado

Poderia ser melhor, mais cuidadoEscolher melhor as espécies das árvores (principalmente nas calçadas)Está bom assimFalta mais árvores em alguns pontosRenovar a vegetação

Faltam flores, plantasPodar arbustos em alguns lugares - atrapalham a visão

Figura 63 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do canteiro central da

Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

Page 92: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

72

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 64 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho B).

13,7%

2,0%

23,5%

29,4%

25,5%

5,9%

Beleza, estética Diminui o ruído, barulho O ar fica melhor

Sombra Melhora o ambiente Diminui a poluição

Figura 65 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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73

Rua Bahia a Rua Ceará20,0%

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

20,0%

Rua Rui Barbosa a Rua José

Antônio (obelisco)50,0%

Rua José Antônio a Rua Bahia

10,0%

Figura 66 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável – Rua Calógeras

a Rua Rui Barbosa (trecho B).

Sim90,0%

Não10,0%

Figura 67 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

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74

Rua Bahia a Rua Ceará74,1%

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

0,0%

Rua Rui Barbosa a Rua José

Antônio (obelisco)11,1%

Rua José Antônio a Rua Bahia

14,8%

Figura 68 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua

Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

4,6%

25,6%

13,9%

7,0%

4,7%

9,3%

7,0%

2,3%

11,6%

7,0% 7,0%

Está bom assimMelhorar mais arborização e a manutenção delas/podas periódicasNenhum comentário a fazerFaltam árvores ainda em alguns pontos das calçadasPoderia haver mais árvoresPoderia ser melhorEscolher mais as plantas, temos muitas plantas do cerrado para aproveitarFalta de consciência, principalmente os construtoresFaltam árvores com floraçãoRetirar as árvores antigas, pois estão causando muitos acidentesSó temos as árvores, falta mais vegetação.

Figura 69 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho B).

Page 95: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

75

4.3.5 Perfil dos entrevistados – trecho C

Os usuários que responderam os questionários deste trecho eram pessoas

transinuantes da avenida, 40,0% das pessoas entrevistadas eram do sexo

masculino e 60,0% do sexo feminino (Figura 70); 56,7% com idade entre 20 a 40

anos, 30,0% com idade acima de 40 anos e 13,3% com idade até 20 anos (Figura

71); 36,7% das pessoas possuíam escolaridade de 1º. Grau, 16,7% com

escolaridade de nível de 3º Grau e 46,7% com escolaridade de 2º Grau (Figura

72); como meio de locomoção, 66,7% utilizam ônibus, 16,7% utilizam automóvel,

6,7% utilizam motocicleta e 10,0% das pessoas andam a pé (Figura 73).

Page 96: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

76

Feminino60,0%

Masculino40,0%

Figura 70 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

< 20 anos13,3%

20 a 40 anos56,7%

> 40 anos30,0%

Figura 71 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 97: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

77

1º Grau36,7%

2º Grau46,7%

3º Grau16,7%

Figura 72 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Motocicleta 6,7%

A pé10,0%

Ônibus66,7%

Automóvel16,7%

Figura 73 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 98: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

78

4.3.6 Opinião dos entrevistados – trecho C

A opinião dos entrevistados em relação as perguntas aplicadas

correspondeu que, 100% dos entrevistados gostam de ruas arborizadas (Figura

74), as razões dessa preferência foram: 31,6% ressaltaram que o ar fica mais

puro, 28,9% relacionaram a existência de sombra, 21,1% justificam que o

ambiente fica melhor e 18,4% dos entrevistados por função do bonito justificando

pela beleza, estética (Figura 75). Quanto a altura de árvores, os entrevistados

preferiram: 53,3% árvores de porte médio entre 6-12 metros, 16,7% árvores de

porte alto maiores de 12 metros e 30,0% preferem árvores de porte baixa

menores que 6 metros (Figura 76). Quanto ao espaçamento entre as árvores:

63,3% dos entrevistados preferirem copas separadas e 36,7% por copas

entrelaçadas (Figura 77). Em relação a arborização dos canteiros 46,7% dos

entrevistados acham bem arborizados e 53,3% acham mal arborizados (Figura

78). Sobre as árvores 20,0% dos entrevistados acham que fazem sombra, 60,0%

acham que poderia fazer mais sombra e 20,0% acham que fazem pouca sombra

(Figura 79). Quanto a ventilação dessa rua: 83,3% dos entrevistados acham que a

ventilação esta adequada e 16,7% acham que a ventilação não esta adequada

(Figura 80). Sobre o período de maiores ruídos, 23,3% dos entrevistados dizem

que é o período da tarde, 13,3% dizem que são os períodos da manhã e da tarde,

16,7% opinaram todos os períodos, 6,7% dizem que são os períodos da tarde e

noite, 16,7% dizem que é o período da noite, 10,0% consideram que são os

períodos da manhã e noite, 6,7% dizem que são os períodos da madrugada e

noite, 3,3% consideram que é o período da manhã e 3,3% dos entrevistados

dizem que são os períodos da madrugada e manhã (Figura 81). Em relação ao

tipo de poluição dessa rua que mais incomoda, 66,7% dos entrevistados opinam

que é a poluição sonora, 20,0% opinam a sonora e a atmosférica e 13,3% opinam

pela poluição atmosférica (Figura 82). Em relação a existência de boa iluminação,

73,3% dos entrevistados acham boa a iluminação nesta rua e 26,7% acham que

não é boa a iluminação (Figura 83). Quanto a arborização dessa rua interfere na

iluminação, 36,7% dos entrevistados acham que há interferência (Figura 84),

objetivando a razão que, 91,7% opinam que os postes de iluminação estão altos

demais justificando que as árvores tampam e 8,3% opinam que têm lugares mais

Page 99: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

79

escuros nesse trecho (Figura 85), já 63,3% dos entrevistados acham que não há

interferência entre a arborização e a iluminação (Figura 84), objetivando a razão

que, 40,0% dos entrevistados opinam justificando que os postes são altos, não

atrapalham porque as árvores são baixas, 26,7% opinam que está iluminado,

20,0% opinam que não há interferência justificando que estão bem localizadas as

árvores e os postes e 13,3% opinam que não tem árvores nesse local (Figura 86).

Sobre a satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central da

avenida 73,3% dos entrevistados dizem que estão satisfeitos e 26,7% dizem que

não estão satisfeitos (Figura 87), objetivando que gostaria que fosse assim:

50,0% opinam que faltam plantas justificando que faltam flores, 25,0% acham que

poderia ser melhor e 25,0% dos entrevistados opinam que faltam árvores (Figura

88). Em relação de achar necessária a arborização, 100% dos entrevistados

acham necessária a arborização (Figura 89), objetivando a razão que, 43,2% dos

entrevistados opinam por motivo que melhora o ar, 18,2% opinam por beleza,

bonito, estética, 13,6% opinam justificando que melhora o ambiente, 11,4%

opinam pela sombra, 9,1% justifica que, às árvores contribuí a debater a poluição

e 4,5% dos entrevistados opinam em preservar a natureza (Figura 90). Sobre o

trecho da avenida o mais agradável ao entrevistado resultou que, 13,3% dos

entrevistados sugeriu o trecho A – rua Calógeras a rua Rui Barbosa, 33,3% dos

entrevistados sugeriu o trecho B – rua Rui Barbosa a rua José Antônio (obelisco),

30,0% dos entrevistados sugeriu o trecho C – rua José Antônio a rua Bahia e

23,3% dos entrevistados sugeriu o trecho D – rua Bahia a rua Ceará (Figura 91).

Em relação se a avenida poderia ser mais arborizada, 73,3% dos entrevistados

acham que poderia ser mais arborizada e 26,7% acham que não poderia ser mais

arborizada (Figura 92). Dos 73,3% dos entrevistados que opinaram que poderia

se mais arborizada a avenida resultou a preferência que, 72,7% optou pelo trecho

D – rua Bahia a rua Ceará, 13,6% optou pelo trecho C – rua José Antônio a rua

Bahia, 4,5% optou pelo trecho A – rua Calógeras a rua Rui Barbosa e 9,1% optou

pelo trecho B – rua Rui Barbosa a rua José Antônio (obelisco) (Figura 93). Foi

encerrado o questionário perguntando-se ao entrevistado se tinha alguma

sugestão ou algum comentário a fazer sobre a atual arborização, 27,5% dos

entrevistados disseram não ter nenhum comentário a fazer, 17,5% opinou em ter

mais floração justificando em ter mais flores nos canteiros, 15,0% dos

Page 100: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

80

entrevistados opinou que poderia ser melhor, 12,5% opinou que poderia ter mais

árvores, 7,5% dos entrevistados opinou justificando que poderia ter estudado

mais as espécies antes de serem plantadas, 7,5% opinou que falta manutenção e

cuidados, 7,5% acham que poderia retirar as árvores antigas justificando que

estão causando muitos acidentes, 2,5% opinou que poderia conscientizar as

pessoas justificando para preservar as novas mudas que estão plantadas e 2,5%

dos entrevistado opinou que falta proteção justificando “cercados” nas novas

mudas que estão plantadas (Figura 94).

Page 101: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

81

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 74 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

31,6%28,9%

18,4%21,1%

Ar fica mais puro Sombra Bonito, beleza, estética Ambiente fica melhor

Figura 75 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 102: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

82

Baixa (< 6 m)30,0%

Média (6-12 m)53,3%

Alta (> 12 m)16,7%

Figura 76 - Altura de árvore preferida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Copas entrelaçadas

36,7%

Copas separadas63,3%

Figura 77 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 103: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

83

Bem arborizado46,7%

Mal arborizado53,3%

Figura 78 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho C).

Fazem sombra20,0%

Fazem pouca sombra20,0%

Poderia fazer mais60,0%

Figura 79 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 104: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

84

Sim83,3%

Não16,7%

Figura 80 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

3,3%

23,3%

16,7%

0,0%

16,7%

6,7%

3,3%

13,3%

10,0%

6,7%

Manhã Tarde NoiteMadrugada Todos os períodos Madrugada e noiteMadrugada e manhã Manhã e tarde Manhã e noiteTarde e noite

Figura 81 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 105: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

85

Ambas20,0%

Atmosférica13,3%

Sonora66,7%

Figura 82 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho C).

Sim73,3%

Não26,7%

Figura 83 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 106: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

86

Sim36,7%

Não63,3%

Figura 84 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho C).

91,7%

8,3%

Iluminação estão muito altas e as árvores tampam

Têm locais mais escuros nesse trecho

Figura 85 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 107: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

87

20,0%

40,0%

13,3%

26,7%

Não há interferência, estão bem localizadas as árvores e postesPostes são altos, não atrapalham; e as árvores são baixasNão têm árvores nesse localEstá iluminado

Figura 86 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho C).

Sim73,3%

Não26,7%

Figura 87 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 108: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

88

25,0%

50,0%

25,0%

Poderia ser melhor Faltam plantas, flores Faltam árvores

Figura 88 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do canteiro central da

Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 89 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 109: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

89

9,1%

43,2%

11,4%

18,2%

13,6%

4,5%

Árvores contribui a debater a poluição Melhora o ar

Sombra Bonito, beleza, estética

Melhora o ambiente Preservar a natureza

Figura 90 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

(trecho C).

Rua Bahia a Rua Ceará23,3%

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

13,3%

Rua Rui Barbosa a Rua José

Antônio (obelisco)33,3%

Rua José Antônio a Rua Bahia

30,0%

Figura 91 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 110: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

90

Sim73,3%

Não26,7%

Figura 92 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho C).

Rua Bahia a Rua Ceará72,7%

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

4,5%

Rua Rui Barbosa a Rua José

Antônio (obelisco)9,1%

Rua José Antônio a Rua Bahia

13,6%

Figura 93 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 111: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

91

27,5%

2,5%

7,5% 7,5%

15,0%

17,5%

2,5%

12,5%

7,5%

Nenhum comentário a fazer

Conscientizar as pessoas para preservar as novas mudas plantadas

Trocar as árvores velhas por outras... estão dando muitos acidentes

Falta manutenção, cuidados

Poderia ser melhor

Mais floração, flores nos canteiros

Falta de proteção, "cercado" nas novas mudas que estão plantando

Mais árvores

Estudar mais as espécies para serem plantadas

Figura 94 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho C).

Page 112: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

92

4.3.7 Perfil dos entrevistados – trecho D

Os usuários que responderam os questionários deste trecho eram pessoas

transinuantes da avenida, 70,0% das pessoas entrevistadas eram do sexo

masculino e 30,0% do sexo feminino (Figura 95); 80,0% com idade entre 20 a 40

anos , 13,3% com idade acima de 40 anos e 6,7% com idade até 20 anos (Figura

96); 10,0% das pessoas possuíam escolaridade de 1º Grau, 26,7% com

escolaridade de nível de 3º Grau e 63,3% com escolaridade de 2º Grau (Figura

97); como meio de locomoção que os entrevistados utilizam, 23,3% dos

entrevistados utilizam ônibus, 36,7% utilizam automóvel, 30,0% utilizam

motocicleta e 10,0% das pessoas andam a pé (Figura 98).

Page 113: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

93

Feminino30,0%

Masculino70,0%

Figura 95 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

< 20 anos6,7%

20 a 40 anos80,0%

> 40 anos13,3%

Figura 96 - Idade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 114: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

94

1º Grau10,0%

2º Grau63,3%

3º Grau26,7%

Figura 97 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Motocicleta 30,0%

A pé10,0%

Ônibus23,3%

Automóvel36,7%

Figura 98 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 115: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

95

4.3.8 Opinião dos entrevistados – trecho D

A opinião dos entrevistados em relação as perguntas aplicadas

correspondeu que, 100% dos entrevistados gostam de ruas arborizadas (Figura

99), as razões dessa preferência foram: 31,1% relacionaram a existência da

sombra, 28,9% ressaltaram por estética, bonito, beleza, 20,0% por função que

melhora o ar, 15,6% opinou por função que o ambiente fica melhor justificando o

bem-estar e 4,4% justificou que atrai pássaros (Figura 100). Quanto a altura de

árvores, os entrevistados preferiram: 56,7% árvores de porte médio entre 6-12

metros, 33,3% árvores de porte alto maiores de 12 metros e 10,0% já preferiram

árvores de porte baixa menores que 6 metros (Figura 101). Quanto ao

espaçamento entre as árvores: 46,7% preferiram copas separadas e 53,3% por

copas entrelaçadas (Figura 102). Em relação a arborização dos canteiros 36,7%

dos entrevistados acham bem arborizados e 63,3% acham mal arborizados

(Figura 103). Sobre as árvores, 13,3% dos entrevistados acham que fazem

sombra, 50,0% acham que poderia fazer mais sombra e 36,7% acham que fazem

pouca sombra (Figura 104). Quanto a ventilação dessa rua: 70,0% dos

entrevistados acham que a ventilação esta adequada e 30,0% acham que a

ventilação não esta adequada (Figura 105). Sobre o período de maiores ruídos,

26,7% dos entrevistados dizem que é o período da tarde, 23,3% dizem que são

os períodos da manhã e da tarde, 30,0% opinaram todos os períodos, 3,3% dizem

que são os períodos da tarde e noite, 6,7% dizem que é o período da noite, 3,3%

dizem que é o período da madrugada e 10,0% dos entrevistados dizem que é o

período da manhã (Figura 106). Em relação ao tipo de poluição dessa rua que

mais incomoda, 43,3% dos entrevistados opinam que é a poluição sonora, 30,0%

consideram a sonora e a atmosférica e 26,7% opinam pela poluição atmosférica

(Figura 107). Em relação a existência de boa iluminação, 53,3% dos entrevistados

acham boa a iluminação nesta rua e 46,7% acham que não é boa a iluminação

(Figura 108). Quanto a arborização dessa rua interfere na iluminação, 26,7% dos

entrevistados acham que há interferência da arborização com a iluminação

(Figura 109), objetivando a razão que, 45,5% dos entrevistados opinam que as

árvores que temos aqui estão muito próximas aos postes, 27,3% opinam que os

postes são altos demais e 27,3% opinam que as podas são mal feitas (Figura

Page 116: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

96

110), já 73,3% dos entrevistados acham que não há interferência entre a

arborização e a iluminação (Figura 109), objetivando a razão que, 71,4% dos

entrevistados opinam que nos locais dos postes há poucas árvores, 9,5% opinam

que as árvores são pequenas, 9,5% dizem que há boa iluminação e 9,5% dos

entrevistados opinam que falta manutenção justificando principalmente nas novas

muda plantadas (Figura 111). Sobre a satisfação com a vegetação e a

arborização do canteiro central da avenida, 40,0% dos entrevistados dizem que

estão satisfeitos e 60,0% dizem que não estão satisfeitos (Figura 112),

objetivando que gostaria que fosse assim: 39,3% dos entrevistados opinam que

faltam mais árvores, 21,4% opinam que poderia ter mais plantas e flores, 14,3%

disseram que poderiam escolher espécies com função de ter mais sombra, 14,3%

opinam que falta mais manutenção ou seja podas, 7,1% opinam que poderia

escolher melhor as espécies das árvores principalmente as das calçadas, 7,7%

opinam que no canteiro central poderia haver calçadas justificando para transitar

e 3,6% dos entrevistados opina que falta estacionamento no canteiro central

(Figura 113). Em relação de achar necessária a arborização, 100% dos

entrevistados acham necessária a arborização (Figura 114), objetivando a razão

que 32,0% justificam que melhora o ar, 22,0% opinam pela beleza, estética,

bonito, 18,0% opinam justificando pela sombra, 10,0% disseram que o ar fica

melhor justificando o ambiente, 4,0% opinam que diminui poluição sonora, 4,0%

dos entrevistados justifica que nós não vivemos sem a natureza, 4,0% disseram

que atrai pássaros, 4,0% opinam na valorização do meio ambiente e 2,0% dos

entrevistados opinam justificando o conforto ambiental (Figura 115). Sobre o

trecho da avenida o mais agradável ao entrevistado resultou que, 13,3% sugeriu o

trecho A – rua Calógeras a rua Rui Barbosa, 30,0% sugeriu o trecho B – rua Rui

Barbosa a rua José Antônio (obelisco), 13,3% sugeriu o trecho C – rua José

Antônio a rua Bahia e 43,3% dos entrevistados sugeriu o trecho D – rua Bahia a

rua Ceará (Figura 116). Em relação se a avenida poderia ser mais arborizada,

96,7% dos entrevistados acham que poderia ser mais arborizada e 3,3% acham

que não poderia ser mais arborizada (Figura 117). Dos 96,7% dos entrevistados

que opinaram que poderia se mais arborizada a avenida resultou a preferência

que, 93,1% optou pelo trecho D – rua Bahia a rua Ceará e 6,9% optou pelo trecho

C – rua José Antônio a rua Bahia (Figura 118). Foi encerrado o questionário

Page 117: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

97

perguntando-se ao entrevistado se tinha alguma sugestão ou algum comentário a

fazer sobre a atual arborização, 19,5% dos entrevistados opinou que já comentou

na entrevista, 17,1% opinou que poderia melhorar mais, 12,2% dos entrevistados

opinou tem que cuidar mais nas podas justificando que tem que se aperfeiçoar

para melhorar, 12,2% opinou poderia escolher espécies mais adequadas para

plantar, 12,2% opinou que faltam árvores, 7,3% disseram que poderia escolher

mais plantas e mais flores, 7,3% dos entrevistados disseram não ter nenhum

comentário a fazer, 7,3% opinou que falta calçadas no canteiro central e 4,9% dos

entrevistado opinou que as pessoas tem que respeitar mais os canteiros (Figura

119).

Page 118: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

98

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 99 - Gostar de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

28,9%

20,0%

31,1%

15,6%

4,4%

Estética, bonito, belezaMelhora o arSombraO ambiente fica melhor (melhora o bem estar)Atrai passáros

Figura 100 - Porque gosta de ruas arborizadas – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

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99

Baixa (< 6 m)10,0%

Média (6-12 m)56,7%

Alta (> 12 m)33,3%

Figura 101 - Altura de árvore preferida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Copas entrelaçadas

53,3%

opas separadas46,7%

Figura 102 - Espaçamento entre as árvores preferido – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 120: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

100

Bem arborizado36,7%

Mal arborizado63,3%

Figura 103 - Opinião sobre arborização dos canteiros – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D).

Fazem sombra13,3%

Fazem pouca sombra36,7%

Poderia fazer mais50,0%

Figura 104 - Opinião sobre as árvores – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 121: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

101

Sim70,0%

Não30,0%

Figura 105 - Ventilação adequada na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho

D).

10,0%

26,7%

6,7%

0,0%

30,0%

23,3%

3,3%

Manhã Tarde Noite Madrugada

Todos os períodos Manhã e tarde Tarde e noite

Figura 106 - Período de maiores ruídos – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 122: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

102

Sonora43,3%

Atmosférica26,7%

Ambas30,0%

Figura 107 - Tipo de poluição da rua que mais incomoda – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D).

Sim53,3%

Não46,7%

Figura 108 - Existência de boa iluminação na rua – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 123: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

103

Sim26,7%

Não73,3%

Figura 109 - Se a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua

Rui Barbosa (trecho D).

27,3%

45,5%

27,3%

Os postes são altosAs árvores que temos estão muito próximas aos postesPodas mal feitas

Figura 110 - Porque a arborização da rua interfere na iluminação – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 124: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

104

71,4%

9,5% 9,5% 9,5%

Nos locais aqui temos poucas árvoresAs árvores são pequenasBoa iluminaçãoFalta de manutenção, principalmente nas novas mudas plantadas

Figura 111 - Porque a arborização da rua não interfere na iluminação – Rua Calógeras

a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Sim40,0%

Não60,0%

Figura 112 - Satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central da Avenida - Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 125: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

105

39,3%

14,3% 14,3%

7,1%

21,4%

3,6%

Faltam mais árvoresEscolher espécies para fazer sombraFalta mais manutenção, podasNo canteiro central poderia haver calçadas para transitarMais plantas, floresFalta estacionamento no canteiro central

Figura 113 - Como gostaria que fosse a vegetação e a arborização do canteiro central

da Avenida – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Sim100,0%

Não0,0%

Figura 114 - Se acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 126: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

106

10,0%

32,0%

4,0%

22,0%

4,0%

18,0%

4,0% 4,0%2,0%

Fica melhor o ambiente Melhora o ar

Diminui a poluição sonora Beleza, estética, bonito

Não vivemos sem a natureza Sombra

Atrai pássaros Valorizar o meio ambiente

Conforto ambiental

Figura 115 - Porque acha necessária a arborização – Rua Calógeras a Rua Rui

Barbosa (trecho D).

Rua Bahia a Rua Ceará43,3%

Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa

13,3%

Rua Rui Barbosa a Rua José

Antônio (obelisco)30,0%

Rua José Antônio a Rua Bahia

13,3%

Figura 116 - Trecho da Avenida Afonso Pena que acha mais agradável – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 127: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

107

Sim96,7%

Não3,3%

Figura 117 - Se acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua Calógeras a

Rua Rui Barbosa (trecho D).

Rua José Antônio a Rua Bahia

6,9%

Rua Bahia a Rua Ceará93,1%

Figura 118 - Trecho que acha que a Avenida poderia ser mais arborizada – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Page 128: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

108

7,3%

12,2% 12,2%

7,3%

4,9%

17,1%

19,5%

12,2%

7,3%

Mais flores, plantas

Escolher espécies mais adequadas para plantar

Mais árvores

Nenhum comentário a fazer

As pessoas tem que respeitar mais os canteiros

Melhorar mais

Já comentei na entrevista

Cuidar mais as podas, tem que se aperfeiçoar para melhorar

Faltam calçadas no canteiro central

Figura 119 - Sugestão ou algum comentário sobre a atual arborização – Rua Calógeras

a Rua Rui Barbosa (trecho D).

Os resultados mostraram diferenças quando considerada a percepção dos

transeuntes dos trechos A, B, C e D. Essa diferença pode ser explicada pela

variação do perfil dos entrevistados que foram escolhidos aleatoriamente. Entre

as Ruas Calógeras a Ceará existem características diferenciadas em relação a

arborização, que facilmente se divide em quatro trechos, o trecho A, caracterizado

pela presença de algumas espécies arbóreas, como os fícus retusa (Ficus

microcarpa) e os ingazeiros (Ingá sp.), o trecho B é mais diversificado

apresentando espécies arbóreas como o fícus retusa (F. microcarpa), ingazeiros

(I. sp.), sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides), ipê-rosa (Tabebuia heptaphylla),

ipê-amarelo (T. chrysotricha), embaúva (Cecropia pachystachya). No trecho C,

observa-se dominância de espécies vegetais que compõem principalmente o

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109

canteiro central com diversos arbustos de médio e grande porte,podendo-se citar

as espécies de palmáceas como a guariroba (Syagrus oleracea), a bocaiúva

(Acrocomia aculeata), a bacuri (Attalea phalearta) e próximo a Prefeitura

Municipal os canteiros são preenchidos com espécies arbóreas como o ipê-mIrim

(Cybistax antisyphilitica), paineira-rosa (Chorisia speciosa), cedro (Cedrela

fissilis), guapuruvu (Schizolobium parahyba), ipê-amarelo (T. chrysotricha) com

várias espécies arbóreas sendo mais notáveis nas calçadas as sibipirunas (C.

peltophoroides). No trecho D os canteiros mostram outras espécies vegetais

destacando-se o ipê-rosa (C. speciosa), o ipê-amarelo (T. chrysotricha), a

monguba (Pachira aquática), o oiti (Licania tomentosa), a paineira-rosa (C.

speciosa), e o flamboyant (Delonix regia). Também consta nesse mesmo trecho

mais próximo a Rua Ceará uma vegetação constituída por arbustos e esparsas

palmeiras como as areca-de-lucuba (Dypsis madagascariensis), areca-bambú

(Dypsis lutescens), bocaiúvas (A. aculeata) e a palmeira-rabo-de-peixe (Caryota

urens). Nas calçadas destacam-se espécies arbóreas como as pata de vaca

(Bauhinia variegata), sibipiruna (C. peltophoroides), tipuana (Tipuana tipu) e

quaresmeiras (Tibouchina granulosa). A paisagem urbana é, portanto, constituída

por uma vegetação com várias espécies com diferentes características, formas,

texturas, cores e densamentos.

A arborização urbana foi relacionada à melhoria da qualidade do ar, a

aspectos estéticos, a produção de sombra e a qualidade de vida pela maioria das

pessoas entrevistadas nos quatro trechos estudados, havendo diferenças em

relação aos entrevistados em cada trecho da Avenida Afonso Pena.

Também ficou evidente que a maioria das pessoas prefere na arborização

urbana, árvores de porte médio, mas houve diferenças de opinião quando as

pessoas entrevistadas se encontravam em diferentes trechos da Avenida em

relação à preferência por árvores de copas menores ou copas grandes com

entrelaçamentos entre as árvores ou não.

Em relação a impactos ambientais o mais notado ou “sofrido“ pela

população é a poluição sonora, especialmente no período da tarde, quando o

tráfego de ônibus é mais intenso no local, segundo dados da AGETRAN.

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110

Quanto à manutenção dos canteiros centrais uma primeira análise permite

dizer que embora toda a extensão da Avenida Afonso Pena seja mantida e

manejada pela prefeitura municipal de Campo Grande-MS, em determinados

trechos a população se mostra mais satisfeita do que com relação a outros. A

presença de flores nos canteiros é desejo manifestado pelos entrevistados mas

pouco atendido pela administração municipal dado a natureza das espécies

vegetais ornamentais com flores que, em geral, são anuais e precisam ser

replantadas com freqüência além de outros cuidados o que acarreta maior

despesa.

Entre as preocupações mais comuns da população em relação à

arborização apareceu na enquête o caso de árvores muito velhas e que precisam

cuidados especiais ou mesmo o corte para evitar acidentes no local.

Os resultados obtidos permitem ainda trabalhar sobre uma série de

relações entre gênero, idade, escolaridade, meio de locomoção. Análise

estatística mostrou que não houve diferenças significativas das percepções da

opinião dos entrevistados obtidos referentes às respostas: ao gostar de ruas

arborizadas, a preferência de altura de árvores, sobre a arborização dos

canteiros, sobre a necessidade das árvores, ventilação adequada, períodos de

maiores ruídos, se a arborização da avenida interfere na iluminação, trecho da

avenida Afonso Pena mais agradável e se acha que a avenida poderia ser mais

arborizada e o que sugeria.

Na seqüência da reação do homem perante a realidade: os estímulos que

provocam as sensações passam pela emoção, pelo pensamento (crenças) e

utilizando os princípios normativos, chegam à ação e, novamente, pelo mesmo

processo, retornam ao sentimento que gerou a realidade, essas três faces são

dinâmicas: normativa: pensamento, ação criada, baseada na filosofia/crença; a

emoção: afeto, sentimento; e sensação: sensações agradáveis/desagradáveis,

perigo/seguro ou indiferente (BATESON, 1986).

Entende-se que a percepção é como um processo mental de interação do

indivíduo com o meio ambiente que se dá através de mecanismos perceptivos

propriamente ditos e, principalmente, cognitivos. Os primeiros são dirigidos pelos

Page 131: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

111

estímulos externos, captados através dos cincos sentidos, onde a visão é o que

mais se destaca (GIBSON, 1966). Os segundo são aqueles que compreendem a

contribuição da inteligência, uma vez admitindo-se não apenas a partir dos

sentidos e nem recebe essas sensações passivamente; existem contribuições

ativas do sujeito ao processo perceptivo desde a motivação à decisão e conduta

(FISKE; TAYLOR, 1991). Esses mecanismos cognitivos incluem motivações,

humores, necessidades, conhecimentos prévios, valores, julgamentos e

expectativas. Nesse sentido, diversos estudos (PIAGET, 1969) defendem que a

mente exerce parte ativa na construção da realidade percebida e,

conseqüentemente, na definição da conduta, nem tudo o que envolve a

inteligência passa pelos sentidos.

A mente humana organiza e representa a realidade percebida através de

esquemas perceptivos e imagens mentais, com atributos específicos tais como:

sensações-seletiva, instantânea-motivação, interesse-necessidade, cognição-

memória, organização-imagens, avaliação-julgamentos, seleção-expectativas,

conduta-opinião, ação, comportamento, ou seja esse é o processo perceptivo,

inserido nos filtros culturais e individuais (APPLEYARD, 1976).

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112

A relação entre o perfil do entrevistado e a percepção ambiental pode ser

observada em algumas questões específicas. O sexo do entrevistado influiu na

resposta quando a questão foi: se é necessária a arborização (Tabela 1).

Resultou segundo a essa definição, pela maioria das pessoas do sexo feminino

(Figura 120).

Tabela 1 - Resumo de análise de variância sobre se acha necessária a arborização –

Rua Calógeras a Rua Ceará

Perfil do entrevistado GL Quadrado médio F P

Sexo

Resíduo

1

118

1,617

0,223

٭0,010 6,924

Idade

Resíduo

1

118

0,639

0,382

1,675 0,198

Escolaridade

Resíduo

1

118

0,394

0,549

0,719 0,389

Meio de locomoção

Resíduo

1

118

0,557

0,826

0,674 0,413

*Significativo a 5% pelo teste de F.

Feminino58,3%

Masculino41,7%

Figura 120 - Sexo – Rua Calógeras a Rua Rui Barbosa.

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113

Podemos obter que houve uma percepção diferenciada, as pessoas do

sexo feminino afirmaram que a arborização é necessária ao nosso meio.

Conforme Degraef (1994), as mulheres estão atentas ao funcionamento concreto

das coisas. A partir da expressiva entrada das mulheres no espaço considerado

como da produção nas últimas décadas, a identidade feminina passa a incorporar

o referencial da profissão, esta nova objetividade aciona das subjetividades e das

representações sociais, assim, as mulheres passam a profissionais, além de

continuarem a ser esposas e mães. É através dela que se estabelece a

capacidade de desenvolver a percepção e consciência corporal, podendo essa

capacidade ser base da diferenciação dos gêneros masculino e feminino, com

isto, elas podem ter um papel catalisador no processo de mudança e melhoria da

qualidade de vida de todos e todas.

A idade influenciou a opinião dos entrevistados mostrando percepção

diferenciada quanto a preferência por espaçamentos entre as árvores (Tabela 2) e

o tipo de poluição que mais o incomoda (Tabela 3). A maioria das pessoas com

idade de 20 a 40 anos (Figura 121) mostraram preferência por copas separadas e

se mostraram mais sensíveis ou preocupadas com a poluição sonora.

Tabela 2 - Resumo de análise de variância sobre espaçamento entre as árvores

preferida – Rua Calógeras a Rua Ceará

Perfil do entrevistado GL Quadrado médio F P

Sexo

Resíduo

1

118

0,0420

0,247

0,184 0,669

Idade

Resíduo

1

118

1,589

0,374

٭0,041 4,250

Escolaridade

Resíduo

1

118

0,02317

0,552

0,042 0,838

Meio de locomoção

Resíduo

1

118

1,417

0,818

1,732 0,191

*Significativo a 5% pelo teste de F.

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114

Tabela 3 - Resumo de análise de variância sobre tipo de poluição que mais o incomoda – Rua Calógeras a Rua Ceará

Perfil do entrevistado GL Quadrado médio F P

Sexo

Resíduo

2

117

0,252

0,245

1,030 0,360

Idade

Resíduo

2

117

2,358

0,350

٭0,002 6,731

Escolaridade

Resíduo

2

117

1,091

0,538

2,027 0,136

Meio de locomoção

Resíduo

2

117

4,278

0,764

٭0,005 5,597

*Significativo a 5% pelo teste de F.

< 20 anos16,7%

20 a 40 anos61,6%

> 40 anos21,7%

Figura 121 - Idade – Rua Calógeras a Rua Ceará.

A preferência por copas de árvores separadas, pode estar relacionada com

a função de ventilação desejável em locais com clima quente, objetivando

influência para melhor canalização do vento. A ventilação também é responsável

pela remoção do ar destes espaços, assegurando a qualidade necessária à

respiração humana (MASCARÓ, 2002).

Sobre a poluição que mais o incomoda demonstrou que é a poluição

sonora. O estudo foi feito em uma avenida com um fluxo viário corrente localizada

Page 135: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

115

na artéria central da cidade. A vegetação urbana ou mesmo a espécie arbórea é

fundamental tendo como uma das funções a diminuição da poluição sonora.

Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios à saúde,

alterando significativamente o humor e a capacidade de concentração nas ações

humanas, sons acima de 50 db podem contribuir para aumentar os casos de

insônia, stress, comportamento agressivo e irritabilidade (BORING, 1942).

Sons estranhos, que impressionam de alguma maneira trazem sensação

de medo, de alegria, de desnorteamento, de reconhecimento, de curiosidade ou

de alerta. O som desempenha um papel na modelagem do comportamento

cotidiano de cada um, mas é difícil obter uma medida pura das sensações

produzidas por sons, porque uma tal medida é de consideravelmente complica

pelo que as sensações significam para cada indivíduo (LAWRENCE, 1971).

A escolaridade influenciou na opinião dos entrevistados quando se

perguntou se havia boa iluminação (Tabela 4) e se estavam satisfeitos com a

vegetação e a arborização do canteiro central da avenida (Tabela 5 e Figura 122).

Tabela 4 - Resumo de análise de variância sobre Existência de boa iluminação na rua –

Rua Calógeras a Rua Ceará

Perfil do entrevistado GL Quadrado médio F P

Sexo

Resíduo

1

118

0,193

0,246

0,785 0,378

Idade

Resíduo

1

118

1,153

0,378

3,054 0,083

Escolaridade

Resíduo

1

118

3,968

0,519

٭0,007 7,652

Meio de locomoção

Resíduo

1

118

0,214

0,829

0,258 0,612

*Significativo a 5% pelo teste de F.

Page 136: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

116

Tabela 5 - Resumo de análise de variância sobre satisfação com a vegetação do canteiro central da avenida – Rua Calógeras a Rua Ceará

Perfil do entrevistado GL Quadrado médio F P

Sexo

Resíduo

1

118

0,0586

0,247

0,226 0,635

Idade

Resíduo

1

118

0,02011

0,387

0,052 0,820

Escolaridade

Resíduo

1

118

3,202

0,525

٭0,15 6,098

Meio de locomoção

Resíduo

1

118

5,225

0,786

٭0,011 6,646

*Significativo a 5% pelo teste de F.

1º Grau31,7%

2º Grau45,0%

3º Grau23,3%

Figura 122 - Escolaridade – Rua Calógeras a Rua Ceará.

A iluminação foi percebida como boa pela maioria das pessoas com

segundo grau de instrução que também se mostraram satisfeitas com a

vegetação e arborização do canteiro central da avenida. Esses entrevistados

relacionaram a qualidade de vida à vegetação e iluminação mostrando interesse

em que os canteiros sejam mais cuidados, com mais vegetação, melhor

aproveitamento dos espaços, presença de mais árvores e mais flores.

Um indivíduo realiza reconhecimento característico ou resposta

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117

discriminativas a um estímulo, sem ter havido prévia exposição ao mesmo nem

oportunidades anteriores para aprender tal resposta particular, sendo razoável

supor a existência de uma relação inata entre estímulos e respostas (CUNHA,

1986). Tentativas para demonstrar a ocorrência de determinantes inatos nos

comportamentos de reconhecimento e discriminativo não estão, é claro,

dissociadas das disputas históricas sobre o problema do nativismo na percepção.

As preocupações recentes com este problema, todavia, se referem principalmente

a evidências biológicas e outras, reveladoras de que, pelo menos em alguns

aspectos, o comportamento perceptivo não depende de aprendizagem. Uma das

tarefas da psicologia experimental é a exploração detalhada das condições do

estímulo que disparam estas formas de comportamento padrão, sem

aprendizagem prévia (GIBSON, 1969).

Referente ao perfil do entrevistado o meio de locomoção relacionando com

a opinião dos entrevistados teve percepção diferenciada, quando as perguntas

foram sobre o tipo de poluição que mais o incomoda (Tabela 3) e sobre a

satisfação com a vegetação e a arborização do canteiro central da avenida

(Tabela 5 e Figura 123).

Motocicleta 16,7%

A pé11,7%

Ônibus42,5%

Automóvel29,2%

Figura 123 - Meio de locomoção – Rua Calógeras a Rua Ceará.

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118

Pode-se claramente perceber que as pessoas que se locomovem por meio

de ônibus possuem maior facilidade de observar as mudanças e alterações que

envolvem a cidade. Isso porque em geral o transporte é mais lento e não

precisam estar atentas ao tráfego de outros veículos e assim conseguem melhor

visualização.

Os entrevistados tiveram oportunidade de sugerir ou de fazer algum

comentário sobre a atual arborização. A população referida possui opiniões

formadas sobre diversos temas ligados à arborização e ao aspecto ambiental,

aprecia a arborização urbana e percebe a relação entre a vegetação e a

qualidade do ar e redução da poluição sonora, fatores que contribuem para a

qualidade ambiental.

Preocupações com manutenção das árvores para evitar acidentes por

queda, podas tecnicamente corretas para evitar danificar as árvores e a fiação

elétrica, manutenção de canteiros para garantir a limpeza e a presença de mais

flores na arborização urbana são desejos manifestados por parte da população e

estão também relacionados com a qualidade de vida da cidade.

Vigotsky (1991) afirmou que, o controle da natureza e o controle do

comportamento estão mutuamente ligados, assim como a alteração provocada

pelo homem sobre a natureza altera a própria natureza do homem.

Page 139: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

5 CONCLUSÃO

Esse trabalho de pesquisa inclui revisão bibliográfica, referente aos

assuntos relativos à arborização urbana e aos aspectos ambientais relevantes,

análise dos dados coletados nos questionários aplicados aos usuários do trecho

estudado da avenida Afonso Pena, dando ênfase à percepção ambiental

analisada.

Mesmo sem formação técnica, as pessoas têm uma opinião sobre a

arborização urbana e são capazes de perceber mudanças e alterações na

paisagem da cidade. Constatou-se que os entrevistados além de serem

participativos respondendo ao questionário, mostraram que além de percepção

ambiental, têm proposições em relação à gestão ambiental – pelo menos alguns.

percepção ambiental engloba o inter-relacionamento entre o comportamento e o

ambiente, considerando tanto o ambiente como a paisagem urbana; as

características dessa área de conhecimento destacou a visão contextualizada do

comportamento humano, a percepção dos entrevistados, de forma que cabe

salientar que a interação desses fatores ocorrem em um espaço físico e temporal

que exerce fundamental importância para o desenvolvimento de toda a

comunidade e as potencialidades das pessoas que nele convivem.

Cada ser humano percebe e reage diferentemente sobre o ambiente,

reconhecendo que a arborização, além de suas funções básicas ambientais,

funciona no cotidiano da população como elemento referencial marcante. Foi

constatado que as espécies arbóreas se destacam importantes sob os aspectos

cultural, estético e paisagísticos de referência local; levantam questões sobre o

comportamento humano, os valores culturais que norteiam as atitudes e

comportamentos. A cultura reflete essa influência do ambiente sobre cada

indivíduo colocando-o como resultante de um processo perceptivo.

A pesquisa mostra, também, que entre a população entrevistada, há

Page 140: A PERCEPÇÃO AMBIENTAL DA ARBORIZAÇÃO URBANA DOS USUÁRIOS DA AVENIDA AFONSO PENA … · Figura 6 - Eixo da Avenida Afonso Pena em Campo Grande-MS.....28 Figura 7 - Trecho da Avenida

120

consenso em relação ao gosto pela existência da vegetação e ao reconhecimento

de sua importância para a paisagem e como atenuante da poluição. Os resultados

mostraram que o sexo, a idade, a escolaridade e o meio de locomoção dos

entrevistados influenciou em algumas das questões abordadas, mas a análise

efetuada não permite a compreensão dos motivos dessa diferença na percepção.

Embora essas percepções sejam subjetivas para cada indivíduo, admite-se

que existam recorrências comuns, seja em relação às percepções e imagens

pessoais, seja em relação às condutas possíveis; por isto, também se admite que

a consideração a repertórios de imagens e expectativas compartilhadas pela

população, assim como a sua operacionalização consciente por meio de políticas

e programas urbanísticos, são fundamentais para nortear a ação pública.

A legislação ambiental existente no Município de Campo Grande dá

suporte à gestão das áreas verdes, embora se tenha observado pelo diagnóstico

inicial da vegetação que nem sempre ela é rigorosamente cumprida. A opinião da

população pode auxiliar no estabelecimento de políticas públicas para o setor.

A população reconhece que ao mesmo tempo deve atender as

necessidades das gerações atuais e futuras, com reflexos positivos evidentes

junto à qualidade de vida de todos. Atitudes e comportamentos geram

conseqüências futuras; o ato de perceber e agir num ambiente urbano

provavelmente acarreta alterações que serão visíveis futuramente.

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