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A Petronas Lubrificantes Brasil está engajada · III - NOÇÕES SOBRE ÓLEOS LUBRIFICANTES TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO Óleos Minerais Os óleos graxos são óleos orgânicos, extraídos

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O caminho da modernidade é o caminho dabusca pela qualidade e excelência em todos osprocessos. E essa busca incessante requerenvolvimento e integração de esforços, quesugerem parcerias entre empresas efornecedores, resultando em otimização dosfatores tempo, recursos materiais e tecnológicos.

A Petronas Lubrificantes Brasil está engajadaneste processo, e trabalha pelo estreitamentodas relações, tanto de seu público internoquanto do externo. Neste sentido, este trabalhovisa proporcionar um entendimento maiorsobre lubrificantes e lubrificação, contendosuas noções fundamentais, além de despertaros profissionais desta área para a importânciado setor.

Afinal, a lubrificação está presente em quasetodos os processos de produção e, não raro,constata-se deficiência ou má utilização doslubrificantes. Desgaste prematuro, vazamentos,corrosão e ineficiência são pequenos prejuízosque, somados, prejudicam o desempenho dequalquer Empresa.

Esperamos concretizar este objetivo e firmar afilosofia da Petronas Lubrificantes Brasil deparceria nos negócios e colaboradora doaprimoramento profissional e tecnológico daárea de lubrificantes.

PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL S.A.

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SUMÁRIO

- Introdução: Apresentação e Petróleo . . . . . . . . . . . . . . 4

- Noções de Lubrificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5

- Noções sobre Óleos Lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . .7

- Graxas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13

- Aditivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15

- Óleos Solúveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .17

- Método de Aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18

- Máquinas e seus Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

- Classificação dos Lubrificantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

- Características dos Fluidos de Arrefecimento e Freio. .34

- Armazenagem, Transporte e Uso . . . . . . . . . . . . . . . . .35

- Meio Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37

I

II

III

IV

V

VI

VII

VIII

IX

X

XI

XII

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I - INTRODUÇÃO

No ano de 2007 a Petronas, uma das líderesmundiais em Petróleo e gás, adquiriu o grupo FLSelènia, especialista mundial em lubrificantes desde1912. Foi criada, então, a Petronas LubrificantsInternational, que já nasce com marcas consolidadasmundialmente nos mercados automobilísticos eindustriais, como Selènia Paraflu, Tutela, Urânia,dentre outras.

A Petronas Lubrificantes Brasil está presente em todoterritório nacional através de nossas filiais, escritóriosregionais e distribuidores autorizados.

APRESENTAÇÃO

O petróleo consiste principalmente de carbono ehidrogênio sob a forma de hidrocarbonetos. O óleocru (petróleo), depois de processado, é matéria-prima para maioria dos óleos lubrificantes. e deoutros produtos. O processamento do petróleo sedá essencialmente através de uma combinação deoperações físicas, térmicas e químicas, e a estacombinação de tratamentos chamamos refino (fig.I.a).

Embora não haja completo acordo quanto aorigem do petróleo, a teoria mais aceita afirma queo petróleo é feito da transformação da matériaorgânica, sendo esta animal e/ou vegetal (fig. I.b).Os depósitos de óleo cru e gás natural ocorremquase sempre nos espaços porosos de rochassedimentares. Para localizar o petróleo a geologiade superfície analisa as rochas e ajuda a prever oseu comportamento a grandes profundidades.Métodos geofísicos fazem uma radiografia dosubsolo e permitem a escolha das melhoressituações para a existência do petróleo. Após aaplicação destes métodos é que se seleciona aárea mais propícia para perfurar e se a perfuraçãofor bem sucedida inicia-se a exploração.

PETRÓLEO

4

Gasolina de destilação direta

Condensador

Querosene

Gás-Óleo

Separador

Separador

Gás-ÓleoPesado

Forno

Óleo cru

Vapor

Forno

ÓleoLubrificanteLeve

ÓleoLubrificanteMédio

Vapor

ÓleoLubrificantePesado

Vapor

Vapor

ResíduoPobreVapor

Fig. I.a: Destilação

Fig. I.b: Origem do Petróleo

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II - NOÇÕES DE LUBRIFICAÇÃO

A lubrificação pode ser definida como sendo ofenômeno da redução do atrito entre duassuperfícies em movimento relativo de uma sobrea outra, por meio da introdução de umasubstância entre as mesmas. Sempre que umasuperfície se mover em relação a outrasuperfície, haverá uma força contrária a essemovimento chamada atrito. Em conseqüênciadeste mecanismo de geração de atrito surgemainda aquecimento, ruído e desgaste dassuperfícies envolvidas.

A principal função do lubrificante é a de reduzir oatrito ao substituir o atrito sólido pelo atritofluido(fig.II.a). Sendo este muito menor do que oprimeiro. Cabe ao lubrificante, também, minimizaro desgaste, o ruído, bem como o aquecimentogerado pelo deslocamento relativo das superfícies.A redução do desgaste ocorre quando olubrificante impede o contato entre as superfícies eainda remove partículas abrasivas. A redução docalor se dá pela dissipação do mesmo nolubrificante.Além das funções citadas acima, o lubrificantepoderá atuar na transmissão de força, na remoçãode contaminantes pela ação dos detergentes edispersantes ou através da circulação do óleo porfiltros. Pode funcionar também como agente devedação e de proteção contra a corrosão, comoisolante elétrico e amortecedor de choques aodispersar vibrações.

ATRITO E LUBRIFICAÇÃOFUNÇÕES DOSLUBRIFICANTES

ESTADOS FÍSICOS DOSLUBRIFICANTESOs lubrificantes podem ser encontrados nosestados sólidos, líquidos, gasosos e pastosos.

Lubrificantes S�lidos• Grafite • Bissulfeto de Molibdênio • Talco • Mica

Lubrificantes L�quidos• Óleos Minerais (extraídos do petróleo) • Óleos Graxos (vegetais e animais) • Óleos Compostos (mistura de óleos graxos eminerais) • Fluidos Sintéticos• Fluidos Semi-Sintéticos (mistura de óleo mineralcom base sintética)

Lubrificantes Gasosos• Gases Nobres (He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn)

Lubrificantes Pastosos• Graxas de Sabão Metálico • Graxas de Bentonita• Graxas Sintéticas

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Fig. II.a: Tipos de Atrito

ATRITO SÓLIDO

ATRITO FLUIDO

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São três tipos de lubrificação a saber:

TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO

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Lubrificação Limítrofe

A lubrificação limítrofe é aquela na qual a películalubrificante é bastante fina, havendo possibilidadede seu rompimento, o que ocasionaria o contatoentre as superfícies, podendo ocorrer soldagem.

Lubrificação Hidrostática

A lubrificação hidrostática ocorre quando olubrificante é injetado sob pressão no espaçoentre as superfícies, antes do início da operação.Este tipo de lubrificação é adequado quando altascargas estão envolvidas, visando evitar o grandeatrito gerado na partida (fig. Il.b).

Lubrificação Hidrodinâmica

A lubrificação hidrodinâmica é caracterizada pelofato de que o único atrito existente é o fluido, ouseja, o óleo separa completamente as superfíciessólidas. Na prática, não se consegue umalubrificação totalmente hidrodinâmica (fig. Il.c).

A espessura da película lubrificante varia com apressão, a velocidade e a carga aplicada aosistema. Desta forma, quanto maior a pressão equanto maior a carga, maior será a viscosidaderequerida do óleo a ser utilizado (pode¬sedesconsiderar a variação da viscosidade com apressão para pressões inferiores a 300 kgf/cm2).Já quanto maior a velocidade, menor será aviscosidade requerida pelo óleo a ser utilizado.

Carga

Fig. II.b: Lubrificação Hidrostática

Mancal

Bomba

Reservatório

Fig. II.c: Lubrificação Hidrodinâmica

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Como vimos anteriormente, é função do óleolubrificante fornecer uma película entre assuperfícies e assim diminuir o atrito, reduzindo odesgaste e evitando perda de força nasmáquinas, proporcionando às máquinas umamaior vida útil com menor custo de manutenção. Os óleos minerais são obtidos do petróleo e

como tal, são formados basicamente doselementos químicos carbono e hidrogênio, sob aforma de hidrocarbonetos.

Estes hidrocarbonetos constituintes do óleomineral podem ser predominantementeparafínicos, naftênicos ou mistos (fig. III.a).

III - NOÇÕES SOBRE ÓLEOS LUBRIFICANTES

TIPOS DE LUBRIFICAÇÃO

Óleos Minerais

Os óleos graxos são óleos orgânicos, extraídosde gorduras animais ou de óleos vegetais. Elesapresentam grande capacidade de aderência asuperfícies metálicas, comportando-se comoexcelente lubrificante, mas possuem pequenaresistência à oxidação.

Óleos Graxos

Os óleos compostos consistem em óleos graxosadicionados a óleos minerais, conferindo a estesmaior oleginosidade.

Óleos Compostos

Os fluidos sintéticos são lubrificantes obtidos apartir de síntese química. Os principais fluidossintéticos em uso atualmente são os ésteres deácidos dibásicos, ésteres de organofosfatos,ésteres de silicatos, silicones e compostos de

ésteres de poliglocóis.

Óleos Sintéticos

QUADRO COMPARATIVO ENTRE LUBRIFICANTES PARAFŒNICOS E NAFTæNICOS Vantagens do îleo Sint�tico

• Maior IV (Índice de Viscosidade)• Maior resistência à oxidação • Menor volatilidade • Menor ponto de mínima fluidez

CARACTERŒSTICAS PARAFŒNICOS NAFTæNICOS

Ponto de Fluidez ALTO BAIXO

Índice de Viscosidade ALTO BAIXO

Resistência à Oxidação GRANDE PEQUENA

Resíduo de Carbono GRANDE PEQUENA

Capacidade de Emulsificação BAIXA ALTA

Oleoginoosidade BAIXA ALTA

Fig. III.a: Tipos de Hidrocarbonetos

Parafínico

Naftênico

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Os lubrificantes apresentam certas característicasfísicas e químicas que permitem avaliar seu nívelde qualidade, bem como o controle de suauniformidade. As principais propriedades estãorelacionadas a seguir.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES

1) Viscosidade

A viscosidade de um fluido é a medida da suaresistência ao escoamento (fig. IIl.b). É aprincipal característica a ser observada naindicação correta do lubrificante a ser utilizadonum certo sistema. A viscosidade é funçãoinversa da temperatura. ° instrumento que medea viscosidade denomina-se viscosímetro.Existem vários tipos de viscosímetros, entre elespodemos destacar:

- Viscosímetro Cinemático, é o aparelho atualmenteadotado pela ISO, cuja unidade medida é ocentiStokes (cSt) (fig.lIl.c e Ill.d);

- Viscosímetro Saybolt, foi o primeiro aparelho a serutilizado, desenvolvido pelo americano de mesmonome, cuja unidade de medida é o segundo SayboltUniversal (SSU) (fig.lll.e);

- Viscosímetro Engeler, de origem alemã;

- Viscosímetro Redwood, de origem inglesa.

Fig. III.b: Resistência ao Escoamento de um Fluido

Óleo de menorViscosidade

Óleo de maiorViscosidade

Maiorresistência aoescoamento

VISCOSÍMETRO CINEMÁTICO

Fig. III.c: Viscosímetro Cinemático

Fig. III.d: Viscosímetro Cinemático Fig. III.e: Viscosímetro Saybolt

Início

Fim

A

B

C

Nível de óleo na marcasuperior do capilar

Determinação dotempo de escoamentoentre as duas marcas

Caixa de Controle

Termômetro

Regulador de Temperatura

Amostra de óleo

Agitador

banhode óleo

60 ml

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2) Índice de Viscosidade

O ´Indice de Viscosidade (IV) é um númeroadmensional que indica a taxa de variação daviscosidade de um óleo quando se varia atemperatura. Um alto IV indica que esta taxa devariação é pequena, significando que suaviscosidade é mais estável às variações térmicas.No gráfico abaixo, o óleo A apresentou umamenor variação na sua viscosidade para umamesma variação de temperatura em relação aoóleo B, portanto o óleo A possui maior IV (fig. IIU).

3) Densidade

A densidade é definida como sendo a relação entrea massa e o volume de uma substância numadeterminada temperatura (fig. IIl.g).

4) Cor

É determinada por um equipamento chamadocolorímetro ótico, através da comparação amostracom padrões de cores. A sua determinaçãoisoladamente não tem relação com a suaperformance em operação.

5) Ponto de Fulgor

o ponto de fulgor é a temperatura em que o óleo,quando aquecido em condições padrões,desprende vapores que se inflamammomentaneamente ao contato com uma chamapiloto. A contaminação de lubrificantes usadosem motores de combustão interna com ocombustível resu~ na queda acentuada do pontode fulgor (fig. III.h).

Fig. III.f: Índice de Viscosidade

Fig. III.g: Densímetro manual

Fig. III.h: Ponto de Fulgor Vaso Aberto

Densímetro Termômetro

Óleo

Óleo A

Óleo B

100ºC40ºC

B

A

V

Termômetro

Chama de teste

Cobertura de Abesto

Vaso de FlashCleveland

Amostrade Óleo

CALOR

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6) Ponto de Fluidez

Ponto de mínima fluidez é a menor temperaturana qual o lubrificante ainda flui nas condições doteste (fig. IIl.i).

7) Acidez e Basicidade

A acidez ou basicidade de um óleo podem serexpressas pelos números:

- Número de Acidez Total (TAN): É a quantidade debase, expressa em miligramas de KOH, necessáriapara neutralizar todos os componentes ácidospresentes em 1 g de óleo.

- Número de Basicidade Total (TBN): É a quantidadede ácido expressa em correspondentes miligramasde KOH, necessários para neutralizar todos oscomponentes alcalinos presentes em 1 g de óleo.

Em óleos usados, um acréscimo na acidez podesignificar contaminação externa ou um aceleradoprocesso de oxidação, já que essa reação liberaprodutos ácidos. Já um decréscimo no TBNrepresenta a degradação do aditivo, em virtude doataque dos componentes ácidos, e o valor do TBNindicará o quanto ainda resta de reserva alcalina.

8) Teor de Cinzas

a) Teor de Cinzas Simples

o teor de cinzas simples representa, em termospercentuais, o peso final das cinzas formadas apósa queima, seguida da calcinação da amostra, emrelação ao peso antes da queima. As cinzas sãoresultantes da presença de aditivos metálicos oupartículas metálicas provenientes de desgastemecânico ou se a amostra está contaminada porimpurezas de bases inorgânicas.

b) Teor de Cinzas Sulfatadas

o teor de cinzas sulfatadas é determinado de formasemelhante ao das cinzas simples; a única diferençaé que antes da calcinação o resíduo carbonoso éumedecido com ácido sulfúrico.

Fig. III.i: Ponto de mínima fluidez

Superfície imóvelpor 5 segundos

PONTO DE FLUIDEZ

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9) Resíduo de Carbono

O resíduo de carbono de um óleo é a percentagemde resíduos que o óleo poderia deixar quandosubmetido a evaporação por altas temperaturas naausência de oxigênio. O resultado deste ensaio nãopode ser analisado separadamente (fig.III.j).

10) Demulsibilidade

Demulsibilidade é a capacidade que os óleospossuem de se separarem da água.

11) Espuma

A formação de espuma é indesejável, poisresulta em lubrificação ineficiente, fluxodeficiente de óleo, menor transferência de calore falhas de transmissão de força em sistemashidráulicos. A espuma só será formada pelaintrodução de ar ou gás dentro do reservatórioou das linhas onde se encontra o fluido (fig./Il.k).

12) Ponto de Anilina

Menor temperatura na qual o lubrificante é miscívelcom igual volume de anilina. Este teste confirma seo óleo básico é de origem parafínica ou naftênica eindica também o nível de compatibilidade dolubrificante com borracha, pois se o mesmo for deorigem naftênica haverá tendência ao ataque.

11

Fig. III.j: Resíduo de Carbono

Fig. III.k: Teste de espuma

Amostrade óleo

Banhoa 25ºC

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13) Extrema Pressão

O aditivo proporciona ao lubrificante umapropriedade que evita as micro-soldas (micro-caldeamento) entre as superfícies em movimentorelativo, mesmo quando a película de óleo forrompida pela ação de elevadas pressões. A açãodeste aditivo pode ser química e/ou física(mecânica) (fig.III.I).

14) Saponificação

É um índice que identifica a quantidade de óleograxo (gordura/óleo) presente em um óleocomposto.

15) Resistência a Oxidação

Determina a tendência do lubrificante a se oxidarsob a presença de oxigênio sob pressão e altastemperaturas.

16) Corrosão

Avalia a intensidade do ataque, sob condiçõesespecíficas de serviço, dos aditivos presentesnos lubrificantes, a base de cloro, enxofre e saisorgânicos em metais e ligas.

17) Insolúveis

Determina o teor de contaminantes externos eprodutos da oxidação do óleo usado, ou seja,avalia o teor de impurezas.

18) Detergência

Capacidade do lubrificante em manter limpas assuperfícies em que está em contato, através docontrole da formação de resíduos, lacas, vernizese borras.

19) Dispersância

Capacidade de manter suspensas as impurezaspresentes no sistema, nas menores dimensõespossíveis.

20)

Capacidade do lubrificante em manter resistentea sua película durante o processo de lubrificação.

Oleoginosidade ou PoderLubrificante

Esfera superior gira a 1800 RPM

Amostra do lubrificante

Carga

Escarificações são medidashorizontal e verticalmente

Teste é concluidoquando a solda ocorre

Vista explodida do aparelho

Fig. III.l: Extrema pressão

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IV - GRAXAS

É uma combinação de um fluido com umespessante, resultando em um produto homogêneocom qualidades lubrificantes.

GRAXA = ESPESSANTE + FLUIDO LUBRIFICANTE + ADITIVOS

Quadro Comparativo dos Principais Tipos de Graxa:

TIPO DEESPESSANTE

RESISTæNCIA ¸A�ÌO DA çGUA

CUSTO

Sódio Baixa Alta

Cálcio Alta Baixa

Lítio Alta Alta

Bentonita Média Alta

RESISTæNCIA ¸A�ÌO DO CALOR

BOMBEABILIDADE

Baixa

Média

Ótima

Média

Baixo

Baixo

Médio

Alto

Este quadro (tab. IV - a) demonstra genericamentea performance de uma graxa, sendo que na práticaisto dependerá do sabão, do método da fabricação,dos aditivos e do fluido lubrificante utilizado.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES

a) Consist�ncia

É a resistência à penetração oferecida por umagraxa (fig. IV.b). O ensaio consiste em se fazerpenetrar um cone padrão em uma graxa emcondições padrões. De acordo com o resultado doteste de penetração trabalhada, a graxa receberásua classificação NLGI (tabela lV.c).

b) Ponto de Gota

É a temperatura em que o fluido lubrificante começaa se separar do espessante. Não se deve utilizar agraxa a temperaturas acima do ponto de gota, poisa lubrificação será ineficiente (fig. IV.d).

c) Estabilidade Mec�nica

Indica a capacidade da graxa em resistir aocisalhamento. Fig. IV.b: Penetrômetro - Teste da consistência

A penetração éanotada após5 segundos

O medidor indicapenetração em décimos de milímetros

Espelho paraajuste do cone

Cilindro

Conestandart

Superfície

Posição do coneantes da queda

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Classe NLGI

Extremamente fluídaFluída

Quase fluída

Penetração Trabalhada DIN51.804/1(0,1mm)

Estrutura Aplicação

000

00

0

1

2

3

4

5

6

445-475

400-430

355-385

310-340

265-295

220-250

175-205

130-160

85-115

Muito maciaMaciaMacia

DuraMuito dura

Extremamente dura

Principalmente paraengrenagens

Lubrificação derolamento e dedeslizamento

Vedação emlabirinto

d) Extrema-Pressão

Indica a capacidade da graxa em suportar altascargas (pressões) sem permitir desgaste outransferência metálica das peças lubrificadas.

e) Resistência à Oxidação

Mede a capacidade da graxa em resistir à oxidação,em presença de oxigênio sob altas temperaturas eou pressões.

f) Resistência à Água

A resistência da graxa ao efeito de lavagem pelaágua pode ser medida pela quantidade de graxaperdida por um rolamento em funcionamento esujeito a um jato de água.

14

Termômetro de teste

Termômetro do banho

Termômetro nãotoca a graxa

Amostra de graxasomente aplicadaàs paredesdo recipiente

amostra de testeno copo

banho de óleoaguecido

Agitador

Fig. IV.d: Ponto de Gota

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V - ADITIVOS

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Alguns produtos químicos são misturados aoslubrificantes a fim de melhorar a eficiência dosmesmos, ou proporciona novas propriedadesespeciais, a estes produtos chamamos de aditivos.

-Detergentes: Propiciam a redução na tendênciade se formarem depósitos, minimizando formaçãode borras e lacas, auxiliando assim, na manutençãoda limpeza das superfícies metálicas (fig. V.a).

-Dispersantes: Mantêm em suspensão, nasmenores dimensões possíveis, os produtos daoxidação e outros contaminantes, contribuindo paralimpeza das superfícies metálicas (fig. V.b).

-Antioxidantes: Eles quebram a seqüência dasreações em cadeia do processo de oxidação,formando produtos estáveis retardando aoxidação do óleo, podendo até funcionar compassivador de metal (fig. V.c).

-Inibidores de Corros�o: Protegem as superfíciesmetálicas contra agentes corrosivos provenientesda oxidação do óleo e dos produtos da queimaincompleta do combustível (em motores decombustão interna), além da umidade (fig. V.d).

Os principais aditivos são:

As lacas eos depósitos decarbonoformam-se como funcionamentoa quente.

As lacas e os depósitos de

carbono ficaminócuos.

As borras, substâncias atamentenocivas, formam-se com o

funcionamento a frio. O óleo sem borras lubrifica melhor.

O oxigênio presente no ar, quando emcontato com o óleo, faz com que o

mesmo perca algumas propriedades.

Evitam a oxidação e mantêminalteradas as propriedades do óleo.

As substâncias ácidas atacam assuperfícies metálicas e as corroem.

As superfícies metálicas ficam intactas.

Fig. V.a: Detergentes

Fig. V.b: Dispersantes

Fig. V.c: Antioxidantes

Fig. V.d: Inibidores de Corrosão

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-Anti-espuma: Atuam na superfície das bolhas, deforma que elas se quebrem (fig. V.e).

-Melhoradores do Índice de Viscosidade: Sãopolímeros que com a variação da temperaturaalteram sua estrutura molecular, fazendo com quea variação da viscosidade com a temperatura sejareduzida (fig.V.f).

-Agentes de Adesividade: São polímeros,orgânicos, com propriedades acentuadas deadesão e coesão, conferindo ao lubrificante maiorcapacidade de aderência a superfícies metálicas(fig. V.g).

-Agentes de Oleosidade:Diminuem o coeficiente deatrito em condições limites de lubrificação (fig. V.g).

-Anti-desgaste e extrema-pressão: Nos casosem que houver a quebra da película lubrificante,eles atuam reagindo com o metal, produzindo umafina camada que evita o contato entre assuperfícies e diminui o atrito (fig. V.h).

-Abaixadores do Ponto de Fluidez: Forma umapelícula protetora na superfície dos cristais recém-formados, impedindo seu crescimento e aaglomeração de um cristal com o outro (fig. V.i).

16

O ar mistura-se com o óleo criandoespuma, que permite o contato com

as superfícies metálicas.

As bolhas dissolvem-se.

Fig. V.e: Anti-espuma

A viscosidade do óleo é muitosensível às variações de temperatura.

Com a variação da temperatura o óleo mantém sua viscosidade em valores mais uniformes.

Fig. V.f: Melhoradores do I.V.

As superfícies metálicas estão emcontato “seco” quando inicia-se o

movimento.

Asseguram uma boa lubrificaçãotambém quando inicia-se o

movimento.

Fig. V.g: Agentes de Oleosidade

Não obstante a proteção normal doóleo, o uso contínuo pode provocarabrasões nas superfícies metálicas.

As superfícies metálicas ficam ativascontra as abrasões.

Fig. V.h: Anti-desgaste e extrema-pressão

Com a diminuição da temperatura, oóleo escorre com dificuldade.

O óleo mantém constanteo seu escorrimento natural.

Fig. V.i: Abaixadores do Ponto de Fluidez

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VI - ÓLEOS SOLÚVEIS

O óleo solúvel é de vital importância para aprodução em vários setores da indústria mecânica.É muito utilizado em máquinas ferramentas como:retíficas, centros de usinagem, mandrilhadeiras,rosqueadeiras, laminação / trefilação de metais, etc.

A função do óleo solúvel:

A função específica do óleo solúvel é a redução docalor produzido entre a ferramenta de corte e apeça que está sendo usinada / conformada atravésda remoção de material e da geração de cavacos.O atrito peça / ferramenta produz temperaturaselevadas, havendo portanto, a necessidade dautilização de um fluido refrigerante.

Devemos utilizar um sistema de filtragem eficiente,uma vez que a cada instante tem-se um aumentogradativo de resíduos (desbaste de peças) nocircuito de refrigeração. Estas partículas diminuema qualidade do produto acabado, a vida útil daferramenta e do óleo solúvel. O acúmulo de óleosolúvel no reservatório da máquina ferramentaproporciona o crescimento de bactérias e outrostipos de contaminantes, causando um odordesagradável e característico.

O óleo solúvel é um elemento essencial para aqualidade final do produto acabado, além deprolongar a vida útil das ferramentas de corte.

Sistema de filtragem:

17

Fig. VI.a: Torno de usinagem CNC

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VII - MÉTODO DE APLICAÇÃO

Os métodos de aplicação de óleos lubrificantesestão relacionados abaixo.

a) Almotolia

Aplica-se diretamente o óleo em engrenagensabertas, correntes, cabos de aço e mancaispequenos e com pouca rotação. É um métodosimples, porém, por ser manual, pode não adicionara quantidade necessária ou adicionar lubrificanteem excesso (fig. Vl.a).

b) Copo Conta-Gotas

O óleo contido no reservatório que passa através deuma válvula de agulha, goteja sobre a supertície aser lubrificada, geralmente mancais planos,correntes, engrenagens ou compressores. Aregulagem da válvula permite um suprimento deóleo mais constante e um controle da quantidadede lubrificante adicionada (fig. Vl.b).

c) Copo com Vareta

Este método é aplicado em mancais com cargaleve e baixas rotações e consiste de umreservatório contendo uma haste cuja extremidadetoca no eixo. O eixo é lubrificado pela passagemdo óleo quando a haste vibra pela rotação do eixo.O fornecimento do lubrificante é contínuo eautomático (fig. Vl.c).

Fig. V.II.a: Almotolia

Fig. VII.b: Copo Conta-Gotas

Fig. VII.c: Copo com Vareta

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d) Lubrificador Mecânico

Este sistema é utilizado principalmente para alubrificação de cilindros de máquinas a vapor ede compressores. O lubrificante é fornecido emquantidade bem controlada e esta quantidadepode ser regulada de acordo com a necessidade(fig. Vl.d).

e) Lubrificador à Névoa

O óleo é arrastado por um fluxo de ar até as partesa serem lubrificadas, que geralmente são cilindros,mancais, correntes, válvulas, etc. (fig. Vl.e).

f) Lubrificador Hidrostático

Este sistema é utilizado na lubrificação de cilindrosde máquinas a vapor, onde a pressão produzidapelo vapor faz com que o óleo seja arrastado pelalinha de vapor, lubrificando as paredes do cilindro(fig. V1.f).

g) Lubrificação Forçada

Neste sistema o óleo é bombeado para as partesa serem lubrificadas. Quando o óleo retorna aoreservatório, a lubrificação é dita por circulação ese o lubrificante não for reutilizado, a lubrificação épor perda (fig. Vl.g).

19

Fig. V.II.d: Lubrificador Mecânico

Fig. VII.e: Lubrificador à Névoa

Fig. VII.f: Lubrificador Hidrostático

Pontosa lubrificar

Ar Comprimido

Ar comprimidomisturadocom óleo

Lubrificante

Visor de nível

Dreno

Vapor

Bomba de óleo paraengrenagens e mancais

Válvula de segurança

Termômetro

Filtro

Entrada deóleo sujo

Bomba

saída deóleo filtrado

Nível

Reservatório

Filtro de redeSeparador Dreno

Tubo de retorno do óleo

Respiro

Arrefecedor de óleo

Tubo de entrada de óleo

Fig. VII.g: Sistema de Lubrificação Forçada

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h) Lubrificação por Salpico

As partes móveis em contato com o lubrificante,quando movimentadas, salpicam o lubrificantenos mancais e engrenagens que estão dentro domesmo sistema. É um sistema econômico eeficiente (fig. Vl.h).

i) Lubrificação por Banho

As peças, normalmente, engrenagens, encontram-se submersas total ou parcialmente no lubrificante(fig. Vl.i).

j) Sistema Centralizado de Lubrificação

Permite a lubrificação de um elevado número depontos com a quantidade certa de lubrificantes noperíodo correto, proporciona assim, redução damão-de-obra de lubrificação (fig. VI.j).

20

A seguir estão enumerados os sistemas de aplicaçãode graxa.

h) Lubrificação por Salpico

As partes móveis em contato com o lubrificante,quando movimentadas, salpicam o lubrificantenos mancais e engrenagens que estão dentro domesmo sistema. É um sistema econômico eeficiente (fig. Vl.h).

Fig. VII.h: Lubrificador por Salpico

Fig. VII.i: Lubrificador por Banho

Fig. VII.j: Sistema Centralizado de Lubrificação

Fig. VII.k: Aplicação Manual

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b) Copos Graxeiros

o copo é enchido com graxa e, ao se girar atampa, a graxa é impelida pelo orifício localizadona parte inferior do copo (fig. VI.I).

c) Pistolas Graxeiras

Elas são utilizadas para forçar a graxa através dospinos graxeiros, e esta geração pode ser feitamanualmente ou através de ar comprimido ouainda através de bombas elétricas (fig. Vl.m).

d) Sistema Centralizado de Lubrifica��o � Graxa

Este sistema possibilita lubrificar simultaneamente aum elevado número de pontos, com quantidadenecessária e na freqüência correta, reduzindo,assim, a mão-de-obra de lubrificação. É constituídade bombas, manômetros, válvulas, conexões ereservatórios (fig. Vl.n e figo Vl.o).

Fig. VII.l: Copo Graxeiro

Fig. VII.m: Pistola Graxeira

Fig. VII.n: Sistema Centralizado Manual

Fig. VII.o: Sistema Centralizado Automático

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VIII - MÁQUINAS E SEUS COMPONENTES

1 - Mancais

São elementos que funcionam como suportes ouguias das partes móveis das máquinas. De acordocom o tipo de movimento relativo entre a parte móvele o mancal, este será chamado de deslizamento oude rolamento.

- Mancal de Deslizamento (ou fricção)

Mancais onde o deslizamento representa omovimento relativo principal entre a parte móvel,quase sempre um eixo, e o manca!. Estesmancais podem ser subdivididos em: planos, deguia e de escora. Os mancais planos são aquelesque suportam uma força perpendicular ao eixo(fig. Vll.a). Os mancais de guia tem como funçãoevitar o desalinhamento do eixo (fig. Vll.b). Já osmancais de escora ou encosto são aquelesdestinados a absorver cargas axiais (fig. Vll.c).

- Mancais de Rolamento (ou anti-fricção)

Mancais onde a principal forma de movimentoentre as superfícies é o rolamento. Sãoconstituídos de dois cilindros concêntricos eentre eles existem espaçadores e elementosrolantes. Os elementos rolantes dos mancais derolamento podem ser rolos cônicos, roloscilíndricos ou esferas rolos e estes podem sercônicos ou cilíndricos (fig. Vll.d).

Fig. VIII.a: Mancais Planos

Fig. VIII.b: Mancais de Guia

Mancais de bucha

Semicircular

Bipartido

Colar de escora

Disco fixo de apoio

Ranhura de distribuição

Superfícierebaixada

Ranhurade retorno Carga

Colar deescora

Disco fixode apoio

Anel deassentoesférico

Rotação

Fig. VIII.c: Mancais de Escora Fig. VIII.d: Mancais de Rolamento

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RECOMENDAÇÕES PRÁTICASNA LUBRIFICAÇÃO A ÓLEO

- adicionar o lubrificante correto e na quantidadeadequada;

- verificar o nível de lubrificante periodicamente ecompletá-lo quando necessário;

-deixar os filtros limpos;

- verificar as pressões e as temperaturas dosdispositivos de lubrificação;

RECOMENDAÇÕES PRÁTICASNA LUBRIFICAÇÃO A GRAXA

- montar os rolamentos, ocupando com graxa nãomais do que 2/3 do espaço vazio;

- limpar o pino graxeiro antes da aplicação porpistola e ainda verificar se toda a graxa velha foiretirada;

- deve-se encher o copo graxeiro, periodicamente;

- em sistemas centralizados, deve-se verificar aquantidade de graxa no reservatório e sua pressão,e ainda garantir a desobstrução das linhas dedistribuição.

2 - Engrenagens

As engrenagens são elementos de máquina quepossibilitam transmitir movimentos e força, ou seja,com elas é possível reduzir ou elevar velocidades,mudar o sentido de rotação e a direção domovimento.

a) Engrenagens Cil�ndricas

São empregadas na transmissão de eixosparalelos, e cujos dentes são cortadosparalelos ao eixo da engrenagem. São usadasem condições moderadas de carga evelocidade. As engrenagens cilíndricas podemser de dentes retos ou helicoidais. As dedentes retos são de fácil confecção, porém,devido ao engrenamento intermitente, ocorreconcentração da carga em cada dente,elevando o ruído (fig. Vll.e). Já as de denteshelicoidais trabalham de modo mais suaveque as dentes retos e podem ser utilizadascom velocidades e ou cargas mais elevadas.As helicoidais podem ser helicoidal simples oubi-helicoidal. A primeira resulta em umempuxo axial, sendo necessário um mancalde escora e com as bi-helicoidal estesmancais são eliminados (fig. VIU).

Fig. VIII.e: Engrenagens Cilíndricas de dentes retos

Fig. VIII.f: Engrenagens Cilíndricas de dentes helicoidais

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b) Engrenagens C�nicas

São empregadas na transmissão entre eixos nãoparalelos. As cênicas podem ser de dentes retos,helicoidais ou hipóides. As de dentes retos sãode fácil confecção, contudo suportam pequenascargas (fig. Vll.g). As de dentes helicoidaissuportam cargas e rotações mais elevadas e sãomenos ruidosas (fig. Vll.h). As engrenagenshipóides são empregadas na transmissão demovimento de eixos reversos; com grandesvariações de velocidade e grandes capacidadesde carga. São utilizadas nos diferenciais dosautomóveis (fig. VII.i).

c) Engrenagens Sem-Fim-Coroa

Engrenagens onde o contato entre os dentes sãomuito desfavoráveis do ponto de vista dalubrificação, pois no ponto de contrato ocorre purodeslizamento (fig. Vll.j).

3 - Cilindros

Os cilindros são compostos por três partes: pistão,anéis e camisa (fig. pág. 86). As camisas sãoelementos cilíndricos ocos em cujo interior deslizamos pistãos. Os anéis são elementos sei antescolocados em ranhuras no pistão entre o pistão e aparede, controlando a quantidade de óleo etransferindo o calor do pistão para as paredes.

Em sistemas hidráulicos, os cilindros transformamem movimento a pressão exercida por um fluido;em máquinas a vapor, transmitem energia, pelaexplosão do vapor; em compressores comprimemum fluido e em motores transmitem energia,resultante da combustão da mistura ar-combustível.

Fig. VIII.g: Engrenagem Cônica de dentes retos

Fig. VIII.i: Engrenagens Hipóides

Fig. VIII.k: Cilindro e seus componentes

Fig. VIII.h: Engrenagem Cônica de dentes helicoidais

Fig. V.II.j: Engrenagens sem fim/coroa

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4 - Sistemas Hidráulicos

Os sistemas hidráulicos transmitem e transferemforça e energia com a mínima exigência de espaço epequena restrição na direção. E se dividem emhidrostáticos e hidrodinâmicos.

Os sistemas hidrostáticos transmitem força e energiaatravés de pressão. Já os sistemas hidrodinâmicosutilizam o impacto de um líquido em movimento paraacionar suas partes móveis. Um lubrificante para serusado em sistemas hidráulicos deve apresentarviscosidade adequada, alto índice de viscosidade,excelente resistência à oxidação, propriedadesanticorrosivas, elevada demulsibilidade e resistênciaà formação de espuma (fig. VII.I).

5 - Bombas

As bombas são elementos de máquinas que têmo objetivo de efetuar o deslocamento de umlíquido. Os exemplos mais comuns de bombassão as de Egrenagem, de Palhetas e de PistõesRadiais (figs. Vll.m).

6 - Compressores

Os compressores são máquinas que aumentam apressão na qual o ar ou outro gás está sujeito.Quando a compressão é realizada por meio deredução de volume, o compressor é conhecidocomo volumétrico; já, quando a compressão érealizada por meio de um aumento de velocidade doar (ou gás), o compressor é conhecido comodinâmico ou turbocompressor.

Os compressores volumétricos podem seralternativos (de pistão) ou rotativos, e estes podemser de lóbulos, palhetas ou parafusos.

A lubrificação dos mancais dos compressoresvolumétricos alternativos deve ser feita com umagrande quantidade de óleo, enquanto os cilindros eas válvulas devem receber uma quantidade mínimanecessária, pois um excesso levará a formação dedepósitos (fig. Vll.n). Os compressores rotativos depalhetas possuem muitas partes móveis sujeitas adesgastes, sendo, então de grande importância asua necessidade de lubrificação (fig. Vll.o). Noscompressores rotativos de parafusos, o lubrificantereduzirá o atrito e refrigerará as engrenagens desincronização. Os compressores rotativos de lóbulose os turbocompressores não necessitam delubrificação interna (fig. Vll.p).

25

Fig. VIII.l: Sistema hidráulico

Fig. VIII.m: Bombas

Fig. VIII.n: Compressor Alternativo

Fig. VIII.o: Compressor de Palhetas

Fig. VIII.p: Compressores sem lubrificação interna

Entrada1. Reservatório2. Motor elétrico3. Bomba4. Válvula(de segurança)5. Válvula direcional6. Válvula de controle de vazão7. Válvula de retenção -Ângulo reto8. Cilindro

Lista de Componentes

Saída

Dreno

1

3

2

4

5

6

8

Bomba de Engrenagem Bomba de Palhetas Bomba de Pistões Radiais

Cabeçote

Válvulas

Cilindro

Êmbolocom anéis

Cárter

Biela

Eixo

Óleo

Injeçãode óleo Cilindro

Janela desucção

Janela deDescarga

Compressores de Lóbulos

Entrada do ar

Entrada do ar

Turbocompressores

Palhetasde admissão

Palhetas guiasdo estator

Palhetas do rotor

Saída do ar

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7 - Motores de Combustão Interna

São elementos de máquinas que utilizamdiretamente a energia produzida pela queima docombustível para realização do trabalho. Os motorespodem ser alternativos ou rotativos. Os alternativosquanto ao ciclo mecânico classificam-se como 4tempos ou 2 tempos. Podendo ainda usar comocombustível gasolina, álcool, gás combustível ouóleo diesel.

Motores 4 tempos a �lcool / gasolina

Os motores de 4 tempos a álcool/gasolina,apresentam o curso de admissão, compressão,explosão e descarga. No primeiro curso, a misturaar/combustível é admitida na câmara de combustãoe no segundo curso, a mistura é comprimida e nofinal da compressão é inflamada por uma faíscaelétrica. No terceiro curso, o calor da combustão fazcom que os gases se expandam, fazendo com queo pistão seja pressionado para baixo, produzindotrabalho e no último curso, gases de combustão sãoexpelidos da câmara de combustão (fig. VII.q).

Motores 4 tempos a diesel

Os motores de 4 tempos a diesel compreendem oscursos de Admissão, Compressão, de Explosão ede Descarga. Os cursos são semelhantes aos dosmotores a gasolina! álcool, diferenciando destespelo fato de que somente o ar é admitido na câmarade combustão no 1 º curso e o diesel só é injetadono 2º curso (fig. Vll.r).

Fig. VIII.q: Motores 4 tempos a gasolina/álcool

A- ADMISSÃO

Fig. VIII.r: Motores 4 tempos a diesel

Válvula de admissão aberta

B- COMPRESSÃO C- EXPANSÃO D- ESCAPAMENTO

Ambas as válvulas fechadas

Injeção decombustível

Válvula de escape aberta

Curso deaspiração

Curso decompressão

Curso de força

Curso deescape

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Motores 2 tempos a álcool / gasolina

Nos motores de 2 tempos a gasolina ou álcool, aadmissão e a compressão se realizamsimultaneamente, durante o curso de subida,enquanto, os ciclos de explosão e de descarga,se realizam simultaneamente no curso dedescida do pistão (fig. Vll.s).

Motores 2 tempos a diesel

Os motores de 2 tempos a diesel são análogos aosmotores de dois tempos a gasolina ou álcool, ondetodo o ciclo se completa em dois cursos do pistão.No curso de compressão, o ar entra para encher acâmara de combustão e expele os gases decombustão, para em seguida iniciar a compressãono final desse ciclo, o diesel começa a ser injetado ea mistura se inflama. No curso de força, cessa ainjeção de diesel; a combustão, e explosão dosgases forçam o pistão para baixo, produzindotrabalho, para em seguida, expelir os gases decombustão e reiniciar o ciclo (fig. pago 98).

A tendência é os motores exigir cada vez mais dolubrificante. A principal função do lubrificante nomotor é lubrificar, cabe a ele também vedar, resfriar,limpar e proteger contra corrosão.

Fig. VIII.s: Motores 2 tempos a gasolina/álcool

Câmara decombustão

Curso deaspiração

Fig. VIII.t: Motores 2 tempos a diesel

Injetor decombustível

Injeção decombustível

Injetor decombustível

Injeção decombustível

Curso de compressão

Canal detransrência

DescargaAdmissão

Biela

Cárter a) b)

Curso de força Curso de compressão Curso de força

Janela deescape

Janela delavagem

válvulasde

escape

Janelade

lavagem

a) b)

27

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21,9 a 26,1-60

Viscosidade (cSt) a 100ºCGrau SAEViscosidade (cP) na

temperatura ºC máxima

> 3,86.600 a -305W

> 3,86.200 a -350W

> 4,17.000 a -2510W

> 5,67.000 a -2015W

> 5,69.500 a -1520W

> 9,313.000 a -1025W

5,6 a 9,3-20

9,3 a 12,5-30

12,5 a 16,3-40

16,3 a 21,9-50

IX - CLASSIFICAÇÃO DOS LUBRIFICANTES

1 - Óleos Lubrificantes Automotivos

Classifica��o SAE

A Society of Automotive Engineers (SAE) classifica os óleos automotivos baseada exclusivamente naviscosidade, sendo esta determinada a 100ºC.A classificação SAE para óleos de motores é separada da classificação SAE para óleos de caixas detransmissão e diferenciais.

Classifica��o SAE para îleos de Motores:

Classifica��o SAE para îleos de Caixas de Transmiss�o e Diferenciais:

Grau deViscosidade

SAE

70W

75W

80W

85

85W

-555

-40

-26

-

-12

90

140

250

-

-

-

4,1

4,1

-

Mín. Máx.

-

7

11

11

-

< 13,5

-

13,5

24

41

< 24

< 41

-

Temperatura máx. para a viscosidade de

150.000 cP (ºC)1,2

Viscosidade a 100º C (cSt)3

28

110

190

-

-

18,5

32,5

< 24

< 41

80 - 7 < 11

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ServiçoCondiçãoCategoria

Para todos os motores de automóveis atualmente em uso.Introduzido em 10 de julho de 2001. Os lubrificantes SL foramprojetados para oferecer melhor controle de sedimentos a altastemperaturas, bem como um menor consumo de óleo. Algunslubrificantes também podem às últimas especificações da ILSACe/ou serem qualificados como conservadores de energia.

Atual

Atual

SL

SM

Para motores 2001 e mais antigos.AtualSJ

Para motores 1996 e mais antigos. Válido quando precedidos pelacategoria atual C.

ObsoletoSH

Para motores 1993 e mais antigos.ObsoletoSG

Para motores 1988 e mais antigos.ObsoletoSF

Para motores 1979 e mais antigos.ObsoletoSE

Para motores 1971 e mais antigos.ObsoletoSD

Para motores 1967 e mais antigos.ObsoletoSC

Para motores antigos. Use somente quando recomendadoespecificamente pelo fabricante.

ObsoletoSB

Para motores antigos. Sem requisito de desempenho. Usesomente quando recomendado especificamente pelo fabricante.

ObsoletoSA

Lubrificantes Monoviscosos eMultiviscosos

Alguns óleos automotivos possuem um únicograu SAE e são chamados de monoviscosos(monograu). Já outros possuem mais de um grauSAE. Esses óleos possuem uma aditivaçãoespecial para aumentar o índice de viscosidadee são denominados multiviscosos (multigrau).A vantagem do multiviscoso é que ele afinamenos quando a temperatura aumenta eengrossa menos com a queda da temperatura.

Classifica��o API

Já o American Petroleum Institute (API) e oAmerican Society for Testing and Materials (ASTM)estabelecem o sistema API de classificação,baseado em características de desempenho e notipo de serviço a que se destinam. Este é umsistema dinâmico, que permite acrescentar novascategorias.A API classifica os óleos de motores a álcool,gasolina ou GNV separadamente dos óleos paramotores a diesel e distintamente das transmissõesautomotivas.

Classifica��o API para îleos de Motores a çlcool, Gasolina ou GNV

29

Ano de Fabrica��o do Motor

Des

emp

enho

Classifica��o ÒSÓ para Motores Gasolina / AEHC

SASB

SCSD

SESF

SGSH

SJSL

SM

1930 1930 1959 1968 1971 1980 1989 1994 1996 2001 2004

Serviço API

Para todos os motores em uso atual, introduzida em 30 deNovembro de 2004, os óleos de classificação API SM, foramconcebidos para promoverem mais resistência contra oxidação,contra formação de depósitos, melhor proteção antidesgaste emelhor performance em baixas temperaturas.

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Condição

Atual

Serviço

Introduzido em 5 de setembro de 2002. Para motores de quatro tempose alta rotação projetados para atender aos padrões 2004 de emissão degases poluentes, implementados em 2002. Os lubrificantes CI-4 foramformulados para manter a durabilidade dos motores equipados comdispositivos de recirculação de gases de escape (EGR) e são destinadosao uso com combustíveis diesel com teor de enxofre de até 0,5% empeso. Pode ser utilizado em lugar de lubrificantes CD, CE, CF-4, CG-4 eCH-4.

Categoria

CI-4

Atual

Introduzido em 1998. Para motores de quatro tempos e alta rotação,projetados para atender aos padrões de emissão de gases poluentes de1998. Os lubrificantes CH-4 foram formulados especificamente para usocom combustíveis diesel com teor de enxofre de até 0,5% em peso.Pode ser utilizado em lugar de lubrificantes CD, CE, CF-4 e CG-4.a

CH-4

Atual

Introduzido em 1995. Para motores pesados de quatro tempos e altarotação que utilizem combustíveis diesel com teor de enxofre de menosde 0,5% em peso. Os lubrificantes CG-4 são exigidos para motores queatendam aos padrões de emissão de 1994. Pode ser utilizado em lugarde lubrificantes CD, CE e CF-4.

CG-4

AtualIntroduzido em 1990. Para motores de quatro tempos e alta rotaçãonormalmente aspirados e turbocarregados. Pode ser utilizado em lugarde lubrificantes CD e CE.

CF-4

Atual Introduzido em 1994. Para motores de dois tempos destinados a serviçospesados. Pode ser utilizado em lugar de lubrificantes CD-II.CF-2

Atual

Introduzido em 1994. Para motores de veículos 4x4 (off-road) cominjeção indireta e outros motores diesel, incluindo aqueles que utilizemcombustíveis diesel com mais de 0,5% de enxofre. Pode ser utilizadoem lugar de lubrificantes CD.

CF

ObsoletoIntroduzido em 1987. Para motores de quatro tempos e alta rotaçãonormalmente aspirados e turbocarregados. Pode ser utilizado em lugarde lubrificantes CC e CD.

CE

Obsoleto Introduzido em 1987. Para motores de dois tempos.CD-II

Obsoleto Introduzido em 1995. Para determinados motores normalmenteaspirados e turbocarregados.CD

Obsoleto Para motores introduzidos em 1961.CC

Obsoleto Para motores de serviço moderado de 1949 a 1960.CB

Obsoleto Para motores de serviço leve (anos 40 e 50).CA

Classifica��o API para îleos de Motores a Diesel

30

Ano de Fabrica��o do Motor

Des

emp

enho

Classifica��o ÒCÓ para Motores Diesel

CACB

CCCD

CECF-4

CG-4CH-4

CI-4

1949 1949 1961 1965 1983 1990 1997 1999 2002

Serviço API

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E - Para motores pesados a diesel (caminh�es e �nibus)

Baseado na norma MB 228.3/API CH-4E5

A - Para motores a gasolina (tamb�m adotados em ve�culos a �lcool e a GNV)

Especialmente desenvolvido para gerar baixo consumo de combustível, possuindo baixa viscosidade.A1

Viscosidade convencionalA2

Como o A2, porém com melhor desempenho relativo a volatilidade e resistência a oxidação.A3

Reservado para uso futuro em óleos para motores com injeção direta.A4Possui modificador de atrito. Atende motores projetados para utilizar lubrificantes de baixaviscosidade. Não é indicado para qualquer motor.A5

B - Para motores a diesel - carros leves (n�o comercializados no Brasil)

Especialmente desenvolvido para gerar baixo consumo de combustível, possuindo baixa viscosidade.B1

Viscosidade convencionalB2

Como o B2, porém com melhor desempenho relativo a desgaste e formação de borras.B3

Para motores com injeção direta.B4Possui modificador de atrito. Atende motores projetados para utilizar lubrificantes de baixaviscosidade. Não é indicado para qualquer motor.B5

Baseado na norma MB 227E1

Baseado na norma MB 228.1E2

Baseado na norma MB 228.3E3

Baseado na norma MB 228.5E4

DescriçãoGrau

Classifica��o API de Lubrificantes para Transmiss�es Automotivas:

Classifica��o ACEA

A ACEA (Association des Constructeurs Européens de L’Automobile) estabelece o sistema ACEA declassificação, baseado também em características de desempenho e no tipo de serviço a que sedestinam os veículos, no mercado europeu.A ACEA classifica os óleos de motores a gasolina e diesel, seguindo a mesma linha de avaliação dedesempenho do API, utilizando na sua avaliação motores de tecnologia européia (exemplo: DM364A-Mercedes Benz), classificando os lubrificantes da seguinte forma:

31

Lubrificantes para engrenagens de transmissões que operam com baixas pressões evelocidades, onde um óleo mineral puro apresenta bons resultados. Inibidores de oxidação,anti-espumantes e abaixadores do ponto de mínima fluidez podem ser utilizados. Agentesde extrema pressão e modificadores de atrito não devem constar na formulação.

GL-1

Lubrificantes para engrenagens que operam sob condições moderadas de cargas,temperaturas e velocidades. Neste caso, um API GL-1 não tem desempenho satisfatório.GL-2

Lubrificantes para engrenagens que operam sob condições moderadas de carga evelocidade.GL-3

Lubrificantes para engrenagens que operam sob condições severas, como algumas hipóidesde veículos automotivos. Os lubrificantes desta categoria têm que alcançar a performancedescrita pela ASTM STP-512 e os níveis de proteção do CRC. Reference Gear Oil RGO-105.

GL-4

Lubrificantes para engrenagens que operam sob condições severas, como algumas hipóidesde veículos automotivos. Os lubrificantes desta categoria têm que alcançar a performancedescrita pela ASTM STP-512 e os níveis de proteção do CR. Reference Gear Oil RGO-110.

GL-5

Lubrificantes para transmissões manuais que operam sob condições severas. Possuem emsua formulação aditivos EP com estabilidade térmica. Pode ser utilizado em substituição àespecificação API GL-5.

MT-1

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2 - Óleos Lubrificantes Industriais

Classifica��o ISO

o International Standards Organizations (ISO) estabeleceu os graus do sistema ISO, segundo a viscosidadecinemática do lubrificante industrial, na temperatura de 40º C. Este grau indica que a viscosidade do óleoindustrial está entre o valor de mais ou menos 10% do seu grau ISO.

Classifica��o ISO para îleos Industriais

Todas as viscosidades a 40ºC. Usar os "ASTM D 341 Charts" para determinar uma viscosidade em outra temperatura.

Grau ISOPonto médio de viscosidade, Cst

Viscosidade Cinemática,cSt

Mín. Máx.

Equivalência Aproximada em

SSU

ISO vg 2

ISO vg 3

ISO vg 5

ISO vg 7

ISO vg 10

ISO vg 15

ISO vg 22

ISO vg 32

ISO vg 46

ISO vg 68

ISO vg 100

ISO vg 150

ISO vg 220

ISO vg 320

ISO vg 460

ISO vg 680

ISO vg 1.000

ISO vg 1.500

2,2

3,3

4,6

6,8

10

15

22

32

46

68

100

150

220

320

460

680

1.000

1.500

1,98

2,88

4,14

6,12

9,00

13,5

19,8

28,8

41,4

61,2

90,0

135

198

288

414

612

900

1.350

2,42

3,52

5,06

7,48

11,0

16,5

24,2

35,2

50,6

74,8

110

165

242

352

506

748

1.100

1.650

32

36

42

50

60

77

105

150

215

315

465

700

1.000

1.500

2.150

3.150

4.650

7.000

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ViscosidadeGrau AGMA(sem EP)

Classifica��o AGMA

Classifica��o AGMA para Lubrificantes de Engrenagens Fechadas

A American Gear Manufactures Association (AGMA) classifica apenas os óleos para engrenagens fechadas e abertas.

Grau AGMA(com) EP)

SSU a 100ºF cSt a 37,8ºC

1

2

3

4

5

6

7 Compound

8 Compound

8A Compound

193/135

248/347

417/510

626/765

918/1.122

1.335/1.632

1.919/2.346

2.837/3.467

4.171/5.098

71,4/50,6

61,2/74,8

90/110

135/165

198/242

288/352

414/506

612/748

900/1.100

2 EP

3 EP

4 EP

5 EP

6 EP

7 EP

8 EP

-

-

ViscosidadeGrau AGMA(sem EP)

Grau AGMA(com) EP)

SSU a 100ºF

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14R

15R

626/765

918/1.122

1.335/1.632

1.119/2.346

2.837/3.467

6.260/7.650

13.350/16.320

19.190/23.460

28.370/34.670

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

850/1.000

2.000/4.000

4.000/8.000

4 EP

5 EP

6 EP

7 EP

8 EP

9 EP

10 EP

12 EP

13 EP

-

-

OBS: Os óleos Compound têm de 3% a 10% de gordura natural ou sintética.

Classifica��o AGMA para Lubrificantes de Engrenagens Abertas

SSU a 210ºF

11 EP

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X - CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS DEARREFECIMENTO E FREIO

Fluido de Arrefecimento

Oferece proteção contra corrosão durantelongos períodos em alumínio, cobre, ferrofundido, aço, bronze e metal de solda. Reduz oponto de congelamento e aumenta atemperatura de ebulição além de proteger ascamisas (cilindros) contra a cavitação. Lubrificao eixo da bomba d'água e reduz a formação deincrustações (depósitos abrasivos sólidos) nasgalerias de água e mangueiras. Pode serutilizado em qualquer tipo de veículo automotivodesde que recomendado pelo fabricante. Arecomendação do fabricante é utilizar o produtoem uma proporção de 50% de produtoconcentrado e 50% de água desmineralizada(isenta de sais minerais).

Fluido de arrefecimento (inorg�nicos)

Os fluidos de arrefecimento inorgânicos devematender à norma NBR 13705/96. Protegemcontra a corrosão formando uma películaprotetiva nas peças do sistema de arrefecimentodurante um período determinado. Possuem emsua formulação monoetilenoglicol e aditivosanticorrosivos de origem inorgânica tais comoborato, silicato, etc.

Fluido de arrefecimento (org�nicos)

Os fluidos de arrefecimento orgânicos devematender à norma NBR 15297. Protegem contra acorrosão formando uma solução protetiva queatua puntualmente nas áreas de possívelcorrosão. Sua durabilidade é maior e necessitamenor taxa de reposição. É um produtoecologicamente correto, pois seus aditivos sãode origem orgânica. Possuem em sua formulaçãomonoetilenoglicol e aditivos anticorrosivos deorigem orgânica tais como ácidos carboxílicos,etc.

Fluido de Freio

Responsável por transmitir a pressão que fazacionar as lonas e pastilhas contra os tambores ediscos.

O sistema de freio trabalha em altas temperaturas,sendo assim o fluido deve suportar estasvariações.

Como o fluido é higroscópico, vai absorvendo aospoucos a umidade do ar e baixando o ponto deebulição (fervura).

Se o fluido de freio entrar em ebulição, perderágrande parte de sua capacidade de transmissãode força tornando os freios parcial ou totalmenteinoperantes.

O fluido tem outras funções, como lubrificar eproteger da corrosão componentes metálicos(molas e êmbolos) , de borracha( vedações etubos flexíveis).

Depois da embalagem aberta, o fluido não poderáser estocado, pois perde as suas propriedadesoriginais comprometendo o funcionamento dosistema de frenagem.

O Ministério dos Transportes dos Estados Unidos(Department of Transportation- DOT ) estabeleceuas especificações para fluidos de freios. Os trêsprincipais tipos disponíveis atualmente são:DOT3, DOT4 e DOT5.

PE SECO (ºC)

34

PE ÚMIDO (ºC)

DOT 3

DOT 4

DOT 5

205

230

260

140

155

180

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XI- ARMAZENAGEM, TRANSPORTE E MANUSEIO

Os principais agentes contaminantes são impurezas,produtos químicos e água. A contaminação por águaocasiona diversos inconvenientes, entre elespodemos citar a modificação do poder dielétrico emóleos para transformadores e a preciptação dealguns aditivos. Impurezas sólidas tais como poeira,areia e fiapos de panos podem causar entupimentode canalizações e desgaste pela presença demateriais abrasivos.

ARMAZENAGEM

Os lubrificantes devem ser armazenados em recintosfechados, longe de fontes de contaminação eprocessos térmicos extremos. O piso do depósitodeve ser firme e não pode absorver derramamentos.Recomenda-se o uso de pallets, racks ou ripas demadeiras no armazenamento de óleos (fig. IX.a).Quando os lubrificantes forem armazenados emlocais abertos, os tambores devem ser cobertos commateriais impermeáveis. Se forem armazenados emposição horizontal, os tambores deverão serdeitados sobre ripas, evitando o contato dosmesmos com o solo e devem estar ainda paralelosao solo para diminuir a entrada de umidade e a perdado lubrificante (fig. IX.b). Se forem armazenados naposição vertical, os tambores deverão permanecerinclinados, evitando o acúmulo de água e outrasimpurezas (fig. IX.c).

Fig. XI.a: Armazenamento em Pallets

Pallet padrão para uso geralConstrução: 63 parafusos nº 14 x 11/4‘‘

3 pernas de 11/2‘‘ x 4‘‘ x 1,22 m14 tábuas de 1‘‘ x 6‘‘ x 1,22 m

Fig. XI.b: Armazenamento em Tambores

Fig. XI.c: Armazenamento na Vertical

Estocagem detambores usandopallets padronizados

Bujões

Correto Errado

Taco de madeira

Água que não

atinge os bujões

Bujão cobertode água

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TRANSPORTE E MANUSEIO

No transporte e manuseio de tambores deve-seprocurar não danificar as embalagens doslubrificantes, para isto recomenda-se que nãosofram quedas, não sejam colocados em contatodireto com o chão, não sejam rolados em terrenosirregulares e que sejam armazenados de maneiracorreta.

Os tambores devem ser transportados porempilhadeiras em posição horizontal (fig.IX.d.). Se otransporte for feito manualmente, deve-se utilizarcarrinhos, se isto não for possível rolar o tamborcuidadosamente, evitando amassamentos (fig.IX.e.).

Para se colocar o tambor em pé são necessáriosdois homens do mesmo lado e para tombar umtambor deve¬se utilizar um pneu para amortecersua queda (fig. Ix.f.).

Os óleos podem ser retirados dos tambores porbombeamento ou através de uma torneiraguilhotina (fig. IX.g.).

As graxas também podem ser retiradas porbombeamento ou ainda manualmente por espátula,e estas deverão estar limpas e os tambores deverãoser fechados sempre que a graxa não estiver sendoretirada. Não se deve utilizar estopas e fiapos nalimpeza de reservatórios e estes, bem como outrosequipamentos utilizados na lubrificação, deverãoestar limpos antes de entrar em contato com olubrificante. A lubrificação deve ser feitapreferencialmente com o equipamento desligado.Os lubrificantes derramados devem ser removidosimediatamente. Deve-se evitar o contato delubrificantes com oxigênio sob pressão. Não éaconselhável inalar ou entrar em contato físico como lubrificante prolongadamente.

Fig. XI.d: Transporte utilizando empilhadeira

Fig. XI.e: Transporte manual

Fig. XI.f: Levantamento manual Fig. XI.g: Torneiras Guilhotinas

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XII - MEIO AMBIENTE

Meio Ambiente

De acordo com a Legislação Ambiental vigente,todos os usuários de lubrificantes que gerem óleosusados ou contaminados, deverão armazená-los emantê-los acessíveis a coleta, em recipientespróprios e resistentes a vazamentos. Estes óleosdeverão ser coletados por empresas autorizadaspela ANP, com fim específico de re-refino.(Resolução Nº 009 do CONAMA de 31/08/1993Portaria ANP Nº 125 de 30/07/1999)

Para solicitar a coleta de �leoentre em contato com:

Proluminas: 0800 35 26 25Lwart: 0800 70 100 88

ou, para uma lista de todas as empresasautorizadas, consulte: www.anp.gov.br.

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ANOTAÇÕES DE AULA

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0800 883 3200

R. Santiago Ballesteros, 379 • B. Cinco • CEP 32010 050 • Contagem/MG • BrasilTel.: (31) 3506 9100 • Fax: (31) 3506 9200 • [email protected]

R. Forte de Cananéia, 189Parque São Lourenço • B. São MateusCEP 08340 020 • São Paulo /SPTel.: (11) 6919 2518 • Fax: (11) 6919 8179

FILIAL SÃO PAULO

MATRIZ

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Catavento

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