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Segunda edição do jornal A PORCA! Análises de Evil Within, Shadow of Mordor, Lords of the Fallen e Legend of Korra
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A PORCA Ano 1, nº 002 Terça-Feira, 4 de novembro de 2014 www.porcaflamejante.blogspot.com
NOMES NOVOS E FAMOSOS CHEGAM TRAZENDO
MUITOS TÍTULOS PRA VOCÊ RASGAR SEU SUADO
DINHEIRO. MAS QUAL ESCOLHER?
DESINFORMAÇÃO... ————
Uma Breve Análise do Censo Comum
Sobre Jogos ————
Por Gakuma
Ignorância da sua avó contra games até dá pra entender... Mas
de um docente de um curso de Administração de uma faculdade re-
nomada e com altas notas no ENADE?!
Continua Pg. 2
ANÁLISE RETRÔ: CAPTAIN
COMANDO ————
Analisamos Este Clássico dos Beat´n Up ————
Por Edknight
Captain Commando é um Beat'em Up lançado pela Capcom
em 91 para Arcades, e portado para SNES em 95. A premissa bási-
ca do jogo é andar por um cenário linear dando porrada em quem
aparecer pela frente.
Continua Pg 7
Editorial
Porco
——————
Escritores em
Chamas ——————
Cirilo
EdKnight
Gakuma
Lica
SolidRenan
Th_Mc
Este jornal é uma obra
gratuita do site Porca Flame-
jante, já que ninguém pagaria
pra ler tanta besteira por pixel.
Não nos responsabilizamos
por qualquer mimimi gerado
pela opinião de nossos escrito-
res altamente capacitados no
ramo videogamebilístico.
Críticas, sugestões,
elogios, dúvidas, envio de
currículos de namoradas pro
Ed ou jogos do steam (ele se
contenta igualmente com os
dois), entre em contato conos-
co pelo e-mail:
TUTORIAL MAGIC - PARTE 1 ————
Começamos Nosso Tutorial de Magic! ————
Por Edknight
Seguindo nossa série de artigos abordando o mundo dos Trading Card Games, damos início nesta
edição ao tutorial do jogo Magic The Gathering, abordando as principais regras do jogo.
Continua Pg. 5
2
Aí você se encontra vendo
notícias de games, e de repente vê
aquele trailer magnífico e seu medi-
dor de hype explode. Você espera
pacientemente para que esse tão
esperado jogo seja lançado, e aí…
a mídia massacra o jogo. O que
fazer?
Atualmente, essa é uma
situação muito corriqueira e ruim
em duas frentes: Quando o jogo é
massacrado pela mídia, e quando o
jogo é amado pela mídia. O que
acontece nesses casos? Se a mí-
dia massacrar um jogo, muita gente
sequer vai olhar pra ele. E quando
um jogo é amado pela mídia, o que
acontece? Muita gente sequer vai
olhar pra ele, mas esse é um as-
sunto para outro momento.
Como reagir a essa situa-
ção? Hoje em dia video-games são
um investimento caro, não importa
qual seja sua plataforma de esco-
lha, e existe muita gente comparti-
lhando sua opinião sobre tais jo-
gos, em conversas, em videos no
youtube e em reviews escritas. O
problema que atualmente tem sido
frequênte é: Pessoas levando opi-
niões alheias como a verdade ab-
soluta. Só uma pessoa pode dizer
a você se você vai ou não gostar
de um jogo: Você mesmo.
Críticas a parte técnica ou
enredo dos jogos é algo que vale a
pena conferir caso você esteja em
dúvida, o mesmo vale para consul-
tar amigos. Mas lembre-se, quem
deve tomar a decisão de comprar
ou não um jogo é você, e mais
ninguém! Mas você acabar arris-
cando comprar um jogo e ver que
as reviews que o massacravam
realmente estão certas? Claro que
sim, depende de você para correr
ou não o risco.
O segredo é, analise bem
as reviews que lê para que você
próprio identifique o que vale ou
não a pena um voto de confiança.
Mas atente-se ao geral: Jogos
muito amados por todos demons-
tram que é no mínimo um bom jogo
para agradar tantos, e um jogo
muito criticado por muita, mas mui-
ta gente com certeza tem algo
errado.
Mas ninguém pode dizer o
que você deve ou não gostar, pois
até o pior jogo do mundo diverte
alguém. Bem como existem pesso-
as pra dizer que o melhor jogo do
mundo é horrível. Crie seu p´ropiro
senso crítico, e saiba avaliar o que
vale ou não a pena pra você!
São 19:52 de uma terça feira, estou
em uma aula do meu curso de gra-
duação em Administração, na bela
cidade de porte mediano no interior
do Estado do Rio Grande do Sul,
em uma das universidades com
melhores notas no ENADE no Esta-
do.
A razão que me levou a começar a
escrever este artigo durante a aula,
deixando de prestar atenção na
professora que se esforça pra man-
ter a atenção dos alunos é o questi-
onamento feito por ela, ainda há
pouco.
O questionamento, feito com base
no lançamento do “joguinho” (nas
palavras dela) Sim City, lançado em
2013, questionava quais os motivos
de uma empresa lançar um jogo
sobre o planejamento eficiente de
cidades, ao invés dos demais jogos
de “Lutas e Guerras”.
Entendo o que ela quis dizer, que o
perfil do consumidor está mudando,
de acordo com a mudança cultural
no mundo. Vivemos hoje em um
mundo de transição, onde os para-
digmas caem um a um, e no entan-
to, não consigo ignorar os “fatos” no
qual se baseia para formular uma
pergunta falha e ainda esperar uma
resposta correta.
Como o fato de o primeiro Sim City
ter sido lançado em 1989 e desde
então tem tido diversas entradas a
cada década (passando dos quinze
jogos já lançados da franquia), cul-
minando na perfeição estrutural (ao
ver deste que vos escreve), nesta
edição de 2013, tida como o grande
lançamento de mudança de cultura
na indústria gamer.
Não espero que a referida docente
tenha ouvido falar, mas neste ano
tivemos um “buzz” bastante positi-
vo com o jogo Toren, que captou
R$ 75.000,00 do Ministério da Cul-
tura, através da Lei Rouanet, criada
para incentivar a criação cultural.
Interessante que uma determinada
ministra (analfabeta cultural) disse
que games não eram cultura e não
poderiam captar recursos destina-
dos a esse fim. Menos que políticos
vem e vão.
Podia falar também sobre Demo-
cracy 3 que, como o título diz, já é
a terceira instalação desta franquia
e não é feito de belíssimos gráficos
ou trilha sonora, mas sim o gerenci-
amento populacional ao ponto de
detalhamento que deveria ser uma
espécie de supletivo para nossos
gestores públicos. Este que vos
escreve, inclusive, na posição de
Primeiro Ministro da Alemanha foi
assassinado em um atentado or-
questrado pelos poderosos conglo-
merados industriais europeus devi-
do às políticas populistas.
Já há tempo demais nessa batalha
pelos games, e pela defesa da
relevância econômica deste merca-
do no mundo de hoje, decidi ficar
quieto. Não sei se foi vergonha de
corrigir a pobre Professora durante
a aula, ou mesmo o saco cheio
depois de entrar em tantas bata-
lhas para defender o nosso hobby
favorito, mas decidi ficar quieto.
Outro colega respondeu, dizendo
que os jogos que é uma mudança
do mercado, pela mudança cultural
recente, a resposta que a professo-
ra queria.
Não sei qual foi a razão, mas ela
ainda achou que poderia fazer al-
guns comentários para agregar à
resposta do colega. Comentou que
como os pais quem compram os
games para os filhos, nada mais
normal que estes tentassem esca-
par dos jogos violentos e influenciar
de forma positiva seus filhos.
A idade média do jogador nos Esta-
dos Unidos, o maior mercado de
games de hoje, fica acima dos 30
anos, com 36% dos jogadores tendo
36 anos ou mais. E a idade média
de quem compra consoles fica em
35 anos.
O mercado brasileiro de jogos ele-
trônicos ainda é iniciante no cenário
global. No entanto já contamos com
a presença de diversas empresas
globais de calibre em nosso país e
suporte crescente, seja na localiza-
ção de jogos quanto no atendimento
às necessidades do consumidor
brasileiro.
Normalmente não perco a cabeça
com quem chama meu hobby de
joguinho. Sério.
O que me aperta é pensar que es-
tou pagando um valor considerável
por mês para essa graduação em
Administração de Empresas e ainda
ouvir o produto de um mercado que
movimentou 70 bilhões de dólares
em 2013, ser chamado pelo diminu-
tivo, como em depreciação. Algo
inadmissível em uma graduação em
Administração de Empresas.
Senti aliviado quando ela parou de
comentar a respeito e passou ao
próximo slide... Mas fica a pergun-
ta... Até quando?
A Mídia Massacrou o Jogo Que Eu
Queria... E Agora? ————
Já esperou por um jogo durante meses e se deparou com essa
situação? Confira o que fazer
————
Por Solidrenan
DESINFORMAÇÃO... ————
Uma Breve Análise do Censo Comum
Sobre Jogos ————
Ignorância da sua avó contra games até dá pra entender... Mas de um docente de um curso de Ad-
ministração de uma faculdade renomada e com altas notas no ENADE?!
Por Gakuma
3
Assisti uns poucos trailers e
gameplays antes do lançamento de
Middle Earth: Shadow of Mordor.
Muito disso se deu por todos os
vídeos ressaltarem mais e mais a
imagem de mais um Assassin’s
Creed com apenas templates difer-
entes. Não nego que meu hype
ficou próximo do negativo.
O preço do game foi bastante convi-
dativo, não importasse o cliente
favorito de compras do jogador,
Origin, Steam e Nuuvem, por exem-
plo. Este último com o preço mais
baixo do mercado, em pré-venda, e
inclusive a possibilidade do cliente
brasileiro parcelar, através do Boa
Compra.
Outra surpresa positiva
antes mesmo de por as mãos no
título foi o tamanho do mesmo, pas-
sando fácil dos 30GB. Mas por que
essa é uma característica positiva?
Pela quantidade de conteúdo dispo-
nível no jogo, e eu não estava erra-
do em me empolgar nessa expecta-
tiva.
Somos apresentados no
início do título à Talion, ranger de
Gondor estacionado em Mordor,
com a responsabilidade de manter
aquela região livre da influência do
senhor das trevas.
Mas já havendo algumas
dezenas de séculos desde a última
aparição de Sauron, não é nada
mais natural que essas forças de
ocupação tenham ficado meio mo-
lengas. Menos Talion que, após ver
sua família ser brutalmente assassi-
nada em um ritual misterioso parte
em uma jornada de pura vingança
digna daquelas dos filmes Desejo
de Matar, com Charles Bronson.
Talion conta com três armas
para trucidar o exército Uruk que
ocupa Mordor, após a sua morte.
Uma adaga, nada mais que a espa-
da quebrada de seu filho. Uma es-
pada, e um arco tradicional.
Todas estas armas podem ser me-
lhoradas através de runas, que são
liberadas destruindo os comandan-
tes da força de Mordor. E por diver-
sas horas, seu entretenimento será
trucidar, um a um, os comandantes
de Mordor.
Gerados randomicamente,
cada um com sua postura, nome,
design, estilo de luta, forças e fra-
quezas, os capitães e demais mem-
bros da cadeia de comando Uruk
contam com personalidades pró-
prias. A exemplo de cada um debo-
char da sua cara se lhe matar em
combate.
O que nos leva a parte gráfi-
ca. O jogo está belíssimo e conta
com efeitos de iluminação dinâmica
e design de personagens e criaturas
soberbo. Tudo isso com uma estabi-
lidade absurda no PC.
A animação dos tecidos
espalhados pelo cenário, ou na
roupa de Talion. Seus cabelos, ou a
vegetação, na segunda parte da
jornada. As tempestades ou ilumina-
ção natural do pôr do sol durante a
cavalgada em um Caragorn. Tudo
isso está lindo e em 50 e tantos
Quadros Por Segundo lá em casa.
Qualquer gabinete que con-
te com uma placa de vídeo de com
1GB de memória e banda de
128bits, com um processador à
altura e os obrigatórios 8GB de
memória RAM para todo PC gamer,
conseguirá rodar o game em High
em 1080p.
A trilha sonora, épica, pa-
drão de qualquer título da série
Senhor dos Anéis, é orquestrada e
realmente excelente. Depois de
mais de dez títulos dessa série, isso
é o mínimo que esperamos, então,
passemos à dublagem e efeitos
sonoros.
O trabalho de dublagem
está excelente. Podemos sentir o
quão emputecido Talion fica com o
que acontece com a sua família, e a
alteração na voz quando ouve falar
no seu algoz, o Martelo de Sauron.
O mesmo podemos captar da voz
dos Uruks, que se referem ao herói
sempre em tom de chacota, exceto
Ratbag.
Ratbag, um Uruk burro,
fraco e ambicioso, se torna uma
espécie de aliado, pela sua ânsia
em subir na cadeia de comando de
Mordor. Poucos são os persona-
gens como Ratbag ou Celebrimbor,
o ferreiro élfico que forjou os Anéis
do Poder, ludibriado por Sauron.
Embora tenha uns poucos elemen-
tos de RPG, Shadow of Mordor não
o é.
Voltando ao título da crítica.
Shadow of Mordor tem suas dinâmi-
cas claramente baseadas na série
Assassin’s Creed, e melhora boa
parte delas. Talion é mais ágil que
qualquer Assassino da Ubisoft, suas
armas são mais mortais e ele é
consideravelmente mais violento.
Um exemplo claro disso é a
opção de brutalizar uma vítima,
assustando os demais Uruks que
estejam ao redor.
Se levarmos em considera-
ção que, ao contrário de Assassin’s
Creed, onde os inimigos esperam
educadamente que eliminemos, um
a um, seus comparsas, em Shadow
of Mordor é comum se ver rodeado
por uma ou duas dezenas de guer-
reiros Uruks.
E aí entra mais uma ferra-
menta criada pela Ubisoft e copia-
da pela WB.
Antes de entrar em um
combate, você pode destruir tran-
cas de jaulas de animais selva-
gens, assim como em Far Cry 3, e
essa mecânica funciona muito bem
em Mordor também. Com um aden-
do, você pode montar os Cara-
gorns (Wargs com outro nome) e
se divertir atropelando e estraça-
lhando os pescoços de pobres
Uruks desavisados.
Depois de diversas horas
me divertindo por Mordor, matando
capitães, tocando o horror nas
fortalezas de Uruks, resolvi seguir a
quest histórica o que, para minha
surpresa, liberou uma outra área de
tamanho semelhante.
Essa nova área, ao sul, nos
mostra os celeiros de Mordor, onde
escravos trabalham para alimentar
as forças de Sauron, algo que nun-
ca é mostrado nos filmes e sempre
me deixou curioso. Como podia o
senhor das trevas alimentar aque-
les milhares de soldados nas terras
inférteis de Mordor?
Mas Gakuma, e o cânone?
Esse jogo respeita o cânone? Em
partes. A história se passa depois
do Hobbit, e antes do Senhor dos
Anéis. Não vou entrar em detalhes,
pois não li todos os livros, mas pelo
que li em fóruns online, existem
algumas “incoerências” que podem
incomodar aqueles fãs mais radi-
cais da obra original.
Pessoalmente, acredito
que, se o cânone foi respeitado (o
que é visível) e a história é bem
contada, não há mal nenhum.
Middle Earth: Shadow of
Mordor recebe o selo Javali of Do-
om por todo o capricho da Warner
Bros em sua produção e está cus-
tando em torno de R$ 70,00 nas
principais lojas do país.
E vale cada centavo. Afinal
de contas, Tolkien bem feito, nunca
é demais.
Estou assistindo um vídeo
sobre os melhores filmes de espor-
tes de todos os tempos e acabou
me vindo essa pergunta acima.
Como cinéfilo, e metido a escritor,
que sou, resolvi atirar alguns pensa-
mentos ao vento, aqui.
Você aí, leitor, pare e pense
em algum filme de esporte, talvez
lembre de Rocky Um Lutador, uma
excelente história daquele cachorro
magro, sem grandes chances na
vida que, graças à um acaso do
destino, e muita determinação, mu-
da a sua vida.
Quantas histórias inspirado-
ras destas temos relacionadas aos
esportes, nos filmes? O Vencedor,
Um Sonho Possível, O Lutador,
Karate Kid, Dias de Trovão e até
Ricky Bobby A Toda Velocidade.
Voltando a Rocky, Sylvester
Stallone, que escreveu o roteiro,
deixou de vendê-lo por uma quantia
absurda pois queria ele próprio
interpretar Rocky nas telas. Para se
ter uma idéia da determinação, ele
chegou a penhorar o próprio cachor-
ro (que aparece no filme) até que
conseguiu o contrato para atuar sob
o próprio roteiro, foi lá e pegou o
cachorro de volta.
Estes são apenas alguns
títulos que lembrei de imediato. E
então tentei lembrar de jogos que
tivessem essa temática mais voltada
ao esporte e com uma bela história
de superação.
Claro, temos as historinhas
de GRID, ridículas... De Need for
Speed, piores ainda... Qualquer
outro jogo de esporte sequer tem
uma história.
Por que não temos uma
história ao nível de Brian’s Song
(não lembro o nome em Português),
onde um jogador de futebol ameri-
cano, um dos melhores da história,
precisa continuar jogando enquanto
seu melhor amigo e companheiro de
equipe sofre pelo câncer.
Em jogos de esporte, temos
o modo Arcade, modo Versus e o
modo Carreira (que se resume a
evoluir sua equipe/personagem), e
deu... Era isso meu querido, não
espere mais profundidade.
Aí eu pergunto, seria só eu
que gostaria de seguir uma história
e ter meu próprio desempenho em
um jogo de esportes influenciado
por ela?
MIDDLE EARTH - SHADOW OF MORDOR ————
Shadow Creed: Assassin of Mordor
————
Por Gakuma
Por que em
Filme Funcio-
na e No Jogo
Não?
—————
Quantos jogos com his-
tórias inspiradoras e me-
moráveis encontramos
no mundo dos jogos? —————
Por Gakuma
4
The Evil within foi dirigido
por Shinji Mikami, o criador da série
survival horror resident evil. O título
foi desenvolvido pela Tango Game-
works e publicado pela Bethesda
Softworks, e marca a retomada de
Mikami no cenário com histórias de
sobrevivência e horror.
História
Sebastian é um famigerado
detetive, que junto de seus parcei-
ros se dirige ao local onde um as-
sassinato em massa aconteceu sem
deixar pistas evidentes. No entanto,
um ambiente misterioso, mórbido e
no mínimo sombrio o aguarda. Des-
bravando a entrada do prédio onde
a situação aconteceu não demora
muito para que as cenas estranhas
comecem a envolver Sebastian, que
vendo um de seus parceiros ser
assassinado de forma cruel, acaba
sendo atacado e desmaiando em
seguida.
Ao abrir de seus olhos o
detetive se encontra em um ambien-
te hostil, violento, traiçoeiro cheio de
feras transmutadas, situação que
leva uma pessoa ao limite da loucu-
ra e também ao limite da vida.
Gráficos
O título trás em seus gráfi-
cos um ar melancólico, medonho
que chega a ser similar ao ar tenso
apresentado em Alone in the Dark
(Título de PSOne). A construção
dos personagens e cenários foram
bem elaboradas, mas no que com-
pete a qualidade gráfica o jogo dei-
xou algo no meio termo: a ideia da
ambientação é boa, mas a execu-
ção poderia ter sido tratada de for-
ma mais detalhada, as bordas que
remetem aos filmes antigos foram
uma jogada interessante no conjun-
to da obra e se enquadram de forma
excelente os tons sombrios do título.
Faíscas, fagulhas, neblina e
fumaça tornam cada beco de EW, e
este é o tipo de mistério e experiên-
cia interessantes de se vivenciar no
jogo. A transformação dos humanos
caídos em seres abomináveis é a
típica cena angustiante de se viven-
ciar.
Gameplay
Infelizmente um dos pontos
contestáveis do título, já que notori-
amente sentimos ao primeiro conta-
to uma impressão clara de estar
jogando Resident Evil 4, o que não
é algo totalmente ruim, mas remete
a falta de evolução de Mikami para
com os fatores que compõe um
jogo, usando uma jogabilidade tra-
vada e defasada que já foi substituí-
da e aprimorada nos últimos anos.
Com Sebatian podemos
atirar, golpear, usar facas, arremes-
sar objetos, executar ataques de
finalização, esconder dentro de
armários ou peças imóveis similares
e correr. O sistema de jogo conta
com uma variedade de upgrades,
mas todos embasados nos coman-
dos iniciais.
Os inimigos são ligados no
"matar, matar, matar", não tendo
nada de inteligente nesse quesito, a
não ser o fato de que em determina-
dos momentos se derrubarmos o
inimigo e chutarmos sequentemen-
te, o terceiro chute o atravessa de
forma clara e sequer o impede de
levantar e atacar
Trilha Sonora
Os gritos de dor, sons de
passos, facadas e pedidos de socor-
ro vão te acompanhar por todo can-
to tornando a imersão no título mais
completa e pavorosa.
A dublagem original do título
é interessante, no mínimo aceitável,
mesmo sendo a original em inglês
peca na emoção dos poucos e bre-
ves diálogos.
Os inimigos têm sons abor-
recedores, principalmente em cená-
rios escuros e de preferência os que
não podem ser derrotados: a princí-
pio sempre dão um tom de ter um
novo Nemesis te seguindo e sussur-
rando "S.T.A.R.S". Lógico, com uma
frequência maior e menos impactan-
te.
Conclusão
The Evil Within é um exce-
lente título Survival, porém como
horror deixa muito a desejar. Os
inimigos mortos deixam balas para
armas, mas somente quando tiver
poucas (O que ilustra apenas uma
bala no tambor), a qualidade gráfica
é interessante e simula um ar de
devastação e assassinato em série,
com uma trilha sonora que compete
a toda escuridão por trás dos cená-
rios. O título ainda carrega uma
história interessante de ar e misté-
rio, mas peca infindamente na joga-
bilidade datada, travada que mostra
pouca dinamização dos movimentos
de Sebastian.
No conceito geral o jogo tem
uma boa abordagem, imersão e
conceito histórico no mínimo interes-
santes, então é fácil dizer que vale
experimentar viver algumas horas
na pele de Sebastian.
bro, as vendas iam bem e tudo ia
ser legal, o jogo era bastante criati-
vo em sua essência, já que o estilo
de gráfico pixelado já não impressio-
na mais ninguém, até o surtinho de
Mike.
“ARE YOU FUC**** KID-
DING ME STEAM? WE JUST RE-
LEASED OUT OF EARLY ACCESS
AND THIS IS OUR FRONT PAGE
BANNER?”
“CÊ TÁ ME ZUANDO STE-
AM? A GENTE ACABOU DE TIRAR
O JOGO DO ACESSO INICIAL E
ESSE É O BANNER DA NOSSA
CAPA?”
Surtou o menino ao ver que
seu título tinha sido lançado no
modelo como Early Access, de jo-
gos ainda em desenvolvimento.
“First they force me to
delay the game because I can’t
release on weekends, now this.
Steam is the most incompetent
piece of f***ing s***”
“Primeiro eles me forçam a
adiar o jogo por que eu não posso
lançá-lo em finais de semana, agora
isso. Steam é o maior incompetente
$&%*¨@$* &%*@”
Tudo bem, tudo bem, a
gente entende. O rapaz recém tinha
lançado a versão final do seu jogo e
queria que tantas unidades quanto
fossem possíveis fossem vendidas.
Com o jogo sendo divulgado em
estágio inicial, ainda, na certa as
vendas seriam um pouco prejudica-
das. Mas nada que um bom diálogo
não resolva, certo Mike? Certo?
Não.
Mike ainda não estava con-
tente. E então achou que seria uma
boa idéia mandar um último tweet
furioso, a tampa sobre o próprio
caixão.
“I am going to kill gabe
newell. He is going to die.”
“Eu vou matar o gabe ne-
well. Ele vai morrer”
Ao que a empresa respon-
deu.
“We have removed the
game’s sales page and ceased
relations with the developer after
he threatened to kill one of our
employees”
“Nós removemos a página
de venda do jogo e cessamos rela-
ções com o desenvolvedor, após ele
ter ameaçado de morte um dos
nossos empregados”
Naturalmente que Mike
tentou se retratar com a Valve nas
horas seguintes, dizendo que esta-
va de cabeça quente, e pedindo
que, levando em conta o monopólio
da Steam, reconsiderassem a deci-
são de expurgar o jogo do sistema.
Em um balanço disso, Mike tuitou
no mesmo dia.
“Don’t worry guys, every-
thing is gonna be OK, we sold
TWELVE copies on non-steam
plataforms today!!!!!! :D :D :D”
“Não se preocupem, tudo
vai ficar bem, vendemos doze có-
pias em plataformas não-steam
hoje!!!!!! :D :D :D “
Apenas para completar no
minuto seguinte.
“We were selling more
than that a minute on steam.”
“Nós vendíamos mais que
isso por minuto no steam.”
Isso tudo aconteceu em um
período de nove horas. Cuidado
com o que você fala na internet
heim.
Você conhece o game Para-
nautical Activity? Não? E nem vai
conhecer. Ao menos não pelo Ste-
am.
Como gamer bem informado
que é, acredito que tenha visto algo
nas últimas semanas sobre o produ-
tor da Code Avarice (Mike Maul-
beck) que, em uma série de tweetra-
ge acabou ameaçando um gordinho
qualquer. Um tal de Gabe Newell.
Paranautical Activity foi
lançado no Steam em 20 de Outu-
O IMPÉRIO
CONTRA-ATACA ———
A história do cara que falou
demais
———
Por Gakuma
THE EVIL WITHIN
Por Th_Mc
5
No artigo do Tutorial TCG dessa edição, falarei sobre o básico do jogo de Magic: The Gathering. Cada jogador inicia a partida com 20 pontos de vida, e o objetivo principal é reduzir os pontos de vida do oponente a 0. Para isso você deve conjurar criaturas e lançar magias, representadas pelas cartas do seu deck. Um deck básico pode ter qualquer quantidade de cartas acordada pelos participantes, mas em modelos oficiais de torneios, o comum é um mínimo de 60 cartas, sem uma quantia máxima. Após embaralhar seus decks e colocá-los empilhados, virados para baixo, cada jogador compra 7 cartas, que serão a mão inicial do jogo. Os jogadores alternam suas jogadas em turnos. A cada turno, o jogador da vez deve passar pelas seguintes fases: 'Untap Phase', onde o jogador desvira todas as suas cartas viradas; 'Upkeep Pha-se', usada apenas quando uma carta ativa um efeito nessa fase (também chamada fase de manu-tenção);'Draw Phase', onde o joga-dor compra uma carta do deck (o jogador que inicia o combate pula essa fase em seu primeiro turno); 'Main Phase', a fase em que o joga-dor joga suas cartas, sejam Feitiços, Criaturas, Terrenos, Artefatos, etc; 'Combat Phase', onde o jogador ordena que suas criaturas ataquem o adversário; 'Main Phase', onde o jogador tem a chance de jogar mais cartas depois do combate (exatamente como na primeira 'Main Phase'); e 'End Phase', onde o joga-dor ativa os efeitos de fim de turno e passa a vez ao próximo jogador. Uma das cartas mais impor-tantes do jogo é o Terreno. Um Terreno pode ser virado para produ-zir mana, que será usada para colo-car as demais cartas em jogo. Um Terreno básico tem, na carta, a ilustração da carta em cima, e abai-xo um símbolo do mana que produz. Há 5 tipos de mana, Azul (Ilha), Verde (Floresta), Vermelho (Montanha), Preto (Pântanos) ou Branco (Planície). Quando uma carta possui um circulo cinza com um número, qualquer tipo de mana pode ser usado para pagar esse custo. Nas regras básicas, apenas um Terreno pode ser jogado por rodada, mas certas cartas podem ter a habilidade de colocar mais Terrenos em jogo. Caso o Terreno não seja um dos cinco Terrenos Básicos, ele geralmente tem a habilidade de gerar algum mana, e possivelmente tem alguma outra habilidade especi-al, como buscar cartas no deck, ou adicionar uma entre várias cores de mana. Os Terrenos Não-Básicos (ou apenas Terrenos) tem um texto explicativo abaixo da ilustração da carta, indicando as condições para jogá-la e as habilidades que poderá ativas. No próximo artigo, iremos continuar o básico do gameplay de Magic, explicando as cartas a serem jogadas na 'Main Phase', as Criatu-ras, Feitiços, Magias, Artefatos e Encantamentos.
Lords of the Fallen não escondeu de ninguém de qual fonte bebeu desde seu primeiro trailer. O sistema de inimigos ameaçadores e dificuldade elevada de Dark Souls estão por todos os lugares, claro, com um ou outro ajuste. O primeiro aprimoramento que temos é o visual. A aventura de Harken pelos picos gelados, caste-los sob sítio e mundo dos Rhogars é visualmente impressionante. Tudo o que Dark Souls 2 prometeu, e não cumpriu. Efeitos de luzes e partículas impressionantes, de lamparinas que dançam ao vento às brasas que se desprendem daquela espada bas-tarda em chamas. Os efeitos nas armaduras de Harken e os demais npcs são igualmente impressionantes. Sejam os tecidos completamente desne-cessários presos a cintos, ombreiras e outras partes da armadura, ou as texturas do que mais parecem ser armaduras decorativas que de com-bate, tudo muito bonito. As armas e escudos tam-bém se afastam do conceito de praticidade implantado por Dark Souls e se aproximam de Darksi-ders com escudos e espadas maio-res que o próprio personagem. “Mas por que tanta comparação com outros jogos? Lords of the Fal-len não tem absolutamente nada de original?” Não, os visuais são chupa-dos de Darksiders, o estilo de jogo, de Dark Souls, a história segue o padrão de RPG onde os demônios estão invadindo o mundo e alguém
tem que impedir. Ao início da história, sabe-mos que Harken foi solto da prisão para salvar o mundo... Esse começo sequer é mostrado, pois seria ridícu-lo mostrar exatamente a mesma cena que nos introduziu a guerra contra os Locusts de Gears of War. E aí que está o brilho de LotF, ao meu ver. Em quase tudo que foi copiado, LotF melhora, de alguma forma. Os visuais são os mais bonitos de um RPG medieval que temos até hoje no mercado. A jogabilidade “souls like” funciona muito bem, e conta com diversos aperfeiçoamentos, como bônus em dano e gasto de stamina se conseguir segurar a ansiedade e usar um botão de ataque a cada golpe. Ou o bônus de ataque e regeneração quando se está próxi-mo à experiência perdida, em uma jogada anterior. Lembra que eu disse que em quase tudo que copia, LotF melhora, de alguma forma? Então, vamos abrir esse “quase”. A história, beira o descartá-vel, principalmente pelas legendas. Em português a qualidade das le-gendas é ridícula. Não foi uma nem duas vezes encontrei erros grotes-cos na legenda que deixava os diálogos sem fazer qualquer senti-do, ou se diferenciarem em muito do conteúdo original, na dublagem. Além disso, os personagens são meio abobalhados e difícil de levar a sério. A trilha sonora tenta ser
épica, mas passa batida, ao ponto de você quase nem perceber que existem músicas ao fundo. Claro, são canções épicas, orquestradas, que acompanham o tom da jornada, mas isso é o mínimo esperado. Já os efeitos sonoros são bastante agradáveis e presentes a exemplo de um inimigo qualquer, parado, guardando uma entrada, deixa a lança cair contra o chão despreocupadamente, o que solta aquele sonoro ruído de metal contra rocha. Isso é atenção ao detalhe, ponto pra CI Games e Deck 13, desenvolvedoras do jogo. A estabilidade da versão PC é um ponto bem fraco. Tão logo consegui baixar o jogo pelo Steam, entrei no jogo e logo depois de es-colher a classe e estilo de magia, o jogo cai. Depois de algumas tentati-vas frustradas, resolvi testar a inte-gridade dos arquivos e descobri dois erros, dois arquivos que tiveram de ser re-baixados. Sem problema, não é? Não seria, se os arquivos não totalizassem mais de 1GB de download. A minha internet é boa, mas e o jogador comum do interior do Brasil, com 1MB de conexão via rádio, sem qualquer estabilidade? Imagine a raiva. Quando entrei no jogo nova-mente, imaginei que os gráficos haviam sido ajustados para melhor performance no meu PC, como todos os jogos do mercado. Pfff. Meus primeiros 30 minutos em LotF foram um inferno entre 15 e 20 FPS. Entrei nas opções, vi que
um software da Nvidia estava habili-tado, sendo que tenho uma GPU Amd. Nunca havia visto um jogo que habilitasse tecnologias tão específi-cas, por conta. Enfim, alterei as configura-ções que achei importantes, saí do jogo e voltei... Nem todas as opções gráficas foram salvas. Antes que fechasse o jogo de vez e nunca mais abrisse, deixei as configurações em Medium e parti para a aventura. Pouca coisa irrita mais o PC Gamer que ter uma ma-quina GAMER e não rodar um jogo por preguiça (ou incapacidade, pou-co importa) da desenvolvedora. Uma pena que a produtora não resolveu aperfeiçoar o multipla-yer de Dark Souls também. Seria bastante interessante ver aqueles personagens bem construídos, com estilos de combate tão diferentes em cooperação contra os chefes de tamanho colossal. No entanto parece uma escolha óbvia, já que você não cria o personagem, e seria meio estra-nho ter dois Harken percorrendo o mundo, lado a lado. Mesmo com todas essas falhas, Lords of the Fallen ainda é um jogo muito bom. Uma das me-lhores surpresas de 2014 para os fãs de RPGs com pegada mais punitiva. Está custando R$ 90,99 na Steam e vale cada centavo. Merece o selo Porca Flamejante, com hon-
raria.
TUTORIAL DE
MAGIC: THE
GATHERING -
PARTE 1 Por EdKnight
LORDS OF THE FALLEN ———
Mamãe, posso jogar Dark Souls?
Sim Tobby, Agora Você Pode ———
Por Gakuma
Bom, não é de hoje que a dublagem brasileira é elogiada pe-los quatro cantos do mundo, devido á sua qualidade. Todos nós, em nossa infância, acompanhamos vários desenhos - desde a Manche-te até a TV Globinho - onde as vo-zes dos personagens nos marcaram e lembramo-nos delas até hoje. Se analisarmos o cenário atual, temos que as animações vem com um padrão de qualidade eleva-díssimo também, desde os filmes da Pixar aos animes em nossa língua natal. Fato que não é válido também para os filmes com atores reais e principalmente, nos jogos. Em filmes e séries é possí-vel encontrar uma ou outra obra
com qualidade aceitável, mas pou-cas - e raríssimas - são as vezes em que nos deparamos com alguma dublagem onde o trabalho realmen-te nos salta aos ouvidos, se me permite a expressão. Mas nos jogos a coisa é ainda pior. Quantos jogos foram lançados ultimamente? Somos o 4º maior mercado de jogos do mundo, logo atraímos atenção e recebemos certo reconhecimento das produto-ras. Tanto que vários jogos são lançados 100% localizados em nos-sa região. Mas agora pegue estes jogos e me diga: quais deles possu-em uma legenda boa? E quais deles apresenta um trabalho de dublagem
minimamente aceitável? Percebe a diferença de qualidade nas frases anteriores? Devo ressaltar aqui que não são todos os jogos que sofrem des-te mal. Shadow of Mordor me sur-preendeu pela qualidade das dubla-gens, algo que eu realmente não esperava. Mas infelizmente, ele é a exceção. Entendo, e agradeço, a atenção que nos é dada enquanto consumidores, trazendo títulos para nossa língua. Mas não basta colocar os diálogos no Google tradutor, mandar ele traduzir E dublar. É necessário um algo a mais. E este algo a mais chama-se atenção, e respeito.
A REGIONALIZA-
ÇÃO DOS JOGOS
PARA O BRASIL
————
A Qualidade da Dublagem
Brasileira Nos Jogos Lançados
Atualmente
————
Por Cirilo
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Você conheceu as três clas-ses principais de haters.Mas não seja ingênuo, essa espécie amaldi-çoada possui muito mais tipos do que aparenta: os membros secretos da sociedade, as excessões as regras, e aqueles que são difíceis de identificar, e que até mesmo você pode ser um! Acontece que a sociedade hater funciona sem qualquer pa-drão. Um mundo devastado onde não existe liderança. Os Lesserha-ters povoam toda a terra, como criaturas famintas vivendo sem propopósito, Os Highaters tentarão se organizar em grupos, pensando em sua sobrevivência. Enquanto os Chaos Hatelords viverão em terreno alto, como uma forma dramática de se situarem acima dos “fracos”. Mas existem mais tipos, tão perigosos quanto, ou até mais, e se você tiver muito azar, será alvo de um deles, ou se tornará um deles. O Predhater, o hater preda-dor. Existem haters que fogem da divisão em classes. Eles se tornam algo a mais, o que não quer dizer algo bom. Predhaters são aqueles
que estabelecem um objetivo e um alvo a caçar. A grande verdade é que esse tipo não passar de um Highater, mas com uma característi-ca muito distinta. Highaters atacam de forma direta e com toda a sua fúria. Os Predhaters agem da mes-ma maneira, porém com uma mar-cante diferença: Eles atacarão um jogo na espera de atrair sua linha de defesa. Erguida a defesa contra seu alvo, o ataque passar a ser mais agressivo, quanto mais pessoas defenderem um ponto de vista con-trário ao seu, mais e mais ele força-rá seus ataques de forma a tentar quebrar uma defesa educada e bem construída: Ironia e sarcasmo é a principal arma desse tipo. A diferença para os Higha-ters é: Ao perder uma batalha, eles se retirarão subtamente com o pre-texto de que “a batalha está venci-da”. Isso não passa de uma forma de se convencer disso, pois seu ódio se redireciona a si, se ele não conseguir plantar sua semente de ódio, a semente voltará para si, multiplicando o ódio durante a fuga para um próximo ataque devasta-dor. Como lidar: Ignorar infeliz-mente não se torna mais uma arma eficaz. Quando ignorado, o Predha-ter, tal como um predador a espera do momento perfeito para o ataque, tomara toda oportunidade para ata-car novamente. Preveja os ataques desse tipo, saber o que o atrai já é 50% da vitória ganha. Quando esse tipo aparecer, exponha sua opinião educada, se sua opinião for respei-tada após poucas tentativas, encer-
re a briga, pois continuar deste pon-to em diante a reiniciará, no entanto, se sua opinião não for respeitada, não perca tempo em muitas tentati-vas, a cabeça do Predhater se fe-chou a tudo e seu próprio mimimi tornou-se sua verdade absoluta do universo. Expulse-o de seus domí-nios com um confronto infelizmente obrigatório. Deixe claro que se suas opiniões não condizem, não é pro-blema seu, e que se ele insistir em atacá-lo, utilize armas de dano baixo mas progressivo, as palavras curtas. Uma ou outra palavra com o mesmo valor de botas reticênças são a arma mais eficaz, até chegar o pon-to onde ignorar torna-se eficaz no-vamente. Parhater - O hater parasita. Um tipo perigoso, e um raro estágio evolutivo intermediário ao Highater e o Chaos Hatelord. Em alguns mo-mentos, o Highater não aceitará a derrota, isso acontece quando a mente do atacante é envenenada com egoísmo e inveja, numa mistu-ra que se torna impossível definir o que se é realmente. Nesse estágio, o Highter se tornará Parhater, um parasita. Nessa forma, não mais o jogo será o alvo, mas uma única pessoa específica. Esse tipo odiará tudo o que uma única pessoa faz. Fará tudo o que a mesma fazer, porém, o fará de forma a tentar denegrir o que você gosta. Ele inva-dirá, por exemplo, seu jogo preferi-do, com o único objetivo de encon-trar defeitos no mesmo, e mesmo que não encontre qualquer defeito, criará informações tendenciosas e
falsas, com o único objetivo de te atacar. Essa espécie se alimenta do próprio ódio, que o mantém com forças a sempre lhe atacar em tudo, tanto direta quanto indiretamente, e acredito, os ataques são dos mais baixos e vergonhosos tipos, e cons-tantes. Infelizmente parasitas conse-guem atrair tanto Lesserhaters co-mo Highaters a sua causa, para fortaceler o ódio que o alimenta. Como lidar: Enfrentar esse tipo é talvez a pior das batalhas, pois ele nunca cessará seu ódio por vocês. Exceto em raros, muito raros casos quando esse tipo abandona sua vida de mente atrofiada e torna-se um mínimo de pessoa mais dig-na. Esse tipo atacará tudo que você amar: Seus jogos, seus amigos e até mesmo sua família, com isso o confronto muitas vezes será inevitá-vel. E isso é sua vantagem, enfren-tar esse tipo é já ser o vencedor. Ative o pornal do banimento para que o Parhater não possa mais ter contato direto com você, e avise seus amigos e entes queridos sobre o parasita, para que eles estejam imunes a seus ataques. Ainda assim eles poderão atrair seguidores, saiba que: Seguidores de um Pa-rhater tornam-se odiadores seus instantâneamente, corte as corren-tes de relacionamento caso elas já sejam fracas, e não tenha vergonha de erguer o portal do bloqueio se for preciso. Dopplehätter - O anti-hater ou o contra-hater: Esse é um tipo curioso, muito presente na socieda-de, e o tipo com o poder da negativi-dade. O Dopplehätter é o oposto do
Parhater e dos Highaters, ele é o lado inverso dos Chaos Hatelords. Mas há um porém, eles escondem-se com tremenda facilidade da luz reveladora, e não admitem sua própria condição. Os Dopplehätters são seres externos ao mundo da maldição do ódio, são como alienígenas com sede de destruição, que invadem o mundo dos haters para executar ataques massivos e causadores de muitos danos. Eles são os haters dos haters. Todas as eras de ataques haters geraram pessoas que se dedicaram a combatê-los, no entan-to, muitas dessas pessoas acabam agindo da mesma forma que os haters em seu combate. Esse tipo vive nas fronteiras do mundo hater, a espreita de tudo o que acontece lá, agindo como stalkers para en-contrar pontos fracos e explorá-los para causar o máximo de dano possível. Mas há algo muito ruim nessa classe, pois você pode ser um Dopplehätter e não saber, ou não admitir. Como lidar: Lembre-se, a
melhor arma contra os haters é
deixar com que eles próprios se
destruam. Não torne-se um anti-
hater, isso é se tornar um deles, e
dar razão a eles, pois vocês estará
fazendo a mesma coisa que recla-
ma que eles fazem, portanto não
tente combatê-los, deixe que eles se
destruam. Afinal, nada de bom vem
do mundo hater, apenas o ódio.
Você se lembra do desenho do avatar Aang, o careca com a seta azul na cabeça que era o últi-mo dobrador de ar? Então você deve ter conhecimento da série animada que conta a história de sua sucessora, Korra, em busca da dominação dos quatro elementos. O jogo segue a trama da série animada, a partir da segunda temporada, onde Korra se vê tendo que enfrentar monstros do mundo espiritual. Sem maiores detalhes pra não spoilar. Ao iniciar o jogo, vemos que ele possui um gráfico em cel sha-ding, com um primor idêntico á série televisiva. O jogo é lindo, sim, e parece desenhado á mão. A movi-mentação do personagem também possui o mesmo nível de detalha-mento da série, com as habituais acrobacias para executar as dobras
elementais. Após algumas cutscenes, com animações de partes da série, somos jogados á ação. E neste momento, o jogo cai bastante de qualidade. Os cenários muitas ve-zes são pouco trabalhados, com quase nenhuma textura diferente ou com acabamento melhor, lembrando aquele jogo do Jackie Chan Stunt-master, tamanha a qualidade dos cenários. Outro ponto é a obrigatorie-dade das lutar. Você sempre vai andar um pouco, fecham-se barrei-ras mágicas nas saídas da área onde está e aparecem inimigos. Sempre. Não é ruim, já que a ideia do jogo é a quebradeira, mas pode-ria ter sido melhor trabalhado, justifi-cando melhor ou com um cenário mais convincente pras lutas. Mas nem tudo são trevas,
pois uma vez que você é um huma-no capaz de controlar os quatro elementos, o foco do jogo é você descer o sarrafo nos inimigos. E isso é bem divertido, além de bem feito. Com o toque de um botão, você muda seu elemento de domi-nação, podendo alternar a qualquer momento, inclusive durante algum combo para criar um combo maior e mais forte contra o inimigo. As bata-lhas contra os inimigos normais não são grande desafio após duas ou três tentativas, mas as contra domi-nadores são bem desafiantes. E falando em inimigos, o jogo simplesmente te entrega inimi-gos genéricos a cada esquina. Ti-rando os contextualizados bloquea-dores de chi, você enfrentará OS MESMOS dominadores elementais pelo jogo afora, salvo chefes e algu-
ma exceção aqui ou ali. A trilha sonora do jogo é épica, assim como na série, empol-gando o jogo mesmo nos momentos mais fracos ou que você esteja mais desanimado. Se curtia as músicas antes, continuará aprovando agora. Um ponto que atrapalha em diversos momentos é a movimenta-ção da câmera, que fica mais fora de sintonia com o jogo do que eu numa loja de cuidados capilares. Atrapalha em vários momentos, seja por ficar parada ou se mover de maneira totalmente aleatória. Além disso, o jogo conta ainda com alguns pontos de custo-mização, como a trocar as roupas que a Korra usa, todas desbloquea-das durante a campanha principal ou conseguindo itens pela fase. Inclusive, o jogo trás um sistema de “souls”, se é que pode ser chamado
assim, onde você quebra vasos, consegue itens pelo cenário ou derrota inimigos e acumula umas bolinhas espirituais, trocadas por itens na lojinha ou novos movimen-tos para poder executar sua missão de avatar com maestria, arrebentan-do tudo o que se mexe. Itens estes que podem con-ferir algumas mudanças ao persona-gem. Há itens consumíveis, onde você pode simplesmente ressucitar após ter apanhado o suficiente pra morrer, ou itens que garantem mais bolinhas espirituais ao derrotar ini-migos. Até aqui você deve estar pensando: “pô careca, falando as-sim o jogo parece ser uma bela duma m****, isso sim”. Nem tanto. A Lenda de Korra tem sim seus defeitos, muitos eu diria e pode te frustrar em vários momentos. Mas não é um jogo ruim. Nem de longe. O sistema de combos fun-ciona perfeitamente bem, e é diverti-do descer a lenha alternando entre dominações. Os resultados são fantásticos, criando bola de fogo, chutando o chão pra sair um bloco de pedra que logo em seguida é chutado na direção do inimigo, chi-cotes de água que arrebentam o inimigo e fazem ele girar feito uma Beyblade (abraço pro EdKnight)... Enfim, peripécias mil e diversão garantida. E a aparição de novos inimi-gos por vezes te força a mudar sua estratégia de combate, esquivando mais do que batendo e por ai afora. Junte a isso vários inimigos na tela de diferentes características, e os amantes de um “hack’n slash-beat’n up-porradaria nas ruas como o ava-tar e vamos descer a lenha em todo mundo” vão curtir com certeza. E o principal para os fãs da série: encarnar o avatar Korra. É extremamente divertido controlar Korra e seguir seu caminho para salvar o mundo do problema da vez, tendo também que melhorar sua dominação Elemental a cada mo-mento para poder dar cabo na mis-são dada. A Lenda de Korra é, princi-palmente, um jogo para os fãs da série, ainda que possa agradar desavisados. Merece a nota “Porco”, dada a diversão que pro-porciona, mas resta a sensação de que poderia ser MUITO melhor do que é, dando a impressão de que o jogo não foi completamente acaba-do para ser lançado. Vale conferir, mas quando estiver em promoção.
DISCOVERY
PORCA - NOVAS
CLASSES DE
HATERS SÃO
CATALOGADAS
Por SolidRenan
A LENDA DE KORRA —————-
Encarne a Sucessora de Aang Neste Jogo Que É Bom, Mas Não Explora Todo Seu Potencial
—————
Por Cirilo
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Overview Captain Commando é um Beat'em Up lançado pela Capcom em 91 para Arcades, e portado para SNES em 95. A premissa básica do jogo é andar por um cenário linear dando porrada em quem aparecer pela frente, até chegar a um chefe de fase, usando um dos quatro mem-bros do time Commando: Captain Commando, Ninja Commando, Mummy Commando e Baby Com-mando. História O herói Capitão Commando tenta salvar a cidade de Metro City (a mesma do Final Fight), e para isso convoca sua equipe para enfrentar o vilão Genocide, que é um geneti-cista do mal e que criou um exército de super criminosos. O combate se iniciará na Terra, e levará os heróis por nove fases, até chegar ao pla-neta Callisto. Seus companheiros são Mack the Knife, uma múmia alienígena com roupas de mano; Ginzu, o ninja que luta o mesmo estilo fictício de Guy (do Final Fight); e Baby Head, um nenêm gênio que luta usando um robo verde gigante que ele mesmo inventou. Jogabilidade A jogabilidade é bem básica, padrão de games de Beat'em Up. As setas movem o personagem pra cima/baixo/frente/trás. Há um botão para pulo e um para ataques. Pressionar o botão de ataque diversas vezes
irá emendar um combo, e ao correr e atacar o personagem usa um ataque especial. Apertar pu-lo+ataque usa um especial que deve ser usado ao ser cercado por inimigos, já que consome life. Você pode pegar armas do chão para bater nos inimigos e pode agarrá-los e arremessá-los. Um ponto contra, é que no port de SNES não há os Robôs gigantes que havia na versão Arcade. Os controles respondem bem aos comandos do jogador. Infelizmente a variedade de perso-nagens não influi na jogabilidade, todos os personagens tem os mes-mos stats e a única diferença dos ataques de cada um é a animação. Multiplayer Uma coisa onde esse jogo se desta-cou na versão original, foi no modo multiplayer. Captain Commando tem três companheiros de time por um motivo, e foi o que tornou esse ga-me tão popular, a possibilidade de uma partida com quatro pessoas. Infelizmente por limitações do con-sole, ele foi limitado a apenas 2 jogadores no port para SNES. Gráficos Os graficos do jogo são bonitos, mas falta variedade. A variação bizarra de heróis, infelizmente, não se repete nos inimigos. As anima-ções não são extremamente boni-tas, mas fazem seu papel. Os cená-rios não tem muita animação, salvo algumas exceções (as fases onde
há uma platéia, por exemplo), mas tem muita coisa quebrável pelo cenário e é bacana tentar jogar os inimigos em vitrines e máquinas, para destruí-los. Uma pequeno detalhe, mas que é bacana, é que os inimigos e heróis tem uma ani-mação própria ao bater as costas numa parede. Som A trilha sonora é bacaninha, mas nada memorável. Como as fases não são tão grandes, não vai dar tempo de enjoar das musiquinhas. As vozes do personagens jogaveis são bem bacanas, e a dos vilões cumpre seu papel (exceto a voz das mulheres inimigas, que é bem estra-nha). Veredito O jogo é bem divertido de se jogar, entretanto pode enjoar um pouco pela falta de variedade de ataques ou de inimigos. Recomendado para os fãs de beat'em Up, aqueles que querem conhecer a história do Cap-tain (que fez várias aparições em
games de luta da Capcom), ou
mesmo para os iniciantes no gêne-
ro, já que a dificuldade do jogo é baixa e ele não é muito longo. O modo multiplayer também é bastan-te divertido, embora a versão de console tenha o triste limite de joga-dores.
Naruto Tá Acabando
Essa semana sai o último mangá
das crônicas do loirinho que
quer ser Hokage, depois de 10
anos sendo publicado.
Trailer de Vingadores 2
Foram lançados inclusive 2 trai-
lers, sendo o segundo uma ver-
são estendida com uma cena
diferente de introdução.
Calendário de Filmes até 2020
Sabe os filmes de heróis que
você ta louco pra assistir? Foi
divulgado um calendário com as
datas pra todos os filmes a se-
rem lançados. Ao menos, até
começarem a atrasar.
PS4 Vendeu 13,5 Milhões
Playstation é um nome forte, e
seu último console atingiu re-
centemente a marca acima cita-
da de unidades vendidas. E ne-
nhum pra mim.
GTA V Tem Bônus Para Up-
grades
Jogou GTA V nos consoles
anteriores e que mudar para os
da nova geração? Rockastar
libera bônus pra você.
Série do Filme Carga Explosi-
va Anunciada
Pois é, o careca agora vai descer
a lenha em todo mundo, vanglo-
riando o estilo americano no
formato de seriado.
GTA San Andreas Relançado
Um dos GTAs mais adorados
pelos jogadores e fãs da série
foi relançado com as funcionali-
dades atuais.
Séries...Séries
E é a era de ouro das séries. Vai
sair uma do Frankenstein nos
tempos atuais e uma do Hitch,
aquele do Will Smith
Ubi E Requisitos Mínimos
A Ubisoft tem sérios problemas
quando o assunto são os requi-
sitos mínimos de um jogo, e os
do Assassin´s Creed Unity fo-
ram divulgados esses dias. Nin-
guém curtiu.
Novidade! Séries!
A DC empolgou com a brinca-
deira também de seriados, não
bastando as que já tem, planeja
mais, como as do Super Choque
e Mortal Kombat.
#NAOVAITERBETA
Se você quer jogar o GTA V
nos consoles atuais ou no PC,
saiba que não haverá qualquer
beta para o jogo, como os vírus
pela internet podem sugerir.
Remakes da Marvel
A Casa das Ideias ta comichan-
do pra trabalhar fazendo altos
remakes. Obras inclusas: HQ
baseada no desenho dos X-men
da década de 90, Velho Logan
(pirei aqui) e Guerra Civil.
ANÁLISE RETRÔ - CAPTAIN COMANDO ————
vamos encher nossos inimigos de porrada nesse clássico da Capcom?
————
Por EdKnight
Se você...
“Resolveu Xingar o Tio Gabe, Jurá-lo de
Morte, Ser Expulso do Steam ou Simples-
mente Riu Pra Caramba Disso....”
....veja o que perdeu nos últimos
15 dias:
———————
Um breve resumo de notícias dos últimos 15 dias, que você pode ter
perdido ou não
———————
Por Cirilo
Continuação de Invocação do Mal, uma grata surpresa do hor-ror do ano passado, Annabelle con-segue ser um fiasco em quase tudo o que se propõe. Invocação do Mal foi uma surpresa tão positiva pois não segui-a as fórmulas que vinham sendo usadas à exaustão nos filmes de terror. Não haviam momentos sem trilha sonora apenas para algo apa-recer na tua cara berrando desespe-rado. O famoso “jump scare”. Annabelle parece um pas-seio por trem fantasma, sabe? Pare-ce que o diretor sentou com mais uns dois amigos, talvez o próprio James Wan, diretor de Invocação do Mal, e disse “Cara, tive uma idéia sensacional prum susto” e aí contou pros demais que passaram uma tarde conversando sobre sustos e berros, e aí o James Wan disse, “Véi, vou patrocinar um filme aí pra
ti, cola esses sustos aí num roteiro qualquer e usa aquela boneca do Conjuring (nome original do Invoca-ção do Mal) que vai ser um suces-so”. Sobre os atores... Pegaram a Barbie, o Ken (que só pode ser amigo do diretor, não tem outra explicação) e os colocaram em dois personagens padrão de horror, a mulher que sofre com a situação fud*&%@ e o marido cético. Sério, os personagens são tão padrão que o nome do cara é John... Cara, é o nome padrão ame-ricano. Seguindo a cartilha padrão do horror, os personagens são estú-pidos... E não estúpidos em um sentido “Hum, é tem um barulho no porão, acho que eu deveria investi-gar, ao invés de trancar a porta e chamar a polícia”. NÃO, é um outro nível de estupidez.
Em determinado momento, a coisa voa no ventilador, e uma doida morre com a boneca no colo. Qual o próximo passo lógico? Jogar a boneca fora, certo? E é o que o Ken faz, vai lá e tasca a porcaria infernal no lixo. Alguns dias depois, quando saem da casa onde deu a crap toda, a boneca reaparece nas caixas de mudança, qual seria o próximo pas-so? Joga fora de novo, tasca fogo, sei lá, mas nãããããão, a estúpida Barbie resolve ficar com a porcaria, que por sinal agora está toda suja e bagunçada e ainda mais assusta-dora que quando era nova. Depois de uma hora mais ou menos de filme, quando você já está ficando acostumado com toda a estupidez daqueles personagens e a montanha russa de volume que o filme faz, pois são momentos de volume alto para a calmaria e minu-tos de berros, gritos e efeitos sono-ros altíssimos pra te assustar... Só assim... As coisas começam a ficar mais ou menos interessantes, mes-mo com a cena da pipoca do primei-ro Pânico. O espírito começa a apare-cer mais, e mesmo com as cenas ridículas que já vimos 600x em fil-
mes de horror, acaba pelo menos criando um clima... Clima quebrado pela obrigatoriedade de uma especi-alista pra nos jogar um pouco de informação na cara. O diretor acha que somos estúpidos como os personagens dele? Mas que diabos. E então vem a melhor cena do filme, quando a
Barbie, depois de toda a MERDA
DO MUNDO QUE JÁ PASSOU RESOLVE IR ATÉ O PORÃO SOZI-NHA DEIXANDO O BEBÊ SOZI-NHO NO APARTAMENTO ONDE VIU UM ESPÍRITO TOCANDO O HORROR NAS ÚLTIMAS SEMA-NAS! *Suspira Enfim, aí pela primeira vez vemos o demônio que tá enfiado na boneca... Pra que? Invocação do Mal nos brindou com uma das me-lhores cenas de horror dos últimos anos sem mostrar absolutamente nada, quando o mesmo demônio, puxa a perna de uma das filhas em uma noite. Mas aqui não, em Annabelle a cartilha precisa ser seguida, então mostram o cão, e mostram mais de uma vez. Mesmo assim, a cena não foi ruim, foi clichê ao extremo, mas
não foi tão ruim. Principalmente por se basear naquele medo que todos
temos do escuro (se você diz que
não tem, é mentiroso, é puro instin-to) e escadas. A única cena que funcionou. A trilha sonora segue a estupidez do resto do filme, e se baseia em altos e baixos, músicas da época e músicas em volume absurdo depois do silêncio que prepara pro susto. Annabelle não tem absoluta-mente nada de original e sequer tenta, pois temos a exata cena onde Annabelle toca o horror em duas enfermeiras, o móbile do bebezinho toca a mesma musiquinha da caixa de música do Invocação do Mal e no final temos mais um close na bone-ca com uma mensagem qualquer. Enfim, Annabelle é um dos piores filmes que vi nos últimos anos e se pudesse, daria a nota estrume de porco... Como não te-mos essa nota, leva um belo Porca-ria. Se curtiu Invocação do Mal, fique com essa memória na sua cabeça, pois Annabelle só assusta no poder de ferrar a história do pri-
meiro filme.
ANÁLISE - ANABELLE ———
A Caricata Cartilha do Horror Seguida à Risca.
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Por Gakuma
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GERALIDADES
ALEATÓRIAS
SOBRE ISSO E
TUDO MAIS
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Um breve resumo sobre os
eventos para-cósmicos da re-
tombância paralaquial, sem
qualquer relação com nenhum
partido, organização governa-
mental, clube de futebol de
mesa ou ismos em geral, já
que está chegando o natal
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Por Cirilo
Cotações:
Dólar: R$2,51
Iene: 0,02 reais
Galão de Água:
Aproximadamente R$10,00
Previsão do Tempo:
Macapá: Sol, sol, sol, e calor.
Como sempre. Mínimas entre
29ºC e máxima de 48ºC. Acon-
selha-se sair de casa levando
uma blusa.
Santa Cruz do Sul: Sol, sol, sol
e calor. As mínimas giram em
torno de -10ªC e a máxima é de
2ºC . Alguns lugares realizarão
churrascos para aproveitar o
calor, confira a programação da
sua região.
Prancha Alisadora de Cabelo
Azul FrenchFries, alisa, esquen-
ta, modela, recorta e cola. Em
promoção por apenas 10x de
29,90 no cartão qualquer ai.
Preço do Boi Gordo
(A Vista):
Barretos (SP): R$139,00
Triângulo (MG): R$130,50
Goiânia (RS): R$131,00
Novo CD de Seru e Mano, a
nova dupla que vem remixando
a nova música sertaneja com o
clássico rap da periferia! Não
perca tempo e encomende já o
seu na Sound Free!
Campeonato de Truco é vedado
pelo IBAMA, pois utiliza os
termos “pato” e “marreco” de
maneira pejorativa, denegrindo
a imagem dos animais ao invés
de incentivar sua preservação.
Os cachaçei... Digo, os jogado-
res vão recorrer para poder
exercer seu esporte sem maio-
res problemas.
Não se deve misturar manga
com leite, já que o pano da ca-
misa pode conter substâncias
tóxicas ao corpo humano. Leite
de Magnésia ta liberado.
Um homem estava trabalhando
com uma motosserra quando,
num acidente, teve sua perna
decepada. Ele correu ao médico
e disse algo pra ele. Qual o no-
me do jogo?
R: Remembre-me
Chefe do SPFC corneta a CBF
404 Page Not Found
Horóscopo:
Escorpião:
Momento propício para cuida-
dos com você, especialmente
para equilibrar as energias.
Tatuagem de Poliana Abrita,
nova apresentadora do progra-
ma Fantástico, é uma orquídea.
Dê dê dê um beijo na sua mãe...
Muitos desconhecem o a frase
acima, os veios sabem.
Gergilim com casca: a partir de
R$6,20 na loja natureba mais
próxima de você.
Fralda:
Tamanho G, com 24 fraldas:
R$32,00
Super Sec é bem mais caro.
Agradecemos a preferência,
paciência e a tolerância com
este jornal. Se achou algum
ruim, opine! Se gostou, opine!
Se é um hater daqueles, então
vá pra......
No próximo capítulo de Pig on Fire “A
Porca”.... —————
Eis uma prévia do que nossos heróis vão aprontar na próxima edição deste jornal
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CALL OF DUTY -
ADVANCED WARFARE
Um dos mais famosos jogos de FPS dos últimos anos volta com mais um título
que promete algumas mudanças bastante interessantes na série. Confira nossa
análise na próxima edição!
THE BINDING OF ISAAC -
REBIRTH
O EdKnight teve três infartos quando soube que iam relançar o jogo com algumas
melhorias. E agora ele está sumido desde o lançamento. O que será que conseguiu
prender a atenção dele por tanto tempo? Confira na próxima edição!