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Vida da comunidade Domingo 21 Domingo de Páscoa - Ano C 12h, Missa e baptismo do pequeno …. Quarta 24 Às 21h15, na Rocha Nova e no Diantei- ro: Lectio divina. Quinta 25 Dia da Liberdade - Feriado Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó- nio: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações. Sexta 26 Às 21h15: na igreja de Santo António e na Rocha Nova, Catequese adultos. Sábado 27 Há catequese de horário normal. Às 19h30: Concerto de Páscoa. Domingo 28 2º Domingo de Páscoa - Ano C Domingo da Misericórdia Depois da Missa das 9h: Bênção Pascal em S. Romão, Vale de Linhares e Luzeiro. Às 12h, durante a missa: ritos de aco- lhimento de 6 crianças, do 3º ano de catequese, que serão batizadas no dia 5 de Maio. UMA MENSAGEM PARA TI SEQUÊNCIA PASCAL À Vítima pascal ofereçam os cris- tãos Sacrifí- cios de louvor. O Cordei- ro resga- tou as ovelhas; Cristo, o Inocente, reconciliou com o Pai os pecadores. A morte e a vida travaram um admirável combate: depois de morto, vive e reina o Autor da vida. Diz-nos, Maria: que viste no caminho? Vi o sepulcro de Cristo vivo e a glória do Ressuscitado. Vi as testemunhas dos anjos, vi o sudário e a mortalha. Ressuscitou Cristo, minha esperança: precederá os seus discípulos na Galileia. Sabemos e acreditamos: Cristo ressuscitou dos mor- tos. Concerto de Páscoa na igreja de Santo António O Coro de Professores de Coimbra, agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Cidade, irá realizar um Concerto, na igreja de Santo António dos Olivais, no dia 27 de abril de 2019, pelas 19h30, tendo como convidado o Coro Polifónico Municipal de Tábua. O Coro dos Professores de Coimbra atualmente é constituído por um Grupo de Música Coral e um Grupo de Música Tradicional, ambos sob a direção artística do Maestro Prof. Doutor Avelino Rodrigues Correia. A Comunidade dos Freis dese- ja aos paroquianos uma Santa Páscoa e agradece a todos os que contribuíram para que a alegria do Senhor Ressuscitado brilhasse na vida de toda a comunidade paroquial. PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 30 - 21 Abr. 2019 A PÁSCOA CRISTÃ A Páscoa cristã é a celebração da ressurreição de Jesus. Porém, a liturgia pascal, desde os primórdios, uniu a celebração da ressurreição de Jesus à sua pai- xão e morte. Num primeiro momento pode parecer estranho que a celebração pascal, enquanto festa da vida, esteja profundamente ligada à paixão e morte de Jesus. Mas nada há de exagero nisso nem tão pouco algo fora de lugar. A ressurreição acontece porque, antes, houve paixão e morte. Paixão entendida como a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai até às últimas consequências (Mc 14, 34 -36). Morte porque aquele galileu se tornara muito incó- modo para o sistema religioso e político da época, e era preciso eliminá-lo de uma só vez e para sempre (Jo 5, 18). Torturado, e depois eliminado da pior forma possível para aquela época, Jesus ressuscita pelo poder de Deus (At 2, 24). A sua ressurreição foi a resposta dada pelo Pai aos seus torturadores e aos seus algozes. Eles pensavam que tinham eliminado para sempre a sua memória, mas, de repente, Jesus ressuscita glorioso e torna- se mais incómodo e mais vivo do que antes, para desespero daqueles que o tinham torturado e matado (Mt 28, 11-15; At 5, 21- 42). Meditar sobre a ligação “paixão - morte - ressurreição” é essencial, uma vez que corremos o risco de prestar culto a um Jesus delicodoce, irreal e inexistente. De facto, ainda hoje não são poucas as pessoas e os movimentos de Igreja, nos quais Jesus é visto sem nenhuma conexão com a sua história, com os factos que antecederam a Páscoa. Isso leva a um cristianismo aguado e descompro- metido, que se recusa a ver a realidade, e se distancia, propositadamente, de um compromisso sério com a luta pela justiça e pela construção de um mundo mais humano e saudável. Nós cremos, firmemente, na ressurreição, no Cristo glorioso que venceu a dor, o sofrimento e a morte (Mc 16, 6). Mas não podemos imaginar um Cristo ressusci- tado diferente daquele que caminhou pelas estradas da Galileia, e que enfrentou a paixão e a morte por causa da sua fidelidade ao projeto do Pai, e por causa do seu amor pelo povo. Não é possível adorar o Ressuscitado, negando Jesus que veio anunciar a libertação aos pobres e oprimidos. (José Lisboa Moreira de Oliveira)

A PÁSCOA CRISTÃ Pau... · PALAVRA DO SENHOR Domingo de Páscoa / C Act 10, 34a.37-43 Salmo: 117 (118) Cl 3,1- 4 Jo 20, 1-9 ORAÇÃO DO DOMINGO

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Page 1: A PÁSCOA CRISTÃ Pau... · PALAVRA DO SENHOR Domingo de Páscoa / C Act 10, 34a.37-43 Salmo: 117 (118) Cl 3,1- 4 Jo 20, 1-9 ORAÇÃO DO DOMINGO

Vida da comunidade Domingo

21

Domingo de Páscoa - Ano C 12h, Missa e baptismo do pequeno ….

Quarta

24

Às 21h15, na Rocha Nova e no Diantei-ro: Lectio divina.

Quinta

25

Dia da Liberdade - Feriado Das 15h30 às 18h15, em Santo Antó-nio: adoração do Santíssimo. Oração pelas vocações.

Sexta

26

Às 21h15: na igreja de Santo António e na Rocha Nova, Catequese adultos.

Sábado

27

Há catequese de horário normal. Às 19h30: Concerto de Páscoa.

Domingo

28

2º Domingo de Páscoa - Ano C Domingo da Misericórdia

Depois da Missa das 9h: Bênção Pascal em S. Romão, Vale de Linhares e Luzeiro. Às 12h, durante a missa: ritos de aco-lhimento de 6 crianças, do 3º ano de catequese, que serão batizadas no dia 5 de Maio.

UMA MENSAGEM PARA TI

SEQUÊNCIA PASCAL À Vítima pascal ofereçam os cris-tãos Sacrifí-cios de louvor.

O Cordei-ro resga-tou as ovelhas; Cristo, o Inocente, reconciliou com o Pai os pecadores.

A morte e a vida travaram um admirável combate: depois de morto, vive e reina o Autor da vida.

Diz-nos, Maria: que viste no caminho?

Vi o sepulcro de Cristo vivo e a glória do Ressuscitado. Vi as testemunhas dos anjos, vi o sudário e a mortalha. Ressuscitou Cristo, minha esperança: precederá os seus discípulos na Galileia.

Sabemos e acreditamos: Cristo ressuscitou dos mor-tos.

Concerto de Páscoa na igreja de Santo António

O Coro de Professores de Coimbra, agraciado com a Medalha de Mérito Cultural da Cidade, irá realizar um Concerto, na igreja de Santo António dos Olivais, no dia 27 de abril de 2019, pelas 19h30, tendo como convidado o Coro Polifónico Municipal de Tábua. O Coro dos Professores de Coimbra atualmente é constituído por um Grupo de Música Coral e um Grupo de Música Tradicional, ambos sob a direção artística do Maestro Prof. Doutor Avelino Rodrigues Correia.

A Comunidade dos Freis dese-ja aos paroquianos uma Santa Páscoa e agradece a todos os que contribuíram para que a alegria do Senhor Ressuscitado brilhasse na vida de toda a comunidade paroquial.

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] https://santoantonio.live

Folha da Comunidade Paroquial Ano 32 Nº 30 - 21 Abr. 2019

A PÁSCOA CRISTÃ A Páscoa cristã é a celebração da ressurreição de Jesus. Porém, a liturgia pascal, desde os primórdios, uniu a celebração da ressurreição de Jesus à sua pai-xão e morte. Num primeiro momento pode parecer estranho que a celebração pascal, enquanto festa da vida, esteja profundamente ligada à paixão e morte de Jesus. Mas nada há de exagero nisso nem tão pouco algo fora de lugar.

A ressurreição acontece porque, antes, houve paixão e morte. Paixão entendida como a fidelidade de Jesus ao projeto do Pai até às últimas consequências (Mc 14, 34-36). Morte porque aquele galileu se tornara muito incó-modo para o sistema religioso e político da época, e era preciso eliminá-lo de uma só vez e para sempre (Jo 5, 18). Torturado, e depois eliminado da pior forma possível para aquela época, Jesus ressuscita pelo poder de Deus (At 2, 24). A sua ressurreição foi a resposta dada pelo Pai aos seus torturadores e aos seus algozes. Eles pensavam que tinham eliminado para sempre a sua memória, mas, de repente, Jesus ressuscita glorioso e torna-se mais incómodo e mais vivo do que antes, para desespero daqueles que o tinham torturado e matado (Mt 28, 11-15; At 5, 21- 42).

Meditar sobre a ligação “paixão - morte - ressurreição” é essencial, uma vez que corremos o risco de prestar culto a um Jesus delicodoce, irreal e inexistente. De facto, ainda hoje não são poucas as pessoas e os movimentos de Igreja, nos quais Jesus é visto sem nenhuma conexão com a sua história, com os factos que antecederam a Páscoa. Isso leva a um cristianismo aguado e descompro-metido, que se recusa a ver a realidade, e se distancia, propositadamente, de um compromisso sério com a luta pela justiça e pela construção de um mundo mais humano e saudável.

Nós cremos, firmemente, na ressurreição, no Cristo glorioso que venceu a dor, o sofrimento e a morte (Mc 16, 6). Mas não podemos imaginar um Cristo ressusci-tado diferente daquele que caminhou pelas estradas da Galileia, e que enfrentou a paixão e a morte por causa da sua fidelidade ao projeto do Pai, e por causa do seu amor pelo povo. Não é possível adorar o Ressuscitado, negando Jesus que veio anunciar a libertação aos pobres e oprimidos. (José Lisboa Moreira de Oliveira)

Page 2: A PÁSCOA CRISTÃ Pau... · PALAVRA DO SENHOR Domingo de Páscoa / C Act 10, 34a.37-43 Salmo: 117 (118) Cl 3,1- 4 Jo 20, 1-9 ORAÇÃO DO DOMINGO

PALAVRA DO SENHOR Domingo de Páscoa / C

Act 10, 34a.37-43 Salmo: 117 (118) Cl 3,1- 4 Jo 20, 1-9

ORAÇÃO DO DOMINGO A tua ressurreição, Jesus, apanha-nos de surpresa, exacta-mente como aconteceu às mulheres e aos apóstolos que tinham ouvido o seu anúncio.

Porque é um acontecimento inespe-rado que quebra a nossa lógica e obriga-nos a fazer as contas com os caminhos inéditos que Deus esco-lheu para mudar a história da humanidade.

A pedra foi removida, enquanto nós contávamos que fosse um sigilo que garantisse que nada e ninguém podia derrotar a morte. Mas, é mes-mo aquela pedra a cair: a primeira de muitas outras que obstruem a nossa existência e a entregam às forças obscuras do mal, ao desespe-ro das nossas falhas, ao rancor sedento de vingança, ao calculismo de uma avidez que tudo devora.

Nenhum túmulo pode ser a tua morada, porque Tu é o Senhor da Vida. Nenhum rito fúnebre pode ser realizado sobre ti, porque Tu estás vivo e continuas a ficar, ressuscita-do, no meio dos homens. Ali é que te devemos procurar!

Este é o dia que o Senhor fez!

A Igreja cristã reconhece na Páscoa de Jesus Cristo a obra maravilhosa de Deus na história dos homens. Está em acto uma “nova cria-ção” e, se nos deixarmos envolver por ela, podemos chegar a uma transformação dentro e fora de nós!

Na verdade, a Páscoa de Jesus não nos dei-xa parados e resignados, mas torna-nos cola-boradores de Deus para a renovação do nos-so mundo. Esta é a grande esperança que nos anima: a vida nova nasce do abandono do velho mundo, porque o alastramento do mal foi definitivamente derrotado em Cristo ressuscitado da morte.

No Evangelho, as primeiras testemunhas deste novo dia são as mulheres: elas vivem algo de extraordinário; porém, para o enten-der devem recordar as palavras do Senhor e reconhecer que não se deve procurar entre os mortos aquele que é vivo e presente.

Na memória do ministério de Jesus, referido na primeira leitura, descobrimos o significa-do do anúncio pascal: quem acreditar em Jesus, poderá experimentar o dom da remis-são dos pecados.

Por isso, na segunda leitura, somos convi-dados a ressuscitar com Cristo, isto é, partici-par no mistério da sua vida orientando a nos-sa vida segundo a palavra e o exemplo de Jesus.

Salmo: 117 (118) Este é o dia que o Senhor fez: exultemos e cantemos de alegria! Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque é eterna a sua misericórdia. Não morrerei, mas hei-de viver Para anunciar as obras do Senhor.

MÊS DE MAIO: MÊS DE MARIA...E DAS MÃES.

O mês de Maio é, na nossa tradição católica, o mês dedicado à Mãe de Jesus, a Virgem Maria. Maria, a mulher do silêncio, que encontrámos ao pé da cruz do Filho, para a qual dirigiu as palavras “Mulher eis o teu filho” e, ao discípulo “Eis a tua Mãe”. Maria, a mulher do silêncio, que recebe nos seus braços o Filho morto, descido da cruz. Maria a mulher do silêncio que vive com os discípulos o luto da morte do Mestre, que se alegra com o anúncio da ressurreição e que está presente no Pentecostes. Maria, a mulher do silêncio, Mãe de Jesus e Mãe da Igreja. É por este motivo, que no primeiro Domingo de Maio se celebra, o dia de todas as mães. como Maria, sabe compreender o coração, as alegrias, as dores, os sofrimentos e os anseios de todas as mães.

AS PEDRAS E AS FERIDAS QUE INTERPELAM... Começamos a Semana Santa com o incêndio que devastou a catedral de Notre Dame em Paris e revivemos a paixão e morte de Jesus até à sua sepultura. Celebramos hoje o derru-be da pedra que encerrava as nossas mágoas…. Como interpretar estes sinais?

O derrube do Templo interpela, a cruz de Jesus escandaliza, a ressurreição de Cristo acende a esperança... apesar de continuar a incomodar muita gente!

A catedral de Notre Dame, ao longo da sua história, sofreu muitos dramas: pilha-gens, fogos, profanações e outros males; apesar disso, ela conservou o seu estatuto de Catedral de toda a França. Ainda hoje, embora ferida e enfarrusca-da, ela apresenta-se com um sinal que interpela. No seu interior devastado, bri-lha a grande e majestosa cruz: não um sinal de morte, mas de vida!

...MÊS DAS PRIMEIRAS COMUNHÕES E DAS FESTAS DA CATEQUESE

Mas o mês de Maio é, tradicionalmente, o mês das primeiras comunhões e das festas da catequese.

Em Santo António: as Primeiras Comunhões serão celebradas, no Mosteiro de Celas, nos Domingos 5 e 12 de Abril, pelas 10h30. Sempre no Mosteiro de Celas, nos Sábados 4 e 11 haverá um retiro de 1ª Comunhão.

A Festa da Luz , (1º ano da catequese), será no Sábado 18, pelas 10h15, em Santo António.

No mesmo dia, pelas 15h, se realizará a Festa da Aliança, (5º ano da catequese).

As Festas das Bem-Aventuranças, (7º ano), e da Vida (8º ano), se realizarão no Domingo 19, na missa das 12h. A Profissão de Fé, (6º ano) será no Sábado 25, na missa das 18h30.

No Dianteiro: no dia 28 de Abril, Festa do Pai Nosso, no Domingos 5 de Maio, Primeiras Comunhões e no dia 12, Festa da Luz (1º ano).