A Qualidade Bíblica Do Líder Cristão

Embed Size (px)

DESCRIPTION

bbbbb

Citation preview

A Qualidade Bblica do Lder CristoAs epstolas de Paulo a Timteo so consideradas o maior tratado de liderana crist de que j se ouviu falar. O apstolo d uma aula sobre como liderar de uma grandeza incomensurvel ao seu discpulo que logo mais estaria assumindo grandes responsabilidades na Casa do Senhor.No captulo 3 de sua primeira carta para Timteo at o versculo treze, ele foca trs reas fundamentais que todo o homem e mulher de Deus deve observar no exerccio de sua funo ministerial: Qualidades Pessoais; Qualidades de Relacionamento;Qualidades Produtivas.Sem o conhecimento dessas caractersticas, a pessoa que est frente de qualquer segmento na igreja poder vir facilmente a fracassar o seu trabalho. E por outro lado, se os valores que o apstolo transmitiu for observados e tomados em prtica, sem sombra de dvida, esse lder ter todas as condies para ter xito no exerccio de seu ministrio.I Tm 3.1 Esta uma palavra fiel: se algum deseja o episcopado, excelente obra deseja.2 Convm, pois, que o bispo seja irrepreensvel, marido de uma mulher, vigilante, sbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;3 No dado ao vinho, no espancador, no cobioso de torpe ganncia, mas moderado, no contencioso, no avarento;4 Que governe bem a sua prpria casa, tendo seus filhos em sujeio, com toda a modstia5 (Porque, se algum no sabe governar a sua prpria casa, ter cuidado da igreja de Deus? );6 No nefito, para que, ensoberbecendo-se, no caia na condenao do diabo.7 Convm tambm que tenha bom testemunho dos que esto de fora, para que no caia em afronta, e no lao do diabo.8 Da mesma sorte os diconos sejam honestos, no de lngua dobre, no dados a muito vinho, no cobiosos de torpe ganncia;9 Guardando o mistrio da f numa conscincia pura.10 E tambm estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensveis.11 Da mesma sorte as esposas sejam honestas, no maldizentes, sbrias e fiis em tudo.12 Os diconos sejam maridos de uma s mulher, e governem bem a seus filhos e suas prprias casas.13 Porque os que servirem bem como diconos, adquiriro para si uma boa posio e muita confiana na f que h em Cristo Jesus. Esta uma palavra fiel: se algum deseja o episcopado, excelente obra deseja.Convm, pois, que o bispo seja irrepreensvel, marido de uma mulher, vigilante, sbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar;No dado ao vinho, no espancador, no cobioso de torpe ganncia, mas moderado, no contencioso, no avarento;Que governe bem a sua prpria casa, tendo seus filhos em sujeio, com toda a modstia(Porque, se algum no sabe governar a sua prpria casa, ter cuidado da igreja de Deus? );No nefito, para que, ensoberbecendo-se, no caia na condenao do diabo.Convm tambm que tenha bom testemunho dos que esto de fora, para que no caia em afronta, e no lao do diabo. Da mesma sorte os diconos sejam honestos, no de lngua dobre, no dados a muito vinho, no cobiosos de torpe ganncia;Guardando o mistrio da f numa conscincia pura.E tambm estes sejam primeiro provados, depois sirvam, se forem irrepreensveis.Da mesma sorte as esposas sejam honestas, no maldizentes, sbrias e fiis em tudo.Os diconos sejam maridos de uma s mulher, e governem bem a seus filhos e suas prprias casas.Porque os que servirem bem como diconos, adquiriro para si uma boa posio e muita confiana na f que h em Cristo Jesus.

1 Timteo 3:1-13

I QUALIDADES PESSOAIS DO LDER

As qualidades pessoais tem a ver a vida pessoal; tem a ver com a maneira como administramos o nosso testemunho cristo em relao a Deus, famlia, ao trabalho, ao lazer, ao dinheiro, ao cnjuge, igreja, aos amigos, aos inimigos e s nossas questes psicolgicas (como o carter por exemplo). A autoridade interna (espiritual e moral) x autoridade externa (posio). Muitos querem ter autoridade na casa de Deus, mas no se do conta de que existem dois tipos de autoridade: a interna e a externa. A autoridade interna nasce do carter. Essa tem a ver com o tipo de vida espiritual e moral que se leva. Vemos na Bblia um exemplo (entre tantos) de autoridade interna, que o caso de Daniel. Ele chegou a ser ministro da religio e superintendente de todo o reino babilnico num ambiente totalmente pago (Dn 5.10-12 e 6.3-5). Por que ele chegou a tudo isso? Porque nele havia disposio para buscar ao Senhor (Dn 6.10) e um esprito excelente (Dn 6.3 e Pv 22.29).Para refletir, pergunte a si mesmo:Eu invisto no meu desenvolvimento espiritual e pessoal?Como posso crescer na rea espiritual e pessoal?Eis algumas dicas:

Na rea espiritual:

1. Procurar desenvolver companheirismo com Deus, a exemplo de Daniel;2. Nunca deixar de ler a Bblia. Ela o manual por excelncia que nos ensina como desenvolver uma vida espiritual rica e frutfera;3. Cultive sempre o desejo de servir na Casa do Senhor e ao prximo.

Na rea Pessoal:

1. Escolaridade (Grau de Instruo);2. Disponibilidade para aprender (Desejo de Crescer); ter humildade, pois tudo passvel de aprendizado;3. Conhecimento do que faz (Procurar estar envolvido em algo para adquirir experincia).O escritor americano Booker Washington afirmou, A excelncia consiste em fazer algo comum de maneira incomum. H pessoas que s fazem o ordinrio so os medocres ou seja, s fazem o mdio, o trivial e s. preciso ter prazer no que se faz, para eliminar a incoerncia de nossas vidas. Para tanto, preciso investir em si mesmo, para que possa crescer e fazer bem feito.O prprio apstolo Paulo orienta a Timteo a buscar crescimento. Agora, voltemos a o caso de Daniel: Sua autoridade interna veio da soma de sua vida espiritual e da excelncia no que fazia (Dn 6.3,4,10). A autoridade externa que ele recebeu veio como consequncia.H duas frases de dois pensadores que gostaria de registrar aqui:Se voc deseja gerenciar a outros, primeiro gerencie a si mesmo. Faa-o bem feito e voc estar pronto a deixar de gerenciar e comear a liderar.Um bom nome raramente conquistado; quando o carter se vai, uma das jias mais preciosas da vida se perde para sempre.O matemtico Pitgoras escreveu: No cometas nenhum ato vergonhoso nem na presena de outros nem em segredo. A tua primeira lei deve ser o respeito a ti mesmo.A ConfianaUm outro ingrediente essencial na pessoa do lder a confiana. Ningum segue a um lder em quem no confia; pode at obedecer-lhe por questes hierrquicas, mas no o faz por respeito e sim por obrigao funcional. Eis a a grande diferena entre ser chefe e ser lder. O chefe impe uma obedincia, o lder conquista a confiana e o respeito atravs do exemplo. O lder atrai as pessoas pelo bom testemunho pessoal, no pela posio (I Pe 5.3). Reflita: Estamos atraindo as pessoas ou espantando-as?Ser que nossos liderados confiam em ns? Em At 17.11 h uma passagem que diz que o povo de Beria examinava as Escrituras para ver se as coisas que os apstolos falavam eram de fato assim. por isso que precisamos, antes de mais nada, cuidar das nossas qualidades pessoais e demonstrar confiana.O Cuidado PessoalO lder tambm no pode abrir mo do cuidado pessoal. Um pesquisa nessa rea revelou que a preferncia de 97% das pessoas de se relacionar com pessoas que cuidam bem da sua auto-imagem. Sua aceitao e sua prpria auto-estima depende, e muito, da forma como voc cuida da sua auto-imagem. Portanto, algo como: atitudes ticas, conversa adequadas, olhar respeitoso, palavra sbia, boa fisionomia, boa postura, pontualidade, estar apresentvel, ter higiene e ser organizado so caractersticas de uma pessoa que se valoriza e que considera a posio que exerce.II QUALIDADES DE RELACIONAMENTOS DO LDER (Relaes Humanas)

Ningum lidera sozinho. Para ser lder, faz-se necessrio que haja pessoas para serem lideradas. Todavia preciso investir nelas para que elas possam atingir sua misso (Ef 4. 11,12). Esse texto bblico deixa muito claro esse princpio. Liderar lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto voc.(Richard Bach - Escritor americano).

Entretanto, h lderes que no investem em seus liderados como pessoas humanas. H aqueles que s mandam fazer, mas no ensinam como e, s vezes, s sabem criticar os seus liderados. que eles muitas vezes tm medo de que seus liderados os ultrapassem.Muitos precisam apreender com o vo dos gansos, onde um ganso rompe o vento frente para os liderados seguirem no mesmo caminho.No porque voc est na linha de frente e rompe a barreira da fora do vento que voc o melhor.Voando na formao v, o grupo de gansos aumenta em 70% a sua capacidade de alcance, ou seja, o seu poder de vo em relao a um ganso voando solitariamente. Quando um Ganso sai da formao, imediatamente sente a resistncia do ar, percebe ento que fazer um vo solo muito mais difcil, porque perde-se o benefcio do companheiro que vai adiante.Os gansos, no voltam ao seu grupo ou se unem a outro at que a misso seja cumprida. No extraordinrio? Essas aves nos mostram o valor de nos apoiarmos uns nos outros, e todos em Deus. Quando um grupo compartilha uma direo comum, e tem-se um sentimento de unio, no s chega onde quer chegar, mas tambm o fazem mais rpido e saudvel, sem gastar mais energia do que o necessrio, pois essa energia pode e vai fazer falta para as prximas empreitadas.No podemos deixar de falar que se algum vai na mesma direo, temos de ter a inteligncia de formar um grupo, e assim vencermos mais facilmente as resistncias. Se fizermos o trabalho em equipe, obteremos melhores resultados porque dividimos as cargas mais pesadas, e nos ajudamos uns aos outros para seguir a jornada. Essas aves nos mostram o valor da disciplina, j que coisas desorganizadas, despreparadas, improvisadas, nos conduzem derrota.

Liderar ter plena conscincia de que todos podem fazer a mesma coisa que voc faz. dar oportunidade aos outros e incentivar a motivao deles.Na Bblia, encontramos o apstolo Paulo influenciando propositalmente as pessoas, querendo muito que elas crescessem, a ponto de oferecer a sua prpria vida para atingir esse propsito (1Ts 2.8). Se gastarmos tempo desenvolvendo e preparando nossos colaboradores, isso vai fazer com que eles cresam, atinjam o alvo desejado na obra de Deus e tenham satisfao na sua vida pessoal.

Reflita: Eu quero que as pessoas se desenvolvam? Eu existo para influenciar as pessoas?

Agora, para que possamos tornar isso realidade no nosso relacionamento com as pessoas, preciso que sejamos servos, como Cristo assim tambm se fez servo (Mt 20.25-28). Com Cristo, aprendemos que um lder no chamado para dominar, ele chamado para servir. Pessoas manipuladoras s querem ttulos ou posies, no so estas dignas de exercerem a liderana.

Porm como servos, devemos buscar e granjear nosso dom, e, por sua vez, o dom em servio ir proporcionar uma posio e um ttulo adequados para ns. Como cristo e como lder, nosso objetivo de lder real impulsionar nossos liderados; devendo usar o nosso peso para levantar os liderados e fazer deles pessoas bem-sucedidas na vida em todos os aspectos.

No texto citado(Mt 20.25-28), Jesus est tentando evitar um desastre, um perigo o mal do orgulho, da soberba, do estrelismo. Ele disse: Quem quiser se tornar grande, que seja o primeiro a servir (Mt 20.26). Um pessoa lder quando tem conscincia de que precisa estender as mos, que consegue ver soluo para as coisas, que est pronta a servir e a agradecer.

Reflita: Qual a minha real motivao? Dominar ou servir?Voc zela pela sade espiritual e psicolgica de seus ajudadores?

(At 20.20,28,36). Um aspecto importante nesse relacionamento a questo da defesa contra os inimigos de fora e os de dentro. (At 20.29,30). Paulo disse que, depois de sua sada, muitos lobos vorazes penetrariam entre os irmos, e que no os poupariam esses so os inimigos de fora. Por outro lado, h tambm os inimigos de dentro. (At 20.30). Mas tambm dentre vs se levantaro homens falando coisas pervertidas. Em nossa conduta de liderana sempre devemos refletir: Ns estamos defendendo nossos liderados ou estamos colocando mais lenha na fogueira para queim-los? Pense nisto: lder servo aquele que defende o seu liderado. No campo relacional, o lder tambm deve observar outras virtudes como:

1. Ter simpatia e educao;2. Ser comunicativo, procurar adquirir facilidade de expresso, desembarao na maneira de Falar, etc;3. Ser prestativo e disposto;4. Ser atencioso;5. Ter boa referncia;6. Ser responsvel;7. Saber ouvir;8. Ser bem humorado. Se uma pessoa tem um sorriso verdadeiro, ela tem um plo atraente que a ajudar a abrir espaos e ser ouvida;9. Ter pacincia;10. Procurar entender o que os outros desejam;11. Demonstrar otimismo e fora de vontade;12. Ter proximidade com as pessoas;14. Ser submisso a regras;15. Ter motivao pessoal (Iniciativa) e incentiv-la nos outros. H um conceito de liderana que diz que lder aquele que faz com que outras pessoas faam com prazer aquilo que normalmente no o fariam. Nada to contagioso como o entusiasmo (Grantland Rice). Ter iniciativa algo de muito valor para toda pessoa que deseja influenciar os outros a crescer. O pastor Martin Luther King disse numa certa ocasio: melhor tentar, ainda que em vo, do que se sentar e no fazer nada at o final;16. Lembrar de elogiar os outros sempre que se fazer necessrio. Ao elogiar algum, no minta. Evite a hiprocrisia, pois seu tom de voz e a sua fisionomia o denunciaro. Um elogio s tem valor se for sincero. Por isso, s elogie do que voc realmente gostou. H muitas formas de se elogiar algum. Como doce e prazeroso elogiar seu cnjuge, um filho, um parente, um amigo, uma criana, um funcionrio, um irmo e tantos outros! O elogio, alm de melhorar a auto-estima e a auto-imagem das pessoas, faz com que elas desempenhem melhor suas funes. Jesus, em sua magnfica postura de lder, gostava de elogiar as pessoas (Jo 1.47).III QUALIDADES PRODUTIVAS DO LDER (Misso)

Este aspecto tem a ver com os resultados, com as metas pessoais ou do grupo.Para se alcanar objetivos, o lder equipa seu pessoal. Ele transforma seu grupo de trabalho numa equipe comprometida com a causa. Um certo pensador disse, O lder aquele que aglutina pessoas em torno de um ideal e maximiza seus potenciais de produtividade. Ele leva a equipe a conseguir resultados excepcionais atravs de algo que chamamos de SINERGIA. Sinergia nada mais do que foras conjuntas operando numa mesma direo para se atingir um determinado objetivo (Ec 4.9).Aquele que est frente de algum trabalho na casa de Deus precisa ser um visionrio ter alvos definidos. Ele tem bem claro em sua mente aonde quer chegar. Por isso, pode dar direo e tranqilidade equipe. Em 1 Co 14.8, est registrado que Se a trombeta der som incerto, quem se preparar para a batalha? O filsofo Sneca disse certa vez: Se o capito no sabe para onde vai, todos os ventos ser-lhe-o contrrios.Estabelecer metas saber o que voc quer da vida, que projeto quer fazer durante a vida, e, uma vez feito, voc deve mant-lo em evidncia na sua mente, pois tudo conspirar a seu favor. A prefeitura de Curitiba tinha um slogan que dizia o seguinte: Com Planejamento e Trabalho todo sonho possvel. Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que s 2% dos seres humanos possuem um projeto de vida definido nos mnimos detalhes para os prximos 5 anos. Um lder deve ser possudo pelo seu objetivo final. Ele deve possuir uma viso clara, ele deve ter a habilidade de influenciar os outros. Nesse processo, ele deve demonstrar convices firmes, mas, ao mesmo tempo, ser flexvel o suficiente para incorporar novas idias provindas de seus colaboradores e atingir alvos juntos.Como lder, voc sabe aonde quer chegar? Qual o seu objetivo? Se voc no sabe, fica difcil de levar os outros at l. Procure estabelecer metas atingveis; no seja utpico. Se o alvo for difcil demais, nem voc nem sua equipe conseguir enxergar a possibilidade e, conseqentemente, no se mover para realiz-lo.

Por outro lado, se a meta for algo fcil demais, voc no ver motivo para o fazer. Portanto, ao estabelecer metas, tenha em mente que para tudo o que quiser da vida (quer seja espiritual ou pessoal), voc tem que definir o tempo certo, ou seja, quando comear, o ano, o semestre, o ms, a quinzena, a semana, o dia e a hora. Seja um visionrio. Nesse campo, seja detalhista, sinta as sensaes desse sonho realizado e voc ver que no h como no alcan-lo. Paulo afirmou que prosseguia para o alvo da soberana vocao que est em Cristo Jesus. O apstolo sabia estabelecer metas atingveis. Os obstculos surgiam no caminho, mas ele no se intimidava. Jesus nos deu, tambm, exemplos espetaculares de como ser uma pessoa que tem metas a alcanar (Jo 4.34 e 17.4; Lc 13.32 e 19.10; 1Jo 3.8b). Jesus nos ensina quanto ao exerccio da liderana que devemos treinar e liberar as pessoas para que elas produzam. Observe o que est escrito em Mt 10. 1,5. Tendo chamado os doze, deu-lhes autoridade e os enviou, e deu-lhes as seguintes instrues (instrues, admoestaes, estmulos, mostrou as dificuldades e deu-lhes recompensas). Liderana isto: preparar, delegar e confiar (Lc 9.6).Jesus nos mostrou ento que o lder no deve ser um dominador; ele resolve os problemas e segue em frente; ele soluciona e persevera. Portanto, no sejamos daqueles que s fazem apagar fogo! Mal acabamos de resolver uma briga num departamento, l vamos ns apagar incndio noutro.

A arte de liderar sempre foi e sempre ser um grande desafio, mas como vimos, para aqueles que o Senhor chama e capacita, Ele d as ferramentas adequadas. Aqueles que no desistirem de buscar conhecimento e sabedoria, de se aprimorarem e servirem, h galardo, h prazer e alegria em ver seus sonhos realizados, em ver o mundo sendo transformado e a igreja marchar a passos largos na sua caminhada rumo glria do Senhor. Pense nisso e lidere com excelncia! Pessoas no seguem ttulos. Seguem lderes. Fornea-lhes liderana atrativa e elas mudaro o mundo.

Como trabalhar com pessoas difceisTodo o trabalho cristo, inclusive trabalhar com pessoas difceis, no deixa de ser um trabalho para Deus. Por isso podemos ser profundamente gratos, mesmo que seja doloroso e complicado, muitas vezes. Afinal na obra do Senhor que estamos trabalhando, e ela merece todo o nosso empenho e dedicao.A seguir, listamos 8 pontos importantes para lidar com essas pessoas difceis que podem surgir no nosso caminho. Muitas vezes pessoas usadas pelo inimigo a fim de tentar obstruir o fluxo do nosso trabalho. Vamos ento a eles:1. Ore. necessrio que comuniquemos ao Senhor, pois na orao ns entregamos a questo a Deus e obra do Esprito Santo de fazer a vontade de Deus. Orar no pedir que seja feito do nosso jeito, mas do jeito de Deus. pedir por sabedoria, discernimento, coragem, graa e pacincia, qualidades que precisamos adquirir especialmente no trabalho com pessoas difceis.2. Estimu-le os a mergulhar no amor do Senhor e a sua verdade e faam comprometidos com o bem-estar do grupo e da igreja. Discipule-os e encoraje o envolvimento deles nos trabalhos.3. Pregue a Bblia graciosa e redentivamente.Pregao cuidadosa, atenciosa e criteriosa tem um grande potencial de ajudar pessoas difceis a amadurecerem na f e a crescerem em piedade. Tambm edifica aqueles que tm um profundo comprometimento com a verdade de Deus, para que acompanhem voc e trabalhem junto contigo com as pessoas difceis.4. Seja honesto, mas discreto.No faa fofocas sobre pessoas difceis, mas esteja disposto humildemente, mas diretamente, confront-las com amor, na esperana de que elas mudem. s vezes melhor fazer isso com um outro lder ou obreiro de confiana ao seu lado. Isso evita que conversas sobre o ocorrido se tornem a sua palavra contra a da outra pessoa, sempre que a questo for alm da conversa privada.5. Tenha uma viso de longo prazo.Deus paciente, e a forma como ele tece as coisas frequentemente diferente da nossa. Perceba que somos apenas parte do seu plano para a igreja. Uma planta, outro rega, mas Deus quem d o crescimento.6. Lembre-se que os membros pertencem a Deus.Ns nos referimos aos membros como "minha igreja", "meu grupo", "minha classe", mas sabemos que eles pertencem a Deus, no a ns. Assim, podemos entreg-los a Deus, s vezes com lgrimas e frustraes, mas sabemos que Deus opera todas as coisas de acordo com o seu bom propsito.7. Confie em Deus.Algum disse certa vez: "Deus quem d a cura; eu sou apenas o cuidador". Essa perspectiva nos capacita a confiar que Deus agir conforme ele desejar para o bem dos membros e para o bem maior da igreja.8. Aprenda com a experincia. Sempre aja com cautela, com tica, confiando em Deus e conforme o passar dos dias, meses e anos, voc estar cada vez mais apto para resolver as mais variadas situaes, com toda experincia adquirida, experincias com pessoas, consigo mesmo e com Deus.Como Resolver ConflitosOra, se teu irmo pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele s; se te ouvir, ganhaste a teu irmo;Mas, se no te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou trs testemunhas toda a palavra seja confirmada.E, se no as escutar, dize-o igreja; e, se tambm no escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra ser ligado no cu, e tudo o que desligardes na terra ser desligado no cu.Tambm vos digo que, se dois de vs concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes ser feito por meu Pai, que est nos cus.Porque, onde estiverem dois ou trs reunidos em meu nome, a estou eu no meio deles. Ento Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, at quantas vezes pecar meu irmo contra mim, e eu lhe perdoarei? At sete?Jesus lhe disse: No te digo que at sete; mas, at setenta vezes sete.

Mateus 18:15-22"Ora, se teu irmo pecar contra ti, vai, e repreende-o entre ti e ele s; se te ouvir, ganhaste a teu irmo; Mas, se no te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que pela boca de duas ou trs testemunhas toda a palavra seja confirmada. E, se no as escutar, dize-o igreja; e, se tambm no escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano. Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra ser ligado no cu, e tudo o que desligardes na terra ser desligado no cu. Tambm vos digo que, se dois de vs concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes ser feito por meu Pai, que est nos cus. Porque, onde estiverem dois ou trs reunidos em meu nome, a estou eu no meio deles. Ento Pedro, aproximando-se dele, disse: Senhor, at quantas vezes pecar meu irmo contra mim, e eu lhe perdoarei? At sete? Jesus lhe disse: No te digo que at sete; mas, at setenta vezes sete." Mateus 18:15-221. Faa uma das partes tomar a iniciativa, porque o pecado de um pode acabar contagiando o outro (Lv 19.17). Em Mt 18.15 A pessoa que foi atingida pelo pecado chamada a tomar a iniciativa, enquanto Mt 5.23-26 indica que a pessoa que pecou deve iniciar o processo de pedir perdo. A lio : quem perceber o problema primeiro deve tomar a iniciativa. Os liderados precisam entender a brecha terrvel que se abre para Satans e contra ns mesmos quando deixamos conflitos continuarem em nosso dia-a-dia. Ao vermos nosso irmo com problemas, precisamos fazer o que pudermos para resgat-lo (veja Lv 25.25).2. Faa cada parte examinar a sua prpria vida, esteja cheio do Esprito quando for falar com os irmos em conflito (Gl 6.1). Muitas vezes, o problema est tanto em um como no outro. s vezes, o ofendido tem orgulho ou ego sendo atingido e preciso reconhecer esta falta, tanto quanto, ou mais que ao ofensor.3. Trabalhe baseado no mal que foi experimentado, no com base nos motivos (v. 15). No podemos e no devemos julgar as intenes do corao de outra pessoa. Normalmente, devemos basear o confronto em fatos. Existe uma exceo. Quando nos sentimos feridos, pode ser necessrio compartilhar nossos sentimentos. Nesse caso, no estamos procurando corrigir a outra pessoa, mas, tentando ajud-la a entender nosso corao, dando-lhe o presente de expressar o que estamos sentindo. Precisamos fazer isso visto que assumimos responsabilidade por nossos sentimentos, uma vez que a outra pessoa no responsvel por eles. A outra pessoa responsvel por suas prprias aes; ns escolhemos e somos responsveis pelos sentimentos com os quais reagimos: pacincia, ira, frustrao, misericrdia etc.4. Corrija com um esprito de brandura e humildade, e fique aberto possibilidade de quem aparentemente tenha ofendido algum e/ou de que o problema no pecado em si, mas, sim, um mal-entendido (Gl 6.1). A falta de boa comunicao a raiz da maioria dos nossos conflitos. Nesses casos, no h erro em uma ou outra pessoa; mas ambas, precisam melhorar sua comunicao; isso normalmente requer mais tempo juntos.5. Resolva o conflito protegendo o nome e a honra dos irmos(v. 15). A razo pela qual tentamos resolver o conflito individualmente no espalhar o problema ou a vergonha do nosso irmo para outras pessoas. Cana exps a vergonha de seu pai, No, e acabou sendo amaldioado por ele, enquanto seus irmos fizeram de tudo para cobrir essa vergonha (Gn 9.26, 27). Nossa atitude deve ser a de querer ajudar e resgatar nosso irmo, no conden-lo, julg-lo ou exp-lo.6. Se no concordarem, busque rbitro(s) que seja(m) aceitvel(is) para ambos, geralmente algum com autoridade espiritual (v. 16). O texto no diz que deve ser algum aceitvel para ambos, mas a experincia tem mostrado que isso pode fazer uma grande diferena. Essa deciso feita em consenso ajuda ambos os lados a estarem abertos para correes. Quando eu simplesmente pego uma ou duas pessoas que j esto convencidas do que lhes contei, o outro pode sentir-se pr-julgado e no aceitar essas pessoas como rbitros ou testemunhas objetivas.7. Leve o pecado a srio(v. 17). Quando algum peca e no est disposto a arrepender-se, ou s vezes nega que suas atitudes sejam pecaminosas, esse pecado ir contagiar outros (Hb 12.15). Por isso, Jesus leva o assunto at o fim: ou a reconciliao ou a separao. No d para ficar dividido em esprito e ainda no mesmo Corpo. Paulo trata o pecado no arrependido da mesma forma, com uma seriedade que requer excluso. No se deve nem tomar uma refeio com algum assim (1 Co 5), ainda que o nosso alvo sempre seja a restaurao dele (2 Co 2.5-11).8. Leve a batalha espiritual a srio, confrontando os seres espirituais antes de encontrar-se com o irmo cado, e tambm quando estiver com ele, se houver abertura (v. 18). Esse versculo, dentro do contexto de resolver conflitos, nos leva a entender que existe uma ligao entre as decises feitas na Terra e as feitas nos cus. O que est sendo ligado e desligado pode ser o pecado ou o irmo, ocorrendo a mesma coisa quando este se libera do pecado ou se recusa a abandon-lo.Nossas oraes devem incluir um aspecto da batalha, entendendo que nossa luta no contra carne e sangue, mas contra poderes espirituais demonacos (Ef 6.12). Quando prevemos que a luta pode ser dura, devemos nos vestir em orao com a armadura de Ef 6.10-18. Faz muito sentido orar para Jesus amarrar ou acabar com o poder de qualquer ataque ou aflio demonaca.9. Interceda antes e durante o encontro, sabendo que a orao eficaz, mas saiba, tambm, que Deus muitas vezes responde s nossas oraes de forma surpreendente (Mt 18.19, 20). Esses dois versculos sobre orao so citados com muita freqncia, mas quase nunca no contexto de resolver conflitos. Se entendemos que a conversa que comea no versculo 15 continua at o final do captulo, juntando a necessidade do confronto com a do perdo, ento, os versculos do meio ganham um novo sentido. O alvo do confronto do v. 15 poder chegar a orar juntos no esprito dos versculos 19 e 20. O Esprito quer transformar o quadro de diviso e ofensa em unio e concordncia.10. Faa ser levado o perdo a srio, deve ser orientado a liberao completa do irmo que se arrepende (v. 21-35). O nmero sete representa a perfeio, ento Pedro achou que estava perguntando sobre a possibilidade de um perdo repetido sete vezes, que chegaria ao pice de perfeio. A resposta de Jesus indica que devemos ir muito alm do que parece perfeito aos olhos humanos, expressando um perdo infinito (setenta vezes sete). Algumas vezes ficamos surpresos quando, algum tempo depois de termos perdoado a algum, sentimentos de dor, tristeza, raiva, etc. ressurgem ou reaparecem. Devemos perdoar tantas vezes quantas forem necessrias - no apenas quando a pessoa repete o mesmo pecado, mas, tambm, quando esses sentimentos surgem repentinamente atravs do tempo.Devem entender que 'perdoar da boca para fora', superficialmente, sem resolver a dor que se sente haver consequncias negativas com as quais ter que se conviver. Devemos levar o perdo a srio, entendendo que a vida crist no composta de graa barata nem de perdo barato, mas da graa que custou o sangue de Cristo e de perdo genuno.