A questão indígena no final da colônial

Transformações do Império Português

Entre 1568 e 1640 o reino de Portugal foi absorvido pela Coroa espanhola, governada por Felipe II. Houveram negociações e garantia de não interferência em negócios Portuguses.

Entre 1640 e 1668 Portugal e Espanha travaram a Guerra da Restauração, concluída com o pagamento de indenizações e recuperação da autonomia portuguesa.

O Tratado de Lisboa foi assinado pelo rei Afonso VI, segundo governante da dinastia de Bragança.

Rei Afonso VI e um pajem escravo (1653 Aprox.)

Breve dicionário das origens da desigualdade das terras

A influência do direito romano em Portugal e no Brasil.

Sesmaria: sistema de doação de terras “incultas” baseado no aforamento. Sugestão de vazio territorial.

Aforamento ou emprazamento:

Enfiteuse: sistema de administração territorial baseado no modelo romano, a doação de terras a grandes proprietários torna-se permante. O sistema foi implantado em 1821 às vésperas da independência.

Foro: Praça pública

Comarca: zona de fronteira, delimitação de espaços.

Paróquia: região de influência de uma determinada igreja.

Gleba: território não regulamentado (terra crua)

Trocando em miúdos

O sistema de terras no Brasil funcionava por meio de uma parceria estre o Estado e grandes latifundiários. O Estado arrendava amplos territórios para poucas pessoas, que deviam pagar tributos. Por sua vez esses grandes proprietários arrendavam (aprazavam) esses territórios para outros proprietários, também recolhendo tributos.

A situação muda conforme nos aproximamos da independência. O sistema de sesmarias é suspenso em 1822, substituído pela enfiteuze, doação permanente.

A situação fundiária só se estabilizaria em 1850 com a promulgação da Lei de Terras, o período intermediário deste processo foi de forte ação de posseiros.

As Guerras Justas

Durante o período colonial Portugal utilizou o conceito de Guerras Justas para promover a expansão territorial.

Sobre a justiça da Guerra Justa: ataques a portugueses ou à Igreja, aliança com populações estrangeiras, indígenas que mantivessem outros cativos.

O “resgate” era a forma legalizada de obter escravos indígenas.

A ocupação Amazônica

A ocupação do território amazônico se intensificou na metade do século XVII.

Sertão

Portugal havia perdido a soberania no comércio com as índias e após a Restauração precisava expandir a exploração de suas colônias restantes. A Amazônia surgiu como opção para a exploração de especiarias que aqui seriam chamadas de “drogas do sertão”

Rei Afonso em 1674: “que esses meus vassalos se ponham ao descobrimento das drogas e minas que nessessertões se diz haver”

Em direção ao Oeste

O desenvolvimento do Brasil em direção ao interior levou à concorrência por terras e a eventual interiorização das comunidades indígenas.

Até meados do século XVII a exploração do Brasil de deu principalmente do litoral, da Paraíba a São Paulo (atualmente). No século XVII o interior do país e a região norte passam a ser ocupadas por europeus.

A interiorização do Brasil forçou mudanças nas antigas divisões de terras europeias (Tratado de Madri)

O tratado de Madri (1750)

Pintores do Brasil Colonial

Século XVI

Frei André Thevet (França, 1502 – 1590)

Jean de Lery (França (1536 – 1613)

Século XVII

A expedição de Nassau em Pernambuco (1637-1642)

Albert van der Eckhout (Holanda, 1610 - 1666)

Frans Post (Holanda, 1612 – 1680)

Século XVIII

Início da Escola Baiana de Pintura, ênfase na produção de arte sacra (Barroco/Rococó)

Jean de Lery

Jean de Léry

André Thevet

Andre Thevet

Frei André Thevet

Claude D’Abbeville

Frans Post

Franz Post

Franz Post

Eckhart

Eckhart