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Um olhar químico sobre os fogos de artifício.
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A QUÍMICA DAS
CORES!
Fogos de
Artifício
• Cada metal possui uma coloração característica.
• Tal característica é explorada pelos fogos de
artifícios.
• Para que haja diferentes colorações, é necessário
conhecer os minerais responsáveis por tal fenômeno.
• As cores amareladas dos fogos são responsáveis pela
presença do sódio, constante na soda cáustica, no sal e
outros, em contato com a mistura explosiva.
• Quando surgem as cores avermelhadas, significa que
junto à mistura, tem-se a presença do elemento químico
lítio, usado hoje na fabricação de baterias e outros
objetos.
• As cores esverdeadas dos explosivos resultam no uso do elemento químico, bário, usado para veneno de rato ou até mesmo na fabricação de tijolo.
• O potássio, utilizado muito pelo ser humano em sua alimentação. Está presente nas hortaliças e na água salgada. Apresenta as cores azuladas ou púrpuras.
• O magnésio, quando misturado aos componentes explosivos, forma as cores brancas ou prateadas. O elemento é utilizado em flashes fotográficos e granadas de luz.
• Quando os fogos apresentam as cores esverdeadas,
também pode-se atribuir o fenômeno a um elemento
químico, Cobre (Cu). Ele é bastante usado em
ligações elétricas, sendo ótimo condutor de energia.
• Outro que mostra cores avermelhadas ao explodir é o
Estrôncio (Sr). O uso dele está presente em lâmpadas
fluorescentes e em outros locais.
• O Cálcio (Ca), presente nos ossos do ser humano, em relação aos fogos de artifícios, representa as cores amareladas.
• O Alumínio (Al), assim como o magnésio, apresenta uma cor branca; porém, não apresenta tonalidades prateadas.
• O Ferro (Fe), na mistura com o explosivo, libera a cor dourada.
Elementos e Compostos Colorações nos Fogos de Artifício
Sal de Sódio
Coloração amarelada
Sal de Chumbo
Coloração azulada.
Sal de Estrôncio Coloração avermelhada.
Bário Coloração verde.
Magnésio
Coloração branca.
Cobre
Coloração azul.
Elementos e/ou
Compostos
Químicos e sua
coloração exercida
nos Fogos de
Artifício.
Segundo informações do site HowStuffWorks Brasil, os fogos de artifícios possuem alguns componentes básicos. São Eles:
CONCHAS
As chamadas conchas são feitas de pólvora negra ou cintilante; normalmente, envoltos em tubos de papelão e com um pavio. Os fogos são formados por uma espécie de concha, que é desmembrada em quatro partes. É um recipiente com formato de cilindro, as esferas, o explosivo e o pavio.
Nas conchas simples, acende-se o pavio. Quando ele começa a queimar no interior do recipiente cilíndrico, acende o explosivo que passa na parte interna, ocasionando a explosão. No momento da explosão, atinge as estrelas formando os efeitos. Já nas conchas múltiplas, é o mesmo mecanismo das simples, mas com várias conchas em uma só ou com várias seções, sem utilizar outras conchas. Elas são acesas por pavios distintos, sendo a explosão de uma, responsável por acender a outra. As múltiplas produzem mais efeitos que as simples.
BARBANTE
Dentro do recipiente cilíndrico, passa o explosivo, ligado a um barbante, na parte central. Os explosivos são responsáveis por impulsionar o foguete.
ESTRELINHAS
Em volta do explosivo, está a pólvora negra, juntamente com as estrelinhas, essas, que geram faíscas brilhosas e acendem rapidamente e com facilidade. As estrelas vêm em diversos tamanhos e a queima delas resulta nos desenhos formados pelos fogos. A explosão é a responsável por jogá-las para várias direções.
Propulsão dos Fogos
Pólvora.
Nitrato de potássio (KNO3).
Carvão.
Enxofre (S).
A Reação desses componentes produz compostos
gasosos (óxidos de nitrogênio, carbono e enxofre),
sendo que estes gases impulsionam o foguete.
A cor aparece porque o calor aumenta a energia
de alguns elétrons que pulam para órbitas mais externas
do átomo. Logo depois, porém, os elétrons voltam a
órbita mais interna, liberando em forma de luz a energia
obtida.
Classes dos Fogos
de Artifício
Os fogos classificados na categoria A são aqueles que apresentam os fogos de vista, mas que não apresentam o estrondo. Existem outros da classe A que possuem pequenos barulhos. Eles só podem conter, no máximo, 0,2 g de pólvora. São utilizados em balões pirotécnicos, bombinhas e etc. Os de classe A podem ser usados por crianças que tenham idade superior a 12 anos, desde que estejam sendo supervisionadas por um responsável maior de idade.
Classe A
Os fogos classificados como categoria B são os de
artifício que apresentam os estrondos e assobios. Eles
podem conter no máximo entre 0,21 e 0,25 gramas de
pólvora. Alguns exemplos de fogos da classe B são:
morteirinhos de jardim, serpentes voadoras e outros.
Classe B:
Classe C:
Os fogos de artifício classificados na categoria C apresentam
estampido (estrondo) e assobios. Neles, podem conter, no mínimo
0,25 g e no máximo, seis gramas de pólvora em cada bomba. De
acordo com um regulamento da lei, o R-105, os fogos da classe C
não podem ser adquiridos por menores de idade e a queima
desses fogos precisa de autorização legal do governo, em que
serão designados o local e a hora, no caso de festa pública. Será
sujeito à autorização em qualquer lugar. Os foguetes com ou sem
flecha, os rojões com ou sem vara, entre outros, fazem parte da
classe C.
Classe D:
Os da classe D são os fogos com estampido. São os de
qualquer tipo, contendo mais de seis gramas de pólvora.
Normalmente, esses fogos possuem mais de três
polegadas. Utiliza-se em peças pirotécnicas. Eles são
presos por estruturas especiais usadas nesse tipo de
espetáculo.
Estima-se que 10 % da população mundial têm algum grau de
perda auditiva, sendo que grande parte danificou sua audição por
exposição excessiva a sons que poderiam ter sido evitados, como o de
FOGOS DE ARTIFÍCIO. Estouros podem causar perdas irreversíveis,
já que a intensidade de um rojão pode chegar a 140 dBs. Para se ter
uma ideia do quão forte é o barulho gerado pelos rojões dos fogos, um
avião, durante a decolagem, produz um som de cerca de 130dB.
“A exposição a este tipo de som além de poder causar surdez
em altas frequências, pode vir acompanhada de zumbido e tontura.”
PORTANTO
CONSCIÊNCIA NA
HORA DE USAR.
Referências
CORPOSAUN. Fogos de artifício, perigo para a saúde do ouvido.
Disponível em: http://www.corposaun.com/fogos-de-artificio-perigo-para-
a-saude-do-ouvido/12632/ . Acesso em: 29 de jan de 2013.
Fogos de artifício. Disponível em: http://fogos-de-
artificio.info/mos/view/A_Classe_dos_Fogos_e_a_Qu%C3%ADmica_das_
Cores/ Acesso em: 29 de jan de 2013.
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências: Matéria e energia. São Paulo:
Ática, 2011.
PETCARE,Fogos de Artifício e Sons Agudos: O Que Fazer Nessas Horas?
Disponível em: http://petcare.com.br/blog/wp-
content/uploads/2012/07/2118fogos.jpeg Acesso em: 29 de jan de 2013.