A REGRA DOS TRÊS SIMPLES - cms.paroquiamarrazes.ptcms.paroquiamarrazes.pt/cms_imgs/8216f788c42a580c... · N 2 DE FEVEREIRO DE 201 SUMÁRIO 2 AGENDA 4 DESTAQUE 7 DIOCESE 13 PARÓQUIAS

Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

SUMÁRIO 2

AGENDA 4

DESTAQUE 7

DIOCESE 13

PARÓQUIAS 20

IGREJA 24

EXTRAMUROS 27

LITURGIA 32

CÂNTICOS 35

MATERIAIS 41

VOX POPULI 44

OFICIAL 47

ÍNDICE 50

Dois milhares de escuteiros juntam-se nas Colmeias para celebrar o dia do fundador:

A REGRA DOS TRÊS SIMPLES pág. 7

MENSAGEM DO D. ANTÓNIO MARTO PARA A QUARESMA pág. 12

Capa

2 // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

Amor 16Apostolado de Oração 25Arrabal 16Barosa 16Batalha 2 5 8 15 49Bidoeira 16Boa Vista 16Burinhosa 4 22Caranguejeira 16Carvide 2 22 50Catequese 3 4 5 10 16 22 25 32Caxarias 2 22 50Colmeias 3 6 7 8 9 10 15 20 49CPM 4 5 6 26D. António Marto 2 4 5 7 12 13 15 16 21 24 50Escutismo 3 7 8 10 11 20 50Escutismo 9 20Espite 20Fátima 15 16Freixianda 2 23Legião de Maria 17Leiria 8 13 15 17Marinha Grande 2 4 8 15 17 22 24 49Matas de Espite 20Memória 2 3 7 8 9 50Milagres 15 16Monte Real 2 15 16 24 49Ondjoyetu 2 4 19 26 50Ourém 8 15 19 21 49Pastoral Familiar 17Picassinos 22Porto de Mós 2 8 15 19 49 50Pousos 2 4 6 22 50Regueira de Pontes 16Retiro Popular 12Santa Catarina da Serra 22Santa Eufémia 2 16Santuário de Fátima 2 5 15 25 50Seminário 4 5 6 15 16 17 19 25 43Souto da Carpalhosa 2 16Vieira de Leiria 20

Diocese de Leiria-Fátima presente na Rede Cultura 2027 pág. 18

Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2019 pág. 27

TEMAS*Carregue no número da página para aceder à respetiva notícia.

DESTAQUE

A LER

NESTA EDIÇÃO... Dois milhares de escuteiros juntam-se nas Colmeias para celebrar o dia do fundador:

A REGRA DOS TRÊS SIMPLES pág. 7

MENSAGEM DO D. ANTÓNIO MARTO PARA A QUARESMA pág. 12

RELATÓRIO SOBRE LIBERDADE RELIGIOSA APRESENTADO EM LEIRIA pág. 13

NOTÍCIAS DA CATEQUESE pág. 16

Sumário

SUMÁRIO

AGENDA

DESTAQUE

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ÍNDICE

3 // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

Um dos temas em destaque desta semana é a come-moração do dia de BP que, este ano, se realizou nas freguesias da Memória e das Colmeias por organiza-ção do Agrupamento 1346.

Dentro deste destaque, parece-me oportuno fazer um outro, como quem tira uma matrioska de dentro de outra maior. Lembrei-me que, entre os muitos agrade-cimentos que normalmente se fazem nestas ocasiões, houve espaço, vários espaços até, para agradecer aos pais dos escuteiros. Num dos testemunhos é evidente que, se não fossem eles, os pais, não seria possível a existência do escutismo na nossa e noutras dioceses.

Não é que não seja uma constatação do óbvio, mas nunca será demais recordar e lembrar a importância que os pais têm na formação da cidadania dos pró-prios filhos. Será uma verdade lapilissiana não fosse, vendo assim à distância, o pormenor de haver aquela, não rara, espécie de progenitores que relegam a res-ponsabilidade da educação para organizações como o Corpo Nacional de Escutas. E quem diz o CNE, diz a catequese, por exemplo, que tantas vezes funciona como repositório de fim-de-semana para a prole que precisa de mais uma atividade de tempos livres. Por-tanto, temos os pais merecedores de elogios, porque fazem o que, simplesmente, deve ser a sua obrigação, e temos aqueles a quem não ficaria mal sentarem-se de castigo na cadeira do canto por estarem a relegar para segundo plano a sua responsabilidade de pais.

Outro destaque é, certamente, o início do tempo qua-resmal. Para alguns, um tempo que se estranha. Até nestas coisas da Igreja o medo da austeridade faz as suas mossas. Todavia, não é de jejum nem de abstinên-cia que se trata quando se trata destes quarenta dias que antecedem a obra maior de Deus. O nosso Bispo terá a resposta para explicar o tempo da Quaresma:

A Quaresma, abrindo-nos os olhos à amarga realidade nua e crua do mal, oferece-nos também o remédio doce e eficaz da conversão e do perdão, para restaurar a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos. (Men-sagem da Quaresma, 2009)

Se estivermos atentos à expressão do D. António, vemos nela a plasticização da função quaresmal que pretende, para além de uma transformação interior do coração, um novo vigor que é exteriorizado pela fisionomia do cristão. Quer isto dizer que, ser cristão, vê-se. O cristão exterioriza, através do seu semblante, a alegria que lhe advém do Cristo ressuscitado.

A Quaresma é, portanto, tempo para investir na alegria do cristão.

I Paulo Adriano

Título:REDE - Revista Digital Leiria-Fátima

Periodicidade:Semanal \\ 5ªs-feiras

Propriedade: Diocese de Leiria-Fátima

Redação: Gabinete de Informação e Comunicação (GIC)[email protected] Equipas Paroquiaisde Informação e Comunicação (EPIC)Se pretende integrar a EPIC da sua paróquia e/ou ser um colaborador efetivo do BD com acesso direto à nossa plataforma, contacte-nos para mais informações.

Direção executiva,Grafismo e Paginação: Paulo Adriano [email protected]

Email: [email protected]

Website:noticias.leiria-fatima.pt

Agenda:agenda.leiria-fatima.pt

Repositório:rede.leiria-fatima.pt

ediToriAL

Gabinete de Informação e ComunicaçãoDIOCESE DE LEIRIA-FÁTIMA

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AGeNdA

01.Mar SEX

CONVÍVIO FRATERNOEncontro destinado a jovens maiores de 17 anos, organizado por jovens leigos da Diocese, apoiados pelo seu diretor espiritual, que através do testemunho, da abertura ao diálogo e da partilha, cria um ambiente propício à reflexão e à partilha em grupo, levando a viver uma verdadeira experiência de vida comunitária cristã. Organização: Movimento dos Convívios Fraternos. Contactos: cf.sdpjleiria.com, facebook.com/cfleiria, [email protected]. Data limite de inscrições: 23 de fevereiro.20:30 Seminário Diocesano De Leiria

02.Mar SÁB

47º ENCONTRO INTERDIOCESANO DE CATEQUISTAS

Nas conferências será abordada a maturidade da fé, o discernimento no acompanhamento dos adolescentes, a missão dos catequistas, e a relação entre a catequese da adolescência e a pastoral juvenil. Haverá ainda a apresentação e trabalho de grupos a partir do documento final do Sínodo dos Jovens. Programa: https://app.box.com/s/ui1vrp2mdqvd2772wrykph77sp024cnb Inscrições: https://app.box.com/s/5vkuhq2wdsr89zinbiaxambynm37kcmg (até 15 de fevereiro). Materiais: https://app.box.com/s/3q4q106tbggiwgm4iquz7svcnauvkmfd09:00 Centro Catequético de Nossa Senhora de Fátima

[SAM] Reunião mensal do SAMOrganização: Serviço de Animação Missionária e Grupo Missionário Ondjoyetu21:00 Seminário Diocesano

Adoração Noturna da Fundação Maria Mãe da EsperançaOrganização: Fundação Maria Mãe da Esperança.21:30 Casa de Oração de Fátima

04.Mar SEG

[LM] AdoraçãoOrganização: Legião de Maria.15:00 Pousos

05.Mar TER

[MCC] Reunião da comissão permanenteOrganização: Movimento dos Cursilhos de Cristandade.21:00

06.Mar QUA

MISSA DE QUARTA-FEIRA DE CINZASPresidida pelo cardeal D. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima.21:00 Catedral de Leiria

07.Mar QUI

Curso Bíblia e Teologia Cristã (1ª hora)Disciplina: A esperança no tempo da espera: escatologia em perspetiva, por Pedro Viva. Organização: Centro de Cultura e Formação Cristã.19:15 Seminário Diocesano De Leiria

Curso Bíblia e Teologia Cristã (2ª hora)Disciplina: A Revelação do Verbo da Vida: escritos de João. Pedro Valinho Gomes. Organização: Centro de Cultura e Formação Cristã.21:00 Seminário Diocesano De Leiria

08.Mar SEX

[CPM] Encontro de NoivosEsta é a primeira sessão de vários encontros orientados pela Equipa Marinha Grande 2. Datas dos encontros seguintes: 9 e 10 de março, às 9h00. 21:00 CLIC, Marinha Grande

09.Mar SÁB

Retiro vicarial da Marinha GrandeOrientado por: Joaquim Mexia Alves.09:00 Burinhosa, Pataias


12.Mar TER

ESCOLA DIOCESANA «RAZÕES DA ESPERANÇA»

Curso Básico da EDRE: Cristo, Deus e homem, por Manuel Henrique. Curso de Aprofundamento Bíblico: Profetas, por Johnny Freire. Organização: Centro de Cultura e Formação Cristã.21:00 Aula Magna do Seminário de Leiria

[MCC] Escola MCCIncluído no programa da Escola "Razões da Esperança". Organização: Movimento dos Cursilhos de Cristandade.22:00

SUMÁRIO

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4.AGENDA // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

13.Mar QUA

Missa no SantuárioPresidida pelo cardeal D. António Marto, bispo da diocese de Leiria-Fátima.11:00 Santuário de Fátima

Comunidade Vida e Paz - EucaristiaCom a participação alternada do P. João e P. Carlos.12:00

[VA] Tarde de reflexãoOrganização: Vida Ascendente - Movimento de Cristãos Reformados.15:00

14.Mar QUI



15.Mar SEX

[CPM] Encontro de NoivosEsta é a primeira sessão de vários encontros orientados pela Equipa Fátima. Datas dos encontros seguintes: 16 e 17 de março, às 9h00. 21:00 Fátima, no Centro Paroquial

16.Mar SÁB

[FMME] Recoleção da QuaresmaOrienta: P. Pedro Viva. Organização: Fundação Maria Mãe da Esperança.09:30 Casa de Oração de Fátima


17.Mar DOM

[ENS] Via SacraOrganização: Equipas de Nossa Senhora15:00 Fátima, Valinhos

19.Mar TER

Conselho Coordenação Pastoral10:00


21.Mar QUI



23.Mar SÁB

ENCONTRO VOCACIONAL PARA CRIANÇAS

Destinatários: Crianças do 3o ano de catequese, em preparação para a Primeira Comunhão. Objetivo: Proporcionar um momento de encontro, reflexão e oração, com o Amigo especial JESUS. Aprofundar e despertar a Fé e a Vocação de cada criança, realizando o encontro numa comunidade religiosa ou seminário. Organização: Serviço de Animação Vocacional10:00 Leiria

ENCONTRO DO D. ANTÓNIO COM OS JOVENS DA VIGARARIA DA BATALHA

PROGRAMA. Momento de acolhimento. Apresentação do tema do ano: Quem és tu, Senhor?. Diálogo dos jovens com o bispo, a partir das perguntas que foram preparadas. Bispo lança um desafio aos jovens para viverem a fé com ousadia e dá a conhecer as propostas existentes na diocese e na vigararia, e entrega a carta aos jovens, pessoalmente, pedindo que lhe respondam. Oração. Lanche de convívio. DESTINATÁRIOS: Jovens, a partir dos 16 anos de idade, mesmo que não estejam ligados a grupos paroquiais.21:00 Batalha, Centro Pastoral

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23.Mar SÁB

[CPM] Encontro de NoivosEsta é a primeira sessão de vários encontros orientados pela Equipa Colmeias. Datas dos encontros seguintes: 24 e 25 de março, às 9h00. Organização: Centros de Preparação para o Matrimónio.21:00 Albergaria dos Doze, no Centro Pastoral


24.Mar DOM

[FMME] Via SacraOrganização: Fundação Maria Mãe da Esperança.15:00 Bouça, Mendiga

26.Mar TER

Conselho Presbiteral09:30 Seminário Diocesano de Leiria

[VA] Reunião do GrupoOrganização: Vida Ascendente - Movimento de Cristãos Reformados.15:00

ESCOLA DIOCESANA «RAZÕES DA ESPERANÇA»

Curso Básico da EDRE: Cristo, Deus e homem, por Manuel Henrique. Curso de Aprofundamento Bíblico: Profetas, por Johnny Freire. Organização: Centro de Cultura e Formação Cristã.21:00 Aula Magna do Seminário de Leiria

[MCC] Escola MCCIncluído no programa da Escola "Razões da Esperança". Organização: Movimento dos Cursilhos de Cristandade.22:00

28.Mar QUI



29.Mar SEX

SHEMÁOrganização: Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil21:30

30.Mar SÁB

[FMME] 34.ª sessão da Escola de OraçãoOrganização: Fundação Maria Mãe da Esperança.14:30 Casa de Oração, Fátima


01.Abr SEG

[LM] AdoraçãoOrganização: Legião de Maria.15:00 Pousos

02.Abr TER


04.Abr QUI

[FMME] 34.ª sessão da Escola de OraçãoOrganização: Fundação Maria Mãe da Esperança.14:30 Casa de Oração, Fátima

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7 . NOTÍCIAS // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

deSTAQUe

Dois milhares de escuteiros juntam-se nas Colmeias para celebrar o dia do fundador:

A regra dos três simples

É matemático: todos os anos, por esta altura, são às centenas que se juntam escuteiros de toda a Região de Leiria-Fátima para celebrar o aniversário seu fundador. Robert Baden-Powell — BP, para os amigos — nasceu em Londres no dia 22 de fevereiro de 1857, e é essa efeméride que se transforma num momento de festa e convívio um pouco por todo o globo.

I Paulo Adriano (texto e fotos)

Cá na Diocese, sob a coordenação do Agrupamento 1346 da Memória que completava 25 anos de existên-cia, juntaram-se os restantes 33 agrupamentos da Re-gião no passado domingo dia 24. O centro das opera-ções foi o pavilhão desportivo das Colmeias, ali mesmo junto ao agrupamento de escolas.

À medida que os participantes iam chegando, o procedimento era simples: escuteiros para um lado, pais para outro. Tanto uns como outros teriam o seu espaço de participação durante o dia que, oficialmen-te, começou com a celebração eucarística presidida por D. António Marto. Uma mancha de quatro cores correspondentes a cada uma das quatro secções do es-cutismo, preenchia na totalidade o campo de jogos do

pavilhão. Já os pais deles tinham direito a lugar sentado nas bancadas do recinto, com vista privilegiada para o que se passava lá em baixo. Bem, nem todos consegui-ram sentar-se, já que a afluência era de tal forma nu-merosa que, fazendo contas de cabeça, seriam tantos os familiares quantos os dois milhares de escuteiros sentados lá em baixo.

Três orientações para a vidaA celebração da Missa foi o momento forte do dia. Com animação musical a condizer e cânticos próprios do movimento, o protagonista, como não podia dei-xar de ser, foi o Bispo diocesano. Durante a homilia, o Cardeal foi simples, direto e, por isso, não deixou por créditos alheios a atenção da assembleia. Começou com habitual saudação que o caracteriza — “amigui-

Notícias

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tos e amiguitas, é bom estar convosco como vosso irmão Bispo...” — e introduziu a três ideias mestras da sua preleção com uma pergunta: “o que é que BP pediu para fazerem?”. A resposta, já todos conheciam: “deixar o mundo um pouco melhor”.

D. António enumerou, então, três regras para, à ma-neira de Jesus, deixar o mundo melhor: “faz aos outros aquilo que queres que te façam a ti; não pagues o mal com o mal; faz o bem desinteressadamente”. Na prá-tica, três regras que explicitam o mandamento cristão do amor em que, de acordo com o prelado, se manifes-ta “o respeito pela dignidade de cada um”. D. António chamou a atenção para a violência e para qual deve ser a resposta de um cristão. “O mal só se vence com o bem”, afirmou, acrescentando que “em cada um de nós há um instinto de vingança; no entanto, não se respon-de à violência com violência e à injustiça com injustiça”. Também indicou os destinatários preferenciais do bem que o cristão deve fazer desinteressadamente: “aqueles que não nos podem recompensar, os mais pobres, os mais necessitados”.

No final, o Bispo convidou a assembleia a rezar uma breve oração: “ó Jesus, dá-me a graça do teu grande amor para tornar o mundo melhor”.

As 25 velas do 1346A atribuição da organização ao Agrupamento da Me-mória não foi por acaso, já que aquela agremiação de escuteiros completa este ano 25 anos de existência. Os dos seus dirigentes, a Tânia Ferreira justificava este momento a uma estação de televisão: “é muito impor-tante pelas pessoas que nós temos e pelas que já tive-mos, e é uma mensagem de futuro para as pessoas que possam vir”. Acrescentou ainda que, embora o agrupa-mento tenha 25 anos, apenas muito recentemente foi formalizada a sua adesão e atribuído um número. No entanto, foi acompanhando sempre todas a região e

envolvendo-se nas actividades propostas. O Agrupamento da Memória tem cerca de 60

elementos e para o chefe-adjunto do Agrupamento, Paulo Felizardo, “todos os dias devemos olhar para o legado de BP e deixar o mundo um pouco melhor”. Ex-plicou que “o Dia de BP é, por natureza, a grande festa da Região de Leiria-Fátima, é o dia em que todos os es-cuteiros da Região, os seus pais e dirigentes vêm para fazermos um dia de festa”. O mesmo dirigente desta-cou a participação dos pais por serem fundamentais para a educação dos escuteiros. “O facto deles partici-parem nestas actividades faz com que vivam um pou-co do escutismo”, acrescenta.

A integração dos pais na actividadeApós a celebração da Missa, a separação entre os escu-teiros e os seus familiares continuou. Aqueles foram a vida deles, que é como quem diz, fizeram as activida-des que lhes estavam destinadas, concretizadas numa

Rally Paper "És tu a Servir"

Mais de 500 pais de escuteiros presentes nas ce-lebrações do dia de BP, participaram no rally paper que se desenrolou entre as povoações de Colmeias e Memória. Esta foi a forma encontrada para apresentar o tema "És tu a Servir" do Fórum que se realizará em maio deste ano. Deste per-curso lúdico, mas também educativo, resultaram temas e interpelações dos pais de escuteiros, que contribuirão para o enriquecimento do Fórum. Participaram pais de escuteiros residentes nos concelhos de Alcanena, Alcobaça, Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós.

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bateria de jogos que envolviam lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros. Já os pais foram convidados a participarem num “rally-paper”, tendo respondido po-sitivamente de forma massiva. Terão sido mais de cem viaturas correspondentes a outras tantas equipas a re-solver um percurso com questões originais acerca das freguesias — Colmeias e Memória — que os acolhiam. Naquela tarde de domingo, os habitantes de vários lu-gares estranharam as movimentações inusitadas que se verificaram em vários pontos das diversas localida-des. Porém, de acordo com diversos testemunhos de participantes, os naturais foram de uma simpatia bem

generosa e ajudaram os participantes a responder ao questionário entregue e a conhecer ainda melhor al-guns aspectos histórico-geográficos da zona.

Um dos pais, que também é dirigente, sente que o escutismo é uma referência para os jovens. Cada vez mais, os jovens “precisam de ter quem os ajude a viver em sociedade, e o escutismo é aprender a viver em so-ciedade, respeitando a natureza, ajudando-se uns aos outros”. Para ele, são os pais que ajudam a manter os agrupamentos vivos e, por outro lado “há agrupamen-tos que têm dificuldades porque os pais deixaram de participar”.

Vítor Henriques, chefe do Agrupamento 1346: Eu até já tinha pedido dispensa das funçõesNo final da Missa foram atribuídas condecorações a dois membros da família escutista: o António Cardoso, que faz parte da Fraternidade de Nuno Álvares e tem-se destacado pela disponibilidade e serviço ao longo de muitos anos, e Vítor Henriques, que é o chefe do Agrupamento da Memória que também fundou. Foi com o Vítor que estivémos à conversa e que, no meio de uma agenda preenchidíssima por ter de fazer o rescaldo das comemorações, se disponibilizou ainda para dar o seu testemunho.

Que avaliação faz do dia de BP?O Dia de BP foi mais uma demonstração de vitalidade do CNE. Estiveram representados praticamente todos os 34 Agrupamentos da Região. São manifestações desta natureza que nos encorajam e revigoram forças porque nos provam que não estamos sós. Há muitos outros que comungam dos nossos princípios. Para nós este foi um Dia de BP especial. Deu-nos a oportunida-de de nos avaliarmos e de pôr à prova as nossas capa-cidades. Penso que passámos com distinção. Os nossos dirigentes conseguiram contagiar os seus elementos e fazê-los sentir a responsabilidade de fazer um bom trabalho. Os nossos pais foram inexcedíveis na entrega às suas funções. Constituiram-se equipas que se encar-regaram das diversas tarefas: a cozinha e os almoços, a

preparação do pavilhão, as desmontagens, os bares, a limpeza dos espaços… Os dirigentes ficaram com a lo-gística das inscrições, o grupo coral e o encerramento, as compras e a coordenação geral.

Há 25 anos atrás, aquando da fundação do agrupamento da Memória, sonhava com este dia? A gente quando põe mãos à obra, numa empresa des-ta natureza, é sempre dar um tiro no escuro. O meu so-nho e dos que me acompanharam era dar uma ocupa-ção diferente aos mais novos. Tratava-se de mexer com a rapaziada e trazê-los um pouco mais para a Igreja.

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E como foi fundar um agrupamento? O que o inspirou? quais as maiores dificuldades?As coisas até nem correram mal. O pároco deu-nos carta branca. Nem se opôs nem nos entusiasmou. Eu já tinha estado à frente de um grupo de teatro a tra-balhar com jovens, durante quatro anos, cá na nossa terra. Nessa altura ainda havia alguma gente nova e as solicitações, na aldeia, não eram muitas. Depois foi havendo renovação e formámos um grupo de jovens ligado à Igreja. Teve o seu tempo de vida e acabou. Foi então que propus a dois dos jovens do grupo fazerem o CIP comigo. Depois foi chamar os miúdos. Fizemos três patrulhas e começámos a trabalhar. Eu, quando era adolescente tinha tido contactos com o escutismo mas estava longe de saber o papel de um dirigente. O facto de profissionalmente trabalhar com crianças aju-dou. A integração foi-se fazendo e fomos caminhando, falando com outros escuteiros e participando nas acti-vidades regionais. O grande problema era não termos um espaço para nós. Reuníamos nuns anexos e parti-lhávamos os locais de encontro com a catequese e com um bar. O número de chefes foi sempre reduzido. Por isso mesmo, estivemos em formação durante dezas-sete anos. E só legalizámos a nossa situação há pouco tempo. Daí o nosso número tão elevado ao lado de Agrupamentos mais novos. Só temos salas só para nós há quatro anos. Outra dificuldade é estarmos numa terra pequena, com poucas crianças e poucos habi-tantes. Fomos freguesia apenas em 1985 e paróquia em 1993 (fez também agora 25 anos). Os nossos elemen-tos vêm sobretudo de paróquias vizinhas, das Colmeias principalmente. Por isso, este dia de BP ficou aqui bem.

Que significa para si a condecoração recebida no Dia de BP diante me mais de 2000 escuteiros? Esta condecoração foi uma partida dos meus dirigen-tes. Eu fui apanhado de surpresa. Eles sabem que eu

não sou favorável a estes destaques por dá cá aquela palha. Nunca fiz nada de extraordinário, não fiz nada sozinho. Recebi-a como prémio dado ao Agrupa-mento e fiz questão de a dedicar aos meus chefes, aos atuais mas também àqueles que estiveram connosco no passado e ultrapassaram os tempos mais difíceis. Hoje somos mais de dez dirigentes, mas durante muito tempo éramos apenas três. Cheguei a acumular duas secções. Ser reconhecido publicamente traz-nos ou-tras responsabilidades. Eu até já tinha pedido dispensa das funções de Chefe de Agrupamento, mas os outros entendem que eu tenho mais vagar para ir a reuniões e fazer outras coisas (a vida de um reformado tem algu-mas vantagens). Vou ter que continuar enquanto eles entenderem que a minha presença pode ser útil.

Assumir a organização do Dia de BP foi um ponto de chegada, uma meta? E agora, quais são os planos, quer pessoais, no envolvimento com o agrupamento, quer do próprio agrupamento?Organizar o Dia de BP foi um desafio que eu lancei à minha gente, mas estava um longe de ter a consciên-cia do que esta tarefa implica. É muito trabalho. Mas, graças a Deus, penso que estivemos à altura do desafio. Uma grande vantagem foi termos como dirigente um elemento da Junta Regional que já tinha a experiência do ano passado. Temos também dirigentes ligados à Proteção Civil e outros que têm contactos com os de-partamentos regionais. Se formos bem a ver, eu sou dos que menos estou por dentro das grandes actividades. Tivemos pais envolvidos, unidos e corajosos. Contá-mos com o apoio da autarquia, do Agrupamento de escolas de Colmeias e de empresas e associações das Colmeias. O futuro que nos espera penso não ser dife-rente do que têm sido os últimos anos. Ficámos com mais conhecimentos, mais experiência, Mas vamos continuar a ter bandos, patrulhas e equipas com um número reduzido de elementos, vamos continuar a ter

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alguns dirigentes com pouca disponibilidade de tem-po. Para mim, pessoalmente, tentarei estar presente para apoiar os meus dirigentes; fazer os recados, mar-car reuniões, chamar a atenção para alguns pormeno-res, ouvir a opinião de todos e gerar consensos. Já não tenho elasticidade mental para potenciar imaginários que se coadunem com as nossas crianças e os nossos jovens. Não consigo pensar em abandonar esta equipa, esta família. Este dia de BP uniu-nos mais ainda.

O escutismo, na sua vida é…...uma forma de estar ativo na Igreja e de dar a mão a quem precisa, na busca dos ideais que BP nos propôs. É mais uma forma de me realizar, de me sentir útil en-

quanto cidadão e enquanto cristão. Fico feliz quando penso que, com o escutismo, ajudámos a formar cen-tenas de crianças e jovens. Fico feliz quando, passados anos, alguns que passaram por aqui se chegam junto a mim e confidenciam que o escutismo lhes deu ferra-mentas para serem mais pessoas.

E a minha vida no escutismo é…...um contributo para que o mundo possa ser cada dia um pouco melhor. Sinto-me um irmão mais velho que pode contribuir com o seu conhecimento da vida e aproveitar as vontades e iniciativas, a energia e o vigor dos mais novos. \\

Carregue aqui para ver as fotografias deste evento.

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De pequenino se torce o pepino. Os rebentos, ainda bem pequenos, não impedem os seus pais, também eles dirigentes de escuteiros, de participarem activamente nas actividades.

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Retiro Popular está disponível, aqui e na GráficaJá está disponível, em formato digital e em livro, o guião para o retiro popular que o Bispo D. António Mar-to propõe aos diocesanos de Leiria-Fátima para esta Quaresma de 2018. O tema geral é “A Fé é Caminho de Encontros” e enquadra-se na temática do biénio dedi-cado aos jovens.

A esse propósito o Serviço Diocesano da Pastoral Juvenil (SDPJ) pretende ajudar a promover nas viga-rarias e nas paróquias a experiência da “lectio divina”, aproveitando a oportunidade do Retiro Popular.

Está à venda na Gráfica de Leiria e pode ser descar-regado aqui: http://bit.ly/2IqOiht

À venda na Gráfica de Leiria por €1,00

Descarregar em PDF http://bit.ly/2IqOiht

Mensagem do D. António Marto para a Quaresma Já está publicada a Mensagem do Bispo D. António Marto para a Quaresma deste ano. Sob o tema “Reno-var a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos”, o Cardeal contextualiza a sua carta desta forma: “a Qua-resma vem de novo ao nosso encontro num momento em que nos sentimos abalados pelos escândalos dos abusos sobre menores cometidos na Igreja, preocu-pados com a onda crescente dos crimes de violência doméstica e inquietos com a exploração irresponsável do dom da criação”.

Também não deixa de aludir à mensagem do Santo Padre que “sublinha dois aspetos de premente atuali-dade, facilmente esquecidos ou descuidados: ‘a força destruidora do pecado’ e ‘a força sanadora do arrepen-dimento e do perdão’”.

D. António, para além da realização do Retiro Po-pular, recomenda a iniciativa “24 horas para o Senhor”, a concretizar nos dias 29 e 30 de março, sexta-feira e sábado, ao cuidado das paróquias, vigararias e outras comunidades. Aproveitemos esta oportunidade para

celebrar o sacramento da Reconciliação num contexto de adoração eucarística.

Também chama a atenção para a importância da renúncia quaresmal cuja coleta “na nossa diocese será canalizada para a construção de um Lar para idosos - a Casa Betânia - na ilha do Príncipe, diocese de S. Tomé e Príncipe”, explicando que “é uma necessidade urgente, dada a situação dramática a que ali estão votados os idosos privados de condições mínimas para uma vida com dignidade”.

Finalmente, exorta à participação de todos os dio-cesanos, particularmente os jovens, na habitual pere-grinação diocesana a Fátima no quinto domingo da quaresma, dia 7 de abril. “Este ano incluímos a memó-ria deste pastorinho de Fátima, porque comemoramos o centenário da sua morte”, elucida.

A mensagem pode ser lida na íntegra na secção “OFICIAL” desta edição. Já a mensagem do Papa, também está disponível na secção “Extramuros”.

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dioCeSe

Relatório sobre liberdade religiosa apresentado em Leiria

Para o diálogo inter-religioso é preciso “procurar mais aquilo que nos une do que aquilo que nos divide”, afirmou D. António Marto em encontro da Fundação AIS

I Paulo Aido

Perante uma sala cheia de pessoas que, no passado dia 21 de fevereiro, foram assistir no seminário de Lei-ria à apresentação do último Relatório sobre a Liber-dade Religiosa no Mundo, da Fundação Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), o Cardeal António Marto defendeu a importância e a urgência do diálogo inter-religioso. Reconhecendo que vivemos tempos muito comple-xos no que diz respeito à perseguição religiosa, “fenó-meno que não nos pode deixar indiferentes”, o prela-do subscreveu por completo o trabalho que o Santo Padre está a promover no sentido do diálogo como forma de se combaterem os extremismos violentos que se fazem sentir cada vez com maior intensidade em mais lugares no mundo. É preciso, defendeu o Car-deal, “procurar mais aquilo que nos une do que aquilo que nos divide, no respeito de uns pelos outros, mas mais ainda para além do respeito, no diálogo, no co-nhecimento…”

“Papa indica o caminho”O Cardeal António Marto destacou a importância da recente visita do Papa Francisco aos Emirados Árabes Unidos, onde foi assinada a Declaração de Abu Dha-bi – entre o Santo Padre e Ahmad Al-Tayyeb, grande imã de Al-Azhar – de condenação do terrorismo, de todas as formas de violência e intolerância religiosa, e de promoção do diálogo entre cristianismo e islamis-mo. Para o Bispo de Leiria-Fátima, “o nosso Papa conse-guiu meter uma lança na Arábia, na Península Arábica”,

com esta “declaração de fraternidade entre cristãos e muçulmanos no respeito pela liberdade religiosa”. Re-conhecendo, contudo, que será preciso dar tempo ao tempo para que estas intenções venham a ser imple-mentadas na prática, o Cardeal sublinhou o alcance in-contornável desta declaração em determinadas áreas, nomeadamente no que significa na defesa da dignida-de das mulheres. “Quando li aquilo até disse: ‘mas isto é uma revolução para os muçulmanos se isto for posto em prática…’” O importante, disse o Cardeal, é que se iniciem os “processos mesmo que não se saiba onde le-vam”. “Mas temos de arriscar, de iniciar processos e não ficar de braços cruzados. O Papa é um homem de ida-de, com 82 anos, mas que vai à nossa frente. Sem medo. Indica-nos o caminho.”

Crítica ao Parlamento EuropeuUm caminho que passa também pela clarificação de posições. Numa crítica clara ao posicionamento polí-tico ocidental, o Cardeal António Marto manifestou a sua estranheza pelo facto de “os governos, sobretudo na Europa, mesmo no Parlamento Europeu, perma-neceram tão indiferentes a este direito fundamental à liberdade religiosa”, deixando uma crítica velada aos compromissos económicos que por vezes se revelam mais importantes do que a defesa dos princípios da li-berdade. “Muitas vezes, por motivos económicos, para não estragar negócios… com a China, com os países árabes, etc., (os deputados do Parlamento Europeu) não são capazes de denunciar e de exigir e de pôr na agenda política este problema.”

PAU

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Turquia

Sudão

Líbia

Nigéria

Níger

Argélia

Mauritânia

Egipto

| 35

Natureza da perseguição/discriminação

= Perseguição

= Discriminação

= Situação melhorou

= Situação manteve-se

= Situação piorou

Turquemenistão

Mianmar (Birmânia)

Bangladesh

Tajiquistão

Paquistão

Afeganistão

QuirguistãoCazaquistão

Rússia

Vietnam

Brunéi Darusalam

Índia

Maldivas

China

Laos

Butão

Somália

Iémen

Arábia Saudita

Catar

Coreia do Norte

Indonésia

Síria

Irão

Usbequistão

Iraque

Azerbaijão

Eritreia

Importância trabalho da AISO Cardeal António Marto enalteceu ainda o trabalho solidário desenvolvido pela Fundação AIS em todo o mundo que deve mobilizar-nos a todos.” Isto deve envolver-nos numa solidariedade que começa pela oração mas que é também da comunhão dos bens”, afirmou o prelado destacando a situação trágica em que se encontram tantas comunidades cristãs vítimas da violência e da perseguição motivada por motivos religiosos. “Eles vivem em condições precárias, não têm casa pois foram expulsos de suas casas, porque foram roubados, espoliados dos seus bens, porque não têm uma igreja para poder celebrar, porque não têm recur-sos para sustentar a vitalidade da comunidade cristã. Portanto – acrescentou – temos de fazer esta comu-nhão de bens.” Explicando que é necessário passar sempre das palavras aos actos, o Bispo de Leiria-Fátima deu o exemplo da sua própria diocese que se mobili-zou “no ano passado” em favor dos cristãos iraquianos. “Uma parte da renúncia quaresmal da nossa comuni-dade foi para a Ajuda à Igreja que Sofre que faz chegar (os bens) onde são mais precisos.”

Sinais preocupantes em MoçambiqueA sessão de apresentação do Relatório sobre a Liber-dade Religiosa no Mundo contou com a presença da directora da Fundação AIS em Portugal, Catarina Mar-tins de Bettencourt que explicou as conclusões princi-pais deste documento que avalia o período compreen-dido entre Junho de 2016 a Junho de 2018. Presente também na sessão, o Padre Diamantino Antunes, mis-sionário da Consolata em Moçambique, falou sobre a situação actual neste país africano, nomeadamente sobre os ataques que se têm vindo a verificar no norte, na província de Cabo Delgado, onde grupos armados têm vinco a semear o terror entre comunidades mu-çulmanas. Afirmando tratar-se muito provavelmente de grupos radicalizados oriundos de países estrangei-ros, nomeadamente da Tanzânia, Quénia e Somália, o Padre Diamantino sublinhou que se está perante “algo de muito complexo” que ainda “não é uma ameaça directa aos cristãos”, mas que exige muita atenção. O Padre Diamantino Antunes fez também um ponto da situação relativa ao processo de beatificação dos “már-tires de Guiúa”, catequistas e seus familiares mortos em 1992 na diocese de Inhambane, num dos mais cruéis episódios da guerra civil moçambicana.

PAÍSES COM VIOLAÇÕES SIGNIFICATIVAS DA LIBERDADE RELIGIOSAEste mapa indica os países onde há um nível significativo de discriminação ou perseguição de acordo com a análise do Relatório da Liberdade Religiosa no Mundo.

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D. António nomeia novo Conselho Presbiteral

O Bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, publicou a 27 de fevereiro o decreto de nomeação dos padres que integrarão o Conselho Presbiteral nos próximos três anos.

Os membros natos, pelas funções que desempe-nham, são o vigário geral, Jorge Guarda, o vigário judi-cial, Fernando Varela, o reitor do Seminário Diocesano, José Augusto Rodrigues, o reitor do Santuário de Fáti-ma, Carlos Cabecinhas, e o chanceler, Nuno Gil.

Os membros eleitos em representação das nove vi-gararias são os padres António José Botas Cardoso (Vi-gararia Batalha), João Pereira Feliciano (Vigararia Col-meias), Rui Manuel dos Reis Marto (Vigararia Fátima), Fábio Manuel Carvalho Bernardino (Vigararia Leiria), Virgílio do Rocio Francisco (Vigararia Marinha Gran-de), Jacinto Pereira Gonçalves (Vigararia Milagres), José Lopes Baptista (Vigararia Monte Real), Pedro Manuel Jorge Ferreira (Vigararia Ourém) e Vítor José Mira de Jesus (Vigararia Porto de Mós).

São ainda nomeados, em representação de outros serviços, os padres Francisco José dos Santos Pereira, Manuel Henrique Gameiro de Jesus e Luciano Gomes Paulo Guerra.

Pelos religiosos, estão António Vítor Amorim Por-

tugal Martins e Paulo de Oliveira Costa.O decreto recorda que “o Conselho Presbiteral, ór-

gão de co-responsabilidade representativo de todo o presbitério diocesano, desempenha um papel impor-tante no auxílio ao Bispo diocesano na promoção do bem pastoral do povo de Deus que lhe foi confiado”.

Este decreto consta na secção “OFICIAL” da presen-te edição da REDE

http://bit.ly/redewhatsapp(carregue aqui)Tem perguntas,

sugestões ou notícias para dar?

A REDE também tem um grupo

no WhatsApp para isso.

Padres em recolecçãoNo dia 4 de março, o clero da Diocese fará a sua recoleção mensal no Santuário de Fátima. Esta oportunidade serve para se preparem espiritual-mente para o tempo da quaresma, prestes a iniciar.

Desta vez, a orientação fica à responsabilidade de D. António Vitalino Dantas, bispo emérito de Beja.

Como habitualmente, a recoleção começa às 10h30 com a oração da Hora Intermédia. Segue-se a reflexão do orientador e a exposição do Santíssi-mo Sacramento. Pelas 12h15, iniciam um tempo de adoração comunitária até perto das 13h00.

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Encontro vicarial de catequistas em Leiria

No próximo dia 15 de março, sexta-feira, a vigararia de Leiria terá o encontro vicarial de catequistas, no salão paroquial da Barosa, pelas 21h00. O tema será "A ca-tequese no caminho dos jovens", apresentado pelo Pe. Eduardo Caseiro. O tema insere-se no contexto deste ano pastoral dedicado aos jovens.

Notícias da catequeseO ENDIAD está à porta

No próximo dia 9 de março, sábado, em Fátima, realiza--se o ENDIAD - Encontro Diocesano de Adolescentes do 7º e 8º anos da catequese da diocese de Leiria-Fá-tima.

O programa começa pelas 9h00, com o acolhimen-to, seguindo-se uma primeira atividade no Santuário, terminando a manhã com a celebração da Eucaristia, às 11h, na Basílica da Santíssima Trindade.

Depois de almoço, as equipas estarão em diversos postos de atividade, sendo o encerramento às 17h30 no Centro Pastoral Paulo VI.

A organização do ENDIAD, bem como os adoles-centes que vão participar, esperam poder ter o acom-panhamento dos padres da Diocese, de modo particu-lar na celebração que será presidida pelo Sr. D. António Marto.

Manhã de oração e formação para catequistas da DioceseSábado, 16 de março | 9h30 - 12h30 | Seminário de Leiria

O Pe. José Lopes Batista, pároco do Souto da Carpalho-sa e de Monte Real, orientará uma manhã de oração e formação espiritual para os catequistas da diocese de Leiria-Fátima, com o tema “Transfigurados em Cristo", inserido no tema da fé e do discernimento, e da cami-nhada litúrgica quaresmal.

No início da Quaresma, esta manhã é uma oportu-nidade para os catequistas viverem um tempo de ora-ção e reflexão dentro do espírito do tempo litúrgico e do tema diocesano, e de marcarem este “tempo opor-tuno” com um momento forte de espiritualidade.

Para participar, basta comunicar até ao dia 13 de março para o SDC, pelo telefone 244825168, para o endereço electrónico [email protected], para poder preparar o espaço e os materiais neces-sários para todos.

Reflexão e Oração para catequistas da vigararia dos MilagresOs catequistas da vigararia dos Milagres, que inclui as paróquias de Amor, Arrabal, Bidoeira, Boa Vista, Caranguejeira, Milagres, Regueira de Pontes e Santa Eufémia, vão reunir-se para uma manhã de reflexão e oração. Este encontro a ocorrer no dia 9 de março no Santuário dos Milagres, está subordinado ao tema “Je-sus, a alegria do encontro”.

Este encontro marca o início da Quaresma e preten-de desafiar todos os catequistas a encontrarem-se con-sigo próprios e com Jesus, para melhor O anunciarem.

Programa:09h45 – Acolhimento e boas-vindas10h00 – Tema: “Mestre, onde moras…vinde ver”.10h15 – Meditação e Oração pessoal10h45 – Tema: “Foram e ficaram com Ele”.11h00 – Meditação e Oração pessoal11h30 – Oração final e Compromisso12h00 – Encontro terminado

Parabéns pelo novo formato do REDE. Boa apresentação e assim está mais acessível. Frei Manuel Rito Dias

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OfertasPara ajudar a custear as despesas deste projecto, foram criados canais de envio de ofertas. Desde a última edição, estes são os nossos amigos e amigas que fizeram o seu contributo por essa via. Agradecemos-lhes do fundo do coração.

Desconhecido (enviado por MB) . . . . . .14,00€Delfina Gaspar (por MB). . . . . . . . . . . . . . 15,00€Desconhecido (enviado por MB) . . . . . .10,00€Desconhecido (enviado por MB) . . . . . .10,00€

DONATIVOS ANTERIORES:P. Sérgio Fernandes . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00€Anónima, da Marinha Grande . . . . . . .10,00€Legião de Maria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20,00€Anónima, de Leiria . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10,00€

NOTAS:

— O valor mínimo para uso deste serviço é de 10,00 euros

— Os donativos feitos por esta via não permitem identificar o remente. Pedimos que enviem um email ou sms a informar a oferta para formalizarmos o agradecimento [email protected] // 96 62 67 677

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Referências Multibanco: Entidade: 21 800Referência: 351 617 062

Dia do Pai com trabalhos manuais

No dia 19 de março celebra-se a Solenidade de S. José, esposo de Maria e pai adotivo de Jesus Cristo. No seio da família que sustenta com o seu trabalho, ele vive em comunhão profunda e dedicação paternal com o Filho de Deus, feito homem. À semelhança de grande parte dos países ocidentais, Portugal associa a esta celebra-ção cristã o dia dedicado aos pais, reconhecendo em S. José um exemplo e modelo a seguir.

Neste sentido, o Serviço de Pastoral Familiar convi-dada as famílias a aproveitar esta data para celebrar a solenidade de S. José e colocar em destaque a impor-tância de ser pai nos dias de hoje.

A proposta apresentada é uma simples sugestão para a vivência deste dia em família: trata-se de um postal a ser impresso, recortado e preenchido pelos filhos para oferecerem aos seus pais. Está disponibiliza-do na secção dos “MATERIAIS”.

Seminário tem Plano B

Nos dias 16 e 17 de março, haverá um encontro voca-cional do Seminário em Família, com o Tema: Plano B. Este encontro destina-se a todos os jovens com mais de 18 anos a estudar ou a trabalhar. Começa às 11h00 do dia 16, e termina com o almoço do dia 17.

É sugerido aos párocos que sensibilizem e motivem os jovens para poderem fazer esta experiência.

A comunicação de participações deve ser feita até dia 13 de março, através de: 932195331, 244832760, [email protected].

Inscrições: gratuitas até dia 13 de março

Plano BPara rapazes com mais de 18 anos a estudar ou a trabalhar

16 e 17 março 11h00 - 14h30

No Seminário de Leiria

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Diocese de Leiria-Fátima presente na Rede Cultura 2027Projeto arrancou, na sexta-feira, dia 22 de fevereiro, com assinatura de manifesto entre 25 municípios aderentes

Esta sexta-feira, dia 22 de fevereiro, marcou o arranque oficial da Rede Cultura 2027, com a assinatura, em Lei-ria, pelos 25 municípios que, para já, compõem o seu Conselho Geral, do compromisso que define a sua par-ticipação neste projeto, pioneiro ao nível das parcerias entre comunidades intermunicipais, e que pretende fomentar a criação de uma rede de cidades e vilas que vão cooperar no domínio das artes, da cultura e do co-nhecimento.

Para além do conjunto de autarquias, integrantes de uma região que se estende entre a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Leiria, à CIM do Oeste e até da CIM do Médio Tejo, o Conselho Geral é composto, ainda, pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL), pela Associação Empresarial de Leiria (NERLEI) e pela Diocese de Leiria-Fátima. Poderá vir a integrar, num futuro próximo, também o Instituto Politécnico de Tomar.

Partilha de criações e recursosNesta, que foi a primeira reunião do Conselho Geral, os representantes foram unânimes em reconhecer as potencialidades desta parceria, assinando o 'Manifesto Rede Cultura 2027' que prevê "a partilha de criações e recursos artísticos e culturais no território que abran-gem".

"Com a constituição desta Rede, a candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027 que o município de Leiria decidiu preparar, para ser oportunamente sub-metida ao processo de seleção nacional, passa a dispor de um quadro colaborativo entre estruturas e institui-ções mais amplo e envolvimento alargado de agentes no campo artístico e cultural", destaca o documento.

Rede inédita e ambiciosaA relevância desta inovadora parceria foi destacada, logo no início da cerimónia por João Bonifácio Serra, coordenador do Conselho Estratégico da Candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura 2027, que classi-ficou a Rede Cultura 2027 como "uma rede de criação,

conhecimento e disseminação artística e cultural, tão inédita quanto ambiciosa".

Ambiciosa pela dimensão, diversidade de atores e organizações e pelo propósito de criação de uma can-didatura europeia, esclareceu, considerando inédita a "dimensão colaborativa que passa a ser um dos seus elementos estruturais, e possibilita a conjugação de agendas, a circulação de projetos e, sobretudo, o esta-belecimento de plataformas comuns de criação, pro-dução e comunicação cultural".Humor e cultura de mãos dadasO arranque da Rede Cultura 2027 foi marcado, ainda, por um ato simbólico de união entre os municípios aderentes, o IPL, a Nerlei e a Diocese de Leiria-Fátima, traduzida numa 'foto de família'. Mas também por um outro momento de partilha, mais descontraído, em que cada município se fez acompanhar por um símbo-lo municipal que cada autarca apresentou e ostentou com orgulho.

A Rede Cultura 2027De salientar que este projeto começou a ser delineado em 2015, com a intenção de Leiria assumir a candida-tura a Capital Europeia da Cultura. Nos dois anos se-guintes, foi constituído um grupo de missão que, após um exaustivo estudo e trabalho, concluiu pela consti-tuição de uma Rede, tendo como prioridade a Cultura, à qual se foram associando os vários municípios e que são, atualmente, 25.

São estes que dão forma a esta rede, participando na preparação e apresentação do programa da candi-datura.

No decorrer do ano de 2018, foi criado um Conse-lho Estratégico do projeto, liderado por João Bonifácio Serra, bem como um órgão executivo, liderado pela empresa Musicalmente.

A Diocese esteve representada pelo P. Gonçalo Diniz (11º a contar da esquerda)

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Novas da Missão:

Visita da UASP ao Gungo

De 14 a 26 de janeiro, a Missão de S. José do Gungo recebeu a visita de um grupo de 12 pessoas da União das Associações dos Antigos Alunos dos Seminários Portugueses (UASP), no âmbito do projeto “Por ma-res nunca dantes navegados!”. De 8 a 20 de julho, será a vez de outro grupo da UASP percorrer os cami-nhos das montanhas do Gungo. A par destas visitas, os nossos amigos da UASP vão desenvolvendo ao longo deste ano pastoral um programa de apoio ao Ondjoyetu, programa esse que se iniciou no dia 16 de dezembro na forma de um almoço solidário em parceria com a paróquia de Nossa Senhora da Pie-dade de Ourém, tendo o respectivo saldo revertido integralmente para o projecto missionário da dioce-se. O próximo evento organizado pela UASP, desta vez em parceria com a paróquia de Porto de Mós, consistirá num almoço musical solidário a realizar-se no dia 10 de Março, a partir das 12h30, no salão de S.

Miguel, em Porto de Mós. Brevemente daremos mais informações. Entretanto, aqui fica a partilha do nos-so Ondjoyetu Luís Matias, que visitou em janeiro a Missão do Gungo na condição de membro da UASP.

Reunião mensal do grupo OndjoyetuA próxima reunião mensal do grupo Ondjoyetu rea-lizar-se-á neste sábado, dia 2 de março, às 21h00, no Seminário Diocesano de Leiria. Entre outros assun-tos, começarão a preparar a celebração dos 20 anos do Grupo Missionário e ouvirão o testemunho do missionário Carlos Santos, que está de volta a Por-tugal depois de quatro meses de missão em Angola. Seguir-se-á o habitual convívio com chá/lanche par-tilhado.

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PArÓQUiAS

Escuteiros da Vieira de Leiria fazem sede na escola

Na passada semana, escuteiros da região de Leiria-Fáti-ma celebraram o dia do Fundador do escutismo, dan-do seguimento a uma tradição com cinco anos, fazen-do da escola a sua Sede de Agrupamento.

Inspirados por BP, celebrando a sua data de nasci-mento e fazendo jus ao lema deste ano, "Agir"; lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros decidiram dar continuidade ao que nos últimos anos têm feito, e fo-ram para a escola fardados divulgando assim o legado

de BP. Dos professores aos colegas todos ficaram a conhe-

cer e a sentir o que os une e valorizam todos os que fazem parte do movimento criado por BP.

"É também a oportunidade para demonstrar e agradecer a BP tudo o que pôs ao nosso dispor para deixarmos um mundo melhor do que o que encontrá-mos", refere João Teixeira, delegado de comunicação do agrupamento 1076-Vieira de Leiria.

Assembleia de Acólitos da vigararia das Colmeias

No dia 23 de fevereiro, teve lugar na paróquia das Ma-tas de Espite a 3ª Assembleia Vicarial de Acólitos das Colmeias. Com a participação de grande parte das pa-róquias pertencentes à vigararia, foi possível realizar-se um dia de muita diversão e partilha.

Cerca de quatro dezenas de acólitos fizeram parte das atividades que tiveram início a meio da manhã com uma oração e a passagem da bandeira representativa deste grupo de acólitos, da paróquia que a acolheu no ano que passou (Espite) para a que a acolheu este ano (Matas de Espite). Posteriormente, os acólitos foram divididos em vários grupos e fizeram algumas ativida-des lúdico-pedagógicas relacionadas com o serviço do acólito. Essas atividades foram elaboradas e dinamiza-das pelos representantes dos acólitos das várias paró-

quias, liderados pelo pároco responsável pela liturgia a nível vicarial, Pe. José Frazão, e estavam divididas em vários temas, nomeadamente ritos iniciais, serviço ao altar e consagração, objetos a utilizar durante a eucaris-tia, posturas na celebração e paramentação.

Quando tocava o meio dia e meio no sino da igreja, os acólitos dirigiram-se ao salão onde foi partilhado um grande almoço. Para ajudar à digestão, os acólitos apro-veitaram o sol que se fazia sentir para fazer alguns jogos tradicionais e conviver com os restantes colegas. Para finalizar este encontro, após paramentados, os acólitos dirigiram-se em procissão até à Igreja de Nossa Senhora do Patrocínio, onde foi celebrada a missa, presidida pelo Pe. Rogério Chitapa, pároco das Matas de Espite.

I Inês Gaspar

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Conversa animada e num ambiente descontraído: Equipa Vicarial Ourém dinamiza tertúlias para jovensNeste biénio pastoral o nosso bispo D. António Marto desafia a dar aos jovens "propostas concretas de inicia-tivas e atividades pastorais [que] procuram oferecer e proporcionar experiências de descoberta e apro-fundamento da beleza da fé no encontwro vivo com Jesus Cristo e de diálogo da fé; experiências de maior integração e protagonismo em vários âmbitos da vida da comunidade; experiências de ação, compromisso e testemunho no campo socio-caritativo que toque[m] o coração e a vida dos jovens".

Nesse sentido, a Equipa Vicarial de Jovens de Ou-rém, propõem aos jovens da vigararia alguns momen-tos de conversa animada e num ambiente descontraí-do em várias tertúlias.

A primeira decorreu no dia 23 de fevereiro no Mu-seu Municipal de Ourém, com o tema: Voluntariado. Estiveram presentes alguns jovens (e não só…) da viga-raria e da Diocese que vivem na sua vida este dar um pouco de si e de Deus aos outros, e que partilharam essa experiência com os cerca de cinquenta jovens e animadores que os acompanharam. Foram convida-dos, a Catarina e o Tiago Veiga, o Diamantino, a Diana Costa e a Alexandra Silvestre.

Testemunho de missionáriosA Catarina e Tiago Veiga partiram em missão pela ONGD Leigos Para o Desenvolvimento (LD) em setem-bro de 2016. Durante um ano viveram e trabalharam com a população da roça de Porto Alegre, no extremo sul da ilha de São Tomé, atuando como facilitadores de projetos para o desenvolvimento de longo prazo dinamizados pelos LD e envolvendo a população local. As suas responsabilidades passaram por dinamizar um ciclo de formação para o grupo de mulheres, formar a equipa de monitores das atividades extracurriculares na escola básica ou formar a equipa de gestão de um centro de formação profissional e informática e apoiar a criação de um negócio colaborativo entre costureiros locais.

O Diamantino é voluntário dos Samaritanos Visi-tadores dos Estabelecimentos Prisionais de Leiria, um grupo que presta apoio a todos os que se encontrem privados de liberdade, dando-lhes assistência moral e trabalhando para a sua reintegração na vida social, e que contribui ainda para a evangelização dos reclusos.

A Diana Costa é voluntária, desde 2011, no projeto “Férias para pais de pessoas com deficiência”, tem lugar em Fátima e que tem como objetivo dar férias aos pais e mães que cuidam todos os dias dos seus filhos que tenham deficiência e que, decorrente dessa dedicação, há vários anos que não conseguem desfrutar de um único período de férias em que não tenham de cuidar. Os voluntários, cada um à sua maneira com os dons que Deus lhe confiou, acolhem os jovens com deficiên-cia e vivem uma verdadeira semana de férias juntos, onde há tempo para brincar, ir a banhos, descansar, rezar, …!

A Alexandra Silvestre, é estudante de medicina e fez voluntariado através da GASTagus em Cabo Verde, onde trabalhou com crianças.

De todos os testemunhos partilhados foi comum a preparação necessária à missão que lhes é confiada, bem como a imensa alegria de dar um pouco de si aos que mais necessitam e receber mais do o que se dá. Nem sempre é fácil adaptarem-se ao que desconhe-cem e que é tão diferente da vida do dia-a-dia, mas é necessário descobrir a melhor maneira de levar a cabo o que foi confiado, mesmo que só seja possível realizar uma parte daquilo a que se propõem. É uma experiên-cia enriquecedora partilhar tudo com uma comunida-de em que se vive só com o essencial, e por vezes nem isso, mas sempre com alegria e com um sorriso. O que nos leva a olhar para nós e para o nosso modo de vida, tal como nos disseram a Catarina e o Tiago: “colocar na nossa vida cá, as lições de simplicidade que trazemos de lá”; não nos apegarmos ao comodismo, e também cá dar mais a quem está à nossa volta, à nossa comu-nidade.

I E.V.J. Ourém

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BREVES

Retiro Vicarial na BurinhosaA vigararia da Marinha Grande vai or-ganizar um retiro vicarial para todos os que queiram participar. Será das 9h00 às 13h00 no sábado, dia 9 de março, na Buri-nhosa. Terá momentos de oração, reflexão e partilha como preparação para a Páscoa.

Almoço em PicassinosA nova comissão da igreja de Picassinos promove um almoço de convívio e de an-gariação de fundos. Será no domingo, dia 17 de março. A ementa consta de entradas diversas, sopa da pedra, bebidas e sobre-mesa variada. A participação de adultos é de 8 rosários e das crianças dos 3 ou 12 anos é de 4. Inscrições no cartório.

Santa Catarina da Serra em Via SacraA paróquia de Santa Catarina da Serra vai fazer pela 43ª vez a Via Sacra desde os Olivais a Fátima, no primeiro domingo da Quaresma, dia 10 de março. Este ano os jovens vão ter uma participação mais forte por estar a decorrer o biénio dedicado aos “Jovens, fé e vocação”.

Novo Conselho para os Assuntos Económicos toma posse em Caxarias

O novo Conselho para os Assuntos Eco-nómicos da paróquia de Caxarias tomou posse no passado domingo. O padre Ber-tolino agradeceu o trabalho realizado pelo concelho cessante e, depois de lida a ata de tomada de posse, os novos membros deste conselho fizeram o seu juramento.

Promessas do Agrupamento de CarvideNo próximo fim-de-semana serão feitas as promessas do Agrupamento do CNE 1136 – Carvide. Começará com a Velada de Armas (Momento de Oração) à noite e, depois no domingo, será a celebração das promessas na missa dominical.

Quaresma mobiliza paróquia dos Pousos"A alegria da Fé no caminho quaresmal" é o nome da Campanha proposta pelo Serviço Diocesano de Cate-quese de Leiria-Fátima para o tempo da Quaresma e Páscoa de 2019. Com o símbolo de uma "Flor Pascal" que se vai completando progressivamente, cada pétala - e cada semana - corresponde a uma característica da Fé que se procura ajudar a aprofundar e viver.

A Campanha acompanha a caminhada deste tem-po litúrgico, partindo sempre do texto do Evangelho de cada domingo, com a proposta de que toda a co-munidade possa também ser inserida dentro desta caminhada. Mas é sobretudo uma proposta para viver em família, em casa de cada catequizando que é desa-fiado a completar a sua "Flor Pascal" com um momen-to de oração e acolhendo um pequeno desafio para a vivência durante a semana.

Uma vez mais a catequese da paróquia dos Pousos se mobilizará para acolher esta proposta, particulari-zando segundo as nossas especificidades e sensibilida-des.

Flash!

A paróquia do Juncal esteve em festa: o grupo do 8º ano de catequese celebrou a Festa da Vida.

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Festa da Senhora das Candeias na FreixiandaOs dias 2 e 3 de fevereiro foram dias de grande festa em honra de Nossa Senhora das Candeias, padroeira da paróquia da Freixianda. Tudo decorreu de acordo com o programa que a comissão organizou e preparou atempadamente.

Igreja paroquial, decorada a rigor, adro enriquecido com cobertura climatizada e salão das festas apetre-chado com novas cadeiras, foram o palco dos festejos, onde acorreram centenas de pessoas, provenientes de todos os lugares da freguesia, para celebrar a fé e para conviver como família paroquial.

No lausperene, durante todo o dia 2, a afluência poderia ter sido maior. Mas não faltaram adoradores e houve lugares bastante bem representados. A pro-cissão de velas foi uma bela demonstração de fé e de-voção a Nossa Senhora. O programa musical do serão congregou muita gente, apesar da noite fria que se fa-zia sentir.

O ponto alto das festas foi a celebração solene da eucaristia, do domingo, com a igreja repleta de fiéis e a presença destacada dos bebés, ao todo 30, que os seus pais trouxeram para implorar para eles a bênção de Deus e a proteção de Nossa Senhora. Em destaque também as imagens dos santos padroeiros que se ve-neram nas diferentes capelas. Grupo coral e coro infan-til animaram toda a celebração.

Não menos solene e empolgante foi a procissão pe-

las ruas da vila. Guião, bandeira paroquial e das capelas, andores de bolos e fogaças, cruz e lanternas, santos pa-droeiros nos seus andores, decorados com flores multi-colores, muito povo, pálio, Santo Lenho, e filarmónica, constituiram o cortejo que, durante quase uma hora, desfilou pelas ruas da vila. Colchas dependuradas nas varandas e janelas dos prédios emolduraram de beleza o desfile. Na chegada à igreja, balões conduzidos pe-las crianças subiram pelos ares, acompanhando duas pombinhas que outras crianças largaram em homena-gem a Nossa Senhora. Foi a surpresa deste ano!

A festa continuou durante a tarde e noite, com fol-core, canções, música, enquanto funcionavam a quer-messe, o restaurante e o bar, onde não houve mãos a medir, ultrapassando as previsões mais optimistas.





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Joaquim Mexia Alves apresenta segundo livro “Orando em Verso”Depois de “Orando em Verso” publicado pela Paulus em 2012, e oferecido à paróquia da Marinha Grande, Joaquim Mexia Alves lança novo livro através da mes-ma editora.

“Orando em Verso II” é um conjunto de meditações e reflexões simples de diária vivência cristã, que espon-taneamente “surgem” em verso e que o autor decidiu partilhar, também como forma de ajudar algumas cau-sas pelas quais nutre muita simpatia.

Desta vez a receita da venda do livro, depois de re-tiradas as despesas de impressão, será integralmente entregue às Irmãs Clarissas do Mosteiro de Santa Clara e do Santíssimo Sacramento de Monte Real, para aju-

dar a custear as obras do Mosteiro que recentemente construíram em Timor.

A apresentação do livro será feita pelo Padre José Carlos Nunes, Director Geral da Paulus Editora, no dia 30 de Março pelas 15h00, no Mosteiro de Santa Clara em Monte Real, para a qual todos estão convidados.

O livro pode desde já ser encomendado com um simples envio de um e-mail para [email protected] e, na resposta, serão dadas todas as indica-ções para a compra do mesmo.

Pode também ser adquirido no Mosteiro em Monte Real, muito especialmente no dia da apresentação do livro, em que o autor autografará os livros adquiridos.

Religiosas do Sagrado Coração de Maria em festaNo dia 24 de fevereiro de 1849, nascia na cidade de Béziers, no sul de França, o Instituto das Religiosas do Sagrado Coração de Maria (IRSCM).

170 anos depois, Irmãs, professores, auxiliares, leigos ligados às diversas obras das irmãs, alunos e antigos alunos, juntaram-se, no passado dia 23 com alegria e gratidão à festa desta grande família.

Depois da Saudação e consagração a Nossa Senho-ra, na Capelinha das Aparições, seguiu-se o espetáculo, no Centro Paulo VI, “Uma Fonte para O Futuro”, dividi-do em três momentos: o passado, os antecedentes e os fundadores Padre Gailhac e Mère Saint Jean; o presen-te, alicerçado por esse passado e que que implica todos a fazer parte da história desta obra, que é de Deus e para o Mundo atual e futuro. Este espetáculo juntou todos os ministérios da província portuguesa do IRS-CM: os Colégios, os equipamentos das Obras Sociais, a Pastoral Paroquial, O Centro de Espiritualidade Jean Gailhac e a Pastoral Universitária.

À Tarde, teve lugar uma eucaristia, presidida pelo Cardeal D. António Marto, na Basílica da Santíssima Trindade, onde todos agradeceram por Deus ter cha-mado cada um a colaborar nesta Missão “ para que to-

dos tenham vida”. Foi tempo de celebrar uma história que, enraizada no passado e vivida em plenitude no presente, nos recria Futuro,

Todo o Instituto está “em plena missão, a ser coo-perador de Jesus Cristo, a tornar Deus conhecido”. Da fonte da casa mãe, em Béziers, ainda hoje irrompe água nova, que “impeliu a ação das irmãs no passado e que nos sacia a todos, para sermos continuadores desta obra de Deus e construtores de futuro”.

I Natália Sofia Santos

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Santuário de Fátima convida pessoas com doenças raras a peregrinar à Cova da Iria

Iniciativa está agendada para 2 de março e concretiza a valorização dos doentes que o Santuário tem assumido como missão

O Santuário de Fátima acolhe, a 2 de março, a Peregri-nação Nacional das Pessoas com Doenças Raras, sob o tema “Únicos no olhar da Mãe de Jesus”, que expressa o objetivo deste encontro.

“O tema pega no sentido de particularidade da pa-lavra ‘rara’, para sublinhar o carácter único com que Nossa Senhora olha e acolhe o sofrimento dos que sofrem com uma doença pouco comum. Fátima re-corda-nos precisamente esta certeza de que, em Deus, cada um é olhado como único”, explica Pedro Valinho Gomes, um dos responsáveis pela peregrinação.

O programa tem início às 10h30, com o acolhimen-to, junto à Basílica da Santíssima Trindade, onde será celebrada a Missa, às 11h00. Ao início da tarde, o en-contro está marcado para a Basílica de Nossa Senhora do Rosário, às 14h30, onde será proposto um momen-to de catequese, que incluirá a veneração orante dos Pastorinhos. A peregrinação termina às 15h30, com a despedida e bênção dos doentes, na Capelinha das Aparições.

No convite à participação, o reitor, padre Carlos

Cabecinhas, descreve esta iniciativa do Santuário de Fátima – quem tem assumido a valorização dos doen-tes como missão –, como uma oportunidade para as pessoas com doenças raras, seus familiares e amigos se “abeirarem” deste “lugar materno de conforto e de paz”.

“No ano de 2018, o Santuário de Fátima, consciente de ser lugar de assembleia onde a fragilidade humana ganha expressão de esperança, tomou a iniciativa de promover uma peregrinação de pessoas com doenças raras. Este ano, voltamos a querer fazer esse caminho juntos”, lê-se no convite.

Nesta preocupação pela fragilidade humana, o San-tuário tem vindo a dinamizar outras iniciativas dedica-das aos mais frágeis, nomeadamente retiros de doentes e férias para pais com filhos portadores de deficiência, na época de verão.

A Peregrinação Nacional das Pessoas com Doenças Raras acontece pelo segundo ano consecutivo e é dina-mizada pelo Departamento de Pastoral da Mensagem de Fátima.

I Santuário de Fátima

Assembleia Diocesana do Apostolado de OraçãoNo próximo domingo, dia 3 de março, o Apostolado de Oração fará a sua Assembleia Diocesana tendo como tema: Coração de Jesus Fonte de Todo o Bem. O even-to, a ocorrer na aula magna do Seminário de Leiria, terá o seguinte programa:14h30 Acolhimento 15h00 Oração inicial 15h05 Apresentação dos Centros do AO da Diocese 15h15 Tema (apresentado por Pe. Carlos da Silva -SCJ) 16h15 Lanche 16h45 Diálogo com a assembleia 17h30 Santa Missa (presidida pelo Pe. Manuel Pedro)

Foi uma alegre surpresa, no final de mais um dia, receber a REDE. Estou-vos agradecido do fundo do coração. Luís Vieira da Silva

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3.ª Sessão de Formação de Voluntariado

A 3.ª Sessão do Plano de Formação de Voluntariado organizado pela FEC (Fundação Fé e Cooperação) realizar-se-á nos dias 16 e 17 de março, em Fátima, na Casa dos Franciscanos Capuchinhos. As inscrições po-derão ser feitas até às 16H00 do dia 5 de março. Para esse efeito, deve ser preenchido o respectivo formulá-rio de inscrição: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSex92JLSlhtxpzvyDgLLTYAaJt1zWjM9Fl-d5H24ENXTVYWizw/viewform.

Para algum esclarecimento adicional ou apoio, pode ser contactado o Grupo Ondjoyetu ou enviar um e-mail para [email protected] (Catarina António - FEC).

Programa detalhado: Tema: Missão, Culturas e ReligiõesLocal: Casa dos Franciscanos Capuchinhos – FátimaSábado – 16 de março09h30: Acolhimento10h00: Missão: EU SOU UMA MISSÃO10h45: Pausa11h15: A VIDA É MISSÃO12h00: Trabalho de grupo13h00: Almoço14h30: CULTURAS; Inculturação15h15: Intervalo15h45: Interculturalidade16h30: Trabalhos de grupo18h30: Plenário (partilha dos trabalhos de grupo)19h30: Jantar

21h00: Testemunho Missionário Domingo – 17 de março08h00: Oração da manhã08h30: Pequeno-almoço09h30: RELIGIÕES: Diálogo10h15: Intervalo10h30: Experiências de diálogo inter-religioso11h15: Avaliação 11h45: Intervalo: preparação da Eucaristia12h00: Eucaristia13h00: Almoço FormadorIr. Rosineide Lima do Nascimento, IMC e Pe. José da Sil-va Vieira, MCCJTestemunho Missionário Ana Emanuel Nunes | Voluntariado Teresa de Saldanha | Missão de 3 meses em Timor LesteEquipa Plataforma Voluntariado Missionário Catarina António e Susana Silva | FEC | 936 245 545

InscriçõesInscrição na Formação FEC – 1 sessão = 10€; inscrição anual (inclui 5 sessões) = 20€Estadia pensão completa em quarto duplo = 29€ Estadia pensão completa em quarto individual = 33€ Refeição = 10€ Só dormida e pequeno-almoço (1 noite) = 15€ (o almoço do primeiro dia - sábado, dia 16 - será parti-lhado, sendo todos convidados a contribuir com algo)

CPM em Encontro Peregrinação Nacional

No fim de semana passado decorreu o 49° EPN - En-contro Peregrinação Nacional do CPM - Centros de Preparação para o Matrimónio. Participaram cerca de 400 pessoas das diversas dioceses do pais.

Sobre o tema Caminhada em Matrimónio, o padre Vitor Miguel Rocha abriu os trabalhos no sábado com uma abordagem teológica. Depois, foi a vez do casal Marta e Miguel Oliveira Panão, do movimento Familias Novas e da Teresa Tomé Ribeiro falarem da sua vivência em comunicar em familia e para familias. Terminou o dia com a oração do terço na capelinha das aparições e procissão de velas.

No Domingo, após a missa presidida pelo Dom Joa-quim Mendes, presidente da comissão episcopal para o Laicado e Familia, o casal Joana e José Luís Carvalho falaram da comunicação com jovens e da sua experiên-cia com "Equipas de Jovens" e depois o Dom Joaquim Mendes partilhou a sua vivência no último sínodo "Juventude, fé e discernimento vocacional", sobretudo nos pontos mais relacionados com a família e a prepa-ração para o matrimónio.

No final ficou o convite para o 50°EPN e a celebra-ção dos 60 anos de CPM em Portugal com data previs-ta para 15 e 16 de Fevereiro de 2020.

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https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSex92JLSlhtxpzvyDgLLTYAaJt1zWjM9Fld5H24ENXTVYWizw/viewform




27 . PAÍS E MUNDO // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

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Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2019«A criação encontra-se em expetativa ansiosa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19)

Queridos irmãos e irmãs!Todos os anos, por meio da Mãe Igreja, Deus «con-

cede aos seus fiéis a graça de se prepararem, na alegria do coração purificado, para celebrar as festas pascais, a fim de que (…), participando nos mistérios da reno-vação cristã, alcancem a plenitude da filiação divina» (Prefácio I da Quaresma). Assim, de Páscoa em Páscoa, podemos caminhar para a realização da salvação que já recebemos, graças ao mistério pascal de Cristo: «De facto, foi na esperança que fomos salvos» (Rm 8, 24). Este mistério de salvação, já operante em nós durante a vida terrena, é um processo dinâmico que abrange também a história e toda a criação. São Paulo chega a dizer: «Até a criação se encontra em expetativa ansio-sa, aguardando a revelação dos filhos de Deus» (Rm 8, 19). Nesta perspetiva, gostaria de oferecer algumas propostas de reflexão, que acompanhem o nosso ca-minho de conversão na próxima Quaresma.

1. A redenção da criaçãoA celebração do Tríduo Pascal da paixão, morte e

ressurreição de Cristo, ponto culminante do Ano Li-túrgico, sempre nos chama a viver um itinerário de preparação, cientes de que tornar-nos semelhantes a Cristo (cf. Rm 8, 29) é um dom inestimável da miseri-córdia de Deus.

Se o homem vive como filho de Deus, se vive como pessoa redimida, que se deixa guiar pelo Espírito San-to (cf. Rm 8, 14), e sabe reconhecer e praticar a lei de

Deus, a começar pela lei gravada no seu coração e na natureza, beneficia também a criação, cooperando para a sua redenção. Por isso, a criação – diz São Pau-lo – deseja de modo intensíssimo que se manifestem os filhos de Deus, isto é, que a vida daqueles que go-zam da graça do mistério pascal de Jesus se cubra ple-namente dos seus frutos, destinados a alcançar o seu completo amadurecimento na redenção do próprio corpo humano. Quando a caridade de Cristo transfi-gura a vida dos santos – espírito, alma e corpo –, estes rendem louvor a Deus e, com a oração, a contemplação e a arte, envolvem nisto também as criaturas, como demonstra admiravelmente o «Cântico do irmão sol», de São Francisco de Assis (cf. Encíclica Laudato si’, 87). Neste mundo, porém, a harmonia gerada pela reden-ção continua ainda – e sempre estará – ameaçada pela força negativa do pecado e da morte.

2. A força destruidora do pecadoCom efeito, quando não vivemos como filhos de

Deus, muitas vezes adotamos comportamentos des-truidores do próximo e das outras criaturas – mas tam-bém de nós próprios –, considerando, de forma mais ou menos consciente, que podemos usá-los como bem

O cuidado com a Casa Comum inspirou a mensagem do Papa para a Quaresma (Vatican Media)

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nos apraz. Então sobrepõe-se a intemperança, levando a um estilo de vida que viola os limites que a nossa con-dição humana e a natureza nos pedem para respeitar, seguindo aqueles desejos incontrolados que, no livro da Sabedoria, se atribuem aos ímpios, ou seja, a quan-tos não têm Deus como ponto de referência das suas ações, nem uma esperança para o futuro (cf. 2, 1-11). Se não estivermos voltados continuamente para a Páscoa, para o horizonte da Ressurreição, é claro que acaba por se impor a lógica do tudo e imediatamente, do possuir cada vez mais.

Como sabemos, a causa de todo o mal é o pecado, que, desde a sua aparição no meio dos homens, inter-rompeu a comunhão com Deus, com os outros e com a criação, à qual nos encontramos ligados antes de mais nada através do nosso corpo. Rompendo-se a comu-nhão com Deus, acabou por falir também a relação harmoniosa dos seres humanos com o meio ambiente, onde estão chamados a viver, a ponto de o jardim se transformar num deserto (cf. Gn 3, 17-18). Trata-se da-quele pecado que leva o homem a considerar-se como deus da criação, a sentir-se o seu senhor absoluto e a usá-la, não para o fim querido pelo Criador, mas para interesse próprio em detrimento das criaturas e dos outros.

Quando se abandona a lei de Deus, a lei do amor, acaba por se afirmar a lei do mais forte sobre o mais fraco. O pecado – que habita no coração do homem (cf. Mc 7, 20-23), manifestando-se como avidez, ambição desmedida de bem-estar, desinteresse pelo bem dos outros e muitas vezes também do próprio – leva à ex-ploração da criação (pessoas e meio ambiente), movi-dos por aquela ganância insaciável que considera todo o desejo um direito e que, mais cedo ou mais tarde, acabará por destruir inclusive quem está dominado por ela.

3. A força sanadora do arrependimento e do perdão

Por isso, a criação tem impelente necessidade que se revelem os filhos de Deus, aqueles que se tornaram «nova criação»: «Se alguém está em Cristo, é uma nova criação. O que era antigo passou; eis que surgi-ram coisas novas» (2 Cor 5, 17). Com efeito, com a sua manifestação, a própria criação pode também «fazer páscoa»: abrir-se para o novo céu e a nova terra (cf. Ap 21, 1). E o caminho rumo à Páscoa chama-nos precisa-mente a restaurar a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos, através do arrependimento, a conversão e

o perdão, para podermos viver toda a riqueza da graça do mistério pascal.

Esta «impaciência», esta expetativa da criação ver--se-á satisfeita quando se manifestarem os filhos de Deus, isto é, quando os cristãos e todos os homens en-trarem decididamente neste «parto» que é a conver-são. Juntamente connosco, toda a criação é chamada a sair «da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus» (Rm 8, 21). A Quaresma é sinal sacramental desta conversão. Ela chama os cristãos a encarnarem, de forma mais in-tensa e concreta, o mistério pascal na sua vida pessoal, familiar e social, particularmente através do jejum, da oração e da esmola.

Jejuar, isto é, aprender a modificar a nossa atitude para com os outros e as criaturas: passar da tentação de «devorar» tudo para satisfazer a nossa voracidade, à capacidade de sofrer por amor, que pode preencher o vazio do nosso coração. Orar, para saber renunciar à idolatria e à autossuficiência do nosso eu, e nos decla-rarmos necessitados do Senhor e da sua misericórdia. Dar esmola, para sair da insensatez de viver e acu-mular tudo para nós mesmos, com a ilusão de asse-gurarmos um futuro que não nos pertence. E, assim, reencontrar a alegria do projeto que Deus colocou na criação e no nosso coração: o projeto de amá-Lo a Ele, aos nossos irmãos e ao mundo inteiro, encontrando neste amor a verdadeira felicidade.

Queridos irmãos e irmãs, a «quaresma» do Filho de Deus consistiu em entrar no deserto da criação para fazê-la voltar a ser aquele jardim da comunhão com Deus que era antes do pecado das origens (cf. Mc 1,12-13; Is 51,3). Que a nossa Quaresma seja percorrer o mesmo caminho, para levar a esperança de Cristo também à criação, que «será libertada da escravidão da corrupção, para alcançar a liberdade na glória dos filhos de Deus» (Rm 8, 21). Não deixemos que passe em vão este tempo favorável! Peçamos a Deus que nos ajude a realizar um caminho de verdadeira conversão. Abandonemos o egoísmo, o olhar fixo em nós mesmos, e voltemo-nos para a Páscoa de Jesus; façamo-nos pró-ximo dos irmãos e irmãs em dificuldade, partilhando com eles os nossos bens espirituais e materiais. Assim, acolhendo na nossa vida concreta a vitória de Cristo sobre o pecado e a morte, atrairemos também sobre a criação a sua força transformadora.

Vaticano, Festa de São Francisco de Assis, 4 de outubro de 2018.

Carregue para ouvir a reportagem do Vatican Media sobre a Mensagem do Papa

https://media.vaticannews.va/media/audio/s1/2019/02/26/14/134891670_F134891670.mp3


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Fundação AIS “transforma” Lamborghini doado pelo Papa num jardim-de-infância e num centro polivalente para os cristãos da Planície de Nínive

Graças a 200 mil euros obtidos no leilão do Lamborghini doado pelo Papa Francisco à Fundação AIS, vão ser financiados dois novos projectos de apoio às famílias cristãs e membros de outras minorias que regressaram entretanto a suas casas na Planície de Nínive, no Iraque.

Em 15 de Novembro de 2017, o Santo Padre decidiu doar à Fundação AIS parte dos lucros do leilão de um automóvel de marca Lamborghini que lhe foi oferecido pelo famoso fabricante de carros desportivos.

Concluído este processo, a Fundação AIS vai agora concretizar o gesto solidário do Papa Francisco, finan-ciando a reconstrução de dois edifícios da Igreja Cató-lica destruídos durante os anos em que a região esteve subjugada pelos terroristas do auto-proclamado Esta-do islâmico.

Os edifícios que vão voltar a ganhar vida graças à generosidade do Papa – um jardim-de-infância e um centro paroquial polivalente – têm em comum o facto de ambos ostentarem o nome “Virgem Maria” e de es-tarem situados em Bashiqa, a cerca de 30 quilómetros de Mossul.

Os dois projectos da Fundação AIS financiados atra-vés das verbas obtidas com o leilão do Lamborghini vão beneficiar directamente a comunidade cristã mas também os membros de outras minorias existentes na região de Mossul.

O centro paroquial, por exemplo, será polivalente permitindo a realização de casamentos e festas religio-sas para os mais de 30 mil habitantes locais que perten-cem a diferentes grupos étnicos e religiosos.

Este projecto é muito importante para a Funda-ção AIS que está profundamente empenhada, desde a primeira hora, no apoio à comunidade cristã e no seu regresso a casa após os anos de tormenta que se segui-ram à ocupação do território por um dos mais brutais grupos terroristas da actualidade.

Dois anos depois da libertação da Planície de Nínive, o número de cristãos que já regressaram a suas casas excede as expectativas mais optimistas. Em 11 de Janei-ro, 9.108 famílias já haviam regressado às suas aldeias e vilas, o que significa quase 46 por cento das 19.832 famí-lias que viviam na região em 2014, antes da chegada dos

jihadistas do auto-proclamado Estado Islâmico.Graças à enorme generosidade dos benfeitores da

Fundação AIS – uma das principais entidades envolvi-das nesta campanha –, foi possível, até ao momento, reparar ou reconstruir 41% das 14,035 casas destruídas ou danificadas pelos terroristas.

De facto, esta campanha de reconstrução das ca-sas dos cristãos na Planície de Nínive, liderada desde a primeira hora pelas Igrejas locais e pela Fundação AIS, teve um enorme impacto em todo o mundo junto dos milhares de benfeitores e amigos da instituição. E o Papa Francisco não deixou de sublinhar, por diversas vezes, a importância desta iniciativa para a permanên-cia e sobrevivência da presença cristã na região.

Já no ano de 2016 o Santo Padre revelava a sua sim-patia por esta campanha, fazendo uma doação pessoal de 100 mil euros para apoio à Clínica de São José, em Erbil, no chamado Curdistão Iraquiano, onde milhares de cristãos se refugiaram depois de terem sido força-dos a abandonar as aldeias onde viviam no Verão de 2014, após os ataques jihadistas.

Agora, através do leilão do Lamborghini, o Papa Francisco volta a ter um gesto concreto e significativo no apoio à comunidade cristã, contribuindo para que os cristãos possam viver a sua fé e assegurarem um fu-turo para os seus filhos no Iraque.

Estes dois projectos constituem também uma men-sagem forte e um convite para a coexistência pacífica entre religiões numa região onde, infelizmente, o fun-damentalismo já afectou a normalidade das relações inter-religiosas. Desde 2014 – com a ocupação de grande parte do Iraque pelos jihadistas do auto-pro-clamado Estado Islâmico – até hoje, a Fundação AIS já canalizou, a nível internacional, mais de 40 milhões de euros de ajuda para a comunidade cristã.

I Paulo Aido Departamento de Informação da Fundação AIS | [email protected]


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Abusos Sexuais: Vaticanista mexicana dá «puxão de orelhas» a bispos e cardeais pela gestão mediática dos casosValentina Alazraki convidou todos a «unir forças» contra os «verdadeiros lobos»

A vaticanista mexicana Valentina Alazraki pronunciou hoje a última conferência na cimeira dedicada à pro-teção de menores, convocada pelo Papa, criticando a gestão mediática que a hierarquia católica fez dos ca-sos de abusos sexuais.

A jornalista, correspondente da Televisa no Vatica-no há 45 anos, falou durante mais de meia hora, convi-dando os presentes – responsáveis da Cúria Romana, colaboradores do Papa, presidentes de Conferências Episcopais e superiores de institutos religiosos – a “unir forças” com os profissionais dos media, contra os “ver-dadeiros lobos”, os abusadores.

A intervenção deixou aos presentes três conselhos para a sua comunicação nestes casos: colocar as víti-mas em primeiro lugar; deixar-se aconselhar por espe-cialistas; e profissionalizar os serviços de comunicação.

“As vítimas não são números, não fazem parte de uma estatística, são pessoas a quem destruíram as suas vidas, sexualidade, afetividade, confiança noutros seres humanos, talvez até mesmo em Deus, bem como a ca-pacidade de amar”, assinalou.

Valentina Alazraki, terceira mulher entre os nove oradores do encontro, insistiu na ideia de ser melhor comunicar “do que calar ou até mentir”, porque a ver-dade terá sempre menos custos.

“O silêncio sai muito mais caro do que enfrentar a realidade e torná-la pública”, observou.

A jornalista sublinhou que, perante eventuais casos polémicas, a reação nunca pode ser a de não comen-tar, dado que isso abre portas a que a informação seja dominada por “terceiros”, alimentando a “sensação” de que existe algum tipo de culpa.

O discurso aludiu a uma nova crise que se vislum-

bra no horizonte, a dos abusos sexuais de religiosas por padres e bispos.

“Pode ser uma oportunidade para a Igreja tomar a iniciativa e estar na linha de frente, na denúncia desses abusos que não são apenas sexuais, mas também abu-sos de poder”, assinalou a vaticanista mexicana.

A especialista lamentou que alguns membros da hierarquia católica consideram que a crise dos abusos sexuais é “culpa da imprensa” ou um “complô”.

“Os jornalistas não são nem os abusadores nem os encobridores”, apontou.

Classificando os abusos de menores como “crimes”, a jornalista desafiou os presentes a escolher o lado das vítimas e não dos “abusadores”.

Valentina Alazraki admitiu que a “transparência tem os seus limites”, pelo que se deve respeitar a priva-cidade da investigação prévia, que deve ser feita com “celeridade” e no respeito pelas leis civis, comunicando depois todos os passos dados no processo.

A jornalista foi recebida com aplausos na sala de im-prensa da Santa Sé, após a sua intervenção.

I OC, Agência Ecclesia







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MOÇAMBIQUE: Aguardando visita ao país do Santo Padre, Diocese de Inhambane pede ajuda para os seus semináriosÉ grande a expectativa da Igreja moçambicana perante a possível visita ao país, já este ano, do Santo Padre. Em viagem recente à sede internacional da Fundação ACN na Alemanha, D. Adriano Langa assumiu que só falta mesmo a confirmação oficial para tudo começar a ser tratado.

Em Setembro passado, o presidente da República de Moçambique esteve no Vaticano e convidou o Papa Francisco a visitar o país, reafirmando assim um convi-te nesse sentido que os bispos já tinham endereçado. O Papa disse que “sim”, se “estiver bem de saúde”.

Ontem, o pároco da catedral de Maputo, Giorgio Ferreti, anunciou, no entanto, sem qualquer reticência, que o Papa Francisco visitará Moçambique ainda este ano. Citado pelo jornal online ‘Observador’ o sacerdo-te disse aos fiéis que se encontravam no templo: “Vou contar-vos um segredo. Este ano vamos receber uma visita muito especial. O Papa Francisco vai estar aqui connosco este ano”.

A confirmar-se será a segunda vez que um Papa vi-sitará Moçambique depois da história viagem de São João Paulo II em 1988. “Estamos todos à espera da con-firmação para (organizarmos) e também para preparar os cristãos. É o nosso desejo. Quem é que não deseja o Papa na sua terra?” – disse D. Adriano.

Mártires de GuiúaUma vista que poderá, eventualmente, incluir uma deslocação até ao Centro Catequético do Guiúa, na diocese de Inhambane, sobre a história de martírio de mais de duas dezenas de moçambicanos, catequistas, vítimas de um dos episódios mais violentos da guerra civil.

“A fase diocesana para o processo de beatificação encerra agora em Março”, explica o Bispo de Inhamba-ne, sublinhando que Guiúa irá certamente afirmar-se como um marco na vida cristã no país. “Guiúa tem já um santuário como memorial deste acontecimento dramático do massacre dos catequistas”, diz o prelado.

O Santuário de Maria Rainha dos Mártires já é local de peregrinação. Milhares de pessoas deslocam-se até lá todos os anos, especialmente em Março. É um sinal também da enorme devoção do povo moçambicano a Nossa Senhora. “Pedimos a Maria para Ela carregar os seus filhos e os levar ao altar.”

Agora falta só esperar pelo reconhecimento da Santa Sé do massacre dos catequistas. Dos mártires de Guiúa. “É uma expectativa muito grande.”

Vitalidade espiritualA diocese de Inhambane corresponde a uma das re-giões mais pobres de Moçambique. Ainda no início do mês de Fevereiro foi notícia o facto de mais de 20 mil alunos do ensino oficial terem iniciado o novo ano escolar sem o mínimo de condições, com inúmeras es-colas sem cadeiras ou carteiras, obrigando as crianças a levar bancos de casa ou a sentarem-se no chão durante as aulas.

É neste contexto de enorme precariedade que D. Adriano Langa pediu ajuda à generosidade dos benfei-

tores e amigos da Fundação AIS. Na recente visita à sede internacional da Ajuda à

Igreja que Sofre, na Alemanha, o Bispo de Inhambane lembrou que apesar da pobreza material a diocese vive um período de enorme vitalidade espiritual. E isso re-flecte-se nos candidatos ao sacerdócio. “Temos um se-minário e as vocações estão a aparecer e pela primeira vez desde que foi aberto temos 30 seminaristas… Nun-ca se atingiu um tão grande número”, explica o prelado.

A verdade é que a diocese não tem estruturas apro-priadas para acolher tantos jovens. “A casa em que eles estão alojados era a residência paroquial e só tem alguns quartos…”, exemplifica D. Adriano. Melhorar a estrutura física do seminário de Inhanbane foi uma das razões que levou o prelado a viajar até à sede interna-cional da Fundação AIS. Esse é um projecto concreto que pode ganhar a luz do dia graças à generosidade dos benfeitores da instituição.

“Muito obrigado…”Agradecer-lhes foi outra das razões que levou D. Adria-no Langa até à Alemanha. “Vim dizer ‘muito obrigado’ a todos os benfeitores que fazem viver esta instituição e que nos fazem viver também a nós. De facto, há mui-tas obras que nós realizamos, há muitos meios que nós usufruímos – os veículos que tenho usado na diocese saíram daqui. Tudo isso foi graças a esta instituição que nos ajuda a dizer, a anunciar o Evangelho. A Fundação AIS tem-nos dado pernas, tem-nos dado braços, tem--nos dado olhos e tem-nos dado a boca para falar e anunciar o Evangelho. Por isso, muito obrigado.”

I Ajuda à Igreja que Sofre

32 . LITURGIA // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

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10 março 2019 01º Domingo da Quaresma Ano C

TEMA

No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar cons-ciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.

A primeira leitura convida-nos a eliminar os falsos deuses em quem às vezes apostamos tudo e a fazer de Deus a nossa referência fundamental. Alerta-nos, na mesma lógica, contra a tentação do orgulho e da auto-suficiência, que nos levam a caminhos de egoísmo e de desumanidade, de desgraça e de morte.

O Evangelho apresenta-nos uma catequese sobre as opções de Jesus. Lucas sugere que Jesus recusou radicalmente um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espectaculares que impressionam as massas, mas por uma proposta de vida plena, apresentada com simplicidade e amor. É claro que é esse caminho que é sugerido aos que seguem Jesus.

A segunda leitura convida-nos a prescindir de uma atitude arrogante e auto-suficiente em relação à salvação que Deus nos oferece: a salvação não é uma conquista nossa, mas um dom gratuito de Deus. É preciso, pois, “converter-se” a Jesus, isto é, reconhecê-l’O como o “Senhor” e acolher no cora-ção a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe.

O TEMA é retirado do portal do Dehonianos, em www.dehonianos.org.Nesse mesmo local, pode encontrar muitos textos que o ajudam a refletir a liturgia de cada domingo. CARREGUE AQUI PARA ACEDER.

LiTUrGiA

SUGESTÕES DE CÂNTICOS

Entrada: Escutai Senhor (LAUD 344/ OC, pg. 95) . . . . . . . . 35Eu sou a salvação (LAUD 368/ OC, pg.106/ CEC I, 81) 35

Salmo: Estai comigo Senhor (SRML, pg.270) . . . . . . . . . . 36Estai comigo Senhor (BML Nº 50, pg.22) . . . . . . . . 36

Apresentação dos Dons: Senhor nós temos fome (CANTICOS.ORG) . . . . . . 37O Povo de Deus no deserto andava (LAUD 574) . . . . 37

Comunhão: Nem só de pão vive o homem (F. Santos) . . . . . . . . 38O Senhor te cobrirá (CEC I, 84) . . . . . . . . . . . . . 38

Pós-Comunhão: Em coro a Deus louvemos (AV 295/ ) . . . . . . . . . . 39O Senhor me apontará o caminho . . . . . . . . . . . 39

Final: É preciso renascer (LAUD 309/ AV 24) . . . . . . . . .40Vós me salvastes, Senhor (IC, pg. 224) . . . . . . . . .40

As sugestões são enviadas semanalmente pelo professor José António a quem agradecemos encarecidamente.

Siglas das referências:AV – Assembleia VivaCEC I e II – Cânticos de Entrada e Comunhão – Vol. II , Secretariado Nac. de LiturgiaIC – A Igreja Canta, Comissão Bracarense de Música Sacra, Braga, 2001LAUD - Laudate – Cânticos e Orações, LeiriaNCT- Novo Cantemos TodosOC – Orar Cantando, Pe.Carlos da Silva, 2ª Ed, Secretariado Nac. de LiturgiaSRML - Salmos Responsoriais, Pe. Manuel Luís, Comissão de Liturgia e Mus. Sacra do Patriarcado de LisboaSRMC – Salmos Resp. para Missas com Crianças, Ano B, Paulinas, Lisboa TAIZÉ – Rezar Juntos - Orações e Cânticos de Taizé, Edições Salesiana

http://www.dehonianos.org/portal/liturgia/


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Pode encontrar todas as leituras para as celebrações no site www.liturgia.pt. CARREGUE AQUI PARA ACEDER.

LEITURA I Deut 26, 4-10 A profissão de fé do povo eleito Através da oferta dos primeiros frutos da terra, o Povo eleito re-conhece que tudo vem de Deus: a terra que cultiva, assim como a energia para a cultivar. Com este gesto, o homem vencia a ten-tação de se encerrar no mundo material, afirmando o primado do espiritual: «nem só de pão vive o homem». Mas este gesto tem uma dimensão religiosa mais profunda. Na verdade, a oferta das primícias a Deus, por intermédio do sa-cerdote, era acompanhada duma autêntica profissão de fé, em que se recapitulavam os acontecimentos mais importantes da História da Salvação.

Leitura do Livro do Deuteronómio Moisés falou ao povo, dizendo: «O sacerdote receberá da tua mão as primícias dos frutos da terra e colocá--las-á diante do altar do Senhor teu Deus. E diante do Senhor teu Deus, dirás as seguintes palavras: ‘Meu pai era um arameu errante, que desceu ao Egipto com poucas pessoas, e aí viveu como estrangeiro até se tornar uma nação grande, forte e numerosa. Mas os egípcios maltrataram-nos, oprimiram-nos e sujeita-ram-nos a dura escravidão. Então invocámos o Senhor Deus dos nossos pais e o Senhor ouviu a nossa voz, viu a nossa miséria, o nosso sofrimento e a opressão que nos dominava. O Senhor fez-nos sair do Egipto com mão poderosa e braço estendido, espalhando um grande terror e realizando sinais e prodígios. Conduziu-nos a este lugar e deu-nos esta terra, uma terra onde corre leite e mel. E agora venho trazer-Vos as primícias dos frutos da terra que me destes, Senhor’. Então colocarás diante do Senhor teu Deus as primícias dos frutos da terra e te prostrarás diante do Senhor teu Deus». Palavra do Senhor.

SALMO RESPONSORIALSalmo 90 (91), 1-2.10-15 (R. cf. 15b)

Refrão: Estai comigo, Senhor, no meio da adversidade. Repete-se

Tu que habitas sob a protecção do Altíssimo e moras à sombra do Omnipotente, diz ao Senhor: «Sois o meu refúgio e a minha cidadela: meu Deus, em Vós confio». Refrão

Nenhum mal te acontecerá, nem a desgraça se aproximará da tua tenda, porque Ele mandará aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos. Refrão

Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra. Poderás andar sobre víboras e serpentes, calcar aos pés o leão e o dragão. Refrão

Porque em Mim confiou, hei-de salvá-lo; hei-de protegê-lo, pois conheceu o meu nome. Quando Me invocar, hei-de atendê-lo, estarei com ele na tribulação, hei-de libertá-lo e dar-lhe glória. Refrão

LEITURA II Rom 10, 8-13 Profissão de fé dos que crêem em Cristo A fé do Povo Eleito baseava-se em factos concretos, pelos quais Deus manifestava o Seu amor e a Sua fidelidade. A fé cristã consiste na adesão a uma pessoa, Jesus Cristo, Res-suscitado, e, por isso, Senhor. Com efeito, todas as maravilho-sas inter¬venções salvíficas de Deus têm o seu ponto culminante no Mistério Pascal de Cristo. Deste modo, «a fé é crer em Alguém e não em alguma coisa, o que significa abrir um crédito, que me põe à disposição do Úni-co, em quem creio» (Gabriel Marcel). Só esta fé em Cristo Ressuscitado, proclamada com alegria e vi-vida até às últimas consequências, nos dá a salvação.

http://liturgia.pt


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Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Roma-nos Irmãos: Que diz a Escritura? «A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração». Esta é a palavra da fé que nós pregamos. Se confessares com a tua boca que Jesus é o Senhor e se acreditares no teu coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo. Pois com o coração se acredita para obter a justiça e com a boca se professa a fé para alcançar a salvação. Na verdade, a Escritura diz: «Todo aquele que acreditar no Senhor não será confundido». Não há diferença entre judeu e grego: todos têm o mesmo Senhor, rico para com todos os que O invocam. Portanto, todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Palavra do Senhor.

ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Mt 4, 4b Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai.

Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Refrão

EVANGELHO Lc 4, 1-13 «Esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tentado» A tentação no Deserto não foi um acontecimento isolado. Foi o começo duma luta contra o «príncipe deste mundo», que se prolongará por toda a vida, atingindo o auge com a Morte em Jerusalém. Como a de Jesus, a vida do cristão conhece também a prova da tentação. O Baptismo, que nos faz filhos de Deus, não nos intro-duz num estado de segurança. É antes o começo de dura cami-nhada, no decorrer da qual a nossa fidelidade a Deus é, muitas vezes, posta à prova. Em todas as circunstâncias, porém, o cristão poderá ser inven-cível. Cristo Ressuscitado, que venceu, definitivamente, o mal, ficou na Eucaristia, para nos comunicar esse poder.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Naquele tempo, Jesus, cheio do Espírito Santo, reti-rou-Se das margens do Jordão. Durante quarenta dias, esteve no deserto, conduzido pelo Espírito, e foi tenta-do pelo Diabo. Nesses dias não comeu nada e, passado esse tempo, sentiu fome. O Diabo disse-lhe: «Se és Fi-lho de Deus, manda a esta pedra que se transforme em pão». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem’». O Diabo levou-O a um lugar alto e mostrou-Lhe num instante todos os reinos da terra e disse-Lhe: «Eu Te darei todo este poder e a glória destes reinos, porque me foram confiados e os dou a quem eu quiser. Se Te prostrares diante de mim, tudo será teu». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Ao Senhor teu Deus adorarás, só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo levou-O a Jerusalém, colocou-O sobre o pinácu-lo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, atira-Te daqui abaixo, porque está escrito: ‘Ele dará ordens aos

seus Anjos a teu respeito, para que Te guardem’; e ain-da: ‘Na palma das mãos te levarão, para que não tro-peces em alguma pedra’». Jesus respondeu-lhe: «Está mandado: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». Então o Diabo, tendo terminado toda a espécie de tentação, re-tirou-se da presença de Jesus, até certo tempo. Palavra da salvação.

ORAÇÃO DOS FIÉIS

Caríssimos irmãos e irmãs: Oremos por todos aqueles que se preparam para celebrar a Páscoa, conduzidos pela Palavra e pelo Espírito, dizendo (ou: cantando):

R. Kýrie, eléison. Ou: Renovai, Senhor, o vosso povo. Ou: Senhor, tende piedade de nós.

1. Pela santa Igreja, pelos seus fiéis e catecúmenos, para que a vitória de Jesus sobre o Maligno lhes dê a graça de vencer as tentações, oremos.

2. Pelos homens e mulheres de todo o mundo, para que saibam descobrir a dignidade que Deus lhes deu, ao criá-los à sua imagem e semelhança, oremos.

3. Por aqueles que o Demónio tenta enganar, para que encontrem nas palavras de Jesus a força para escolher sempre a vontade de Deus, oremos.

4. Pelos que não têm paz ou estão doentes, para que os discípulos de Jesus sejam para eles testemunhas dili-gentes do Evangelho, oremos.

5. Por nós próprios e pela nossa comunidade (paro-quial), para que o caminho de conversão que iniciá-mos nos conduza à vida em Cristo e à sua Páscoa, ore-mos.

Senhor, nosso Deus e nosso Pai, que nos ensinastes pela palavra de Jesus que o homem não vive só de pão, conduzi-nos pelo Es-pírito ao deserto, para escutarmos sempre mais a sua voz.Por Cristo, nosso Senhor.


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© www.canticos.org | Cancioneiro online de música litúrgica

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Refrão

Salmo 26

C. Silva

Estrofe

Escutai Senhor a voz

2. A vossa face, Senhor, eu procuro: / não escondais de mim o vosso rosto, nem afasteis com ira o vosso servo. / Vós sois o meu refúgio.3. Não me rejeiteis nem me abandoneis, / ó Deus, meu Salvador. Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, / o Senhor me acolherá.4. Espero vir a contemplar a bondade do Senhor / na terra dos vivos. Confia no Senhor, sê forte. / Tem coragem e confia no Senhor.

CÂNTiCoS

Entrada: Escutai Senhor (LAUD 344/ OC, pg. 95)

Eu sou a salvação (LAUD 368/ OC, pg.106/ CEC I, 81)

Opção:

CÂNTICOS

http://www.canticos.org/escutai-senhor-csilva/

http://www.canticos.org/eu-sou-a-salvacao-do-meu-povo-csilva/


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Refrão

Estrofe

M. Luís

Salmo 90

EE SS TT AA II CC OO MM II GG OO

2. Nenhum mal te acontecerá, nem a desgraça se aproximará da tua tenda, porque Ele mandará aos seus Anjos que te guardem em todos os teus caminhos.

3. Na palma das mãos te levarão, para que não tropeces em alguma pedra. Poderás andar sobre víboras e serpentes, calcar aos pés o leão e o dragão.

4. Porque em Mim confiou, hei-de salvá-lo; hei-de protegê-lo, pois conheceu o meu nome. Quando me invocar hei-de atendê-lo, estarei com ele na tribulação, hei-de libertá-lo e dar-lhe glória.

Estai comigo Senhor Salmo: Estai comigo Senhor (SRML, pg.270)

Estai comigo Senhor (BML Nº 50, pg.22)

Opção:

http://www.canticos.org/estai-comigo-senhor-mluis/

http://www.canticos.org/estai-comigo-senhor-fsantos/


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Apresentação dos Dons: Senhor nós temos fome (CANTICOS.ORG)

O Povo de Deus no deserto andava (LAUD 574)

Opção:

http://www.canticos.org/senhor-nos-temos-fome/

http://www.canticos.org/o-povo-de-deus-no-deserto/


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M. SimõesRefrão

EstrofesSalmo 80

Nem só de pão vive o homem

2. Ele te livrará do laço do caçador e do flagelo maligno. debaixo de suas asas encontrarás abrigo. A sua fidelidade é escudo e couraça.

3. «Porque em Mim confiou, hei-de salvá-lo; hei-de protegê-lo pois conheceu o meu nome. Quando Me invocar, hei-de atendê-lo, hei-de libertá-lo e dar-lhe glória.

Comunhão: Nem só de pão vive o homem (F. Santos)

O Senhor te cobrirá (CEC I, 84)

Opção:

http://www.canticos.org/nem-so-de-pao-vive-o-homem/

http://www.canticos.org/o-senhor-te-cobrira-com-suas-asas/


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Em coro a Deus louvemos

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Ré La7 Re La7 Re La7 Re La7 Re Re7 1. Em coro a Deus louvemos: Eterno é seu amor. / Pois Deus é admirável: Eterno é seu amor!

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Sol La7 Re La7 Re Refrão: Por nós fez maravilhas, louvemos o Senhor! -----------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ré La7 Re La7 Re La7 Re La7 Re Re7 2. Criou o céu e terra: Eterno é seu amor. / Criou o sol e lua: Eterno é seu amor!

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Ré La7 Re La7 Re La7 Re La7 Re Re7 3. Fez águas, nuvens, chuvas: Eterno é seu amor. / Fez pedras, terras, montes: Eterno é seu amor!

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Ré La7 Re La7 Re La7 Re La7 Re Re7 4. Distribui a vida: Eterno é seu amor. / Na planta, peixe, ave: Eterno é seu amor!

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Ré La7 Re La7 Re La7 Re La7 Re Re7 5. E fez à sua imagem: Eterno é seu amor. / O homem livre e forte: Eterno é seu amor!

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Ré La7 Re La7 Re La7 Re La7 Re Re7 6. Na história que fazemos: Eterno é seu amor. / Deus vai a nossa frente: Eterno é seu amor!

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Pós-Comunhão: Em coro a Deus louvemos (AV 295/ )

O Senhor me apontará o caminhoOpção:

http://www.canticos.org/em-coro-a-deus-louvemos-susin/

http://www.canticos.org/o-senhor-me-apontara/


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É preciso renascer

J. P. MartinsRefrão

Estrofe

2. Tudo quanto vos ensinei / É que ameis os vossos irmãos. Sereis dignos do meu amor / Se fizerdes o que vos mando. Aceitai, aceitai, aceitai o Reino de Deus.

3. Se alguém diz que me tem amor / Guardará a minha palavra. O meu Pai também o amará / E faremos nele morada. Aceitai, aceitai, aceitai o Reino de Deus.

4. Na verdade sois meus amigos, / Não vos posso tratar por servos. Porque o servo vive distante / dos caminhos do seu senhor. Aceitai, aceitai, aceitai o Reino de Deus.

É preciso renascer Final: É preciso renascer (LAUD 309/ AV 24)

Vós me salvastes, Senhor (IC, pg. 224)

Opção:

http://www.canticos.org/e-preciso-renascer-jpmartins/

http://www.canticos.org/vos-me-salvastes-senhor-msimoes/

41 . DESIGN // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

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O me

u Pai

é...

MATeriAiS

Instruções:

1. Imprime frente e verso desta página e da página seguinte.

2. Recorta pelo tracejado.

3. Preenche os quadros da árvore.

4. Dobra pela linha ao centro da árvore

5. Oferece ao teu pai.

6. Reza com o teu pai a oração que está no verso

Design


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Oração - Dia do Pai

Senhor, por intercessão de São José, pai adoptivo do Teu filho Jesus, venho pedir-Te que estendas as Tuas Mãos Divinas sobre todos os pais, abençoando-os.

Abençoa, Senhor, o pai amigo e companheiro, o pai sempre presente,que oferece o colo e estende a mão, mas também o pai ausente,colocando todo o Teu Amor no seu coração.Abençoa, Senhor, o pai que hoje recebe o abraço dos seus filhose o pai que chora a ausência do filho que partiu para os teus braços.Dá a este, o consolo da mansa saudade e enxuga,com o Teu Divino Manto, as lágrimas que vertem dos seus olhos. Estende, Senhor, as Tuas mãos de Amor sobre todos os pais,concedendo-lhes os dons da paciência, compreensão,tranquilidade, ternura, justiça, fé em Ti e esperança na vida e nos seus filhos.Concede-lhes Amor, muito Amor, um Amor sem limites,para que cada filho seja para seu pai, um pai.E para que cada pai seja para seu filho, um filho. E aos filhos cujos pais estão junto a Ti, concede a fée o entendimento de que os pais nunca vão embora. Eles apenas mudam de lugar. São José, rogai por nós.

Pai nosso...


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Inscrições: gratuitas até dia 13 de março

Plano BPara rapazes com mais de 18 anos a estudar ou a trabalhar

16 e 17 março 11h00 - 14h30

No Seminário de Leiria

44 . VOX POPULI // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

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P. Jorge Guarda Vigário Geral

Comentário da semana Uma Igreja humilhada e envergonhada

Na passada semana, o Papa Francisco reuniu-se em Roma com os presidentes das conferências episcopais de todo o mundo para tratarem das medidas a adotar na Igreja para combater a chaga dos abusos sexuais, de consciência e de poder sobre menores e pessoas vul-neráveis. A intenção era assumir a plena consciência da gravidade de tais atos e empreender o trabalho de reparação do mal feito e de prevenção para o futuro. No discurso final, o Papa Francisco citou as duras pala-vras de Jesus contra o escândalo dos pequeninos: «Se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem em Mim, seria preferível que lhe suspendessem do pes-coço a mó de um moinho e o lançassem nas profun-dezas do mar. Ai do mundo, por causa dos escândalos! São inevitáveis, decerto, os escândalos, mas ai do ho-mem por quem vem o escândalo!» (Mt 18, 6-7).

A calamidade dos abusos sexuais sobre menores por parte de clérigos e o seu encobrimento pelos pastores, além de ferir profundamente as vítimas, ofender gra-vemente a Deus, escandaliza, humilha e envergonha a Igreja. É talvez a coisa mais ignóbil que lhe podia ter acontecido. Com efeito, é impensável que quem devia cuidar fira aqueles que lhe foram confiados, que em vez de salvar se aproveite para os seus abomináveis vícios. A comunidade católica, que devia ser testemunha da “alegria do Evangelho” pelas boas obras e a santidade de vida dos seus membros, é ensombrada pelas más ações de alguns dos seus ministros.

Como reagir a esta negra situação? Não pode ser se-não com humildade, verdade, justiça e reparação em relação às vítimas, conversão a Cristo e renovação de vida. Este caminho é para todos os membros do povo de Deus, como tem sublinhado o Papa Francisco. É cla-ro que quem cometeu crimes e foi condenado tem que reparar, na medida do possível, o mal feito e mostrar ar-rependimento. Em muitos casos, não poderá continu-ar a exercer o ministério pastoral, na linha da sentença que o Papa aplicou a alguns. É preciso enveredarem por uma via de penitência que exprima o arrependimento e o empenho na conversão.

É preciso também mudar a cultura de silêncio preva-lente na Igreja, tornando-se esta mais transparente nos seus procedimentos e denunciando os crimes às auto-ridades civis. Não será possível continuar a observar o ditado que afirma o segredo como “a alma do negócio”. Se isso pode ser conveniente para os negócios do mun-do, não o é para a vida da Igreja. Além disso, é preciso

combater a duplicidade de vida, a hipocrisia, a ambi-ção de poder e de domínio sobre os outros e a munda-nidade, adotando, em vez disso, o espírito do Evange-lho que ensina a autenticidade, o sentido de serviço, o amor ao próximo e o respeito por todos.

As palavras finais do Papa, no discurso já referido, são uma indicação que precisamos de acolher também nós: “O melhor resultado e a resolução mais eficaz que podemos oferecer às vítimas, ao Povo da Santa Mãe Igreja e ao mun-do inteiro são o compromisso em prol duma conversão pessoal e coletiva, a humildade de aprender, escutar, assis-tir e proteger os mais vulneráveis.

Faço um sentido apelo à luta total contra os abusos de menores, tanto no campo sexual como noutros cam-pos, por parte de todas as autoridades e dos indivídu-os, porque se trata de crimes abomináveis que devem ser cancelados da face da terra: pedem isto mesmo as muitas vítimas escondidas nas famílias e em vários se-tores das nossas sociedades.”

A Igreja só pode levantar a cabeça para proclamar o Evangelho, se o viver verdadeiramente e se tornar dig-na de respeito e admiração pelo modo como trata as pessoas, especialmente as crianças e as mais vulnerá-veis, e pratica boas ações. Tem que ser justa e testemu-nhar uma grande santidade.

Faço um sentido apelo à luta total contra os abusos de menores, tanto no campo sexual como noutros campos, por parte de todas as autoridades e dos indivíduos, porque se trata de crimes abomináveis que devem ser cancelados da face da terra


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Lugares comuns: O nosso corpo também fala

Na sala de espera, antes das consultas, podem ouvir-se alguns comentários caricatos:

“Eu acho que preciso de fazer um raio-x”;

“Sabe, eu acho que tenho problemas de visão, tenho andado a ver mal”;

“Vou pedir ao doutor para me dar alguma coisa para eu conseguir dormir...”

Uns estão ao telemóvel, outros entretêm-se a arrumar a carteira ou a fazer palavras cruzadas, outros dormi-tam enquanto não são chamados, outros querem com-provar que estão doentes e esperam um tratamento à base de comprimidos milagrosos... Mas quando o que lhes dói não se pode encontrar num raio-x ou numa TAC, torna-se mais difícil fazer um diagnóstico e expli-car isso mesmo.

Picadelas no peito, sensação de cansaço, visão turva, tensão alta sem explicação, dores no peito, zumbidos,... Todos estes sintomas (e muitos outros) podem ter vá-rias explicações de origem biológica, relacionadas com o nosso corpo... mas o nosso corpo também nos pode estar a dizer que a raíz está dentro de nós e que o nosso eu-psicológico precisa de ser ouvido.

Mas afinal de onde vêm estas dores?

Camilo Pessanha dizia, na sua sabedoria, que “quem chora para dentro, queima as entranhas”. Talvez seja isso mesmo. Quando recalcamos o desgosto que te-mos, quando achamos que não conseguimos mudar o que está mal, quando guardamos o choro só para nós e nos esforçamos por o conter à frente dos outros, quan-do não somos capazes de dar um passo em frente com medo de tropeçar, cair e nos magoarmos, quando, dia-riamente, vivemos num impasse, numa indecisão, ou quando insistimos em calar o que sentimos ou o que somos... se calhar vamos, aos poucos, “queimando” as entranhas, magoando-nos por dentro... e o corpo res-ponde com os sinais que tem à mão.

Mia Couto também dizia que “o que não pode florir no tempo certo acaba por explodir depois”.

Gostava de inventar um raio-x para a alma ou uma TAC para a dor psicológica. Talvez fosse mais fácil diag-nosticar porque, muitas vezes, a dificuldade está em identificar de onde vem o problema, o que é que, den-

tro de nós, está desalinhado...

“Olhe, Maria, a dor que sente provém de um quisto no cérebro, e é daqueles que se alimentam do sentimento de você não se sentir amada. Não é maligno, mas é um tumor e, por isso, tende a doer cada vez mais.”

“E dá para extraír, doutor?”

“Dá, mas exige tempo. Sai através de palavras e ações, e tem de estar preparada para mudar um pouco se quiser que ele seja extraído. E mudar implica falar mais consigo mesma, (re)conhecer-se melhor e estar dispos-ta a compreender quem é e o que quer para a sua vida. Aceita estas condições?”

“Estou pronta, doutor. Podemos começar o tratamento.”

Diana Costa Enfermeira de Cuidados [email protected]

Lénea Coelho Enfermeira Especialista em Saúde Mental e [email protected]

Gostava de inventar um raio-x para a alma ou uma TAC para a dor psicológica. Talvez fosse mais fácil diagnosticar porque, muitas vezes, a dificuldade está em identificar de onde vem o problema


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Augusto Ascenso Pascoal Sacerdote diocesano

Falar do passado ajuda a viver o presente

Às vezes falar do passado ajuda a viver o presente. Ofe-reço a quem queira ler-me os pensamentos, ou alguns dos pensamentos que me vieram esta manhã, quando recordava o aniversário da minha ordenação de Diáco-no. Cinquenta e oito anos depois

Atiro com as mantas para trás, sento-me na cama e fico por momentos a pensar no gesto seguinte, que, embo-ra se repita todos os dias, já lá vão uns meses largos, continua a ser o primeiro grande esforço psicofísico da manhã: diria que o minuto heróico de outros tempos – saltar da cama logo que tocasse o despertador – é agora pôr-me de pé; o que não consigo fazer sem me apoiar em qualquer superfície que me dê apoio e se-gurança.

Prenda dos anos, que, quer se queira quer não, não se vivem impunemente.

Como foi diferente, naquela manhã radiosa de Feverei-ro, quando Roma, sempre um pouco mais adiantada que o ocidente europeu, respirava já os ares da Prima-vera!

Ainda estremeço com os radiosos sonhos de alegria com que saí de casa, a casa onde estivera de retiro toda a semana, ali, em Ariccia, a sul da Cidade eterna: subi, até S. João de Latrão, onde, com mais de meia de cen-tena de candidatos, o Cardeal Vice-gerente – diríamos hoje, Pró-Vigário – celebrava o sacramento da Ordem, e ministérios então previstos: Prima Tonsura, Ostiaria-do, Exorcistado, Leitorado, Acolitado, Subdiaconado, Diaconado e Presbiterado.

Eu ia ser diácono: estava prevista a ordenação de pres-bítero para o 15 de Agosto seguinte. Nessa altura, como norma, não se ordenava um diácono senão em ordem ao presbiterado.

Mas o que nessa manhã de radiosa Primavera romana me enchia a alma era a ideia de que finalmente ia ini-ciar, com o sacramento da Ordem, a minha entrega de-finitiva à Igreja; a Igreja de Jesus Cristo, que era há anos, a única paixão da minha vida. Ou, dito talvez de forma mais exacta, a paixão que definia o valor e a oportuni-dade de todas as outras paixões.

Foi tão importante a reflexão daquela manhã, entre Ariccia e Roma, que, passados cinquenta e oito anos, o que alegra ou porventura entristece os meus quase oitenta e três, é o modo como fui ou não fui fiel a essa paixão.

E era assim apaixonado que gostaria de viver ainda os

últimos anos.

A Igreja de Cristo, que não se confunde com nenhuma das realidades que estão na mente daqueles que ata-cam, hoje como ontem, porventura com mais violên-cia, porque com mais hipocrisia, hoje do que ontem; não se confunde com nenhuma dessas realidades, mas não sofre menos; eu diria que sofre mais ainda, porque há muitos inocentes enxovalhados na praça pública, e, inocentes ou não, qualquer mãe sofre com o enxova-lho dos seus filhos.

Mas gostaria de terminar voltando cinquenta e oito anos atrás, para saborear de novo a alegria de uma pai-xão que dá sentido à minha velhice; uma velhice cheia de pormenores com que posso manifestar a minha gratidão a Deus e a Maria pelo modo como foi prote-gida esta paixão, sem a qual não seria o que sou, nem teria a felicidade que tenho.

A Igreja de Cristo, que não se confunde com nenhuma das realidades que estão na mente daqueles que atacam, hoje como ontem, porventura com mais violência, porque com mais hipocrisia, hoje do que ontem; não se confunde com nenhuma dessas realidades, mas não sofre menos; eu diria que sofre mais ainda, porque há muitos inocentes enxovalhados na praça pública

47 . OFICIAL // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

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Mensagem Quaresma 2019

Renovar a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos

Caríssimos Diocesanos,

A Quaresma vem de novo ao nosso encontro num mo-mento em que nos sentimos abalados pelos escândalos dos abusos sobre menores cometidos na Igreja, preo-cupados com a onda crescente dos crimes de violência doméstica e inquietos com a exploração irresponsável do dom da criação. Perante estes e muitos outros ma-les do mundo e das nossas vidas, ressoa a palavra de ordem “convertei-vos e acreditai no Evangelho” que dá sentido a todo o caminho quaresmal.

É o próprio Deus quem nos chama a voltar a Ele: “convertei--vos a mim de todo o coração”.

Sabemos por experiência que o mais difícil é perseve-rar nas boas intenções e passar à prática. Por isso deve-mos aproveitar bem este tempo de graça em que Deus mesmo cuida da saúde espiritual do seu povo e de cada um de nós, oferecendo-nos os meios adequados. A verdade que nos liberta obriga-nos a reconhecer esta necessidade para confessar e rezar com David: “Pequei contra ti e só contra ti. Fiz o que é mal aos teus olhos... Desvia o teu rosto dos meus pecados e apaga todas as minhas culpas” (Sl 50, 6.11).

Nesta perspetiva, a mensagem do Santo Padre para a Quaresma sublinha dois aspetos de premente atuali-dade, facilmente esquecidos ou descuidados: “a força destruidora do pecado” e “a força sanadora do arre-pendimento e do perdão”. São interpeladores e dignos de serem meditados por cada um de nós.

Reconhecer a força destruidora do pecado

Em primeiro lugar, desperta-nos para a realidade do pecado e da sua força destruidora e cada vez mais in-vasora, que se espalha e contamina como mancha de óleo. Não podemos ficar indiferentes ou olhar para o lado. Há que a reconhecer e chamar-lhe pelo nome: é a face do mal, o pecado.

“Com efeito, quando não vivemos como filhos de Deus, muitas vezes adotamos comportamentos des-truidores do próximo e das outras criaturas, mas também de nós próprios... Quando se abandona a lei de Deus, a lei do amor, acaba por se afirmar a lei do mais forte sobre o mais fraco. O pecado – que habita no coração do homem (cf. Mc 7, 20-23), ma-nifestando-se como avidez, ambição desmedida de bem-estar, desinteresse pelo bem dos outros e mui-tas vezes também do próprio – leva à exploração da criação (de pessoas e do meio ambiente)”.

Confiar na força sanadora da conversão e do perdão

Como antídoto, o Papa Francisco chama-nos à con-versão: a pôr a nossa confiança na força sanadora do arrependimento e do perdão para vencer a força des-truidora do pecado. Como diz S. Paulo: “Não te deixes vencer pelo mal. Vence o mal com o bem”.

De facto, o pecado deixa feridas no coração e na alma, nas relações interpessoais, na vida da família, da co-munidade, da Igreja e da criação. Mas a Quaresma, abrindo-nos os olhos à amarga realidade nua e crua do mal, oferece-nos também o remédio doce e eficaz da conversão e do perdão, para restaurar a nossa fisiono-mia e o nosso coração de cristãos. Para isso indica-nos os clássicos e sempre proveitosos meios do jejum, da oração e da partilha, como o Papa Francisco ilustra:

“Jejuar, isto é, aprender a modificar a nossa atitude para com os outros e as criaturas: passar da tentação de «devorar» tudo, para satisfazer a nossa voracidade, à capacidade de sofrer por amor, que pode preencher o vazio do nosso coração.

Orar, para saber renunciar à idolatria e à autossufi-ciência do nosso eu, e nos declararmos necessitados do Senhor e da sua misericórdia”.

Para a prática da oração, além de outras formas ao gosto de cada um e das famílias, propomos e reco-mendamos novamente a todo o povo de Deus o retiro popular, segundo o método da leitura orante da Palavra de Deus. Já está disponível o opúsculo com o título “A fé é caminho de encontros”, de acordo com o tema do ano pas-toral “Fé, Jovens e Vocação”.

Além disso, recomendo a iniciativa “24 horas para o Se-nhor”, a concretizar nos dias 29 e 30 de março, sexta--feira e sábado, ao cuidado das paróquias, vigararias e outras comunidades. Aproveitemos esta oportunidade para celebrar o sacramento da Reconciliação num contexto de adoração eucarística.

Partilhar com os pobres: a renúncia quaresmal

“Dar esmola – continua o Santo Padre -, para sair da insen-satez de viver e acumular tudo para nós mesmos, com a ilusão de assegurarmos um futuro que não nos pertence. E, assim, reencontrar a alegria do projeto que Deus colo-cou na criação e no nosso coração: o projeto de amá-Lo a Ele, aos nossos irmãos e ao mundo inteiro, encontrando neste amor a verdadeira felicidade”.

Gestos de partilha motivados pelo bem dos outros são necessários para voltar a Deus, rasgando o coração como Ele nos pede (cf. Joel 2, 13). Por isso, movidos de misericórdia, abramos os olhos e o coração aos nossos

ofiCiAL


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próximos e partilhemos dons, bens e serviços com os mais pobres, com as vítimas das injustiças, com os miseráveis deste mundo, sem emprego, sem casa ou abrigo, doentes, abandonados e descartados.

Um sinal neste sentido é a chamada renúncia quaresmal. A coleta desta renúncia na nossa diocese será canalizada para a construção de um Lar para idosos - a Casa Betânia - na ilha do Príncipe, diocese de S. Tomé e Príncipe. É uma necessidade urgente, dada a situação dramática a que ali estão vo-tados os idosos privados de condições mínimas para uma vida com dignidade. Demos, pois, um testemunho forte de generosidade!

Peregrinar ao encontro de Cristo

Não há Quaresma sem a luz da Páscoa, isto é, sem o encontro com Cristo Ressuscitado. Nesta perspetiva se insere a peregrinação diocesana a Fátima no quinto domingo da quaresma, dia 7 de abril. Convido todos a participarem e, de modo particular, os jovens. Em consonância com o programa pastoral, peregrinare-mos sob o lema “Ao encontro de Cristo com Maria e

Francisco Marto”. Este ano incluímos a memória deste pastorinho de Fátima, porque comemoramos o cente-nário da sua morte. Será um momento particular de graça para contemplar Cristo com Maria e com o exemplo do pequeno Francisco, que Nossa Senhora conduziu à adoração e à intimidade com Jesus ressuscitado presente na Euca-ristia, no sacrário das nossas igrejas e capelas. Ela tam-bém nos ajuda hoje no caminho da conversão para que as nossas comunidades cresçam numa fé mais viva e num espírito mais missionário, recebendo e irradian-do a alegria e o calor do encontro com Cristo na Páscoa da ressurreição! Então, poderão contagiar e ajudar os jovens a terem o seu encontro pessoal com Cristo vivo e a serem revitalizadas com as suas experiências e o en-tusiasmo da sua vivência da fé cristã.

A todos os diocesanos desejo boa e santa Quaresma a caminho da Páscoa!

Leiria, 27 de fevereiro de 2019.

† Cardeal António Marto, Bispo de Leiria-Fátima

Refª: CE2019B-001


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Decreto

Nomeação do Conselho Presbiteral

António Augusto dos Santos Marto, Bispo da Diocese de Leiria-Fátima, faz saber quanto segue:

O Conselho Presbiteral, órgão de corresponsabilidade representativo de todo o presbitério diocesano, desempenha um papel importante no auxílio ao Bispo diocesano na promoção do bem pastoral do povo de Deus que lhe foi con-fiado (cf. can. 495, § 1).

Tendo terminado o anterior mandato deste órgão de corresponsabilidade, nos termos do can. 501 § 1, nomeio o novo Conselho Presbiteral, constituído, de acordo com o Artº 4º dos Estatutos, pelos seguintes presbíteros:

Membros natos:

Jorge Manuel Faria Guarda (§1, 1 e 6)Fernando Clemente Varela (§1, 2)José Augusto Pereira Rodrigues (§1, 3)Carlos Manuel Pedrosa Cabecinhas (§1, 4)Nuno Miguel Heleno Gil (§1, 5)

Membros eleitos:

António José Botas Cardoso (Vigararia Batalha) (§2, 1)João Pereira Feliciano (Vigararia Colmeias) (§2, 1)Rui Manuel dos Reis Marto (Vigararia Fátima) (§2, 1)Fábio Manuel Carvalho Bernardino (Vigararia Leiria) (§2, 1)Virgílio do Rocio Francisco (Vigararia Marinha Grande) (§2, 1)Jacinto Pereira Gonçalves (Vigararia Milagres) (§2, 1)José Lopes Baptista (Vigararia Monte Real) (§2, 1)Pedro Manuel Jorge Ferreira (Vigararia Ourém) (§2, 1)Vítor José Mira de Jesus (Vigararia Porto de Mós) (§2, 1)Francisco José dos Santos Pereira (§2, 2)Manuel Henrique Gameiro de Jesus (§2, 3)Luciano Gomes Paulo Guerra (§2, 4)António Vítor Amorim Portugal Martins (§2, 5)Paulo de Oliveira Costa (§2, 5)

Leiria, 27 de fevereiro de 2019.

† Cardeal António Marto

Bispo de Leiria-Fátima

Refª: CE2019A-005

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50 // rede // Nº 9 // 28 de fevereiro de 2019

ÍNdiCe

NoTÍCiAS

Assembleia de Acólitos da vigararia das Colmeias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Equipa Vicarial Ourém dinamiza tertúlias para jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21D. António nomeia novo Conselho Presbiteral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Dia do Pai com trabalhos manuais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Diocese de Leiria-Fátima presente na Rede Cultura 2027 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18Dois milhares de escuteiros juntam-se nas Colmeias para celebrar o dia do fundador . . . . . 7Encontro vicarial de catequistas em Leiria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Escuteiros da Vieira de Leiria fazem sede na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20Manhã de oração e formação para catequistas da Diocese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Mensagem do D. António Marto para a Quaresma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12Notícias da catequese . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Novas da Missão: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19O ENDIAD está à porta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Padres em recolecção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15Quaresma mobiliza paróquia dos Pousos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Rally Paper "És tu a Servir" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8Reflexão e Oração para catequistas da vigararia dos Milagres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16Relatório sobre liberdade religiosa apresentado em Leiria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13Retiro Popular está disponível, aqui e na Gráfica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12Reunião mensal do grupo Ondjoyetu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Seminário tem Plano B . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17Visita da UASP ao Gungo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19Vítor Henriques, chefe do Agrupamento 1346: Eu até já tinha pedido dispensa das funções . 93.ª Sessão de Formação de Voluntariado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Vaticanista mexicana dá «puxão de orelhas» a bispos e cardeais . . . . . . . . . . . . . . . . . 30Cartaz: Plano B Seminário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43Comentário da semana: Uma Igreja humilhada e envergonhada . . . . . . . . . . . . . . . . . 44CPM em Encontro Peregrinação Nacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Desdobrável com oração para o Dia do Pai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41Falar do passado ajuda a viver o presente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Fundação AIS “transforma” Lamborghini doado pelo Papa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29Lugares comuns: O nosso corpo também fala . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45Mensagem do Papa Francisco para a Quaresma de 2019 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27MOÇAMBIQUE: Aguardando visita ao país do Santo Padre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31Retiro Vicarial na Burinhosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Almoço em Picassinos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Assembleia Diocesana do Apostolado de Oração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Festa da Senhora das Candeias na Freixianda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23Joaquim Mexia Alves apresenta segundo livro “Orando em Verso” . . . . . . . . . . . . . . . . 24Religiosas do Sagrado Coração de Maria em festa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24Santa Catarina da Serra em Via Sacra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Novo Conselho para os Assuntos Económicos toma posse em Caxarias . . . . . . . . . . . . . 22Promessas do Agrupamento de Carvide . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22Santuário de Fátima convida pessoas com doenças raras a peregrinar à Cova da Iria . . . . . 25

doCUMeNTAÇÃo ofiCiAL

Mensagem Quaresma 2019 Renovar a nossa fisionomia e o nosso coração de cristãos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Decreto Nomeação do Conselho Presbiteral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

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A REGRA DOS TRÊS SIMPLES - cms.paroquiamarrazes.ptcms.paroquiamarrazes.pt/cms_imgs/8216f788c42a580c... · N 2 DE FEVEREIRO DE 201 SUMÁRIO 2 AGENDA 4 DESTAQUE 7 DIOCESE 13 PARÓQUIAS