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A Rentabilidade dos A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS Investimentos da PETROS e a sua Relação com o Equilíbrio e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02 Atuarial – 02 Preliminar do Resultado de 2011 Preliminar do Resultado de 2011 Por Paulo Teixeira Brandão Por Paulo Teixeira Brandão Conselheiro Deliberativo Eleito da PETROS Conselheiro Deliberativo Eleito da PETROS

A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

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A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02 Preliminar do Resultado de 2011 Por Paulo Teixeira Brandão Conselheiro Deliberativo Eleito da PETROS. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

A Rentabilidade dos Investimentos A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS da PETROS

e a sua Relação com o Equilíbrio e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02Atuarial – 02

Preliminar do Resultado de 2011Preliminar do Resultado de 2011

Por Paulo Teixeira BrandãoPor Paulo Teixeira BrandãoConselheiro Deliberativo Eleito da PETROSConselheiro Deliberativo Eleito da PETROS

Page 2: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

O primeiro gráfico de cada bloco mensal ou anual apresenta três linhas (curvas), sendo amarela a que indica a trajetória, ou o comportamento no período, da rentabilidade dos investimentos globais da Fundação, anual, ou até o mês, vermelha a trajetória da inflação que era medida pelo índice governamental INPC até 2003 e depois pelo IPCA e verde meta atuarial .

Page 3: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

NotaNota: : meta atuarialmeta atuarial é a rentabilidade mínima é a rentabilidade mínima dos investimentos a ser obtida no exercício, como dos investimentos a ser obtida no exercício, como condição adequada para que a reserva condição adequada para que a reserva patrimonial constituída promova o equilíbrio patrimonial constituída promova o equilíbrio desejado.desejado.

Essa Essa meta meta é igual a soma do é igual a soma do IPCA + 6% a.a.IPCA + 6% a.a.

Assim sendo, o índice demonstrado nos pontos da Assim sendo, o índice demonstrado nos pontos da curva curva amarelaamarela (rentabilidade dos investimentos) (rentabilidade dos investimentos) deve ser igual (=) ou maior (>) do que a deve ser igual (=) ou maior (>) do que a verde .verde .

Se a Se a meta atuarialmeta atuarial não for alcançada a entidade não for alcançada a entidade poderá apresentar déficit técnico atuarial.poderá apresentar déficit técnico atuarial.

Page 4: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

O Déficit técnico ou Superávit técnico O Déficit técnico ou Superávit técnico atuarial é demonstrado quando se atuarial é demonstrado quando se compara o total das compara o total das reservas técnicasreservas técnicas (total dos investimentos contabilizados) (total dos investimentos contabilizados) com a com a reserva matemáticareserva matemática que é que é calculada pelo Atuário para cada Plano, calculada pelo Atuário para cada Plano, a partir de premissas probabilísticas a partir de premissas probabilísticas que são previamente validadas pelas que são previamente validadas pelas patrocinadoras e aprovadas pelo patrocinadoras e aprovadas pelo Conselho Deliberativo da Petros. Conselho Deliberativo da Petros.

Page 5: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Considero como origem de déficit ou de superávit três possibilidades:

1- Provocado pela própria forma do reajuste dos benefícios mantidos que chamo de estrutural. Para essa possibilidade o Regulamento do Plano Petros BD tem a solução expressa no Inciso IX do Artigo 48, pelo qual as patrocinadoras são as únicas responsáveis pela cobertura de insubsistência patrimonial.

2- Provocado por insuficiência do patrimônio líquido – Reserva Técnica.

3- Provocado pelos efeitos da variação da economia nacional que chamo de conjuntural.

Page 6: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

A A Reserva Matemática Reserva Matemática é a soma de duas é a soma de duas parcelas:parcelas:

- - Reserva Matemática de Benefícios Reserva Matemática de Benefícios ConcedidosConcedidos – que é a necessidade de recursos – que é a necessidade de recursos financeiros (patrimônio líquido) para garantir o financeiros (patrimônio líquido) para garantir o pagamento dos pagamento dos benefícios já concedidosbenefícios já concedidos, ou , ou seja: o dos participantes seja: o dos participantes assistidosassistidos (aposentados e pensionistas) e de seus (aposentados e pensionistas) e de seus dependentes.dependentes.

- - Reserva Matemática de Benefícios a Reserva Matemática de Benefícios a Conceder – Conceder – queque é a necessidade de recursos é a necessidade de recursos para garantir o futuro pagamento dos benefícios para garantir o futuro pagamento dos benefícios aos participantes aos participantes ativosativos, quando se , quando se aposentarem.aposentarem.

Page 7: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Quando a Reserva Matemática é inferior à Quando a Reserva Matemática é inferior à Reserva Técnica (patrimônio líquido Reserva Técnica (patrimônio líquido contabilizado) o resultado é chamado de contabilizado) o resultado é chamado de Déficit Técnico. Déficit Técnico. O inverso resulta O inverso resulta SuperávitSuperávit

Nota: Não confundir com : Não confundir com déficit de caixadéficit de caixa –– recursos insuficientes para pagar os recursos insuficientes para pagar os benefícios no mês ou no período.benefícios no mês ou no período.

O indicativo de déficit técnico constante O indicativo de déficit técnico constante pode redundar em déficit de caixa no pode redundar em déficit de caixa no futuro. Por isso, na ocorrência de déficits futuro. Por isso, na ocorrência de déficits sucessivos, a legislação determina que sucessivos, a legislação determina que medidas devem ser tomadas para reverter o medidas devem ser tomadas para reverter o resultado nos exercícios seguintes.resultado nos exercícios seguintes.

Page 8: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

O segundo gráfico do bloco O segundo gráfico do bloco apresenta na apresenta na corcor azulazul o déficit ou superávit técnico até o o déficit ou superávit técnico até o mês, ou o anual (do exercício findo) mês, ou o anual (do exercício findo) global ,ou seja: de todos os Planos global ,ou seja: de todos os Planos Administrados pela PETROS – (BD e CD) e Administrados pela PETROS – (BD e CD) e na na cor cor vermelhavermelha,, o resultado apenas do o resultado apenas do Plano Petros do Sistema Petrobrás - BD.Plano Petros do Sistema Petrobrás - BD.

Primeira ConclusãoPrimeira Conclusão: então, como se pode : então, como se pode observar inicialmenteobservar inicialmente é que no período de é que no período de 2002 a 2007 o conjunto dos Planos 2002 a 2007 o conjunto dos Planos (somando-se algebricamente os resultados (somando-se algebricamente os resultados déficits edéficits e superávits de cada Plano) superávits de cada Plano) apresentava grande déficit e a Diretoria da apresentava grande déficit e a Diretoria da PETROS deveria ter tomado providências PETROS deveria ter tomado providências para sanar o problema.para sanar o problema.

Page 9: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

No período de 2002 a 2007 a existência de déficit técnico, apesar da rentabilidade dos investimentos alta, teve como causa principal a insuficiência patrimonial para fazer face às reservas matemáticas apuradas nas reavaliações atuariais.

Motivo – a dívida das patrocinadoras do Sistema Petrobrás.

A existência do déficit se apresenta mesmo tendo a Petros alcançado no período, excelente valorização dos investimentos, superando com folga a meta atuarial.

Page 10: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Feitas essas observações, comento adiante os resultados de outubro,

novembro e dezembro de 2011. Os gráficos abaixo apresentam os resultados no mês

de outubro 2011 e dos exercícios 2002 a 2010.

No trabalho anterior fiz, entre outros, comentários sobre a não concordância com os superávit de 2008, 2009 e 2010 porque produzidos , principalmente, pela elevação do patrimônio líquido (Reserva Técnica) com auxílio da contabilização de valores de aportes apenas prometidos e até hoje não efetuados.

Se desconsiderarmos essa contabilização, o resultado seria de déficit técnico.

Page 11: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

RENTABILIDADE ANUAL (2000 RENTABILIDADE ANUAL (2000 até out/2011)até out/2011) RENTABILIDADE ANUAL (2000 RENTABILIDADE ANUAL (2000 até out/2011)até out/2011)

0%

8%

16%

24%

32%

.00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09 .10 .11

Rentabilidade Inflação* Meta Atuarial

* O índice utilizado até fevereiro de 2002 é o INPC. A partir de março de 2002, utiliza-se o IPCA.

INPC IPCA

Fonte: Elaborado pela Gerência de Controle

5,43%

7,20%

10,67%

Page 12: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

EquilEquilííbrio Tbrio Téécnicocnico

(4,4)

0,7

1,8 2,2

(1,8)

3,9

(2,2)

(0,8)

(2,9)

(5,2)

1,7

(5,3)(4,5)

(2,5)

0,1

(0,4)

3,3

(2,2)

(0,8)

(3,3)

(6,0)

(4,0)

(2,0)

0,0

2,0

4,0

6,02002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

acum.até

out/11

R$

Bilh

ões

Equilíbrio Técnico Consolidado R$ 1,67 bilhão

Equilíbrio Técnico-Plano Petros do Sist. Petrobras R$ 1,67 bilhão

Page 13: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

A curva verde demonstra que a meta atuarial de 10,67% não foi alcançada porque a rentabilidade dos investimentos foi de apenas 7,20 %.

O demonstrativo do resultado acumulado até mês de outubro de 2011 está apresentado, de forma resumida, a seguir.

Apresenta déficit técnico como resultado geral da Petros.

Page 14: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

1. Adições 6.096.028 1.1. Adições da Gestão Previdencial 5.799.297

Contribuições Previdenciais 2.155.556 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 3.643.741 Reversão de Contingências - Gestão Previdencial -

1.2. Adições da Gestão Administrativa 296.731 Receitas Administrativas 68.683 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 105.458 Reversão de Contingências - Gestão Administrativa - Reversão de Fundo Administrativo 122.591

2. Destinações (2.658.149) 2.1. Destinações da Gestão Previdencial (2.361.417)

Benefícios (2.154.172) Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Previdencial - Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (207.246)

2.2. Destinações da Gestão Administrativa (296.731) Despesas Administrativas (119.944) Resultado Negativo dos Investimentos - Gestão Administrativa - Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (176.787) Constituição de Fundo Administrativo -

3. Acréscimo/ Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2) 3.437.880 3.1. Provisões Matemáticas 4.885.986 3.2. Fundos Previdenciais 223.069 3.3. Superávit (Déficit) Técnico em 2011 (1.671.175)

Fonte: Balancete

Demonstração da Formação do Resultado em 2011 (até outubro) (R$ mil)

Page 15: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

RENTABILIDADE ANUAL (2000 RENTABILIDADE ANUAL (2000 até nov/2011)até nov/2011) RENTABILIDADE ANUAL (2000 RENTABILIDADE ANUAL (2000 até nov/2011)até nov/2011)

0%

8%

16%

24%

32%

.00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09 .10 .11

Rentabilidade Inflação* Meta Atuarial

* O índice utilizado até fevereiro de 2002 é o INPC. A partir de março de 2002, utiliza-se o IPCA.

INPC IPCA

Fonte: Elaborado pela Gerência de Controle

5,97%

8,41%

11,79%

Page 16: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

EquilEquilííbrio Tbrio Téécnicocnico

(4,4)

0,7

1,82,3

(1,8)

3,9

(2,2)

(0,8)

(2,9)

(5,2)

1,8

(5,3)(4,5)

(2,5)

0,1

(0,4)

3,3

(2,2)

(0,8)

(3,3)

(6,0)

(4,0)

(2,0)

0,0

2,0

4,0

6,02002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

acum.até

nov/11

R$

Bil

es

Equilíbrio Técnico Consolidado R$ 2,29 bilhão

Equilíbrio Técnico-Plano Petros do Sist. Petrobras R$ 1,77 bilhão

Page 17: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

O resultado dos investimentos foi de 8,41% a meta atuarial de 11,79 % não alcançada e o resultado foi déficit técnico.

Com relação aos meses de novembro e dezembro, abaixo apresento de forma resumida quadro demonstrativo, tanto do resultado geral como um destacado do Plano Petros do Sistema Petrobras.

Page 18: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Descrição Até Nov/11

1. Adições 6.960.253 1.1. Adições da Gestão Previdencial 6.652.487

Contribuições Previdenciais 2.384.684 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 4.267.803

1.2. Adições da Gestão Administrativa 307.766 Receitas Administrativas 76.482 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 114.055 Reversão do Fundo Administrativo 117.228

2. Destinações (2.927.753) 2.1. Destinações da Gestão Previdencial (2.619.987)

Benefícios (2.381.654) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (238.333)

2.2. Destinações da Gestão Administrativa (307.766)

Despesas Administrativas (130.978) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (176.787)

3. Acréscimo/ Decréscimo no Patrimônio Social (1 + 2) 4.032.500 3.1. Provisões Matemáticas 5.399.468 3.2. Fundos Previdenciais 225.666 3.3. Superávit (Déficit) Técnico em 2011 (1.592.634)

Fonte: Balancete.

Demonstração da Formação do Resultado de Jan a Nov de 2011 - Consolidado (R$ mil)

1 Com o advento da Resolução CNPC n° 08/2011, a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido Consolidado (DMAL) foi substituída pela Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS).

Page 19: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Descrição Até Nov/11

1. Adições 4.921.033

(+) Contribuições 1.447.803 (+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 3.473.230

2. Destinações (2.307.867)

(-) Benefícios (2.102.245) (-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (171.767) (-) Custeio Administrativo (33.855)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2) 2.613.166

(+/-) Provisões Matemáticas 4.181.090 (+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício (1.567.924)

Fonte: Balancete.

Demonstração da Formação do Resultado de Jan a Dez de 2011 - PPSP (R$ mil)

Page 20: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

RENTABILIDADE ANUAL (2000 RENTABILIDADE ANUAL (2000 até dez/2011)até dez/2011) RENTABILIDADE ANUAL (2000 RENTABILIDADE ANUAL (2000 até dez/2011)até dez/2011)

0%

8%

16%

24%

32%

.00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09 .10 .11

Rentabilidade Inflação* Meta Atuarial

* O índice utilizado até fevereiro de 2002 é o INPC. A partir de março de 2002, utiliza-se o IPCA.

INPC IPCA

Fonte: Elaborado pela Gerência de Controle

6,50%

11,76%

12,89%

Page 21: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Antes de comentar o resultado de Antes de comentar o resultado de dezembro de 2011, cabe lembrar que em dezembro de 2011, cabe lembrar que em dezembro de 2010, a rentabilidade dos dezembro de 2010, a rentabilidade dos investimentos (vide no gráfico anterior) investimentos (vide no gráfico anterior) alcançou o patamar de 16,65% a.a. e, alcançou o patamar de 16,65% a.a. e, sendo a meta atuarial correspondente a sendo a meta atuarial correspondente a 6% a.a + 5,91% (IPCA) = 11,91%, 6% a.a + 5,91% (IPCA) = 11,91%, superada pelo resultado contabilizado.superada pelo resultado contabilizado.

Page 22: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Os Conselheiros Eleitos não Os Conselheiros Eleitos não concordaram com o resultado final concordaram com o resultado final que apresentou o superávit em 2010, que apresentou o superávit em 2010, demonstrado também no gráfico demonstrado também no gráfico anterior, e não aprovaram as anterior, e não aprovaram as demonstrações apresentadas, cujo demonstrações apresentadas, cujo parecer foi amplamente divulgado, parecer foi amplamente divulgado, embora não tenha sido publicado na embora não tenha sido publicado na Revista da PETROS.Revista da PETROS.

Page 23: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

EquilEquilííbrio Tbrio Téécnicocnico

(4,4)

0,7

1,8

4,0

(1,8)

3,9

(2,2)

(0,8)

(2,9)

(5,2)

3,5

(5,3)(4,5)

(2,5)

0,1

(0,4)

3,3

(2,2)

(0,8)

(3,3)

(6,0)

(4,0)

(2,0)

0,0

2,0

4,0

6,02002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

acum.até

dez/11

R$

Bil

es

Equilíbrio Técnico Consolidado R$ 4,01 bilhão

Equilíbrio Técnico-Plano Petros do Sist. Petrobras R$ 3,45 bilhão

Page 24: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Importante destacar

Os superávit apresentados no gráfico anterior resultam da soma dos resultados até dezembro de 2011 com os obtidos no exercício anterior que só foram possíveis em razão da contabilização para “acréscimo contábil do patrimônio do Plano BD do correspondente a R$ 5,734 Bilhões, embora no caixa da PETROS esses recursos não tenham entrado, até hoje, nem em moeda e nem em bens reais.

Page 25: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Comentários sobre investimentos O resultado dos investimentos de 11,76%

até dezembro não superou a meta atuarial de 12,89%, mas o crescimento do Ativo Patrimonial superou a Reserva Matemática decorrente da reavaliação atuarial anual.

O resultado dos investimentos em dezembro de 2011, a semelhança do ocorrido em 2010, promoveu a reversão do déficit técnico registrado até em novembro e este resultado dos investimentos que provocou o superávit técnico consta das informações adiante apresentadas.

Page 26: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Descrição Até Dez/11

1. Adições 8.934.293 1.1. Adições da Gestão Previdencial 8.590.737

Contribuições Previdenciais 2.602.628 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 5.988.109

1.2. Adições da Gestão Administrativa 343.556 Receitas Administrativas 106.036 Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Administrativa 126.569 Reversão do Fundo Administrativo 110.951

2. Destinações (3.405.368) 2.1. Destinações da Gestão Previdencial (3.061.812)

Benefícios (2.796.806) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (265.005)

2.2. Destinações da Gestão Administrativa (343.556)

Despesas Administrativas (163.080) Constituição de Contingências - Gestão Administrativa (180.477)

3. Acréscimo/ Decréscimo no Patrimônio Social (1 + 2) 5.528.925 3.1. Provisões Matemáticas 5.394.422 3.2. Fundos Previdenciais 6.514 3.3. Superávit (Déficit) Técnico em 2011 127.990

Fonte: Balancete.

Demonstração da Formação do Resultado de Jan a Dez de 2011 - Consolidado (R$ mil)

1 Com o advento da Resolução CNPC n° 08/2011, a Demonstração da Mutação do Ativo Líquido Consolidado (DMAL) foi substituída pela Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS).

Page 27: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Descrição Até Dez/11

1. Adições 6.552.487

(+) Contribuições 1.578.338(+) Resultado Positivo dos Investimentos - Gestão Previdencial 4.974.149

2. Destinações (2.546.139)

(-) Benefícios (2.317.082)(-) Constituição de Contingências - Gestão Previdencial (191.901)(-) Custeio Administrativo (37.156)

3. Acréscimo/Decréscimo no Ativo Líquido (1 + 2) 4.006.348

(+/-) Provisões Matemáticas 3.888.471(+/-) Superávit (Déficit) Técnico do Exercício 117.877

Fonte: Balancete.

Demonstração da Formação do Resultado de Jan a Dez de 2011 - PPSP (R$ mil)

Page 28: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Rentabilidade de Dezembro/11

em R$ mil em % mês ano 12 meses

Renda Fixa 29.307.666 50,61 0,78 14,78 14,78

Renda Variável 21.443.385 37,03 6,47 6,25 6,25

Investimentos Estruturados 3.698.700 6,39 4,71 8,96 8,96

Imóveis 1.894.694 3,27 1,91 28,93 28,93

Operações com Participantes 1.561.835 2,70 1,02 16,66 16,66

Total dos Investimentos 57.906.279 100,00 3,08 11,76 11,76

CDI 0,90 11,60 11,60

IBX-50 0,99 (14,06) (14,06)

Meta Atuarial 0,99 12,89 12,89 IPCA 0,50 6,50 6,50

Resumo da Composição e rentabilidade de Investimentos

InvestimentosDezembro de 2011 Rentabilidade %

Page 29: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Rentabilidade de Dezembro/11 Conforme tabela acima, se destaca no

mês de dezembro:

a) Os seguimentos de estruturados com uma rentabilidade de 4,71%.

b) Renda Variável com 6,47%.

Eles representam respectivamente 6,39% e 37,03% do patrimônio da Petros.

Page 30: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Renda Variável

em R$ mil em % mês ano 12 meses

Renda Variável 21.443.385 37,03 6,47 6,25 6,25

Carteira de Giro 2.061.425 3,56 0,89 (15,58) (15,58)

Fundos de Ações de Mercado 1.968.691 3,40 2,83 (3,99) (3,99)

Carteira de Participações Mobiliárias 17.413.269 30,07 7,59 12,08 12,08

Ações em Participação 17.177.502 29,66 7,70 12,18 12,18

Empresa de Financiamento de Projetos 235.767 0,41 0,41 6,84 6,84

InvestimentosDezembro de 2011 Rentabilidade %

Page 31: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Renda Variável

Conforme podemos verificar através da tabela acima, a performance do segmento se deu basicamente pelo desempenho da carteira de ações em participações, a qual representa 80,11% do segmento de renda variável e 29,66% do total dos investimentos da Petros.

Segue abaixo o resultado das ações com maior representatividade na carteira:

Page 32: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Renda Variável

Ação

% de Retorno em Dezembro

% de RV % da Carteira

Total

BRF- Brasil Foods ON 3,17 14,82 11,87

Itausa ON 7,06 15,69 12,57

Carteira Ativa II (Vale)1 15,67 25,5 20,43

1 A Carteira é reavaliada anualmente (em dezembro)

Page 33: A Rentabilidade dos Investimentos da PETROS  e a sua Relação com o Equilíbrio Atuarial – 02

Segmento de Estruturados

em R$ mil em % mês ano 12 meses

Investimentos Estruturados 3.698.700 6,39 4,71 8,96 8,96

Fundos de Investimentos - Estruturados 3.555.546 6,14 4,89 8,79 8,79

Fundos de Investimentos em Participação 3.458.741 5,97 5,13 8,71 8,71

Private Equity 1.506.699 2,60 5,64 11,61 11,61

Governança 1.952.042 3,37 4,75 6,61 6,61

Fundos Venture Capital/Empresas Emergentes 96.805 0,17 (3,02) 9,66 9,66

Fundos de Investimentos Imobiliários 143.154 0,25 0,53 12,73 12,73

InvestimentosDezembro de 2011 Rentabilidade %

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Segmento de Estruturados As carteiras de Private Equity e Governança

dentro de Fundos de Investimentos em Participação foram as que apresentaram destaque em termos de rentabilidade e são as mais representativas. Segue abaixo os principais destaques:

Private Equity: O FIP Brasil Energia, que representa 25% desta carteira, apresentou uma rentabilidade de 36,85% no mês;

Governança: FIP Energia SP (Bonaire), que representa 48,38% desta carteira, apresentou uma rentabilidade de 8,53% no mês.

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NOTA

Os Conselheiros Eleitos Paulo Brandão e Ronaldo Tedesco, estão avaliando os resumos ora apresentados e o resultado final informado nas Demonstrações Contábeis do Exercício de 2011.

Aguardam informações adicionais sobre questões relacionadas com a reavaliação atuarial do exercício, porque o superávit apresentado é, também, resultante dos superávits acumulados de exercícios passados obtidos pela escrituração de ativos cujo recebimento poderá não ocorrer, pela ausência da cobrança do total da dívida da Petrobras demonstrada por perícia judicial, esclarecimentos sobre o cálculo das reservas dos Pré-70 e demais razões contidas em seus votos anteriores não resolvidas.

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No quadro a seguir destaco uma No quadro a seguir destaco uma informação que muito interessa aos informação que muito interessa aos participantes pertencentes ao grupo participantes pertencentes ao grupo Pré-70.Pré-70.

Ele apresenta, destacadas do total, as Ele apresenta, destacadas do total, as Reservas Matemáticas referentes à Reservas Matemáticas referentes à garantia dos direitos desse grupo, garantia dos direitos desse grupo, assumida integralmente pela assumida integralmente pela Petrobras quando assinou essa Petrobras quando assinou essa garantia, passando a aportar mais garantia, passando a aportar mais recursos além do já existente, sempre recursos além do já existente, sempre que se fizerem necessários.que se fizerem necessários.

Para os Assistidos - R$ 7.474.815,12Para os Assistidos - R$ 7.474.815,12

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Provisões MatemProvisões Matemááticas - do Plano ticas - do Plano Petros Petros Sistema Petrobras 2011 Sistema Petrobras 2011

DezembroProvisões Matemáticas 50.897.277,42

Benefícios Concedidos 24.127.602,75 Plano de Benefício Definido 24.127.602,75

Sistema Petrobras 24.127.602,75 Sistema Petrobras - Pré 70 (*) 7.474.815,12 Sistema Petrobras 16.652.787,63

Benefícios a Conceder 26.769.674,67 Plano de Benefício Definido 26.769.674,67

Sistema Petrobras 26.769.674,67 Sistema Petrobras - Pré 70 (*) 66.557,32 Sistema Petrobras 26.703.117,35

Acumulado até o mês de ReferênciaDemonstração da Composição das Provisões Matemáticas PPSP 2011 ( Em R$ mil)

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Este trabalho de análise mensal dos resultados abrange o próprio período de existência da PETROS que elaboro desde que passei a participar direta ou indiretamente da administração da Fundação.

No quadro abaixo, é possível observar de 1971 até 2011 o histórico dos déficits e superávits, com destaque para o déficit ocorrido em 1987 que correspondeu a -129 % e provocou a imediata cobertura dos déficits pelas patrocinadoras, em decorrência da introdução, em 1984, no Regulamento do Plano PETROS BD, do inciso X (hoje IX) do Artigo 48, obrigando-as aportar os recursos necessários via aumento de contribuições que, até 1996, tinha alcançado 22% sobre a folha de pagamento de salário dos ativos.

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-140,0%

-120,0%

-100,0%

-80,0%

-60,0%

-40,0%

-20,0%

0,0%

20,0%

40,0%

60,0%

71 79 87 95 .03 .11

SUPERÁVIT TÉCNICORESERVAS CONSTITUÍDAS

DÉFICIT TÉCNICORESERVAS CONSTITUÍDAS

ANO 1979-46,5%

ANO 1994-17,7%

ANO 1987-129,7%

ANO 198316,7%

ANO 19919,1%

ANO 197313,9%

EVOLUÇÃO ATUARIAL(%)EVOLUÇÃO ATUARIAL(%)EVOLUÇÃO ATUARIAL(%)

*Até maio/2011Fonte: Elaborado pela Gerência de Controle

ANO 20110,98%

ANO 2004-21,7%

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Muito obrigado!