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A Reportagem A reportagem pode ser televisionada ou impressa! A reportagem é um gênero de texto jornalístico que transmite uma informação por meio da televisão, rádio, revista. O objetivo da reportagem é levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente. Isso implica em um fator essencial a um jornalista: falar bem e escrever bem. Se televisionada, a reportagem deve ser transmitida por um repórter que possui dicção pausada e clara e linguagem direta, precisa e sem incoerências. Além de saber utilizar a entonação

A Reportagem

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A Reportagem

A reportagem pode ser televisionada ou impressa!Areportagem um gnero de texto jornalstico que transmite uma informao por meio da televiso, rdio, revista.

Oobjetivoda reportagem levar os fatos ao leitor ou telespectador de maneira abrangente. Isso implica em um fator essencial a um jornalista: falar bem e escrever bem.

Se televisionada, a reportagem deve ser transmitida por um reprter que possui dico pausada e clara e linguagem direta, precisa e sem incoerncias. Alm de saber utilizar a entonao que d vida s palavras, uma vez que representa na fala os sinais de pontuao!

Se impressa, a reportagem deve demonstrar capacidade intelectual, criatividade, sensibilidade quanto aos fatos e uma escrita coerente, que dinamiza a leitura e a torna fluente! Por essas questes, a subjetividade est mais presente nesse tipo de reportagem do que no outro, apontado acima!

Atualmente, com o desenvolvimento dos softwares, os reprteres tm mais recursos visuais e grficos disponveis, o que chama a ateno para a notcia.

Em meio aos fatos presenciados e que devero ser transmitidos, cada reprter tem seu estilo prprio de conduzir ou de narrar os acontecimentos. Por isso, a reportagem pode ser a mesma, mas a maneira como comunicada diferente de um profissional para outro! Para o leitor ou telespectador timo, pois ele poder optar, por exemplo, por um jornal falado no qual se identifique com o tipo de linguagem!

Qual a diferena entre notcia e reportagem?A primeira informa fatos de maneira mais objetiva e aponta as razes e efeitos. A segunda vai mais a fundo, faz investigaes, tece comentrios, levanta questes, discute, argumenta.

A reportagem escrita dividida em trs partes: manchete, lead e corpo.

Manchete:compreende o ttulo da reportagem que tem como objetivo resumir o que ser dito. Alm disso, deve despertar o interesse do leitor.

Lead:pequeno resumo que aparece depois do ttulo, a fim de chamar mais ainda a ateno do leitor.

Corpo:desenvolvimento do assunto abordado com linguagem direcionada ao pblico-alvo!

A interpretao textual

Mergulhar nas profundezas do discurso Eis a questo!

sempre bom ressaltar sobre a importncia da interpretao textual, pois sua ocorrncia no se d somente no meio educacional, mas tambm em concursos de uma forma geral.

Aprimorar nossa competncia no sentido de analisarmos minuciosamente um texto requisito bsico para a eficcia dos resultados.

Mas existe um procedimento especfico para isto?

Como sabemos, a nossa capacidade no que se refere escrita vai sendo aperfeioada paulatinamente, ou seja, fatores primordiais, como o hbito constante de leituras decisivo para essa conquista.

Dessa forma, o enriquecimento do vocabulrio, o domnio das estruturas lingusticas, como tambm a interpretao textual so competncias adquiridas ao longo de nossa experincia.

Interpretar um texto significadesvendar seus mistriosquanto questo do discurso, pois esse (o discurso) representa a mensagem que ora se deseja transmitir.

Quando falamos eminterpretao,estaengloba uma srie de particularidades, tais comopontuao, pois uma vrgula podemudar o sentido de uma ideia, elementos gramaticais, como conjunes, preposies, entre outros.

Obviamente que, para haver uma boa interpretao, o texto dever dispor de todos os requisitos essenciais para tal. Como por exemplo, coeso, coerncia, paragrafao e, sobretudo, relaes semnticas bem delimitadas, para que dessa maneira o leitor possa interagir plenamente com as ideias retratadas por esse texto.

A questo discursiva tanto vale para textos escritos em prosa, quanto para aqueles escritos em forma de versos, pois por trs de uma simples estrofe h infinitos dizeres, que o leitor, com seu conhecimento de mundo, torna-se capaz de decifr-los de uma forma bastante plausvel.

Assim sendo, a linguagem algo interativo, magnfico, surpreendente, autntico e poderoso. Ao atribuirmos o adjetivo poderoso, estamos nos remetendo ideia de que ela tambm possui uma finalidade persuasiva em meio ao processo de interlocuo.

Assim, como mencionado anteriormente, inegvel a importncia de estarmos aptos a interpretar todo e qualquer texto, independente de sua finalidade. E para que isto ocorra, necessrio lanarmos mo de certos recursos que nos so oferecidos, e muitas vezes no os priorizamos, como a leitura, a busca constante por informaes extratextuais, para que assim nos tornemos leitores e escritores cada vez mais conscientes e eficazes.Por Vnia DuarteGraduada em LetrasEquipe Brasil EscolaArtigo de opinio

comum encontrar circulando no rdio, na TV, nas revistas, nos jornais, temas polmicos que exigem uma posio por parte dos ouvintes, espectadores e leitores, por isso, o autor geralmente apresenta seu ponto de vista sobre o tema em questo atravs doartigo de opinio.

importante estar preparado para produzir esse tipo de texto, pois em algum momento podero surgir oportunidades ou necessidades de expor ideias pessoais atravs da escrita.

Nos gneros argumentativos, o autor geralmente tem a inteno de convencer seus interlocutores e, para isso, precisa apresentar bons argumentos, que consistem em verdades e opinies.

O artigo de opinio fundamentado em impresses pessoais do autor do texto e, por isso, so fceis de contestar.

Para produzir um bom artigo de opinio aconselhvel seguir algumas orientaes. Observe:

a) Aps a leitura de vrios pontos de vista, anote num papel os argumentos que mais lhe agradam, eles podem ser teis para fundamentar o ponto de vista que voc ir desenvolver.

b) Ao compor seu texto, leve em considerao o interlocutor: quem ir ler a sua produo. A linguagem deve ser adequada ao gnero e ao perfil do pblico leitor.

c) Escolha os argumentos, entre os que anotou, que podem fundamentar a ideia principal do texto de modo mais consciente, e desenvolva-os.

d) Pense num enunciado capaz de expressar a ideia principal que pretende defender.

e) Pense na melhor forma possvel de concluir seu texto: retome o que foi exposto, ou confirme a ideia principal, ou faa uma citao de algum escritor ou algum importante na rea relativa ao tema debatido.

f) Crie um ttulo que desperte o interesse e a curiosidade do leitor.

g) Formate seu texto em colunas e coloque entre elas uma chamada (um importante e pequeno trecho do seu texto).

h) Aps o trmino do texto, releia e observe se nele voc se posiciona claramente sobre o tema; se a ideia est fundamentada em argumentos fortes e se esto bem desenvolvidos; se a linguagem est adequada ao gnero; se o texto apresenta ttulo e se convidativo e, por fim, observe se o texto como um todo persuasivo.

Reescreva-o, se necessrio.Por Marina CabralEspecialista em Lngua Portuguesa e LiteraturaEquipe Brasil Escola

A propaganda e a persuaso

Propaganda sobre a Segunda Guerra Mundial, denegrindo a imagem de Hitler.Voc j dever ter ouvido falar de persuaso, no mesmo? Vamos relembrar o significado desse termo?

Persuaso vem do verbo persuadir: levar a crer ou a acreditar (Aurlio). Ou seja, o ato de voc tentar convencer o outro a acreditar em voc.

A propaganda, como j deve ter percebido, tem por objetivo justamente o que foi exposto na definio acima: tentar convencer o pblico de alguma coisa.

Por isso, sempre quando vir ou ouvir um anncio, lembre-se que os publicitrios esto usando a linguagem persuasiva para conquistar voc, seja atravs de palavras, de cores, de imagens, etc. E, principalmente, faz-lo comprar mais e mais!

A fabricao de uma propaganda exige saber:

a)o produto: utilidade, caractersticas, qualidades, desvantagens e vantagens.

b)o pblico: qual o pblico-alvo: jovens, adolescentes, adultos, crianas. importante determin-lo para saber o tipo de linguagem que dever ser utilizada.

c)Objetivo: vender sempre a principal meta. Contudo, pode ser apresentar algo novo, causar impacto, despertar a curiosidade, aumentar a venda ou audincia, etc.

d)Estilo: cores, tamanhos, tipos de objetos, tipo de letra, pano de fundo, etc.

Ento, se o professor solicitar um trabalho sobre linguagem persuasiva com o uso da propaganda, j sabe, fique atento ao que foi exposto e bom trabalho!

Curiosidade:A propaganda tambm chamada de merchandising, que tem origem na palavra inglesa merchandiser que significa negociante. Como se v, at na origem, a propaganda um tipo de negociao: eu te conveno e voc compra.Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

Ambiguidade

A duplicidade de sentido, seja de uma palavra ou de uma expresso, d-se o nome de ambiguidade. Ocorre geralmente, nos seguintes casos:

M colocao do Adjunto Adverbial

Exemplos: Crianas que recebem leite materno frequentemente so mais sadias.

As crianas so mais sadias porque recebem leite frequentemente ou so frequentemente mais sadias porque recebem leite?

Eliminando a ambiguidade: Crianas que recebem frequentemente leite materno so mais sadias.Crianas que recebem leite materno so frequentemente mais sadias.

Uso Incorreto do Pronome Relativo

Gabriela pegou o estojo vazio da aliana de diamantes que estava sobre a cama.

O que estava sobre a cama: o estojo vazio ou a aliana de diamantes?

Eliminando a ambiguidade: Gabriela pegou o estojo vazio da aliana de diamantes a qual estava sobre a cama.Gabriela pegou o estojo vazio da aliana de diamantes o qual estava sobre a cama.

Observao: Neste exemplo, pelo fato de os substantivos estojo e aliana pertencerem a gneros diferentes, resolveu-se o problema substituindo os substantivos por o qual/a qual. Se pertencessem ao mesmo gnero, haveria necessidade de uma reestruturao diferente.

M Colocao de Pronomes, Termos, Oraes ou Frases

Aquela velha senhora encontrou o garotinho em seu quarto.

O garotinho estava no quarto dele ou da senhora?

Eliminando a ambiguidade: Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dela.Aquela velha senhora encontrou o garotinho no quarto dele.

Ex.: Sentado na varanda, o menino avistou um mendigo.

Quem estava sentado na varanda: o menino ou o mendigo?

Eliminando a ambiguidade: O menino avistou um mendigo que estava sentado na varanda.O menino que estava sentado na varanda avistou o mendigo.Por Marina CabralEspecialista em Lngua Portuguesa e LiteraturaEquipe Brasil Escola

Campo Lexical e Campo Semntico

Primeiramente, vamos definir o que lxicoesemnticapara facilitar o entendimento de campo lexical e campo semntico. Vejamos:Lxico: o conjunto de palavras usadas em uma lngua ou em um texto. Quanto lngua, no existe um falante que domine por completo seu lxico, pois o idioma vivo e vocbulos vo desaparecendo, enquanto novos surgem. Quanto ao texto, o lxico corresponde s palavras utilizadas na escrita do mesmo.Semntica: o estudo das significaes das palavras, ou seja, do significado de cada vocbulo existente na lngua.Dessa forma,campo lexical formado pelas palavras que derivam de um mesmo radical. Assim, o campo lexical ou a famlia da palavra pedra, seria: pedregulho, pedraria, pedreira, pedrinha, dentre outros. Campo lexical compreende ainda as palavras que pertencem mesma rea de conhecimento:a) Escola:professor, caderno, aula, livro, apostila, material escolar, diretor, etc.b) Internet:web, pgina, link, internauta, portal, blog, site, etc.c) Informtica:pen drive, software, hardware, programas, gigabite, memria RAM, etc.d) Linguagem bblica:mandamentos, Jesus, Novo Testamento, Apocalipse, Cus, Inferno, discpulos, etc.J o campo semntico o conjunto dos significados, dos conceitos, que uma palavra possui. Um mesmo termo tem ou pode ter vrios sentidos, os quais so escolhidos de acordo com o contexto abordado. Assim, so exemplos de campos semnticos:

a) levar:transportar, carregar, retirar, guiar, transmitir, passar, receber.b) natureza:seres que constituem o universo, temperamento, espcie, qualidade.c) nota:anotao, breve comunicao escrita, comunicao escrita e oficial do governo, cdula, som musical, ateno.d) breve:de pouca durao, ligeiro, resumido.

Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

Coerncia Textual

Um texto pode ser incoerente em ou para determinada situao se seu autor no consegue inferir um sentido ou uma ideia atravs da articulao de suas frases e pargrafos e por meio de recursos lingusticos (pontuao, vocabulrio, etc.).A coerncia textual a relao lgica entre as ideias, pois essas devem se complementar, o resultado da no contradio entre as partes do texto.A coerncia de um texto inclui fatores como o conhecimento que o produtor e o receptor tm do assunto abordado no texto, conhecimento de mundo, o conhecimento que esses tm da lngua que usam e intertextualidade.Pode-se concluir que texto coerente aquele do qual possvel estabelecer sentido; entendido como um princpio de interpretabilidade.Veja o exemplo: As crianas esto morrendo de fome por causa da riqueza do pas.Adoro sanduche porque engorda.

As frases acima so contraditrias, no apresentam informaes claras, portanto, so incoerentes.

Coeso

Coeso a conexo, ligao, harmonia entre os elementos de um texto. Percebemos tal definio quando lemos um texto e verificamos que as palavras, as frases e os pargrafos esto entrelaados, um dando continuidade ao outro.Os elementos de coeso determinam a transio de ideias entre as frases e os pargrafos.Observe a coeso presente no texto a seguir:Os sem-terra fizeram um protesto em Braslia contra a poltica agrria do pas,porqueconsideram injusta a atual distribuio de terras.Pormo ministro da Agricultura considerou a manifestao um ato de rebeldia,uma vez queo projeto de Reforma Agrria pretende assentar milhares de sem-terra.JORDO, R., BELLEZI C. Linguagens. So Paulo: Escala Educacional, 2007, p. 566As palavras destacadas tm o papel de ligar as partes do texto, podemos dizer que elas so responsveis pela coeso do texto.H vrios recursos que respondem pela coeso do texto, os principais so:- Palavras de transio:so palavras responsveis pela coeso do texto, estabelecem a inter-relao entre os enunciados (oraes, frases, pargrafos), so preposies, conjunes, alguns advrbios e locues adverbiais.

Veja algumas palavras e expresses de transio e seus respectivos sentidos:- inicialmente (comeo, introduo)- primeiramente (comeo, introduo)- primeiramente (comeo, introduo)- antes de tudo (comeo, introduo)- desde j (comeo, introduo)- alm disso (continuao)- do mesmo modo (continuao)- acresce que (continuao)- ainda por cima (continuao)- bem como (continuao)- outrossim (continuao)- enfim (concluso)- dessa forma (concluso)- em suma (concluso)- nesse sentido (concluso)- portanto (concluso)- afinal (concluso)- logo aps (tempo)- ocasionalmente (tempo)- posteriormente (tempo)- atualmente (tempo)- enquanto isso (tempo)- imediatamente (tempo)- no raro (tempo)- concomitantemente (tempo)- igualmente (semelhana, conformidade)- segundo (semelhana, conformidade)- conforme (semelhana, conformidade)- assim tambm (semelhana, conformidade)- de acordo com (semelhana, conformidade)- da (causa e consequncia)- por isso (causa e consequncia)- de fato (causa e consequncia)- em virtude de (causa e consequncia)- assim (causa e consequncia)- naturalmente (causa e consequncia)- ento (exemplificao, esclarecimento)- por exemplo (exemplificao, esclarecimento)- isto (exemplificao, esclarecimento)- a saber (exemplificao, esclarecimento)- em outras palavras (exemplificao, esclarecimento)- ou seja (exemplificao, esclarecimento)- quer dizer (exemplificao, esclarecimento)- rigorosamente falando (exemplificao, esclarecimento).Ex.: A prtica de atividade fsica essencial ao nosso cotidiano.Assim sendo, quem a pratica possui uma melhor qualidade de vida.- Coeso por referncia:existem palavras que tm a funo de fazer referncia, so elas:- pronomes pessoais: eu, tu, ele, me, te, os...- pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso...- pronomes demonstrativos: este, esse, aquele...- pronomes indefinidos: algum, nenhum, todo...- pronomes relativos: que, o qual, onde...- advrbios de lugar: aqui, a, l...Ex.: Marcela obteve uma tima colocao no concurso. Tal resultado demonstra queelase esforou bastante para alcanar o objetivo que tanto almejava.- Coeso por substituio:substituio de um nome (pessoa, objeto, lugar etc.), verbos, perodos ou trechos do texto por uma palavra ou expresso que tenha sentido prximo, evitando a repetio no corpo do texto.

Ex.: Porto Alegre pode ser substituda por a capital gacha;Castro Alves pode ser substitudo por O Poeta dos Escravos;Joo Paulo II: Sua Santidade;Vnus: A Deusa da Beleza.Ex.: Castro Alves autor de uma vastssima obra literria. No por acaso que o"Poeta dos Escravos" considerado o mais importante da gerao a qual representou.Assim, a coeso confere textualidade aos enunciados agrupados em conjuntos.Por Marina CabralEspecialista em Lngua PortuguesaEquipe Brasil Escola

Como tirar nota boa na redao?

Voc quer tirar nota boa nas redaes? Seja na escola, no vestibular ou em qualquer outro concurso? simples: s ficar atento nos quesitos que os corretores levam em considerao! E para saber se est tudo certo, o prprio escritor quem tem que se preocupar em fazer a reviso geral de seu texto, antes de pass-lo para o corretor!

Veja os aspectos principais que necessitam de serem revistos:

Quanto forma:

A letra legvel: a letra ilegvel um obstculo leitura. importante lembrar que letra feia no sinnimo de letra ilegvel, uma vez que pode existir letras no muito bem traadas, mas que, no entanto, so lidas com facilidade.

Margens e pargrafos: A escrita deve ir at a margem (final da linha), geralmente estabelecida por um trao vertical direita da folha de caderno. Os pargrafos devem estar iniciados com espaamento!

Quanto gramtica:

Acentuao: Observe se acentuou todas as palavras corretamente!

Pontuao: Revise as vrgulas em seu texto; elas geralmente so necessrias quando h mais de um verbo ou quando se quer explicar algo dito anteriormente. No prolongue os perodos, pois isso torna o texto confuso, use o ponto final!

Concordncia verbal: Concorde verbo com sujeito; se este estiver no plural o verbo ficar no plural. Quando ficar em dvidas, volte ao sujeito da orao.

Quanto estilstica:

Frases: Devem estar claras e precisas: nem curtas demais, provocando a falta de informao, nem longas porque faz com que os pargrafos fiquem confusos!

Repetio: As palavras no devem ser repetidas, afinal, os sinnimos existem para serem usados. Alm disso, termos ou ideias repetidas empobrecem o texto e o torna montono.

Coerncia e coeso: Se comear defendendo um ponto de vista, persista at o final. Nunca coloque elementos contraditrios em seu texto. Tambm importante interligar os argumentos, utilizando elementos de coeso, como: ento, porm, mas, contudo, entretanto. No coloque concluindo ou finalizando na concluso, porque so termos bvios!

Quanto estrutura:

Dissertao: este texto exige uma introduo, desenvolvimento e concluso. A introduo aponta o assunto especfico a ser abordado; o desenvolvimento deve apresentar argumentos verdicos, comprovados atravs de exemplos, alm disso, o autor deve ter uma viso crtica e reflexiva dos fatos, de forma a persuadir o leitor; a concluso retoma o que foi dito de forma bastante resumida (um pargrafo), de modo a reforar o que foi exposto e tambm prope uma soluo para o problema analisado.

Narrao: A personagem deve viver um conflito; as aes, pensamentos, sentimentos da personagem devem estar ligados a este problema de algum modo. As caractersticas fsicas e psicolgicas da personagem devem estar selecionadas de acordo com o conflito enfrentado. O final da histria deve propor o desfecho do problema enfrentado pela personagem.

Releia seu texto e faa sempre esse roteiro de reviso e ento ver que sua nota, de aspecto em aspecto avaliado, estar superior a antes!Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil EscolaComo tornar um texto coeso?

Algumas vezes em sua redao voc j dever ter lido recadinhos como: falta coeso ou texto confuso!

Primeiramente, vamos relembrar o conceito de coeso: aquilo que tem lgica, que forma um todo harmnico, coerente. Por isso, a ligao entre coeso e coerncia to falada!

Logo, tudo que voc escrever, seja um bilhete, um recado ou um texto dever ter nexo!

Voc pode pensar: ento muito fcil, pois raro encontrar uma pessoa que escreve algo e ningum entende nada!

a que o engano acontece! A falta de coeso textual muito frequente e por ser fundamental leitura, um dos quesitos bsicos na avaliao de processos seletivos!

Mas quais so as caractersticas de um texto coeso? Vejamos da seguinte forma:

Quando voc fala, faz uso de alguns recursos paralelos linguagem, como: gestos, olhar, expresso facial, entonao da voz, sons, etc.

Na escrita no existe esses recursos, ento o que fazer? Bom, a questo utilizar e observar trs pontos chaves:

1.Conectivos: so conjunes que ligam uma orao a outra, que permitem que um perodo tenha conexo com o outro. Existem muitos: Mas, porm, todavia, entretanto, portanto, uma vez que, j que, logo, ento, por sua vez, por conseguinte, mas tambm, apesar, apesar disso, porque, pois, assim que, desde que, dessa forma, de forma que, assim que, de maneira que, e muitos outros.

2.Estruturas sintticas: Observe se os verbos esto dispostos de maneira adequada e se esto com o significado desejado; verifique os complementos verbais (no caso dos verbos que necessitam) e o uso das preposies.

3.Perodos longos: Analise se h perodos muito longos, pois so os maiores responsveis pela confuso textual. Prefira usar frases curtas, objetivas ou se for necessrio o uso de uma orao mais explicativa, no se esquea de usar conectivos!

E fcil se perder em meio s palavras quando escrevemos! Mas no difcil revisar seu texto e ficar atento nas trs questes apontadas acima!Um texto coeso pode ser a causa de sua aprovao em um vestibular ou qualquer outro tipo de concurso!Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

Existem tipos de dissertao?

A dissertao um estilo de redao muito solicitado nos vestibulares. No universo dos processos seletivos, essa tipologia textual requerida por exigir dos candidatos a anlise crtica a respeito de algum tema proposto. Esta discusso deve, ainda, ser exposta na estrutura de pargrafos que compem: introduo, desenvolvimento e concluso, ou seja, comeo, meio e fim. Alm disso, a linguagem empregada dever seguir a norma padro, logo, o uso de grias, termos pejorativos e coloquialismo no so aceitos.

Mas existem maneiras diferentes de se fazer um texto dissertativo? Existem tipos de dissertao?

Sim, e voc pode optar por: expositiva ou argumentativa.

A dissertao expositiva voltada aos fatos que esto sendo noticiados e discutidos na mdia: televiso, rdio, internet, revistas. Tais acontecimentos so inquestionveis, uma vez que at mesmo seus pormenores foram divulgados. Logo, um texto dissertativo sobre um assunto popular ser apenas a exposio verbal deste, e no propriamente um debate.

A dissertao argumentativa diz respeito reflexo que fazemos sobre o tema. O ponto de vista do autor declarado e se interage com os fatos abordados, a fim e esclarec-los e tambm de convencer o leitor sobre a opinio expressa. Portanto, o escritor tende a usar da persuaso para apresentar a viso crtica dele. Contudo, a linguagem no deve deixar de ser objetiva e o ponto de vista deve ser baseado em evidncias concretas e reais dos acontecimentos.

Por isso, independente do tipo de dissertao, faa uma exposio clara, coerente dos argumentos, os quais devem ser estruturados de maneira lgica!Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

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Intertextualidade

A Intertextualidade pode ser definida como um dilogo entre dois textos. Observe os dois textos abaixo e note como Murilo Mendes (sculo XX) faz referncia ao texto de Gonalves Dias (sculo XIX):

Nota-se que h correspondncia entre os dois textos. A pardia-piadista de Murilo Mendes um exemplo de intertextualidade, uma vez que seu texto foi criado tomando como ponto de partida o texto de Gonalves Dias.

Na literatura, e at mesmo nas artes, a intertextualidade persistente.Sabemos que todo texto, seja ele literrio ou no, oriundo de outro, seja direta ou indiretamente. Qualquer texto que se refere a assuntos abordados em outros textos exemplo de intertextualizao.

A intertextualidade est presente tambm em outras reas, como na pintura, veja as vrias verses da famosa pintura de Leonardo da Vinci, Mona Lisa:

Mona Lisa, Leonardo da Vinci. leo sobre tela, 1503.

Mona Lisa, de Marcel Duchamp, 1919.Mona Lisa, Fernando Botero, 1978.

Mona Lisa, propaganda publicitria.

Por Marina CabralEspecialista em Lngua Portuguesa e Literatura

O vestibular e a produo de texto

em razo da grande importncia da escrita e do grande espao que ela oferece ao aluno que os exames vestibulares valorizam tanto a redao.A sociedade, em seus diversos campos profissionais, requer competncia e eficincia para produzir textos escritos. H casos em que a produo textual constantemente requerida pela profisso como o caso dos jornalistas, editores, revisores, magistrados.A produo de textos escritos no s facilita a vida de muitos profissionais como tambm a vida cotidiana, servindo para nos orientar em nossas atividades, em nossas reflexes. Para isso, devemos aprender a obter informaes, process-las criticamente e reelabor-las em textos que podero influir na realidade.Os exames de vestibular valorizam muito a produo textual, tendo como finalidade avaliar o conhecimento do aluno acerca do assunto em pauta, a organizao de suas ideias, suas habilidades lingusticas, vocabulrio, argumentao, o domnio dos recursos especficos da modalidade escrita, no esquecendo que em seu interior devem existir elementos que estabeleam ligao entre as partes, elos significativos que confiram coeso ao discurso. bom estar atento aos acontecimentos mundiais, assim, seja qual for o tema, o aluno no se surpreender e ter xito em sua argumentao e fundamentao. nesse momento que o aluno poder demonstrar o domnio da escrita, para que seu texto seja bem-sucedido.

Por Marina CabralEspecialista em Lngua Portuguesa e LiteraturaEquipe Brasil Escola

Os 10 erros mais cometidos em redao

Para se fazer uma boa redao alguns conhecimentos so necessrios!H alguns equvocos muito comuns em redaes e, por este motivo, esto no patamar dos mais cometidos. Mas isso ocorre apenas por falta de conhecimento, portanto, uma vez informados, os estudantes no voltam a comet-los.

Vejamos, ento, os 10 erros mais cometidos em redao: (no esto por ordem de importncia)

1.Fazem dez anos que no vemos tantas mudanas. O verbo fazer no sentido temporal, de tempo decorrido ou de fenmenos atmosfricos impessoal, ou seja, fica no singular: Faz dez anos... Faz muito frio...

2.Houveram muitas passeatas nesta semana em prol da igualdade racial. O verbo haver acompanha o mesmo raciocnio do verbo fazer, citado acima. No sentido de existir ou na ideia de tempo decorrido, o verbo haver impessoal: Houve muitas passeatas... H tempos no o vejo... Havia algumas cadeiras disponveis.

3.Para mim escolher, preciso de um tempo. Na dvida verifique quem o sujeito do verbo. No caso, o verbo escolher no tem sujeito, pois mim no pode ser! O certo seria o pronome eu: para eu escolher. A expresso para mim s funciona quando objeto direto: Traga essa folha para mim. Dessa forma, sempre diga e escreva: Para eu fazer, para eu levar, para eu falar, pois o verbo precisa de um sujeito!

4.Esse assunto fica entre eu e voc! Quando a preposio existe, neste caso entre, usa-se o pronome oblquo. O correto : entre mim e voc ou entre mim e ti. Portanto, use pronome oblquo tnico (mim, ti, si, ele, ela, ns, vs, si, eles, elas) aps preposio: falava sobre mim, faa por ns, entre mim e voc no h problemas, falavam entre si.

5.H muito tempo atrs, comprei uma bicicleta. O verbo h tem sentido de tempo passado, logo no h necessidade de adicionar atrs. Ou voc escolhe um ou outro: H muito tempo... Tempos atrs... H dez anos... Dez anos atrs.

6.Ento, pegou ele pela gola. Quando for necessrio que um pronome seja objeto direto (pegou algo: ele), nunca coloque pronome pessoal, opte pelo caso oblquo tono (me, te, se, o, a, lhe, nos, vos, se, os, as, lhes): Pegou-o, avisou-o, apresentei-a, levou-nos, ama-me, leva-nos.

7.Aonde voc estava? Aonde indica ideia de movimento, enquanto onde refere-se somente a lugar. Portanto: Onde voc estava? E Aonde ns vamos agora?

8.A situao vinha de encontro ao que ele desejava. Se uma situao que a pessoa desejava, ser: ao encontro de, expresso que designa favorecimento, estar de acordo. J a locuo de encontro a tem sentido de oposio, de choque: Ele foi de encontro ao poste.

9.Esse ano vamos fazer diferente. Se o ano vigente, ento use o pronome este, uma vez que indica proximidade: Esta sala de aula, esta semana est sendo tima, este dia vai ser abenoado, este ano est sendo o melhor de todos, esta noite veremos estrelas.

10.O verbo adequar defectivo, isso quer dizer que no conjugado de todas as formas. Assim: Isso no se adqua... Ele no se adqua... Eu no me adquo... so oraes equivocadas. Outros verbos tambm passam por este tipo de problema, como: abolir, banir, colorir, demolir, feder, latir. O verbo adequar correto e usado com mais frequncia nos modos infinitivo (adequar) e particpio (adequado).Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

Os 10 mandamentos para uma boa redao!

Para se dar bem na redao, alguns mandamentos devem ser seguidos!Conhecemos os 10 mandamentos de Deus que nos alerta sobre pecados que atrapalham nossa vida e podem ter consequncias gravssimas! Assim tambm acontece na redao, h erros bastante cometidos pelas pessoas, sem maiores preocupaes! Mas bom ficar alerta, pois o julgamento das bancas rigoroso e no h ningum que possa corrigir seus erros depois! Ento, em um trocadilho com as leis bblicas, o ideal se arrepender enquanto pode e no comet-los mais!

Vejamos os dez mandamentos para que sua redao surpreenda a banca:1)No escreva difcil, usando palavras para parecer que sabe de tudo! Prefira uma linguagem mais simples. No falo aqui do uso de coloquialismo, sem restries!

2)Crticas sem fundamento, sem objetivo no devem ser feitas. A anlise sobre algo deve ser realizada baseada em fatos, acontecimentos reais. Sempre aponte solues coerentes para os problemas levantados.

3)Uso de palavres, jarges, grias e coloquialismo proibido!

4)A linguagem do msn ou orkut deve ficar em casa. Nunca abrevie palavras: vc, qdo, msm, dentre outras. Exceo: etc.

5)No faa repetio desnecessria de palavras! O texto fica enfadonho e pobre, pois o leitor ver que voc no tem muita leitura, uma vez que no tem muito vocabulrio. Use sinnimos: menina, garota, criana, guria.

6)No encha linguia, como dizem! Uns dizem coisas sem sentido, outros falam a mesma coisa vrias vezes, de vrios modos. Seja objetivo, claro. Melhor qualidade do que quantidade. No entanto, processos seletivos exigem o mnimo de 15 linhas. Escreva sobre algo que voc tenha conhecimento. Baseie-se (no copie) em um texto da coletnea, nas ideias expostas ali. Faa um pargrafo para introduo, um para o desenvolvimento e um para a concluso, pelo menos!

7)No esquea a cedilha no c, o cortado do t, o pingo do i, as letras maisculas em nomes prprios!

8)Coloque ponto final! Comeou um novo argumento, uma nova ideia? Coloque ponto final e no vrgula! Os perodos ficam to confusos que o leitor no sabe nem mais qual o assunto inicial ou quem o sujeito do perodo!

9)Faa a concordncia verbal. Se o sujeito est no plural, o verbo tambm dever estar! Ficou em dvida? Leia a orao e identifique o sujeito, quem pratica a ao.

10)Releia o texto! impossvel tentar organizar melhor o texto, corrigir os erros e tirar nota boa sem reler o que se escreveu! Detalhe: Coloque-se no lugar de um leitor que no sabe nada sobre o assunto abordado em seu texto e se pergunte: Ser que ele entenderia sobre o que estou escrevendo e o meu ponto de vista?

Saiba que mandamentos foram feitos para serem seguidos, mas no como obrigao ou por imposio, mas para nosso bem! Pense nisso!Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil EscolaVeja mais!

Os gneros textuais de cunho instrucional

Todos ns, em algum momento de nossas vidas, j tivemos a oportunidade de recorrermos a algum manual de instruo, a uma bula de remdio, no mesmo?

Na verdade, convivemos com uma infinidade de textos, mas em razo da correria do dia a dia, no nos atentamos para os detalhes que lhes so peculiares.

A questo dalinguagem um exemplo ntido desta ocorrncia. Diante disso, daremos nfase aos aspectos estruturais dos chamadostextos instrucionais,os quais pertencem aosgneros textuais, cuja finalidade do discurso de instruir, orientar sobre algo.

Fazendo parte desta modalidade esto:regras de jogos, folhetos explicativos, instrues de provas, receitas culinrias, guias de cidades, entre outros.

No intento de fixarmos mais os nossos conhecimentos sobre o referido assunto, analisaremos um texto que retrata essa tipologia:

Empadas de Liquidificador

Ingredientes desta receita

- 3 ovos- 1 xcara (ch) de leo de soja- 1 xcara (ch) de leite- 1 xcara (ch) de requeijo- 1 colher (sobremesa) de sal- 3 xcaras (ch) de farinha de trigo

Modo de Preparo

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Depois, unte as formas prprias para empadinhas, coloque massa at a metade e, em seguida, o que escolheu para o recheio, complete com a massa at cobrir todo o recheio. Antes de lev-las ao forno, arrume todas as formas em uma assadeira, uma ao lado da outra, e leve-as para assar em forno pr-aquecido, at que fiquem douradinhas. So fceis de fazer e deliciosas!

Dica: Use o que preferir para rechear a empada: frango desfiadinho, cubinhos de queijo, cubinhos de presunto, pedacinhos de palmito.

Analisando osverbos,percebemos que os mesmos encontram-se noimperativo, pois uma maneira de induzir o leitor a fazer algo. Desta forma, uma das caractersticas relevantes a persuaso.

Quanto linguagem,a mesma possui umafuno apelativa, restringindo-se objetividade e clareza de ideias, assemelhando-se aos textos informativos de um modo geral.Por Vnia DuarteGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

ESPECIAIS Dia da Conscincia Negra Proclamao da Repblica NatalDISCIPLINAS Artes Biografias Espanhol Educao Fsica Filosofia Fsica Geografia Geografia do Brasil Gramtica Histria Histria da Amrica Histria do Brasil Histria Geral Ingls Italiano Literatura Matemtica Portugus Qumica Redao SociologiaENEM Correo Enem 2011 Dicas para o Enem Gabarito Enem Simulado do EnemVESTIBULAR Bolsa de Estudo Cotas Guia de Profisses Intercmbio Notcias do Vestibular ProUni Resumos de Livros Simulado UniversidadesEDUCADOR Orientao Escolar Sugestes para Pais e Professores Trabalho Docente Gesto Educacional Orientaes para Professores Estratgia de EnsinoMAIS PESQUISAS Acordo Ortogrfico Animais Cultura Curiosidades Datas Comemorativas Dicas de Estudo Doenas Drogas Economia e Finanas Educao Informtica Mitologia Poltica Psicologia Sexualidade Religio Sade e Bem-estarCONCURSOS Inscries Abertas Vagas Nacionais

Parfrase e pardia

Antes de comearmos a entender sobre a maneira pela qual se conceituam estes termos, importante lembrarmos sobre a questo da intertextualidade.

A intertextualidade se d atravs do dilogo estabelecido entre dois textos. Mas de que forma isso acontece?Um exemplo bem simples o ttulo de uma redao, pois o assunto a ser discutido intertextualiza com nossas ideias, nosso conhecimento de mundo, ou seja, ningum escreve ou fala sobre aquilo do qual no conhece ou no ouviu falar.

Podemos tecer um texto intertextualizando uma msica, uma pintura, uma reportagem publicada em um jornal, um assunto polmico que circula na mdia, e muitos outros.Agora comearemos a entender mais sobre a pardia e parfrase, que tambm so formas de intertextualizao.

A parfrase origina-se do grego para-phrasis (repetio de uma sentena). Assim, parafrasear um texto, significa recri-lo com outras palavras, porm sua essncia, seu contedo permanecem inalterados. Vejamos dois exemplos a seguir:

Texto Original

Minha terra tem palmeirasOnde canta o sabi,As aves que aqui gorjeiamNo gorjeiam como l.(Gonalves Dias, Cano do exlio).

Parfrase

Meus olhos brasileiros se fecham saudososMinha boca procura a Cano do Exlio.Como era mesmo a Cano do Exlio?Eu to esquecido de minha terraAi terra que tem palmeirasOnde canta o sabi!(Carlos Drummond de Andrade, Europa, Frana e Bahia)

Podemos notar que o poeta modernista Carlos Drummond de Andrade faz somente uma recriao daquilo que Gonalves Dias j havia criado na era romntica.J a pardia um exemplo de recriao baseada em um carter contestador, s vezes at utilizando-se de uma certa dose de ironia e sarcasmo.Este recurso foi muito utilizado pelos poetas modernistas com o objetivo de criticar os moldes de outras escolas literrias.Para exemplificar temos:

Minha terra tem palmaresonde gorjeia o maros passarinhos daquino cantam como os de l.(Oswald de Andrade, Canto de regresso ptria).

Por Vnia DuarteGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

Pargrafo

Voc j observou aquele smbolo () no canto esquerdo da folha para marcar intervalos de ideias? E aquele espao que voc d na primeira linha em relao margem esquerda da folha?Sim, so dessas formas que conseguimos identificar um pargrafo! O smbolo caiu em desuso pela adoo do afastamento que se d no incio da linha, contudo, ainda a forma utilizada em leis, veja:

Art. 3o Sero asseguradas s mulheres as condies para o exerccio efetivo dos direitos vida, segurana, sade, alimentao, educao, cultura, moradia, ao acesso justia, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, cidadania, liberdade, dignidade, ao respeito e convivncia familiar e comunitria.

1o O poder pblico desenvolver polticas que visem garantir os direitos humanos das mulheres no mbito das relaes domsticas e familiares no sentido de resguard-las de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso.

2o Cabe famlia, sociedade e ao poder pblico criar as condies necessrias para o efetivo exerccio dos direitos enunciados no caput. (Lei N 11.340, de 7 de agosto de 2006.)

Logo, o pargrafo o conjunto de frases que formam uma sequncia com sentido, com lgica. Pode ser assinalado graficamente, como exposto acima, ou ainda oralmente, quando se faz uma pausa maior dos fatos ou quando iniciamos um novo assunto.

Os pargrafos so as estruturas que compe um texto e podem ser: longos, mdios e curtos, dependendo do tipo de produo textual.

Longos: esto mais presentes em textos cientficos e acadmicos, os quais exigem uma explicao mais complexa, com exemplos e especificaes.

Mdios: livros, revistas, jornais so exemplos de onde encontrar esse tipo de pargrafo.

Curtos: esto presentes em chamada de notcia, artigos, cartas sociais, editoriais, livros infantis, por exemplo.

O tpico frasal sempre est presente nos pargrafos, pois o foco central atravs do qual as ideias se norteiam e se encaixam.

Existem alguns tipos de pargrafos que acompanham o tipo de texto: O narrativo apresentar pargrafos que relatam uma srie de aes e dilogos; no descritivo, os pargrafos estaro envoltos em adjetivos, comparaes, argumentos detalhados do que est sendo descrito. J nos textos dissertativos, os pargrafos estaro divididos, geralmente, entre o que introduz, os que desenvolvem as ideias e o que finaliza a exposio dos argumentos.

O importante visualizar se no texto h uma coeso (ligao semntica) entre os pargrafos e se h coerncia no que se diz, ou seja, uma sequncia de ideias que possuem sentido e caminham para uma concluso.

Pargrafos muito longos no so muito recomendados - a no ser nos tipos de texto que necessitam de maiores detalhes - pois confundem e dispersam a ateno do leitor. Em uma dissertao, por exemplo, o ideal transmitir um argumento de cada vez, de modo conciso e simples!Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil EscolaVeja mais!Coerncia Textual- A articulao de frases e pargrafos e os recursos lingusticos conferem coerncia ao texto.

Produo de texto

Fazer um rascunho uma opo para se conseguir um bom resultado na produo de texto!Para se produzir um bom texto necessrio que alguns aspectos sejam revistos:

O tema geral: o assunto a ser tratado que normalmente abre espao a outras vertentes, como por exemplo: a globalizao. proposto em praticamente toda produo de texto a ser realizada.

O tema especfico: no fornecido. Trata-se da delimitao do assunto proposto, como por exemplo: as consequncias da globalizao na economia. Quanto mais o escritor especificar o tema geral, mais focado em um objetivo estar e, portanto, mais seguro. Veja: as consequncias da globalizao na economia brasileira.

Em vestibulares h a coletnea, trechos de textos que abordam de formas diferentes o tema proposto. Escolha a abordagem da coletnea que mais o agrada, pois nunca escreva sobre algo que no sabe a respeito.

Se no houver coletnea, faa conforme especificado no tema especfico: delimite o assunto comum proposto em um assunto particular que voc tenha conhecimento sobre.

Ambiente: se puder escolher, v para o lugar da casa ou da escola onde voc possa se desligar do mundo exterior, para se aprofundar no que ir escrever. Se no puder, busque na sala de aula esse lugar de conforto, de quietude. Alm disso, o ambiente deve estar bastante iluminado e arejado.

Estrutura: Faa uma introduo de no mximo cinco linhas e aponte nesse momento o assunto a ser tratado, alm de levantar seu ponto de vista. No caso da narrao, introduza a personagem e o conflito a ser solucionado. No desenvolvimento, esclarea seus argumentos, coloque exemplos, assinale fatos que estejam de acordo com seu ponto de vista sobre o tema. Se for uma narrativa, o momento de expor os acontecimentos, as aes das personagens. Faa uma concluso, tambm em poucas linhas, que reforce ainda mais sua viso sobre o assunto especfico e mais ainda, d uma sugesto, uma resoluo. Na narrativa, exponha a soluo do conflito.

Rascunho: Use o rascunho para que no rasure, para que tenha certeza do que ir escrever, para evitar erros de grafia, pontuao e concordncia, pois uma chance para rever o que escreveu.

Importante:Sempre se coloque no papel de leitor, imaginando que aquele texto est em um jornal, revista ou em um livro. Dessa forma, voc ter uma viso crtica a respeito de si mesmo enquanto escritor!Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil EscolaVeja mais!

Voc acha que ler difcil?

Muitas pessoas tem por si que ler uma das aes mais difceis de serem praticadas! Concordo com elas, pois a primeira vista, tudo que nos propomos a fazer parece ser muito complicado no comeo. aquela antiga frase sussurrando aos ouvidos: Tudo uma questo de hbito!

E temos que admitir: mesmo! s vezes nos sentimos desmotivados para tomar banho, escovar os dentes, ir ao banheiro. Mas ficamos agoniados depois de um dia de muito calor, de comer aquela torta de chocolate ou depois de ingerir alguns litros de gua durante um jogo. Na hora, achar um banheiro tudo que queremos, pois ele nossa soluo e alvio!

Deveria ser assim na hora que pegamos a folha de redao! O que tem a ver com o relato anterior? Tudo! S escrevemos quando no h mais sada, mas quando chega a hora da aprovao e lemos a redao do vestibular, saber aquele determinado assunto tudo que queremos, chave!

S h uma forma de voc ter alvio diante dessa situao: saber o que escrever! E voc s saber o que escrever se tiver conhecimento, ou seja, leitura.

Por isso, se disponha a ler, mesmo que a princpio no seja a ao mais fcil que voc tenha tomado!

A leitura pode ser um hbito prazeroso!

O primeiro ms pode ser o mais complicado, pois seu organismo ainda estar formando o hbito. No desista se nos primeiros dias duas ou cinco pginas for penoso, pois natural! Decida continuar; quando voc vencer esta etapa, a prxima no ser nada difcil. Se voc tiver lido um livro de 70 pginas, poder avanar para um de 80 ou, dependendo da disposio, para um de 100!

O interessante que voc pode tomar a deciso de ser tornar um leitor assduo a qualquer momento!

Tomar a postura de leitor regular talvez seja a mais difcil que voc adotar, no entanto, tambm a mais sbia e duradoura!Uma vez que um indivduo comea a descobrir a leitura, a tendncia no parar!

O livro a maneira mais rpida e fcil de adquirir conhecimento. Tudo se resolve em questo de um dia, dias ou dependendo da pessoa, meses. De qualquer modo, uma informao adquirida e assimilada em curto prazo.

Quem l tem mais vocabulrio e tambm sabe adequ-lo melhor em relao ao assunto abordado. Voc no s se tornar um timo leitor, como tambm um excelente escritor!

Portanto, no espere mais, escolha um livro e desfrute da sua leitura sem preocupaes! Quando voc ver, j estar dando conselhos sobre como se tornar um indivduo que gosta de ler!

Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

Veja mais!

O jornal e a notcia

As notcias de jornais precisam ser atrativas!Todo jornal impresso ou televisionado recheado de notcias, as quais fazem parte do nosso cotidiano e so importantes para nos mantermos atualizados!

Mas o que vem a ser uma notcia? O que ela precisa ter? Como feita?

Voc tem curiosidade em saber: ento, vamos l!

Notcia um substantivo feminino e tem significado de informao, conhecimento, notificao. No mbito da imprensa quer dizer o resumo de um acontecimento ou de um assunto!

Portanto, um resumo no pode conter muitas linhas! A notcia deve comunicar o fato e no traar argumentos sobre ele.

O noticirio na TV ou a notcia no jornal deve responder algumas questes, como: 1. qual o acontecimento; 2. Onde ele ocorreu: em que cidade, estado, pas?; 3. Quando aconteceu: que dia, ms, ano?; 4. Por que aconteceu: o que est por trs? e 5. Quais foram as possveis consequncias?.

A notcia composta de duas partes: a manchete e o texto.

Manchete:resume a notcia em poucas linhas (2 a 3) e tem o objetivo de atrair o leitor para ler o texto.

Texto:os fatos narrados do acontecimento em questo.

Deste modo, quem escreve notcias deve ser um bom escritor, pois as palavras devem ter combinaes tais que atraiam leitores e telespectadores!

Voc sabe o que um redator? Quando um jornal televisivo acaba, pode prestar ateno, os nomes dos redatores so apresentados!

No jornal falado, a presena de redatores, locutores e sonoplastas muito importante!

Os redatores so responsveis por observar os fatos do dia, selecion-los e redigir as notcias sobre eles!Os locutores so os apresentadores de tais notcias e os sonoplastas os que dirigem o fundo musical, como por exemplo: a msica de abertura do jornal.Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola