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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO
A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA
FORTALEZA-CE
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO
A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA
FORTALEZA-CE
2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO
A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA
FORTALEZA-CE
2016
BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO
A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA
Monografia apresentada ao Curso deBiblioteconomia da Universidade Federal doCeará, como requisito parcial à obtenção dotítulo de Bacharel (a) em Biblioteconomia.
Orientador: Prof. Dr. Heliomar CavatiSobrinho.
FORTALEZA-CE2016
Dados Internacionais de Catalogação na PublicaçãoUniversidade Federal do Ceará
Biblioteca UniversitáriaGerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a)
autor(a)
C339i Casimiro, Bruna Lorena Alves.
A representação da informação do domínio da espiritualidade
no contexto da medicina / Bruna Lorena Alves Casimiro. - 2016.97 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Federaldo Ceará, Centro de Humanidades, Curso de Biblioteconomia,Fortaleza, 2016.
Orientação: Prof. Dr. Heliomar Cavati Sobrinho.
Inclui apêndices.
1. Representação Documentária. 2. Linguagem Documentária.3. Espiritualidade. 4. Medicina. I. Título.
CDD 020
BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO
A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA
Monografia apresentada ao Curso deBiblioteconomia da Universidade Federal doCeará, como requisito parcial à obtenção dotítulo de Bacharel (a) em Biblioteconomia.
Aprovada em: ___/___/______.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________Prof. Dr. Heliomar Cavati Sobrinho (Orientador)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________Profa. Dra. Gabriela Belmont de FariasUniversidade Federal do Ceará (UFC)
_________________________________________Profa. Dra. Maria Giovanna Guedes Farias
Universidade Federal do Ceará (UFC)
A Deus.
Aos meus pais, marido, família, amigos e
professores.
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado saúde e proteção nos obstáculos.
A toda a minha família, principalmente aos meus pais Antônio e Lidó, meu
marido Marcio, e meus irmãos Bruno e Brena pelo amor, apoio e incentivo.
Aos amigos de turma, especialmente os que “resistiram” até o período de
conclusão da turma Nathy, Deyse, Natanna, Felipe Alves, Felipe Lopes, Robson,
Brena, Raissa, Natália, pelo carinho e apoio recebido.
Ao Prof. Dr. Heliomar Cavati Sobrinho, pela compreensão, paciência,
incentivo, correções e uma rica orientação.
A Universidade, aos professores e professoras que fizeram parte da
minha graduação, destacando a Prof.ª Dr.ª Virginia Bentes que durante a sua
disciplina Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação
ministrada tive a oportunidade de conhecer e convidar para o Seminário Saberes e
Vivências, que reuniu palestrantes que representavam alguns tipos de
conhecimento, como o religioso, o popular, o filosófico, e o científico, a Profa. Dra.
Eliane Oliveira, do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Ceará, Médica Neonatologista e Oftalmologista, Professora
Adjunta de Embriologia e Histologia Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade
Federal do Ceará e Doutora em Educação também pela Universidade Federal do
Ceará. Esta foi responsável por incluir no currículo da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Ceará a disciplina Medicina e Espiritualidade como
opcional para os estudantes, desde 2004, sob sua coordenação.
A Profa. Dra. Eliane Oliveira devido a disciplina Medicina e
Espiritualidade, na qual tive a oportunidade de participar, ministrada pela mesma ter
sido fundamental para a realização deste trabalho.
Aos professores participantes da banca examinadora Prof. Dr. Heliomar
Cavati Sobrinho, Profa. Dra. Gabriela Belmont de Farias e Profa. Dra. Maria
Giovanna Guedes Farias pelo tempo cedido, pelas colaborações e sugestões.
“Os sofrimentos deste mundo, algumas
vezes independem de nós, mas muitos são
consequências da nossa vontade. [...]
Quantos males e enfermidades deve o
homem aos seus excessos, à sua ambição,
às suas paixões? [...] Dome ele as suas
paixões animais, não sinta ódio, nem inveja,
nem ciúme, nem orgulho, não se deixe
dominar pelo orgulho e purifique a sua alma
pelos bons sentimentos, que faça o bem e
dê às coisas deste mundo a importância que
elas merecem [...]. Sentir-se á feliz de ter se
libertado delas e a calma de consciência o
isentará de todo sofrimento moral.”
(KARDEC, 2007, p. 144).
RESUMO
Pesquisa a crescente utilização de informações sobre o tema espiritualidade nocontexto da área da saúde, que exige cada vez mais informações para execução daatividade médica. A Faculdade de Medicina e o Departamento de Morfologia daUniversidade Federal do Ceará, desde 2004, ofertam a disciplina Medicina eEspiritualidade, da qual participamos para fundamentar o arcabouço teórico inicial.Este trabalho tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento da representaçãoda informação do domínio da espiritualidade no contexto da medicina por meio dosresultados da análise de como ela se encontra representada nas LinguagensDocumentárias. A metodologia foi a pesquisa documental. Inicialmente, por meio deuma leitura documentária das obras básicas da bibliografia da disciplina Medicina eEspiritualidade, foram coletados os termos para, em seguida, verificar como estessão representados nos Descritores em Ciências da Saúde. Para concluir o trabalhofoi utilizado o “Modelo Metodológico Integrado para Construção de Tesauro”proposto por Cervantes (2009) para construção de Linguagens Documentárias, quepossibilitou a elaboração de uma macroestrutura do tesauro que abrange a áreaespecífica do domínio da espiritualidade, contribuindo para a sua Organização,Representação, Recuperação e Uso. Os resultados alcançados foram osdocumentos pesquisados e a descoberta do conceito de espiritualidade como abusca de uma qualidade de vida melhor, independente de religião.
Palavras-chave: Espiritualidade. Medicina. Linguagem Documentária.
ABSTRACT
Research the expanding the use of information about the subject covered spiritualityin context of health, which require more information for realization of the medicalactivity. The Medical College and the Department of Morfology of University Federalof Ceará, since 2004, offer the discipline Medical and Spirituality, and of which weparticipate in order to base the structure theoretical initial. This present study havethe objective to contribute with the desenvolviment of the representation of theinformation about the spirituality in the context of health by the results of the analysehow It is represent in Documentary Languages. The methodology was thedocumentary research. Initially, by means of a documentary reading of basic books ofbibliographic discipline Medical and Spirituality, were collected terms and then verifyhow theses are represented by Health Sciences Descriptors. To conclude thisresearch “Modelo Metodológico Integrado para Construção de Tesauro” proposet byCervantes (2009) to constructions of Documentary Languages, that possibilited theelaboration of the a macrostructure of the thesaurus cover the specific area ofthe domain of spirituality, contributing for your Organization, Representation,Recovery and Use. The results reached were the documents searched and thediscovery of the concept spirituality as the quest of the a better quality of life,independent of the religion.
Keywords: Spirituality. Medical. Documentary Language.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................92 MEDICINA E ESPIRITUALIDADE .........................................................................162.1 DISCIPLINA MEDICINA E ESPIRITUALIDADE ..................................................223 REPRESENTAÇÃO E LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA......................................334 METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................................375 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ....................................................406 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................46REFERÊNCIAS.........................................................................................................48APÊNDICES .............................................................................................................53ANEXO .....................................................................................................................92
9
1 INTRODUÇÃO
Hipócrates, médico grego, considerado o “pai da medicina”, segundo Ribeiro
Jr. (2003) também deve ter sido uma das bases racionais da medicina moderna e
sua visão da arte médica passa a relacionar o homem à natureza ao redor. “Antes
de Hipócrates a medicina estava baseada em elementos da medicina arcaica, o
sobrenatural e o puramente empírico” (BEIER; IANNOTTI, 2010, p.31). Para
Hipócrates a enfermidade se apresentava como a falta de harmonia entre o homem,
os seus hábitos, a sua própria natureza e as influências do ambiente ao redor.
Portanto o próprio homem teria a responsabilidade e autonomia no seu processo de
cura e os médicos dariam apenas o auxílio baseado no código de ética e no
juramento hipocrático.
“A enfermidade se dava quando a phýsis individual perdia o equilíbrio interno,
perturbando o equilíbrio da relação dinâmica que havia entre o indivíduo são e o
resto do cosmos” (BEIER; IANNOTTI, 2010, p.42). “A phýsis tem sua própria razão,
o lógos, é ordenada em si mesma e de dentro de si mesma. Ela é o arché do
lógos médico, o princípio e fundamento da medicina” (BEIER; IANNOTTI, 2010,
p.43). De acordo com o Relatório da 12ª Conferência Nacional de Saúde (2004)
atualmente o cenário da medicina baseado na Organização Mundial da Saúde busca
a saúde integral do homem, proposta por Hipócrates, incluindo o contexto
psicológico, físico, social, cultural e espiritual do ser humano ou paciente.
Nas Faculdades de Medicina ocorreram importantes mudanças com o
objetivo de buscar alcançar a saúde integral do ser humano relacionada aos
diferentes contextos, no caso, social, cultural, espiritual e entre outros já citados.
Segundo Nobre (2011) presidente da Associação-Médico Espírita do Brasil, nos
Estados Unidos já pode ser encontrada a disciplina Medicina e Espiritualidade, tema
abordado desde a década de 1990, em algumas Faculdades. No Brasil a disciplina
Medicina e Espiritualidade pode ser encontrada, porém ainda em poucas
Faculdades de Medicina. De acordo com Oliveira (2008) a Faculdade de Medicina
da Universidade Federal do Ceará oferece no currículo a disciplina Medicina e
Espiritualidade como opcional para os estudantes, desde 2004, no Departamento de
1 Página atribuída pela autora.2 Página atribuída pela autora.3Página atribuída pela autora.
10
Morfologia da Faculdade de Medicina, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Eliane
Oliveira, Médica Neonatologista e Oftalmologista, Professora Adjunta de Embriologia
e Histologia Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará e
Doutora em Educação também pela Universidade Federal do Ceará.
Através do programa da disciplina Medicina e Espiritualidade (2009) 4, pode
ser visto que a disciplina aborda a relação entre o médico e o paciente, o Novo
Paradigma Quântico (ser humano integral, multidimensional, ser espiritual,
interligado com o meio), o Paradigma da Integralidade e Espiritualidade,
Cosmovisão do Paradigma Quântico e o Ser Energético, saúde e fé, oncologia e
espiritualidade, doença, cura e espiritualidade, psiconeuroimunologia, meditação,
autocuidado, tanatologia e experiências de quase-morte (EQM). A disciplina conta
com a participação de professores de áreas diferentes da saúde, como filosofia e
educação. A metodologia de ensino é baseada em explanações teóricas, vivências
e filmes. A avaliação é realizada através de relatórios e participação nas aulas. Os
objetivos da disciplina Medicina e Espiritualidade da Universidade Federal do Ceará
resumem-se na busca pelo conhecimento dos estudantes de Medicina com relação
a base científica do Novo Paradigma Quântico - o Ser Energético,
multidimensionalidade e interconexão do Ser, conceitos de cuidar, de saúde, e de
doença, dentro do no novo paradigma, as principais linhas de pesquisa sobre
Medicina e Espiritualidade, valores humanos que compõem a Espiritualidade, a
consciência do cuidar de si, conceitos em tanatologia na relação Medicina e
Espiritualidade e os ideais hipocráticos.
Através de uma perspectiva quântica, conceituada por Goswami (1998), Prof.
Dr. de Física Teórica e Ph. D em Física Quântica, como uma perspectiva que
apresenta matéria e consciência que se complementam, ou seja, são caracterizadas
como partes integrais de uma mesma realidade que não se baseia na matéria, pois
a consciência foi dita como imaterial, como também uma abordagem filosófica, o ser
humano apresenta estados mentais, uma ‘inteligência’, que pode construir
processos de cura. Esses processos de cura podem ser vistos como o efeito
placebo que necessitam ser estudados através de uma percepção espiritualizada
(XAVIER, 1999). O Novo Paradigma Quântico relaciona-se com a filosofia
espiritualista que apresenta a alma ou o “ser imaterial e individual que reside em nós
4 Disponível em: <www.amebrasil.org.br/portal/artigos/Prog_Med_Esp_2009.doc>. Acesso em: 07out. 2013.
11
e sobrevive ao corpo” como a causa e não o efeito, ou seja, essa ‘inteligência’
caracterizada como base da doutrina dos espiritualistas ou doutrina espírita
(KARDEC, 2007, p. 10). De acordo com o programa da disciplina (2015) referida foi
visto que a partir das explicações metafísicas, ou seja,estudos além da física destes
conceitos foram estabelecidas relações e interesses entre a medicina e a
espiritualidade.
Quanto mais é dado ao homem penetrar nesses mistérios, mais cresce suaadmiração pelo poder e sabedoria do Criador; mas, seja por orgulho, sejapor fraqueza, sua própria inteligência o faz joguete da ilusão. Ele amontoasistemas sobre sistemas e cada dia que passa lhe mostra quantos errostomou por verdades e quantas verdades rejeitou como erros. São outrastantas decepções para o seu orgulho (KARDEC, 2007, p.50).
Esses conceitos e o conhecimento da ciência, religião e filosofia de forma
integrada são estudados, na maioria das vezes, de forma limitada apenas por alguns
cientistas, estudiosos e espiritualistas.
É essa compreensão positivista de ‘ciência fundamentada em fatos’ que éincorporada à proposta Kardecista de uma doutrina filosófico-religiosa‘científica’ que, ao mesmo tempo, se opunha às crenças religiosas abstratasou hipotéticas e apostava na apreensão científica do mundo espiritual, ouseja, na compreensão de que os fenômenos metafísicos eram passíveis deobservação e experimentação (LIMA, 2011, p. 18-19).
Atualmente através da disciplina Medicina e Espiritualidade esses conceitos
podem ser abordados também por estudantes de Medicina, causando modificações
no tratamento médico de doenças, buscando o cuidado com a saúde integral do ser
humano.
Ao longo da história, de acordo com Uchôa e Vidal (1994) podem ser
observadas diversas intervenções religiosas e socioculturais no processo de doença
e cura das populações. A utilização da literatura espiritualista como fonte de
informação pode ser vista diversas vezes na área da saúde como uma dessas
intervenções. Para a doutrina espírita, por exemplo, o processo de doença e cura ou
o processo de saúde e doença ocorrem devido a falta de harmonia entre o corpo
material e o espiritual do ser humano. Essas intervenções podem ser encontradas
na medicina, destacando a medicina homeopática ou medicina alternativa, também
podem ser encontradas principalmente na área da saúde mental, psicologia,
psicanálise, psiquiatria, e neurociência. Também nos campos da sociologia, história,
12
filosofia, antropologia, destacando a ramificação antropologia médica. “[...] a noção
de espiritismo se transforma quando as categorias e argumentos inicialmente
mobilizados pelo discurso médico passam a ser tratados por antropólogos e
sociólogos” (LIMA, 2011, p. 16).
Segundo Kardec (1997) as fontes de informação do espiritismo são os
espíritos, através dos médiuns realizando comunicações orais e escritas, causando
um interesse pela utilização de novos tipos de fontes de informação. Os espíritos se
comunicam através de mensagens ou comunicações mediúnicas repassando
informações através dos médiuns, apresentando inicialmente fontes orais.
Complementando que as fontes de informação podem ser consideradas como todas
as formas que o homem registra o seu conhecimento, “[...] formas de registro da
informação utilizadas pelo homem na organização, divulgação e disponibilização do
conhecimento e da informação” (CAMPELLO; CALDEIRA, 2008, p.7). As fontes de
informação espíritas registradas são as mensagens mediúnicas psicografadas, que
atualmente são utilizadas também no meio jurídico, em publicação de livros
contendo a teoria e a prática espírita, artigos de periódicos, conteúdo espírita
adaptado para filmes, pinturas mediúnicas e músicas.
A base da literatura espírita são as obras do codificador da doutrina espírita
Alan Kardec ou Hippolyte Léon DenizardRivail que nasceu em Lyon, na França, em
1804 e morreu em 1869. Foi educador durante trinta anos e discípulo de Pestalozzi,
pedagogo. Em 1855 começou a estudar os fenômenos mediúnicos. Suas obras
completas são O Livro dos Espíritos; O Que é o Espiritismo?; O Livro dos Médiuns;
O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno e A Gênese (KARDEC,
1997). Quanto ao tema espiritualidade a literatura é muito vasta e apresenta uma
crescente produção literária e um aumento no interesse em pesquisas, pois aborda
assuntos como a metafísica e a filosofia espiritualista.
[...] o interesse em promover a cultura espírita por meio de obras literárias,como poesias e pensamento de lavra dos articulistas e dos espíritos, quecontêm essa temática sempre na linha científica ou filosófica (DIAS, 2006,p.66).
A literatura espiritualista, que afirma a existência do espírito ou consciência,
através de uma linguagem simples e de fácil compreensão tem o interesse de
chegar ao maior número de pessoas, também por meio de obras literárias, como
13
romances, poesias, dramaturgias, contos e crônicas que abordam seu conteúdo
também estruturado em um método educativo com base na ciência, filosofia e
religião. Diante do exposto, esboça-se a seguinte questão norteadora desta
pesquisa: como essas informações sobre o tema espiritualidade no contexto da área
da medicina são representadas nas Linguagens Documentárias? Para respondê-la,
traçou-se o respectivo objetivo geral: contribuir para o desenvolvimento da
representação da informação do domínio da espiritualidade no contexto da medicina
por meio dos resultados da análise de como ela se encontra representada nas
Linguagens Documentárias. Para alcançar este objetivo geral, delinearam-se quatro
objetivos específicos, quais sejam:
a) Delimitar a área específica do domínio da espiritualidade no contexto
da medicina.
b) Aplicar a leitura documentária nas obras básicas da bibliografia da
disciplina Medicina e Espiritualidade e coletar os termos/descritores.
c) Verificar quais termos estão representados no DeCS- Descritores em
Ciências da Saúde.
d) Desenvolver a macroestrutura do tesauro.
Algumas considerações para a escolha do tema foram basicamente no
sentido pessoal, pois, tenho contato com a doutrina espírita, sua filosofia
espiritualista, e sua literatura, desde criança, literatura que mais me proporciona o
prazer da leitura, curiosidade e busca de conhecimento.
Influenciados pelos conceitos espíritas, muitos autores do século XIXexploravam amplamente a temática conferindo às suas obras, pelaperspectiva das novas roupagens, verdadeira revolução estética no campoda literatura, satisfazendo inclusive as exigências do espírito científico. [...]correspondendo à necessidade de uma fé no espírito e à curiosidade pelasrevelações do além-túmulo, vem colaborar para que ocorra o predomínio dofantástico na literatura [...] (DIAS, 2006, p. 66).
Também no sentido profissional buscando unir a Ciência da Informação e a
literatura espiritualista percebida como uma fonte de informação para o benefício e
desenvolvimento da área da saúde. A literatura espiritualista já sendo uma fonte de
informação que exerce uma influência e possui validação no meio jurídico, desperta
um interesse sobre seu papel na área da saúde, como também um interesse em
conhecer um pouco do seu aspecto literário.
14
Na Universidade Federal do Ceará durante a disciplina Metodologia da
Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação ministrada pela Profa. Dra.
Virgínia Bentes Pinto tive a oportunidade de conhecer e convidar para o Seminário
Saberes e Vivências, que reuniu palestrantes que representavam alguns tipos de
conhecimento, como o religioso, o popular, o filosófico, e o científico, a Profa. Dra.
Eliane Oliveira, do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Ceará, Médica Neonatologista e Oftalmologista, Professora
Adjunta de Embriologia e Histologia Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade
Federal do Ceará e Doutora em Educação também pela Universidade Federal do
Ceará. Responsável por incluir no currículo da Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do Ceará a disciplina Medicina e Espiritualidade como
opcional para os estudantes, desde 2004, sob sua coordenação. Ela agrega
espiritualidade, saúde e ciência, apresentando uma abordagem da literatura
espiritualista junto com a ciência, com a área da saúde ou a Medicina, também
algumas vezes com a educação e a filosofia. Trabalhando o cenário da Medicina
baseado na Organização Mundial da Saúde que busca a saúde integral do homem,
proposta por Hipócrates, incluindo o contexto psicológico, físico, social, cultural e
espiritual do ser humano.
Preservar a rica diversidade existente no Brasil nas suas dimensõesétnicas, raciais, culturais, sociais e ambientais que, na visão holística,constitui elemento fundamental para a compreensão da saúde em seusignificado mais amplo [...] (BRASIL, 2004, p. 53).
Devido a crescente utilização da literatura espiritualista junto com a área da
saúde, ou dos estudos que saem das ciências sociais para a medicina foi feita a
escolha do tema. Exemplificando que “a condenação do aborto aproxima os cristãos,
mas algo torna a literatura espírita kardecista peculiar face ao discurso preventivista
médico-sanitário, devendo ser melhor investigado” (BETSHE et al., 2010, p. 46).
Além disso, participei da Disciplina Medicina e Espiritualidade junto com o
orientador Prof. Dr. Heliomar Cavati para fundamentar o arcabouço teórico inicial, a
partir das obras utilizadas no programa da mesma disciplina.
A metodologia utilizada foi a pesquisa documental. Foi utilizada como técnica
a análise documental. Nesta pesquisa as fontes utilizadas foram livros e publicações
periódicas ou as obras fundamentais apresentadas durante as aulas no período
15
2015.1 retiradas da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade. Inicialmente,
por meio de uma leitura documentária das obras fundamentais da bibliografia da
disciplina Medicina e Espiritualidade foram coletados os termos para, em seguida,
verificar como estes são representados nos Descritores em Ciências da Saúde da
Biblioteca Virtual em Saúde- BVS. Para concluir o trabalho foi utilizado o “Modelo
Metodológico Integrado para Construção de Tesauro” proposto por Cervantes (2009)
para construção de Linguagens Documentárias, que possibilitou a elaboração de
uma macroestrutura do tesauro que abrange a área específica do domínio da
espiritualidade no contexto da medicina.
16
2 MEDICINA E ESPIRITUALIDADE
Atualmente o cenário da medicina baseado na Organização Mundial da
Saúde busca a saúde integral do homem, proposta por Hipócrates, incluindo o
contexto psicológico, físico, social, cultural e espiritual do ser humano. “De acordo
com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde não se caracterizaria
‘negativamente’, pela ausência de doenças, mas seria um estado de completo bem-
estar físico, mental e social” (HEGENBERG, 1998, p.29).
O tratamento hipocrático, isto é, a cura, quer produzida pela arte médica oupela própria natureza (vis medicatrixnaturae), foi para os médicoshipocráticos uma restauração da saúde (hygíeia), ou melhor, um retorno daphysis do doente ao seu estado original. A physis poderia sararespontaneamente (automátou) sem a utilização de medicamentos, quer pornecessidade, por exemplo, as febres de outono que são curadas pelaprimavera; quer por acaso, quando uma doença acidentalmente elimina aoutra. Quando isso não era possível, o médico devia intervir e proceder àcura artificial, introduzindo recursos terapêuticos artificiais. Contudo, mesmonesse caso, o médico apenas ajudava a physis a curar-se e o seu limite deintervenção era definido por ela (REBOLLO, 2006, p.61).
Nas Faculdades de Medicina ocorreram mudanças significativas, buscando
alcançar a saúde integral do ser humano relacionada aos diferentes contextos já
citados. Segundo Nobre (2011) nos Estados Unidos e na Europa já pode ser
encontrada a disciplina Medicina e Espiritualidade, tema abordado desde a década
de 1990, em algumas Faculdades, resultando no crescimento de publicações dentro
da literatura científica sobre a espiritualidade na educação médica. No Brasil a
disciplina Medicina e Espiritualidade pode ser encontrada ainda em poucas
Faculdades de Medicina. A Faculdade de Medicina da Universidade Federal do
Ceará oferece no currículo a disciplina Medicina e Espiritualidade como disciplina
optativa para os estudantes, desde 2004, no Departamento de Morfologia da
Faculdade de Medicina, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Eliane Silva de Oliveira,
médica neonatologista, que ocupa o cargo na Maternidade Escola Assis
Chateaubriand, oftalmologista, professora adjunta de Embriologia e Histologia
Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará e Doutora em
Educação também pela Universidade Federal do Ceará (OLIVEIRA, 2008).
De acordo com o programa da disciplina Medicina e Espiritualidade (2004) o
conteúdo aborda através da perspectiva do Novo Paradigma Quântico a relação
entre o médico e o paciente. O paciente sendo considerado ser humano integral,
17
multidimensional, ser espiritual e interligado com o meio em que vive. Apresenta o
Paradigma da Integralidade e Espiritualidade, a Cosmovisão do Paradigma Quântico
e o Ser Energético. E a partir também do Novo Paradigma Quântico assuntos como,
saúde e fé, oncologia e espiritualidade, doença, cura e espiritualidade,
psiconeuroimunologia, meditação, autocuidado, tanatologia e experiências de
quase-morte (EQM). A disciplina conta com a participação de professores de áreas
diferentes da saúde, como filosofia e educação. A metodologia de ensino é baseada
em explanações teóricas, palestras, vivências e filmes. A avaliação da disciplina é
realizada através de relatórios e da participação dos estudantes nas aulas. O
objetivo da disciplina Medicina e Espiritualidade na Universidade Federal do Ceará
busca o conhecimento dos estudantes de Medicina com relação a base científica do
Novo Paradigma Quântico, o paciente como Ser Energético, sua
multidimensionalidade e a interconexão do Ser. Conceitos de cuidar, saúde, doença,
dentro do Novo Paradigma Quântico e as principais linhas de pesquisa sobre
Medicina e Espiritualidade, os valores humanos que compõem a Espiritualidade, a
consciência do cuidar de si, conceitos em tanatologia na relação Medicina e
Espiritualidade e os ideais hipocráticos.
Reiterando que através de uma perspectiva quântica, como também uma
abordagem filosófica, o ser humano apresenta estados mentais, uma ‘inteligência’,
que pode construir processos de cura, essa inteligência pode ser denominada como
espírito. Esses processos de cura podem ser vistos como o efeito placebo que
basicamente comprovam estes estados mentais e necessita ser desenvolvido e
estudado através de uma percepção espiritualizada (XAVIER, 1999). O Novo
Paradigma Quântico relaciona-se com a filosofia espiritualista que apresenta a alma
como a causa, a origem, a razão, ou seja, essa ‘inteligência’ base da doutrina dos
espiritualistas ou doutrina espírita (KARDEC, 2007). A partir das explicações
metafísicas desses conceitos estabeleceram-se relações e interesses entre a
medicina e o espiritismo.
Segundo Kardec (2007) o espiritismo estuda buscando a lógica, o racional, e
em caráter evolutivo dos seus princípios, o espírito e suas manifestações. O espírito
é visto como princípio inteligente independente da matéria, mas que pode interagir
com ela, como, por exemplo, proporcionar a cura. O espírito ou ‘inteligência’
representado em uma perspectiva quântica pelos estados mentais do ser humano
pode proporcionar a cura da matéria. Exemplificando através do papel do
18
pensamento positivo no processo de doença e cura, considerando que o
pensamento positivo foi avaliado em diversas pesquisas como fator determinante
para a cura do paciente.
Seja como for, há um fato que não se poderia contestar, porque é resultadoda observação, e é que os seres orgânicos têm em si uma força íntima queproduz o fenômeno da vida, tanto que essa força existe; que a vida materialé comum a todos os seres orgânicos e que ela é independente dainteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento sãofaculdades próprias de certas espécies orgânicas; enfim que, entre asespécies orgânicas dotadas de inteligência e de pensamento, há umadotada de um senso moral especial [...] que é a espécie humana (KARDEC,2007, p.11).
Esses conceitos e o conhecimento da ciência, religião e filosofia de forma
integrada, são estudados, na maioria das vezes de forma limitada, apenas por
alguns cientistas, estudiosos e espiritualistas. Atualmente através da disciplina
Medicina e Espiritualidade esses conceitos podem ser abordados também por
estudantes de Medicina, causando modificações no tratamento médico de doenças,
buscando o cuidado com a saúde integral do ser humano.
A idéia de estudar funções e órgãos levou a amplo exame do diagnósticoestabelecido com base em alterações físicas e químicas provocadas pelasdoenças. Vislumbrou-se, aí, a possibilidade de dar melhores contornos ànoção de impedimento - que seria caracterizada por meio daquelasalterações físico-químicas. Novas dificuldades, porém, se apresentaram deimediato, notando-se que ‘forças psicológicas’ podem provocar alteraçõessignificativas nas funções orgânicas [...] (HEGENBERG, 1998, p.28).
Desde a Antiguidade de acordo com Capra (1982), Físico Teórico e
Ambientalista, através do conhecimento da medicina oriental, o homem pode
conhecer e utilizar essa energia denominada ao mesmo tempo de energia sutil e
vital no seu processo de doença e cura, junto com as suas atividades mentais e
emocionais. Essa energia foi divulgada, por exemplo, principalmente através dos
fundamentos do Budismo. Podendo também ser observadas diversas intervenções
religiosas no processo de doença e cura do ser humano, exemplificando a
denominada medicina tradicional ou medicina popular baseada em crenças culturais,
que incluem a utilização não só de tratamentos espirituais, como também, o uso de
plantas medicinais, homeopatia, acupuntura, meditação, no caso, tratamentos que
ainda não são explicados pela medicina atual.
19
O uso da literatura espiritualista como fonte de informação pode ser visto
várias vezes na área da saúde como uma dessas intervenções. Exemplificando que
também para a doutrina espírita o processo de doença e cura ou o processo de
saúde e doença ocorrem devido a falta de harmonia entre o corpo material e o
espiritual do ser humano.
Leão e Lotufo Neto (2007) assinalam que, desde 1950, vários hospitais
espíritas no Brasil utilizam a medicina convencional junto com as práticas espíritas,
como orações, energização, passes mediúnicos, reuniões mediúnicas como
ferramenta para obter diagnósticos apresentando função terapêutica para doenças
espirituais, tratamento espiritual, tratamentos fluídicos e palestras. Esses hospitais
recebem recursos do Sistema Único de Saúde devido a utilização da medicina
convencional, sendo o tratamento espiritual um complemento e o diferencial para a
escolha da população pelos hospitais que incluem as práticas espíritas junto com as
práticas clínicas.
O procedimento das reuniões mediúnicas obedeceu a parâmetros dadoutrina espírita. Em todas as reuniões mediúnicas, adotava-se oprocedimento do diálogo que passava por três fases ou momentos. Noprimeiro momento, o diálogo tinha por objetivo acalmar angústias, rancores,cóleras, entre outros sentimentos, e com isso proporcionar bem-estar. Osegundo momento visava a estabelecer um vínculo de confiança entre osujeito comunicante e o orientador da sessão. Em seguida, adotavam-setécnicas sugestivas de valorização da vida, conforto e aconselhamentomoral (LEÃO; LOTUFO NETO, 2007, p. 56).
Os hospitais espíritas surgiram como uma ação juntamente com a assistência
psiquiátrica para modificar e melhorar o tratamento em saúde mental. A área da
saúde mental se destaca como o ramo que mais utiliza as teorias e as práticas
espíritas. Com relação as religiões dos funcionários e pacientes desses hospitais,
nenhuma destas podem ser consideradas inadequadas.
As pesquisas realizadas sobre a medicina e a filosofia espiritualista, por
exemplo, a filosofia estudada pela doutrina espírita, envolvem as áreas das ciências
da saúde, ciências sociais, ciências da informação e a espiritualidade. Incluindo
também conhecimento religioso, popular ou senso comum.
A informação religiosa, a informação popular, o senso comum, ou o
conhecimento foi adquirido culturalmente pelos médicos, como também pelos
pacientes sobre, no caso, a saúde, como também as informações que foram
interpretadas, por exemplo, sobre as causas, os sintomas, os tratamentos ea
20
prevenção de doenças. Portanto, no caso, as próprias práticas clínicas que fazem
partem da medicina convencional que resultam em um diagnóstico materialista estão
envolvidas e influenciadas por um contexto social e cultural. Mostrando que não
somente a população apresenta influências culturais com relação ao tratamento com
a saúde e a doença, mas também os próprios médicos.
A percepção do que é relevante e problemático, do que causa ou evita umproblema, do tipo de ação que esse problema requer é, para osprofissionais de saúde, determinada pelo corpo de conhecimentosbiomédicos, mas, para os indivíduos de uma comunidade, é determinadapelas redes de símbolos que articulam conceitos biomédicos e culturais edeterminam formas características de pensar e de agir frente a umproblema de saúde específico (UCHÔA; VIDAL, 1994, p.501).
As informações médicas adquiridas através da medicina convencional ainda
são as mais relevantes, sendo as informações adquiridas culturalmente
consideradas apenas como um complemento destas. As informações médicas
apresentam o resultado e diagnósticos de uma visão materialista que separa corpo e
espírito, ponto de vista contrário ao da Organização Mundial da Saúde que
apresenta uma compreensão de saúde e doença através de um contexto que
envolve fatores biológicos, psicológicos, econômicos, sociais, ambientais e culturais
(NICHTER, 1989 apud UCHÔA e VIDAL, 1994).
Não foi senão por uma longa e difícil marcha que a Humanidade, pelacolaboração de inúmeros luminares da cultura, inteligência e moralidade,conseguiu compreender que a noção de verdade só pode ser formuladadentro de bases estritamente relativas. Acompanhando o progresso dasreligiões e das ciências (mais notadamente dessas últimas) chegou-se aconclusão que as concepções a respeito das coisas e dos fenômenos doMundo tem uma grande dependência com as épocas, recursos de pesquisae tendências culturais dos indivíduos. No estágio onde nos encontramosjamais poderemos aspirar à verdade absoluta (XAVIER, 1999, p.95).
As pesquisas realizadas sobre saúde e a espiritualidade podem ser
encontradas na área da saúde, destacando a medicina homeopática ou medicina
alternativa, também podem ser encontradas principalmente na área da saúde
mental, psicologia, psicanálise, psiquiatria, e neurociência. Também nos campos da
sociologia, história, filosofia, antropologia, destacando a ramificação antropologia
médica. Alguns antropólogos que trabalham com a saúde pública no Brasil, ou seja,
a antropologia médica, tiveram interesse em realizar pesquisas sobre o uso da
5Página atribuída pela autora.
21
doutrina espírita em hospitais, ou seja, abordando o tema espiritualidade no contexto
da medicina.
O discurso antropológico aponta os limites e a insuficiência da tecnologiabiomédica quando se trata de mudar de forma permanente o estado desaúde de uma população. Ele nos revela que o estado de saúde de umapopulação é associado ao seu modo de vida e ao seu universo social ecultural. A antropologia médica se inscreve, assim, numa relação decomplementaridade com a epidemiologia e com a sociologia da saúde(UCHÔA; VIDAL, 1994, p.497).
A antropologia médica se destaca no trabalho com programas de saúde que
influenciam diretamente junto ao paciente, gerando novas informações em nível
populacional sobre saúde e doença.
Bibliotecários também pesquisaram sobre o uso de livros com uma
abordagem espiritualista junto com a área da saúde na prática da biblioterapia,
abordando que “[...] o livro espírita abre caminhos, liberta, consola, ensina, enfim,
nos faz parar e refletir sobre o mais simples acontecimento corriqueiro, levando-nos
a verdadeira compreensão e possível modificação” (LUZ, 2012, p.73), obtendo bons
resultados.
De acordo com Cartaxo (2011) a espiritualidade pode ser caracterizada como
um estado natural de busca pessoal com relação as respostas das perguntas
existenciais do ser humano, independente de qualquer religião. Também um estado
individual que busca informações sobre o sentido da vida, ao mesmo tempo indo
além do sentido pessoal e material.
[...] a religião caracteriza-se pelo sistema organizado de crenças, práticas,rituais e símbolos, de acordo com um dogma institucional específico,enquanto a espiritualidade assenta sobre a busca pessoal de experiências erespostas como fonte de sentido e significado de vida. [...] a espiritualidade,do latim spiritus, significa respiração ou vida, termo frequentemente citadoem diferentes culturas, [...] a espiritualidade pode ser vista como umarelação estabelecida por uma pessoa com um ser ou uma força superior, naqual acredita, sem ter necessariamente uma ligação a uma instituiçãoorganizada específica (CARTAXO, 2011, p. 1-3).
Portanto a espiritualidade se vai contra o materialismo ou é contrária a este.
No caso a espiritualidade busca modificar a medicina tradicional que trata partes do
corpo humano, geralmente de maneira isolada e não foca, principalmente, no
cuidado com o paciente ou indivíduo que sofre influência do seu referido campo
social, cultural, psicológico e também espiritual. E este paciente poderá interferir no
22
seu processo de doença e cura através de atitudes e pensamentos de
suscetibilidade ou resiliência.
2.1 DISCIPLINA MEDICINA E ESPIRITUALIDADE
De acordo com o Programa da disciplina Medicina e Espiritualidade (2015)6foi visto que a Faculdade de Medicina e o Departamento de Morfologia da
Universidade Federal do Ceará, desde 2004, ofertam a disciplina Medicina e
Espiritualidade que trata os seguintes conteúdos, a relação entre o médico e o
paciente, o Novo Paradigma Quântico (ser humano integral, multidimensional, ser
espiritual, interligado com o meio), o Paradigma da Integralidade e Espiritualidade,
Cosmovisão do Paradigma Quântico e o Ser Energético, saúde e fé, oncologia e
espiritualidade, doença, cura e espiritualidade, psiconeuroimunologia, meditação,
autocuidado, tanatologia e experiências de quase-morte (EQM).
No caso, em 2015, período em que houve a oportunidade de participar da
referida disciplina junto também com estudantes de medicina de diferentes
semestres, a bibliografia sugerida para o aprofundamento dos temas pode ser vista
no Anexo A. Destas obras, as utilizadas de maneira didática para um
aprofundamento maior durante as aulas oferecidas no período referido foram as
seguintes:
a) BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica àTeoria da Evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997b) BENSON, Herbert; STARK, Marg. Medicina espiritual: o poderessencial da cura.11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998c) CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004d) GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte etranscendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987e) JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011f) LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio de Janeiro:Vozes, 1997g) MOODY JR., Raymond A. A vida depois da vida. São Paulo:Butterfly, 2004h) MORSE, M; PERRY P. Transformados pela luz. Rio de Janeiro:Nova Era, 1992
6Disponível no Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina - Universidade Federal doCeará.
23
i) OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e suaproblematização como lugar de superação dos limites do paradigmabiomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade naeducação médica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação,Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008j) RING, Kenneth; COOPER, Sharon. Mindsight: near-death and out-of-body experiences in the blind. 2. ed. New York: iUniverse, 2008k) WOLMAN, Richard N. Inteligência espiritual. 2. ed. Rio de Janeiro:Ediouro, 2002
O programa da disciplina (2015) apresenta a seguinte ementa: nos meados
do século 18 a medicina moderna transformou-se em ciência, os cientistas de então
consideravam o mundo e o corpo humano uma máquina sem “mente” e o
pensamento uma secreção do cérebro. Iniciava-se assim a medicina mecanicista,
materialista. Passamos a achar que todas as doenças são curáveis, embora a sua
ineficácia da medicina mecanicista no combate a doenças crônicas, degenerativas e
relacionadas com a idade, vale salientar que o materialismo é um pressuposto
filosófico.
Pelos meados do século 19 médicos e cientistas começaram a redescobrir
uma antiga verdade: que a mente humana pode afetar o corpo. Pesquisas revelaram
que doenças como hipertensão e úlceras pépticas ocorrem quando seres humanos
e animais são submetidos a tensão física e psicológica. Jean Martin Charcot, grande
neurologista francês do século 19 estudou as reações histéricas e o efeito da
sugestão nas funções orgânicas. Sigmund Freud, discípulo de Charcot, ampliou
essas ideias e ressaltou a influência do inconsciente no comportamento. Descobriu-
se o conceito da sinergia mente-corpo que tanto pode gerar efeitos positivos quanto
negativos no corpo. Surgiu uma fisiologia propondo um sistema mental que envolve
o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema imunológico, estabelecendo as
bases da psiconeuroimunologia, a qual sustenta teoricamente a bioquímica das
emoções. Surgiram estudos acerca dos pensamentos e as emoções alterando os
parâmetros biofísicos do Ser e como as tensões musculares, a alimentação correta,
a respiração correta e a correção de posturas físicas, influenciam na dimensão
emocional e mental do Ser. Porém na década de 1920 com a descoberta do mundo
quântico, surgiu um novo paradigma em que o tempo não é mais linear, onde o
espaço é relativo, a matéria cedeu lugar a energia, a comunicação é não local, a
consciência é capaz de influir nos eventos, selecionar possibilidades, e existe a
24
possibilidade real da existência de mais de quatro dimensões em nosso universo e
todas as coisas existentes estão interconectadas. Surgiu uma forma nova de
abordagem em todas as áreas do conhecimento humano.
Cientistas modernos descobriram a não localização da mente como parte da
estrutura do universo. Centenas de pesquisadores discutem experiências onde a
consciência humana atua fora dos limites do cérebro e do corpo. Estudam-se há
algumas décadas em diversas Universidades Americanas e Europeias diversos
assuntos como: Experiências de Quase-Morte (EQM); Visões no leito de morte;
Reencarnação; Experiências fora do corpo; Visualização Criativa; Prece
intercessória (intenção de cura a distância, comprovando-se que as pessoas podem
podem ajudar a curar mentalmente outras pessoas situadas à distancia), Telepatia, e
muitos outros.
A medicina ocidental se defronta, também com uma infinidade de abordagens
estranhas ao seu conhecimento. Na medida em que a medicina oriental se faz
conhecida no ocidente, pesquisas surgem em todo o mundo detectando fatos e
realidades aparentemente novas. A homeopatia e a acupuntura, que se
fundamentam nesse outro paradigma, já são especialidades médicas no Brasil.
Pesquisas em neurociência buscam desvendar o mistério do que seja mente e
consciência, como surge a consciência das sensações, das percepções e as
experiências mentais de expansão da consciência. Mais ainda, como a dimensão
espiritual do ser influencia em todos esses níveis.
A medicina Hipocrática considerava a doença como um desequilíbrio entre as
influências ambientais, os modos de vida e os vários componentes da natureza
humana, sendo o processo de cura algo que surge das profundezas do Ser. Ao
médico caberia ajudar, assistir e cuidar dessas forças naturais dentro de um rigoroso
código de ética.
No sentido de reencontrar com as bases originais da prática médica (um
cuidar físico, emocional, mental, social e espiritual), é nossa intenção propor esse
resgate que longe de ser mágico ou místico, é atual, científico e amplamente
pesquisado, abordando o ser humano como um ser espiritual, multidimensional, que
possui uma vertente biológica, social, psicológica e cultural. E na integração corpo-
espírito temos referenciais teóricos que demonstram que a relação do ser humano
com Deus é uma necessidade básica para a manutenção da saúde.
Os objetivos da disciplina Medicina e Espiritualidade de acordo com o
25
programa da disciplina (2015) foram os seguintes: compreender o Ser Humano
como um ser Espiritual, que a consciência pode libertar-se do corpo, e que ela tem a
faculdade de atuar no próprio corpo e de forma não-local. A base científica do Novo
Paradigma (Paradigma da Física Quântica). Perceber a noção de
multidimensionalidade e interconexão do Ser. Apoderar-se de conceitos de Cuidar,
de Saúde e de Doença no novo paradigma. Conhecer as principais linhas de
pesquisa sobre medicina e espiritualidade. Suscitar no estudante de Medicina
valores humanos que compõem a espiritualidade. Promover nos estudantes de
Medicina a consciência no cuidar de si. Articular os principais conceitos em
tanatologia na relação medicina e espiritualidade. Passar para o estudante de
Medicina a necessidade da compaixão e do amor no cuidar, ou seja, dos ideais
hipocráticos.
Ao longo dos semestres que ofereceram a disciplina, a sua bibliografia
apresentada no programa da disciplina foi atualizando-se e os seus conteúdos foram
focados na quebra do paradigma biomédico que de acordo com o objetivo da
disciplina busca atender o paciente de maneira holística abrangendo a saúde
integral do mesmo.
Buscou-se também compreender os processos de saúde e doença e também
o processo de morte, juntamente com as experiências de quase-morte e os estudos
sobre a consciência. Houve o incentivo para o conhecimento e estudo de outras
culturas que abordam a espiritualidade e a morte visando o melhoramento de todos
os processos do acolhimento médico.
As informações contidas nos documentos citados foram analisadas e para
aprofundamento pode ser visto o conceito de informação que já foi abordado em
várias vertentes, várias disciplinas, e em várias áreas. Segundo Santos (2007) o
conceito de informação pode ser considerado também algo em construção por isso
foram criadas crises epistemológicas sobre a informação. Contextualizar informação
pode ser um pouco complicado, pois a palavra informação pode ter vários
significados e ela se adapta ao contexto em que está inserida. A informação pode
ser escrita, oral, audiovisual, objeto de uma ciência, objeto de uma indústria, e pode
ser considerada atualmente como uma mercadoria. A ciência da informação estuda
a informação apenas a partir de um aspecto da informação, como sua transmissão,
recuperação, e a apropriação. A ciência da informação tem como objeto de estudo a
informação registrada, a informação passível de registro (ARAÚJO, 2009).
26
Dado, informação e conhecimento possuem conceitos ambíguos, utilizados
em diferentes áreas do conhecimento. Os dados podem ser ou não considerados
como fonte de informação, pois a informação é vinculada ao indivíduo. Sendo
necessária a transformação dos dados em informação. A informação pode ser
considerada como a decodificação dos dados, ou a própria interpretação gerando
conhecimento. O objeto de estudo informação pode ser confundido com o
conhecimento, pois não se pode separar informação de conhecimento. A informação
não se forma no receptor, porque se forma parte no receptor e parte no emissor, a
informação se forma na negociação dos sentidos, a informação se forma no sujeito,
então a ciência da informação estuda as mediações informacionais. A mediação
informacional possui o objetivo de suprir as necessidades informacionais dos
usuários de unidades e sistemas de informação, sendo os estudos sistemáticos de
usuários a ferramenta para a efetiva mediação informacional (DUARTE, 2012).
Segundo Francelin (2003) a informação atualmente precisa ser estudada
abrangendo todo o contexto do indivíduo e sociedade, deve-se pensar na
complexidade do processo de produção da informação, para que ocorram mudanças
no uso da informação. Atualmente vivemos na era da informação, onde ocorre uma
maior facilidade com relação ao acesso a informação, porém não apenas o acesso é
importante, é preciso pensar em todo o processo de produção da informação, como
é transmitida e absorvida pelo indivíduo, para que a informação possa ser
transformada em conhecimento.
Informação pode ser considerada algo que flui entre um emissor e um
receptor (CAPURRO; HJORLAND, 2007) que faz com que a presença do ser
humano seja indispensável. A mudança provocada em um dos indivíduos pela troca
de informação entre eles é chamada de conhecimento e só se dá se o receptor
possuir um saber prévio, porém menor, do assunto tratado. A informação, então,
amplia o nível de conhecimento do indivíduo.
Através de uma perspectiva tecnológica o conhecimento foi definido como a
assimilação dos dados que foram compreendidos em informação. Essa assimilação
deve ter sido adquirida através da experiência do indivíduo. O conhecimento se dá
quando a informação foi percebida e aceita apresentando um processo de
comunicação (PEREIRA, 2008). A informação é essencial para o desenvolvimento
da humanidade.
Segundo Campello, Cendòn e Kremer (2000) as fontes de informação podem
27
ser consideradas como todas as formas que o homem registra esse conhecimento.
A informação deve ser ordenada, estruturada ou contida de alguma forma,senão permanecerá amorfa e inutilizável. [...] A informação deve serrepresentada para nós de alguma forma, e transmitida por algum tipo decanal. [...] Por exemplo, a informação documentária pode estar contida emqualquer coisa que uma pessoa escreva, componha, imprima, desenhe outransmita por meios similares (MCGARRY, 1999, p.11).
As fontes de informação são classificadas como fontes primárias, secundárias
e terciárias. As fontes primárias registram as informações que estão sendo lançadas,
ou com novas informações. Os documentos secundários possuem informações
sobre os documentos primários, e estas informações são padronizadas. E as fontes
terciárias possuem a função de guiar o leitor na pesquisa das fontes primárias e
secundárias.
Exemplificando fontes de informação com conteúdo relacionado a
espiritualidade podem ser citadas as fontes de informação do espiritismo ou as
fontes dos princípios espíritas que são os espíritos por intermédio dos médiuns,
gerando um interesse pela utilização de novos tipos de fontes de informação.
Mas há uma outra circunstância sobre a qual não se tem pensado obastante. As primeiras manifestações, na França, como na América, nãoocorreram pela escrita, nem pela palavra, mas por pancadas concordandocom as letras do alfabeto, e formando palavras e frases. Foi por esse meioque as inteligências que se revelaram, declararam ser Espíritos. Se, pois,poder-se-ia supor a intervenção do pensamento dos médiuns nascomunicações verbais ou escritas, o mesmo não ocorreria com aspancadas, cuja significação não poderia ser conhecida previamente(KARDEC, 2007, p.38).
Os espíritos se comunicam através de mensagens ou comunicações
mediúnicas repassando informações através dos médiuns, apresentando
inicialmente fontes orais (KARDEC, 1997). As fontes de informação espíritas
registradas são as mensagens mediúnicas psicografadas, que atualmente em
alguns casos são utilizadas e validadas também no meio jurídico, publicação de
livros contendo a teoria e a prática espírita, artigos de periódicos, conteúdo espírita
adaptado para filmes, pinturas mediúnicas e músicas.
De acordo com a Federação Espírita Brasileira podem ser encontradas várias
instituições e eventos nacionais e internacionais, bibliotecas, livrarias, Associações
Médico-Espírita, por exemplo, a já citada Associação Médico-Espírita do Brasil,
28
Federações Espíritas de diversos países, no caso, a própria Federação Espírita
Brasileira, comissões, conselhos nacionais e internacionais, por exemplo, o
Conselho Federativo Nacional e o Conselho Espírita Internacional, editoras como a
FEB Editora, congressos, reuniões, seminários que produzem, selecionam,
organizam e divulgam fontes de informação com conteúdos sobre a espiritualidade.
A Federação Espírita Brasileira junto com uma equipe de bibliotecários criaram a
obra Livro Espírita na FEB: catálogo geral. Um catálogo com indicação da
classificação por assuntos das obras editadas pela FEB, assuntos nos campos
espiritual, religioso e científico. O conteúdo espírita e suas obras também são
difundidos no rádio e na televisão.
[...] A TV, em sua supremacia como meio de comunicação eletrônico, écapaz de moldar formas de sociabilidade, criando laços e tornando-sereferência significativa na modelação dos valores, das formas de percepçãodo mundo e da cultura, de um modo geral. Mas, ao mesmo tempo, écondicionada pelas demandas da sociedade, refletindo, em parte, suasestruturas e relações sociais (CAMPELLO; CALDEIRA, 2008, p.97).
Em alguns Centros Espíritas podem ser encontradas bibliotecas. “Em geral,
define-se hoje a biblioteca como um acervo de materiais impressos [...] ou não-
impressos [...] organizados e mantidos para leitura, visualização, estudo e consulta”
(CAMPELLO; CALDEIRA, 2008, p.102). Com relação aos usuários essas bibliotecas
atendem ao público em geral, portanto podem ser consideradas como bibliotecas
públicas. Porém com relação ao material utilizado essas bibliotecas possuem a
maior parte do seu acervo voltado para a doutrina espírita podendo ser considerada
como uma biblioteca especializada.
Nesse processo evolutivo, as bibliotecas foram se diversificando, seja porcausa do tipo de material que reúnem, seja por causa o tipo de usuário aque atendem prioritariamente. [...] Quanto aos usuários, há bibliotecaspúblicas (abertas aos membros da comunidade em geral), [...] bibliotecasespecializadas (para estudiosos e pesquisadores) [...] (CAMPELLO;CALDEIRA, 2008, p.107).
No caso das bibliotecas dos Centros Espíritas podem ser definidas como
bibliotecas públicas, pois possuem o objetivo de atender ao público em geral. Os
acervos contemplam periódicos, folhetos, livros espíritas, títulos de literatura infantil,
infanto-juvenil, e alguns em Braille, material audiovisual, CDs, DVDs.
29
Desde o Antigo Egito as bibliotecas e seu conteúdo também eram
considerados como ferramentas de desenvolvimento não apenas em nível
intelectual, porém relacionavam-se com a mente e o corpo, incorporando sentido
espiritual ao ambiente. Segundo Ravasi (2015) um historiador de Abdera chamado
Hecateu visitou o Antigo Egito, descrevendo o que encontrou no mausoléu do Faraó
Ramsés II, este viu escrito ‘lugar de cura da alma’ ou ‘ clínica do espírito’ na porta de
entrada de uma sala, de acordo com a tradução. Em seguida entrando na sala o
historiador descobriu que era a biblioteca do Faraó Ramsés II considerada sagrada.
Para o autor, Ravasi, cardeal católico italiano e Presidente do Pontifício Conselho
para a Cultura no Vaticano, a biblioteca pode ser considerada principalmente como
sede do espírito. A biblioteca como sede do espírito refere-se essencialmente a sua
característica de eterno, no caso, sinônimo do objetivo do conteúdo imaterial das
bibliotecas que devem propagar conhecimento ao longo do tempo.
Na maioria das bibliotecas as obras com o tema espiritualidade passam a
serem entendidas como ocultismo, esoterismo e autoajuda, descartando qualquer
caráter científico. Porém diversos artigos científicos, teses, dissertações e
monografias abordam a relação dos temas espiritualidade, medicina e a área da
saúde.
Segundo McGarry (1999) Dewey e a sua Classificação Decimal de Dewey ou
CDD como é mais conhecida, quando tenta mapear o conhecimento humano e faz a
divisão da classe principal sobre religião, 200 Religion, e cria uma seção para as
outras religiões acaba mostrando que o autor da classificação toma uma posição
influenciada pela sua própria cultura, pois essas outras religiões, e em cada uma
delas existe também uma literatura crescente. No caso, 210 Natural theology, 220
Bible, 230 Christian theology, 240 Christian moral & devotional theology, 250
Christian orders & local church, 260 Christian social theology, 270 Christian church
history, 280 Christian denominations §s, 290 Other & comparative religions.
A lei de Ranganathan para cada leitor o seu livro pode ser interpretada
apresentando também uma proposta para a Biblioteconomia sobre o tratamento do
leitor através de uma visão integral do mesmo que possui fatores diferenciados, de
acordo com seus respectivos contextos, social, físico, psicológico, espiritual, político,
econômico, entre outros, ou um serviço de informação integral.
30
[O segundo princípio] não terá descanso enquanto não houver reunidotodos – ricos e pobres, homens e mulheres, quem mora em terra firme equem navega os mares, jovens e idosos, surdos e mudos, alfabetizados eanalfabetos – a todos, de todos os cantos da Terra, até que os tenhaconduzido para o templo do saber e até que lhes tenha garantido aquelasalvação que emana do culto de Sarasvati, a deusa do saber (RANGANATHAN, 2009, p. 92 apud TARGINO, 2010, p. 123).
Pois uma biblioteca, esta intitulada, desde o Antigo Egito também como
‘hospital de almas’ deve buscar tratar o leitor/usuário/cliente/paciente através do
ponto de vista de uma instituição democrática e livre de preconceitos. “A segunda lei
– A cada leitor seu livro - determina que as bibliotecas sirvam a todos os leitores,
não importa a classe social, sexo, idade, ou qualquer outro fator” (FIGUEIREDO,
1992, p. 187).
Segundo Foucault (2009) a literatura pode ser vista como arte. Também pode
ser considerada como ficção. O fictício foi considerado como uma situação onde
ocorre apenas um afastamento próprio da linguagem, portanto não há ficção,
apenas a linguagem se distancia, pois a ficção se torna distante do convencional.
“Literatura é linguagem carregada de significado” (POUND, 2006, p.32). Uma
linguagem carregada de significado até o limite possível. “Mas o significado, não é
algo tão definido e predeterminado [...] Ele surge com raízes, com associações, e
depende de como e quando a palavra é comumente usada ou de quando ela tenha
sido usada brilhante ou memoravelmente” (POUND, 2006, p.40). Na criação literária
a vida do autor faz parte da sua obra e se encontra inserida nela também.
A literatura se encontra impregnada da mescla de palavras, emoções eimagens fazem dela um excelente auxiliar no combate ao desânimo,tristeza, raiva, frustração, angústia ou perda de auto-estima, uma vez queativa a consciência imaginante, emotiva e criadora dos que dela seapropriam [...]. O envolvimento com o texto literário lido, narrado oudramatizado é de tal forma dominante que ficam no esquecimento osdesconfortos e as sensações desagradáveis, ou seja, processa-se umamudança: a figura agora é a história e a dor ou as angústias que passam àcondição de fundo ficam em plano menos evidente [...] (LUZ, 2012, p. 73-74).
Como um dos exemplos de fonte de informação sobre espiritualidade a
doutrina espírita apresenta uma codificação escrita, fator que possibilita obter
validação e conceituação, apresentando características de textos científicos para ser
a base de uma ciência espírita, apesar também de utilizar o critério da concordância
universal para validar seus princípios, ou seja, a aceitação de uma tese sobre os
princípios espíritas pode ser determinada somente por uma grande quantidade de
31
espíritos através de diferentes médiuns em lugares diferenciados, e os princípios
devem se confirmarem ao longo do tempo apresentando um caráter de constante
evolução (XAVIER, 1999). A própria doutrina espírita desperta interesse, por
exemplo, na medicina, por se aproximar da ciência, resultando em uma medicina
espiritualizada, gerando um aumento no interesse em pesquisas.
A base da literatura espírita, popular no Brasil, são as obras do codificador da
doutrina espírita Alan Kardec ou Hippolyte Léon Denizard Rivail que nasceu em
Lyon, na França, em 1804 e morreu em 1869. Foi educador durante trinta anos e
discípulo de Pestalozzi, pedagogo. Em 1855 começou a estudar os fenômenos
mediúnicos, antes se interessou também por sonambulismo e magnetismo. Suas
obras completas são O Livro dos Espíritos; O Que é o Espiritismo?; O Livro dos
Médiuns; O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno e A Gênese. A
própria prática espírita baseia-se nos estudos, ou seja, na leitura das obras, gerando
um ciclo de criação, produção e publicação literária (KARDEC, 1997).
Segundo Dias (2006) Francisco Cândido Xavier ou Chico Xavier considerado
com o principal contribuidor para a produção literária espírita psicografou mais de
quatrocentos livros ou obras mediúnicas, traduzidos e publicados em mais de quatro
línguas, como francês, inglês, entre outras. Abordando o conteúdo espírita, ciência,
filosofia e religião, algumas vezes contextualizando junto com história geral e história
do Brasil, em romances, poesias, contos, crônicas, literatura infantil, e por escolha
própria sem usar financeiramente dos direitos autorais repassados para ações
assistenciais, abrindo as portas para outros autores e tornando o espiritismo popular
no Brasil.
Quanto ao tema espiritualidade a literatura é muito vasta e apresenta uma
crescente produção literária e um aumento no interesse em pesquisas, pois aborda
assuntos como a metafísica e a filosofia espiritualista, a medicina e a espiritualidade,
apresentando também um crescente número de publicações na literatura científica
abordando o conteúdo sobre espiritualidade, a relação entre o médico e o paciente,
o Novo Paradigma Quântico (ser humano integral, multidimensional, ser espiritual,
interligado com o meio), o Paradigma da Integralidade e Espiritualidade,
Cosmovisão do Paradigma Quântico e o Ser Energético, saúde e fé, oncologia e
espiritualidade, doença, cura e espiritualidade, psiconeuroimunologia, meditação,
autocuidado, tanatologia e experiências de quase-morte (EQM).
A literatura espiritualista através de uma linguagem simples e de fácil
32
compreensão tem o interesse de chegar ao maior número de pessoas, também por
meio de obras literárias, como romances, poesias, dramaturgias, contos e crônicas
que abordam seu conteúdo também estruturado em um método educativo com base
na ciência, filosofia e religião (KARDEC, 1997).
Portanto as informações sobre espiritualidade utilizadas no contexto da área
da saúde contribuem para a sociedade devido a proposta para a melhoria da saúde
do ser humano. O paciente considerado, no caso, ser humano integral. As
informações podem ser utilizadas como ferramenta de cura ao preconceito
relacionado a espiritualidade no contexto da medicina e consequentemente as
doenças, justificando a Organização, Representação e Disseminação do conteúdo
específico.
33
3 REPRESENTAÇÃO E LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA
Esta seção objetiva de promover a compreensão, de modo geral, do processo
de representação da informação nos sistemas de recuperação da informação,
Análise e Linguagem documentária, aprofundando-se no processo de Indexação.
Segundo Ortega (2009) no final da década de 1970, Chaumier, francês,
documentalista e Professor da Universidade René Descartes - Universitá de Paris V
contribuiu para o campo da Análise Documentária destacando-se pela produção
sobre Informática Documentária, Lingüística Documentária ou Informação
Documentária e Linguagem Documentária, principalmente a normalização da
Documentação apresentando fundamentos que tratam das técnicas documentárias e
tecnologias relacionadas, ou seja, processos de Organização e Recuperação da
informação em um sistema documentário. A Indexação foi conceituada por
Chaumier (1988) como o principal processo da Análise Documentária, pois descreve
e caracteriza através da representação, no caso, transcrição em Linguagem
Documentária, o conteúdo do documento.
O indexador, considerado por Dutra (2006) como também um capital
intelectual e humano da instituição, deve buscar compreender a instituição e o meio
ambiente ou o contexto externo desta mesma, como também identificar as
necessidades informacionais dos usuários, pois este se caracteriza como a parte
interessada no serviço de informação visando contribuir para o desenvolvimento do
campo do conhecimento trabalhado, no caso, esta pesquisa visa contribuir para a
área da saúde, especificamente a espiritualidade no contexto da medicina.
Considerando inicialmente que a Análise Documentária tem como seu objeto
de estudo o texto, segundo Carneiro (1985), bibliotecária, apresenta as seguintes
diretrizes para uma correta política de indexação, ou seja, identificar o objetivo, os
usuários e os recursos da instituição para em seguida determinar o tipo de serviço
oferecido pela instituição. E também as necessidades de informação e o
funcionamento do próprio sistema de recuperação da informação. Complementando
que conforme Pinto (2001), Prof.ª Dr.ª do Departamento de Ciências da Informação
da Universidade Federal do Ceará, o documento deve ser indexado a partir do seu
tipo e da política de indexação da instituição. Outros elementos também são
utilizados para a elaboração de uma política de indexação como, por exemplo, o
contexto da instituição, as necessidades informacionais dos usuários, os recursos
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financeiros disponíveis, como também os equipamentos disponíveis. Considerando,
principalmente, a formação profissional do indexador, pois o processo de indexação
foi considerado como um processo cognitivo realizado pelo indexador que apresenta
também influências do seu ambiente físico, psicológico e social. (RUBI, 2012).
Em relação à realização de um planejamento para recuperação da informação
este apresentará processos, no caso, um dos processos é o serviço de indexação
que estabelecerá uma política de indexação já citada. Esclarecendo que em uma
política de indexação, no caso, o indexador deve definir as seguintes variáveis que
interferem no processo de indexação, nível de exaustividade ou indexação de todos
os assuntos discutidos em um documento, nível de especificidade ou indexação
especificando o assunto de um documento, linguagem de indexação, revocação ou
“recuperação de um número desejável de documentos relevantes” (CARNEIRO,
1985, p. 234) e precisão ou “impedir a recuperação de documentos não- relevantes”
(CARNEIRO, 1985, p. 234). As decisões políticas tomadas podem ser flexíveis e
revisadas. Para Pinto (2001) a indexação exaustiva extrai uma grande quantidade
de conceitos do documento, aumentando também o número de documentos não
pertinentes e outros possíveis termos de recuperação. E a indexação específica que
extrai conceitos específicos do conteúdo do documento, contribui para uma maior
precisão e ausência de possibilidades de recuperação.
De acordo com Kobashi (1996), Prof.ª Dr.ª da Escola de Comunicações e
Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP dos cursos de graduação e pós-
graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação, em um sistema de
recuperação da informação para organizar e representar as informações o indexador
deve realizar uma Análise Documentária dos documentos ou textos. Acrescenta que
a Análise Documentária apresenta fundamentos teóricos sobre os processos
documentários e a terminologia apresentada pela Ciência da Informação. O
indexador aborda os processos documentários “[...] relacionados à passagem do
texto original para a sua representação através de linguagens documentárias.”
(KOBASHI, 1996, p. 7), ou seja, a indexação foi caracterizada como uma operação
semântica devido ao contato direto com o homem, no caso, o indexador, que realiza
a contextualização do sentido de uma frase. Segundo Kobashi (1996) a
representação, no caso, foi considerada como um conceito pré-teórico associado ao
processo e ao produto da sintetização de conteúdos de textos. A Linguagem
Documentária foi considerada como um conjunto limitado de termos que prescreve
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as formas de entrada e de busca utilizadas pelo indexador e pelo usuário em um
sistema de recuperação da informação de campos de conhecimento específico. A
Linguagem Documentária deve buscar a compreensão da linguagem do usuário.
(CESARINO, 1985). Essa abordagem pode proporcionar a qualidade e a eficiência
de um sistema de recuperação da informação. Como exemplo de Linguagem
Documentária podem ser vistos os vocabulários controlados, como modelo o
tesauro.
Pinto (2001) apresenta a indexação documentária como o processo de
identificação do conteúdo temático do documento através de termos preferenciais ou
descritores buscando a recuperação do documento. Podendo ser realizada através
de uma análise manual ou realizada por indexadores humanos caracterizando a
indexação manual, através de uma análise mecânica ou realizada pelo sistema, ou
seja, indexação automática e através de uma análise mecânica seguida de
modificações humana ou indexação semi-automática.
Para o respectivo trabalho a indexação das obras básicas da bibliografia da
disciplina Medicina e Espiritualidade foi realizada através de uma análise manual ou
realizada por indexador humano. Sendo a indexação manual a mais utilizada, esta
se encontra baseada na subjetividade e na análise do indexador humano através de
uma leitura documentária e compreensão dos conteúdos dos documentos. Depois
da indexação manual ocorre a tradução ou comparação feita entre os descritores em
linguagem natural e os das Linguagens Documentárias.
A leitura documentária foi realizada buscando “[...] indexar [...] documentos
levando-se em conta as suas estruturas lógicas [...]. Desta forma, a indexação pode
ser realizada a partir dos capítulos, seções, parágrafos, passagens etc.” (PINTO,
2001, p. 229). Títulos, subtítulos, resumo, introdução, palavras em negrito ou em
destaque, legendas de ilustrações são também elementos que podem ser indexados
para a recuperação do conteúdo do documento.
Para avaliar um serviço de indexação procura-se verificar a relevância das
informações recuperadas. Segundo Lancaster, autor que apresenta uma grande
contribuição com as principais ideias sobre os serviços de recuperação da
informação, apud Lopes, bibliotecária da Escola de Veterinária da UFMG, (1985)
essa relevância pode ser julgada apenas pelo usuário do referido sistema de
recuperação da informação resultando na satisfação do mesmo usuário.
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Um serviço de indexação desejável deve conter as seguintes qualidades,
eficácia, opinião de especialistas da referida área do conhecimento, níveis também
desejáveis de precisão, revocação, especificidade e exaustividade.
E a indexação busca identificar todos os assuntos contidos no conteúdo do
documento para, em seguida, traduzi-los em uma linguagem de indexação. Diante
do crescente aumento do volume de publicações o Tesauro caracteriza-se como
uma ferramenta de controle com relação ou podendo estar relacionada a uma
grande área do conhecimento ou a uma área específica do conhecimento.
Destacando que para a seguinte pesquisa a linguagem de indexação utilizada foi o
Tesauro.
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4 METODOLOGIA DA PESQUISA
A metodologia utilizada foi a pesquisa documental. Conforme Gil (2002) a
pesquisa documental desenvolve-se muito semelhante a pesquisa bibliográfica.
[...] na pesquisa bibliográfica as fontes são constituídas sobretudo pormaterial impresso localizado nas bibliotecas, na pesquisa documental, asfontes são muito mais diversificadas e dispersas. Há, de um lado, osdocumentos "de primeira mão", que não receberam nenhum tratamentoanalítico. Nesta categoria estão os documentos conservados em arquivosde órgãos públicos e instituições privadas, tais como associaçõescientíficas, igrejas, sindicatos, partidos políticos etc. Incluem-se aquiinúmeros outros documentos como cartas pessoais, diários, fotografias,gravações, memorandos, regulamentos, ofícios, boletins etc. De outro lado,há os documentos de segunda mão, que de alguma forma já foramanalisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas,tabelas estatísticas etc. (GIL, 2002, p.46).
Foi utilizada como técnica a análise documental. Nesta pesquisa as fontes utilizadas
foram livros e publicações periódicas ou as obras fundamentais apresentadas
durante as aulas no período já citado, 2015, retiradas da bibliografia da disciplina
Medicina e Espiritualidade proporcionando um aprofundamento mais amplo dos
temas relacionados ao campo da espiritualidade no contexto da medicina.
Inicialmente, por meio de uma leitura documentária das obras fundamentais
da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade foram coletados os termos
para, em seguida, verificar como estes são representados nos Descritores em
Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde- BVS.
O vocabulário estruturado e trilíngue DeCS - Descritores em Ciências daSaúde foi criado pela BIREME para servir como uma linguagem única naindexação de artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos,relatórios técnicos, e outros tipos de materiais, assim como para ser usadona pesquisa e recuperação de assuntos da literatura científica nas fontes deinformação disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)como LILACS, MEDLINE e outras (DECS, 2016, p. 17).
Complementando que os três idiomas são inglês, espanhol e português. E a
Biblioteca Regional de Medicina- BIREME representa atualmente o Centro Latino-
Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. O DeCS representa
uma adaptação do seu correspondente em inglês o Medical Subject Headings –
7 Página atribuída pela autora.
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MeSH produzido pela U.S. National Library of Medicine. Estes contribuem para a
recuperação da informação científica da área da saúde.
Para concluir o trabalho foi utilizado o “Modelo Metodológico Integrado para
Construção de Tesauro” proposto por Cervantes, Prof.ª Dr.ª do Departamento de
Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina, (2009) para
construção de Linguagens Documentárias, que possibilitou a elaboração de uma
macroestrutura do tesauro que abrange a área específica do domínio da
espiritualidade no contexto da medicina, contribuindo para a sua Organização,
Representação, Recuperação e Uso.
Foi aplicada a metodologia de construção de tesauros de Cavati Sobrinho,
Prof. Dr. do Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do
Ceará, (2014, p. 76), baseada no modelo de construção de tesauros de Cervantes
(2009) que pode ser visto no Quadro 1, cujas etapas são: a escolha do domínio e da
língua do tesauro, a delimitação do subdomínio, o estabelecimento dos limites da
pesquisa terminológica temática, assim como a coleta e a classificação dos
termos.“A escolha do domínio e da língua de trabalho, geralmente, são
estabelecidas em função das necessidades dos usuários”. (CERVANTES, 2009, p.
147-149 apud CAVATI SOBRINHO, 2014, p. 37).
Quadro 1 - Sistematização de etapas da construção de tesauros
MODELO METODOLÓGICO INTEGRADO PARA CONSTRUÇÃO DE TESAURO
Sistematização de etapas da construção de tesauros (normalização, literaturae tesauros) - Procedimentos terminográficos
1. Trabalho preliminar(Orientações gerais/Uso de
equipamento automático deprocessamento de dados)
- escolha do domínio e da língua dotesauro;- delimitação do subdomínio;- estabelecimento dos limites dapesquisa terminológica temática;- consulta a especialista dodomínio/subdomínio.
2. Método de compilação(Abordagem de compilação)
- coleta do corpus do trabalhoterminológico;- estabelecimento da árvore de domínio;- expansão da representação do domínioescolhido.
3. Registro de termos - coleta e classificação de termos.
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4. Verificação de termos (Admissão eexclusão de termos /Especificidade)
- verificação, classificação e confirmaçãode termos;- elaboração de definições;- uso do vocabulário de especialidadepara o estabelecimento de relaçõesentre os descritores e de relações entredescritores e não descritores;- organização das relações entredescritores.
5. Forma de apresentação de umtesauro
- trabalhos de apresentação do tesauro.
Fonte: Cervantes, 2009, p. 163.
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5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Baseado no modelo de construção de tesauros de Cervantes (2009), neste
sentido, foi escolhida como área de domínio a espiritualidade no contexto da
medicina e a língua o português. Como parâmetro de delimitação do domínio e
subdomínio foram escolhidos os documentos específicos ou as obras básicas da
bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade. Foram utilizadas as seguintes
obras:
a) BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica àTeoria da Evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997b) BENSON, Herbert; STARK, Marg. Medicina espiritual: o poderessencial da cura.11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998c) CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004d) GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte etranscendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987e) JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011f) LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio deJaneiro: Vozes, 1997g) MOODY JR., Raymond A. A vida depois da vida. São Paulo:Butterfly, 2004h) MORSE, M; PERRY P. Transformados pela luz. Rio de Janeiro:Nova Era, 1992i) OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e suaproblematização como lugar de superação dos limites do paradigmabiomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade naeducação médica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação,Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008j) RING, Kenneth; COOPER, Sharon. Mindsight: near-death and out-of-body experiences in the blind. 2. ed. New York: iUniverse, 2008k) WOLMAN, Richard N. Inteligência espiritual. 2. ed. Rio de Janeiro:Ediouro, 2002
Onze documentos foram caracterizados como obras básicas, porém destes, cinco
documentos foram utilizados na metodologia desta pesquisa, pois estavam
disponíveis no Sistema de Bibliotecas da UFC. Foram estes:
a) CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004b) GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte etranscendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987
c) JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011d) LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio deJaneiro: Vozes, 1997
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e) OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e suaproblematização como lugar de superação dos limites do paradigmabiomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade naeducação médica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação,Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008
Devido estarem vinculados a uma disciplina da mesma instituição. Acrescentando
que o restante das obras básicas ainda não se encontrava disponível gratuitamente.
As obras foram denominadas neste trabalho como, N. D.- 1.Chaui, 2004; N. D.-
2.Grof, 1987; N. D.- 3.Jung, 2011; N. D.- 4. Leloup, 1997; N. D.- 5.Oliveira, 2008,
sendo N.D. - Número do documento específico da bibliografia da disciplina Medicina
e Espiritualidade. Com relação a etapa que corresponde ao estabelecimento dos
limites da pesquisa terminológica, segundo Cervantes (2009, p. 147-149) apud
Cavati Sobrinho (2014, p. 37):
O limite da extensão da pesquisa terminológica, quanto ao númeroaproximado de termos, é estabelecido em função dos objetivos propostos,da disponibilidade de tempo e de meios financeiros. Desse modo, pode-seescolher um levantamento básico, compilando-se, em média, 300 termos,ou exaustivo, por volta de 2.500 termos.
A etapa que corresponde a coleta do corpus do trabalho terminológico de
acordo com Cervantes (2009, p. 147-149) apud Cavati Sobrinho (2014, p. 37):
[...] tem a finalidade de reunir os documentos especializados necessáriospara o desenvolvimento da pesquisa terminológica. [...] Os materiaisutilizados como fontes que dão origem ao corpus do trabalho terminológicodevem respeitar os princípios da atividade terminológica no que tange àconfiabilidade e à representatividade.
A coleta dos termos resultou na elaboração do Apêndice A com 235 termos,
conforme exemplo no Quadro 2, abaixo:
Quadro 2–Exemplos de termos selecionadosQtd. Termos identificados N.D.
1 Alienação Social 12 Arte 13 Ciência 14 Ciências Humanas 15 Conhecimento 16 Consciência 17 Consciência Psicológica 18 Cristianismo 19 Cultura 1
42
10 Dedução Científica 1Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3. Jung, 2011;4. Leloup, 1997; 5. Oliveira, 2008.
Para complementação dos dados da coleta dos termos foi elaborado o seguinte
Quadro 3:
Quadro 3- Quantidade de termos selecionados em cada documento
Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira,2008.
A etapa de classificação, verificação e confirmação dos termos segundo
Cervantes (2009, p. 147-149) apud Cavati Sobrinho (2014, p. 37):
[...] efetua-se a partir do corpus do trabalho terminológico selecionado.Consiste, geralmente, em fazer uma leitura do texto, assinalando asunidades terminológicas a extrair. Essa operação requer da parte dopesquisador algum conhecimento metodológico do trabalho terminológico etambém algum conhecimento sobre o domínio ou subdomínio.
Esta etapa resultou na elaboração do Apêndice B com 235 termos classificados em
ordem alfabética, sendo utilizado para a verificação e confirmação destes termos o
DeCS- Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde- BVS.
Conforme exemplo no Quadro 4, abaixo:
Quadro 4- Exemplos de termos classificados em ordem alfabética e verificados no
DeCS
Qtd.Termos classificados e
verificados Conf.Descritores e Qualificadores do
DeCS N.D.1 Adoecer 0 52 Alienação Social 1 Alienação Social/Psicologia 13 Alma 0 34 Alma 0 55 Amor 1 Amor/Corte 46 Ansiedade 1 Ansiedade 2
N. D.- 1 N. D.- 2 N. D.- 3 N. D.- 4 N. D.- 5 TOTAL
59 39 27 27 83 235
43
7 Antropologia 1 Antropologia 58 Antropologia cultural 1 Antropologia cultural 59 Antropologia médica 1 Antropologia médica 5
10 Arte 1 Arte 5Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: 0 - Não contém no DeCS; 1 - Contém no DeCS.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.
Podendo ser visto que 127 termos verificados encontram-se representados na
Linguagem Documentária, DeCS, descrito como um vocabulário estruturado. Para
complementação dos dados verificados nesta etapa foi elaborado o Quadro 5,
abaixo:
Quadro 5- Quantidade de termos representados no DeCS em cada documento
N. D.- 1 N. D.- 2 N. D.- 3 N. D.- 4 N. D.- 5 TOTAL
31 25 15 16 40 127Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.
O Apêndice C com 94 termos classificados em ordem alfabética apresenta as
possíveis categorias em que podem ser encontrados os termos verificados e
representados no DeCS- Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em
Saúde- BVS. Conforme exemplo no Quadro 6, abaixo:
Quadro 6- Exemplos de termos verificados no DeCS e seus respectivos códigos
Qtd. Código Categoria do DeCS Descritores do DeCS N.D.1 F01.470.047 Afeto 12 I01.880.853.748.755 Alienação Social/Psicologia 13 F01.470.734 Amor/Corte 44 HP6.018 Anamnésia Homeopática 55 F01.470.132 Ansiedade 26 F04.096.879.201; I01.076 Antropologia 57 I01.076.201 Antropologia cultural 58 F04.096.879.201.500; I01.076.284 Antropologia médica 59 K01.093 Arte 5;1
44
10 E02.760.703; N02.421.088.120.180;N02.421.143.620.550; N02.421.585.703
Assistência Perinatal 2
Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.
De acordo com DeCS (2016) os códigos hierárquicos de categorias DeCS são
outra estratégia de busca, depois da busca pelo descritor podendo o usuário utilizar
ou não esses códigos que remetem as outras categorias nas quais o descritor possa
estar inserido. Os descritores podem estar dentro de uma ou mais categorias.
Possibilitando ao usuário especificar ou ampliar a sua pesquisa. Portanto um único
descritor apresenta um código diferente para cada categoria em que possa ser
encontrado. O DeCs apresenta as seguintes categorias dentro do índice hierárquico:
ANATOMIA [A]; ORGANISMOS [B]; DOENÇAS [C]; COMPOSTOS QUÍMICOS E
DROGAS [D]; TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E
TERAPÊUTICOS [E]; PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA [F]; FENÔMENOS E
PROCESSOS [G]; DISCIPLINAS E OCUPAÇÕES [H]; HOMEOPATIA [HP];
ANTROPOLOGIA, EDUCAÇÃO, SOCIOLOGIA E FENÔMENOS SOCIAIS [I];
TECNOLOGIA, INDÚSTRIA, AGRICULTURA [J]; CIÊNCIAS HUMANAS [K];
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO [L]; DENOMINAÇÕES DE GRUPOS [M];
ASSISTÊNCIA À SAÚDE [N]; CIÊNCIA E SAÚDE [SH]; SAÚDE PÚBLICA [SP];
CARACTERÍSTICAS DE PUBLICAÇÕES [V]; VIGILÂNCIA SANITÁRIA [VS];
DENOMINAÇÕES GEOGRÁFICAS [Z].
Exemplo de Descritor com Categoria e subcategorias:
AFETO
PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA [F]Comportamento e Mecanismos Comportamentais [F01]
Emoções [F01.470]Afeto [F01.470.047]
No Apêndice C a apresentação dos códigos de categorias do DeCS
demonstra em quais e a quantidade de categorias em que os termos representados
encontram-se no DeCS.
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A forma de apresentação do Tesauro proporcionou uma macroestrutura do
tesauro com as relações entre os termos e os não termos com o uso de um software
como parâmetro, o DeCS- Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual
em Saúde- BVS resultando no Apêndice D.
Exemplos de termos na macroestrutura do tesauro:
Foi aplicada a metodologia de Currás (1995) para a macroestrutura do
Tesauro que mostrou as categorias principais do assunto trabalhado. Segundo
Cavati e Fujita (2015) esta etapa desenvolve a estrutura documentária do referido
domínio tendo como parâmetro o subdomínio, ou seja, os documentos específicos
da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade da UFC e a Linguagem
Documentária, o DeCS.
Os resultados alcançados foram os documentos pesquisados e a descoberta
do conceito de espiritualidade como a busca de uma qualidade de vida melhor,
independente de religião. Durante o período de elaboração deste trabalho não foi
encontrada Linguagem Documentária referente ao domínio e subdomínio citado.
ADOECER ALIENAÇÃO SOCIAL ALMA
TGM MEDICINA TGM PSICOLOGIA TGM ESPIRITUALIDADE
TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃO
TR SINTOMA TR ESQUIZOFRENIA TR DEUS
USE DOENÇA TR PSICOSE TR FÉ
TR NEUROSE TR MORTE
TR IDEOLOGIA TR PSICOLOGIA
USE ALIENAÇÃO SOCIAL/PSICOLOGIA TR ESPÍRITO
TR MENTE
TR CORPO
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa proporcionou uma visão de forma prática da construção de
tesauros e sua utilização para a recuperação da informação. O uso do Vocabulário
Controlado da BIREME, o DeCS, auxiliou na busca dos termos e melhor assimilação
na área médica. Este conceitua espiritualidade como uma sensibilidade ou uma
ligação a valores religiosos ou coisas do espírito em oposição a interesse material
ou contrárias ao materialismo (DECS, 2016).
A construção da macroestrutura do tesauro foi realizada a partir da aplicação
da leitura documentária das obras básicas da bibliografia da disciplina Medicina e
Espiritualidade, oportunizando a utilização do arcabouço teórico da Biblioteconomia
e da Ciência da Informação. Foi vista a significância dos tesauros como
instrumentos de comunicação documentária e seu objetivo de formular um
vocabulário controlado que deverá ser construído com o intuito maior de atender às
necessidades informacionais dos usuários, atendendo-os na recuperação e uso da
informação.
Reiterando que durante o período de elaboração deste trabalho não foi
encontrada Linguagem Documentária referente ao domínio e subdomínio citado, no
caso, a área de domínio a espiritualidade no contexto da medicina e a língua o
Português. Como parâmetro de delimitação do domínio e subdomínio foram
escolhidas as obras básicas da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade.
Portanto devido a crescente utilização de informações sobre o tema
espiritualidade no contexto da área da saúde, que exige cada vez mais informações
para execução da atividade médica foi considerado importante compreender o
profundo conceito da espiritualidade que apresenta uma perspectiva diferente do
materialismo.
Foi visto no contexto da espiritualidade que a consciência se diferencia do
cérebro, órgão material. A espiritualidade busca modificar a medicina tradicional que
trata partes do corpo humano, geralmente de maneira isolada e não foca no cuidado
com o paciente ou indivíduo que sofre influência do seu referido campo social,
cultural, psicológico e também espiritual. E este paciente poderá interferir no seu
processo de doença e cura através de atitudes e pensamentos de suscetibilidade ou
resiliência. A espiritualidade pode ser conceituada como a busca de uma qualidade
de vida melhor, independente de religião.
47
O trabalho pode ser considerado também como uma ferramenta, mesmo que
de maneira pequena, de representação da informação do domínio da espiritualidade
no contexto da medicina que poderá colaborar para a diminuição do preconceito
com relação ao tema já referido, espiritualidade, principalmente dentro da
comunidade científica, além de contribuir para com o trabalho de indexação
realizado pelos profissionais da Biblioteca de Ciências da Saúde da Universidade
Federal do Ceará.
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53
APÊNDICES
APÊNDICE A- Coleta dos termos
Qtd. Termos identificados N.D.1 Alienação Social 12 Arte 13 Ciência 14 Ciências Humanas 15 Conhecimento 16 Consciência 17 Consciência Psicológica 18 Cristianismo 19 Cultura 1
10 Dedução Científica 111 Democracia 112 Dialética 113 Dogmatismo 114 Empirismo 115 Estado 116 Estruturalismo 117 Ética 118 Fenomenologia 119 Filosofia 120 Filosofia Contemporânea 121 Filosofia Moral 122 Filosofia Política 123 História da Filosofia 124 Ideologia 125 Imaginação 126 Inconsciente 127 Intelectualismo 128 Inteligência 129 Jusnaturalismo 130 Liberdade 131 Linguagem 132 Lógica 133 Maiêutica 134 Marxismo 135 Memória 136 Metafísica 137 Natureza Humana 138 Ontologia Contemporânea 139 Pacto Social 140 Paradigma 1
54
41 Pecado 142 Pensamento 143 Percepção 144 Política 145 Proposição 146 Psicanálise 147 Racional 148 Racionalismo 149 Razão 150 Razão Adquirida 151 Razão Inata 152 Religião 153 Religiosidade 154 Sagrado 155 Senso Comum 156 Silogismo Científico 157 Transcendental 158 Verdade 159 Vida após a morte 160 Ansiedade 261 Autocura 262 Cérebro 263 Consciência 264 Depressão 265 Desenvolvimento espiritual 266 Doença 267 Emocional 268 Espiritualidade 269 Esquizofrenia 270 Experiência psicodélica 271 Filosofia 272 Holografia 273 Holonomia 274 Inconsciente 275 Insight 276 LSD 277 Morte 278 Nascimento 279 Neurose 280 Perinatal 281 Psicologia transpessoal 282 Psicose 283 Psicossomática 284 Psicoterapia 285 Psicoterapia existencial 2
55
86 Psicoterapia humanística 287 Psicoterapia transpessoal 288 Psique humana 289 Psiquiatria 290 Religião 291 Saúde mental 292 Sexual 293 Sexualidade 294 Sintoma psicogênico 295 Sistemas COEX 296 Sistemas de experiências condensadas 297 Subconsciente 298 Transcendência 299 Alma 3
100 Budismo 3101 Consciente 3102 Cristianismo 3103 Deus 3104 Dogma 3105 Espírito 3106 Esquizofrenia 3107 Fé 3108 Filosofia 3109 Igreja 3110 Inconsciente 3111 Ioga 3112 Materialismo 3113 Meditação 3114 Mentalidade 3115 Metafísica 3116 Mitologia 3117 Morte 3118 Psicanálise 3119 Psicologia 3120 Psique 3121 Religião 3122 Santidade 3123 Simbologia 3124 Trindade 3125 Zen 3126 Amor 4127 Consciência 4128 Crise 4129 Cuidar 4130 Deus 4
56
131 Ecologia 4132 Espírito 4133 Espiritualidade 4134 Filosofia 4135 Holística 4136 Jesus 4137 Mente 4138 Miséria 4139 Misticismo 4140 Psicologia 4141 Religião 4142 Sanidade 4143 Santidade 4144 Saúde 4145 Saúde integral 4146 Ser 4147 Sociedade 4148 Sofrimento 4149 Terapia 4150 Terapia interpessoal 4151 Ternura 4152 Transpessoal 4153 Adoecer 5154 Alma 5155 Antropologia 5156 Antropologia cultural 5157 Antropologia médica 5158 Arte 5159 Auto-reflexão 5160 Bioética 5161 Ciência 5162 Ciência tradicional 5163 Coma 5164 Consciência 5165 Corpo humano 5166 Corpo físico 5167 Cristo 5168 Curar 5169 Declaração de Vancouver 5170 Declaração de Veneza 5171 Desdobramento 5172 Deus 5173 Dimensão espiritual 5174 Dimensão transcendente 5175 Divindade 5
57
176 Doença 5177 Educação médica 5178 Efeito placebo 5179 Emoção 5180 EQM 5181 Espiritismo 5182 Espírito 5183 Espiritual 5184 Espiritualidade 5185 Experiência de quase-morte 5186 Experiência de quase-morte símile 5187 Extra-corpóreo 5188 Fé 5189 Feto 5190 História oral 5191 Identidade 5192 Individualidade 5193 Intrauterino 5194 Matéria 5195 Materialidade 5196 Materialismo 5197 Maternidade Escola Assis Chateaubriand 5198 MEAC 5199 Medicina 5200 Medicina ocidental 5201 Medicina oriental 5202 Memória 5203 Mente 5204 Método Mãe Canguru 5205 Morte 5206 Multirreferencialidade 5207 Oração 5208 Paradigma biomédico 5209 Paradigma da integralidade 5210 Paradigma flexneriano 5211 Paradigma médico-espírita 5212 Perspectiva multirreferencial 5213 Prática médica 5214 Prematuro 5215 Produção simbólica 5216 Programa Saúde da Família 5217 PSF 5218 Psiconeuroimunologia 5219 Reanimação 5220 Relação médico-paciente 5
58
221 Religião 5222 Religiosidade 5223 Rezador 5224 Ritual 5225 Ritual de cura 5226 Sagrado 5227 Saúde 5228 Ser espiritual 5229 Ser integral 5230 Sintoma 5231 Sistema endócrino 5232 Sistema nervoso 5233 Sobrevivência 5234 Transcendência 5235 Universidade Federal do Ceará 5
Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.
59
APÊNDICE B- Classificação e verificação dos termos
Qtd. Termos classificados e verificados Conf. Descritores e Qualificadores doDeCS
N.D.
1 Adoecer 0 52 Alienação Social 1 Alienação Social/Psicologia 13 Alma 0 34 Alma 0 55 Amor 1 Amor/Corte 46 Ansiedade 1 Ansiedade 27 Antropologia 1 Antropologia 58 Antropologia cultural 1 Antropologia cultural 59 Antropologia médica 1 Antropologia médica 5
10 Arte 1 Arte 511 Arte 1 Arte 112 Autocura 0 213 Auto-reflexão 0 514 Bioética 1 Bioética 515 Budismo 1 Budismo 316 Cérebro 1 Cérebro 217 Ciência 1 Ciência 118 Ciência 1 Ciência 519 Ciência tradicional 0 520 Ciências Humanas 1 Ciências Humanas 121 Coma 1 Coma 522 Conhecimento 1 Conhecimento 123 Consciência 1 Consciência 1
60
24 Consciência 1 Consciência 225 Consciência 1 Consciência 426 Consciência 1 Consciência 527 Consciência Psicológica 0 128 Consciente 0 329 Corpo humano 1 Corpo humano 530 Corpo físico 0 531 Crise 1 Intervenção na crise 432 Cristianismo 1 Cristianismo 133 Cristianismo 1 Cristianismo 334 Cristo 0 535 Cuidar 0 436 Cultura 1 Cultura 137 Curar 0 538 Declaração de Vancouver 0 539 Declaração de Veneza 0 540 Dedução Científica 0 141 Democracia 1 Democracia 142 Depressão 1 Depressão 243 Desdobramento 0 544 Desenvolvimento espiritual 0 245 Deus 0 346 Deus 0 447 Deus 0 548 Dialética 0 149 Dimensão espiritual 0 550 Dimensão transcendente 0 5
61
51 Divindade 0 552 Doença 1 Doença 253 Doença 1 Doença 554 Dogma 0 355 Dogmatismo 0 156 Ecologia 1 Ecologia 457 Educação médica 1 Educação médica 558 Efeito placebo 1 Efeito placebo 559 Emoção 1 Emoções 560 Emocional 1 Estresse psicológico 261 Empirismo 1 Empirismo 162 EQM 0 563 Espiritismo 1 Espiritualismo 564 Espírito 0 365 Espírito 0 466 Espírito 0 567 Espiritual 1 Terapias espirituais 568 Espiritualidade 1 Espiritualidade 269 Espiritualidade 1 Espiritualidade 470 Espiritualidade 1 Espiritualidade 571 Esquizofrenia 1 Esquizofrenia 272 Esquizofrenia 1 Esquizofrenia 373 Estado 1 Afeto 174 Estruturalismo 0 175 Ética 1 Ética 176 Experiência de quase-morte 0 577 Experiência de quase-morte símile 0 5
62
78 Experiência psicodélica 0 279 Extra-corpóreo 0 580 Fé 1 Cura pela fé 381 Fé 1 Cura pela fé 582 Fenomenologia 0 183 Feto 1 Feto 584 Filosofia 1 Filosofia 185 Filosofia 1 Filosofia 286 Filosofia 1 Filosofia 387 Filosofia 1 Filosofia 488 Filosofia Contemporânea 0 189 Filosofia Moral 0 190 Filosofia Política 0 191 História da Filosofia 1 Filosofia/História 192 História oral 1 Anamnésia Homeopática 593 Holística 1 Saúde Holística 494 Holografia 1 Holografia 295 Holonomia 0 296 Identidade 1 Ego 597 Ideologia 0 198 Igreja 1 Ortodoxia Oriental 399 Imaginação 1 Imaginação 1
100 Inconsciente 1 Inconsciente (psicologia) 1101 Inconsciente 1 Inconsciente (psicologia) 2102 Inconsciente 1 Inconsciente (psicologia) 3103 Individualidade 1 Individualidade 5104 Insight 0 2
63
105 Intelectualismo 0 1106 Inteligência 1 Inteligência 1107 Intrauterino 1 Diagnóstico intrauterino 5108 Ioga 1 Ioga 3109 Jesus 1 Catolicismo 4110 Jusnaturalismo 0 1111 Liberdade 1 Liberdade 1112 Linguagem 1 Linguagem 1113 Lógica 1 Lógica 1114 LSD 1 Dietilamida do Ácido Lisérgico 2115 Maiêutica 0 1116 Marxismo 1 Comunismo 1117 Matéria 0 5118 Materialidade 0 5119 Materialismo 0 3120 Materialismo 0 5121 Maternidade Escola Assis Chateaubriand 0 5122 MEAC 0 5123 Medicina 1 Medicina 5124 Medicina ocidental 0 5125 Medicina oriental 0 5126 Meditação 1 Meditação 3127 Memória 1 Memória 1128 Memória 1 Memória 5129 Mentalidade 0 3130 Mente 1 Relações Metafísicas Mente-Corpo 4131 Mente 1 Relações Metafísicas Mente-Corpo 5
64
132 Metafísica 1 Metafísica 1133 Metafísica 1 Metafísica 3134 Método Mãe Canguru 1 Método Canguru 5135 Miséria 1 Pobreza 4136 Misticismo 1 Misticismo 4137 Mitologia 1 Mitologia 3138 Morte 1 Morte 2139 Morte 1 Morte 3140 Morte 1 Morte 5141 Multirreferencialidade 0 5142 Nascimento 1 Parto 2143 Natureza Humana 1 Características Humanas 1144 Neurose 1 Transtornos Neuróticos 2145 Ontologia Contemporânea 0 1146 Oração 1 Religião 5147 Pacto Social 0 1148 Paradigma 0 1149 Paradigma biomédico 0 5150 Paradigma da integralidade 0 5151 Paradigma flexneriano 0 5152 Paradigma médico-espírita 0 5153 Pecado 0 1154 Pensamento 1 Pensamento 1155 Percepção 1 Percepção 1156 Perinatal 1 Assistência Perinatal 2157 Perspectiva multirreferencial 0 5158 Política 1 Política 1
65
159 Prática médica 0 5160 Prematuro 1 Prematuro 5161 Produção simbólica 0 5162 Programa Saúde da Família 1 Estratégia Saúde da Família 5163 Proposição 0 1164 PSF 1 Estratégia Saúde da Família 5165 Psicanálise 1 Psicanálise 1166 Psicanálise 1 Psicanálise 3167 Psicologia 1 Psicologia 3168 Psicologia 1 Psicologia 4169 Psicologia transpessoal 0 2170 Psiconeuroimunologia 1 Psiconeuroimunologia 5171 Psicose 1 Transtornos Psicóticos 2172 Psicossomática 1 Medicina psicossomática 2173 Psicoterapia 1 Psicoterapia 2174 Psicoterapia existencial 0 2175 Psicoterapia humanística 0 2176 Psicoterapia transpessoal 0 2177 Psique 0 3178 Psique humana 0 2179 Psiquiatria 1 Psiquiatria 2180 Racional 1 Psicoterapia racional-emotiva 1181 Racionalismo 0 1182 Razão 0 1183 Razão Adquirida 0 1184 Razão Inata 0 1185 Reanimação 1 Ressuscitação Cardiopulmonar 5
66
186 Relação médico-paciente 1 Relações Médico-Paciente 5187 Religião 1 Religião 1188 Religião 1 Religião 2189 Religião 1 Religião 3190 Religião 1 Religião 4191 Religião 1 Religião 5192 Religiosidade 0 1193 Religiosidade 0 5194 Rezador 0 5195 Ritual 0 5196 Ritual de cura 0 5197 Sagrado 0 1198 Sagrado 0 5199 Sanidade 0 4200 Santidade 0 3201 Santidade 0 4202 Saúde 1 Saúde 4203 Saúde 1 Saúde 5204 Saúde integral 1 Saúde Holística 4205 Saúde mental 1 Saúde mental 2206 Senso Comum 0 1207 Ser 0 4208 Ser espiritual 0 5209 Ser integral 0 5210 Sexual 1 Coito 2211 Sexualidade 1 Sexualidade 2212 Silogismo Científico 0 1
67
213 Simbologia 0 3214 Sintoma 1 Sinais e Sintomas 5215 Sintoma psicogênico 0 2216 Sistema endócrino 1 Sistema endócrino 5217 Sistema nervoso 1 Sistema nervoso 5218 Sistemas COEX 0 2219 Sistemas de experiências condensadas 0 2220 Sobrevivência 1 Sobrevivência 5221 Sociedade 0 4222 Sofrimento 0 4223 Subconsciente 1 Inconsciente (Psicologia) 2224 Terapia 1 Terapêutica 4225 Terapia interpessoal 0 4226 Ternura 0 4227 Transcendência 0 2228 Transcendência 0 5229 Transcendental 1 Meditação 1230 Transpessoal 0 4231 Trindade 0 3232 Universidade Federal do Ceará 0 5233 Verdade 0 1234 Vida após a morte 0 1235 Zen 0 3
Total 127Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011; 4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.Legenda: 0 - Não contém no DeCS; 1 - Contém no DeCS.
68
APÊNDICE C- Termos verificados no DeCS e seus respectivos códigos
Qtd. Código Categoria do DeCS Descritores do DeCS N.D.1 F01.470.047 Afeto 12 I01.880.853.748.755 Alienação Social/Psicologia 13 F01.470.734 Amor/Corte 44 HP6.018 Anamnésia Homeopática 55 F01.470.132 Ansiedade 26 F04.096.879.201; I01.076 Antropologia 57 I01.076.201 Antropologia cultural 58 F04.096.879.201.500; I01.076.284 Antropologia médica 59 K01.093 Arte 5;110 E02.760.703; N02.421.088.120.180; N02.421.143.620.550;
N02.421.585.703Assistência Perinatal 2
11 K01.752.566.479.045; N05.350.200; SH1.010.040.030.020;SP9.010
Bioética 5
12 K01.844.117 Budismo 313 F01.510 Características Humanas 114 K01.844.188.250 Catolicismo 415 A08.186.211.730.885.287 Cérebro 216 H01.770; SP4.011 Ciência 1;517 K01; SH1.020.020.070 Ciências Humanas 118 F01.145.802.188; G08.686.785.760.041 Coito 219 C10.597.606.358.800.200; C23.888.592.604.359.800.200 Coma 5
20 I01.696.232 Comunismo 121 K01.468; L01.535 Conhecimento 1
69
22 F01.829.500.359; K01.752.566.359 Consciência 1;2;4;523 I01.076.201.450.560; K01.093.378 Corpo humano 524 K01.844.188 Cristianismo 1;325 I01.076.201.450; I01.880.853.100; SP4.051.502 Cultura 1
26 E02.190.901.155 Cura pela fé 3;527 I01.696.374 Democracia 128 F01.145.126.350 Depressão 229 E01.370.378.630 Diagnóstico intrauterino 530 D03.132.327.287.572.522; D03.549.439.572.522 Dietilamida do Ácido Lisérgico 2
31 C23.550.288; HP1.007.262.808; HP2.029; SP5.001.002.013 Doença 2;5
32 H01.158.273.248; H01.277.249; SP4.011.072.578 Ecologia 4
33 I02.358.399 Educação médica 534 HP3.073.433.101; N05.715.350.350.625;
N06.850.490.734.875; SP5.001.012.038.059.075Efeito placebo 5
35 F01.752.747.189; F02.739.794.206 Ego 536 F01.470 Emoções 537 K01.752.667.400 Empirismo 138 F02.880.705; K01.844.664.500 Espiritualidade 2;4;539 K01.844.799.679 Espiritualismo 540 F03.700.750 Esquizofrenia 2;341 SP1.001.007.023.010; SP2.006.052.068 Estratégia Saúde da Família 542 F01.145.126.990; F02.830.900; SP4.046.452.698.906 Estresse psicológico 2
43 K01.752.566.479; N05.350 Ética 1
70
44 A16.378; SP4.001.012.103.074 Feto 545 K01.752 Filosofia 1;2;3;446 K01.752 Filosofia/História 147 E01.370.350.400.500; E01.370.350.600.300 Holografia 248 F02.463.188.634 Imaginação 149 F01.752.747.930; F02.739.794.942 Inconsciente (psicologia) 1;2;350 F01.752.488; HP1.007.167 Individualidade 551 F01.752.543 Inteligência 152 F04.754.252 Intervenção na crise 453 E02.190.525.937; E02.190.901.984; E02.779.474.937;
K01.844.799.867Ioga 3
54 I01.880.604.473.380; N03.706.437.380 Liberdade 155 F01.145.209.399; L01.143.506 Linguagem 156 K01.752.448 Lógica 157 H02.403; SH1.020.020.040.010; SP4.001.002.028 Medicina 5
58 F04.096.544.830 Medicina psicossomática 259 E02.190.525.374; E02.190.901.455; F04.754.137.750.500 Meditação 1;3
60 F02.463.425.540 Memória 1;561 K01.752.511 Metafísica 1;362 E02.760.670.500; N02.421.088.120.140;
N02.421.585.700.500Método Canguru 5
63 K01.844.799.430 Misticismo 464 K01.517.647 Mitologia 365 C23.550.260 Morte 2;3;566 K01.844.188.502 Ortodoxia Oriental 367 G08.686.785.760.769.490 Parto 2
71
68 F02.463.785 Pensamento 169 F02.463.593 Percepção 170 I01.880.735.634; I01.880.853.996.535; N01.824.600;
SP3.031; SP4.011.127.413.664Pobreza 4
71 I01.738 Política 172 M01.060.703.520.520 Prematuro 573 F04.096.544.779 Psicanálise 1;374 F04.096.628 Psicologia 3;475 F04.096.795.650; H01.158.782.795.180 Psiconeuroimunologia 576 F04.754 Psicoterapia 277 F04.754.785 Psicoterapia racional-emotiva 178 F04.096.544; H02.403.690 Psiquiatria 279 F01.829.401.650.675; N05.300.660.625; SP9.130.010 Relações Médico-Paciente 5
80 F02.463.509 Relações Metafísicas Mente-Corpo 4
81 K01.844; SP3.001.037.033.054 Religião 1;2;3;4;582 E02.365.647.110; SP8.946.117.190.180.105 Ressuscitação Cardiopulmonar 5
83 HP1.007.091; N01.400; SP4.001; SP5.001.002.008;SP9.150.020
Saúde 4;5
84 E02.190.321; K01.752.667.710; N01.400.350 Saúde Holística 4
85 F02.418; N01.400.500; SP2.006.102; SP4.001.002.043.034 Saúde mental 2
86 F01.145.802.975; G08.686.867 Sexualidade 2
72
87 C23.888 Sinais e Sintomas 5
88 A06 Sistema endócrino 5
89 A08 Sistema nervoso 590 I03.784 Sobrevivência 591 E02; VS3.003.001.006 Terapêutica 492 E02.190.901 Terapias espirituais 593 F03.080.550; F03.650 Transtornos Neuróticos 294 F03.700.675 Transtornos Psicóticos 2
Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011; 4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.
73
Apêndice D- Macroestrutura do Tesauro Medicina e Espiritualidade
ADOECER ALIENAÇÃO SOCIAL ALMATGM MEDICINA TGM PSICOLOGIA TGM ESPIRITUALIDADE
TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃOTR SINTOMA TR ESQUIZOFRENIA TR DEUS
USE DOENÇA TR PSICOSE TR FÉTR NEUROSE TR MORTETR IDEOLOGIA TR PSICOLOGIAUSE ALIENAÇÃO SOCIAL/PSICOLOGIA TR ESPÍRITO
TR MENTETR CORPO
AMOR ANSIEDADE ANTROPOLOGIATGM ESPIRITUALIDADE TGM PSICOLOGIA TG CIÊNCIAS HUMANASTG PSICOTERAPIA TG ESPIRITUALIDADE TE ANTROPOLOGIA CULTURALTR ESPÍRITO TR PSIQUIATRIA TE ANTROPOLOGIA MÉDICATR CONSCIÊNCIATR TERNURATR TERAPIATR RELIGIÃO
USE PSICOTERAPIA
ANTROPOLOGIA CULTURAL ANTROPOLOGIA MÉDICA ARTETGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG CIÊNCIAS HUMANAS
TG ANTROPOLOGIA TG ANTROPOLOGIA TE CIÊNCIATR MEDICINA TRADICIONAL TE FILOSOFIATR MEDICINA OCIDENTAL
AUTOCURA AUTO-REFLEXÃOTGM MEDICINA TGM PSICOLOGIATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE
TR CONSCIÊNCIA TR CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICAUSE EFEITO PLACEBO USE CONSCIÊNCIA
74
BIOÉTICA BUDISMOTG CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADE
TR FILOSOFIA TG RELIGIÃOTR ÉTICA
CÉREBRO CIÊNCIA CIÊNCIA TRADICIONALTGM MEDICINA TR FILOSOFIA TG CIÊNCIATG SISTEMA NERVOSO TR ARTE TR MATÉRIA
TR ESPIRITUALIDADE TE CIÊNCIAS HUMANAS TR MATERIALIDADETR MENTE TE CIÊNCIA TRADICIONAL TR MATERIALISMOTR CONSCIÊNCIATR PSIQUE HUMANATR ESPÍRITO
CIÊNCIAS HUMANAS COMA CONHECIMENTOTG CIÊNCIA TGM MEDICINA TG CIÊNCIAS HUMANAS
TE ARTE TG ESPIRITUALIDADE TR FILOSOFIATE FILOSOFIA TR CÉREBRO TR CONSCIÊNCIA
TR INCONSCIENTE TR IMAGINAÇÃOTR MEMÓRIATR LINGUAGEMTR PENSAMENTOTR MENTETR IDEOLOGIA
75
CONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA CONSCIENTETGM PSICOLOGIA TGM PSICOLOGIA TGM PSICOLOGIATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR CONHECIMENTO USE CONSCIÊNCIA USE CONSCIÊNCIATR IMAGINAÇÃOTR MEMÓRIATR LINGUAGEMTR PENSAMENTOTR MENTETR CONSCIENTETR PSIQUE HUMANATE CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA
CORPO HUMANO CORPO FÍSICO CRISETG MEDICINA TG MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADETR MATÉRIA USE CORPO HUMANO TG PSICOLOGIATR MATERIALIDADE TR ANSIEDADETR MATERIALISMO TR EMOCIONALUP CORPO FÍSICO
CRISTIANISMO CRISTO CUIDARTGM ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDE TGM ESPIRITUALIDADE
TG RELIGIÃO TR RELIGIÃO TG PSICOLOGIATR CRISTO TR JESUS TR TERNURATR JESUS USE CRISTIANISMO TR TERAPIA
USE PSICOTERAPIA
CULTURA CURARTG CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADE
TR SOCIEDADE TG RELIGIÃOTR SENSO COMUM TR REZADOR
76
DECLARAÇÃO DE VANCOUVER DECLARAÇÃO DE VENEZA DEDUÇÃO CIENTÍFICATG CIÊNCIA TG CIÊNCIA TGM CIÊNCIAS HUMANASTR SOBREVIVÊNCIA TR METAFÍSICA TG FILOSOFIATR ECOLOGIA USE EDUCAÇÃO MÉDICA TR RAZÃOTR EDUCAÇÃO MÉDICA TR CONHECIMENTO
TR VERDADETR PENSAMENTOTR PROPOSIÇÃO
DEMOCRACIA DEPRESSÃO DESDOBRAMENTOTG CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR POLÍTICA TR PSICOSSOMÁTICA USE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILETR SOCIEDADE TR PSIQUE HUMANATR CULTURA
DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL DEUS DIALÉTICATG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG CIÊNCIAS HUMANAS
USE ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃO TR FILOSOFIATR DIVINDADE TR PENSAMENTOTR DOGMATISMO TR LINGUAGEM
UP MAIÊUTICA
DIETILAMIDA DO ÁCIDO LISÉRGICO DIMENSÃO ESPIRITUAL DIMENSÃO TRANSCENDENTETG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR PSICOLOGIA USE ESPIRITUALIDADE TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETR PSIQUIATRIA USE ESPIRITUALIDADEUSE LSD
77
DIVINDADE DOENÇA DOGMATGM ESPIRITUALIDADE TGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE
TG RELIGIÃO TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃOTR DEUS TR ADOECER USE DOGMATISMO
TR SINTOMA
DOGMATISMOTGM ESPIRITUALIDADE
TG RELIGIÃOTR RELIGIÃOTR VERDADETR NATUREZA HUMANAUP DOGMA
ECOLOGIA EDUCAÇÃO MÉDICA EFEITO PLACEBOTG ESPIRITUALIDADE TG MEDICINA TGM MEDICINA
TR MATÉRIA TR PARADIGMA BIOMÉDICO TG ESPIRITUALIDADETR SAÚDE INTEGRAL UP AUTOCURA
EMOÇÃO EMOCIONAL EMPIRISMOTGM PSICOLOGIA TG ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANASTG ESPIRITUALIDADE USE EMOÇÃO TG FILOSOFIATR EMOCIONAL TR CONHECIMENTOTR NATUREZA HUMANA UP RAZÃO ADQUIRIDA
EQM ESPIRITISMO ESPÍRITOTGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE
TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃO TG RELIGIÃOUSE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE TR ALMA
TR CONSCIÊNCIATR CORPOTR MENTETR PSIQUE HUMANA
78
ESPIRITUAL ESPIRITUALIDADE ESQUIZOFRENIATG ESPIRITUALIDADE TG MEDICINA TGM PSICOLOGIA
TR RELIGIÃO TR RELIGIÃO TG ESPIRITUALIDADETR PSICOTERAPIA TR PSICOLOGIAUSE ESPIRITUALIDADE TR PSIQUIATRIA
ESTADO ESTRUTURALISMO ÉTICATGM PSICOLOGIA TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANASTG ESPIRITUALIDADE TG FILOSOFIA TG FILOSOFIAUSE EMOÇÃO TR ANTROPOLOGIA TR BIOÉTICA
TR PSICOLOGIA TR RACIONALISMOTR SAÚDE INTEGRAL
EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILE EXPERIÊNCIA PSICODÉLICATGM MEDICINA TGM MEDICINA TG PSIQUIATRIA
TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TR PSICOTERAPIATR EXTRA-CORPÓREO TR EXTRA-CORPÓREO TR PSICOTERAPIA TRANSPESSOALTR MORTE TR MORTE TR PERINATALTR MENTE TR MENTE TR LSDTR CÉREBRO TR CÉREBROTR CONSCIÊNCIA TR CONSCIÊNCIA
UP EQM UP DESDOBRAMENTO
EXTRA-CORPÓREOTG ESPIRITUALIDADE
TR ALMATR ESPÍRITOTR MENTE
79
FÉ FENOMENOLOGIA FETOTGM ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINA
TG RELIGIÃO TG FILOSOFIA TR PREMATUROTR DOGMATISMO TR RELIGIÃO TR INTRAUTERINOTR AUTOCURA TR CONSCIÊNCIA TR NASCIMENTO
FILOSOFIA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA FILOSOFIA MORALTG CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS
TE FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIATE FILOSOFIA MORAL USE FILOSOFIA USE FILOSOFIATE FILOSOFIA POLÍTICA
FILOSOFIA POLÍTICATGM CIÊNCIAS HUMANASTG FILOSOFIA
USE FILOSOFIA
HISTÓRIA DA FILOSOFIA HISTÓRIA ORAL HOLÍSTICATGM CIÊNCIAS HUMANAS TG CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINATG FILOSOFIA TR ANTROPOLOGIA TG ESPIRITUALIDADE
USE FILOSOFIA/HISTÓRIA USE SAÚDE INTEGRAL
HOLOGRAFIA HOLONOMIATGM MEDICINA TGM MEDICINA
TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADEUSE SAÚDE INTEGRAL USE SAÚDE INTEGRAL
80
IDENTIDADE IDEOLOGIA IGREJATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETR INDIVIDUALIDADE TR ALIENAÇÃO SOCIAL TG RELIGIÃOTR SER TR CONHECIMENTO TR DOGMATISMOTR SER ESPIRITUAL TR SENSO COMUMTR SER INTEGRALTR CONSCIÊNCIA
IMAGINAÇÃO INCONSCIENTE INDIVIDUALIDADETG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR PERCEPÇÃO TG PSICOLOGIA TR SERTR MEMÓRIA UP SUBCONSCIENTETR INCONSCIENTETR SUBCONSCIENTE
INSIGHT INTELECTUALISMO INTELIGÊNCIATG ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE
TR RAZÃO INATA TG FILOSOFIA TR RAZÃO INATATR RACIONALISMO TR IMAGINAÇÃOTR DIALÉTICA TR PERCEPÇÃO
TR ESPÍRITO
INTRAUTERINO IOGATG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADETR FETO TR CULTURATR NASCIMENTO TR FILOSOFIATR PERINATAL TR MEDICINA ORIENTALTR PREMATURO TR MENTE
TR CORPOTR METAFÍSICA
81
JESUS JUSNATURALISMOTGM ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS
TG RELIGIÃO TG FILOSOFIAUSE CRISTIANISMO TR NATUREZA HUMANA
TR POLÍTICATR SOCIEDADETR DEMOCRACIATR LIBERDADE
LIBERDADE LINGUAGEM LÓGICATGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANASTG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA
TR JUSNATURALISMO TR DIALÉTICA TR RAZÃOTR NATUREZA HUMANA TR PENSAMENTO TR DEDUÇÃO CIENTÍFICATR POLÍTICA TR CONHECIMENTOTR SOCIEDADE TR VERDADETR DEMOCRACIA TR PENSAMENTO
TR PROPOSIÇÃO
LSDTG MEDICINA
UP DIETILAMIDA DO ÁCIDO LISÉRGICO
MAIÊUTICA MARXISMO MATÉRIATGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS
TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIAUSE DIALÉTICA USE MATERIALISMO TR ESPIRITUALIDADE
USE MATERIALISMO
82
MATERIALIDADE MATERIALISMO MATERNIDADE ESCOLA ASSISCHATEAUBRIAND
TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR EDUCAÇÃO MÉDICA
TR ESPIRITUALIDADE TR MARXISMO USE MEACUSE MATERIALISMO TR MATÉRIA
TR MATERIALIDADETR ESPIRITUALIDADE
MEAC MEDICINA MEDICINA OCIDENTALTG MEDICINA TG CIÊNCIA TGM MEDICINA
TR EDUCAÇÃO MÉDICA TE MEDICINA OCIDENTAL TG ANTROPOLOGIA MÉDICATR UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ TE MEDICINA ORIENTAL
USE MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND
MEDICINA ORIENTAL MEDITAÇÃO MEMÓRIATGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE
TG ANTROPOLOGIA MÉDICA TG RELIGIÃO TG FILOSOFIATR ZEN TR CONHECIMENTOTR BUDISMO TR IMAGINAÇÃOTR MEDICINA ORIENTAL TR CONSCIÊNCIA
TR MENTETR METAFÍSICA
83
MENTALIDADE MENTE METAFÍSICATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE
USE MENTE TR PSIQUIATRIA TR MENTETR PSICOLOGIA TR CORPOTR CORPO TR MEMÓRIATR ESPÍRITO TR CONHECIMENTOTR PSICOSSOMÁTICA TR FILOSOFIATR METAFÍSICA TR ONTOLOGIA CONTEMPORÂNEA
MÉTODO MÃE CANGURU MISÉRIA MISTICISMOTGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETG ESPIRITUALIDADE TG PSICOLOGIA TG FILOSOFIATR PARADIGMA TR MATERIALISMO TR RELIGIÃOTR PERINATALTR PREMATUROTR SAÚDE INTEGRAL
MITOLOGIA MORTE MULTIRREFERENCIALIDADETGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE
TG PSICOLOGIA TG MEDICINA TR PARADIGMA BIOMÉDICOTR RELIGIÃO TR CÉREBRO TR SAÚDE INTEGRALTR DOGMATISMO TR CORPO HUMANO
TR MENTETR ESPÍRITOTR CONSCIÊNCIATE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILE
84
NASCIMENTO NATUREZA HUMANA NEUROSETGM PSIQUIATRIA TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINA
TG ESPIRITUALIDADE TG FILOSOFIA TG ESPIRITUALIDADETR FETO TR ESPIRITUALIDADE USE PSIQUIATRIATR INTRAUTERINO TR INDIVIDUALIDADETR PERINATALTR PREMATUROTR PSIQUE HUMANATR MORTETR PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL
ONTOLOGIA CONTEMPORÂNEA ORAÇÃOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADETG FILOSOFIA TG RELIGIÃOTR SERTR CONHECIMENTOTR MEMÓRIATR IMAGINAÇÃOTR CONSCIÊNCIATR LINGUAGEM
USE METAFÍSICA
PACTO SOCIAL PARADIGMA PARADIGMA BIOMÉDICOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR EDUCAÇÃO MÉDICATR SOCIEDADE TE PARADIGMA BIOMÉDICO TR ESPIRITUALIDADETR POLÍTICA TE PARADIGMA DA INTEGRALIDADE TE PARADIGMA DA INTEGRALIDADETR JUSNATURALISMO TE PARADIGMA FLEXNERIANO TE PARADIGMA FLEXNERIANOTR DEMOCRACIA TE PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITA TE PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITA
85
PARADIGMA DA INTEGRALIDADE PARADIGMA FLEXNERIANO PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITATG MEDICINA TG MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADETR EDUCAÇÃO MÉDICA TR EDUCAÇÃO MÉDICA TG MEDICINATR ESPIRITUALIDADE TR PARADIGMA BIOMÉDICO TR PARADIGMA BIOMÉDICOTR SAÚDE INTEGRAL TR MEDICINA OCIDENTAL TR EDUCAÇÃO MÉDICATR PARADIGMA BIOMÉDICO
PECADO PENSAMENTO PERCEPÇÃOTGM ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANASTG RELIGIÃO TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA
TR DOGMATISMO TR DIALÉTICA TR INTELIGÊNCIATR PERCEPÇÃO TR CONHECIMENTOTR CONHECIMENTO TR MEMÓRIATR ESPIRITUALIDADE TR ESPIRITUALIDADE
PERINATAL PERSPECTIVA MULTIRREFERENCIAL POLÍTICATG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANASTR INTRAUTERINO USE MULTIRREFERENCIALIDADE TG FILOSOFIATR FETO TR SOCIEDADE
TR CULTURATR DEMOCRACIA
PRÁTICA MÉDICA PREMATURO PRODUÇÃO SIMBÓLICATG MEDICINA TG MEDICINA TGM CIÊNCIAS HUMANAS
TR EDUCAÇÃO MÉDICA TR NASCIMENTO TG FILOSOFIATR PARADIGMA BIOMÉDICO TR MÉTODO MÃE CANGURU USE SIMBOLOGIATR PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITA TR SAÚDE INTEGRAL
PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA PROPOSIÇÃO PSFTG MEDICINA TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATR SAÚDE TG FILOSOFIA USE PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIATR POLÍTICA TR LÓGICATR SAÚDE INTEGRAL TR DEDUÇÃO CIENTÍFICAUP PSF
86
PSICANÁLISE PSICOLOGIA PSICOLOGIA TRANSPESSOALTG MEDICINA TG CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINATR PSICOLOGIA TE PSICOLOGIA TRANSPESSOAL TG PSIQUIATRIATR PSIQUIATRIA TR PSICOTERAPIA
TR PSICOLOGIATR ESPIRITUALIDADETR TRANSCENDÊNCIATR MEDITAÇÃOTR CONSCIÊNCIA
PSICONEUROIMUNOLOGIA PSICOSE PSICOSSOMÁTICATGM ESPIRITUALIDADE TG PSIQUIATRIA TG MEDICINA
TG PSIQUIATRIA TR MENTETR PSICOLOGIA TR CORPOTR CÉREBRO TR SAÚDE INTEGRALTR EMOÇÃOTR CONSCIÊNCIATR EFEITO PLACEBOTR SISTEMA NERVOSOTR SISTEMA ENDÓCRINO
PSICOTERAPIA PSICOTERAPIA EXISTENCIAL PSICOTERAPIA HUMANÍSTICATG PSIQUIATRIA TG PSICOLOGIA TG PSICOLOGIA
TR PSICOLOGIA TR PSICOTERAPIA TR PSICOTERAPIATE PSICOTERAPIA EXISTENCIAL TR INDIVIDUALIDADE USE SAÚDE INTEGRALTE PSICOTERAPIA HUMANÍSTICA TR MORTETE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL TR NASCIMENTO
TR PERINATAL
PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL PSIQUE PSIQUE HUMANATG PSICOLOGIA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE
TR PSICOTERAPIA TG PSIQUIATRIA TG PSIQUIATRIATR INCONSCIENTE/PSICOLOGIA TR CONSCIÊNCIA TR CONSCIÊNCIA
TR MENTE TR MENTETR ESPÍRITO TR ESPÍRITO
87
PSIQUIATRIATG MEDICINA
TR PSICOLOGIA
RACIONAL RACIONALISMO RAZÃOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS
TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIATR PSICOTERAPIA TR RACIONAL TR DEDUÇÃO CIENTÍFICAUSE RACIONALISMO TR INTELECTUALISMO TE RAZÃO INATA
TR ÉTICA TE RAZÃO ADQUIRIDATR CONHECIMENTOTR VERDADETR IDEOLOGIA
UP RAZÃO INATA
RAZÃO ADQUIRIDA RAZÃO INATA REANIMAÇÃOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTEUSE EMPIRISMO TR INSIGHT TR ESPIRITUALIDADE
TR INTELIGÊNCIAUSE RACIONALISMO
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE RELIGIÃO RELIGIOSIDADETG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE
TR PARADIGMA BIOMÉDICO TE CRISTIANISMO TG RELIGIÃOTR ESPIRITUALIDADE TE BUDISMO USE ESPIRITUALIDADETR SAÚDE INTEGRAL TE ESPIRITISMO
REZADOR RITUAL RITUAL DE CURATGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE
TG RELIGIÃO TG RELIGIÃO TG RELIGIÃOTR CULTURA TE RITUAL DE CURA TR SAÚDE INTEGRALTR CURAR TR SAÚDE INTEGRALTR SENSO COMUM
88
SAGRADO SANIDADE SANTIDADETGM ESPIRITUALIDADE TGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE
TG RELIGIÃO TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃOTR SANTIDADE USE SAÚDE TR SAGRADOTR SAÚDE INTEGRAL TR SAÚDE INTEGRAL
SAÚDE SAÚDE INTEGRAL SAÚDE MENTALTGM MEDICINA TGM MEDICINA TGM PSICOLOGIATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETE SAÚDE INTEGRAL TR HOLÍSTICAUP SANIDADE
SENSO COMUM SER SER ESPRITIUALTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE
TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR CONSCIÊNCIATR SOCIEDADE TR INDIVIDUALIDADE TR ESPÍRITOTR CULTURA TR ONTOLOGIA CONTEMPORÂNEA TR MENTETR SENSO COMUM TR ESPIRITUALIDADE TR PSIQUE HUMANA
SER INTEGRAL SEXUAL SEXUALIDADETG ESPIRITUALIDADE TGM MEDICINA TGM MEDICINA
TR INDIVIDUALIDADE TG PSIQUIATRIA TG PSIQUIATRIATR SER USE SEXUALIDADE TR PSICANÁLISE
USE SAÚDE INTEGRAL TR SEXUAL
SILOGISMO CIENTÍFICO SIMBOLOGIA SINTOMATGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINA
TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG ESPIRITUALIDADETR LÓGICA TR ESPIRITUALIDADE TR DOENÇATR PROPOSIÇÃO TR RELIGIÃO TR CULTURATR DEDUÇÃO CIENTÍFICA TR RITUAL TR INDIVIDUALIDADE
TR SAGRADO TE SINTOMA PSICOGÊNICOTR DIVINDADETR SANTIDADE
89
SINTOMA PSICOGÊNICO SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA NERVOSOTG PSIQUIATRIA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE
TR SINTOMA TG MEDICINA TG MEDICINATR PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL TR MENTE TR MENTETR SAÚDE INTEGRAL USE PSICONEUROIMUNOLOGIA USE PSICONEUROIMUNOLOGIATR ESPIRITUALIDADE
SISTEMAS COEX SISTEMAS DE EXPERIÊNCIASCONDENSADAS
SOBREVIVÊNCIA
TG PSICOLOGIA TG PSICOLOGIA TG CIÊNCIAUSE SISTEMAS DE EXPERIÊNCIAS
CONDENSADASTR PSIQUIATRIA TR DECLARAÇÃO DE VANCOUVER
TR ESPIRITUALIDADE TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETR MEMÓRIA TR REANIMAÇÃOTR SAÚDE INTEGRAL TR ESPIRITUALIDADE
SOCIEDADE SOFRIMENTO SUBCONSCIENTETGM CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETG FILOSOFIA TR PSICOLOGIA TG PSICOLOGIATR CULTURA TR PSICOTERAPIA USE INCONSCIENTE/PSICOLOGIATR SENSO COMUM TR SAÚDE INTEGRALTR POLÍTICATR DEMOCRACIA
TERAPIA TERAPIA INTERPESSOAL TERNURATGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG PSIQUIATRIATG PSIQUIATRIA TG PSIQUIATRIA TR PSICOLOGIATR PSICOLOGIA TR PSICOLOGIA USE PSICOTERAPIA
USE PSICOTERAPIA TR MENTEUSE PSICONEUROIMUNOLOGIA
90
TRANSCEDÊNCIA TRANSCENDENTAL TRANSPESSOALTG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETR SAÚDE INTEGRAL TR SAÚDE INTEGRAL TG PSICOLOGIA
USE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL UP TRANSCENDÊNCIA TR PSICOTERAPIAUSE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL TR SAÚDE INTEGRAL
USE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL
TRINDADETG ESPIRITUALIDADE
TR RELIGIÃOTR CATOLICISMO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁTG MEDICINA
TR EDUCAÇÃO MÉDICATR MEACTR MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIANDTR ESPIRITUALIDADE
VERDADE VIDA APÓS A MORTETGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADETG FILOSOFIA TG RELIGIÃOTR ESPIRITUALIDADE TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETR RELIGIÃO TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILETR SER TR ESPÍRITOTR FILOSOFIA TR ALMATR IDEOLOGIATR METAFÍSICA
91
ZENTGM ESPIRITUALIDADE
TG RELIGIÃOTR MEDICINA ORIENTALTR BUDISMOTR MEDITAÇÃO
92
ANEXO
ANEXO A- Bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade
Bibliografia da disciplina Medicina e EspiritualidadeALEXANDER III, Eben. Uma prova do céu: a jornada de um neurocirurgião à vida após a morte. Rio de Janeiro:Sextante, 2013ANDRADE, Hernani Guimarães. A mente move a matéria. São Paulo: FE Editora Jornalística Ltda., 2005ANDRADE, Hernani Guimarães. Reencarnação no Brasil. Matão-SP: O Clarim, 1998AZEVEDO, Cláudio. Órion: filosofia, religião e ciência. Rio de Janeiro/São Paulo: ABC, 2005. (Sobre o homem,Volume 2)BARBOUR, Ian G. Quando a ciência encontra a religião: inimigas, estranhas ou parceiras? São Paulo: Cultrix,2004BEAUREGARD, Mario; O’LEARY, Denyse. O cérebro espiritual: uma explicação neurocientífica para a existênciada alma. Rio de Janeiro: Best Seller, 2010BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica à Teoria da Evolução. Rio de Janeiro: JorgeZahar Ed., 1997BENSON, Herbert; STARK, Marg. Medicina espiritual: o poder essencial da cura.11. ed. Rio de Janeiro: Campus,1998BLASCO, Pablo González. Medicina de família & cinema: recursos humanísticos na educação médica. SãoPaulo: Casa do Psicólogo, 2002BOADELLA, David. Correntes da Vida: uma introdução a Biossíntese. São Paulo: Summus, 1992BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela Terra. 9. ed. Petrópoles: Vozes, 2003BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de transformação. 3. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2001BOTSARIS, Alex. Sem anestesia: o desabafo de um médico, os bastidores de uma medicina cada vez maisdistante e cruel. Rio de janeiro: Objetiva, 2001BOWMAN, Carol. Crianças e suas vidas passadas: como as lembranças de vidas passadas afetam nossos
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filhos. 6. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003BRINKLEY, Dannion; PERRY, Paul. Saved by the light: the true story of a man who died twice and the profoundrevelations he received. New York: Harper Collins, 2008CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996CAPRA, Fritjof. Pertencendo ao universo. São Paulo: Cultrix, 1991CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 1982CAPRA, Fritjof. Sabedoria incomum. São Paulo: Cultrix, 1998CAVALCANTI, Raïssa. O retorno do sagrado: a reconciliação entre ciência e espiritualidade. São Paulo: Cultrix,2000CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004DOSSEY, Larry. A cura além do corpo: a medicina e o alcance infinito da mente. São Paulo: Cultrix, 2001DOSSEY, Larry. Espaço, tempo e medicina. São Paulo: Cultrix, 1982DOSSEY, Larry. As palavras curam: o poder da prece e a prática da medicina. São Paulo: Cultrix, 1999DOSSEY, Larry. O poder de cura das coisas simples: saúde e felicidade sem remédios ou cirurgia. São Paulo:Cultrix, 2006DOSSEY, Larry. Reencontro com a alma: uma investigação científica e espiritual. São Paulo: Cultrix, 1989DOSSEY, Larry. Reinventando a medicina. São Paulo: Cultrix, 1999DOSSEY, Larry. Rezar é um santo remédio. São Paulo: Cultrix, 1996ELIADE, Mircea. O conhecimento sagrado de todas as Eras. São Paulo: Mercuryo, 1995FALK, Geoffrey D. Mundos em conexão: a estrutura oculta da realidade que nos cerca e a essência da criação.São Paulo: Cultrix, 2011GERBER, Richard. Medicina vibracional: uma medicina para o futuro. São Paulo: Cultrix, 1988GOSWAMI, Amit. A janela visionária: um guia para a iluminação por um Físico Quântico. São Paulo: Cultrix, 2000GOSWAMI, Amit. A física da alma: a explicação científica para a reencarnação, a imortalidade e experiências dequase-morte. Tradução de Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2005GOSWAMI, Amit. O médico quântico: orientações de um Físico para a saúde e a cura. São Paulo: Cultrix, 2006
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GOSWAMI, Amit; REED, Ricliard E.; GOSWAMI, Maggie. O universo autoconsciente: como a consciência cria omundo material. Tradução de Ruy Jungmann. 3.ed.Rio de Janeiro:Record/Rosa dos Tempos,1998GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte e transcendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987GROOPMAN, Jerome. Como os médicos pensam. Rio de Janeiro: Agir, 2008HEEREN, Fred. Mostre-me Deus: o que a mensagem do espaço nos diz a respeito de Deus. São Paulo: Clio,2008HOLDEN, Janice Miner (Ed.); GREYSON, Bruce (Ed.); JAMES, Debbie (Ed.). The handbook of near-deathexperiences: thirty years of investigation. Califórnia: ABC-CLIO, 2009. eBookJARES, Xesús R. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2006KOENIG, Harold G. Espiritualidade no cuidado com o paciente: por quê, como, quando e o quê.São Paulo: FEEditora Jornalística Ltda., 2005KOENIG, Harold G. Medicina, religião e saúde: o encontro da ciência e da espiritualidade. Porto Alegre: L&PMEditores, 2012KÜBLER-ROSS, Elizabeth. A Morte: um amanhecer. São Paulo: Pensamento; Cultrix, 1991KÜBLER-ROSS, Elizabeth. A roda da vida: memórias do viver e do morrer. 4. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 1998KÜBLER-ROSS, Elizabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm a ensinar a médicos,enfermeiros, religiosos e aos seus próprios parentes. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998KÜBLER-ROSS, Elizabeth. O túnel e a luz: reflexões essenciais sobre a vida e a morte. Campinas: Verus, 1999KÜBLER-ROSS, Elizabeth; KESSLER, David. Os segredos da vida. 2. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013LAMA, Dalai; GOLEMAN, Daniel. Como lidar com emoções destrutivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003LAMA, Dalai. Uma ética para o novo milênio. Rio de Janeiro: Sextante, 2000LELOUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2004LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997
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LELOUP, Jean-Yves; BOFF, Leonardo. Terapeutas do deserto. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2000LEVIN, Jeff. Deus, fé e saúde: explorando a conexão espiritualidade-cura. São Paulo: Cultrix, 2001LIPTON, Bruce H. A biologia da crença: ciência e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da consciênciasobre a matéria e os milagres. São Paulo: Butterfly, 2007MALARKEY, Alex; MALARKEY, Kevin. O menino que voltou do céu: um notável relato de milagres, anjos e deuma vida que vai além deste mundo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006MONTAGU, Ashley. Tocar: o significado humano da pele. São Paulo: Summus, 1998MOODY JR., Raymond A. A vida depois da vida. São Paulo: Butterfly, 2004MORSE, M; PERRY P. Transformados pela luz. Rio de Janeiro: Nova Era, 1992MURAKAMI, Kazuo. Código divino da vida: ative seus genes e descubra quem você quer ser. São Paulo:ProLíbera/Antakaranawhh-Willis HarmanHouse, 2008NEAL, Mary C. Fui ao céu e voltei: a história real da caminhada extraordinária de uma médica junto a Deus. Riode Janeiro: Lua de papel, 2013NOBRE, Marlene. A alma da matéria. São Paulo: FE Editora Jornalística Ltda., 2003NOBRE, Marlene. O clamor da vida: reflexões contra o aborto intencional.São Paulo: FE Editora Jornalística Ltda.,2000OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e sua problematização como lugar de superaçãodos limites do paradigma biomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade na educaçãomédica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008ORNISH, Dean. Salvando o seu coração. 3. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1993PENFIELD, Wilder. O mistério da mente. São Paulo: Atheneu, 1983PERT, Candace B. Molecules of emotion: the science behind mind-body medicine. New York: Scribner, 1997PIRES, José Herculano. Parapsicologia: hoje e amanhã. 10. ed. São Paulo: Paidéia, 2004PLATÃO. Fédon: diálogo sobre a alma e morte de Sócrates. São Paulo: Martin Claret, 2005PUCHALSKI, Christina. Spirituality in health: the role of spirituality in critical care. CritCareClin, v. 20, n. 3, p. 487-504, jul. 2004
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QUINTANA, Mário. Antologia poética. Porto Alegre: LP&M, 1997. (Coleção LP&M Pocket, 71)RING, Kenneth; COOPER, Sharon. Mindsight: near-death and out-of-body experiences in the blind. 2. ed. NewYork: iUniverse, 2008SABOM, Michael B. Light death: one doctor’s fascinating account of near-death experiences. Michigan:Zondervan, 1988SABOM, Michael B. Recollections of death: a medical investigation. New York: Harper& Row, 1981SALDANHA, Vera. A psicoterapia transpessoal. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos, 1999SATINOVER, Jeffrey. O cérebro quântico: as novas descobertas da neurociência e a próxima geração de sereshumanos. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2008SHELDRAKE, Rupert. Sete experimentos que podem mudar o mundo: pode a ciência explicar o inexplicável?São Paulo: Cultrix, 1995SIEGEL, Bernie S. Amor, medicina e milagres: a cura espontânea de doentes graves, segundo a experiência deum famoso cirurgião norte-americano. 17. ed. São Paulo: Best Seller, 2000SILVA, Marco Aurélio Dias da. Quem ama não adoece: o papel das emoções na prevenção e cura das doenças.8. ed. São Paulo: Best Seller, 1994SKLOOT, Rebeca. A vida imortal de HenriettaLacks. Tradução de Ivo Korytowksi. São Paulo: Companhia dasLetras, 2011STEVENSON, Ian. Casos europeus de reencarnação. São Paulo: Vida &Consciência, 2010STEVENSON, Ian. Reencarnação: vinte casos. 2. ed. São Paulo: Vida &Consciência, 2010TART, Charles T. O fim do materialismo: como as evidências científicas dos fenômenos paranormais estãounindo ciência e espiritualidade. Tradução de Jeferson Luiz Camargo. São Paulo: Cultrix, 2012TUCKER, Jim B. Life before life: children’s memories of previous lives. New York: St. Martin’s Griffin, 2005VAN LOMMEL, Pirn. Consciousness beyond life: the science of the near-death experience. New York:HarperOne, 2010VAN LOMMEL, Pirn et al. Near-death experience in survivors of cardiac arrest: a prospective study in theNetherlands. The Lancet, v. 358, n. 9298, p. 2039-2045, dec. 2001WOLMAN, Richard N. Inteligência espiritual. 2. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002WOOLGER, Roger J. As várias vidas da alma. São Paulo: Cultrix, 1987
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W. Y. Evans-Wentz (Org). O livro tibetano dos mortos. São Paulo: Pensamento, 1960ZOHAR, Dana; MARSHALL, Ian. QS: inteligência espiritual. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 2002ZOHAR, Dana; MARSHALL, Ian. O ser quântico: uma visão revolucionária da natureza humana e da consciência,baseada na nova física. 14. ed. São Paulo: Best Seller, 1990