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UN DEPART B A REPRESENTAÇÃO NIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE HUMANIDADES TAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇ CURSO DE BIBLIOTECONOMIA BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ES NO CONTEXTO DA MEDICINA FORTALEZA-CE 2016 ÇÃO SPIRITUALIDADE

A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

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Page 1: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO

A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA

FORTALEZA-CE

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO

A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA

FORTALEZA-CE

2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE HUMANIDADES

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA INFORMAÇÃO

CURSO DE BIBLIOTECONOMIA

BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO

A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA

FORTALEZA-CE

2016

Page 2: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO

A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA

Monografia apresentada ao Curso deBiblioteconomia da Universidade Federal doCeará, como requisito parcial à obtenção dotítulo de Bacharel (a) em Biblioteconomia.

Orientador: Prof. Dr. Heliomar CavatiSobrinho.

FORTALEZA-CE2016

Page 3: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

Dados Internacionais de Catalogação na PublicaçãoUniversidade Federal do Ceará

Biblioteca UniversitáriaGerada automaticamente pelo módulo Catalog, mediante os dados fornecidos pelo(a)

autor(a)

C339i Casimiro, Bruna Lorena Alves.

A representação da informação do domínio da espiritualidade

no contexto da medicina / Bruna Lorena Alves Casimiro. - 2016.97 f.

Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Universidade Federaldo Ceará, Centro de Humanidades, Curso de Biblioteconomia,Fortaleza, 2016.

Orientação: Prof. Dr. Heliomar Cavati Sobrinho.

Inclui apêndices.

1. Representação Documentária. 2. Linguagem Documentária.3. Espiritualidade. 4. Medicina. I. Título.

CDD 020

Page 4: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

BRUNA LORENA ALVES CASIMIRO

A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA ESPIRITUALIDADENO CONTEXTO DA MEDICINA

Monografia apresentada ao Curso deBiblioteconomia da Universidade Federal doCeará, como requisito parcial à obtenção dotítulo de Bacharel (a) em Biblioteconomia.

Aprovada em: ___/___/______.

BANCA EXAMINADORA

________________________________________Prof. Dr. Heliomar Cavati Sobrinho (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________Profa. Dra. Gabriela Belmont de FariasUniversidade Federal do Ceará (UFC)

_________________________________________Profa. Dra. Maria Giovanna Guedes Farias

Universidade Federal do Ceará (UFC)

Page 5: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

A Deus.

Aos meus pais, marido, família, amigos e

professores.

Page 6: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

AGRADECIMENTOS

A Deus por ter me dado saúde e proteção nos obstáculos.

A toda a minha família, principalmente aos meus pais Antônio e Lidó, meu

marido Marcio, e meus irmãos Bruno e Brena pelo amor, apoio e incentivo.

Aos amigos de turma, especialmente os que “resistiram” até o período de

conclusão da turma Nathy, Deyse, Natanna, Felipe Alves, Felipe Lopes, Robson,

Brena, Raissa, Natália, pelo carinho e apoio recebido.

Ao Prof. Dr. Heliomar Cavati Sobrinho, pela compreensão, paciência,

incentivo, correções e uma rica orientação.

A Universidade, aos professores e professoras que fizeram parte da

minha graduação, destacando a Prof.ª Dr.ª Virginia Bentes que durante a sua

disciplina Metodologia da Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação

ministrada tive a oportunidade de conhecer e convidar para o Seminário Saberes e

Vivências, que reuniu palestrantes que representavam alguns tipos de

conhecimento, como o religioso, o popular, o filosófico, e o científico, a Profa. Dra.

Eliane Oliveira, do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da

Universidade Federal do Ceará, Médica Neonatologista e Oftalmologista, Professora

Adjunta de Embriologia e Histologia Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade

Federal do Ceará e Doutora em Educação também pela Universidade Federal do

Ceará. Esta foi responsável por incluir no currículo da Faculdade de Medicina da

Universidade Federal do Ceará a disciplina Medicina e Espiritualidade como

opcional para os estudantes, desde 2004, sob sua coordenação.

A Profa. Dra. Eliane Oliveira devido a disciplina Medicina e

Espiritualidade, na qual tive a oportunidade de participar, ministrada pela mesma ter

sido fundamental para a realização deste trabalho.

Aos professores participantes da banca examinadora Prof. Dr. Heliomar

Cavati Sobrinho, Profa. Dra. Gabriela Belmont de Farias e Profa. Dra. Maria

Giovanna Guedes Farias pelo tempo cedido, pelas colaborações e sugestões.

Page 7: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

“Os sofrimentos deste mundo, algumas

vezes independem de nós, mas muitos são

consequências da nossa vontade. [...]

Quantos males e enfermidades deve o

homem aos seus excessos, à sua ambição,

às suas paixões? [...] Dome ele as suas

paixões animais, não sinta ódio, nem inveja,

nem ciúme, nem orgulho, não se deixe

dominar pelo orgulho e purifique a sua alma

pelos bons sentimentos, que faça o bem e

dê às coisas deste mundo a importância que

elas merecem [...]. Sentir-se á feliz de ter se

libertado delas e a calma de consciência o

isentará de todo sofrimento moral.”

(KARDEC, 2007, p. 144).

Page 8: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

RESUMO

Pesquisa a crescente utilização de informações sobre o tema espiritualidade nocontexto da área da saúde, que exige cada vez mais informações para execução daatividade médica. A Faculdade de Medicina e o Departamento de Morfologia daUniversidade Federal do Ceará, desde 2004, ofertam a disciplina Medicina eEspiritualidade, da qual participamos para fundamentar o arcabouço teórico inicial.Este trabalho tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento da representaçãoda informação do domínio da espiritualidade no contexto da medicina por meio dosresultados da análise de como ela se encontra representada nas LinguagensDocumentárias. A metodologia foi a pesquisa documental. Inicialmente, por meio deuma leitura documentária das obras básicas da bibliografia da disciplina Medicina eEspiritualidade, foram coletados os termos para, em seguida, verificar como estessão representados nos Descritores em Ciências da Saúde. Para concluir o trabalhofoi utilizado o “Modelo Metodológico Integrado para Construção de Tesauro”proposto por Cervantes (2009) para construção de Linguagens Documentárias, quepossibilitou a elaboração de uma macroestrutura do tesauro que abrange a áreaespecífica do domínio da espiritualidade, contribuindo para a sua Organização,Representação, Recuperação e Uso. Os resultados alcançados foram osdocumentos pesquisados e a descoberta do conceito de espiritualidade como abusca de uma qualidade de vida melhor, independente de religião.

Palavras-chave: Espiritualidade. Medicina. Linguagem Documentária.

Page 9: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

ABSTRACT

Research the expanding the use of information about the subject covered spiritualityin context of health, which require more information for realization of the medicalactivity. The Medical College and the Department of Morfology of University Federalof Ceará, since 2004, offer the discipline Medical and Spirituality, and of which weparticipate in order to base the structure theoretical initial. This present study havethe objective to contribute with the desenvolviment of the representation of theinformation about the spirituality in the context of health by the results of the analysehow It is represent in Documentary Languages. The methodology was thedocumentary research. Initially, by means of a documentary reading of basic books ofbibliographic discipline Medical and Spirituality, were collected terms and then verifyhow theses are represented by Health Sciences Descriptors. To conclude thisresearch “Modelo Metodológico Integrado para Construção de Tesauro” proposet byCervantes (2009) to constructions of Documentary Languages, that possibilited theelaboration of the a macrostructure of the thesaurus cover the specific area ofthe domain of spirituality, contributing for your Organization, Representation,Recovery and Use. The results reached were the documents searched and thediscovery of the concept spirituality as the quest of the a better quality of life,independent of the religion.

Keywords: Spirituality. Medical. Documentary Language.

Page 10: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................92 MEDICINA E ESPIRITUALIDADE .........................................................................162.1 DISCIPLINA MEDICINA E ESPIRITUALIDADE ..................................................223 REPRESENTAÇÃO E LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA......................................334 METODOLOGIA DA PESQUISA...........................................................................375 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ....................................................406 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................46REFERÊNCIAS.........................................................................................................48APÊNDICES .............................................................................................................53ANEXO .....................................................................................................................92

Page 11: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

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1 INTRODUÇÃO

Hipócrates, médico grego, considerado o “pai da medicina”, segundo Ribeiro

Jr. (2003) também deve ter sido uma das bases racionais da medicina moderna e

sua visão da arte médica passa a relacionar o homem à natureza ao redor. “Antes

de Hipócrates a medicina estava baseada em elementos da medicina arcaica, o

sobrenatural e o puramente empírico” (BEIER; IANNOTTI, 2010, p.31). Para

Hipócrates a enfermidade se apresentava como a falta de harmonia entre o homem,

os seus hábitos, a sua própria natureza e as influências do ambiente ao redor.

Portanto o próprio homem teria a responsabilidade e autonomia no seu processo de

cura e os médicos dariam apenas o auxílio baseado no código de ética e no

juramento hipocrático.

“A enfermidade se dava quando a phýsis individual perdia o equilíbrio interno,

perturbando o equilíbrio da relação dinâmica que havia entre o indivíduo são e o

resto do cosmos” (BEIER; IANNOTTI, 2010, p.42). “A phýsis tem sua própria razão,

o lógos, é ordenada em si mesma e de dentro de si mesma. Ela é o arché do

lógos médico, o princípio e fundamento da medicina” (BEIER; IANNOTTI, 2010,

p.43). De acordo com o Relatório da 12ª Conferência Nacional de Saúde (2004)

atualmente o cenário da medicina baseado na Organização Mundial da Saúde busca

a saúde integral do homem, proposta por Hipócrates, incluindo o contexto

psicológico, físico, social, cultural e espiritual do ser humano ou paciente.

Nas Faculdades de Medicina ocorreram importantes mudanças com o

objetivo de buscar alcançar a saúde integral do ser humano relacionada aos

diferentes contextos, no caso, social, cultural, espiritual e entre outros já citados.

Segundo Nobre (2011) presidente da Associação-Médico Espírita do Brasil, nos

Estados Unidos já pode ser encontrada a disciplina Medicina e Espiritualidade, tema

abordado desde a década de 1990, em algumas Faculdades. No Brasil a disciplina

Medicina e Espiritualidade pode ser encontrada, porém ainda em poucas

Faculdades de Medicina. De acordo com Oliveira (2008) a Faculdade de Medicina

da Universidade Federal do Ceará oferece no currículo a disciplina Medicina e

Espiritualidade como opcional para os estudantes, desde 2004, no Departamento de

1 Página atribuída pela autora.2 Página atribuída pela autora.3Página atribuída pela autora.

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Morfologia da Faculdade de Medicina, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Eliane

Oliveira, Médica Neonatologista e Oftalmologista, Professora Adjunta de Embriologia

e Histologia Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará e

Doutora em Educação também pela Universidade Federal do Ceará.

Através do programa da disciplina Medicina e Espiritualidade (2009) 4, pode

ser visto que a disciplina aborda a relação entre o médico e o paciente, o Novo

Paradigma Quântico (ser humano integral, multidimensional, ser espiritual,

interligado com o meio), o Paradigma da Integralidade e Espiritualidade,

Cosmovisão do Paradigma Quântico e o Ser Energético, saúde e fé, oncologia e

espiritualidade, doença, cura e espiritualidade, psiconeuroimunologia, meditação,

autocuidado, tanatologia e experiências de quase-morte (EQM). A disciplina conta

com a participação de professores de áreas diferentes da saúde, como filosofia e

educação. A metodologia de ensino é baseada em explanações teóricas, vivências

e filmes. A avaliação é realizada através de relatórios e participação nas aulas. Os

objetivos da disciplina Medicina e Espiritualidade da Universidade Federal do Ceará

resumem-se na busca pelo conhecimento dos estudantes de Medicina com relação

a base científica do Novo Paradigma Quântico - o Ser Energético,

multidimensionalidade e interconexão do Ser, conceitos de cuidar, de saúde, e de

doença, dentro do no novo paradigma, as principais linhas de pesquisa sobre

Medicina e Espiritualidade, valores humanos que compõem a Espiritualidade, a

consciência do cuidar de si, conceitos em tanatologia na relação Medicina e

Espiritualidade e os ideais hipocráticos.

Através de uma perspectiva quântica, conceituada por Goswami (1998), Prof.

Dr. de Física Teórica e Ph. D em Física Quântica, como uma perspectiva que

apresenta matéria e consciência que se complementam, ou seja, são caracterizadas

como partes integrais de uma mesma realidade que não se baseia na matéria, pois

a consciência foi dita como imaterial, como também uma abordagem filosófica, o ser

humano apresenta estados mentais, uma ‘inteligência’, que pode construir

processos de cura. Esses processos de cura podem ser vistos como o efeito

placebo que necessitam ser estudados através de uma percepção espiritualizada

(XAVIER, 1999). O Novo Paradigma Quântico relaciona-se com a filosofia

espiritualista que apresenta a alma ou o “ser imaterial e individual que reside em nós

4 Disponível em: <www.amebrasil.org.br/portal/artigos/Prog_Med_Esp_2009.doc>. Acesso em: 07out. 2013.

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e sobrevive ao corpo” como a causa e não o efeito, ou seja, essa ‘inteligência’

caracterizada como base da doutrina dos espiritualistas ou doutrina espírita

(KARDEC, 2007, p. 10). De acordo com o programa da disciplina (2015) referida foi

visto que a partir das explicações metafísicas, ou seja,estudos além da física destes

conceitos foram estabelecidas relações e interesses entre a medicina e a

espiritualidade.

Quanto mais é dado ao homem penetrar nesses mistérios, mais cresce suaadmiração pelo poder e sabedoria do Criador; mas, seja por orgulho, sejapor fraqueza, sua própria inteligência o faz joguete da ilusão. Ele amontoasistemas sobre sistemas e cada dia que passa lhe mostra quantos errostomou por verdades e quantas verdades rejeitou como erros. São outrastantas decepções para o seu orgulho (KARDEC, 2007, p.50).

Esses conceitos e o conhecimento da ciência, religião e filosofia de forma

integrada são estudados, na maioria das vezes, de forma limitada apenas por alguns

cientistas, estudiosos e espiritualistas.

É essa compreensão positivista de ‘ciência fundamentada em fatos’ que éincorporada à proposta Kardecista de uma doutrina filosófico-religiosa‘científica’ que, ao mesmo tempo, se opunha às crenças religiosas abstratasou hipotéticas e apostava na apreensão científica do mundo espiritual, ouseja, na compreensão de que os fenômenos metafísicos eram passíveis deobservação e experimentação (LIMA, 2011, p. 18-19).

Atualmente através da disciplina Medicina e Espiritualidade esses conceitos

podem ser abordados também por estudantes de Medicina, causando modificações

no tratamento médico de doenças, buscando o cuidado com a saúde integral do ser

humano.

Ao longo da história, de acordo com Uchôa e Vidal (1994) podem ser

observadas diversas intervenções religiosas e socioculturais no processo de doença

e cura das populações. A utilização da literatura espiritualista como fonte de

informação pode ser vista diversas vezes na área da saúde como uma dessas

intervenções. Para a doutrina espírita, por exemplo, o processo de doença e cura ou

o processo de saúde e doença ocorrem devido a falta de harmonia entre o corpo

material e o espiritual do ser humano. Essas intervenções podem ser encontradas

na medicina, destacando a medicina homeopática ou medicina alternativa, também

podem ser encontradas principalmente na área da saúde mental, psicologia,

psicanálise, psiquiatria, e neurociência. Também nos campos da sociologia, história,

Page 14: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

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filosofia, antropologia, destacando a ramificação antropologia médica. “[...] a noção

de espiritismo se transforma quando as categorias e argumentos inicialmente

mobilizados pelo discurso médico passam a ser tratados por antropólogos e

sociólogos” (LIMA, 2011, p. 16).

Segundo Kardec (1997) as fontes de informação do espiritismo são os

espíritos, através dos médiuns realizando comunicações orais e escritas, causando

um interesse pela utilização de novos tipos de fontes de informação. Os espíritos se

comunicam através de mensagens ou comunicações mediúnicas repassando

informações através dos médiuns, apresentando inicialmente fontes orais.

Complementando que as fontes de informação podem ser consideradas como todas

as formas que o homem registra o seu conhecimento, “[...] formas de registro da

informação utilizadas pelo homem na organização, divulgação e disponibilização do

conhecimento e da informação” (CAMPELLO; CALDEIRA, 2008, p.7). As fontes de

informação espíritas registradas são as mensagens mediúnicas psicografadas, que

atualmente são utilizadas também no meio jurídico, em publicação de livros

contendo a teoria e a prática espírita, artigos de periódicos, conteúdo espírita

adaptado para filmes, pinturas mediúnicas e músicas.

A base da literatura espírita são as obras do codificador da doutrina espírita

Alan Kardec ou Hippolyte Léon DenizardRivail que nasceu em Lyon, na França, em

1804 e morreu em 1869. Foi educador durante trinta anos e discípulo de Pestalozzi,

pedagogo. Em 1855 começou a estudar os fenômenos mediúnicos. Suas obras

completas são O Livro dos Espíritos; O Que é o Espiritismo?; O Livro dos Médiuns;

O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno e A Gênese (KARDEC,

1997). Quanto ao tema espiritualidade a literatura é muito vasta e apresenta uma

crescente produção literária e um aumento no interesse em pesquisas, pois aborda

assuntos como a metafísica e a filosofia espiritualista.

[...] o interesse em promover a cultura espírita por meio de obras literárias,como poesias e pensamento de lavra dos articulistas e dos espíritos, quecontêm essa temática sempre na linha científica ou filosófica (DIAS, 2006,p.66).

A literatura espiritualista, que afirma a existência do espírito ou consciência,

através de uma linguagem simples e de fácil compreensão tem o interesse de

chegar ao maior número de pessoas, também por meio de obras literárias, como

Page 15: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

13

romances, poesias, dramaturgias, contos e crônicas que abordam seu conteúdo

também estruturado em um método educativo com base na ciência, filosofia e

religião. Diante do exposto, esboça-se a seguinte questão norteadora desta

pesquisa: como essas informações sobre o tema espiritualidade no contexto da área

da medicina são representadas nas Linguagens Documentárias? Para respondê-la,

traçou-se o respectivo objetivo geral: contribuir para o desenvolvimento da

representação da informação do domínio da espiritualidade no contexto da medicina

por meio dos resultados da análise de como ela se encontra representada nas

Linguagens Documentárias. Para alcançar este objetivo geral, delinearam-se quatro

objetivos específicos, quais sejam:

a) Delimitar a área específica do domínio da espiritualidade no contexto

da medicina.

b) Aplicar a leitura documentária nas obras básicas da bibliografia da

disciplina Medicina e Espiritualidade e coletar os termos/descritores.

c) Verificar quais termos estão representados no DeCS- Descritores em

Ciências da Saúde.

d) Desenvolver a macroestrutura do tesauro.

Algumas considerações para a escolha do tema foram basicamente no

sentido pessoal, pois, tenho contato com a doutrina espírita, sua filosofia

espiritualista, e sua literatura, desde criança, literatura que mais me proporciona o

prazer da leitura, curiosidade e busca de conhecimento.

Influenciados pelos conceitos espíritas, muitos autores do século XIXexploravam amplamente a temática conferindo às suas obras, pelaperspectiva das novas roupagens, verdadeira revolução estética no campoda literatura, satisfazendo inclusive as exigências do espírito científico. [...]correspondendo à necessidade de uma fé no espírito e à curiosidade pelasrevelações do além-túmulo, vem colaborar para que ocorra o predomínio dofantástico na literatura [...] (DIAS, 2006, p. 66).

Também no sentido profissional buscando unir a Ciência da Informação e a

literatura espiritualista percebida como uma fonte de informação para o benefício e

desenvolvimento da área da saúde. A literatura espiritualista já sendo uma fonte de

informação que exerce uma influência e possui validação no meio jurídico, desperta

um interesse sobre seu papel na área da saúde, como também um interesse em

conhecer um pouco do seu aspecto literário.

Page 16: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

14

Na Universidade Federal do Ceará durante a disciplina Metodologia da

Pesquisa em Biblioteconomia e Ciência da Informação ministrada pela Profa. Dra.

Virgínia Bentes Pinto tive a oportunidade de conhecer e convidar para o Seminário

Saberes e Vivências, que reuniu palestrantes que representavam alguns tipos de

conhecimento, como o religioso, o popular, o filosófico, e o científico, a Profa. Dra.

Eliane Oliveira, do Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina da

Universidade Federal do Ceará, Médica Neonatologista e Oftalmologista, Professora

Adjunta de Embriologia e Histologia Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade

Federal do Ceará e Doutora em Educação também pela Universidade Federal do

Ceará. Responsável por incluir no currículo da Faculdade de Medicina da

Universidade Federal do Ceará a disciplina Medicina e Espiritualidade como

opcional para os estudantes, desde 2004, sob sua coordenação. Ela agrega

espiritualidade, saúde e ciência, apresentando uma abordagem da literatura

espiritualista junto com a ciência, com a área da saúde ou a Medicina, também

algumas vezes com a educação e a filosofia. Trabalhando o cenário da Medicina

baseado na Organização Mundial da Saúde que busca a saúde integral do homem,

proposta por Hipócrates, incluindo o contexto psicológico, físico, social, cultural e

espiritual do ser humano.

Preservar a rica diversidade existente no Brasil nas suas dimensõesétnicas, raciais, culturais, sociais e ambientais que, na visão holística,constitui elemento fundamental para a compreensão da saúde em seusignificado mais amplo [...] (BRASIL, 2004, p. 53).

Devido a crescente utilização da literatura espiritualista junto com a área da

saúde, ou dos estudos que saem das ciências sociais para a medicina foi feita a

escolha do tema. Exemplificando que “a condenação do aborto aproxima os cristãos,

mas algo torna a literatura espírita kardecista peculiar face ao discurso preventivista

médico-sanitário, devendo ser melhor investigado” (BETSHE et al., 2010, p. 46).

Além disso, participei da Disciplina Medicina e Espiritualidade junto com o

orientador Prof. Dr. Heliomar Cavati para fundamentar o arcabouço teórico inicial, a

partir das obras utilizadas no programa da mesma disciplina.

A metodologia utilizada foi a pesquisa documental. Foi utilizada como técnica

a análise documental. Nesta pesquisa as fontes utilizadas foram livros e publicações

periódicas ou as obras fundamentais apresentadas durante as aulas no período

Page 17: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

15

2015.1 retiradas da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade. Inicialmente,

por meio de uma leitura documentária das obras fundamentais da bibliografia da

disciplina Medicina e Espiritualidade foram coletados os termos para, em seguida,

verificar como estes são representados nos Descritores em Ciências da Saúde da

Biblioteca Virtual em Saúde- BVS. Para concluir o trabalho foi utilizado o “Modelo

Metodológico Integrado para Construção de Tesauro” proposto por Cervantes (2009)

para construção de Linguagens Documentárias, que possibilitou a elaboração de

uma macroestrutura do tesauro que abrange a área específica do domínio da

espiritualidade no contexto da medicina.

Page 18: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

16

2 MEDICINA E ESPIRITUALIDADE

Atualmente o cenário da medicina baseado na Organização Mundial da

Saúde busca a saúde integral do homem, proposta por Hipócrates, incluindo o

contexto psicológico, físico, social, cultural e espiritual do ser humano. “De acordo

com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde não se caracterizaria

‘negativamente’, pela ausência de doenças, mas seria um estado de completo bem-

estar físico, mental e social” (HEGENBERG, 1998, p.29).

O tratamento hipocrático, isto é, a cura, quer produzida pela arte médica oupela própria natureza (vis medicatrixnaturae), foi para os médicoshipocráticos uma restauração da saúde (hygíeia), ou melhor, um retorno daphysis do doente ao seu estado original. A physis poderia sararespontaneamente (automátou) sem a utilização de medicamentos, quer pornecessidade, por exemplo, as febres de outono que são curadas pelaprimavera; quer por acaso, quando uma doença acidentalmente elimina aoutra. Quando isso não era possível, o médico devia intervir e proceder àcura artificial, introduzindo recursos terapêuticos artificiais. Contudo, mesmonesse caso, o médico apenas ajudava a physis a curar-se e o seu limite deintervenção era definido por ela (REBOLLO, 2006, p.61).

Nas Faculdades de Medicina ocorreram mudanças significativas, buscando

alcançar a saúde integral do ser humano relacionada aos diferentes contextos já

citados. Segundo Nobre (2011) nos Estados Unidos e na Europa já pode ser

encontrada a disciplina Medicina e Espiritualidade, tema abordado desde a década

de 1990, em algumas Faculdades, resultando no crescimento de publicações dentro

da literatura científica sobre a espiritualidade na educação médica. No Brasil a

disciplina Medicina e Espiritualidade pode ser encontrada ainda em poucas

Faculdades de Medicina. A Faculdade de Medicina da Universidade Federal do

Ceará oferece no currículo a disciplina Medicina e Espiritualidade como disciplina

optativa para os estudantes, desde 2004, no Departamento de Morfologia da

Faculdade de Medicina, sob a coordenação da Prof.ª Dr.ª Eliane Silva de Oliveira,

médica neonatologista, que ocupa o cargo na Maternidade Escola Assis

Chateaubriand, oftalmologista, professora adjunta de Embriologia e Histologia

Humanas, Mestre em Cirurgia pela Universidade Federal do Ceará e Doutora em

Educação também pela Universidade Federal do Ceará (OLIVEIRA, 2008).

De acordo com o programa da disciplina Medicina e Espiritualidade (2004) o

conteúdo aborda através da perspectiva do Novo Paradigma Quântico a relação

entre o médico e o paciente. O paciente sendo considerado ser humano integral,

Page 19: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

17

multidimensional, ser espiritual e interligado com o meio em que vive. Apresenta o

Paradigma da Integralidade e Espiritualidade, a Cosmovisão do Paradigma Quântico

e o Ser Energético. E a partir também do Novo Paradigma Quântico assuntos como,

saúde e fé, oncologia e espiritualidade, doença, cura e espiritualidade,

psiconeuroimunologia, meditação, autocuidado, tanatologia e experiências de

quase-morte (EQM). A disciplina conta com a participação de professores de áreas

diferentes da saúde, como filosofia e educação. A metodologia de ensino é baseada

em explanações teóricas, palestras, vivências e filmes. A avaliação da disciplina é

realizada através de relatórios e da participação dos estudantes nas aulas. O

objetivo da disciplina Medicina e Espiritualidade na Universidade Federal do Ceará

busca o conhecimento dos estudantes de Medicina com relação a base científica do

Novo Paradigma Quântico, o paciente como Ser Energético, sua

multidimensionalidade e a interconexão do Ser. Conceitos de cuidar, saúde, doença,

dentro do Novo Paradigma Quântico e as principais linhas de pesquisa sobre

Medicina e Espiritualidade, os valores humanos que compõem a Espiritualidade, a

consciência do cuidar de si, conceitos em tanatologia na relação Medicina e

Espiritualidade e os ideais hipocráticos.

Reiterando que através de uma perspectiva quântica, como também uma

abordagem filosófica, o ser humano apresenta estados mentais, uma ‘inteligência’,

que pode construir processos de cura, essa inteligência pode ser denominada como

espírito. Esses processos de cura podem ser vistos como o efeito placebo que

basicamente comprovam estes estados mentais e necessita ser desenvolvido e

estudado através de uma percepção espiritualizada (XAVIER, 1999). O Novo

Paradigma Quântico relaciona-se com a filosofia espiritualista que apresenta a alma

como a causa, a origem, a razão, ou seja, essa ‘inteligência’ base da doutrina dos

espiritualistas ou doutrina espírita (KARDEC, 2007). A partir das explicações

metafísicas desses conceitos estabeleceram-se relações e interesses entre a

medicina e o espiritismo.

Segundo Kardec (2007) o espiritismo estuda buscando a lógica, o racional, e

em caráter evolutivo dos seus princípios, o espírito e suas manifestações. O espírito

é visto como princípio inteligente independente da matéria, mas que pode interagir

com ela, como, por exemplo, proporcionar a cura. O espírito ou ‘inteligência’

representado em uma perspectiva quântica pelos estados mentais do ser humano

pode proporcionar a cura da matéria. Exemplificando através do papel do

Page 20: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

18

pensamento positivo no processo de doença e cura, considerando que o

pensamento positivo foi avaliado em diversas pesquisas como fator determinante

para a cura do paciente.

Seja como for, há um fato que não se poderia contestar, porque é resultadoda observação, e é que os seres orgânicos têm em si uma força íntima queproduz o fenômeno da vida, tanto que essa força existe; que a vida materialé comum a todos os seres orgânicos e que ela é independente dainteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento sãofaculdades próprias de certas espécies orgânicas; enfim que, entre asespécies orgânicas dotadas de inteligência e de pensamento, há umadotada de um senso moral especial [...] que é a espécie humana (KARDEC,2007, p.11).

Esses conceitos e o conhecimento da ciência, religião e filosofia de forma

integrada, são estudados, na maioria das vezes de forma limitada, apenas por

alguns cientistas, estudiosos e espiritualistas. Atualmente através da disciplina

Medicina e Espiritualidade esses conceitos podem ser abordados também por

estudantes de Medicina, causando modificações no tratamento médico de doenças,

buscando o cuidado com a saúde integral do ser humano.

A idéia de estudar funções e órgãos levou a amplo exame do diagnósticoestabelecido com base em alterações físicas e químicas provocadas pelasdoenças. Vislumbrou-se, aí, a possibilidade de dar melhores contornos ànoção de impedimento - que seria caracterizada por meio daquelasalterações físico-químicas. Novas dificuldades, porém, se apresentaram deimediato, notando-se que ‘forças psicológicas’ podem provocar alteraçõessignificativas nas funções orgânicas [...] (HEGENBERG, 1998, p.28).

Desde a Antiguidade de acordo com Capra (1982), Físico Teórico e

Ambientalista, através do conhecimento da medicina oriental, o homem pode

conhecer e utilizar essa energia denominada ao mesmo tempo de energia sutil e

vital no seu processo de doença e cura, junto com as suas atividades mentais e

emocionais. Essa energia foi divulgada, por exemplo, principalmente através dos

fundamentos do Budismo. Podendo também ser observadas diversas intervenções

religiosas no processo de doença e cura do ser humano, exemplificando a

denominada medicina tradicional ou medicina popular baseada em crenças culturais,

que incluem a utilização não só de tratamentos espirituais, como também, o uso de

plantas medicinais, homeopatia, acupuntura, meditação, no caso, tratamentos que

ainda não são explicados pela medicina atual.

Page 21: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

19

O uso da literatura espiritualista como fonte de informação pode ser visto

várias vezes na área da saúde como uma dessas intervenções. Exemplificando que

também para a doutrina espírita o processo de doença e cura ou o processo de

saúde e doença ocorrem devido a falta de harmonia entre o corpo material e o

espiritual do ser humano.

Leão e Lotufo Neto (2007) assinalam que, desde 1950, vários hospitais

espíritas no Brasil utilizam a medicina convencional junto com as práticas espíritas,

como orações, energização, passes mediúnicos, reuniões mediúnicas como

ferramenta para obter diagnósticos apresentando função terapêutica para doenças

espirituais, tratamento espiritual, tratamentos fluídicos e palestras. Esses hospitais

recebem recursos do Sistema Único de Saúde devido a utilização da medicina

convencional, sendo o tratamento espiritual um complemento e o diferencial para a

escolha da população pelos hospitais que incluem as práticas espíritas junto com as

práticas clínicas.

O procedimento das reuniões mediúnicas obedeceu a parâmetros dadoutrina espírita. Em todas as reuniões mediúnicas, adotava-se oprocedimento do diálogo que passava por três fases ou momentos. Noprimeiro momento, o diálogo tinha por objetivo acalmar angústias, rancores,cóleras, entre outros sentimentos, e com isso proporcionar bem-estar. Osegundo momento visava a estabelecer um vínculo de confiança entre osujeito comunicante e o orientador da sessão. Em seguida, adotavam-setécnicas sugestivas de valorização da vida, conforto e aconselhamentomoral (LEÃO; LOTUFO NETO, 2007, p. 56).

Os hospitais espíritas surgiram como uma ação juntamente com a assistência

psiquiátrica para modificar e melhorar o tratamento em saúde mental. A área da

saúde mental se destaca como o ramo que mais utiliza as teorias e as práticas

espíritas. Com relação as religiões dos funcionários e pacientes desses hospitais,

nenhuma destas podem ser consideradas inadequadas.

As pesquisas realizadas sobre a medicina e a filosofia espiritualista, por

exemplo, a filosofia estudada pela doutrina espírita, envolvem as áreas das ciências

da saúde, ciências sociais, ciências da informação e a espiritualidade. Incluindo

também conhecimento religioso, popular ou senso comum.

A informação religiosa, a informação popular, o senso comum, ou o

conhecimento foi adquirido culturalmente pelos médicos, como também pelos

pacientes sobre, no caso, a saúde, como também as informações que foram

interpretadas, por exemplo, sobre as causas, os sintomas, os tratamentos ea

Page 22: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

20

prevenção de doenças. Portanto, no caso, as próprias práticas clínicas que fazem

partem da medicina convencional que resultam em um diagnóstico materialista estão

envolvidas e influenciadas por um contexto social e cultural. Mostrando que não

somente a população apresenta influências culturais com relação ao tratamento com

a saúde e a doença, mas também os próprios médicos.

A percepção do que é relevante e problemático, do que causa ou evita umproblema, do tipo de ação que esse problema requer é, para osprofissionais de saúde, determinada pelo corpo de conhecimentosbiomédicos, mas, para os indivíduos de uma comunidade, é determinadapelas redes de símbolos que articulam conceitos biomédicos e culturais edeterminam formas características de pensar e de agir frente a umproblema de saúde específico (UCHÔA; VIDAL, 1994, p.501).

As informações médicas adquiridas através da medicina convencional ainda

são as mais relevantes, sendo as informações adquiridas culturalmente

consideradas apenas como um complemento destas. As informações médicas

apresentam o resultado e diagnósticos de uma visão materialista que separa corpo e

espírito, ponto de vista contrário ao da Organização Mundial da Saúde que

apresenta uma compreensão de saúde e doença através de um contexto que

envolve fatores biológicos, psicológicos, econômicos, sociais, ambientais e culturais

(NICHTER, 1989 apud UCHÔA e VIDAL, 1994).

Não foi senão por uma longa e difícil marcha que a Humanidade, pelacolaboração de inúmeros luminares da cultura, inteligência e moralidade,conseguiu compreender que a noção de verdade só pode ser formuladadentro de bases estritamente relativas. Acompanhando o progresso dasreligiões e das ciências (mais notadamente dessas últimas) chegou-se aconclusão que as concepções a respeito das coisas e dos fenômenos doMundo tem uma grande dependência com as épocas, recursos de pesquisae tendências culturais dos indivíduos. No estágio onde nos encontramosjamais poderemos aspirar à verdade absoluta (XAVIER, 1999, p.95).

As pesquisas realizadas sobre saúde e a espiritualidade podem ser

encontradas na área da saúde, destacando a medicina homeopática ou medicina

alternativa, também podem ser encontradas principalmente na área da saúde

mental, psicologia, psicanálise, psiquiatria, e neurociência. Também nos campos da

sociologia, história, filosofia, antropologia, destacando a ramificação antropologia

médica. Alguns antropólogos que trabalham com a saúde pública no Brasil, ou seja,

a antropologia médica, tiveram interesse em realizar pesquisas sobre o uso da

5Página atribuída pela autora.

Page 23: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

21

doutrina espírita em hospitais, ou seja, abordando o tema espiritualidade no contexto

da medicina.

O discurso antropológico aponta os limites e a insuficiência da tecnologiabiomédica quando se trata de mudar de forma permanente o estado desaúde de uma população. Ele nos revela que o estado de saúde de umapopulação é associado ao seu modo de vida e ao seu universo social ecultural. A antropologia médica se inscreve, assim, numa relação decomplementaridade com a epidemiologia e com a sociologia da saúde(UCHÔA; VIDAL, 1994, p.497).

A antropologia médica se destaca no trabalho com programas de saúde que

influenciam diretamente junto ao paciente, gerando novas informações em nível

populacional sobre saúde e doença.

Bibliotecários também pesquisaram sobre o uso de livros com uma

abordagem espiritualista junto com a área da saúde na prática da biblioterapia,

abordando que “[...] o livro espírita abre caminhos, liberta, consola, ensina, enfim,

nos faz parar e refletir sobre o mais simples acontecimento corriqueiro, levando-nos

a verdadeira compreensão e possível modificação” (LUZ, 2012, p.73), obtendo bons

resultados.

De acordo com Cartaxo (2011) a espiritualidade pode ser caracterizada como

um estado natural de busca pessoal com relação as respostas das perguntas

existenciais do ser humano, independente de qualquer religião. Também um estado

individual que busca informações sobre o sentido da vida, ao mesmo tempo indo

além do sentido pessoal e material.

[...] a religião caracteriza-se pelo sistema organizado de crenças, práticas,rituais e símbolos, de acordo com um dogma institucional específico,enquanto a espiritualidade assenta sobre a busca pessoal de experiências erespostas como fonte de sentido e significado de vida. [...] a espiritualidade,do latim spiritus, significa respiração ou vida, termo frequentemente citadoem diferentes culturas, [...] a espiritualidade pode ser vista como umarelação estabelecida por uma pessoa com um ser ou uma força superior, naqual acredita, sem ter necessariamente uma ligação a uma instituiçãoorganizada específica (CARTAXO, 2011, p. 1-3).

Portanto a espiritualidade se vai contra o materialismo ou é contrária a este.

No caso a espiritualidade busca modificar a medicina tradicional que trata partes do

corpo humano, geralmente de maneira isolada e não foca, principalmente, no

cuidado com o paciente ou indivíduo que sofre influência do seu referido campo

social, cultural, psicológico e também espiritual. E este paciente poderá interferir no

Page 24: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

22

seu processo de doença e cura através de atitudes e pensamentos de

suscetibilidade ou resiliência.

2.1 DISCIPLINA MEDICINA E ESPIRITUALIDADE

De acordo com o Programa da disciplina Medicina e Espiritualidade (2015)6foi visto que a Faculdade de Medicina e o Departamento de Morfologia da

Universidade Federal do Ceará, desde 2004, ofertam a disciplina Medicina e

Espiritualidade que trata os seguintes conteúdos, a relação entre o médico e o

paciente, o Novo Paradigma Quântico (ser humano integral, multidimensional, ser

espiritual, interligado com o meio), o Paradigma da Integralidade e Espiritualidade,

Cosmovisão do Paradigma Quântico e o Ser Energético, saúde e fé, oncologia e

espiritualidade, doença, cura e espiritualidade, psiconeuroimunologia, meditação,

autocuidado, tanatologia e experiências de quase-morte (EQM).

No caso, em 2015, período em que houve a oportunidade de participar da

referida disciplina junto também com estudantes de medicina de diferentes

semestres, a bibliografia sugerida para o aprofundamento dos temas pode ser vista

no Anexo A. Destas obras, as utilizadas de maneira didática para um

aprofundamento maior durante as aulas oferecidas no período referido foram as

seguintes:

a) BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica àTeoria da Evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997b) BENSON, Herbert; STARK, Marg. Medicina espiritual: o poderessencial da cura.11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998c) CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004d) GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte etranscendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987e) JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011f) LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio de Janeiro:Vozes, 1997g) MOODY JR., Raymond A. A vida depois da vida. São Paulo:Butterfly, 2004h) MORSE, M; PERRY P. Transformados pela luz. Rio de Janeiro:Nova Era, 1992

6Disponível no Departamento de Morfologia da Faculdade de Medicina - Universidade Federal doCeará.

Page 25: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

23

i) OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e suaproblematização como lugar de superação dos limites do paradigmabiomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade naeducação médica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação,Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008j) RING, Kenneth; COOPER, Sharon. Mindsight: near-death and out-of-body experiences in the blind. 2. ed. New York: iUniverse, 2008k) WOLMAN, Richard N. Inteligência espiritual. 2. ed. Rio de Janeiro:Ediouro, 2002

O programa da disciplina (2015) apresenta a seguinte ementa: nos meados

do século 18 a medicina moderna transformou-se em ciência, os cientistas de então

consideravam o mundo e o corpo humano uma máquina sem “mente” e o

pensamento uma secreção do cérebro. Iniciava-se assim a medicina mecanicista,

materialista. Passamos a achar que todas as doenças são curáveis, embora a sua

ineficácia da medicina mecanicista no combate a doenças crônicas, degenerativas e

relacionadas com a idade, vale salientar que o materialismo é um pressuposto

filosófico.

Pelos meados do século 19 médicos e cientistas começaram a redescobrir

uma antiga verdade: que a mente humana pode afetar o corpo. Pesquisas revelaram

que doenças como hipertensão e úlceras pépticas ocorrem quando seres humanos

e animais são submetidos a tensão física e psicológica. Jean Martin Charcot, grande

neurologista francês do século 19 estudou as reações histéricas e o efeito da

sugestão nas funções orgânicas. Sigmund Freud, discípulo de Charcot, ampliou

essas ideias e ressaltou a influência do inconsciente no comportamento. Descobriu-

se o conceito da sinergia mente-corpo que tanto pode gerar efeitos positivos quanto

negativos no corpo. Surgiu uma fisiologia propondo um sistema mental que envolve

o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema imunológico, estabelecendo as

bases da psiconeuroimunologia, a qual sustenta teoricamente a bioquímica das

emoções. Surgiram estudos acerca dos pensamentos e as emoções alterando os

parâmetros biofísicos do Ser e como as tensões musculares, a alimentação correta,

a respiração correta e a correção de posturas físicas, influenciam na dimensão

emocional e mental do Ser. Porém na década de 1920 com a descoberta do mundo

quântico, surgiu um novo paradigma em que o tempo não é mais linear, onde o

espaço é relativo, a matéria cedeu lugar a energia, a comunicação é não local, a

consciência é capaz de influir nos eventos, selecionar possibilidades, e existe a

Page 26: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

24

possibilidade real da existência de mais de quatro dimensões em nosso universo e

todas as coisas existentes estão interconectadas. Surgiu uma forma nova de

abordagem em todas as áreas do conhecimento humano.

Cientistas modernos descobriram a não localização da mente como parte da

estrutura do universo. Centenas de pesquisadores discutem experiências onde a

consciência humana atua fora dos limites do cérebro e do corpo. Estudam-se há

algumas décadas em diversas Universidades Americanas e Europeias diversos

assuntos como: Experiências de Quase-Morte (EQM); Visões no leito de morte;

Reencarnação; Experiências fora do corpo; Visualização Criativa; Prece

intercessória (intenção de cura a distância, comprovando-se que as pessoas podem

podem ajudar a curar mentalmente outras pessoas situadas à distancia), Telepatia, e

muitos outros.

A medicina ocidental se defronta, também com uma infinidade de abordagens

estranhas ao seu conhecimento. Na medida em que a medicina oriental se faz

conhecida no ocidente, pesquisas surgem em todo o mundo detectando fatos e

realidades aparentemente novas. A homeopatia e a acupuntura, que se

fundamentam nesse outro paradigma, já são especialidades médicas no Brasil.

Pesquisas em neurociência buscam desvendar o mistério do que seja mente e

consciência, como surge a consciência das sensações, das percepções e as

experiências mentais de expansão da consciência. Mais ainda, como a dimensão

espiritual do ser influencia em todos esses níveis.

A medicina Hipocrática considerava a doença como um desequilíbrio entre as

influências ambientais, os modos de vida e os vários componentes da natureza

humana, sendo o processo de cura algo que surge das profundezas do Ser. Ao

médico caberia ajudar, assistir e cuidar dessas forças naturais dentro de um rigoroso

código de ética.

No sentido de reencontrar com as bases originais da prática médica (um

cuidar físico, emocional, mental, social e espiritual), é nossa intenção propor esse

resgate que longe de ser mágico ou místico, é atual, científico e amplamente

pesquisado, abordando o ser humano como um ser espiritual, multidimensional, que

possui uma vertente biológica, social, psicológica e cultural. E na integração corpo-

espírito temos referenciais teóricos que demonstram que a relação do ser humano

com Deus é uma necessidade básica para a manutenção da saúde.

Os objetivos da disciplina Medicina e Espiritualidade de acordo com o

Page 27: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

25

programa da disciplina (2015) foram os seguintes: compreender o Ser Humano

como um ser Espiritual, que a consciência pode libertar-se do corpo, e que ela tem a

faculdade de atuar no próprio corpo e de forma não-local. A base científica do Novo

Paradigma (Paradigma da Física Quântica). Perceber a noção de

multidimensionalidade e interconexão do Ser. Apoderar-se de conceitos de Cuidar,

de Saúde e de Doença no novo paradigma. Conhecer as principais linhas de

pesquisa sobre medicina e espiritualidade. Suscitar no estudante de Medicina

valores humanos que compõem a espiritualidade. Promover nos estudantes de

Medicina a consciência no cuidar de si. Articular os principais conceitos em

tanatologia na relação medicina e espiritualidade. Passar para o estudante de

Medicina a necessidade da compaixão e do amor no cuidar, ou seja, dos ideais

hipocráticos.

Ao longo dos semestres que ofereceram a disciplina, a sua bibliografia

apresentada no programa da disciplina foi atualizando-se e os seus conteúdos foram

focados na quebra do paradigma biomédico que de acordo com o objetivo da

disciplina busca atender o paciente de maneira holística abrangendo a saúde

integral do mesmo.

Buscou-se também compreender os processos de saúde e doença e também

o processo de morte, juntamente com as experiências de quase-morte e os estudos

sobre a consciência. Houve o incentivo para o conhecimento e estudo de outras

culturas que abordam a espiritualidade e a morte visando o melhoramento de todos

os processos do acolhimento médico.

As informações contidas nos documentos citados foram analisadas e para

aprofundamento pode ser visto o conceito de informação que já foi abordado em

várias vertentes, várias disciplinas, e em várias áreas. Segundo Santos (2007) o

conceito de informação pode ser considerado também algo em construção por isso

foram criadas crises epistemológicas sobre a informação. Contextualizar informação

pode ser um pouco complicado, pois a palavra informação pode ter vários

significados e ela se adapta ao contexto em que está inserida. A informação pode

ser escrita, oral, audiovisual, objeto de uma ciência, objeto de uma indústria, e pode

ser considerada atualmente como uma mercadoria. A ciência da informação estuda

a informação apenas a partir de um aspecto da informação, como sua transmissão,

recuperação, e a apropriação. A ciência da informação tem como objeto de estudo a

informação registrada, a informação passível de registro (ARAÚJO, 2009).

Page 28: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

26

Dado, informação e conhecimento possuem conceitos ambíguos, utilizados

em diferentes áreas do conhecimento. Os dados podem ser ou não considerados

como fonte de informação, pois a informação é vinculada ao indivíduo. Sendo

necessária a transformação dos dados em informação. A informação pode ser

considerada como a decodificação dos dados, ou a própria interpretação gerando

conhecimento. O objeto de estudo informação pode ser confundido com o

conhecimento, pois não se pode separar informação de conhecimento. A informação

não se forma no receptor, porque se forma parte no receptor e parte no emissor, a

informação se forma na negociação dos sentidos, a informação se forma no sujeito,

então a ciência da informação estuda as mediações informacionais. A mediação

informacional possui o objetivo de suprir as necessidades informacionais dos

usuários de unidades e sistemas de informação, sendo os estudos sistemáticos de

usuários a ferramenta para a efetiva mediação informacional (DUARTE, 2012).

Segundo Francelin (2003) a informação atualmente precisa ser estudada

abrangendo todo o contexto do indivíduo e sociedade, deve-se pensar na

complexidade do processo de produção da informação, para que ocorram mudanças

no uso da informação. Atualmente vivemos na era da informação, onde ocorre uma

maior facilidade com relação ao acesso a informação, porém não apenas o acesso é

importante, é preciso pensar em todo o processo de produção da informação, como

é transmitida e absorvida pelo indivíduo, para que a informação possa ser

transformada em conhecimento.

Informação pode ser considerada algo que flui entre um emissor e um

receptor (CAPURRO; HJORLAND, 2007) que faz com que a presença do ser

humano seja indispensável. A mudança provocada em um dos indivíduos pela troca

de informação entre eles é chamada de conhecimento e só se dá se o receptor

possuir um saber prévio, porém menor, do assunto tratado. A informação, então,

amplia o nível de conhecimento do indivíduo.

Através de uma perspectiva tecnológica o conhecimento foi definido como a

assimilação dos dados que foram compreendidos em informação. Essa assimilação

deve ter sido adquirida através da experiência do indivíduo. O conhecimento se dá

quando a informação foi percebida e aceita apresentando um processo de

comunicação (PEREIRA, 2008). A informação é essencial para o desenvolvimento

da humanidade.

Segundo Campello, Cendòn e Kremer (2000) as fontes de informação podem

Page 29: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

27

ser consideradas como todas as formas que o homem registra esse conhecimento.

A informação deve ser ordenada, estruturada ou contida de alguma forma,senão permanecerá amorfa e inutilizável. [...] A informação deve serrepresentada para nós de alguma forma, e transmitida por algum tipo decanal. [...] Por exemplo, a informação documentária pode estar contida emqualquer coisa que uma pessoa escreva, componha, imprima, desenhe outransmita por meios similares (MCGARRY, 1999, p.11).

As fontes de informação são classificadas como fontes primárias, secundárias

e terciárias. As fontes primárias registram as informações que estão sendo lançadas,

ou com novas informações. Os documentos secundários possuem informações

sobre os documentos primários, e estas informações são padronizadas. E as fontes

terciárias possuem a função de guiar o leitor na pesquisa das fontes primárias e

secundárias.

Exemplificando fontes de informação com conteúdo relacionado a

espiritualidade podem ser citadas as fontes de informação do espiritismo ou as

fontes dos princípios espíritas que são os espíritos por intermédio dos médiuns,

gerando um interesse pela utilização de novos tipos de fontes de informação.

Mas há uma outra circunstância sobre a qual não se tem pensado obastante. As primeiras manifestações, na França, como na América, nãoocorreram pela escrita, nem pela palavra, mas por pancadas concordandocom as letras do alfabeto, e formando palavras e frases. Foi por esse meioque as inteligências que se revelaram, declararam ser Espíritos. Se, pois,poder-se-ia supor a intervenção do pensamento dos médiuns nascomunicações verbais ou escritas, o mesmo não ocorreria com aspancadas, cuja significação não poderia ser conhecida previamente(KARDEC, 2007, p.38).

Os espíritos se comunicam através de mensagens ou comunicações

mediúnicas repassando informações através dos médiuns, apresentando

inicialmente fontes orais (KARDEC, 1997). As fontes de informação espíritas

registradas são as mensagens mediúnicas psicografadas, que atualmente em

alguns casos são utilizadas e validadas também no meio jurídico, publicação de

livros contendo a teoria e a prática espírita, artigos de periódicos, conteúdo espírita

adaptado para filmes, pinturas mediúnicas e músicas.

De acordo com a Federação Espírita Brasileira podem ser encontradas várias

instituições e eventos nacionais e internacionais, bibliotecas, livrarias, Associações

Médico-Espírita, por exemplo, a já citada Associação Médico-Espírita do Brasil,

Page 30: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

28

Federações Espíritas de diversos países, no caso, a própria Federação Espírita

Brasileira, comissões, conselhos nacionais e internacionais, por exemplo, o

Conselho Federativo Nacional e o Conselho Espírita Internacional, editoras como a

FEB Editora, congressos, reuniões, seminários que produzem, selecionam,

organizam e divulgam fontes de informação com conteúdos sobre a espiritualidade.

A Federação Espírita Brasileira junto com uma equipe de bibliotecários criaram a

obra Livro Espírita na FEB: catálogo geral. Um catálogo com indicação da

classificação por assuntos das obras editadas pela FEB, assuntos nos campos

espiritual, religioso e científico. O conteúdo espírita e suas obras também são

difundidos no rádio e na televisão.

[...] A TV, em sua supremacia como meio de comunicação eletrônico, écapaz de moldar formas de sociabilidade, criando laços e tornando-sereferência significativa na modelação dos valores, das formas de percepçãodo mundo e da cultura, de um modo geral. Mas, ao mesmo tempo, écondicionada pelas demandas da sociedade, refletindo, em parte, suasestruturas e relações sociais (CAMPELLO; CALDEIRA, 2008, p.97).

Em alguns Centros Espíritas podem ser encontradas bibliotecas. “Em geral,

define-se hoje a biblioteca como um acervo de materiais impressos [...] ou não-

impressos [...] organizados e mantidos para leitura, visualização, estudo e consulta”

(CAMPELLO; CALDEIRA, 2008, p.102). Com relação aos usuários essas bibliotecas

atendem ao público em geral, portanto podem ser consideradas como bibliotecas

públicas. Porém com relação ao material utilizado essas bibliotecas possuem a

maior parte do seu acervo voltado para a doutrina espírita podendo ser considerada

como uma biblioteca especializada.

Nesse processo evolutivo, as bibliotecas foram se diversificando, seja porcausa do tipo de material que reúnem, seja por causa o tipo de usuário aque atendem prioritariamente. [...] Quanto aos usuários, há bibliotecaspúblicas (abertas aos membros da comunidade em geral), [...] bibliotecasespecializadas (para estudiosos e pesquisadores) [...] (CAMPELLO;CALDEIRA, 2008, p.107).

No caso das bibliotecas dos Centros Espíritas podem ser definidas como

bibliotecas públicas, pois possuem o objetivo de atender ao público em geral. Os

acervos contemplam periódicos, folhetos, livros espíritas, títulos de literatura infantil,

infanto-juvenil, e alguns em Braille, material audiovisual, CDs, DVDs.

Page 31: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

29

Desde o Antigo Egito as bibliotecas e seu conteúdo também eram

considerados como ferramentas de desenvolvimento não apenas em nível

intelectual, porém relacionavam-se com a mente e o corpo, incorporando sentido

espiritual ao ambiente. Segundo Ravasi (2015) um historiador de Abdera chamado

Hecateu visitou o Antigo Egito, descrevendo o que encontrou no mausoléu do Faraó

Ramsés II, este viu escrito ‘lugar de cura da alma’ ou ‘ clínica do espírito’ na porta de

entrada de uma sala, de acordo com a tradução. Em seguida entrando na sala o

historiador descobriu que era a biblioteca do Faraó Ramsés II considerada sagrada.

Para o autor, Ravasi, cardeal católico italiano e Presidente do Pontifício Conselho

para a Cultura no Vaticano, a biblioteca pode ser considerada principalmente como

sede do espírito. A biblioteca como sede do espírito refere-se essencialmente a sua

característica de eterno, no caso, sinônimo do objetivo do conteúdo imaterial das

bibliotecas que devem propagar conhecimento ao longo do tempo.

Na maioria das bibliotecas as obras com o tema espiritualidade passam a

serem entendidas como ocultismo, esoterismo e autoajuda, descartando qualquer

caráter científico. Porém diversos artigos científicos, teses, dissertações e

monografias abordam a relação dos temas espiritualidade, medicina e a área da

saúde.

Segundo McGarry (1999) Dewey e a sua Classificação Decimal de Dewey ou

CDD como é mais conhecida, quando tenta mapear o conhecimento humano e faz a

divisão da classe principal sobre religião, 200 Religion, e cria uma seção para as

outras religiões acaba mostrando que o autor da classificação toma uma posição

influenciada pela sua própria cultura, pois essas outras religiões, e em cada uma

delas existe também uma literatura crescente. No caso, 210 Natural theology, 220

Bible, 230 Christian theology, 240 Christian moral & devotional theology, 250

Christian orders & local church, 260 Christian social theology, 270 Christian church

history, 280 Christian denominations &sects, 290 Other & comparative religions.

A lei de Ranganathan para cada leitor o seu livro pode ser interpretada

apresentando também uma proposta para a Biblioteconomia sobre o tratamento do

leitor através de uma visão integral do mesmo que possui fatores diferenciados, de

acordo com seus respectivos contextos, social, físico, psicológico, espiritual, político,

econômico, entre outros, ou um serviço de informação integral.

Page 32: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

30

[O segundo princípio] não terá descanso enquanto não houver reunidotodos – ricos e pobres, homens e mulheres, quem mora em terra firme equem navega os mares, jovens e idosos, surdos e mudos, alfabetizados eanalfabetos – a todos, de todos os cantos da Terra, até que os tenhaconduzido para o templo do saber e até que lhes tenha garantido aquelasalvação que emana do culto de Sarasvati, a deusa do saber (RANGANATHAN, 2009, p. 92 apud TARGINO, 2010, p. 123).

Pois uma biblioteca, esta intitulada, desde o Antigo Egito também como

‘hospital de almas’ deve buscar tratar o leitor/usuário/cliente/paciente através do

ponto de vista de uma instituição democrática e livre de preconceitos. “A segunda lei

– A cada leitor seu livro - determina que as bibliotecas sirvam a todos os leitores,

não importa a classe social, sexo, idade, ou qualquer outro fator” (FIGUEIREDO,

1992, p. 187).

Segundo Foucault (2009) a literatura pode ser vista como arte. Também pode

ser considerada como ficção. O fictício foi considerado como uma situação onde

ocorre apenas um afastamento próprio da linguagem, portanto não há ficção,

apenas a linguagem se distancia, pois a ficção se torna distante do convencional.

“Literatura é linguagem carregada de significado” (POUND, 2006, p.32). Uma

linguagem carregada de significado até o limite possível. “Mas o significado, não é

algo tão definido e predeterminado [...] Ele surge com raízes, com associações, e

depende de como e quando a palavra é comumente usada ou de quando ela tenha

sido usada brilhante ou memoravelmente” (POUND, 2006, p.40). Na criação literária

a vida do autor faz parte da sua obra e se encontra inserida nela também.

A literatura se encontra impregnada da mescla de palavras, emoções eimagens fazem dela um excelente auxiliar no combate ao desânimo,tristeza, raiva, frustração, angústia ou perda de auto-estima, uma vez queativa a consciência imaginante, emotiva e criadora dos que dela seapropriam [...]. O envolvimento com o texto literário lido, narrado oudramatizado é de tal forma dominante que ficam no esquecimento osdesconfortos e as sensações desagradáveis, ou seja, processa-se umamudança: a figura agora é a história e a dor ou as angústias que passam àcondição de fundo ficam em plano menos evidente [...] (LUZ, 2012, p. 73-74).

Como um dos exemplos de fonte de informação sobre espiritualidade a

doutrina espírita apresenta uma codificação escrita, fator que possibilita obter

validação e conceituação, apresentando características de textos científicos para ser

a base de uma ciência espírita, apesar também de utilizar o critério da concordância

universal para validar seus princípios, ou seja, a aceitação de uma tese sobre os

princípios espíritas pode ser determinada somente por uma grande quantidade de

Page 33: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

31

espíritos através de diferentes médiuns em lugares diferenciados, e os princípios

devem se confirmarem ao longo do tempo apresentando um caráter de constante

evolução (XAVIER, 1999). A própria doutrina espírita desperta interesse, por

exemplo, na medicina, por se aproximar da ciência, resultando em uma medicina

espiritualizada, gerando um aumento no interesse em pesquisas.

A base da literatura espírita, popular no Brasil, são as obras do codificador da

doutrina espírita Alan Kardec ou Hippolyte Léon Denizard Rivail que nasceu em

Lyon, na França, em 1804 e morreu em 1869. Foi educador durante trinta anos e

discípulo de Pestalozzi, pedagogo. Em 1855 começou a estudar os fenômenos

mediúnicos, antes se interessou também por sonambulismo e magnetismo. Suas

obras completas são O Livro dos Espíritos; O Que é o Espiritismo?; O Livro dos

Médiuns; O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Céu e o Inferno e A Gênese. A

própria prática espírita baseia-se nos estudos, ou seja, na leitura das obras, gerando

um ciclo de criação, produção e publicação literária (KARDEC, 1997).

Segundo Dias (2006) Francisco Cândido Xavier ou Chico Xavier considerado

com o principal contribuidor para a produção literária espírita psicografou mais de

quatrocentos livros ou obras mediúnicas, traduzidos e publicados em mais de quatro

línguas, como francês, inglês, entre outras. Abordando o conteúdo espírita, ciência,

filosofia e religião, algumas vezes contextualizando junto com história geral e história

do Brasil, em romances, poesias, contos, crônicas, literatura infantil, e por escolha

própria sem usar financeiramente dos direitos autorais repassados para ações

assistenciais, abrindo as portas para outros autores e tornando o espiritismo popular

no Brasil.

Quanto ao tema espiritualidade a literatura é muito vasta e apresenta uma

crescente produção literária e um aumento no interesse em pesquisas, pois aborda

assuntos como a metafísica e a filosofia espiritualista, a medicina e a espiritualidade,

apresentando também um crescente número de publicações na literatura científica

abordando o conteúdo sobre espiritualidade, a relação entre o médico e o paciente,

o Novo Paradigma Quântico (ser humano integral, multidimensional, ser espiritual,

interligado com o meio), o Paradigma da Integralidade e Espiritualidade,

Cosmovisão do Paradigma Quântico e o Ser Energético, saúde e fé, oncologia e

espiritualidade, doença, cura e espiritualidade, psiconeuroimunologia, meditação,

autocuidado, tanatologia e experiências de quase-morte (EQM).

A literatura espiritualista através de uma linguagem simples e de fácil

Page 34: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

32

compreensão tem o interesse de chegar ao maior número de pessoas, também por

meio de obras literárias, como romances, poesias, dramaturgias, contos e crônicas

que abordam seu conteúdo também estruturado em um método educativo com base

na ciência, filosofia e religião (KARDEC, 1997).

Portanto as informações sobre espiritualidade utilizadas no contexto da área

da saúde contribuem para a sociedade devido a proposta para a melhoria da saúde

do ser humano. O paciente considerado, no caso, ser humano integral. As

informações podem ser utilizadas como ferramenta de cura ao preconceito

relacionado a espiritualidade no contexto da medicina e consequentemente as

doenças, justificando a Organização, Representação e Disseminação do conteúdo

específico.

Page 35: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

33

3 REPRESENTAÇÃO E LINGUAGEM DOCUMENTÁRIA

Esta seção objetiva de promover a compreensão, de modo geral, do processo

de representação da informação nos sistemas de recuperação da informação,

Análise e Linguagem documentária, aprofundando-se no processo de Indexação.

Segundo Ortega (2009) no final da década de 1970, Chaumier, francês,

documentalista e Professor da Universidade René Descartes - Universitá de Paris V

contribuiu para o campo da Análise Documentária destacando-se pela produção

sobre Informática Documentária, Lingüística Documentária ou Informação

Documentária e Linguagem Documentária, principalmente a normalização da

Documentação apresentando fundamentos que tratam das técnicas documentárias e

tecnologias relacionadas, ou seja, processos de Organização e Recuperação da

informação em um sistema documentário. A Indexação foi conceituada por

Chaumier (1988) como o principal processo da Análise Documentária, pois descreve

e caracteriza através da representação, no caso, transcrição em Linguagem

Documentária, o conteúdo do documento.

O indexador, considerado por Dutra (2006) como também um capital

intelectual e humano da instituição, deve buscar compreender a instituição e o meio

ambiente ou o contexto externo desta mesma, como também identificar as

necessidades informacionais dos usuários, pois este se caracteriza como a parte

interessada no serviço de informação visando contribuir para o desenvolvimento do

campo do conhecimento trabalhado, no caso, esta pesquisa visa contribuir para a

área da saúde, especificamente a espiritualidade no contexto da medicina.

Considerando inicialmente que a Análise Documentária tem como seu objeto

de estudo o texto, segundo Carneiro (1985), bibliotecária, apresenta as seguintes

diretrizes para uma correta política de indexação, ou seja, identificar o objetivo, os

usuários e os recursos da instituição para em seguida determinar o tipo de serviço

oferecido pela instituição. E também as necessidades de informação e o

funcionamento do próprio sistema de recuperação da informação. Complementando

que conforme Pinto (2001), Prof.ª Dr.ª do Departamento de Ciências da Informação

da Universidade Federal do Ceará, o documento deve ser indexado a partir do seu

tipo e da política de indexação da instituição. Outros elementos também são

utilizados para a elaboração de uma política de indexação como, por exemplo, o

contexto da instituição, as necessidades informacionais dos usuários, os recursos

Page 36: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

34

financeiros disponíveis, como também os equipamentos disponíveis. Considerando,

principalmente, a formação profissional do indexador, pois o processo de indexação

foi considerado como um processo cognitivo realizado pelo indexador que apresenta

também influências do seu ambiente físico, psicológico e social. (RUBI, 2012).

Em relação à realização de um planejamento para recuperação da informação

este apresentará processos, no caso, um dos processos é o serviço de indexação

que estabelecerá uma política de indexação já citada. Esclarecendo que em uma

política de indexação, no caso, o indexador deve definir as seguintes variáveis que

interferem no processo de indexação, nível de exaustividade ou indexação de todos

os assuntos discutidos em um documento, nível de especificidade ou indexação

especificando o assunto de um documento, linguagem de indexação, revocação ou

“recuperação de um número desejável de documentos relevantes” (CARNEIRO,

1985, p. 234) e precisão ou “impedir a recuperação de documentos não- relevantes”

(CARNEIRO, 1985, p. 234). As decisões políticas tomadas podem ser flexíveis e

revisadas. Para Pinto (2001) a indexação exaustiva extrai uma grande quantidade

de conceitos do documento, aumentando também o número de documentos não

pertinentes e outros possíveis termos de recuperação. E a indexação específica que

extrai conceitos específicos do conteúdo do documento, contribui para uma maior

precisão e ausência de possibilidades de recuperação.

De acordo com Kobashi (1996), Prof.ª Dr.ª da Escola de Comunicações e

Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP dos cursos de graduação e pós-

graduação em Biblioteconomia e Ciência da Informação, em um sistema de

recuperação da informação para organizar e representar as informações o indexador

deve realizar uma Análise Documentária dos documentos ou textos. Acrescenta que

a Análise Documentária apresenta fundamentos teóricos sobre os processos

documentários e a terminologia apresentada pela Ciência da Informação. O

indexador aborda os processos documentários “[...] relacionados à passagem do

texto original para a sua representação através de linguagens documentárias.”

(KOBASHI, 1996, p. 7), ou seja, a indexação foi caracterizada como uma operação

semântica devido ao contato direto com o homem, no caso, o indexador, que realiza

a contextualização do sentido de uma frase. Segundo Kobashi (1996) a

representação, no caso, foi considerada como um conceito pré-teórico associado ao

processo e ao produto da sintetização de conteúdos de textos. A Linguagem

Documentária foi considerada como um conjunto limitado de termos que prescreve

Page 37: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

35

as formas de entrada e de busca utilizadas pelo indexador e pelo usuário em um

sistema de recuperação da informação de campos de conhecimento específico. A

Linguagem Documentária deve buscar a compreensão da linguagem do usuário.

(CESARINO, 1985). Essa abordagem pode proporcionar a qualidade e a eficiência

de um sistema de recuperação da informação. Como exemplo de Linguagem

Documentária podem ser vistos os vocabulários controlados, como modelo o

tesauro.

Pinto (2001) apresenta a indexação documentária como o processo de

identificação do conteúdo temático do documento através de termos preferenciais ou

descritores buscando a recuperação do documento. Podendo ser realizada através

de uma análise manual ou realizada por indexadores humanos caracterizando a

indexação manual, através de uma análise mecânica ou realizada pelo sistema, ou

seja, indexação automática e através de uma análise mecânica seguida de

modificações humana ou indexação semi-automática.

Para o respectivo trabalho a indexação das obras básicas da bibliografia da

disciplina Medicina e Espiritualidade foi realizada através de uma análise manual ou

realizada por indexador humano. Sendo a indexação manual a mais utilizada, esta

se encontra baseada na subjetividade e na análise do indexador humano através de

uma leitura documentária e compreensão dos conteúdos dos documentos. Depois

da indexação manual ocorre a tradução ou comparação feita entre os descritores em

linguagem natural e os das Linguagens Documentárias.

A leitura documentária foi realizada buscando “[...] indexar [...] documentos

levando-se em conta as suas estruturas lógicas [...]. Desta forma, a indexação pode

ser realizada a partir dos capítulos, seções, parágrafos, passagens etc.” (PINTO,

2001, p. 229). Títulos, subtítulos, resumo, introdução, palavras em negrito ou em

destaque, legendas de ilustrações são também elementos que podem ser indexados

para a recuperação do conteúdo do documento.

Para avaliar um serviço de indexação procura-se verificar a relevância das

informações recuperadas. Segundo Lancaster, autor que apresenta uma grande

contribuição com as principais ideias sobre os serviços de recuperação da

informação, apud Lopes, bibliotecária da Escola de Veterinária da UFMG, (1985)

essa relevância pode ser julgada apenas pelo usuário do referido sistema de

recuperação da informação resultando na satisfação do mesmo usuário.

Page 38: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

36

Um serviço de indexação desejável deve conter as seguintes qualidades,

eficácia, opinião de especialistas da referida área do conhecimento, níveis também

desejáveis de precisão, revocação, especificidade e exaustividade.

E a indexação busca identificar todos os assuntos contidos no conteúdo do

documento para, em seguida, traduzi-los em uma linguagem de indexação. Diante

do crescente aumento do volume de publicações o Tesauro caracteriza-se como

uma ferramenta de controle com relação ou podendo estar relacionada a uma

grande área do conhecimento ou a uma área específica do conhecimento.

Destacando que para a seguinte pesquisa a linguagem de indexação utilizada foi o

Tesauro.

Page 39: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

37

4 METODOLOGIA DA PESQUISA

A metodologia utilizada foi a pesquisa documental. Conforme Gil (2002) a

pesquisa documental desenvolve-se muito semelhante a pesquisa bibliográfica.

[...] na pesquisa bibliográfica as fontes são constituídas sobretudo pormaterial impresso localizado nas bibliotecas, na pesquisa documental, asfontes são muito mais diversificadas e dispersas. Há, de um lado, osdocumentos "de primeira mão", que não receberam nenhum tratamentoanalítico. Nesta categoria estão os documentos conservados em arquivosde órgãos públicos e instituições privadas, tais como associaçõescientíficas, igrejas, sindicatos, partidos políticos etc. Incluem-se aquiinúmeros outros documentos como cartas pessoais, diários, fotografias,gravações, memorandos, regulamentos, ofícios, boletins etc. De outro lado,há os documentos de segunda mão, que de alguma forma já foramanalisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de empresas,tabelas estatísticas etc. (GIL, 2002, p.46).

Foi utilizada como técnica a análise documental. Nesta pesquisa as fontes utilizadas

foram livros e publicações periódicas ou as obras fundamentais apresentadas

durante as aulas no período já citado, 2015, retiradas da bibliografia da disciplina

Medicina e Espiritualidade proporcionando um aprofundamento mais amplo dos

temas relacionados ao campo da espiritualidade no contexto da medicina.

Inicialmente, por meio de uma leitura documentária das obras fundamentais

da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade foram coletados os termos

para, em seguida, verificar como estes são representados nos Descritores em

Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde- BVS.

O vocabulário estruturado e trilíngue DeCS - Descritores em Ciências daSaúde foi criado pela BIREME para servir como uma linguagem única naindexação de artigos de revistas científicas, livros, anais de congressos,relatórios técnicos, e outros tipos de materiais, assim como para ser usadona pesquisa e recuperação de assuntos da literatura científica nas fontes deinformação disponíveis na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS)como LILACS, MEDLINE e outras (DECS, 2016, p. 17).

Complementando que os três idiomas são inglês, espanhol e português. E a

Biblioteca Regional de Medicina- BIREME representa atualmente o Centro Latino-

Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde. O DeCS representa

uma adaptação do seu correspondente em inglês o Medical Subject Headings –

7 Página atribuída pela autora.

Page 40: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

38

MeSH produzido pela U.S. National Library of Medicine. Estes contribuem para a

recuperação da informação científica da área da saúde.

Para concluir o trabalho foi utilizado o “Modelo Metodológico Integrado para

Construção de Tesauro” proposto por Cervantes, Prof.ª Dr.ª do Departamento de

Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina, (2009) para

construção de Linguagens Documentárias, que possibilitou a elaboração de uma

macroestrutura do tesauro que abrange a área específica do domínio da

espiritualidade no contexto da medicina, contribuindo para a sua Organização,

Representação, Recuperação e Uso.

Foi aplicada a metodologia de construção de tesauros de Cavati Sobrinho,

Prof. Dr. do Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do

Ceará, (2014, p. 76), baseada no modelo de construção de tesauros de Cervantes

(2009) que pode ser visto no Quadro 1, cujas etapas são: a escolha do domínio e da

língua do tesauro, a delimitação do subdomínio, o estabelecimento dos limites da

pesquisa terminológica temática, assim como a coleta e a classificação dos

termos.“A escolha do domínio e da língua de trabalho, geralmente, são

estabelecidas em função das necessidades dos usuários”. (CERVANTES, 2009, p.

147-149 apud CAVATI SOBRINHO, 2014, p. 37).

Quadro 1 - Sistematização de etapas da construção de tesauros

MODELO METODOLÓGICO INTEGRADO PARA CONSTRUÇÃO DE TESAURO

Sistematização de etapas da construção de tesauros (normalização, literaturae tesauros) - Procedimentos terminográficos

1. Trabalho preliminar(Orientações gerais/Uso de

equipamento automático deprocessamento de dados)

- escolha do domínio e da língua dotesauro;- delimitação do subdomínio;- estabelecimento dos limites dapesquisa terminológica temática;- consulta a especialista dodomínio/subdomínio.

2. Método de compilação(Abordagem de compilação)

- coleta do corpus do trabalhoterminológico;- estabelecimento da árvore de domínio;- expansão da representação do domínioescolhido.

3. Registro de termos - coleta e classificação de termos.

Page 41: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

39

4. Verificação de termos (Admissão eexclusão de termos /Especificidade)

- verificação, classificação e confirmaçãode termos;- elaboração de definições;- uso do vocabulário de especialidadepara o estabelecimento de relaçõesentre os descritores e de relações entredescritores e não descritores;- organização das relações entredescritores.

5. Forma de apresentação de umtesauro

- trabalhos de apresentação do tesauro.

Fonte: Cervantes, 2009, p. 163.

Page 42: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

40

5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Baseado no modelo de construção de tesauros de Cervantes (2009), neste

sentido, foi escolhida como área de domínio a espiritualidade no contexto da

medicina e a língua o português. Como parâmetro de delimitação do domínio e

subdomínio foram escolhidos os documentos específicos ou as obras básicas da

bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade. Foram utilizadas as seguintes

obras:

a) BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica àTeoria da Evolução. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1997b) BENSON, Herbert; STARK, Marg. Medicina espiritual: o poderessencial da cura.11. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998c) CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004d) GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte etranscendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987e) JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011f) LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio deJaneiro: Vozes, 1997g) MOODY JR., Raymond A. A vida depois da vida. São Paulo:Butterfly, 2004h) MORSE, M; PERRY P. Transformados pela luz. Rio de Janeiro:Nova Era, 1992i) OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e suaproblematização como lugar de superação dos limites do paradigmabiomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade naeducação médica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação,Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008j) RING, Kenneth; COOPER, Sharon. Mindsight: near-death and out-of-body experiences in the blind. 2. ed. New York: iUniverse, 2008k) WOLMAN, Richard N. Inteligência espiritual. 2. ed. Rio de Janeiro:Ediouro, 2002

Onze documentos foram caracterizados como obras básicas, porém destes, cinco

documentos foram utilizados na metodologia desta pesquisa, pois estavam

disponíveis no Sistema de Bibliotecas da UFC. Foram estes:

a) CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004b) GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte etranscendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987

c) JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011d) LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio deJaneiro: Vozes, 1997

Page 43: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

41

e) OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e suaproblematização como lugar de superação dos limites do paradigmabiomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade naeducação médica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação,Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008

Devido estarem vinculados a uma disciplina da mesma instituição. Acrescentando

que o restante das obras básicas ainda não se encontrava disponível gratuitamente.

As obras foram denominadas neste trabalho como, N. D.- 1.Chaui, 2004; N. D.-

2.Grof, 1987; N. D.- 3.Jung, 2011; N. D.- 4. Leloup, 1997; N. D.- 5.Oliveira, 2008,

sendo N.D. - Número do documento específico da bibliografia da disciplina Medicina

e Espiritualidade. Com relação a etapa que corresponde ao estabelecimento dos

limites da pesquisa terminológica, segundo Cervantes (2009, p. 147-149) apud

Cavati Sobrinho (2014, p. 37):

O limite da extensão da pesquisa terminológica, quanto ao númeroaproximado de termos, é estabelecido em função dos objetivos propostos,da disponibilidade de tempo e de meios financeiros. Desse modo, pode-seescolher um levantamento básico, compilando-se, em média, 300 termos,ou exaustivo, por volta de 2.500 termos.

A etapa que corresponde a coleta do corpus do trabalho terminológico de

acordo com Cervantes (2009, p. 147-149) apud Cavati Sobrinho (2014, p. 37):

[...] tem a finalidade de reunir os documentos especializados necessáriospara o desenvolvimento da pesquisa terminológica. [...] Os materiaisutilizados como fontes que dão origem ao corpus do trabalho terminológicodevem respeitar os princípios da atividade terminológica no que tange àconfiabilidade e à representatividade.

A coleta dos termos resultou na elaboração do Apêndice A com 235 termos,

conforme exemplo no Quadro 2, abaixo:

Quadro 2–Exemplos de termos selecionadosQtd. Termos identificados N.D.

1 Alienação Social 12 Arte 13 Ciência 14 Ciências Humanas 15 Conhecimento 16 Consciência 17 Consciência Psicológica 18 Cristianismo 19 Cultura 1

Page 44: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

42

10 Dedução Científica 1Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3. Jung, 2011;4. Leloup, 1997; 5. Oliveira, 2008.

Para complementação dos dados da coleta dos termos foi elaborado o seguinte

Quadro 3:

Quadro 3- Quantidade de termos selecionados em cada documento

Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira,2008.

A etapa de classificação, verificação e confirmação dos termos segundo

Cervantes (2009, p. 147-149) apud Cavati Sobrinho (2014, p. 37):

[...] efetua-se a partir do corpus do trabalho terminológico selecionado.Consiste, geralmente, em fazer uma leitura do texto, assinalando asunidades terminológicas a extrair. Essa operação requer da parte dopesquisador algum conhecimento metodológico do trabalho terminológico etambém algum conhecimento sobre o domínio ou subdomínio.

Esta etapa resultou na elaboração do Apêndice B com 235 termos classificados em

ordem alfabética, sendo utilizado para a verificação e confirmação destes termos o

DeCS- Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em Saúde- BVS.

Conforme exemplo no Quadro 4, abaixo:

Quadro 4- Exemplos de termos classificados em ordem alfabética e verificados no

DeCS

Qtd.Termos classificados e

verificados Conf.Descritores e Qualificadores do

DeCS N.D.1 Adoecer 0 52 Alienação Social 1 Alienação Social/Psicologia 13 Alma 0 34 Alma 0 55 Amor 1 Amor/Corte 46 Ansiedade 1 Ansiedade 2

N. D.- 1 N. D.- 2 N. D.- 3 N. D.- 4 N. D.- 5 TOTAL

59 39 27 27 83 235

Page 45: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

43

7 Antropologia 1 Antropologia 58 Antropologia cultural 1 Antropologia cultural 59 Antropologia médica 1 Antropologia médica 5

10 Arte 1 Arte 5Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: 0 - Não contém no DeCS; 1 - Contém no DeCS.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.

Podendo ser visto que 127 termos verificados encontram-se representados na

Linguagem Documentária, DeCS, descrito como um vocabulário estruturado. Para

complementação dos dados verificados nesta etapa foi elaborado o Quadro 5,

abaixo:

Quadro 5- Quantidade de termos representados no DeCS em cada documento

N. D.- 1 N. D.- 2 N. D.- 3 N. D.- 4 N. D.- 5 TOTAL

31 25 15 16 40 127Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.

O Apêndice C com 94 termos classificados em ordem alfabética apresenta as

possíveis categorias em que podem ser encontrados os termos verificados e

representados no DeCS- Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual em

Saúde- BVS. Conforme exemplo no Quadro 6, abaixo:

Quadro 6- Exemplos de termos verificados no DeCS e seus respectivos códigos

Qtd. Código Categoria do DeCS Descritores do DeCS N.D.1 F01.470.047 Afeto 12 I01.880.853.748.755 Alienação Social/Psicologia 13 F01.470.734 Amor/Corte 44 HP6.018 Anamnésia Homeopática 55 F01.470.132 Ansiedade 26 F04.096.879.201; I01.076 Antropologia 57 I01.076.201 Antropologia cultural 58 F04.096.879.201.500; I01.076.284 Antropologia médica 59 K01.093 Arte 5;1

Page 46: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

44

10 E02.760.703; N02.421.088.120.180;N02.421.143.620.550; N02.421.585.703

Assistência Perinatal 2

Fonte: Elaborado pela autora.Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.

De acordo com DeCS (2016) os códigos hierárquicos de categorias DeCS são

outra estratégia de busca, depois da busca pelo descritor podendo o usuário utilizar

ou não esses códigos que remetem as outras categorias nas quais o descritor possa

estar inserido. Os descritores podem estar dentro de uma ou mais categorias.

Possibilitando ao usuário especificar ou ampliar a sua pesquisa. Portanto um único

descritor apresenta um código diferente para cada categoria em que possa ser

encontrado. O DeCs apresenta as seguintes categorias dentro do índice hierárquico:

ANATOMIA [A]; ORGANISMOS [B]; DOENÇAS [C]; COMPOSTOS QUÍMICOS E

DROGAS [D]; TÉCNICAS E EQUIPAMENTOS ANALÍTICOS, DIAGNÓSTICOS E

TERAPÊUTICOS [E]; PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA [F]; FENÔMENOS E

PROCESSOS [G]; DISCIPLINAS E OCUPAÇÕES [H]; HOMEOPATIA [HP];

ANTROPOLOGIA, EDUCAÇÃO, SOCIOLOGIA E FENÔMENOS SOCIAIS [I];

TECNOLOGIA, INDÚSTRIA, AGRICULTURA [J]; CIÊNCIAS HUMANAS [K];

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO [L]; DENOMINAÇÕES DE GRUPOS [M];

ASSISTÊNCIA À SAÚDE [N]; CIÊNCIA E SAÚDE [SH]; SAÚDE PÚBLICA [SP];

CARACTERÍSTICAS DE PUBLICAÇÕES [V]; VIGILÂNCIA SANITÁRIA [VS];

DENOMINAÇÕES GEOGRÁFICAS [Z].

Exemplo de Descritor com Categoria e subcategorias:

AFETO

PSIQUIATRIA E PSICOLOGIA [F]Comportamento e Mecanismos Comportamentais [F01]

Emoções [F01.470]Afeto [F01.470.047]

No Apêndice C a apresentação dos códigos de categorias do DeCS

demonstra em quais e a quantidade de categorias em que os termos representados

encontram-se no DeCS.

Page 47: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

45

A forma de apresentação do Tesauro proporcionou uma macroestrutura do

tesauro com as relações entre os termos e os não termos com o uso de um software

como parâmetro, o DeCS- Descritores em Ciências da Saúde da Biblioteca Virtual

em Saúde- BVS resultando no Apêndice D.

Exemplos de termos na macroestrutura do tesauro:

Foi aplicada a metodologia de Currás (1995) para a macroestrutura do

Tesauro que mostrou as categorias principais do assunto trabalhado. Segundo

Cavati e Fujita (2015) esta etapa desenvolve a estrutura documentária do referido

domínio tendo como parâmetro o subdomínio, ou seja, os documentos específicos

da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade da UFC e a Linguagem

Documentária, o DeCS.

Os resultados alcançados foram os documentos pesquisados e a descoberta

do conceito de espiritualidade como a busca de uma qualidade de vida melhor,

independente de religião. Durante o período de elaboração deste trabalho não foi

encontrada Linguagem Documentária referente ao domínio e subdomínio citado.

ADOECER ALIENAÇÃO SOCIAL ALMA

TGM MEDICINA TGM PSICOLOGIA TGM ESPIRITUALIDADE

TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃO

TR SINTOMA TR ESQUIZOFRENIA TR DEUS

USE DOENÇA TR PSICOSE TR FÉ

TR NEUROSE TR MORTE

TR IDEOLOGIA TR PSICOLOGIA

USE ALIENAÇÃO SOCIAL/PSICOLOGIA TR ESPÍRITO

TR MENTE

TR CORPO

Page 48: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

46

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa proporcionou uma visão de forma prática da construção de

tesauros e sua utilização para a recuperação da informação. O uso do Vocabulário

Controlado da BIREME, o DeCS, auxiliou na busca dos termos e melhor assimilação

na área médica. Este conceitua espiritualidade como uma sensibilidade ou uma

ligação a valores religiosos ou coisas do espírito em oposição a interesse material

ou contrárias ao materialismo (DECS, 2016).

A construção da macroestrutura do tesauro foi realizada a partir da aplicação

da leitura documentária das obras básicas da bibliografia da disciplina Medicina e

Espiritualidade, oportunizando a utilização do arcabouço teórico da Biblioteconomia

e da Ciência da Informação. Foi vista a significância dos tesauros como

instrumentos de comunicação documentária e seu objetivo de formular um

vocabulário controlado que deverá ser construído com o intuito maior de atender às

necessidades informacionais dos usuários, atendendo-os na recuperação e uso da

informação.

Reiterando que durante o período de elaboração deste trabalho não foi

encontrada Linguagem Documentária referente ao domínio e subdomínio citado, no

caso, a área de domínio a espiritualidade no contexto da medicina e a língua o

Português. Como parâmetro de delimitação do domínio e subdomínio foram

escolhidas as obras básicas da bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade.

Portanto devido a crescente utilização de informações sobre o tema

espiritualidade no contexto da área da saúde, que exige cada vez mais informações

para execução da atividade médica foi considerado importante compreender o

profundo conceito da espiritualidade que apresenta uma perspectiva diferente do

materialismo.

Foi visto no contexto da espiritualidade que a consciência se diferencia do

cérebro, órgão material. A espiritualidade busca modificar a medicina tradicional que

trata partes do corpo humano, geralmente de maneira isolada e não foca no cuidado

com o paciente ou indivíduo que sofre influência do seu referido campo social,

cultural, psicológico e também espiritual. E este paciente poderá interferir no seu

processo de doença e cura através de atitudes e pensamentos de suscetibilidade ou

resiliência. A espiritualidade pode ser conceituada como a busca de uma qualidade

de vida melhor, independente de religião.

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47

O trabalho pode ser considerado também como uma ferramenta, mesmo que

de maneira pequena, de representação da informação do domínio da espiritualidade

no contexto da medicina que poderá colaborar para a diminuição do preconceito

com relação ao tema já referido, espiritualidade, principalmente dentro da

comunidade científica, além de contribuir para com o trabalho de indexação

realizado pelos profissionais da Biblioteca de Ciências da Saúde da Universidade

Federal do Ceará.

Page 50: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

48

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APÊNDICES

APÊNDICE A- Coleta dos termos

Qtd. Termos identificados N.D.1 Alienação Social 12 Arte 13 Ciência 14 Ciências Humanas 15 Conhecimento 16 Consciência 17 Consciência Psicológica 18 Cristianismo 19 Cultura 1

10 Dedução Científica 111 Democracia 112 Dialética 113 Dogmatismo 114 Empirismo 115 Estado 116 Estruturalismo 117 Ética 118 Fenomenologia 119 Filosofia 120 Filosofia Contemporânea 121 Filosofia Moral 122 Filosofia Política 123 História da Filosofia 124 Ideologia 125 Imaginação 126 Inconsciente 127 Intelectualismo 128 Inteligência 129 Jusnaturalismo 130 Liberdade 131 Linguagem 132 Lógica 133 Maiêutica 134 Marxismo 135 Memória 136 Metafísica 137 Natureza Humana 138 Ontologia Contemporânea 139 Pacto Social 140 Paradigma 1

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41 Pecado 142 Pensamento 143 Percepção 144 Política 145 Proposição 146 Psicanálise 147 Racional 148 Racionalismo 149 Razão 150 Razão Adquirida 151 Razão Inata 152 Religião 153 Religiosidade 154 Sagrado 155 Senso Comum 156 Silogismo Científico 157 Transcendental 158 Verdade 159 Vida após a morte 160 Ansiedade 261 Autocura 262 Cérebro 263 Consciência 264 Depressão 265 Desenvolvimento espiritual 266 Doença 267 Emocional 268 Espiritualidade 269 Esquizofrenia 270 Experiência psicodélica 271 Filosofia 272 Holografia 273 Holonomia 274 Inconsciente 275 Insight 276 LSD 277 Morte 278 Nascimento 279 Neurose 280 Perinatal 281 Psicologia transpessoal 282 Psicose 283 Psicossomática 284 Psicoterapia 285 Psicoterapia existencial 2

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86 Psicoterapia humanística 287 Psicoterapia transpessoal 288 Psique humana 289 Psiquiatria 290 Religião 291 Saúde mental 292 Sexual 293 Sexualidade 294 Sintoma psicogênico 295 Sistemas COEX 296 Sistemas de experiências condensadas 297 Subconsciente 298 Transcendência 299 Alma 3

100 Budismo 3101 Consciente 3102 Cristianismo 3103 Deus 3104 Dogma 3105 Espírito 3106 Esquizofrenia 3107 Fé 3108 Filosofia 3109 Igreja 3110 Inconsciente 3111 Ioga 3112 Materialismo 3113 Meditação 3114 Mentalidade 3115 Metafísica 3116 Mitologia 3117 Morte 3118 Psicanálise 3119 Psicologia 3120 Psique 3121 Religião 3122 Santidade 3123 Simbologia 3124 Trindade 3125 Zen 3126 Amor 4127 Consciência 4128 Crise 4129 Cuidar 4130 Deus 4

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131 Ecologia 4132 Espírito 4133 Espiritualidade 4134 Filosofia 4135 Holística 4136 Jesus 4137 Mente 4138 Miséria 4139 Misticismo 4140 Psicologia 4141 Religião 4142 Sanidade 4143 Santidade 4144 Saúde 4145 Saúde integral 4146 Ser 4147 Sociedade 4148 Sofrimento 4149 Terapia 4150 Terapia interpessoal 4151 Ternura 4152 Transpessoal 4153 Adoecer 5154 Alma 5155 Antropologia 5156 Antropologia cultural 5157 Antropologia médica 5158 Arte 5159 Auto-reflexão 5160 Bioética 5161 Ciência 5162 Ciência tradicional 5163 Coma 5164 Consciência 5165 Corpo humano 5166 Corpo físico 5167 Cristo 5168 Curar 5169 Declaração de Vancouver 5170 Declaração de Veneza 5171 Desdobramento 5172 Deus 5173 Dimensão espiritual 5174 Dimensão transcendente 5175 Divindade 5

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176 Doença 5177 Educação médica 5178 Efeito placebo 5179 Emoção 5180 EQM 5181 Espiritismo 5182 Espírito 5183 Espiritual 5184 Espiritualidade 5185 Experiência de quase-morte 5186 Experiência de quase-morte símile 5187 Extra-corpóreo 5188 Fé 5189 Feto 5190 História oral 5191 Identidade 5192 Individualidade 5193 Intrauterino 5194 Matéria 5195 Materialidade 5196 Materialismo 5197 Maternidade Escola Assis Chateaubriand 5198 MEAC 5199 Medicina 5200 Medicina ocidental 5201 Medicina oriental 5202 Memória 5203 Mente 5204 Método Mãe Canguru 5205 Morte 5206 Multirreferencialidade 5207 Oração 5208 Paradigma biomédico 5209 Paradigma da integralidade 5210 Paradigma flexneriano 5211 Paradigma médico-espírita 5212 Perspectiva multirreferencial 5213 Prática médica 5214 Prematuro 5215 Produção simbólica 5216 Programa Saúde da Família 5217 PSF 5218 Psiconeuroimunologia 5219 Reanimação 5220 Relação médico-paciente 5

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221 Religião 5222 Religiosidade 5223 Rezador 5224 Ritual 5225 Ritual de cura 5226 Sagrado 5227 Saúde 5228 Ser espiritual 5229 Ser integral 5230 Sintoma 5231 Sistema endócrino 5232 Sistema nervoso 5233 Sobrevivência 5234 Transcendência 5235 Universidade Federal do Ceará 5

Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011;4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.

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APÊNDICE B- Classificação e verificação dos termos

Qtd. Termos classificados e verificados Conf. Descritores e Qualificadores doDeCS

N.D.

1 Adoecer 0 52 Alienação Social 1 Alienação Social/Psicologia 13 Alma 0 34 Alma 0 55 Amor 1 Amor/Corte 46 Ansiedade 1 Ansiedade 27 Antropologia 1 Antropologia 58 Antropologia cultural 1 Antropologia cultural 59 Antropologia médica 1 Antropologia médica 5

10 Arte 1 Arte 511 Arte 1 Arte 112 Autocura 0 213 Auto-reflexão 0 514 Bioética 1 Bioética 515 Budismo 1 Budismo 316 Cérebro 1 Cérebro 217 Ciência 1 Ciência 118 Ciência 1 Ciência 519 Ciência tradicional 0 520 Ciências Humanas 1 Ciências Humanas 121 Coma 1 Coma 522 Conhecimento 1 Conhecimento 123 Consciência 1 Consciência 1

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24 Consciência 1 Consciência 225 Consciência 1 Consciência 426 Consciência 1 Consciência 527 Consciência Psicológica 0 128 Consciente 0 329 Corpo humano 1 Corpo humano 530 Corpo físico 0 531 Crise 1 Intervenção na crise 432 Cristianismo 1 Cristianismo 133 Cristianismo 1 Cristianismo 334 Cristo 0 535 Cuidar 0 436 Cultura 1 Cultura 137 Curar 0 538 Declaração de Vancouver 0 539 Declaração de Veneza 0 540 Dedução Científica 0 141 Democracia 1 Democracia 142 Depressão 1 Depressão 243 Desdobramento 0 544 Desenvolvimento espiritual 0 245 Deus 0 346 Deus 0 447 Deus 0 548 Dialética 0 149 Dimensão espiritual 0 550 Dimensão transcendente 0 5

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51 Divindade 0 552 Doença 1 Doença 253 Doença 1 Doença 554 Dogma 0 355 Dogmatismo 0 156 Ecologia 1 Ecologia 457 Educação médica 1 Educação médica 558 Efeito placebo 1 Efeito placebo 559 Emoção 1 Emoções 560 Emocional 1 Estresse psicológico 261 Empirismo 1 Empirismo 162 EQM 0 563 Espiritismo 1 Espiritualismo 564 Espírito 0 365 Espírito 0 466 Espírito 0 567 Espiritual 1 Terapias espirituais 568 Espiritualidade 1 Espiritualidade 269 Espiritualidade 1 Espiritualidade 470 Espiritualidade 1 Espiritualidade 571 Esquizofrenia 1 Esquizofrenia 272 Esquizofrenia 1 Esquizofrenia 373 Estado 1 Afeto 174 Estruturalismo 0 175 Ética 1 Ética 176 Experiência de quase-morte 0 577 Experiência de quase-morte símile 0 5

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78 Experiência psicodélica 0 279 Extra-corpóreo 0 580 Fé 1 Cura pela fé 381 Fé 1 Cura pela fé 582 Fenomenologia 0 183 Feto 1 Feto 584 Filosofia 1 Filosofia 185 Filosofia 1 Filosofia 286 Filosofia 1 Filosofia 387 Filosofia 1 Filosofia 488 Filosofia Contemporânea 0 189 Filosofia Moral 0 190 Filosofia Política 0 191 História da Filosofia 1 Filosofia/História 192 História oral 1 Anamnésia Homeopática 593 Holística 1 Saúde Holística 494 Holografia 1 Holografia 295 Holonomia 0 296 Identidade 1 Ego 597 Ideologia 0 198 Igreja 1 Ortodoxia Oriental 399 Imaginação 1 Imaginação 1

100 Inconsciente 1 Inconsciente (psicologia) 1101 Inconsciente 1 Inconsciente (psicologia) 2102 Inconsciente 1 Inconsciente (psicologia) 3103 Individualidade 1 Individualidade 5104 Insight 0 2

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105 Intelectualismo 0 1106 Inteligência 1 Inteligência 1107 Intrauterino 1 Diagnóstico intrauterino 5108 Ioga 1 Ioga 3109 Jesus 1 Catolicismo 4110 Jusnaturalismo 0 1111 Liberdade 1 Liberdade 1112 Linguagem 1 Linguagem 1113 Lógica 1 Lógica 1114 LSD 1 Dietilamida do Ácido Lisérgico 2115 Maiêutica 0 1116 Marxismo 1 Comunismo 1117 Matéria 0 5118 Materialidade 0 5119 Materialismo 0 3120 Materialismo 0 5121 Maternidade Escola Assis Chateaubriand 0 5122 MEAC 0 5123 Medicina 1 Medicina 5124 Medicina ocidental 0 5125 Medicina oriental 0 5126 Meditação 1 Meditação 3127 Memória 1 Memória 1128 Memória 1 Memória 5129 Mentalidade 0 3130 Mente 1 Relações Metafísicas Mente-Corpo 4131 Mente 1 Relações Metafísicas Mente-Corpo 5

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132 Metafísica 1 Metafísica 1133 Metafísica 1 Metafísica 3134 Método Mãe Canguru 1 Método Canguru 5135 Miséria 1 Pobreza 4136 Misticismo 1 Misticismo 4137 Mitologia 1 Mitologia 3138 Morte 1 Morte 2139 Morte 1 Morte 3140 Morte 1 Morte 5141 Multirreferencialidade 0 5142 Nascimento 1 Parto 2143 Natureza Humana 1 Características Humanas 1144 Neurose 1 Transtornos Neuróticos 2145 Ontologia Contemporânea 0 1146 Oração 1 Religião 5147 Pacto Social 0 1148 Paradigma 0 1149 Paradigma biomédico 0 5150 Paradigma da integralidade 0 5151 Paradigma flexneriano 0 5152 Paradigma médico-espírita 0 5153 Pecado 0 1154 Pensamento 1 Pensamento 1155 Percepção 1 Percepção 1156 Perinatal 1 Assistência Perinatal 2157 Perspectiva multirreferencial 0 5158 Política 1 Política 1

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159 Prática médica 0 5160 Prematuro 1 Prematuro 5161 Produção simbólica 0 5162 Programa Saúde da Família 1 Estratégia Saúde da Família 5163 Proposição 0 1164 PSF 1 Estratégia Saúde da Família 5165 Psicanálise 1 Psicanálise 1166 Psicanálise 1 Psicanálise 3167 Psicologia 1 Psicologia 3168 Psicologia 1 Psicologia 4169 Psicologia transpessoal 0 2170 Psiconeuroimunologia 1 Psiconeuroimunologia 5171 Psicose 1 Transtornos Psicóticos 2172 Psicossomática 1 Medicina psicossomática 2173 Psicoterapia 1 Psicoterapia 2174 Psicoterapia existencial 0 2175 Psicoterapia humanística 0 2176 Psicoterapia transpessoal 0 2177 Psique 0 3178 Psique humana 0 2179 Psiquiatria 1 Psiquiatria 2180 Racional 1 Psicoterapia racional-emotiva 1181 Racionalismo 0 1182 Razão 0 1183 Razão Adquirida 0 1184 Razão Inata 0 1185 Reanimação 1 Ressuscitação Cardiopulmonar 5

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186 Relação médico-paciente 1 Relações Médico-Paciente 5187 Religião 1 Religião 1188 Religião 1 Religião 2189 Religião 1 Religião 3190 Religião 1 Religião 4191 Religião 1 Religião 5192 Religiosidade 0 1193 Religiosidade 0 5194 Rezador 0 5195 Ritual 0 5196 Ritual de cura 0 5197 Sagrado 0 1198 Sagrado 0 5199 Sanidade 0 4200 Santidade 0 3201 Santidade 0 4202 Saúde 1 Saúde 4203 Saúde 1 Saúde 5204 Saúde integral 1 Saúde Holística 4205 Saúde mental 1 Saúde mental 2206 Senso Comum 0 1207 Ser 0 4208 Ser espiritual 0 5209 Ser integral 0 5210 Sexual 1 Coito 2211 Sexualidade 1 Sexualidade 2212 Silogismo Científico 0 1

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213 Simbologia 0 3214 Sintoma 1 Sinais e Sintomas 5215 Sintoma psicogênico 0 2216 Sistema endócrino 1 Sistema endócrino 5217 Sistema nervoso 1 Sistema nervoso 5218 Sistemas COEX 0 2219 Sistemas de experiências condensadas 0 2220 Sobrevivência 1 Sobrevivência 5221 Sociedade 0 4222 Sofrimento 0 4223 Subconsciente 1 Inconsciente (Psicologia) 2224 Terapia 1 Terapêutica 4225 Terapia interpessoal 0 4226 Ternura 0 4227 Transcendência 0 2228 Transcendência 0 5229 Transcendental 1 Meditação 1230 Transpessoal 0 4231 Trindade 0 3232 Universidade Federal do Ceará 0 5233 Verdade 0 1234 Vida após a morte 0 1235 Zen 0 3

Total 127Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011; 4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.Legenda: 0 - Não contém no DeCS; 1 - Contém no DeCS.

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APÊNDICE C- Termos verificados no DeCS e seus respectivos códigos

Qtd. Código Categoria do DeCS Descritores do DeCS N.D.1 F01.470.047 Afeto 12 I01.880.853.748.755 Alienação Social/Psicologia 13 F01.470.734 Amor/Corte 44 HP6.018 Anamnésia Homeopática 55 F01.470.132 Ansiedade 26 F04.096.879.201; I01.076 Antropologia 57 I01.076.201 Antropologia cultural 58 F04.096.879.201.500; I01.076.284 Antropologia médica 59 K01.093 Arte 5;110 E02.760.703; N02.421.088.120.180; N02.421.143.620.550;

N02.421.585.703Assistência Perinatal 2

11 K01.752.566.479.045; N05.350.200; SH1.010.040.030.020;SP9.010

Bioética 5

12 K01.844.117 Budismo 313 F01.510 Características Humanas 114 K01.844.188.250 Catolicismo 415 A08.186.211.730.885.287 Cérebro 216 H01.770; SP4.011 Ciência 1;517 K01; SH1.020.020.070 Ciências Humanas 118 F01.145.802.188; G08.686.785.760.041 Coito 219 C10.597.606.358.800.200; C23.888.592.604.359.800.200 Coma 5

20 I01.696.232 Comunismo 121 K01.468; L01.535 Conhecimento 1

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22 F01.829.500.359; K01.752.566.359 Consciência 1;2;4;523 I01.076.201.450.560; K01.093.378 Corpo humano 524 K01.844.188 Cristianismo 1;325 I01.076.201.450; I01.880.853.100; SP4.051.502 Cultura 1

26 E02.190.901.155 Cura pela fé 3;527 I01.696.374 Democracia 128 F01.145.126.350 Depressão 229 E01.370.378.630 Diagnóstico intrauterino 530 D03.132.327.287.572.522; D03.549.439.572.522 Dietilamida do Ácido Lisérgico 2

31 C23.550.288; HP1.007.262.808; HP2.029; SP5.001.002.013 Doença 2;5

32 H01.158.273.248; H01.277.249; SP4.011.072.578 Ecologia 4

33 I02.358.399 Educação médica 534 HP3.073.433.101; N05.715.350.350.625;

N06.850.490.734.875; SP5.001.012.038.059.075Efeito placebo 5

35 F01.752.747.189; F02.739.794.206 Ego 536 F01.470 Emoções 537 K01.752.667.400 Empirismo 138 F02.880.705; K01.844.664.500 Espiritualidade 2;4;539 K01.844.799.679 Espiritualismo 540 F03.700.750 Esquizofrenia 2;341 SP1.001.007.023.010; SP2.006.052.068 Estratégia Saúde da Família 542 F01.145.126.990; F02.830.900; SP4.046.452.698.906 Estresse psicológico 2

43 K01.752.566.479; N05.350 Ética 1

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44 A16.378; SP4.001.012.103.074 Feto 545 K01.752 Filosofia 1;2;3;446 K01.752 Filosofia/História 147 E01.370.350.400.500; E01.370.350.600.300 Holografia 248 F02.463.188.634 Imaginação 149 F01.752.747.930; F02.739.794.942 Inconsciente (psicologia) 1;2;350 F01.752.488; HP1.007.167 Individualidade 551 F01.752.543 Inteligência 152 F04.754.252 Intervenção na crise 453 E02.190.525.937; E02.190.901.984; E02.779.474.937;

K01.844.799.867Ioga 3

54 I01.880.604.473.380; N03.706.437.380 Liberdade 155 F01.145.209.399; L01.143.506 Linguagem 156 K01.752.448 Lógica 157 H02.403; SH1.020.020.040.010; SP4.001.002.028 Medicina 5

58 F04.096.544.830 Medicina psicossomática 259 E02.190.525.374; E02.190.901.455; F04.754.137.750.500 Meditação 1;3

60 F02.463.425.540 Memória 1;561 K01.752.511 Metafísica 1;362 E02.760.670.500; N02.421.088.120.140;

N02.421.585.700.500Método Canguru 5

63 K01.844.799.430 Misticismo 464 K01.517.647 Mitologia 365 C23.550.260 Morte 2;3;566 K01.844.188.502 Ortodoxia Oriental 367 G08.686.785.760.769.490 Parto 2

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68 F02.463.785 Pensamento 169 F02.463.593 Percepção 170 I01.880.735.634; I01.880.853.996.535; N01.824.600;

SP3.031; SP4.011.127.413.664Pobreza 4

71 I01.738 Política 172 M01.060.703.520.520 Prematuro 573 F04.096.544.779 Psicanálise 1;374 F04.096.628 Psicologia 3;475 F04.096.795.650; H01.158.782.795.180 Psiconeuroimunologia 576 F04.754 Psicoterapia 277 F04.754.785 Psicoterapia racional-emotiva 178 F04.096.544; H02.403.690 Psiquiatria 279 F01.829.401.650.675; N05.300.660.625; SP9.130.010 Relações Médico-Paciente 5

80 F02.463.509 Relações Metafísicas Mente-Corpo 4

81 K01.844; SP3.001.037.033.054 Religião 1;2;3;4;582 E02.365.647.110; SP8.946.117.190.180.105 Ressuscitação Cardiopulmonar 5

83 HP1.007.091; N01.400; SP4.001; SP5.001.002.008;SP9.150.020

Saúde 4;5

84 E02.190.321; K01.752.667.710; N01.400.350 Saúde Holística 4

85 F02.418; N01.400.500; SP2.006.102; SP4.001.002.043.034 Saúde mental 2

86 F01.145.802.975; G08.686.867 Sexualidade 2

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87 C23.888 Sinais e Sintomas 5

88 A06 Sistema endócrino 5

89 A08 Sistema nervoso 590 I03.784 Sobrevivência 591 E02; VS3.003.001.006 Terapêutica 492 E02.190.901 Terapias espirituais 593 F03.080.550; F03.650 Transtornos Neuróticos 294 F03.700.675 Transtornos Psicóticos 2

Legenda: N.D. - Número do documento. 1.Chaui, 2004; 2.Grof, 1987; 3.Jung, 2011; 4.Leloup, 1997; 5.Oliveira, 2008.

Page 75: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

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Apêndice D- Macroestrutura do Tesauro Medicina e Espiritualidade

ADOECER ALIENAÇÃO SOCIAL ALMATGM MEDICINA TGM PSICOLOGIA TGM ESPIRITUALIDADE

TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃOTR SINTOMA TR ESQUIZOFRENIA TR DEUS

USE DOENÇA TR PSICOSE TR FÉTR NEUROSE TR MORTETR IDEOLOGIA TR PSICOLOGIAUSE ALIENAÇÃO SOCIAL/PSICOLOGIA TR ESPÍRITO

TR MENTETR CORPO

AMOR ANSIEDADE ANTROPOLOGIATGM ESPIRITUALIDADE TGM PSICOLOGIA TG CIÊNCIAS HUMANASTG PSICOTERAPIA TG ESPIRITUALIDADE TE ANTROPOLOGIA CULTURALTR ESPÍRITO TR PSIQUIATRIA TE ANTROPOLOGIA MÉDICATR CONSCIÊNCIATR TERNURATR TERAPIATR RELIGIÃO

USE PSICOTERAPIA

ANTROPOLOGIA CULTURAL ANTROPOLOGIA MÉDICA ARTETGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG CIÊNCIAS HUMANAS

TG ANTROPOLOGIA TG ANTROPOLOGIA TE CIÊNCIATR MEDICINA TRADICIONAL TE FILOSOFIATR MEDICINA OCIDENTAL

AUTOCURA AUTO-REFLEXÃOTGM MEDICINA TGM PSICOLOGIATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE

TR CONSCIÊNCIA TR CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICAUSE EFEITO PLACEBO USE CONSCIÊNCIA

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BIOÉTICA BUDISMOTG CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADE

TR FILOSOFIA TG RELIGIÃOTR ÉTICA

CÉREBRO CIÊNCIA CIÊNCIA TRADICIONALTGM MEDICINA TR FILOSOFIA TG CIÊNCIATG SISTEMA NERVOSO TR ARTE TR MATÉRIA

TR ESPIRITUALIDADE TE CIÊNCIAS HUMANAS TR MATERIALIDADETR MENTE TE CIÊNCIA TRADICIONAL TR MATERIALISMOTR CONSCIÊNCIATR PSIQUE HUMANATR ESPÍRITO

CIÊNCIAS HUMANAS COMA CONHECIMENTOTG CIÊNCIA TGM MEDICINA TG CIÊNCIAS HUMANAS

TE ARTE TG ESPIRITUALIDADE TR FILOSOFIATE FILOSOFIA TR CÉREBRO TR CONSCIÊNCIA

TR INCONSCIENTE TR IMAGINAÇÃOTR MEMÓRIATR LINGUAGEMTR PENSAMENTOTR MENTETR IDEOLOGIA

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CONSCIÊNCIA CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA CONSCIENTETGM PSICOLOGIA TGM PSICOLOGIA TGM PSICOLOGIATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR CONHECIMENTO USE CONSCIÊNCIA USE CONSCIÊNCIATR IMAGINAÇÃOTR MEMÓRIATR LINGUAGEMTR PENSAMENTOTR MENTETR CONSCIENTETR PSIQUE HUMANATE CONSCIÊNCIA PSICOLÓGICA

CORPO HUMANO CORPO FÍSICO CRISETG MEDICINA TG MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADETR MATÉRIA USE CORPO HUMANO TG PSICOLOGIATR MATERIALIDADE TR ANSIEDADETR MATERIALISMO TR EMOCIONALUP CORPO FÍSICO

CRISTIANISMO CRISTO CUIDARTGM ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDE TGM ESPIRITUALIDADE

TG RELIGIÃO TR RELIGIÃO TG PSICOLOGIATR CRISTO TR JESUS TR TERNURATR JESUS USE CRISTIANISMO TR TERAPIA

USE PSICOTERAPIA

CULTURA CURARTG CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADE

TR SOCIEDADE TG RELIGIÃOTR SENSO COMUM TR REZADOR

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DECLARAÇÃO DE VANCOUVER DECLARAÇÃO DE VENEZA DEDUÇÃO CIENTÍFICATG CIÊNCIA TG CIÊNCIA TGM CIÊNCIAS HUMANASTR SOBREVIVÊNCIA TR METAFÍSICA TG FILOSOFIATR ECOLOGIA USE EDUCAÇÃO MÉDICA TR RAZÃOTR EDUCAÇÃO MÉDICA TR CONHECIMENTO

TR VERDADETR PENSAMENTOTR PROPOSIÇÃO

DEMOCRACIA DEPRESSÃO DESDOBRAMENTOTG CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR POLÍTICA TR PSICOSSOMÁTICA USE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILETR SOCIEDADE TR PSIQUE HUMANATR CULTURA

DESENVOLVIMENTO ESPIRITUAL DEUS DIALÉTICATG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG CIÊNCIAS HUMANAS

USE ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃO TR FILOSOFIATR DIVINDADE TR PENSAMENTOTR DOGMATISMO TR LINGUAGEM

UP MAIÊUTICA

DIETILAMIDA DO ÁCIDO LISÉRGICO DIMENSÃO ESPIRITUAL DIMENSÃO TRANSCENDENTETG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR PSICOLOGIA USE ESPIRITUALIDADE TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETR PSIQUIATRIA USE ESPIRITUALIDADEUSE LSD

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DIVINDADE DOENÇA DOGMATGM ESPIRITUALIDADE TGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE

TG RELIGIÃO TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃOTR DEUS TR ADOECER USE DOGMATISMO

TR SINTOMA

DOGMATISMOTGM ESPIRITUALIDADE

TG RELIGIÃOTR RELIGIÃOTR VERDADETR NATUREZA HUMANAUP DOGMA

ECOLOGIA EDUCAÇÃO MÉDICA EFEITO PLACEBOTG ESPIRITUALIDADE TG MEDICINA TGM MEDICINA

TR MATÉRIA TR PARADIGMA BIOMÉDICO TG ESPIRITUALIDADETR SAÚDE INTEGRAL UP AUTOCURA

EMOÇÃO EMOCIONAL EMPIRISMOTGM PSICOLOGIA TG ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANASTG ESPIRITUALIDADE USE EMOÇÃO TG FILOSOFIATR EMOCIONAL TR CONHECIMENTOTR NATUREZA HUMANA UP RAZÃO ADQUIRIDA

EQM ESPIRITISMO ESPÍRITOTGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE

TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃO TG RELIGIÃOUSE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE TR ALMA

TR CONSCIÊNCIATR CORPOTR MENTETR PSIQUE HUMANA

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ESPIRITUAL ESPIRITUALIDADE ESQUIZOFRENIATG ESPIRITUALIDADE TG MEDICINA TGM PSICOLOGIA

TR RELIGIÃO TR RELIGIÃO TG ESPIRITUALIDADETR PSICOTERAPIA TR PSICOLOGIAUSE ESPIRITUALIDADE TR PSIQUIATRIA

ESTADO ESTRUTURALISMO ÉTICATGM PSICOLOGIA TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANASTG ESPIRITUALIDADE TG FILOSOFIA TG FILOSOFIAUSE EMOÇÃO TR ANTROPOLOGIA TR BIOÉTICA

TR PSICOLOGIA TR RACIONALISMOTR SAÚDE INTEGRAL

EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILE EXPERIÊNCIA PSICODÉLICATGM MEDICINA TGM MEDICINA TG PSIQUIATRIA

TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TR PSICOTERAPIATR EXTRA-CORPÓREO TR EXTRA-CORPÓREO TR PSICOTERAPIA TRANSPESSOALTR MORTE TR MORTE TR PERINATALTR MENTE TR MENTE TR LSDTR CÉREBRO TR CÉREBROTR CONSCIÊNCIA TR CONSCIÊNCIA

UP EQM UP DESDOBRAMENTO

EXTRA-CORPÓREOTG ESPIRITUALIDADE

TR ALMATR ESPÍRITOTR MENTE

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FÉ FENOMENOLOGIA FETOTGM ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINA

TG RELIGIÃO TG FILOSOFIA TR PREMATUROTR DOGMATISMO TR RELIGIÃO TR INTRAUTERINOTR AUTOCURA TR CONSCIÊNCIA TR NASCIMENTO

FILOSOFIA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA FILOSOFIA MORALTG CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS

TE FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIATE FILOSOFIA MORAL USE FILOSOFIA USE FILOSOFIATE FILOSOFIA POLÍTICA

FILOSOFIA POLÍTICATGM CIÊNCIAS HUMANASTG FILOSOFIA

USE FILOSOFIA

HISTÓRIA DA FILOSOFIA HISTÓRIA ORAL HOLÍSTICATGM CIÊNCIAS HUMANAS TG CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINATG FILOSOFIA TR ANTROPOLOGIA TG ESPIRITUALIDADE

USE FILOSOFIA/HISTÓRIA USE SAÚDE INTEGRAL

HOLOGRAFIA HOLONOMIATGM MEDICINA TGM MEDICINA

TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADEUSE SAÚDE INTEGRAL USE SAÚDE INTEGRAL

Page 82: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

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IDENTIDADE IDEOLOGIA IGREJATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETR INDIVIDUALIDADE TR ALIENAÇÃO SOCIAL TG RELIGIÃOTR SER TR CONHECIMENTO TR DOGMATISMOTR SER ESPIRITUAL TR SENSO COMUMTR SER INTEGRALTR CONSCIÊNCIA

IMAGINAÇÃO INCONSCIENTE INDIVIDUALIDADETG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETR PERCEPÇÃO TG PSICOLOGIA TR SERTR MEMÓRIA UP SUBCONSCIENTETR INCONSCIENTETR SUBCONSCIENTE

INSIGHT INTELECTUALISMO INTELIGÊNCIATG ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE

TR RAZÃO INATA TG FILOSOFIA TR RAZÃO INATATR RACIONALISMO TR IMAGINAÇÃOTR DIALÉTICA TR PERCEPÇÃO

TR ESPÍRITO

INTRAUTERINO IOGATG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADETR FETO TR CULTURATR NASCIMENTO TR FILOSOFIATR PERINATAL TR MEDICINA ORIENTALTR PREMATURO TR MENTE

TR CORPOTR METAFÍSICA

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JESUS JUSNATURALISMOTGM ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS

TG RELIGIÃO TG FILOSOFIAUSE CRISTIANISMO TR NATUREZA HUMANA

TR POLÍTICATR SOCIEDADETR DEMOCRACIATR LIBERDADE

LIBERDADE LINGUAGEM LÓGICATGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANASTG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA

TR JUSNATURALISMO TR DIALÉTICA TR RAZÃOTR NATUREZA HUMANA TR PENSAMENTO TR DEDUÇÃO CIENTÍFICATR POLÍTICA TR CONHECIMENTOTR SOCIEDADE TR VERDADETR DEMOCRACIA TR PENSAMENTO

TR PROPOSIÇÃO

LSDTG MEDICINA

UP DIETILAMIDA DO ÁCIDO LISÉRGICO

MAIÊUTICA MARXISMO MATÉRIATGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS

TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIAUSE DIALÉTICA USE MATERIALISMO TR ESPIRITUALIDADE

USE MATERIALISMO

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MATERIALIDADE MATERIALISMO MATERNIDADE ESCOLA ASSISCHATEAUBRIAND

TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR EDUCAÇÃO MÉDICA

TR ESPIRITUALIDADE TR MARXISMO USE MEACUSE MATERIALISMO TR MATÉRIA

TR MATERIALIDADETR ESPIRITUALIDADE

MEAC MEDICINA MEDICINA OCIDENTALTG MEDICINA TG CIÊNCIA TGM MEDICINA

TR EDUCAÇÃO MÉDICA TE MEDICINA OCIDENTAL TG ANTROPOLOGIA MÉDICATR UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ TE MEDICINA ORIENTAL

USE MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND

MEDICINA ORIENTAL MEDITAÇÃO MEMÓRIATGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE

TG ANTROPOLOGIA MÉDICA TG RELIGIÃO TG FILOSOFIATR ZEN TR CONHECIMENTOTR BUDISMO TR IMAGINAÇÃOTR MEDICINA ORIENTAL TR CONSCIÊNCIA

TR MENTETR METAFÍSICA

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MENTALIDADE MENTE METAFÍSICATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE

USE MENTE TR PSIQUIATRIA TR MENTETR PSICOLOGIA TR CORPOTR CORPO TR MEMÓRIATR ESPÍRITO TR CONHECIMENTOTR PSICOSSOMÁTICA TR FILOSOFIATR METAFÍSICA TR ONTOLOGIA CONTEMPORÂNEA

MÉTODO MÃE CANGURU MISÉRIA MISTICISMOTGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETG ESPIRITUALIDADE TG PSICOLOGIA TG FILOSOFIATR PARADIGMA TR MATERIALISMO TR RELIGIÃOTR PERINATALTR PREMATUROTR SAÚDE INTEGRAL

MITOLOGIA MORTE MULTIRREFERENCIALIDADETGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE

TG PSICOLOGIA TG MEDICINA TR PARADIGMA BIOMÉDICOTR RELIGIÃO TR CÉREBRO TR SAÚDE INTEGRALTR DOGMATISMO TR CORPO HUMANO

TR MENTETR ESPÍRITOTR CONSCIÊNCIATE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETE EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILE

Page 86: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

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NASCIMENTO NATUREZA HUMANA NEUROSETGM PSIQUIATRIA TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINA

TG ESPIRITUALIDADE TG FILOSOFIA TG ESPIRITUALIDADETR FETO TR ESPIRITUALIDADE USE PSIQUIATRIATR INTRAUTERINO TR INDIVIDUALIDADETR PERINATALTR PREMATUROTR PSIQUE HUMANATR MORTETR PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL

ONTOLOGIA CONTEMPORÂNEA ORAÇÃOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADETG FILOSOFIA TG RELIGIÃOTR SERTR CONHECIMENTOTR MEMÓRIATR IMAGINAÇÃOTR CONSCIÊNCIATR LINGUAGEM

USE METAFÍSICA

PACTO SOCIAL PARADIGMA PARADIGMA BIOMÉDICOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR EDUCAÇÃO MÉDICATR SOCIEDADE TE PARADIGMA BIOMÉDICO TR ESPIRITUALIDADETR POLÍTICA TE PARADIGMA DA INTEGRALIDADE TE PARADIGMA DA INTEGRALIDADETR JUSNATURALISMO TE PARADIGMA FLEXNERIANO TE PARADIGMA FLEXNERIANOTR DEMOCRACIA TE PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITA TE PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITA

Page 87: A REPRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO DO DOMÍNIO DA

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PARADIGMA DA INTEGRALIDADE PARADIGMA FLEXNERIANO PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITATG MEDICINA TG MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADETR EDUCAÇÃO MÉDICA TR EDUCAÇÃO MÉDICA TG MEDICINATR ESPIRITUALIDADE TR PARADIGMA BIOMÉDICO TR PARADIGMA BIOMÉDICOTR SAÚDE INTEGRAL TR MEDICINA OCIDENTAL TR EDUCAÇÃO MÉDICATR PARADIGMA BIOMÉDICO

PECADO PENSAMENTO PERCEPÇÃOTGM ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANASTG RELIGIÃO TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA

TR DOGMATISMO TR DIALÉTICA TR INTELIGÊNCIATR PERCEPÇÃO TR CONHECIMENTOTR CONHECIMENTO TR MEMÓRIATR ESPIRITUALIDADE TR ESPIRITUALIDADE

PERINATAL PERSPECTIVA MULTIRREFERENCIAL POLÍTICATG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADE TGM CIÊNCIAS HUMANASTR INTRAUTERINO USE MULTIRREFERENCIALIDADE TG FILOSOFIATR FETO TR SOCIEDADE

TR CULTURATR DEMOCRACIA

PRÁTICA MÉDICA PREMATURO PRODUÇÃO SIMBÓLICATG MEDICINA TG MEDICINA TGM CIÊNCIAS HUMANAS

TR EDUCAÇÃO MÉDICA TR NASCIMENTO TG FILOSOFIATR PARADIGMA BIOMÉDICO TR MÉTODO MÃE CANGURU USE SIMBOLOGIATR PARADIGMA MÉDICO-ESPÍRITA TR SAÚDE INTEGRAL

PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA PROPOSIÇÃO PSFTG MEDICINA TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATR SAÚDE TG FILOSOFIA USE PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIATR POLÍTICA TR LÓGICATR SAÚDE INTEGRAL TR DEDUÇÃO CIENTÍFICAUP PSF

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PSICANÁLISE PSICOLOGIA PSICOLOGIA TRANSPESSOALTG MEDICINA TG CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINATR PSICOLOGIA TE PSICOLOGIA TRANSPESSOAL TG PSIQUIATRIATR PSIQUIATRIA TR PSICOTERAPIA

TR PSICOLOGIATR ESPIRITUALIDADETR TRANSCENDÊNCIATR MEDITAÇÃOTR CONSCIÊNCIA

PSICONEUROIMUNOLOGIA PSICOSE PSICOSSOMÁTICATGM ESPIRITUALIDADE TG PSIQUIATRIA TG MEDICINA

TG PSIQUIATRIA TR MENTETR PSICOLOGIA TR CORPOTR CÉREBRO TR SAÚDE INTEGRALTR EMOÇÃOTR CONSCIÊNCIATR EFEITO PLACEBOTR SISTEMA NERVOSOTR SISTEMA ENDÓCRINO

PSICOTERAPIA PSICOTERAPIA EXISTENCIAL PSICOTERAPIA HUMANÍSTICATG PSIQUIATRIA TG PSICOLOGIA TG PSICOLOGIA

TR PSICOLOGIA TR PSICOTERAPIA TR PSICOTERAPIATE PSICOTERAPIA EXISTENCIAL TR INDIVIDUALIDADE USE SAÚDE INTEGRALTE PSICOTERAPIA HUMANÍSTICA TR MORTETE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL TR NASCIMENTO

TR PERINATAL

PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL PSIQUE PSIQUE HUMANATG PSICOLOGIA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE

TR PSICOTERAPIA TG PSIQUIATRIA TG PSIQUIATRIATR INCONSCIENTE/PSICOLOGIA TR CONSCIÊNCIA TR CONSCIÊNCIA

TR MENTE TR MENTETR ESPÍRITO TR ESPÍRITO

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PSIQUIATRIATG MEDICINA

TR PSICOLOGIA

RACIONAL RACIONALISMO RAZÃOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS

TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG FILOSOFIATR PSICOTERAPIA TR RACIONAL TR DEDUÇÃO CIENTÍFICAUSE RACIONALISMO TR INTELECTUALISMO TE RAZÃO INATA

TR ÉTICA TE RAZÃO ADQUIRIDATR CONHECIMENTOTR VERDADETR IDEOLOGIA

UP RAZÃO INATA

RAZÃO ADQUIRIDA RAZÃO INATA REANIMAÇÃOTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG MEDICINATG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTEUSE EMPIRISMO TR INSIGHT TR ESPIRITUALIDADE

TR INTELIGÊNCIAUSE RACIONALISMO

RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE RELIGIÃO RELIGIOSIDADETG MEDICINA TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE

TR PARADIGMA BIOMÉDICO TE CRISTIANISMO TG RELIGIÃOTR ESPIRITUALIDADE TE BUDISMO USE ESPIRITUALIDADETR SAÚDE INTEGRAL TE ESPIRITISMO

REZADOR RITUAL RITUAL DE CURATGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE

TG RELIGIÃO TG RELIGIÃO TG RELIGIÃOTR CULTURA TE RITUAL DE CURA TR SAÚDE INTEGRALTR CURAR TR SAÚDE INTEGRALTR SENSO COMUM

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SAGRADO SANIDADE SANTIDADETGM ESPIRITUALIDADE TGM MEDICINA TGM ESPIRITUALIDADE

TG RELIGIÃO TG ESPIRITUALIDADE TG RELIGIÃOTR SANTIDADE USE SAÚDE TR SAGRADOTR SAÚDE INTEGRAL TR SAÚDE INTEGRAL

SAÚDE SAÚDE INTEGRAL SAÚDE MENTALTGM MEDICINA TGM MEDICINA TGM PSICOLOGIATG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADETE SAÚDE INTEGRAL TR HOLÍSTICAUP SANIDADE

SENSO COMUM SER SER ESPRITIUALTGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE

TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TR CONSCIÊNCIATR SOCIEDADE TR INDIVIDUALIDADE TR ESPÍRITOTR CULTURA TR ONTOLOGIA CONTEMPORÂNEA TR MENTETR SENSO COMUM TR ESPIRITUALIDADE TR PSIQUE HUMANA

SER INTEGRAL SEXUAL SEXUALIDADETG ESPIRITUALIDADE TGM MEDICINA TGM MEDICINA

TR INDIVIDUALIDADE TG PSIQUIATRIA TG PSIQUIATRIATR SER USE SEXUALIDADE TR PSICANÁLISE

USE SAÚDE INTEGRAL TR SEXUAL

SILOGISMO CIENTÍFICO SIMBOLOGIA SINTOMATGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM MEDICINA

TG FILOSOFIA TG FILOSOFIA TG ESPIRITUALIDADETR LÓGICA TR ESPIRITUALIDADE TR DOENÇATR PROPOSIÇÃO TR RELIGIÃO TR CULTURATR DEDUÇÃO CIENTÍFICA TR RITUAL TR INDIVIDUALIDADE

TR SAGRADO TE SINTOMA PSICOGÊNICOTR DIVINDADETR SANTIDADE

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SINTOMA PSICOGÊNICO SISTEMA ENDÓCRINO SISTEMA NERVOSOTG PSIQUIATRIA TGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE

TR SINTOMA TG MEDICINA TG MEDICINATR PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL TR MENTE TR MENTETR SAÚDE INTEGRAL USE PSICONEUROIMUNOLOGIA USE PSICONEUROIMUNOLOGIATR ESPIRITUALIDADE

SISTEMAS COEX SISTEMAS DE EXPERIÊNCIASCONDENSADAS

SOBREVIVÊNCIA

TG PSICOLOGIA TG PSICOLOGIA TG CIÊNCIAUSE SISTEMAS DE EXPERIÊNCIAS

CONDENSADASTR PSIQUIATRIA TR DECLARAÇÃO DE VANCOUVER

TR ESPIRITUALIDADE TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETR MEMÓRIA TR REANIMAÇÃOTR SAÚDE INTEGRAL TR ESPIRITUALIDADE

SOCIEDADE SOFRIMENTO SUBCONSCIENTETGM CIÊNCIAS HUMANAS TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETG FILOSOFIA TR PSICOLOGIA TG PSICOLOGIATR CULTURA TR PSICOTERAPIA USE INCONSCIENTE/PSICOLOGIATR SENSO COMUM TR SAÚDE INTEGRALTR POLÍTICATR DEMOCRACIA

TERAPIA TERAPIA INTERPESSOAL TERNURATGM ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADE TG PSIQUIATRIATG PSIQUIATRIA TG PSIQUIATRIA TR PSICOLOGIATR PSICOLOGIA TR PSICOLOGIA USE PSICOTERAPIA

USE PSICOTERAPIA TR MENTEUSE PSICONEUROIMUNOLOGIA

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TRANSCEDÊNCIA TRANSCENDENTAL TRANSPESSOALTG ESPIRITUALIDADE TG ESPIRITUALIDADE TGM ESPIRITUALIDADETR SAÚDE INTEGRAL TR SAÚDE INTEGRAL TG PSICOLOGIA

USE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL UP TRANSCENDÊNCIA TR PSICOTERAPIAUSE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL TR SAÚDE INTEGRAL

USE PSICOTERAPIA TRANSPESSOAL

TRINDADETG ESPIRITUALIDADE

TR RELIGIÃOTR CATOLICISMO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁTG MEDICINA

TR EDUCAÇÃO MÉDICATR MEACTR MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIANDTR ESPIRITUALIDADE

VERDADE VIDA APÓS A MORTETGM CIÊNCIAS HUMANAS TGM ESPIRITUALIDADETG FILOSOFIA TG RELIGIÃOTR ESPIRITUALIDADE TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTETR RELIGIÃO TR EXPERIÊNCIA DE QUASE-MORTE SÍMILETR SER TR ESPÍRITOTR FILOSOFIA TR ALMATR IDEOLOGIATR METAFÍSICA

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ZENTGM ESPIRITUALIDADE

TG RELIGIÃOTR MEDICINA ORIENTALTR BUDISMOTR MEDITAÇÃO

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ANEXO

ANEXO A- Bibliografia da disciplina Medicina e Espiritualidade

Bibliografia da disciplina Medicina e EspiritualidadeALEXANDER III, Eben. Uma prova do céu: a jornada de um neurocirurgião à vida após a morte. Rio de Janeiro:Sextante, 2013ANDRADE, Hernani Guimarães. A mente move a matéria. São Paulo: FE Editora Jornalística Ltda., 2005ANDRADE, Hernani Guimarães. Reencarnação no Brasil. Matão-SP: O Clarim, 1998AZEVEDO, Cláudio. Órion: filosofia, religião e ciência. Rio de Janeiro/São Paulo: ABC, 2005. (Sobre o homem,Volume 2)BARBOUR, Ian G. Quando a ciência encontra a religião: inimigas, estranhas ou parceiras? São Paulo: Cultrix,2004BEAUREGARD, Mario; O’LEARY, Denyse. O cérebro espiritual: uma explicação neurocientífica para a existênciada alma. Rio de Janeiro: Best Seller, 2010BEHE, Michael. A caixa preta de Darwin: o desafio da bioquímica à Teoria da Evolução. Rio de Janeiro: JorgeZahar Ed., 1997BENSON, Herbert; STARK, Marg. Medicina espiritual: o poder essencial da cura.11. ed. Rio de Janeiro: Campus,1998BLASCO, Pablo González. Medicina de família & cinema: recursos humanísticos na educação médica. SãoPaulo: Casa do Psicólogo, 2002BOADELLA, David. Correntes da Vida: uma introdução a Biossíntese. São Paulo: Summus, 1992BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela Terra. 9. ed. Petrópoles: Vozes, 2003BOFF, Leonardo. Espiritualidade: um caminho de transformação. 3. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2001BOTSARIS, Alex. Sem anestesia: o desabafo de um médico, os bastidores de uma medicina cada vez maisdistante e cruel. Rio de janeiro: Objetiva, 2001BOWMAN, Carol. Crianças e suas vidas passadas: como as lembranças de vidas passadas afetam nossos

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filhos. 6. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2003BRINKLEY, Dannion; PERRY, Paul. Saved by the light: the true story of a man who died twice and the profoundrevelations he received. New York: Harper Collins, 2008CAPRA, Fritjof. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002CAPRA, Fritjof. A teia da vida. São Paulo: Cultrix, 1996CAPRA, Fritjof. Pertencendo ao universo. São Paulo: Cultrix, 1991CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix, 1982CAPRA, Fritjof. Sabedoria incomum. São Paulo: Cultrix, 1998CAVALCANTI, Raïssa. O retorno do sagrado: a reconciliação entre ciência e espiritualidade. São Paulo: Cultrix,2000CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004DOSSEY, Larry. A cura além do corpo: a medicina e o alcance infinito da mente. São Paulo: Cultrix, 2001DOSSEY, Larry. Espaço, tempo e medicina. São Paulo: Cultrix, 1982DOSSEY, Larry. As palavras curam: o poder da prece e a prática da medicina. São Paulo: Cultrix, 1999DOSSEY, Larry. O poder de cura das coisas simples: saúde e felicidade sem remédios ou cirurgia. São Paulo:Cultrix, 2006DOSSEY, Larry. Reencontro com a alma: uma investigação científica e espiritual. São Paulo: Cultrix, 1989DOSSEY, Larry. Reinventando a medicina. São Paulo: Cultrix, 1999DOSSEY, Larry. Rezar é um santo remédio. São Paulo: Cultrix, 1996ELIADE, Mircea. O conhecimento sagrado de todas as Eras. São Paulo: Mercuryo, 1995FALK, Geoffrey D. Mundos em conexão: a estrutura oculta da realidade que nos cerca e a essência da criação.São Paulo: Cultrix, 2011GERBER, Richard. Medicina vibracional: uma medicina para o futuro. São Paulo: Cultrix, 1988GOSWAMI, Amit. A janela visionária: um guia para a iluminação por um Físico Quântico. São Paulo: Cultrix, 2000GOSWAMI, Amit. A física da alma: a explicação científica para a reencarnação, a imortalidade e experiências dequase-morte. Tradução de Marcello Borges. São Paulo: Aleph, 2005GOSWAMI, Amit. O médico quântico: orientações de um Físico para a saúde e a cura. São Paulo: Cultrix, 2006

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GOSWAMI, Amit; REED, Ricliard E.; GOSWAMI, Maggie. O universo autoconsciente: como a consciência cria omundo material. Tradução de Ruy Jungmann. 3.ed.Rio de Janeiro:Record/Rosa dos Tempos,1998GROF, Stanislav. Além do cérebro: nascimento, morte e transcendência em psicoterapia. São Paulo: McGraw-Hill, 1987GROOPMAN, Jerome. Como os médicos pensam. Rio de Janeiro: Agir, 2008HEEREN, Fred. Mostre-me Deus: o que a mensagem do espaço nos diz a respeito de Deus. São Paulo: Clio,2008HOLDEN, Janice Miner (Ed.); GREYSON, Bruce (Ed.); JAMES, Debbie (Ed.). The handbook of near-deathexperiences: thirty years of investigation. Califórnia: ABC-CLIO, 2009. eBookJARES, Xesús R. Educação para a paz: sua teoria e sua prática. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002JUNG, C.G. Psicologia e religião. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 2011KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2006KOENIG, Harold G. Espiritualidade no cuidado com o paciente: por quê, como, quando e o quê.São Paulo: FEEditora Jornalística Ltda., 2005KOENIG, Harold G. Medicina, religião e saúde: o encontro da ciência e da espiritualidade. Porto Alegre: L&PMEditores, 2012KÜBLER-ROSS, Elizabeth. A Morte: um amanhecer. São Paulo: Pensamento; Cultrix, 1991KÜBLER-ROSS, Elizabeth. A roda da vida: memórias do viver e do morrer. 4. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 1998KÜBLER-ROSS, Elizabeth. Sobre a morte e o morrer: o que os doentes terminais têm a ensinar a médicos,enfermeiros, religiosos e aos seus próprios parentes. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998KÜBLER-ROSS, Elizabeth. O túnel e a luz: reflexões essenciais sobre a vida e a morte. Campinas: Verus, 1999KÜBLER-ROSS, Elizabeth; KESSLER, David. Os segredos da vida. 2. ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2004KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 12. ed. São Paulo: Perspectiva, 2013LAMA, Dalai; GOLEMAN, Daniel. Como lidar com emoções destrutivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2003LAMA, Dalai. Uma ética para o novo milênio. Rio de Janeiro: Sextante, 2000LELOUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2004LELOUP, Jean-Yves et al. O espírito na saúde. 2. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997

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LELOUP, Jean-Yves; BOFF, Leonardo. Terapeutas do deserto. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2000LEVIN, Jeff. Deus, fé e saúde: explorando a conexão espiritualidade-cura. São Paulo: Cultrix, 2001LIPTON, Bruce H. A biologia da crença: ciência e espiritualidade na mesma sintonia: o poder da consciênciasobre a matéria e os milagres. São Paulo: Butterfly, 2007MALARKEY, Alex; MALARKEY, Kevin. O menino que voltou do céu: um notável relato de milagres, anjos e deuma vida que vai além deste mundo. Rio de Janeiro: CPAD, 2012MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2006MONTAGU, Ashley. Tocar: o significado humano da pele. São Paulo: Summus, 1998MOODY JR., Raymond A. A vida depois da vida. São Paulo: Butterfly, 2004MORSE, M; PERRY P. Transformados pela luz. Rio de Janeiro: Nova Era, 1992MURAKAMI, Kazuo. Código divino da vida: ative seus genes e descubra quem você quer ser. São Paulo:ProLíbera/Antakaranawhh-Willis HarmanHouse, 2008NEAL, Mary C. Fui ao céu e voltei: a história real da caminhada extraordinária de uma médica junto a Deus. Riode Janeiro: Lua de papel, 2013NOBRE, Marlene. A alma da matéria. São Paulo: FE Editora Jornalística Ltda., 2003NOBRE, Marlene. O clamor da vida: reflexões contra o aborto intencional.São Paulo: FE Editora Jornalística Ltda.,2000OLIVEIRA, Eliane S. A construção da experiência espiritual e sua problematização como lugar de superaçãodos limites do paradigma biomédico: uma contribuição para a reflexão sobre espiritualidade na educaçãomédica. 2008, 290p. Tese (Doutorado). Faculdade de Educação, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008ORNISH, Dean. Salvando o seu coração. 3. ed. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1993PENFIELD, Wilder. O mistério da mente. São Paulo: Atheneu, 1983PERT, Candace B. Molecules of emotion: the science behind mind-body medicine. New York: Scribner, 1997PIRES, José Herculano. Parapsicologia: hoje e amanhã. 10. ed. São Paulo: Paidéia, 2004PLATÃO. Fédon: diálogo sobre a alma e morte de Sócrates. São Paulo: Martin Claret, 2005PUCHALSKI, Christina. Spirituality in health: the role of spirituality in critical care. CritCareClin, v. 20, n. 3, p. 487-504, jul. 2004

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QUINTANA, Mário. Antologia poética. Porto Alegre: LP&M, 1997. (Coleção LP&M Pocket, 71)RING, Kenneth; COOPER, Sharon. Mindsight: near-death and out-of-body experiences in the blind. 2. ed. NewYork: iUniverse, 2008SABOM, Michael B. Light death: one doctor’s fascinating account of near-death experiences. Michigan:Zondervan, 1988SABOM, Michael B. Recollections of death: a medical investigation. New York: Harper& Row, 1981SALDANHA, Vera. A psicoterapia transpessoal. Rio de Janeiro: Record/Rosa dos Tempos, 1999SATINOVER, Jeffrey. O cérebro quântico: as novas descobertas da neurociência e a próxima geração de sereshumanos. 2. ed. São Paulo: Aleph, 2008SHELDRAKE, Rupert. Sete experimentos que podem mudar o mundo: pode a ciência explicar o inexplicável?São Paulo: Cultrix, 1995SIEGEL, Bernie S. Amor, medicina e milagres: a cura espontânea de doentes graves, segundo a experiência deum famoso cirurgião norte-americano. 17. ed. São Paulo: Best Seller, 2000SILVA, Marco Aurélio Dias da. Quem ama não adoece: o papel das emoções na prevenção e cura das doenças.8. ed. São Paulo: Best Seller, 1994SKLOOT, Rebeca. A vida imortal de HenriettaLacks. Tradução de Ivo Korytowksi. São Paulo: Companhia dasLetras, 2011STEVENSON, Ian. Casos europeus de reencarnação. São Paulo: Vida &Consciência, 2010STEVENSON, Ian. Reencarnação: vinte casos. 2. ed. São Paulo: Vida &Consciência, 2010TART, Charles T. O fim do materialismo: como as evidências científicas dos fenômenos paranormais estãounindo ciência e espiritualidade. Tradução de Jeferson Luiz Camargo. São Paulo: Cultrix, 2012TUCKER, Jim B. Life before life: children’s memories of previous lives. New York: St. Martin’s Griffin, 2005VAN LOMMEL, Pirn. Consciousness beyond life: the science of the near-death experience. New York:HarperOne, 2010VAN LOMMEL, Pirn et al. Near-death experience in survivors of cardiac arrest: a prospective study in theNetherlands. The Lancet, v. 358, n. 9298, p. 2039-2045, dec. 2001WOLMAN, Richard N. Inteligência espiritual. 2. ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2002WOOLGER, Roger J. As várias vidas da alma. São Paulo: Cultrix, 1987

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W. Y. Evans-Wentz (Org). O livro tibetano dos mortos. São Paulo: Pensamento, 1960ZOHAR, Dana; MARSHALL, Ian. QS: inteligência espiritual. 2.ed. Rio de Janeiro: Record, 2002ZOHAR, Dana; MARSHALL, Ian. O ser quântico: uma visão revolucionária da natureza humana e da consciência,baseada na nova física. 14. ed. São Paulo: Best Seller, 1990