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A Revista seg final seg altera - IOT · Traumatológica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apresenta inconvenientes sobretudo tratando-se ... Fig. 01 Fig. 02

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3Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Governo doEstado de São Paulo

GovernadorJosé Serra

Secretário da SaúdeLuiz Roberto Barradas Barata

Hospital das Clínicasda Faculdade deMedicina da USP

Presidente doConselho Deliberativo

Marcos Boulos

SuperintendenteSuperintendenteSuperintendenteSuperintendenteSuperintendenteJosé Manoel de C. Teixeira

Diretor ClínicoDiretor ClínicoDiretor ClínicoDiretor ClínicoDiretor ClínicoJosé Otávio Costa Auler Júnior

Instituto de Ortopediae Traumatologia

Professores TitularesTarcísio Eloy P. de Barros Filho

Arnaldo Valdir ZumiottiOlavo Pires de Camargo

Diretor CientíficoAlberto Tesconi Croci

Diretor Executivo em ExercícioSérgio Yoshimasa Okane

EditorOlavo Pires de Camargo

Cartas para a RedaçãoSandra Maria Silveira

Claudia Helena dos Santos

Instituto de Ortopediae Traumatologia

“Prof. F. E. Godoy Moreira”Rua: Dr. Ovídeo Pires de

Campos, 333 - Tel./Fax: (11)3069-6815 / 3069-7900 - CEP

05403-010 - São Paulo – SP

FotosOlga Mendes Braga

José Roberto Caetano

Projeto e Execução

Tel. (11) [email protected]

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Jornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelJornalista ResponsávelAntonio Luiz Mello Jr.

MTb 46.025 – SP

Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 6.000 exemplares

Distribuição Nacional

NaJaca Design& Comunicação

Editorial

ODepartamento de Or-topedia e Traumatolo-gia da FMUSP tem

como mote a educação continu-ada, a geração de novas tecno-logias e a formação através dapesquisa de novos docentes.

A assistência é focada parao atendimento terciário equaternário, aplicando novastécnicas baseadas no que foi desenvolvido nos projetos depesquisas do nosso Departamento.

Seguindo sempre este propósito, apresentaremos artigosde revisão e atualização para reciclagem profissional,trabalhos oriundos de dissertações e teses defendidas,além de sempre mostrar um artigo original publicado hámais de 40 anos por antigos docentes do Departamento.Neste número destacamos o parafuso Godoy Moreira, queficou conhecido internacionalmente.

Prof. Dr. Olavo Pires de Camargo - Editor

EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial

Artigo Reeditado - TArtigo Reeditado - TArtigo Reeditado - TArtigo Reeditado - TArtigo Reeditado - Tratamento da Pratamento da Pratamento da Pratamento da Pratamento da Pseudoartroseseudoartroseseudoartroseseudoartroseseudoartrose

do Colo do Fêmur pela Osteossíntesedo Colo do Fêmur pela Osteossíntesedo Colo do Fêmur pela Osteossíntesedo Colo do Fêmur pela Osteossíntesedo Colo do Fêmur pela Osteossíntese

Artigo - Análise da sensibilidade eArtigo - Análise da sensibilidade eArtigo - Análise da sensibilidade eArtigo - Análise da sensibilidade eArtigo - Análise da sensibilidade e

reprodutibilidade da escala de Basso,reprodutibilidade da escala de Basso,reprodutibilidade da escala de Basso,reprodutibilidade da escala de Basso,reprodutibilidade da escala de Basso,

Beattie e Bresnahan (BBB)Beattie e Bresnahan (BBB)Beattie e Bresnahan (BBB)Beattie e Bresnahan (BBB)Beattie e Bresnahan (BBB)

Artigo - Alternativas na Revisão AcetabularArtigo - Alternativas na Revisão AcetabularArtigo - Alternativas na Revisão AcetabularArtigo - Alternativas na Revisão AcetabularArtigo - Alternativas na Revisão Acetabular

TTTTTeses e Dissertações Defendidaseses e Dissertações Defendidaseses e Dissertações Defendidaseses e Dissertações Defendidaseses e Dissertações Defendidas

no Pno Pno Pno Pno Primeiro Semestre de 2007rimeiro Semestre de 2007rimeiro Semestre de 2007rimeiro Semestre de 2007rimeiro Semestre de 2007

PPPPPadronização na Comunicação Visualadronização na Comunicação Visualadronização na Comunicação Visualadronização na Comunicação Visualadronização na Comunicação Visual

Disciplinas do curso de PósDisciplinas do curso de PósDisciplinas do curso de PósDisciplinas do curso de PósDisciplinas do curso de Pós-graduação-graduação-graduação-graduação-graduação

e Cursos do Segundo Semestree Cursos do Segundo Semestree Cursos do Segundo Semestree Cursos do Segundo Semestree Cursos do Segundo Semestre

03

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18

Sumário

EXPEDIENTE

Tratamento da Pseudoartrosedo Colo do Fêmur pela

OSTEOSSÍNTESEF. E. Godoy Moreira

Professor de Clínica Ortopédica eTraumatológica da Faculdade de Medicina

da Universidade de São Paulo

apresenta inconvenientes sobretudo tratando-se

de enfermos e idosos.

O enxerto ósseo e as operações reconstrutivas

de Whitman, Brackett, Colonna, Albee e outras

são operações mais ou menos graves e chocan-

tes, exigindo além disso a aplicação de aparelho

gessado com todas as suas desvantagens.

Além disso, todos estes métodos assim como

a osteotomia subtrocanteriana acarretam sempre

maior ou menor grau de encurtamento do

membro. Tivemos ocasião de tratar três casos de

pseudoartrose do colo femural em que aplicamos

com bons resultados o mesmo parafuso que

temos recomendado no tratamento das fraturas

simples do colo do fêmur.

Este parafuso cuja técnica de colocação

descrevemos no "The Journal of Bone and Joint

Surgery" (Boston) Vol. XXII - nº 3 - pg. 684 - 697

em julho de 1940, permite obter uma fixação

extremamente sólida.

Há vários critérios para determinar quando

se deve falar de pseudoartrose propriamente

dita ou apenas de consolidação retardada.

4Maio - Agosto 2007

Art

igo

re

ed

ita

do Tratamento da Pseudoartrose

do Colo do Fêmur pelaOSTEOSSÍNTESE

Este trabalho visa demonstrar que se pode

obter a consolidação em casos de

pseudoartrose do colo do fêmur por meio

de osteossíntese com parafuso especial.

Observam-se freqüentemente casos de

pseudoartrose em seguida a fraturas do colo do

fêmur não tratadas ou tratadas de maneira

inadequada. Entretanto, esta complicação pode

aparecer mesmo em casos tratados con-

venientemente, cirúrgica ou conservativamente.

A cura da pseudoartrose constituída apresenta

muitas vezes sérias dificuldades. Os métodos mais

eficientes de tratamento nestes casos são:

1º) - Aparelho ortopédico que permita a

deambulação dos pacientes quando há

contra-indicação operatória.

2º) - Osteotomia subtrocanteriana.

3º) - Osteossíntese e enxerto ósseo.

4º) - Operações re-construtivas.

Quando a operação é contra-indicada resta

somente o recurso do aparelho. A osteotomia

subtrocanteriana é uma operação simples, mas

exige a aplicação de aparelho gessado que

Publicado originalmente emjaneiro de 1946, na Revistado Hospital das Clínicas -

Volume I / Número I

“Observam-se freqüentemente casos depseudoartrose em seguida a fraturas do colo

do fêmur não tratadas ou tratadas demaneira inadequada”.

5Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Operação: Redução de fratura e colo-

cação do parafuso a 5-4-41. Nenhum apa-

relho gessado foi colocado. A marcha foi ini-

ciada 30 dias depois da intervenção. As

radiografias de frente e de perfil (Figs. 2 e 3)

mostram consolidação perfeita um ano depois.

A marcha é normal.

Caso 2. - J. B. J. - masc. 43 anos - 26 de

agosto de 1941.

Há três meses fratura do colo do fêmur direito.

Esteve em tração com esparadrapo durante 50

dias. Queixa-se de dores e só pode ficar de pé

com muletas. A radiografia mostra pseudoartrose

em varo (Fig. 4).

Operação: a 21 de setembro - Redução de

fratura e osteossíntese com parafuso especial.

Nenhum aparelho foi colocado. Começou a

andar 40 dias depois da operação, mostram

consolidação perfeita (Figs. 5 e 6). Marcha

inteiramente normal.

Caso 3. - M. R. - Fem. 50 anos - 11 de

setembro de 1941.

No caso do colo do fêmur, julgamos que

se pode falar de pseudoartrose se a fratura

depois de três meses não mostrar nenhum

sinal de formação do calo. Se a fratura não

tiver sido reduzida, então a experiência

nos mostra que podemos prever desde logo

que a pseudoartrose será fatal caso não seja

feito o tratamento adequado dentro de algumas

semanas, no máximo dentro do primeiro mês.

OBSERVAÇÕES:

Caso 1. - ª S. B. - fem. 52 anos - 27 de março

de 1941.

Há quatro meses fratura do colo do fêmur

esquerdo. Não fez tratamento algum e ficou

de cama até a data da consulta. A radio-

grafia (Fig. 1) mostrava fratura não reduzida

e pseudoartrose. Completa impotência do

membro lesado.

Tratamento prévio: Tração contínua com

esparadrapo durante uma semana.

Fig. 01

Fig. 02

6Maio - Agosto 2007

Art

igo

re

ed

ita

do

É possível obter função normal sem

encurtamento, mesmo em casos muito

desfavoráveis de fraturas antigas não tratadas

nem reduzidas, acompanhadas de grave

osteoporose. (Caso 1).

Isso prova que no caso particular

do colo do fêmur a simples fixação mecânica

de fratura sem nenhum meio complementar

de imobilização, como o aparelho gessado,

é capaz de dar resultados que muitas vezes

somos levados a pensar que somente podem

ser obtidos por meio da função biológica

do enxerto ósseo.

Fig. 03

Fig. 04

Fig. 05

Há três meses fratura do colo femural

esquerdo. Não fez tratamento algum tendo

ficado em repouso na cama. Radiografia

(Fig. 7). A marcha é impossível e a paciente

queixa-se de dores.

Tratamento prévio: Tração contínua com

esparadrapo durante uma semana.

Operação: a 18 de setembro de 1941.

Foi usada a mesma técnica que nos dois

anos anteriores. Não foi colocado apa-

relho gessado. A marcha teve inicio somente

30 dias após a operação, devido a dores

no joelho. As radiografias de 13 de abril de

1942 (sete meses depois da operação)

mostram consolidação óssea (Figs. 8 e 9).

A função do membro é completamente

normal.

CONCLUSÃO:Em casos de pseudoartrose do colo fe-

mural pode-se obter consolidação e fun-

ção perfeita por meio de uma osteossíntese

extra-articular com parafuso. Nos nossos

casos nenhum aparelho gessado foi apli-

cado como meio suplementar de imobili-

zação depois da osteossíntese.

7Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

“O aparelhogessado, é capazde dar resultadosque muitas vezessomos levadosa pensar quesomente podem serobtidos por meio dafunção biológica doenxerto ósseo”.

REFERÊNCIAS:1- AZZI LEAL1- AZZI LEAL1- AZZI LEAL1- AZZI LEAL1- AZZI LEAL, RENAN e BA, RENAN e BA, RENAN e BA, RENAN e BA, RENAN e BATTTTTALHAALHAALHAALHAALHA, EDMUNDO, EDMUNDO, EDMUNDO, EDMUNDO, EDMUNDO: Técnica do professor: Técnica do professor: Técnica do professor: Técnica do professor: Técnica do professorGodoy Moreira para osteossíntese do colo do fêmurGodoy Moreira para osteossíntese do colo do fêmurGodoy Moreira para osteossíntese do colo do fêmurGodoy Moreira para osteossíntese do colo do fêmurGodoy Moreira para osteossíntese do colo do fêmur. Simplificação. Simplificação. Simplificação. Simplificação. Simplificaçãoinstrumental. Revinstrumental. Revinstrumental. Revinstrumental. Revinstrumental. Rev. Brasileira de Ortop. E T. Brasileira de Ortop. E T. Brasileira de Ortop. E T. Brasileira de Ortop. E T. Brasileira de Ortop. E Traumatol. IVraumatol. IVraumatol. IVraumatol. IVraumatol. IV. 55. 1944. 2-. 55. 1944. 2-. 55. 1944. 2-. 55. 1944. 2-. 55. 1944. 2-BADOBADOBADOBADOBADO, J, J, J, J, J. L. L. L. L. L.: L.: L.: L.: L.: La pseudoartrosis (Ta pseudoartrosis (Ta pseudoartrosis (Ta pseudoartrosis (Ta pseudoartrosis (Tesis), pp. 355-375. Montevidéo, 1941.esis), pp. 355-375. Montevidéo, 1941.esis), pp. 355-375. Montevidéo, 1941.esis), pp. 355-375. Montevidéo, 1941.esis), pp. 355-375. Montevidéo, 1941.3- BARROS3- BARROS3- BARROS3- BARROS3- BARROS-LIMA-LIMA-LIMA-LIMA-LIMA, L, L, L, L, L.: T.: T.: T.: T.: Tratamentos das fraturas do colo femurratamentos das fraturas do colo femurratamentos das fraturas do colo femurratamentos das fraturas do colo femurratamentos das fraturas do colo femur. Arq.. Arq.. Arq.. Arq.. Arq.Brasileiros de CirBrasileiros de CirBrasileiros de CirBrasileiros de CirBrasileiros de Cir. E Ortop., XIII, 57, 1944. 4- GODO. E Ortop., XIII, 57, 1944. 4- GODO. E Ortop., XIII, 57, 1944. 4- GODO. E Ortop., XIII, 57, 1944. 4- GODO. E Ortop., XIII, 57, 1944. 4- GODOYYYYY-MOREIRA-MOREIRA-MOREIRA-MOREIRA-MOREIRA, F, F, F, F, F. E. E. E. E. E.:.:.:.:.:O tratamento operatório das fraturas do colo femural. Seus princípiosO tratamento operatório das fraturas do colo femural. Seus princípiosO tratamento operatório das fraturas do colo femural. Seus princípiosO tratamento operatório das fraturas do colo femural. Seus princípiosO tratamento operatório das fraturas do colo femural. Seus princípiosfundamentais, e sua solução técnica. Brasil-Médico, LII, 1027, 1938.fundamentais, e sua solução técnica. Brasil-Médico, LII, 1027, 1938.fundamentais, e sua solução técnica. Brasil-Médico, LII, 1027, 1938.fundamentais, e sua solução técnica. Brasil-Médico, LII, 1027, 1938.fundamentais, e sua solução técnica. Brasil-Médico, LII, 1027, 1938.A Special Stud-Bolt Serew for fixation of fractures of the neck of theA Special Stud-Bolt Serew for fixation of fractures of the neck of theA Special Stud-Bolt Serew for fixation of fractures of the neck of theA Special Stud-Bolt Serew for fixation of fractures of the neck of theA Special Stud-Bolt Serew for fixation of fractures of the neck of thefemurfemurfemurfemurfemur. J. J. J. J. J. Bone and Joint Surg. Bone and Joint Surg. Bone and Joint Surg. Bone and Joint Surg. Bone and Joint Surg., XXII, 683, july., XXII, 683, july., XXII, 683, july., XXII, 683, july., XXII, 683, july, 1940. 5- MARÓTT, 1940. 5- MARÓTT, 1940. 5- MARÓTT, 1940. 5- MARÓTT, 1940. 5- MARÓTTOLI,OLI,OLI,OLI,OLI,OOOOO. R.: Instrumental y técnica del Dr. R.: Instrumental y técnica del Dr. R.: Instrumental y técnica del Dr. R.: Instrumental y técnica del Dr. R.: Instrumental y técnica del Dr. Godoy Moreira para la osteosintesis. Godoy Moreira para la osteosintesis. Godoy Moreira para la osteosintesis. Godoy Moreira para la osteosintesis. Godoy Moreira para la osteosintesisdel cuello del femurdel cuello del femurdel cuello del femurdel cuello del femurdel cuello del femur. Bol. Soc. de Cir. Bol. Soc. de Cir. Bol. Soc. de Cir. Bol. Soc. de Cir. Bol. Soc. de Cir. Rosario, VI, 62, 1939. 6- ROMNEY. Rosario, VI, 62, 1939. 6- ROMNEY. Rosario, VI, 62, 1939. 6- ROMNEY. Rosario, VI, 62, 1939. 6- ROMNEY. Rosario, VI, 62, 1939. 6- ROMNEY-----HARRHARRHARRHARRHARRYYYYY: T: T: T: T: Tratamiento de las fractures del cuello del femur mediante laratamiento de las fractures del cuello del femur mediante laratamiento de las fractures del cuello del femur mediante laratamiento de las fractures del cuello del femur mediante laratamiento de las fractures del cuello del femur mediante latecnica de Godoytecnica de Godoytecnica de Godoytecnica de Godoytecnica de Godoy-Moreira. Rev-Moreira. Rev-Moreira. Rev-Moreira. Rev-Moreira. Rev. De Med. Y Cir. De Med. Y Cir. De Med. Y Cir. De Med. Y Cir. De Med. Y Cir. Habana, XL. Habana, XL. Habana, XL. Habana, XL. Habana, XLVI, 547,VI, 547,VI, 547,VI, 547,VI, 547,1941. 7- T1941. 7- T1941. 7- T1941. 7- T1941. 7- TAAAAAVERNIER, LVERNIER, LVERNIER, LVERNIER, LVERNIER, L.: À propos du traitement dês fractures du col du.: À propos du traitement dês fractures du col du.: À propos du traitement dês fractures du col du.: À propos du traitement dês fractures du col du.: À propos du traitement dês fractures du col dufêmurfêmurfêmurfêmurfêmur. L. L. L. L. Lyon Chiryon Chiryon Chiryon Chiryon Chir. XXXVI, 636, 1939. 8- V. XXXVI, 636, 1939. 8- V. XXXVI, 636, 1939. 8- V. XXXVI, 636, 1939. 8- V. XXXVI, 636, 1939. 8- VALLSALLSALLSALLSALLS, J, J, J, J, J. Y LA. Y LA. Y LA. Y LA. Y LAGOMARSINI, EGOMARSINI, EGOMARSINI, EGOMARSINI, EGOMARSINI, E.:.:.:.:.:TTTTTratamiento de las fracturas del cuello del fémurratamiento de las fracturas del cuello del fémurratamiento de las fracturas del cuello del fémurratamiento de las fracturas del cuello del fémurratamiento de las fracturas del cuello del fémur. Técnica de Godoy. Técnica de Godoy. Técnica de Godoy. Técnica de Godoy. Técnica de Godoy-----Moreira, pp. 255-233. Buenos Aires, El Ateneo, 1943.Moreira, pp. 255-233. Buenos Aires, El Ateneo, 1943.Moreira, pp. 255-233. Buenos Aires, El Ateneo, 1943.Moreira, pp. 255-233. Buenos Aires, El Ateneo, 1943.Moreira, pp. 255-233. Buenos Aires, El Ateneo, 1943.WWWWWAAAAATSON-TSON-TSON-TSON-TSON-JONESJONESJONESJONESJONES, R.: F, R.: F, R.: F, R.: F, R.: Fractures and Other Bone and Join Injuries, p.ractures and Other Bone and Join Injuries, p.ractures and Other Bone and Join Injuries, p.ractures and Other Bone and Join Injuries, p.ractures and Other Bone and Join Injuries, p.377. Baltimore, The Williams and Wilkins Company377. Baltimore, The Williams and Wilkins Company377. Baltimore, The Williams and Wilkins Company377. Baltimore, The Williams and Wilkins Company377. Baltimore, The Williams and Wilkins Company, 1941. 9-, 1941. 9-, 1941. 9-, 1941. 9-, 1941. 9-WEINBERGER, MILWEINBERGER, MILWEINBERGER, MILWEINBERGER, MILWEINBERGER, MILTTTTTONONONONON: Considerações sobre a osteossíntese do extra-: Considerações sobre a osteossíntese do extra-: Considerações sobre a osteossíntese do extra-: Considerações sobre a osteossíntese do extra-: Considerações sobre a osteossíntese do extra-articular do colo do fêmur com prótese de Godoyarticular do colo do fêmur com prótese de Godoyarticular do colo do fêmur com prótese de Godoyarticular do colo do fêmur com prótese de Godoyarticular do colo do fêmur com prótese de Godoy-Moreira. Rev-Moreira. Rev-Moreira. Rev-Moreira. Rev-Moreira. Rev. Brasileira. Brasileira. Brasileira. Brasileira. Brasileirade Ort. e Tde Ort. e Tde Ort. e Tde Ort. e Tde Ort. e Traumatol. IVraumatol. IVraumatol. IVraumatol. IVraumatol. IV, 119, 1943., 119, 1943., 119, 1943., 119, 1943., 119, 1943.

Fig. 06

Fig. 07 Fig. 08

Fig. 09

@

Análise da sensibilidade ereprodutibilidade da escala de Basso,

Beattie e Bresnahan (BBB)em ratos Wistar

Unitermos: coluna vertebral; traumatismo da

coluna vertebral; métodos; recuperação de

função fisiológica; escalas.

Compreender os mecanismos fisiopatológicos

da lesão medular é de grande importância para

a sociedade científica, mesmo havendo grande

quantidade de estudos sobre este assunto, não

há um consenso sobre a ferramenta mais

adequada para analisar a recuperação funcional

de animais submetidos à lesão medular. Apesar

de alguns testes que avaliam a recuperação

funcional serem de simples utilização, alguns

autores criticam sua sensibilidade à pequenas

alterações1,2.

Desde os estudos de Galileu no século XVII

d.C., tenta-se desenvolver modelos experimentais

sensíveis e de fácil reprodutibilidade. Diferentes

espécies animais foram utilizadas porém, o

modelo experimental por contusão medular em

queda de peso idealizado inicialmente por Allen

(1911 e 1914) apud 1 alicerçou vários estudos

sobre lesão medular 3-5. Resultados

contraditórios quanto ao método, ao tipo animal

e a análise estatística dificultam a repro-

dutibilidade entre laboratórios. Os métodos de

avaliação comportamental, as definições e os

critérios para a avaliação da capacidade locomo-

Atu

ali

zaçã

o

8Maio - Agosto 2007

Análise da sensibilidade ereprodutibilidade da escala de Basso,

Beattie e Bresnahan (BBB)em ratos Wistar

Alessandra E. I. S. Molina1, Marcos Sleiman Molina2, Tarcisio E. P. Barros Filho3

3 - Professor Titular do Departa-mento de Ortopedia e Traumatologiado Hospital das Clínicas da Facul-dade de Medicina da Universidadede São Paulo - Brasil. Trabalho de-senvolvido no Instituto de Ortopediae Traumatologia.

2 - Médico, doutor emCiências Médicas peloInstituto do Coração daFaculdade de Medicinada Universidade de SãoPaulo - Brasil.

1 - Fisioterapeuta, mestre emCiências Médicas pelo Institutode Ortopedia e Traumatologiado Hospital das Clínicas daFaculdade de Medicina daUniversidade de São Paulo -Brasil.

Art

igo

E-mail: [email protected]

RESUMO

Molina, AIS. Análise da sensibilidade e re-

produtibilidade da escala de Basso, Beattiee Bresnahan (BBB) em ratos Wistar [disser-tação]. São Paulo: Faculdade de Medicina,Universidade de São Paulo; 2006.

Procurou-se avaliar a sensibilidade e a

reprodutibilidade da escala funcional de

Basso, Beattie e Bresnahan (escala BBB)

para a avaliação da capacidade locomotora de

ratos após lesão medular. Submeteram-se 30

ratos Wistar, machos à laminectomia e à contusão

medular leve, moderada e grave produzida pelo

equipamento de impacto por queda de peso

desenvolvido pela Universidade de Nova Iorque

(NYU Weight-Drop Impactor). A movimentação

foi registrada no 28o. dia após lesão medular,

simultaneamente, por 3 câmeras digitais e após

a edição, cópias idênticas dos filmes foram

encaminhadas à seis pesquisadores indepen-

dentes, para a determinação da capacidade

locomotora segundo a escala funcional de Basso,

Beattie e Bresnaham.

9Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

tora dos ratos variam considera-

velmente na literatura -6. .

A análise do comportamento

funcional após lesão medular

deve ser realizada de maneira

sistematizada afim de avaliar a

sensibilidade à pequenas alte-

rações de forma reprodutível e

com isso demonstrar o processo

de recuperação fisiopatológica e

eficácia terapêutica (7,8). Testou

- se a sensibilidade e a reproduti-

bilidade da escala funcional de

Basso, Beattie e Bresnahan

(escala BBB) para a avaliação da

capacidade locomotora em ratos

após lesão medular.

Submeteu-se neste estudo,

30 ratos Wistar, machos, à laminectomia e à

contusão medular leve, moderada e grave

produzida por equipamento computadori-

zado de impacto por queda de peso desenvolvido

pela Universidade de Nova Iorque (NYU Weight-

Drop Impactor). No 28º dia após a contusão me-

dular, cada rato foi colocado numa caixa trans-

parente (80x80x30cm), forrados com material an-

tiderrapante azul e estimulado à se movimentar.

A movimentação foi registrada, simultanea-

mente, por 3 câmeras digitais e após a edição,

cópias idênticas dos filmes foram encaminhadas

à seis pesquisadores independentes, sem a

informação sobre a gravidade da lesão corres-

pondente de cada rato, para a determinação da

capacidade locomotora segundo a escala

funcional de Basso, Beattie e Bresnaham.

A escala de Basso, Beattie e Bresnahan (BBB)

(13,14) é uma escala semi-quantitativa, baseada

na resposta locomotora de ratos, e que atribui

uma pontuação de zero à vinte e um.

Notou-se que há sensibilidade do método

para detectar diferenças entre os resultados das

patas do lado esquerdo e direito, entre às lesões

leves, moderadas e graves, e que há diferença

entre os avaliadores através de comparações dos

resultados funcionais e da reprodutibilidade

através de testes não paramétricos de correlação.

Conclui-se que a escala BBB apresenta: a)

nas lesões leves sensibilidade satisfatória e

elevada reprodutibilidade; b) nas lesões

moderadas sensibilidade insatisfatória e

reprodutibilidade satisfatória; c) nas lesões graves

sensibilidade insatisfatória e redução da

reprodutibilidade.

Caixa confeccionada em vidro transparente (80X80X30cm) comfundo e a parede superior forradas com materiais em cor azul

marinho para proporcionar alto contraste com a cor brancados ratos. Em detalhe, o posicionamento das três câmeras

digitais para a filmagem silmultânea da motricidadedos ratos no 28º dia pós-operatório.

REFERÊNCIAS:1- T T T T Tarlov IM, Klinger Harlov IM, Klinger Harlov IM, Klinger Harlov IM, Klinger Harlov IM, Klinger H. Spinal cord compression studies: III.Time. Spinal cord compression studies: III.Time. Spinal cord compression studies: III.Time. Spinal cord compression studies: III.Time. Spinal cord compression studies: III.Timelimits for recovery afler acute compression in dogs. Arch. Neurol.limits for recovery afler acute compression in dogs. Arch. Neurol.limits for recovery afler acute compression in dogs. Arch. Neurol.limits for recovery afler acute compression in dogs. Arch. Neurol.limits for recovery afler acute compression in dogs. Arch. Neurol.PPPPPsychial. 1954;71: 588-97. sychial. 1954;71: 588-97. sychial. 1954;71: 588-97. sychial. 1954;71: 588-97. sychial. 1954;71: 588-97. 2- Rivlin AS Rivlin AS Rivlin AS Rivlin AS Rivlin AS, T, T, T, T, Tator CHator CHator CHator CHator CH. Regional spinal. Regional spinal. Regional spinal. Regional spinal. Regional spinalcord blood flow in rats after severe cord trauma. Jcord blood flow in rats after severe cord trauma. Jcord blood flow in rats after severe cord trauma. Jcord blood flow in rats after severe cord trauma. Jcord blood flow in rats after severe cord trauma. J. Neurosurg. Neurosurg. Neurosurg. Neurosurg. Neurosurg.....1978b;49:844-53.1978b;49:844-53.1978b;49:844-53.1978b;49:844-53.1978b;49:844-53.3- F F F F Ferraro Aerraro Aerraro Aerraro Aerraro A. Experimental medullary concussion of the spinal. Experimental medullary concussion of the spinal. Experimental medullary concussion of the spinal. Experimental medullary concussion of the spinal. Experimental medullary concussion of the spinalcord in rabbits . Histologic study of the early stages. Arch. Neurol.cord in rabbits . Histologic study of the early stages. Arch. Neurol.cord in rabbits . Histologic study of the early stages. Arch. Neurol.cord in rabbits . Histologic study of the early stages. Arch. Neurol.cord in rabbits . Histologic study of the early stages. Arch. Neurol.PPPPPsychiat. 1927;18:357-73 1927 apud Ysychiat. 1927;18:357-73 1927 apud Ysychiat. 1927;18:357-73 1927 apud Ysychiat. 1927;18:357-73 1927 apud Ysychiat. 1927;18:357-73 1927 apud Yeo JD 1976, p. 1-11. eo JD 1976, p. 1-11. eo JD 1976, p. 1-11. eo JD 1976, p. 1-11. eo JD 1976, p. 1-11. 4-KKKKKajiwara Kajiwara Kajiwara Kajiwara Kajiwara K. An experimental study on the spinal cord injuries.. An experimental study on the spinal cord injuries.. An experimental study on the spinal cord injuries.. An experimental study on the spinal cord injuries.. An experimental study on the spinal cord injuries.Juntendo Med. JJuntendo Med. JJuntendo Med. JJuntendo Med. JJuntendo Med. J. 1961;7:612-8. . 1961;7:612-8. . 1961;7:612-8. . 1961;7:612-8. . 1961;7:612-8. 5- Means ED Means ED Means ED Means ED Means ED, Anderson, DK, Anderson, DK, Anderson, DK, Anderson, DK, Anderson, DK,,,,,WWWWWaters TR, Katers TR, Katers TR, Katers TR, Katers TR, Kal Lal Lal Lal Lal L. Effect of methylprednisolone in compression. Effect of methylprednisolone in compression. Effect of methylprednisolone in compression. Effect of methylprednisolone in compression. Effect of methylprednisolone in compressiontrauma the feline spinal cord. Jtrauma the feline spinal cord. Jtrauma the feline spinal cord. Jtrauma the feline spinal cord. Jtrauma the feline spinal cord. J. Neurosurg. Neurosurg. Neurosurg. Neurosurg. Neurosurg. 1981;555:200-8.. 1981;555:200-8.. 1981;555:200-8.. 1981;555:200-8.. 1981;555:200-8.6- Metz GAS Metz GAS Metz GAS Metz GAS Metz GAS, Merkler D, Merkler D, Merkler D, Merkler D, Merkler D, Dietz V, Dietz V, Dietz V, Dietz V, Dietz V, Schwab ME, Schwab ME, Schwab ME, Schwab ME, Schwab ME, F, F, F, F, Fouad Kouad Kouad Kouad Kouad K. Efficiente. Efficiente. Efficiente. Efficiente. Efficientetesting of motor function in spinal cord injured rats. Availabletesting of motor function in spinal cord injured rats. Availabletesting of motor function in spinal cord injured rats. Availabletesting of motor function in spinal cord injured rats. Availabletesting of motor function in spinal cord injured rats. Availablefrom: http://w wwfrom: http://w wwfrom: http://w wwfrom: http://w wwfrom: http://w ww.neuroinvestigations.com/publications/.neuroinvestigations.com/publications/.neuroinvestigations.com/publications/.neuroinvestigations.com/publications/.neuroinvestigations.com/publications/Gmpaper3-17.doc.2000. Gmpaper3-17.doc.2000. Gmpaper3-17.doc.2000. Gmpaper3-17.doc.2000. Gmpaper3-17.doc.2000. 7- Rodrigues NR. P Rodrigues NR. P Rodrigues NR. P Rodrigues NR. P Rodrigues NR. Padronização daadronização daadronização daadronização daadronização dalesão na medula espinhal em ratos Wistar(tese).São Plesão na medula espinhal em ratos Wistar(tese).São Plesão na medula espinhal em ratos Wistar(tese).São Plesão na medula espinhal em ratos Wistar(tese).São Plesão na medula espinhal em ratos Wistar(tese).São Paulo:aulo:aulo:aulo:aulo:faculdade de Medicina Universidade de São Pfaculdade de Medicina Universidade de São Pfaculdade de Medicina Universidade de São Pfaculdade de Medicina Universidade de São Pfaculdade de Medicina Universidade de São Paulo; 1999. aulo; 1999. aulo; 1999. aulo; 1999. aulo; 1999. 8-Molina AEISMolina AEISMolina AEISMolina AEISMolina AEIS, Barros F, Barros F, Barros F, Barros F, Barros Filho TEPilho TEPilho TEPilho TEPilho TEP. Análise comparativa da avaliação. Análise comparativa da avaliação. Análise comparativa da avaliação. Análise comparativa da avaliação. Análise comparativa da avaliaçãofuncional realizada na lesão medular em animais. Acta Ortop.funcional realizada na lesão medular em animais. Acta Ortop.funcional realizada na lesão medular em animais. Acta Ortop.funcional realizada na lesão medular em animais. Acta Ortop.funcional realizada na lesão medular em animais. Acta Ortop.Bras. 2004;2:35-46. Bras. 2004;2:35-46. Bras. 2004;2:35-46. Bras. 2004;2:35-46. Bras. 2004;2:35-46. 13- Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS, Bresnahan JC., Bresnahan JC., Bresnahan JC., Bresnahan JC., Bresnahan JC.Graded histological and locomotor outcomes after spinal cordGraded histological and locomotor outcomes after spinal cordGraded histological and locomotor outcomes after spinal cordGraded histological and locomotor outcomes after spinal cordGraded histological and locomotor outcomes after spinal cordcontusion using the NYU wegth-contusion using the NYU wegth-contusion using the NYU wegth-contusion using the NYU wegth-contusion using the NYU wegth-drop device versus transection.drop device versus transection.drop device versus transection.drop device versus transection.drop device versus transection.Exp. Neurol. 1996a;139:244-56. Exp. Neurol. 1996a;139:244-56. Exp. Neurol. 1996a;139:244-56. Exp. Neurol. 1996a;139:244-56. Exp. Neurol. 1996a;139:244-56. 14- Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS Basso DM, Beattie MS,,,,,Bresnahan JC. A sensitive and reliable locomotor rating scale forBresnahan JC. A sensitive and reliable locomotor rating scale forBresnahan JC. A sensitive and reliable locomotor rating scale forBresnahan JC. A sensitive and reliable locomotor rating scale forBresnahan JC. A sensitive and reliable locomotor rating scale foropen field testing in rats. Jopen field testing in rats. Jopen field testing in rats. Jopen field testing in rats. Jopen field testing in rats. J. Neurotrauma. 1995;12:1-21.. Neurotrauma. 1995;12:1-21.. Neurotrauma. 1995;12:1-21.. Neurotrauma. 1995;12:1-21.. Neurotrauma. 1995;12:1-21.

10Maio - Agosto 2007

Gru

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de

Qu

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Alternativas naRevisão Acetabular

Prof. Alberto Tesconi CrociChefe do Grupo de Quadril do IOT HC FMUSP

Nos últimos anos houve um elevado

número de indicações para a

artroplastia total de quadril, muitas

delas indicadas para pacientes jovens, com maior

atividade física ou mesmo em algumas situações

onde não puderam ser realizadas outras cirurgias

alternativas.

As solturas das próteses, sejam elas

assépticas ou sépticas, constituem um grande

problema para quem atua na área. Com a

necessidade de novas intervenções para troca dos

componentes da prótese e, muitas vezes, há a

necessidade de utilizarmos vários métodos

conforme o tipo de perda óssea. Quem se

propõem a atuar na área de reconstrução

articular, precisa ter o conhecimento das várias

possibilidades para as revisões de artroplastia,

já que muitas vezes os casos são diversos e

distintos e não seria possível usar apenas uma

só técnica para todos os casos.

Com o problema existente, novos

materiais foram desenvolvidos possibilitando as

reconstruções, inclusive a necessidade do

desenvolvimento dos Bancos de Tecidos, visando

aumentar a massa óssea que fora perdida na

evolução da artroplastia primária. Assim,

abordaremos as possibilidades da revisão na

soltura acetabular.

O diagnóstico da soltura deve ser feito

através de radiografias seriadas no

acompanhamento dos pacientes submetidos às

artroplastias primárias do quadril. Para as

próteses cimentadas levamos em consideração

as zonas de radiolucência existentes ao redor do

componente acetabular, que não deve exceder

dois milímetros em qualquer das zonas.

Alternativas naRevisão Acetabular

Figura 1 - Raios-Xpré-operatório,paciente com 64anos, 10 de ATQ -Perda óssea comdescontinuidadepélvica (IV).

“Quem se propõem aatuar na área de

reconstrução articular,precisa ter o

conhecimento dasvárias possibilidadespara as revisões deartroplastia, já que

muitas vezes os casossão diversos e distintos

e não seria possívelusar apenas umasó técnica paratodos os casos”.

11Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Outro fato que deve ser notado é a

migração da taça e do cimento nas radiografias

seriadas, sempre fazendo a comparação com a

radiografia inicial do procedimento. Ainda

podemos ter na radiografia dados sobre a fadiga,

a quebra do material, a modificação da

inclinação da taça e, como sinal de certeza sobre

a soltura, temos a fratura do manto de cimento

que indica que há movimento naquele local.

Outros métodos radiográficos que podem

ser empregados seriam a Artrografia e a

Arteriografia, mas ainda com indicações

contraditórias, sendo esta última empregada nos

casos onde o componente acetabular está dentro

da pelve no intuito de estudar a relação da taça

com os vasos pélvicos, evitando-se eventuais

acidentes intra-operatórios com sangramentos

muitas vezes difíceis de serem estancados.

Nas próteses não cimentadas a

radiolucência é menos significativa do que nas

cimentadas, devendo-se levar em conta na

análise da soltura a migração dos componentes

também com a comparação seriada com a

radiografia inicial, a inclinação da taça e a fadiga

do material principalmente com relação ao

acetábulo da fratura e migração dos parafusos

de fixação do componente.

Na soltura e com a presença dos "debris"

gerados do desgaste há perda óssea que pode

ser variável para cada caso. Procuramos em

nosso Grupo classificá-la pela AAOS como sendo

do tipo I quando cavitária que pode ser periférica

ou central, do tipo II segmentar que também pode

ser periférica ou central, do tipo III combinada

(com os dois anteriores), do tipo IV

descontinuidade pélvica quando há uma

dissociação do ilíaco e do restante da bacia, e

do tipo V quando há artrodese, neste caso

considerado perda óssea quando na necessidade

de se fazer a artroplastia temos que desfazer a

artrodese com osteotomias de ressecção.

As técnicas mais utilizadas em nosso meio

para revisão do acetábulo são a Técnica de Exeter,

o Aloenxerto de Banco estruturado, a fixação

acetabular sem cimento, as taças ditas gigantes

("Jumbo Cups"), as taças duplas ou oblongas e

os anéis de reforço ("Rings").

Para a realização da técnica de Exeter

devemos ter o enxerto ósseo Alógeno de Banco

que repõe a massa óssea perdida e repara o

defeito existente. Além da necessidade de telas

especiais de fundo e de borda do acetábulo que

fixadas com parafusos contém e fixam o enxerto

utilizado impactado.

Figura 2 - Raios-Xpós-operatório,com anel dereforço ealoenxerto.

“Podemos ter naradiografia dados sobre

a fadiga, a quebra domaterial, a modificaçãoda inclinação da taça e,

como sinal de certezasobre a soltura, temos a

fratura do manto decimento que indicaque há movimento

naquele local”.

Figura 3 - Detalhe cirúrgico da fixação do aloenxertoe anel de reforço na descontinuidade pélvica.

12Maio - Agosto 2007

Posteriormente, a taça acetabular é

posicionada e fixada com cimento

ortopédico, devendo-se fazê-lo com a

maior pressurização para termos

uniformidade da manta de cimento.

Esta técnica pode ser empregada em

nosso Grupo nas falhas dos tipos I, II

e III (AAOS), principalmente em

pacientes que ainda necessitarão de

outros procedimentos nas futuras

revisões, pois incrementa naquele

local a massa óssea. Não deve, a

nosso ver, ser empregada nas falhas

do tipo IV ou dissociações pélvicas,

pois as telas não são dotadas de

resistência suficiente para a síntese da

descontinuidade.

O aloenxerto estruturado é empregado em

falhas cavitárias e segmentar, principalmente

supra acetabulares, onde um bloco de osso de

Banco é moldado e fixado com osteossíntese

convencional através de parafusos. Em seguida

é feita a fresagem do novo acetábulo como nas

artroplastias primárias e fixado o componente que

pode ser cimentado ou não. A nosso ver, nas não

cimentadas a superfície do bloco em contato com

a prótese não deve exceder 40-50% (devendo o

componente acetabular sem cimento estar em

contato com o osso do paciente em 50% de sua

área total).

A fixação do acetábulo sem cimento deve

ter como condições para a sua indicação e

realização um bom leito ósseo para que ocorra

a osteointegração, onde o componente tem que

possuir superfície porosa ou ser do tipo "Plasma

cup". O implante depois de colocado precisa estar

estável por si só e não confiar que isto possa ser

substituído pela fixação dos parafusos

simplesmente. Em nosso Grupo contra indicamos

nos casos de tumores, doenças osteometabólicas,

campo cirúrgico previamente irradiado, perdas

extensas mediais (normalmente recomendamos

como limite a imagem da lágrima) ou perdas

ósseas tipo IV.

As taças gigantes são normalmente

denominadas para aquelas onde o diâmetro

exceda 60 milímetros e, para alguns casos,

possibilitam uma técnica mais rápida para ser

executada. Há que se ter em mente que o

planejamento pré-operatório é importante para

definir o tamanho possível da taça.

Não devemos esquecer de que a medida

do comprimento crânio-caudal do acetábulo

pode ser muito superior à medida do compri-

mento ântero-posterior, onde na fresagem

“O aloenxertoestruturado éempregado em falhascavitárias e segmentar,principalmente supraacetabulares, onde umbloco de osso de Bancoé moldado e fixadocom osteossínteseconvencional atravésde parafusos”.

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Figura 4 - Detalhe cirúrgico da taça de polietilenocimentada no anel de reforço.

13Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

haveria perda da parede anterior, posterior ou

ambas, inviabilizando a técnica. Para este

planejamento utilizamos a projeção radiográfica

de falso perfil de Lequesne.

As taças duplas ou oblongas podem ser

utilizadas nos defeitos ósseos dos acetábulos

superiores, onde o defeito ósseo é substituído pelo

componente metálico que é aparafusado

superiormente após dupla fresagem, ou seja, do

acetábulo na sua posição, calculado o centro de

rotação da cabeça femoral e do defeito superior

com o mesmo diâmetro, só que em geral mais

30 graus do que a inclinação desejada (por

exemplo, se a inclinação desejada for 45 graus

o defeito é fresado em 75 graus).

Os anéis de reforço acetabular ou "Rings"

são indicados pelo Grupo nos casos de

dissociação pélvica ou perdas tipo IV da AAOS

em associação com aloenxerto de Banco,

estruturado e picado. O defeito maior e em geral

superior ou póstero-superior é preenchido com

um bloco de aloenxerto moldado de maneira a

prover suporte do anel de reforço e, em geral,

fixado com parafusos de grandes fragmentos.

Devemos lembrar que a maioria dos anéis

existentes tem lado direito e esquerdo e estes são

fixados no ísquio e ilíaco por parafusos também

de grandes fragmentos. A moldagem dos anéis

depende de cada caso e o cirurgião precisa ter

experiência e noção espacial, tanto da inclinação

como anteversão do acetábulo para a sua

colocação.

Posteriormente à fixação, todos os espaços

são preenchidos com aloenxerto picado e

impactado, uniformizando a perda óssea. Os

anéis em realidade fazem a síntese e fechamento

da descontinuidade pélvica. No final, uma taça

de polietileno é cimentada por dentro

do anel na posição de inclinação e

anteversão desejada.

Lembrar que a manta de

cimento deve ter no mínimo dois milí-

metros de espessura, de tal maneira

que a taça seja quatro números

menores do que o tamanho do anel

de reforço (por exemplo, um anel de

52 milímetros terá uma taça de

número 48).

Em tudo o que foi exposto, o

mais importante é evitar as perdas

ósseas catastróficas, fazendo

diagnóstico precoce da soltura, onde

técnicas mais simples de revisão

possam ser empregadas.

"Os anéis de reforçoacetabular ou

"Rings" são indicadospelo Grupo nos

casos de dissociaçãopélvica ou perdas

tipo IV da AAOSem associação

com aloenxerto deBanco, estruturado

e picado".

sempre em pares, nos grupos A, de joelhos operadoscom a técnica de reconstrução do LCA com único feixe,e grupo B, de joelhos operados com a técnica dereconstrução com duplo feixe e quatro túneis ósseos.Cada espécime foi submetido a testes biomecânicosnas condições LCA íntegro, lesado e operado, comregistro de dados de Deslocamento Anterior Máximo(DTAM), Rigidez Média (R) e Rotação Tibial InternaPassiva (RIT), sob força de 100N de deslocamento tibialhorizontal, a 30°, 60° e 90° de flexão dos joelhos.

RESULTADOS: Não houve diferenças significativas,pelo método de Análise de Variância de grupos, entreas duas técnicas tanto para medidas de DTAM em30°(p=0,47), 60°(p=0,59), 90°(p=0,27); como paraR em 30° (p=0,93), 60° (p=0,97), 90° (p=0,45); e RITem 30° (p= 0,59), 60° (p=0,67) e 90° (p=0,74).

CONCLUSÕES: Em nosso estudo, a técnica dereconstrução dos dois feixes do LCA com enxertopatelar e quatro túneis têm comportamentobiomecânico semelhante ao da reconstrução do LCAcom enxerto patelar de feixe único, sob os aspectos dedeslocamento anterior tibial, rigidez e rotação tibialpassiva, durante o movimento de deslocamentoanterior tibial com força constante superiores emreconstruções com dupla banda, duplo túnel tibial efemoral em 24 meses de seguimento.

14Maio - Agosto 2007

Tese

s D

efe

nd

ida

s Teses e dissertações defendidas noDepartamento de Ortopedia eTraumatologia da Faculdade deMedicina da Universidade de São Paulono primeiro semestre de 2007

OBJETIVO: comparar a técnica de reconstruçãoconvencional do LCA com enxerto patelar e feixe únicocom a técnica com enxerto patelar bipartido e quatrotúneis ósseos, através de um estudo experimentalbiomecânico em joelhos de cadáveres com testespareados, sem variação na quantidade de enxertoutilizada em ambas as técnicas.

INTRODUÇÃO: As lesões do ligamento cruzadoanterior (LCA) do joelho são comuns principalmentena prática esportiva, e o tratamento cirúrgico dereconstrução com o uso de enxertos autólogos, pelosbons resultados alcançados, um consenso na literaturamundial. As controvérsias ficam por conta dasvariações que podem apresentar a técnica desteprocedimento, na busca constante pelo aper-feiçoamento da mesma. Uma delas encontra-se natroca da tradicional reconstrução de feixe único do LCApela reconstrução dos dois feixes, visando uma maiorsemelhança com a anatomia do LCA original.Recentemente, a tendência nesta técnica é pelapassagem dos enxertos por dois túneis femorais e doistúneis tibiais.

MÉTODOS: Nosso estudo foi realizado em joelhosde cadáveres (18 joelhos de 9 cadáveres), todos dosexo masculino, com idade variando entre 44 e 63anos. Estas peças foram divididas aleatóriamente,

SANDRA UMEDA SASAKI

Sasaki SU. Estudo biomecânico comparativo, em cadáveres, da reconstrução do ligamento

cruzado anterior do joelho com técnica convencional e com túneis duplos tibiais e femorais

[tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2007.

Orientador: Roberto Freire da Mota e Albuquerque

15Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

INTRODUÇÃO: A reinserção de tendão do manguitorotador desperta muito interesse de pesquisadores nabusca da técnica menos agressiva e que possibilitemaior resistência ao reparo. Neste trabalho avaliamoscomparativamente através da cirurgia experimental areinserção de tendão feita por canaleta óssea e porâncora em diferentes fases de cicatrização.

MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizados 24 coelhosda raça Nova Zelândia Albino, dois como piloto,quatro como grupo controle e 18 como grupoexperimento. Os 18 animais foram submetidos àsecção e reinserção do tendão calcâneo bilateralmentecom as técnicas de canaleta óssea de um lado e ân-cora do outro. Todas as patas operadas ficaramimobilizadas por três semanas. O grupo experi-

mento foi dividido em 3 grupos de animais em que aeutanásia foi realizada com três, seis e outro com 12semanas. O complexo tendão-osso foi submetido aestudo biomecânico, sendo avaliado os parâmetrosda força máxima, rigidez e força no limite deproporcionalidade.

RESULTADO: Não houve diferença estatistica-mentesignificante em relação à força no limite deproporcionalidade, rigidez e força máxima entre ogrupo da âncora com o grupo da canaleta óssea nosperíodos estudados.

CONCLUSÃO: a técnica da âncora se mostrousemelhante à técnica da canaleta óssea nos parâmetrosestudados.

As perdas ósseas em alguns seguimentos do sistemamúsculoesquelético têm sido motivo de grande

preocupação na área da Ortopedia e Traumatologia.Propostas de tratamentos com uso de enxertos e fatoresde crescimento são descritas ao longo dos anos. Nesteestudo avaliamos o efeito do plasma rico em plaquetas- PRP na fase inicial do processo de osteointegraçãode enxertos ósseos homólogos criopreservados a - 80°C, em forma de blocos, implantados no côndilofemoral de coelhos. Operamos 19 animais (38fêmures), onde ambas as técnicas foram aplicadas no

mesmo animal em lados alternados. De um ladoaplicamos o aloenxerto isolado (Lado 1) e no outroassociamos o aloenxerto ao PRP (Lado 2). Após 15dias, os animais foram sacrificados e os côndilosfemorais com as áreas de enxertia analisados pelahistomorfometria com o método semiautomático.Não observamos efeito do plasma rico em plaquetasnas áreas de enxertias dos aloenxertos, pois acomparação dos parâmetros histomorfométricosestruturais, de formação e reabsorção não mostraramdiferenças significativas.

LUIZ AUGUSTO UBIRAJARA SANTOS

Santos LAU. Efeito da utilização de plasma rico em plaquetas na osteointegração dos

enxertos ósseos homólogos criopreservados: estudo histomorfométrico em coelhos

[dissertação]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2007.

Orientador: Alberto Tesconi Croci

ROGÉRIO MEIRA BARROS

Barros, R.M. Avaliação biomecânica comparativa entre a reinserção de tendões por meio

de canaleta óssea e de âncora: estudo experimental em coelhos. [dissertação]. São Paulo:

Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2007.

Orientador: Arnaldo Amado Ferreira Neto

16

Maio - Agosto 2007

Tese

s D

efe

nd

ida

sJOSÉ LUIZ POZO RAYMUNDO

Raymundo JLP. Efeitos da radiofreqüência nas características mecânicas da cápsula

anterior do ombro de coelhos [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de

São Paulo; 2007.

Orientador: Olavo Pires de Camargo

embebido em solução salina. Após cinqüenta dias depós-operatório, os animais foram levados à eutanásia.O material foi mantido em -21,40C por quinze dias e,após transportado para o Laboratório de InvestigaçãoMédica 21 da Universidade de São Paulo - USP - SP,para avaliação de nove variáveis: altura, comprimentoinicial sem carga, área da cápsula, força máxima,deformação máxima, tensão máxima, deformaçãorelativa, rigidez e módulo de elasticidade.

RESULTADOS: Foram encontradas diferençasestatisticamente significantes entre os grupos controlee o grupo radiofreqüência, para as variáveis forçamáxima e rigidez (p<0,05), sendo maiores em média,no grupo controle.

CONCLUSÃO: Desse modo a força máxima e arigidez da cápsula anterior de ombros de coelhos vivos,submetidas à radiofreqüência em um único ponto,diminui após cinqüenta dias.

MARIA LUIZA LOTUMULO AMATUZZI

Amatuzzi MLL. Avaliação dos artigos publicados na área de Ortopedia e Traumatologia

nos anos de 2004 e 2005 [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de

São Paulo; 2007.

Orientador: Luiz Eugênio Garcez Leme

A autora avaliou a qualidade dos artigos publicadosna literatura brasileira, na área de Ortopedia e

Traumatologia. Foi feita a revisão de todos os artigosconstantes dos sumários da Acta Ortopédica Bra-sileira e da Revista Brasileira de Ortopedia, em seusfascículos publicados nos anos de 2004 e 2005.Considerou que o conteúdo dessas duas revistasretrata a produção científica nacional na área e quesua análise pode responder ao objetivo dotrabalho. Após o levantamento da literatura,foi escolhida a classificação de Cook adaptada porAtallah para a classificação dos artigos por Nível de

INTRODUÇÃO: A literatura mostra a utilização daradiofreqüência como alternativa em casos deredundância ou frouxidão de tecido, podendo serempregada como solução em alguns casos deinstabilidade de ombro. O presente estudo avalia osefeitos mecânicos da radiofreqüência em cápsulasanteriores de ombros de coelhos vivos.

MÉTODOS: O estudo é comparativo e randomizado,tendo sido realizado em trinta e sete ombros de coelhos,machos, da raça Nova Zelândia, na faixa etária de 4- 6 meses, com peso médio de 3kg 250mg, criadospara o projeto e mantidos no Biotério Central daUniversidade Federal de Pelotas - UFPEL - RS. Otrabalho consta de dezoito ombros do grupo controlesendo estes abertos para gerar instabilidade e nãosubmetidos ao procedimento de radiofreqüência; edezenove ombros do grupo experimento(radiofreqüência), abertos para gerar instabilidade esubmetidos à radiofreqüência com tempo fixado em7segundos numa temperatura fixa de 650C, com tecido

Evidência. Foi utilizada a lista de Atallah para aavaliação metodológica para trabalhos sobreterapêutica, etiologia e diagnóstico. Os artigosde ciência básica foram avaliados por suascaracterísticas metodológicas e classificadospor parâmetros representativos de seu nívele utilizados formulários preenchidos pordois avaliadores. Foram aplicados cálculosde estatística descritiva. A autora conclui que aqualidade metodológica dos artigos publicadosnas revistas analisadas é inadequada e tem baixoNível de Evidência.

Unidade na comunicação visualcomunicação visualcomunicação visualcomunicação visualcomunicação visualUnidade na comunicação visualcomunicação visualcomunicação visualcomunicação visualcomunicação visualUnidade na comunicação visualcomunicação visualcomunicação visualcomunicação visualcomunicação visual

ODepartamento de Ortopedia e Trau-

matologia da Faculdade de Medicina

da Universidade de São Paulo optou

por uma identidade visual padrão para as

aulas, banners e apresentações em cursos e

congressos nacionais e internacionais. Assim,

teremos uma única identidade quando se tratar

de algo relacionado a nossa instituição. Tal

iniciativa facilitará o reconhecimento de tra-

balhos relativos ao DOT. Os layouts estão

disponíveis na sala B327, 3º andar do IOT.

17Folha de Ortopedia e Traumatologia - IOT

Nov

a i

de

nti

da

de

CAIO GONÇAVES DE SOUZA

Souza CG. Análise histomorfométrica do colo femoral em pacientes com e semfratura do colo do fêmur [tese]. São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de

São Paulo; 2007.

Orientador: Alberto Tesconi Croci

Foi analisada a parte trabecular do colo do fêmurde 13 pacientes do sexo feminino, com idade acima

dos 60 anos, com o método da histomorfometria óssea.Sete destas pacientes tiveram fratura do colo dofêmur. Todas foram submetidas a artroplastia do

quadril. O exame de densitometria óssea nãomostrou diferença significativa. Na espessura médiadas trabéculas não houve diferença significativa,porém o número de trabéculas foi menor e a sepa-ração entre elas foi maior no grupo com fraturas.

2º SEMESTRE DE 2007

Disciplinas ministradas no curso dePós-Graduação de Ortopedia e Traumatologia

CODCODCODCODCOD

MOT 5739

MOT 5727

MOT 5728

DOCENTEDOCENTEDOCENTEDOCENTEDOCENTE

Prof. Roberto GuarnieroDr. Antonio Egydiode Carvalho Jr.

Prof. Alberto Tesconi CrociProf. Arnaldo José Hernandez

Prof. Roberto GuarnieroProf Rames Mattar Junior

DISCIPLINADISCIPLINADISCIPLINADISCIPLINADISCIPLINA

Ensaios Clínicos dasDeformidades Congênitase do DesenvolvimentoMúsculo-esqueléticoMetodologia paraEnsaios Biomecânicos

Estudo do trabalhoCientífico em Medicina:Linguagens, Formatos eConteúdos da Pesquisa emOrtopedia e Traumatologia

CRED/PERÍODOCRED/PERÍODOCRED/PERÍODOCRED/PERÍODOCRED/PERÍODO

3 créditos02/08 a 17/08

02, 03, 09, 10, 16 e 17/085ªs e 6ªs feiras - 8 às 12h

3 créditos13/09 a 28/09

13, 14, 20, 21, 27 e 28/095ªs e 6ªs feiras - 8 às 12h

3 créditos04/10 a 25/10

04, 05, 11, 18, 19 e 25/105ªs e 6ªs feiras - 8 às 12h

Coordenador: Prof. Olavo Pires de Camargo

18Maio - Agosto 2007

Dis

cip

lin

as

2º SEMESTRE DE 2007

Disciplinas ministradas no curso dePós-Graduação de Ortopedia e Traumatologia

Cursosprogramados

para20072007DATA03 e 04/08

10 e 11/08

17 e 18/08

24 e 25/08

31/08 e 01/09

14 e 15/09

19 e 20/10

26 e 27/10

PÚBLICO ALVOProfissionais da Saúde

Médicos

Médicos

Profissionais da Saúde

Profissionais da Saúde

Médicos

Profissionais da Saúde

Profissionais da Saúde

TEMACurso Avanços e Controvérsias em Cirurgia de Coluna(Centro de Convenções Rebouças)Dr. Alexandre Fogaça Cristante

Curso de Revisão em Artroplastia do QuadrilDr. Antonio Carlos Bernabé

Curso de Reciclagem e Atualização em Cirurgia da Mãoe Microcirurgia ReconstrutivaProf. Arnaldo Valdir Zumiotti

Curso de Medicina do EsporteDr. Arnaldo José Hernandez

Curso de GeriatriaProfª Clara de Rosa Carelli

Navegação na Artroplastia do JoelhoDr. José Ricardo Pécora

Curso de PrótesesDr. André Pedrinelli

Curso do JoelhoDr. Pécora / Fts. Cleidnéia e Aline

Para Maiores informações: Centro de Estudos Godoy Moreira • CEGOMTelefone: 11-3086-4106 • FAX: 11-3086-4105 • E-mail: [email protected]

Cu

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