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A revolta da Maria da Fonte . O desenrolar dos acontecimentos e as consequências do movimento (continuação 2). Uma revolução diferente …. in Suplemento Burlesco de “O Patriota” (jornal setembrista) Agosto de 1847. Morram os Cabrais; Viva a Rainha. - PowerPoint PPT Presentation
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O desenrolar dos acontecimentos e as consequências do movimento (continuação 2)
A revolta da Maria da Fonte 1
2012 / 02 / 08
2012 / 02 / 08
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Uma revolução diferente …
in Suplemento Burlesco de “O Patriota” (jornal setembrista) Agosto de 1847
Morram os
Cabrais;Viva a Rainha
2012 / 02 / 08
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A Revolta da Maria da Fonte - in A Brasileira de Prazins / Camilo Castelo Branco
Em Março daquele ano, 1846, os Setembristas de Braga fomentaram os motins populares no concelho de Lanhoso. O Zeferino das Lamelas, às primeiras comoções do vulcão popular, nos arredores de Guimarães, preparou-se; e assim que ouviu repicar a rebate em Ronfe, agarrou-se à corda do sino, reuniu no adro os jornaleiros e vadios de três freguesias, e pegou a dar morras aos Cabrais com aplauso universal.
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Depois, explicou o que era o cadastro: – que os Cabrais e os seus empregados andavam a tomar as terras a rol para empenharem Portugal à Inglaterra; que esses róis estavam nos cartórios das administrações e em casa dos regedores; que era preciso queimar as papeletas e matar os cabralistas.
Em seguida, invadiram a administração de Santo Tirso, quebraram as vidraças dos cartistas fugitivos e queimaram os impressos e quantos papéis acharam, no Campo da Feira. Depois, abalaram para Famalicão.
A Revolta da Maria da Fonte - in A Brasileira de Prazins / Camilo Castelo Branco (continuação)
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Vilalva ficava-lhes a jeito, no caminho de Famalicão , (…) O regedor, com a sua consciência ilibada, esperou os revoltosos com o Zeferino à frente, brandindo a espada do pai.
– Está você preso por cabralista! – intimou o pedreiro, deitando-lhe a mão à lapela da véstia; e voltado para a turba: – Rapazes, cercai a casa; tudo que estiver, preso!.
A Revolta da Maria da Fonte - in A Brasileira de Prazins / Camilo Castelo Branco (continuação)
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– Você não pode prender-me, mestre Zeferino – contrariou a autoridade dentro da lei. – Vá buscar primeiro uma ordem do meu administrador ou do governador civil.
– Já não há governador civil! – explicou o caudilho. – Agora são outros governos, seu asno! Quem reina é o Sr. D. Miguel I. E você não me esteja aí a fanfar, que eu já não o enxergo. Ande lá para a cadeia, com dez milhões de diabos!
A Revolta da Maria da Fonte - in A Brasileira de Prazins / Camilo Castelo Branco (continuação)
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Juntas provisórias revolucionárias
Região dos motins populares
- Vila Real- Lamego- Porto- Viseu- Aveiro- Coimbra- Leiria- Batalha- Nazaré- Porto de Mós- Alcobaça- Caldas da Rainha- Santarém- Évora
V.C B
Br
V.R
V
P
A
C. B
G
L
C
St
Lx
P
E
B
S
F
A
Junta provisória revolucionária
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Reacção contra a política fiscal
Reacção
contra as Leis
da Saúde
Reacção contra a perda de direitos comuni-tários
Maria da Font
e
Movimento potencializado
pela crise agrícola dos
anos 40.
Maria da
Fonte (Março
Maio de
1846)
Com aproveitamento
político - Juntas
governativas
Raiz rural e popular
sobretudo em regiões de pequena
propriedade
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Fim do primeiro período cabralista – Governo Palmela
20 de Maio
•Demissão do governo, do qual Costa Cabral era ministro do reino.
•Costa Cabral refugia-se em Espanha.
21 de Maio
•Empossado o novo governo, presidido pelo Duque de Palmela.
•Representadas várias correntes políticas.
Meses seguinte
s•Política de conciliação e transigência.•Objectivo – desmobilização das juntas
revolucionárias
- Revogação de legislação;- Libertação de presos políticos;
- Demissões;- Eleições.
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O cabralismo caiu devido a
uma conjugação de factores
Debilidade/
desunião dos
sectores de apoio
Inadequação entre os processos reformista
s e as estruturas
Conjuntura
social e económic
a desfavorá
-vel
• O capital financeiro. • O mundo da
indústria e do comércio.
• O exército
• Demasiada rigidez de aplicação.
• Inoperância efectiva do aparelho estatal.
• Sobrevivência de forte• enraizamento regional
dos grupos tradicionalmente dominantes.
• Crise económica dos anos 40.
Por que razão o cabralismo não teve sustentabilidade?