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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE ABRANTES TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO Língua Portuguesa A Revolução das Tecnologias de Informação e Comunicação Abrantes – 10 de Dezembro de 2008

A Revolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

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A tecnologia como conceito é tudo aquilo que leva alguma pessoa a evoluir, a melhorar, a simplificar. Enfim, todo processo de aperfeiçoamento deve-se à tecnologia. Se pararmos para pensar por quantas fases de evolução tecnológica a sociedade moderna passou, pensaríamos rapidamente no avanço cibernético, computadores minúsculos, chips, Internet, telemóveis e outros recursos “High Tech”. Porém, se pensarmos nas evoluções em termos históricos chegaríamos a conclusões fantásticas do que é tecnologia.

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TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃOLíngua Portuguesa

A Revolução das Tecnologias de Informação e Comunicação

Abrantes – 10 de Dezembro de 2008

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ÍNDICE

Índice......................................................................................................................................................2

Capitulo 1 – Introdução..........................................................................................................................3

Capitulo 2 - A Evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação...............................................5

A Fala..................................................................................................................................................5

A Escrita..............................................................................................................................................6

A Imprensa.........................................................................................................................................7

Aparecimento dos Livros....................................................................................................................8

Era da Tecnologia Electrónica.............................................................................................................9

Capitulo 3 – Tecnologias de Informação e Comunicação.....................................................................11

Conceito...........................................................................................................................................11

O Papel das TIC na Sociedade...........................................................................................................12

Transformações na Sociedade..........................................................................................................13

Os Recursos Digitais.........................................................................................................................15

Os Professores e Alunos na Sociedade da Informação.....................................................................16

Capitulo 4 - Considerações Finais:........................................................................................................18

Referências Bibliográficas:....................................................................................................................20

Referências na Internet:.......................................................................................................................20

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CAPITULO 1 – INTRODUÇÃO

A tecnologia como conceito é tudo aquilo que leva alguma pessoa a evoluir, a melhorar,

a simplificar. Enfim, todo processo de aperfeiçoamento deve-se à tecnologia.

Se pararmos para pensar por quantas fases de evolução tecnológica a sociedade

moderna passou, pensaríamos rapidamente no

avanço cibernético, computadores

minúsculos, chips, internet, telemóveis e

outros recursos “High Tech”. Porém, se

pensarmos nas evoluções em termos

históricos chegaríamos a conclusões

fantásticas do que é tecnologia.

Neste trabalho encontram-se temas

abrangentes na área tecnológica, da

informação e da comunicação, tais como: A

evolução das tecnologias para os seres

humanos, de forma que como ela foi aceite,

desenvolvida e decorrida entre o homem, traz

de uma forma simples e curiosa as grandes

façanhas históricas como, o desenvolvimento

da fala, o descobrimento da escrita, o

aparecimento da imprensa e por fim os

avanços tecnológicos da era electrónica que

não param de surgir, como a sociedade aderiu

à tecnologia durante o seu processo evolutivo.

Antes era tudo mais restrito, hoje porém, temos ao nosso alcance coisas que seriam

muito mais restritas à algum tempo atrás, contudo este trabalho relata factos interessantes

sobre como foi a adaptação da Sociedade ao “mundo virtual”, como e se o Homem estará

pronto para dar continuidade a esta evolução.

Pesquisei em vários sítios da internet, tanto de pesquisa comum do tipo “Google”,

quanto em sítios especializados em informação, como a “Wikipédia”, entre outros, com o

propósito de mostrar o quão importante foi e sempre será o nosso processo evolutivo em

relação à tecnologia, à informação e à comunicação, desta forma trazendo aos leitores um

conteúdo simples e dinâmico de informação.

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Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:

As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolverem problemas;

As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas, e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;

...; A aplicação de recursos para a resolução

de problemas; O termo tecnologia também pode ser

usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;

...

A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Freqüentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, filosóficas e sociológicas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia

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Imaginemos como seria a nossa sociedade actual, se o homem não tivesse desenvolvido

a fala, a linguagem. É praticamente impossível falar desse assunto.

Quando surgiu a escrita, muitas barreiras foram quebradas, muitos foram beneficiados,

as pessoas puderam expor os seus pensamentos não só com a linguagem, mais também com

símbolos, gravuras, e nas mais diversas maneiras de se escrever no passado. Com o chegar da

imprensa, as coisas revolucionaram-se e a informação era publicada em pedras, ossos, tábuas,

depois em livros e actualmente em documentos digitais.

Na era cibernética, é impressionante como ficaram mais fáceis as coisas, actualmente

podemos por exemplo até ter uma

consulta médica pela Internet.

Os métodos e os processos

associados às Tecnologias de

Informação e Comunicação permitiram,

entre muitos outros aspectos, reformular

actividades, tão próprias da cultura dos

povos como a educação, incorporando

novas aplicações, novas abordagens,

novas formas de actuar que colidem ou

que, em alguns casos, coexistem, com a

prática instituída

Linha de pensamento futurista

todos possuímos, afinal, estamos sempre na expectativa de novas tecnologias

.

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CAPITULO 2 - A EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

A Fala

É através dos sentidos que nos apercebemos dos limites do nosso próprio corpo e

tomamos contacto com o mundo exterior. Por seu intermédio conseguimos obter as

informações que nos permitem situarmo-nos a nós próprios relativamente ao meio que nos

rodeia. Se existíssemos no vazio total, em escuridão absoluta, sem escutarmos um único som

ou sentirmos um único cheiro ou não experimentássemos qualquer variação térmica ou de

pressão táctil, enfim, se não nos apercebêssemos através dos sentidos a não ser da presença do

nosso próprio corpo, não teríamos qualquer ponto de referência exterior relativamente ao qual

nos pudéssemos situar e orientar.

Os sentidos permitem-nos não só obtermos informações do meio que nos cerca, mas

também que nos utilizemos deles para comunicarmos, seja com os nossos semelhantes ou não.

Entre os seres humanos, a comunicação não serve apenas para obter e transmitir

mensagens relacionadas com o mundo exterior. É também de suma importância na teia de

relações sociais, por nos permitir darmos a conhecer o nosso estado de espírito, as nossas

emoções, os nossos desejos e receios... E, nesse aspecto, impõe-se a necessidade de uma

forma de verdadeira linguagem, rica e elaborada, que nos permita compartilharmos os nossos

pensamentos mais profundos. Por outras palavras, é necessário um mecanismo como a fala.

A necessidade de um sistema como a fala torna-se evidente quando se trata de

comunicarmos algo que não tem como referencial um objecto físico, como sejam as nossas

emoções, desejos, sentimentos ou pensamentos abstractos.

Existem limitações de natureza biológica que condicionam a possibilidade de os seres

vivos desenvolverem mecanismos de comunicação mais ou menos bem sucedidos, adoptando

ou não uma solução em vez de outra.

Sabe-se que a capacidade humana da fala, para além de todas as considerações

decorrentes da capacidade mental de lidar com símbolos e códigos, está também intimamente

ligada à estrutura anatómica do aparelho vocal do homem, ou seja, à possibilidade física de

articular os sons necessários ao discurso verbal.

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A Escrita

O uso da escrita é uma invenção humana recente. O homo-sapiens, que está na Terra há

cerca de 50 mil anos, já não usava mais as mãos na locomoção: fazia uso de uma conjugação

mão-face não só para se alimentar, mas para se expressar. Esta coordenação, que se exprime

no gesto como apoio à palavra, irá repetir-se na escrita como transcrição dos sons da voz

(Leroi-Gourhan1, 1990). A arqueologia estabelece o surgimento dos primeiros indícios de

utilização de um sistema linear de escrita em 3.500 a.C., na região da Mesopotâmia. A

linguagem evoluiu do concreto ao abstracto, ou do menos abstracto ao mais abstracto. Os

grafismos também começam não por “uma representação inocente do real, mas sim do

abstracto” (Leroi-Gourhan, 1990). A arte figurativa estaria ligada muito mais à linguagem,

próxima da escrita, do que da arte actual e do que dela entendemos.

Os primeiros registos de escritas realmente sistematizadas e eficientes, diferentes dos

ambíguos grafismos, traziam um

diferencial fundamental: eram

lineares. O simbolismo gráfico

beneficia, relativamente à

linguagem fonética, de uma certa

independência: o seu conteúdo

exprime, nas três dimensões do

espaço, o que a linguagem exprime

na dimensão única do tempo.

Todas as escritas primitivas, salvo

talvez o chinês antigo, possuem

grupos de figuras coordenadas em sistemas não necessariamente lineares e sem possibilidades

visíveis de uma leitura fonética contínua e passível de repetição exacta. A conquista adquirida

com a escrita foi precisamente a de fazer subordinar-se completamente à expressão fonética,

pelo uso do dispositivo linear

Em uso actualmente, temos línguas que se escrevem em colunas verticais, de cima para

baixo, da direita para esquerda (ex: chinês) e da esquerda para direita (ex: japonês) e escritas

em linhas horizontais, de cima para baixo, da direita para a esquerda (ex: hebreu) e da

1 André Leroi-Gourhan (25 de Agosto de 1911 – 19 de Fevereiro de 1986) foi um Arqueólogo, Paleontólogo, Paleoantropólogo e Antropólogo Francês, interessado ainda em Tecnologia e Estética

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Hieróglifos cursivos no Papiro de Ani (Livro dos Mortos)

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esquerda para a direita (ex: português). Nenhuma língua em uso "corre" de baixo para cima,

descreve círculos concêntricos ou altera sistematicamente a direcção de suas linhas.

A Imprensa

O aparecimento de uma nova tecnologia sempre é acompanhado de mudanças. As

inovações tecnológicas são capazes de provocar

reviravoltas na estrutura das sociedades e nos costumes

de diferentes culturas. Com o aparecimento da prensa

mecânica não foi diferente. A invenção de Gutemberg2

alterou o relacionamento entre os sentidos humanos,

modificando os modos de pensar, de agir e de perceber

o mundo.

O potencial inovador da impressão não foi,

contudo, descoberto com tanta rapidez. Durante os

dois primeiros séculos de tipografia não houve

produção de textos inéditos. A grande maioria dos livros publicados era reproduções dos

manuscritos medievais. Dessa forma, muitos passaram a ver a impressão apenas como uma

simples continuação do manuscrito. Era muito

comum, inclusive, enviar os impressos aos copistas

para que o estudante percebesse que o invento de

Gutemberg não passava de uma forma diferente de

escrever. Somente após esse período inicial o

impacto provocado pela impressão foi sentido de

maneira global e o livro deixou de ser visto como

um mero suporte para textos medievais.

Com o invento, a valorização do aspecto

visual e quantitativo é acentuada. A impressão

também teve papel decisivo para a mudança do

método de conhecimento. Após a tipografia, a

escolástica começou a entrar em decadência para dar lugar ao saber analítico. A sala de aula

sofre uma revolução com o declínio da leitura em voz alta e a inauguração de um novo tipo de

2 Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutemberg (Mogúncia, c. década de 1390 - 3 de Fevereiro de 1468), foi um inventor Alemão que se tornou famoso pela sua contribuição para a Tecnologia da Impressão e Tipografia.

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Johannes Gutemberg

Prensa mecânica de Gutemberg

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leitor. As informações passam a ser difundidas em massa e é criado o mercado de livros. Mas

as transformações não acabaram por ali. A prensa mecânica ainda é vista como estímulo para

o nacionalismo e elemento relevante na fixação dos idiomas.

A tipografia aparece como prenúncio do grande surto de invenções iniciado no século

XVI e abriu as portas para a crescente mecanização que se segue.

A impressão assinalou, portanto, uma fase decisiva na história da civilização. A cultura

tipográfica produziu um novo tipo de homem. O novo homem seria bem informado, sereno,

ponderado e paciente. Um pouco distante daquele da cultura oral que abusava do tom alto de

voz, da alegria ruidosa e da amizade ardente.

As intensas transformações instauradas pela invenção de Gutemberg foram recebidas

com a tensão e o fascínio que acompanham as inovações tecnológicas. A tipografia não

escapou do medo provocado pelas possíveis consequências nefastas da máquina e recebeu

críticas de vários teóricos.

Aparecimento dos Livros

Quando entramos numa livraria e folheamos um livro, dificilmente paramos para pensar

na maneira como ele foi feito. É mais comum, ficarmos curiosos sobre quem escreveu o livro,

quem ilustrou a história, quem capturou as fotografias...

Se tentarmos imaginarmo-nos no passado, é fácil deduzir que a criação do livro está

ligada ao aparecimento da escrita. Mas, antes de se desenvolver esta forma de expressão, o

Homem comunicava-se apenas oralmente. Depois, ele inventou outros sinais de comunicação,

como os sinais de fumo e os sons dos tambores. Tempos

mais tarde, há cerca de 5.500 anos, em Sumer, na

Mesopotâmia3 (Ásia), o Homem inventou o alfabeto. E

quando o inventou, já se sentia pronto para escrever e

registar os seus pensamentos e as suas descobertas.

No século XV, os registos do Homem ganharam a

forma de livros como conhecemos hoje. Mas, até isso acontecer, ele escreveu em pedras,

ossos e "tábuas" (também chamadas tijolos) de argila. Aliás, os primeiros livros foram mesmo

escritos nas tais "tábuas" de argila. Eram várias páginas pesadas contando, por exemplo, a

história do rei e herói Gilgamesh, de Uruk, na Mesopotâmia, que viveu há 5.000 anos. Ele foi

3 Nome grego que significa "entre rios" (meso - pótamos) - é uma região de interesse histórico e geográfico mundial. Trata-se de um planalto de origem vulcânica localizado no Oriente Médio, delimitado entre os vales dos rios Tigre e Eufrates, ocupado pelo actual território do Iraque e terras próximas.

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um valente guerreiro, que lutou com leões e outras feras, construiu uma importante cidade

com a ajuda de sábios, percorreu o mundo e saiu vitorioso em muitas batalhas. Esses detalhes

sobre a vida de Gilgamesh só puderam ser conhecidos hoje, porque parte do livro de "tábuas"

de argila que conta a sua história, escrito há cerca de 4.000 anos, resistiu ao tempo. Não

fossem esses registos, quem saberia da existência desse guerreiro?

Depois das pedras e das "tábuas de argila", o homem passou a usar o papiro. Essa

planta, comum no Egipto, era humedecida e ligeiramente amassada, para ficar com uma

consistência peganhosa. Depois, as suas fibras eram trançadas e colocadas para secar,

produzindo um papel rústico. Muitas cartas e livros foram escritos em papiro.

Usando o couro de animais, raspado, lavado, esticado e seco, o homem inventou o

pergaminho. E não demorou para ter a ideia de costurar vários pedaços de pergaminho,

formando livros razoavelmente parecidos com os de hoje. Nas folhas de couro, assim como

no papel da actualidade, escrevia-se de um lado e de outro. Isso aconteceu entre os séculos II

e IV da nossa era.

Era da Tecnologia Electrónica

As ciências, vêem sofrendo, neste século, uma extraordinária evolução, mercê das

máquinas cibernéticas, inventadas há tão pouco tempo, mas que produziram, sem dúvida, uma

revolução instantânea, que marcará este século, como o da civilização cibernética, não no

sentido de submissão a ela, mas de dominação sobre ela.

A cibernética nasceu com Norbert Wiener4. Aos

três anos, lia e escrevia com total desembaraço,

graduando-se em Matemática. Aos quinze anos,

dedicou-se aos estudos de filosofia e doutorou-se aos

dezoito anos. Este é o brevíssimo perfil do genial

cientista que viria a transformar o mundo em que

vivemos, tornando a velocidade e a informação

elementos inseparáveis da nova ciência que surgia.

A partir da década dos anos 40, Wiener e outros

cientistas concluíram que "o conjunto de problemas

centrados no controle e na comunicação, tanto no tecido vivo como na máquina,

apresentavam uma unidade essencial." Wiener, com a assistência do seu grupo de colegas,

4 Norbert Wiener (26 de Novembro, 1894 - 18 de Março, 1964), Matemático Americano, ficou conhecido como o fundador da Cibernética.

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Norbert Wiener

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contribuíram para consolidar a teoria da comunicação e do controle, tanto na máquina, como

no animal. A Cibernética, é a ciência do controle e da comunicação nos seres vivos, na

sociedade e nas máquinas. Trata-se, na verdade, de uma interacção homem – sociedade –

máquina.

Wiener, pioneiro nesta área nascente, recorda nos seus estudos que o vocábulo

cibernético deriva do grego “kybernetes” e está intimamente ligada à palavra inglesa

“governor”, que projecta a ideia de quem tem

poderes de decisão, no plano político, também

tem aplicação, no plano mecânico, como o

mecanismo de válvula auto - ajustável, que,

nas máquinas a vapor, mantém a velocidade

constante sob variadas condições. Escreveu,

em 1948, o livro “Cibernética” que se tornou

famoso pelas novidades que apontou e o

impacto que causaria sobre a sociedade

moderna, marcando de vez o início de uma

nova era para humanidade, tanto para o bem

quanto para o mal, assim que a ciência, a ética e a moral andam sempre juntas.

Com efeito, a técnica e a ciência despidas da ética e da moral conduzirão o homem ao

abismo sem retorno.

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Cibernética (do grego Κυβερνήτης significando condutor, governador, piloto) é uma tentativa de compreender a comunicação e o controle de máquinas, seres vivos e grupos sociais através de analogias com as máquinas cibernéticas (homeostatos, servomecanismos, etc.).

Estas analogias tornam-se possíveis, na Cibernética, por esta estudar o tratamento da informação no interior destes processos como codificação e descodificação, retroacção ou realimentação (feedback), aprendizagem, etc. Segundo Wiener (1968), do ponto de vista da transmissão da informação, a distinção entre máquinas e seres vivos, humanos ou não, é mera questão de semântica.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cibernética

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CAPITULO 3 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Conceito5

As Tecnologias de

Informação e Comunicação (TIC)

podem ser definidas como um

conjunto de todas as actividades e

soluções providas por recursos de

computação. Na verdade, as

aplicações para TIC são muitas -

estão ligadas às mais diversas áreas

- que existem várias definições e

nenhuma consegue determiná-la

por completo.

O termo Tecnologia da Informação e Comunicação serve para designar o conjunto de

recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação e permitir a

comunicação.

Também é utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao

armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como ao modo como

esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas.

As TIC não se restringem a equipamentos (hardware), programas (software) e

comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planeamento de informática, ao

desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação,

ao suporte de hardware, etc.

A sigla TIC, Tecnologias de Informação e Comunicação, abrange todas as actividades

desenvolvidas na sociedade com recursos à informática. É a difusão social da informação em

larga escala de transmissão, a partir de sistemas tecnológicos inteligentes. O seu acesso pode

ser de domínio público ou privado e na prestação de serviços das mais variadas formas.

A aplicação, obtenção, processamento, armazenamento e transmissão de dados também

são objecto de estudo nas TIC.

O processamento de informação, seja de que tipo for, é uma actividade de importância

central nas economias industriais avançadas por estar presente em grande força em áreas

5 Adaptação de (http://pt.wikipedia.org/wiki/)

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como finanças, planeamento de transportes, design, produção de bens, assim como na

imprensa, nas actividades editoriais, no rádio e na televisão. O desenvolvimento cada vez

mais rápido de novas tecnologias de informação modificou as bibliotecas e os centros de

documentação (principais locais de armazenamento de informação) introduzindo novas

formas de organização e acesso aos dados a obras armazenadas; reduziu custos e acelerou a

produção dos jornais e possibilitou a formação instantânea de redes televisivas de âmbito

mundial. Além disso, tal desenvolvimento facilitou e intensificou a comunicação pessoal e

institucional, através de programas de processamento de texto, de formação de bases de

dados, bem como de tecnologias que permitem a transmissão de documentos, envio de

mensagens e arquivos, assim como consultas a computadores remotos (via rede mundiais de

computadores, como a internet).

A difusão das novas tecnologias de informação e comunicação trouxe também impasse

e problemas, relativos principalmente à privacidade dos indivíduos e ao seu direito à

informação, pois os cidadãos geralmente não têm acesso a grande quantidade de informação

sobre eles, recolhidas por instituições particulares ou públicas.

As tecnologias da informação e comunicação não incluem somente componentes de

máquina. Existem tecnologias intelectuais usadas para lidar com o ciclo da informação como:

técnicas de classificação, por exemplo, que não requerem uso de máquinas apenas um

esquema. Este esquema pode, também, ser incluído em um software que será usado mas isso

não elimina o facto que a técnica já existia independentemente do software. As tecnologias de

classificação e organização de informações existem desde que as bibliotecas começaram a ser

formadas. Qualquer livro sobre organização de bibliotecas traz essas tecnologias.

O Papel das TIC na Sociedade

A Sociedade depende de uma forma crescente do que os sistemas de informação e

comunicação são capazes de fazer.

A implementação de uma inovação pode criar mudanças no comportamento, mudanças

na estrutura da sociedade, nos sistemas de gestão, técnicas e no domínio de processos

adoptados pela sociedade. Mas a reacção da sociedade aos desafios e obstáculos tem se

mostrado das mais variadas formas: algumas antecipando-se a mudança, outras fechando-se.

As Tecnologias de Informação desempenham um papel dominante e estruturante na

emergente Sociedade de Informação, sendo responsáveis pela ruptura com a vivência

característica da sociedade industrial.

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Os métodos e os processos associados às Tecnologias de Informação e Comunicação

permitiram, entre muitos outros aspectos, reformular actividades, tão próprias da cultura dos

povos como a educação, incorporando novas aplicações, novas abordagens, novas formas de

actuar que colidem ou que, em alguns casos, coexistem, com a prática instituída.

O acesso à informação nunca esteve tão próximo do cidadão anónimo. Nunca

experimentámos uma comunicação tão rápida e efectiva como aquela que é proporcionada

pelos meios tecnológicos actuais. Contudo, a realidade actual para a sociedade é outra, onde a

maior barreira é justamente o fluxo da informação.

Dentro da nova era da informação, a sociedade e o cidadão devem apresentar-se como

uma estrutura em rede que transcende os

limites tradicionais do que hoje

conhecemos, fundamentada na

informação e no conhecimento, onde o

conhecimento se tornará o verdadeiro

“capital” e a ênfase na realização das

actividades se deslocará para o

“trabalhador intelectual”.

Aos poucos, restrições de participação têm sido abolidas: o tempo, a localização

geográfica, condicionantes ao nível da deficiência física, etc., e nesse sentido, as Tecnologias

de Informação e Comunicação proporcionam, hoje, a mais vasta possibilidade de participação

e intervenção

O uso do conhecimento, a globalização, aliada à grande fragmentação de mercados e a

tecnologia da informação associada a infra-estrutura dos meios de comunicação, com certeza

são os factores determinantes para o surgimento desta nova sociedade.

Transformações na Sociedade

Nesta era pós-industrial ou pós-moderna surgiu uma nova sociedade, a sociedade da

informação e do conhecimento, a sociedade global em rede. As transformações são estruturais

e ocorrem numa velocidade impressionante. O capital cedeu lugar ao conhecimento. Toda a

vida humana é afectada pelos reflexos do mundo electrónico virtual e das novas tecnologias

de informação e comunicação. Diferentes dimensões e percepções de tempo e espaço

propiciam a consolidação de novos paradigmas no campo social, cultural, profissional e

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educacional. As organizações e governos

estão se reinventando para agregar os

valores e aspirações que a sociedade digital

requer

Diferentes cenários e possibilidades

descortinam-se para as pessoas, famílias,

religiões, organizações e governos através

da simbiose da electrónica moderna com a

grande rede mundial de computadores - a

Internet.

A Internet é um dos protagonistas da

sociedade globalizada na disseminação de informações, quebrando fronteiras e barreiras

ideológicas e consolidando a interactividade que forma uma mente colectiva ou a sociedade

colaborativa global. As informações digitais que circulam na "grande rede" duplicam a cada

três meses, incluindo textos, sons, vídeos, músicas, gráficos e imagens.

De forma crescente o ser humano incorpora o acesso às informações e conhecimentos

digitais para viver, trabalhar e se comunicar. Em contraponto com o mundo físico, onde os

produtos são limitados e finitos, vinculados a um espaço físico, no mundo virtual os produtos

são ilimitados, não se esgotam nem se deterioram, podendo estar presentes em vários lugares

ao mesmo tempo.

No âmbito da educação e ao nível da comunicação, as Tecnologias de Informação e

Comunicação assumem um papel de primeiro plano, criando condições para a

internacionalização da educação, sendo difícil pensar que esta poderia existir sem aquelas.

A sociedade permeada por novas relações sociais globais e por uma cultura cibernética

requer a incorporação e utilização das tecnologias contemporâneas na educação, implicando

no repensar das práticas pedagógicas vigentes e numa nova compreensão do processo

educacional e do actual modelo de construção do conhecimento fundamentado em antigos

paradigmas de ensino e aprendizagem presentes na maioria das escolas de todos os níveis

educacionais.

Os Recursos Digitais

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No paradigma da sociedade digital diferentes tecnologias estão gradualmente a

convergir e a popularizarem-se de tal forma que qualquer equipamento electrónico pode

conter várias tecnologias incorporadas, como é o caso do próprio computador pessoal.

Além dos computadores e das redes electrónicas, novos recursos digitais imergem e

massificam-se como a imagem digital (fotografias), a música digital (CD, MP3), o vídeo

digital (DVD), a TV digital de alta definição (HDTV), a rádio digital (Rádio Satélite), o livro

digital (eBook), a terceira geração de telemóveis digitais (GSM/3G – sistema global para

telecomunicação móvel), a electrónica digital autónoma (veículos, aeronaves, satélites) e

tecnologias de processamento móvel (wireless, palmtops, notebooks. netbooks).

A Internet apresenta-se como o principal

ponto de convergência entre os recursos

digitais. Isto é observável em várias novas

tecnologias que serão imprescindíveis para a

educação nos próximos tempos. Por exemplo,

a TV interactiva (por cabo ou satélite), que

incorpora a Internet e, consequentemente, os

seus serviços e potenciais.

Para evitar a obsolescência dos livros

didácticos, estes deverão ser actualizáveis

dinamicamente pela Web6.

Vários autores já estão a adoptar este

sistema, informando aos leitores por e-mail,

sempre que surgem novidades.

Alguns professores, por exemplo, já

disponibilizam informação via Web para os alunos

e vice-versa. Novos acréscimos e estudos são

disponibilizados páginas pessoais.

Outra opção deverá ser a aquisição de acordo

com a necessidade do aluno ou da escola, ou seja,

livros completos obtidos via Web, bem como

capítulos de livros, ou a combinação de partes de vários livros.

6 A World Wide Web ("Rede de alcance mundial"; também conhecida como Web e WWW) é um sistema de documentos em hiperligações que são interligados e executados na Internet.

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A Internet é um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. A Internet é a principal das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs). Ao contrário do que normalmente se pensa, Internet não é sinónimo de World Wide Web. Esta é parte daquela, sendo a World Wide Web, que utiliza hipermédia na formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. De acordo com dados de março de 2007, a Internet é usada por 16,9% da população mundial[1] (em torno de 1,1 bilhão de pessoas).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Internet

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Os livros electrónicos (eBooks) estão a ocupar o seu próprio espaço na teia global.

Diversas editoras já comercializam ambas as versões, tanto a impressa quanto o eBook.

Apesar de não fornecerem a mesma comodidade de leitura que a versão impressa, o processo

de compra e armazenamento é muito mais prático.

Os Professores e Alunos na Sociedade da Informação

Nos últimos anos, especialmente a partir de 1996 quando a Internet começou a

popularizar-se na sociedade, houve uma aceleração na desactualização do conhecimento nas

organizações, governos e na formação das pessoas, incluindo os educadores.

O desenvolvimento das novas tecnologias não diminui o papel dos professores, mas

altera-o profundamente, constituindo uma oportunidade que deve ser bem aproveitada.

As informações deixaram de ser essencialmente veiculadas pelos professores nas

instalações da escola. Mas estes são primordiais para orientar os alunos na construção do

saber, devendo despertar a curiosidade, desenvolver a autonomia, estimular o rigor intelectual

e criar as condições necessárias para o sucesso da educação formal e da educação permanente

nestes cenários contemporâneos.

À semelhança de outros profissionais, novas capacidades obrigam-se necessárias para

os professores, requeridas pelas necessidades de

compreensão de outras línguas (mais de 80%

dos conteúdos da Web estão em inglês), de

compreensão da linguagem técnica (e-mail,

browser, …) e do domínio das tecnologias

digitais em rede. A geração actual de alunos

segue rapidamente os avanços no mundo

digital, derrubando paredes físicas, culturas e

linguagens, independentemente da passividade

ou não da escola e dos professores.

A transdisciplinaridade é uma realidade e

presente nos novos tipos de profissões e cursos

universitários que estão surgindo. A electrónica

e a informática estão presentes em todas as profissões misturando-se com as formações

tradicionais: o direito digital, a engenharia de computação, a tele-medicina, a gestão de

e-business, o comércio electrónico, o webdesigner, o professor on-line, e-learning, etc.

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As novas tecnologias digitais abrem as possibilidades do ensino tradicional para a auto-

aprendizagem permanente. Nestes ambientes de recursos digitais em rede, multimédia e

interactivos, o papel do professor tradicional – enquanto agente de mudança - migra de

apresentador de informações e conhecimentos para facilitador, tutor ou orientador na

pesquisa, no acesso e compreensão da informação.

A construção do conhecimento nos alunos passa pelo desenvolvimento de um novo

espírito crítico necessário para navegar no mar de informações disponíveis a um “clique do

rato”. É importante e necessário que sejam elaborados conteúdos programáticos que façam

com que estas tecnologias se tornem instrumentos úteis no ensino, o que implica, da parte dos

professores, vontade de questionar as suas práticas pedagógicas. Este processo revela-se

muito mais próximo da vida real do que os métodos tradicionais de transmissão do saber.

Seguindo a filosofia da democratização da informação na grande rede, os professores

estão a assumir a sua contribuição na sociedade da informação através da construção de

páginas pessoais. Extrapolando o uso de e-mail, a publicação de conteúdos para os seus

alunos e para interessados em geral, é uma prática adoptada de forma crescente. O Website do

professor é a sua porta de comunicação com o mundo, onde ele pode expor e contribuir com

suas ideias, onde os seus alunos buscam

informações das suas disciplinas, onde

outros alunos, professores e pais também

podem ter acesso. As ferramentas de

busca indexam esses conteúdos e

facilitam que cada professor seja mais

conhecido noutras escolas, e noutras

regiões geográficas. O Website pessoal é

uma necessidade real para os professores

que estão ministrando cursos através do

uso de tecnologias em rede. Mesmo nos

cursos presenciais universitários os alunos

interagem com seus professores pela Web, trocando informações através de listas de e-mail e

copiando documentos diversos nos Websites pessoais.

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CAPITULO 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Considero este trabalho importante, pois contém informações essenciais para o

aprimoramento do conhecimento, na forma que descobrimos como tudo isso está relacionado

com o aparecimento da informação e da comunicação, da fala, da escrita, da imprensa,

consequentemente os livros, e em seguida foi a vez dos aparelhos electrónicos. Sempre

convivemos diante de diversos processos que têm evoluído, porém, não nos apercebemos, de

que elementos do nosso dia-a-dia, como a fala, ser considerado um instrumento tecnológico

evoluído.

Tentei com este trabalho explicar o conceito da tecnologia e quais os seus diversos

tipos, como o homem se adaptou a estes processos de uma forma rápida e clara,

principalmente, na era digital e da Internet, em que há aproximadamente dez anos atrás

pouquíssimas pessoas tinha acesso à grande rede, porém, hoje as coisas mudaram,

praticamente todas as pessoas já tiveram contacto com a Internet, isto devido à globalização.

A presença das Tecnologias de Informação e Comunicação na Internacionalização faz-

se em dois níveis:

A um nível mais profundo, de mudança da própria estrutura da Sociedade, convertendo

a sociedade industrial na Sociedade de Informação (da desmassificação, da descentralização,

da intervenção participada e interactiva, da acção informada, do esclarecimento e do acesso à

informação), contribuindo para a aceleração da globalização da economia, a aproximação e o

encontro de culturas; o avanço científico e o desenvolvimento sustentado;

A um nível mais próximo e imediato, do quotidiano de todos nós, contribuindo, do

ponto de vista técnico, com meios e recursos que são utilizados no processo da

internacionalização da educação.

As escolas estão a reinventar-se quando incorporam a Internet e as telecomunicações

nos seus processos educacionais. Se os paradigmas do “ter e possuir” mudaram para o “saber

e conhecer” com o advento da sociedade do conhecimento e das novas tecnologias digitais, é

mais construtiva a discussão em como tirar proveito dessa riqueza que se apresenta para a

educação do que a simples incompreensão ou contestação. A sociedade da informação

continuará a avançar independentemente dos retardatários.

Novas tarefas e missões para as escolas e professores confrontam o desafio de

transformar a escola numa das principais colunas da sociedade do conhecimento:

Transformar a escola num lugar mais atraente para os estudantes, oferecendo-

lhes as chaves para uma compreensão verdadeira da sociedade de informação;

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Transformar a escola num lugar de aprendizagem, em vez de um espaço onde o

professor se limita a transmitir conhecimentos ao aluno.

Transformar a escola num espaço onde são facultados os meios para construir o

conhecimento, atitudes e valores e adquirir competências.

É com este ponto de vista que encerro o meu trabalho, com a consciência de que com

certeza este trará um fim educativo para os leitores do texto.

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Referências Bibliográficas:

Pesquisa: Gaivão, Júlio - Tecnologias de Informação e Comunicação e aplicação no treino

empresarial.(sem local e sem data)

Artigos: Franco, Mário - As Tecnologias de Informação e a Internacionalização da

Educação. Lisboa: FDTI (sem data)

Artigo: Rezende, Denis - Evolução da Tecnologia da Informação nos Últimos 45 Anos,

Revista FAE Business nr 4, 2002

Conferência: Brito, José (Prof) - A Revolução da Tecnologia de Informação na

Educação,Recife, III Congresso de educadores, 2002.

Referências na Internet:

http://www.facom.ufba.br/projetos/digital

http://cienciahoje.uol.com.br/materia/view/2324

http://www.revista-temas.com/contacto/NewFiles/Contacto11.html

http://www.rcgg.ufrgs.br/cap13.htm

http://pt.wikipedia.org/wiki/

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Notas

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