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A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1793) Cronologia 1789 05 de Maio - Reunião dos Estados Gerais em Versalhes; 17 de Junho - O Terceiro Estado decidiu constituir-se em Assembleia Nacional; 27 de Junho - Luís XVI reconheceu a Assembleia Nacional; 07 de Julho - A Assembleia Nacional proclamou-se Assembleia Nacional Constituinte; 14 de Julho - Tomada de Bastilha; 04 de Agosto - Abolição das corveias e da servidão feudal; Supressão da dízima à Igreja; revogação dos foros e privilégios senhoriais; liberdade de acesso aos cargos públicos; 26 de Agosto - Aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que constituiu o prólogo da 1.ª Constituição Francesa aprovada em 1791; 6 de Outubro - O rei muda-se de Versalhes para Paris, passando a residir no Palácio das Tulherias. A Assembleia Nacional Constituinte também se mudou para Paris, passando a funcionar numa sala adjacente ao palácio das Tulherias; 2 de Novembro - Nacionalização dos bens do clero. 1790 19 de Junho - Abolição da Nobreza. 1791 20 de Junho - O rei fugiu de Paris com a família, reconhecido em Varennes foi obrigado a regressar a Paris. A Assembleia Constituinte suspendeu-o das funções régias;

A REVOLUÇÃO FRANCESA cronologia

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A REVOLUÇÃO FRANCESA (1789-1793)

Cronologia

1789

05 de Maio - Reunião dos Estados Gerais em Versalhes;17 de Junho - O Terceiro Estado decidiu constituir-se em Assembleia Nacional;27 de Junho - Luís XVI reconheceu a Assembleia Nacional;07 de Julho - A Assembleia Nacional proclamou-se Assembleia Nacional Constituinte;14 de Julho - Tomada de Bastilha;04 de Agosto - Abolição das corveias e da servidão feudal; Supressão da dízima à Igreja; revogação dos foros e privilégios senhoriais; liberdade de acesso aos cargos públicos;26 de Agosto - Aprovada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que constituiu o prólogo da 1.ª Constituição Francesa aprovada em 1791;6 de Outubro - O rei muda-se de Versalhes para Paris, passando a residir no Palácio das Tulherias. A Assembleia Nacional Constituinte também se mudou para Paris, passando a funcionar numa sala adjacente ao palácio das Tulherias;2 de Novembro - Nacionalização dos bens do clero.

1790

19 de Junho - Abolição da Nobreza.

1791

20 de Junho - O rei fugiu de Paris com a família, reconhecido em Varennes foi obrigado a regressar a Paris. A Assembleia Constituinte suspendeu-o das funções régias;

3 de Setembro - Aprovação da Constituição Francesa; 14 de Setembro - O rei presta juramento à Constituição; 30 de Setembro - Dissolve-se a Assembleia Constituinte e eleita a nova

Assembleia Nacional; 1 de Outubro - Posse da Assembleia Nacional eleita e com as funções definidas

na Constituição.

1792

20 de Abril - Declaração de guerra à Áustria e à Prússia; 04 de Julho - A Assembleia Nacional obriga todos os homens a usar armas. Os

confederados chegam a Paris;

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10 de Julho - Assalto ao Palácio das Tulherias. O rei foi encarcerado na prisão do Templo;

20 de Setembro - Instaurada a Convenção; 21 de Setembro - Abolição da Monarquia e instauração da República; 4 de Outubro - O rei foi acusado de traição, conspiração contra a Nação.

1793

18 de Janeiro - Luís XVI foi condenado à morte pela Convenção; 21 de Janeiro - Execução de Luís XVI na Praça da Concórdia; 1 de Fevereiro: Declarada a Guerra com a Inglaterra, Holanda e Espanha; 10 de Março Estabelecimento do Tribunal Revolucionário; 6 de Abril: O poder é concentrado no Comitê de Salvação Pública e no Comité

de Segurança Geral; Março: revolta monárquica da Vendeia; 2 de Junho: 31 deputados Girondinos são presos; 13 de Julho: Assassinato de Jean-Paul Marat por uma jovem girondina; 27 de Julho: Robespierre torna-se membro do Comitê de Salvação Pública; 16 de Outubro: Execução da Rainha Maria Antonieta ; 31 de Outubro: Execução de líderes Girondinos; 2 de Abril: Julgamento de Danton tem início; 6 de Abril: Execuçao dos Dantonistas; 27 de Julho: Queda de Maximilien de Robespierre (9 Thermidor).

Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado. A

tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos. E justamente quando parecem empenhados em revolucionar-se a si e às coisas, em criar algo que jamais existiu, precisamente nesses períodos de crise revolucionária, os homens conjuram ansiosamente em seu auxilio os espíritos

do passado, tomando-lhes emprestado os nomes, os gritos de guerra e as roupagens, a fim de apresentar e nessa linguagem emprestada.

Karl Marx O 18 de Brumário de Louis Bonaparte