A REVOLUÇÃO FRANCESA E A ESCOLA DE MASSA

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    A Revoluo Francesa foi uma revoluodemocrtica- burguesa marcada pela hegemoniaeconmica e poltica da burguesia;

    No plano ideolgico, o iderio iluminista, doTerceiro Estado, conduzia o movimentorevolucionrio para a consolidao do projetohegemnico burgus;

    A alfabetizao universal encontra na

    Declarao de Direitos do Homem e do Cidado,sua principal justificativa. Ao incorporara os princpios liberais como

    valores, a Declarao busca garantir:

    Embora a participao poltica exibissevinculada ao direito de propriedade e aoenriquecimento pessoal;

    A Revoluo liberal-burguesa ampliou o conceitode alfabetizao ao associ-lo conquista da

    cidadania;

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    Luta pela Contra-Reforma e defesa da fcatlica.

    Perseguio religiosa e a crueldade dos

    tribunais da inquisio. No sculo XVI fomentou-se na Espanha uma

    grande demanda pela alfabetizao.

    Evangelizao e da catequese.

    No sculo XVII,a prpria Igreja catlica tenharetomado o ensino oral da catequese.

    A alfabetizao era incentivada nas cidades edestinava-se populao masculina com poderaquisitivo ou elite intelectual.

    Processos de alfabetizao eram centrados noensino do alfabeto.

    Estagio de semi-alfabetizao.

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    Nobreza ou Igreja,proprietrio de bens.

    Os Mestres-Ourives eram alfabetizados.

    O ensino de primeiras letras era ministrado porclrigos.

    O mtodo baseava-se no ensino do alfabeto.

    Material didticoCARTILHAS.

    A alfabetizao nesse nvel

    rudimentar era acessvel as

    camadas Mais baixas da populao.

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    No Brasil,terra da contra-reforma,a alfabetizao estavinculada a catequese e a converso da populao indgena.

    Misso era evangelizadora.

    A ascenso do Marques de Pombal,um liberal com uma posiopoltica declaradamente anti-clerical.

    A expulso dos jesutas desmontou toda a estrutura do ensinovigente.

    Professores existentes no Brasil foram formados nos

    seminrios dos jesutas. As aulas-rgias institudas pelo Marques de Pombal se

    efetivaram a partir do recrutamento desses professores.

    O modelo do ensino implantado pelos jesutas continuou e se

    perpetuou na ao pedaggica dos professore por elesformados.

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    O capitalismo surge e se implanta definitivamentena Europa no sculo XVIII e XIX;

    A partir do momento que o arteso deixou de detero conhecimento sobre seu prprio fazer, oconhecimento passou a ser transferido do individuopara a mquina.

    A produo de manufatura necessita um novo tipode saber;

    Assim difunde a escola de massa e a alfabetizaouniversal; No Brasil, o processo de industrializao iniciou

    tardiamente e isso no processo de escolarizao,ficou com uma configurao distinta do processo

    europeu; Durante o perodo imperial, o critrio da cidadaniaera censitrio;

    Foi na 1 constituio republicana de 1891 que aomudar a definio de cidadania;

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    Ao definir quem podia votar e ser votado- osindivduos do sexo masculino que possuam acapacidade de ler escrever;

    E essa redefinio provocou uma grandetransformao no significado da escolarizao eredefiniu a funo social da alfabetizao.

    Essa definio da cidadania em funo da

    capacidade de ler-escrever; A aliana entre burguesia e capitalismo se

    solidifica ao longo do sec. XVIII; A pequena burguesia nascente fez da escola um

    instrumento de ascenso social; A separao entre educao do povo e

    educao da elite; A universalizao da alfabetizao e a difuso

    do ensino elementar;

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    A segunda metade do sculo XIX caracterizou-se poruma perodo de grande turbulncia poltica eefervescncia cultural.

    Sob o signo da ordem e do progresso nasceu aRepublica Federativa do Brasil.

    A nova ordem poltica e econmica exigia um novo modelode educao:

    Educao de massa. Para o positivismo,a educao era condio de evoluo e

    garantia de liberdade do homem.

    Ao final do sculo XIX,a alfabetizao passou a ser

    concebida como uma questo de mtodo. A alfabetizao fundava-se no princpio da soletrao.

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    Na querela dos mtodos que se instalou 3 posies:

    Mtodo tradicional de soletrao;

    Mtodo analtico de palavrao;

    Mtodo analtico de sentenciao. Essas querela acabou por fortalecer os defensores do mtodo

    tradicional de soletrao,apesar de So Paulo terinstitucionalizado,em 1900,o mtodo analtico desentenciao,como modelo de prtica alfabetizadora,a maioria

    dos professores,ao final da segunda dcada do sculoXX,continuavam adotando a soletrao como principio daalfabetizao.

    O iderio positivista de educao como misso civilizadora.

    No plano poltico no se configurou na ampliao dos nveis dealfabetizao:

    Em 1920,65% da populao brasileira era analfabeta,dos17.564.000 brasileiros,11.409.000 no sabiam ler ouescrever.

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    Alinne NeyaneFrancirosa Rodrigues