Upload
lyminh
View
214
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
A Rua
é nossa...
é de
todos nós !
Exposição :: Eventos Culturais e Científififififififfiicos
de quarta-feira 22 de abril a domingo 14 de junho de 2009
Centro Cultural Justiça FederalAv. Rio Branco 241, Centro
Rio de Janeiro
O IVM – Institut pour la ville en mouvement – (Instituto pela cidade em movimento) –, concebeu e realizou A rua é nossa... é de todos nós! para debater e imaginar novas maneiras de ordenar e administrar as ruas. Inaugurada em Paris em 2007, a ex-posição já percorreu inúmeras capitais – Xangai, Montreal, Buenos Aires, Rosário, Bogotá, Toronto, Pequim, etc. – provocan-do em cada cidade conferências, debates e diferentes tipos de eventos realizados com parceiros diversos que contribuem para a construção e a reflexão sobre a rua, esta entendida como um patrimô-nio coletivo.
Circulamos, vivemos, trabalha-mos, nos exibimos e, às vezes, nos empurramos, nos machuca-
mos e nos ferimos nas ruas. Inúmeras práti-cas e comportamentos se cruzam e se interceptam nas ruas, fazendo delas o lugar de encontros e conflitos: o paraíso e o caos, o melhor e o pior no nosso cotidiano! Em todas as cidades do mundo as mesmas perguntas são feitas: para que servem as ruas? A quem pertence a rua? Quem decide, controla, toma conta e vela pela rua? Como conciliar as velocidades, os modos de des-locamentos e as necessidades dos que passam, moram, comercializam ou trabalham nas ruas? Como torná-las legíveis,fluidas e amistosas para todos os cidadãos? Até onde a publicidade, o comércio, os negócios, a liberda-de de expressão e a arte podem se manifestar na rua e, também, se apropriar dela?
ou como compartilhar a rua?
Uma exposição internacional:
Sob a direção de François Ascher, professor do Institut Français d’Urbanisme e de Mireille Apel-Muller, delega-da-geral do IVM, e com a colaboração de especialistas em diferentes disciplinas, o Institut pour la ville en mouvement concebeu e realizou A rua é nossa ... é de todos nós! buscan-do enfocar as paisagens de cidades de cinco continen-tes. São ilustrados aspectos contemporâneos das ruas do mundo e projetos de arquitetura e urbanismo que ques-tionam as mutações que nelas hoje vêm sendo observa-das para torná-las um espaço (de vida) compartilhado.
Construída sob os céus, a rua é, para os brasileiros, quase uma extensão de suas casas. No Brasil, cultiva-se inten-samente a vida (ao ar livre), nos espaços abertos, do-mínio das ruas e esquinas... Mas, se “o que nos une é o amor da rua”, como diz o cronista, como a temos trata-do? Sabemos que a rua é nossa e que somos a rua, mas ela pertence mesmo a todos nós?
A exposição A rua é nossa... é de todos nós! foi produzida no Bra-sil pela empresa Soluções Urbanas e contou com a curadoria de Margareth da Silva Pereira, arquiteta e professora do Pro-grama de Pós-graduação em Urbanismo da UFRJ, e recebeu a colaboração de inúmeros parceiros institucionais, acadêmicos e artísticos, públicos e privados. A mostra e a série de even-tos paralelos apontam para as especificidades da rua entre nós em diferentes campos. Buscou-se sublinhar tanto a ex-periência poética das ruas brasileiras quanto os seus grandes desafios: a violência, a incivilidade, o abandono, a segrega-ção. A exposição busca chamar a atenção para a necessidade de se costurar os fragmentos das metrópoles brasileiras que mostram nas ruas, tanto suas diferenças e indiferenças como também – e para além de seus conflitos – sua força criativa e suas potencialidades.
A guerra da ruaO crescimento da mobilidade urbana, a demanda crescente de espaços públicos, a multiplicação das velocidades de deslocamento e de modos de transporte – e, no caso brasileiro, talvez de modo mais agudo do que em outros países, onde há uma maior consciência de direitos sociais, urbanísticos e ambientais – criam novas ne-cessidades e tornam as relações nas ruas mais difíceis, conflituosas e violentas.
Inventar soluções novasPara melhor administrar esses conflitos de uso, de passagem, de acesso ou de vizi-nhança, às vezes é necessário separar as funções e especializar os espaços. Entre-tanto, são possíveis outras soluções, reunindo mais, separando menos e articulando as diversas escalas de deslocamentos e de ações que balizam nosso dia-a-dia. Em suma, parece ser cada vez mais urgente pensar em soluções que busquem a coexis-tência e o convívio e não – como temos feito com frequência em nossas cidades – a segregação, o isolamento e a hierarquização das velocidades, dos tipos de atividade e dos indivíduos.
Existem hoje maneiras de
coabitar e compartilhar as ruas,
reunindo mais e evitando a segregação?
Encontrar equilíbrios, negociar compromissos As soluções inovadores não são apenas técnicas. Elas pressupõem o debate daquilo que está em jogo e que os interesses dos diferentes atores e usuários também sejam amplamente debatidos – o que já vem sendo feito em nossas cidades no Brasil – mas com pleno conhecimento de causa da complexidade de cada decisão e de seu impacto na vida coletiva. Em outras palavras, elas implicam numa verdadeira governança das cidades e das ruas.
Agir com conhecimento de causaA rua é nossa... é de todos nós!, ao apresentar experiências múltiplas, diversos casos e pontos de vista contraditórios, permite pensar em novas maneiras de ordenar a cidade, começando pelo espaço privilegiado da vida coletiva e pública que é a rua e pelos seus “nós”, no duplo sentido do termo. Não há apenas uma boa solução, e sim soluções que correspondem, em primeiro lugar, às situações e aos contextos gerais culturais – ambientais, sociais, eco-nômicos, políticos e históricos –, e também àqueles específicos e locais, que por sua vez devem ser contrapostos a outras escalas.
Pensar o futuro das ruasA mostra se dirige tanto aos que são responsáveis pela concepção, reforma, or-denação e administração das ruas quanto aos seus usuários e a todos aqueles que queiram se participar da construção de seu futuro. Ela se dirige, enfim, a todos os que amam a cidade e a descoberta dos mistérios de suas ruas.
Uma exposição em movimento Espetáculo realizado por Bruno Badiche, Malice Images A exposição nos insere em um mundo de ruas em
movimento, através de imagens em grande formato.
Graças ao arquivo da agência Voyage, que disponibi-
lizou imagens de 42 cidades do mundo, filmes proje-
tados simultaneamente nos co-
locam em um espaço imersivo,
nos desvendando os contatos
da rua como lugar de fricções e
também de apropriações, mis-
turas, errâncias e prazeres. Am-
bientes, cores, ruídos e ritmos
urbanos formam uma mistura
no meio da qual grupos e indiví-
duos moram e desenham a rua
à sua imagem.
50 projetos para imaginar as cidades do futuroDidier Rebois (Delphine Lesage, assistente) A exposição apresenta também 50 projetos de ar-
quitetura e de urbanismo que reinventam a rua e os
sistemas de ruas, melhorando os seus usos diversos
que procuram fazer, na medida do possível, lugares de
contato, de aproximações e de relacionamento. Esses
projetos, concebidos por agências internacionais, as-
sociam atividades e transporte para propor ruas que
criem situações e que façam conviver mobilidades,
fazendo com que bairros segregados saiam de seus
enclaves organizando lugares de encontro, favorecen-
do relações de empatia e de proximidade, induzindo à
urbanidade, projetos que tornem possível e atraente o
fato de estarmos juntos, diferentes e iguais.
Você não está na rua... você é a rua!
A rua dos cidadãosApresentada por Eric Charmes Segurança, tranquilidade e civilidade: todas essas
questões estão hoje no centro das atenções das ci-
dades e da rua. A exposição propõe, assim, explorar a
rua como o espaço da cidadania no qual os habitan-
tes se engajam, participando do seu ordenamento.
Entretanto, como fazer para que as ruas
sejam de fato espaços de compromissos
não só para os que nelas vivem, mas
também para os que aí trabalham e cir-
culam? Depoimentos de experiências
em diversos países desvendam novos
dispositivos que permitem considerar
nossas expectativas diferenciadas, re-
presentar a diversidade de usos, além
de julgar e decidir sobre os seus rumos.
As ruas-mídiasFrançois Bellanger e François Ascher Como o telefone celular, os painéis publicitários
interativos ou os jogos de computador transfor-
mam nosso imaginário e nossa forma de usar
a rua? A rua é nossa... é de todos nós! pergunta-
se face a esses novos dispositivos publicitários,
tecnológicos e comerciais que colocam as in-
formações onde as pessoas circulam.
+ 13 questões de sociedade...Certas questões amplificam a complexidade das
ações sobre a rua: o estacionamento, a limpeza,
a segurança das crianças, o transporte público,
os animais, as cargas e descar-
gas; a rua 24 horas, a acessi-
bilidade, os ofícios da rua e o
trabalho nas ruas, o pedágio, a
arte, os detalhes da concepção
e reforma, a sinalização urba-
na, etc.
Aos módulos internacionais
da exposição – que tratam de
questões prementes na socie-
dade contemporânea – inser-
ções fotográficas, vídeos e fil-
mes trazem as interrogações
e os debates globais para os
campos mais próximos da ex-
periência brasileira das ruas.
A memória das ruas A mutabilidade da paisagem urbana no Brasil apela
para que se sublinhe as especificidades de sua histó-
ria. No caso brasileiro é impossível falar das ruas sem
mencionar o patrimônio cultural, material e imaterial
que elas condensam e o seu papel como suportes da
memória, incluindo aí a memória do futuro, as uto-
pias. A história e a memória de certas ruas e aveni-
das cariocas – Ouvidor, Central, Presidente Vargas,
Atlântica, Brasil, Suburbana ou das Américas – em sua
permanente transformação, mostram como a ideia e
a circunstância do Brasil como mundo novo e, de cer-
to modo, como tabula rasa, não cessaram de interferir
nas concepções e na forma que culturalmente – para
o bem e para o mal – compreendemos, concebemos e
vivemos o espaço das ruas.
A economia da ruasUma das marcas das ruas brasileiras é o trabalho oficial-
mente reconhecido, mas também é o trabalho ilegal. Qual é
o volume de negócios que circula nas ruas? Do jogo do bicho
à cobrança ilegal de estacionamento, das vans ao comércio
ambulante de produtos lícitos e ilícitos, da prestação de ser-
viços públicos pelas concessionárias à evasão de recursos e
de taxas, qual é a parte do PIB, do trabalho ou da poupança
social que se concentra ou se esvai nas ruas? Quanto custa a
rua e quanto nela se ganha? Quem vive da rua e se beneficia
de suas assimetrias?
O governo da ruaTerra de todos, a rua no
Brasil hoje parece ser ter-
ra de ninguém. A gestão
coletiva e comum da rua
parece estar necessitando
urgentemente de novos
pactos: poderes paralelos
se multiplicam à margem
dos poderes constituídos;
“comunidades” fechadas,
às vezes legítimas porém
ilegais – se justapondo a
outras oficialmente reco-
nhecidas e se isolando –
são segregadas ou se com-
prazem em sua autonomia.
Quem governa a rua? Para
que e para quem? Quem
controla as ruas que não
são de todos nós?
Informalidade, Precariedade, TransitoriedadeNo Brasil, o alto índice de privatização das
ruas é um fato. A rua no dia-a-dia não é de
todos: ora a rua é de “ninguém”, ora é apro-
priada por “cada um” a seu modo. Mais do
que uma paisagem marcada pela diversi-
dade, esse forte traço cultural faz da
rua um lugar extremamente “móvel”
e “movediço”, e em constante ritmo
de construção, de destruição e de re-
construção. O movimento é um tra-
ço distintivo das ruas brasileiras que
exibem a contínua mudança de suas
formas, construídas e sociais – contin-
gentes, cambiantes, definitivamente
inconclusas e em contínuos ajustes e
reajustes. Entretanto, as fronteiras en-
tre o dinâmico, o precário e o informal
são tênues. Até onde cultivar e cultuar
o informe, o incompleto, o transitório,
o efêmero? Até onde mudar para per-
manecer o mesmo?
A poesia das ruas e a cultura das ruasA rua, com frequência, nas cidades brasileiras, se
abre para celebrações coletivas: é quando ela se
torna festa e arte, deixando que os modos de inscri-
ção da subjetividade alcancem força e voz pública.
Nesses momentos, a rua – que inspirou poetas, en-
saístas, pintores e cronistas – é apropriada e vivida
por qualquer um e por todos, como patrimônio e
bem comum, deixando de ser espaço neutro para,
em sua concretude, tornar-se matéria poética cole-
tiva de modo amplo, radical, pleno. A rua torna-se
nossa e é de todos nós! Arte e vida, arte e rua. A po-
tência criativa, crítica e sensível de todos e de cada
um encontra na rua o seu lugar, o seu motor e o seu
público privilegiado e anônimo; encontra o outro.
Seminário 4 Dias para falar das Ruas do RioQuatro seminários temáticos foram organizados
por professores e pesquisadores do PROURB (Pro-
grama de Pós-graduação em Urbanismo da Uni-
versidade Federal do Rio de Janeiro), com a colabo-
ração e a participação de especialistas em diversos
aspectos da vida das ruas – Modos de falar da rua,
O avesso das ruas, a cultura das ruas, a arte nas ruas
e das ruas – com o apoio do Fons d’Alembert e da
Embaixada da França. Dias 12 ,13,19 e 20 de maio
no Auditório do Centro Cultural
Justiça Federal.
A Rua e o aprendizado da cidadaniaOficinas de simulação de sessões
de uma câmara de vereadores – as
“câmaras de vereadores mirins” –
realizadas em parceria com o se-
tor educativo do CCJF, serão organizadas para sen-
sibilizar os alunos da rede escolar para o debate de
problemas e soluções para as ruas com a curadoria
de Larissa Gabarra e o apoio institucional do Centro
de Referência Cultura Infância, com Lucia Coelho,
Laura Castro e Karen Acioly.
Um programa diversificado para falar da ruaJá que a rua é nossa... Um programa
de eventos artísticos e científicos
completa a exposição para nos fazer
descobrir as ruas da moda, da litera-
tura, da arte, do cinema, das redes
ou do dia-a dia.
Todas as quartas-feiras, a partir de 13 de maio
durante a mostra.
Agendamento prévio no Setor Educativo do Centro
Cultural Justiça Federal com Maria da Gloria Horta.
Abertos a adultos e crianças (maiores de 10 anos)
Datas: 6 e 20 de maio e 3 e 10 de junho
das 09:30 às 11:00 h
Informação e pré-inscrições: [email protected]
Grupos de 15 pessoas
Local: Centro Cultural Justiça Federal
Passeios de Descoberta da Rua e de Educação UrbanaPasseios exploratórios e de descoberta da histó-
ria da arquitetura e do urbanismo das ruas do Centro
do Rio, nos arredores do CCJF. A iniciativa, organizada
pelos arquitetos-urbanistas Pedro Augusto Lessa e
Juliana Mattos, visa desenvolver o aprendizado de ob-
servação das ruas e de iniciação ao seu vocabulário:
as inscrições do tempo, as linguagens arquitetônicas,
os ritmos e sons urbanos, entre outros aspectos.
Data: 3 de junho às 18 h
Ponto de encontro: Hall de entrada do
Centro Cultural Justiça Federal
Para o carioca que ama as ruas e ainda não sabe o porquê... Visita guiada pelo centro do Rio para
adultos e crianças no âmbito do projeto
Carioquinha 2009, com o apoio do CCJF.
Cinema e cidade: as paisagens intraordinárias das ruas A mostra, a ser realizada durante o mês de maio no Auditó-
rio do Centro Cultural Justiça Federal, enfoca o olhar cinema-
tográfico sobre as ruas de diversas capitais do mundo. A rua
será retratada por cineastas brasileiros e estrangeiros, dentre
os quais Alain Tanner (Dans la ville blanche, 1984), e Nice Time,
1957 com Claude Goretta, Sérgio Bloch (Olho da Rua, 2000), Kiko
Goifman (Território Vermelho, 2004), Agnés Varda (L’Opéra-Mouffe,
1958 e Daguerreotypes, 1976), Otávio Bezerra (Uma Avenida Cha-
mada Brasil, 1989) e José Henrique Fonseca (Chico e as Cidades,
1999), além de vinte outros importantes realizadores. Os filmes,
selecionados pela arquiteta e urbanista Silvana Olivieri com o
apoio da Fundação Cultural da Bahia, abordam esse lugar que
denominamos “rua” como palco das relações entre arquitetu-
ras e indivíduos, entre a concretude das experiências cotidia-
nas e a abstração que pontua e recorta as cidades e os espaços
da vida coletiva.
Da arte que está nas ruasMostra de registros de arte efê-
mera, instalações e obras de
arte que se relacionam com a
temática das ruas, sua experi-
ência, seus personagens, seus
conflitos, suas escalas, o ver
e ser visto, tendo por protago-
nistas as ruas do Rio,
São Paulo e Brasília, e
vistas pelos artistas
Nele Azevedo, Eloisa
Brantes, Ronald Duar-
te, Eduardo Coimbra,
Pedro Évora, Maicyra
Leão e Romano, de
abril a junho de 2009
no Centro Cultural
Justiça Federal.
A rua que temos e a rua que queremosOficina realizada pelos professores Ludmila Rodri-
gues, Gabriela de Sabóia e Margareth da Silva Perei-
ra sobre as ruas de diversos bairros dos subúrbios
do Rio, com alunos que integram o projeto Aplauso de formação de jovens, de abril a junho no Galpão
Aplauso na Zona Portuária do Rio de Janeiro, com
apoio de Ivonette Albuquerque.
www.aplauso.art.br
A arte na rua, a povo na ruaMostra de registros fotográficos de
Custódio Coimbra sobre a apropria-
ção das ruas, de abril
a junho de 2009 no
Centro Cultural Justiça
Federal.
Rio, ETC (Estilo, Tendência, Comportamento)A alma encantadora das ruas Vídeos de Tiago Petrik e Renata Abran-
chs sobre os humores ca-
riocas e os traços de com-
portamentos urbanos nas
ruas do Rio de abril a junho
de 2009 no Centro Cultural
da Justiça Federal.
Mostra Cinema NossoTrabalhos de vídeos realizados
por alunos que integram o proje-
to de formação da Escola Audio-
visual Cinema Nosso, de abril a
junho de 2009 no Centro Cultural
Justiça Federal.
RoléExibição de vídeo so-
bre as ruas vistas e
vividas em bicicleta
por Rony Maltz, de
abril a junho de 2009
no Centro Cultural
Justiça Federal.
Vaga-LúmensExibição de vídeo de Bruno
Prada sobre errâncias e luzes
nas ruas das metrópoles, de
abril a junho de 2009
no Centro Cultural
Justiça Federal.
EncruzilhadaExibição de trabalho artístico-
fotográfico de Joana Traub
Csekö, de abril a junho de
2009 no Centro Cultural Justi-
ça Federal.
Das Garagens e Tempo de PedraExibição de vídeos de
média metragem sobre
as ruas de Porto Ale-
gre, realizados por Julia
Aguiar, no Centro Cutu-
ral Justiça Federal, de
abril a junho de 2009.
TraçantesInstalação de Ronald Duarte
no espaço da exposição A rua é
nossa... é de todos nós! de abril a
junho de 2009 no Centro Cultu-
ral da Justiça Federal.
Performances de abril a junho nas ruas do Rio:
A Batalha Poética das RuasPerformance realizada sob a coorde-
nação de Ronald Duarte com artis-
tas e grafiteiros em abril 2009 na
Cinelândia,, centro do Rio.
O Muro da Maison de FrancePintura dos muros da Maison de
France por Ronald Duarte e o grupo
Apocalipse Crew em maio de 2009.
Caixa de SegredosTrabalho de Iazana Guizzo.
Caixa MágicaTrabalho de Pedro Évora.
Cartografias urbanasExibição de vídeos produzi-
dos sobre a população que
vive e trabalha nas ruas
centrais de Belo Horizonte,
realizados sob a coordena-
ção de Regina Helena Silva.
E ainda música, forró, dança e muitos debates e conversas sobre as ruas que amamos!
Uma necessidade fundamental: o movimentoEm nossas sociedades urbanizadas, hoje, poder se deslocar é indispensável. Os direitos fundamentais ao trabalho, à moradia, à educação, ao lazer, à família e à saúde passam por uma espécie de direito “genérico” que comanda todos os demais: o direito à mobilidade.
São inúmeros os desafios que se colocam para as sociedades contemporâneas possibilitar que todas as categorias da população possam se deslocar com liberdade, tendo acesso aos equipamentos, aos ser-viços urbanos e aos locais de trabalho; trabalhar para que os diversos modos de transporte coletivos e individuais sejam compatíveis e complementares; aumentar a autonomia, o conforto, o prazer, a segu-rança e a qualidade do meio ambiente na cidade de todos e de cada um.
Uma rede de parceiros, aceleradores de ideias, experiências, projetos e saberesCriado em 2000 pela PSA Peugeot Citroën, o IVM – Institut
pour la ville en mouvement, reúne soluções inovadoras volta-
das para a mobilidade urbana. O Instituto tem por missão
testar soluções concretas, permitindo comparações inter-
nacionais e identificando abordagens arquitetônicas e ur-
banísticas originais. O IVM mobiliza especialistas e saberes
multidisciplinares, difunde conhecimentos e sensibiliza a
opinião pública para os desafios que representam a ques-
tão dos diferentes tipos de mobilidades para a sociedade
contemporânea.
Instalado em Paris, o IVM criou escritórios permanentes –
IVM-China em Xangai e IVM-América Latina em Buenos
Aires – onde são desenvolvidos projetos e pesquisas-ação.
Cada escritório possui uma cátedra universitária animada
por um comitê científico pluridisciplinar local.
IVM :: 10, Rue des Halles | 75001 | Paris
www.ville-en-mouvement.com
A caixa de ferramentas do IVMO IVM desenvolve ferramentas que dão suporte aos diferentes temas tratados – urbanismo e arquitetura; dimensão social das mobilidades; mobilidade de bens; novos comportamentos e novos serviços de mobilida-de; informação; táxis; inovação informal; mobilidade como cultura, etc. – para que se adaptem às experiên-cias e à sensibilização do público: concursos; exposi-ções, festivais, seminários científicos, ateliês e oficinas de projeto, edições, produção de documentários, etc.
Peugeot Citroën do Brasil Automóveis
Filial brasileira do grupo francês PSA Peuge-
ot Citroën, a Peugeot Citroën do Brasil Auto-
móveis tem orgulho em patrocinar a exposi-
ção A rua é nossa... é de todos nós no contexto
do Ano da França no Brasil 2009.
A mobilidade urbana é um dos principais ei-
xos do grupo PSA Peugeot Citroën no campo
da responsabilidade social, juntamente com
a segurança viária e a luta contra o efeito es-
tufa. Entre as preocupações da PSA Peugeot
Citroën sobre a mobilidade urbana estão:
Porque participam da qualidade de vida urbana,
empresas foram associadas à produção da exposição
internacional e nacional no Brasil.
Os atores da rua O Congestionamento – Diante da evolução
nas necessidades de transporte, o grupo
participa do desenvolvimento de novas for-
mas de deslocamentos contribuindo para a
fluidez do trânsito.
O Barulho – O grupo mobiliza seus centros
de estudo e seus parceiros para reduzir as
emissões sonoras de seus veículos.
A mobilidade – A empresa patrocina iniciati-
vas conduzidas por associações para a mobi-
lidade – como, por exemplo, o próprio Institut
pour la ville en mouvement – como fator de in-
serção social e profissional.
Com o patrocínio da exposição A rua é nossa...
é de todos nós!, a Peugeot Citroën do Brasil Au-
tomóveis contribui para o debate sobre as difi-
culdades da mobilidade nas grandes cidades,
mostrando seu engajamento na busca de so-
luções. Esta exposição compreende exemplos
de casos brasileiros, que foram integrados es-
pecialmente para a comemoração do Ano da
França no Brasil. Esperamos que a exposição
possa inspirar a criatividade de novos talentos
em torno de soluções para a mobilidade ur-
bana e, desta forma, enriquecer as discussões
sobre o assunto.
Veolia Transport
Veolia Transport, filial do grupo Veolia Environne-
ment, está entre os maiores operadores de sistema
e redes de transporte público de passageiros do
mundo. Atualmente, o seu volume de negócios é
de aproximadamente seis bilhões de euros e conta
com mais de oitenta mil empregados. Com opera-
ções que vão desde o transporte terrestre urbano
e interurbano por ônibus até o transporte ferrovi-
ário e marítimo, Veolia Transport está presente em
numerosas cidades como Bordeaux, Rouen e Nice
na França; Bilbao, Pamplona e Barcelona na Espa-
nha; Boston e Las Vegas nos EUA; Melbourne na
Austrália; Auckland na Nova Zelândia e Dublin na
Irlanda. Na América Latina, Veolia Transport está
igualmente presente por meio de suas operações
em Bogotá e Santiago do Chile.
E também:
Michelin; Governo do Estado
do Rio de Janeiro – Secretaria
de Cultura; Prefeitura Muni-
cipal do Rio de Janeiro; Cen-
tro Cultural Justiça Federal;
Consulado Geral da França
no Rio de Janeiro; Universi-
dade Federal do Rio de Janei-
ro e Alliance Française.
A equipe de A rua é nossa… é de todos nós!
FrançaResponsáveis gerais
François Ascher :: Diretor científico da exposição, pre-
sidente do conselho científico e de orientação do IVM,
professor do Instituto Francês de Urbanismo – Univer-
sidade de Paris VIII
Mireille Apel-Muller :: Delegada-geral do IVM
Responsáveis temáticos
Éric Charmes :: Professor adjunto e diretor adjunto
do Instituto Francês de Urbanismo – Universidade de
Paris VIII
Didier Rebois :: Arquiteto, secretário-geral do Euro-
pan, professor da Escola de Arquitetura de Paris-
Val de Seine
François Bellanger :: Diretor da TRANSIT Consulting
Gilles Delalex :: arquiteto, professor
Chefe do projeto
Delphine Lesage :: urbanista
Responsável de projeto
Bruno Badiche :: Assistente comissionado
Videastas
Bruno Badiche, Isabelle Guéret, Malice Images
Cenógrafo/Designer
Fred Lambert, ær
Responsável gráfica
Michelle Gubser, ær
Iconógrafo
Pascale Dubreuil
Redator
Cyrille Poy
Tradutor
John Crisp, Linc languages
Web Site e Comunicação
Laetitia Piccinini, IVM :: responsável de
acompanhamento do projeto IVM
Uma montagem
no Ano da França no Brasil
Brasil
Produção
Soluções Urbanas
Bertrand Rigot-Muller, Marcia Jardim e
Larissa Gabarra
Realização
Centro Cultural Justiça Federal
Direção Geral
Dr. André Fontes
Direção Executiva
Cícero Antonio Fonseca de Almeida
Comunicação Social
Milene Ferrão
Seção de Planejamento e Administração
Francisco Antonio Vieira Cordeiro
Setor de Patrimônio e Contratos
Maria do Rosário Malcher
Setor de Programação Visual e Exposições
José Ricardo de Almeida Horta
Setor Educativo
Maria da Glória Horta
Setor de Produções Cênicas e Audiovisuais
Sergio Mota
Curadoria
Margareth da Silva Pereira :: Arquiteta, urbanista,
professora do PROURB-FAU/UFRJ
com a colaboração de Daniela Brasil, Romão da S. Pe-
reira e Luísa Bogossian
Programação visual
Clarice Soter + Eneida Déchery
Fotografias
Zeca Linhares, Custódio Coimbra e com a colaboração
de Meindert Versteeg e Rony Maltz
Textos
Margareth da Silva Pereira
Tradução
Margareth da Silva Pereira com a colaboração de
Daniela Ortiz
Revisão geral
Victor Emanuel Vianna Costa
Coordenação dos eventos de arte
Ronald Duarte
Vídeo Memória das ruas
Concepção e realização
Andrea Borde, com a colaboração de Helena Schmidt
Pesquisa
João Pedro Néri
Vídeo
Eduardo Pessoa
Produção de Pedestre! o jogo da rua
Criação
Daniela Brasil e Marcus Handofsky
Cartografia e ilustrações
Bernhard Köning
Coordenação Geral dos Eventos Paralelos
Margareth da Silva Pereira, Luísa Bogossian e Paula Jubé
Adaptação e detalhamento executivo da
exposição internacional
Romão Veriano da Silva Pereira e Marcia Jardim
Detalhamento executivo da exposição brasileira
Luiz Celso Ramos
Montagem das partes francesa e brasileira
Romão Veriano da Silva Pereira, Daniela Brasil e
Luiz Celso Ramos
Assistente de produção de Soluções Urbanas
Valéria Villela, Laércio Costa Reis e Rafael Brito
Assessoria de imprensa
CW&A Comunicação
http://www.larueestatous.com/
Agradecimentos
Andres Borthagaray, Maicyra Leão, Beatriz Rezende,
Guilherme Bueno, Gloria Ferreira, Paola Berenstein-
Jacques, Regina Helena Silva, Helena de Barros, Li-
lian Fessler Vaz, Ana Lucia de Paiva Britto, Luciana
Andrade, Lidia Kosovski, Felicia Krumholz, Roberto
Adler, Helia Nacif, Sergio Magalhães, Roberto Segre,
Pedro Évora, Iazana Guizzo, Silvana Olivieri, Tiago
Petrik e Renata Abranchs, Renato Gama Rosa, Ale-
xandre Winter, Ramon Zettel, Eduardo Coimbra,
Ludmila Rodrigues, Gabriela de Sabóia, Ivonette Al-
buquerque, Flavia de Faria, Chafik Bennazaiz, NPD/
FAU/UFRJ, Elisabete Martins, Pedro Lessa, Juliana
Mattos, Cadu Nunes Ferreira, Mauricio Schmidt,
Eduardo Rocha, Daniel Medina, Mario Magalhães,
Priscilla Peixoto, Ivan Henriques, Tiago Maciel,
Aline Couri, leU- laboratório de estudos Urbanos/
PROURB-FAU-UFRJ
PATROCÍNIO
APOIO REALIZAÇÃO
PRODUÇÃO
« França.Br 2009 » Ano da França no Brasil (21 de abril a 15 de novembro) é organizado :
Na França: pelo Comissariado Geral Francês, pelo Ministério das Relações Exteriores e Européias, pelo Ministério da Cultura e da Comunicação e por Culturesfrance. No Brasil: pelo Comissariado Geral Brasileiro, pelo Ministério da Cultura e pelo Ministério das Relações Exteriores.
A Rua
é nossa...
é de
todos nós !