12
UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: A SINGULARIDA US Resumo: Este trabalho tem co de linguagem de um estudante de González Rey (2002, 200 2014) e Mitjáns Martinez (20 aspectos psicológicos humano estudo de caso de um jovem s cuja filosofia adotada no Aten utilizada foi a Epistemologia ser construtiva-interpretativa processo de pesquisa, mesm complemento de frases. Comp processos simbólico-emocion "assujeita" (MADEIRA-COE impõe. Faz escolhas conscien expressões de sua linguagem processos na vida do discen subjetivas desse estudante desenvolvimento de contexto processos educativos nos espa Palavras-chave: Subjetivid Introdução Nas produções no processos educativos e pro tenha muito a contribuir co 1 Professora da Secretaria de Es Pedagogia pelo Centro Univers Faculdade de Selvíria, mes [email protected]. 2 Professora do programa de P Brasília. Doutora em Psicologia. SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 ADE DO ALUNO SURDO: SUBJET SOS DA LINGUAGEM E ESCOLA Processos de Esc Valdiceia Tavares Cristina M.Madei omo objetivo compreender dimensões subjetivas e surdo, à luz da Teoria da Subjetividade na persp 04, 2005a, 2005b, 2011, 2012). Conforme Gon 005), a subjetividade é um sistema complexo, p os. O texto se refere a pesquisa qualitativa, que surdo, estudante de ensino fundamental, num con ndimento Educacional Especializado – AEE é o o Qualitativa de González Rey (2002, 2005c, 2014 e dialógica. Portanto utilizou-se o sistema con mo quando os instrumentos estavam relaciona preende-se que o estudante surdo, sujeito dessa p nais que se configuraram subjetivamente, de ELHO, 2009) aos processos linguísticos que a ntes de interlocutores e de modos de se relacio m. Desse modo, as configurações subjetivas p nte, entre eles o da aprendizagem. Assim, com surdo permite a reflexão sobre estratégias os favoráveis à emergência de aspectos subjeti aços escolares. dade. Surdo. Singularidade. campo da educação de surdos, escassos s ocessos psicológicos. Compreende-se que o om os processos complexos que envolvem stado de Educação do Distrito Federal, na educação sitário do Centro-Oeste, pós-graduada em Psicoped stranda na Faculdade de Educação da Un Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educ . [email protected]. CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 TIVAÇÃO DOS colarização dos Surdos dos Santos 1 –SEDF/UnB ira-Coelho 2 – PPGE/UnB s sobre a escola e os usos pectiva histórico-cultural nzález Rey (2004, 2011, para a compreensão dos e se organizou como um ntexto de escola comum, oralismo. A metodologia 4), que se caracteriza por nversacional em todo o ados à escrita como o pesquisa, constituído por modo singular, não se condição de surdo lhe onar com eles, e com as participam de diferentes mpreender as dimensões s diferenciadas para o ivos que participem dos são os diálogos entre o campo da psicologia a aprendizagem. Uma o de surdos, licenciada em dagogia Institucional pela niversidade de Brasília. cação da Universidade de

A SINGULARIDADE DO ALUNO SURDO SUBJETIVA O DOS … · escola comum e recebe o ição conveniada à SEDF or volta dos seis meses, foi ... a família, a escola e os grup como cada um

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

A SINGULARIDADUSO

Resumo: Este trabalho tem comde linguagem de um estudante de González Rey (2002, 20042014) e Mitjáns Martinez (200aspectos psicológicos humanosestudo de caso de um jovem sucuja filosofia adotada no Atendutilizada foi a Epistemologia Qser construtiva-interpretativa eprocesso de pesquisa, mesmocomplemento de frases. Comprprocessos simbólico-emociona"assujeita" (MADEIRA-COELimpõe. Faz escolhas conscientexpressões de sua linguagemprocessos na vida do discentesubjetivas desse estudante sdesenvolvimento de contextosprocessos educativos nos espaç Palavras-chave: Subjetivida Introdução

Nas produções no c

processos educativos e proc

tenha muito a contribuir com

1Professora da Secretaria de EstaPedagogia pelo Centro UniversiFaculdade de Selvíria, [email protected]. 2 Professora do programa de PóBrasília. Doutora em Psicologia.

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

IDADE DO ALUNO SURDO: SUBJETIVUSOS DA LINGUAGEM E ESCOLA

Processos de Escol

Valdiceia Tavares dCristina M.Madeira

em como objetivo compreender dimensões subjetivasdante surdo, à luz da Teoria da Subjetividade na perspe

2004, 2005a, 2005b, 2011, 2012). Conforme Gonzáz (2005), a subjetividade é um sistema complexo, pamanos. O texto se refere a pesquisa qualitativa, que sem surdo, estudante de ensino fundamental, num cont

Atendimento Educacional Especializado – AEE é o orogia Qualitativa de González Rey (2002, 2005c, 2014),tiva e dialógica. Portanto utilizou-se o sistema conv

mesmo quando os instrumentos estavam relacionadCompreende-se que o estudante surdo, sujeito dessa peocionais que se configuraram subjetivamente, de mCOELHO, 2009) aos processos linguísticos que a cscientes de interlocutores e de modos de se relacionagem. Desse modo, as configurações subjetivas paiscente, entre eles o da aprendizagem. Assim, compnte surdo permite a reflexão sobre estratégias textos favoráveis à emergência de aspectos subjetivo espaços escolares.

etividade. Surdo. Singularidade.

no campo da educação de surdos, escassos sã

e processos psicológicos. Compreende-se que o c

uir com os processos complexos que envolvem a

e Estado de Educação do Distrito Federal, na educação diversitário do Centro-Oeste, pós-graduada em Psicopedamestranda na Faculdade de Educação da Univ

om. de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educaogia. [email protected].

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

JETIVAÇÃO DOS

Escolarização dos Surdos

ares dos Santos1–SEDF/UnB adeira-Coelho2– PPGE/UnB

tivas sobre a escola e os usos perspectiva histórico-cultural González Rey (2004, 2011, xo, para a compreensão dos , que se organizou como um

contexto de escola comum, é o oralismo. A metodologia 2014), que se caracteriza por a conversacional em todo o cionados à escrita como o ssa pesquisa, constituído por de modo singular, não se

ue a condição de surdo lhe lacionar com eles, e com as

participam de diferentes compreender as dimensões gias diferenciadas para o bjetivos que participem dos

sos são os diálogos entre

ue o campo da psicologia

em a aprendizagem. Uma

ação de surdos, licenciada em copedagogia Institucional pela

Universidade de Brasília.

Educação da Universidade de

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Realização:

vez que, tanto os processo

caráter complexo e se articul

caráter sistêmico e, porta

psicológicos. Por essa razão

estudante surdo em relação

processos de sua vida, inclus

estudo do caso Berthier3.

Berthier é aluno do n

âmbito da Secretaria de Est

educação de estudantes s

"resguardado o direito de

educacional bilíngue ou orali

Nos casos em que

acompanhado pelo intérpre

Bilíngue, onde os conteúdos

a família opta pelo oralismo

Atendimento Educacional E

(SEDF, 2010).

O aluno Berthier, ao nas

encaminhado para uma esco

o ambiente escolar foi com

atendimento educacional e fo

de surdos ou surdos sinalizad

a escolha, assim como ocor

indicada, no momento do dia

Desde os primeiros

portuguesa oral por meio de

família evitasse o contato d

possuía um irmão surdo com

ano, com o aumento con

3O nome fictício, é uma homenagsignificativamente para o movime4 Filosofia que objetiva integrar a (GOLDFELD, 2002, p. 89).

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cessos psicológicos quanto os processos de apr

articulam na constituição do humano. Compreende

portanto, indivisível, requer compreender ta

razão, o objetivo desse trabalho é abranger dimens

elação aos usos da linguagem, que podem infun

inclusive nos processos de aprendizagem. Para ta

o do nono ano do Sistema Público de Ensino do

de Estado de Educação do Distrito Federal – SE

tes surdos é o bilinguismo, conforme Orie

o de opção da família ou do próprio estudante

u oralista" (SEDF, 2010, p. 25).

que a opção da família é a proposta bilín

térprete educacional ou é matriculado na Esco

eúdos são ministrados em língua brasileira de sinai

alismo, o estudante é matriculado em uma escola

onal Especializado – AEE em uma instituição c

ao nascer, foi diagnosticado com surdez e, por volt

escola que estimula a oralização4. O primeiro co

com o médico que atua na própria escola qu

al e fonoaudiológico da instituição. Não houve con

nalizadores para conhecer outra filosofia educacion

o ocorre com muitas famílias, para quem a únic

do diagnóstico, é a oralização.

eiros meses, Berthier recebeu estimulação para a

eio de estratégias clínicas com treinos de fala, e o

tato dele com a língua de sinais. O que não oc

o com quem sempre se comunicou em língua de s

o considerável de conteúdos ministrados, a

menagem à Ferdinand Berthier, líder surdo que viveu nos aovimento organizado de luta contra o oralismo (STROBEL, grar a pessoa surda à comunidade geral, "ensinando" a ela "

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

e aprendizagem possuem

reender o indivíduo em seu

er também os aspectos

imensões subjetivas de um

infundir-se nos distintos

ara tanto, apresenta-se um

do Distrito Federal. No

SEDF, a concepção de

Orientação Pedagógica:

udante quanto à proposta

bilíngue, o estudante é

a Escola Pública Integral

e sinais. Nos casos em que

escola comum e recebe o

ição conveniada à SEDF

or volta dos seis meses, foi

contato da família com

ola que o encaminhou ao

contato com associação

cacional, que possibilitasse

única opção educacional

para a aquisição da língua

e orientação para que a

ocorreu, uma vez que

a de sinais. A partir do 6°

s, a família solicitou o

nos anos de 1880 e contribuiu BEL, 2009).

a ela "a língua oral de seu país"

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Realização:

acompanhamento do intérpr

oral.

Este artigo, na persp

e o modo como foram sub

processo de aprender.

De acordo com Goldf

a ser minimizada através d

educação bilíngue, em que

culturais do surdo, que Sacks

bilíngue, há dois grupos disti

de sinais e a língua oficial

comunidade surda – a aquisi

escrita (GOLDFELD, 2002)

Ao longo da história

processo de aprendizagem

transformação das escolas e

propostas de inclusão dos est

as escolas são espaços privile

O pensamento hegem

igual aprendizado – deixa

processos de desenvolviment

Os surdos se relaci

sinais, porém cada surdo é

espaços sociais em que atu

comunicação, está o modo c

ordenadas e reordenadas de m

Nesse sentido, e para

apresentar-se-á uma discussã

enquanto sistema,a metodo

pesquisadora e a discussão

Teoria da subjetivid

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ntérprete educacional durante as aulas, sem abri

perspectiva histórico-cultural, busca compreender

m subjetivadas pelo sujeito da pesquisa e como

Goldfeld (2002), a filosofia oralista concebe a surd

vés da estimulação auditiva e da reabilitação. Outr

que o foco de interesse está localizado nas qu

Sacks (1998) caracterizou como "Surdez". Na pers

s distintos: os que defendem que a criança surda d

oficial do país na modalidade oral e escrita e os

aquisição da língua de sinais e da língua oficial do

2002).

istória buscaram-se propostas educacionais que c

agem do aluno surdo. Assim se sucedem des

olas em clínicas e as crianças surdas em pacien

dos estudantes surdos nas escolas comuns até a edu

privilegiados de comunicação e desenvolvimentos

hegemônico – que concebe todas as crianças surd

deixa de considerar a singularidade dos surdos

vimento

acionam com o mundo visualmente e se cons

rdo é único, em seu contexto histórico, constit

atua. Para além de como significam os respe

odo como as diversas configurações subjetivas q

as de modo singular.

e para melhor compreensão de dimensões subjetiv

scussão sobre a Teoria da Subjetividade e as cat

metodologia utilizada para essa investigação,

que finalizam o trabalho.

jetividade

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

abrir mão da estimulação

eender as situações vividas

como participam de seu

a surdez como deficiência

Outra é a perspectiva da

nas questões linguísticas e

a perspectiva da educação

urda deve adquirir a língua

e os que defendem – a

cial do país na modalidade

que contribuíssem para o

desde experiências de

pacientes, passando pelas

a educação bilíngue, onde

entos dos estudantes.

as surdas como iguais e de

surdos e dos respectivos

e constituem da língua de

constituindo-se dos vários

respectivos processos de

tivas que o constituem são

bjetivas do aluno Berthier,

s categorias que a compõe

, as construções da

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Realização:

A Teoria da Subjeti

compreender as formas com

Mitjáns Martinez (2005), tra

conta, em um sentido compre

Para González Rey (

central em que se articulam,

sujeito, subjetividade social

outras teorias, ao utilizar o

unidade simbólico-emociona

REY, 2005a, 2005b, 2007,

De acordo com Gonz

consciente de quem os prod

configurações subjetivas que

As configurações sub

estável. Tratam das causas

emergem no curso do com

subjetivos dominantes em su

A subjetividade se co

o individual. Os surdos se c

quais atuam, assim como da

a família, a escola e os grup

como cada um configura

sentidos subjetivos produzid

produções, irão compor as di

Uma mesma situação

modo diverso, a partir das c

personalidades e que foram

condição de surdos, se relac

O conceito de sujeit

histórica, ativa, reflexiva, in

diversos contextos sociais. E

linguagem e da emoção. "A

linguagem e o pensamento se

pensa"(GONZÁLEZ REY, 2

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ubjetividade, baseada em uma perspectiva histó

as complexas pelas quais se expressa a psique

5), trata-se de "um conjunto de construções artic

ompreensivo, de um segmento do real"(p. 13).

Rey (2011), a subjetividade é tanto uma teoria q

ulam, de modo sistêmico, sentidos subjetivos, conf

social e individual. Não equivale ao psicológico

lizar o termo subjetividade, propõem. Os sentid

ocional que emerge na ação e possui caráter proce

007, 2011).

González Rey (2007, 2011), os sentidos subjetivos

s produz – vão compondo, em estruturas mais ou

as que representam o momento histórico e atual.

subjetivas são unidades que se organizam de m

ausas do comportamento e são a fonte dos senti

o comportamento". São, pois, a unidade que c

em sua diversidade.

se constitui, de modo recursivo e histórico, em do

s se constituem da subjetividade social das com

o da subjetividade social de outros grupos de que

s grupos religiosos. Não se trata de um processo

singularmente os sentidos subjetivos produzi

duzidos nos encontros entre surdos, não pressupõ

r as diversas configurações subjetivas desses surdo

ituação, vivida por dois surdos, pode ser subjetiv

r das configurações subjetivas potencias que organ

foram constituídas ao longo da história de vida, a

relacionem com o mundo visualmente.

sujeito na Teoria da Subjetividade se refere à

iva, intencional, atual e interativa, que se relacion

iais. Essa categoria envolve dentre outras o caráte

A emoção é uma condição permanente na def

ento se expressam a partir do estado emocional de

EY, 2004, p. 236).

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

a histórico-cultural, busca

ique humana. Conforme

s articuladas que tenta dar

oria quanto uma categoria

s, configurações subjetivas,

ógico ou ao interno, como

sentidos subjetivos são a

r processual (GONZÁLEZ

jetivos – que estão além do

ais ou menos estáveis, as

de modo mais ou menos

s sentidos subjetivos "que

que conserva os sentidos

dois espaços: o social e

s comunidades surdas nas

e que compartilham, como

cesso linear, mas do modo

roduzidos. Além disso, os

ssupõe homogeneidade de

surdos de modo singular.

bjetivada por cada um de

organizam as respectivas

vida, ainda que ambos, na

fere à condição reflexiva,

laciona com os outros nos

caráter do pensamento, da

na definição do sujeito. A

al de quem fala e de quem

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Realização:

As situações de confl

recursivo tanto emergem de

conflito, tensão e criação

constituídas ao longo de sua

responsabilidade por elas(MI

Metodologia

Por ser a forma legít

humana que propomos ne

Qualitativa. Esse modelo ep

2005c): o caráter construti

singularidade dos casos e

pesquisador assume o papel

ele são legitimadas, ao cont

pesquisador. A postura reflex

o momento empírico, conduz

ideias.

Já o caráter dialógico

diálogo, onde emergem sen

pesquisa. Nessa trama de se

construção de uma relação

REY, 2005a).

A pesquisa enfatiza

realidade subjetivada e assim

generaliza em relação à con

histórico. As considerações

determinantes para todos os

novas zonas de sentido sobre

Esses três princípios,

instrumento utilizado, o siste

processo dialógico entre o p

essenciais para a qualidade d

Como instrumentos f

desenho e a dramatização. A

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conflito e de tensão impulsionam, a emergência d

dessas situações quanto se fortalecem nelas. N

iação é que o sujeito expressa, na ação, conf

de sua história,de modo consciente, tomando dec

(MITJÁNS MARTÍNEZ, 2004; GONZÁLEZ R

a legítima de acessar a complexidade dos proces

os neste trabalho, adotamos como metodolog

elo epistemológico é orientado por três princípios

nstrutivo-interpretativo, o caráter da dialogicida

sos estudados. Em face do caráter construti

papel de produtor do conhecimento e as especula

o contrário de outras metodologias que primam

reflexiva assumida pelo pesquisador permite o dia

conduzindo a investigação como um sistema vivo,

alógico pressupõe que o momento empírico se con

m sentidos subjetivos tanto do pesquisador qua

de sentidos, os processos de comunicação torna

lação ativa que se constitui no processo investig

fatiza a investigação de casos singulares cada pess

assim, se torna singularmente única. Diante do ex

à construção teórica, embora o empírico seja co

rações apresentadas pelo pesquisador não pod

dos os casos, mas compreendem um modelo epis

sobre o tema estudado.

ípios, articulados entre si, norteiam esta investigaç

o sistema conversacional destacou-se ao longo da

tre o pesquisador e o colaborador que emergiam

dade das informações produzidas no processo de in

ntos foram utilizados a conversação livre, o comp

. A conversação livre permite a expressão do

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ência do sujeito, e de modo

elas. Nesses momentos de

configurações subjetivas

o decisões e assumindo a

EZ REY, 2005a).

processos da subjetividade

dologia a Epistemologia

cípios (GONZALEZ REY,

ogicidade e o caráter da

nstrutivo-interpretativo, o

peculações construídas por

mam pela neutralidade do

e o dialogar da teoria com

vivo, onde são produzidas

se converta em espaço de

or quanto dos sujeitos da

tornam-se o meio para a

nvestigativo (GONZÁLEZ

pessoa se constitui da/na

do exposto, o pesquisador

eja considerado singular e

o podem ser tidas como

o epistemológico que abre

estigação. Independente do

go da pesquisa, pois foi no

m sentidos subjetivos,

de investigação.

complemento de frases, o

ão do sujeito implicado na

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Realização:

pesquisa sem o direcionamen

2014), exige uma postura

dialógico, pode conduzir o

subjetivos. O complemento

projetivo, posteriormente

(2002, 2005c, 2014) e Mitj

orientadas pela Epistemolo

expressão dos sujeitos. O d

que consegue registrar, por

permitindo, assim, um des

2005c, 2014). A dramatiza

situações vividas na rotina di

Construções da pesquisado

A partir do encontr

indicadores. Os indicadores

fala do sujeito ou das infor

origem na trama que a

compreensão sobre emergên

momentos da pesquisa (GON

A seguir estão expos

proposta. O diálogo constan

constatação de pontos que po

estivessem tão claros e emba

Para Berthier, nas si

Libras, o silêncio é a opção

observação durante a dramat

assumiu diversos personag

assumia o papel de outros

(representando momento de

quieto permanecia sem inte

seguinte indagação: “Você p

conversa com ninguém?”,

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namento de outros instrumentos. Segundo Gonzále

stura atenta, flexível e criativa do pesquisador

zir o sujeito da pesquisa a uma reflexão que pro

ento de frases, criado, inicialmente,por volta dos

foi utilizado como instrumento de pesquisa

e Mitjáns Martinez (2014). É adotado com frequ

emologia Qualitativa por conter indutores curt

. O desenho constitui-se em indutor eficaz para a e

por exemplo, a expressão facial do personage

desdobramento conversacional eficaz (GONZ

matização proposta pela pesquisadora consisti

tina diária do sujeito de pesquisa.

isadora

ncontro com o sujeito, a pesquisadora foi cons

dores, ora apresentados, não foram produzidos un

informações observadas em um único moment

pesquisadora e o sujeito da investigação

ergência de sentidos subjetivos produzidos e inte

(GONZÁLEZ REY, 2005c).

expostas as produções do momento empírico em

onstante ocorreu em Língua Brasileira de Sinais

possivelmente no registro escrito pelo colabor

embasaram as alterações feitas pela pesquisadora n

as situações de comunicação em que o interloc

opção comunicativa adotada. A construção da pes

ramatização, em que o sujeito da pesquisa demons

onagens com os quais se relacionava. Durante

outros personagens que não eram surdos, mostr

to dentro do ônibus, por exemplo), porém ao rep

eração. Posteriormente, ao ser provocado pela

cê pega o mesmo ônibus todo dia e não conhe

Berthier informou que as pessoas não iriam m

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onzález Rey (2002, 2005c,

isador, que, no processo

ue produza novos sentidos

ta dos anos 70, como teste

squisa por González Rey

frequência em pesquisas

s curtos que facilitam a

ara a expressão do sujeito,

onagem que o representa,

GONZÁLEZ REY, 2002,

nsistiu em encenação de

construindo hipóteses e

dos unicamente a partir da

omento da pesquisa. Têm

desenvolveram e na

e interpretados em vários

m diálogo com a teoria

inais - Libras e permitiu a

olaborador da pesquisa não

adora nos registros.

nterlocutor não conhece a

da pesquisadora advém da

emonstrou a rotina diária e

a encenação, quando

mostrava-se conversando

ao representar ele mesmo

pela pesquisadora, com a

conhece as pessoas? Não

riam mesmo compreender,

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Realização:

então melhor ficar quieto

comunicar, Berthier apresent

Berthmas npessoEu fiprofeestá a

Conforme trecho de r

oralizada no meio de pess

compreender o que os vári

isolamento, para observar me

Em outra situação, a

comunicar, a pesquisadora

propôs um desenho para mel

Figura 1

Fonte: Desenho produzi

Na figura, Berthier ut

por não ser compreendido

compreensão, Berthier faz a

interlocutor - sorrindo - com

que esse tipo de situação é c

pela resolução individual de

No trecho da compo

escola, inclusive diante do

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e calado. Na composição em que escreveu

resentou o seguinte trecho:

Berthier: Eu quero que todo mundo use LIBRAS e fmas não posso fazer nada, porque cada um tem sepessoas falam e ficam rindo, eu penso que elas estão fEu fico assustado na rua, com os vizinhos, no ôniprofessores, é muito ruim. O surdo fica só! O surdoestá acontecendo, inocente! (grifo nosso)

o de registro escrito, indica que em situações de c

e pessoas não surdas, nos quais é mais difíci

s vários interlocutores estão falando, Berthier a

var melhor e tentar compreender se estão falando m

ção, após assistir a um vídeo onde dois sujeitos

dora questionou se situação semelhante havia si

ra melhor retratar. Berthier produziu o seguinte des

Figura 2 Figura 3

oduzido por Berthier

hier utiliza a língua oral para falar com a pessoa nã

endido, faz o sinal: "cachorro". Permanecendo

faz a mímica do cachorro, conforme a figura 3,

compreende. Ao ser questionado sobre o desen

o é comum e que o deixa nervoso. Para evitá-la

al de suas questões.

composição transcrito acima, quando relata sobr

te dos professores, insinua que a escola é con

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SN 2447-4959

eveu como gostaria de se

AS e fale. Eu queria obrigar, em seus direitos. Porque as stão falando e rindo de mim. o ônibus, na escola e com surdo fica sem saber o que

s de comunicação coletiva

difícil de acompanhar e

hier assume a postura de

ando mal dele.

ujeitos não conseguiam se

avia sido vivida por ele e

te desenho:

não surda. Na figura 2,

ecendo a dificuldade de

ra 3, e somente então seu

desenho, Berthier afirmou

la opta pelo silêncio e

a sobre se amedrontar na

é configurada como um

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Realização:

ambiente de enfrentamento

Berthier, visto ocupar a esc

desenhasse sua rotina diária

momentos mais agradáveis

desenho produzido a escola

permanece durante oito hora

na escola e outro estuda

enfrentamento. De modo di

quando se refere a estudar m

Figura 4

Assim como em Fran

tensão em situação de bully

pesquisa, a configuração de

de enfrentamento.

A produção do gráfi

evidenciam o caráter contrad

que insinua ser um ambien

Conforme trecho: "Encontr

Bethier revelou que

festas, paqueras, como qual

apenas pontual, para marcar

Durante os encontros presen

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ento. Pode observar-se isso também no gráfico p

a escola uma porção pequena em relação ao tod

diária em formato de pizza e que fossem atribuídas

áveis e porções menores para as tarefas que não

escola ocupa uma porção pequena, apesar de s

o horas por dia. Observou-se ainda que divide em

estudar, que reforça a construção da escola

do diverso de estudar e as tarefas inerentes a e

dar mantém um porção considerável da pizza. Con

Fonte: Desenho produzido por Berthier

m Franco (2014), que investigou os sentidos subje

e bullying sofridas por estudantes surdos, para

ão de escola se constitui como ambiente desagradá

gráfico em pizza e a produção escrita em com

contraditório da configuração da escola para ele, p

mbiente desagradável é também o lugar onde e

contro meus amigos: escola, AEE, rua, shopping e

que as relações com colegas não surdos se cons

qualquer jovem de sua faixa etária, porém a co

arcar encontros e receber informações sobre o q

presenciais não costumam dialogar, uma vez que o

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SN 2447-4959

fico pizza do cotidiano de

ao todo. Foi proposto que

buídas porções maiores aos

ue não o agradassem. No

de ser o contexto onde

de em dois espaços, o ficar

cola como ambiente de

es a esse processo, já que

Conforme Figura 4:

hier

s subjetivos produzidos da

os sujeitos da citada

agradável, de hostilidade e

m complemento de frases

ele, pois a mesma escola

onde encontra os amigos.

ping e ônibus."

e constituem em passeios,

a comunicação pode ser

re o que está acontecendo.

que os colegas não surdos

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Realização:

tendem a se interessar por L

“baixo calão”, o que não perm

A comunicação pont

conhecem a Língua Brasileir

para minimizar esta situação

Além disso, o tipo de escri

corretor ortográfico no What

O uso do corretor

situações de comunicação p

celular para escrever o que o

A pesquisadora ob

interlocutores, talvez o único

da questão profissional e d

marcante.Vejamos o seguinte

PesqunervoBerthcoisa outra

Ao olhar para a intérp

WhatsApp. Isso também foi

conversa com seus alunos s

"suas angústias e dúvidas so

formato, quando questionad

intérprete, ao responder: “es

ainda, que mantém diálogos

A pesquisadora obser

mãe de Berthier relatou qu

consequente afastamento da

parece legitimar e delegar à

carências que ela como mãe

5 Trata-se apenas de gesto-arti

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Libras apenas para aprender termos de xingam

ão permite uma comunicação efetiva.

o pontual parece comum entre eles e as pessoas

asileira de Sinais.O Facebook e o WhatsApp são fe

tuação, uma vez que evitam o constrangimento da i

escrita utilizado na internet não exige o rigor d

hatsApp é um facilitador da escrita.

retor ortográfico como facilitador é observado

ação presencial, quando o sujeito da pesquisa afi

que o outro não compreendeu por meio da fala5.

ra observou que, para Berthier,a intérprete

único não surdo,com quem dialoga sobre assuntos

al e da apreensão do conteúdo, essa posição s

eguinte diálogo:

Pesquisadora - Quando você quer conversar no nervoso? (dando exemplos de situações). Berthier - (olhar aborrecido) coisa minha particular, coisa para esquecer, WhatsApp (dirige olhar para ooutra mesa respondendo complemento de frases).

intérprete, dá a entender que ela é a destinatária d

m foi observado em conversações com a intérpre

nos sobre assuntos variados como estratégia para

das sobre fatos da vida".A pesquisadora fez uma pr

tionada sobre isso estar muito além de suas funç

er: “esta 'é' minha função como profissional”. A in

logos com os estudantes inclusive fora do horário d

observou que essa interação com a intérprete é, d

tou que estava preocupada com a mudança de

to da intérprete, devido à relação afetiva construí

gar à intérprete a função de aconselhamento, instru

mãe não atende.

articulatório com a boca.

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SN 2447-4959

ingamento, ou palavras de

ssoas não surdas que não

são ferramentas utilizadas

to da interação face a face.

igor da escola e o uso do

vado também nas poucas

isa afirma usar o aparelho

rete é um dos poucos

suntos diversos. Para além

ição se reveste de forma

ar no domingo, está triste

cular, organizo armário, faço para o intérprete que está na

tária de suas mensagens no

térprete, que explicou que

ia para que aprendam com

uma provocação sobre esse

s funções profissionais de

”. A intérprete manifestou,

rário de trabalho.

e é, de fato, frequente. A

a de escola do filho e o

nstruída entre eles. A mãe

, instrução e suprimento de

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Realização:

Discussão

Os enfrentamentos ai

de acesso ao conhecimento

da educação por diversos fo

como segunda língua e da f

relevantes para as mudanças

porém, alimentando-se de

complexa constituição subjet

A subjetividade com

surdo a partir de suas prod

desconsiderado quando se pe

da investigação de mestrado

sobre os aspectos complexo d

A subjetividade socia

favoráveis ao desenvolvimen

merece ser aprofundado em

compreender a reconfiguraç

depois que passam a convive

Pensar o surdo sob o

partir de sua constituição sin

de surdos, pois implica consi

Segundo poema publicado p

diverso:

Ser suNão, O natO serA ideúnicaassim

O aluno surdo se torn

como sujeito, usando as fer

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tos ainda necessários para garantir Libras como pr

ento pelos estudantes surdos têm conduzido pesq

rsos focos, como o da aquisição de linguagem, d

da função e constituição do intérprete educacio

danças significativas que a educação de surdos

aspectos da psique humana, busca compreen

subjetiva.

e como processo constitutivo do ser humano per

s produções simbólico-emocionais – tema pouco

se pensa em processos educativos. Este artigo, tr

strado de uma das autoras. Possibilita produzir no

lexo do surdo.

e social das comunidades surdas e a produção de

lvimento de cada surdo individualmente nesses esp

do em pesquisas posteriores. Sob essa perspectiv

iguração subjetiva e a transformação que ocorre

onviver com outros surdos e aprender Libras.

sob o ponto de vista que rompe com todo e qual

ão singular pode conduzir a uma alteração epistem

considerá-lo como sujeito dos respectivos process

cado por Gladis Perlin (2015), no Facebook, é da

Ser surdo é tudo igual? Não, ser surdo o natural é ser diferente. O natural do ser humano é ser diferente. O ser igual é uma perda de identidade! A identidade de cada um pode ser comparada com súnica.À vista disso, cada surdo é um ser diferente,assim é ser natural e viver nessa estrada florida que a v

se torna sujeito de seus processos de aprendizagem

as ferramentas que dispõe. Quando aceita e enf

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primeira língua e meio

o pesquisadores do campo

em, da língua portuguesa

cacional. Esses temas são

rdos requer. Este trabalho,

preender o surdo em sua

o permite compreender o

pouco recorrente e muito

tigo, trata-se de um recorte

zir novas zonas de sentido

ção de sentidos subjetivos

ses espaços é um tema que

spectiva, seria interessante

ocorre com alguns surdos

e qualquer determinismo a

pistemológica na educação

rocessos de aprendizagem.

é da natureza humana o

com sua digital, diferente e rente, um ser único porque

que a vida promete.

izagem quando se inscreve

e enfrenta as dúvidas, os

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questionamentos, as indagaç

que serão produzidos novos s

Conceber o surdo sob

na educação de surdos, afim

aprendizagem desses estudan

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dagações que irão surgir durante a aprendizagem

ovos sentidos.

surdo sob essa perspectiva pode conduzir a reflexã

dos, afim de criarem estratégias favoráveis ao proce

es estudantes.

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