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#183 SEU DINHEIRO A SUA REVISTA DE FINANÇAS PESSOAIS OFERECIMENTO: SEGURE SUA POSIÇÃO QUEM COMPRA E VENDE COM FREQUÊNCIA SAI PERDENDO O CARIBE SOB MEDIDA DESCUBRA A ILHA IDEAL PARA SEU PERFIL DE TURISTA AS PROFISSÕES QUE ENCHEM O BOLSO SAIBA QUAIS SÃO AS POSIÇÕES MELHOR REMUNERADAS PETROBRAS NO LONGO PRAZO CORRETORA APONTA RAZÕES PARA INVESTIR NA PETROLEIRA A RESISTÊNCIA DA VALE QUEDA NO PREÇO DO MINÉRIO NÃO TIRA ATRATIVIDADE DA EMPRESA REINVENTE-SE Conheça seis dicas para transformar sua carreira

a sua revista de finanças pessoais Reinvente-se · Comece hoje! Dê o primeiro passo, resolvendo tudo o que estiver em suas mãos e que depender exclusiva-mente de você. Tem uma

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#183 seudinheiro a sua revista de finanças pessoais

oferecimento:

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o caribe sob medida

descubra a ilha ideal para seu perfil

de turista

as profissões que enchem o bolsosaiba Quais são as posições melhor

remuneradas

petrobras no longo prazo

corretora aponta razões para investir

na petroleira

a resistência da vale

Queda no preço do minério não tira

atratividade da empresa

Reinvente-seConheça seis dicas para transformar sua carreira

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Carreira

Reinvente-seConheça seis dicas para se reinventar profissionalmente e crescer na carreira

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O coach de líderes, Alexandre Prates, acredita que as empresas aceitaram o baixo desempenho em 2014 porque tivemos eventos como Copa do Mundo e eleições, enquanto 2015 será um na de resultado e produtividade

o futuro não parece muito promissor para o mercado de trabalho; especia-

listas das mais diversas áreas alertam que 2015 será um ano delicado em termos econômi-cos. No entanto, alguns ainda têm esperança.

O coach de líderes, Alexandre Prates, acredita que as empre-sas aceitaram o baixo desem-penho em 2014 porque tive-mos eventos como Copa do Mundo e eleições, enquanto 2015 será um na de resultado e produtividade.

Segundo ele, assim como as empresas precisam ser mais assertivas para acertar o alvo, os profissionais precisam estar atentos à sua própria produtividade, agindo de ma-neira rápida e eficiente para conquistar resultados. “O único caminho para conquis-tar bons resultados é a rein-venção. Isso significa acompa-nhar o que o mercado impõe e desafiar-se a ir além e colocar novos comportamentos em jogo”, explica.

Carreira

Confira sete dicas de como se reinventar pro-fissionalmente, aumentar a produtividade e crescer na carreira:

1- Desenvolva novas competênciasAprenda coisas novas e realize-as, sejam elas relacio-nadas ou não diretamente com seu trabalho, assumin-do a responsabilidade total por seus sucessos e fracas-sos, sem colocar a culpa em nenhum agente externo, é um começo promissor. De acordo com Prates, “o maior inimigo do sucesso, a longo prazo, é o sucesso a curto prazo”. Por isso, é necessário que o profissional, cons-tantemente, aperfeiçoe suas habilidades e potencialize suas competências, para que não se torne obsoleto.

2- Planeje-se e esqueça-se do resultadoPara começar, anote tudo o que precisa ser feito em um caderno ou em uma planilha. Inclua objetivos pro-fissionais, pessoais, afetivos, emocionais, financeiros e familiares. O segredo, diz o consultor, é distribuir o desempenho e a evolução pretendida em pequenos passos diários, semanais ou mensais. “Para se chegar a um bom resultado, a primeira coisa a fazer é esquecer o resultado”, afirma. Ele explica que, ao ficar pensando o tempo todo no resultado macro, atingir aquele gran-de objetivo pode parecer quase impossível. Por isso, o ideal é estabelecer uma meta e focar-se no desempe-nho durante o percurso para atingi-la. O resultado é uma consequência natural de ações realizadas com um bom desempenho e de maneira disciplinada.

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3- Não deixe para depoisNão deixe as atitudes para segunda-feira ou para depois do carnaval. Comece hoje! Dê o primeiro passo, resolvendo tudo o que estiver em suas mãos e que depender exclusiva-mente de você. Tem uma dívida? Vá ao banco e informe-se como quitá-la. O chefe exige que fale outro idioma? Vá hoje a uma escola e matricule-se.

4- Saia da zona de conforto Atreva-se a fazer sempre algo que você sabe que não tem competência para fazer. Isso o estimulará a conhecer novas saídas e o incentivará a ir além do que pensa que poderia. As pessoas só se desenvolvem quando se desafiam.

5- Mantenha a disciplinaDisciplina é uma prática, algo que se consegue com o tem-po. Prates afirma que, ainda que seja necessário agir com rapidez e eficiência, não se pode ter pressa para atingir o resultado final. “Conseguir a satisfação de um cliente é consequência de um conjunto de ações bem-feitas e não de medidas desesperadas”, alerta.

6- Divirta-sePrates acredita que o caminho para se alcançar um resulta-do deve ser prazeroso. Por isso, cada pessoa terá sua pró-pria “receita” e fará o que precisa ser feito de uma maneira diferente. “Se você achar um jeito mais satisfatório de de-sempenhar suas ações, as fará com mais facilidade”.

Carreira

Do Infomoney

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Profissão

OS 18 PrOfiSSiONaiS MaiS beM PagOS NO braSil; a Sua Carreira eStá Na liSta?CFOs e diretores financeiros têm, em média, em salário de R$ 80 mil. Veja a lista completa

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Alguns dos profissionais mais bem pagos no Brasil são os CFOs ou diretores financeiros, com média salarial de

R$ 80 mil por mês, de acordo com um levantamento da consultoria Michael Page

o salário tende a ser uma motivação para crescer na carreira. Alguns

dos profissionais mais bem pagos no Brasil são os CFOs ou diretores financeiros, com média salarial de R$ 80 mil por mês, de acordo com um levantamento da consultoria Michael Page.

A pesquisa, feita ao longo de 2014, trabalham em áreas diversas, como finanças, re-cursos humanos e comércio eletrônico.

Profissão

Veja abaixo as profissões com os salários mais altos:

Cargo Salário área

CFO (com experiência em renegociação de Dívidas e Captação de Recursos) Até R$ 80 mil Empresas de Grande Porte

Diretor de Operações (Industrial + Supply Chain) Até R$ 70 mil Empresas de Grande Porte

Executivos para Pacote de stock Empresastrabalhar em empresas options, que Investidas investidas por Fundos geralmente vaide Private Equity de 0,5% a 2% do valor da empresa

Diretor de Recursos Humanos Até R$ 55 mil Recursos Humanos

Diretor de Business Unit Até R$ 50 mil Industrias para a Saúde

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Diretor de Trade Marketing Até R$ 50 mil Produtos de consumo

Diretor de Operações Até R$ 50 mil Varejo

Diretor de E-commerce Até R$ 50 mil Varejo

Head de Corporate Finance Até R$ 45 mil Empresas de Capital Intensivo de Grande Porte

Diretor de Assuntos Governametais/Regulatórios/Acesso Até R$ 45 mil Industria Farmacêutica

Diretor de Comunicação e RP Corporativo Até R$ 45 mil Produtos de consumo

Diretor Tributário Até R$ 40 mil Tributário

Diretor de Tesouraria Até R$ 40 mil Empresas de Capital Intensivo de Grande Porte

Diretor de Compliance Até R$ 40 mil Jurídica

Diretor/Superintendentes Até R$ 40 mil Hospitais e de Operações laboratório de medicina diagnostica Diretor de Canais Até R$ 30 mil Tecnologia

Gerente de Revenue Até R$ 30 mil ProdutosManagement de consumo

Diretor de Novos Negócios Até R$ 30 mil Telecom

Fonte: Michael Page

Profissão

Do Infomoney

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Viagem

Caribe SOb MeDiDa

Confira a melhor ilha do Caribe para cada tipo de turista (inclusive você)

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A região ganhou destaque nos últimos anos e oferece uma gama de atividades para cada tipo de turista: aventureiros, românticos, famílias, solteiros, entre outros

s e você está pensando em fazer uma viagem, mas não quer ir para destinos tradicionais

como Nova York, Paris, Lon-dres ou Lisboa, pode conside-rar uma das ilhas do Caribe.

A região ganhou destaque nos últimos anos e oferece uma gama de atividades para cada tipo de turista: aventureiros, românticos, famílias, soltei-ros, entre outros.

Confira quais as melhores ilhas, dependendo do ob-jetivo da viagem, segundo o site business insider:

Martinica Tipo de turistas: casaisA Martinica combina o ro-mantismo dos franceses com a beleza natural do Caribe. A ilha tem praias isoladas de areia branca, resorts de luxo e privacidade para torná-la um local de lua de mel ideal.

bahamas Tipo de turista: famíliasO local possui vários resorts com sistema all-inclusive,

Viagem

com parque aquático, aquário e atividades para as crianças.

Porto ricoTipo de turistas: solteirosA ilha oferece uma das melhores vidas noturnas do Ca-ribe, com direito a música latina, salsa e até rock.

anguillaTipo de turistas: que gostam de boa gastronomiaA ilha abriga o resort CuisinArt, que conta com diver-sos restaurantes, aulas de culinária gourmet, degusta-ção de vinho e sua própria horta hidropônica.

república DominicanaTipo de turistas: com orçamento baixoOs resorts all-inclusive da República Dominicana ofe-recem regularmente grandes promoções e ainda ofere-cem esportes aquáticos e shows à noite.

ilhas Virgens dos estados unidosTipo de turistas: que gostam de históriaNa região funcionava um porto de embarque e desem-barque de escravos em torno de 1600. A escravidão no local acabou em 1848 e em 1917, os Estados Unidos compraram as ilhas da Dinamarca. Os que gostam de história podem visitar ruínas antigas de fazendas de açúcar e fabricas de rum.

bermudasTipo de turistas: golfistasÉ um dos melhores destinos de golfe do mundo, com oito cursos de nível mundial, incluindo a Port Royal Golf Course e Mid Ocean Club.

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CuraçaoTipo de turistas: mergulhadoresCuraçao é o destino para mergulhadores profissionais, que vão adorar explorar o Curaçao Underwater Marine Park ou vários destroços submarinos. Mas não se preocu-pe: os não mergulhadores também vão adorar as praias de areia branca.

ilhas Virgens britânicasTipo de turistas: velejadoresA melhor maneira de dar a volta à cadeia de ilhas é por bar-co a vela, o que lhe permite explorar as ilhotas escondidas e praias ao redor da região.

São bartolomeuTipo de turistas: milionáriosCelebridades como Beyoncé e Jay-Z, Alessandra Ambrosio e Gwen Stefanie passar suas férias aqui. Os não-famosos também gostam de navegar ao redor da costa, tomar sol em praias de nudismo ou relaxar em uma casa de luxo.

JamaicaTipo de turistas: amantes de músicaJamaica é o local de nascimento de Bob Marley e do reg-gae, por isso a ilha tem uma influencia musical forte.

ilhas CaymanTipo de turistas: compradoresEste território britânico, que é composto por três ilhas:

Grand Cayman, Cayman Brac e Little Cayman; é famo-so por suas lojas duty-free.

ilhas turks e CaicosTipo de turistas: que prezam pelo bem-estarA região é lar de vários retiros de saúde e bem-estar. Os hospedes relaxar aulas de yoga, pilates, tratamen-tos de SPA e vilas privadas.

DominicaTipo de turistas: amantes da naturezaDominica é uma das ilhas naturais mais intocadas do Caribe. Ela não tem toneladas de praias, mas tem flo-restas, cachoeiras, locais de mergulho e centenas de quilômetros de trilhas.

arubaTipo de turistas: quem pratica kitesurfOs ventos constantes fazem de Aruba o melhor lugar para o kitesurf.

Viagem

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Petrobrás

PODe aPOStar: a PetrObraS teM uM futurO iNtereSSaNte Na bOlSaSe assumirmos que as cotações do barril de petróleo irão manter a exploração comercial do pré-sal viável, os investidores ainda podem ter fé no futuro da estatal

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O setor de petróleo vive mais um momento histórico e, dessa vez, a queda de preços é notícia

a pesar de toda a vo-latilidade e da forte queda recente, por conta dos escânda-

los de corrupção que envol-vem a Petrobras (PETR4), de acordo com a Coinvalores, se assumirmos que as co-tações do barril de petróleo irão manter a exploração co-mercial do pré-sal viável; que nem a estatal e tampouco o Brasil deixarão de ser grau de investimento; e a diretoria de governança, risco e conformi-dade irá desempenhar um pa-pel importante; tanto a Petro-bras, como o setor de petróleo terão um futuro interessante.

O setor de petróleo vive mais um momento histórico e, dessa vez, a queda de preços é notícia. Mesmo com a situ-ação não sendo das melhores no oriente médio e norte da África, em 2014 ficou bem claro que estamos diante de um movimento de queda es-trutural dos preços de petró-leo. Não por conta de uma tendência de paz mundial, mas por condições estrutu-rais de oferta e demanda. Não

Petrobrás

custa lembrar, que, após o segundo choque do petróleo de 1979, o preço médio do barril “explodiu” chegando a US$ 40, e atualmente as cotações entre de US$ 70 e US$ 80 tem preocupado.

É notório que a comparação acima, foi meramente ilustrativa, sobretudo porque se tratam de momentos históricos distintos. Também é verdade que ao longo do tempo a tecnologia avançou, novos produtores sur-giram e novas reservas foram descobertas, o Brasil que o diga. A questão é que daqui pra frente, o fator “geo-político” na precificação do ouro negro deve ser cada vez menor. Nesse sentido, destaca-se a produção dos EUA, que associada a outros fatores modificaram dra-maticamente o cenário de precificação do petróleo.

O turn point da produção norte americana originou-se há pouco mais de uma década atrás, quando algumas empresas desenvolveram sistemas de exploração com-binando perfuração horizontal com a tecnologia do faturamento hidráulico. Entre 2008 e 2012 a produção de shale gas cresceu mais de 10 vezes, enquanto que no caso do petróleo a produção de fontes não convencio-nais aumentou quase quatro vezes entre 2008 e 2013, segundo relatório da Associação Nacional do Petróleo (ANP).

Assim, daqui por diante, a corretora espera continui-dade de crescimento da produção dos EUA, alguma resistência por parte dos países pertencentes à OPEP, que de forma alguma querem perder mercado para os norte-americanos, ao menos no curto prazo, refletin-do-se em continuidade de pressão nas cotações.

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A questão em voga é interpretar as consequências da de-cisão tomada pela OPEP de não diminuir a oferta de pe-tróleo. Países como Venezuela, Irã, Rússia e Líbia, por exemplo, são economias em que as receitas do petróleo são parte importante do orçamento público. Caso o patamar de preços continue muito baixo, pode haver maior pressão por parte desses países para que os outros países produtores decidam pela redução da oferta. Resta saber se até o meio de 2015 (quando haverá o próximo encontro da OPEP) os EUA continuarão aumentando sua produção. Se continua-rem na mesma toada, serão os novos “agentes estabilizado-res”, caso contrário, poderemos observar alguma recupera-ção de preços, tanto por conta de menor avanço produtivo nos EUA como por “pressões de orçamento público” de países da OPEP.

Assim, no curto/médio prazo, a pressão sob as cotações permanece e no longo prazo o dilema share no mercado de petróleo versus saúde econômica dos países da OPEP, pode determinar um cenário de sustentação de preços num pa-tamar um pouco maior. Estimativas da U.S. Energy Infor-mation Administration (EIA) indicam que os preços ficarão em torno de US$ 70/barril ao longo de 2015. Nesse contex-to, a Petrobras se beneficia no curto prazo, incorrendo em menores custos de importação de derivados (segmento de abastecimento tem sido o “tendão de Aquiles” da compa-nhia há um bom tempo), mas pode ver-se numa situação complicada (de redução de investimentos e até inviabilida-de da exploração do pré-sal) no longo prazo caso as cota-ções atinjam patamares muito mais baixos. Não é o caso. O

“número mágico” da Petrobras gira em torno de US$ 50/ barril. Cotações acima desse valor mantém a viabi-lidade da exploração do pré-sal.

A Coinvalores lembrou ainda que o plano de inves-timentos da companhia para os próximos 5 anos é de US$ 220,6 bilhões sendo que cerca de 70% desse montante destina-se somente à exploração e produ-ção. Além desse “detalhe”, alguns outros problemas se colocam, a saber: Divulgação do balanço auditado; Risco de perda do grau de investimento; Atualiza-ção / Diminuição do plano de investimentos ao longo dos próximos anos. Até o desfecho dessas situações a companhia deverá sofrer em bolsa, sobretudo pela desconfiança desencadeada pelos escândalos de cor-rupção. Enquanto isso, o setor continua sendo destino da maior parte dos investimentos previstos para 2015. Segundo expectativas do BNDES no horizonte 2015-2018 deve haver investimentos da ordem de R$ 509 bilhões, um crescimento de 42,1% frente ao realizado entre 2010 e 2013.

Petrobrás

Do Infomoney

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Ações

Segure Sua POSiçãO Na bOlSaInvestidores que “compram e vendem” muito tendem a ganhar menos, mostra estudo

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A primeira conclusão é que os investidores mais ricos conseguiram, em média, um retorno de 5,8% por mês nos últimos doze meses, contra uma média de 4,3% dos 99% com menos recursos

o lendário investi-dor Warren Bu-ffett é conhecido por aconselhar

as pessoas a manter um portfólio conservador du-rante bastante tempo. Da-dos da assessoria de inves-timentos norte-americana SigFig chegaram à conclu-são de que esta é realmen-te uma boa estratégia, de acordo com a colunista Li-bby Kane, do site Business Insider.

Após analisar as carteiras de 325 mil usuários por meio de robôs, a assessoria chegou a uma conclusão interessante: os investi-dores de maior sucesso no grupo foram também os menos ativos.

A primeira conclusão é que os investidores mais ricos conseguiram, em média, um retorno de 5,8% por mês nos últimos doze me-ses, contra uma média de 4,3% dos 99% com menos recursos.

Ações

A seguir, a SigFig mostrou um número que sur-preende: os investidores que fazem trades fre-quentemente tiveram uma rentabilidade de 0,13%, contra um retorno de 4,7% das pessoas que negociam menos na bolsa. E essa camada dos 1% mais ricos são os que menos mexeram em seu portfólio, mostra o estudo.

Isso mostra que investir no longo prazo, por exemplo em ETFs (fundos de índice, que repli-cam a carteira teórica do indicador) pode ser uma boa alternativa, já que estes fundos deman-dam menos conhecimento - você compra a pro-porção de todas as ações que fazem parte do ín-dice, sem precisar se preocupar em avaliar cada uma - e costumam ter uma taxa de administração bem mais baixa do que outros fundos, o que tam-bém influencia no rendimento de longo prazo.

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Vale

a fOrça Da Vale Mesmo com minério de ferro em queda, corretora

segue otimista com a mineradora brasileira

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Para os analistas, o principal problema do atual preço em relação minério de ferro é um excesso de oferta global da commodity contra uma queda na demanda da China que não é compensada pela recuperação da economia dos EUA e da Europa

o ponto principal quando olhamos para o setor de mi-neração é que daqui

por diante vocês podem esque-cer aqueles preços que vigora-ram de 2010 a 2012. Valores acima de US$ 120/ton (para o minério de ferro)? Ficarão para os livros de história”, crava a corretora Coinvalores em seu anuário especial de 2015 em relação ao setor de mineração. Mesmo assim, a instituição financeira se mantém otimis-ta com o desempenho da Vale (VALE3, VALE5) nesse ano.

Para os analistas, o principal problema do atual preço em relação minério de ferro é um excesso de oferta global da commodity contra uma queda na demanda da China que não é compensada pela recupera-ção da economia dos EUA e da Europa. No entanto, isso não é o fim do mundo para gigantes como a Vale, que continua sen-do uma empresa extremamen-te lucrativa, principalmente por conta da quantidade de sua produção, qualidade de seu mi-nério e diferenciais logísticos,

Vale

de acordo com a corretora.

Sabendo da proximidade desse cenário mais complica-do, a mineradora tem feito uma redução em seus inves-timentos desde 2011, diminuído custos e desinvestindo em segmentos secundários. “Notoriamente, os resultados desse redimensionamento não aparecem “do dia pra noi-te”, ainda mais em se tratando de uma das maiores mine-radoras do mundo”, apontam os analistas.

Assim, o foco da empresa tem sido na execução de pro-jetos de nível mundial, que compreendem a expansão na produção do minério de ferro e sua rede de distribuição, e também o desenvolvimento de uma operação integrada de mina-planta-ferrovia em Moçambique.

A Coinvalores ainda destaca o acordo da empresa com a Cosco (China Ocean Shipping Comompany), que é o maior armador e transportador de granéis sólidos da segunda maior economia do mundo, realizado em setem-bro do ano passado. “Tal operação vem de encontro com a estratégia da companhia de diminuir custos com frete (mantém competitividade frente a concorrentes que es-tão geograficamente mais próximos da Ásia) e de manter o foco na produção de minério de ferro”, escreve a corre-tora.

Assim, em um horizonte de médio e longo prazo a pers-pectiva dos analistas é positiva. “Embora a perspectiva seja de menor crescimento na China, o consumo de mi-nério de ferro por lá continuará evoluindo além da capa-cidade de abastecimento interno, favorecendo sobrema-neira Brasil e Austrália”, afirma a Coinvalores.