21
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Maria do Rocio Garcia A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESPANHOLA RIO NEGRO 2013

A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE …tcconline.utp.br/media/tcc/2014/11/A-TECNOLOGIA-COMO-FERRAMENTA-NO... · portuguesa e língua [email protected] . 3

  • Upload
    vanque

  • View
    215

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

0

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Maria do Rocio Garcia

A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE

ENSINO/APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESPANHOLA

RIO NEGRO

2013

1

MARIA DO ROCIO GARCIA

A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE

ENSINO/APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESPANHOLA

Trabalho apresentado como Artigo do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Em LÍNGUA ESTRANGEIRA moderna ESPANHOLA - turma (2012/2013). Orientadora: Professora Inez Gaias.

RIO NEGRO

2013

2

A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA NO PROCESSO DE

ENSINO/APRENDIZAGEM DA LÍNGUA ESPANHOLA

Maria do Rocio Garcia1

RESUMO Esta pesquisa bibliográfica aborda a presença das diferentes tecnologias no ambiente educacional, com a intenção de destacar a tecnologia como meio inovador analisando os pontos onde a informática e outros recursos multimídia se relacionam na prática com o ensino-aprendizagem. O tema tecnologia na educação é relevante frente o avanço tecnológico no espaço escolar e a importância em associar o conhecimento ao contexto, atendendo às expectativas da sociedade. É de grande valia que o profissional da educação entenda e assuma o compromisso na utilização dessas ferramentas tecnológicas como auxílio na prática pedagógica. Discute-se também, as exigências educacionais advindas da revolução tecnológica presenciada nos últimos anos e a forma como essas exigências se refletem no ambiente escolar e na prática educativa, desafiando o professor que deve desenvolver habilidades e conhecimentos que o habilitem para usar e atuar como mediador na construção do conhecimento. A educação exige mais do profissional da educação, o qual precisa refletir e repensar a educação de modo inovador como espaço de socialização e compreender que a escola é um ambiente capaz de colocar o educando em contato com o conhecimento sistematizado e avançado e que ao longo dos anos terá condições de enfrentar a era da informação e do conhecimento na qual fará parte como indivíduo presente e participativo na história da humanidade. Palavras-chave: Avanço; Conhecimento; Educação; Recurso; Tecnologia.

1 Professora Maria do Rocio Garcia ,licenciada em Pedagogia, Letras e pós graduada em língua

portuguesa e língua [email protected]

3

1 INTRODUÇÃO

No mundo atual estão ocorrendo mudanças cada vez mais significativas por

conta da grande evolução tecnológica que vem alterando profundamente o modo de

vida das pessoas.

No bojo dessas transformações, a educação também está sofrendo

influências com o aporte das tecnologias que tem levado tanto professores como as

escolas a adotarem novas posturas frente ao processo de ensino e aprendizagem.

Na atualidade, a educação está enfrentando um grande desafio, no qual a palavra

de ordem é preparar as novas gerações para apropriação dessas tecnologias.

Este artigo tem por finalidade realizar um levantamento de dados através de

um estudo bibliográfico sobre o uso das tecnologias no ambiente escolar que,

complementam e facilitam a eficiência do processo educacional atual.

Quando se fala em tecnologia, entende-se que tudo o que está a nossa volta

é tecnologia, desde a carteira, o caderno os materiais escolares são resultados de

busca, de pesquisas e da tecnologia. No meio escolar destaca-se a informática,

porque a partir dela é possível avançar, estudar e criar um novo caminho

metodológico no qual o aprender se torne prazeroso.

2 A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO

O desenvolvimento tecnológico está atingindo as atividades humanas e

abrindo espaços para que a maioria das pessoas possa ter acesso sem precedentes

à informação. Neste contexto, muitas pessoas acreditam que as tecnologias podem

ser um novo determinante e uma nova oportunidade para repensar e melhorar a

educação.

Morim (1995) explica que as tecnologias permitem um novo encantamento

na escola, ao abrir seus espaços e possibilitar que os alunos conversem e

pesquisem com outros educandos da mesma cidade, país ou do exterior, no seu

próprio ritmo. Também se sabe que, para que haja uma aprendizagem significativa,

4

o indivíduo tem de estar disposto e interessado em estudar e utilizar as novas

tecnologias que podem ser adotadas com a inserção das Tecnologias de Informação

e Comunicação – TIC (tecnologia da informação e comunicação) no contexto

escolar.

Com o advento das TIC ocorreu um aumento crescente da interação nos

campos da educação, informação, lazer e trabalho, permitindo que uma pessoa seja

capaz de concorrer com empresas estabelecidas no mercado. A abertura desse

novo espaço, ou seja, o “ciberespaço”, econômico, social, cultural e imaterial,

permite um relacionamento não linear e multidimensional com uma dinâmica

amplificadora. Este contexto cria uma nova cultura que coexiste com a anterior

(ROSNAY, 2000).

As TIC tiveram origem nos Estados Unidos na década de 40 abrangendo

duas linhas de trabalho. A primeira, desenvolvida nos anos 50 e 60, concentram-se

no estudo dos meios de ensino como “instrumentos geradores de aprendizagens”, e

a segunda, que apareceu a partir dos últimos anos da década de 70, é dedicada ao

estudo do ensino como processo tecnológico e, atualmente, três ciências sociais têm

apoiado preferencialmente as propostas tecnológicas aplicadas à educação, a

saber, a teoria da comunicação, a psicologia da aprendizagem e a sistêmica

(SANCHO, 1998).

No mundo da educação, as TIC podem facilitar o processo interdisciplinar,

pois apresentam uma série de vantagens em relação aos métodos convencionais de

aprendizagem e facilita à troca imediata de informações, a visualização de

subtarefas como parte de tarefas mais globais, a adaptação da informação aos

estilos individuais de aprendizagem, o encorajamento à exploração, maior e melhor

organização das ideias, maior integração e interação, agilidade na recuperação da

informação, maior poder de distribuição e comunicação nos mais variados contextos

(PERRENOUD, 2000). Guédez (1982) confirma isso e complementa dizendo que as

TIC na educação apóiam à práxis educativa com fundamentos teóricos provenientes

das seguintes áreas: teoria de sistemas, teorias de aprendizagem e teorias de

comunicação.

Sancho et al (2006) apresentam algumas razões da incorporação das TIC

às práticas educativas, que são em síntese: a) adequação do sistema escolar às

características da sociedade da informação; b) preparação de crianças e jovens para

5

as novas formas culturais digitais; c) incremento e melhoria da qualidade dos

processos de ensino; d) inovação dos métodos e materiais didáticos, entre outros.

Porém, Orozco (2002) revela que só o tecnicismo não garante uma melhor

educação, se a oferta educativa, ao se modernizar com as tecnologias, se alarga e

até melhora a aprendizagem. Para o autor, cada meio e cada tecnologia exerce uma

mediação particular nas pessoas e contextos com os quais interatuam, pressupondo

transformações na organização do trabalho, nos seus componentes e,

consequentemente, na instituição educativa que realiza o trabalho.

No contexto das TIC a utilização da informática no processo de ensino-

aprendizagem cria novas oportunidades para repensar e melhorar a educação.

Sancho et al (2006) comenta que os resultados da inserção da informática no

processo de ensino-aprendizagem cria nova oportunidade para repensar e melhorar

a educação, especialmente por abrir um campo amplo de possibilidades cada vez

mais interativas.

Moran (1997) deixa claro que os computadores têm facilitado à integração

de várias metodologias de ensino, proveniente de diversas mídias que podem ser

acessadas tanto em tempo real na escola como no horário mais favorável a cada

indivíduo.

A inclusão da informática na educação no Brasil ocorreu por volta dos anos

70, quando a política de informatização dos setores produtivos adotada pelo

Governo Brasileiro exigia uma capacitação científico-tecnológica autônoma,

demandando investimentos na área educacional para que essa pudesse dar suporte

à pretendida informatização. No final da década de 70 havia forte interesse dos

setores produtivo, econômico e social pelo acesso à informatização. Para garantir a

Soberania Nacional, foi aprovada a Lei n. 7232 que definiu a reserva de mercado

para indústrias de aparelhos ligados à informática, com o propósito de desenvolver a

autonomia nacional na ciência e na tecnologia (OLIVEIRA, 2006).

A informatização da sociedade brasileira começou a ser pensada em 1979 e

o governo iniciou um processo de estruturação e o meio acadêmico para estabelecer

um novo espaço para discussões. Transformações ocorreram, mas a informática

sempre permaneceu vinculada a setores mais voltados a processo e controle de

informações, segundo Moraes (1993).

Os grandes projetos governamentais em informática na educação brasileira

se iniciaram na década de 1980 com o Projeto EDUCOM (Educação e Computador),

6

que tinha como objetivo criar centros de pesquisa sobre informática na educação a

fim de formar profissionais habilitados a usar o software Logo, que é um programa

voltado à educação e tem vários recursos bastante simples favorecendo todo o

processo de ensino e aprendizagem. Outro projeto dessa época foi o FORMAR que

envolveu as universidades na formação de especialistas na área de informática para

a educação. Ao final da década de 1980 surgiu o PRONINFE (Programa Nacional de

Informática Educativa), projeto que objetivava a continuidade da informática na

educação por meio da criação de laboratórios e centros para a formação dos

professores (BRITO 2006). O quadro a seguir apresenta os estágios de

desenvolvimento da aplicação dos recursos da tecnologia da informática na

educação.

Quadro 1: Estágios de desenvolvimento da aplicação dos recursos da tecnologia da informática na educação.

Estágio Aplicação Recursos

1º Automação - Automização de antigos

processos de ensino.

- Ensino de informática.

- Automação da administração

escolar, preparação de

material didático.

- Softwares aplicativos de uso geral e

destinados à automatização da

administração escolar.

- Professor constrói o conhecimento e

transmite-o aos alunos.

Informatização

- Buscar, organizar e construir

conhecimento.

- Desenvolvimento de pesquisas

e trabalhos individuais, novas

formas de aprendizado.

- Vide-disco, hipermídias, softwares

de simulação e modelagem,

sistemas especialistas e tutores

inteligentes.

- Professor apoiando, colaborando

com a aprendizagem do aluno.

Comunicação

- Escolas virtuais, educação à

distância.

- Redes de comunicação, locais e à

distância, escolas virtuais.

- Professor orientador, estimulador do

aluno na busca e construção de seu

conhecimento.

Fonte: Moreira, 1997.

Acredita-se que a integração dos recursos da informática vai quebrar as

barreiras geográficas e colocar os alunos frente a frente com estudantes do mundo

todo.

Uma das iniciativas mais importantes voltadas à informática na educação foi

sem dúvida, o PROINFO, um projeto que visava à formação de NTEs (Núcleos de

7

Tecnologias Educacionais) em todos os estados do País e compostos por

professores que devem passar por uma capacitação de pós-graduação, referente à

informática educacional. Nos dias atuais já existem diversos projetos estaduais e

municipais de informática na educação vinculados ao PROINFO/SEED/MEC. O

PROINFO em seu documento norteador destaca que seu objetivo é promover o

desenvolvimento e o uso da informática como ferramenta de enriquecimento

pedagógico, visando a:

a) Melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem; b) Possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambientes

escolares mediante incorporação adequada das novas tecnologias da informação pelas escolas;

c) Propiciar uma educação voltada para o desenvolvimento científico e tecnológico;

d) Educar para uma cidadania global numa sociedade tecnologicamente desenvolvida e preparar o aluno para o exercício da cidadania;

e) Valorizar o professor (BRASIL, 1997, p. 223).

Sabe-se que 27 estados brasileiros aderiram ao PROINFO e cada um o

implantou com base na Política Nacional de Educação, adequando-o às suas

especificidades regionais.

Para Valente (2009) os objetivos do PROINFO no Brasil são diferentes dos de

outros países. Para ele, esse programa é bastante peculiar e diferente do que foi

proposto em outros países, quando define que o papel do computador é o de

provocar mudanças pedagógicas profundas ao invés de “automatizar o ensino” ou

promover a alfabetização em informática como nos Estados Unidos, ou desenvolver

a capacidade lógica e preparar o aluno para trabalhar nas empresas como propõe o

programa de informática na educação na França. Pretende-se que todas as escolas

públicas do País, independentemente de ter ou não recebido seus computadores

através do PROINFO, possam comunicar-se entre si.

O Projeto Estadual de Informática na Educação foi realizado no Rio Grande

do Sul pelo SE/DEP/CATE (1997). Tinha como objetivos gerais: educar para a

cidadania global, criar novas formas de construção do conhecimento e disseminar as

tecnologias da informática nas escolas públicas daquele Estado. Outros objetivos

também importantes foram definidos pelo projeto, tais como: contribuir para a

redução dos índices de evasão, promover a capacitação e atualização dos

educadores, qualificarem as aptidões cognitivas dos alunos, consolidarem parcerias

8

e convênios com Instituições de Nível Superior, impulsionar a gestão da escola e

contribuir para o desenvolvimento e transformações nos municípios do Estado.

A internet é uma ferramenta tecnológica indispensável para o trabalho dos

profissionais da educação. Os educadores fazendo uso dos recursos tecnológicos

na metodologia de ensino e com isso enriquecem suas práticas pedagógicas,

facilitam e motivam os alunos através das possibilidades de pesquisas e novas

descobertas transformando as informações na construção de um novo

conhecimento de forma prazerosa, esta ferramenta precisa ser manuseada sem

medo, de forma eficaz e a cada dia surgem novas descobertas, novos instrumentos.

Portanto, se faz necessário aperfeiçoamento constante, descobrindo novas práticas

metodológicas para conquistar os educandos pelo prazer em aprender e

adequando-se aos novos recursos que auxiliam na comunicação, na educação, no

aprendizado individual e coletivo.

Diante dos avanços tecnológicos e o aceleramento informatizado é preciso

professores comprometidos e uma estrutura escolar que possibilite o uso das TIC

(Tecnologia da Informação e Comunicação) em toda sua potencialidade nas

instituições educacionais. É preciso criar maior consciência da profundidade e

alcance das relações entre a ciência, a tecnologia e a sociedade que se revela como

meta importante na educação para construir uma sociedade mais humana, justa e

solidária.

Como existem tantas possibilidades de pesquisa via internet, o educador

deve estar atento e sugerir aos alunos que façam suas buscas, “caso contrário à

internet servirá como um verniz, um paliativo para dizer que nosso ensino é

moderno” (MORAN, 1997, p. 19). Neste contexto, várias atividades podem ser

sugeridas, como o ensino da língua espanhola via internet.

3 METODOLOGIA

A metodologia utilizada para este artigo foi à bibliográfica, desenvolvida a

partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros, artigos científicos

e consulta à internet (GIL, 1996).

9

A partir das TICs foi possível sugerir a utilização de ferramentas disponíveis

na web para o ensino da língua espanhola como: E-mail, Web site, Chats, Twiter,

Muds, Simulações, Blog, Videolog, Webquest, Wiki, Podcast, Skoool, Delicious,

entre outros.

4 A INTERNET NO ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA

Ter acesso a um idioma através da Internet é bastante interessante, pois as

possibilidades de troca de todo tipo de informação através da web começaram a

mudar as formas de aprendizagem do E/LE. Neste contexto, as atividades e tarefas

do professor são ampliadas, o professor é um mediador do processo de

aprendizagem que facilita o acesso à informação, ao mesmo tempo em que organiza

didaticamente a informação disponibilizada na web (RUIPÉREZ, 1998).

4.1 SITE

Um site como o abaixo, pode possibilitar o acesso a textos de vários países

hispânicos, aproximando o aluno às variantes do espanhol, aspectos históricos,

culturas dos países hispânicos, como também o uso comum do idioma.

Figura 1: Site

10

Fonte: http://www.elpais.com/global/

4.2 FÓRUNS

Os fóruns permitem aperfeiçoar debates entre um ou mais grupos de

trabalho.

Figura 2 – Fórum

11

Fonte: http://br.answers.yahoo.com.br

4.3 TWITER

Permite aos usuários o recebimento de mensagens, e segundo Martins,

Gomes e Santos (2009) pode despertar o interesse dos alunos no que se refere à

interação e fácil assimilação do conteúdo.

Figura 3: Twitter

12

Fonte: http://twitter.com/home

4.4 COMUNIDADES VIRTUAIS

Permitem estabelecer relações com o uso da língua estudada com um

grupo que compartilha os mesmos interesses.

Figura 4: Comunidades Virtuais

Fonte: http://www.comunidades.com.br

4.5 SIMULADORES PARA ESTUDO DE IDIOMAS

13

Servem para reproduzir na tela do computador, de forma artificial,

fenômenos e leis naturais, oferecendo ao aluno um ambiente exploratório que

permite levar adiante alguma atividade de pesquisa por meio da manipulação dos

parâmetros e comprovando as consequências do seu desempenho.

Figura 5: Second Life

Fonte: http://secondlife.com/?v=2,0

4.6 MUDs (multi-user domain).

É uma forma de software que roda em redes e permite a participação de

muitos usuários na criação colaborativa e interativa. Pode servir para o ensino da

língua espanhola.

Figura 6: MUDs

14

Fonte: http://www.topmudsites.com/

4.7 SKYPE

Serve para Chats, ligações telefônicas, videoconferência, envio de

mensagens, compartilha arquivos.

FIGURA 7: SKYPE

15

Fonte: http://www.skype.com/intl/pt

4.8 WIKI

É um site da web que contém páginas que podem ser editadas por qualquer

visitante e pode ser utilizado para a publicação do trabalho coletivo de um grupo de

alunos ao longo de um curso.

Figura 8: Wiki

16

Fonte: http://www.wikispaces.com

4.9 WIKISABER

É uma ferramenta que serve para trabalhar a língua de maneira

interdisciplinar, além de permitir interação com conteúdos da página, envio de

sugestões a um correio eletrônico.

Figura 9: Wikisaber

17

Fonte: http://www.wikisaber.es

5 CONCLUSÃO

Este artigo teve por finalidade realizar um levantamento de dados sobre o

uso das tecnologias no ambiente escolar e que podem facilitar o processo de ensino

e aprendizagem da língua espanhola.

Levando em conta esse objetivo, as ferramentas apresentadas podem auxiliar

a escolha entre os recursos disponíveis na web, as que melhor se adaptem aos

estudos e ao desenvolvimento de estratégias que contribuam para que os alunos

tenham maior competência lingüística e cultural.

Embora muitas ferramentas citadas neste trabalho possam ser utilizadas

pelos professores e alunos no ensino e aprendizagem da língua espanhola, há

muitas outras que podem facilitar todo o processo, o que deixa claro que os alunos,

com o auxílio do professor podem procurá-las, pois a internet é um dos grandes

desafios que tanto professores como a escola tem que enfrentar.

Nos dias atuais, o aparecimento da web permite que professores e alunos

de línguas estrangeiras possam ter acesso à produção cultural de outros países,

18

especialmente da Espanha. A partir das discussões ocorridas, percebe-se que

algumas vantagens do meio eletrônico são, por exemplo: o rompimento de

limitações espaciais e temporais, propiciando o acesso a um grande número de

participantes com a facilidade de interagir, seja pelas trocas interacionais e pela

colaboração entre os participantes. Assim, o processo de aprendizagem se torna

mais prazeroso e fácil.

19

REFERÊNCIAS

BRASIL, MEC/SEED. Programa Nacional de Informática na Educação – PROINFO – Diretrizes, 1997. Disponível em:< http://proinfo.mec.gov.br/>. Acesso em: 23 ago. de 2013. BRITO, Glaucia da Silva. Educação e novas tecnologias: um repensar. Curitiba: Ibpex, 2006. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996. MARTINS, Eros Augusto Asturiano; GOMES, Iara de Oliveira; SANTOS, Leandro César Moreira. O twitter como ferramenta no ensino e atuação de profissionais de publicidade e propaganda. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2009/resumos/R4-3861-1, pdf>. Acesso em: 01 out. 2013. MORAES, M.C. Informática educativa no Brasil: um pouco de história. Em Aberto. Brasília, ano 12, n. 57, jan.,/mar. 1993. MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo, Papirus, 1997. MOREIRA, Daniel. Didática do ensino superior: técnicas e tendências. São Paulo: Pioneira, 1997. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez, 1995. OLIVEIRA, R. Informática Educativa. Campinas: Papirus, 2006. OROZCO, Guilhermo G. Comunicação, educação e novas tecnologias: tríade do século XXI. Comunicação e educação. São Paulo: n. 23, p. 57-70, jan./abr. 2002. PERRENOUD, Philippe. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000. ROSNAY, J. Para navegar no século XXI: tecnologias do imaginário e Cibercultura. Porto Alegre: Sulina;/Edipurs, 2000. RUYPÉREZ, G.M. Series y Tipos Documentales. In: Legajos, Cuadernos de Investigación Archivistica Y Gestión Documental. Archivo Municipal de Pirego. Córdoba, 1998. SANCHO, Juana Maria et al. Tecnologias para transformar a educação. Porto Alegre: Artmed, 2006. SANCHO, Juana Maria. Para uma tecnologia educacional. São Paulo: Artmed, 1998.

20

SE/DEP/CATE. Projeto Estadual de Informática na Educação. Porto Alegre: 1997. VALENTE, José Armando. Informática na educação - 2009. Disponível em: <http://www.nte-jgs.rct-sc.br/valente.htm>. Acesso em: 23 ago. 2013.