A Teoria da evolução

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  • 7/24/2019 A Teoria da evoluo

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    A Teoria de Darwin

    Charles Darwin (1809-1882), naturalista ingls, desenvolveu uma teoria evolutiva que a baseda moderna teoria sinttica: a teoria da seleo natural . egundo !ar"in, os organismos maisbem ada#tados ao meio tm maiores c$ances de sobrevivncia do que os menos ada#tados,dei%ando um n&mero maior de descendentes. 's organismos mais bem ada#tados s o, #ortanto,selecionados #ara aquele ambiente.

    's #rinc #ios b*sicos das idias de !ar"in #odem ser resumidos no seguintemodo:

    's indiv duos de uma mesma es#cie a#resentam variaes emtodos os caracteres , n o sendo #ortanto idnticos entre si.

    +odo organismo tem grande ca#acidade de re#rodu o, #rodu indomuitos descendentes. ntretanto, apenas alguns dosdescendentes chegam idade adulta .

    ' nmero de indivduos de uma espcie mantido mais oumenos constante ao longo das gera /es.

    ssim, $* grande luta #ela vida entre os descendentes, #ois a#esar

    de nascerem muitos indiv duos poucos atingem a maturalidade , oque mantm constante o n&mero de indiv duos na es#cie.

    a luta #ela vida, organismos com variaes favorveis s condies doambiente onde vivem tm maiores c$ances de sobreviver, quando com#arados aosorganismos com varia /es menos 3avor*veis.

    's organismos com essas variaes vanta osas t!m maiores chances de dei"ardescendentes . 4omo $* transmiss o de caracteres de #ais #ara 3il$os, estes a#resentamessas varia /es vanta5osas.

    ssim, ao longo das gera /es, a atuao da seleo natural sobre os indiv duosmantm ou mel$ora o grau de ada#ta o destes ao meio.

    A Teoria sinttica da evoluo

    #eoria sinttica da evoluo ou $eodarwinismo 3oi 3ormulada #or v*rios #esquisadoresdurante anos de estudos, tomando como essncia as no /es de !ar"in sobre a sele o natural eincor#orando no /es atuais de gentica. mais im#ortante contribui o individual da 6entica,e%tra da dos trabal$os de 7endel, substituiu o conceito antigo de $eran a atravs da mistura desangue #elo conceito de $eran a atravs de #art culas: os genes. teoria sinttica considera,con3orme !ar"in 5* $avia 3eito, a populao como unidade evolutiva . populao #ode serde3inida como grupamento de indivduos de uma mesma espcie %ue ocorrem em umamesma rea geogrfica& em um mesmo intervalo de tempo'

    ara mel$or com#reender esta de3ini o, im#ortante con$ecer o conceito biol gico dees#cie: agrupamento de populaes naturais& real ou potencialmente intercru(antes ereprodutivamente isolados de outros grupos de organismos' uando, nesta de3ini o, sedi potencialmente intercruzantes , signi3ica que uma es#cie #ode ter #o#ula /es que n o cru emnaturalmente #or estarem geogra3icamente se#aradas. ntretanto, colocadas arti3icialmente emcontato, $aver* cru amento entre os indiv duos, com descendentes 3rteis. or isso,s o potencialmente intercru(antes . de3ini o biol gica de es#cie s valida #araorganismos com re#rodu o se%uada, 5* que, 5* que, no caso dos organismos com re#rodu oasse%uada, as semel$an as entre caracter sticas mor3ol gicas que de3inem os agru#amentos emes#cies.

    'bservando as di3erentes #o#ula /es de indiv duos com re#rodu o se%uada, #ode-se notar quen o e%iste um indiv duo igual ao outro. %ce /es a essa regra #oderiam ser os gmeosunivitel nicos, mas mesmo eles n o s o absolutamente idnticos, a#esar de o #atrim;nio genticoinicial ser o mesmo.

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    #o#ula o, #odendo-se notar que esta geralmente muito am#la.

    com#reens o da variabilidade gentica e 3enot #ica dos indiv duos de uma #o#ula o 3undamental #ara o estudo dos 3en;menos evolutivos, uma ve que a evolu o , na realidade, atrans3orma o estat stica de #o#ula /es ao longo do tem#o, ou ainda, altera /es na 3requnciados genes dessa #o#ula o. 's 3atores que determinam altera /es na 3requncia dos genes s o

    denominados fatores evolutivos . 4ada #o#ula o a#resenta um con unto g!nico , que su5eito a3atores evolutivos , #ode ser alterado. ' con5unto gnico de uma #o#ula o o con5unto de todosos genes #resentes nessa #o#ula o. ssim, quanto maior a variabilidade gentica.

    's 3atores evolutivos que atuam sobre o con5unto gnico da #o#ula o #odem ser reunidos duascategorias:

    =atores que tendem a aumentar a variabilidade gentica da #o#ula o: mutao g!nica&mutao cromoss)mica& recombinao*

    =atores que atuam sobre a variabilidade gentica 5* estabelecida: seleo natural&migrao e oscilao gentica'

    integra o desses 3atores associada ao isolamento geogr*3ico #ode levar, ao longo do tem#o, aodesenvolvimento de mecanismos de isolamento reprodutivo , quando, ent o, surgem novases#cies. os ca# tulos seguintes, esses t #icos ser o abordados com maiores detal$es.

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    EvolucionismoDesenvolvida principalmente por Charles Darwin, a teoria do Evolucionismoarma que a sobrevivncia das espcies est relacionada com sua seleo

    natural.Publicado por: Tales dos Santos Pinto em Pr- Histria 125 co mentrios

    Esttua de Charles Darwin no Museu de Histria Natural de Londres

    Evolucionismo uma teoria elaborada e desenvolvida por diversos cientistas para

    explicar as alteraes sofridas pelas diversas espcies de seres vivos ao longo do tempo,em sua relao com o meio ambiente onde elas habitam. O principal cientista ligado aoevolucionismo foi o ingls Charles Robert ar!in "#$%&'#$$(), *ue publicou, em #$+&, aobra Sobre a origem das espcies por meio da seleo natural ou a conservao dasraas favorecidas na luta pela vida , ou como mais comumente conhecida, A Origem dasEspcies .

    ar!in elaborou sua principal obra a partir de uma pes*uisa reali ada em v-rias partes domundo, ap s uma viagem de circum'navegao ocorrida entre #$/# e #$/0, coordenadapelo 1lmirantado brit2nico. 3essa viagem, o cientista ingls p4de perceber como diversasespcies aparentadas possu5am caracter5sticas distintas, dependendo do local em *ueeram encontradas.

    ar!in p4de perceber ainda *ue entre espcies extintas e espcies presentes no meioambiente havia caracter5sticas comuns. 6sso o levou a afirmar *ue havia um car-termut-vel entre as espcies, e no uma caracter5stica imut-vel como antes era comumentender. 1s espcies no existem da mesma forma ao longo do tempo, elas evoluem.

    urante a evoluo, elas transmitem geneticamente essas mudanas 7s geraesposteriores.8ntretanto, para ar!in, evoluir mudar biologicamente "e no necessariamente se tornar melhor), e as mudanas geralmente ocorrem para *ue exista uma adaptao das espcies

    ao meio ambiente em *ue vivem. 1 esse processo de mudana em conson2ncia com omeio ambiente Charles ar!in deu o nome de seleo natural .

    http://www.mundoeducacao.com/historiageral/prehistoria.htmhttp://www.mundoeducacao.com/historiageral/evolucionismo.htm#comentarioshttp://www.mundoeducacao.com/historiageral/evolucionismo.htm#comentarioshttp://www.mundoeducacao.com/historiageral/prehistoria.htm
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    Charge de Charles ar!in como um macaco, em capa da revista sat5rica La Petite Lune

    1 teoria elaborada por Charles ar!in causou grande polmica no meio cient5fico. 6ssomesmo tendo existido antes dele cientistas *ue 9- afirmavam *ue toda a alterao nomundo org2nico, bem como no mundo inorg2nico, o resultado de uma lei, e no umainterveno miraculosa, como escreveu o naturalista francs :ean';aptiste de

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    As idias de Lamarck>amarc?, naturalista 3rancs, 3oi o #rimeiro a #ro#or uma teoria sinttica da evolu o. ua teoria3oi #ublicada em 1809, no livro Filosofia Zoolgica . le di ia que 3ormas de vida mais sim#lessurgem a #artir da matria inanimada #or gera o es#ont@nea e #rogridem a um est*gio de maiorcom#le%idade e #er3ei o.

    +m sua teoria& ,amarc- sustentou %ue a progresso dos organismos era guiada pelomeio ambiente. se o ambiente sofre modificaes& os organismos procuram adaptar/se aele .

    esse #rocesso de ada#ta o, um ou mais rg os s o mais usados do que outros. 0 uso ou

    o desuso dos diferentes 1rgos alterariam caractersticas do corpo& e estascaractersticas seriam transmitidas para as pr1"imas geraes' ssim, ao longo do tem#oos organismos se modi3icariam, #odendo dar origem as novas es#cies.

    egundo >amarc?, #ortanto, o #rinc #io evolutivo estaria baseado em duas leis 3undamentais:

    ,ei do uso ou desuso : no #rocesso de ada#ta o ao meio, o uso de determinadas #artes docor#o do organismo 3a com que elas se desenvolvam, e o desuso 3a com que se atro3iemA

    2m e"emplo clssico da lei do uso e do desuso o crescimento do pescoo da girafa'3egundo ,amarc-. Devido ao esforo da girafa para comer as folhas das arvores maisaltas o pescoo do mesmo acabou crescendo'

    ,ei da transmisso dos caracteres ad%uiridos. altera /es no cor#o do organismo #rovocadas#elo uso ou desuso s o transmitidas aos descendentes.

    B*rios s o os e%em#los de abordagem lamarquista #ara a evolu o. Cm deles se re3ere Ds avesaqu*ticas, que se teriam tornado #ernaltas devido ao es3or o que 3a iam #ara esticar as #ernas eassim evitar mol$ar as #ernas durante a locomo o na *gua. cada gera o esse es3or o#rodu iria aves com #ernas mais altas, que transmitiam essa caracter stica D gera o seguinte.

    # s v*rias gera /es, teriam sido originadas as atuais aves #ernaltas.

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    a #oca, as idias de >amarc? 3oram re5eitadas, n o #orque 3alavam na $eran a dascaracter sticas adquiridas, mas #or 3alarem em evolu o. o se sabia nada sobre $eran agentica e acreditavam-se que as es#cies eram imut*veis. omente muito mais tarde oscientistas #uderam contestar a $eran a dos caracteres adquiridos. Cma #essoa que #raticaatividade 3 sica ter* musculatura mais desenvolvida, mas essa condi o n o transmitida aos seusdescendentes.

    4esmo estando enganado %uanto s suas interpretaes& ,amarc- merece serrespeitado& pois foi o primeiro cientista a %uestionar o fi"ismo e defender idias sobreevoluo' le introdu iu tambm o conceito da ada#ta o dos organismos ao meio, muitoim#ortante #ara o entendimento da evolu o.

    Quadro comparativo das idias de Lamarck e Darwin

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    Teoria de LamarckCurta e Compartilhe!

    Por Caroline Faria

    ntes que a teoria da evolu o de 4$arles !ar"in 3osse aceita comocorreta #elo meio cient 3ico (e isso s aconteceu uns cem anos de#oisde sua morte) v*rios outros #esquisadores (alguns nem tanto...)criaram teorias #ara tentar e%#licar a evolu o dos seres vivos. Cmdeles 3oi 5ean 6 7aptiste 8ierre 9ntoine de 4onet (1EFF-1829).

    +ambm con$ecido como Chevalier de ,amarc- , o naturalista3rancs que ainda estudou medicina, 3 sica e meteorologia, #ublicou ateoria que $o5e c$amamos de G lamarc-ismo H no seu livro

    G $iloso#$ie IoologigueH (1809).

    teoria de ,amarc- baseou-se em dois #rinc #ios b*sicos: o

    conceito de que uma caracter stica intr nseca dos seres vivosevolu rem #ara um n vel de com#le%idade e #er3ei o cada vemaiores, motivo #elo qual >amarc? acreditava que os seres $aviamevolu do de microorganismos sim#les originados de matria n o viva(teoria da gera o es#ont@nea , bastante #o#ular na #oca de>amarc?), #ara organismos mais com#le%osA ' segundo #rinc #io 3oio do Guso e desusoH, que o 3oi o #onto crucial da teoria de >amarc? edi ia, basicamente, que o que n o usado atro3ia e o que usado sedesenvolve sendo #assado #ara as gera /es 3uturas. 'u se5a, rg os,membros e outras caracter sticas dos seres vivos que 3ossem usadasacabariam se desenvolvendo e #assando de gera o #ara gera o.'correndo a transmiss o $eredit*ria das caracter sticas adquiridas.

    ntretanto a #ublica o em 18J9 de G origem das es#ciesH , de4$arles !ar"in, abalou o 3undamento #rinci#al da teoria de >amarc?a3irmando que a evolu o das es#cies se daria #elo #rocessode sele o natural e n o #elo uso e desuso. egundo a teoria de

    http://www.infoescola.com/autor/caroline-faria/4/http://www.infoescola.com/autor/caroline-faria/4/http://www.infoescola.com/biografias/charles-darwin/http://www.infoescola.com/evolucao/teoria-da-evolucao-molecular/http://www.infoescola.com/evolucao/selecao-natural/http://www.infoescola.com/autor/caroline-faria/4/http://www.infoescola.com/biografias/charles-darwin/http://www.infoescola.com/evolucao/teoria-da-evolucao-molecular/http://www.infoescola.com/evolucao/selecao-natural/
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    !ar"in algumas #equenas varia /es nos organismos surgiriam aoacaso e, caso essas varia /es os tornassem mais a#tos que os outrosorganismos estes sobreviveriam transmitindo suas caracter sticas aosseus descendentes. 'u se5a, na teoria de >amarc? o uso acarretaria aevolu o, 5* na teoria de !ar"in a evolu o se daria #elo acaso aliadoa sele o natural.

    ara sim#li3icar, vamos usar um e%em#lo bastante comum #arae%#licar a teoria de >amarc?: imagine que as gira3as, antigamente,tin$am #esco os bem menores que o das gira3as atuais e que, #orisso, elas tivessem que esticar seus #esco os re#etidamente #araalcan ar as co#as das *rvores e se alimentar. sse movimentoconstante de estiramento do #esco o (uso) teria causado umalongamento no #esco o das #rimeiras gira3as e, #or isso, seusdescendentes teriam nascido com #esco os mais longos que seus#ais e assim sucessivamente at originar as gira3as de #esco o longoque vemos atualmente.

    K* !ar"in e%#licaria de outra 3orma: segundo sua teoria entre asgira3as de antigamente com #esco os #equenos teriam nascido,aleatoriamente, alguns indiv duos com #esco o mais longo o que 3ariacom que conseguissem alcan ar a comida na co#a das *rvores. K* asgira3as que nasceram com #esco o #equeno n o conseguiriamalcan ar a comida e morreriam de 3ome ou sim#lesmente 3icariam emdesvantagem na $ora de acasalar. ssim, a#enas as gira3as de#esco o longo conseguiriam #rocriar transmitindo suas caracter sticas#ara seus descendentes e estes #ara as #r %imas gera /es.

    qui, ambas as teorias concordam que as caracter sticas seriamtransmitidas #ara as gera /es #osteriores e gradativamente sendoa#er3ei oadas. 'u se5a, >amarc? n o estava com#letamente errado,mas seu erro 3oi crucial #ara que sua teoria ca sse #or terra.

    ' 3ato que a teoria de >amarc? caiu em descrdito e a teoria daevolu o de !ar"in, $o5e c$amada de G+eoria da volu o intticaH que 3oi aceita como verdadeira #elos cientistas.

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    Seleo Natural: Charles Darwin & Alfred Russel Wallace ( "#

    Charles Darwin

    A $enialidade de Darwin (es%uerda# a forma com a %ual ele repentinamentetransformou a 'iolo$ia em )* com a pu'licao de A +ri$em das,sp-cies pode al$umas .e/es dar a m0 impresso de %ue a teoria dae.oluo foi completamente ela'orada por ele sem nenhum precedente nahist1ria da ci2ncia3 ,ntretanto o passado tem nos mostrado %ue todo omaterial da teoria de Darwin 40 era conhecido h0 d-cadas3 5e1lo$os epaleont1lo$os produ/iram ar$umentos con.incentes de %ue a .ida e6iste na

    7erra h0 muito tempo .em se modi8cando com o tempo e %ue muitasesp-cie tornaram e6tintas3 Ao mesmo tempo em'riolo$istas e outrosnaturalistas estudando os animais .i.os em meados de 99 desco'riram

    s .e/es inconscientemente al$uma das mais fortes e.id2ncias para ateoria de Darwin3

    ;eia +n the +ri$in of Species '< =eans of Natural Selection Darwin3

    >d-ias pr-?Darwinianas so're ,.oluo

    @oi a $enialidade de Darwin %ue demonstrou tanto como todas ase.id2ncias fa.oreciam a e.oluo das esp-cies a partir de um ancestralcomum %uanto ofereceu um mecanismo plaus .el pelo %ual os seres .i.ose.oluem3 ;amarcB e outros promo.eram teorias e.oluti.as mas parae6plicar como os seres .i.os se modi8ca.am eles aca'a.am dependendode especulao3 Normalmente eles ale$a.am %ue e.oluo era $uiada poral$uma tend2ncia de lon$o pra/o3 ;amarcB por e6emplo pensa.a %ue osseres .i.os se esfora.am para passar de simples seres unicelulares paraformas comple6as3 =uitos 'i1lo$os alemes li$a.am a e.oluo dos seres

    com re$ras pr-?determinadas da mesma forma %ue ocorre com o em'riodurante a $estao3 =as em meados de 99 Darwin e o 'i1lo$o in$l2sAlfred Russel Wallace ela'oraram independentemente uma forma naturale o'ser.0.el de transformao dos seres .i.os: um processo %ue Darwinchamou de seleo natural3

    A resso do Crescimento opulacional

    Curiosamente Darwin e Wallace encontraram suas inspira es na

    ,conomia3 Em pastor in$l2s chamado 7homas =althus pu'licou um li.ro emF*F chamado ,ssa< on the rinciple of opulation (,nsaio so're o rinc pio

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    da opulao# no %ual ele alerta seus cole$as in$leses %ue a maioria daspol ticas conce'idas para au6iliar os po'res esta.a condenada de.ido implac0.el presso do crescimento populacional3 Ema nao podefacilmente do'rar sua populao em al$umas d-cadas le.ando todos mis-ria e fome3

    Guando Darwin e Wallace leram =althus lhes ocorreu %ue tanto os animais%uanto as plantas tam'-m poderiam sofrer essa presso populacional3 De.ele.ar muito pouco tempo para o mundo estar co'erto de 'esouros ouminhocas3 ,ntretanto o mundo no est0 infestado deles nem de outraesp-cie por%ue eles no so capa/es de reprodu/ir com seu potencialcompleto3 =uitos morrem antes de se tornarem adultos3 ,les so.ulner0.eis a secas e in.ernos ri$orosos entre outras a$ress es am'ientais3Al-m disso sua reser.a alimentar como a de uma nao no - in8nita3

    ortanto indi. duos precisam competir mesmo inconscientemente pelopouco de comida %ue h03

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    Mecanismos evolutivos

    Quando se fala em evoluo,temos que utilizar umponto de partida.Para entender como ela elafunciona,precisamos estar bem familiarizados comos mecanismos que fazem com que ela acontea.

    Existem basicamente dois tipos de mecanismosevolutivos.Aqueles que criam variao,e aqueles queso responsveis pela distribuio dessas variaesnas populaes.Sendo assim,podemos dizer que os

    mecanismos que geram variao so o substrato deao para os mecanismos que so responsveis pordeterminar a frequncia das variaes.E vamos aoque interessa:

    Mecanismos que so responsveis pelo surgimentoda variao gentica na populao:

    1-Mutao

    Sempre que uma molcula de DNA se replica,a sua

    http://diariodomacacu.blogspot.com/2013/05/mecanismos-evolutivos.htmlhttp://diariodomacacu.blogspot.com/2013/05/mecanismos-evolutivos.html
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    cpia pode acabar contendo erros.Como eu j haviaexplicado anteriormente,por mais eciente que seja a

    DNA polimerase de um organismo,sempre havermutaes.As mutaes podem ser nucleotdicas oucromossmicas.

    Mutaes nucleotdicas so aquelas que ocorrem

    nas menores unidades genticas:os genes.Um gene formado por vrios nucleotdeos,e quando umnucleotdeo trocado,h uma mutao.Essamutao pode ser silenciosa,fazendo que o produtoproteico de um gene mutado seja igual ao

    original;Pode ser sinnima,quando o produtoproteico produzido pelo gene mutado similar aooriginal;E tambm podem ocorrer mutaes onde oproduto do gene mutado seja bem diferente do geneoriginal.

    Mutaes cromossmicas so mutaes quemodicam o DNA de um organismo a nvelgenmico,e so caracterizadas porinverses,delees,e at mesmo duplicaes,fatores

    que podem alterar substancialmente a gentica dos

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    organismo.

    2-Recombinao

    Vocs j devem ter ouvido falar na meiose,um tipode diviso celular especial,que principalmente emanimais,est envolvido na formao de clulas

    germinativas ou gametas.Neste tipo de divisocelular,o objetivo justamente aumentar avariabilidade gentica.Mas preste bem ateno:Arecombinao no cria novos genes,e sim,novosgenomas.Quando a meiose acontece,os

    cromossomos homlogos do pai e da me separeiam,e trocam pedaos de genes entre si,e istofaz com que seja originada variabilidade gentica apartir desse mecanismo.Caso no houvesserecombinao,seramos muito parecidos e nossos

    irmos seriam idnticos a ns.Ns,sereshumanos,possumos um genoma comaproximadamente 30.000 genes.Levando em contaque todos esses genes possuem pelo menos 2alelos diferentes,o nmero teoricamente possvel de

    gentipos humanos seria de 2x1030.000,um

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    nmero absurdamente grande.

    Mecanismos que so responsveis pela distribuioda variao gentica

    3-Migrao

    A ideia muito simples de compreender. bomrelembrar que as mudanas evolutivas acontecem

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    em populaes.E muitas vezes,as populaes soconjuntos genticos abertos,quando os organismos

    dessa espcie apresentam uma certa capacidade dedisperso.Sendo assim,considerando duaspopulaes,nos quais os indivduos tem uma certacapacidade de disperso,pode acontecer,de umapopulao conter um determinado gentipo que na

    outra populao no esteja presente.Se ocorrer amigrao,uma nova variao gentica pode sertrazida para a outra populao,e de certa forma,amigrao tambm seria um mecanismo que traznovas variaes genticas,uma vez que estamos

    falando de populaes.Se uma quantidadesubstancial de indivduos de uma populao migrarpara a outra,isto pode fazer com que as frequnciasgenotpicas na populao "alvo" se modiquem.

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    4-Seleo Natural

    O mecanismo proposto por Charles Darwin o

    principal responsvel pela distribuio da variaogentica.A seleo natural parte do pressuposto deque indivduos com gentipos diferentes possuemvalores adaptativos diferentes,no qual os maisadaptados geram mais lhos e/ou sobrevivem por

    mais tempo.Este valor adaptativo pode serdeterminado por fatores abiticos,como atemperatura,presso,pH,nvel desalinidade,quantidade de O2,etc...;biticos,comopredadores,competidores e parasitas;ou tambm

    podem ser determinados por fatores intrnsecos do

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    organismo,como o caso de genes letais,quereduzem o valor adaptativo a praticamente zero.

    Existem basicamente 3 tipos de seleo;

    Seleo Estabilizadora:Este tipo de seleo mantmos fentipos intermedirios e tende a excluir os

    extremos. o caso dos bebs humanos,em que osque tm peso muito baixo so muito fracos e tendema morrer,e tambm os maiores bebs passam poruma diculdade maior no parto.

    Seleo direcional:Talvez o tipo mais intuitivo deseleo.Quando imaginamos a seleo naturalagindo,logo imaginamos a seleo do mais forte,oumais alto,ou mais inteligente.Sendo assim,naseleo direcional,um indivduo que possui um

    gentipo que se situa em um dos extremos tende ater um valor adaptativo maior do que todo o resto.Umexemplo a cor da pele na frica,em que as pelesmais escuras so mais vantajosas sobre asdemais. interessante frisar que este tipo de seleo

    reduz a variabilidade gentica.

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    Seleo disruptiva:Este tipo de seleo parecido

    com a seleo direcional,mas com a diferena deque os dois gentipos extremos soselecionados.Um exemplo so os tentilhes deGalpagos,no qual os mais adaptados ou tem bicosgrandes,ou tem bicos pequenos.

    5-Deriva gentica

    E por ltimo,o mecanismo evolutivo que com certezaos leigos esto menos familiarizados.A deriva um

    processo totalmente aleatrio,e parte do pressupostode que os gametas se encontram ao acaso e porisso as frequncias gnicas das geraes sempretendem a desviar um pouco das frequncias gnicasdas geraes anteriores.Imagine dois lanamentos

    de moedas.Em um desses lanamentos,voc lana1.000 moedas,e no outro,voc lana apenas 5moedas.A pergunta:em qual dos lanamentos existea maior probabilidade de se chegar mais perto de50%caras/50% coroas,e em qual dos lanamentos

    existe a maior probabilidade de discrepncias entre

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    caras e coroas.Pela probabilidade, muito maisprovvel haver discrepncia no lanamento de 5

    moedas do que no de 1000 moedas.Isto tambm seaplica a populaes de seres vivos.Quanto menor foruma populao,maior a chance da deriva genticaatuar em grande escala,xando um alelo que podeat mesmo ser prejudicial,pois numa populao

    pequena, muito mais fcil este mesmo alelo"atingir" a populao inteira do que numa populaogrande.

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    Guando falamos em e.oluo 'iol1$ica $eralmente o primeiro nome%ue nos .em mente - o de Charles Darwin3 ,ntretanto nopodemos atri'uir todos os m-ritos a ele 40 %ue Alfred Wallacetam'-m ha.ia perce'ido muitos dos aspectos %ue Darwin apontouem suas o'ser.a es %ue $uardou 'asicamente em se$redo pormais de .inte anos3 Apenas %uando Wallace en.iou a Darwin seusmanuscritos I de.emos nos lem'rar %ue este .oltou da e6pedio'astante reconhecido como cientista ? - %ue ele foi impulsionado apu'licar suas ideias3 Se$uindo o conselho de ami$os a teoria foire.elada com a autoria dos dois em ) 3

    + diferencial de Darwin era o con4unto de e.id2ncias e ar$umentos afa.or da e.oluo %ue possu a3 ,ste fato somado sua posio dedesta%ue no meio cient 8co e pu'licao do li.ro JA ori$em dasesp-cies por meio da seleo natural ou a preser.ao das raasfa.orecidas na luta pela .idaK - o %ue fa/ com %ue na maioria das.e/es apenas ele se4a lem'rado3

    Na%uela -poca os mecanismos de hereditariedade e mutao noeram conhecidos e dessa forma temos a teoria sint-tica da e.oluo(ou neodarwinismo# como uma .erso aprimorada desses princ piosdesen.ol.idos por Darwin e Wallace3

    A$ora %ue 40 sa'emos %uem so os autores .amos conhecer osaspectos desta teoria:

    ? ,m %ual%uer $rupo de esp-cies todos os indi. duos possuemancestrais em comum em al$um momento da hist1ria e.oluti.a3Assim so descendentes destes com modi8ca es: resultado daseleo natural3

    ? >ndi. duos da mesma esp-cie mesmo %ue parentes pr16imospossuem .aria es entre si: resultado de muta es e ou reproduose6uada3 Al$umas dessas so heredit0rias ou se4a podem sertransmitidas para a $erao se$uinte3

    ? A limitao na disponi'ilidade de recursos fa/ com %ue indi. duos deuma populao lutem diretamente ou indiretamente por esses e

  • 7/24/2019 A Teoria da evoluo

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    pela sua so're.i.2ncia3 Dessas .aria es al$umas podem ser.anta4osas nesse sentido permitindo %ue al$uns nesse cen0rio sedesta%uem e outros no3 ,sses Lltimos podem no so're.i.er etampouco podem se reprodu/ir3

    ? A%ueles %ue so're.i.em (os mais aptos# podem transmitir proletal caracter stica %ue permitiu sua .it1ria caso se4a heredit0ria3

    ? ,sse processo denominado seleo natural resulta na adaptao dedeterminados indi. duos ao am'iente frente a outros no adaptadose tam'-m no sur$imento de no.as esp-cies3

    A seleo natural - 'astante parecida com a arti8cial s1 %ue essaLltima - o resultado de a es humanas (diretas ou indiretas# so'redeterminado or$anismo3 A penicilina por e6emplo foi 'astante usadah0 al$umas d-cadas como principal a$ente de com'ate a 'act-rias eatualmente no - e8ca/ no tratamento de al$umas doenas:conse%u2ncia da seleo das 'act-rias resistentes em ra/o do usoindiscriminado dessa su'stMncia3