43
A TEORIA DA REVOLUÇÃO EM ARISTÓTELES Introdução iǐ ƣdžǿȈƣǿǐ żƂ ǮƂǵǿƣǿȈƣǮ Ū Ƞƣżř ŶǐƺƂŶǿƣȠř Ȉǃř ǐǮżƂǃ ǃǐǃƂdžǿřdžƂřǃƂdžǿƂ ǫǐǵǿř Ƃǃ ŶřȈǵř٠ ǿǐżǐǵ ǐǵ ƂǫƥƺǐƖǐǵ ǮƂȠǐƺȈŶƣǐdžŚǮƣǐǵ ƂȦƣŵƂǃ Ȉǃř ǵȈŵǿƣƺ ƕřŶƂǿř żƂǃƣȉǮƖƣ- Ŷř٥ $ǐƣǵ ƂǭȈƥȠǐŶǐǵ ǫƂǮǃřdžƂŶƂǃ٠ ǿǐżřȠƣř٠ ƂdžǮřƣȱřżǐǵ džƂǵǵř řȈǿǐ ڋƣdžǿƂǮǫǮƂǿřŹűǐ ǫǐǮ Ȉǃ ƺřżǐ٠ ǐ ǫǮƂǵǵȈǫǐǵǿǐ żƂ ǭȈƂ ǭȈƂ ǭȈřƺǭȈƂǮ řŶǿǐ ǮƂȠǐƺȈŶƣǐdžŚǮƣǐ ǮƂǫǮƂǵƂdžǿř٠ džř ǵȈř ƂȦǫǮƂǵǵűǐ ǫǮǐǃƂǿƂƣŶř٠ Ȉǃ ǿǮŚƖƣŶǐ żƂǵřʿǐ Ū ٽżƂǵ پǐǮżƂǃ ƣdžǵǿƣǿȈƥżř٪ ǫǐǮ ǐȈǿǮǐ٠ ř ŶǐdžȠƣŶŹűǐ żƂ ǭȈƂ ǿǐżřǵ řǵ ƖƂǵǿřǵ ǮƂȠǐƺȈŶƣǐdžŚǮƣřǵ ŶǐdžǵȈǃřǃ٠ džǐ ǵƂȈ ƖƂǵǿǐ ǃƂǵǵƣŢdžƣŶǐ, Ȉǃř ƂȦǫƂŶǿřǿƣȠř ƂǵŶřǿǐƺǑƖƣŶř٠ Ƃǃ ǐǮżƂǃ Ū ƣdžǵǿřȈǮřŹűǐ żƂ Ȉǃ ǫřǮřƥǵǐ džř ǿƂǮǮř٥ řǮř ƺŚ żř ŶǐǵǃǐƖƃdžƂǵƂ ǭȈƂ ǫǮƂǿƂdžżƂ ǮƂƣdžǵǿřȈǮřǮ٠ ǐ řŶǿǐ żƂ ǮƂȠǐƺȈŹűǐ ƂdžǭȈřdžǿǐ ǿřƺ džűǐ ƃ Ȉǃř džǐȠƣżřżƂ ǫǑǵ ڋƣƺȈǃƣdžƣǵǿř٠ ǃřǵ ƣǮǮƂżȈǿƥȠƂƺ ƂȦǫǮƂǵǵűǐ żǐ ƞǐǃƂǃ żƂ ǵƂǃǫǮƂ٥ iř ȠƂǮżřżƂ٠ ƖǮřdžżƂ ǫřǮǿƂ żřǵ ƂǫǐǫƂƣřǵ ǮƂ- ȠǐƺȈŶƣǐdžŚǮƣřǵ ǃǐżƂǮdžřǵ Ƃ ŶǐdžǿƂǃǫǐǮŢdžƂřǵ džřżř ǃřƣǵ ǮƂǫǮƂǵƂdžǿřǃ żǐ ǭȈƂ ǵƣǃȈƺřŶǮǐǵ żř ǃƥǿƣŶř ƺȈǿř řdžŶƂǵ- ǿǮřƺ ŶǐdžǿǮř ř řdžřǮǭȈƣř Ƃ ř żƂǵǐǮżƂǃ٥ r Ǯƣǿǐ ǵřƖǮřżǐ Ƃ ƣdžřȈƖȈǮřƺ żƂ ŶǮřȠřǮ Ȉǃř ƞřǵǿƂ džǐ ȠƂdžǿǮƂ żř ǿƂǮǮř٠ ř ǫřǮǿƣǮ żǐ ǭȈřƺ řǵ ǵǐŶƣƂżřżƂǵ řǮŶřƣŶřǵ ƣdžǵǿƣǿȈƥřǃ ǐ ŶƂdžǿǮǐ żƂ ƖǮřȠƣżřżƂ żř Ƞƣżř ŶǐǃȈdžƣǿŚǮƣř٠ ǫƂǮżȈǮř żƂ ŶƂǮǿǐ ǃǐżǐ džř řǵǫƣǮřŹűǐ ǮƂȠǐƺȈŶƣǐdžŚǮƣř żƂ żǐǃƥdžƣǐ ƲŚ džűǐ żƂ Ȉǃ Ŷřǐǵ ǫǮƣǃǐǮżƣřƺ Ŷǐǃǐ džǐ ǃƣǿǐ٠ ǃřǵ żřǵ ƣǃǫǮƂȠƣǵƥȠƂƣǵ ƕǐǮŹřǵ ǵǐŶƣřƣǵ Ƃ ǫǐƺƥǿƣŶřǵ ǭȈƂ ƂǃƂǮƖƂǃ żƂ Ȉǃř ǐǮżƂǃ ǮƂŶƃǃ ڋƣdžǵǿƣǿȈƥżř٥ ǵǵƣdžřƺřǮ ǐ ȈǃŵƣƖǐ żǐ ǃȈdžżǐ٠ ř ǫřǮǿƣǮ żǐ ǭȈřƺ ǵƂ żƂƺƣǃƣǿřǃ řǵ ƕǮǐdžǿƂƣǮřǵ żǐǵ džǐȠǐǵ řǮƂǑǫřƖǐǵ Ƃ ǵƂ řŶƂǮǿřǃ ǐǵ ǫǐdžǿƂƣǮǐǵ ǫƂƺǐ ǮƂƺǑƖƣǐ żǐǵ džǐȠǐǵ ǿƂǃǫǐǵ٠ ǵȈǵŶƣǿř džř ƺƣǿȈǮƖƣř ǮƂȠǐƺȈ-

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A TEORIA DA REVOLUÇÃO EM ARISTÓTELES

Introdução

-

,

-

-

-

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles16

1

ex machina do

-

-

fatum e

o factum

-

-

2

-

mente porque a sua

-

Mito e rivoluzione

Revolutionary change,

Les phénomènes révolutionnaires

António Amaral 17

1. A Política polis

grega

-

o modus vivendi

-

fracturas que o tempo se encarregaria mais tarde de reabrir e expor na

-

L’ Orient et la Grèce Antique

La democracia atenienseProblèmes de la démocratie grecque,

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles18

-

-

-

polis -

tem em mente quando redige a Política

Política

-

-

-

-La cité antique

António Amaral 19

-5

synoikos partilha da casa comum synoikein Política

-op. cit

a notion juridique d’indépendance et la tradition hellénique Autonomie et fédéra-

-

-

-

-

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles20

-

-

-

-

-

-

World

António Amaral 21

8 -

-

polis

-

-

-

-

-

Bases para la historia de su desarrollo intelectual

La loi dans la pensée grecquemodus vivendi -

op. cit

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles22

·

· -

dando no regresso a Academia em Atenas;

·

· -

·

das revoluções

-

in

António Amaral 23

Política -

11

12

-

-

dos Ética a Nicómaco e Ética a Eudemo

do ensaio Acerca da Alma

-

-

opus aristotelicum

-

PolíticaIbidIdem Acerca da geração e da corrupção

--

Política

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles24

Política

-

metabole stasis

-

-

Política

-

entendidas por este como movimento circular kyklos 15

-

-

IbidIbid

Acerca da geração e da corrupção

António Amaral 25

-

-

-

politeiai

18

-

metabole metabasis -

auxesis phthisis

-

de movimen-

polis

-

La théorie des révolutions chez Aristote

to Aristotle’s Politics

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles26

-

polis e correspondem

-

21

22

-

Política

Política

António Amaral 27

A segun-

-

-

A

terceira causa prende-se com o timing

hybris

lucro kerdos timai

25

kata ten

axian pode

-28 Tanto o phobos kataphronesis

como uma espécie de instinto de defesa; o desprezo surge tanto como

-

Ibid.Ibid.Ibid.Ibid.Ibid.

Política

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles28

auxesis para ton analogon

-

eriteiai -

oligoria

mikra

me homophylon

sympnesis

-

PolíticaIbidIbid.

Política

Política

António Amaral 29

-

modus

operandi

bia

apate

-

um estudo das consoante cada

-

bia Ibid.apate Ibid.

Ibid.

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles30

-

aselgeia ton demagogon

República

-

-

tempos remotos teve a ver com o facto de os demagogoi

strategai

bia

RepúblicaPolítica

Ibid.Ibid.

António Amaral 31

-

-

-

adikia

hegemona prostates

-

A

analysis

zoe aselge

Outra causa geradora de

-

Ibid.Ibid.

Ibid.Ibid.Ibid.

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles32

-

timai oligos

-

A segun-

O conceito de asphaleia -

tratado da Política ao exame dos meios de so-

teria politeion

-

-

-

Ibid.

Ibid.

António Amaral 33

]

-

-

soteria

-

nosos que ataca a soteria

iatros 51

-

-

akos 52

therapeia

Ibid.nosos Ibid.

iatros iatreia curar iatreuein Ibid.

akos Ibid.

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles34

é induzir a phylaxis

as medidas acertadas para evitar um processo de phthora

contra natura

-

eu kekramene politeia

a paranomia mikra

me pisteuein

sophismatos kharin pros to

plethos

exelegkhetai hypo ton ergon 55 O terceiro re-

allelos demotikos

adikein -

exo tes politeias

hegemonikoi

-

phylattein Ibid.

PolíticaIbid.

António Amaral 35

-

lian auxesis para ten symmetrian

-

vertente prescritiva da Política

58

-

Ibid.

Política

PolíticaIbid.Ibid.Ibid.

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles36

-

-

philia

com-

dynamis

arete

dikaiosyne

to meson

com a megistos paideia

-

-

-

Ibid.Ibid.

Historia de la educación en la antigüedad clásica,Archives de Philosophie

António Amaral 37

to paideuesthai pros tas politeias

Política -

-

, onde

-

-

-

-

Ibid.

La révolution française et la psychologie des révolutionsLa névrose révolutionnaire

República

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles38

-

polis

stasis neoteropoiesis -

metabole é o tipo de movimento

-

genesis auxesis phthora

-

Política de

ponto

corpo soma ipso facto

entendida como noseria -

ataxia

capazes de interpretar os sintomas sociais através da ho-

rein phainesthai symbainein

iatroi therapeia

Hippocrate. L’Ancienne Médicine

António Amaral 39

akos phylaxis

vista da soteria asphaleia

-

-

Princípio

-

macro-anthropos

personalidade

básica alma

corpo místico no conceito de pessoa colectiva

organismo biológico e até a um organismo

psíquico

como um

Sobre Portugal

de um fenómenos orgânicos enraizados em realidades territoriais O

dotado de personalidade moralcorpórea e espiritual

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles40

Política -

-

-

-

-

Aristóteles...,

António Amaral 41

Política

-

Política

de uma philosophia politike

-

Política

La théorie des révolutions chez Aristote

Política

Politics

Articles on Aristotle

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles42

-

-

uma mensagem axiológica original que anuncia a -

terações para melhor regeneração

política e social -

acto de fé

de uma doutrina da perfectibilidade humana e da promessa de

uma nova era -

dida nova ordem jurídica de cariz

La révolution françaiseL’ancien régime et la révolution Écrits sur la Révolution

La conscience révolutionnaire. Les idéologues

Ibid.

La conscience révolutionnaireIbid.

António Amaral 43

sistema educativo

;

-

-

;

-

81;

mise-en-scène -

celebração cívica

ritual democrático

da festa entendida como espectáculo político total -

religião civil

-

82 constitui-

ção direitos do homem

igualdade, liberdade e fraternidade85 propriedade

Ibid.Ibid.Ibid.Ibid.Ibid.Ibid.Ibid.Ibid.

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles44

felicidade terror88

-

-

-

a ver com a mutatio rerum stasis

-

metabole

politeion anakyklosis

-

-

Ibid.Ibid.

Ibid.

António Amaral 45

merecer o estatuto de precedente

metabole -

-

-

-

sym-

pheron

-

-

Essai sur la révolution

study in mass mobilizationEssai sur la révolution

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles46

-

-

-

-

Política

-

Essai sur la révolution

António Amaral 47

ou -

-

-

hic et nunc

-

-

-

L’opium des intellectuels

Sociologie des révolutions

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles48

Política em distinguir entre neoteropoiesis

metabole

alguma coisa

tudo -

-

-

prestígio do moder-

nismo estético

-

prestígio do não-conformismo

moral -

Réforme et Révolution Reform or Revolution

L’opium des intellectuelsIbid.

António Amaral 49

-

ordem consti-

tucional

-

todos os homens são iguais por na-

tureza; a segunda é que todos os homens são desiguais quanto à realização

da sua natureza

-

-

-

Ibid.Ibid.

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles50

-

-

-

-

-

-

misfério neotestamentário sob a forma de

-

mica no e pelo

-

-

sur la “théologie de la révolution”Apocalisse e rivoluzione

Idempolitica economica e sociale

António Amaral 51

fuga mundi

gnosis

em nome de

ad in-

tra

-

-

-

-

Ibid.Ibid.

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles52

-

Política

-

-

spectaculum

-

-

cimento da polis

António Amaral 53

-

Política de

status quo

-

-

-

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles54

-

separar o trigo do

joio

-

-

-

-

-

-

-

-

António Amaral 55

-

kairológica

-

polis

in vitro

-

-

-

kairos

Histoire des révolutions au Portugal Portugal,

and its antecedents

Prakton. Discursividades da Acção em Aristóteles56

;

e -111 112 e

modernas115

Política

-

-

-

Ancient Near Eastern Texts

cogito ergo sum

António Amaral 57

na República

-

autos -

asphaleia

taxis synebe

República

LPadovaSocial and Political Philosophy for our Times. A short Introduction to the Problem