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Edição 272 I Maio 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800 Mortes na memória Meio milhão de pessoas SINAL AMARELO! Negociações salariais estão emperradas Em artigo, Ramalho da Construção denuncia o escandaloso número de acidentes fatais na Construção Civil. Foi o total de trabalhadores que prestigiaram a festa de 1º de maio da Força Sindical na Praça Campo de Bagatelle. Após diversas rodadas de negociações que determinarão a Convenção Coletiva da Categoria, com base em 1º de maio, os patrões permanecem insensíveis quanto ao aumento de salário do trabalhador da Construção Civil de São Paulo que, com seu suor e trabalho, literalmente construiu – e continua construindo – aquela que é considerada uma das maiores metrópoles do mundo. Diante do que consideramos um descaso sem precedentes, já que a proposta é zero, não podemos fechar o acordo, sob o risco de nos desmoralizarmos, caindo em descrédito. O Sintracon-SP sempre se pautou pelo diálogo responsável. Porém, a situação está chegando num limite perigoso. Sim, pois ao Sindicato não vai restar outra alternativa a não ser a de se utilizar daquele remédio contra patrão que prudentemente guarda na prateleira, ou seja, a greve geral. Dia Nacional da Mulher Sindicato realiza evento sob o tema Mulher, um novo ponto de vista. “Nossa esperança de igualdade e avanço deve ser renovada a cada amanhecer”, ressaltou Adriana Ramalho. Gestão Haddad Em entrevista, Ramalho da Construção expõe sua opinião sobre a administração do prefeito petista. pág 7 pág 16 pág 3 pág 6 Ramalho da Construção Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo Companheiros. Fiquem atentos e mobilizados! Companheiros. Fiquem atentos e mobilizados!

A Tribuna - Maio / 2016

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Edição 272 I Maio 2016 I Sintracon-SP 11 3388.4800

Mortes na memória Meio milhão de pessoas

SINAL AMARELO! Negociações salariais estão emperradas

Em ar t igo , Ramalho da

Cons t rução denunc ia o

escandaloso número de

a c i d e n t e s f a t a i s n a

Construção Civil.

Foi o total de trabalhadores que prestigiaram a festa de 1º de maio da Força Sindical n a P r a ç a C a m p o d e Bagatelle.

Após diversas rodadas de negociações que determinarão a Convenção Coletiva

da Categoria, com base em 1º de maio, os patrões permanecem insensíveis quanto

ao aumento de salário do trabalhador da Construção Civil de São Paulo que, com

seu suor e trabalho, literalmente construiu – e continua construindo – aquela que é

considerada uma das maiores metrópoles do mundo. Diante do que consideramos

um descaso sem precedentes, já que a proposta é zero, não podemos fechar o

acordo, sob o risco de nos desmoralizarmos, caindo em descrédito. O Sintracon-SP

sempre se pautou pelo diálogo responsável. Porém, a situação está chegando num

limite perigoso. Sim, pois ao Sindicato não vai restar outra alternativa a não ser a de

se utilizar daquele remédio contra patrão que prudentemente guarda na prateleira,

ou seja, a greve geral.

Dia Nacional da Mulher Sindicato realiza evento sob o tema Mulher, um novo ponto de vista. “Nossa esperança de igualdade e avanço deve ser renovada a cada amanhecer”, ressaltou Adriana Ramalho.

Gestão HaddadEm entrevista, Ramalho da Construção expõe sua opinião sobre a administração do prefeito petista.

pág 7

pág 16

pág 3 pág 6

Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores

da Construção Civil de São Paulo

Companheiros.Fiquem atentos e mobilizados!

Companheiros.Fiquem atentos e mobilizados!

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CID

AD

AN

IA

Em memória das vítimas de acidente de trabalho28 de abril é uma data difícil. Especialmente dura para os trabalhadores da Construção Civil, setor de atividade que mais mata no Brasil. Pois bem. É no 28 de abril que se celebra o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho. Haja minuto de silêncio. A gula dos patrões por lucros indiscriminados, sujeita os profissionais a situações inseguras para operar suas funções devidamente. Os empresários pagam salário de fome. Terceirizam serviços contratando gatos que, normalmente, não reúnem a infraestrutura da construtora titular, nem seus aparatos de segurança. A paga é pouca. Diante disso, o trabalhador, para ganhar dinheiro a mais, se submete às famigeradas tarefas, jornadas duras de até 15 horas de batente. Ninguém aguenta. O cansaço é o pior inimigo da concentração. Assim sendo, companheiros ou morrem ou ficam mutilados nos canteiros de obras. O nosso Sindicato tem sua equipe de fiscalização. E ela é das mais atuantes. Todavia, fica difícil verificar cerca de 10 mil canteiros espalhados sob sua influência. É necessário, lógico, que as autoridades públicas tenham maior número de fiscais e devidamente

qualificados. Lutamos por isso de forma permanente. No entanto, o que mais mata, mesmo, é o elevado grau de indiferença do patrão para com seus recursos humanos. Triste ressaltar esse estado de coisas, especialmente quando se sabe que certas construtoras estão atoladas até o pescoço na Operação Lava-Jato, por desvio de dinheiro e pagamento de propinas.

A TRIBUNA DA CONSTRUÇÃO CIVIL - EDIÇÃO 272 – MAIO 2016

Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo / Fundação em 16 de junho de 1936 / Adaptado ao Decreto e Lei 1.402 – por carta de maio de 1941.

Sede: Rua Conde de Sarzedas, 286 – Centro – São Paulo – SP – CEP 01512-000 Fone 3388-4800 – Fax: 3207-4921

Sub-Sede Taboão: Rua Elisabetha Lips, 118 – Jardim Bom Tempo – Taboão da Serra – SP – CEP 06763-190 – Fone: 4771-1145 / 4771-1148

Internet: www.sintraconsp.org.brE-mail: [email protected] territorial: Municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embú das Artes, Embú Guaçu, Franco da Rocha, Mairiporã, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.

Represetantes:Categoria Profissionais de Trabalhadores do Ramo da Construção Civil, ladrilhos Hidráulicos e Produtos de Cimento, Cerâmica para Construção, Pinturas, Decorações, Estuques, Ornatos, Artefatos de Cimento Armado, Instalações Elétricas, Ofíciais Eletricistas, Gás, Hidráulicas, Sanitárias, Montagens Industriais e Engenharia Consultiva.

Diretoria Executiva:Presidente: Antonio de Sousa RamalhoSecretário Geral: Antonio de Freitas Pereira1° Secretário: Antonio de Sousa Ramalho Junior2ª Secretária: Josileide Neri de Oliveira

Tesoureiro Geral: Wilson Florentino de Paula1° Tesoureiro: Darci Pinto Gonçalves2° Tesoureiro: Moisés Antonio de Oliveira

Diretoria de Base: Atevaldo Vieira Leitão, José Pedro dos Santos, Ezequiel Barbosa Sales, Francisco de Assis P. Lima, Manoel Teixeira de Carvalho, Cícero Saldanha de Oliveira, José Ailson dos Santos Souza.

Conselho Fiscal: Oswaldo de Oliveira Souza, Cláudio Aureliano Moreira, Francisco de Andrade Coelho. Suplentes: José Luiz do Nascimento, Mário Brito do Nascimento, José Geraldo Martins

Delegados da Federação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves. / Suplentes: João Rodrgues de Araújo, Miguel Machado Pereira

Conselho de Redação: Antonio de Sousa Ramalho, Darci Pinto Gonçalves

Redação: : Arnaldo Jubelini Jr. – MTB 12.597

Estagiários de Assessoria de Imprensa: Lucas Vinicius de Souza e Danielle Karine L. de Ol. Fernandes

Fotografia: Arquivos SINTRACON-SP

Diagramação: SEVEN GRÁFICA EDITORA E MARKETING

Impressão: Mix EditoraTiragem: 100 mil exemplares

A TRIBUNADA CONSTRUÇÃO CIVIL

ARTIGO

Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB-SP

Page 4: A Tribuna - Maio / 2016

04

Mais de 28 mil pessoas na 9ª edição do ConstruSer em todo Estado de São Paulo

EV

EN

TO

NOTÍCIAS DO SINDICATO

“Participei, no último dia 30 de abril, do Encontro

Estadual da Construção Civil em Família (ConstruSer-

2016), no Sesi de Osasco. Em sua 9ª edição, o evento

retomou o tema central: Água, cuida que tem. Mas

trouxe uma segunda abordagem, das mais

importantes: Todos no combate ao Aedes Aegypti”.

A observação é do presidente do nosso Sindicato, o

Sintracon-SP, Ramalho da Construção. Ele explica

que o objetivo do evento é o de conscientizar e

mobilizar os participantes sobre a preservação da

água, mostrando a sua importância para a

continuidade da vida e também sobre as formas de

combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de

doenças como a dengue, chikungunya e zika vírus.

Principal evento de responsabilidade social do setor

da construção civil, o ConstruSer é uma realização do

Sintracon-SP juntamente com Fiesp, Sesi-SP, Senai-

SP e em parceria com o Seconci-SP.

“É o dia mais importante e feliz para o trabalhador. É

destinado à família da construção e mesmo com todas

as dificuldades de nossa economia e do setor não

poderíamos deixar de celebrar e proporcionar essa

festa a quem mais precisa”, disse o vice-presidente

das Relações Capital/Trabalho do SindusCon-SP,

Haruo Ishikawa. José Romeu Ferraz Neto, presidente

do SindusCon-SP, abriu a cerimônia com alegria e

destacou o esforço de todos para a realização do

evento mesmo em um momento complicado.

“Apesar das dificuldades, este é o 9° ano do

ConstruSer. Trabalhamos muito para que isto

acontecesse este ano, e mais uma vez superamos os

obstáculos”, disse Ferraz Neto.

Também estiveram presentes na cerimônia o

deputado estadual pelo PSDB, João Marcelo

(secretário adjunto da Secretaria de Desenvolvimento

da Prefeitura de Osasco); José Felicio Castelano,

assessor especial do Sesi; Milton Perez, presidente da

ABPA (Associação Brasileira para Prevenção de

Acidentes); Adriana Ramalho, presidente de honra do

PSDB mulher; Abílio Weber diretor da Escola de

Construção Civil do SENAI; Eduardo Arantes, gerente

de qualidade do Sesi e Maria Inês Vitor, coordenadora

do Programa de Educação Previdenciária da

Superintendência do INSS.

Adriana Ramalho fez um discurso emocionado de

amor ao seu pai, Antonio de Sousa Ramalho,

aprove i tando que o encont ro também era

principalmente voltado à família.

Ela também fez menção ao Dia Nacional da Mulher,

destacando que a união e a conscientização são

essenciais na conquista de direitos não só dos

trabalhadores, mas também do público feminino.

O EVENTO

Foi um dia muito ensolarado. A temperatura máxima

chegou aos 30 graus, o que possibilitou aos

trabalhadores e familiares aproveitarem bem o dia nas

piscinas. Participaram, ainda, de diversas atividades

como pinturas de rosto, brinquedoteca, dinâmicas e

receberam muito conhecimento, com alertas

relacionados à dengue, água, sustentabilidade,

cuidados com a saúde e beleza. Houve sorteios.

O ConstruSer 2016 foi dividido por setores

identificados pelas cores dos objetivos de

desenvolvimento do milênio:

► Setor amarelo – Acabar com a fome e a

miséria.

► Setor verde claro – Educação básica de

qualidade para todos.

► Setor vermelho – Reduzir a mortalidade

infantil, melhorar a saúde da gestão e combater a Aids,

a malária e outras doenças.

► Setor verde – Qualidade de vida e respeito ao

meio ambiente.

► Setor azul – Todo mundo trabalhando pelo

desenvolvimento.

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0205NOTÍCIAS DO SINDICATO

NO

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DO

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O

Com a presença de lideranças expressivas, ato pró-impeachment é realizado no Sintracon-SP

Em momento histórico, o

Sindicato dos Trabalhadores

da Construção Civil de São

Paulo (Sintracon-SP) teve a

oportunidade, juntamente

com dezenas de sindicatos, a

Força Sindical e outras

centrais trabalhistas, de

realizar um evento a favor do

e n c a m i n h a m e n t o d o

processo de impeachment da

presidenta Dilma Roussef na

Câmara Federal. O processo,

como se sabe, foi acatado

pela esmagadora maioria dos

deputados federais.

Foi no último dia 8 de abril,

na sede do Sintracon-SP, com

a presença do senador Aécio

Neves, do deputado federal,

Pau lo Pe re i ra da S i l va

(Pau l i nho da Fo rça ) , e

Ramalho da Construção,

presidente do nosso Sindicato

e deputado estadual do

PSDB-SP.

A u t o r i d a d e s d e p e s o

também compareceram,

entre elas o senador Aloysio

Nunes; o ex-governador de

São Paulo, Alberto Goldman;

o deputado federal, Roberto

Freire; o diretor do SindusCon-

S P, H a r u o I s h i k a w a ; o

governador do Paraná, Beto

Richa; o deputado federal

(DEM-BA) , José Ca r l os

Aleluia; Melquiades de Araújo

(Fetiasp) e Adriana Ramalho,

presidente de honra do PSDB.

“A história vai escrever de

forma implacável o nome de

cada parlamentar a partir do

voto que dará no plenário da

Câmara”, discursou Aécio

Neves.

“É preciso dar um basta à

situação caótica que o governo

petista legou ao País. “A casa

do trabalhador da Construção

Civil de São Paulo se sente

honrada em ser a anfitriã de

um momento tão especial para

o Brasil”, alertou Ramalho.

“Esse governo mentiu para o

trabalhador e, agora, quer que

nós paguemos a conta dessa

corrupção toda. Não podemos

e nem vamos aceitar isso. A

nossa lu ta representa a

esmagadora vontade do povo

brasileiro, que não aguenta

mais tanto descaso”, disse

Paulinho.

Em entrevista logo após o

e v e n t o , R a m a l h o d a

Construção foi taxativo:

“A inflação chegou aos dois

d í g i t o s . O d e s e m p r e g o

aumentou muito e em pouco

tempo. Toca o telefone na casa

de um trabalhador e ele logo

pensa que está demitido. A

economia permanece fora de

controle. A situação política,

também. Escândalos ligados à

corrupção se sucedem. Nunca

se roubou tanto na história

desse País. Dilma não tem

mais condições morais e éticas

para governar. Sua base de

s u s t e n t a ç ã o r u i u . N ã o

podemos mais suportar um

governo como esse, que

mentiu para o trabalhador e fez

vaca toss i r ” , conc lu iu o

sindicalista e parlamentar.

P o r m a i s e m p r e g o ,

trabalho e renda!

Page 6: A Tribuna - Maio / 2016

06 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Festa de 1º de Maio reivindica geração de empregos e garantia de direitos

DIR

EIT

OS

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TR

AB

AL

HA

DO

R

Mais de 500 mil pessoas compareceram à Praça

Campo de Bagatelle para comemorar o 1º de maio,

Dia do Trabalho, da Força Sindical, central

trabalhista à qual o nosso Sindicato (Sintracon-SP)

é filiado.

Antonio de Sousa Ramalho, que é líder da

categoria dos trabalhadores da Construção Civil de

São Paulo, esteve no local e defendeu, em discurso

e entrevistas, diversas bandeiras de luta.

“Queremos geração de empregos, garantia de

direitos, a adoção de uma política de valorização do

mínimo e dos aposentados. Exigimos, ainda, que

não se retire direitos do trabalhador numa possível

reforma da Previdência. É amplamente necessária

a igualdade de oportunidades entre homens e

mulheres, juros menores e a correção do Imposto

de Renda. Temos 11 milhões de desempregados,

recessão, crise política. O Brasil está parado”, disse

Ramalho da Construção, como é mais conhecido.

Ao saber que a presidenta Dilma Roussef tinha

acabado de anunciar reajustes para beneficiários

do Bolsa Família e a correção de 5% na tabela do

Imposto de Renda, o sindicalista, que também é

deputado estadual pelo PSDB de São Paulo,

disparou:

“Trata-se do velho lance político, cercado de

oportunismo. Por que ela não fez isso antes,

quando ainda não era, como ela mesmo diz, uma

carta fora do baralho? Essa senhora jamais quis

dialogar com os trabalhadores. Foram raras as

vezes que recebeu as centrais sindicais.

Reivindicações como a redução da jornada de

trabalho para 40 horas semanais, sem diminuição

de salário, jamais foi sequer analisada pela petista.

Agora, de forma cínica, lança um pacote de

bondades. Mas o povo brasileiro sabe quem é Dilma

e do que ela é capaz”, desabafou Ramalho.

O deputado federal Paulinho da Força foi outro

que denunciou o pacote de bondades de Roussef.

“O PT fala tanto em vingança na questão do

encaminhamento do impeachment da presidenta.

Mas o anúncio do reajuste da Bolsa Família e do

Imposto de Renda, também parece uma vingança,

uma tentativa de sabotar o vice-presidente Michel

Temer que, em pouco tempo, deverá substituir

Dilma”, ponderou Paulinho.

Vale ressaltar que ambos os aumentos já estavam

previstos no plano de governo desenhado por

Temer.

“A presidenta resolveu se antecipar, de forma

oportunista e execrável, coisa que nós não

podemos aceitar. Embora a gente queira a correção

da tabela do imposto de renda, é importante lembrar

que eles estão nos devendo 72%, e não 5%. Os 5%

não cobrem nem a inflação do ano passado”,

explicou Paulinho da Força.

A Central promotora do evento pede a mudança

da política econômica para o país sair da crise. O

lema escolhido pela Força Sindical neste ano é o de

gerar empregos e garantir direitos.

O Ato teve apresentação de diversos artistas, a

maioria, cantores sertanejos, além de sorteio de

carros e apartamentos.

Autoridades

Renomados dirigentes sindicais, da Força e de

outras Centrais Sindicais, e deputados fechados

com os anseios do povo brasileiro, como Major

Olímpio e Augusto Coutinho (Solidariedade SP e

PE, respectivamente), Mendonça Filho (DEM-PE) e

Antonio Imbassay (PSDB-BA), entre outros, além

da senadora Mar ta Supl icy (PMDB-SP) ,

externaram todo o seu descontentamento pela

severa recessão que o País vem atravessando e

pela necessidade de mudanças urgentes no

comando da Nação.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical,

afirmou que “mesmo em um momento tão difícil

para a classe operária não podemos deixar de

comemorar este dia porque queremos a unidade do

país em torno de ideais. A taxa de desemprego já

atingiu os dois dígitos. Precisamos mudar o eixo da

política econômica que está favorecendo só o

capital especulativo", concluiu.

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07NOTÍCIAS DO SINDICATO

Sindicato realiza evento voltado para as mulheres

O Dia Nacional da Mulher é

celebrado anualmente em 30 de

abril no Brasil. A data foi criada

para reforçar o desenvolvimento e

reeducação social sobre os

direitos que as mulheres devem ter

na sociedade. Sim, pois ao longo

d o s a n o s , a s m u l h e r e s

enfrentaram muitas restrições nas

d i v e r s a s s o c i e d a d e s

predominantemente machistas e

patriarcais. O nosso Sindicato

(Sintracon-SP), não esqueceu a

data. No 29 de abril, comemorou o

Dia Nacional da Mulher, numa

linda festa, que contou com a

presença de mais de 500 pessoas.

O evento teve como tema “Mulher,

um novo ponto de vista”, escolhido

dentro do objetivo de evidenciar a

importância e a participação das

companheiras em diversas áreas

do cenário nacional.

A ocas ião contou com as

p r e s e n ç a s , m a i s d o q u e

marcantes, de autoridades como a

depu tada Cé l ia Leão ; Dra .

A lber t ina Tak iu t i ; Jandayra

Clementino (Diretora da AMZOL –

Associação de Mulheres da Zona

Leste); Maria de Lurdes (Grupo

Amparo Momento de Amar);

Rosemary Correa (presidente do

Conselho Estadual da Condição

Feminina); Joseleide Néri de

Oliveira (diretora do Sintracon-

SP); Adriana Ramalho (presidente

de honra do PSDB-Mulher da

Cap i ta l -SP) e , também, do

presidente do Sintracon-SP,

Ramalho da Construção.

Em seu depoimento, Ramalho

parabenizou a presença, no

auditório do nosso Sindicato, de

tantas mulheres guerreiras e

determinadas. E enfatizou a

necessidade de incluir a mulher no

mercado de trabalho e na política.

“A política deve ser mais do que

u m f a t o r d e i n c e n t i v o a o

desenvolvimento. Precisa ser uma

prática destinada a servir a

sociedade, sem tréguas”, declarou

o sindicalista, que também é

deputado estadual pelo PSDB de

São Paulo. Dando continuidade à

cerimônia em homenagem às

mulheres, Adriana Ramalho, em

seu discurso, conscientizou as

companheiras a lutar por mais

espaço, benefícios e por seus

direitos. “Precisamos nos unir cada

vez mais e nunca desistir diante das

dificuldades. Nossa esperança de

igualdade e avanço deve ser

renovada a cada amanhecer”,

ressaltou Adriana. Ela ainda

destacou a diferença salarial entre

gêneros e a importância da

mobilização das mulheres pelos

avanços que ainda faltam.

“Nós precisamos de um ponto de

vista diferente para alcançar

efetivos resultados na nossa luta

pela igualdade”, disse.

A diretora do Sintracon-SP,

Josileide Néri, também falou sobre

a importância da união entre o

público feminino, uma vez que, a

mulher está em maior quantidade

do que os homens no Brasil.

“Nós todas somamos 52% da

população no nosso País. Somos

maioria. Nossa voz precisa ser

ouvida. Vamos nos unir e lutar. Só

assim i remos alcançar mais

espaço. Um merecido espaço”,

salientou a diretora.

R o s e m a r y C o r r e a t e v e

participação marcante com um

vídeo homenageando as mulheres

e mot ivando cada uma das

companheiras a seguirem os seus

anseios e, através do trabalho e da

força de vontade, conquistar seus

objetivos.

A Drª Albertina Takiuti, envolveu-

se muito com a plateia.

Falou sobre os riscos à saúde

sexual da mulher nos tempos

atuais. Deu orientações sobre como

se cuidar, pr incipalmente na

terceira idade. “Quanto mais

experiente, melhor nosso corpo fica

em relação à nossa sexualidade.

Devemos amar mais nosso corpo e

nos valorizar”, enfatizou Takiuti.

Célia Leão, deputada estadual pelo

PSDB, contou um pouco sobre sua

trajetória de vida. Em um discurso

emoc ionado , a pa r lamenta r

abordou diversos assuntos, como

valorização da vida, igualdade e

liberdade feminina. A limitação de

ser cadeirante, não impediu Célia

Leão de ir atrás de seus desejos.

“Passei muito tempo com um

dic ionár io na mão. E nesse

dicionário só havia a palavra não.

Na minha cabeça, portanto, eu não

iria ser capaz de nada. Mas me olhei

no espelho e decidi mudar. Comprei

um novo dicionário. Só que desta

vez o não virou sim. A partir de

então, eu pude viver e ser feliz”. Ao

final das palestras, Jandayra Alves

e M a r i a d e L u r d e s , a m b a s

representantes de associações

voltadas à saúde da mulher,

orientaram o público a agir contra os

abusos e violências sofridas não só

de maneira física, mas de maneira

verbal e moral.

A importância da prevenção

contra o câncer de mama foi objeto

de preocupação e ensinamentos.

Page 8: A Tribuna - Maio / 2016

O Sintracon-SP realizou, no último dia 16

de abril, um passeio com 45 associados e

familiares ao Clube Rincão Pousada e

Lazer.

Os participantes foram sorteados.

Par t i ram para o R incão às 7h30,

retornando às 18h30 após muita diversão e

bem-estar.

Houve atividades monitoradas, acesso à

piscina e diversas brincadeiras destinadas

aos filhos dos associados.

Vale ressaltar que toda a alimentação foi

oferecida pelo Clube Rincão.

“Adorei a iniciat iva do Sindicato.

Atividades assim promovem interação

entre as pessoas e troca de ideias. Quero

voltar”, afirmou Erismênio de Souza.

Margarida Santis Lima, esposa do sócio

Carlos Alberto, disse que nunca havia

participado de um evento do Sindicato.

“Fiquei impressionada. Estarei em todos

os que eu puder. Muito gostoso e bem

organizado”, salientou Margarida que levou

filha e um casal de netos.

Já Arilson Conrado e a esposa Antonia

Lucia se divertiram a valer.

“O passeio foi fantástico. O Sindicato está

de parabéns. Pretendo voltar no Rincão e

passar um final de semana”, observou

Arilson.

08

Passeio memorável!

NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Page 9: A Tribuna - Maio / 2016

09NOTÍCIAS DO SINDICATO

Fidelidade é o termo com origem no latim

fidelis, que significa uma atitude de quem é fiel,

de quem tem compromisso com aquilo que

assume.

Antônio Severino Feliciano se enquadra

perfeitamente em tal definição. Ele tem 53

anos e guarda essa virtude dentro de si.

Natural de Vitória de Santo Antonio, em

Pernambuco, Antônio veio para São Paulo em

1990. Há mais de 20 anos trabalha na

Construção Civil.

Há 9 anos associado, o pernambucano conta

que o Sintracon-SP foi determinante para que

os canteiros recebessem melhorias e o

trabalhador exercesse suas atividades de

maneira mais segura.

“Lembro-me de que, quando eu vim à São

Paulo a situação nas obras era terrível.

Trabalhei em uma construção que nem

banheiro tinha, muito menos botas ou qualquer

equipamento de segurança para o funcionário.

Foi aí que eu conheci o Sindicato e, através da

atuação da Base, à época, ganhamos os

uniformes, capacetes. A estrutura no canteiro

melhorou. Não pensei duas vezes e me

associei”, relata o companheiro.

De lá para cá, se tornou figurinha carimbada.

Todos os dias Antônio vem ao Sindicato, por se

sentir absolutamente em casa. Ele utiliza muito

os serviços oferecidos pela ent idade,

principalmente o ambulatório médico que, em

sua opinião, é de primeira classe.

“A infraestrutura daqui é melhor do que a de

qualquer hospital ou AMA. Sou afortunado de

ser sócio desta casa e poder desfrutar desse

atendimento tão qualificado”.

Sempre muito sereno e firme em suas

palavras, o companheiro recentemente passou

por uma situação um tanto complicada e

precisou usar de paciência para tomar a

decisão certa e, com o apoio do Sindicato,

resolver seu problema.

Há três meses ele havia sido demitido. E sua

quitação com a empresa onde trabalhava, a

Zap, não estava sendo paga corretamente. Não

fosse o auxílio competente prestado pelo

Departamento de Base, Antônio estaria até hoje

sem receber nada.

“Eu estava desorientado, a empresa parcelou

os débitos deles comigo em três vezes, mas,

estavam atrasando o pagamento. A minha sorte

é que eu tive o Sindicato a minha disposição.

Em um curto prazo de tempo, recebi todo o meu

dinheiro”, afirma, satisfeito.

PE

RF

IL

Antonio Severino Feliciano. Trabalhador e amigo fiel do Sintracon-SP

Page 10: A Tribuna - Maio / 2016

10 NOTÍCIAS DO SINDICATO

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ORamalho da Construção critica irresponsabilidade

em desabamento de estande da Cyrella

“Acidente” matou um operário e deixou

outros cinco feridos.

O desabamento de um estande de vendas da obra de

um prédio de alto padrão matou uma pessoa e deixou

cinco outras feridas na manhã do último dia 22 de abril.

De responsabilidade da Cyrella, a construção está

situada no bairro de Vila Olímpia, na Zona Sul da capital

paulista. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores

da Construção Civil de São Paulo (Sintracon-SP),

Antonio de Sousa Ramalho, o Ramalho da Construção,

compareceu ao local. E logo foi informado do

falecimento do servente Antônio Soares do Nascimento,

de 39 anos.

Entrevistado por diversos órgão de imprensa,

Ramalho desabafou: “É mais uma tragédia para a

coleção da categoria do setor que mais mata no Brasil, o

da Construção Civil. Não podemos tolerar tanta falta de

responsabilidade dos agentes patronais. Soltam rios de

dinheiro de propina para o governo federal, como está

sendo comprovado na Operação Lava jato e, para seus

trabalhadores, pagam salário de fome. Para garantir

prazo de entrega de seus empreendimentos, terceirizam

e até quarteirizam subempreiteiras. Obrigam os

profissionais a jornadas extensas, de até 15 horas de

trabalho, pagando horas extras normalmente por fora do

holerite, ou seja, dinheiro não incluído para efeito de 13º

salário, férias, FGTS e aposentadoria. Submetido a um

verdadeiro massacre, essa gente morre, sem segurança

e sem esperança de uma vida digna”, afirmou Ramalho,

que também é deputado estadual pelo PSDB-SP.

As outras cinco pessoas foram socorridas apenas com

escoriações leves e levadas a prontos-socorros da

região. Todas as vítimas eram funcionários da obra. Não

havia clientes no estande no momento do desabamento,

porque o local passava por uma reforma.

Ao ser perguntado sobre o acidente ocorrido na rua

Michel Milan, Ramalho ponderou:

“Não foi acidente, mas irresponsabilidade. Antes de

ser sindicalista, trabalhei em mais de 700 canteiros de

obras. Portanto, sei muito bem que acidentes não

existem. É sempre falha humana. Falha de quem

projetou, falha em compra de material de segunda

categoria, falha de fiscalização e, acima de tudo, falta de

comprometimento das construtoras para com o seu

público consumidor. Esse empreendimento é de alto

padrão. Ora, se um simples estande de vendas cai, qual

a confiança na estrutura do edifício a ser construído...”,

quest ionou Ramalho da Const rução quando

entrevistado.

O sindicalista salientou que o Ministério Público,

juntamente com o Sintracon-SP, fará inspeções

detalhadas no local da ocorrência.

“Nosso sindicato acompanhará todo o processo de

investigação de perto. E não poupará os responsáveis”,

enfatizou.

Vale ressaltar que a construtora Cyrela é a

responsável pela construção do prédio de alto padrão no

local, mas era a ICR Construção Racionais quem

realizava a reforma do estande.

Ciclovia do Rio

Na ocasião, Ramalho foi questionado sobre a queda

de parte de uma ciclovia no Rio de Janeiro, derrubada

por uma ressaca do mar.

“Certamente a maré não tem culpa. Apenas cumpre o

que determina sua natureza. Isso deveria, obviamente,

ter sido levado em conta no projeto da obra. Triste saber

desse acontecimento numa cidade onde serão

realizados, em agosto, os Jogos Olímpicos do Rio. Trata-

se de um vexame de dimensões internacionais”,

disparou.

A vítima

A vítima do desabamento do estande, o gesseiro

Antônio Soares do Nascimento, de 38 anos, nasceu no

município de Boa Hora, no Piauí.

Ele morava havia cerca de 20 anos em São Paulo,

onde sempre trabalhou na construção civil.

Antônio deixa quatro filhos: o mais velho, de 18 anos,

também trabalhava no estande que desabou, mas não

se feriu, segundo familiares que foram na sexta ao local

do acidente. “Escutei um estrondo muito forte. Quando

olhei, vi tudo vibrando, parecia um terremoto. Depois

desabou de uma vez. Tinham dois rapazes lá em cima

que começaram a gritar. Um deles pulou para se salvar”,

disse José Pacheco, de 45 anos, fiscal de um ponto de

ônibus na frente da obra, na Rua Michel Milan. Foi ele

quem acionou o Corpo de Bombeiros, que usou dois

cães farejadores para encontrar as vítimas entre os

escombros. O trabalho demorou três horas.

Page 11: A Tribuna - Maio / 2016

11NOTÍCIAS DO SINDICATO

Sindicato intervém e trabalhadores obtêm justiça

NO

TÍC

IAS

DO

SIN

DIC

AT

O

M a i s d e 1 0 0

t r a b a l h a d o r e s d a

emprei te i ra USI TEC

e s t i v e r a m n o

Departamento de Base do

Sintracon-SP, no último

dia 6 de abril, pedindo

a j u d a p o r q u e f o r a m

demitidos da obra onde

trabalhavam sem receber

seus direitos e nenhuma

informação de quando o

p r o b l e m a s e r i a

solucionado.

A ação do setor de Base

foi rápida. No mesmo dia

real izou uma reunião

entre trabalhadores e a

empresa majoritária: a

Edalco.

A p ó s a e fi c i e n t e

negociação, do Sindicato

com a construtora, os

profissionais foram pagos

no último dia 15 de abril.

Boa parte deles, aliás, saiu

empregado.

“Uma das condições para

a negociação era que pelo

menos metade fossem

recolocados”, disse Ana

Paula Tavares, gerente do

Departamento de Base do

Sintracon-SP.

O auditório da entidade,

local onde foi realizado o

p a g a m e n t o d o s

funcionários, ficou cheio

de trabalhadores que

puderam observar o poder

de atuação do Sindicato

diante da difícil situação.

“Unidos somos mais

fortes para enfrentar as

artimanhas de quem não

c u m p r e c o m s u a s

r e s p o n s a b i l i d a d e s ” ,

atestou Ana Paula.

“Essa re lação é de

ex t rema impor tânc ia .

Trabalhador e Sindicato

devem estar juntos. Quem

sai ganhando com isso são

nossos companheiros.

A l é m d i s s o , fi c a m

p r o t e g i d o s c o n t r a

eventuais irregularidades

e descumprimento da

Convenção Coletiva da

categoria”, pontuou o

presidente do Sintracon-

SP e deputado estadual

pelo PSDB, Ramalho da

Construção.

Page 12: A Tribuna - Maio / 2016

12 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Trabalhadores

d a J M C

compareceram

ao Sintracon-SP

no último dia 15

de ab r i l , po i s

estavam sem receber seus direitos.

A Assessoria de Base do nosso Sindicato

agiu de modo competente e, mais uma vez,

provou sua filosofia de defesa incansável da

categoria, negociando os valores pendentes

junto à empresa majoritária, a Conx, que

subcontratou a JMC. Após o diálogo, ficou

assegurado o pagamento de cada um dos 20

No último dia 11

d e a b r i l ,

trabalhadores da

empreiteira Motriz

v i e r a m a o

Departamento de

Base do nosso

S i n d i c a t o

(Sintracon-SP)

após terem sido

dispensados por seus empregadores.

Na ocasião, os companheiros afirmaram não

haver recebido suas rescisões e pagamentos,

sendo abandonados e ficando em situação crítica.

A Assessoria de Base do Sindicato entrou

rapidamente em contato com a empresa

majoritária do empreendimento, a construtora

Athié Wohnrath, para que fosse feita uma reunião e

a situação dos trabalhadores fosse resolvida.

Dia após dia, centenas de profissionais passam

pelo setor de Base alegando praticamente o

mesmo problema.

“O gato dá sempre a mesma desculpa de que

não tem dinheiro e não pode nos pagar, o problema

é que saímos cedo de casa e temos família para

sustentar, não podemos ficar nessa situação”,

relatou um dos trabalhadores.

Alegando dificuldade financeira, os patrões

deixam de cumprir suas obrigações com seus

funcionários da empreiteira.

“Para nós, do Sintracon-SP, o bem-estar do

trabalhador está acima de tudo. Muitos pais

de família sofrem com o descaso dos

patrões. Por ficarem sem dinheiro acabam

sendo despejados de onde moram e não têm

como colocar comida na mesa. Não

podemos aceitar isso”, declara Ana Paula

Tavares, gerente do Departamento de Base.

“Estamos aqui para atender o trabalhador

da Construção Civil. Afinal, ele é nosso

patrão. Por isso os seus interesses estão

acima de qualquer coisa”, afirma Ramalho da

Construção, presidente do Sintracon-SP.

funcionários e, em alguns casos, chegam a abrir

uma nova empresa, com outro CNPJ, recrutando

outros trabalhadores, deixando os antigos

empregados sem um tostão furado.

“Nós do Sintracon-SP temos lutado diariamente

para que o trabalhador receba tudo aquilo que ele

tem direito. Corremos atrás de quem não cumpre

com a Convenção Coletiva da categoria. Todos os

dias vamos a diversos canteiros e a cada

irregularidade encontrada, seja por falta de

estrutura ou pagamento, agimos de modo rápido e

assertivo para que os problemas sejam sanados”,

dec lara Ana Paula Tavares, gerente do

Departamento de Base do Sintracon-SP.

O presidente do Sindicato, Ramalho da

Construção, enfatiza a importância da união entre

trabalhador e entidade, para que a categoria esteja

cada vez mais fortalecida contra os empresários,

“que se importam muito mais com seus bolsos do

que com o bem-estar de seus colaboradores.

“Nossos companheiros devem estar unidos ao

Sindicato contra as mazelas e artimanhas dos

patrões. Muitos são pais de família e precisam

levar um sustento às suas casas e não podem se

sujeitar a passar nem sequer um mês sem receber.

Afinal, ninguém trabalha de graça. Por isso se

houver conexão entre nós será muito mais difícil o

empresário fugir de sua responsabilidade”, conclui

Ramalho.

Operários recebem seus direitos após atuação do Sintracon-SP

Demitidos sem receber nada

NO

TÍC

IAS

DO

SIN

DIC

AT

O

Page 13: A Tribuna - Maio / 2016

13NOTÍCIAS DO SINDICATO

Setor de Base intervém e ajuda profissionais da AFMH

NO

TÍC

IAS

DO

SIN

DIC

AT

O

O Departamento de Base do Sintracon-SP

recebeu, no últ imo dia 13 de abri l ,

trabalhadores da empreiteira AFMH,

subcontratada da empreiteira RIT que

prestou serviços à construtora Lock.

Esse tipo de relação onde uma empreiteira

subcontrata uma outra é chamada de

terceirização de serviços e prejudica muito a

questão dos direitos trabalhistas.

Devido a complicações entre a relação das

duas empreiteiras pode ocorrer até falta de

materiais para a construção continuar, o que

altera o cálculo da medição de serviço do

trabalhador. Os companheiros da AFMH

estavam há mais de um mês sem receber

salários e devido a alguns problemas entre a

construtora e o “gato”, a empresa majoritária

decid iu romper sua relação com o

empreiteiro.

Além disso, não havia

nem um posicionamento

por parte dos patrões

s o b r e q u a n d o o s

funcionários receberiam

s u a s r e s c i s õ e s ,

complicando ainda mais

essa delicada situação.

Sim, pois a maioria dos

presentes estava com

con tas a t r asadas e

sofrendo até despejo por

não terem recebido.

“Esse panorama é muito triste. Vemos pais

de famílias desesperados, com filhos

precisando de comida na mesa, pais

precisando quitar suas dívidas e alguns

precisando até achar outro lugar para morar.

É para resolver tais problemas que

trabalhamos”, declarou a gerente do

Departamento de Base do Sintracon-SP, Ana

Paula Tavares.

Mais uma vez o setor de Base foi eficiente.

Em reunião com representantes da Lock e da

AFMH foi decidido que os trabalhadores

receberiam os valores referentes aos salários

atrasados.

“No caso das rescisões tudo está sendo

negociado e será acertado o mais rápido

possível. Os companheiros saíram satisfeitos

do Sindicato aliviados por terem suas

situações resolvidas”, salientou Ana Paula.

Page 14: A Tribuna - Maio / 2016

14 NOTÍCIAS DO SINDICATO

O impasse institucional e o

agravamento do cenário político

que assolam o Brasil se desdobram

em uma grave crise econômica e

política.

A inflação, juros estratosféricos,

fechamento de mi lhares de

fábricas e lojas do comércio, queda

na renda, no poder de compra dos

trabalhadores e o crescente

desemprego travam todos e os

setores produtivos.

Os brasileiros – principalmente

o s m e n o s f a v o r e c i d o s

e c o n o m i c a m e n t e – e s t ã o

c a n s a d o s d o d e s a j u s t e d a

economia.

Nós, trabalhadores, destacamos

a necess idade da imed ia ta

r e t o m a d a d o c r e s c i m e n t o

econômico , da ge ração de

e m p r e g o , d e r e n d a e d a

preservação e ampliação dos

d i r e i t os t r aba lh i s tas e das

conquistas sociais.

Os trabalhadores anseiam por

melhores condições na saúde, na

educação, na segurança, de

emprego e transporte, por um

basta na corrupção e no uso

indevido do dinheiro público, pelo

fortalecimento das negociações

coletivas e do financiamento da

atividade sindical, com foco na

o r g a n i z a ç ã o e n a

representatividade.

O País que todos almejam será o

resultado da discussão de uma

ampla agenda. Um governo com

uma agenda vol tada para o

d e s e n v o l v i m e n t o e p a r a o

crescimento econômico, para a

distribuição de renda.

O B r a s i l q u e q u e r e m o s é

resultado da seguinte agenda:

● Implantação urgente de uma

po l í t i ca de desenvo lv imento

nacional;

● Mudanças e redirecionamento da

política econômica;

● Implantação urgente de uma

po l í t i ca de desenvo lv imento

nacional;

● Retomada, ampliação e adoção

de po l í t i cas de ge ração de

empregos, renda e direitos sociais;

● Correção da tabela do Imposto de

Renda;

● Renegociação da dívida interna;

Fortalecimento e retomada do

protagonismo histórico do Ministério

do Trabalho e Emprego;

● Criação de condições para o

aumen to da p rodução e da

exportação;

● Juros menores, voltados ao

consumo e aos investimentos no

comércio e na indústria;

● Desenvolvimento de uma política

que fortaleça a indústria nacional e

reconstrua nosso parque industrial,

voltada principalmente para os

setores de infraestrutura, petróleo,

construção civil e pesada;

● Renovação da frota automotiva

(caminhões, carros, ônibus, tratores

e duas rodas);

● Inclusão de representantes do

capital e do trabalho no Comitê de

Política Econômica do Banco

Central;

● Maior participação, de forma

t r i p a r t i t e , n o s C o n s e l h o s

Representativos da esfera federal;

● Manutenção e ampliação dos

p rog ramas vo l t ados pa ra a

diminuição das desigualdades

sociais;

● Fortalecimento da política de

valorização do salário mínimo como

forma de distribuir renda;

● Pol í t ica de va lor ização e

melhorias nos benefícios para os

aposentados e pensionistas;

● Não à retirada de direitos na

Reforma da Previdência;

● Mais investimentos em saúde,

educação e transporte;

● Desenvolvimento de uma política

de valorização dos servidores

públicos.

Antonio Neto

Presidente da CSB (Central dos

Sindicatos Brasileiros)

P a u l o P e r e i r a d a S i l v a

(Paulinho)

Presidente da Força Sindical

José Calixto Ramos

Presidente da Nova Central Sindical

de Trabalhadores

Ricardo Patah

Presidente da UGT (União Geral

dos Trabalhadores)

Centrais entregam carta de reivindicações a Temer

DIR

EIT

OS

DO

TR

AB

AL

HA

DO

R

Page 15: A Tribuna - Maio / 2016

Minhas preocupações para com o governo Dilma Rousseff não são de última hora. Elas vêm de há muito, já mesmo de seu primeiro mandato, quando o Brasil voava em céu de brigadeiro e tudo era tranquilidade, ou, pelo menos, parecia ser.

Dilma sempre foi avessa ao diálogo. As centrais sindicais, os movimentos de defesa dos interesses da classe trabalhadora, jamais se sent iam ouvidos por e la. Defendiam, por exemplo, a jornada de 40 horas semanais sem prejuízo de salário, um projeto que seria de grande interesse para um governo comandado pelo PT, e a presidenta quando comparecia a alguma reunião, algo raro, aliás, fazia ouvidos de mercador.

Às vésperas da votação na Câmara dos deputados, a mídia destacou que o governo lutava contra o avanço do impeachment da presidenta. E qual era a principal arma governamental? Justamente o diálogo com parlamentares indecisos.

Chegou-se a anunc ia r que D i lma escancarou as portas de seu gabinete para receber deputados. E o fez com mesa farta, considerada mineira, onde sobejava o café e o pão de queijo.

Creio que muitos lá compareceram por curiosidade, até para checarem se Dilma Roussef era uma figura real e não objeto de ficção.

Aí, meus caros leitores, eu tive a certeza de que o governo sofreria uma derrota avassaladora em suas pretensões. Ninguém muda da noite para o dia. O diálogo mínimo aterroriza Dilma. Seu orgulho não admite que ela sequer pense estar errada. Não reverteria u m v o t o s e q u e r . S u a a r r o g â n c i a

15NOTÍCIAS DO SINDICATO

característica faria com que qualquer tiro saísse pela culatra. E assim foi.

Com expressivos 367 votos a favor da continuidade do processo de impeachment, o governo petista de Roussef depende agora do Senado, onde pesquisas de boca de urna dão sua derrota como certa.

O estilo Dilma de administrar se auto golpeou.

Isso, aliado aos escândalos ocorridos em seu mandato, devida e paulatinamente denunciados na Operação Lava Jato, foram fatores determinantes para o trágico revés que todo brasileiro assistiu.

Não vou me prender aqui às pedaladas fiscais, um dos fundamentos do pedido de afastamento. Estou tentando tecer uma teia de fatos que surgiram e se robusteceram na periferia dos acontecimentos.

Sou brasileiro. E me permito dizer que conheço o povo brasileiro. Ele não tolera traição. Julga assim: “Palavra dada, assim como flecha disparada, não volta atrás”.

Creio ter sido o primeiro a alertar, em artigo publicado no Diário de S. Paulo, que a vaca havia tossido.

Apesar de afirmar, ainda em campanha para seu segundo mandato, que não mexeria nos direitos dos trabalhadores, ela assim procedeu.

O povo torceu o nariz. A inflação disparou. O desemprego foi aumentando freneticamente. Dilma prejudicou os aposentados. Colocou em risco a Previdência Social. Estancou as obras do Minha Casa, Minha Vida. Paralisou e fez regredir a economia do País. E tudo isso na base da canetada, sem consultar a sociedade e os trabalhadores.

A presidenta foi submetida a um crescente processo de sufoco. A um abraço de jiboia. Precisava do diálogo. Mas o verbo não existe em seu dicionário, em seu ideário, na sua forma de pensar e de agir. Sem tal alicerce, a casa só poderia cair. E caiu. Pois a presidenta não tem mais a mínima chance de governar o Brasil. O resto é teimosia e orgulho...

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP

Dilma perde por não saber dialogar

OP

INIÃ

O

Page 16: A Tribuna - Maio / 2016

16 NOTÍCIAS DO SINDICATO

OP

INIÃ

O“Haddad não cumpre o que promete”

A afirmação é do presidente do Sind icato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo e deputado estadual pelo PSDB – SP, Ramalho da Construção que, nessa entrevista, faz uma análise detida da atual administração da Prefeitura de São Paulo.

São Paulo é uma das maiores metrópoles do mundo. Precisa ser muito bem administrada. Como o senhor analisa a gestão do prefeito Fernando Haddad que vai chegando ao término?

R. Haddad está no topo do ranking dos prefeitos de capitais mais mal avaliados.

Quem o colocou nessa incomoda situação foi o povo paulistano. A voz do povo, como se diz, é a voz de Deus. Quem tem juízo não a contraria. Portanto, julgo o governo petista do Haddad como péssimo.

O senhor acha que a administração do prefeito está influenciada pelos casos de corrupção, como o petróleo, por exemplo?

R. Não. Ele é ruim mesmo. Suas ações são meramente populistas. Não fez nada de concreto para melhorar as condições de vida naquela que é uma das maiores me t ró p o l e s d o mu n d o . H a d d a d certamente entrará para o rol das piores administrações da história da cidade.

Há motivos para tanto?

R. Sobram motivos. Começo pelo da construção das ciclovias. Ora, ninguém é contra o uso de bicicletas enquanto mobilização urbana. Mas o trabalho nesse sentido tem que ser bem feito, planejado, organizado.

Page 17: A Tribuna - Maio / 2016

17NOTÍCIAS DO SINDICATO

Continuação da entrevista...

OP

INIÃ

O

As ciclovias do prefeito nem merecem assim serem chamadas. Ligam o nada a lugar algum. São improvisadas. Muitas acabam em paredões. O ciclista é obrigado a desviar de obstáculos constantes, como árvores, postes e lixo. Não passam de faixas vermelhas pintadas a esmo no asfalto.

Sem critério técnico, as ciclovias representam perigo para os ciclistas, para a população, para o trânsito da cidade, comércio, indústrias e moradias. Atrapalham o estacionamento de veículos, a entrada em estacionamentos e garagens.

Na base do improviso, Haddad combinou faixas de ciclovias com faixas exclusivas para ônibus em vias estreitas, que não comportam uma coisa nem outra. Uma balbúrdia.

Problemas com as faixas de ônibus?

R. É só trafegar pela cidade. Algumas dessas faixas ora estão do lado direito, ora do lado esquerdo, obrigando os motoristas a atravessar em diagonal. Isso sem acelerar o carro. Pois, se ultrapassar velocidade média de 40 ou 50 quilômetros por hora, o cidadão recebe multa em casa. Tem rua que vira contramão de repente. As soluções, torno a repetir, não passam de grosseiros improvisos.

Há uma indústria de multas?

R. Recentemente escrevi um artigo intitulado como “Os Haddares de Haddad”. A mult ipl icação desses equipamentos são, na minha opinião, a principal obra do prefeito.

Haddad investiu nosso dinheiro de impostos em radares. O número deles cresceu 57,5% em sua gestão. Em janeiro de 2013, a fiscalização desse gênero era fe i ta por 87 dessas

maquininhas. Hoje, temos 925 radares espalhados por todas as regiões da C a p i t a l , m u i t o s e s t r a n h a m e n t e escondidos, diga-se.

Para obter sucesso em sua indústria de multas, Fernando Haddad diminuiu a velocidade dos carros nas ruas. Assim, ficou mais fácil flagrá-los em imensas ratoeiras tecnológicas.

Relacione outros problemas...

R. A Prefeitura é extremamente conivente com a invasão de terrenos públicos. Em vez de preservar a propriedade pública, Haddad mantém com o MTST e outras organizações do gênero, que ocupam de forma ilegal os terrenos, uma relação de incômoda promiscuidade.

Ressalto, ainda, a fragilidade do prefeito no recolhimento de mendigos e sem tetos das ruas, de forma humana e consequente.

Não há um ponto da cidade em que não t e n h a m s u r g i d o b a r r a c o s e acampamentos nos últimos anos.

E a questão do meio-ambiente. Como o senhor analisa?

R. Julgo que a suspensão do programa Controlar, que obrigava os veículos a passar por uma verificação prévia de emissão de poluentes, prejudicou o ar que respiramos.

A emissão de monóxido de carbono em São Paulo, que havia caído quase 50% em 2011, segundo dados oficiais, voltou a subir em escala geométrica.

Além disso, o prefeito faz vistas grossas à ocupação descarada de áreas de mananciais por grupos organizados, como o MTST, em especial na região da represa de Guarapiranga, na zona sul, uma das últimas do gênero na cidade. É mais esgoto em nossos recursos

Page 18: A Tribuna - Maio / 2016

18 NOTÍCIAS DO SINDICATO

hídricos, numa era em que o mundo elegeu a preservação do meio ambiente como uma de suas prioridades.

Como vai a saúde do paulistano?

R. Mal. Haddad não cumpriu suas promessas de campanha. Inclusive já admitiu que não conseguirá, nem de perto, entregar o número de creches com o qual se comprometeu. Nenhum hospital foi construído por ele. Das Unidades Básicas de Saúde, só 10%. Apenas 5% das unidades médicas especializadas vingaram e só 5% dos CEUS foram entregues. O número de consultas nas AMAs diminuiu em 21%. Uma desgraça.

Mui ta gente rec lamando das creches, não?

R . A r r o z e f e i j ã o p e r f a z e m a combinação perfeita no prato do brasileiro. Sem esses dois produtos, não pode haver alimentação minimamente saudável.

A Administração do prefeito Fernando Haddad, entretanto, vem, por total incompetência, provocando um divórcio entre os dois alimentos.

O arroz permanece em casa, mas o feijão, abandonou o lar, ou melhor, o prato.

Le io nos jo rna is que c r ianças matriculadas em creches municipais está sem feijão na merenda há um mês. E o pior: a Prefeitura tirou o produto depois que as unidades de ensino começaram a receber feijões com larvas dentro.

É de se perguntar: onde está o controle de qualidade das hostes ligadas a Haddad. O Fórum da Educação Infantil das En t idades Conven iadas do Município de São Paulo (FEI) fez uma a s s e m b l e i a . A p r e s e n t o u f a t o s estarrecedores, baseados em fotos de

alimentos que chegam estragados às creches: frutas, verduras e legumes. Até o fubá já apareceu com larvas.

E os parques da cidade?

R. Têm equipe mínima de limpeza e acúmulo de lixo. Há um certo ar de abando no parque Buenos Aires, no Mário Covas, Aclimação, Independência, Vila Prudente e Trianon. A mídia ressalta isso o tempo todo. Para o presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores de São Paulo, vereador Gilberto Natalini (PV) há um desvio de finalidade no uso do Fundo Especial de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Fema), que foi usado para o p a g a m e n t o d o s c o n t r a t o s d e manutenção e segurança dos parques.

Concluindo...

R. Haddad decepcionou. Nada fez pela Capital bandeirante. Não está à altura desse desafio. As eleições municipais se aproximam. E ele deve deixar o cargo para o bem de São Paulo.

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP

Continuação da entrevista...

OP

INIÃ

O

Page 19: A Tribuna - Maio / 2016

19NOTÍCIAS DO SINDICATO

Aumento do desemprego já afeta Previdência Social

O sindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP, Ramalho da Construção, está preocupado não só com o aumento do desemprego, mas, também, pelo fato do problema já estar afetando fortemente as contas da Previdência Social.

“Para 2016, a estimativa de diversos especialistas é a de que a arrecadação da Previdência será negativa, em R$ 39 bilhões. Será o primeiro ano, desde 2008, que as contas da instituição fecharão no vermelho”, afirma o deputado. Segundo ele, ao final desse ano a taxa de desemprego atingirá os 12%, com mais de 3 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho e, portanto, sem contribuir com o fundo.

Ramalho cita a preocupação do ex-secretário de Políticas de Previdência Social,

Leonardo Rolim. “O Brasil nunca teve um período de queda

de PIB tão acentuado. Nem na década de 1980 com a hiperinflação, nem na de 1990 com Collor e todas as crises internacionais como a dos tigres asiáticos, Rússia, México e Argentina”, diz Rolim.

Se a oferta de trabalho vai mal, as contas da Previdência, na opinião de Ramalho da Construção, não têm como ir bem. E isso representa um cenário ruim para o trabalhador num curto prazo de tempo.

“Minha preocupação, mesmo antes da crise que se instalou no Brasil, era a volta da inflação e a consequente perda de postos de trabalho. Isso infelizmente aconteceu, causando forte desequilíbrio social e econômico”, conclui Ramalho da Construção.

O Sintracon-SP, em parceria com o ITC (Instituto da Construção), passou a disponibilizar cursos para capacitação dos trabalhadores. Saiba melhor:

Parceria 1Convênio com 20% de desconto para todos os cursos do Instituto da Construção

Parceria 2Convênio com 50% de desconto e 50% pago pelo

Sintracon-SP (vagas limitadas e somente para pedreiro, eletricista e pintor).

OP

INIÃ

O

Page 20: A Tribuna - Maio / 2016

Querem acabar com a Previdência no Brasil

20 NOTÍCIAS DO SINDICATO

A Previdência Social envolve milhões de

pessoas e bilhões de reais. Se para o

cidadão ela representa um justo amparo

social no momento de encerrar o ciclo de

trabalho, depois de contribuir uma vida

inteira; para o sistema financeiro, são

apenas números de um novo mercado que

poderá ser um dos mais lucrativos, já que a

expectativa de vida aumenta e a população

de idosos cresce ano a ano.

E quem manda nos países: os políticos

ou o sistema financeiro? É a política que

comanda o capital ou o capital que

determina e influencia as ações políticas?

O poderio econômico das grandes

corporações, dos banqueiros e do capital

especulativo age nas sombras, em busca

de novos mercados.

Depois dos sucateamentos da Educação

e da Saúde no Brasil, quase que obrigando

as pessoas a contratarem serviços

privados para contarem com atendimentos

dignos, agora a bola da vez parece ser a

Previdência Social. Se a Reforma da

Previdência, proposta pelo governo, passar

no Congresso Nacional, assistiremos a

mais um desmanche de um dos maiores

patrimônios do trabalhador brasileiro.

Dentre as propostas do governo para a

Reforma estão a implantação da idade

mínima de 65 anos para homens e

mulheres e a diminuição dos valores dos

benefícios para nos casos de pensões por

morte.

A idade mínima de 65 anos penalizará os

menos favorecidos, pois os filhos dos

pobres sempre começam a trabalhar mais

cedo e há ainda situações complexas de

serem resolvidas, como: será que um

cidadão com idade avançada teria forças

físicas para trabalhador na construção civil

ou em uma linha de montagem até os 65

anos?

No caso das pensões por morte estão

piorando o que já ficou ruim depois da

implantação da Medida Provisória 664, que

se transformou na Lei 13.135/15, em que

praticamente estabeleceu “uma data para

morrer” e o tempo para o recebimento do

benefício. Com a reforma, além da data de

morte, querem reduzir as pensões para

60%, com adicionais de 10% para cada

filho menor de 21 anos. Na prática, é

precarizar a vida de milhões de pessoas.

Como se vê, a Reforma pretende suprimir

e retirar direitos, fazendo com que mais

pessoas migrem para a aposentadoria de

um salário mínimo, atuais R$ 880, valores

que tornam o ato de aposentar-se em

verdadeira sobrevivência.

O Sindicato Nacional dos Aposentados,

Pensionistas e Idosos é totalmente contra

a Reforma da Previdência, que o governo

pretende enviar em maio para votação no

Congresso Nacional (Câmara dos

Deputados e Senado Federal). Não dá para

permitir que acabem com mais uma grande

conquista do povo brasileiro. Aproveito

para convidar a todos a participarem das

ações do Sindicato, associando-se e

lutando com a gente para assegurar e

garantir os nossos direitos!

Carlos Ortiz é presidente do Sindicato

Nacional dos Aposentados, Pensionistas e

Idosos da Força Sindical

OP

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Page 21: A Tribuna - Maio / 2016

Saiba como ter aposentadoria por idade e ganhar benefício total

Assim como a fórmula 85/95, a

aposentadoria por idade também garante

benefício sem descontos para os

segurados mais velhos e com mais tempo

de pagamentos ao INSS.

P a r a c o n s e g u i r e s s e t i p o d e

aposentadoria integralmente, além de 65

anos de idade, para homens, e 60 para

mulheres, é necessário ter realizado ao

menos, 30 anos de contribuições.

Pela regulamentação da aposentadoria

por idade, usa-se 70% da média salarial

do segurado mais 1% para cada ano

contribuído. E é preciso um mínimo de 15

anos para conseguir se aposentar (nesse

caso, a soma dá 85%, que é o percentual

que irá se receber como benefício todos

os meses).

Essa regra é valida para os homens.

Quando estão com três décadas de

pagamentos ao INSS, os segurados

ainda não podem se aposentar por tempo

de con t r i bu i ção nem pe lo f a to r

previdenciário nem pela fórmula 85/95

progressiva. Para essas duas regras é

necessário ter, ao menos, 35 anos de

recolhimentos.

Portanto, para não perder esse tempo

extra de pagamentos, quem possui mais

idade poderá optar por esse modelo e já

passar para a inatividade.

Já para mulheres não conseguem

vantagens com esse cálculo por idade.

Isso porque elas conseguem chegar mais

rápido à fórmula 85/95.

A advogada previdenciária Adriane

Bramante explicou que com 30 anos de

pagamentos ao INSS, que é o mínimo

exigido para aposentadoria por tempo de

contribuição, e 55 anos de idade, a

segurada já consegue o benefício integral

pela nova fórmula. Portanto não vale a

pena esperar até os 60 anos para receber

o salário da Previdência por idade.

Atualmente, o INSS paga 9,8 milhões de

aposentadorias por idade, contra 18,5

milhões de outros modelos.

FATOR MAIOR DO QUE 1

Assim como no benefício por tempo de

contribuição, o fator maior do que 1 pode

ser utilizado na aposentadoria por idade,

desde que aumento o benefício.

De acordo com a advogada, a regra de

cálculo é igual a do fator previdenciário. O

INSS multiplicará a média salarial do

segurado pelo índice maior do que 1. Ou

seja, se o futuro aposentado tiver 65 anos

de idade e 34 anos de contribuição, não

poderá requerer o modelo por tempo de

recolhimento. Porém, por idade, utilizará o

fator 1,011. Se sua média salarial for de R$

3mil, seu benefício passará para R$ 3.033,

todos os meses.

Para mais informações entre em contato

com o nosso sindicato pelo telefone:

3388-4800.

21NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Page 22: A Tribuna - Maio / 2016

Governo de SP vai avaliar desempenho dos hospitais conveniados ao SUS

Ribeirão Preto ganha unidade da Fatec

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IA22 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Um verdadeiro "raio-x" vai avaliar a real

situação e o desempenho de todos os hospitais

conveniados ao SUS (Sistema Único de Saúde)

que recebem recursos do Governo do Estado de

São Paulo, incluindo Santas Casas e hospitais

filantrópicos.

A iniciativa, comandada pela Secretaria de

Estado da Saúde, irá valer inclusive para os

serviços que hoje mantêm convênios com

municípios, mas que recebem auxílio financeiro

com recursos do tesouro estadual.

O objetivo é conhecer a fundo como essas

instituições estão organizadas internamente

para atender à população, como estão lidando

com a questão econômico-financeira e qual a

qualidade da assistência oferecida, por meio de

levantamento a ser realizado, incluindo análise

de indicadores, visando à melhoria da qualidade

dos serviços.

As instituições serão escolhidas por sorteio.

Uma equipe técnica da pasta fará visita técnica

às instituições para preenchimento in loco do

roteiro das informações necessárias. Todos os

hospitais receberão um comunicado contendo a

relação de documentos que deverão ser

providenciados para o dia da visita.

Do Portal do Governo do Estado

A cidade de Ribeirão Preto acaba de ganhar uma unidade da Faculdade de

Tecnologia do Estado (Fatec). O governador Geraldo Alckmin descerrou, no

último dia 25 de abril, a placa de inauguração do prédio. "O importante da

Fatec é a alta empregabilidade, porque há vaga que não é preenchida no

mercado por falta de qualificação profissional. Então aqui você faz faculdade

de graça e para a necessidade do mercado de trabalho", explicou o

governador. As instalações da faculdade estão distribuídas em três blocos

que abrigam 24 salas de aula, 3 laboratórios (2 de informática e 1 de redes de

computadores) e espaço para outros 13 laboratórios (como os de arquitetura

de computadores, elétrica/eletrônica, física / elétrica e física óptica, microbiologia, química e bioquímica e

mecânica de precisão), auditório, salas administrativas e biblioteca, entre outros ambientes. A área construída é

superior a 9,1 mil metros quadrados. A Fatec Ribeirão Preto iniciou suas atividades em agosto de 2015 com o

curso superior tecnológico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS). A demanda no processo seletivo

do primeiro semestre deste ano para esse curso no período noturno foi de 7,05 candidatos por vaga, o que

demonstra o interesse da comunidade. Outros cursos superiores previstos para a faculdade são os de

Construção de Edifícios e Sistemas Biomédicos.

O investimento do governo estadual supera R$ 27,2 milhões, sendo mais de R$ 870 mil em mobiliário e

equipamentos e R$ 26,4 milhões na construção.

Do Portal do Governo do Estado

Page 23: A Tribuna - Maio / 2016

Estado de São Paulo reduz 5% o número de mortes no trânsito

Acidentes de trânsito em todo o Estado de

São Paulo registraram, em março deste ano,

5% menos mortes na comparação com março

de 2015 (506 mortes contra 531 do ano

passado), segundo o Sistema de Informações

Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado

de São Paulo (Infosiga-SP).

O número de óbitos por acidentes de trânsito

em todo o Estado no primeiro trimestre de 2016

também apresentou queda. De acordo com o

Infosiga-SP, de janeiro a março houve uma

diminuição de 8% em relação ao mesmo

período do ano passado (1.360 mortes em

2016 contra 1.483 em 2015).

Esses números positivos apontam para a

meta do Governo, por meio do Movimento

Paulista de Segurança no Trânsito, em que o

Estado busca reduzir em 50% o total de vítimas

fatais no trânsito até 2020. Objetivo esse

inspirado, na Década de Ação Pela Segurança

Viária (período de 2011 a 2020), estabelecida

pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Ações

Dentre as iniciativas do Governo do Estado

que mais contribuíram para os resultados

positivos do Infosiga-SP de março está o

Programa Direção Segura. Na comparação

entre o primeiro trimestre de 2016 e o mesmo

período do ano passado, houve um aumento de

quase 60% nas blitzes da Lei Seca.

Se em janeiro/fevereiro/março de 2015 foram

submetidos ao teste do etilômetro (bafômetro)

25.579 condutores, nos três primeiros meses

deste ano foram 40.211 motoristas. A

quantidade de operações de bloqueios também

cresceu cerca de 5% neste mesmo período,

saindo de 5.695 em 2015 para 5.967 em 2016.

Outra ação do Estado que vem colaborando

substanc ia lmente para os resu l tados

conquistados é a Operação Direção Segura

Integrada, um trabalho conjunto entre as

equipes do Detran.SP e das polícias civil, militar

e técnico-científica.

Campanhas educativas permanentes e

campanhas p reven t i vas em fe r i ados

prolongados e eventos com grande apelo para o

consumo de álcool, como o Carnaval, rodeios e

festivais, também são fatores determinantes

para os bons resultados alcançados.

Do Portal do Governo do Estado

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23NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 24: A Tribuna - Maio / 2016

Sem segurança, não se arrisque no trabalho!

Não faça de seu trabalho uma aventura.

Segurança em primeiro lugar. O objetivo é

trabalhar para viver e não viver para

trabalhar. E morrer!

São Paulo tem mais de dez mil canteiros de

obras.

Trabalhar nesses canteiros é conviver com

o perigo.

O ambiente de trabalho é cheio de

armadilhas que podem levar a acidentes às

vezes fatais.

Toda atenção é pouca. E o correto uso de

equipamentos de proteção individuais

(EPI's) é indispensável.

Jamais confie na sorte. A vida é o maior

patrimônio do trabalhador.

Se você, companheiro, sentir insegurança

para executar sua função, não a faça,

mesmo que obrigado a isso por seu chefe.

Qualquer situação insegura deve ser

comunicada imediatamente ao Sindicato,

que tomará providências.

A filosofia do nosso Sindicato é a de

acidente zero nos canteiros. Para isso faz

inspeções de rotina nas obras com suas

equipes de base.

A maioria dos acidentes de trabalho advém

d o c a n s a ç o d o t r a b a l h a d o r , q u e

normalmente é incentivado a fazer horas

extras intermináveis para ganhar um

dinheiro a mais.

As malditas tarefas vêm sendo combatidas

pelo nosso Sindicato. É ouro de tolo. A

pessoa trabalha além da conta e seu ganho

não é devidamente computado no holerite.

Tarefas ganhas por fora do holerite

representam perdas para efeito de 13º

salár io, fér ias, fundo de garant ia e

aposentadoria.

As tarefas o afastam da vida familiar e de

momentos de lazer, causando frustração,

desatenção e acidentes terríveis.

Jamais desafie os seus limites físicos e

mentais. Saiba a hora de parar. Não aceite

coações por parte do patrão, que só pensa

em lucrar mais e mais.

A construção civil é o setor que mais tem

acidentes de trabalho no Brasil.

A escalada das drogas que assolam a

sociedade também é responsável direta por

mortes e mutilações.

Afaste-se das drogas. Jamais dê o primeiro

passo em direção a elas. Fuja do vício. Não

entre nessa areia movediça que acaba com a

família, a autoestima e a vida.

Qualquer irregularidade numa obra pode

levar a ocorrências sérias, desde o meio

ambiente de trabalho inadequado até à falta

de pagamento e o não fornecimento de

benefícios conquistados.

Trabalhadores que se sentem prejudicados

devem procurar o Sindicato que, através do

diálogo ou greve, resolverá as questões.

Respeite, sempre, as orientações dos

técnicos de segurança!

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O24 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Procure Justiça

O Sintracon-SP oferece aos seus associados, assistência jurídica para tirar dúvidas, entrar

com ações trabalhistas e realizar homologações. O atendimento é realizado de segunda-

feira à quinta-feira, das 8 às 18horas, e sexta-feira, das 8 às 17horas.

Page 25: A Tribuna - Maio / 2016

Guarde latas e garrafas emborcadaspara não reter água.5

Encha com areia poços desativados ou

depressões de terreno.

9

Não despeje lixo em valas, valetas,margens, mantendo-as desobstruídas.10

Não acumule latas, pneus e garrafas.8

jogue desinfetante nos ralos externos.7

Limpe periodicamente, calhas de

telhados, marquises e rebaixos debanheiros e cozinhas, não permitindoo acumulo de água.

6

Fure pneus e guarde-os em locaisprotegidos das chuvas.4

Mantenha fechadas caixas d’água ereservatórios como tambores e barris.3

Esvazie e escove as paredes internas

de recipientes que acumulam água.

2

Evite água parada.1

Ramalho da ConstruçãoPresidente do Sintracon-SP

‘‘Se todos lutarmos juntos, venceremos essa guerra contra o mosquito’’

Page 26: A Tribuna - Maio / 2016

é o que interessa!A saúde é o bem mais precioso de cada um de nós. Por isso, nosso Sindicato

mantém um amplo aparato para cuidar de seus associados e familiares.

Não bobeie. Aproveite tal oportunidade e procure um especialista em saúde.

Faça exames periódicos, sempre buscando o objetivo de prevenir e não apenas

remediar problemas.

Ambulatório Médico

Você, que é associado, pode procurar os recursos do Ambulatório Médico do

nosso Sindicato de segundas às sextas-feiras das 7h30 às 17 horas sem pagar

absolutamente nada. Já dos seus dependentes é cobrada uma taxa simbólica de

R$ 6,00.

Os 25 médicos existentes cobrem as áreas de clínica geral, cardiologia,

ortopedia, urologia, oftalmologia, pediatria, dermatologia, otorrinolaringologia,

ginecologia, endocrinologia, problemas gástricos e pequenas cirurgias.

Em média, esses profissionais, juntos, perfazem o total de 10.000 consultas por

mês.

O Ambulatório está localizado na Rua Conde de Sarzedas, 286, região central da

Capital paulista, no andar térreo.

Ambulatório Odontológico

Funciona de segundas às sextas-feiras, das 7h30 às 18 horas. Fica no segundo

andar do prédio do Sindicato, localizado à Rua Conde de Sarzedas, número 286.

Lá, o associado, sua esposa e filhos até 14 anos de idade têm à disposição 15

profissionais especializados em dentística (obturações, limpeza e extração),

ortodontia (para o perfeito alinhamento da dentição), cirurgias, próteses,

endodontia (tratamento de canal), periodontia (tratamento da gengiva) e até

odontopediatria, para as crianças.

Essa equipe é responsável, em média por 300 atendimentos diários, feitos com

equipamentos modernos, a maioria de última geração.

O tratamento é gratuito, exceto para tratamento de canal (com hora marcada),

próteses e manutenção de aparelhos de ortodontia, com preços abaixo da tabela

de mercado.

Procure tratamento médico e odontológico no Sindicato

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O26 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 27: A Tribuna - Maio / 2016

Mãe é essencial para difundir o amor na família, na

sociedade e no mundo.

Deus deu às mamães infinita sabedoria, o dom da

paciência e da compreensão.

Não posso deixar de saudar a todas pela

passagem de seu dia. Um dia que tem o condão

de reunir a família em torno de princípios de

fraternidade.

Minha mãe, Dona Neta, muito me ensinou.

Levou vida sofrida no sertão da Paraíba. Mas às

dificuldades sempre respondia com um sorriso.

Tenho Dona Neta bem guardada dentro do

coração. Diante das vicissitudes do dia a dia,

sempre nela penso, pedindo proteção.

O amor de mãe paira sobre tudo. Deve reinar sobre

mim. Deve reinar sobre todos nós!

Ramalho da ConstruçãoSindicalista e deputado estadual pelo PSDB-SP

Page 28: A Tribuna - Maio / 2016

O Sintracon-SP amplia rede debenefícios para o associado

Pensando sempre em melhorar a qualidade de vida de seus associados e familiares, o

presidente do SintraconSP junto a sua diretoria, vem inovando na qualidade do

atendimento criando novas ações e benefícios para o trabalhador da construção civil.

A novidade desta vez, está ligada a parcerias que a diretoria do Sintracon-SP

vem fechando para ampliar a rede de benefícios e lazer .

Maiores informações, ligue para: (11) 2367-3301 / 2367-3302Esclarecimentos sobre convênios: (11) 3388-4800 - ramal: 4273 / 4313

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A Live Tour é uma empresa especializada em viagens e turismo que oferece passagense pacotes turísticos com até 7% de descontos aos associados do Sintracon-SP,

com muita segurança, comodidade e redução de custos a todos os clientes.

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do Sintracon-SP.

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10% para os cursos superiores (Tecnólogos, Graduação e Pós-graduação latu sensu) na modalidade presencial, realizados na Cidade de Mogi das Cruzes - Campus I.

15% para os cursos superiores (Tecnólogos e Graduação Tradicional) na modalidade de ensino à distância, extensivel a todos os p o l o s d e e n s i n o c r e d e n c i a d o s e d e v i d a m e n t e a u t o r i z a d o s p e l a universidade.

DETALHES DOS DESCONTOS

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O28 NOTÍCIAS DO SINDICATO

Page 29: A Tribuna - Maio / 2016

Sub-Sede de Taboão da Serra: um posto avançado do

Sindicato para melhor atender a categoria!

Ela está localizada na Rua Elisabetha Lips, número 118, no Jardim Bom Tempo, área central de Taboão da Serra.

A Sub-Sede de Taboão foi criada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de São Paulo para facilitar, promover e descentralizar o atendimento personalizado da entidade,

especialmente na região compreendida pelas cidades de Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Franco da Rocha, Mairiporã, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Francisco Morato e Caieiras.

Os trabalhadores dessas localidades, portanto, não precisam se deslocar até a sede central do Sindicato para ter acesso ao dentista.

A Sub-Sede tem todas as condições para fazer homologações e, com suas equipes de assessores de base, receber e solucionar todo

e qualquer problema trabalhista em tempo hábil.

E mais: Nossos assessores estão aptos a defender os trabalhadores diante dos mais diversos impasses junto ao patrão. Quando

determinada ocorrência chega, sob forma de denúncia, eles se deslocam ao local com o objetivo de fazer valer a nossa Convenção Coletiva, realizando assembleias, exigindo soluções e, se preciso,

fazendo greve.

O Ambulatório Odontológico de Taboão é exemplo da qualidade dos serviços prestados no local. Ele pode ser utilizado de segundas às

sextas-feiras das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas para obturações, extrações e limpeza. Hora marcada? Apenas para

serviços de prótese, tratamento de canal e ortodontia.

Os telefones de contato com a Sub-Sede de Taboão da Serra são:

4771.1145 ou 4771.1146 (47) e (44).

29NOTÍCIAS DO SINDICATO

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Page 30: A Tribuna - Maio / 2016

Para você, associado, que deseja se divertir e passar momentos de descontração junto a seus familiares, o nosso Sindicato tem a Colônia de Férias localizada na cidade de Itanhaém, no litoral sul de São Paulo.

Além de paz, sossego e tranquilidade, quem decide passar uma temporada na Colônia possui, a seu dispor, além de magníficas praias, pontos turísticos famosos. São eles:

. Cama de Anchieta;

. Morro de Pernambuco;

. Convento Nossa Senhora da Conceição;

. Gruta Nossa Senhora de Lourdes.

A Colônia é mantida pelo Sintracon-SP e fica a uma quadra de distância da praia.Nela são disponibilizados dois tipos de apartamentos: um com capacidade para quatro pessoas e outro maior, com instalações adequadas para receber até seis pessoas.

Os interessados devem fazer um agendamento prévio através do telefone (11) 3388.4800 (ramal 4292).

Os valores são cobrados pelos dias que o sócio quer se hospedar, o sócio deve estar em dia com as mensalidades e fazer um agendamento prévio pelo telefone (11) 3388-4800 (ramal 4292). Após isso é necessário comparecer ao Sindicato (Rua Conde de Sarzedas, 286, Centro) com o RG original e cópia do documento de identidade dos hóspedes.

APARTAMENTO PARA QUATRO PESSOAS APARTAMENTO PARA SEIS PESSOAS - 3 DIAS - R$ 240,00 - 3 DIAS - R$ 300,00 - 7 DIAS - R$ 525,00 - 7 DIAS - R$ 630,00

Não sócio: 4 pessoas - 3 dias, R$ 300,00 / 7 dias - R$ 630,006 pessoas - 3 dias, R$ 480,00 / 7 dias - 930,00 Diária adicional: Sócio R$ 80,00 / Não Sócio - R$ 100,00.

OBS: Cada pulseira para acompanhante custa R$ 1,00 a mais. Crianças até quatro anos não pagam.

Colônia de Férias em Itanhaém

Page 31: A Tribuna - Maio / 2016

Pensando no associado, o Sintracon-SP tem o Clube de Campo do Cipó, em Embu Guaçu, São Paulo.

O clube possui quadras poliesportivas, churrasqueiras, campo de futebol e muito mais.

No local há dez chalés, cada um com capacidade para receber até seis pessoas e duas cozinhas comunitárias equipadas

para atender às necessidades de cada família.

Informações: O associado deve providenciar:

Alimentação, Roupa de Cama, Transporte

Valores:

Chalé para 06 pessoas

Diária para o sócio: R$ 15,00 por pessoa / Crianças de 03 a 08 anos: R$ 7,50 por pessoa

Acima de 08 anos: R$ 15,00 por pessoa / Abaixo de 03 anos: Não paga

Não sócio e convidado do sócio: R$ 30,00 por pessoa

Clube de Campo do CipóClube de Campo do Cipó

O Clube atualmente está passando

por uma breve reforma para melhor

atender você caro associado.

Page 32: A Tribuna - Maio / 2016

Ser sócio do Sintracon-SPé um bom negócio, veja: