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A Trindade A queda da casa Tiêndalin A casa élfica de Tiêndalin foi deposta da corte e exilada da floresta Sacra. Eles acreditavam na profecia conhecida como “As Três Canções do Tempo” por isso no passado persuadiam a raça dos homens a servi-los, pois acreditavam ser os descendentes da linhagem que receberiam as bênçãos da profecia. Manipularam reinos humanos com falsas promessas de poder, com isso pequenas rixas entre as famílias humanas tornaram-se grandes intrigas entre as cortes. Neste período as nobrezas humanas se aconselhavam com os membros das altas casas élficas, pois acreditavam na sabedoria dos anos vividos desta raça. Porem a influência da casa Tiêndalin tornou-se tão forte, que as outras casas foram consideradas desnecessárias. Algumas foram acusadas de tentar usurpar os reinos e outras de semearem a discórdia entre a raça humana. Quanto maior era a presença da casa Tiêndalin como conselheiros, pior tornavam-se tais intrigas. Findando assim no conflito entre as raças sobreviventes do Cataclima, a Guerra dos Sangues. Estes foram acontecimentos ocorridos após “A Grande Diáspora”, na região que hoje conhecemos como Agracia e StorEnsom. Neste período a raça humana começava a prosperar e a formar suas principais vilas. Quando a Guerra do Sangues teve início, a casa Tiêndalin liderou indiretamente a corte humana da família Beaumont. Assim seus exércitos iniciaram uma marcha pela conquista de pequenas vilas humanas. As outras casas élficas não se envolveram com nesta guerra, pois estavam ressentidos com a atitude das cortes humanas, isto até o fatídico Massacre dos Relenzar. Os Relenzar foram os membros de uma comunidade fundada que tinha como princípio a livre convivência entre as raças. La viviam humanos, elfos e anões em grande harmonia. Relenzar prosperou de tal forma que dizia-se que está se tornaria o novo centro de poder do mundo. Os melhores guerreiros, estudiosos e sábios tinham lá sua origem. Naquelas terras a casa Tiêndalin não possuía influencia e por isso a muito tempo haviam criado uma grande antipatia por aquele povo. Desta forma quando a guerra teve início, planejou conquistar grande exército afim de enfrentar os Relenzar. Porém Relenzar

A Trindade

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15122015

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A Trindade

A queda da casa Tiêndalin

A casa élfica de Tiêndalin foi deposta da corte e exilada da floresta Sacra. Eles acreditavam na profecia conhecida como “As Três Canções do Tempo” por isso no passado persuadiam a raça dos homens a servi-los, pois acreditavam ser os descendentes da linhagem que receberiam as bênçãos da profecia.

Manipularam reinos humanos com falsas promessas de poder, com isso pequenas rixas entre as famílias humanas tornaram-se grandes intrigas entre as cortes.

Neste período as nobrezas humanas se aconselhavam com os membros das altas casas élficas, pois acreditavam na sabedoria dos anos vividos desta raça.

Porem a influência da casa Tiêndalin tornou-se tão forte, que as outras casas foram consideradas desnecessárias. Algumas foram acusadas de tentar usurpar os reinos e outras de semearem a discórdia entre a raça humana.

Quanto maior era a presença da casa Tiêndalin como conselheiros, pior tornavam-se tais intrigas. Findando assim no conflito entre as raças sobreviventes do Cataclima, a Guerra dos Sangues.

Estes foram acontecimentos ocorridos após “A Grande Diáspora”, na região que hoje conhecemos como Agracia e StorEnsom. Neste período a raça humana começava a prosperar e a formar suas principais vilas.

Quando a Guerra do Sangues teve início, a casa Tiêndalin liderou indiretamente a corte humana da família Beaumont. Assim seus exércitos iniciaram uma marcha pela conquista de pequenas vilas humanas. As outras casas élficas não se envolveram com nesta guerra, pois estavam ressentidos com a atitude das cortes humanas, isto até o fatídico Massacre dos Relenzar.

Os Relenzar foram os membros de uma comunidade fundada que tinha como princípio a livre convivência entre as raças. La viviam humanos, elfos e anões em grande harmonia.

Relenzar prosperou de tal forma que dizia-se que está se tornaria o novo centro de poder do mundo. Os melhores guerreiros, estudiosos e sábios tinham lá sua origem. Naquelas terras a casa Tiêndalin não possuía influencia e por isso a muito tempo haviam criado uma grande antipatia por aquele povo.

Desta forma quando a guerra teve início, planejou conquistar grande exército afim de enfrentar os Relenzar. Porém Relenzar possuía um dos exércitos mais preparados, assim sendo não poderiam ser vencidos tão facilmente.

O patriarca da casa Tiêndalin, Arwin-Iêndá criou em segredo uma distração que faria com que os anões de Relenzar deixassem aquelas terras. E com uma grandiosa invocação, trouxe um Navegador Inferior para causar um grande distúrbio nas moradas anãs próximas a Relemzar.

Não demorou muito e um grande destacamento foi enviado as vilas próximas. Porem para infelicidade de Arwin-Iêmdá, apenas o destacamento de humanos foi enviado, ficando em Relemzar anões e elfos.

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O ataque aconteceu durante uma noite sem lua, pois a casa Tiêndalin pretendia tirar vantagem sobre os humanos de Relenzar. Mas quando se deparou, percebeu que estava a enfrentar anões e a sua própria raça. Já não podia voltar atrás no ataque e naquela noite Relemzar caiu.

Grande parte dos exércitos das casas de Tiêndalin e da corte de Beaumount morreram naquela guerra, mesmo assim ainda era uma grande massa comparada aos exércitos divididos dos humanos.

De Relemzar nada sobrou e quando os humanos que pertenciam aquele povo retornaram, se depararam com os destroços do que um dia fora aquele lugar. Liderados pela Capitã Yasmin, A Bela, os remanescentes marcharam até os grandiosos Portões de Prata. Lá lamentaram a perda de Relemzar ao clã anão Frater D’Murthran-Dûr.

Os anões são conhecidos por sua teimosia, mas acima de tudo são honrados e vingativos. Os clãs se reuniram e declaram os elfos culpados pelos acontecimentos. Mensagens foram enviadas assim humanos e anões partiram em direção a Floresta Sacra.

Estas eram épocas difíceis e hostis, pois a paz era mantida pela força. Os reinos humanos estavam isolados e protegidos, por isso não podiam enxergar as guerras que elfos e anões travam com as Hordas diariamente. As terras dos homens estavam a leste e eram protegidas ao norte e noroeste pelas montanhas anãs e a oeste e a sudoeste pelas florestas élficas.

A Floresta era o centro da raça élfica e lá as casas reinavam. Também lá era o centro de comando dos exércitos dos elfos e este lugar era o alvo das tropas anãs. Assim teve início a primeira e única guerra entre estas duas raças.

Muito nomes importantes pereceram de ambos os lados, dentre eles estavam Faerir Taltasen, Raflian Nolden, Tuslen D’Olmaen entre os elfos e Donman-Têr Harden-Tór, Arkar-Dûr Urworrar e Warderik-Ar Vardek-ên entre os anões.

Este conflito durou pouco mais que um quatro de ciclo. Foi graças a um conclave entre anões e elfos, proposto pela casa élfica de Salvieren e o clã Frater D’Murthran-Dûr que o conflito teve fim. Neste conclave os anões declararam a sua Reclusão e abstenção das causas das outras raças.

Muito foi discutido neste conclave entre anões e elfos sobre as outras raças. Desta discussão duas copias de um manuscrito sagrado foram criadas, selando o tratado entre estas duas raças.

Apenas estaria isento deste acordo aqueles que fossem exilados, sobre estes recairia uma maldição criada naquele momento com o sacrifício dos mais altos sacerdotes das duas raças. A Obliteração da Herança foi o nome dado a maldição, assim como uma punição. Porem ela só teria início quanto fosse entregue o poder daquelas terras os homens.

Assim os remanescentes destas duas raças juntaram-se e um grande combate aconteceu nas terras frias. A guerra teve seu fim naquele dia e apesar da aliança entre elfos e anões ter vencido, todos perderam.

Arwin-Iêndá, líder da casa élfica Tiêndalin foi capturado juntamente com seus filhos Alrraelas Siendá e Saelvaethor. Também foram capturados os poucos sobreviventes da corte de Beaumont e líderes aliados. Todos foram julgados perante as leis das três raças e a sentença foi discutida pelos seus representantes legais.

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Sobre o crime de traição contra as raças, levante contra a coroa e genocídio, Arwin-Iêndá foi condenado à morte por decisão unanime. Porem aos seus dois filhos, foi dado o direito à vida e o exilio.

Com o fim do julgamento foi anunciado que elfos e anões seriam expurgados da sociedade humana e que aqueles que quisessem permanecer entre os humanos, seria considerado exilados por suas raças. O exilio era eterno e sem retorno.

Assim elfos e anões seguiriam seus líderes para nunca mais serem vistos.

Envergonhado pelos atos do pai, Saelvaethor ajoelhou-se aos pés de Isdelarin, patriarca da casa Salvieren. Em prantos suplicou por misericórdia e declarou nunca ter concordado com os atos do pai. Assumi as mortes que havia causado, mas preferia morrer a ser considerado como um traidor de seu povo. Assim pediu sua execução, como ocorrera com seu pai.

Uma postura inesperada para um traidor, Saelvaethor dividiu os presentes naquele julgamento. Todos sabiam que aquele elfo pedia sua morte com verdade. Na situação deste ato os juízes questionaram se Alrraelas partilhava do mesmo pedido.

Com grande pavor expresso nos olhos, Alrraelas assumiu sua parte da culpa e declarou ser forçado pelo pai a cometer tais atos e assim como o irmão ajoelhou, mas ao invés da morte solicitou a vida para que pudesse pagar pelos erros.

O destino de Alrraelas foi mantido, porém Saelvaethor recebeu uma nova sentença. Saelvaethor foi extinto da casa Tiêndalin, perdendo assim os direitos dentro e fora da sociedade élfica. Sua vida seria mantida e lhe foi proibido a autoquíria. Não seria considerado como um exilado, para que a maldição não recaísse sobre ele, porem entregaria a imortalidade e deveria juraria servidão a raça dos homens.

A dor de Saelvaethor era tamanha que todos derramaram lagrimas e até os dias de hoje, ninguém nunca foi capaz de sentir tamanha dor.

Mas a decisão não agradou os anões, pois estes entendiam que o filho seguiria os passos do pai e uma nova guerra seria travada. Os protestos iniciaram e em pouco tempo, o calor da batalha ameaçou o julgamento.

Todos concordaram com o colocado pelos anões, com isso entre eles foram eleitas duas linhagens que assumiram o posto de Sentinela. Sua função era garantir que Saelvaethor, cumpriria sua condenação servindo aos homens sem influencia-los.

Com esta decisão os protestos dos anões cessaram, mas os representantes dos homens levantaram mais uma questão, a quem Saelvaethor iria servir?

Esta escolha foi ofertada aos próprios homens, não houve oposição nem de elfos, nem de anões. E após horas de discussão diversos nomes foram citados, cada um recusado por algum de seus atos.

Durante três dias a discussão se estendeu até que um nome foi dado como unanime, Jael O Pacífico.

Jael era filho de Karmael e Elizandra, ambos de família simples e de coração puro. Ficaram conhecidos por acolher diversas crianças órfãs, tornando-as adultos queridos pelo povo. Dentre as crianças adotadas estavam Tassia Marrafas de Cobre, Uriah O Fugaz, Quon Prezado pelas Feras, Uda A Cautelosa.

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Único filho de sangue do casal, nasceu de parto complicado em meio a guerra. Possuía a saúde muito frágil e sempre foi uma criança muito calma. Crescia com um exemplo, por sua honradez e simplicidade. Era casula da casa e muito adorado pelos irmãos adotivos.

Como homem tornou-se indiretamente um diplomata do povo, pois não aceitava falar por nenhum que fosse da realeza.

Assim era o mais indicado para ser servido por Saelvaethor e assim foi feito. A sentença foi anunciada e agora o destino da casa Tiêndalin estava decidida.

O exilio de Alrraelas Siendá

Alrraelas recebeu a herança que lhe cabia, assim como os que o quiseram seguir. Seu agrupamento não passava de cinquenta membro, em sua maioria serviçais e soldados entre elfos e humanos.

Torundhor, Ilimae e Nathalentil eram seus filhos. Alrraelas, não possuía esposa, pois esta havia perecido durante a guerra.

A casa Tiêndalin tentou se estabelecer pelo reinos humanos, porem em nenhuma das terras foram recebidos de bom grado. Eram humilhados em todos os lugares que passavam. Nunca um teto era oferecido, assim como um braço amigo.

Obrigados a viajar, rumaram par a região sul e lá longe de qualquer outra grupo, ergueram uma morada. Longe do glamour que um dia ostentaram, a morada era um agrupamento de choupanas.

Não tinham intenção de permanecer por muito tempo, Alrraelas queria atravessar o mar, pois assim como seu pai acreditava na profecia. Pior que isso, herdará o sonho do pai e por isso não deveria permanecer mais naquelas terras.

Levaram três anos para finalizar a construção em uma embarcação, porém não se tratava de uma embarcação. Alrraelas não sabia por quanto tempo teria de navegar e por isso queria estar seguro sob qualquer situação.

Batizou a embarcação de Avath-Arwin, que na língua comum significava “A Sombra de Arwin”, em homenagem ao pai.

Demorou mais um ano para partirem.

Viajaram por alguns anos, tentaram se estabelecer na Ilha dos Merecedores, mas quase foram mortos no processo. Conheceram algumas pequenas ilhas, mas eram hostil demais para viver.

Contornaram uma grande costa e se deparam com criaturas odiadas, os eternos inimigos, Orcs. Viajaram até o limite do mar, sim o limite do mar, pois eles descobriram que o mar possuía um fim.

Já não possuíam mais recursos, a comida estava no fim. Por isso resolveram aportar no que parecia ser uma praia aos pés da maior de todas as cadeias de montanhas que haviam conhecido.

Montaram um acampamento simples e passaram sua primeira noite em terra. Dormir não foi fácil, não queria ser surpreendidos durante o sono afinal não conheciam a região. O grupo se resumia a pouco mais de vinte pessoas, em grande parte humanos.

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Quase vinte anos tinham-se passado, muitos da raça dos homens que resolveram acompanhar a casa Tiêdalin na época do exilo eram jovens e fortes. Muitos haviam morrido durante a árdua viagem, ficando apenas alguns de seus descendentes.

Montaram um grupo para explorar as terras, pois pareciam ermas. O grupo avançou muitas passadas, não pretendia passar a noite na mata.

Mas o destino lhes impôs que ficassem por lá. Torundhor liderava o grupo e foi quem primeiro viu a criatura. Era diferente das criaturas conhecidas por ele, lembrava muito de longe um ser de outro plano.

A criatura ostentava labaredas sobre o que parecia sua cabeça, não era mais alta que quatro homens e possuía uma pele que lembrava pedra incandescente.

Marcação do tempo

Solar e Lunar: Conjunto de 24 divisões de um Azo (semelhante a horas)

Azo: Conjunto de 12 Solares mais 12 Lunares (solar e Lunar são semelhantes a horas, assim como um azo é semelhante a um dia)

Passagem: Conjunto de seis dias (semelhante a uma semana)

Período: Conjunto de cinco Passagens (semelhante a um mês)

Estação: Conjunto de três Períodos (semelhante a um trimestre)

Ciclo: Conjunto de quatro Estações (semelhante a um ano)

Azos comemorativos não numerados entre os Períodos

1º Resistencia: O Ataque do Flagelo do Mau: um Azo entre o Período de Llunio e Pasio.

A Grande Diáspora: Ruina da Tormenta: um Azo entre o Período de Deithio e Werthu’r.

A Aliança: União dos Quatro Povos: um Azo entre o Período de Derff e Paratowch.

2º Resistencia: O Ataque da Ultima Grande Horda: um Azo entre o Período de Paratowch e Phlanhigion.

Primo Villaggio: 1º Computo de Terras Fortes: um Azo que marca o fim do Ciclo. Também é considerado como o Azo 0 do Ciclo seguinte.

Ainda a cada quatro Ciclos, o ultimo Azo é mais longo, possuindo assim 24 Solares e 24 Lunares. A este Ciclo dá-se o nome de Ciclo Longo.

OBS: Refugio deverá ser alterado para Égidia. Está é uma referência para os pequenos “mundos” dentro do mundo principal.

Ainda a superfície abaixo das Égidia deve ser chamado de Sangrena, As terras da Ruina.

O nome do mundo tem o significado de “Dom”, “A dadiva entregue pelos Deuses”, “Presente da Providencia”, ”Entregue pelo Divino”, “O que nos foi dado”.

Opções de nome para o mundo:

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Dhuratar Lahja (Laia) Gjöf (Giof) Donum

Dovan Aton Dárek