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Thais Cordeiro Ricco Flores de Oliveira
RA 002200500240
A UTILIZAÇÃO DO MICROSOFT EXCEL PARA
QUANTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE DRENAGEM
SUPERFICIAL EM RODOVIAS.
Itatiba – SP
2.008
Thais Cordeiro Ricco Flores de Oliveira
RA 002200500240
A UTILIZAÇÃO DO MICROSOFT EXCEL PARA
QUANTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS DE DRENAGEM
SUPERFICIAL EM RODOVIAS.
Projeto de pesquisa visando o
desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de curso para obtenção
do título de Engenheiro Civil sob
orientação do Prof Dr Adilson
Franco Penteado.
Itatiba – SP
2.008
Ao meu marido Valdir, por tornar tudo doce e possível.
AGRADECIMENTOS
Agradeço ao professor Adilson, meu orientador neste trabalho,
mas que generosamente orientou a minha carreira e ampliou meus
horizontes.
Agradeço a todos os professores que me ajudaram a vencer mais
esta etapa da vida, em especial ao professor Adão, orientador de todos
os alunos, que nos apresentou a uma profissão respeitada, digna e
honrada.
“A vida é como andar de bicicleta. Para manter o
equilíbrio, é preciso se manter em movimento.”
(Albert Einstein, a seu filho Eduard, em 05/02/1930)
OLIVEIRA, Thais Cordeiro Ricco Flores de. A utilização do microsoft excel para
quantificação de estruturas de drenagem superficial em rodovias. 2008. Monografia –
Curso de Engenharia Civil da Universidade São Francisco, Itatiba.
RESUMO
A criação do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo gerou um enorme volume de trabalho, principalmente no que diz respeito a orçamentos e medições. Dentre as melhorias executadas ou a executar nas rodovias, estão os dispositivos de drenagem superficial que, para elaboração do custo de reparo ou execução, necessitam primeiramente de uma quantificação dos implementos a serem utilizados. Para isso, foram criados modelos de sistematização destes cálculos com o Microsoft Excel, que racionalizará os trabalhos que hoje são feitos manualmente e diminuirá a possibilidade de erros. A prática mostrou que os dispositivos mais utilizados para drenagem superficial são: valetas de proteção de corte ou de aterro, sarjetas triangulares ou trapezoidais, transposições, meios-fios, descidas d’água tipo rápida ou tipo escada, dissipadores de energia, além de caixas de captação. Todos esses dispositivos têm suas características e dimensões estabelecidas em projetos-tipo, mas apesar da existência dos projetos-tipo que procuram contemplar os consumos para algumas dimensões importantes, sempre há a possibilidade e necessidade das informações de consumo referentes às dimensões intermediárias. Os projetos-tipo do DER são bem parecidos com os do álbum de projetos do DNIT, então foi dada preferência aos projetos e diretrizes estabelecidos pelo DNIT, que é um departamento federal, e que também serve de base para os projetos de muitas concessionárias. A criação dos modelos foi feita a partir de desenhos simplificados e genéricos dos dispositivos, depois foram determinadas as dimensões que seriam variáveis, e a partir destas foram calculadas outras dimensões complementares. Conhecendo o método executivo foram calculados os itens nas unidades geralmente utilizadas na tabela do DER, que a emite a cada três meses. Para a quantificação desses itens foram utilizados conhecimentos básicos de geometria e trigonometria, assim como funções do Excel, que devido a grande flexibilidade, tornou compatível a criação do sistema de cálculos, com croquis que complementam os cálculos e memória de cálculo em formulário impresso. Então devido ao alto nível de automatização da planilha, foi reduzido o nível de intervenção do usuário, e com isso foi possível reduzir sensivelmente a possibilidade de erro nos cálculos, e um grande aumento na produtividade dos trabalhos. Palavras–chave: drenagem, rodovia, orçamento.
ABSTRACT
The creation of the Program for Road Concessions in São Paulo State has generated an
enormous amount of work, especially with regard to budgets and measurements. Among the
improvements implemented or to run on highways, the devices are surface drainage that for
drawing up the cost of repair or performance, need first of a quantification of implements for
use. For this reason, models for systematization of these calculations with Microsoft Excel, to
streamline the work that today are done manually and reduce the possibility of errors. The
practice showed that the devices used mostly for surface drainage are: intercepting ditch or
toe ditch, gully triangular or trapezoidal, transpositions, curbs, water descent rapidly kind or
gutter with steps, energy dissipation devices, in addition to gullets. All these devices have
their characteristics and dimensions established in standard projects, but despite the
existence of standard projects seeking cover consumption for some important dimensions,
there's always the possibility and necessity of information relating to the size of intermediate
consumption. The format of DER projects are well similar to the album of projects DNIT, then
was given to projects and guidelines established by DNIT, which is a federal department,
which also serves as the basis for the projects of many concessionaires. The creation of the
models were made from simple, generic design of the devices, then were the size that would
be certain variables, and these have been calculated from other dimensions complementary.
Knowing the method executive items were calculated in units generally used in the table of
DER, that the issues every three months. For the quantification of these items were used
basic knowledge of geometry and trigonometry, as well as functions of Excel, that due to
great flexibility, make the establishment of the calculations, with sketches that complement
the calculations and memory of calculation in printed form. So because of the high level of
automation of the spreadsheet, was reduced the level of user intervention, and with it could
lessen the possibility of error in the calculations, and a large increase in productivity of the
work.
Keywords : drainage, roads, budget.
SUMÁRIO
Lista de figuras ......................................................................................................................10
Lista de equações..................................................................................................................13
Lista de tabelas .....................................................................................................................19
Lista de siglas ........................................................................................................................20
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................... 21 2. DRENAGEM SUPERFICIAL.......................................................................................... 24
2.1 Generalidades........................................................................................................ 24 2.2 DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM........................................... 24
2.2.1 Valetas e sarjetas trapezoidais ...................................................................... 24 2.2.2 Sarjetas triangulares ...................................................................................... 28 2.2.3 Transposição com tubos de concreto ............................................................ 29 2.2.4 Transposição com lajes de concreto.............................................................. 29 2.2.5 Meio-fio (guia e sarjeta) ................................................................................. 30 2.2.6 Meio-fio (guia) ................................................................................................ 31 2.2.7 Entrada para descida d'água ......................................................................... 31 2.2.8 Descida d'água em concreto.......................................................................... 32 2.2.9 Descida d'água em degraus........................................................................... 33 2.2.10 Dissipador para sarjeta ou valeta................................................................... 33 2.2.11 Dissipador para tubo ou descida d'água........................................................ 34 2.2.12 Dissipador para descida d'água..................................................................... 34 2.2.13 Caixa coletora ................................................................................................ 35 2.2.14 Bueiros de greide ........................................................................................... 36 2.2.15 Outros dispositivos......................................................................................... 37
2.3 MÉTODOS EXECUTIVOS DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM...................... 37 2.3.1 Execução das variações de valetas e sarjetas .............................................. 37 2.3.2 Execução de transposições ........................................................................... 38 2.3.3 Execução de meio-fios e guias ...................................................................... 38 2.3.4 Execução de descidas d’água e entradas ..................................................... 39 2.3.5 Execução de dissipadores de energia ........................................................... 39 2.3.6 Execução de caixas coletoras........................................................................ 39 2.3.7 Execução de bueiros tubulares de concreto .................................................. 40
3. MODELOS DE CÁLCULO. ............................................................................................ 41 3.1 Princípios básicos. ................................................................................................. 41 3.2 Criação dos modelos de cálculo. ........................................................................... 42
3.2.1 Modelo 01 - Valetas ou sarjetas de seção trapezoidal. ................................. 42 3.2.1.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 42 3.2.1.2 Cálculo do volume de escavação........................................................... 46 3.2.1.3 Cálculo do volume de reaterro. .............................................................. 47 3.2.1.4 Cálculo da área de apiloamento de fundo de vala ................................. 47 3.2.1.5 Cálculo da área de formas ..................................................................... 48 3.2.1.6 Cálculo do volume de aplicação de concreto......................................... 48 3.2.1.7 Cálculo da área de plantio de grama. .................................................... 49 3.2.1.8 Finalização do Modelo 01 ...................................................................... 49
3.2.2 Modelo 02 – Valetas e sarjetas de seção triangular. ..................................... 51 3.2.2.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 51 3.2.2.2 Cálculo do volume de escavação........................................................... 53 3.2.2.3 Cálculo do volume de reaterro ............................................................... 54 3.2.2.4 Cálculo do volume de aplicação de concreto......................................... 54 3.2.2.5 Cálculo da área de plantio de grama ..................................................... 55 3.2.2.6 Finalização do Modelo 02 ...................................................................... 55
3.2.3 Modelo 03 – Transposição com tubos de concreto. ...................................... 56
3.2.3.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 57 3.2.3.2 Cálculo do volume de escavação........................................................... 58 3.2.3.3 Cálculo do volume de aplicação de concreto......................................... 59 3.2.3.4 Cálculo do comprimento do assentamento de tubo. .............................. 60 3.2.3.5 Finalização do Modelo 03 ...................................................................... 60
3.2.4 Modelo 04 – Transposição com lajes............................................................. 61 3.2.4.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 61 3.2.4.2 Cálculo do volume de escavação........................................................... 62 3.2.4.3 Cálculo da área de fôrma. ...................................................................... 63 3.2.4.4 Cálculo do volume de aplicação de concreto......................................... 63 3.2.4.5 Cálculo do peso do aço.......................................................................... 64 3.2.4.6 Finalização do Modelo 04 ...................................................................... 66
3.2.5 Modelo 05 – Guia e sarjeta. ........................................................................... 67 3.2.5.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 68 3.2.5.2 Cálculo do volume de escavação........................................................... 69 3.2.5.3 Cálculo do volume de reaterro. .............................................................. 70 3.2.5.4 Cálculo da área de forma. ...................................................................... 70 3.2.5.5 Cálculo do volume de aplicação de concreto......................................... 71 3.2.5.6 Finalização do Modelo 05. ..................................................................... 72
3.2.6 Modelo nº 06 – Entrada em descida d’água. ................................................. 73 3.2.6.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 73 3.2.6.2 Cálculo da área de forma. ...................................................................... 74 3.2.6.3 Cálculo do volume de concreto. ............................................................. 74 3.2.6.4 Finalização do Modelo 06 ...................................................................... 75
3.2.7 Modelo 07 – Descida d’água.......................................................................... 76 3.2.7.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 76 3.2.7.2 Cálculo do volume de escavação........................................................... 77 3.2.7.3 Cálculo da área de forma. ...................................................................... 78 3.2.7.4 Cálculo do volume de cimbramento ....................................................... 78 3.2.7.5 Cálculo do volume de concreto. ............................................................. 79 3.2.7.6 Cálculo do volume de reaterro. .............................................................. 79 3.2.7.7 Cálculo do peso do aço.......................................................................... 80 3.2.7.8 Finalização do Modelo 07 ...................................................................... 82
3.2.8 Modelo 08 – Descida d’água em degraus...................................................... 83 3.2.8.1 Cálculo do volume de escavação........................................................... 85 3.2.8.2 Cálculo da área de forma. ...................................................................... 86 3.2.8.3 Cálculo do volume de cimbramento ....................................................... 86 3.2.8.4 Cálculo do volume de aplicação de concreto......................................... 87 3.2.8.5 Cálculo do volume de reaterro. .............................................................. 88 3.2.8.6 Cálculo do peso do aço.......................................................................... 88 3.2.8.7 Finalização do Modelo 08. ..................................................................... 92
3.2.9 Modelo 09 – Dissipador de energia ............................................................... 93 3.2.9.1 Cálculo do volume de escavação........................................................... 93 3.2.9.2 Cálculo do volume de pedra arrumada e rejuntada. .............................. 93 3.2.9.3 Finalização do Modelo 09. ..................................................................... 93
3.2.10 Modelo nº 10 – Caixa coletora. ...................................................................... 94 3.2.10.1 Cálculo das dimensões complementares............................................... 94 3.2.10.2 Cálculo do volume de escavação........................................................... 95 3.2.10.3 Cálculo da área de forma ....................................................................... 96 3.2.10.4 Cálculo do volume de concreto. ............................................................. 96 3.2.10.5 Cálculo do volume de reaterro. .............................................................. 97 3.2.10.6 Finalização do Modelo 10. ..................................................................... 98
3.2.11 Modelo 11 – Grelha de concreto para caixa coletora. ................................... 98 3.2.11.1 Cálculo da área de forma ....................................................................... 99 3.2.11.2 Cálculo do volume de concreto. ............................................................. 99
3.2.11.3 Cálculo do peso do aço........................................................................ 100 3.2.11.4 Finalização do Modelo 11. ................................................................... 100
3.2.12 Modelo 12 – Assentamento de tubo em berço de brita. .............................. 102 3.2.12.1 Cálculo das dimensões complementares............................................. 102 3.2.12.2 Cálculo do volume de escavação......................................................... 103 3.2.12.3 Cálculo do berço de brita ..................................................................... 103 3.2.12.4 Cálculo do comprimento do assentamento de tubo. ............................ 103 3.2.12.5 Cálculo do volume de reaterro ............................................................. 103 3.2.12.6 Finalização do Modelo 12. ................................................................... 104
4. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 106 Bibliografia............................................................................................................................109
Anexos..................................................................................................................................111
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Valeta de proteção de corte 25
Figura 2 - Valeta de proteção de aterro 25
Figura 3 - Sarjeta trapezoidal associada ao meio-fio 26
Figura 4 - Sarjeta trapezoidal capeada 26
Figura 5 - Sarjeta retangular associada ao meio-fio 27
Figura 6 - Valeta trapezoidal para canteiro central 27
Figura 7 - Sarjeta triangular 28
Figura 8 - Situações da valeta do canteiro central 28
Figura 9 - Transposição com tubos de concreto 29
Figura 10 - Transposição com lajes de concreto 30
Figura 11 - Meio-fio-sarjetas conjungados 30
Figura 12 - Meio-fio simples no acostamento 31
Figura 13 - Entrada para descida d'água 31
Figura 14 - Descida d'água tipo rápido 32
Figura 15 - Descida d'água com degraus 33
Figura 16 - Dissipador adaptável à canaleta 34
Figura 17 - Dissipador adaptável à tubos e descidas 34
Figura 18 - Dissipador com dentes adaptável à descidas 35
Figura 19 - Perfil de uma caixa coletora 35
Figura 20 - Perfil de um tubo sob berço de brita 37
Figura 21 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 43
Figura 22 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 43
Figura 23 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 45
Figura 24 - Configuração inicial do Modelo 01 46
Figura 25 - Esquema para cálculo do volume de escavação 47
Figura 26 - Esquema para cálculo da área de apiloamento 47
Figura 27 - Esquema para cálculo da área de forma 48
Figura 28 - Esquema para cálculo da área de grama 49
Figura 29 - Organização dos cálculos 49
Figura 30 - Configuração final do Modelo 01 50
Figura 31 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 51
Figura 32 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 52
Figura 33 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 52
Figura 34 - Configuração inicial do Modelo 02 53
Figura 35 - Esquema para cálculo do volume de escavação 54
Figura 36 - Esquema para cálculo do volume de concreto 54
Figura 37 - Esquema para cálculo da área de grama 55
Figura 38 - Configuração final do Modelo 02 56
Figura 39 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 57
Figura 40 - Configuração inicial do Modelo 03 58
Figura 41 - Esquema para cálculo do volume de escavação 59
Figura 42 - Esquema para cálculo do volume de concreto 59
Figura 43 - Configuração final do Modelo 03 60
Figura 44 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 61
Figura 45 - Configuração inicial do Modelo 04 62
Figura 46 - Esquema para cálculo do volume de escavação 62
Figura 47 - Esquema para cálculo da área de forma 63
Figura 48 - Esquema para cálculo do volume de concreto 64
Figura 49 - Esquema para cálculo do peso do aço 64
Figura 50 - Configuração final da segunda parte do Modelo 04 67
Figura 51 - Configuração final do Modelo 04 67
Figura 52 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 68
Figura 53 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 68
Figura 54 - Configuração inicial do Modelo 05 69
Figura 55 - Esquema para cálculo do volume de escavação 70
Figura 56 - Esquema para cálculo da área de forma 71
Figura 57 - Esquema para cálculo do volume de concreto 72
Figura 58 - Configuração final do Modelo 05 72
Figura 59 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 73
Figura 60 - Configuração inicial do Modelo 06 74
Figura 61 - Esquema para cálculo do volume de concreto 75
Figura 62 - Configuração final do Modelo 06 75
Figura 63 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 76
Figura 64 - Configuração inicial do Modelo 07 77
Figura 65 - Esquema para cálculo do volume de escavação 77
Figura 66 - Esquema para cálculo da área de forma 78
Figura 67 - Esquema para cálculo do volume de cimbramento 78
Figura 68 - Esquema para cálculo do volume de concreto 79
Figura 69 - Esquema para cálculo do volume de reaterro 80
Figura 70 - Esquema para cálculo do peso do aço 80
Figura 71 - Configuração final da segunda parte do Modelo 07 82
Figura 72 - Configuração final do Modelo 07 83
Figura 73 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 84
Figura 74 - Configuração inicial do Modelo 08 85
Figura 75 - Esquema para cálculo do volume de escavação 85
Figura 76 - Esquema para cálculo da área de forma 86
Figura 77 - Esquema para cálculo do volume de cimbramento 87
Figura 78 - Esquema para cálculo do volume de concreto 87
Figura 79 - Esquema para cálculo do volume de reaterro 88
Figura 80 - Esquema para cálculo do peso do aço 88
Figura 81 - Configuração final da segunda parte do Modelo 08 91
Figura 82 - Configuração final do Modelo 08 92
Figura 83 - Configuração final do Modelo 09 94
Figura 84 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 95
Figura 85 - Configuração inicial do Modelo 10 95
Figura 86 - Esquema para cálculo do volume de escavação 96
Figura 87 - Esquema para cálculo da área de forma 96
Figura 88 - Esquema para cálculo do volume de concreto 97
Figura 89 - Esquema para cálculo do volume de reaterro 97
Figura 90 - Configuração final do Modelo 10 98
Figura 91 - Configuração inicial do Modelo 11 99
Figura 92 - Configuração final do Modelo 11 101
Figura 93 - Esquema para cálculo das dimensões complementares 102
Figura 94 - Esquema para cálculo do volume de escavação 103
Figura 95 - Esquema para cálculo do volume de reaterro 104
Figura 96 - Configuração final do Modelo 12 105
LISTA DE EQUAÇÕES
2bB
c−= (2)............................................................................................................ 43
h
cC =tan (3)............................................................................................................ 44
CA −−= º90º180 (4) ..................................................................................................... 44 AO −= º90 (5)............................................................................................................ 44
O
et
cos= (6)............................................................................................................ 44
tOseno ⋅= (7)............................................................................................................ 44
290 Ô
ê−= (8)........................................................................................................... 45
eêf ⋅= tan (9)............................................................................................................ 45
( )Ch
bBV ×
×+=2
(10) ............................................................................................ 46
CBA ×= (11).......................................................................................................... 47
( ) ( )
×
××++
×
+=
32
22C
hbB
hbB
A llff (12)...................................................... 48
( ) ( ) ( )ChbB
hbB
V llff ×
××++
×
+= 2
22 (13) ........................................................ 48
( )[ ] CLbA ××+= 2 (14) ............................................................................................... 49 222 11 hLi ×= (15)...................................................................................................... 51
222 22 hLi ×= (16) ................................................................................................... 51
11
1cosi
LA = (17).......................................................................................................... 51
1º901 AB −= (18)...................................................................................................... 52
1º901
senB
e
sen
a = ⇒ 1
1senB
ea = (19) .......................................................................... 52
22
2cosi
LA = (20)...................................................................................................... 52
2º902 AB −= (21)...................................................................................................... 52
º902
2 sen
a
senB
e = ⇒ 2
2senB
ea = (22) ........................................................................ 52
221
3aa
a+= (23)...................................................................................................... 52
CLaha
Laha
V ×
×+++
×++= 22
231
231
(24) .................................................... 53
ChLhL
V ×
×+
×=2
22
1 (25) ................................................................................ 53
( ) CeiiV ××+= 21 (26) ................................................................................................ 54
( ) CiiA ×+= 21 (27) ................................................................................................... 55
30,0Ø += eB (28)...................................................................................................... 57
BSG −= (29).......................................................................................................... 57 2Ø ÷= ere (30).......................................................................................................... 57
10,015,0 ++= reH (31) .............................................................................................. 58
( ) ( )[ ] CGBHV ××+×= 15,0 (32) ................................................................................. 58
( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ){ } CGSeGHBV ××−+×+−+×+×= 2re10,015,0Ø15,0 π (33) ....................... 59
30,0+= SLL (34)...................................................................................................... 61
( ) ( )40,02×+×= LTNLC (35)...................................................................................... 61
CV ××
×
+= 215,02
55,040,0 (36)......................................................................... 62
( ) 210,0 ×××= LTNLA (37)......................................................................................... 63
( ) ( )[ ]{ } NLLLLTLLLTA ×××++×= 210,0 (38) ............................................................ 63
( )22
202540,0
215,0
204055,0
210,025,0 ×
×
++
×+×
×
++
×= LTNLCV
(39) ........................................................................................................................................ 63 ( ) NLLLLTV ×××= 10,0 (40) ...................................................................................... 64
2115,0
×
+
= LTQ (41) .............................................................................................. 65
( )rn ×−= 210,011 (42)................................................................................................. 65
( ) 10,012,0212 −−×−= rLLn (43) ................................................................................ 65
111208,012,011 nnnc ++++= (44) ............................................................................. 65
unitáriopesocQPN ××=1 (45)..................................................................................... 65
110,0
+
= LLQ (46) ................................................................................................... 65
( )rn ×−= 210,021 (47) ................................................................................................ 65
( )rLTn ×−= 222 (48) ................................................................................................. 65 212221 nnnc ++= (49) .............................................................................................. 65 unitáriopesocQPN ××=1 (50)..................................................................................... 65
( ) 222 HgbBig +−= (51).............................................................................................. 68 222 HgLsis += (52) ................................................................................................... 68
is
LsA =cos (53).......................................................................................................... 68
AB −= º90 (54).......................................................................................................... 68
t
etgB = →
tgB
et = (55)............................................................................................... 69
tisi −= (56).............................................................................................................. 69 222 tea += (57).......................................................................................................... 69
( )[ ] ( )Cs
aaHsHsaBV ×
++++×=2
(58) ............................................................... 69
CrHrLrV ××= (59) ................................................................................................... 70
( ){ }
×
×
++×+=x
CgHg
bBCgigHgA
2 (60) .................................................... 71
CgHgbB
Vg ××
+=2
(61)......................................................................................... 71
Cseiis
Vs ××
+=2
(62) ............................................................................................. 71
2LdLt
L−= (63)...................................................................................................... 73
222 1DLi += (64)...................................................................................................... 73
( ) 222 HgbBig +−= (65).............................................................................................. 73
22
×××
+= iHgbB
Vg (66) ....................................................................................... 74
( ) eDLdLt
DLtA ×
×
++×= 12
2 (67) ................................................................... 74
( )elliL ×+= 2 (68) ................................................................................................... 76
efhiH += (69)...................................................................................................... 76
( ) ( )[ ]{ } CLHV ××+×+= 50,0205,0 (70) ....................................................................... 77
( )[ ] ChiHA ××++= 205,0 (71) ................................................................................... 78
( ) ChiliA ××= (72) ................................................................................................... 78
CLV ××= 05,0 (73) ................................................................................................... 79
( ) ( )[ ] CeflielHV ××+××= 2 (74)................................................................................ 79
( )[ ] CHV ×××+= 250,005,0 (75) ................................................................................. 79
115,0
+= CQ (76)...................................................................................................... 80
reln 211 −= (77)...................................................................................................... 80 refn 212 −= (78)...................................................................................................... 80
rLn 213 −= (79)...................................................................................................... 80 rHn 214 −= (80)...................................................................................................... 81
( ) ( ) ( ) ( )214113212411 ×+×+×+×= nnnnC (81)............................................................ 81
115,0
+= CQ (82)...................................................................................................... 81
reln 221 −= (83)...................................................................................................... 81 rLn 222 −= (84)...................................................................................................... 81 rHn 223 −= (85)...................................................................................................... 81
( ) ( ) ( )223122221 ×+×+×= nnnC (86) ......................................................................... 81
( )1
15,0+++= hiLhi
Q (87) .............................................................................................. 81
rCn 2−= (88).......................................................................................................... 81 2×= nC (89).............................................................................................................. 81
15,005,0 ++= eE (90) ................................................................................................ 84
hH += 20,0 (91)...................................................................................................... 84
pP += 15,0 (92)...................................................................................................... 84
( )15,02×+= lL (93) ................................................................................................... 84
210,0−= l
d (94)...................................................................................................... 84
( ) ( ) ( ) NLPHHE
V ×++×
×+++++= 50,050,02
20,005,005,0 (95)............................. 85
( ) ( ) ( ) ( )[ ][ ]{ }ladosEpladosPHHE
F 225,020,020,042
20,020,01 ××++×−
××++++= (96)
............................................................................................................................................... 86 ladosF 215,020,02 ××= (97)....................................................................................... 86
leF ×=3 (98)............................................................................................................. 86
ladosdF 420,04 ××= (99) ........................................................................................... 86
( ) NFFFFA ×+++= 4321 (100) .................................................................................. 86
( ) ( ) ( )[ ] NlPEPHEH
V ××
×++−
×++++= 15,025,02
20,005,0 (101)................. 86
( ) NLPV ×××= 05,0 (102) .......................................................................................... 87
ladosPHHE
Vlaterais 22
20,0 ××
+++= (103) ............................................................. 87
15,0××= lpVpiso (104) ................................................................................................ 87
15,0××= lEVespelho (105) ............................................................................................. 87
ladosdVdente 215,020,0 ×××= (106) .............................................................................. 87
( ) NVVVVV dentesespelhopisolaterais ×+++= (107)................................................................... 87
250,02
20,005,0 ×××
++++= PHHE
V (108)......................................................... 88
rn −= 20,011 (109).................................................................................................... 89
rdn 215,012 −+= (110).............................................................................................. 89
( ) unnnN 445,012111 ×++= (111) ................................................................................ 89 2221 PHn += (112) ................................................................................................. 89
unnN 4212 ×= (113) ................................................................................................. 89
115,0
+= LQ (114).................................................................................................... 89
rn 215,031 −= (115) ................................................................................................. 89
rPn 215,032 −+= (116) ............................................................................................. 89
( ) QnnN ××+= 2323123 (117) .................................................................................... 89
115,01 += E
Q (118).................................................................................................... 89
115,01 += H
Q (119).................................................................................................... 89
14241 QrPn ××−= (120) ........................................................................................... 89
2422
42 QrP
n ××−= (121) .......................................................................................... 89
42414 nnN += (122) ................................................................................................. 89
115,0
+= lQ (123).................................................................................................... 89
rn 215,051 −= (124) ................................................................................................. 89
ren 252 −= (125).................................................................................................... 89 10,05225125 ++= nnN (126)...................................................................................... 89
115,0
+= pQ (127).................................................................................................... 89
rn 215,061 −= (128) ................................................................................................. 89
rLn 262 −= (129).................................................................................................... 89 ( ) QnnN ××+= 2626126 (130).................................................................................... 89
115,0
+= pQ (131).................................................................................................... 89
rn 215,071 −= (132) ................................................................................................. 89
rHHE
n 22
15,072 −+++= (133) ................................................................................ 89
rLn 273 −= (134).................................................................................................... 89 ( ) QnnnN ×++= 737227127 (135)............................................................................... 90
115,0
+= pQ (136).................................................................................................... 90
rn 215,081 −= (137) ................................................................................................. 90
rHHE
n 22
15,082 −+++= (138) ................................................................................ 90
( ) QnnN ××+= 2828128 (139) .................................................................................... 90 ECLV ××= (140).................................................................................................... 93
( )20,02×+= cC (141)................................................................................................. 94
( )20,02×+= lL (142) ................................................................................................. 94
20,0+= hH (143).................................................................................................... 94
( ) ( ) HLCV ×+×+= 00,100,1 (144) ............................................................................... 95
( )[ ] ( )[ ] ( ) ( )[ ]NtAtNsAsCLHclhA ×+×−×+×+×+×= 22 (145)................................... 96
( ) ( ) ( )[ ] 20,022 ×××+××+×= hchLCLVc (146) .......................................................... 97
( ) ( ) ( )[ ]{ }20,0215,010,0 ××+×+×××= NtAtNsAscVd (147) ......................................... 97
VdVcV −= (148).................................................................................................... 97 ( )[ ] ( ) ( )[ ]{ }50,050,0200,1 ××+×−×××++= NtAtNsAsHcLV (149)............................. 97
( ) ( ) ( ) ( )[ ] NlA ×××+×+×+×= 15,024075,04135,0230,0 (150) ..................................... 99
( ) ( )[ ] NlV ×××+××= 15,015,0230,0135,0 (151)........................................................... 99
N1: unidadesQ 2= (152) ......................................................................................... 100
( )02,0211 ×−= ln (153).............................................................................................. 100
11nc = (154)........................................................................................................... 100 unitáriopesocQP ××= (155) .................................................................................... 100
N2: unidadesQ 2= (156) ......................................................................................... 100
( )02,0221 ×−= ln (157) ............................................................................................. 100
( )07,0221 ×+= nc (158)............................................................................................. 100
unitáriopesocQP ××= (159) .................................................................................... 100
N3: unidadesQ 4= (160) ......................................................................................... 100
( ) ( ) 10,0207,0226,0 +×+×=c (161)............................................................................ 100
unitáriopesocQP ××= (162) .................................................................................... 100
N4: 115,0
+= lQ (163).............................................................................................. 100
( ) ( ) 10,0211,0207,0 +×+×=c (164)............................................................................. 100
unitáriopesocQP ××= (165) .................................................................................... 100
Peso Total : ( ) NPPPPP NNNNtotal ×+++= 4321 (166) ................................................... 100
H ≤ 5,00 m → h1 = 0,20 m (167) ............................................................................. 102 H > 5,00 m → h1 = 0,40 m (168) ............................................................................. 102
eh Ø10,02 ×= (169) ............................................................................................... 102
213 hhHh −−= (170) ............................................................................................... 102 h2-Øe=y (171).................................................................................................. 102
74180
××= rbπ
(172) ............................................................................................... 102
274
2 senrs ×= (173) ............................................................................................... 102
×−
=22
sybrAsetor (174) ....................................................................................... 102
CHLV ××= (175)................................................................................................... 103 ( )[ ]{ } CAsLhhV ×−×+= 21 (176).............................................................................. 103
( )CrVVV ebritaescavação ××−−= 2π (177) ....................................................................... 103
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Resumo dos modelos de 1 a 6 107
Tabela 2 – Resumo dos modelos de 7 a 12 108
LISTA DE SIGLAS
ARTESP - Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do
Estado de São Paulo
DER – Departamento de Estradas e Rodagem
DNIT – Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes
SAU – Serviço de apoio ao usuário
21
1. INTRODUÇÃO
O dicionário mais conhecido e respeitado no Brasil, o Aurélio descreve o termo
rodovia de forma simples e objetiva como sendo: “Via destinada ao tráfego de veículos
autônomos que se deslocam sobre rodas.” Entretanto hoje em dia falar de rodovias não é
algo tão simples assim e abre uma ampla discussão sobre o que são as rodovias de hoje,
que deixaram de ter função apenas de via de trânsito, para se tornar oportunidade de novos
negócios para investidores, fonte de geração de empregos, o melhor meio de escoamento
da produção, sem falar que governo ao delegar as rodovias sob forma de concessão deixou
de arcar com os custos de conservação e ampliação das mesmas.
No Brasil a verba disponibilizada para despesas com infra-estrutura viária vinham de
impostos, fundos e empréstimos internacionais, porém com o alto crescimento da malha
rodoviária estes recursos se mostraram insuficientes para os investimentos necessários no
setor, foi então que em 1946 pela Constituição Federal foi formalizada a cobrança da tarifa
de pedágio como forma de repasse direto dos custos de construção, manutenção e melhoria
das estradas.
Mesmo assim anos depois o governo que passou a arcar com todas as despesas
pertinentes às obras públicas e não foi capaz de gerir os problemas financeiros e nem
conseguiu acompanhar a evolução das necessidades nesta área. Foi então que
influenciados por resultados positivos obtidos em países como a França a administração
pública passou a experimentar novas formas de cobrança de pedágio dos usuários.
Conforme Kal Machado (2005), somente a partir de 1993 por meio de licitações, as
rodovias foram delegadas a empresas da iniciativa privada sob forma de concessões e em
vários níveis da administração.
As concessões de rodovias só trouxeram benefícios, porém apesar de tantos
resultados positivos ainda há muita desinformação. Após os primeiros anos de rodovias
concedidas o que se vê é a diminuição do número de acidentes, diminuição do consumo de
combustível e da poluição, assim como melhorou o conforto e o nível de satisfação do
usuário, afirma Kal Machado (2005).
Para o governo bastava como argumento apenas a falta de recursos para melhorias
nas rodovias para que houvesse a necessidade da implantação do Programa de
Concessões Rodoviárias, mas logo após a instalação das praças de pedágios houve uma
avalanche de críticas referentes à estas cobranças, o que mostrou o inabilidade dos
consórcios em indicar os benefícios e vantagens deste novo modelo de financiamento
rodoviário.
22
Como os consórcios que receberam as concessões são formados por grandes
construtoras, estas tiveram um novo desafio pela frente; conquistar o cliente, pois para estes
nunca houve essa necessidade antes, e hoje tornou-se imprescindível a concessionária a
boa comunicação social e informação em massa como ferramenta de gestão.
No Estado de São Paulo em decorrência do Programa Estadual de Desestatização
foi instituído em março de 1998 o Programa de Concessões Rodoviárias de São Paulo,
onde a malha rodoviária fica concedida por 20 anos, nos quais a concessionária se
responsabiliza integralmente pelos investimentos e recursos necessários para o
cumprimento do contrato, tendo como remuneração a tarifa do pedágio.
Com a finalidade de regulamentar e fiscalizar todas as modalidades de serviços
públicos de transporte autorizados, permitidos ou concedidos a entidades de direito privado
no âmbito da Secretaria de Estado dos Transportes foi criada em 1998 a ARTESP –
Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São
Paulo, como informa o próprio site da ARTESP (2008).
Mesmo com a existência das concessionárias, órgãos governamentais continuam
atuando nas rodovias não concedidas, sendo que, a nível estadual existe o DER –
Departamento de Estradas e Rodagem criado em 1934, e a nível federal existe o DNIT –
Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes, que foi criado em 2002 para
desempenhar funções relativas à construção, manutenção e operação de infra-estrutura
dos segmentos sob administração direta da união nos modais rodoviário, ferroviário e
aquaviário.
Analice Fonseca Bonatto inicia sua matéria na Revista Construção e Mercado de
Julho de 2008 acenando com uma perspectiva ótima para o setor da construção civil: “As
empresas de serviços de engenharia devem ficar atentas, neste ano e nos próximos, às
oportunidades de negócios gerados pela privatização das estradas federais.”, a matéria
refere-se aos altos investimentos a serem realizados nos próximos anos após a segunda
etapa do Programa de Concessões de Rodovias Federais, onde hoje o Brasil conta com
4.083 km de rodovias federais sob regime de concessão, e ainda há previsão que mais
637,4 km de rodovias sejam licitadas este ano.
A previsão das empresas vencedoras do leilão desta segunda etapa, que são a OHL
Brasil, o consórcio BRvias e o grupo Acciona, é de um investimento de R$ 17,3 bilhões em
obras e serviços no decorrer dos 25 anos de concessão.
O programa de exploração da rodovia consiste em inicialmente eliminar problemas
emergenciais, assegurando condições mínimas de conforto e segurança, após estes
primeiros seis meses e até o quinto ano a rodovia recebe recuperações objetivando
restabelecer as características de projeto; do quinto ano ao final da concessão serão
executados trabalhos de conservação e outras melhorias simultaneamente, que são
23
duplicações, construção de terceiras faixas, trevos, retornos, passarelas, postos de SAU
(Serviço de Atendimento ao Usuário), além de dispositivos de segurança e drenagem, bem
como sinalização vertical e horizontal.
Com crescimento exponencial que ocorre no setor, muitos estudos na área de
engenharia rodoviária que por muitos anos foi abandonado hoje foram retomados, porém
sob uma nova óptica, a do investidor privado, que muito tem investido em estudos e novas
tecnologias. Também com o desafogamento dos setores públicos, estes estão realizando
revisões em normas, procedimentos, especificações técnicas, projetos, etc, como vêm
fazendo o DNIT, e com grande destaque o DER de São Paulo e do Paraná.
Alavancados por este volume de obras e serviços, profissionais da engenharia
rodoviária vem criando meios de melhorar os serviços, e um dos serviços a ser
racionalizado é o orçamento. Como no corpo estradal se faz necessário a execução de
inúmeros dispositivos de drenagem superficial, e feito à mão e de forma repetitiva é um
convite ao erro.
Como todas as concessionárias usam o material técnico editado pelo DNIT ou DER,
como diretrizes para suas obras estes também serão as diretrizes deste trabalho. Foi
verificado que apesar da existência de projetos tipos com consumos de materiais e mão-de-
obra para dimensões importantes, qualquer alteração dimensional que haja em um
dispositivo de drenagem faz com que todos os cálculos de consumo sejam refeitos, e
manualmente.
A proposta é criar modelos em planilha eletrônica de cálculos destas lacunas
existentes nos projetos-tipo, mas não apenas nos intervalos, mas com total liberdade de
alteração nas dimensões.
24
2. DRENAGEM SUPERFICIAL
2.1 Generalidades
Os objetivos dos dispositivos de drenagem superficial de uma rodovia são de
interceptar, captar e conduzir a água que caia sobre seu leito ou vindas de áreas
adjacentes, ou seja todo corpo estradal, preservando a segurança do usuário da rodovia
bem como mantendo a solidez e integridade da estrutura do pavimento e serviços de
terraplanagem.
Para execução de um sistema de drenagem superficial dispomos de alguns
dispositivos como, valetas de proteção de corte ou aterro, sarjetas de corte, aterro ou
canteiro central, descidas d’água, entradas para descida d’água, caixas coletoras, bueiros
de greide, dissipadores de energia, escalonamento de taludes, corta-rios etc.
O processo executivo e outras especificações estão disponíveis nas Especificações
de Serviços elaboradas pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa do DNIT e à disposição
na internet para consulta.
No manual de drenagem e nas especificações de serviço do DNIT recomendam a
utilização do Álbum de projetos-tipo em caso de não existir projeto específico que
igualmente aos outros manuais também está disponível na internet para consultas.
2.2 DESCRIÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM
2.2.1 Valetas e sarjetas trapezoidais
As valetas de proteção de corte têm como objetivo interceptar águas vindas do
terreno natural à jusante dela e deve ser executada paralelamente à crista do corte a uma
distância de 2 a 3 metros onde se pretende proteger o talude de corte que possa influenciar
na estabilidade da estrutura do pavimento, em complemento o material escavado na cava
da valeta deverá ser compactado na área existente entre a própria valeta e a crista do
talude, ou seja, na faixa de 2 a 3 metros conforme figura 01.
25
Figura 01 – Valeta de proteção de corte
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 154
O fato de a escolha da seção recair na maioria das vezes sobre a seção trapezoidal
deve-se ao fato dela possuir maior eficiência hidráulica em detrimento de outras seções de
aplicação mais específica, que é o caso da triangular que só é recomendada para grandes
volumes de água, e seção retangulares que são de execução simplificada em locais de
cortes em rocha.
O DNIT recomenda revestimentos em: concreto; alvenaria de tijolo ou pedra, pedra
arrumada ou vegetação, porém este fator deverá ser previamente definido pela projetista,
com embasamento em cálculos.
Sendo o concreto o revestimento amplamente aplicado, o mesmo deverá ter
espessura mínima de 8 centímetros e resistência fck 15 Mpa aos 28 dias conforme
orientação do Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT.
As valetas de proteção de aterro têm a mesma de função de encaminhar as águas
com segurança , porém a mesma também recebe as águas vindas das sarjetas, das valetas
de proteção de corte e outros dispositivos.
Deverá estar localizada paralelamente de 2 a 3 metros do pé do talude de aterro, e o
material resultante da escavação deve ser apiloado manualmente de forma a suavizar a
interseção do talude com o terreno natural, conforme indicado na figura 02.
Figura 02 – Valeta de proteção de aterro
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 161
26
As seções podem ser trapezoidais ou retangulares e o revestimento irá variar
conforme a velocidade de escoamento, sendo que os mais recomendados são: concreto,
alvenaria de tijolo ou pedra; pedra arrumada; vegetação.
A sarjeta trapezoidal deve ser adotada sempre que a triangular não atender à
demanda de projeto, porém ela possui um dispositivo de segurança, como um meio fio,
conforme figura 03, que impedirá que por acidente um veículo caia dentro da sarjeta e este
meio fio será seccionado com aberturas e espaçamentos previamente calculados para
receberem água vindas da plataforma da pista.
Figura 03 – Sarjeta trapezoidal associada ao meio-fio
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 164
Também poderá ser capeada conforme figura 04, descontinuamente de forma a
permitir entrada de água vinda da cobertura, porém evitando a obstrução da sarjeta por
materiais carregados pela água.
Figura 04 – Sarjeta trapezoidal capeada
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 164
As sarjetas retangulares são indicadas onde as sarjetas triangulares e trapezoidais
não atenderem a carga de projeto ou em casos onde há necessidades de cortes em rocha
devido á sua facilidade de execução, e pelos mesmos motivos e da mesma forma das
sarjetas trapezoidais, as sarjetas retangulares também são compostas de meios fios na
borda ao lado do acostamento conforme figura 05.
27
Figura 05 – Sarjeta retangular associada ao meio-fio
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 165
Como pode haver maior variação da declividade ao longo do percurso, independente
do greide da rodovia, a escolha do revestimento deve receber uma maior atenção devido as
altas velocidades de escoamento, mesmo assim os principais revestimentos são: concreto,
alvenaria de tijolo, alvenaria de pedra argamassada, pedra arrumada revestida e
revestimento vegetal, este último porém com função estética é inconveniente pelo alto custo
de conservação.
As sarjetas ou valetas de canteiro central (figura 06), são sempre utilizadas em
rodovia com pista dupla e canteiro central côncavo e como em outras situações, seções
trapezoidais serão indicadas onde seções triangulares não atenderem à demanda de
projeto.
Figura 06 – Valeta trapezoidal para canteiro central
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.7
28
2.2.2 Sarjetas triangulares Tem o objetivo de captar as águas vindas de plataformas e taludes de corte, bem
como conduzi-las longitudinalmente à rodovia até o ponto de transição entre o corte e o
aterro, permitindo a saída lateral para o terreno natural, ou para a valeta de aterro, ou para
uma caixa coletora. Geralmente localizam-se à margem dos acostamentos conforme
indicado na figura 07.
Figura 07 – Sarjeta triangular
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 163
A seção triangular e a mais utilizada devido a sua capacidade de vazão. Deve
possuir ao lado do acostamento declividade de 25% ou 1:4, e ao lado do talude a inclinação
do mesmo.
A distância horizontal da borda ao lado do acostamento varia de 1 a 2 metros de
acordo com as necessidades de vazão, porém se a distância máxima de 2 metros que
incrementará outras variáveis não forem suficientes deve-se adotar uma seção tipo
trapezoidal ou retangular.
As sarjetas e valetas de canteiro central são sempre utilizadas em rodovia com pista
dupla e canteiro central côncavo, para captar á água precipitada na rodovia e no canteiro,
conduzindo-a a uma caixa coletora, geralmente suas abas laterais seguem as inclinações do
canteiro central conforme indicado na figura 08.
Figura 08 – Situações da valeta do canteiro central
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 181
29
Outras seções podem ser utilizadas em casos de insuficiência hidráulica da seção
triangular. Também levando em consideração a velocidade de escoamento possível,
adotam-se as mesmas recomendações da valeta de corte.
Tanto para valetas como para sarjetas o concreto a ser utilizado como revestimento
deverá ser dosado de forma a atingir uma resistência mínima de 15 MPa aos 28 dias como
recomenda o Manual de Drenagem de Rodovias do DNIT, e esse concreto deverá ser
preparado conforme normas e especificações pertinentes. Em casos de revestimento
vegetal poderá ser plantado grama típica da região ou se a área for grande pode se optar
por hidrossemeadura.
2.2.3 Transposição com tubos de concreto
Este dispositivo é indicado onde há necessidade de se executar a transposição de
valetas ou sarjetas por veículos em locais de acessos secundários transversais à rodovia,
também é mais apropriado para transposições temporárias.
As transposições podem ser executadas com tubos de concreto conduzindo a água a
um coletor, porém deverá haver suficiente profundidade para cobrimento dos tubos
conforme indicado na figura 09.
Figura 09 – Transposição com tubos de concreto
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.8
2.2.4 Transposição com lajes de concreto
Também é indicada para executar transposições de valetas e sarjetas por veículos
em locais de acesso, a diferença é que o capeamento com laje de concreto armado,
conforme figura 10 será utilizado quando não houver profundidade para cobrimento mínimo
dos tubos.
30
Figura 10 – Transposição com lajes de concreto
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.9
2.2.5 Meio-fio (guia e sarjeta)
Atualmente tem sido muito utilizado a o meio-fio-sarjeta conjugados conforme figura
11, porém se houver uma situação onde possam ocorrer pequenos alagamentos
temporários pode ser utilizado o meio-fio simples.
Figura 11 – Meio-fio-sarjeta conjugados
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 172
Igualmente às outras seções deve ser escolhido o revestimento de acordo com a
velocidade de escoamento, sendo os mais recomendados: concreto de cimento, concreto
betuminoso, solo betume, solo cimento e solo.
Em caso do revestimento ser de concreto betuminoso, pode-se utilizar a mesma
graduação do binder, e para o uso do solo cimento ou solo betume utiliza-se também
misturas já utilizadas para outros serviços na rodovia.
Sarjetas de aterro em solo devem ser utilizadas para casos de pouco tráfego ou de
forma temporária.
31
2.2.6 Meio-fio (guia)
É indicada para captar águas provenientes da plataforma, conforme figura 12, a fim
de proteger da erosão a borda do acostamento ou o talude do aterro, também é indicada
nas interseções para conduzir a água em ramos ou ilhas.
Figura 12 – Meio-fio simples no acostamento
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 172
2.2.7 Entrada para descida d'água
São denominadas tanto como entradas como saídas d’água o dispositivo de
transição da água captada pela sarjeta de aterro a ser conduzida para a descida d’água,
conforme figura 13, estão situadas em locais junto ao acostamento ou em alargamento
próprio, em pontos onde é atingido o limite crítico de escoamento da sarjeta, em pontos
baixos, em pontes pontilhões e viadutos e nas transições entre corte e aterro.
Figura 13 – Entrada para descida d’água
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.12
32
As saídas devem ter seção que proporcione rápida captação da água que escoa na
borda da plataforma para a descida d’água, para tal pode-se utilizar do recurso de rebaixar
gradativamente a borda.
De acordo com a localização existem duas seções para a saída d’água:
Saída d’água de greide em rampa; onde a água escoa em um sentido apenas, saída
d’água de curva vertical côncava; neste caso a água escoa nos dois sentidos convergindo
para o ponto mais baixo onde situa-se a descida d’água.
Quanto ao revestimento é indicado concreto de superfície lisa ou chapa metálica,
que são fixadas por meio de chumbadores.
2.2.8 Descida d'água em concreto
É empregada para conduzir a água vinda de outros dispositivos pelo aterro até o
terreno natural ou até outro dispositivo, conforme figura 14, também serve para composição
de sistema de drenagem quando valetas ou outros atinjam seu comprimento crítico.
Figura 14 – Descida d’água tipo rápido
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 183
33
As descidas acompanham a inclinação do talude e podem ser tipo rápido ou em
degraus, e o que determinará a escolha entre um e outro é a velocidade de escoamento.
2.2.9 Descida d'água em degraus
As descidas d’água com degraus seguem as mesmas orientações das descidas
rápidas a diferença está na intenção de se reduzir a velocidade de escoamento com a
implantação dos degraus conforme figura 15.
Figura 15 – Descida d’água com degraus
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.16
2.2.10 Dissipador para sarjeta ou valeta
São indicados para diminuir a velocidade da água ao longo de dispositivos de
drenagem ou no deságüe no terreno natural.
Os dissipadores podem ser localizados ou contínuos.
Bacias de amortecimento: também denominadas de dissipadores localizados, são
geralmente no deságüe em terreno natural a fim de evitar erosões. Geralmente estão
situadas nas sarjetas, conforme figura 16 de corte no ponto de transição entre corte e aterro.
34
Figura 16 – Dissipador adaptável à canaleta
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.18
O dissipador deve ser executado com uma espessura de 10 centímetros de concreto
e pedras de diâmetro 7,5 cm dispostas irregularmente criando uma superfície áspera.
2.2.11 Dissipador para tubo ou descida d'água
Denominados bacias de amortecimento ou dissipadores localizados, estes estão
situados nos pés das descidas ou nas bocas de bueiro à jusante conforme figura 17, e
seguem as mesmas orientações do dissipador para canaletas.
Figura 17 – Dissipador adaptável à tubos e descidas
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.19
2.2.12 Dissipador para descida d'água
É um dissipador contínuo, com função de diminuir a velocidade ao longo do percurso
para evitar erosões e proteger o corpo estradal. Estão localizados em descidas dágua sob a
forma de degraus conforme figura 18, ou ao longo de aterro onde a água precipitada seja
conduzida sem criar preferências.
35
Figura 18 – Dissipador com dentes adaptável a descidas
Fonte: Manual de Drenagem de Rodovias – DNIT – p. 203
2.2.13 Caixa coletora
As caixas coletoras têm como funções principais coletar águas, conforme figura 19,
provenientes de sarjetas, de descidas d’água, de bueiros de transposição, bem como,
servem para mudar a direção ou declividade de uma linha de tubos, ou apenas para
inspeção dos condutos.
Figura 19 – Perfil de uma caixa coletora
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 1.22
Quanto à função podem ser coletoras, de inspeção ou de passagem, e quanto ao
fechamento podem ser abertas ou fechadas.
As caixas coletoras localizam-se nas extremidades das sarjetas de corte, na
transição entre corte e aterro onde há possibilidades da água erodir o terreno natural, na
36
extremidade de descidas d’água de corte, no pé do aterro para bueiros de transposição de
talvegues abaixo da cota do terreno onde não se aplica a boca convencional, em canteiros
centrais e onde for necessário conduzir águas superficiais aos bueiros.
As caixas de passagem localizam-se onde houver mudanças na dimensão, na
inclinação, direção ou cota de um bueiro, ou onde houver o encontro de bueiros.
As caixas inspeção localizam-se em locais onde houver a necessidade de inspeções
do dreno ou conduto construído para monitorar seu estado de conservação e sua eficiência
hidráulica.
As tampas em forma de grelha são utilizadas para coletar água com a retenção de
elementos que venham a obstruir o bueiro ou em locais que possa afetar a segurança do
tráfego. As tampas removíveis são indicadas para caixas de passagem, e caixas sem tampa
somente em pontos que não comprometam a segurança do tráfego.
2.2.14 Bueiros de greide
São responsáveis pela coleta e deságüe das águas captadas pelas caixas coletoras.
Estão situados de forma semelhante às caixas já que os bueiros servem em linhas gerais
para ligá-las entre si ou outros dispositivos.
Os bueiros podem ser instalados longitudinalmente ou transversalmente à rodovia
desde que sejam obedecidas as orientações de recobrimento e a resistência à compressão
conforme as classes do tubo especificadas em norma.
As caixas podem ser construídas nas laterais da pista e no canteiro central, e pela
proximidade da pista são dotadas de tampa tipo grelha.
O corpo do bueiro pode ser executado com tubos de concreto armado ou metálico.
A boca deverá ser construída à jusante da linha de tubos e se for necessário poderá
desaguar em uma descida seguida de um dissipador de energia ou bacia de amortecimento.
Os bueiros ou linhas de tubo não são considerados com um dispositivo de drenagem
superficial, mas devido a uma relação direta com as caixas coletoras que foram abordadas
anteriormente serão tratados na forma mais simples de assentamento existente conforme
figura 20.
37
Figura 20 – Perfil de um tubo sob berço de brita
Fonte: Álbum de Projetos-Tipo de Dispositivos de Drenagem – DNIT – folha 6.1
2.2.15 Outros dispositivos
No Manual de Drenagem do DNIT estão inclusos no Capítulo de Drenagem
Superficial os dispositivos denominados escalonamento de taludes, corta-rios e drenagem
de alívio de muros de arrimo, que devido à alta complexidade de execução, estes não serão
abordados nesta pesquisa.
Também para este trabalho não foram abordados os dimensionamentos hidráulicos
de cada dispositivo por não haver relação direta com o quantitativo de materiais e mão de
obras a serem discutidos, assim como também foram elencados para a criação dos modelos
os dispositivos mais utilizados com materiais frequentemente utilizados.
2.3 MÉTODOS EXECUTIVOS DOS DISPOSITIVOS DE DRENAGEM
2.3.1 Execução das variações de valetas e sarjetas
As valetas ou sarjetas revestidas em concreto poderão ser pré-moldadas ou
moldadas “in loco”. A execução das mesmas deverá ser iniciada somente ao término dos
serviços de pavimentação ou outras operações na plataforma.
Os cortes e aterros necessários para se obter a geometria desejada deverão ser
feitos manualmente e ocasionalmente em conjunto com equipamentos como
motoniveladora, pá carregadeira, retroescavadeira ou valetadeira.
A superfície de assentamento deverá ser lisa e bem compactada. Quanto aos
materiais escavados e não utilizados estes deverão ter a disposição final planejada de modo
não obstruir o dispositivo de drenagem.
38
Para valetas de proteção e sarjetas de corte o volume escavado será apiloado
manualmente junto a lateral do dispositivo conforme descrito anteriormente e esse material
apiloado receberá o plantio de grama.
A Especificação de Serviços 018/2008 do DNIT recomenda que a aplicação do
concreto seja em lances alternados e a cada 12 metros deverão ser executadas juntas de
dilatação preenchidas.
Para o revestimento vegetal permanecem as mesmas orientações para execução da
base para o concreto, e obtida a geometria desejada, a mesma receberá uma camada de
terra que por sua vez receberá as mudas de grama que deverão ser de porte baixo, porém
com sistema radicular profundo.
Poucas são as indicações para valetas e sarjetas sem revestimento, entretanto
devem-se considerar as recomendações descritas anteriormente para a base que receberá
concreto ou grama.
2.3.2 Execução de transposições
Para transposição com tubos de concreto deve-se proceder a escavação indicada,
para o recebimento de berço de 10 centímetros de concreto com resistência mínima de
fck15 MPa conforme recomenda a Especificação de Serviço 019/2004 do DNIT.
O rejuntamento dos tubos deverá ser feito com argamassa de cimento e areia, e
após é feito o reaterro com recobrimento mínimo de 10 centímetros acima da geratriz.
Para transposição com laje continuam as mesmas orientações para o dispositivo a
ser transposto, porém a laje deverá ser de placas pré-moldadas, deverão ser executadas
em módulos de concreto e armadura, após o assentamento sob o dispositivo as placas
deverão ser rejuntadas.
2.3.3 Execução de meio-fios e guias
Podem ser pré-moldadas, entretanto o processo mais utilizado é o moldado “in loco”.
Inicialmente deve ser feita a escavação, e colocação das formas com espaçamentos a cada
3 metros, e em caso de curva a cada 1 metro, conforme Especificação de Serviços
020/2006 do DNIT. A concretagem deverá ser feita em lances de alternados com
instalações de formas nas extremidades. A cada 12 metros deverá ser executada junta de
dilatação com argamassa.
Como método alternativo existe o meio-fio ou guia pré-moldada, que segue a mesma
orientação para escavação e berço de brita, e é executada pelo assentamento de peças de
39
no máximo 1 metro de comprimento para segmento retos e tamanhos menores para curvas,
com argamassa de cimento e areia.
Outro método alternativo é a execução de meios-fios ou guias moldados “in loco”
executados com formas deslizantes acopladas a uma máquina extrusora de concreto.
2.3.4 Execução de descidas d’água e entradas
Deverá ser moldada “in loco”, iniciando–se pela escavação, seguida pela
regularização e após com a instalação das formas e cimbramento. Feito o lançamento,
vibração e cura do concreto são retiradas as formas e guias laterais, e as juntas serão
preenchidas com argamassa, conforme Especificação de Serviços 021/2004 do DNIT.
Também para as descidas existe um meio alternativo, que são peças pré-moldadas
que após a escavação as mesmas são assentadas e rejuntadas.
2.3.5 Execução de dissipadores de energia
O processo mais utilizado é o moldado “in loco”, que se inicia pela escavação, e
criteriosa regularização da vala escavada com compactação mecânica do fundo a fim de
garantir suporte necessário devido ao elevado peso próprio do dissipador.
É lançado inicialmente um lastro de concreto magro e então são colocadas as
formas, e se o dissipador for contínuo se faz necessário juntas de dilatação a cada 12
metros. Se for o caso coloca-se a armadura, então é lançado o concreto e após ser vibrado
e curado são retiradas as formas e guias e feito a reconformação nas laterais do dispositivo,
conforme Especificação de Serviços do DNIT 022/2006.
Para os casos de dissipadores tipo caixa, este deverá receber pedras de mão com
diâmetros variando de 15 a 25 cm, cuidadosamente arrumados no concreto de modo a criar
alterações no trânsito da água diminuindo sua velocidade, ou dissipando a energia.
2.3.6 Execução de caixas coletoras
O modo de execução mais utilizado é o tradicional moldado “in loco”, iniciado pela
escavação e regularização do fundo para dar o suporte necessário para implantação do
dispositivo. Conforme a Especificação de Serviços 026/2004 do DNIT, deverão ser
executadas inicialmente as formas das laterais após a aplicação do concreto, o mesmo é
vibrado e após a cura, são retiradas as formas e guias, e é feita a reconformação das
40
laterais do dispositivo com reaterro utilizando solo local resultante da escavação inicial,
sempre com o máximo de cuidado para que este mesmo solo não obstrua o dispositivo.
Nos casos de utilização de concreto ciclópico, as pedras de mão deverão ser
cuidadosamente colocadas evitando a contaminação do concreto por terra.
O fechamento das caixas só poderá ser feito quando as mesmas forem totalmente
limpas, então terão suas grelhas ou tampas rejuntadas.
2.3.7 Execução de bueiros tubulares de concreto
Feita a locação da linha de tubos se este for fora do leito natural do talvegue o fundo
da vala deverá ser preenchido com rachão ou pedra de mão, para drenar água infiltrada ou
remanescente da canalização.
Após a regularização do fundo da grota deverão ser instalados réguas e gabaritos
indicando alinhamento, profundidade e declividade do bueiro, assegurando sempre
declividade contínua e em casos de necessidade de interrupções ou alterações de
percursos deverão ser utilizadas caixas coletoras.
A escavação poderá ser executada de forma mecânica ou manual, porém deverá ter
profundidade suficiente para comportar o berço de brita adequado ao tubo a ser implantado,
quanto à largura da cava deverá ser tal que possibilite a colocação de formas. Caso seja
necessário executar aterro o mesmo deverá ter o fundo bem compactado e uniforme.
Finalizado o processo de assentamento e rejunte dos tubos, a cava deverá ser
aterrada com o solo antes escavado obedecendo a um recobrimento acima da geratriz
superior de 1,5 vezes o diâmetro do tubo como é recomendado na Especificação de
Serviços 023/2006 do DNIT.
Para bueiros de greide continuam válidas as mesmas recomendações, o que difere
entre o bueiro de talvegue e o bueiro de greide, são as extremidades da tubulação.
41
3. MODELOS DE CÁLCULO.
3.1 Princípios básicos.
Antes da criação dos modelos foram selecionados os dispositivos que são
freqüentemente utilizados assim como os métodos de execução também são os mais
adotados entre os profissionais da área.
Para a criação dos modelos de cálculo foi utilizado o software Microsoft Excel, no
caso desta pesquisa a versão utilizada foi a 2003. A escolha do Excel foi devido à grande
flexibilidade do software e ampla utilização em setores técnicos para criação de planilhas
eletrônicas.
Acompanhando as memórias de cálculo dos modelos foram inseridas figuras
previamente desenhadas no Auto Cad, que também é amplamente utilizado nos vários
segmentos da engenharia civil. Nesta pesquisa foi utilizada a versão 2008, embora a versão
deste software não seja tão importante, uma vez que todo desenho elaborado nele tenha
sido transformado em figura, sem importar a escala do desenho, espessura das penas, etc.
Inicialmente foram desenhados seções e detalhes genéricos dos dispositivos a
serem calculados sem escala, mas de maneira proporcional e coerente para melhor
visualização.
Todas as dimensões importantes no desenho foram indicadas por letras que serão
utilizadas na memória de cálculo.
Quanto à utilização destes desenhos é interessante ressaltar a necessidade de
transformá-los em figura, e para não criar um “link”, (elo entre dois arquivos digitais) entre a
planilha e o desenho no Auto Cad. O importante é que ao transformar o desenho em figura,
o arquivo da planilha pode ser aberto em qualquer computador que possua o Excel, sem a
necessidade de ter o Auto Cad.
O primeiro passo para a criação do modelo no Excel foi a formatação da planilha de
um modo geral, como os modelos seriam impressos posteriormente a página foi configurada
em tamanho A4, (21 cm x 29,7 cm), e para um maior aproveitamento da área impressa foi
deixado uma margem de 2 cm na parte superior e do lado esquerdo, e 1 cm na parte inferior
e do lado direito e foi mantida a orientação da página como retrato.
Foram selecionadas todas as células para formatá-las de modo homogêneo, a
formatação escolhida foi a tipo número, utilizando duas casas decimais e separadores de
milhares. Para uma maior liberdade gráfica, a planilha foi transformada numa espécie de
papel quadriculado, por experimentação, foi encontrado o valor de 15 unidades para altura
42
das linhas e 2,57 unidades para largura das colunas, o que visualmente transformou as
células pequenos quadrados.
Para estas configurações o tamanho 10 para a fonte arial foi suficiente, e por
questões estéticas as células foram alinhadas como centralizadas na vertical.
Outro item importante foi configurar no menu ferramentas, no item opções, e na aba
cálculo, foi selecionado o item de precisão conforme exibido, pois provavelmente qualquer
pessoa que possa vir a conferir os cálculos impressos de posse de uma calculadora, não
adotará a precisão e as casas depois da vírgula que Excel adota.
De modo geral o início da criação dos modelos foi dado com a inserção da figura do
Auto Cad, e relação das variáveis dimensionais dos dispositivos com as células para
preenchimento dos dados, daí seguem-se as particularidades de cada modelo.
3.2 Criação dos modelos de cálculo.
3.2.1 Modelo 01 - Valetas ou sarjetas de seção trap ezoidal.
As dimensões variáveis do dispositivo são as de profundidade, largura do fundo,
largura da abertura superior, espessura de concreto e comprimento da valeta.
Na planilha do Excel foram organizados espaços para inserção de um croqui
genérico do dispositivo, para inserção das variáveis e pequenas notas explicativas.
Os campos de inserção das variáveis foram preenchidos com valores fictícios em cor
rosa para que as fórmulas inseridas fossem testadas no decorrer da elaboração do modelo.
Este modelo foi baseado nos desenhos 1.1, 1.2, 1.6 e 1.7 do Álbum de Projetos-tipo
do DNIT.
3.2.1.1 Cálculo das dimensões complementares.
Após uma minuciosa análise, foi verificada a necessidade de calcular algumas
dimensões que seriam imprescindíveis para o cálculo dos quantitativos, os quais estão
esquematizados na figura 21 a seguir.
43
Figura 21 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Para o cálculo do comprimento das abas internas inclinadas foi utilizada a equação
1.
22
2
2h
bBi ×
−= (1)
Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=RAIZ((((C15-C16)/2)^2)+(C17^2))”, sendo as células: C15 =
B, C16 = b e C17 = h.
Para o cálculo da espessura inclinada no topo, foram calculadas as dimensões e
ângulos necessários como mostra a figura 22.
CC
Figura 22 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Como a altura “h” era sabida, foi calculada a dimensão “c” com a equação 2.
2bB
c−= (2)
Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=(C15-C16)/2”, sendo as células: C15 = B e C16 = b.
44
Com base nas razões trigonométricas foi possível calcular o ângulo Ĉ conforme a
equação 3.
h
cC =tan (3)
Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=GRAUS(ATAN(AD4/C17))”, sendo as células: AD4 = c e
C17 = h, é importante lembrar que Excel trabalha com ângulos em radianos, por isso a
necessidade de colocar na célula a função para que ele dê o retorno do valor em graus.
Encontrado o ângulo Ĉ foi possível calcular o ângulo Â, onde foi usada a relação dos
ângulos como mostra equação 4.
CA −−= º90º180 (4) Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=180-90-AD5”, sendo a célula: AD5 = Ĉ.
Como pode ser visto na figura 23 o ângulo  oposto pelo vértice criou condições para
deduzir sua medida de 90º e encontrar o ângulo Ô com a equação 5.
AO −= º90 (5) Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=90-AD6”, sendo a célula: AD6 = Â.
E novamente com base nas razões trigonométricas foi possível calcular a dimensão
do topo “t”, pois a dimensão “e” foi fornecida inicialmente o que bastou para elaborar a
equação 6.
O
et
cos= (6)
Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=C18/(COS(RADIANOS(AD7)))”, sendo as células: C18 = e
e AD7 = Ô, como o ângulo utilizado na expressão está em graus, foi preciso configura-lo
com radianos para que o Excel faça corretamente os cálculos.
A dimensão externa do topo “o” indicada na figura 02 anteriormente é importante
para saber qual seria a dimensão total da aba inclinada na face externa. Então foi elaborada
a equação 7.
tOseno ⋅= (7) Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas:”=(SEN(RADIANOS(AD7)))*AD8”, sendo as células: AD7 = Ô
e AD8 = t.
Após calcular a dimensão do topo, foram calculadas as quinas do fundo da valeta
conforme figura 23, e assim como as outras dimensões anteriormente calculadas são
importantes para conhecer as dimensões externas da valeta, uma vez que o usuário do
modelo irá inserir apenas dimensões internas do dispositivo.
45
Figura 23 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Transportando o ângulo Ô para o fundo da valeta temos que o ângulo Ê é o ângulo Ô
menos 90º e os ângulos a conhecer, são equivalentes à metade desta diferença como
mostra a equação 8.
290 Ô
ê−= (8)
Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=(90-AD7)/2”, sendo a célula: AD7 = Ô
E para obter a dimensão “f’, foi utilizada a razão trigonométrica como mostra a
equação 9.
eêf ⋅= tan (9) Fora da área de impressão foi inserida em uma célula em linguagem apropriada para
o Excel a fórmula entre aspas: “=(TAN(RADIANOS(AD12)))*C18”, sendo as células: AD12 =
ê e C18 = e.
Finalmente foram elencadas todas as dimensões importantes para o início dos
cálculos. Para uma melhor visualização das dimensões inseridas ou calculadas, no croqui
foi convencionado que as dimensões em cor rosa são as inseridas e as dimensões na cor
azul foram calculadas ou são dimensões mínimas de projeto, portanto não podem ser
alteradas. Então a figura 24 abaixo mostra a configuração inicial do modelo.
46
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento da valeta ou sarjeta i = m
B = m largura da abertura superior c = m
b = m largura do fundo t = m
h = m profundidade da valeta ou sarjeta o = m
e = m espessura da capa de concreto f = m0,08
1,00
0,30
0,30
0,46
0,35
0,12
0,09
MODELO 01 - VALETAS E SARJETAS DE SEÇÃO TRAPEZOIDALCroqui:
1,00
0,03
Figura 24 – Configuração inicial do modelo.
A partir deste ponto foram então calculados os materiais e serviços para duas
opções:
Opção 1 – Revestimento em concreto.
Opção 2 – Revestimento em grama.
Foi considerado o revestimento escolhido a partir das dimensões inseridas, sendo no
concreto as dimensões internas da valeta e na grama a aplicação é diretamente nas
dimensões fornecidas.
3.2.1.2 Cálculo do volume de escavação.
Foi calculada a área da seção conforme figura 25, com a fórmula do trapézio e
multiplicada pelo comprimento da valeta conforme a equação 10.
( )Ch
bBV ×
×+=2
(10)
Sendo:
Para opção 1: B = t+B+t, b = f+b+f, h=h e C=C
Para opção 2: B = B, b = b, h=h e C=C
47
Figura 25 – Esquema para cálculo do volume de escavação.
3.2.1.3 Cálculo do volume de reaterro. Independente da forma o reaterro é feito com o mesmo volume escavado nas laterais
das valetas ou sarjetas, ou seja, o volume de reaterro é igual ao volume de escavação.
3.2.1.4 Cálculo da área de apiloamento de fundo de vala
Foi calculada a largura do fundo a receber o apiloamento conforme figura 06, e
multiplicada pelo comprimento da valeta conforme equação 11.
CBA ×= (11) Sendo:
Para opção 1: B = b = f+b+f e C=C
Para opção 2: B = b e C=C
Figura 26 – Esquema de cálculo para área de apiloamento de vala.
48
3.2.1.5 Cálculo da área de formas
A forma só é empregada neste caso como gabarito de concretagem a cada 3,00
metros, sendo que este item se refere apenas a opção 1, e como pode ser visto na figura
27, foram calculadas as áreas de três trapézios e somados, e como esses gabaritos são
colocados a cada 3 metros, então a soma das áreas foi multiplicada pelo comprimento
dividido por 3 como mostra a equação 12
( ) ( )
×
××++
×
+=
32
22C
hbB
hbB
A llff (12)
Sendo: Bf = f+b+f, bf = b, Bl = o+i+f, bl = i, h=e e C=C
Figura 27 – Esquema para cálculo da área de forma.
3.2.1.6 Cálculo do volume de aplicação de concreto
Com base na figura 27, foi calculado o volume de concreto a partir da área dos três
trapézios multiplicados pelo comprimento conforme a equação 13.
( ) ( ) ( )ChbB
hbB
V llff ×
××++
×
+= 2
22 (13)
Sendo: Bf = f+b+f, bf = b, Bl = o+i+f, bl = i, h=e e C=C
49
3.2.1.7 Cálculo da área de plantio de grama. Como já foi dito anteriormente a grama é aplicada na cava executada a partir das
dimensões inseridas, bastando apenas somar as dimensões indicadas na figura 28 e
multiplicar pelo comprimento para obter a área de plantio com a equação 14 abaixo.
( )[ ] CLbA ××+= 2 (14) Sendo: b = b, L = i e C=C
Figura 28 – Esquema para cálculo da área de plantio de grama.
3.2.1.8 Finalização do Modelo 01
Para organização destes cálculos foram elaboradas células com informações fora da
área de impressão, até pela liberdade de se utilizar quantas células fossem necessárias, e
na área de impressão foi utilizada a função “concatenar”, que copia as células selecionadas,
como pode ser visto no esquema mostrado na figura 29 abaixo:
área de impressão
área de apoio fora da área de impressão
limite da área de
impressão
= CONCATENAR(célula1;célula2;...)
células para serem usadas no cálculo e para
serem concatenadas
célula onde são inseridos os cálculos Ex. =(AC50+AF50+AI50)*AM50
Figura 29 – Organização dos cálculos.
50
Finalmente o primeiro modelo foi concluído e com as medidas fictícias foi possível
verificar o retorno das fórmulas como desejado, como pode ser verificado na figura 30 a
seguir:
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento da valeta ou sarjeta i = m
B = m largura da abertura superior c = m
b = m largura do fundo t = m
h = m profundidade da valeta ou sarjeta o = m
e = m espessura da capa de concreto f = m
Memória de cálculo : OPÇÃO 01 - Revestimento em concre to
1. Escavação manual
{{[(0,12+1+0,12)+(0,03+0,3+0,03) ]÷2} x (0,3+0,08)}x1= m³
2. Reaterro compactado com solo localexecutado nas laterais, idem ao volume escavado m³
3. Apiloamento de fundo de vala
(0,03+0,3+0,03)x1= m²
4. Fornecimento de formas para gabarito de concretagem ( a cada 3,00 m)fundo {{[0,3+(0,03+0,3+0,03)]÷2} x 0,08} x(1÷3)=0,01m²laterais {{{{[0,46+(0,09+0,46+0,09)]÷2} x 0,08} x(1÷3)} x2=0,03m² m²
5. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpafundo {{[0,3+(0,03+0,3+0,03)]÷2} x 0,08} x1=0,03m³laterais {{{{[0,46+(0,09+0,46+0,09)]÷2} x 0,08} x1x2=0,09m³ m³
Memória de cálculo : OPÇÃO 02 - Revestimento em grama
1. Escavação manual
{[(1+0,3)÷2] x0,3} x1= m³
2. Reaterro compactado com solo localexecutado nas laterais, idem ao volume escavado m³
3. Apiloamento de fundo de vala
0,3x1= m²
4. Fornecimento e plantio de grama em placas
(0,46+0,3+0,46)x1= m²
0,08
1,00
0,30
0,30
0,46
0,35
0,12
0,09
MODELO 01 - VALETAS E SARJETAS DE SEÇÃO TRAPEZOIDALCroqui:
1,00
0,03
0,30
0,30
0,36
0,04
0,12
1,22
0,20
0,30
0,20
Figura 30 – Configuração final do Modelo 01.
51
3.2.2 Modelo 02 – Valetas e sarjetas de seção trian gular. As dimensões variáveis a serem inseridas neste modelo são: a profundidade, a
largura da abertura superior em duas dimensões que podem ser iguais, a espessura do
revestimento de concreto, e o comprimento da mesma.
Este modelo foi baseado nos desenhos 1.3, 1.4, 1,6 e 1.7 do Álbum de Projetos-tipo
do DNIT.
3.2.2.1 Cálculo das dimensões complementares
As dimensões indicadas em cor rosa serão inseridas pelo usuário, então conhecidas
estas, foram calculadas as dimensões complementares em cor azul, como mostra a figura
31 abaixo:
Figura 31 – Esquema para cálculo das dimensões complementares
Os cálculos forma iniciados pelas abas inclinadas i1 e i2 em separado como indicam
as equações 15 e 16, a diferenciação é necessária por ser uma característica de projeto, e
também porque em poucos casos ela será simétrica.
222 11 hLi ×= (15) 222 22 hLi ×= (16)
Em seguida foram calculadas as espessuras nas laterais nomeadas de a1 e a2 como
mostra a figura 31.
Para o cálculo de a1 foi necessário primeiramente calcular os ângulos A1 e B1, para
tal foram inseridas as equações 17, 18 e 19, ilustradas pela figura 32 abaixo:
11
1cosi
LA = (17)
52
1º901 AB −= (18)
1º901
senB
e
sen
a = ⇒⇒⇒⇒ 1
1senB
ea = (19)
Figura 32 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
E para o cálculo de a2 foi necessário primeiramente calcular os ângulos A2 e B2,
para tal foram inseridas as equações 20, 21 e 22, ilustradas pela figura 33 abaixo:
22
2cosi
LA = (20)
2º902 AB −= (21)
º902
2 sen
a
senB
e = ⇒⇒⇒⇒ 2
2senB
ea = (22)
Figura 33 – Esquema para cálculo das dimensões complementares
No encontro das duas abas foi calculada uma média das duas dimensões a1 e a2
como extensão da dimensão h como mostra a equação 23.
221
3aa
a+= (23)
53
Concluídos os cálculos das dimensões complementares o modelo ficou pronto para
os demais cálculos como mostra a figura 34 e também para valetas e sarjetas de seção
trapezoidal serão calculadas duas opções, uma para revestimento em concreto e outra para
revestimento em grama.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento da valeta ou sarjeta i1 = m i2 = m
L1 = m largura 1 da abertura superior a1 = m a2 = m
L2 = m largura 2 da abertura superior a3 = m
h = m profundidade da valeta ou sarjeta
e = m espessura da capa de concreto
0,10
0,11
MODELO 02 - VALETAS E SARJETAS DE SEÇÃO TRIANGULARCroqui:
1,00 1,03
0,08
0,25
1,00
0,25
0,35
0,08
Figura 34 – Configuração inicial do modelo 02
3.2.2.2 Cálculo do volume de escavação
Para o cálculo da escavação serão feitos para as duas opções, pois como as
dimensões inseridas são as internas, entende-se que a grama (opção 2) será aplicada nesta
seção, e a outra opção (1) a escavação tem que contemplar o concreto, então foram
inseridas fórmulas para as duas opções como mostram as equações 24 e 25,
esquematizadas na figura 35 abaixo.
Para a opção 1:
CLaha
Laha
V ×
×+++
×++= 22
231
231
(24)
Para a opção 2:
ChLhL
V ×
×+
×=2
22
1 (25)
54
Figura 35 – Esquema para cálculo do volume de escavação
3.2.2.3 Cálculo do volume de reaterro
Para o cálculo do reaterro deverão ser considerados os mesmos volumes de
escavação para as duas opções, pois independente da forma o solo resultante da
escavação será empregado no reaterro na lateral do dispositivo.
3.2.2.4 Cálculo do volume de aplicação de concreto
Este item foi calculado apenas para a opção 1, com a equação 26 e ilustrado pela
figura 36 a seguir.
( ) CeiiV ××+= 21 (26)
Figura 36 – Esquema para cálculo do volume de concreto
55
3.2.2.5 Cálculo da área de plantio de grama
Para o cálculo do plantio de grama foram consideradas as dimensões internas da
valeta como mostra a figura 37 e a equação 27 abaixo.
( ) CiiA ×+= 21 (27)
Figura 37 – Esquema para cálculo da área de grama
3.2.2.6 Finalização do Modelo 02
Calculados os itens referentes às duas opções possíveis, foi concluído o modelo
como mostra a figura 38 com as dimensões fictícias inseridas.
56
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento da valeta ou sarjeta i1 = m i2 = m
L1 = m largura 1 da abertura superior a1 = m a2 = m
L2 = m largura 2 da abertura superior a3 = m
h = m profundidade da valeta ou sarjeta
e = m espessura da capa de concreto
Memória de cálculo : OPÇÃO 01 - Revestimento em concre to
1. Escavação manual
{[(0,11+0,25+0,1) ÷2x0,25]+[(0,11+0,25+0,08) ÷2x1]} x1= m³
2. Reaterro compactado com solo localexecutado nas laterais, idem ao volume escavado m³
3. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
(0,35+1,03) x0,08x1= m³
Memória de cálculo : OPÇÃO 02 - Revestimento em grama
1. Escavação manual
{[(0,25x0,25)÷2]+[(1x0,25)÷2] }x1= m³
2. Reaterro compactado com solo localexecutado nas laterais, idem ao volume escavado m³
3. Fornecimento e plantio de grama em placas
(0,35+1,03) x1= m²
0,08
0,25
1,00
0,25
MODELO 02 - VALETAS E SARJETAS DE SEÇÃO TRIANGULARCroqui:
1,00 1,030,35
0,28
0,43
1,38
0,16
0,16
0,10
0,28
0,11 0,08
Figura 38 – Configuração final do Modelo 02
3.2.3 Modelo 03 – Transposição com tubos de concret o.
Como este dispositivo tem contra-indicações como profundidade mínima o mesmo
não possui muitas variações, sendo que os dados a serem inseridos no modelo são: a
largura da abertura superior da valeta ou sarjeta que chega, o diâmetro interno do tubo e o
comprimento da transposição.
Este modelo foi baseado no desenho 1.8 do Álbum de Projetos-tipo do DNIT.
57
3.2.3.1 Cálculo das dimensões complementares.
Antes da elaboração das fórmulas para o cálculo dos quantitativos de materiais foi
necessário calcular algumas dimensões importantes como mostrado na figura 39.
Figura 39 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Para o diâmetro externo do tubo não há o que calcular, porém a NBR 8890/03,
estabelece a espessura mínima das paredes dos tubos para os vários diâmetros existentes,
mas como a intenção da criação do modelo é a otimização do trabalho e a eliminação das
possibilidades de erro. Então foi lançado mão de um recurso do Excel, que para a dimensão
inserida irá localizar em uma tabela a dimensão relacionada, a fórmula utilizada no Excel foi
a de procura vertical indicada por Sandra Pinto (2006), que lê um valor e retorna o valor
referente na mesma linha em uma tabela.
Como as dimensões mínimas nas laterais devem ser de 15 centímetros, então foi
convencionado que a base seria a soma do diâmetro externo do tubo mais 30 centímetros,
como indica a equação 28.
30,0Ø += eB (28) A transição com o acostamento é feita com um dente de 15 centímetros de
profundidade e a extensão é a diferença da valeta que chega em relação a base calculada
conforme a equação 29 a seguir.
BSG −= (29) O raio externo do tubo será uma dimensão importante para calcular o desconto
referente a seção do tubo, sendo utilizado apenas a dimensão localizada para o diâmetro
externa dividido por dois, como segue na equação 30.
2Ø ÷= ere (30)
58
A dimensão da lateral oposta é a soma dos 15 centímetros do dente, mais o raio
externo e mais os 10 centímetros do fundo indicado na equação 31.
10,015,0 ++= reH (31) Com as medidas complementares calculadas a nova configuração do modelo ficou
como mostra a figura 40, e então foi dado início aos cálculos dos quantitativos de materiais
e serviços.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento da transposição Øe = m re = m
Øi = m diâmetro interno do tubo B = m H = m
S = m largura da abertura superior da sarjeta G = m
0,36
MODELO 03 - TRANSPOSIÇÃO COM TUBOS DE CONCRETOCroqui:
1,00
0,60
1,50
0,72
1,02
0,48
0,61
Figura 40 – Configuração inicial do modelo.
3.2.3.2 Cálculo do volume de escavação
Para a escavação foi considerado o topo do encontro do acostamento com a
transposição conforme mostra a figura 41, e para tal foram calculados os dois retângulos
multiplicados pelo comprimento conforme equação 32 a seguir.
( ) ( )[ ] CGBHV ××+×= 15,0 (32)
59
Figura 41 – Esquema para cálculo do volume de escavação.
3.2.3.3 Cálculo do volume de aplicação de concreto.
A aplicação do concreto se dará em toda seção da escavação e acima do tubo com
no mínimo 10 centímetros de espessura. Para efeito de cálculo foi configurada uma seção
com uma quina no topo, o que não ocorre na realidade, mas que também não fará grande
diferença no volume do concreto.
Foram calculados conforme a figura 42, os dois retângulos, somados ao triângulo
acima do tubo e descontados o círculo do tubo, conforme a equação 33 a seguir.
( ) ( ) ( ) ( )[ ] ( ){ } CGSeGHBV ××−+×+−+×+×= 2re10,015,0Ø15,0 π (33)
Figura 42 – Esquema para cálculo do volume de concreto.
60
3.2.3.4 Cálculo do comprimento do assentamento de t ubo.
Os tubos de concreto serão assentados em igual comprimento indicado para a
transição, e como o item fornecimento de tubo varia de acordo com o seu diâmetro, foi
utilizada a função para concatenar o texto “Fornecimento e assentamento de tubos de
concreto ", com o diâmetro inserido, pois o item é uma variável também.
3.2.3.5 Finalização do Modelo 03
A figura 43 mostra a configuração final do modelo e como nos outros modelos as
dimensões em cor rosa são fictícias e para simples conferência.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento da transposição Øe = m re = m
Øi = m diâmetro interno do tubo B = m H = m
S = m largura da abertura superior da sarjeta G = m
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
[ (0,61x1,02)+(0,48x0,15) ]x1= m³
2. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpaseção total { (1,02x0,61)+(0,48x0,15) +[ (0,72-0,15-0,1)x(1,5x0,48)]}x1=1,03m³desconto do tubo -(πx0,36²)x1=-0,41m³ m³
3. Fornecimento e assentamento de tubos de concreto Øi=0,6midem ao comprimento da transposição m
0,62
0,36
1,00
0,69
MODELO 03 - TRANSPOSIÇÃO COM TUBOS DE CONCRETOCroqui:
1,00
0,60
1,50
0,72
1,02
0,48
0,61
Figura 43 – Configuração final do Modelo 03
61
3.2.4 Modelo 04 – Transposição com lajes.
A transposição com lajes é como um capeamento da sarjeta, porém deve ser
executado um dente para encaixar essa laje de capeamento sob a sarjeta, as variáveis são:
o número de módulos de laje, a largura transversal do módulo da laje e a abertura superior
da valeta ou sarjeta a ser transposta.
Este modelo foi baseado no desenho 1.9 do Álbum de Projetos-tipo do DNIT.
3.2.4.1 Cálculo das dimensões complementares
A figura 44 mostra as poucas dimensões complementares a serem calculadas.
Figura 44 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Para obtenção do comprimento da laje foi somada a abertura superior da sarjeta com
30 centímetros que equivale aos dentes de encaixe nas extremidades, conforme equação
34.
30,0+= SLL (34) O comprimento total será útil para calcular a escavação que é feita na base do dente
de encaixe, e será o número de módulos de lajes multiplicados pela largura transversal e
somados as duas laterais como na equação 35 a seguir.
( ) ( )40,02×+×= LTNLC (35) A figura 42 abaixo mostra configuração inicial do modelo com as dimensões
complementares e partir deste ponto foi possível calcular os quantitativos.
62
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:NL = un número de módulos de laje LL = m
LT = m laje na transversal C = m
S = m largura da abertura superior da sarjeta
r = m recobrimento do aço
MODELO 04 - TRANSPOSIÇÃO COM LAJESCroqui:
5
0,50
2,05
3,30
1,25
0,025
CORTE BB
PLANTA
Acostamento
Acost.
CORTE AA
Acost. Acost.
Figura 45 – Configuração inicial do Modelo 04.
3.2.4.2 Cálculo do volume de escavação.
Para a escavação manual foi considerado o nível do acostamento, conforme figura
46, então na base do encaixe foi calculado um trapézio, multiplicado por dois lados e
multiplicado pelo comprimento total da transposição com a equação 36 a seguir.
CV ××
×
+= 215,02
55,040,0 (36)
Acost.
Figura 46 – Esquema para cálculo do volume de escavação.
63
3.2.4.3 Cálculo da área de fôrma.
A aplicação das formas se restringe aos locais onde o concreto deve ser contido,
neste caso a base já está confinada e não precisa de forma, mas a vertical interna do dente
de encaixe recebe forma assim como individualmente as lajes como mostra a figura 47. Foi
calculado separadamente a laje e o dente, conforme equações 37 e 38 a seguir.
Para o dente:
( ) 210,0 ×××= LTNLA (37) Para as lajes:
( ) ( )[ ]{ } NLLLLTLLLTA ×××++×= 210,0 (38)
Acost.
Figura 47 – Esquema para cálculo da área de forma.
3.2.4.4 Cálculo do volume de aplicação de concreto
O concreto fck 15 MPa é indicado para a base de apoio das lajes, e como mostra a
figura 48, foram calculados o triângulo somado ao trapézio, multiplicado pela média entre o
comprimento da transposição e o encaixe das lajes, somados também à média de
comprimento do arremate nos cantos, e tudo multiplicado por dois lados, sendo melhor
detalhado na equação 39 a seguir.
( )22
202540,0
215,0
204055,0
210,025,0 ×
×
++
×+×
×
++
×= LTNLCV
(39)
64
Acost.
Figura 48 – Esquema para cálculo do volume de concreto.
O concreto fck 25 MPa é indicado para a execução das lajes que são armadas, e o
simples cálculo do volume do cubo multiplicado pelo número de lajes forneceu o consumo
do concreto como mostra a equação 40.
( ) NLLLLTV ×××= 10,0 (40)
3.2.4.5 Cálculo do peso do aço.
Embora não seja a última ação na execução do dispositivo, devido ao seu
detalhamento e complexidade foi deixado por último, pois neste estágio já são conhecidas
todas as dimensões importantes. Também há a necessidade de criar uma segunda etapa no
modelo inserindo mais um desenho referente ao detalhamento da armação, como mostra a
figura 49, onde indica todas as posições a serem calculadas e detalhadas, levando em
consideração o recobrimento adotado pelo usuário no início do modelo.
CORTE LONGITUDINAL
ARMAÇÃO DA LAJE
n11
n11
0,08
n120,12
CORTE TRANSVERSAL
Figura 49 – Esquema para cálculo do peso do aço.
65
Para calcular a quantidade de repetições da posição foi dividida a dimensão
perpendicular à posição pelo espaçamento de projeto e somado mais uma unidade para
perfazer o canto, as únicas variáveis do aço são o recobrimento e os comprimentos
longitudinal e transversal da laje então foram calculados os comprimentos para cada
posição conforme fórmulas a seguir
Para a posição N1 foram calculadas as equações 41, 42, 43, 44 e 45:
2115,0
×
+
= LTQ (41)
( )rn ×−= 210,011 (42)
( ) 10,012,0212 −−×−= rLLn (43) 111208,012,011 nnnc ++++= (44)
unitáriopesocQPN ××=1 (45) Para a posição N2 foram calculadas as equações 46, 47, 48, 49 e 50:
110,0
+
= LLQ (46)
( )rn ×−= 210,021 (47)
( )rLTn ×−= 222 (48) 212221 nnnc ++= (49) unitáriopesocQPN ××=1 (50)
Então calculado o peso do aço em cada posição, foi feita uma somatória como pode
ser visto na figura 50, a qual foi vinculada com o corpo principal do modelo.
66
Posição N1 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 x 2 = 29 unidades
comprimento n11 = m n12 = m
∴ c = + + + + = m
peso total = 29 x x = kg
Posição N2 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 6 unidades
comprimento n21 = m n22 = m
∴ c = + + = m
peso total = 6 x x = kg
Total para uma laje = kg x 5 lajes = kg196,6039,32
0,55
0,550 0,400 1,320,050
0,050 0,120
0,050 0,450
Ø 8 mm
2,080
Ø 10 mm
2,05 0,15
0,50
0,10
0,630
0,050 0,450
Croqui de armação referente ao Modelo 04:
2,08
0,15
0,080 1,780 0,050
0,050
0,10
1,780
0,630
38,00
0,400
CORTE LONGITUDINAL
ARMAÇÃO DA LAJE
n11
n11
0,08
n120,12
CORTE TRANSVERSAL
Figura 50 – Configuração final da segunda parte do modelo 04.
Vale observar que neste anexo não haverá qualquer alteração por parte do usuário
sendo totalmente vinculado com informações referente às dimensões das peças de concreto
informadas inicialmente.
3.2.4.6 Finalização do Modelo 04
Como ao corpo principal do modelo foi vinculado o valor de aço calculado no anexo
como mostra, torna-se opcional a impressão da segunda parte do modelo, uma vez que o
valor total consta da planilha principal como pode ser vista na figura 51 a seguir.
67
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:NL = un número de módulos de laje LL = m
LT = m laje na transversal C = m
S = m largura da abertura superior da sarjeta
r = m recobrimento do aço
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
{ [ (0,4+0,55)÷2] x0,15} x2x3,3= m³
2. Fornecimento e aplicação de forma comum para concretodente (5x0,5)x0,1x2=0,5m²lajes { (0,5x2,05)+[ (0,5+2,05) x0,1x2] } x5=7,68m² m²
3. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
[((0,25x0,1) ÷2)+(0,55+0,4) ÷2x0,15]x[(3,3)+(5x0,5) ÷2)+(0,4+0,25)] x2= m³
4. Fornecimento e aplicação de concreto fck 25 Mpa
(0,5x2,05x0,1) x5= m³
5. Fornecimento e aplicação de aço CA50conforme detalhamento anexo a seguir kg196,60
8,18
0,47
1,25
0,025
MODELO 04 - TRANSPOSIÇÃO COM LAJESCroqui:
5
0,50
2,05
3,30
0,51
0,46
CORTE BB
PLANTA
Acostamento
Acost.
CORTE AA
Acost. Acost.
Figura 51 – Configuração final do Modelo 04.
3.2.5 Modelo 05 – Guia e sarjeta.
As guias e sarjetas nem sempre ocorrem conjugadas ou com o mesmo comprimento,
então este modelo solicitará a inserção das dimensões em separado, e para tal foi iniciado
os cálculos de dimensões complementares.
Este modelo foi baseado parcialmente nos desenhos 1.10 e 1.11 do Álbum de
Projetos-tipo do DNIT.
68
3.2.5.1 Cálculo das dimensões complementares.
As duas dimensões inclinadas indicadas na figura 52 foram calculadas da mesma
forma conforme seguem as equações 51 e 52.
( ) 222 HgbBig +−= (51) 222 HgLsis += (52)
Figura 52 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Para a inclinada externa da sarjeta é necessário calcular o topo conforme a figura 53
a seguir:
Figura 53 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
A partir do triângulo maior foi calculado o ângulo interno A e consequentemente o
ângulo B com as seguintes equações 53 e 54.
is
LsA =cos (53)
AB −= º90 (54) Encontrado o ângulo B foi possível calcular a dimensão t pela equação 55.
69
t
etgB = →
tgB
et = (55)
Conhecendo o topo foi possível encontrar a dimensão i e a dimensão a com as
equações 56 e 57.
tisi −= (56) 222 tea += (57)
Concluídos os cálculos das dimensões complementares, ainda no campo de
inserção de dados o usuário deverá optar se a sarjeta é um segmento reto ou curvo,
conforme a figura 54, informação que será importante mais adiante. Então foi possível dar
início aos quantitativos de materiais e serviços.
Insira as dimensões solicitadas: - reto x curvo Dados calculados:Guia Sarjeta ig = m
Cg = m Cs = m Reaterro is = m
B = m Ls = m Cr = m i = m
b = m Hs = m Lr = m a = m
Hg = m e = m Hr = m
0,09
0,54
0,51
1,00
0,25
1,00
0,30 0,08
0,15
0,10
1,00
0,20
0,50
(digite x em apenas um) 0,30
MODELO 05 - GUIA E SARJETACroqui:
Tipo de seguimento:
1,00
Figura 54 – Configuração inicial do Modelo 05
3.2.5.2 Cálculo do volume de escavação Apenas haverá escavação nos casos de guia e sarjetas conjugados, então entende-
se que neste caso o usuário irá inserir as mesmas dimensões para comprimento da guia e
da sarjeta, a seção que será multiplicada por este comprimento, foi considerada abaixo do
alinhamento do acostamento, até a face externa da aba da sarjeta mais uma parte da guia
que está neste mesmo alinhamento, como mostra a figura 55 e a equação 58 atribuída.
( )[ ] ( )Cs
aaHsHsaBV ×
++++×=2
(58)
70
Figura 55 – Esquema para cálculo de volume de escavação.
3.2.5.3 Cálculo do volume de reaterro.
Após a concretagem da guia ou da sarjeta pode ocorrer a necessidade da execução
do reaterro, que é executado para apoiar a guia então pode ser que ele não seja necessário
ao longo de todo comprimento da mesma, e esse é o motivo da existência do campo para o
seu comprimento. O cálculo do reaterro foi feito uma simples multiplicação, pois as
informações das dimensões são inseridas pelo usuário do modelo e não depende de outros
cálculos, então foi aplicada a equação 59 a seguir:
CrHrLrV ××= (59)
3.2.5.4 Cálculo da área de forma.
A aplicação das formas se dará parte anterior e posterior da guia como mostra a
figura 56. Serão instaladas formas na seção da guia a cada 3 metros para seguimentos
retos e a cada 1 metro para seguimentos curvos, e isso justifica o campo de escolha no
início do modelo. A sarjeta estará confinada nas duas bordas, com o acostamento e com a
guia previamente executada, portanto não receberá forma.
71
Figura 56 – Esquema para cálculo da área de forma
As dimensões da forma no sentido vertical já são conhecidas então basta multiplica-
las pelo comprimento, na forma de fechamento na área da seção também é de simples
cálculo da área do trapézio multiplicado pela quantidade de vezes que será aplicada no
comprimento.
Como o tipo de seguimento foi informado para este cálculo foi utilizado uma fórmula
de condição que existe no Excel que permite verificar o tipo de seguimento indicado e a
partir daí proceder o cálculo mais adequado, o retorno desta função condicional irá fornecer
o valor que na equação 60 abaixo aparece como x.
( ){ }
×
×
++×+=x
CgHg
bBCgigHgA
2 (60)
3.2.5.5 Cálculo do volume de aplicação de concreto.
O volume de concreto será calculado pelas áreas das seções da guia e da sarjeta,
ambas utilizando a formula do trapézio multiplicando-as pelos respectivos comprimentos, em
cálculos separados como seguem as equações 61 e 62, ilustradas pela figura 57.
CgHgbB
Vg ××
+=2
(61)
Cseiis
Vs ××
+=2
(62)
72
Figura 57 – Esquema para cálculo de volume de concreto.
3.2.5.6 Finalização do Modelo 05. A figura 58 mostra o modelo finalizado com os valores fictícios inseridos.
Insira as dimensões solicitadas: - reto x curvo Dados calculados:Guia Sarjeta ig = m
Cg = m Cs = m Reaterro is = m
B = m Ls = m Cr = m i = m
b = m Hs = m Lr = m a = m
Hg = m e = m Hr = m
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
{ [0,15x (0,09+0,2) ]+[ (0,2+0,09+0,09)÷2]} x1= m³
2. Reaterro compactado com solo local
(1x0,25)x1= m³
3. Fornecimento e aplicação de formas para concreto
[ (0,3+0,3) x1]+{ [ (0,15+0,1)÷2x0,3] x (1÷3) }= m²
4. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpaguia [ (0,15+0,1)÷2] x 0,3x1=0,04m³sarjeta [ (0,54+0,51)÷2] x 0,08x1=0,04m³ m³
0,09
0,54
0,51
1,00
0,25
1,00
0,30 0,08
0,15
0,10
1,00
0,20
0,50
(digite x em apenas um) 0,30
MODELO 05 - GUIA E SARJETACroqui:
Tipo de seguimento:
0,23
1,00
0,25
0,08
0,61
Figura 58 – Configuração final do Modelo 05
73
3.2.6 Modelo nº 06 – Entrada em descida d’água.
Nas entradas em descida d’água ocorrem um deslocamento da guia concordando
com o topo da descida, então nos interessa calcular os mesmos itens que foram calculados
no modelo de guia, calculando o seu comprimento inclinado e na base que seria
continuação da sarjeta ocorre um aumento na área continuando com a mesma espessura.
Este modelo foi baseado no desenho 1.12 do Álbum de Projetos-tipo do DNIT.
3.2.6.1 Cálculo das dimensões complementares As dimensões complementares são poucas, apenas a inclinada na guia para cálculo
da forma, o comprimento inclinado da guia e a dimensão L, conforme figura 59 abaixo foram
calculados com as equações 63, 64 e 65.
2LdLt
L−= (63)
222 1DLi += (64)
( ) 222 HgbBig +−= (65)
Figura 59 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Calculadas as dimensões complementares, observando que como nos outros
modelos os valores em rosa são apenas para teste, o modelo ficou como mostra a figura 60
abaixo.
74
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:Guia Sarjeta L = m
B = m Lt = m D1 = m i = m
b = m Ld = m D2 = m ig = m
Hg = m e = m (espes. da sarj)
MODELO 06 - ENTRADA PARA DESCIDA D'ÁGUACroqui:
1,00
0,30
0,30 0,08
0,15
0,10 0,80
3,00 1,49
1,10
0,60
Figura 60 – Configuração inicial do Modelo 06
3.2.6.2 Cálculo da área de forma.
Os cálculos de forma e concreto para guia foram semelhantes ao modelo de guia,
sendo que a diferença está no comprimento, que neste caso será a dimensão inclinada
vezes dois, como indicado na equação 66, sem a necessidade de calcular as quinas, pois
elas são semelhantes nas duas pontas de concordância.
22
×××
+= iHgbB
Vg (66)
Na base que seria uma continuação da sarjeta também não haverá a necessidade de
formas, pois a mesma está confinada em todos os lados.
3.2.6.3 Cálculo do volume de concreto.
O volume de concreto será a espessura indicada multiplicada pela área de um
retângulo mais um trapézio como mostra a figura 61, e a equação 67 a seguir.
( ) eDLdLt
DLtA ×
×
++×= 12
2 (67)
75
Figura 61 – Esquema para cálculo do volume de concreto.
3.2.6.4 Finalização do Modelo 06
Com a conclusão dos cálculos o modelo ficou conforme mostra a figura 62 abaixo:
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:Guia Sarjeta L = m
B = m Lt = m D1 = m i = m
b = m Ld = m D2 = m ig = m
Hg = m e = m (espes. da sarj)
Memória de cálculo :
1. Fornecimento e aplicação de formas comum para concreto
(0,3+0,3) x1,49x2= m²
2. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpaguia [ (0,15+0,1)÷2] x 0,3x1,49=0,11m³sarjeta { (3x0,6)+[ (3+0,8) ÷2] x 1} x0,08=0,3m³ m³
1,79
0,41
MODELO 06 - ENTRADA PARA DESCIDA D'ÁGUACroqui:
1,00
0,30
0,30 0,08
0,15
0,10 0,80
3,00 1,49
1,10
0,60
Figura 62 – Configuração final do Modelo 06
76
3.2.7 Modelo 07 – Descida d’água.
As descidas d’água são canais retangulares armados ou não, então o modelo será
criado com armação, deverão ser inseridos as dimensões variáveis de comprimento da
seção completa da descida, espessura das paredes laterais, espessura do fundo, largura e
altura internas.
Este modelo foi baseado no desenho 1.14 do Álbum de Projetos-tipo do DNIT.
3.2.7.1 Cálculo das dimensões complementares.
As dimensões complementares a serem calculadas serão apenas as somas como
altura total e largura total conforme as equações 68 e 69 e a figura 63 a seguir.
( )elliL ×+= 2 (68) efhiH += (69)
Figura 63 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Após os cálculos das dimensões complementares o modelo ficou como mostra a
figura 64 abaixo.
77
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = un comprimento r = m recobrimento do aço H = m
li = m larg. interna el = m espesura lateral L = m
hi = m altura interna ef = m espesura fundo
0,025
0,12
MODELO 07 - DESCIDA D'ÁGUACroqui:
1,00
0,80
0,62
1,000,10
0,50
Figura 64 – Configuração inicial do Modelo 07
3.2.7.2 Cálculo do volume de escavação.
Para a escavação foi considerado que 50 centímetros seriam escavados a mais em
cada lateral além da seção da descida, como mostra a figura 65 e a equação 70.
( ) ( )[ ]{ } CLHV ××+×+= 50,0205,0 (70)
Figura 65 – Esquema para cálculo do volume de escavação.
78
3.2.7.3 Cálculo da área de forma.
A aplicação das formas é feita nas laterais internas das paredes e nas laterais
externas deve contemplar também a espessura do concreto magro conforme indicado na
figura 66 e equação 71.
( )[ ] ChiHA ××++= 205,0 (71)
Figura 66 – Esquema para cálculo da área de forma.
3.2.7.4 Cálculo do volume de cimbramento
Após a aplicação das formas alguns profissionais optam por colocar cimbramento na
área da cava da descida como mostra a figura 67, então o volume do mesmo foi calculado
com a equação 72.
( ) ChiliA ××= (72)
Figura 67 – Esquema para o cálculo do volume de cimbramento
79
3.2.7.5 Cálculo do volume de concreto.
A concretagem se inicia pelo concreto magro que é de 5 centímetro de espessura em
toda base e o concreto com fck 15 MPa no corpo principal da descida conforme figura 68 e
equações 73 e 74 a seguir:
Para o concreto fck 10 MPa:
CLV ××= 05,0 (73) Para o concreto fck 15 MPa:
( ) ( )[ ] CeflielHV ××+××= 2 (74)
Figura 68 – Esquema para cálculo do volume de concreto
3.2.7.6 Cálculo do volume de reaterro.
Após a cura do concreto e desforma do mesmo, é realizado o reaterro nas laterais da
descida conforme figura 69, então foi calculado o volume dos mesmos 50 centímetros
escavados a mais nas laterais com a inserção da equação 75.
( )[ ] CHV ×××+= 250,005,0 (75)
80
Figura 69 – Esquema para cálculo do volume de reaterro
3.2.7.7 Cálculo do peso do aço.
A armação foi detalhada em uma segunda etapa, na qual foi inserido o esquema da
figura 70, e os comprimentos e espaçamentos foram calculados conforme as equações de
76 à 89 abaixo:
ARMAÇÃO
Figura 70 – Detalhamento da armação para cálculo
Posição N1:
Para a quantidade
115,0
+= CQ (76)
Para as dimensões dos segmentos:
reln 211 −= (77) refn 212 −= (78)
rLn 213 −= (79)
81
rHn 214 −= (80) Para o comprimento:
( ) ( ) ( ) ( )214113212411 ×+×+×+×= nnnnC (81) Posição N2:
Para a quantidade:
115,0
+= CQ (82)
Para as dimensões dos seguimentos:
reln 221 −= (83) rLn 222 −= (84) rHn 223 −= (85)
Para o comprimento:
( ) ( ) ( )223122221 ×+×+×= nnnC (86) Posição N3:
Para a quantidade:
( )1
15,0+++= hiLhi
Q (87)
Para a dimensão do seguimento:
rCn 2−= (88) Para o comprimento:
2×= nC (89) Para todas as posições em separado foi feita uma multiplicação da quantidade pelo
comprimento e pelo peso do aço e então estes valores foram somados conforme figura 71.
82
Posição N1 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 unidades
comprimento n11 = m n12 = m n13 = m n14 = m
c = ( x 4 )+( x 2 )+( x 1 )+( x 2 ) = m
peso total = 8 x x = kg
Posição N2 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 unidades
comprimento n21 = m n22 = m n23 = m
c = ( x 2 )+( x 1 )+( x 2 ) = m
peso total = 8 x x = kg
Posição N3 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ( + + ) ÷ ) + 1 = 14 pares
comprimento n = m
∴ c = x 2 (par) = m
peso total = 14 x 2 x lados x = kg
Total = kg
0,570
22,54
2,19
2,190 0,250 4,38
0,50 0,15
0,950
0,050 0,070
0,050
Ø 6,3 mm
2,430
0,050
0,950
0,15
2,43
0,15
0,15
0,950 0,570
0,070
0,250
0,950
Croqui de armação referente ao Modelo 07:
0,050
Ø 6,3 mm
1,00
1,00
4,86
0,2500,15
0,250
0,950 1,90
Ø 6,3 mm 0,15 0,250
0,950
0,570
0,570
1,900 0,250 13,30
1,00 0,50
ARMAÇÃO
Figura 71 – Configuração final da segunda parte do modelo 07.
3.2.7.8 Finalização do Modelo 07
Voltando ao corpo principal do modelo foi feito um vínculo com a somatória de pesos
por posição de aço e foi finalizado o modelo conforme figura 72 abaixo.
83
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = un comprimento r = m recobrimento do aço H = m
li = m larg. interna el = m espesura lateral L = m
hi = m altura interna ef = m espesura fundo
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
{ (0,62+0,05) x [1 + (2x0,5)]} x1= m³
2. Fornecimento e aplicação de forma comum para concreto
[ (0,62+0,05+0,5) x2] x1= m²
3. Execução de cimbramento
(0,8x0,5) x1= m³
4. Fornecimento e aplicação de concreto fck 10 Mpa
(1x0,05) x1= m³
5. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
[ (0,62x0,1x2) + (0,8x0,12) ] x1= m³
6. Reaterro compactado com solo local
[ (0,62+0,05) x0,5x2] x1= m³
7. Fornecimento e aplicação de aço CA50conforme detalhamento anexo a seguir kg
0,67
0,22
0,40
22,54
1,34
2,34
0,025
0,12
MODELO 07 - DESCIDA D'ÁGUACroqui:
1,00
0,80
0,62
1,000,10
0,50
0,05
Figura 72 – Configuração final do Modelo 07.
3.2.8 Modelo 08 – Descida d’água em degraus.
A descida em degraus de modo geral e a repetição desse degrau, então foi
estabelecido um padrão de degrau que foi chamado de módulo, e caberá ao usuário definir
quantos módulos usará, ao invés de informar o comprimento.
Este modelo foi baseado no nos Projetos-padrão PP-DE-H07/017 à 021 do DER.
84
Todos os cálculos foram feitos inicialmente para um módulo e multiplicados pela
quantidade inserida, as dimensões complementares foram as somatórias de outras
dimensões conforme equações de 90 a 94 a seguir ilustradas pela figura 73.
Figura 73 – Esquema para cálculo das dimensões complementares
15,005,0 ++= eE (90) hH += 20,0 (91) pP += 15,0 (92)
( )15,02×+= lL (93)
210,0−= l
d (94)
A figura 81 mostra a configuração inicial do modelo com as dimensões
complementares calculadas em cor azul para as dimensões fictícias inseridas em cor rosa,
como vem sendo feito em todos os modelos.
85
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:N = un número de módulos E = m
e = m altura do espelho H = m
h = m altura patamar até a borda P = m
p = m patamar interno L = m
l = m largura interna d = m
r = m recobrimento do aço
t = m transpasse do estribo
0,50 1,15
0,025
1,00
0,80
1,10
0,35
MODELO 08 - DESCIDA D'ÁGUA EM DEGRAUSCroqui:
5
1,00
1,20
0,70
0,100
Figura 74 – Configuração inicial do Modelo 08.
3.2.8.1 Cálculo do volume de escavação. A escavação como em outros dispositivos foi considerada 50 centímetros a mais em
cada lado da descida, para o trapézio mostrado na figura 75, com a inserção da seguinte
equação 95.
( ) ( ) ( ) NLPHHE
V ×++×
×+++++= 50,050,02
20,005,005,0 (95)
Figura 75 – Esquema para cálculo do volume de escavação.
86
3.2.8.2 Cálculo da área de forma.
As formas foram calculadas em etapas, e cada face recebeu um nome para separar
melhor as áreas calculadas como mostra a figura 76, foram inseridas as equações de 96 a
100.
( ) ( ) ( ) ( )[ ][ ]{ }ladosEpladosPHHE
F 225,020,020,042
20,020,01 ××++×−
××++++= (96)
ladosF 215,020,02 ××= (97)
leF ×=3 (98)
ladosdF 420,04 ××= (99)
( ) NFFFFA ×+++= 4321 (100)
Figura 76 – Esquema para cálculo da área de formas.
3.2.8.3 Cálculo do volume de cimbramento
A seguir foi calculado o cimbramento na parte interna do degrau conforme a figura 77
e a equação 101.
( ) ( ) ( )[ ] NlPEPHEH
V ××
×++−
×++++= 15,025,02
20,005,0 (101)
87
Figura 77 – Esquema para cálculo do volume de cimbramento.
3.2.8.4 Cálculo do volume de aplicação de concreto Para a aplicação do concreto fck 10 MPa, foi calculado toda a base do degrau, multiplicado
pela espessura de 5 centímetros, já para o concreto fck 15 MPa, foi calculado em partes
como mostram as equações de 102 a 107 abaixo e a figura 78.
Para o concreto 10 MPa:
( ) NLPV ×××= 05,0 (102) Para o concreto 15 MPa:
ladosPHHE
Vlaterais 22
20,0 ××
+++= (103)
15,0××= lpVpiso (104)
15,0××= lEVespelho (105)
ladosdVdente 215,020,0 ×××= (106)
( ) NVVVVV dentesespelhopisolaterais ×+++= (107)
Figura 78 – Esquema para cálculo do volume de concreto.
88
3.2.8.5 Cálculo do volume de reaterro.
Embora não seja a ordem de execução, nessa etapa foi calculado o reaterro nas
laterais que anteriormente foi escavado a maior em 50 centímetros de cada lado, como
mostra a figura 79 e a equações 108 a seguir.
250,02
20,005,0 ×××
++++= PHHE
V (108)
Figura 79 – Esquema para cálculo do volume de reaterro.
3.2.8.6 Cálculo do peso do aço.
Devido a sua complexidade, os cálculos da armação foram feitos em uma segunda
etapa, e para as posições indicadas na figura 80, referentes à apenas um módulo, e para tal
foram atribuídas as equações de 109 a 139.
Ø 6.3
n71
n72
2 Ø
6.3
C/1
5
2 Ø 6.3
45
n11 n12
n81
n82 n62
n61
n73
Ø 6.3 C/15
Ø 6.3 C/15
Ø 6
.3 C
/15
n21
2 Ø 6.3
2xØ 6.3 C/15n31
n32
2xØ 6.3 C/15
n41 e n42
n51
n52
2x
Ø 6
.3 C
/15
Ø 6.3
2x Ø
6.3
C/1
5
3 Ø 6.3Ø 6.3 C/15
7
6
4 8
0102
02
01
6
6
6
5
3
04
2 Ø
6.3
C/1
54
2xØ 6.3 C/1503
Ø 6.37
Ø 6
.3 C
/15
8
Figura 80 – Esquema para cálculo do peso do aço.
89
Para N1:
rn −= 20,011 (109) rdn 215,012 −+= (110)
( ) unnnN 445,012111 ×++= (111) Para N2:
2221 PHn += (112) unnN 4212 ×= (113)
Para N3:
115,0
+= LQ (114)
rn 215,031 −= (115) rPn 215,032 −+= (116)
( ) QnnN ××+= 2323123 (117) Para N4:
115,01 += E
Q (118)
115,01 += H
Q (119)
14241 QrPn ××−= (120)
2422
42 QrP
n ××−= (121)
42414 nnN += (122) Para N5:
115,0
+= lQ (123)
rn 215,051 −= (124) ren 252 −= (125)
10,05225125 ++= nnN (126) Sendo 0,10 m o transpasse de amarração.
Para N6:
115,0
+= pQ (127)
rn 215,061 −= (128) rLn 262 −= (129)
( ) QnnN ××+= 2626126 (130) Para N7:
115,0
+= pQ (131)
rn 215,071 −= (132)
rHHE
n 22
15,072 −+++= (133)
rLn 273 −= (134)
90
( ) QnnnN ×++= 737227127 (135) Para N8:
115,0
+= pQ (136)
rn 215,081 −= (137)
rHHE
n 22
15,082 −+++= (138)
( ) QnnN ××+= 2828128 (139)
Para todas as posições em separado foi feita uma multiplicação da quantidade pelo
comprimento e pelo peso do aço e então estes valores foram somados conforme a figura 81
e vinculados ao corpo principal do modelo.
91
Posição N1 ( kg/m)quantidade = 2 x 2 = 4 unidadescomprimento n11 = m n12 = m
c = ( x 1 ) + ( x 1 ) + ( ) = mpeso total = 4 x x = kgPosição N2 ( kg/m)quantidade = 2 x 2 = 4 unidadescomprimento n21 = m
c = ( x 1 ) = mpeso total = 4 x x = kgPosição N3 cada m ( kg/m)quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 x 2 = 16 unidadescomprimento n31 = m n32 = m
c = ( x 2 ) + ( x 1 ) = mpeso total = 16 x x = kgPosição N4 cada m ( kg/m)quant. 1 = ( ÷ ) + 1 = 9 x 4 = 36 unidadesquant. 2 = ( ÷ ) + 1 = 6 x 4 = 24 unidadescomprimento n41 = m n42 = m
c = ( x 36 ) + ( x 24 ) = mpeso total = x = kgPosição N5 cada m ( kg/m)quantidade = ( ÷ ) + 1 = 6 unidadescomprimento n51 = m n52 = m
c = ( x 2 ) + ( x 2 ) + = mpeso total = 6 x x = kgPosição N6 cada m ( kg/m)quant. 1 = ( ÷ ) + 4 = 11 x 1 = 11 unidadesquant. 2 = ( ÷ ) + 1 = 8 x 2 = 16 unidadescomprimento n61 = m n62 = m
c = ( x 2 ) + ( x 1 ) = mpeso total = 27 x x = kgPosição N7 cada m ( kg/m)quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 unidadescomprimento n71 = m n72 = m n73 = m
c = ( x 2 ) + ( x 2 ) + ( x 1 ) = mpeso total = 8 x x = kgPosição N8 cada m ( kg/m)quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 x 2 = 16 unidadescomprimento n81 = m n82 = m
c = ( x 2 ) + ( x 1 ) = mpeso total = 16 x x = kgTotal para um módulo kg x 5 módulos kg
1,050
0,100 1,325
2,200 0,250
1,00 0,15
0,100
0,2501,00 0,15
0,100 1,325
234,7046,941,530 0,250 6,12
1,53
1,350 0,250 1,35Ø 6,3 mm 0,15 0,250
Ø 6,3 mm 0,15
0,175 0,450
1,346
Ø 6,3 mm1,080
1,346
0,100 1,250
0,2501,08
1,08
Croqui de armação referente ao Modelo 08:
Ø 6,3 mm
1,10 0,150,100 1,250
5,80Ø 6,3 mm 0,15 0,250
1,100
1,20 0,15
1,1000,70 0,15
52,200 0,250 13,05Ø 6,3 mm 0,15 0,250
0,100 0,950 0,100
0,80 0,150,100 0,950
0,100
3,30Ø 6,3 mm 0,15 0,250
1,00 0,15
1,250 0,250 8,44Ø 6,3 mm 0,15 0,250
1,00 0,150,100 1,325
3,900 0,250 7,800,100 1,325 1,050 3,90
0,450
1,35
0,175 0,450
0,250
0,250
1,45
0,525 52,200,525
1,450 0,250
2,20
1,050 1,251,050
Ø 6.3
n71
n72
2 Ø
6.3
C/1
5
2 Ø 6.3
45
n11 n12
n81
n82 n62
n61
n73
Ø 6.3 C/15
Ø 6.3 C/15
Ø 6
.3 C
/15
n21
2 Ø 6.3
2xØ 6.3 C/15n31
n32
2xØ 6.3 C/15
n41 e n42
n51
n52
2x
Ø 6
.3 C
/15
Ø 6.3
2x
Ø 6
.3 C
/15
3 Ø 6.3Ø 6.3 C/15
7
6
4 8
0102
02
01
6
6
6
5
3
04
2 Ø
6.3
C/1
54
2xØ 6.3 C/1503
Ø 6.37
Ø 6
.3 C
/15
8
Figura 81 – Configuração final da segunda parte do Modelo 08
92
3.2.8.7 Finalização do Modelo 08. A figura 82 a seguir mostra a configuração final do modelo.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:N = un número de módulos E = m
e = m altura do espelho H = m
h = m altura patamar até a borda P = m
p = m patamar interno L = m
l = m largura interna d = m
r = m recobrimento do aço
t = m transpasse do estribo
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
{{[(0,05+1,2+0,7+0,25+0,7)÷2] x1,15}x(1+1,1)}x5= m³
2. Fornecimento e aplicação de forma comum para concretoF1 [((0,2+1,2+0,7+0,2+0,7) ÷2) x1,15x4]-{(1x0,2)+[(1,2+0,2) x0,25] }x2=6m²F2 (0,2x0,15) x2=0,06m²F3 1x0,8=0,8m²F4 (0,35x0,2) x4=0,28m²∑ x N (6+0,06+0,8+0,28)x5= m²
3. Execução de cimbramento
[((0,7+1,2+0,05)+(0,7-0,2) ÷2) x1,15] -[(1,2+0,25+1,15) x0,15]}x0,8x5= m³
4. Fornecimento e aplicação de concreto fck 10 Mpa
(1,15x1,1x0,05) x5= m³5. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
laterais [(1,2+0,7+0,2+0,7) ÷2] x1,15x2=3,22 m³piso 1x0,8x0,15=0,12 m³espelho 1,2x0,8x0,15=0,14 m³dente (0,2x0,35x0,15) x2=0,02 m³∑ x N (3,22+0,12+0,14+0,02)x5= m³
6. Reaterro compactado com solo local
[ (0,05+1,2+0,7+0,2+0,7)÷2] x1,15x0,5x2= m³
7. Fornecimento e aplicação de aço CA50conforme detalhamento anexo a seguir kg234,70
35,70
17,51
0,50 1,15
0,025
1,00
0,80
1,10
0,35
MODELO 08 - DESCIDA D'ÁGUA EM DEGRAUSCroqui:
5
1,00
1,20
0,70
0,32
17,50
0,100
4,08
1,64
Figura 82 – Configuração final do Modelo 08.
93
3.2.9 Modelo 09 – Dissipador de energia
O dissipador de energia é o mais simples dos dispositivos, trata-se apenas de de
uma cava retangular preenchida com um berço de pedra-de-mão arrumada e rejuntada.
Embora a Especificação de Serviços nº 022/2006 do DNIT indique o uso de formas, na
prática é executado um corte bem preciso de tal maneira que não haja necessidade das
formas.
Este modelo foi baseado nos desenhos 1.18 e 1.19 do Álbum de Projetos-tipo do
DNIT.
3.2.9.1 Cálculo do volume de escavação.
Foi inserida a equação 140 de cálculo de volume para a execução da escavação.
ECLV ××= (140)
3.2.9.2 Cálculo do volume de pedra arrumada e rejun tada.
Foi inserida a mesma equação 139 de cálculo de volume também para a execução
da pedra arrumada e rejuntada.
3.2.9.3 Finalização do Modelo 09.
A figura 83 a seguir mostra a configuração final do modelo.
94
Insira as dimensões solicitadas:C = m comprimento da transposição
L = m diâmetro interno do tubo
E = m largura da abertura superior
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
2x3x0,4= m³
2. Execução de pedra arrumada e rejuntada
2x3x0,4= m³
MODELO 09 - DISSIPADOR DE ENERGIACroqui:
2,00
3,00
0,40
2,40
2,40
Figura 83 – Configuração final do Modelo 09
3.2.10 Modelo nº 10 – Caixa coletora.
As caixas coletoras são dispositivos que poderão ser conectados a sarjetas e tubos
então além das dimensões a serem inseridas é necessário que se tenham estas
informações também, como área da sarjeta e do tubo e quantas vezes eles entram ou saem
da caixa, para seja possível o desconto de materiais nestas paredes.
Este modelo foi baseado no desenho 1.21 do Álbum de Projetos-tipo do DNIT.
3.2.10.1 Cálculo das dimensões complementares.
Conforme mostra a figura 84, foram calculadas as dimensões complementares com
as equações de 141 a 143.
( )20,02×+= cC (141)
( )20,02×+= lL (142) 20,0+= hH (143)
95
Figura 84 – Esquema para cálculo das dimensões complementares.
Então a figura 85 mostra a configuração inicial do modelo.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:c = un comprimento interno C = m
l = m largura interna L = m
h = m altura intena H = m
As = m² área da sarjeta Ns = 2 nº sarj. Quantidade de nervuras recomendada para a grelha
At = m² área do tubo Nt = 1 nº tubos N = un (Modelo 11)
1,25 1,45
0,41 4
MODELO 10 - CAIXA COLETORACroqui:
1,25
1,00
1,65
1,40
0,30
Figura 85 – Configuração inicial do Modelo 10.
3.2.10.2 Cálculo do volume de escavação.
Para o cálculo da escavação foram considerados 50 centímetros a mais para cada
lado do dispositivo e foi considerado como altura de escavação o “H” total, como em caso de
execução ainda não existem tubo ou sarjeta, estes não serão descontados na escavação e
sim no reaterro, conforme equação 144 inserida e figura 86 a seguir.
( ) ( ) HLCV ×+×+= 00,100,1 (144)
96
Figura 86 – Esquema para cálculo do volume de escavação
3.2.10.3 Cálculo da área de forma
Na seqüência foi calculada a área de forma, tanto para forma interna quanto externa.
Da área de forma foram descontados os tubos e sarjetas, conforme figura 87 e equação
145.
( )[ ] ( )[ ] ( ) ( )[ ]NtAtNsAsCLHclhA ×+×−×+×+×+×= 22 (145)
Figura 87 – Esquema para cálculo da área de forma.
3.2.10.4 Cálculo do volume de concreto.
Para o cálculo do volume de concreto também foi feito o desconto do tubo e da
sarjeta, e também do dente de apoio da grelha no sentido comprimento “c”, conforme figura
88 e equações 146, 147 e 148 inseridas.
97
( ) ( ) ( )[ ] 20,022 ×××+××+×= hchLCLVc (146)
( ) ( ) ( )[ ]{ }20,0215,010,0 ××+×+×××= NtAtNsAscVd (147) VdVcV −= (148)
Figura 88 – Esquema para cálculo do volume de concreto
3.2.10.5 Cálculo do volume de reaterro.
Após os cálculos do volume de concreto foram inseridos os cálculos do volume de
reaterro neste momento o tubo e a sarjeta já devem estar prontos então serão descontados
do volume total conforme figura 89 e equação 149.
( )[ ] ( ) ( )[ ]{ }50,050,0200,1 ××+×−×××++= NtAtNsAsHcLV (149)
Figura 89 – Esquema para cálculo do volume de reaterro.
98
3.2.10.6 Finalização do Modelo 10.
Então foram finalizados os cálculos do modelo, conforme figura 90, sendo que a
quantidade de nervuras da grelha de fechamento da caixa que foi indicado neste modelo
deverá ser inserida no modelo referente à grelha.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:c = un comprimento interno C = m
l = m largura interna L = m
h = m altura intena H = m
As = m² área da sarjeta Ns = 2 nº sarj. Quantidade de nervuras recomendada para a grelha
At = m² área do tubo Nt = 1 nº tubos N = un (Modelo 11)
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
(1,65+1)x(1,4+1) x1,45= m³
2. Fornecimento e aplicação de forma comum para concreto
[1,25x (1+1,25) x2] + [1,45x (1,4+1,65) x2] -[(0,3x2) + (0,41x1) ] = m²
3. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpavolume [(1,4x1,65)+(1,4x1,25x2)+(1,25x1,25x2)] x0,2=desconto - (0,1x0,15x2x1,25)+{[(0,3x2)+(0,41x1)]x0,2}=-0,24m³ m³
4. Reaterro compactado com solo local
[ (1,4+1,25+1) x2x1,45x0,5]-{[(0,3x2)+(0,41x1)]x0,5}= m³
1,25 1,45
13,46
9,22
0,41 4
MODELO 10 - CAIXA COLETORACroqui:
1,25
1,00
1,65
1,40
4,79
1,55
0,30
Figura 90 – Configuração final do Modelo 10
3.2.11 Modelo 11 – Grelha de concreto para caixa co letora.
A tampa da caixa foi dissociada do cálculo da mesma por haverem vários tipos de
fecho, este modelo contemplará o tipo grelha que é um dos tipos de tampas mais
empregados. Os dados a serem inseridos são os mesmos da caixa, conforme figura 91.
99
Este modelo foi baseado no desenho 1.21 do Álbum de Projetos-tipo do DNIT.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:c = un comprimento interno N = un
l = m largura interna
4
MODELO 11 - GRELHA PARA CAIXA COLETORACroqui:
1,25
1,00
N4 - ∅ 5,0C/0,15
N3 - 4 ∅ 5,0
N1 - 2 ∅ 8
N2 - 2 ∅ 8
N1 N2
n210,07
n11
N3
0,07
0,11
N4
0,26
0,07
Figura 91 – Configuração inicial do Modelo 11
Para o modelo em questão foram calculados poucos itens que não diferem dos
modelos anteriores, como mostram as equações de 150 a 166 a seguir e ilustradas pela
figura 91 anteriormente apresentada.
3.2.11.1 Cálculo da área de forma
Para as formas:
( ) ( ) ( ) ( )[ ] NlA ×××+×+×+×= 15,024075,04135,0230,0 (150)
3.2.11.2 Cálculo do volume de concreto.
Para o concreto:
( ) ( )[ ] NlV ×××+××= 15,015,0230,0135,0 (151)
100
3.2.11.3 Cálculo do peso do aço.
Para as diversas posições do aço:
N1: unidadesQ 2= (152)
( )02,0211 ×−= ln (153) 11nc = (154) unitáriopesocQP ××= (155) N2: unidadesQ 2= (156)
( )02,0221 ×−= ln (157)
( )07,0221 ×+= nc (158) unitáriopesocQP ××= (159) N3: unidadesQ 4= (160)
( ) ( ) 10,0207,0226,0 +×+×=c (161) unitáriopesocQP ××= (162)
N4: 115,0
+= lQ (163)
( ) ( ) 10,0211,0207,0 +×+×=c (164) unitáriopesocQP ××= (165)
Peso Total : ( ) NPPPPP NNNNtotal ×+++= 4321 (166)
3.2.11.4 Finalização do Modelo 11.
Conforme figura 92 foi finalizado o Modelo 11.
101
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:c = un comprimento interno N = un
l = m largura interna
Memória de cálculo :
1. Fornecimento e aplicação de forma comum para concreto
[ (0,3x2) + (0,135x4) + (0,075x4) + (1x2)] x0,15x4= m²
2. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
[ (0,135x0,3x2) + (1x0,15) ] x0,15x4= m³
3. Fornecimento e aplicação de aço CA50conforme detalhamento a seguir kg
Posição N1 ( kg/m)
quantidade = 2 unidades
comprimento n11 = m
c = ( x 1 ) = m
peso total = 2 x x = kg
Posição N2 ( kg/m)
quantidade = 2 unidades
comprimento n21 = m
c = ( x 1 )+( x 2 ) = m
peso total = 2 x x = kg
Posição N3 cada m ( kg/m)
quantidade = 4 unidades
c = ( x 2 )+( x 2 ) + = m
peso total = 4 x x = kg
Posição N4 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 unidades
c = ( x 2 )+( x 2 ) + = m
peso total = 8 x x = kg
Total para uma nervura = kg x 4 módulos kg
0,59
0,960
0,260 0,760,100
0,760 0,160
0,070 0,1000,110 0,46
0,460 0,160
Ø 5 mm 0,15 0,160
0,400
10,92
0,96
10,922,73
1,10
1,100 0,400 0,88
0,070
1,00 0,15
0,960
Ø 8 mm
0,960
0,070
0,4000,400
2,06
0,14
Detalhamento da armação referente ao Modelo 11:
0,960
Ø 8 mm
0,770,960
4
MODELO 11 - GRELHA PARA CAIXA COLETORACroqui:
1,25
1,00
Ø 5 mm 0,15 0,160
0,49
N4 - ∅ 5,0C/0,15
N3 - 4 ∅ 5,0
N1 - 2 ∅ 8
N2 - 2 ∅ 8
N1 N2
n210,07
n11
N3
0,07
0,11
N4
0,26
0,07
Figura 92 – Configuração final do Modelo 11
102
3.2.12 Modelo 12 – Assentamento de tubo em berço de brita.
O assentamento de tubo sob berço de brita é a forma mais simples de se executar
uma linha de tubo, para dar início aos cálculos foram necessários os cálculos de algumas
dimensões complementares.
3.2.12.1 Cálculo das dimensões complementares.
A dimensão complementar a ser calculada é o setor do tubo em contato com a brita
como mostra a figura 93 abaixo, precedida das referidas equações de 167 a 174.
Figura 93 – Esquema para cálculo das dimensões complementares
Para o diâmetro externo do tubo foi inserida uma função de procura vertical na tabela
de diâmetros que estará fora da área de impressão.
O Projeto-padrão do DER PP-DE-H07/011 a seguinte condição para “h1”:
H ≤ 5,00 m → h1 = 0,20 m (167) H > 5,00 m → h1 = 0,40 m (168)
A mesma condição foi inserida como função condicional do Excel. E para o h2 e h3:
eh Ø10,02 ×= (169) 213 hhHh −−= (170)
Mais adiante será importante conhecer a área do setor, então foram calculados: h2-Øe=y (171)
74180
××= rbπ
(172)
274
2 senrs ×= (173)
×−
=22
sybrAsetor (174)
103
3.2.12.2 Cálculo do volume de escavação
Os cálculos do modelo foram iniciados pela escavação que diferente da maioria dos
modelos é realizado na dimensão exata da projeção do berço, conforme figura 94 abaixo e
equação 175 inserida
CHLV ××= (175)
Figura 94 – Esquema de cálculo da escavação
3.2.12.3 Cálculo do berço de brita
Para o cálculo do berço de brita foi calculada a seção total e descontada a área do
setor como mostrado anteriormente na figura 93 e esta área multiplicada pelo comprimento
conforme equações176 abaixo.
( )[ ]{ } CAsLhhV ×−×+= 21 (176)
3.2.12.4 Cálculo do comprimento do assentamento de tubo.
Para o assentamento considera-se o mesmo comprimento inserido pelo usuário no
campo “C”.
3.2.12.5 Cálculo do volume de reaterro
Então foi calculado o reaterro, que foi calculado subtraindo os volumes do tubo e da
brita do volume de escavação, como indicado na figura 95 e pela equação 177 inserida.
( )CrVVV ebritaescavação ××−−= 2π (177)
104
Figura 95 – Esquema para cálculo do volume de reaterro
3.2.12.6 Finalização do Modelo 12.
A figura 96 mostra a finalização do modelo.
105
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento do assentamento Øe = m
Øi = m diâmetro interno do tubo h1 = m
L = m largura da vala h2 = m
H = m altura total da vala h3 = m
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
(1,5x2)x1= m³
2. Execução de berço de brita
[{(0,2+0,08) x1,5] -0,11} x1= m³
3. Fornecimento e assentamento de tubos de concreto Øi=0,7midem ao comprimento m
4. Reaterro compactado com solo local
[ (3-0,31-(πx0,42²x1) = m³
MODELO 12 - BUEIRO TUBULAR DE CONCRETOCroqui:
1,00
0,70
0,83
0,20
1,00
3,00
2,00 1,72
2,14
1,50 0,08
0,31
Figura 96 – Configuração final do Modelo 12
106
4. CONCLUSÃO
Nesta pesquisa foram criados doze modelos de cálculos sistematizados com o uso
do Microsoft Excel. Com a premissa de que toda máquina deve auxiliar o ser humano, foi
visto que isso não só é possível, assim como muito simples. A criação dos modelos veio
mostrar que o Excel pode ser uma poderosa ferramenta de auxílio ao engenheiro em tarefas
de cálculo.
Durante a pesquisa ficou claro que há de se elaborar um plano estratégico na criação
dos modelos, além de ser imprescindível organização e conhecimento dos processos
executivos de cada elemento, que neste caso forma os dispositivos de drenagem superficial.
Estes modelos estão prontos para serem utilizados na prática para elaboração de
orçamentos e estimativas de custo, porém deverão ser feitas adaptações convenientes ao
calculista e sua empresa.
Muitos métodos executivos, considerações, e até mesmo os projetos genéricos
deverão atender à filosofia da empresa, assim como os cálculos das quantidades devem ser
executados nas unidades da tabela de preço a ser aplicada. Para criação dos modelos
foram necessários conhecimentos básicos de geometria e trigonometria, e o mínimo do
Microsoft Excel, pois mesmo as dúvidas que ocorreram em relação às funções
desconhecidas, foram facilmente dirimidas utilizando-se do recurso de ajuda do próprio
programa.
Nas tabela 1 e 2 a seguir apresentamos o resumo de todas as propostas
apresentadas, salientando as varáveis para cada peça com seus respectivos resultados a
serem obtidos.
No ANEXO A (CD), estão disponíveis todos os arquivos eletrônicos dos modelos.
107
Tabela 1 – Resumo dos modelos de 1 a 6
MODELOS RESULTADOS
C comprimento da valeta ou sarjeta Volume de escavação
B largura da abertura superior Volume de reaterro nas laterais
b largura do fundo Área de apiloamento de fundo de vala
h profundidade da valeta ou sarjeta Área de forma para gabarito
e espessura da capa de concreto Volume de aplicação de concreto
Área de plantio de grama
C comprimento da valeta ou sarjeta Volume de escavação
L1 largura 1 da abertura superior Volume de reaterro nas laterais
L2 largura 2 da abertura superior Volume de aplicação de concreto
h profundidade da valeta ou sarjeta Área de plantio de grama
e espessura da capa de concreto
C comprimento da transposição Volume de escavação
Øi diâmetro interno do tubo Volume de aplicação de concreto
S abertura superior da sarjeta Comprimento de assentamento de tubo
NL número de módulos de laje Volume de escavação
LT dimensão da laje na transversal Área de forma
S abertura superior da sarjeta Volume de aplicação de concreto
r recobrimento do aço Peso do aço
Cg comprimento da guia Volume de escavação
B base maior da guia Volume de reaterro
b base menor da guia Área de forma
Hg altura da guia Volume de aplicação de concreto
Cs comprimento da sarjeta
Ls largura da sarjeta
Hs altura da sarjeta
e espessura da capa de concreto
Cr comprimento do reaterro
Lr largura do reaterro
Hr altura do reaterro
B base maior da guia Área de forma
b base menor da guia Volume de aplicação de concreto
Hg altura da guia
Lt largura total
Ld largura da descida
e espessura da sarjeta
D1 distância 1
D2 distância 2
VARIÁVEIS
Modelo 01 - Valetas e sarjetas de seção trapezoidal
Modelo 02 - Valetas e sarjetas de seção triangular
Modelo 03 - Transposições com tubos de concreto
Modelo 04 - Transposição com lajes
Modelo 06 - Entrada para descida d'água
Modelo 05 - Guia e sarjeta
Acost.
108
Tabela 2 – Resumo dos modelos de 7 a 12
MODELOS RESULTADOS
C comprimento Volume de escavação
li largura interna Área de forma
hi altura interna Volume de cimbramento
r recobrimento do aço Volume de aplicação de concreto
el espessura lateral Volume de reaterro
ef espessura do fundo Peso do aço
N número de módulos Volume de escavação
e altura do espelho Área de forma
h altura do patamar até a borda Volume de cimbramento
p patamar interno Volume de aplicação de concreto
l largura interna Volume de reaterro
r recobrimento do aço Peso do aço
t transpasse do estribo
C comprimento Volume de escavação
L largura Volume de pedra arrumada e rejuntada
E espessura
c comprimento interno Volume de escavação
l largura interna Área de forma
h altura interna Volume de aplicação de concreto
As área da sarjeta Volume de reaterro
Ns número de sarjetas
At área do tubo
Nt número de tubos
c comprimento interno da caixa Área de forma
l largura interna da caixa Volume de aplicação de concreto
Peso do aço
C comprimento da linha de tubo Volume de escavação
Øi diâmetro interno do tubo Volume do berço de brita
L largura da vala Comprimento de assentamento de tubo
H comprimento da vala Volume de reaterro
Modelo 10 - Caixa coletora
Modelo 11 - Grelha para caixa coletora
Modelo 12 - Bueiro tubular de concreto
Modelo 07 - Descida d'água
Modelo 08 - Descida d'água em degraus
Modelo 09 - Dissipador de energia
VARIÁVEIS
109
Bibliografia • ARTESP, Programa de Concessões . Disponível em <http://www.artesp.sp.gov.br/servicos/concessoes/servicos_del_programa_concessoes.asp> Acesso em: 23 jul. 2008, 8:50:00
• BONATTO, Analice Fonseca. Bilhões em trânsito. Revista Construção e Mercado , nº 28 – Julho/08, Editora Pini, p. 40-43
• Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de São Paulo (DER), Projetos padrão de dispositivos de drenagem . PP-DE-H07/011, 017, 018, 019, 020 e 021.
• Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) - Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), Álbum de projetos-tipo de dispositivos de drenagem ., Publicação IPR 725, 2ª Edição, ano 2006, Rio de Janeiro – RJ
• Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) - Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), Manual de drenagem de rodovias ., Publicação IPR 724, 2ª Edição, ano 2006, Rio de Janeiro – RJ
• Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) - Instituto de Pesquisas Rodoviárias (IPR), Especificações de Serviços. Publicação IPR , Rio de Janeiro – RJ ____ ES 018/2006 – Drenagem – Sarjetas e valetas – Especificação de Serviço. ____ ES 019/2004 – Drenagem – Transposição de sarjetas e valetas – Especificação de Serviço. ____ ES 020/2006 – Drenagem – Meio-fios e guias – Especificação de Serviço. ____ ES 021/2004 – Drenagem – Entradas e descidas d’água – Especificação de Serviço. ____ ES 022/2006 – Drenagem – Dissipadores de energia – Especificação de Serviço. ____ ES 023/2006 – Drenagem – Bueiros tubulares de concreto – Especificação de Serviço. ____ ES 026/2004 – Drenagem – Caixas coletoras – Especificação de Serviço.
• Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) - Diretoria de Planejamento e Pesquisa - Coordenação Geral de Planejamento e Programação de Investimentos, Terminologias Rodoviárias Usualmente Utilizadas ., Versão 1.1, Agosto/2007, p. 1 - 2 • Gieck, Manual de fórmulas técnicas. 4ª Edição. São Paulo, Editora Hemus, 1998, p. B2-B3.
110
• MACHADO, Kal. Concessões de rodovias. Mito e realidade . 2ª Edição. São Paulo, Editora Prêmio, 2005, p. 100-103, 208 e 214
• PINTO, Sandra Rita B. Treinamento avançado em Excel . 2ª Edição. São Paulo, Editora Digerati, 2006, p. 61.
111
Anexos
112
Anexo A – CD – Arquivos eletrônicos dos modelos.
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = m comprimento da valeta ou sarjeta i = m
B = m largura da abertura superior c = m
b = m largura do fundo t = m
h = m profundidade da valeta ou sarjeta o = m
e = m espessura da capa de concreto f = m
Memória de cálculo : OPÇÃO 01 - Revestimento em concre to
1. Escavação manual
{{[(0,12+1+0,12)+(0,03+0,3+0,03) ]÷2} x (0,3+0,08)}x1= m³
2. Reaterro compactado com solo localexecutado nas laterais, idem ao volume escavado m³
3. Apiloamento de fundo de vala
(0,03+0,3+0,03)x1= m²
4. Fornecimento de formas para gabarito de concretagem ( a cada 3,00 m)fundo {{[0,3+(0,03+0,3+0,03)]÷2} x 0,08} x(1÷3)=0,01m²laterais {{{{[0,46+(0,09+0,46+0,09)]÷2} x 0,08} x(1÷3)} x2=0,03m² m²
5. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpafundo {{[0,3+(0,03+0,3+0,03)]÷2} x 0,08} x1=0,03m³laterais {{{{[0,46+(0,09+0,46+0,09)]÷2} x 0,08} x1x2=0,09m³ m³
Memória de cálculo : OPÇÃO 02 - Revestimento em grama
1. Escavação manual
{[(1+0,3)÷2] x0,3} x1= m³
2. Reaterro compactado com solo localexecutado nas laterais, idem ao volume escavado m³
3. Apiloamento de fundo de vala
0,3x1= m²
4. Fornecimento e plantio de grama em placas
(0,46+0,3+0,46)x1= m²
0,20
1,22
0,20
0,30
0,12
0,04
0,30
0,36
0,30
0,03
MODELO 01 - VALETAS E SARJETAS DE SEÇÃO TRAPEZOIDALCroqui:
1,00
0,08
1,00
0,30
0,30
0,46
0,35
0,12
0,09
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:NL = un número de módulos de laje LL = m
LT = m laje na transversal C = m
S = m largura da abertura superior da sarjeta
r = m recobrimento do aço
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
{ [ (0,4+0,55)÷2] x0,15} x2x3,3= m³
2. Fornecimento e aplicação de forma comum para concretodente (5x0,5)x0,1x2=0,5m²lajes { (0,5x2,05)+[ (0,5+2,05) x0,1x2] } x5=7,68m² m²
3. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
[((0,25x0,1) ÷2)+(0,55+0,4) ÷2x0,15]x[(3,3)+(5x0,5) ÷2)+(0,4+0,25)] x2= m³
4. Fornecimento e aplicação de concreto fck 25 Mpa
(0,5x2,05x0,1) x5= m³
5. Fornecimento e aplicação de aço CA50conforme detalhamento anexo a seguir kg
0,51
0,46
MODELO 04 - TRANSPOSIÇÃO COM LAJESCroqui:
5
0,50
2,05
3,30
1,25
0,025
8,18
0,47
196,60
CORTE BB
PLANTA
Acostamento
Acost.
CORTE AA
Acost. Acost.
Posição N1 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 x 2 = 29 unidades
comprimento n11 = m n12 = m
∴ c = + + + + = m
peso total = 29 x x = kg
Posição N2 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 6 unidades
comprimento n21 = m n22 = m
∴ c = + + = m
peso total = 6 x x = kg
Total para uma laje = kg x 5 lajes = kg
0,10
1,780
0,630
38,00
0,400
0,450
Croqui de armação referente ao Modelo 04:
2,08
0,15
0,080 1,780 0,050
0,050
Ø 10 mm
2,05 0,15
0,50
0,10
0,630
0,050 0,120
0,050 0,450
Ø 8 mm
2,080
0,050
196,6039,32
0,55
0,550 0,400 1,32
0,050
CORTE LONGITUDINAL
ARMAÇÃO DA LAJE
n11
n11
0,08
n120,12
CORTE TRANSVERSAL
Insira as dimensões solicitadas: - reto x curvo Dados calculados:Guia Sarjeta ig = m
Cg = m Cs = m Reaterro is = m
B = m Ls = m Cr = m i = m
b = m Hs = m Lr = m a = m
Hg = m e = m Hr = m
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
{ [0,15x (0,09+0,2) ]+[ (0,2+0,09+0,09)÷2]} x1= m³
2. Reaterro compactado com solo local
(1x0,25)x1= m³
3. Fornecimento e aplicação de formas para concreto
[ (0,3+0,3) x1]+{ [ (0,15+0,1)÷2x0,3] x (1÷3) }= m²
4. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpaguia [ (0,15+0,1)÷2] x 0,3x1=0,04m³sarjeta [ (0,54+0,51)÷2] x 0,08x1=0,04m³ m³
0,61
0,08
MODELO 05 - GUIA E SARJETACroqui:
Tipo de seguimento:
0,23
1,00
(digite x em apenas um) 0,30
1,00
0,25
1,00
0,30 0,08
0,15
0,10
1,00
0,20
0,50
0,09
0,54
0,51
0,25
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:C = un comprimento r = m recobrimento do aço H = m
li = m larg. interna el = m espesura lateral L = m
hi = m altura interna ef = m espesura fundo
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
{ (0,62+0,05) x [1 + (2x0,5)]} x1= m³
2. Fornecimento e aplicação de forma comum para concreto
[ (0,62+0,05+0,5) x2] x1= m²
3. Execução de cimbramento
(0,8x0,5) x1= m³
4. Fornecimento e aplicação de concreto fck 10 Mpa
(1x0,05) x1= m³
5. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
[ (0,62x0,1x2) + (0,8x0,12) ] x1= m³
6. Reaterro compactado com solo local
[ (0,62+0,05) x0,5x2] x1= m³
7. Fornecimento e aplicação de aço CA50conforme detalhamento anexo a seguir kg
0,05
0,50
MODELO 07 - DESCIDA D'ÁGUACroqui:
1,00
0,80
0,62
1,000,10
2,34
0,025
0,12
1,34
0,40
22,54
0,67
0,22
Posição N1 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 unidades
comprimento n11 = m n12 = m n13 = m n14 = m
c = ( x 4 )+( x 2 )+( x 1 )+( x 2 ) = m
peso total = 8 x x = kg
Posição N2 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 unidades
comprimento n21 = m n22 = m n23 = m
c = ( x 2 )+( x 1 )+( x 2 ) = m
peso total = 8 x x = kg
Posição N3 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ( + + ) ÷ ) + 1 = 14 pares
comprimento n = m
∴ c = x 2 (par) = m
peso total = 14 x 2 x lados x = kg
Total = kg
1,900 0,250 13,30
1,00 0,50
0,950 1,90
Ø 6,3 mm 0,15 0,250
0,950
0,570
0,570
4,86
0,2500,15
0,250
0,950
Croqui de armação referente ao Modelo 07:
0,050
Ø 6,3 mm
1,00
1,00
2,43
0,15
0,15
0,950 0,570
0,070
0,250
0,050 0,070
0,050
Ø 6,3 mm
2,430
0,050
0,950
0,15
22,54
2,19
2,190 0,250 4,38
0,50 0,15
0,950
0,570
ARMAÇÃO
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:c = un comprimento interno C = m
l = m largura interna L = m
h = m altura intena H = m
As = m² área da sarjeta Ns = 2 nº sarj. Quantidade de nervuras recomendada para a grelha
At = m² área do tubo Nt = 1 nº tubos N = un (Modelo 11)
Memória de cálculo :
1. Escavação manual
(1,65+1)x(1,4+1) x1,45= m³
2. Fornecimento e aplicação de forma comum para concreto
[1,25x (1+1,25) x2] + [1,45x (1,4+1,65) x2] -[(0,3x2) + (0,41x1) ] = m²
3. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpavolume [(1,4x1,65)+(1,4x1,25x2)+(1,25x1,25x2)] x0,2=desconto - (0,1x0,15x2x1,25)+{[(0,3x2)+(0,41x1)]x0,2}=-0,24m³ m³
4. Reaterro compactado com solo local
[ (1,4+1,25+1) x2x1,45x0,5]-{[(0,3x2)+(0,41x1)]x0,5}= m³
1,55
4,79
MODELO 10 - CAIXA COLETORACroqui:
1,25
1,00
1,65
1,40
1,25 1,45
13,46
9,22
0,41 4
0,30
Insira as dimensões solicitadas: Dados calculados:
c = un comprimento interno N = un
l = m largura interna
Memória de cálculo :
1. Fornecimento e aplicação de forma comum para concreto
[ (0,3x2) + (0,135x4) + (0,075x4) + (1x2)] x0,15x4= m²
2. Fornecimento e aplicação de concreto fck 15 Mpa
[ (0,135x0,3x2) + (1x0,15) ] x0,15x4= m³
3. Fornecimento e aplicação de aço CA50
conforme detalhamento a seguir kg
Posição N1 ( kg/m)
quantidade = 2 unidades
comprimento n11 = m
c = ( x 1 ) = m
peso total = 2 x x = kg
Posição N2 ( kg/m)
quantidade = 2 unidades
comprimento n21 = m
c = ( x 1 )+( x 2 ) = m
peso total = 2 x x = kg
Posição N3 cada m ( kg/m)
quantidade = 4 unidades
c = ( x 2 )+( x 2 ) + = m
peso total = 4 x x = kg
Posição N4 cada m ( kg/m)
quantidade = ( ÷ ) + 1 = 8 unidades
c = ( x 2 )+( x 2 ) + = m
peso total = 8 x x = kg
Total para uma nervura = kg x 4 módulos kg
Ø 5 mm 0,15 0,160
0,49
1,00
4
MODELO 11 - GRELHA PARA CAIXA COLETORA
Croqui:
1,25
0,400
0,400
2,06
0,14
Detalhamento da armação referente ao Modelo 11:
0,960
Ø 8 mm
0,77
0,960
0,960
Ø 8 mm
0,960
0,070
0,96
10,922,73
1,10
1,100 0,400 0,88
0,070
1,00 0,15
0,46
0,460 0,160
Ø 5 mm 0,15 0,160
0,400
10,92
0,59
0,960
0,260 0,760,100
0,760 0,160
0,070 0,1000,110
N4 - ∅ 5,0C/0,15
N3 - 4 ∅ 5,0
N1 - 2 ∅ 8
N2 - 2 ∅ 8
N1 N2
n210,07
n11
N3
0,0
7
0,11
N4
0,2
6
0,07