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UNISALESIANO
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium
Curso de Administração
Graziela Fernanda Lopreto Segura
Keny Cristina Ramos da Silva Pasquini
Ronaldo Rodrigues
A UTILIZAÇÃO DO FRANCHISING COMO
FERRAMENTA PARA TORNAR UMA EMPRESA
MAIS COMPETITIVA
RTE – Rodonaves Transportes e Encomendas –
Lins – SP
LINS – SP
2010
GRAZIELA FERNANDA LOPRETO SEGURA
KENY CRISTINA RAMOS DA SILVA PASQUINI
RONALDO RODRIGUES
A UTILIZAÇÃO DO FRANCHISING COMO FERRAMENTA PARA TORNAR
UMA EMPRESA MAIS COMPETITIVA
Trabalho de Conclusão de curso apresentado à Banca Examinadora do Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, curso de Administração, sob a orientação do Prof. M.Sc. Eduardo Teraoka Tofoli e orientação técnica da Profa M.Sc. Ana Beatriz.
LINS – SP
2010
GRAZIELA FERNANDA LOPRETO SEGURA
KENY CRISTINA RAMOS DA SILVA PASQUINI
Segura, Graziela Fernanda Lopreto; Pasquini, Keny Cristina da Silva Ramos; Rodrigues, Ronaldo
Franchising: a utilização do franchising como ferramenta para tornar uma empresa mais competitiva / Graziela Fernando Lopreto Segura; Keny Cristina da Silva Ramos Pasquini; Ronaldo Rodrigues. – – Lins, 2010.
91p. il. 31cm.
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, para graduação em Administração, 2010
Orientadores: Eduardo Teraoka Tófoli; Ana Beatriz Lima
1. Franchising. 2. Empresa. 3. Competitiva. I Título.
CDU 658
RONALDO RODRIGUES
A UTILIZAÇÃO DO FRANCHISING COMO FERRAMENTA PARA TORNAR
UMA EMPRESA MAIS COMPETITIVA
Monografia apresentada ao Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, para obtenção do titulo de Bacharel em Administração. Aprovada em ___/___/___ Banca Examinadora: Prof. Orientado: Eduardo Teraoka Tofoli Titulação: Mestre em Administração pela Uni-Face de Franca-SP. Assinatura:_______________________________________ 1º Prof(a): ______________________________________________________ Titulação: ______________________________________________________ ______________________________________________________________ Assinatura: _______________________________________ 2º Prof(a): ______________________________________________________ Titulação: ______________________________________________________ ______________________________________________________________ Assinatura: _______________________________________
Aos nossos pais,
Dedicar este trabalho é muito pouco por tudo que fizeram por nós, durante a
nossa vida toda, provando serem pessoas de fibra e, a todo momento,
incentivando-nos nas horas em que pensávamos em desistir.
Agradecer-lhes por tudo o que fazem por nós, é muito pouco perante o amor e
companheirismo que sempre se fez presente, principalmente, durante estes
últimos anos, quando, nos momentos de incerteza, o que era certo era o apoio
e incentivo de ambos, para que não desistisse jamais dos nossos sonhos.
A vocês, que nos deram a vida e nos ensinaram a vivê-la com dignidade, não
bastaria um obrigado. A vocês, que se doaram inteiros e renunciaram aos seus
sonhos, para que, muitas vezes, pudéssemos realizar os nossos. Pela longa
espera e compreensão durante nossas longas viagens, não bastaria um
muitíssimo obrigado. A vocês, pais por natureza, por opção e amor, não
bastaria dizer, que não temos palavras para agradecer tudo isso. Mas é o que
nos acontece agora, quando procuramos arduamente uma forma verbal de
exprimir uma emoção ímpar. Uma emoção que jamais seria traduzida por
palavras.
Amamos vocês!
AGRADECIMENTOS
A Deus,
Poucas foram às oportunidades que tivemos para agradecer-lhes por tão
grandioso trabalho. Neste momento de alegria, no qual celebramos o final de
uma longa etapa, aproveitamos para prestar uma justa e sincera homenagem.
Obrigado, por guiar o nosso caminho na escolha desta profissão tão
maravilhosa.
Deste-nos sabedoria para aprender e discernir, alegria e entusiasmo, para
transmitir aos que estavam ao nosso lado coragem para lutar e perseverança
para vencer.
Obrigado, por ser o que sou e por chegar onde estou.
Recebei Senhoras, nossa alegria e eterna gratidão.
Que Vossa constante presença ilumine sempre o nosso futuro, para fazer de
cada dia uma vitória, e de cada vitória uma conquista de amor e paz!
A Empresa RTE Rodonaves Lins
A empresa RTE Rodonaves por ter sido receptivos e assim abrindo as portas
nos dando a oportunidade do conhecimento para que desenvolvêssemos o
nosso trabalho.
RESUMO
O sistema de franquia vem sendo cada vez mais difundido por vários paises pelas facilidades e segurança oferecidas aos franqueados. A oportunidade de entrar no mercado que hoje é muito disputado utilizando um investimento relativamente baixo, dispondo de uma marca conhecida e respeitada que possui vários clientes são os principais fatores que despertam o interesse dos futuros empreendedores e dos empreendedores que desejam expandir seus negócios de forma mais segura,nos mais variados setores. Para demonstrar como o franchising é uma estratégia que auxilia na conquista de uma maior vantagem para a empresa no mercado atual optou-se pelo estudo do sistema de franquias da Rte Rodonaves Transportes e Encomendas, empresa que atua no segmento transportes de cargas e encomendas conhecida pela sua historia e trabalho serio que vem sendo efetuado há mais de 30 anos, possuindo hoje mais de 40 mil clientes distribuídos em mais de 1.900 cidades em 07 estados diferentes.Empresa essa que vem utilizando o sistema de franquias com a finalidade de expandir sua marca e ampliar ainda mais o alcance em relação a entrega de produtos e encomendas. O bom relacionamento entre franqueadora que oferece todo suporte e treinamento necessário e os franqueados fez com que a franquia Rte Rodonaves crescesse tornando-se uma das empresas mais conhecidas no mercado de transportes, e uma parceira ideal para quem deseja entrar no mercado utilizando o sistema de franquias. Para tanto, o estudo foi realizado na empresa Rte Rodonaves Transportes e Encomendas situada na rua: Aureliano Teixeira Silva nº 615 na cidade de Lins-SP, colhendo dados e informações não apenas da unidade, mas, também, de toda a rede.
Palavras-chave: Franchising. Competitiva. Administração.
ABSTRACT
The franchise system is becoming more widespread in many countries to the facilities and security offered to franchisees. The opportunity to enter in the market that is much disputed today using a relatively low investment, featuring a well known and respected brand that has many customers are the main factors that attract the interest of future entrepreneurs and also entrepreneurs who wish to expand their business more safe, in various sectors. To demonstrate how the franchise is a strategy that helps in the achievement of greater benefit to the company in today's market was chosen for the study of the franchise system of Rte Rodonaves Transport & Parcel, a company that operates in the transport of cargo and parcels. Known for its history and hard work that has been done for over 30 years, and today has more than 40 000 clients distributed in over 1,900 cities in 07 different states. This company that is using the franchise system in order to expand its brand and further expand the scope for delivery of products and orders. The good relationship between franchisor offering all necessary support and training to franchisees has made the franchise Rte Rodonaves grew up and became one of the best-known companies in the transport market, and an ideal partner for those wishing to enter the market using the system franchises. To this end, the study was conducted at the company Rte Rodonaves Transport and Parcels located on the street: Aureliano Silva Teixeira No. 615 in the city of Lins, SP, collecting data and information not only unity, but also the entire network.
Key Words: Franchising. Competitive, Administration.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: João Neves, Proprietário Empresa RTE Rodonaves ..................... 15
Figura 2: Fachada Empresa RTE Rodonaves em Ribeirão Preto, Matriz...... 16
Figura 3: Frota Empresa RTE Rodonaves .................................................... 17
Figura 4: Malha de Atendimento ................................................................... 18
Figura 5: Marca Paulineris Transportes ........................................................ 26
Figura 6: Empresa RCA Rodonaves Caminhões e Acessórios .................... 26
Figura 7: Marca Rodonaves Corretora e Seguros ........................................ 27
Figura 8: Marca Projeto Semear ................................................................... 28
Figura 9: Marca Projeto Recicle .................................................................... 29
Figura 10: Campanha alimente quem tem fome ........................................... 30
Figura 11: Campanha Colaboradores de Bem .............................................. 31
Figura 12: Projeto Espaço Solidário .............................................................. 32
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Quantidades de unidades de redes no Brasil .............................. 63
Quadro 2: Faturamento do setor 2008 e 2009 .............................................. 64
Quadro 3: Ranking do faturamento do setor 2008 e 2009 ............................ 65
Quadro 4: Evolução do número de redes 2008 e 2009 ................................ 66
Quadro 5: Ranking do número de redes 2008 e 2009 .................................. 67
Quadro 6: Evolução do número de unidades 2008 e 2009 ........................... 68
Quadro 7: Ranking do número de unidades 2008 e 2009 ............................ 69
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABF: Associação Brasileira de Franquias
APEX: Agencia Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos
APL: Arranjos Produtivos Locais
CTC: Centros de Transferências de Cargas
GPRS: General Packet Radio Service
INPI: Instituto Nacional de Propriedade Industrial
KM: Quilometro
LIBRAS: Linguagem Brasileira de Sinais
MDIC: Ministério do Desenvolvimento Industria e Comercio Exterior
MERCOSUL: Mercado Comum do Sul
NCC: Novo Código Civil
ONU: Organização das Nações Unidas
OMC: Organização Mundial do Comercio
PIB: Produto Interno Bruto
PTE: Paulineris Transportes e Encomendas
RCA: Rodonaves Caminhões e Acessórios
RENAI: Rede Nacional de Informações sobre Investimento
RH: Recursos Humanos
RTE: Rodonaves Transportes e Encomendas
SAB: Serviços Autorizados Brastemp
SEBRAE: Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas
TER: Treinamento para Excelência Rodonaves
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..............................................................................................
11
CAPITULO 1: RTE: RODONAVES TRANSPORTE E ENCOMENDAS ...... 13
1 HISTORIA ........................................................................................... 13
1.2 Empresa RTE Rodonaves Lins .......................................................... 14
1.3 Palavra do Presidente ........................................................................ 14
1.4 A Empresa .......................................................................................... 15
1.4.1 Estrutura ............................................................................................. 16
1.4.2 Frota ................................................................................................... 16
1.4.3 Malha de Atendimento e Transferência de Cargas ............................ 18
1.4.4 Segurança – Carga 100% Segura ...................................................... 19
1.4.5 Rapidez e Eficiência ........................................................................... 19
1.4.6 Custo X Beneficio ............................................................................... 20
1.5 Funcionários ....................................................................................... 20
1.5.1 Treinamentos ...................................................................................... 21
1.5.2 TER – Treinamentos para Excelência Rodonaves ............................. 22
1.5.3 Farol de Milha – Programa de Capacitação de Motorista .................. 22
1.5.4 Programa Qualidade do Sono ............................................................ 23
1.5.5 Vencer – Programa de Capacitação para Assistentes Comerciais .... 23
1.5.6 Libras – Linguagem Brasileira de Sinais ............................................ 24
1.5.7 Alcance – Programa de Capacitação Operacional ............................. 25
1.6 Parcerias ............................................................................................. 25
1.6.1 PTE Paulineris .................................................................................... 25
1.6.2 RCA Rodonaves Caminhões e Acessórios ........................................ 26
1.6.3 Rodonaves Corretora ......................................................................... 27
1.7 Ações Sociais ..................................................................................... 28
1.7.1 Projeto Recicle .................................................................................... 28
1.7.2 Gincana alimente quem tem fome ...................................................... 30
1.7.3 Colaboradores do Bem ....................................................................... 31
1.7.4 Espaço Solidário ................................................................................. 31
CAPITULO II – FRANCHISING .................................................................... 33
2 - Definição ............................................................................................ 33
2.1 - Evolução Histórica .............................................................................. 36
2.2 Evolução no Brasil .............................................................................. 38
2.2.1 Fórum setorial de Franquias ............................................................... 41
2.3 Tipos de Franchising .......................................................................... 42
2.4 Vantagens do Franchising .................................................................. 44
2.5 As Desvantagens do Franchising ....................................................... 47
2.6 Royaties .............................................................................................. 49
2.6.1 Royaltie no Brasil ................................................................................ 50
2.7 Franchising X Empresa Independentes .............................................. 51
2.8 Leis ..................................................................................................... 54
2.8.1 Circular de Oferta de Franquia ........................................................... 55
2.8.2 Pré – Contrato .................................................................................... 57
2.8.3 Contrato .............................................................................................. 59
2.8.4 Contrato de Locação .......................................................................... 61
2.9 Alguns Ranking de Franquias no Brasil e seu Desempenho ............. 62
CAPITULO III – PARCERIA COM A FRANQUIA RTE RODONAVES ........
71
3 Introdução ......................................................................................... 71
3.1 Escolha da Franquia ........................................................................... 72
3.2 Pesquisa de Mercado ......................................................................... 73
3.3 Assessoria .......................................................................................... 74
3.4 Relacionamento Franqueador X Franqueado .................................... 75
3.5 Encontros e Premiação ...................................................................... 76
3.6 Parecer Final ...................................................................................... 76
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ................................................................. 78
CONCLUSÃO ............................................................................................... 80
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 82
APÊNDICES ................................................................................................. 86
11
INTRODUÇÃO
As variações econômicas no mercado mundial têm afetado vários paises
das mais diversas formas. A falta de confiança no mercado devido a essas
variações fez com que empresários e futuros empreendedores ficassem em
duvida de como e onde investir seu capital.
Uma das saídas encontradas por esses investidores foi à utilização da
franchising como estratégia de investimento, pois com o sistema de franquias
poderiam investir relativamente pouco e de forma mais segura.
Esses fatores fizeram com que as franquias se tornassem cada vez mais
populares no Brasil e no mundo, o que é um fator benéfico, pois impulsionam a
economia criando novos empregos.
Segundo a Associação Brasileira de Franchising, só em 2009, 264
empresas se tornaram franqueadoras, engordando a lista de quase 80 mil
unidades em funcionamento.
Esse sucesso chamou a atenção de todos os tipos de empreendedores,
em especial, a dos novos empresários que estão começando a empreender.
Pois além de ter o apoio e segurança oferecida por uma marca já conhecida e
respeitada no mercado, ainda pode usufruir do apoio e orientação oferecidos
pelos franqueadores.
A franquia tornou-se uma alternativa de negócio tanto para o
empreendedor que quer expandir a sua rede, como para o novo e pequeno
empresário que, devido às dificuldades encontradas no mercado de trabalho e
empresarial (desemprego, baixo incentivo governamental ao pequeno
empreendedor, pouco conhecimento na área administrativa e gestão de
negocio) encontra na franquia um sistema já formatado com marca consolidada
no mercado e know-how desenvolvido. (TAKAHASHI, 2003).
O objetivo maior para determinar o tema desenvolvido foi o de
comprovar a viabilidade da utilização da franchising na empresa RTE
Rodonaves.
Diante do exposto, surgiu o seguinte questionamento:
A franquia é uma estratégia que possibilita e capacita a empresa a ser
mais competitiva no mercado atual?
12
A priori surgiu a hipótese de que a utilização da franquia capacita a
empresa a ser mais competitiva no mercado, pois desde o inicio já ingressa no
mercado utilizando uma marca já conhecida, além de contar com o apoio e
treinamento do franqueador que já possui experiência e visão de mercado, o
que torna a empresa ainda mais forte e capacitada para competir no mercado
atual.
Para demonstrar na prática a aplicação da hipótese, foi realizada
pesquisa na empresa RTE Rodonaves, durante o período de fevereiro a
setembro de 2010.
Para a realização da pesquisa utilizou-se alguns métodos e técnicas que
explicados no capítulo III desse trabalho.
O trabalho está organizado da seguinte maneira:
Capítulo I – Rodonaves Transportes, sempre à frente do seu tempo,
expõe a historia da empresa e seu crescimento no mercado através do sistema
de franquias.
Capítulo II – Franchising, analisa conceito da historia do franchising e
sua evolução.
Capítulo III – A pesquisa, que descreve a estratégia do franchising como
ferramenta de competitividade e capacitação na empresa Rodonaves
Transportes.
E para finalizar, vem a Proposta de Intervenção e a Conclusão, que são
resultado da comparação entre a teoria e a realidade observados e analisados
na empresa, que constituem a parte final desse trabalho.
13
CAPÍTULO I
RTE : RODONAVES TRANSPORTES E ENCOMENDAS
1 HISTORIA
Construída a partir de um sonho que se tornou um ideal para um garoto
que veio de uma cidade de Minas Gerais para Ribeirão Preto interior de São
Paulo.
Com muita determinação e trabalho, o sonho passa a ganhar forma em
novembro de 1980. Com um pequeno Box na rodoviária e uma bicicleta de
carga, onde a empresa coletava e entregava pacotes para serem transportados
nos bagageiros dos ônibus marcaram o inicio do que é hoje uma grande
empresa.
À medida que são compartilhados sonhos e ideais tornam-se realidade a
cada dia, e ganham novas dimensões fundamentadas em princípios e valores
claros e objetivos.
Hoje a RTE se orgulha de ser uma empresa brasileira e familiar,
reconhecida nacionalmente como líder nos segmentos de transporte de cargas
fracionadas ou encomendas. Sempre comprometida em atender com rapidez,
pontualidade e qualidade aos seus milhares de clientes, de todos os tamanhos
e segmentos. São milhares de KM rodados em diversas estradas do país para
levar carga e encomendas aos mais variados destinos com seguranças e
compromisso de atender as necessidades e expectativas de seus clientes e
parceiros.
Com investimentos constantes em tecnologia, com o desenvolvimento
de sua equipe, com a renovação e manutenção de sua frota e a padronização
de seus serviços, permitem à RTE Rodonaves construir relacionamentos que
têm como base a seriedade e a confiança, de modo que fortalece a marca
deixando-a cada vez mais à frente de seu tempo.
14
Para seguir crescendo com vigor e eficiência, a RTE Rodonaves firmou
parcerias que lhe deram o suporte à operacionalização de seu negócio com o
máximo profissionalismo. Sua marca sempre esteve presente em vários
estados brasileiros, através de filiais e unidades de negócios.
1.2 Empresa RTE Rodonaves Lins
Inicio da A Pereira foi em 2009 com a parceria com a RTE Rodonaves
na cidade de Andradina/SP através de uma indicação de um amigo, após 8
meses a filial foi transferida para Lins/SP devido o mercado de transporte
nessa região ser mais aquecido.
Em Lins as atividades iniciaram em 17/07/1999, o primeiro prédio
alugado estava localizado na Avenida Nicolau Zarvos nº 1640 no Jardim
Aeroporto. Após um período de três anos mudou-se para Rua Piauí nº 482 –
Junqueira devido o prédio ser maior, permaneceu nesse prédio por mais 3
anos. Em 2006 mudou-se para sede própria na Rua Aureliano Teixeira da
Silva, 615 no Junqueira, onde esta ate hoje.
Atualmente possui uma frota de cinco veículos para entrega e coletas
nas cidades vizinhas e na região, 01 moto para o representante comercial e
mais um carro para representante comercial, a equipe é formada por 14
colaboradores todos registrados.
1.3 Palavra do Presidente
Trilhar um caminho de retidão, crescer dignamente e conquistar o reconhecimento do mercado. É com esta filosofia que sempre seguimos e é assim que a RTE Rodonaves mantém o respeito de seus clientes, colaboradores e parceiros há mais de 30 anos.
Construindo a cada dia uma empresa mais, forte, buscamos a qualidade
e a melhoria constante com muito trabalho e idealismo.
15
E ainda, por muito mais estradas, queremos continuar a ser um exemplo
de virtude, dedicação e integridade, fundamentalmente.
Fonte: Site RTE - 2010
Figura 01: João Neves, Proprietário Empresa RTE
1.4 A Empresa
É uma empresa que se desenvolve na experiência de seus dirigentes e
no empenho e comprometimento dos mais de 2.500 colaboradores diretos e
indiretos.
Em 2005, a empresa apresentou crescimento de 28,5%, resultado da
abertura de novas unidades de negócios e qualificação profissional de seus
colaboradores. Resultado de várias atividades que visam estimular e fortalecer
as relações inter pessoais no ambiente de trabalho.
Atualmente, sua maior conquista são os mais de 40.000 clientes ativos
que têm à sua disposição os seguintes diferenciais:
16
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 02: Fachada empresa RTE em Ribeirao Preto, Matriz
1.4.1 Estrutura
A empresa tem sua matriz com cede em Ribeirão Preto, com
aproximadamente 2,5 mil empregos diretos e indiretos.
A matriz em Ribeirão conta com 700 colaboradores e infra-estrutura de
centro administrativo moderno que possibilita o apoio necessário para agilizar
as informações e o controle dos processos garantindo assim a mesma
qualidade RTE Rodonaves em todos os pontos de atendimento.
Atualmente conta com mais de 140 unidades e CTCS (Centros de
Transferências de Cargas) para atender milhares de clientes de todos os
tamanhos e dos mais diversos segmentos com pontualidade. Suas instalações
padronizadas possuem equipamentos adequados para garantir o manuseio e
transporte da mercadoria com a segurança.
1.4.2 Frota
Sua frota própria é constantemente renovada, hoje com mais de 1200
veículos, sendo 600 próprios e 600 agregados. Sua frota passa por rigorosas
manutenções preventivas e corretivas todos os dia.
17
Alem disso é equipada com o que é de mais moderno em rastreamento
via satélite que monitora sua frota 24 horas por dia, sendo capaz de localizar
seus caminhões em qualquer ponto do mapa garantindo a integridade do
motorista e da carga.
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 03: Frota RTE Rodonaves
Segue alguns dos veículos da frota RTE Rodonaves:
a) Extra-Pesados: veículos cavalos mecânicos acoplados aos semi-
reboques, 2 e 3 eixos, utilizados nas operações de transferência de cargas
consolidadas. São equipados com sistema de rastreamento via satélite.
b) Pesados: veículos tipo trucks, utilizados também nas operações de
transferência de média e longa distância, 100% equipados com sistema de
rastreamento híbridos (via satélite e via GPRS – General Packet Radio
Service).
c) Médios: veículos com carga para até 9 toneladas (líquida), tipo toco,
utilizados nas operações de transferências locais e coletas dentro de áreas
urbanas. São rastreados via sistema GPRS (General Packet Radio Service).
d) Leves: veículos de boa mobilidade nas cidades, tipo ¾, utilizados,
principalmente, nas operações de coleta e entrega. São equipados com
sistema de rastreamento GPRS (General Packet Radio Service).
e) Vans: veículos de grande mobilidade, utilizados em áreas de restrição,
onde se exige agilidade de coleta e entrega para até 1,5 toneladas.
18
1.4.3 Malha de Atendimento e Transferência de Cargas
A marca RTE Rodonaves está presente em 07 estados brasileiros - GO,
MG, MS, PR, RS, SC e SP - e no Distrito Federal, através de filiais, unidades
de negócios e CTC - Centro de Transferência de Cargas. Atualmente são mais
de 140 unidades de negócios atendendo, em mais de 1900 cidades, milhares
de clientes de diversos segmentos.
A empresa investiu em filiais em pontos estratégicos, de modo a facilitar
a transferência de cargas entre seus CTC (Centro de Transferência de
Cargas), de modo a diminuir o tempo e garantir a segurança da mercadoria.
Fonte: Site RTE Rodonaves, 2010
Figura 04: Malha de atendimento
1.4.4 Segurança - Carga 100% Segurada
A frota da RTE Rodonaves é equipada com moderno sistema de
rastreamento via satélite, que possibilita monitoramento 24h por dia ininterrupto
em operação, garantindo a integridade do motorista e a segurança da carga.
19
Os sistemas de rastreamentos utilizados atualmente não visam mais
somente a proteção em relação ao risco de roubo e assalto. Eles apresentam
uma visão global, sendo utilizado para o auxílio de toda empresa na qualidade
dos serviços prestados.
Na RTE Rodonaves são utilizados dois tipos de sistemas: via satélite e
via sistema GPRS, que realizam não só o monitoramento nas mais diversas
situações, mas também proporcionam a melhoria de horários das rotas e
antecipando ações que inibem uma possível falha mecânica ou operacional
exemplo disso é o controle da velocidade média dos veículos, toda operação é
calculada de modo que caso ocorra algum problema a operação global da
empresa não seja prejudicada.
1.4.5 Rapidez e Eficiência
Graças aos seus mais de 140 CTC distribuídos pelo pais em pontos
estratégicos de distribuição, junto com sua frota de mais de 1200 caminhões
proporciona a empresa RTE Rodonaves uma maior agilidade no processo de
coleta e entrega.
A estratégia da empresa é a de diminuir o tempo de coleta e entrega das
mercadorias oferecendo segurança e eficiência nos serviços prestados nas
mais diversas regiões brasileiras.
Esse é o compromisso perseguido diariamente pela RTE Rodonaves.
1.4.6 Custo X Benefício
A RTE Rodonaves apresenta a melhor relação Custo X Benefício do
mercado. Seus fretes são compatíveis com os benefícios oferecidos e valores
agregados.
20
Os valores cobrados pela empresa são calculados com base em seus
gastos, gastos que são diminuídos cada vez mais através de investimentos em
tecnologias e estratégias no manuseio de seus serviços prestados, eliminando
gastos e tempo desnecessários.
1.5 Funcionários
Mais do que uma estratégia bem definida, todo modelo organizacional
necessita ser implementado com eficácia para que os objetivos da empresa
sejam alcançados com sucesso. Para que isto aconteça é fundamental investir
em capacitação e reciclagem de seus profissionais. E este é um dos
diferenciais da RTE Rodonaves, que acaba refletindo no mercado e agregando
ainda mais valor à empresa junto a seus clientes. A RTE Rodonaves é uma
empresa que oferece suporte profissional, desenvolve estratégias, oferece
conhecimentos e ferramentas para capacitar seus colaboradores.
Por meio de treinamentos e cursos de aperfeiçoamento, a RTE
Rodonaves mostra a seus colaboradores que a atualização é disciplina
obrigatória para que eles alcancem seus objetivos de crescimento profissional
e sua auto-realização. Este conceito reflete diretamente na qualidade dos
serviços prestados pela RTE Rodonaves, uma vez que o foco principal de todo
e qualquer programa de reciclagem e aperfeiçoamento é atender com
qualidade e satisfazer sempre as expectativas de seus clientes.
Com ações voltadas, para qualidade de vida de seus colaboradores, a
empresa possui programa de ginástica laboral diário, refeitório com
alimentação balanceada, e estrutura física e tecnológica, entre outros
benefícios que proporcionam as melhores condições de trabalho. A motivação,
a participação e reconhecimento mantêm a sinergia necessária e a auto-estima
sempre elevado. O resultado é um ambiente de cooperação e harmonia.
Esses investimentos e seus resultados fez com que a empresa
conquistasse em 2002 a certificação ISO 9001/2008, uma eficiente ferramenta
na gestão da qualidade que diferencia a RTE como uma transportadora que
prioriza a seriedade, ética, pontualidade em todas direções.
21
O sonho compartilhado entre clientes e parceiros é o caminho mais
rápido e seguro para construir uma historia de sucesso. E é por isso que todos
que fazem parte dessa historia tem a certeza que o maior patrimônio são os
milhares de clientes conquistados e mantidos todos os dias.
1.5.1 Treinamentos
Mas do que uma estratégia bem definida, todo modelo organizacional
necessita ser implementado com eficácia para que os objetivos da empresa
sejam alcançados com sucesso.
Para que isto aconteça é fundamental investir em capacitação e
reciclagem de seus profissionais. E este é um dos diferenciais da RTE
Rodonaves, que acaba refletindo no mercado e agregando ainda mais valor à
empresa junto a seus clientes.
A RTE Rodonaves é uma empresa que oferece suporte profissional,
desenvolve estratégias, oferece conhecimentos e ferramentas para capacitar
seus colaboradores.
Por meio de treinamentos e cursos de aperfeiçoamento, a RTE
Rodonaves mostra a seus colaboradores que a atualização é disciplina
obrigatória para que eles alcancem seus objetivos de crescimento profissional
e sua auto-realização. Este conceito reflete diretamente na qualidade dos
serviços prestados pela RTE Rodonaves, uma vez que o foco principal de todo
e qualquer programa de reciclagem e aperfeiçoamento é atender com
qualidade e satisfazer sempre as expectativas de seus clientes.
Confira a seguir detalhes de alguns dos treinamentos desenvolvidos pela
RTE Rodonaves:
1.5.2 TER - Treinamento para Excelência Rodonaves.
Para preparar seus colaboradores para o trabalho, a Rodonaves criou o
TER (Treinamento para Excelência Rodonaves), aplicado antes do inicio das
atividades, o TER tem como objetivo integrar os novos colaboradores e alinhá-
22
los com história, cultura, valores, visão e missão da empresa, além de
apresentar as normas e os procedimentos da empresa.
O programa conta com simulações de situações do dia-a-dia, como
visita a clientes, atendimento de solicitação de coleta, coleta no cliente e
embarque das mercadorias para os Centros de Transferência de Carga (CTC).
A empresa usa caminhões em miniatura para que colaboradores vivenciem na
prática o seu funcionamento
1.5.3 Farol de Milha - Programa de Capacitação de Motorista
Os motoristas da RTE Rodonaves participam do programa Farol de
Milha que visa capacitá-los para o dia a dia nas entradas brasileiras. Fazem
parte deste programa três cursos: Direção Defensiva; Direção Econômica e
Aprimoramento na Condução de Veículos.
Direção Defensiva aborda a importância de dirigir defensivamente,
obedecer a legislação de transito e respeito a vida, a fim de evitar acidentes.
Direção Econômica, aborda conceitos para atualizar os colaboradores a
respeito da melhor utilização dos equipamentos eletrônicos, e demonstra quais
cuidados são importantes em relação a manutenção. Com isto, o consumo de
combustível é reduzido e se obtém um índice menor de manutenção corretiva.
Aprimoramento na condução de veículos, o objetivo é conscientizar os
motoristas a respeito dos conceitos de direção Econômica e Defensiva,
atualizando-os, na prática, a respeito da melhor utilização dos equipamentos
eletrônicos, tendo como resultado a condução dos veículos com economia e
segurança. Este treinamento objetiva também alcançar um menor consumo de
combustível, aumentar a média de velocidade de forma segura e,
consequentemente, diminuir o índice de acidentes.
1.5.4 Programa Qualidade do Sono
23
Pensando na segurança e na integridade física dos motoristas, a RTE
Rodonaves tem um programa para melhorar a qualidade do sono. Uma equipe
multidisciplinar, coordenada por uma médica especialista em medicina do sono,
avalia e orienta os colaboradores a respeito da importância de uma boa noite
de sono.
Motoristas que apresentem algum distúrbio do sono, são submetidos a
um tratamento, diminuindo os riscos de acidentes e melhorando assim a sua
qualidade de vida.
1.5.5 Vencer - Programa de Capacitação para Assistentes Comerciais
A fim de capacitar seus novos assistentes comerciais, a RTE Rodonaves
desenvolve anualmente, o Vencer – Programa de Capacitação.
Entre os objetivos do projeto estão:
a) Desenvolver e aperfeiçoar toda a equipe de profissionais envolvidos com
atendimento de clientes sejam eles externos ou internos;
b) Proporcionar aos participantes uma visão de todas as atividades da
empresa de maneira simples; abrangente; consistente e integrada;
c) Proporcionar a melhoria e padronização da equipe oferecendo
conhecimento sobre o mercado de transporte e sobre a empresa;
d) Ampliar a capacidade de valorização e fixação da marca RTE
Rodonaves no mercado;
e) Desenvolver competências importantes para a função;
f) Elaborar um planejamento de trabalho;
g) Desenvolver técnicas de abordagem e de relacionamento;
h) Estabelecer rotinas na qualidade de atendimento, na qualidade de venda
dos serviços prestados e na qualidade de acompanhamento pós-venda;
i) Esclarecer sobre a importância da responsabilidade de cada função;
j) Verificar o grau de conhecimento, capacidade profissional e o
comprometimento com os objetivos;
k) Quantificar o nível de motivação;
l) Estimular o espírito de equipe.
24
1.5.6 Libras - Linguagem Brasileira de Sinais
A implantação deste projeto faz parte da política aplicada pela empresa
que prioriza a responsabilidade social e o papel de todos cidadãos na
comunidade.
Seus objetivos são:
a) Facilitar a inclusão dos profissionais deficientes auditivos na empresa;
b) Melhorar a integração entre os colaboradores ouvintes e deficientes
auditivos;
c) Capacitar os colaboradores ouvintes na comunicação com os deficientes
auditivos.
1.5.7 Alcance - Programa de Capacitação Operacional
Este programa tem como objetivo desenvolver e aperfeiçoar
profissionais envolvidos com a movimentação de mercadorias, proporcionando
uma visão abrangente e integrada de todas as atividades operacionais, por
meio de uma abordagem sistêmica de Operações (movimentação, arrumação e
conferência da mercadoria), logística de transporte, qualidade,
desenvolvimento comportamental e liderança.
Com este treinamento, observa-se uma redução significativa das
ocorrências de extravio, violação, avarias, documentos sem mercadorias e
mercadorias sem documentos. O Programa proporciona também uma melhora
no acondicionamento das mercadorias, organização e limpeza do local de
trabalho.
O Programa mostra ainda a importância do trabalho em equipe para a
busca de resultados positivos.
25
1.6 Parcerias
Para seguir crescendo com vigor e eficiência, a RTE Rodonaves firmou
parcerias que dão suporte à operacionalização de seu negócio com o máximo
de profissionalismo.
1.6.1 PTE Paulineris
Com a necessidade de ampliar seus serviços prestados para a Região
Sul de Minas Gerais. Em 1994, surgi a parceria com a PTE Paulineris que
aumentou a capacidade de atendimento para as regiões do Sul de Minas e
zona da mata mineira.
Um fato importante dessa parceria foi uma extraordinária expansão de
mercado e de sucesso para ambas empresas, o que possibilitou um trabalho
de sucesso para ambas as empresas.
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 05: Caminhão com a Marca Paulineris Transportes
1.6.2 RCA Rodonaves Caminhões e Acessórios
26
Em 2007, nasce mais uma parceria, a RCA Rodonaves Caminhões e
Acessórios, que vem para o mercado de revenda de caminhões novos e semi-
novos, além da venda e instalação de acessórios em Pick-up e caminhões das
principais marcas.
Um diferencial da RCA é atender seus clientes com eficiência e
qualidade, oferecendo produtos e serviços adequados às suas necessidades.
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 06: Empresa RCA Rodonaves Caminhões e Acessórios
1.6.3 Rodonaves Corretora
Rodonaves Seguros, a forma mais simples e tranquila de garantir seu patrimônio
A Rodonaves Corretora de Seguros surgiu em 1997, uma parceria para
atender inicialmente a frota da RTE Rodonaves.
Com a mesma qualidade na prestação de serviços e seriedade na
administração, em pouco tempo a corretora ampliou sua carteira, atendendo
hoje clientes de todas as regiões brasileiras.
Com 10 anos de atuação, a Rodonaves Corretora de Seguros já se faz
presente na disputada lista das 25 melhores corretoras do país em resultados,
27
o que explica o fato de possuir uma das carteiras mais saudáveis do mercado,
atendendo mais de 2.500 clientes em todas as modalidades de seguros.
A Rodonaves Corretora de Seguros é destaque em eficiência em todas
as seguradoras que representa, recebendo constantemente prêmios nacionais.
Fonte: site RTE, 2010
Figura 07: Marca Rodonaves Corretora e Seguros
1.7 Ações Sociais
A preocupação com a melhoria das condições de vida das pessoas, bem
como o permanente incentivo à prática de ações sociais, fazem parte do
compromisso da RTE Rodonaves com a sociedade. O Espaço Solidário, os
Colaboradores do Bem, a Gincana Alimente quem tem fome são algumas
ações que fazem parte do projeto Semear RTE, realizadas sempre com a
participação dos colaboradores e o incentivo de vários fornecedores, clientes e
parceiros.
28
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 08: Marca Projeto Semear
1.7.1 Projeto Recicle
O desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do
presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem
às suas próprias necessidades. Consciente da importância da sustentabilidade
para as futuras gerações, a RTE Rodonaves incentiva a prática entre seus
colaboradores, parceiros e clientes. E uma das formas adotadas pela empresa
é o Projeto Recicle, uma campanha permanente que tem como objetivo criar
nos colaboradores e familiares a consciência dos benefícios da coleta seletiva
de lixo na preservação do meio ambiente por meio da reciclagem.
Os colaboradores devem trazer até a empresa todo o lixo limpo, que terá
o destino correto e sua renda revertida para os eventos realizados durante o
ano para os próprios colaboradores, como por exemplo, a Festa Junina.
Em 2007, o Projeto Recicle arrecadou milhares de unidades de vidro,
latinhas de alumínio e aço, caixas de papel e papelão, garrafas pet e outros
produtos recicláveis, que retornaram em benefícios aos colaboradores da
Matriz, em Ribeirão Preto, e da Filial Brasília, unidades onde o programa foi
implantado inicialmente.
Neste ano, o Projeto Recicle tem como tema 'Desenvolvimento
Sustentável' e o objetivo de incentivar a prática dos '3 R's': Reduzir, Reutilizar e
Reciclar.
29
a) REDUZIR: Consumir menos é fundamental. Hoje, o Brasil produz 88
milhões de toneladas de lixo por ano (cerca de 440 quilos por habitante).
b) REUTILIZAR: é impossível reduzir a zero a geração de resíduos. Mas
muito do que joga-se fora deveria ser mais bem reaproveitado. Potes e
vasilhames de vidro e caixas de papelão podem ser úteis em casa ou nas
indústrias de reciclagem.
c) RECICLAR: A reciclagem é sinônimo de economia de matérias-primas.
Vidro, papel, plástico e metal representam, em média, 50% do lixo que vai para
os aterros. Além disso, a reciclagem pode virar dinheiro. Segundo estimativas,
o Brasil deixa de arrecadar cerca de R$ 5,8 bilhões por ano com materiais
recicláveis.
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 09: Marca Projeto Recicle
1.7.2 Gincana alimente quem tem fome
A Gincana Semeando o Bem é realizada a cada dois anos pela RTE
Rodonaves. Iniciado em 2001, o projeto contra a fome é alinhado aos Objetivos
de Desenvolvimento do Milênio, propostos pela Organização das Nações
Unidas (ONU). No início, chamava-se gincana Alimente Quem Tem Fome.
Em 2010, a RTE Rodonaves mudou o nome da gincana para Semeando
o Bem, e arrecada, além de alimentos, produtos de higiene e limpeza.
Parceiros, clientes e fornecedores também são convidados a participar e a
envolver sua cadeia de relacionamento na proposta.
30
Responsável pelo regulamento, organização das equipes e de metas, a
comissão organizadora avalia a idoneidade das entidades por meio de visitas e
documentos com o apoio dos representantes das quatro equipes participantes
da gincana.
Nas gincanas realizadas em 2001, 2003, 2005 e 2007 foram
arrecadadas aproximadamente 160 toneladas de donativos, sendo que na
primeira edição foram arrecadadas 15 toneladas de donativos. Dois anos
depois, 13 toneladas, e, em 2005, a coleta atingiu a marca de 57 toneladas e
em 2007, a RTE Rodonaves bateu seu recorde, arrecadando 75,6 toneladas.
E para 2010 a expectativa é coletar um montante de 90 toneladas
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 10: Campanha Alimente Quem Tem Fome
1.7.3 Colaboradores do bem
Comissão constituída por colaboradores da RTE Rodonaves. Tem como
missão promover a responsabilidade social de forma consciente.
Seus objetivos são:
a) Identificar ações na comunidade que sejam compatíveis com os valores
da empresa;
Implementar projetos na comunidade;
31
b) Despertar e estimular o trabalho voluntário entre seus colaboradores;
c) Administrar e investir na sociedade os recursos provenientes das
doações feitas pelos colaboradores da RTE Rodonaves;
d) Promover a conscientização e sensibilização do público interno sobre a
importância da responsabilidade social e cidadania.
Fonte: Site RTE, 2010
Figura 11: Campanha Colaboradores do Bem
1.7.4 Espaço Solidário
Uma parceria entre RTE Rodonaves e Paróquia Cristo Ressuscitado na
cidade de Ribeirão Preto, que promove oficinas profissionalizantes, com aulas
de informática e de trabalhos manuais para a comunidade. A renda obtida com
a venda das peças produzidas nas oficinas de arte é revertida para
manutenção dos materiais utilizados nesta oficina.
Fonte: Site RTE, 2010
32
Figura 12: Projeto Espaço Solidário
CAPITULO II
FRANCHINSING
2 DEFINIÇÃO
Atualmente o cenário econômico vem sofrendo diversas modificações,
onde a concorrência é cada vez maior e as empresas buscam cada vez mais
focar seus esforços no sentido de agregar valor ao seu nome e a sua marca.
33
O capital para investimento e a força de vontade por diversas vezes não
é o suficientes para garantir que o novo empreendimento dê certo e uma
alternativa para quem nunca lidou com o mundo dos negócios e pretende
tornar-se um empreendedor de forma mais segura é optar pela criação de
franquia. Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae, a mortalidade de empresas
independentes ainda é muito alto chegando a 80% nos primeiros 10 anos
,enquanto nas franquias esse índice cai para apenas 10% , uma grande
diferença que se torna fundamental na escolha de um empreendedor que
pretende investir capital com mais segurança.
De acordo com Coughlan (2002), uma franquia é ‘um canal de
distribuição de marketing que se propõe a convencer os consumidores de que
estão comprando serviços ou produtos de uma fonte verticalmente integrada’,
mas o que se percebe, na realidade, é que estes estão adquirindo bens de
empresas de propriedade privada. O Franchising é uma organização que usa
de várias ferramentas para expandir seus negócios e os seus resultados,
podendo otimizar as competências que desenvolveu, cobrir o mercado e
escoando seus produtos ou serviços. Portanto, o que se entende de franquias
é que a mesma é uma organização implantada por vários canais como vendas,
distribuição ou consumo, utilizada para levar os seus produtos e/ou serviços
até seus consumidores ou usuários finais.
O Franchising, já conforme a Central de Crédito (2010), um site
relacionado à fazer vários tipos de empréstimos (inclusive para o
empreendedor que está pretendendo montar uma franquia) acabou se
tornando um método.
[...] seguro e eficaz para muitas empresas que desejam expandir suas operações de negócios com investimento baixo, mas por outro lado, viabilizando uma grande oportunidade para empreendedores que querem ser donos de seu próprio negócio. (CENTRAL DE CRÉDITO, 2010)
Desta forma então, o Franchising, na sua essência.
34
[...] consiste em replicar, em diversos locais ou mercados, um mesmo conceito de negócio, ou seja: uma loja, uma clínica, um hotel, um restaurante, uma oficina mecânica, uma locadora de DVDs, uma escola, uma lavanderia, um ponto de coleta de encomendas expressas, ou o que for. (ADVANCE MARKETING, 2010)
Para este site, que está relacionado a treinamentos e consultorias em
gestão, marketing e vendas.
[...] cada um desses clones do conceito de negócio é implantado, operado e gerido por um terceiro autônomo, o franqueado, a quem a organização franqueadora autoriza, através de contrato, a comercialização de determinados produtos e/ou a prestação de certos serviços, em combinação com o uso de uma ou mais de uma marca e dos métodos, sistemas, políticas e padrões desenvolvidos e/ou estipulados por ela, a franqueadora. (ADVANCE MARKETING, 2010)
Já na concepção de Guedes (2007), os motivos que tornaram as
franquias uma verdadeira preferência nacional residem nas características
intrínsecas à franchising: marca conhecida, know-how de negócio – que nada
mais é que usar a mesma vantagem e conhecimento que o franqueador levou
anos para ter –, suporte operacional, treinamentos constantes, método de
gestão que já são testados, desenvolvimento de novos produtos, entre outros.
Na verdade, são essas as características que conferem maior, segurança às
franquias o que, para o investidor, é o ponto mais procurado, seja ele
experiente ou não.
Atualmente as franquias envolvem a concessão e a transferência de
direitos de sua marca, a tecnologia, a consultoria operacional, os produtos ou
serviços que serão franqueados, entre outros, e é uma estratégia que ela tem
para distribuir e comercializar os seus produtos e/ou serviços. Porém, como o
cenário econômico vem sofrendo diversas modificações, onde a concorrência é
cada vez maior e as empresas estão buscando cada vez mais focar os seus
esforços no sentido de agregar valor ao seu nome e a sua marca.
O capital para investimento e a força de vontade não são suficientes
para garantir que o novo empreendimento dê certo. Uma alternativa para quem
nunca lidou com o mundo dos negócios e pretende se tornar um empreendedor
de forma mais segura é procurar uma franquia. (BITTENCOURT, 2010)
http://centraldocredito.com/o-que-e-franquia-franchising-e-franqueador-abf/##http://centraldocredito.com/o-que-e-franquia-franchising-e-franqueador-abf/##
35
Pode-se observar isso de acordo com uma pesquisa realizada pelo
SEBRAE (2010), que considera que a mortalidade de empresas independentes
ainda é muito alta chegando a 80% nos primeiros 10 anos, enquanto aos de
franquias esse índice cai para apenas 10%, ou seja, uma grande diferença que
se torna fundamental na escolha de um empreendedor que pretende investir
capital com maior segurança.
Conforme a Advance Marketing (2010) [...] o franqueado pode ser
considerado autônomo, já que é o proprietário da unidade que opera e
administra e, como tal, goza de certo grau de liberdade. Mas não se pode
considerar totalmente independente, pois há normas, políticas e padrões que já
são ditados pela franqueadora e estes devem agir sob a coordenação desta,
acatando as sugestões e orientações que são formuladas pelos integrantes da
equipe da mesma. Contudo é evidentemente que o grau de autonomia do
franqueado costuma variar de uma organização para a outra, mas, em todos os
casos, há a imposição, pelo franqueador a cada fraqueado, o mínimo de
padrões a ser observado. E estes padrões chegam a abranger todos, ou quase
todos, os aspectos mais relevantes da implantação, operação e gestão do
negócio, incluindo localização e layout do estabelecimento franqueado,
equipamentos e instalações, ‘mix’ de produtos e serviços, rotinas operacionais,
política comercial, plano de contas, software de gestão e diversos outros.
Contudo, o que se observa, é que a franquia é um empreendimento que
tem mais chances de dar certo do que uma empresa independente, pois os
produtos são desenvolvidos, o mercado já conhece a marca, o marketing já
está feito e há muitos treinamentos e suporte para auxiliar o franqueado. Mas
também há pontos que nem sempre podem agradar o mesmo, já que este,
muitas vezes, não tem liberdade para tudo o que deseja, nem mesmo, por
exemplo, para o lugar que está procurando para a locação.
2.1 Evolução Histórica
A franquia, modalidade de exploração de negócio, também denominada
franchising, não é nova, a sua origem remontam à Idade Média. A origem
36
francesa da palavra está relacionada à palavra franche que significava livre de
servidão ou da restrição. Porem, com o tempo, a palavra foi se afastando do
sentido original passando a denominar o privilégio ou até mesmo o direito de
exploração de um negócio concedido a uma pessoa ou a um grupo por um
soberano ou um governo. (ROCHA, 1996).
Com as grandes transformações ocorridas na sociedade, e em particular
nos mercados econômicos, no decorrer dos tempos, fez com que o franchising
fosse se ajustando a cada nova realidade de acordo com o site Tormo e
Associados (2009), que informa tudo sobre franquias. Todavia, apenas muitos
séculos após a Idade Média é que o franchising ressurge com maior impacto
na América do Norte como uma modalidade empresarial, tal como se conhece
hoje em dia, tendo sua origem em meados do século XIX, nos Estados Unidos,
concretamente no ano de 1862.
Ainda é informado pelo site que nessa data, a companhia I.M.
Singer&Co, dedicada à fabricação de máquinas de cozinhar, começou a utilizar
esta fórmula empresarial para solver as necessidades de distribuição e
cobertura dos seus produtos.
Com a necessidade de expansão da indústria no norte do país,
triunfante atrás da guerra civil, levou os empresários a procurar a colaboração
dos comerciantes de outras zonas, dando começo à essência do verdadeiro
sistema de franquia: a colaboração entre empresários independentes para a
obtenção de um fim comum. (TORMO E ASSOCIADOS, 2009)
Assim, ainda conforme o site, com o tempo, muitas outras companhias
começaram a adotar este conceito e negociaram concessionárias e
distribuidores oficiais. O que foi o caso de vários fabricantes de automóveis,
como a Ford ou General Motors, e de algumas companhias mais importantes
de refrigerantes, como Seven Up ou Coca-Cola, a qual aceitou se expandir, em
número de países, com um sistema e formato equivalentes.
Em 1929, a General Motors recorreu a um contrato que favorecia o
associativismo entre a central e os seus distribuidores, de forma que se
favorecia a colaboração entre as partes, ao mesmo tempo em que ambas
mantinham níveis razoáveis de independência.
Desta forma, diante das Leis Antitrust, predispostos a evitar a integração
vertical de distribuidores e produtores, facilitou o desenvolvimento efetivo do
37
sistema de franquias, de cuja vitalidade e êxito da fé na sua atual expansão a
praticamente todos os setores da economia. (TORMO E ASSOCIADOS, 2009).
No tempo em que nos Estados Unidos as empresas tomavam
consciência das vantagens deste sistema, também na Europa muitos
empresários viam na franquia uma importante possibilidade de futuro. Assim,
De acordo com a Tormo e Associados (2009), na França, encontra-se o caso
dos proprietários da fábrica de lãs a Lainiere de Roubaix, quem se assegura a
saída comercial dos seus produtos criando a firma Pingoin, que associaram a
um grande número de retalhistas. Quando estes assinaram o contrato com a
matriz, tinham que assegurar a exclusividade da distribuição dos produtos
Pingoin em toda a sua área geográfica.
Contudo, ainda conforme Tormo e Associados (2009), foi só depois da
segunda Guerra Mundial, com o retorno de milhares de ex-combatentes para
os Estados Unidos, ansiosos por abrirem seus próprios negócios e estimulados
pelas facilidades de obtenção de financiamentos públicos especiais junto ao
Governo Federal que aconteceu o grande marco histórico que propiciou o
desenvolvimento do Business Format Franchising, mas o formato mais
moderno das franquias ocorreu em 1954, em San Bernardino - Califórnia,
‘quando um simples vendedor de equipamentos para preparo de milk shakes,
de nome Ray Kroc, adquiriu o direito de comercializar franquias Mc Donald’s
em todo território dos Estados Unidos’.
O que se observou depois disso é que as numerosas atividades, de
todos os setores, começaram a se adicionar a este método de expansão de
negócios até ao ponto de alcançar já em 1988 o meio milhão de
estabelecimentos, que davam trabalho a sete milhões de pessoas só no país
norte-americano. Do mesmo modo, na Europa nos anos 70, com a saturação
dos mercados, começou a se desenvolver, em toda a sua plenitude, o sistema
de franquia.
Mais recentemente, com a proliferação dos shoppings centers nas grandes cidades, as franquias encontraram nesses um local apropriado para sua expansão devido ao fácil acesso ao público. (PAIVAL, 2008)
38
Desta forma, fica nítido que o crescimento deste tipo de
empreendimento se expandiu pelo mundo todo, fazendo com que muitas
pessoas se interessassem em administrar uma franquia, e assim, poder entrar
no mercado. Ainda hoje é possível observar que este tipo de negócio continua
crescendo e tomando conta do mercado, e em várias áreas do mesmo,
fazendo com que os produtos que está acostumado a encontrar no lugar de
vivencia, sejam encontrados da mesma forma (padronizado) em qualquer outro
lugar.
2.2 Evolução no Brasil
No Brasil, conforme informações da ABF (1987) – Associação Brasileira
de Franchising - o franchising teve inicio em 1960 através da escola de idiomas
Yazigi e logo na década seguinte com a instalação da primeira loja Mc
Donald´s no país. Assim, até 1981 o franchising esteve concentrado nas áreas
de distribuição de veículos, combustíveis e engarrafamento de bebidas, que
são áreas tradicionais de franquia de produtos e marcas. Mas nos anos 80,
com o desenvolvimento do setor de shoppings centers, e o fortalecimento da
interiorização do país, o desenvolvimento foi quase que automático das redes
de varejo concentradas nas áreas de confecção, cosméticos e acessórios.
(MAURO 1999).
Com o plano cruzeiro, em 1986, um impulso, nunca antes visto na
economia, aumentou de forma considerável o número de franqueadores e
franqueados por todo o país. Assim, de acordo com a ABF, em 1992, o
mercado de franquia foi aberto à competição internacional, quando o Instituto
Nacional de Propriedade Intelectual passou a reconhecer e autorizar a entrada
de marcas internacionais no Brasil. Já no ano de 1994 foi publicada uma
legislação específica para o setor de franquia através da Lei 8955/94 (em
anexo), e que passou a reger as relações entre franqueadores e franqueados.
E o que se nota é que durante a década de 90 o setor atingiu taxas de
crescimento impressionantes e alcançou a terceira posição no ranking mundial
de franquias.
39
O Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo criou em 1997 a
Câmara Setorial de Franquia Empresarial, segundo a ABF (1987), e em
seguida, para ampliar a discussão para todas as esferas, foi criado o primeiro
fórum do governo: o Fórum Setorial de Franquia Empresarial, o qual tinha a
finalidade de fortalecer e conduzir uma política nacional para o setor,
colocando-o na agenda nacional como atividade produtiva fortemente geradora
de novas empresas, postos de trabalho, renda e exportação. Porém no ano de
2000 o Fórum interrompeu suas atividades e alcançou avanços como novas
linhas de financiamento para o setor, elaboração de uma pré-proposta para
atualização da Lei de Franquia e instituiu um convênio de capacitação e gestão
com o SEBRAE.
[...] o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC instalou o Fórum Setorial de Franquia com o papel de elevar a competitividade do setor através da interação entre empresários, trabalhadores, Governo e Congresso Nacional para identificação de oportunidades, solução de problemas e estabelecimento de ações e metas de resultados, configurando assim uma política para desenvolver ainda mais o setor no Brasil e no exterior. ABF (1987)
Já que a franquia proporcionou muitos benefícios, o mercado assistiu um
crescimento vertiginoso e constante do sistema, ao qual mesmo em períodos
de crise econômica tem demonstrado um vigor impressionante, com taxas de
crescimento acima do PIB nacional. O setor de franquia brasileiro movimentou,
por exemplo, em 2004, R$ 31,6 bilhões, um crescimento de 9% sobre o ano
anterior. Mais uma vez as franquias driblaram a crise e continuam tendo papel
importantíssimo na oferta de empregos. O sistema foi responsável em 2004 por
31mil novos postos de trabalho, de um total de 531 mil. (ABF, 2005)
O sistema de franquia brasileiro é hoje uma realidade inquestionável e
crescente, ocupando o sexto lugar no ranking mundial em número de franquias,
sendo que já foi considerado o 3º maior, atrás apenas dos Estados Unidos e
Japão.
Trata-se de uma forma específica e bem sucedida de gestão
empresarial, inclusive para expansão das micro, pequenas e médias empresas,
40
com alta capacidade de gerar investimentos, exportação, empregos e renda em
face das oportunidades que o sistema oferece. ABF (1987)
As vantagens da franquia para fortalecer a economia decorrem da
melhor estruturação da atividade empresarial quando ligada a uma rede cujo
negócio já se encontra testado e reconhecido no mercado. Dessa maneira, o
pequeno empresário associa-se a uma estrutura que vai lhe fornecer, além da
marca conhecida, todo um suporte de treinamento para a montagem e
operação do empreendimento, reduzindo drasticamente o risco do negócio em
comparação a uma iniciativa partindo do zero. Por outro lado, o proprietário de
um negócio bem estruturado pode expandir sua rede através de capital de
terceiros, crescendo sua empresa de maneira rápida e atingindo ampla
extensão geográfica.
Contudo, no Brasil é evidente o crescimento de franquias, não somente
as internacionais, mas também já é observado que as nacionais ganham cada
vez mais espaço, como é o exemplo do Boticário, que cada vez mais cresce
tanto dentro do próprio país, como já iniciou a sua expansão pelo resto do
mundo.
2.2.1 Fórum Setorial de Franquias
O Fórum Setorial de Franquia, conforme Guia Oficial de Franquias
(2005) está incluído na Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior
do Governo Federal e tem os seguintes objetivos:
a) Geração de emprego, ocupação e renda, visando ao fortalecimento do
mercado interno e à conseqüente melhoria de distribuição de renda;
b) Desenvolvimento produtivo regional, visando à redução dos atuais
desequilíbrios econômicos e sociais entre as regiões do Brasil;
c) Aumento da internacionalização de franquias para expansão das fronteiras
comerciais e à geração de trabalho no mercado interno;
d) Capacitação tecnológica e gerencial, alavancando a qualidade, a produtividade
e a inovação;
41
Os participantes dessa iniciativa são: ABF (Associação Brasileira de
Franchising), franqueadores do setor privado, associações de franqueados do
setor privado, franqueadores e franqueados do setor público, empresas de
economia mista, órgãos governamentais de algum modo ligado ao setor,
acadêmicos, consultores de expressão nacional especializados em franquia,
entidades empresariais e de fomento da pequena e média empresa. (RENAI,
2008)
O Fórum, de acordo com o RENAI (2008) – rede nacional de
informações sobre Investimento – é composto por 04 (quatro) grupos técnicos,
responsáveis pela criação de políticas e ações voltadas ao desenvolvimento do
segmento de franquia:
a) Grupo Técnico I – internacionalização: responsável por traçar estratégias e
ações para a internacionalização de franquias, atração de investimentos
estrangeiros e harmonização da Lei de Franquia no MERCOSUL.
b) Grupo Técnico II – desenvolvimento e expansão: objetiva apoiar o
desenvolvimento de novas modalidades de franquia, expandir o conceito por
todo o país, identificar em Arranjos Produtivos Locais (APL) negócios com
potencial de se tornarem franquias.
c) Grupo Técnico III – capacitação e gestão: envolve discussões sobre
capacitação gerencial para franqueados, internacionalização para
franqueadores, avaliação de franquias e transformação de negócios bem
sucedidos em franquias.
d) Grupo Técnico IV – competitividade do sistema: visa à remoção de gargalos
que prejudicam o crescimento do setor como questões tributárias,
financiamento, dentre outras.
O primeiro resultado do apoio governamental ao setor, conforme a ABF
(1987) foi o convênio fechado realizado entre APEX, ABF e MDIC para
participação de franqueadoras brasileiras em feiras internacionais. Durante o
período 2005/2006 13 empresas de franquia brasileiras, de diversos
segmentos, participaram de feiras nos Estados Unidos, México, Portugal e
Espanha.
2.3 Tipos de Franchising
42
O franchising como é praticado hoje trata-se de um aprimoramento dos
formatos anteriores: licenciamento de uso de marca e de representação
comercial. A franquia de negócio formatado é considerada sua prática mais
moderna. (PAIVAL, 2008)
Desta forma, Leite (1991), classificou as franquias diretas em 4 tipos:
produtos, distribuição, serviços e industrial; e as franquias indiretas em: máster
franchise, area development franchise, area controllership franchise e business
format franchise.
Franquia de produto – consiste na produção e/ou comercialização dos
bens que são produzidos pelo próprio franqueador, ou mesmo por terceiros
fabricantes que são licenciados, sob sua supervisão de desenvolvimento de
produto e controle de qualidade. Desta forma o revendedor autorizado
comercializará exclusivamente em seu ponto de venda franqueado os produtos
daquela marca. Ex: Vila Romana.
Franquia de distribuição – é a venda de mercadorias. Os bens são
produzidos por terceiros fornecedores que são selecionados pelos
franqueadores, que dispõe de um sistema central de compras complementado
por centrais de distribuição. E o franqueador determinará quais são os produtos
que serão fornecidos aos franqueados para distribuição em seus pontos de
venda. Ex: Postos de combustível da Shell, Esso e outros.
Franquia de serviços – consiste no fornecimento dos serviços. O fabricante-
franqueador amplia ao franqueado, e seus respectivos clientes, assistência
técnica de bom nível e garantia dos produtos. Ex: SAB -Serviços Autorizados
BRASTEMP, Hotéis Hilton.
Franquia industrial – consiste na fabricação dos produtos. Desta forma
os bens são produzidos em uma unidade industrial de produção, cuja
engenharia básica é detalhada e cedida pelo franqueador, com o objetivo de
descentralizar a produção de bens em vários mercados. Ex: Engarrafadores da
Coca-Cola.
Franquia-Mestre (Master Franchise) – que consiste em um franqueador
original de produto e/ou serviço, por necessidade de expansão internacional da
sua marca, delegar a uma empresa local o direito de sub-franquear a sua
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marca no país hospedeiro. Este sublicenciamento de franqueados industriais
e/ou comerciais de uma região formará uma cascata de franquias que vai
desde o franqueador original, passando pelo franqueador mestre regional de
um território, até o franqueador local em seu ponto de fabricação e/ou vendas
ao consumidor final. Ex: Hugo Boss.
Desenvolvimento de Área de Franquia (Área Development Franchis) –
consiste na repartição do território geográfico em Estados ou em regiões
menores ainda, onde uma ou mais empresa local é contratada pelo
franqueador original, com a finalidade de explorar diretamente e desenvolver a
sua marca naquele território. Ex: McDonald’s.
Controle de Área de Franquia (Área Controllership Franchise) – é
caracterizada pelo fato do franqueador original delegar a várias empresas sub-
contratadas o direito de controlar a marca franqueada para um determinado
território geográfico.
Sistema de Franquia Formatada (Business Format Franchising) – esse
sistema pode ser utilizado tanto nas franquias diretas quanto nas indiretas.
Uma vez formatado o sistema, pode ser repassado ad infinitum com total
garantia de sucesso. Este consiste no franqueador transferir as técnicas
industriais e/ou métodos de administração e comercialização anteriormente
desenvolvidos por ele, cedendo ao franqueado a marca e um conjunto de
direitos de propriedade incorpórea, para este operar sob sua supervisão e
assessoria técnica na fabricação e/ou vendas de seus produtos e/ou serviços,
em troca de uma compensação financeira estabilizada com um acordo, através
de um instrumento de contrato. Ex: McDonald’s.
2.4 Vantagens do franchising
As micros e pequenas empresas representam 98% das empresas
brasileiras e oferecem 67% dos empregos formais. Entretanto, 29% delas
fecham suas portas já no primeiro ano de existência, índice de quebra que
alcança 56% no quarto e quinto anos. Isto acontece porque os proprietários
estão pouco preparados para administrar o negócio. (ALMEIDA, 2009)
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Muitas vezes, eles abrem uma empresa por necessidade – como ao perder o emprego, mas a diferença está em se preparar para entrar no mercado, avaliando, pesquisando, fazendo cursos e principalmente não perdendo as oportunidades. (ALMEIDA, 2009)
Já no caso das franquias, se percebe que o índice de falência é de
apenas 7% nos primeiros dez anos, segundo dados recolhidos por Almeida
(2009). E esse índice de sucesso entre as franquias ocorre devido a uma
seleção dos interessados em abrir uma franquia. Ocorre também a aprovação
ou não do ponto comercial escolhido pelo franqueado.
Desta forma, percebe-se que neste tipo de negócio é necessário uma preparação muito maior por parte do investidor, o que já não acontece com os que tem a intenção de abrir seu próprio negocio, fator que contribui para um maior índice de falência, uma vez que a maioria não esta preparada para o gerenciamento. (ALMEIDA, 2009).
Desta forma, para Almeida (2009), as vantagens básicas de poder abrir
seu próprio negócio é poder ter maior autonomia e flexibilidade, e em muitos
casos menor investimento financeiro, uma vez que não precisa pagar pelos
direitos de usar uma marca. E suas vantagens podem ser muitas, como:
a) marca já consolidada no mercado;
b) apoio do franqueador através de cursos;
c) divulgação, em alguns casos, da marca através de propagandas;
d) marca conhecida no mercado e boa reputação;
e) o fato de o franqueador dispor de um cadastro financeiro respeitável
levará o franqueado a poder usufruir descontos nos preços, prazos mais longos
e pagamentos em condições especiais. O franqueado terá também a
possibilidade de tirar proveito da vantagem competitiva de seu franqueador,
uma vez que seus produtos e/ou serviços já tenham sido testados no mercado;
f) aumento nas chances de sucesso, já que as chances de utilizar o
sistema de franquia formatada são bem maiores do que as de uma pessoa que
monta um negócio independente, pois o franqueador já possui uma rede
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própria de distribuição e o sucesso de marca foi fortalecido após vários testes
de produtos;
g) existência de um plano de negócio, pois na maioria das vezes, o
pequeno empreendedor independente não dispõe de tempo e habilidade para
prever fatos político-sociais e econômicos que possam afetar o seu negócio;
h) poder contar com o apoio de um franqueador competente, podendo
instalar-se e se expandir com menor risco financeiro;
i) maior garantia de mercado, pois o franqueado poderá aproveitar a
vantagem competitiva de seu franqueador, que além de já ter testado seus
produtos e marcas no mercado, também já deve ter planejado a sua expansão
e é conhecedor do perfil dos clientes de seus produtos. O franqueador também
possui informações relevantes com relação ao processo de melhor produzir
e/ou vender e às estratégias de seus concorrentes;
j) melhor planejamento dos custos de instalação porque em uma franquia
formatada, o franqueador calculará e informará o custo a ser rateado com
outros franqueados ao fornecer o projeto arquitetônico e as plantas de
engenharia de construção, executar a fiscalização da obra, especificar
máquinas e equipamentos, enfim, ao dar todo o apoio necessário à construção
e instalação da nova unidade, tomando por base os custos de sua unidade-
padrão. Geralmente, em um negócio independente, os custos de instalação
fogem completamente à previsão, causando enormes problemas de fluxo de
caixa ao empreendedor;
k) economia de escala, já que os custos de propaganda serão rateados
entre os franqueados da rede, haverá uma redução substancial nos
investimentos, contando ainda com a possibilidade de melhoria na qualidade
desta propaganda. Além disso, existe a vantagem relacionada aos preços
obtidos por uma central de compras da rede e ao investimento nos ativos fixos,
como máquinas, equipamentos e instalações, que também acabam sofrendo
uma redução pela quantidade necessária;
l) independência jurídica e financeira. E apesar da autonomia não ser total,
o franqueado possuirá independência jurídica e financeira em relação ao
franqueador. A empresa do franqueado terá sua própria razão social, sendo
uma pessoa jurídica distinta, e todas e quaisquer operações financeiras serão
de responsabilidade individual desta empresa;
http://www.sodinheiro.info/franquias/franquias-vantagens-desvantagens-das-franquias.php
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m) possibilidade de pesquisa e desenvolvimento, pois o custeio da pesquisa
e desenvolvimento de novos produtos, e/ou aperfeiçoamento daqueles já
existentes caberá inteiramente ao franqueador, que os testará em suas
unidades antes de lançá-los na rede.
Mas também, o que observa Almeida (2009), é que existem algumas
vantagens que são oferecidas pelo franqueador, e que ajuda muito o
franqueado, como:
a) perspectiva de sucesso de um negócio já experimentado, com marca
consagrada no mercado;
b) planejamento e pesquisas, orientações e aperfeiçoamentos sob a
responsabilidade do franqueador;
c) conhecimento do mercado, pontos fortes e fracos, com apoio de
especialistas;
d) instalação (comunicação visual / arquitetura);
economia de escala em compras de maiores volumes e custos de propaganda,
promoções;
e) maiores facilidades de acesso a créditos;
f) retorno mais rápido que nos negócios independentes;
g) independência Jurídica.
O que se observa, contudo, é que são muitas as vantagens oferecidas
ao empreendedor que se interessa em abrir uma franquia, e isto é comprovado
por alguns resultados obtidos por pesquisas, que são mostradas no início deste
capítulo. Também porque é uma maneira de abrir a sua empresa, sabendo que
terá mais chances de dar certo, pois a população em geral já conhece ao o
nome da marca a ser trabalhada, além de ter total subsídio por parte do
franqueador.
2.5 As desvantagens do franchising
Uma das maiores desvantagens do franchising, segundo o site
sofranquias (2009) – um site de divulgação de franquias – é a pouca
flexibilidade oferecida, pois nestes sistemas de franquia formatada, os
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controles sobre as operações do franqueado são constantes e permanentes.
Há em todas as franquias auditorias constantes com o objetivo de detectar
falhas no cumprimento das obrigações por parte do franqueado, atuando nos
controles financeiros e contábeis, assim como no controle de operações,
reorientando para o rumo certo na gestão do negócio. Além de que o
franqueado tem sempre de estar ciente de que a interdependência mútua no
sistema de franquia é uma condição fundamental para o desenvolvimento da
rede, e tanto o sucesso como o fracasso serão compartilhados pelo franqueado
e pelo franqueador.
Neste caso há risco de ocorrência de falhas no sistema, principalmente
ao se selecionar uma rede de franquias com um sistema problemático, desta
forma, o franqueado pode estar fazendo um mau negócio, acarretando
problemas operacionais no futuro. O que poderá ocorrer o descumprimento de
algumas cláusulas do contrato, como atraso na entrega de produtos e
equipamentos, deficiência na variedade de produtos, diminuição da
rentabilidade prevista, perda de qualidade e/ou pouca inovação nos produtos
comercializados etc. Além disso, os serviços inicialmente garantidos pelo
franqueador também podem ser ineficientes ou até mesmo inexistentes.
(SEBRAE, 2009)
Às vezes uma localização é forçada, e apesar da possibilidade do
franqueado de dar sugestões de locais apropriados para a instalação do ponto
de venda, o fato do franqueador ter a responsabilidade final pela localização
desse ponto faz com que ele, na maioria dos casos, a determine. Muitas vezes,
mesmo se o franqueado possuir um bom imóvel para a sua instalação, o
estudo feito para localização da unidade franqueada pode indicar que o local
não é apropriado.
Outros excessos de controle externo (auditorias) por parte do
franqueador, de acordo com o site sofranquias (2009) são:
a) limitação da autonomia, do mercado e da criatividade do franqueado;
b) excesso de duração do contrato (longo prazo);
c) custo da aquisição da franquia (taxas), com riscos de não cumprimento
das cláusulas contratuais;
d) erros de seleção na escolha (inadequação de perfil);
e) localização exclusiva da franquia;
http://www.sodinheiro.info/franquias/franquias-vantagens-desvantagens-das-franquias.php
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f) os riscos apresentados dependem do tipo ou modalidade da franquia.
Contudo, como em toda unidade de negocio, existe risco e muitas vezes
o resultado não é garantido, pois quem é gestor do negócio é o franqueado e
como são empresas independentes mesmo existindo muitas ressalvas é ele
quem faz a diferença. O resultado satisfatório ou a falta dele compete
diretamente ao franqueado. Por isso é imprescindível um estudo do negócio
antes de qualquer negociação, para que a decisão tomada seja a melhor
opção.
2.6 Royaties
Royalty ou royaltie é uma palavra de origem inglesa derivada da palavra "royal" que significa aquilo que pertence ou é relativo ao rei, monarca ou nobre, podendo ser usada também para se referir á realeza ou nobreza. Seu plural é royalties. (WIKIPÉDIA, 2010).
No mercado do franchising o conceito de royalty é muito comum. Uma
Patente, na sua formulação clássica, é uma concessão, conferida pelo Estado,
que garante ao seu titular a propriedade de explorar comercialmente a sua
criação. Em contrapartida, é disponibilizado acesso ao público sobre o
conhecimento dos pontos essenciais e as reivindicações que caracterizam a
novidade no invento. Os direitos exclusivos, conforme o site contos e fadas são
garantidos pela patente referem-se ao direito de prevenção de outros de
fabricarem, usarem, venderem, oferecerem vender ou importar a dita invenção.
Na antiguidade, royalties eram os valores pagos por terceiros ao rei ou
nobre, como compensação pela extração de recursos naturais existentes em
suas terras, como madeira, água, recursos minerais ou outros recursos
naturais, incluindo, muitas vezes, a caça e pesca, ou ainda, pelo uso de bens
de propriedade do rei, como pontes ou moinhos (...) o termo utilizado para
designar a importância paga ao detentor ou proprietário, ou um território,
recurso natural, produto, marca, patente de produto, processo de produção, ou
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reihttp://pt.wikipedia.org/wiki/Franchisinghttp://pt.wikipedia.org/wiki/Madeirahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81guahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_mineraishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_naturaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Recursos_naturaishttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ponteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Moinhohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Recurso_naturalhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Produtohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Marcahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Patente
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obra original, pelos direitos de exploração, uso, distribuição, ou comercialização
do referido produto ou tecnologia. (WIKIPÉDIA, 2010)
Os proprietários recebem porcentagens geralmente pré-fixadas das
vendas finais, ou dos lucros obtidos por aquele que extrai o recurso natural, ou
fabrica e comercializa um produto ou tecnologia, assim como o concurso de
suas marcas ou dos lucros obtidos com essas operações. O proprietário em
questão pode ser uma pessoa física, uma empresa ou o próprio Estado.
Observa então que os royalties constituem uma das formas mais antigas
de pagamento de direitos. No Brasil, os royalties são aplicados quando o
assunto é recursos energéticos, como o petróleo e o gás natural, sendo uma
compensação financeira que as empresas exploradoras e produtoras desses
bens não-renováveis devem ao Estado e cujo pagamento é feito mensalmente.
2.6.1 Royalties no Brasil
Segundo encontrado na Wikipédia (2010), no Brasil existe diferentes
tipos de royalties, pagos ao governo ou à iniciativa privada. Os royalties pagos
ao governo, por exemplo, são relativos à extração de recursos naturais
minerais, como minérios metálicos ou fósseis, como carvão mineral, petróleo e
gás natural, ou pelo uso de recursos naturais como a água, em casos como
represamento da água em barragens hidrelétricas.
Desta forma, ainda conforme o mesmo site, cada tipo de royaltie,
oriundo da exploração ou extração de determinados recursos, obedece a uma
legislação específica, que cobra porcentagens distintas do valor final do
produto extraído ou utilizado, e distribui esta renda de formas diferentes entre o
Governo federal, os estados e os municípios. Contudo, não existe um padrão
unificado de cobrança e distribuição de royalties referentes às