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Afl REPÚBUCA 1 r PORTUGUESA ,.._..., a,. ES~OLA PROF/SSl~NAL DE ~ . 'V' C/ENCIAS GEOGRAFICAS T2B AVALIAÇÃO EXTERNA (11 a 13 de abril de 2016) rl1l., Exercício do direito ao contraditório Após leitura e análise do Projeto de Relatório de Avaliação Externa, vem a Escola Profissional de Ciências Geográficas (EPCG) exercer o seu direito de contraditório. No sentido de apresentar a melhor informação sobre a Escola, que é uma escola com características diferentes das restantes escolas do ensino público, procede-se aos seguintes esclarecimentos: 2- Caraterização da Escola Relativamente à localização, a Escola encontra- se na freguesia de Campolide e não na freguesia das Avenidas Novas. Relativamente ao termo "formandos" empregue no relatório, entendemos que deve ser substituído por "alunos", em conformidade com a terminologia empregue nos diplomas legais que suportam esta oferta educativa, com a terminologia constante no site da ANQEP e ainda no facto de que esta escola é pública ministrando uma oferta curricular de ensino secundário. A Escola sempre funcionou em instalações cedidas pela atual Direção Geral do Território. A equipa docente, em efetivo exercício de funções letivas no presente ano letivo, é composta por 19 docentes. 3-Avaliação por domínios 3.1- Resultados As diferentes estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e a direção procedem regularmente à análise dos resultados dos formandos e refletem sobre os processos. São analisados os resultados das diferentes disciplinas e equacionados procedimentos, designadamente ao nível da melhoria das práticas pedagógicas, que possam continuamente refletir-se na qualidade das aprendizagens e da formação profissional. O teor das atas do Conselho Pedagógico é uma evidência deste facto. As taxas de conclusão (sucesso) verificadas em todos os cursos ministrados, tendo como referência os 3 anos de cada ciclo de formação, não apresentam tendências totalmente decrescentes, pois como é indicado os valores são crescentes: 19% em 2011, 20,7% em 2012 e 22,2% em 2013. Dos 114 alunos que iniciaram os diferentes cursos é um facto que apenas 29 (20,1%) concluíram o curso no ciclo de 3 anos. Mas se incluirmos os alunos que concluíram o curso em 4 anos verifica- se que dos 114 alunos concluíram o curso 62 alunos, o que representa uma taxa de 54%. Rua de Artilharia Um, n!! 107 - Edifício 1, 2~ Piso 1099·052 Lisboa. Tel : 21 3819644. E· mail:dlrecao@epcg.pt 1 de 6

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Afl REPÚBUCA 1 r PORTUGUESA ,.._..., a,. ES~OLA PROF/SSl~NAL DE ~ . 'V' C/ENCIAS GEOGRAFICAS ~

T2B AVALIAÇÃO EXTERNA (11 a 13 de abril de 2016) rl1l.,

Exercício do direito ao contraditório

Após leitura e análise do Projeto de Relatório de Avaliação Externa, vem a Escola Profissional de

Ciências Geográficas (EPCG) exercer o seu direito de contraditório.

No sentido de apresentar a melhor informação sobre a Escola, que é uma escola com características

diferentes das restantes escolas do ensino público, procede-se aos seguintes esclarecimentos:

2- Caraterização da Escola

Relativamente à localização, a Escola encontra-se na freguesia de Campolide e não na freguesia das

Avenidas Novas.

Relativamente ao termo "formandos" empregue no relatório, entendemos que deve ser substituído

por "alunos", em conformidade com a terminologia empregue nos diplomas legais que suportam

esta oferta educativa, com a terminologia constante no site da ANQEP e ainda no facto de que esta

escola é pública ministrando uma oferta curricular de ensino secundário.

A Escola sempre funcionou em instalações cedidas pela atual Direção Geral do Território.

A equipa docente, em efetivo exercício de funções letivas no presente ano letivo, é composta por

19 docentes.

3-Avaliação por domínios

3.1- Resultados

As diferentes estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica e a direção procedem

regularmente à análise dos resultados dos formandos e refletem sobre os processos. São analisados

os resultados das diferentes disciplinas e equacionados procedimentos, designadamente ao nível da

melhoria das práticas pedagógicas, que possam continuamente refletir-se na qualidade das

aprendizagens e da formação profissional. O teor das atas do Conselho Pedagógico é uma evidência

deste facto.

As taxas de conclusão (sucesso) verificadas em todos os cursos ministrados, tendo como referência

os 3 anos de cada ciclo de formação, não apresentam tendências totalmente decrescentes, pois

como é indicado os valores são crescentes: 19% em 2011, 20,7% em 2012 e 22,2% em 2013.

Dos 114 alunos que iniciaram os diferentes cursos é um facto que apenas 29 (20,1%) concluíram o

curso no ciclo de 3 anos. Mas se incluirmos os alunos que concluíram o curso em 4 anos verifica-se

que dos 114 alunos concluíram o curso 62 alunos, o que representa uma taxa de 54%.

Rua de Artilharia Um, n!! 107 - Edifício 1, 2~ Piso 1099·052 Lisboa. Tel : 21 3819644. E·mail:[email protected] 1 de 6

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BJ REPÚBLICA 1 f"" PORTUGUESA •- • ESCOLA PROFISSIONAL DE CIÊNCIAS GEOGRÀFICAS

------------------------------------Também quando analisados os planos de atividades e respetivos relatórios de atividades dos anos

2011/12, 2012/13, 2013/14 e 2014/15, verifica~se que a taxa de conclusão dos cursos dos alunos

' que estão inscritos no 3!! ano é:

2011 2012 2013 2014 TG 33% TG 27% TG 18% TG 64% SIG 36% SIG 46% SIG 50% SIG 100% GA 46% GA 64% GA 67% GA 38%

{Nota; o n2 máximo de anos permitido para o aluno frequentar a escola é 4, mais 1 que o ciclo de formação)

Nos resultados académicos do 2!! período deste ano letivo, apresentados no relatório da Escola, a

taxa de aproveitamento aos módulos é de 92%. Este valor é bastante significativo na melhoria dos

resultados académicos que se pretendem obter.

Analisando o mercado de trabalho nos últimos anos, bem como as necessidades da Direção-Geral

do Território e de outras instituições da Administração Pública (central e local), pode verificar-se

que as áreas de Topografia e Cartografia devido à crise na construção civil não têm tido procura, o

que se vê refletido nesta Escola, que não tem lecionado estes cursos. Ora, foi também por esse

motivo que se iniciou, em 2009, o curso de Técnico de Gestão de Ambiente, de modo a diversificar

a oferta formativa.

Atualmente, o mercado de trabalho na área da Topografia está a aumentar, tendo a escola

recebido vários pedidos de empresas com ofertas de emprego para antigos alunos.

3.2 - Prestação de Serviço Educativo

Em relação à figura de diretor de curso, dada a dimensão da Escola, a subdiretora exerce essas

funções, coadjuvada pelo diretor Pedagógico, assegurando a articulação entre as diferentes

disciplinas e componentes de formação dos cursos, bem como coordena o acompanhamento e

avaliação dos cursos, garantindo o desenvolvimento de um currículo articulado.

Todas as planificações modulares informam sobre os instrumentos e modalidades de avaliação,

bem como a sua articulação com os respetivos conteúdos modulares. Não se entende por isso a

referência a "não é percetível no planeamento a coerência entre ensino e avaliação". Nas

planificações é dada liberdade aos docentes para que proponham os instrumentos, metodologias e

estratégias que entendem mais adequadas, conforme os conteúdos a lecionar. Em consequência, e

conforme se pode observar nas planificações, o leque de opções dos professores é diversificado,

adequado e coerente em relação aos conteúdos lecionados (teóricos, práticos, etc.).

A lecionação e respetiva avaliação de conteúdos são modulares, realizam-se com recurso a um

conjunto diversificado de estratégias, metodologias e instrumentos, que vão muito para além do

tradicional lecionar conteúdos teóricos com recurso a manual escolar e posterior avaliação com

prova escr ita. Há inclusivamente momentos de avaliação que consistem em relatórios escritos

sobre atividades de campo, atividades essas onde os conteúdos são lecionados.

Os materiais didáticos preparados pelos professores para a lecionação dos módulos, bem como

toda a informação relativa aos procedimentos utilizados na avaliação das diferentes disciplinas

estão disponíveis no Moodle com acesso a alunos, professores, diretor pedagógico e

subdiretora/diretora de curso. Nesta escola toda a comunidade educativa está habituada a

Rua de Artilharia Um, n2 107 - Edifício 1, 22 Piso 1099·052 Lisboa. Tel: 21 38196 44. E· mail :[email protected] 2 de 6

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lll REPÚBLICA l A- ES~OLA PROFJSSl';)NAL DE d Ir PORTUGUESA - 'V' CIENCIAS GEOGRAFICAS ~

trabalhar com os suportes tecnológicos disponíveis, que são bastantes, reduzindo gastos e ~ preparando os nossos alunos para o mercado de trabalho que é cada vez mais suportado por ~ tecnologias digitais.

Ao contrário do que é afirmado, as estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica

asseguram a articulação e gestão modular na aplicação do currículo. Tal é observável nas inúmeras

atividades do Plano Anual de Atividades (PAA) cujas propostas resultam de articulação entre

docentes, e cuja autorização e operacionalização têm em conta o momento em que os conteúdos

são lecionados, no decorrer do curso. Há exemplos de atividades (consultáveis por exemplo no

Jornal da Escola que está no site) que integram diferentes disciplinas de diferentes anos do curso,

evidenciando uma articulação e gestão integrada do currículo.

As orientações para a planificação modular não contemplam deliberadamente as diferentes

modalidades de avaliação. Entendemos que as orientações para a planificação não devem ser uma

lista fechada de hipóteses de onde se deve escolher de modo condicionado. Deve-se dar liberdade

aos professores para, após análise dos conteúdos modulares a lecionar, proporem o que entendem

mais adequado, propostas essas que são avaliadas pelas estruturas de coordenação educativa e

submetidas a revisão quando necessário.

As planificações são reformuladas e reajustadas conforme necessário. Há exemplos, neste ano

letivo, de planificações que foram reformuladas, em virtude de ter sido incluída uma atividade,

entretanto aprovada, e não prevista inicialmente no PAA, na qual serão lecionados novos

conteúdos e sobre a qual será realizada avaliação.

Os critérios de avaliação das disciplinas não são sustentados em descritores de desempenho, na

medida em que, apesar dos programas das disciplinas elencarem competências, os módulos

elencam objetivos de aprendizagem alinhados com conteúdos. Assim, os critérios de avaliação e os

respetivos instrumentos e modalidades de avaliação estão em conformidade com os conteúdos e

objetivos dos módulos.

Todos os alunos são alvo de uma análise cuidada, aquando do seu ingresso na escola, para que,

desde o primeiro momento, possam usufruir de acompanhamento individualizado. O orientador

educativo de turma analisa o processo de cada aluno, recolhe informação junto deste e dos

respetivos pais /encarregados de educação (EE), e comunica a todos os docentes o diagnóstico que

efetuou para que sejam adotadas medidas e desenvolvidas atividades mais adequadas ao perfil de

cada aluno.

O pessoal não docente é, igualmente, informado de alguns aspetos, com o intuito de desenvolver

uma ação concertada com os restantes agentes educativos. No decorrer do processo formativo, os

pais /EE são informados, no final de cada período, do perfil de progressão do aluno, sendo-lhe

entregue, em reunião, um documento, elaborado por todos os docentes, com a avaliação referente

a cada módulo, de caráter quantitativo e/ou qualitativo, bem como a menção a observações. Para

além desta reunião, são frequentemente realizadas outras entre o orientador educativo de turma e

cada aluno, assim como com os respetivos pais / EE, onde se analisam aspetos como a assiduidade

e a pontualidade, bem como o aproveitamento e se definem estratégias de recuperação e de

enriquecimento, em consonância com as principais dificuldades evidenciadas. No dossier de OET,

encontram-se os registos documentais da realização destas reuniões e dos assuntos focados. De

Rua de Artilharia Um, n9 107 - Ediflcio 1, 2e Piso 1099·052 Lisboa. Tel: 21 3819644. E· mail:[email protected] 3 de 6

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~

CIÊNCIAS GEOGRÀFICAS " SI REPÚBLICA I r PORTUGUESA ,__ • ESCOLA PROFISSIONAL DE í<: -------------------------t Hrl. sublinhar, ainda, os frequentes contactos telefónicos e por e-mail estabelecidos entre o OET e os

alunos e respetivos encarregados de educação, assumindo-se o OET como uma ponte efetiva com

encarregados de educação, pais, docentes da turma, diretor pedagógico e direção.

A EPCG tem presentemente 19 docentes, dos quais apenas 2 são do quadro de Escola. Assim, e por

força das regras do Ministério da Educação, os 16 docentes contratados não dispõem de

componente não letiva nos contratos. Fica vedada à escola a possibilidade de utilizar a componente

não letiva dos horários para um grande conjunto de atividades e tarefas, importantes para o

sucesso dos alunos, nomeadamente a implementação de planos de recuperação e o trabalho

conjunto de preparação e articulação do currículo e das atividades. É portanto, gratuitamente e

com boa vontade, que esta escola executa projetos, analisa, estuda e reflete como criar ações de

melhoria e combate ao insucesso escolar. Veja-se o grupo de trabalho para a qualidade que é

composto pelos 2 docentes do quadro e por 3 contratados que colaboram fora do seu horário de

trabalho com a agravante que estes terminam o contrato no final do ano letivo. Até a troca de

informação entre docentes que é constante, tais como a preparação das visitas de estudo que são

partilhadas por 2 ou mais docentes, efetuam-se, necessariamente fora do horário estipulado e

portanto de modo informal.

O acompanhamento e a supervisão da prática letiva não se restringem à avaliação do desempenho

docente, existindo na escola uma cultura de grande proximidade entre as estruturas de

coordenação e os restantes docentes, sendo frequentes os momentos de reflexão conjunta sobre a

prática pedagógica e as diferentes estratégias adotadas, ainda que estes momentos não sejam

sempre efetuados num contexto formal de reunião, previamente agendada.

Apesar da imensa carga horária que é exigida aos alunos do ensino profissional pela legislação

vigente, a EPCG não deixa de prestar formação com qualidade que tem contribuído para consolidar

o prestígio da Escola junto da comunidade. O ensino desta Escola é orientado para a qualidade das

aprendizagens e da formação profissional.

A Escola envolve toda a comunidade de modo a promover o combate ao abandono e insucesso

escolar, sendo exemplo disso as seguintes medidas existentes:

./ Implementação de projetos sociais com forte mobilização de alunos, funcionários e famílias .

./ Forte atenção à problemática económica e social de cada família, com frequente apoio para

a obtenção de auxílios, facultados por estruturas específicas .

./ Profícua articulação entre a escola e os encarregados de educação/ pais (mesmo de alunos

maiores de 18 anos) para definição de estratégias conjuntas orientadas para o sucesso

escolar de cada aluno, facto que é evidente em documentos que constam nos dossiers de

OET .

./ Teste de recuperação de módulos durante todo o ano letivo;

./ Aulas de apoio, conjuntas ou individuais, ao longo do ano letivo, com particular incidência

em momentos que os alunos evidenciam maiores dificuldades;

./ Envolvimento dos alunos nos projetos laboratoriais que se mantêm na escola todo o ano

(os alunos são os responsáveis pelo aquário e pelo jardim suspenso);

./ Participação de todos no jornal da Escola (Geornal);

./ Alunos mais velhos são incentivados a apoiar alunos mais novos.

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SI REPÚBLICA l ~ PORTUGUESA ~ •

11v.J ES~OLA PROFISSl~NAL DE /J. _,.... CIENCIAS GEOGRAFICAS ~

3.2 - liderança e Gestão

Retifica-se que a assistente operacional da escola não garante a limpeza. A limpeza e higienização

dos espaços é diariamente efetuada por uma empresa de limpeza, conforme contrato autorizado

pelo IGEF.

Retifica-se que a coordenação das visitas de estudo e da relação com entidades de acolhimento da

Formação em Contexto de Trabalho (FCT) é realizada pela subdiretora/diretora de curso.

As assistentes técnicas colaboram com a direção nos aspetos administrativos que inclui a gestão dos

processos dos professores e alunos.

O instrumento adotado por esta Escola para melhorar a educação e a formação profissional, o

EQAVET (Quadro de Referência Europeu de Garantia da Qualidade para a Educação e Formação

Profissional), é um instrumento que foi desenvolvido pelos Estados-Membros em colaboração com

a Comissão Europeia e adotado pela Recomendação do Parlamento Europeu e do Conselho de 18

de junho de 2009, cujo ciclo de qualidade inclui quatro fases interligadas (PDCA: PLAN - DO - CHECK

-ACT):

1. Planear (definir metas e objetivos apropriados e mensuráveis);

2. Implementar (estabelecer procedimentos que assegurem o cumprimento das metas e

objetivos definidos);

3. Apreciar e avaliar (desenvolver mecanismos de recolha e tratamento de dados que

sustentem uma avaliação fundamentada dos resultados esperados); e,

4. Ajustar (desenvolver procedimentos para atingir os resultados ainda não alcançados e/ou

estabelecer novos objetivos em função das evidências geradas, por forma a garantir a

introdução das melhorias necessárias).

É, por isso, um projeto ambicioso e moroso onde toda a comunidade educativa está envolvida, que

permite a autoavaliação e consequentemente a melhoria.

4 - Pontos fortes e áreas de melhoria

Face ao exposto propõe-se a inclusão dos seguintes pontos fortes no desempenho da Escola:

• Promoção de uma cultura de gestão aberta, participativa e motivadora.

• Articulação pedagógica entre as diferentes disciplinas e componentes de formação.

• Implementação de práticas de ensino adaptadas aos estilos de aprendizagem dos alunos,

promovendo o reforço positivo e a diferenciação pedagógica.

• Avaliação diagnóstica e formativa com caráter sistemático e contínuo de modo a potenciar

a diversificação de estratégias e a adequação do planeamento aos ritmos de aprendizagem

dos alunos, promovendo o sucesso educativo.

• Diversificadas medidas de promoção do sucesso escolar e de atividades de recuperação

para as situações de alunos com módulos em atraso, de forma a aumentar a eficácia das

mesmas, na melhoria das taxas de.conclusão. - ,

Rua de Artilharia Um, n!! 107 - Edifício 1, 21! Piso 1099-052 Lisboa. Tel: 21 3819644. E-mail :[email protected] 5 de 6

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6f REPÚBLICA 1 ~ PORTUGUESA '°""""' • ESCOLA PROFISSIONAL DE

CIÊNCIAS GEDGRÀFICAS

• Dinamização no processo de autoavaliação como contributo para a melhoria sustentada das

práticas educativas e, consequentemente, da qualidade do ensino, da formação e das

aprendizagens.

• Existência de um bom ambiente educativo, de sentido de pertença e de bom

comportamento dos alunos que favorece um clima propício ao desenvolvimento das

aprendizagens.

• Plano de atividade bem estruturado em coerência com os princípios definidos no Projeto

Educativo.

• Liderança da direção que desempenha um papel fundamental na interação entre os

diferentes elementos da Escola e da comunidade.

• Múltiplas parcerias e protocolos com várias instituições/empresas com reflexos positivos na

prestação do serviço educativo.

• Dada a dimensão das turmas, as práticas de ensino, as avaliações, e as atividades de

recuperação e integração, são sempre e por inerência, individualizadas e adaptadas ao

perfil individual dos alunos.

Não obstante, a ação da Escola deve continuar num processo de melhoria e este processo de

avaliação externa constitui um instrumento de reflexão e de debate, que irá contribuir para a

consolidação da autoavaliação que irá resultar na melhoria da Escola.

Somos de parecer que a ação da Escola tem produzido impacto na melhoria das aprendizagens e

dos resultados dos alunos e nos respetivos percursos escolares.

Face ao exposto, propomos a seguinte avaliação:

RESULTADOS- BOM

PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO- BOM

LIDERANÇA E GESTÃO - BOM

Este contraditório foi elaborado pela direção com os contributos dos professores da escola.

Lisboa, 20 de julho de 2016.

A Direção

Te R.o 'ia- 00 (Teresa Castel-Branco)

~~s;.z:a ___ (Nuno Proença)

(Helena Cristina Ribeiro)

Rua de Arti lharia Um, n!! 107- Edifício 1, 2!! Piso 1099-052 Usboa. Tel: 21 381 96 44. E·mail :[email protected] 6 de 6