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A VERDADE SOBRE O NATAL
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O NATAL
A origem do Natal
No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre entre os dias 21 e 22 de
dezembro, quando o sol atinge o seu afastamento máximo da linha do Equador,
tornando as noites mais longas e marcando o inicio do inverno. O mitraístas
estabeleceram o dia 25 de dezembro como a data do Natalis Solis Invicti, ou
Nascimento do Sol Invencível, festividade esta que coincidia com Saturnalia, uma
orgia em homenagem a Saturno, que, mais tarde, deu origem ao carnaval.
A influencia do culto pagão celebrado em honra ao Sol sobre o calendário litúrgico
cristão conduziu à adoção do dia 25 de dezembro como data oficial do nascimento
de Cristo. A adoção de uma festividade pagã, como o dia do Nascimento do Sol
Invencível, embora reinterpretada, sincretizada, cristianizada, equivale "a uma traição da fé" cristã (S. Bacchiocchi)
As festividades pagãs do Natalis Solis Invicti envolviam a decoração de arvores com
luzes (velas) e a troca de presentes. Mesmo depois de se converterem ao cristianismo, os pagãos transferiram esse costume para a sua nova fé.
Foi a Igreja de Roma a pioneira na adoção e institucionalização da celebração do
Natal em 25 de dezembro. E isso é reconhecido por ela mesma, conforme afirma Mário Righetti, celebre teólogo católico:
"... a Igreja de Roma, para facilitar a aceitação da fé pelas massas pagãs,
achou conveniente instituir o 25 de dezembro como a festa do nascimento
temporal de Cristo, para desviá-las da festa pagã, celebrada no mesmo dia,
em honra do Mithras „Sol Invencível‟, o conquistador das trevas."
Juliano, o apóstata, sobrinho de Constantino, que também era adorador de Mitra, comentou a festa de 25 de dezembro:
"Antes do inicio do ano, no final do mês cujo nome é segundo Saturno
(dezembro), celebramos em honra de Helios (o Sol), os jogos mais
esplendidos e dedicamos o festival ao Invencível Sol ... Que os deuses
governantes me concedam louvar e sacrificar neste festival com sacrifícios!
E sobre todos os outros, que Helios mesmo, o rei de todos, conceda-me isto".
Em seu livro Astrologia e Religião entre os romanos, Franz Cumont comenta:
"Parece certo que a comemoração da natividade foi posta em 25 de
dezembro porque no solstício de inverno era celebrado o renascimento do
deus invencível. A adotar esta data ... as autoridades eclesiásticas
purificaram, de algum modo, alguns costumes pagãos que não conseguiram
suprimir.
Em toda a Escritura hebraica há apenas a menção da comemoração de um único
aniversario: o do faraó, no qual o padeiro do rei foi enforcado (Gênesis 40:20-22).
No Novo Testamento o único festejo similar mencionado é o natalício de Herodes,
no dia em que a cabeça de João Batista foi decepada e oferecida num prato a
Salomé (Marcos 6:21-28). É bastante significativo que as duas únicas menções
bíblicas a festas comemorativas de datas natalícias, isto é, de aniversários, tenham
a ver com execuções, com mortes, e estejam, invariavelmente, relacionadas a
orgias gastronômicas, bebedeiras e lascívia. Há apenas duas comemorações
natalícias em toda a Bíblia, ambas em homenagens a dois governantes pagãos e
idolatras. Ambas terminaram em mortes. Um historiador comentou: "A noção de uma festa de aniversario era desconhecida aos cristãos da igreja primitiva."
Um escritor do terceiro século da era cristã afirma que dentre todas as pessoas
santas nas Escrituras não se registra nenhuma delas como tendo realizado festa ou
banquete em seu aniversário natalício. São apenas governantes pagãos que
aparecem comemorando seus aniversários. Fica claro, então, que a pratica de
celebração festiva de aniversários natalícios não teve origem nem no Antigo nem no
Novo Testamento. Outros historiadores atestam que os judeus "consideravam as
celebrações de aniversários natalícios como parte da adoração idolatra ... e isto
devia-se aos ritos idólatras que eram praticados em honra a divindades padroeiras
de cada dia, ou seja, do dia em que a pessoa nascia", prática essa adotada até os
dias de hoje, quando ainda muitas pessoas consultam o calendário para ver qual o
santo padroeiro do dia do nascimento de algum bebê, para dele tirar o nome do
recém-nascido. Essa idolatria para com o deus ou santo padroeiro do dia natalício
acabou se transformando num outro tipo de idolatria: a egolatria, que é adoração
do próprio eu. A pratica da celebração do aniversario conduz ao culto da
personalidade do aniversariante. Com o advento de Cristo e o inicio do cristianismo,
nada mudou em relação à pratica de festejos de aniversários. Ora, se os cristãos
primitivos não tinham o habito de celebrar seus próprios aniversários por ser isso um costume pagão e idolatra, muito menos celebrariam o nascimento do Salvador.
O próprio Senhor Jesus nos deixou uma clara instrução para que celebrássemos
uma data especifica. Durante a ultima ceia com os apóstolos, Jesus ordenou que os
cristãos celebrassem a Sua morte, dizendo: Fazei isto em memória de mim (Lucas
22:19). Portanto, Cristo é a nossa Páscoa. O Senhor Jesus jamais ordenou, nem
sugeriu, que se comemorasse a data de Seu nascimento, mas sim a Sua entrega para morrer pelos nossos pecados.
Para que os pagãos pudessem continuar adorando o Sol, festejando o renascimento
do astro-rei, a festividade do natal do Sol foi transformada na celebração da
natividade do Salvador Jesus. Mais uma vez o engano foi semeado junto a fé dos
santos, o profano foi misturado ao sagrado, o joio ao trigo, o paganismo e o cristianismo deram-se as mãos para, juntos, fazer prosperar o erro.
Não foi difícil convencer os cristãos a guardar o dia 25 de dezembro como o dia do
nascimento de Jesus. Com a argumentação de que Jesus é o Sol da Justiça não
demorou muito para que os pagãos convencessem os cristãos a adotar essa data.
Assim, tanto pagãos quanto cristãos, todos ficaram satisfeitos. Alguns afirmam que
isso foi apenas uma forma de atrair pagãos para o cristianismo; mas, na realidade, foi uma forma de introduzir o paganismo dentro do cristianismo.
Roma pagã comemorava, ainda nesta data, duas festividades: as Saturnálias, que
terminavam com o solstício, e as Calendas, festa que celebrava a chegada do ano
novo. As Saturnálias (ou Saturnais) eram orgias carnavalescas, onde havia muito
vinho e muita depravação, tudo em homenagem ao deus Saturno. Durante as
Saturnais havia muita licenciosidade e anarquia comandadas por um chefe de folia,
uma espécie de rei momo, um homem gordo, que representava Saturno, mas que
em muito se assemelhava ao Papai Noel. Havia, ainda, as ceias fartas, a tradicional
troca de presentes e a queima de velas. O resultado da assimilação dessas festas
foi uma estranha mistura de festivais pagãos com falsas datas e falsos motivos cristãos, que passamos a chamar de Natal e Ano Novo.
No ano 245 A.D., Orígenes repudiou a comemoração do nascimento de Cristo
"como se fosse ele um faraó". Mas, em 275 A.D., o imperador romano Aureliano
estabeleceu, como festividade obrigatória, a comemoração do Natalis Solis Invicti
no dia 25 de dezembro, data solstício de inverno. No ano 336, a Igreja de Roma
assimilou essa festividade pagã como data do nascimento de Jesus Cristo, prática
essa que começou a ser difundida a partir de Roma para as demais igrejas cristãs.
Finalmente, em 440 A.D., o dia 25 de dezembro foi oficialmente estabelecido como data do nascimento de Jesus, o que, até hoje, é aceito por toda cristandade.
A Nova Enciclopédia Católica reconhece: "A data do nascimento de Cristo não é
conhecida. Os evangelhos não indicam nem o dia nem o mês." A revista católica
americana U.S. Catholic diz: "É impossível separar o Natal de suas origens pagãs."
A maioria dos cristãos desconhece as origens do natal. Poucos pastores se deram
ao trabalho de informá-los. Não julgam importante esse detalhe e muito menos irem contra uma tradição milenar, mesmo que Jesus não tenha ordenado.
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Fonte :
Cd estudos palavra prudente
www.palavraprudente.com.br
Adaptação : Pr. Adelcio Ferreira
O Natal
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."
(João 3:16)
A pura verdade
Sobre o Natal
SINTA-SE À VONTADE PARA COPIAR O CONTEÚDO DESSA PÁGINA E ENVIÁ-LO A
QUEM QUISER
VEJA AQUI:
- COMO E QUANDO SURGIU O NATAL
- A VERDADEIRA ORIGEM DO NATAL
- PAPAI NOEL
- A ÁRVORE DE NATAL E A COROA DE AZEVINHO
- OS PRESENTES DE NATAL
- ORIENTAÇÕES
IMPORTANTE:
LEIA ATENTAMENTE, NÃO TIRE CONCLUSÕES ANTES DE LER TODO TEXTO E
CONFRONTÁ-LO COM A BÍBLIA SAGRADA. DEUS TEM MUITO PARA LHE FALAR
ATRAVÉS DESSAS FRASES.
- A PURA VERDADE SOBRE O NATAL
De onde veio o costume de celebrar o Natal? Da Bíblia ou do paganismo? Eis aqui
verdade surpreendente que o alarmará! Faça um texte. Que sabe o leitor sobre a
origem da Árvore de Natal, do "Papai Noel", da coroa de azevinho, da acha de Natal, e do costume de trocar presentes?
Era noite de Natal. as crianças com ajuda dos pais, tinham feito o presépio, armado
a àrvore de Natal, colocando os sapatinhos na janela e dormido cedo ansiosas pela
chegada do Papai Noel (em Portugal conhecido por Pai Natal) carregado de
presentes. Ao amanhecer do dia 25 de dezembro deparam-se com muitos
embrulhos, brinquedos e doces pendurados na àrvore de Natal, toda iluminada por
lâmpadas pisca-piscas e decorada com enfeites cintilantes. Os pais asseguravam-lhes que tudo aquilo fora trazido por Papai Noel durante a noite enquanto dormiam.
Acaso as crianças duvidavam do que os pais lhes diziam? Claro que não! Aceitavam-no como verdade. E ao leitor, não lhe aconteceu o mesmo?
Pare e pense por um momento!
Muitos, nunca se detém para pensar no PORQUÊ acreditam no que acreditam, no
PORQUÊ seguem determinados costumes ou de onde eles procedem. Todos
nascemos de um mundo cheio de costumes: crescemos acostumados a aceitá-los sem discussão. Por quê? Instinto de ovelha?
Bem mais do que isso. Por natureza temos a tendência de fazer o mesmo que os
outros, ainda que estejam errados. As ovelhas seguem em direção ao matadouro,
confiantemente, porém, os seres humanos têm a obrigação de examinar o caminho que seguem.
- Como / Quando surgiu o Natal pela primeira vez?
Será o Natal realmente a celebração do nascimento de Jesus Cristo? Nasceu Jesus
em 25 de dezembro? Será que os primeiros apóstolos que conheciam e foram
ensinados por Jesus, pessoalmente, celebraram o aniversário do menino Jesus em
25 de dezembro? Será que alguma vez o celebraram em qualquer outro dia? Se o
Natal é uma das maiores festas cristãs, por que será que todos os pagãos o
celebram também? Você sabe? Por que nessa época se troca tantos presentes com
familiares, parentes e amigos? Se é por causa dos reis magos que trouxeram e
ofertaram presentes ao menino Jesus, a resposta poderá surpreender. A maioria
das pessoas "supõe" muitas coisas sobre o Natal que não são verdades. Vamos agora parar de fazer suposições e conhecer os fatos!
A palavra "Natal" tem a ver com nascimento, ou aniversário natalício,
especialmente com o dia em que geralmente se comemora o nascimento de Jesus
Cristo. Esta festa teve origem na Igreja Católica Romana e daí se expandiu ao
protestantismo e ao resto do mundo. E então, de onde tirou a Igreja Católica
Romana? Não saiu do Novo Testamento - Não foi da Bíblia nem dos primeiros
apóstolos que foram instruídos por Cristo - todavia, sabe-se que lentamente foi
absorvida do paganismo pela Igreja Católica Romana a partir do quarto século.
Desde que a celebração do Natal foi introduzida ao mundo pela Igreja Católica
Romana, e ela é a única autoridade que aprova, vejamos o que diz a Enciclopédia
Católica, edição inglesa, sob o título "Natal". "O Natal não era considerado entre as
primeiras festas da Igreja... Os primeiros indícios da festa provêm do Egito." "Os
costumes pagãos ocorridos durante as calendas de Janeiro lentamente modificaram-se na festa do Natal".
Também nas mesmas enciclopédias, sob o tema "Dia do Natal", encontramos que
Origenes, um dos patriarcas católicos, reconheceu a seguinte verdade: "... Não há
registro nas Sagradas Escrituras de que alguém tenha comemorado uma festa, ou
realizado um grande banquete no dia do seu aniversário. Somente os pecadores
(como Faraó e Herodes), que se rejubilam grandemente com o dia em que
nasceram neste mundo." A Enciclopédia Britânica edição de 1946, afirma: "O Natal
não era contado nas primeiras festas da Igreja..." "Não foi instituída por Cristo,
nem pelos apóstolos, nem por autoridades bíblicas. Foi adquirida mais tarde do paganismo."
A Enciclopédia Americana, edição 1944, declara:
"O Natal...não foi, de acordo com muitas autoridades no assunto, celebrado nos
primeiros séculos da Igreja Cristã, porque o costume cristão, em geral era celebrar
a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. A "comunhão", instituída
por autoridade bíblica no Novo Testamento, é o memorial desse acontecimento
(isto é, o nascimento de Cristo) no século IV. No século V, a Igreja Ocidental deu
origem, para que fosse celebrada para sempre no dia da antiga festividade romana
em honra ao nascimento do Sol, porque não se conhecia ao certo o dia do nascimento de Cristo."
Agora veja! Estas reconhecidas autoridades históricas mostram que o Natal não foi
observado pelos primeiros cristãos, durante os primeiros duzentos ou trezentos
anos desta era - um período maior do que a história inteira do Brasil como uma
República independente! Foi absorvida na Igreja Ocidental, ou Romana, durante o
século IV da era cristã. Senão a partir do século V que a Igreja Romana ordenou
que se comemorasse oficialmente como uma festividade cristã! Jesus não nasceu
em 25 de dezembro? Jesus nem sequer nasceu na estação do inverno! Quando
Jesus nasceu, "Ora, havia naquela mesma região pastores que estavam no campo,
e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho." (Lucas 2:8) Isto nunca
poderia ter acontecido na Judéia no mês de dezembro. Os pastores recolhiam os
rebanhos das montanhas e dos campos e colocavam-nos no curral no mais tardar
até o dia 15 de outubro, para protegê-los do frio e da estação chuvosa que se
seguia. Veja que a própria Bíblia fornece provas, em Cantares de Salomão 2:11 e
am Esdras 10:9-13, de que o inverno era uma estação chuvosa, não permitindo aos
pastores permanecerem ao ar livre nos campos durante a noite. "Durante a época
da Páscoa (começo da primavera) era costume antigo dos judeus daqueles dias
levarem as ovelhas aos campos e desertos, e recolhê-las ao começo das primeiras
chuvas", afirma Adam Clarke no seu Commentary, (vol. 5, pág. 370, edição de New
York). A seguir esta mesma autoridade declara: "Os pastores cuidavam dos seus
rebanhos dia e noite durante todo e tempo que permaneciam fora..." as primeiras
chuvas começavam no princípio do mês de "Marchesvan", que corresponde parte
dos meses de outubro e novembro do nosso calendário (começa às vezes em
outubro), descobrimos que as ovelhas estavam nos campos ao ar livre durante todo
o verão. E como os pastores não haviam ainda recolhido os seus rebanhos, é um
argumento provável que outubro não havia ainda nem começado, e que,
consequentemente, nosso Senhor não nasceu em 25 de dezembro, quando nenhum
rebanho estava no campo; nem mesmo poderia ter nascido depois do mês de
setembro, já que os rebanhos estavam ainda no campo durante a noite, apenas
uma ocorrência cronológica... Veja as citações dos "Talmudistas em Lightfoot."
"Qualquer enciclopédia ou outra autoridade, poderá lhe dizer que Cristo não nasceu no dia 25 de dezembro. A enciclopédia Católica francamente testifica este fato."
A data exata do nascimento de Jesus é inteiramente desconhecida conforme todas
autoridades no assunto afirmam, muito embora se eu tivesse espaço disponível
neste artigo, mostrar-lhe-ia passagens nas escrituras que, fortemente indicam que
foi no começo do outono - provavelmente em setembro, aproximadamente seis
meses depois da Páscoa. Se Deus desejasse que guardássemos e comemorássemos
o nascimento de Cristo, Ele não teria ocultado tão completamente a data exata.
Como este costume pagão foi absorvido pela Igreja? Como surgiu no mundo ocidental este costume pagão?
A New Schaff-herzog Enciclopedia of Religious Knowledge (Enciclopédia de conhecimentos religiosos) explica-o claramente no seu artigo sobre o "Natal".
Não se pode determinar com precisão até que ponto a data da festividade dependia
da bruxaria pagã (25 de dezembro), que seguia a Saturnália (17-24 de dezembro)
celebrando o dia mais curto do ano e o "Novo Sol"... As festividades pagãs,
Saturnália e Brumária estavam a demais profundamente arraigadas nos costumes
populares para serem abandonadas pela influência cristã... A festividade pagã
acompanhada de bebedices e orgias, agradavam tanto que os cristãos viram com o
agrado uma desculpa para continuar a celebrá-la em grandes alterações no espírito
e na forma. Pregadores cristãos do Ocidente e do Oriente próximo, protestaram
contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo,
enquanto os cristãos da Mesopotâmia acusavam os irmãos ocidentais de idolatria e
de culto ao Sol, por aceitarem como Cristã a festividade pagã. Lembre-se que o
mundo romano era pagão. Antes do século IV, os cristãos eram poucos em número,
embora aumentassem, eram perseguidos pelos pagãos. Porém, com a chegada de
Constantino, como imperador, que no século IV fez profissão pública de fé cristã,
colocando o cristianismo ao mesmonível do paganismo, o mundo romano passou a
aceitar esse cristianismo popularizado pelo imperador. Porém, lembre-se que eles
haviam sido criados em costumes pagãos, dentre as quais 25 de dezembro era a
maior das festividades idólatras. Era uma festa alegre com seu espírito especial.
Todos se divertiam! Não queriam renunciá-la! Este mesmo artigo da enciclopédia
Shaff-Herzog de conhecimentos religiosos, explica como a apovação dada por
Constantino do domingo, dia em que os pagãos adoravam o Sol, e como a
influência do maniqueísmo pagão que identificava o filho de Deus como o Sol físico,
proporcionou a esses pagãos do século IV, agora "convertidos" em massa ao
"cristianismo" o pretexto necessário para chamar a festa de 25 de dezembro (dia
do nascimento do deus-Sol) de dia do nascimento do filho de Deus.
E assim foi que "o Natal" se enraizou em nosso mundo Ocidental!
Não importa que usemos outro nome, continua sendo a mesma valha festividade
pagã de adoração ao Sol. A única coisa que mudou foi o nome" Chame um coelho
de leão se quiser, porém continuará sendo um coelho. E da Enciclopédia Britânica:
"A partir do ano 354, alguns latinos, possivelmente, transferiram o dia de
nascimento de 6 de janeiro para 25 de dezembro, quando se realizava uma festa
mitraísta... ou nascimento do Sol invicto... Os sírios e os armênios, que se
prenderam a data de 06 de janeiro, acusavam os romanos de idólatras e
adoradores do Sol, alegando... que a festa de 25 de dezembro tinha sido inventada pelos discípulos de Corinto."
- A verdadeira origem do Natal
Então, se recebemos o Natal pela Igreja Católica Romana, e esta por sua vez
recebeu do paganismo, de onde receberam os pagãos? Qual é a origem verdadeira?
O Natal é a principal tradição do sistema corrupto denunciado inteiramente nas
profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem
surgiu na antiga Babilônia de Ninrode! É verdade, suas raízes datam de épocas
imediatamente posterior ao dilúvio! Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o
verdadeiro fundador do sistema babilônico que até hoje domina o mundo - Sistema
de Competição Organizado - de impérios e governos pelo homem, baseado no
sistema econômico de competição e de lucro. Ninrode construiu a Torre de Babel, a
Babilônia primitiva, a antiga Nínive e muitas outras cidades. Ele organizou o
primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode, em Hebraico, deriva de "Marad" que
significa "ele se rebelou, rebelde". Sabe-se bastante de muitos documentos antigos
que falam deste indivíduo que se afastou de Deus. O homem que começou a
grande apostasia profana e bem organizada, que tem dominado o mundo até hoje.
Ninrode era tão perverso que se diz que casou-se com sua mãe, cujo nome era
Semíramis. Depois de sua morte prematura, sua mãe-esposa propagou a doutrina
malígna da sobrevivência de Ninrode como um ente espiritual. Ela alegava que um
grande pinheiro havia crescido da noite para o dia, de um pedaço de árvore morta,
que simbolizava o desabrochar da morte de Ninrode para uma nova vida. Todo ano,
no dia de seu aniversário de nascimento ela alegava que Ninrode visitava a árvore
"sempre viva" e deixava presentes nela. O dia de aniversário de Ninrode era 25 de
dezembro, esta é a verdadeira origem da "Árvore de Natal"! Por meio de suas
artimanhas e de sua astúcia, Semíramis converteu-se na "Rainha do Céu"dos
Babilônicos, e Ninrode sob vários nomes, converteu-se no "Divino Filho do Céu".
Por gerações neste culto idólatra. Ninrode passou a ser o falso Messias, filho de
Baal: o deus-Sol. Nesse falso sistema babilônico, "a mãe e a criança" ou a "Virgem
e o menino"(isto é, Semíramis e Ninrode redivivo), transformaram-se em objetos
principais de adoração. Esta veneração da "virgem e o menino" espalhou-se pelo
mundo afora; o presépio é uma continuação do mesmo, em nossos dias, mudando
de nome em cada país e língua. No Egito chamava-se Isis e Osiris, na Ásia Cibele e
Deois, na Roma pagã Fortuna e Júpiter, até mesmo na Grécia, China, Japão e
Tibete encontra-se o equivalente da Madona (minha dona ou minha senhora),
muito antes do nascimento de Jesus Cristo! Portanto durante os séculos quarto e
quinto, quando centenas de milhares de pagãos do mundo romano adotavam o
novo "cristianismo popular" levando consigo as antigas crenças e costumes pagãos,
cobrindo-os sobre nomes cristãos, popularizou-se também a idéia da "virgem e o
menino" (Maria após o nascimento de Jesus, manteve relações íntimas com seu
marido segundo as escrituras - Mateus 1:24-25 - "E José, tendo despertado do
sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu sua mulher; e não a
conheceu enquanto ela não deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de JESUS." Dizer
que ela permaneceu virgem é um reflexo claro desta doutrina satãnica pagã)
especialmente durante a época do Natal. Os postais de Natal, as decorações e
representações, do presépio, as músicas da noite de Natal, como seu tema "Noite
Feliz", repetem ano após ano esse tema popular da "virgem e o menino". Nós que
nascemos num mundo cheio de costumes babilônicos, criados e mergulhados
nessas coisas toda nossa vida, fomos ensinados a reverenciar essas coisas como
sendo santas e sagradas. nunca investigamos para ver de onde vieram - se vieram
da Bíblia, ou da idolatria gentílica. Causa-nos um choque conhecer a verdade -
alguns infelizmente ficam ofendidos diante da pura verdade, porém Deus ordena
aos seus fiéis ministros em Isaías 58:1 "Clama em alta voz, não te detenhas,
levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão". A
verdadeira origem do Natal encontra-se na antiga Babilônia. Está ligado à apostasia
organizada que mantém preso um mundo enganado por todos esses séculos. É
hora de sair da apostasia e sair de tamanho engano e astuta cilada de satanás. O
Natal (25 de dezembro) é uma mentira - João 8:13-16 - "Disseram-lhe, pois, os
fariseus: Tu dás testemunho de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.
Respondeu-lhes Jesus: Ainda que eu dou testemunho de mim mesmo, o meu
testemunho é verdadeiro; porque sei donde vim, e para onde vou; mas vós não
sabeis donde venho, nem para onde vou. Vós julgais segundo a carne; eu a
ninguém julgo. E, mesmo que eu julgue, o meu juízo é verdadeiro; porque não sou
eu só, mas eu e o Pai que me enviou." João 8:30-32 - " Falando ele estas coisas,
muitos creram nele. Dizia, pois, Jesus aos judeus que nele creram: Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sois meus discípulos; e
conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." João 8:40-47 - "Mas agora
procurais matar-me, a mim que vos falei a verdade que de Deus ouvi; isso Abraão
não fez. Vós fazeis as obras de vosso pai. Replicaram-lhe eles: Nós não somos
nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus. Respondeu-lhes Jesus: Se
Deus fosse o vosso Pai, vós me amaríeis, porque eu saí e vim de Deus; pois não
vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não compreendeis a minha
linguagem? é porque não podeis ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai o Diabo,
e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele é homicida desde o princípio, e
nunca se firmou na verdade, porque nele não há verdade; quando ele profere
mentira, fala do que lhe é próprio; porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas
porque eu digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? Se digo a verdade, por que não me credes?
Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso vós não as ouvis, porque não sois de Deus."
No Egito sempre se acreditava que o filho de Isis (nome egípicio da "Rainha do
Céu") nascera em 25 de dezembro. O mundo pagão celebrava essa famosa data de
nascimento, na maior parte do mundo conhecido de então, muitos séculos antes do
nascimento de Cristo. O próprio Jesus, os apóstolos e a igreja nunca celebraram o
nascimento de Cristo em nenhuma época, na Bíblia não há mandamento ou
instrução alguma para celebrar, todavia somos ordenados a lembrar sim de sua
morte e ressurreição que nos proporcionou a Vida (ICo. 11:24-26; Jo. 13:14-17).
Portanto os antigos "Mistérios Caldeus" idólatras iniciados pela esposa de Ninrode,
tem sido transmitido de geração em geração pelas religiões pagãs e continua sob
novos nomes de aparência Cristã.
- Papai Noel
Alguém dirá: Certamente que o velinho tão querido, "Papai Noel", não é uma
criação pagã. Porém ele é, e o seu caráter verdadeiro não é tão bondoso e santo
quanto muitos pensam! O nome "Papai Noel" é uma corruptela do nome "São
Nicolau" um bispo romano que viveu no século V. Leia na Enciclopédia Britânica,
vol.19 páginas 648-649, 11ª edição inglesa, o seguinte: "São Nicolau, bispo de
Mira, um santo venerado pelos gregos e latinos no dia 6 de dezembro... A lenda de
sua dádiva oferecida as escondidas, de dotes, às três filhas de um cidadão
empobrecido..." diz se ter originado o costume de dar presentes as escondidas no
dia de São Nicolau (6 de dezembro), o que mais tarde foi transferido para o dia de
Natal. Daí a associação do Natal com São Nicolau (Papai Noel), que sorrateiramente
a idéia é fazê-lo substituir Papai do Céu. Durante o ano os pais castigam suas
crianças por falarem mentira. Então na época de Natal. Contam-lhes esta tamanha
mentira do Papai Noel! Será demais pensar então que muitos deles ao crescerem e
conhecerem a verdade, comecem a acreditar também que Deus é um mito? Um
rapazinho, sentindo-se triste e disiludido sobre a verdade de Papai Noel, comentou
com o seu companheirinho: "Eles vão ver. Vou investigar também essa história de
Jesus Cristo". É um ato cristão ensinar às crianças mitos e mentiras? Deus declara:
"Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." (Êxodo 20:16). Pode ser que
pareça certo, e que seja justificável pela razão humana, porém Deus acrescenta:
"Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte."
(Provérbios 14:12). O "velinho" de barba branca é sempre alguém que se disfarça
para parecer bonzinho! Satanás também se mostra como "anjo de luz" para
enganar! (veja IICo 13:14; Apo. 12:9) Haverá uma conexão?! E assim, quando
examinamos os fatos, ficamos surpreendidos grandemente ao saber que a prática
da observância do Natal não é, afinal, uma prática cristã verdadeira, porém um costume pagão - um dos caminhos de babilônia que o mundo continua seguindo!
- A árvore de Natal e a coroa de azevinho
O que diz a Bíblia sobre a árvore de Natal? Se a Bíblia nada diz para
comemorarmos o Natal, nem mesmo registra tal observância da parte dos
apóstolos ou da verdadeira Igreja primitiva, ela tem algo a dizer sobre a árvore de
Natal! Isto será uma suspresa real para muitos, mas aqui está. Jeremias 10:2-4 -
"Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com
os sinais do céu; porque deles se espantam as nações, pois os costumes dos povos
são vaidade; corta-se do bosque um madeiro e se lavra com machado pelas mãos
do artífice. Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o
firmam, para que não se mova." Deus nos ordena não imitar esse caminho nem
segui-lo! Certas pessoas se enganam ao pensar que isso significa que não faz mal
ter uma árvore de Natal. Com ela nos associamos à festividade gentílica. As idéias
referentes a árvores sagradas são muito antigas. Uma antiga fábula babilônica
falava de um pinheirinho que nasceu de um tronco morto. O velho tronco
simbolizava Ninrode morto e o novo pinheirinho que Ninrode tinha vindo viver
novamente em Tamuz! Entre os druidas, o carvalho era sagrado, entre os egípicios
as palmeiras, em Roma era o Abeto, que era decorado com cerejas negras durante
a Saturnália (Walsh Curiosities of popular customs, pág. 242). O deus escandinavo
Odin era crido como um que dava presentes especiais na época de Natal a quem se
aproximava do seu Abeto Sagrado. Sabemos que as pessoas, na sua maioria, não
adoram árvores, contudo vemos claramente que adquiriram a idéia gentílica por
ignorância. Outros costumes pagãos, além dos costumes tradicionais de Natal que
observamos, sem percebermos, importamos outros mais que, por serem de origem
pagã, são logo colocados com entusiasmo como: "a coroa de azevinho" às vezes
conhecida por "coroa de Natal", o qual se enfeita a porta de muitos lares "cristãos"e
o madeiro que se queima em lareira durante o Natal, às vezes chamados de "acha
de Natal" são relíquias de eras pré-cristãs (isto é, pagãs), segundo a Enciclopédia Americana.
Frederick J. Haskins no seu livro Answers to Questions (Respostas a indagações),
refere-se à coroa e a árvore de Natal. As autoridades no assunto acreditam poder
identificar o uso da coroa de azevinho com os "costumes pagãos de decorar as
residências, os edifícios e os lugares de culto religioso, na festa em que ocorria
durante o tempo em que se comemora o Natal. A árvore de Natal vem do Egito, e
sua origem data de um período muito antes da era natalina". Até mesmo acender
lenhas em fogueiras e velas como cerimônia cristã é meramente perpetuação de
um costume pagão de estimular o deus-Sol em declínio quando ele atinge o ponto mais baixo ao Sul da abóboda celeste!
- Os presentes de Natal
E a troca de presentes, não será bíblica? O ponto culminante de toda esta
observância natalina - a época de fazer compras de Natal - De comprar e trocar
presentes com familiares e amigos - muitos exclamarão em triunfo "Bem, pelo
menos a Bíblia assim nos diz para proceder! Não deram presentes os Reis magos
do Oriente quando Cristo nasceu?" Novamente encontraremos mais surpresas ao
conhecermos a pura verdade. Antes porém vamos examinar a origem histórica dos
costumes de dar e receber presentes para depois ver o que a Bíblia nos diz a esse
respeito. Da biblioteca sacra vol. 12, páginas 153-155, citamos o seguinte: "A troca
de presentes entre amigos é característica tanto do Natal quanto da Saturnália" e
deve ter sido adotada do mundo pagão pelos cristãos, como plenamente mostra a
admoestação de tertuliano. O fato é que este costume de trocar presentes com
familiares e amigos, que se apegou ao povo durante a época de Natal, não tem
nada de cristianismo, ainda que pareça estranho! Isto não comemora o nascimento
de Cristo, nem honra o nascimento nem a pessoa dele! Suponha que sua mãe
esteja fazendo aniversário. e por isso deseja honrá-la neste dia, você compraria
presente para todos, trocaria presentes com um e com outro de seus amigos e
familiares, e ignoraria qualquer presente para aquela que cujo nascimento deseja
honrar? Bastante absurdo quando visto desta forma não é? No entanto é
precisamente isto que fazem as pessoas por todas as partes do mundo! Honram um
dia no qual Cristo não nasceu, gastando todo dinheiro que conseguem juntar para
comprar presentes, para trocar um e com outro de seus amigos e familiares. O mês
de dezembro costuma ser o mês mais pobre para a OBRA DE CRISTO! Todos estão
ocupados trocando presentes entre si para lembrarem dele e da sua obra, pelo que
parece é que eles têm que se equilibrar pelas dívidas feitas por causa do Natal,
assim, raramente retornam ao normal, no apoio de Cristo e sua obra, senão por
volta do mês de março! Agora considere o que a Bíblia diz a respeito das ofertas
que os Reis magos deram quando Cristo nasceu. Está em Mateus 2:1-11 - "Tendo,
pois, nascido Jesus em Belém da Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que vieram
do oriente a Jerusalém uns magos que perguntavam: Onde está aquele que é
nascido rei dos judeus? pois do oriente vimos a sua estrela e viemos adorá-lo. O rei
Herodes, ouvindo isso, perturbou-se, e com ele toda a Jerusalém; e, reunindo todos
os principais sacerdotes e os escribas do povo, perguntava-lhes onde havia de
nascer o Cristo. Responderam-lhe eles: Em Belém da Judéia; pois assim está
escrito pelo profeta: E tu, Belém, terra de Judá, de modo nenhum és a menor entre
as principais cidades de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar o
meu povo de Israel. Então Herodes chamou secretamente os magos, e deles
inquiriu com precisão acerca do tempo em que a estrela aparecera; e enviando-os a
Belém, disse-lhes: Ide, e perguntai diligentemente pelo menino; e, quando o
achardes, participai-mo, para que também eu vá e o adore. Tendo eles, pois,
ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela que tinham visto quando no oriente ia
adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino.
Ao verem eles a estrela, regozijaram-se com grande alegria. E entrando na casa,
viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os
seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra."Dádivas oferecidas a
Cristo? Note, inquiriram pelo menino Jesus. Nascido Rei dos Judeus! Então por que
lhe ofereceram dádivas? Por ser dia do seu aniversário? De maneira alguma pois
chegaram muitos dia ou semanas depois da data de seu nascimento: Seria para
deixar-nos um exemplo, para trocarmos presentes uns com os outros? Não, note
cuidadosamente! eles deram as ofertas a Cristo, não para os amigos e parentes
deles, ou qualquer outro!
Por que? Permita-me transcrever o que diz Adam Clarke, em seu Adam Clarke
Commentary, vol. V pág. 46 , vers.11 (oferta-lhe dádivas). "Os povos do Oriente
nunca chegam na presença de Reis ou de grandes personagens sem um presente
nas mãos." O costume é freqüentemente encontrado no Velho Testamento, e está
em vigor no Oriente, inclusive em algumas ilhas descobertas recentemente nos mares do Sul.
Eis o motivo! Os reis magos não estavam instituindo um novo sistema cristão de
permuta de ofertas com amigos para honrar o nascimento de Cristo! Agiam
conforme ao antigo costume Oriental de levar ofertas ao apresentar-se diante de
um rei. Eles compareciam perante a presença do Rei dos Judeus em pessoa.
Portanto o costume ditava que ofertassem alguma dádiva, da mesma que a Rainha
de Sabá trouxe ofertas a Salomão, assim como hoje muitos que visitam um Chefe
de Estado levam consigo um presente. O costume de dar e receber presentes de
Natal não tem nada a ver com esse incidente registrado nas Escrituras, porém, de
fato, é a continuação de um antigo costume pagão. Em vez de honrar a Cristo, tal
costume invariavelmente retarda a sua obra, freqüentemente dificultando-a cada
ano na época do Natal. Há um argumento utilizado com freqüência para justificar a
observância do Natal. Muitos ainda insistem: "mesmo assim, muito embora o Natal
foi um costume pagão honrando o falso deus-Sol, não mais se observa o Natal para
honrar o falso deus, mas sim para honrar a Cristo". Porém, como responde Deus
em sua Palavra? Deuteronômio 12:1-2 - "São estes os estatutos e os preceitos que
tereis cuidado em observar na terra que o Senhor Deus de vossos pais vos deu
para a possuirdes por todos os dias que viverdes sobre a terra. Certamente
destruireis todos os lugares em que as nações que haveis de subjugar serviram aos
seus deuses, sobre as altas montanhas, sobre os outeiros, e debaixo de toda árvore
frondosa;" Deuteronômio 12:30-32 - " Guarda-te para que não te enlaces para as
seguires, depois que elas forem destruídas diante de ti; e que não perguntes acerca
dos seus deuses, dizendo: De que modo serviam estas nações os seus deuses? pois
do mesmo modo também farei eu. Não farás assim para com o Senhor teu Deus;
porque tudo o que é abominável ao Senhor, e que ele detesta, fizeram elas para
com os seus deuses; pois até seus filhos e suas filhas queimam no fogo aos seus
deuses. Tudo o que eu te ordeno, observarás; nada lhe acrescentarás nem
diminuirás." Deus afirma plenamente em seu livro de instruções para nós, que não
vai aceitar esse tipo de culto, muito embora feito com a intensão de honrá-lo. Para
Ele você está usando o que lhe é abominável, e assim honra não a Ele, mas aos
falsos deuses pagãos. Jesus disse plenamente: "Deus é Espírito, e é necessário que
os que o adoram o adorem em espírito e em verdade." (João 4:24). E o que é a
verdade? A Palavra de Deus - AS ESCRITURAS SAGRADAS - Deus não aceitará
quando alguém usar de costume ou maneira pagã de culto para tentar honrar,com
isso, a Cristo. Ter uma árvore de Natal em casa é o mesmo que ter uma imagem ou
ídolo "santo". Certamente você deve questionar! "Eu tenho, mas não adoro". Mas
Deus diz " NÃO TERÁS OUTROS DEUSES ALÉM DE MIM" Êxodo 20:1-6 - "Então
falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da
terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim. Não
farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem
em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás diante
delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito
a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me
odeiam e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus
mandamentos." Em João 17:17 Jesus ora ao Pai para que fôssemos santificados na
verdade e reforça, "a tua Palavra é verdade". A Bíblia diz que Deus não aceitará
quando alguém usar de costume ou maneira gentílica de culto para tentar honrar a
Cristo. Novamente Jesus disse: "Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que
são preceitos de homem." (Mateus 15:9). A OBSERVÂNCIA DO NATAL É PRECEITO
DE HOMENS e isto foi proibido por Deus como já vimos. Além disso, Jesus disse: "
E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus." (Mateus
15:6). É precisamente isto o que, hoje, milhões de pessoas estão fazendo.
IGNORAM O MANDAMENTO DE DEUS! Ele ordena com respeito ao uso de costumes
pagãos para honrar ou adorar a Deus "Não farás assim com o Eterno teu Deus".
Mesmo assim a maioria não leva a sério este mandamento, antes considera-o sem
valor e segue a tradição dos homens em observar o Natal.
Não se enganem! Deus não vai permitir que O desafiem e O desobedeçam.
Jesus é a palavra de Deus viva em pessoa, e a Bíblia é a Palavra de Deus em forma
de Escrita. E assim por causa da vossa tradição invalidastes a palavra de Deus. A
Palavra de Deus não pode ser desprezada ou ignorada. Estamos em Babilônia
(confusão) e não sabemos, o Natal tornou-se em uma festa comercial patrocinada e
explorada pela mais forte campanha publicitária do ano. Em muitas lojas encontra-
se alguém mascarado de "Papai Noel". A propaganda nos mantém iludidos e
enganados com a "beleza do espírito do Natal". Os jornais que publicam esses
anúncios, também imprimem editoriais em linguagem colorida, exaltando e
elogiando a época pagã e o seu "espírito". O público crédulo e simples já se
encontra tão inoculado com esta falsidade, que muitos ficam ofendidos quando se
lhes diz a verdade. Porém o "espírito do Natal" é revivido cada ano, não para
honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Igual a todos os enganos de
satanás, o qual aparece como um "anjo de luz" "E não é de admirar, porquanto o
próprio satanás se disfarça de anjo de luz" (IICo 11:14). O Natal mostra-se sobre
um falso aspecto de bondade. Milhões de Reais são gastos nesses disperdícios de
mercadoria a cada ano, enquanto a causa de Cristo deve sofrer! Isto faz parte do
sistema econômico de Babilônia! Nós alegamos que somos nações cristãs, porém
sem o saber, estamos em Babilônia, tal como predisse a profecia bíblica ,
Apocalipse 18: "Depois destas coisas vi descer do céu outro anjo que tinha grande
autoridade, e a terra foi iluminada com a sua glória. E ele clamou com voz forte,
dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia, e se tornou morada de demônios, e guarida
de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável. Porque todas
as nações têm bebido do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se
prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância
de suas delícias. Ouvi outra voz do céu dizer: Sai dela, povo meu, para que não
sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
Porque os seus pecados se acumularam até o céu, e Deus se lembrou das
iniqüidades dela. Tornai a dar-lhe como também ela vos tem dado, e retribuí-lhe
em dobro conforme as suas obras; no cálice em que vos deu de beber dai-lhe a ela
em dobro. Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, tanto lhe dai de tormento
e de pranto; pois que ela diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não
sou viúva, e de modo algum verei o pranto. Por isso, num mesmo dia virão as suas
pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será consumida no fogo; porque forte é o
Senhor Deus que a julga. E os reis da terra, que com ela se prostituíram e viveram
em delícias, sobre ela chorarão e prantearão, quando virem a fumaça do seu
incêndio; e, estando de longe por medo do tormento dela, dirão: Ai! ai da grande
cidade, Babilônia, a cidade forte! pois numa só hora veio o teu julgamento. E sobre
ela choram e lamentam os mercadores da terra; porque ninguém compra mais as
suas mercadorias: mercadorias de ouro, de prata, de pedras preciosas, de pérolas,
de linho fino, de púrpura, de seda e de escarlata; e toda espécie de madeira
odorífera, e todo objeto de marfim, de madeira preciosíssima, de bronze, de ferro e
de mármore; e canela, especiarias, perfume, mirra e incenso; e vinho, azeite, flor
de farinha e trigo; e gado, ovelhas, cavalos e carros; e escravos, e até almas de
homens. Também os frutos que a tua alma cobiçava foram-se de ti; e todas as
coisas delicadas e suntuosas se foram de ti, e nunca mais se acharão. Os
mercadores destas coisas, que por ela se enriqueceram, ficarão de longe por medo
do tormento dela, chorando e lamentando, dizendo: Ai! ai da grande cidade, da que
estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, e adornada com ouro, e
pedras preciosas, e pérolas! porque numa só hora foram assoladas tantas riquezas.
E todo piloto, e todo o que navega para qualquer porto e todos os marinheiros, e
todos os que trabalham no mar se puseram de longe; e, contemplando a fumaça do
incêndio dela, clamavam: Que cidade é semelhante a esta grande cidade? E
lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamavam, chorando e lamentando, dizendo:
Ai! ai da grande cidade, na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram
em razão da sua opulência! porque numa só hora foi assolada. Exulta sobre ela, ó
céu, e vós, santos e apóstolos e profetas; porque Deus vindicou a vossa causa
contra ela. Um forte anjo levantou uma pedra, qual uma grande mó, e lançou-a no
mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilônia, a grande cidade, e nunca
mais será achada. E em ti não se ouvirá mais o som de harpistas, de músicos, de
flautistas e de trombeteiros; e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em
ti; e em ti não mais se ouvirá ruído de mó; e luz de candeia não mais brilhará em
ti, e voz de noivo e de noiva não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores
eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas
feitiçarias. E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que
foram mortos na terra."
- Orientação:
Mesmo querendo fazer a vontade de Deus como fiéis discípulos, somos
surpreendidos por situações que ficamos chocados e atônitos, que nos trazem até
embaraços para acertar nossas vidas erradas com a realidade divina. Contudo, nem
tudo está perdido. Temos um Deus que transforma maldição em bênção. Agora não
somos mais ignorantes quanto a festividade iniciada na Babilônia. Qual deve ser então nosso procedimento prático?
1 - Tirá-la totalmente do nosso coração. Lançar fora toda dependência sentimental da data do Sol Invictus (25 de dezembro)
2 - Instruírmos nossos filhos e discípulos: "conhecereis a verdade e a verdade vos libertará." João 8:32
3 - Nos livramos de todo enfeite com motivos natalinos, pois sabemos suas origens.
4 - Não ficarmos sujeitos financeiramente à comidas importadas típicas. É um dia como qualquer outro.
5 - Resistirmos ao espírito satânico de gastos no Natal, principalmente se ouverem
dívidas. Vigiar as "ofertas do Papai Noel". Só devemos comprar o necessário.
Mamon, demônio das riquezas, criou dependência na mente humana onde as
pessoas têm de estar nas festividades de fim de ano com casa nova, roupa nova
etc. ("Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o
outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas." Mateus 6:24).
6 - Devemos aproveitar a data ("Andai em sabedoria para com os que estão de
fora, usando bem cada oportunidade." Colossenses 4:5) para estar com parentes e
amigos em suas casas falando da necessidade do nascimento de Jesus em seus
corações, pois este é o verdadeiro presente que o "aniversariante" quer receber. É
um propício momento evangelístico, quando encontramos pessoas com o coração aberto para ouvir de Jesus.
7 - Entender que a maioria dos crentes não visualiza a situação do Natal, preferindo
viver segundo seus sentimentos e tradições.
8 - Não confundir Passagem do Ano com Natal. Não é errado desejar feliz Ano Novo
para alguém, mas, sim, Feliz Natal. Podemos usar algumas expressões. Ex.: - Que Jesus nasça no seu coração (ou na sua vida)!
" E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da
vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus." (Romanos 12:2)
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Fonte :
Cd estudos palavra prudente
www.palavraprudente.com.br
Adaptação : Pr. Adelcio Ferreira
Os três magos
“Os três Magos que visitaram o menino Jesus:
Quem eram, de onde vieram, e como
souberam que Ele tinha nascido?”
Quando estudamos a profecia das Setenta Semanas, em Daniel 9:24-27,
percebemos como ela é importante nos dias atuais para nós que estamos
observando quando o Anticristo aparecerá na cena mundial. Prepara-se para um choque e para receber novos esclarecimentos.
Como os magos souberam que a estrela que viram no céu era tão especial que
partiram em uma longa viagem a camelo para apresentarem presentes ao futuro
Rei? Espere um minuto! Quem lhes disse sobre o Rei? Além disso, aqueles homens nem mesmo eram judeus; eram pagãos, adoradores de Zoroastro!
Como eles podiam saber algo sobre o recente nascimento do Messias judeu que
tinha sido profetizado por tanto tempo? Quando avançamos 33 anos no tempo,
vemos Jesus chorando pelo povo de Jerusalém, pois não o reconheceram como o
Messias. Ele disse: “Se conheceras por ti mesma ainda hoje o que é devido a paz!
Mas isto está agora oculto aos teus olhos. Pois sobre ti virão dias em que os teus
inimigos te cercarão de trincheiras e, por todos os lados, te apertarão o cerco; e te
arrasarão e aos teus filhos dentro de ti; não deixarão em ti pedra sobre pedra
porque não reconheceste a oportunidade da tua visitarão.” (Lucas 19:42-44)
Mostraremos que Jesus tinha todo o direito de esperar que as pessoas soubessem
quando ele apareceria, pois esse segredo precioso tinha sido revelado ao profeta Daniel mais de 500 anos antes.
A profecia mais importante de toda a Bíblia O fato de Daniel ser um funcionário graduado no governo babilônico é muito
significativo no nosso estudo, pois somente os oficiais graduados e os líderes
religiosos importantes daquele tempo tinham acesso aos livros, pois não havia
imprensa, somente manuscritos. Os três sábios que foram visitar o menino Jesus
eram estudiosos e, portanto, tinham acesso aos escritos de Daniel. Além disso, os
três eram magos, uma ordem da religião pagã de Zoroastro, na Média e na Pérsia.
{1} Os magos eram antigos intérpretes dos sonhos e eram astrólogos
(prognosticares), encantadores, feiticeiros e mágicos. O rei os chamava de
“sábios”, pois eles o convenceram que podiam oferecer bons conselhos e
interpretar seus seus sonhos. Hoje, entretanto, nós os chamaríamos de feiticeiros.
Sempre que um rei pagão conquistava uma outra nação, ele tomava os melhores jovens e os melhores “sábios” e levava-os para sua corte, para orientá-lo.
Na bíblia, vemos os magos na corte do rei babilônico Nabucodonozor. Na verdade,
os magos tinham muito respeito por Daniel, pois ele salvou as vidas dos magos do seu tempo. Você deve lembrar da história:
O rei Nabucodonozor teve um sonho terrível, dado por Deus, e ficou muito
perturbado. No entanto, ele não conseguia se lembrar do sonho e nem sabia o que
significava. O rei convocou todos os magos, incluindo Daniel, e exigiu que eles lhe
dissessem qual tinha sido o sonho e qual era a interpretação. Ele os ameaçou de
morte se não lhe dissessem qual tinha sido o sonho e o que significava. Quando os
soldados foram cumprir a ordem do rei de matar todos os magos, Daniel pediu
mais um prazo. Após muita oração de Daniel e de seus três companheiros,
Hananias, Misael e Azarias, Deus revelou o sonho a Daniel e o rei Nabucodonozor
poupou as vidas dos magos. (Daniel 2:1-19)
Daquele momento em diante, os magos reverenciavam muito a Daniel, pela grande
visão que recebera de Deus. Provavelmente eles não creram em Deus como o único
Deus do universo; mas em vez disso, creram que era mais poderoso daquele
tempo, e certamente muito poderoso em qualquer época. No entanto, ainda
continuaram sendo politeístas.
Os magos que visitaram o menino Jesus conheciam os escritos de Daniel, sem
dúvida tinham cópias do seu livro e conheciam a profecia das setenta semanas.
Quando a estrela apareceu no céu, eles sabiam que estava na época de aquela
profecia se cumprir. Quando viram a estrela, seu conhecimento daquela profecia
incrivelmente precisa, mais a ação motivadora do Espírito Santo, fez com que
embarcassem em uma longa jornada até Israel para prestar homenagem ao Messias judeu.
Vamos agora considerar essa impressionante profecia do livro de Daniel.
Vamos estudar a profecia referente ao tempo da vinda de Jesus Cristo, dada com
detalhes inacreditáveis quase 500 anos antes de Ele nascer. Você verá que Deus
anunciou o dia exato em que Jesus se apresentaria aos judeus como o longamente aguardado Messias! (cumprindo ao pé da letra em Mateus 21:1-11)
Uma profecia inigualável
Daniel 9:24-26, “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a
tua santa cidade para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para
expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia, e
para ungir o Santo dos Santos. Sabe, e entende: desde a saída da ordem para
restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido ao Príncipe, sete semanas e
setenta e duas semanas: as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em
tempos angustiosos. Depois das sessenta e duas semanas será morto o Ungido, e
já não mais estará; e o povo de um príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o
santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações
estão determinadas. Ele fará firme aliança com muitos por uma semana; na
metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das
abominações virá assolador, até que a destruição, que está determinada, se
derrame sobre ele.”
A semana mencionada no verso 27, refere-se a última semana de anos, um período
que chamamos de tribulação.O termo semana referindo-se a sete anos era comum
entre os judeus. O termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para cultivar
um campo por seis anos, permitindo que descanse no sétimo ano. Esse período de
sete anos veio a ser conhecido como “semana de anos”. Portanto, Setenta Semanas (de Anos) são 490 anos.
Observe que essa profecia tem três partes:
Sete semanas de anos (49 anos)
Sessenta e duas semanas de anos (434 anos)
Uma semana de anos (7 anos)
No ponto exato na história quando as 7+62 Semanas de Anos se cumpriram, Israel
podia esperar que o Messias se apresentasse. Que grande notícia! Isso significava
que Israel não podia deixar de perder o Messias! Tudo que os israelitas
precisaram fazer era contar , acompanhar os eventos atuais que se desdobravam e conhecer essa profecia. Este estudo mostra-nos várias coisas:
Que os magos sabiam que a vinda do Messias estava próximo.
Porque Israel deixou de esperar o Messias.
Como isso se aplica a nós hoje.
Vamos agora considerar o significado da profecia:
Duração da profecia:
Essa profecia estipulava que o Messias seria apresentado a Israel e que seria morto
após a passagem de 69 semanas de anos desde o ponto inicial. Quando
multiplicamos 69x7, compreendemos que o tempo envolvido aqui é igual a 483
anos. Como no calendário judaico lunar o ano tem 360 dias, podemos facilmente
ver que Deus está falando sobre 173.880 dias. Portanto, podemos esperar que
173.880 dias após o período inicial dado na profecia, o Messias se apresentaria a Israel como Rei.
Ponto inicial da profecia (Daniel 9:25a)
Neste verso, Deus disse que a profecia iniciaria “desde a saída da ordem para
restaurar e para edificar Jerusalém...” Quando Deus deu essa profecia a Daniel,
Israel estava cativo na Babilônia; no entanto, Deus já tinha anunciado
anteriormente, por meio do profeta Jeremias, que esse cativeiro duraria 70 anos.
Esse período de 70 anos estava terminando rapidamente; na verdade a história
registra que o rei medo-persa Artaxerxes emitiu o decreto autorizando a
reconstrução de Jerusalém em 14 de março de 445 AC. Portanto, exatamente
173.880 dias após essa data, deveria levar-nos a algum evento significativo na vida
de Jesus em que ele seria apresentado à nação de Israel como o Messias.
A matemática da profecia
A). As primeiras sete semanas:
Se você estudar o livro de Neemias, verá o relato da migração dos judeus para
reconstruírem Jerusalém após o decreto de Ataxerxes. Neemias assumiu a
liderança dos esforços para a reconstrução, que foi realizada com tantas
dificuldades e sob tantas ameaças dos inimigos, que os construtores carregavam
espadas na cintura enquanto trabalhavam na reedificação dos muros. Assim, a
profecia do verso 25b foi cumprida: “as praças se reedificarão, mas em tempos angustiosos.”
Esse esforço começou em 445 AC e culminou em 396, exatamente 49 anos, conforme profetizado.
B. O segundo período (62 semanas de anos, ou 483 anos)
Daniel 9:26 fala sobre o “Ungido”, que viria após esse período de tempo e que seria
morto. Os estudiosos mais conservadores compreendem que essa passagem
refere-se a Jesus Cristo, não no nascimento, mas em sua apresentação como o
Príncipe, o Messias. {2}. “Existem dois eventos na vida de Cristo em que ele foi
apresentado oficialmente. Um foi no seu batismo e outro foi quando entrou
triunfantemente em Jerusalém.” {3} Esse último evento tornou-se conhecido como
Domingo de Ramos. Quando ocorreu? O Messias Jesus veio a Jerusalém na Páscoa, em 6 de abril do ano 32 DC.”{4}
C. Os dois períodos combinados (7+62=69 Semanas de anos, ou 483 anos judaicos, ou 173.880 dias)
Quando contamos de 14 de março de 445 AC até 6 de abril de 32 DC, temos 477
anos e 24 dias. No entanto, precisamos deduzir um ano porque há somente um ano entre 1 AC e 1 DC. Isso nos dá 476 anos e 24 dias, ou 173.764 dias.
Em seguida, precisamos adicionar 119 dias referentes aos anos bissextos durante esse período de 476 anos (476 dividido por 4). Agora temos 173.883 dias.
No entanto existe uma pequena imprecisão no calendário juliano quando
comparado com o ano solar. O Observatório Real de Londres, calcula que um ano
juliano é 1/128 dias mais longos que o ano judaico solar. (Nota: È por esse motivo
que os anos terminados em 00 não são bissextos, exceto quando divisíveis por
400). Quando multiplicamos 476 por 1/128, temos 3 dias. Subtraindo 3 do valor acima, chegamos a 173.880 dias {5}.
Portanto, existem exatamente 69 semanas de anos (173.880 dias ) entre o decreto
do rei Artaxerxes, que permitiu a reconstrução de Jerusalém, até o Domingo de
Ramos, em 6 de abril de 32 DC!! Deus anunciou que o Messias se apresentaria a
Israel como seu Rei! Vemos esse evento registrado em Mateus 21:1-11.
Agora chegamos ao próximo ponto: Deus anunciou de uma forma maravilhosa a
Daniel o dia exato em que o Messias se apresentaria como Rei. Os magos
certamente conheciam essa profecia e toda a reputação de Daniel como profeta.
Portanto, antes do nascimento de Jesus, eles estavam aguardando, pois sabiam
que estavam vivendo dentro de um período de menos de 40 anos da data
profetizada. Se fosse se apresentar como Messias em 30 anos ou pouco mais, ele
precisaria nascer por aquela época. Assim, os magos estavam procurando um sinal
que indicasse o nascimento do Messias. O Espírito Santo também não deixando
nada acontecer por acaso, e criou a expectativa nas mentes desses magos, fazendo-os compreender o que estavam prestes a observar nos céus.
Até mesmo os presentes que os magos levaram para Jesus sugere que tinham estudado bem a profecia de Daniel. Considere o que eles ofereceram:
Ouro – Daniel 9:25 diz que o Messias Ungido seria um “príncipe”. O termo indica
realeza, um rei. Ouro era presente perfeito para oferecer a um rei.
Incenso – Deus estipulou em Êxodo 30:34-36 que o incenso seria preparado para
o propósito de fumigação sacrificial”{6} Jesus Cristo foi morto no calvário como o
sacrifício perfeito que seria aceitável a Deus para tirar o pecado de todos os que o
aceitarem,. A profecia de Daniel revela esse aspecto sacrificial? Sim!! Em 9:26,
Deus diz que o Messias seria “morto” (morto sacrificialmente). È interessante que o
incenso também era usado pelos sacerdotes no serviço no templo. Portanto, esse
presente de incenso também aponta para Jesus Cristo como o Sumo Sacerdote final, um cargo que ele assumiu após sua ascensão aos céus.
Mirra – Os judeus usavam a mirra para embalsamar os corpos nos preparativos
para o enterro. {7} Novamente, o verso citado anteriormente também deve Ter dado uma indicação aos magos sobre quais presentes oferecer.
È extremamente interessante que dois dos presentes que os magos ofereceram ao
menino Jesus relacionem-se com sua morte e sepultamento. A profecia de Daniel
continha todas as informações que os magos precisavam para escolher os
presentes a dar.
A Segunda pergunta é porque os líderes espirituais de Israel negligenciaram
complemente essa profecia, enquanto que os magos pagãos estavam atentos a ela?
A resposta é realmente bem simples. Vários séculos antes de Cristo nascer, os
líderes judeus começaram a aceitar e a propagar dois ensinos terrivelmente
errôneos. Primeiro, ensinavam que as Santas Escrituras não deveriam ser
interpretadas literalmente pois não eram totalmente inspirados por Deus e,
portanto, continham erros. Segundo, ensinavam que as profecias não deviam ser
interpretadas literalmente, mas deveriam ser espiritualizadas. Os livros proféticos,
como Daniel, não eram lidos mais, pois continham muitas profecias. Após a
passagem de várias gerações, essa interpretação ficou solidificada, e os líderes
espirituais no tempo de Jesus desconheciam complemente essa profecia. Assim,
“não conheceram o tempo da sua visitarão.”
O significado deste estudo para os dias de hoje é simples e óbvio. O mesmo ensino
errôneo que nega a inspiração e a inerrância das Escrituras está sendo propagado
nos dias atuais. A maioria das pessoas não sabe que mais trezentas profecias
referentes à segunda vinda de Jesus Cristo já se cumpriram ou estão sendo
cumpridas. Essas pessoas não sabem que isso nunca ocorreu antes. Portanto,
muitas pessoas estão negligenciando e perderão a segunda visitarão de Jesus
Cristo, correndo assim grande perigo espiritual.
Jesus disse enfaticamente que aqueles que conhecem a profecias sobre sua
segunda vinda poderão saber quando ele estará às portas (Mateus 24:33). Ele
também nos disse qual tipo de atitude precisamos Ter ao virmos a proximidade da
sua vinda; em Marcos 13:37, ele disse, “O que porém, vos digo, digo a todos:
Vigiai”. Isso significa que cada um de nós deve estar testemunhando ativamente
para seus colegas de trabalho e amigos; devemos estar atentos aos eventos
mundiais, e devemos ler nossas Bíblias diariamente, para que o Espírito Santo nos
mantenha fiéis s Jesus Cristo, ao entrarmos nesta época de tanta enganação espiritual.
No entanto, precisamos também aplicar outro ensino que aprendemos com essa
profecia das setenta semanas: Deus é meticulosos no cumprimento de todas suas
profecias. Ele nos diz, “Buscai no livro do SENHOR, e lede; nenhuma dessas
criaturas falhará, nem uma nem outra faltará, porque a boca do Senhor o ordenou,
e o seu espírito mesmo as ajuntará.” (Isaías 34:16). Nenhuma das profecias de
Deus falhará, de modo que eles nos instrui a “buscar” as profecias aplicáveis para que as conheçamos e não sejamos surpreendidos quando forem cumpridas.
Além disso, Deus cumprirá todas as profecias referentes ao final dos tempos com a
mesma precisão que demonstrou na profecia das setenta semanas; no entanto, em
sua soberana vontade, decidiu não revelar a data exata em que o Anticristo
aparecerá. Jesus nos disse que conhecemos a estação quando virmos o
cumprimento de todas as profecias referentes ao final dos tempos. Neste final dos
tempos, precisamos deixar que Deus decida a data exata para os acontecimentos finais.
Entretanto, em toda a parte, as pessoas estão pressionando os ministérios que
lidam com assuntos proféticos a marcar datas. Estamos tão ansiosos para saber o
que não podemos saber que provavelmente ficaremos desanimados se uma data
falsa para um evento passar sem que ele aconteça. Precisamos estar alertas,
observar, e estar ativos trabalhando para Jesus Cristo, ao vermos as profecias
bíblicas se cumprirem ou o cenário ser armado para o cumprimento delas. Todavia,
precisamos ser pacientes e permitir que Deus tenha controle das datas neste final dos tempos.
Tentar marcar datas para o acontecimento é cair em uma armadilha do diabo.
Sabemos que as pessoas perdem o ânimo com facilidade, e sabemos como o povo
de Deus está ansioso para ser arrebatado e estar com Cristo nos céus. Portanto,
Deus sabe que se estivermos agoniados, preocupados com uma certa data,
poderemos ser grandemente desencorajados, e algumas pessoas poderão até perder a fé.
A data de 6 de dezembro de 1999, definida pelos Iluministas para a ignição do
planeta Júpiter é um bom exemplo. (Nota de A Espada do Espírito: Em alguns
artigos publicados em 1999, a Cutting Edge mencionou que a sonda espacial Galileo
estava a caminho de Júpiter transportando uma carga de plutônio. A denotação
dessa carga poderia fazer com que Júpiter, que é um planeta gasoso, acendesse,
transformando-se em uma pequena estrela.). Embora tenhamos dito repetidamente
que essa data tinha sido frisada pelos Iluministas, muitas pessoas nos enviaram
mensagens de correio eletrônico, pensando que tínhamos fixado data. Nós
simplesmente informamos que os Iluministas estavam planejando criar um grande
sinal nos céus e tinham escolhido aquela data. A principal razão pela qual Júpiter
não se acendeu e não se transformou em uma pequena estrela foi que não estava
no tempo previsto por Deus. Pode ser que no futuro Júpter venha a ser aceso, se
Deus assim permitir que os Iluministas anunciem a chegada do Anticristo.
Precisamos aguardar com paciência a segunda vinda do nosso Senhor, “negociando até que ele volte.” (Lucas 19:13)
Até que Jesus volte para buscar, vivamos triunfantemente nossas vidas cristãs de acordo com as premissas deste poema:
A comunidade dos destemidos
Pertenço a comunidade dos destemidos. Tenho o poder do Espírito Santo. Minha decisão está tomada.
Já dei o passo à frente, não vou olhar para trás, nem parar, nem reduzir a marcha, nem ficar inerte.
Meu passado está redimido; meu presente faz sentido; meu futuro está
garantido.
Não quero mais a mediocridade, nem os joelhos macios ou as distrações tolas.
Não estou mais interessado em prosperidade, riquezas, dinheiro, sucesso, fama ou promoções.
Não preciso mais estar sempre com a razão, ser o primeiro, ser reconhecido, admirado ou recompensado.
Agora vivo pela fé, descanso no poder de meu Senhor, motivado pela oração
e trabalhando sob sua direção.
Sigo com perseverança no caminho estreito e difícil. Os companheiros são
poucos, mas meu guia é confiável e a missão é clara.
Ninguém conseguirá me seduzir, iludir, distrair, retardar ou fazer contemporizar.
Não vou desistir, não vou me calar, nem parar, até que tenha feito tudo o que posso pela causa de Cristo.
Sou um discípulo de Jesus. Preciso prosseguir até que ele volte, dar tudo o que tenho e pregar até que todos o conheçam.
Quando ele vier para os seus, encontrará meu estandarte bem levantado.
Amém. Vem depressa, Senhor Jesus Cristo!!
Estamos muito próximos do momento em que Jesus Cristo virá buscar sua igreja
para que não precisemos passar pela tribulação. Se você não está desejando
ansiosamente o arrebatamento, talvez seja porque ainda não tenha obtido a salvação. Abra seu coração para Jesus Cristo ainda hoje.
Deus abençoe.