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A VISÃO DO FROTISTA SOBRE CUSTOS OPERACIONAIS NO
SEGMENTO DO TRANSPORTE
Eng.º Laércio Almeida Rodrigues
CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO DE
FROTAS
ADMINISTRAÇÃO DE FROTAS
• “ É a atividade de gerenciar um conjunto de veículos que pertencem a uma empresa, dimensionando a quantidade, especificando os equipamentos, analisando os custos, adotando políticas de renovação, sempre na busca do aumento de produtividade, com o oferecimento de Qualidade e Segurança no Transporte ”.
PAINEL ECONÔMICOBRASIL
CONJUNTURA ECONÔMICA
• O Segmento do Transporte no País, atravessa uma fase de turbulência em função da oferta de serviços, da maior exigência do cliente quanto a qualidade e principalmente pelos valores das tarifas.
CONJUNTURA ECONÔMICA
• Grande Competitividade - Globalização
• Queda na Receita – Nivelamento dos Preços
• Altos Custos Operacionais - Transporte
• Problemas Internos - Descontrole
NOTÍCIAS DO TRANSPORTE
NTC NET
27/05/2004
Custos do transporte acumulam variação média de 13,6%
SÃO PAULO - Os custos do transporte rodoviário de cargas acumularam, no período de junho de 2003 a maio de 2004, uma variação média de 13,6%, conforme divulgou o Conet (Conselho Nacional de Estudos de Transporte e Tarifas), órgão consultivo da NTC & Logística.
O percentual corresponde ao INCTA/Fipe-NTC (Índice Nacional de Custos do Transporte Rodoviário de Cargas Ampliado) para distâncias de 800 quilômetros, apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de São Paulo.
Para as demais distâncias, a variação acumulada no período é a seguinte, conforme o levantamento da Fipe: 14,58% (muito curtas, 50 quilômetros), 14,04% (curtas, 400 quilômetros), 12,71% (longas, 2200 quilômetros) e 12,06% (muito longas, 6 mil quilômetros). Os percentuais correspondem à variação de todos os custos do transporte rodoviário de cargas, incluindo-se os de coleta e entrega.
De acordo com o Decope/NTC (Departamento de Custos Operacionais e Pesquisa Econômicas), os insumos que tiveram as maiores altas de preços no período foram: protetor (51,93%), seguros (47,92%), câmaras (29,78%), veículo (23,57%), pneus (16,01%), rodoar (15,54%), óleo de cárter (aumento 15,02%), salários (12,72%), óleo de câmbio (9,44%), lavagem (9,41%), carroçaria (7,49%) e recapagem (2,17%).
PERGUNTA DO EMPRESÁRIO
• Como vamos sobreviver neste mercado ?
RESPOSTA AO EMPRESÁRIO
• Reduzindo os custos operacionais no seu segmento de transporte.
1ª CONCLUSÃO
• “Todo empresário sabe que os custos operacionais no seu segmento de Transporte são indicadores de medidas corretivas, das decisões, da formulação de novos objetivos, das diretrizes da empresa”.
PROCEDIMENTOS DAS EMPRESAS
Para a Redução nos Custos
AÇÃO DAS EMPRESAS
• “Para obter uma lucratividade, a empresa direciona-se na redução da mão-de-obra operacional e na adoção da Política de aquisição de custo inicial”.
REAÇÃO NAS EMPRESAS
• “ Queda na qualidade , com um aumento considerado na reposição de peças e prestação de serviços, diminuindo sua produtividade ”.
2ª CONCLUSÃO
• “É necessário adotar uma Política de Redução dos Custos Operacionais para aumentar a competitividade no segmento dos transportes e conseqüentemente obter lucro para a sua sobrevivência”.
DEFINIÇÃO DE CUSTO
• “ Um sacrifício ou a desistência do uso de recursos, para a aplicação em um determinado fim ”.
DEFINIÇÃO DE CUSTO OPERACIONAL NO
TRANSPORTE
• “ Um trabalho muito grande para se encontrar um número muito pequeno ”.
CUSTOS OPERACIONAIS
• “ Precisamos saber quais são os custos que tenho na minha operação, verificar se estão adequados e, em caso contrário, adotar políticas para efetuar a minimização dos mesmos ”.
PERGUNTA
• QUAIS SÃO OS NOSSOS CUSTOS OPERACIONAIS?
3ª CONCLUSÃO
• “Devido à sua NECESSIDADE operacional, no intuito de melhorar a sua produtividade, surge o DESEJO da busca rápida de novas soluções”.
RELATÓRIOS GERENCIAIS
Modelo de Informações
MODELO DE RELATÓRIOS
Pla
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Kg
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Km
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o
TOTALMÉDIA
CUSTOS OPERACIONAIS DA FROTA
MODELO DE RELATÓRIOS
11/06
Qt. Veic Modelo Km Total Ton Total CFT CVT CT C.P.K. C.P.Ton C/TKM6 710 63.860 85 39.845,99 33.143,82 72.989,81 1,143 859,543 0,3818 1318 72.524 207 52.434,06 49.697,71 102.131,77 1,408 494,489 0,1765 1418 42.552 253 31.608,09 34.217,36 65.825,45 1,547 260,590 0,1938 1718 79.051 322 77.837,52 50.796,48 128.634,00 1,627 399,285 0,203
75 1620 681.667 3.682 611.728,32 554.805,13 1.166.533,45 1,711 316,863 0,12240 1720 364.025 1.592 285.246,44 301.315,73 586.562,17 1,611 368,506 0,11520 CM + SR 456.316 3.242 190.262,43 273.123,01 463.385,44 1,015 142,932 0,038
12/06
Qt. Veic Modelo Km Total Ton Total CFT CVT CT C.P.K. C.P.Ton C/TKM6 710 40.910 59 36.112,01 21.740,16 57.852,17 1,414 982,327 0,4718 1318 71.698 249 47.455,42 50.416,39 97.871,81 1,365 392,820 0,1715 1418 36.303 137 28.496,44 28.274,59 56.771,03 1,564 415,157 0,1958 1718 72.443 204 72.858,88 46.293,88 119.152,76 1,645 585,008 0,206
76 1620 611.856 4.720 564.431,24 491.213,15 1.055.644,39 1,725 223,631 0,12340 1720 349.911 3.139 260.353,24 284.538,01 544.891,25 1,557 173,565 0,11120 CM + SR 372.346 2.509 141.163,73 246.601,71 387.765,44 1,041 154,542 0,039
Legenda
CFT = Custo Fixo Total C.P.K. = Custo por QuilometroCVT = Custo Variável Total C.P.Ton = Custo por Tonelada TransportadaCT = Custo Total C/TKM = Custo por Tonelada X Km
MODELO DE RELATÓRIOS
LEVES
Mês Veículos Viagens Km Ton Custo Total C.P.K C.P. Ton C.P. Hora C. Ton Km Cap Ins Km Prod Km % C. Ins Ton Prod Ton %
01/06 8 40 59.658 109 62.852,45 1,054 578,960 32,465 0,351 96.000 62,14 196 55,39
02/06 8 26 54.783 87 63.224,65 1,154 730,862 32,657 0,385 96.000 57,07 196 44,14
03/06 6 24 43.755 91 52.345,56 1,196 577,237 36,051 0,399 72.000 60,77 147 61,69
04/06 6 32 47.900 75 56.859,56 1,187 753,966 39,159 0,396 72.000 66,53 147 51,30
05/06 6 28 59.492 65 57.491,70 0,966 888,836 39,595 0,322 72.000 82,63 147 44,00
06/06 6 23 48.095 42 53.860,54 1,120 1.268,232 37,094 0,373 72.000 66,80 147 28,89
07/06 5 23 53.506 54 59.479,78 1,112 1.110,340 49,157 0,371 72.000 74,31 147 36,44
08/06 5 25 54.647 68 58.662,11 1,073 863,224 48,481 0,358 72.000 75,90 147 46,23
09/06 6 38 47.853 79 61.024,15 1,275 775,373 42,028 0,425 72.000 66,46 147 53,54
10/06 6 45 59.502 116 64.805,11 1,089 560,477 44,632 0,363 72.000 82,64 147 78,66
11/06 6 32 63.860 85 72.989,81 1,143 859,543 50,268 0,381 72.000 88,69 147 57,77
12/06 6 31 40.910 59 57.852,17 1,414 982,327 39,843 0,471 72.000 56,82 147 40,06
Média 6 31 52.830 77 60.120,63 1,149 829,115 40,953 0,383 76.000 70,06 155 49,84
COMO OBTÊ-LOS ?
Procedimentos para Apuração de Custos
4ª CONCLUSÃO
• “Criar e estabelecer um acompanhamento criterioso dos custos operacionais na busca de um aumento das performances e qualidade dos itens que compõem a planilha de custos operacionais”.
PROCEDIMENTOS
• Análise do Processo Operacional
• Capacidade Técnica Profissional
5ª CONCLUSÃO
• “Para se alcançar metas planejadas, é preciso implementar na organização as melhores práticas; o mundo não se divide mais entre grandes e pequenos, mas entre rápidos e lentos”.
ANÁLISE DO PROCESSO OPERACIONAL
FLUXO DE INFORMAÇÕES
COMPRAS
ESTOQUE
SERVIÇOS Reformas Consertos
Reclamações
SUCATASFROTA
INSPEÇÕESCalibragens
Desgaste de SulcosAvarias
VENDAS
NotasFiscais
Ficha de Remoção
Ficha de Aplicação
LaudoTécnico
N.Fiscalde Vendas
Remessa p/ Serviços
N. FiscalServiços
Ficha de Inspeção
TRABALHO TÉCNICO
ANÁLISE DE RESULTADOS
R0
R1
R2 R3
R4
0,000
5,000
10,000
15,000
20,000
25,000
VIDA
CP
MK
6ª CONCLUSÃO
• “Nem sempre o menor preço é a melhor solução econômica; este trabalho precisa ser realizado por profissionais especializados e interessados”.
CAPACIDADE TÉCNICA PROFISSIONAL
PROFISSIONAL DE MANUTENÇÃO
• “Nas empresas vencedoras o homem de manutenção tem reagido rápido a estas mudanças; esta nova postura inclui uma crescente conscientização de quanto uma falha de equipamento afeta a segurança e o meio ambiente, maior conscientização da relação entre a manutenção e qualidade dos serviços, na busca da redução dos custos operacionais. Estas alterações estão exigindo novas atitudes e habilidades das pessoas de manutenção”.
PERFIL DO NOVO PROFISSIONAL
“Cabeçudo”
“Braços Curtos”
7ª CONCLUSÃO
• “A profissionalização do pessoal envolvido, adicionado ao constante treinamento, contribuirá em muito na busca dos melhores resultados”.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
8ª CONCLUSÃO
• “Nenhuma tecnologia salvará as empresas se não houver disposição para esquecer a maneira antiga e aprender a nova”.
PONTOS FORTES - GESTÃO
• Início, Meio e Fim.
• Estrutura Integrada e Participativa.
• Recursos Disponíveis.
• Apoio Total do Corpo Diretivo.
• Paciência.
9ª CONCLUSÃO
• “A Gestão dos Custos Operacionais em uma Empresa deve ser vista como um instrumento de mudança e não como uma ferramenta de marketing”.
OBJETIVO PRINCIPAL
GESTÃO DE CUSTOS
PLANILHA DE CUSTOS - TRANSPORTE INTERNACIONAL
VALORES EM DOLARES (US$) 11 DE JUNHO 2.003
Dados: COMTRIN/NTC - ABTI15 VEÍCULOS - 5 EIXOS - 20 PNEUS US$ 1,00 = R$ 2,86(Configuração adotada pela maioria das empresas)
1 dólar = R$ 2,86 11/6/2003CUSTOS POR VEÍCULO POR ANO (US$) 110.597,37
Quilômetros rodados por ano 100.000
CUSTOS VARIAVEIS POR VEÍCULO POR ANO 44.119,63Óleo diesel 22.568,34Óleo de cárter 378,55Óleo de câmbio e diferencial 278,60Pneus, câmaras, protetor e recapagem 8.006,70Peças e material de oficina 11.978,35Lavagem e engraxamento 909,09
CUSTOS FIXOS POR VEÍCULO POR ANO 41.535,02Reposição do veículo 11.407,95Seguros de casco 5.989,17RCF DM e DP 469,93DPVAT 23,93IPVA 1.175,93Salários de motorista e encargos 19.236,11Salários de pessoal de oficina e encargos 3232,00
CUSTOS INDIRETOS POR VEÍCULO 24.942,71Gerenciamento de riscos 1.970,06RCTRC-VI 2.000,00Despesas administrativas e tributárias 14.561,29Meios de comunicação 1.456,13Material de comunicação e escritório 685,24Despesas de fronteira 2.470,00Pedágios 1.800,00
CUSTO DO QUILÕMETRO RODADO 1,1060
10ª CONCLUSÃO
• “Para a obtenção dos resultados através da Gestão, é fundamental a integração entre os setores envolvidos, com o relato correto de informações, análises de causas e efeitos, inspeções constantes nos serviços e principalmente, treinamento, para que a especialização ocorra em benefício de todos”.
SUCESSO NA GESTÃO DOS CUSTOS OPERACIONAIS
(Conclusões)• 1) Diretriz• 2) Planejamento• 3) Análise• 4) Padronização• 5) Estratégia
• 6) Qualidade• 7) Treinamento• 8) Cultura de Mudança• 9) Profissionalização• 10) Organização
PERGUNTAS ?