A VOZ Edição 06

do Litoraldo Litoralwww.avozdolitoralsul.com.br

VOZ • perfilZeca da Firenze

Pág. 05

• caos na saúde

VSul

Jor na l A VOZ do L i t ora l Su l • Ano I • Númer o 06 • Per u íbe , ou tubr o de 2013 .

I tanhaém • Peruíbe • I tar ir i • Pedro de To ledoUm Jornal com Agilidade e Atitude • Distribuição Gratuita

Viaturas e policiais está virando rotina na UPA ou nos setores de saúde do município. Na quarta-feira, dia nove de outubro, a Sra. Bruna acionou a Polícia Militar por descumprimento de Liminar Judicial por parte da Secretaria de Saúde de Peruíbe, uma vez que os insumos de sua filha Bianca não estavam disponíveis para a paciente. Pág.03

• segurança • Itanhaém

Conseg de Peruíbe se reune com o Comandante do 290 Batalhão da PM

Centro de Especialidades Odontológicase Cescrim são entregues para população

Foto: Sidney Cley

Além da entrega do CEO, o evento também marcou a reinauguração do Centro Especializado de Saúde da Criança e da Mulher (Cescrim) Paula Vegas

“Em primeiro lugar eu primo pela ética, tem que ter transparência nas atitudes para que não tenha um deslize, um escorregão,para isso são muito importantes osvalores morais que a igreja me deu”.

Leia no caderno de Imóveis

O descaso se repete e saúde é caso de Polícia

A diretoria do Conseg, Conselho Comunitário de Segurança de Peruíbe, esteve reunida como Coronel Robson Bianchi, Comandante do 29º Batalhão da Policia Militar do Interior, em Itanhaém

• programa “Saúde Ocular”Rotary Club apresenta

programa aos professores do Dirceu Rovari

Oficina Artes Visuais“Instalação da pesquisa

à criação”

Prefeitura realiza1ª oficina da

Rede Cegonha

• Pedro de Toledo • Itariri

Foto: Divulgação/PMI

A VOZ • Agilidade e Atitude - De 01 a 31 de outubro de 2013.2 www.avozdolitoralsul.com.br

opinião

E a administração empurrando com a barriga

O resultado da adesão de Marina ao PSB ainda depende de variáveis como a forma que o partido apresentará ao eleitor e como será a chapa presidencial, mas, no momento, podemos dizer que a ex-ministra e Eduardo Campos se beneficiam da composição. Marina pode até perder parte do seu eleitoraso mais ideológico, porém, se ficasse fora da disputa eleitoral, seria pior ainda. PT e PSDB saem perdendo com a união de Marina e Campos.

Mais uma vez a prefeita Ana Preto optou pelo caminho mais fácil e menos audacio-so, aliás, ousadia é uma coisa que esta administração não o tem, o que fica para a população é ter que praticar cada dia mais o exercício da criatividade e competência para sobreviver e honrar com seus com-promissos financeiros, fiscais e tributários, numa cidade sem indústrias ou empresas de porte, capaz de gerar empregos e con-sequentemente renda para esta população tão sofrida e carente de serviços básicos, tais como: saúde, educação, transporte, segurança etc.

Já os vereadores tiveram a oportuni-dade de atuarem a favor da população, votando contra o aumento e forçando a prefeitura trabalhar de forma mais eficaz, mas deram as costas ao povo e aprovaram o Projeto de Lei Complementar no 9/2013 que altera a alíquota do cálculo do IPTU, pois, após terem feito valer o desejo da administração, os nobres, terão que se explicar aos seus eleitores, visto que as co-branças começaram na Câmara, passam pelas redes sociais e continuam nas ruas.

O contribuinte proprietário de imó-veis em Peruíbe receberá seu carnê do IPTU com o aumento de mais de 40%, (alteração da alíquota mais a correção monetária deste ano).

Muito fácil é transferir a responsabili-dade, uma vez que a Prefeita não reduz gastos, continua gastando demais com os contratos das terceirizadas, não reali-za um plano de cobrança para melhorar a arrecadação do Município. Difícil mesmo é para a população que tem que pagar pela falta de planejamento de mais uma administração que não governa para o povo nem pelo povo.

• editorial

- Por Cláudia Dib*

*Cláudia Dib é Empresária

Jornal A VOZ do Litoral SulÉ uma publicação da viaMaker Comunicações

CNPJ: 17.475.064/0001-41Diretor Geral e Jornalista responsável: Sidney Cley Mtb: 45.169

Diretora Comercial: Cláudia B. CamargoContato: 13 9643-3338 / 13 9705-5059

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Periodicidade: Mensal / Tiragem: 5.000 exemplares • Distribui-ção Gratuita nas cidades de Itanhaém, Peruíbe, Itariri e Pedro de Toledo.

As opiniões expressas e assinadas são deinteira responsabilidade dos seus autores.

•expediente

Valor Venal e a Planta Genérica da Cidade• artigos

- Por Kleber A.B. de Abreu*

*Kleber A. B de Abreu é advogadoOAB/SP 216.062

Tucanos e Petistas perdem com a nova aliança

AQUI!tome uma atitudeanuncie

Maria do Socorro Sousa Braga, cientista política e professora titulsr da Universidade Federal de São Carlos. Fonte: Diário SP

A UPA continua com sérios problemas no atendi-mento ao público, a falta de médicos é constante e os problemas enfrentados pelos médicos, ou seja, o não recebimento de seus salários continuam os mesmos. Quando muito a administração está amenizando o caso, pagando um aqui, outro ali.

O fato é que a administração aposta num dos maiores males do povo brasileiro, a falta de memória, e a falta de união, para cobrar desta administração que resolva o caso de uma vez por todas e deixe de postergar o cumprimento de suas obrigações, e pare de empurrar com a barriga, e tirar o foco da Saúde.

Enquanto o foco era o aumento do IPTU, a pre-feita teve duas semanas de folga nas cobranças da

população por médicos na UPA. E as situações dos atendimentos continuam precárias, a UPA não está funcionando normalmente. No dia dois de outubro, o Sr. Hugo, morador do bairro Caraguava, perdeu um dia de trabalho e não conseguiu ser atendido. Duas mães que procuravam atendimento para suas filhinhas informaram que não tinha médico Pediatra e nem Or-topedista, o que foi confirmado pela recepcionista da UPA. As duas mães iriam aguardar todo o período até a troca de turno na esperança de que o outro médico faria o atendimento.

Isto é um absurdo e total descaso com a nossa população já tão sofrida.

Nos últimos dias, tivemos na Câmara Municipal de Peruíbe a votação do projeto do Executivo que aumentou a alíquota do IPTU em 0,2%, majorando para 0,8% o IPTU, e isentando do aumento os imó-veis cujo valor venal não ultrapassa-se R$ 80.000,00 (oitenta mil reais). A oposição foi ferrenha na questão: “Peruíbe necessita atualizar a sua Planta Genérica”.

Para iniciarmos a discussão, creio que a definição da palavra venal se faz necessária, e esta possui inú-meros significados, todos, porém advindos da ideia de venda. Senão vejamos: Venal - Relativo à venda; que se vende; que se pode vender; suscetível de venda; valor real de uma mercadoria no mercado.

Nos ditames do Art. 33 do Código Tributário Na-cional a base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel. Já o lançamento é ato administrativo vincula-do, assim, as avaliações provenientes de pesquisas de mercado não servem de parâmetro para este fim.

Nesse entendimento, há necessidade de se aprovar em Peruíbe uma nova Planta Genérica de Valores, onde sejam mencionados os valores unitários de metro quadrado de terrenos e de metro quadrado das construções, consideradas as características dos lo-

cais em que se situam, bem como tipos e padrões da construção. É com base nesses valores unitários que o fisco promove o lançamento do IPTU, sendo-lhe vedado recorrer ao preço de mercado, sob pena de infringir o princípio da reserva legal (art. 97, IV do CTN).

Para demonstrar a inércia, o último movimento para atualizar a Planta foi há seis anos e seis meses atrás, conforme matéria do Jornal da Associação Comercial de Peruíbe, ANO VIII - Nº 88 - abr/2007 onde saiu o seguinte: “A Administração Municipal está providenciando a instauração de comissão para acompanhar a elaboração da Planta Genérica de Valores e Cadastro do Município.Esta medida está sendo tomada em cumprimento da Lei Complementar nº 100, de 29 de março de 2007, que instituiu o Plano Diretor de Peruíbe. O Sr. João Fioribelli Jr., nosso Di-retor Presidente, estará representando a ACEP nessa Comissão.A elaboração da Planta Genérica de Valores tem um ano de prazo para sua conclusão.”

Por fim, estamos há seis anos e seis meses sem qualquer mudança da Planta Genérica de Valores.

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cotidiano• caos na saúde

de Peruíbe ainda não tem atendimento normalizadoUPA É só parar um pouco na UPA para verificar que o atendi-mento na unidade ainda não se normalizou, são recentes os problemas com falta de médicos, e são precárias condições do hospital-maternidade e PS Municipal, a toda sessão

de Câmara alguns vereadores realmente preocupados com a situação frisam a necessidade de imediatas ações de planejamento e gestão profissional que permitam um atendimento de Saúde de melhor qualidade à população.

Fotos: Sidney Cley

O descaso se repete e saúde é caso de Polícia

Negligência no atendimento quase resulta em morteSenhor Bruno Sebastião

Leal, procurou atendimento na UPA de Peruíbe por volta das 21 horas do dia dois de agosto com fortes dores no peito, ao ser diagnosticado pela Dra. Alessandra, ele explica que está passando mal, mas ela disse que é uma virose, ele insiste que não está bem e a médica depois de verificar o Raio-X, conclui: “você não tem nada, pode ir para casa!” Dois dias depois como seu estado havia piorado, o Sr. Bruno foi para a Santa Casa de Santos onde

ficou internado por oito dias para tratamento no pulmão, seu pulmão do lado esquerdo estava inflamado, ou seja, ele estava em avançado quadro de pneumonia. O médico que o atendeu perguntou se ele não tinha tirado uma chapa (raio x) em Peruíbe, ao apresentar a chapa, a surpresa, a chapa estava trocada, era o raio x de outro paciente, Carlos Cosme. “Eu fico pensando o que esta pessoa da chapa trocada deve ter passado, ele não tinha nada e deve ter passado por todo

o tratamento que passei, foi dopado, tomou medicamen-tos sem necessidade e tantas coisas. Erros como este não podem continuar.” comenta o Sr. Bruno.

O Sr. Bruno está muito triste com o descaso em que são tratados os pacientes na UPA. Pois ele poderia ter morrido por este erro, uma vez que ele estava muito mal de saúde. Ele pede respeito porque ali dentro eles estão lidando com vidas, cuidado e atenção é o mínimo que se espera de um médico.

O Raio-X trocado era do paciente Carlos Cosme

O descaso e desrespeito com a população usuária dos equi-pamentos de saúde pública de Peruíbe é sem igual. Na quarta-feira, dia nove de outubro, a Sra. Bruna acionou a Polícia Militar por descumprimento de Liminar Judicial por parte da Secretaria de Saúde de Peruíbe, uma vez que os insumos de sua filha Bianca não estavam disponíveis para a paciente.

“Não é a primeira vez que isto acontece, eu não recebi os insumos no mês de janeiro e nem em agosto, ao procurar a Secretaria de Saúde não tive uma resposta concreta, eles ficam dando desculpas”. Disse a mãe da criança, que acrescentou: “esta briga não é de hoje, eu também tive muitos problemas na gestão da Milena Bargieri que por ter descumprido a liminar, chegou até ser pedida a prisão do então secretário de saúde”.

Segundo um funcionário o in-

sumo seria entregue para a Sra. Bruna até a meia noite de quarta-feira, o que depois foi apalavrado pelo próprio Secretário de Saúde, Nelson Gonçalves Pinto.• Entenda o caso - Bianca tem diabetes tipo 1 desde os seis anos de idade, e segundo sua mãe, já foram tentados todo tipo de insulina e métodos de tratamentos médicos, então todos os dias, onze vezes por dia ela tomava injeção e essa injeção manda uma unidade de insulina, e não é uma coisa pre-cisa, e a Bianca tem hora que não necessita de uma unidade inteira, precisa de meia, de duas e meia, ou outra medida, por exemplo, e a “caneta” não te dá esta precisão, então ela tinha muita hiper ou hipogli-cemia, ai fomos ao médico o Dr. Ivan que é o médico dela e ele me aconselhou o uso da “bomba” fizemos o teste e foi um sucesso, baixou a hemoglobina e tudo, fiz o re-

querimento de solicitação para a Secretaria de Saúde pedindo a “bomba” para o tratamento, está tudo protocolado, como não veio resposta procurei a AOB de Peruíbe, foi nomeado um advogado, o Dr. Kleber, e entramos com o processo e conseguimos uma Liminar de Mandado de Segurança para garantir o fornecimento dos insumos. A liminar é de 2011

e desde então tenho uma luta constante, eles me vem como um problema, eles não veem a necessidade da criança, o tratamento e os insumos foram determinados pelos médicos e pelo Juiz. A mãe também relata o questionamento de todos em relação à quantidade de fita, que são infelizmente necessárias e que fora o médico dela que deter-minou a quantidade que a mesma

acredita que ele sendo médico e acompanha o caso de sua filha saiba mais do que qualquer um funcionário da administração. “Mas será que todo mês eu terei que chamar a imprensa e a Polí-cia para que seja cumprida uma liminar e que minha filha possa receber os medicamentos”.

Até o fechamento desta edição não conseguimos falar com o Secretário de Saúde.

Parte dos insumos foi entregue na residência da Sra. Bruna às 22h.Na foto ao lado o policial militar verifica o descumprimento da liminar


Aprovado o aumento da alíquotae da taxa de iluminação públicapolítico IPTU

Pegando carona no IPTU, foi aprovado também o Projeto de Lei Complementar nº 006/2013 que trata a cobrança da taxa de contribuição do serviço de iluminação pública, que será

entre R$ 10 e R$ 15 lançados nas contas de luz dos imóveis residenciais, de acordo com o tipo de ligação do consumidor, se mono, bi ou trifásico.

painel

• aumento do IPTU

Cadê o troco?

Hipócrates ou hipócritas? E durante a crise dos mé-dicos, em meio à população sem atendimento, um vereador destaca na Tribuna, o juramento dos médicos, o juramento de Hipócrates. Só que o nobre colega se esqueceu de que ao assumir também fez um juramento e a prefeita também. Algo mais ou menos assim: “Prometo cumprir a Constituição Federal, a Constituição Estadual e a Lei Orgânica Municipal, observar as leis, desempenhar com lealdade o mandato que me foi confiado e trabalhar pelo progresso do Município e bem-estar de seu povo”. Ou seria este um juramento de hipócritas?

Saúde – Nos corredores da Casa de Leis, soa o eco de que a “oposição” está fazendo barulho à toa pelo aumento do IPTU, pois, no aumento do contrato de terceirização da UPA que foi de apenas um milhão de reais a mais, não deu este reboliço todo.

Saúde II – Este mesmo eco soa que, com esta vitória já descobriram o “caminho das pedras” e agora está fácil. É povo de Peruíbe, haja saúde para aguentar este governo.

À moda Peruibense – Virou moda a não aparição da Chefe do Executivo em eventos da Cidade, não foi de espantar o seu não comparecimento à AEAP, na reinauguração de sua sede, e olha, o Secretário de obras faz parte dos quadros.

Não para por aí, também não apareceu em reunião marcada com os servidores, na Escola José Roberto Preto, deixando seu articulador esperando no portão. Sebá que vai na próxima?

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Mohai - PSDC

Ivo - PTB

Dra. Laila - PC do B Loro - PSDC

Cabra Bom - PTB

Rafael - PMDB

França - PTB

Dr. Rubens - PPS

Ricardo Correa - PTOsvaldo do Posto - PR

Eis o trocopara a populaçãode Peruíbe!

A prefeita Ana Preto enviou para a Câmara Municipal o Projeto de Lei Complementar nº 009/2013 alterando a aliquota do cálculo do valor do IPTU dos imóveis edificados para 0,8% , que foi rapidamente aprovado em dois turnos, em duas sessões extraordinárias,

por 10 vereadores da bancada da prefeita.

O contribuinte proprietário de imóvel em Peruíbe estará recebendo em janeiro de 2014 uma cobrança do imposto com o aumento. O Projeto define a cobrança para os imóveis com valores venais inferiores a R$

80 mil com a aliquota de 0,6%. Confira os vereadores que vo-taram a favor do aumento do IPTU: Dr. Rubens (PPS); Cabra Bom (PTB); França (PTB); Ivo (PTB); Dra. Laila (PCdoB); Loro (PSDC); Mohai (PSDC); Osvaldo (PR); Rafael (PMDB); e Ricardo Correa (PT).

Dr. Rubens não votou na segunda sessão extraordinária, pois estava ausente por motivos de saúde.


Meio Ambiente entregamudas de ipê nas escolas municipaiscotidiano Em um gesto simbólico para a preservação da nature-

za, o Departamento de Meio Ambiente distribuiu mudas ipê em 33 escolas da rede municipal e creches de Peruíbe. A

ação busca conscientizar os alunos sobre a importância da sustentabilidade, pelo uso racional dos recursos na-turais e a proteção do meio ambiente.

• segurança

• protesto

Sustentabilidade

Conseg de Peruíbe se reune com o Comandante do 290 Batalhão da PMA diretoria do Conseg, Conselho Comunitário de Segurança de Peruíbe, esteve reunida com

o Coronel Robson Bianchi, Comandante do 29º Batalhão da Policia Militar do Interior, em Itanhaém

CONVOCAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS MÚSICOS E ARTISTAS DE PERUÍBE

Convocamos todos os músicos e artistas, para participar da Assembleia Geral Extraordinária para fundação, a realizar-se dia 22 de outubro de 2013, na Câmara Municipal de Pe-ruíbe, sito à Rua Nilo Soares Ferreira, nº 37, Centro, Peruíbe/Peruíbe, às 19hs e em segunda convocação às 19hs 30min.

MaestroOdair Meninel

A reunião ocorreu num clima de discussões e debates sobre vários assuntos ligados a segurança do Município.

Comerciantes, profissionais liberais, professores estiveram presentes, trazendo ideias e reivindicações envolvendo a segurança da cidade.

As reuniões do Conseg – Conselho Comunitário de Se-gurança de Peruíbe, acontecem na sede da AEAP – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Peruíbe, sito a Rua Ataliba Leonel, nº 777, Centro, Peruí-be, sempre na última quinta-fei-ra do mês, às 17h30min horas.

A reunião aconteceu no dia 08 de outubro, em Itanhaém, no 290 Batalhão da Polícia Militar do Interior, durante um café da manhã oferecido pelo Coronel, e entre outros oficiais, também esteve presente o 1º Tenente José Romeu Dutra, Comandante da 3ª Companhia PM – Peruíbe.

Entre os assuntos discu-tidos, a Atividade Delegada, onde os policiais prestam serviços à comunidade através de convênio com a Prefeitura, o projeto de lei que disciplina o “Som Alto” em Peruíbe, a implantação do programa

Policia Solidária, os pedidos de Bases Policiais para a Vila Erminda, Guaraú e Caraguava, entre outras reivindicações da comunidade, que são recebi-das nas reuniões do Conseg de Peruíbe. Estiveram presentes, o Presidente do Conseg André de Paula, a Diretora de Assuntos Comunitários, Nancy Resende, 1º Secretário Aristeu José da Silva, o 2º Secretário Marcos Drudi, o Membro da Comis-são de Ética do Conseg, Luiz César Freneda e o Membro do Conseg Vicente de Paula. O Vice-Presidente Alex Betarelli justificou sua ausência.

Reunião do Conseg

Fotos: Sidney Cley

Mãe inconformada com a morte de sua filha,faz protesto quese solitária em frente a Câmara

No dia 26 de setembro, a Sra. Marly, mãe de Rairany realizou um protesto em frente à Câmara Municipal de Peruíbe em função a morte de sua filha. A menina de 10 anos trafegava as margens da estrada Arman-

do Cunha quando foi atropelada por uma caminhonete branca de proprietário desconhecido, segundo relatos, o veículo não parou para prestar socorro e o SAMU chegou ao local quase uma horas após o acidente,

a vítima foi encaminhada em estado grave para o Hospital Irmã Dulce em Praia Grande, mas faleceu após oito dias.

A Sra. Marly protestou pela falta de segurança na via e pelo descaso e demora do SAMU.


Itanhaém

Regiões do Jequitibá e Jardim Suarão recebem serviços do Programa Bairro a Bairro

Centro de Especialidades Odontológicase Cescrim são entregues para população

• serviço público• cultura

• saúde bucal

Equipe de Natação de Itanhaém fatura medalhas em travessia Esporte

O Programa Bairro a Bairro atendeu nesta etapa as regi-ões do Jequitibá e do Jardim Suarão, levando uma série

de serviços públicos mais próximos da população. Os trabalhos foram concentrados até o dia 11 de outubro. O

A partir do dia 14, as equipes seguirão para a região do Bopiranga onde também haverá audiência popular do prefeito

Foto: Divulgação/PMIprefeito Marco Aurélio Gomes e os secretários municipais participaram na terça-feira (8), na Escola Municipal Ignez Mar-tins, de uma audiência popular com os moradores.

As secretarias municipais fizeram plantão de atendimen-to em estandes instalados na Praça do Jequitibá, ao lado da Imobiliária 4ª Agência. No local, estiveram presentes funcionários das secretarias de Saúde, Assis-tência e Desenvolvimento Social, Relações do Trabalho, Trânsito e Segurança Municipal. Além da Educação, Cultura e Esportes, de Planejamento e Meio Ambiente, de Serviços e Urbanização e dos Negócios Jurídicos.

Também fizeram parte do

atendimento funcionários do Fundo Social de Solidariedade, para distribuição de algodão-doce e pipoca, da Casa da Mulher, para corte de cabelo gratuito, e das concessioná-rias Sabesp e Elektro com vans de atendimento para esclarecimentos dos serviços prestados.

Entre os serviços de ma-nutenção previstos no período estão a limpeza de caixas e galerias de águas pluviais, pintura de vias, colocação de tampas de galerias de águas, roçada e conservação de vias públicas não pavimentadas, entre outros. A partir do dia 14 as equipes seguirão para a região do Bopiranga.

Na manhã do dia quatro de outubro, foi inaugurado o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), que promoverá atendimento es-pecializado para a população da Cidade. O evento também marcou a reinauguração do Centro Especializado de Saúde da Criança e da Mulher (Ces-crim) Paula Vegas. A cerimônia de inauguração contou com a presença do prefeito Marco Aurélio Gomes, de vereadores e da equipe técnica e adminis-trativa da Secretaria de Saúde.

O CEO faz par te do pro-grama “Brasil Sorridente”. Itanhaém recebeu recursos na ordem de R$ 40.000,00 para a construção, contrapartidas municipais. “Estamos come-çando a ver os frutos do projeto voltado a Saúde preventiva que apresentamos à população.

Estamos no início da transfor-mação de Itanhaém em uma cidade saudável. Com o CEO e os outros equipamentos de Saúde teremos uma melhora significativa para o atendimento da população”, afirmou o pre-feito Marco Aurélio Gomes.

“A Saúde começa pela boca, temos ciência disso. E é por isso que temos mais esse investimento na Saúde que de-verá se integrar a toda a Rede Básica e Especializada do Mu-nicípio. Temos uma equipe de Saúde extremamente dedicada e séria e estamos vendo os re-sultados”, explicou o secretário de Saúde, Francisco Garzon.

Para o Coordenador de Saúde Bucal de Itanhaém, Dr. Maurício Rangel Torres, o CEO é um desejo antigo que foi rea-lizado. “Esse Centro Especiali-zado é algo buscamos há muito

TRATAMENTO – Entre as

especialidades odontológicas que

chegam à população estão a periodontia

(tratamento de gengivas) e

a endodontia (tratamento de canal)

tempo e hoje é uma realidade. É motivo de orgulho saber que poderemos dar um tratamento odontológico mais completo aos pacientes”, comemorou.

CEO – Com as obras ini-ciadas no primeiro semestre deste ano, o Centro de Es-pecialidades Odontológicas foi construído em anexo ao prédio do Cescrim. Com três consultórios, salas de esterili-

zação, coordenação, recepção e espera, além de sanitários adaptados, o local terá uma equipe médica composta por quatro cirurgiões-dentistas especialistas, quatro auxiliares em saúde bucal, um coor-denador administrativo e um coordenador técnico.

O CEO terá a função de realizar atendimentos odon-tológicos mais complexos

em relação aos que são ofe-recidos nos consultór ios odontológicos presentes nas Unidades de Saúde da Fa-mília de Itanhaém, sendo assim uma continuidade do tratamento. Entre as espe-cialidades odontológicas que chegam à população estão a periodontia (tratamento de gengivas) e a endodontia (tratamento de canal).

Foto: Divulgação/PMI

Itanhaenses ministrarão workshop

de dança de rua na Alemanha

Dois dançarinos de Ita-nhaém se prepararam para encarar 15 dias de workshop no ‘Ar tes Festival’, na Ale-manha. O instrutor cultural do Depar tamento de Cultu-ra, Alex de Moura Castro, de 23 anos, e o dançarino Gledson Luiz dos Santos, de 21 anos, representarão Itanhaém no festival. Alex é do grupo ‘Action Break’s Crew’ e Gledson integrante do ‘Action Dance’, ambos fazem par te da Associação de Dança Itanhaém. O evento é conhecido mundialmente por desafiar jovens e adultos de diferentes classes sociais a descobrir e desenvolver novos talentos.

Composta por 14 nadadores, a delegação de Itanhaém conquistou quatro medalhas na 3ª Etapa do Circuito Squalo de Travessias. A competição que aconteceu na Ponta da

Praia, em Santos, e rendeu três ouros e uma prata. A prova foi realizada no último domingo (29). Além das condecora-ções, o time terminou em terceiro lugar no geral.


Cultivo de Espécies Arbóreas em áreas urbanasCidades PreservaçãoAcontecerá no próximo dia 20 de setembro a partir das

09:00 horas, no Centro Comunitário de Pedro de Toledo, o 1º Seminário sobre o Cultivo de Espécies Arbóreas em Áreas Urba-nas. Com os temas: Planejamento; Legislação; Características

das espécies arbóreas; Implantação; Manutenção; Doenças e outros problemas. O seminário é uma realização da Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo com apoio da Fundação Floresta e Parque Estadual da Serra do Mar Núcleo Itariru.

• Pedro de Toledo

• Pedro de Toledo

• programa “Saúde Ocular”

• Itariri

Prefeitura realiza 1ª oficinada

A Prefeitura através do Departamento de Saúderealizou no dia 18/09 a primeira oficina de Programa

Praça Guaraniserá revitalizada

Oficina Artes Visuais “Instalação da pesquisa à criação”

Rotary Club apresenta programa aos professores do Dirceu Rovari

Rede CegonhaFotos: Divulgação PMI

A Rede Cegonha é um pro-grama que visa garantir aten-dimento de qualidade a todas as brasileiras pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde a confirmação da gestação até os dois primeiros anos de vida do bebê. Ela terá atuação integrada às demais iniciativas do SUS para a saúde da mulher.

Conforme as diretrizes gerais e operacionais do projeto, deve ser assegurado às mulheres o di-reito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada durante a gravidez, o parto e o pós-parto, e às crianças o direito ao nas-cimento seguro, crescimento e desenvolvimento saudáveis.

A preocupação dos ges-tores da saúde de Itariri é em relação ao grande número de gestantes no município sem re-alizar o pré-natal. A oficina teve como palestrante a articulado-ra da saúde da mulher Regina Maeggi e Iza, representantes

Car tão postal de Pedro de Toledo, a Praça Guarani passará, ainda este ano por impor tantes melhorias para ser aproveitada para uso da comunidade. A Reurbanização da Praça Guarani se insere em um projeto amplo que tem como objetivo principal planejar e adequar o ambiente físico do município, adequan-do o ambiente para receber os turistas e proporcionar uma melhor qualidade de vida para a população pedrotoledense. A execução da obra de reurba-

nização da praça solucionará problemas no âmbito do tu-rismo, tais como: problemas com a degradação, ilumina-ção, paisagismo da praça, problemas de trafegabilidade e acessibilidade ao ponto tu-rístico, além da restauração da fonte.

Os recursos para as obras de reurbanização serão repas-sados pelo Governo Federal, através do Ministério do Tu-rismo, graças à emenda par-lamentar do Deputado Federal Alexandre Leite.

O projeto está em fase de processo licitatório e em breve deverá ser iniciado

Foto: Divulgação/PMPD

O programa Saúde Ocular é destinado à prevenção da saú-de ocular dos alunos matricu-lados no Ensino Fundamental da rede municipal de ensino. O Rotary Club Itariri e Pedro de Toledo, atento às necessidades da população, busca promover uma parceria com a Prefeitura Municipal de Pedro de Toledo, para desenvolver um progra-ma que ajude a comunidade escolar a detectar alterações de visão em crianças em idade escolar.

O programa oferecerá um atendimento oftalmológico a todos os alunos do Ensino Fun-damental das escolas Munici-

pais localizadas no município. Os testes ocorrerão por

escola realizada pelos profes-sores e, havendo suspeita de alteração visual, o aluno será encaminhado para cuidados do depar tamento de Saúde Municipal.

Estiveram presentes a di-retora Elisabete Silva e a Pre-sidenta do Rotary Club Itariri e Pedro de Toledo, Lucilia de Assis Nogueira Rodrigues.

O Rotary Club Itariri e Pedro de Toledo fez a doação do aparelho de teste ocular para o Departamento de Educação de Pedro de Toledo. O aparelho custou R$ 4 mil.

Por meio de atividades de pesquisa e experimentações práticas, a oficina tem o ob-jetivo de planejar e construir coletivamente uma instalação artística, oferecendo aos par-ticipante a opor tunidade de ampliar seu repertório sobre

esta vertente da arte contem-porânea e de criar uma obra que possa fazer parte de um roteiro itinerante pelo Vale do Ribeira. Angelo Gill, ar tista visual autodidata, é formado em Pedagogia e pós-graduado em Arte-Educação pela USP.

Estudou com o pintor e escultor Osni Branco no Japão, país onde expôs diversas vezes e conquistou duas medalhas de prata. O período da ofici-na inicia dia 12/09/2013 à 24/10/2013 - todas quintas feiras - 18h30 às 21h30.

da DRS- Diretoria Regional de Saúde de Registro. O evento contou com a presença da prefeita Rejane Silva da diretora de saúde Tatiana Saran além de médicos, enfermeiros, técni-cos em enfermagem, nutricio-nistas, dentistas, assistentes sociais e agentes comunitários.

A prefeita falou sobre a impor tância da capacitação dos profissionais, pois são eles que atuam diretamente com

os pacientes e assim podem proporcionar uma melhora no atendimento à população.

Na semana passada o De-partamento de Saúde também capacitou os técnicos com um curso de primeiros socorros com a equipe do SAMU Litoral Sul. Para Rejane seu principal desafio é melhorar a saúde do município para com isso melhorar a qualidade de vida da população.

A prefeita Rejane Silva visitou algumas casas no bairro da Fortaleza, junto com representantes da Sabesp e o Eng. Roberto Horácio da Prefeitura para juntos analisarem os problemas que as famílias daquele bairro tem referentes à água e esgoto. A prefeita atende uma solicitação do Ministério Público para tentar sanar esta deficiência.

Prefeita e Sabesp fazemvistoria no bairro da Fortaleza


láudiaC ibDsocial Encontrando amigos nos quatro

cantos da Cidade...

Cláudia Dib e o Coronel Robson Bianchi, Comandante do 290 Batalhão da Polícia Militar do Interior, em Itanhaém. O jornal A VOZ participou do café da manhã com o Coronel.

No Budega do Portuga você pode curtir samba de raiz com o Grupo Samba Medida Certa.E de quebra saborear um belo coquetel do sempre simpático Argentino.

Fomos conhecer o Moto Clube Epidemia da Estrada, mais que um grupo, é uma grande família. Abraço a todos!

E registramos a alegria do Dudu recebendo o seu colete

• Budega do Portuga

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Eu apoio essa causa!Faça o auto-exame das mamas e a mamografia.Toda mulher a partir dos 40 anos tem o direito de

realizar a mamografia anual.

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imóveisDecoração / JardinagemPerfil: personalidades da RegiãoCompra / Vende / Aluga

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E Litoral tem alta nas vendas de imóveis de terceirosVendo!

•Mercado Imobiliário

Temer descarta risco de uma bolha imobiliária no Brasil

A região ficou em segundo lugar no total de imóveis usados comercia-lizados no Estado de São Paulo em julho, de acordo com levantamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci). Pelo estudo da entidade,

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JORNAL A VOZ DO LITORAL SUL

De um canto a outro da cidade, as melhores oportunidades.

Manda quem tem produto!O mercado imobiliário é

dividido em dois tipos de pes-soas, aqueles que captam e aqueles que vendem. Os corretores que vendem são reféns daqueles que captam, pois quem tem relacionamento manda no nosso mercado! As imobiliárias de lançamento oferecem o que? Produto! Os melhores corretores das imo-biliárias tem o que? Produto!

Quando focamos em vender um imóvel, temos um trabalho imenso, de fazer o marketing da propriedade, atender os agendamentos, utilizar técnicas de vendas, preencher diversos contratos e ir diversas vezes ao cartório. Agora quem capta imóvel gasta seu tempo to-

mando café com o seu cliente uma vez por semana e deixa que o vendedor faça o resto do trabalho...

Profissionais que lidam com pessoas sempre ganham mais dinheiro no mercado, a garço-nete ganha mais do que o rapaz da cozinha, o representante da empresa software ganha mais do que o programador, e assim por diante. No mercado imobili-ário não é diferente, o captador é o responsável pelo relaciona-mento, tanto de clientes que são donos do imóvel, quanto dos clientes donos do dinheiro. Mes-mo que o vendedor do mercado imobiliário lide com clientes, este relacionamento é frio, feito com pessoas desconhecidas.

O captador têm amigos e não clientes, por isso ele traz resultados melhores, pois as pessoas confiam nele. O que é mais fácil, um estranho confiar um imóvel com exclusividade e comissão alta, ou um amigo? Este é o moti-vo por que quem capta tem poder no mercado imobiliário, afinal isso é ser um corretor!

O mais estranho é observar que a maioria dos corretores do Brasil são vendedores e não captadores, e por isso acabam

Por: Roberto Pantoja Colunista do Portal Marketing e

Publicidade Imobiliária

sendo coadjuvantes no mer-cado. Aprenda a ser dono da sua história, aprenda a captar

clientes! O que você quer ser? Um corretor ou um assistente de corretor?

a região teve alta de 8,2% na venda em julho com relação ao mês anterior. O Litoral só foi su-perado pelo Grande ABC que teve crescimento de 29,4%. O Interior e Capital tiveram queda de 10,3% e 12,8% respectivamente.

Fonte: Litoral SP Imóvel

Lisboa - O vice-presidente Mi-chel Temer afirmou nesta segunda-feira que o país não enfrenta o risco de uma bolha imobiliária apesar da alta dos preços no mercado brasileiro, durante visita oficial a Portugal.

Temer considerou que o bom desempenho econômico do Brasil diminui o impacto possível desse cenário, apesar de alguns analistas alertarem sobre a alta da especula-ção no mercado imobiliário como consequência da organização dos Jogos Olímpicos em 2016 e da Copa do Mundo em 2014.

“Não há risco de bolha imobiliá-ria”, afirmou, antes de acompanhar o lançamento de um livro comemo-rativo sobre um ano de promoção cultural entre Portugal e Brasil.

Em lugar de riscos, há sintomas positivos na economia, como uma

baixa taxa de desemprego, “próxi-ma ao pleno emprego”, que ficou em agosto em 5,3%, e uma infla-ção de 5,8 % para este ano, dois décimos a menos que o previsto para junho.

“Como vai haver problema na economia se o desemprego está diminuindo? Temos as preocupa-ções naturais de manter um bom governo no que se refere à econo-mia”, defendeu.

Segundo os últimos dados do Banco Central, a economia cres-cerá 2,5% este ano, dois décimos a menos que a estimativa de junho.

Como par te de sua visita a Portugal, Temer se reuniu com o primeiro-ministro, o conservador Pedro Passos Coelho. Eles con-versaram sobre o processo de pri-vatizações de empresas públicas. Michel Temer: vice-presidente afirmou que protestos “não assustaram” o governo,

mas intensificaram as medidas para impulsionar a ascensão social

Em sua visita a Portugal, Temer se reuniu com o primeiro-ministro, o conservador Pedro Passos Coelho

Fonte: Exame

Wilson Dias/ABr

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• ping-pong

“Em primeiro lugar eu primo pela ética, tem que ter transparência nas atitudes para que não tenha um deslize, um escorregão, para isso são muito importantes os valores

morais que a igreja me deu”.

Nascido em: São PauloAlgum apelido? Zeca da FirenzeMaior qualidade? Gosto de ouvir as pessoas.Maior defeito? Sou impaciente para resolver as coisas.Qual a sua ideia de felicidade? É uma coisa muito ampla, é a gente estar bem com a gente mesmo, é ter os valores que a vida nos dá, é a família, a religião e não va-lores materiais, é ter valores que preencher a nossa alma.

Pratica alguma atividade física?Ultimamente não.Um local de refúgio?Gosto de refletir caminhando na praia.Algum animal de estimação? Cachorro.Uma lembrança de infância: Os almoços de domingo com a família.O que te irrita? Irrita-me qualquer nível de injustiça.

O que considera sua maior conquista? A minha família.Algum sonho de consumo não realizado? Não!O que toca no seu carro? Padre Fábio, padre Marcelo, Rosa de Sharon.Um local ou uma viagem? Florianópolis e Salvador.Prato preferido? Strogonoff e churrasco.Um filme ou livro: Filme a Paixão de Cristo.Uma frase: Tudo passa, só Deus não passará!

José Ernestro Lessa Maragni Junior, filho do Sr. Ernesto e da Sra. Stella, Zeca nasceu em São Paulo e veio para Peruíbe com os pais em 1981, já está na cidade há 32 anos, sua primeira profissão foi a de ourives, talento herdado de seu avô e de seu pai, também conhecido como Ernesto da Firenze. “Meu avô foi ourives, todos os irmãos de meu pai e eu também”.

Zeca, como teve início sua história com a Cidade? Viemos para cá para fugir da violência de São Paulo e montamos a pizzaria Firenze. Ficamos no ramo por trinta anos e chagamos a ter três pizzarias. Tivemos o primeiro forno à lenha da Cidade, o primeiro disk pizza. Era um período de muito trabalho, mas muito gratificante, fizemos muitos amigos e tivemos grandes realizações no ramo comercial. Casei em Peruíbe, minha esposa Walquiria, é da Cidade, casamos na igreja Matriz com o padre Vital, sou pai de três filhos, Brian, Dennis e Derick (ele

também é ourives, está seguindo a tradição da família).

Em 1996 fui candidato pela primeira vez a vice-prefeito, naquela época, jovem e querendo mudanças, e no embalo de amigos, pela popularidade da Firenze, pelos amigos de meu pai, o meu nome acabou aparecendo em uma composição de chapa e assim entrei para a política. Em 2000 fui candidato a vereador pela primeira vez, e fui eleito pelo PTB, em 2004 fui reeleito, em 2008 fui candidato a Prefeito e perdi, agora, em 2012 candidato a vereador eleito novamente e com o maior número de votos.

Zecada Firenze

perfil:por: Sidney Cley

Qual foi o seu primeiro trabalho? Eu comecei a traba-lhar já aos oito anos de idade com o meu pai na Maranata Joias, na banca, já aprendendo a soldar, puxar fio, fazer anel, fazer corrente. Depois fiz curso de classificação de brilhantes.

Como começou a Pizzaria Firenze? Começou de forma bem familiar, eram apenas meu pai, minha mãe e meus irmãos. Começamos com dificuldades, quando mudamos para Peruíbe não sabíamos o que iríamos fazer, meu pai tinha uma casa no bairro São João Batista e nesta casa tinha um forno à lenha nos fundos e todo fim de semana ele fazia pizza neste forno. Daí surgiu à ideia de montar uma pizzaria, esta tinha apenas dois funcionários, o garçom e o piz-zaiolo, e nós fazíamos de tudo, limpávamos as mesas, cortá-vamos as pizzas, e atendíamos.

Depois foi crescendo e graças a Deus conseguimos um Know-how em pizzarias. Hoje muitas pizzarias boas da cidade, seus proprietários e até mesmo funcionários, foram funcionários nossos.

Hoje a pizzaria Firenze não pertence mais a família, o que aconteceu? O que mui-ta gente não sabe é que em 2002 eu deixei de ser sócio da Firenze, eu vendi a minha parte ao meu pai, porém eu sempre o ajudei durante a temporada, neste mesmo período foi ven-dida a Firenze III, em frente ao Boliche. Já em 2007 com o fa-lecimento de meu pai, a minha mãe vendeu a pizzaria Firenze I, e em 2012 minha mãe recebeu uma proposta de compra para a Firenze II e acabou vendendo.

Você tem outras ativida-des? Em meados de 2004 para 2005 eu comecei a lecionar me dedicando a outras atividades e não mais ao comércio, dou aula na rede par ticular, no Colégio Divina Providência, e ajudo nos cursos de teologia de Peruíbe e de Itanhaém.

Em 2004 fiz um curso no Instituto Beato Anchieta, escola de Teologia da igreja Católica de Santos em parceria com a UniSantos. Em 2007 eu comecei a fazer teologia nos Claretianos em São Paulo, e em 2009 eu fui ordenado a Di-

ácono da igreja Católica, o que é para mim uma grande con-quista, uma realização pessoal, poder me dedicar ao próximo, pois, o trabalho religioso é uma coisa que gosto muito. E teve início quando eu participei da Pastoral Carcerária, da Pastoral da Saúde, par ticipei muitos anos da Pastoral do Câncer, da Pastoral da Comunicação e isso foi despertando em mim o chamado e o padre Gonçalo me convidou para ser Diácono da igreja e fui pas-sando por todo esse processo de amadu-recimento, passando por acompanhamento dos padres para poder assumir ao diaconato.

Hoje o que eu mais gosto de fazer depois da minha família, é me dedicar à igreja.

Como você consegue con-ciliar a política com a igreja? Em primeiro lugar eu primo pela ética, tem que ter trans-parência nas atitudes para que não tenha um deslize, um escorregão, para isso são muito importantes os valores morais que a igreja me deu.

Nas votações ou decisões que acontecem eu coloco isso em primeiro lugar, um questiona-mento: O meu posicionamento é correto com aquilo que eu sempre preguei? A política é um campo muito perigoso, mas, tem muitas pessoas boas também. Tem que ter coragem e discernimento. E eu não misturo as coisas, na minha propaganda política eu sou o Zeca da Firenze, para não mis-turar com as coisas da Igreja.

Como você vê o boom imo-biliário? Eu acho que estamos tendo uma supervalorização imobiliária por dois motivos, primeira pela questão do pré-sal, a questão da Petrobrás que acaba trazendo uma va-lorização natural para a região como vimos em Santos e nos traz algo até fora da nossa realidade. E segundo pelos

investimentos que estão tendo do Governo Federal, meios que facilitam a construção e compra de imóveis e que aca-bam dando um aumento aos imóveis que na minha visão também não é real. E penso que é bom para a Cidade, mas que também corremos o risco de em alguns anos de termos uma bolha de especulação. Temos uma prova de que se acredita no crescimento da Ci-dade que é a vinda de grandes

marcas como o Mac Donald´s, Colombo, Casas Bahia, Lojas Cem, Pernambuca-nas, são empresas que fazem pesquisas de mercado, então há uma expectativa

que cresça a nossa região, mas há muita especulação.

O maior problema de Peruí-be é a questão de remuneração das pessoas, pois não temos indústrias, pego como exemplo um dos maiores polos quími-co do Brasil, que é Cubatão, onde qualquer operário tem o piso base muito maior do que se ganha em Peruíbe. Hoje a

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também é ourives, está seguindo a

Em 1996 fui candidato pela primeira vez a vice-prefeito, naquela época, jovem e querendo mudanças, e no embalo de amigos, pela popularidade da Firenze, pelos amigos de meu pai, o meu nome acabou aparecendo em uma composição de chapa e assim entrei para a política. Em 2000 fui candidato a vereador pela primeira vez, e fui eleito pelo PTB, em 2004 fui

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Cidade carece de empregos, carece que a pessoa se forme e permaneça na Cidade.

Este boom pode ocasionar em um crescimento desorde-nado? Eu acredito que a Cidade está crescendo de forma de-sordenada na questão das in-vasões, e não só nas periferias, mas em outras localidades que tem vindo muita gente de fora e temos que ter sistemas efica-zes para coibir tanto por parte da Prefeitura que não temos uma fiscalização adequada, quanto por parte dos Governos Estadual e Federal. Quando vem à invasão desordenada cresce o bolsão de miséria, pois não tendo emprego, gera-se a vio-lência, assaltos, drogas, e so-brecarrega toda a estrutura da cidade e de serviços públicos que já não atendem de forma eficaz, ou seja, os contribuintes ficam com encargos enormes e não veem o retorno pelo serviço oferecido.

Como você vê a Cidade daqui a cinco anos? Nós temos alguns problemas pon-tuais muito difíceis de revolver, como a questão da saúde que durante muitos anos foi suca-teada e hoje temos sérios pro-blemas como o Pronto Socorro que não tem condições de uso, onde a alternativa seria a de construir um novo PS. É neces-sário um “choque” de gestão muito sério para que se veja a saúde como um todo e tenha planejamento e soluções para garantir o futuro. Por exemplo, temos um problema sério, os médicos mais atuantes e antigos da cidade em pouco tempo irão se aposentar e o que se vai fazer? Não teremos

mais médicos residentes na ci-dade? Médicos que conhecem e acompanham a população. Eu acredito que se deveriam fazer concursos e chamar mé-dicos, precisamos de médicos na cidade. Tem que investir na rede básica, que não está funcionando e principalmente na prevenção.

Nós não estamos tendo investimento nenhum na Segu-rança, não temos investimen-tos em monitoramento eletrôni-co, pode ser feita parceria com a Polícia Militar, tomo como exemplo o trabalho que está sendo feito em Praia Grande. Resolver de forma definitiva se vai ter a Guarda Municipal, pois a nossa Defesa Social atua de maneira tímida em apoio a PM.

E o outro ponto é a gera-ção de empregos, mais que a nossa vocação turística pre-cisamos preparar melhor as pessoas para um bom empre-go, quem sabe nesta “onda” da Petrobrás agente consiga trazer trabalhos para cá. Veja como era Itanhaém em 2000, Peruíbe estava muito a frente naquela época, e Itanhaém nos últimos dez anos teve um crescimento fabuloso, conseguiram o aero-porto, que eles lutaram muito, a questão da reurbanização da Cidade, a questão da seriedade de se fazer um convênio com o Governo do Estado para trazer o Hospital Regional que foi doado o prédio, então foi uma série de ações, de políticas pú-blicas que acabou viabilizando este crescimento e ao longo destes dez anos melhoram a Cidade. É o que falta para nós, planejarmos o nosso futuro.

Todos estes exemplos de serviços públicos bem su-cedidos que são frutos de um bom planejamento, o que traz para o contribuinte a satisfação do retorno, o que não acontece em nossa cidade. Como o Senhor vê o aumento do IPTU? Temos dois problemas, um o reajuste aplicado na ordem de 6% que é o que está se prevendo para todos os terrenos, IPTU, as tachas e remoção de lixo, este é um ponto. O segundo é que foi feito o aumento da alíquota de 0,6% para 0,8% e na minha

visão foi injusto este aumento, eu acredito que deveria ser revisto a Planta Genérica de Valores, por exemplo na região do Bairro do Imperador, um lote paga o imposto no cálculo de 20 a 25 mil reais, e o valor de comércio não é inferior a 80 mil.

Como Presidente da Câ-mara você nem precisaria expor seu voto, o que te levou a fazê-lo? Acredito ter sido muito importante eu me expressar principalmente por-que a questão era polêmica e a gente precisa ter posiciona-mento, e em respeito aos elei-tores que votaram em mim eu achei importante me posicionar contrário mesmo não votando.

Quais os planos futuros? Eu gosto muito de dar aulas e pretendo ficar na escola, a gente se envolve muito com os alunos e acabo pegando amor pelas crianças, dou aulas do 6º ano do Fundamental até o 3º do ensino Médio, assim pego uma faixa etária da criança até a pré-adolescência. Também pretendo continuar e na ques-tão política, como todo político ele tem a visão de poder estar colaborando com aquilo que ele acredita, colaborando com a cidade. Eu pretendo continuar neste caminho e como política se faz todos os dias, não sei ainda como vai ser, e política não é uma coisa que se prevê a longo prazo, é como dizia o Bri-zola, “política é como nuvem, hoje está de um jeito, amanhã de outro”! Para mim a política é um instrumento de serviço, ela tem que estar a serviço da população. E é isso que me atrai na política.

Madeira de demolição é uma forma nobre de ex-pressão na realização de um projeto arquitetônico, desde o mais simples até o mais sofisticado, pois seu objetivo de trabalhar o contraste entre o antigo e o moderno é realça-do, resultando em belíssimos trabalhos, com elegância e responsabilidade ecológica.

Grande parte dos traba-lhos executados com madei-ra de demolição parte da ge-nialidade de grandes mestres da arquitetura, engenharia ou decoração, projetando design contemporâneo com traços antigos a acabamen-tos finos nos mais diversos materiais envelhecidos ou restaurados. Com a mão de obra especializada de mar-ceneiros e artesãos amantes da profissão pode-se com a madeira de demolição trans-formar os mais desafiadores projetos em obras primas da construção civil.

O Brasil é um país reco-nhecido pela qualidade de seu trabalho em peças e de-sign de ambientes utilizando madeira de demolição, ex-portando sua mão de obra e seus produtos para variados

mercados do mundo, como Estados Unidos, Europa, Ásia e América Latina, pois como em muitos outros setores, nosso país é melhor visto e apreciado por mercados de fora, do que pelo seu próprio povo com uma gigantesca capacidade de absorver a produção nacional. Podemos destacar o grande esforço de profissionais conscientes, tanto no quesito estética, modernidade, quanto na responsabilidade social, que vem travando bravas lutas contra o desmatamento, bem como o uso indiscriminado da madeira, como sendo uma forma indireta de des-truição da natureza.

Diante de toda essa trans-formação de valores ligados a produtos ecologicamente corretos, podemos acompa-nhar o crescimento absurdo da demanda por produtos deste tipo, sendo a madeira de demolição um dos itens com forte destaque, por aliar um estilo nobre, ecologica-mente correto, e que após o trabalho de mãos talentosas espalhadas pelo Brasil, vem a se transformar em variadas obras de arte.

Madeira de demolição• sustentabilidade

Uma fonte da madeira de demolição, está nas cidades onde as casas em sua maioria eram construídas de madeira, que com o passar do tempo, vão sendo substituídas por casas de alvenaria. Fonte: medeiradedemolicao.com

Os benefícios da madeira de demoliçãoRecursos naturais

O primeiro e mais importante benefício esta ligado ao apelo social que estamos vivendo no momento, com relação a preservação do planeta e ao uso de produtos sustentáveis.

Fazemos nossa parte economizando novos recursos, con-tribuindo assim para que futuras gerações não sofram com limitações de recursos, principalmente os naturais.

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AEAP • Informativo - outubro de 2013 A1www.aeap.com.br

AEAPAssociação de Engenheiros e Arquitetos de Peruíbe

AEAP informaApós dois anos e

seis meses de ges-tão e já no segundo mandato, acredito que a luta, o empe-nho, dedicação e as abdicações diárias valeram a pena, pois uma parte de mi-nha programação como presidente dessa entidade está concluída, o nosso salão múltiuso, que possibilitará a sustentabilidade para a entidade e a aproximação da sociedade com a mesma.

A busca por mecanismos de aproxi-mação da sociedade e principalmente do associado é constante desde que comecei a presidir essa entidade, hoje temos reuniões do CONSEG, APEOESP, Associação de judô Budokan Peruíbe, reuniões do CONDESB e outros, pontos muito importantes para que isso aconteça na Associação e mostrando também que existe tal entidade na Cidade que muitas vezes é desconhecida quando se fala em Associação de Engenheiros e Arquitetos.

Estamos buscando a melhoria em to-dos os setores da Associação e a progra-mação é extensa e a demanda de trabalho requer participação da maioria dos asso-ciados, um dos maiores desafi os para um presidente de entidade é “a conquista dos associados” e trazê-los de “volta”.

Como acreditamos, plantamos a semente, criaremos mecanismos para que isso aconteça, basta boa vontade e interesse.

Fico muito grato sempre pela colabo-ração e o entendimento de todos, pois, “a minha maior conquistas é a conquista de todos”.

• Palavra do Presidente

Alexsandro Alves BetarelliPresidente da Associação de

Engenheiros e Arquitetos de Peruibe

Diretor da União das Associações do Vale do Ribeira, Litoral Norte e Litoral Sul (UALP)

Diretor da Federação das Associações de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do

Estado de São Paulo

Arquiteto e Urbanista

Surgida pelos anos de 1970, a arquitetura sustentável preconiza que uma construção deve alterar minimamente o meio ambiente em que está inserida. Utilizando a maior quantidade pos-sível de elementos de origem natural e garan-tindo um aproveitamento racional dos recursos necessários para iluminar e ventilar os ambientes; de forma a reduzir os des-perdícios nessas áreas. Além disso, a arquitetura sustentável deve preo-cupar-se com o uso de materiais certificados e que venham de fornece-dores legalmente estabe-lecidos e que professem as mesmas crenças em relação a diminuição dos impactos ambientais e das emissões de ga-ses poluentes. É tam-bém freqüente o uso de materiais considerados ecologicamente correto como os reciclados ou os oriundos de proje-tos sociais. Depois de tudo; ainda há um estudo detalhado de como se por tará a construção e de como serão tratados os resíduos gerados por ela; de forma a não afetar (ou reduzir drasticamente

Arquitetura SustentávelÉ considerada arquitetura sustentável toda forma de arquitetura que leva em consideração formasde prevenir o impacto ambiental que uma construção pode gerar.

esse efeito) no ambiente que circunda o imóvel.

Através desses cui-dados, a arquitetura sus-tentável procura elaborar prédios que sejam cada vez mais eficientes ener-geticamente. Assim, não é incomum a utilização de materiais alternativos e totalmente diferenciados do que se encontraria numa construção “não sustentável” nas áreas de iluminação e ventilação do prédio. A energia solar ou a eólica, dependen-do da localidade em que se encontra a obra, são freqüentemente adotadas como formas limpas e de emissão praticamente zero; podendo assumir parte ou a totalidade da responsabi-lidade por esses itens.

Um cuidado especial é dado ao posicionamento da casa e a disposição das janelas conforme o deslocamento do sol no horizonte e a direção do vento. O uso de vidros duplos é também um aliado impor tante para

garantir que a casa seja bem iluminada ao longo do dia pela luz do sol sem, no entanto, permi-tir que o calor se insta-le. Esse procedimento é responsável por uma economia enorme de energia que seria gasta na iluminação e na refri-geração desses lugares.

Outro item importante para a arquitetura susten-tável é a utilização racional da água nos empreen-dimentos. Uma questão definida como básica, é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins; lavar as áreas externas e ser usada nas descargas sanitárias. Desta forma, a economia de água é absurda e pode chegar até a trinta por cento em relação a uma construção “normal”.

A arquitetura sustentá-vel também tem profunda preocupação com o des-tino correto dos resíduos gerados na própria obra. Para isso, preconiza que os entulhos oriundos da

construção podem ser usados como aterros; na fabricação de tijolos e o restante pode ser reciclado de várias ou-tras formas e aplicado de inúmeras maneiras diferentes. Reduzindo os custos e a necessidade de descarte desses resí-duos nos aterros sanitá-rios (ou até pior; de forma errada e perigosa para o meio ambiente).

Seguindo todos os parâmetros e mantendo-se dentro das especi-ficações da arquitetura sustentável, os prédios são avaliados e recebem um selo de acordo com os parâmetros de sus-tentabilidade adotados na construção. Desta forma, valoriza-se o imóvel e ga-rante-se uma vida plena e menos estressante para toda uma comunidade. Tudo isso, graças à arqui-tetura sustentável.

É mesmo uma pena que essas boas práticas não sejam obrigatórias em nosso país.

Divu

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AEAP • Informativo - outubro de 2013A2 www.aeap.com.br


AEAP informa

PROJETOSCONSTRUÇÃO

ADMINISTRAÇÃOwww.betarelliarquitetura.com.brTel: (13) 3453-3676 / 99787-2019

Av. Pe. Leonardo Nunes, 540Sala 01 - Baln. Stella Maris - Peruíbe/SP

[email protected]

A AEAP – Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Peruíbe, representada pelo seu Presidente Arqº Alexsandro Alves Betarelli, promoveu no dia 20 de setembro, ás 19h00, o coquetel de inauguração do Salão de Eventos da entidade, em come-moração aos 17 anos de sua fundação, sito na Rua Ataliba Leonel, nº 777, Centro, Peruíbe/SP. Participaram do evento, diretores, associados, familiares e parceiros da AEAP, autoridades locais, presidentes e diretores das associações da região, o Coordenador da UALP Engº Lealdino Sampaio Pedreira Filho, o Diretor da FAEASP Engº José Roberto Satto e o Presidente do CREA-SP Engº Francisco Kurimori.

Fotos desta página: Divulgação/AEAP

AEAP comemora 17 anos com a inauguração do Salão de Eventos da entidade

AEAP • Informativo - outubro de 2013 A3www.aeap.com.br


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AEAP • Informativo - outubro de 2013A4 www.aeap.com.br


AEAP informa

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , faço saber que o CONGRESSO NACIONAL decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art 1º - Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços profi ssionais

referentes à Engenharia, à Arquitetura e à Agronomia fi ca sujeito à “Anotação de Responsabilidade Técnica” (ART).Art 2º - A ART defi ne para os efeitos legais os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura

e agronomia.§ 1º - A ART será efetuada pelo profi ssional ou pela empresa no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agro-

nomia (CREA), de acordo com Resolução própria do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).§ 2º - O CONFEA fi xará os critérios e os valores das taxas da ART ad referendum do Ministro do Trabalho.Art 3º - A falta da ART sujeitará o profi ssional ou a empresa à multa prevista na alínea “ a “ do art. 73 da Lei nº 5.194,

de 24 de dezembro de 1966, e demais cominações legais.Art 4º - O CONFEA fi ca autorizado a criar, nas condições estabelecidas nesta Lei, uma Mútua de Assistência dos

Profi ssionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia, sob sua fi scalização, registrados nos CREAs.§ 1º - A Mútua, vinculada diretamente ao CONFEA, terá personalidade jurídica e patrimônio próprios, sede em Brasília

e representações junto aos CREAs.§ 2º - O Regimento da Mútua será submetido à aprovação do Ministro do Trabalho, pelo CONFEA.Art 5º - A Mútua será administrada por uma Diretoria Executiva, composta de 5 (cinco) membros, sendo 3 (três) indicados

pelo CONFEA e 2 (dois) pelos CREAs, na forma a ser fi xada no Regimento.Art 6º - O Regimento determinará as modalidades da indicação e as funções de cada membro da Diretoria Executiva,

bem como o modo de substituição, em seus impedimentos e faltas, cabendo ao CONFEA a indicação do Diretor-Presidente e, aos outros Diretores a escolha, entre si, dos ocupantes das demais funções.

Art 7º - Os mandatos da Diretoria Executiva terão duração de 3 (três) anos, sendo gratuito o exercício das funções correspondentes.

Art 8º - Os membros da Diretoria Executiva somente poderão ser destituídos por decisão do CONFEA, tomada em reunião secreta, especialmente convocada para esse fi m, e por maioria de 2/3 (dois terços) dos membros do Plenário.

Art 9º - Os membros da Diretoria tomarão posse perante o CONFEA.Art 10 - O patrimônio da Mútua será aplicado em títulos dos Governos Federal e Estaduais ou por eles garantidos,

Carteiras de Poupança, garantidas pelo Banco Nacional da Habitação (BNH), Obrigações do Tesouro Nacional, imóveis e outras aplicações facultadas por lei, para órgãos da mesma natureza.

Parágrafo único - Para aquisição e alienação de imóveis, haverá prévia autorização do Ministro do Trabalho.Art 11 - Constituirão rendas da Mútua:I - 1/5 (um quinto) da taxa de ART;Il - uma contribuição dos associados, cobrada anual ou parceladamente e recolhida, simultaneamente, com a devida

aos CREAS;III - doações, legados e quaisquer valores adventícios, bem como outras fontes de renda eventualmente instituídas em lei;IV - outros rendimentos patrimoniais.§ 1º - A inscrição do profi ssional na Mútua dar-se-á com o pagamento da primeira contribuição, quando será preenchida

pelo profi ssional sua fi cha de Cadastro Geral, e atualizada nos pagamentos subseqüentes, nos moldes a serem estabe-lecidos por Resolução do CONFEA.

§ 2º - A inscrição na Mútua é pessoal e independente de inscrição profi ssional e os benefícios só poderão ser pagos após decorrido 1 (um) ano do pagamento da primeira contribuição.

Art 12 - A Mútua, na forma do Regimento, e de acordo com suas disponibilidades, assegurará os seguintes benefícios e prestações:

I - auxílios pecuniários, temporários e reembolsáveis, aos associados comprovadamente necessitados, por falta eventual de trabalho ou invalidez ocasional;

II - pecúlio aos cônjuges supérstites e fi lhos menores dos associados;III - bolsas de estudo aos fi lhos de associados carentes de recursos ou a candidatos a escolas de Engenharia, de

Arquitetura ou de Agronomia, nas mesmas condições de carência;IV - assistência médica, hospitalar e dentária, aos associados e seus dependentes, sem caráter obrigatório, desde que

reembolsável, ainda que parcialmente;V - facilidades na aquisição, por parte dos inscritos, de equipamentos e livros úteis ou necessários ao desempenho de

suas atividades profi ssionais;VI - auxílio funeral.§ 1º - A Mútua poderá fi nanciar, exclusivamente para seus associados, planos de férias no país e/ou de seguros de

vida, acidentes ou outros, mediante contratação.§ 2º - Visando à satisfação do mercado de trabalho e à racionalização dos benefícios contidos no item I deste artigo, a

Mútua poderá manter serviços de colocação de mão-de-obra de profi ssionais, seus associados.§ 3º - O valor pecuniário das prestações assistenciais variará até o limite máximo constante da tabela a ser aprovada

pelo CONFEA, nunca superior à do Instituto Nacional de Previdência Social (INPS).§ 4º - O auxílio mensal será concedido, em dinheiro, por períodos não superiores a 12 (doze) meses, desde que com-

provada a evidente necessidade para a sobrevivência do associado ou de sua família.§ 5º - As bolsas serão sempre reembolsáveis ao fi m do curso, com juros e correção monetária, fi xados pelo CONFEA.§ 6º - A ajuda farmacêutica, sempre reembolsável, ainda que parcialmente, poderá ser concedida, em caráter excepcional,

desde que comprovada a impossibilidade momentânea de o associado arcar com o ônus decorrente.§ 7º - Os benefícios serão concedidos proporcionalmente às necessidades do assistido e, os pecúlios, em razão das

contribuições do associado.§ 8º - A Mútua poderá estabelecer convênios com entidades previdenciárias, assistenciais, de seguros e outros facultados

por lei, para atendimento do disposto neste artigo.Art 13 - Ao CONFEA incumbirá, na forma do Regimento:I - a supervisão do funcionamento da Mútua;II - a fi scalização e aprovação do Balanço, Balancete, Orçamento e da prestação de contas da Diretoria Executiva da Mútua;Ill - a elaboração e aprovação do Regimento da Mútua;IV - a indicação de 3 (três) membros da Diretoria Executiva;V - a fi xação da remuneração do pessoal empregado peIa Mútua;VI - a indicação do Diretor-Presidente da Mútua;VII - a fi xação, no Regimento, da contribuição prevista no item II do art. 11;VIII - a solução dos casos omissos ou das divergências na aplicação desta Lei.Art 14 - Aos CREAs, e na forma do que for estabelecido no Regimento, incumbirá:I - recolher à Tesouraria da Mútua, mensalmente, a arrecadação da taxa e contribuição previstas nos itens I e II do art.

11 da presente Lei;Il - indicar os dois membros da Diretoria Executiva, na forma a ser fi xada pelo Regimento.Art 15 - Qualquer irregularidade na arrecadação, na concessão de benefícios ou no funcionamento da Mútua, ensejará

a intervenção do CONFEA, para restabelecer a normalidade, ou do Ministro do Trabalho, quando se fi zer necessária.Art 16 - No caso de dissolução da Mútua, seus bens, valores e obrigações serão assimilados pelo CONFEA, ressalvados

os direitos dos associados. Parágrafo único - O CONFEA e os CREAs responderão, solidariamente, pelo défi cit ou dívida da Mútua, na hipótese

de sua insolvência.Art 17 - De qualquer ato da Diretoria Executiva da Mútua caberá recurso, com efeito suspensivo, ao CONFEA.Art 18 - De toda e qualquer decisão do CONFEA referente à organização, administração e fi scalização da Mútua caberá

recurso, com efeito suspensivo, ao Ministro do Trabalho.Art 19 - Os empregados do CONFEA, dos CREAs e da própria Mútua poderão nela se inscrever, mediante condições

estabelecidas no Regimento, para obtenção dos benefícios previstos nesta Lei.Art 20 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Presidência da RepúblicaCasa Civil

Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI No 6.496, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1977.

Vide Lei nº 6.994, de 1982Decreto nº 88.147, de 1983Vide Lei nº 12.378, de 2010

Institui a “ Anotação de Responsabilidade Técnica “ na prestação de serviços de engenharia, de arquitetura e agronomia; autoriza a criação, pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA, de uma Mútua de Assistência Profi ssional; e dá outras providências.

ERNESTO GEISEL Arnaldo Prieto

Brasília, em 7 de dezembro de 1977; 156º da Independência e 89º da República.

• Autonomia: exercer e defender a autonomia própria da profissão liberal, de modo que prevaleçam as melhores considerações artísticas, técnicas e científicas sobre quaisquer outras.

• Sustentabilidade: considerar o impacto social e ambiental de suas ativi-dades profissionais na execução de obras sob sua responsabilidade e respeitar os valores e a herança natural e cultural da comunidade onde esteja prestando serviços.

• Lisura: abster-se de solicitar ou receber quaisquer honorários, remunera-ções, comissões, gratificações, vantagens, retribuições ou presentes de qualquer tipo em troca de especificações de produtos ou insumos de fornecedores.

• Transparência: Condicionar todo compromisso profissional à formulação e apresentação de proposta técnica que inclua com detalhe os produtos técni-cos a serem produzidos, sua natureza e âmbito, etapas, prazos, a remuneração requerida e sua forma.

• Interesse público: ter ciência de que arquitetos e urbanistas que trabalham em órgãos públicos não podem atuar como parte interessada nos processos que tramitam pelo órgão, nem exercer influência para favorecer ou indicar terceiros para resolver eventuais dificuldades.

CAU divulga código de ética e disciplina para arquitetos e urbanistas

Previsto para ser publi-cado no Diário Oficial da União em 30 dias, o Códi-go de Ética e Disciplina do Conselho de Arquitetura e Urbanismo – aprovado em agosto – foi recentemen-te divulgado na íntegra

pelo órgão.Dividido em seis se-

ções obrigatórias, o texto traz princípios, regras e recomendações que de-vem ser observadas pelos profissionais que atuam no campo da Arquitetura

e Urbanismo e define pa-râmetros de conduta para o exercício da profissão.

Entre outras defini-ções, o documento traz as seguintes diretrizes éticas para arquitetos e urbanistas:

O próximo passo, já em andamento, é a elabo-ração de uma resolução que formaliza a questão dos direitos autorais de

arquitetos e urbanistas, para cumprir mais uma etapa da Lei Nº. 12.378, que regulamenta o exercí-cio da profissão no Brasil.

A previsão é que o docu-mento seja aprovado pelo Plenário do CAU/BR ainda este ano.

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A VOZ Edição 06