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A A G G R R U U P P A A M M E E N N T T O O D D E E E E S S C C O O L L A A S S D D E E M M E E M M M M A A R R T T I I N N S S REGULAMENTO INTERNO 2013

AAGGGRRRUUUPPPAAAMMMEEENNNTTTOOO D DDEEE E ... · Apresentação das Escolas do Agrupamento de Escolas de Mem Martins ... SECÇÃO VI –Clubes e Projetos Artigo 108º Objeto

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AAAGGGRRRUUUPPPAAAMMMEEENNNTTTOOO DDDEEE EEESSSCCCOOOLLLAAASSS

DDDEEE MMMEEEMMM MMMAAARRRTTTIIINNNSSS

REGULAMENTO INTERNO

2013

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

2 Regulamento Interno

ÍNDICE

DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO

INTRODUÇÃO

Apresentação das Escolas do

Agrupamento de Escolas de Mem Martins

CAPÍTULO I – A COMUNIDADE ESCOLAR

E EDUCATIVA

Artigo 1º Âmbito

SECÇÃO I – Direitos e Deveres da

Comunidade Educativa

Artigo 2º Direitos

Artigo 3º Deveres

SECÇÃO II – Direitos e Deveres da

Autarquia

Artigo 4º Direitos da Autarquia

Artigo 5º Deveres da Autarquia

CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E

GESTÃO ESCOLAR

Artigo 6º Órgãos

SECÇÃO I – Conselho Geral

Artigo 7º Definição

Artigo 8º Composição

Artigo 9º Competências

Artigo 10º Funcionamento

Artigo 11º Eleição e Designação dos

Representantes no Conselho Geral

Artigo 12º Processo Eleitoral

Artigo 13º Mandato

Artigo 14º Articulação com a Comunidade Local

SECÇÃO II – Diretor

Artigo 15º Diretor

Artigo 16º Subdiretor e Adjuntos

Artigo 17º Competências

Artigo 18º Delegação e subdelegação de competências

Artigo 19º Recrutamento

Artigo 20º Abertura do procedimento concursal

Artigo 21º Candidatura

Artigo 22º Avaliação das candidaturas

Artigo 23º Eleição

Artigo 24º Posse

Artigo 25º Mandato

Artigo 26º Cessação do mandato

Artigo 27º Mandatos do Subdiretor e Adjuntos

Artigo 28º Regime de exercício de funções

Artigo 29º Horário de trabalho

Artigo 30º Direitos do Diretor

Artigo 31º Deveres específicos

Artigo 32º Assessorias da Direção

SECÇÃO III – Conselho Pedagógico

Artigo 33º Definição

Artigo 34º Composição

Artigo 35º Competências

Artigo 36º Funcionamento

SECÇÃO IV – Conselho Administrativo

Artigo 37º Definição

Artigo 38º Composição

Artigo 39º Competências

Artigo 40º Funcionamento

Artigo 41º Duração do mandato

SECÇÃO V – Coordenação de Estabelecimento

Artigo 42º Coordenador de Estabelecimento

Artigo 43º Competências

CAPÍTULO III – OFERTA EDUCATIVA

SECÇÃO I – PRÉ ESCOLAR

Artigo 44º Componente de apoio à família

SECÇÃO II – 1º CICLO

Artigo 45º Componente de apoio à família

Artigo 46º Atividades de enriquecimento curricular

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

3 Regulamento Interno

CAPÍTULO IV – ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO

EDUCATIVA E DE SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Artigo 47º Estruturas de coordenação educativa

e supervisão perdagógica

Artigo 48º Articulação e gestão curricular

Artigo 49º Organização das atividades de turma

Artigo 50º Outras estruturas de coordenação

Artigo 51º Definição dos departamentos

Artigo 52º Composição dos departamentos

Artigo 53º Coordenação dos exames nacionais

SECÇÃO I – Pré-Escolar

Artigo 54º Coordenação do Jardim de Infância

Artigo 55º Coordenação de grupo

Artigo 56º Coordenação pedagógica

SECÇÃO II – Conselho de Docentes

Artigo 57º Definição

Artigo 58º Competências do conselho de

docentes do pré – escolar

Artigo 59º Competências do coordenador

do conselho de docentes do

pré – escolar

Artigo 60º Competências do conselho de

docentes do 1º ciclo

Artigo 61º Competências do coordenador do

conselho de docentes do 1º ciclo

Artigo 62º Composição do conselho de docentes

Artigo 63º Composição das coordenações de ano

Artigo 64º Competências da coordenação de ano

SECÇÃO III – Departamentos e Áreas Curriculares

Disciplinares dos 2º e 3ºciclos

e Secundário

Artigo 65º Designação e eleição do coordenador

do departamento curricular

Artigo 66º Competências do departamento

curricular

Artigo 67º Competências do coordenador do

Departamento curricular

Artigo 68º Funcionamento do departamento

curricular

Artigo 69º Subcoordenação do departamento

curricular

Artigo 70º Áreas curriculares disciplinares

Artigo 71º Funcionamento das áreas

curriculares disciplinares

Artigo 72º Competências de área curricular

disciplinar

Artigo 73º Coordenação de área curricular

disciplinar

Artigo 74º Competência do subcoordenador

para a área curricular disciplinar

Artigo 75º Funcionamento da área curricular

Disciplinar

SECÇÃO IV – Direção de Turma

Artigo 76º Constituição e funcionamento dos

conselhos de turma

Artigo 77º Competências dos conselhos de turma

Artigo 78º Competências do diretor de turma/

docente titular

Artigo 79º Recrutamento do diretor de turma

Artigo 80º Coordenação dos diretores de turma

Artigo 81º Competências do conselho de

diretores de turma

Artigo 82º Competências dos coordenadores

de ciclo dos diretores de turma

CAPÍTULO V – SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS E

DE COMPLEMENTO CURRICULAR

SECÇÃO I – Serviços de Apoio Educativo

Artigo 83º Apoios educativos

Artigo 84º Apoios pedagógicos e atividades

de complemento curricular

SECÇÃO II – Serviços de apoio especializado

– Educação Especial

Artigo 85º Educação especial

Artigo 86º Competências do docente de

educação especial

Artigo 87º Procedimentos de referenciação

e avaliação

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

4 Regulamento Interno

Artigo 88º Programa educativo individual

Artigo 89º Elaboração do plano educativo

individual ou reavaliação do programa

educativo individual

Artigo 90º Prazo de aplicação do programa

educativo individual

Artigo 91º Acompanhamento do programa

educativo individual

Artigo 92º Plano individual de transição

Artigo 93º Certificação

Artigo 94º Adequação do processo de ensino

e aprendizagem

Artigo 95º Apoio pedagógico personalizado

Artigo 96º Adequações curriculares individuais

Artigo 97º Adequações no processo de matrícula

Artigo 98º Adequações no processo de avaliação

Artigo 99º Currículo específico individual

Artigo 100º Tecnologias de apoio

Artigo 101º Modalidades específicas de educação –

Unidade de Ensino Estruturado para a

educação de alunos com perturbações

do espectro de autismo

Artigo 102º Cooperação e parceria

SECÇÃO III - Serviços de Psicologia e Orientação

Escolar – SPO

Artigo 103º Definição, âmbito e competências

Artigo 104º Serviço de tutorias

Artigo 105º Professores tutores

Artigo 106º Competências

SECÇÃO V– Gabinete de Apoio ao Aluno

e ao Professor – GAAP

Artigo 107º Definição, âmbito, objetivos e

procedimentos

SECÇÃO VI –Clubes e Projetos

Artigo 108º Objeto

SECÇÃO VII- Ação Social Escolar – ASE

Artigo 109º Âmbito

Artigo 110º Benefícios e Serviços

CAPÍTULO VI- ALUNOS

SECÇÃO I – Direitos e Deveres dos Alunos

Artigo 111º Âmbito

Artigo 112º Órgãos de participação

Artigo 113º Conselho Geral e Conselhos de Turma

Artigo 114º Representação dos alunos

Artigo 115º Delegados e subdelegados de turma

Artigo 116º Assembleia de delegados de turma

Artigo 117º Constituição e funcionamento

da assembleia geral de alunos

Artigo 118º Competências da Assembleia

geral de alunos

Artigo 119º Associação de estudantes

Artigo 120º Matrícula e estatuto do aluno

Artigo 121º Direitos dos alunos

Artigo 122º Direito às reuniões de turma

Artigo 123º Deveres do aluno

Artigo 124º Deveres específicos do aluno

Artigo 125º Processo individual do aluno

Artigo 126º Outros instrumentos de registo

SECÇÃO II – Regime de Avaliação de Alunos

Artigo 127º Avaliação dos alunos

Artigo 128º Avaliação dos alunos no pré-escolar

Artigo 129º Avaliação, progressão, retenção e

certificação no ensino básico

Artigo 130º Intervenientes e competências no

ensino básico

Artigo 131º Avaliação, progressão, retenção

e certificação no ensino secundário

Artigo 132º Revisão das deliberações, reclamação

e recursos

Artigo 133º Avaliação e certificação nos

Cursos Profissionais

Artigo 134º Avaliação e certificação nos Cursos

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

5 Regulamento Interno

Educação e Formação de Adultos

(EFA)

Artigo 135º Critérios de Avaliação

SECÇÃO III – Medidas de promoção do sucesso

escolar e situações especiais de

avaliação

Artigo 136º Âmbito

SECÇÃO IV – Regime de Faltas

Artigo 137º Frequência e assiduidade

Artigo 138º Faltas

Artigo 139º Dispensa da atividade física

Artigo 140º Faltas Justificadas

Artigo 141º Justificação de Faltas

Artigo 142º Faltas Injustificadas

Artigo 143º Excesso grave de faltas

Artigo 144º Efeitos de ultrapassagem do limite

de faltas injustificadas

Artigo 145º Medidas de recuperação e de Integração

Artigo 146º Incumprimento ou ineficácia das medidas

SECÇÃO V – Regime de Disciplina

Artigo 147º Qualificação de Infração

Disciplinar

Artigo 148º Participação e ocorrência

Artigo 149º Finalidades das medidas corretivas

e medidas disciplinares sancionatórias

Artigo 150º Determinação da Medida Disciplinar

Artigo 151º Medidas Disciplinares Corretivas

Artigo 152º Atividades de integração na escola

Artigo 153º Medidas Disciplinares Sancionatórias

Artigo 154º Cumulação de Medidas Disciplinares

Artigo 155º Medidas Disciplinares Sancionatórias -

Procedimento Disciplinar

Artigo 156º Celeridade do Procedimento Disciplinar

Artigo 157º Suspensão preventiva do aluno

Artigo 158º Decisão final

Artigo 159º Execução das medidas corretivas e

disciplinares sancionatórias

Artigo 160º Recurso hierárquico

Artigo 161º Salvaguarda da convivência escolar

Artigo 162º Responsabilidade civil e criminal

SECÇÃO VI –Mérito escolar

Artigo 163º Quadro de excelência

Artigo 164º Quadro de valor

Artigo 165º Comissão de avaliação dos quadros

de excelência e de valor

Artigo 166º Divulgação dos quadros de

excelência e de valor

CAPÍTULO VII- PESSOAL DOCENTE

SECÇÃO I – Direitos e Deveres do Corpo Docente

Artigo 167º Direitos do Corpo Docente

Artigo 168º Direitos específicos do corpo Docente

Artigo 169º Deveres do Corpo Docente

SECÇÃO II – Regime de Avaliação de Docentes

CAPÍTULO VIII- PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 170º Definição

Artigo 171º Composição

Artigo 172º Direitos e Deveres Gerais de todo o pessoal

não docente

Artigo 173º Direitos Específicos de todo o pessoal não

docente

Artigo 174º Deveres Específicos de todo o pessoal não

docente

Artigo 175º Deveres Gerais (Psicólogo)

Artigo 176º Princípios Gerais

Artigo 177º Deveres Específicos (Coordenador técnico)

Artigo 178º Deveres Específicos (Assistente técnico)

Artigo 179º Deveres Específicos (Encarregado

operacional)

Artigo 180º Deveres Específicos (Assistente operacional)

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

6 Regulamento Interno

SECÇÃO I – Regime de Avaliação do Pessoal Não

Docente

CAPÍTULO IX- PAIS E ENCARREGADOS DE

EDUCAÇÃO

Artigo 181º Definição

Artigo 182º Papel Especial dos Pais e Encarregados de

Educação

Artigo 183º Deveres dos Pais e Encarregados de

Educação

Artigo 184º Direitos dos Pais e Encarregados de

Educação

Artigo 185º Competências dos Representantes dos Pais e

Encarregados de Educação da Turma

Artigo 186º Órgãos de participação

Artigo 187º Associações de pais e Encarregados de

Educação

Artigo 188º Direitos da Associação de Pais e

Encarregados de Educação

Artigo 189º Deveres da Associação de Pais e

Encarregados de Educação

Artigo 190º Competências das Associações de Pais e

Encarregados de Educação

CAPÍTULO X – ESTRUTURAS DE APOIO À

COMUNIDADE

SECÇÃO I – Centro de formação da associação

das escolas de Sintra (CFAES)

Artigo 191º Definição

Artigo 192º Objetivos

Artigo 193º Competências

Artigo 194º Sede

Artigo 195º Verbas e receitas próprias

SECÇÃO II – Gabinete de Inserção Profissional (GIP)

Artigo 196º Definição

Artigo 197º Objetivos

CAPÍTULO X- DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 198º Regimentos

Artigo 199º Regulamentos específicos

Artigo 200º Omissões

Artigo 201º Divulgação do Regulamento Interno

Artigo 202º Original do Regulamento Interno

Artigo 203º Entrada em vigor

CAPÍTULO XI- ANEXOS

Anexo I – Regulamento dos Cursos Profissionais (ESMM)

Anexo II – Regulamento do Centro de Recursos (MAM)

Anexo III – Regulamento de utilização dos

meios informáticos (ESMM)

Anexo IV - Regulamento de utilização dos

meios informáticos (MAM)

Anexo V – Regulamento de Educação Física(ESMM)

Anexo VI - Regulamento de Educação Física(MAM)

Anexo VII – Regulamento do funcionamento dos

laboratórios de Física, Química

e Biologia(ESMM)

Anexo VIII– Regulamento das Visitas de Estudo (MAM)

Anexo IX – Componente de Apoio à Família

Pré – escolar e 1º ciclo

Anexo X – Regulamento das Portarias (MAM)

Anexo XI – Regulamento das Instalações

Gimnodesportivas (MAM)

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

7 Regulamento Interno

DEFINIÇÃO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO INTRODUÇÃO

O Agrupamento de Escolas de Mem Martins,

identificado com a sigla AEMM, foi constituído no

dia 28 de junho de 2012 e resultou da fusão entre

o Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres

e a Escola Secundária de Mem Martins.

Integram, igualmente, o AEMM a Escola Básica

nº 2 de Mem Martins, mais conhecida por Escola

Piloto, e a Escola Básica nº 1 com Jardim de

Infância da Serra das Minas, que pertenciam ao

extinto Agrupamento de Escolas Maria Alberta

Menéres.

O AEMM, com sede na Escola Secundária de Mem

Martins, tem como área de influência pedagógica

as freguesias de Algueirão- Mem Martins e Rio de

Mouro.

Para a elaboração deste documento, o Conselho

Geral Transitório solicitou aos elementos da

comunidade educativa os seus contributos, com o

objetivo de o melhorar.

O Regulamento Interno (a seguir identificado com

a sigla RI) do AEMM define o funcionamento do

AEMM, de acordo com os princípios estabelecidos

no regime de autonomia, administração e gestão

do Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de abril,

alterado e republicado pelo Decreto-Lei nº

137/2012, de 2 de julho, em consonância com o

estabelecido na Lei de Bases do Sistema

Educativo, Lei nº 46/86, de 14 de outubro, entre

outra legislação aplicável.

APRESENTAÇÃO DAS ESCOLAS QUE COMPÕEM O

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE MEM MARTINS

A Escola Secundária de Mem Martins foi criada em

1983, através da Portaria nº 907/83, 1 de outubro

de 1983.

A escola localiza-se em Rio de Mouro, servindo

simultaneamente a comunidade educativa da

freguesia de Algueirão-Mem Martins.

A Escola Básica 2,3 Maria Alberta Menéres, foi

criada oficialmente pela Portaria N.º 549/98 de

19 de agosto de 1998, embora só tenha entrado

em funcionamento no ano letivo 1999/2000.

A escola EB1 nº2 de Mem Martins fica situada na

vila de Mem Martins, freguesia de Algueirão /

Mem Martins, concelho de Sintra, distrito de

Lisboa.

A Escola EB1 com JI Serra das Minas n.º 1 situa-se

no bairro da Serra das Minas, na freguesia de Rio

de Mouro, concelho de Sintra.

CAPÍTULO I – A COMUNIDADE ESCOLAR E EDUCATIVA

Artigo 1º

Âmbito

A autonomia na administração e gestão das

escolas e na criação e desenvolvimento dos

respetivos projetos educativos pressupõe a

responsabilidade de todos os membros da

comunidade educativa pela salvaguarda efetiva

do direito à educação e à igualdade de

oportunidades no acesso e no sucesso escolares,

pela prossecução integral dos objetivos dos

referidos projetos educativos, incluindo os de

integração sociocultural e pelo desenvolvimento

de uma cultura de cidadania capaz de fomentar

os valores da pessoa humana, da democracia e do

exercício responsável da liberdade individual.

Enquanto espaço coletivo de salvaguarda efetiva

do direito à educação, a escola é insuscetível de

transformação em objeto de pressão para a

prossecução de interesses particulares, devendo o

seu funcionamento global ter caráter de

prioridade.

A comunidade educativa integra, sem prejuízo

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

8 Regulamento Interno

dos contributos de outras entidades, os alunos, os

pais e encarregados de educação, os docentes, o

pessoal não docente, as autarquias locais e os

serviços da administração central e regional com

intervenção na área da educação, nos termos das

respetivas responsabilidades e competências.

SECÇÃO I DIREITOS E DEVERES DA COMUNIDADE EDUCATIVA Artigo 2º

Direitos

Os elementos da comunidade educativa têm

direito a:

1. Ser tratados com respeito e correção por

todos os elementos e órgãos da comunidade

educativa;

2. Ver salvaguardada a sua segurança e

respeitada a integridade física e moral;

3. Ser assistidos em caso de acidente ou

indisposição ocorridos nas Escolas;

4. Participar no processo de elaboração e/ou

revisão do Projeto Educativo, assim como

acompanhar o seu desenvolvimento;

5. Participar no processo de elaboração e/ou

revisão do Regulamento Interno;

6. Apresentar sugestões ou críticas relativas ao

funcionamento de qualquer setor das Escolas;

7. Ser ouvidos em todos os assuntos que lhes

digam respeito, individualmente ou através

dos seus órgãos representativos;

8. Utilizar equipamentos e serviços nos termos

regulamentados;

9. Ser informados sobre as normas de utilização

das instalações específicas e dos materiais e

equipamentos do AEMM;

10. Dispor de condições adequadas ao

cumprimento efetivo das suas atribuições;

11. Ser informados do Regulamento Interno do

AEMM;

12. Ver respeitado o direito à organização em

associações e ao exercício das atividades

sindicais conforme legalmente determinado;

13. Ver assegurado o direito à informação

atempada de toda a legislação, convocatórias

e outra correspondência importante.

14. Solicitar a não divulgação da sua imagem, via

internet ou por outros meios, nos termos da

legislação em vigor, devendo manifestar esse

desejo, por escrito, no início do ano escolar,

junto do diretor.

Artigo 3º

Deveres

Constituem deveres dos elementos da

comunidade educativa:

1. Ser assíduos e pontuais no cumprimento dos

horários que forem distribuídos, devendo

comparecer a todas as reuniões para que

tenham sido legalmente convocados;

2. Tratar com respeito e correção todos os

elementos e órgãos da restante comunidade;

3. Promover um convívio são, de modo a criar

um clima de confiança, harmonia e trabalho

consciente, baseado no respeito mútuo;

4. Estar recetivos a sugestões ou críticas

relativas ao seu trabalho ou conduta;

5. Providenciar, para que, em caso de acidente,

seja prestada assistência imediata ao

acidentado e seja avisado o respetivo

encarregado de educação/família;

6. Zelar pela defesa, conservação e higiene das

Escolas, nomeadamente no que diz respeito

às instalações, material, equipamento e

espaços verdes;

7. Comunicar por escrito estragos e extravio de

material;

8. Identificar-se sempre que tal lhes seja

solicitado;

9. Alertar os responsáveis para a presença de

estranhos à comunidade escolar;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

9 Regulamento Interno

10. Respeitar as regras e horários de

funcionamento dos diferentes serviços do

AEMM;

11. Utilizar diária e adequadamente o cartão

multifunções em uso nas Escolas;

12. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento

Interno do AEMM;

13. Respeitar o espaço de trabalho,

nomeadamente, não comendo, bebendo, ou

mastigando pastilha elástica e desligando o

telemóvel e não utilizando PC’s nos locais

onde decorrem, quer atividades letivas, quer

reuniões ou outras sessões de trabalho;

14. Solicitar autorização do Diretor para afixação

de avisos, colagens ou qualquer outro tipo de

propaganda nos placards destinados ao

efeito;

15. Ser responsável por retirar a documentação

desatualizada, por si afixada.

SECÇÃO II

DIREITOS E DEVERES DA AUTARQUIA

No âmbito das suas atribuições e competências, a

Autarquia apoiará o desenvolvimento do Projeto

Educativo do AEMM e os Planos de Atividades.

Artigo 4º

Direitos da Autarquia

1. Integrar o Conselho Geral através da

designação de três representantes;

2. Ser atendida nas suas solicitações e

esclarecida nas suas dúvidas, por quem de

direito no Agrupamento;

3. Ser informada de atividades desenvolvidas

nos estabelecimentos de ensino do AEMM;

4. Participar ativamente nas atividades dos

estabelecimentos de ensino do AEMM;

5. Apresentar propostas de cooperação nos

diversos domínios de âmbito educativo;

6. Intervir no processo de elaboração e

celebração do contrato de autonomia.

Artigo 5º

Deveres da Autarquia

1. Participar nas reuniões do Conselho Geral;

2. Estabelecer a ligação entre a Autarquia, o

AEMM e a Comunidade Educativa;

3. Colaborar com os estabelecimentos de

ensino/educação do Agrupamento e com o

Diretor no desenvolvimento de projetos

socioeducativos de interesse comum;

4. Apoiar iniciativas que visem o sucesso escolar

dos alunos, de acordo com as suas

disponibilidades orçamentais em cada ano;

5. Manter e conservar as instalações do jardim

de infância e das escolas do 1º ciclo;

6. Realizar obras de beneficiação e adaptação

do jardim de infância e das escolas do 1º

ciclo;

7. Apoiar financeiramente os Planos Anuais de

Atividades de acordo com as suas

disponibilidades orçamentais em cada ano;

8. Colocar pessoal auxiliar de acordo com o

ratio estabelecido por lei no caso dos

estabelecimentos de educação do pré –

escolar, 1ºciclo e na EB2,3 Maria Alberta

Menéres;

9. Financiar e gerir os refeitórios escolares no

caso dos estabelecimentos de educação do

pré – escolar e 1ºciclo do AEMM;

10. Apoiar ou comparticipar no apoio à ação

social escolar e às atividades complementares

no âmbito do projeto educativo nos termos

da lei;

11. Deliberar em matéria de ação social escolar,

designadamente no que respeita à

alimentação e atribuição de auxílios

económicos a alunos no caso dos

estabelecimentos de educação do pré –

escolar e 1ºciclo do AEMM;

12. Ás juntas de freguesia compete fornecer

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

10 Regulamento Interno

material de limpeza e de expediente às

escolas do 1º ciclo do AEMM.

CAPÍTULO II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Artigo 6º

Órgãos

De acordo com o regime de autonomia,

administração e gestão, são os seguintes os

órgãos de administração e gestão do AEMM:

a) Conselho Geral;

b) Diretor;

c) Conselho Pedagógico;

d) Conselho Administrativo.

SECÇÃO I

CONSELHO GERAL

Artigo 7º

Definição

1. O Conselho Geral é o órgão de direção

estratégica responsável pela definição das

linhas orientadoras da atividade da escola,

assegurando a participação e representação da

comunidade educativa, nos termos e para os

efeitos do nº 4 do artigo 48º da Lei de Bases

Do Sistema Educativo, do decreto – lei nº

75/2008 de 22 de abril, alterado e republicado

pelo decreto – lei nº137/2012 de 2 de julho.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,

a articulação com o município faz-se ainda

através das câmaras municipais no respeito

pelas competências dos conselhos municipais

de educação, estabelecidas pelo Decreto-Lei

nº7/2003, 15 de janeiro.

Artigo 8º

Composição

O Conselho Geral é composto por 21 elementos

distribuídos da seguinte forma:

a) 8 representantes do corpo docente (pré-

escolar, 1º, 2º e 3ºciclos e secundário);

b) 4 representantes dos pais e encarregados de

educação;

c) 2 representantes do pessoal não docente;

d) 3 representantes do município;

e) 3 representantes da comunidade local;

f) 1 representante dos alunos maior de 16 anos.

O diretor participa nas reuniões do Conselho

Geral sem direito a voto.

Os membros da direção, os coordenadores de

escolas ou de estabelecimentos de educação pré-

escolar, bem como os docentes que assegurem

funções de assessoria da direção ou que sejam

membros do conselho pedagógico não podem ser

membros do conselho geral.

Artigo 9º

Competências

1. Ao Conselho Geral compete:

a) Eleger o respetivo presidente, de entre os

seus membros;

b) Eleger o diretor, nos termos dos artigos

21º a 23º dos diplomas referidos no ponto

1 do artigo 7º;

c) Aprovar o projeto educativo do

agrupamento e acompanhar e avaliar a sua

execução;

d) Aprovar o regulamento interno do

agrupamento de escolas;

e) Aprovar os planos anual e plurianual de

atividades;

f) Apreciar os relatórios periódicos e aprovar

o relatório final de execução do plano

anual de atividades;

g) Aprovar as propostas de contratos de

autonomia;

h) Definir as linhas orientadoras para a

elaboração do orçamento;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

11 Regulamento Interno

i) Definir as linhas orientadoras do

planeamento e execução, pelo diretor,

das atividades no domínio da ação social

escolar;

j) Aprovar o relatório de contas de gerência;

k) Apreciar os resultados do processo de

avaliação interna do AEMM;

l) Pronunciar-se sobre os critérios de

organização dos horários;

m) Acompanhar a ação dos demais órgãos de

administração e gestão;

n) Promover o relacionamento com a

comunidade educativa:

o) Definir critérios para a participação do

AEMM em atividades pedagógicas,

científicas, culturais e desportivas;

p) Dirigir recomendações aos restantes

órgãos, tendo em vista o desenvolvimento

do projecto educativo e o cumprimento do

plano anual de atividades.

q) Participar, nos termos definidos em

diploma próprio, no processo de avaliação

de desempenho do diretor.

r) Decidir os recursos que lhe são dirigidos.

s) Aprovar o mapa de férias do diretor.

t) Exercer as demais competências que lhe

forem atribuídas na lei.

2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos

votos dos membros do conselho geral em

efetividade de funções.

3. Os restantes órgãos devem facultar ao

conselho geral todas as informações

necessárias para este realizar eficazmente o

acompanhamento e a avaliação do

funcionamento do AEMM.

No desempenho das suas competências, o

conselho geral tem a faculdade de requerer

aos restantes órgãos as informações

necessárias para realizar eficazmente o

acompanhamento e a avaliação do

funcionamento do agrupamento de escolas e

de lhes dirigir recomendações, com vista ao

desenvolvimento do projeto educativo e ao

cumprimento do plano anual de atividades.

4. O conselho geral pode constituir no seu seio

uma comissão permanente, na qual pode

delegar as competências de acompanhamento

da atividade do agrupamento de escolas entre

as suas reuniões ordinárias.

5. A comissão permanente constitui-se como uma

fração do conselho geral, respeitada a

proporcionalidade dos corpos que nele têm

representação.

Artigo 10º

Funcionamento

1. O conselho geral reúne ordinariamente uma

vez por trimestre e extraordinariamente

sempre que seja convocada pelo respetivo

presidente, por sua iniciativa, a requerimento

de um terço dos seus membros em

efetividade de funções, ou por solicitação do

diretor.

2. As reuniões do conselho geral devem ser

marcadas em horário que permita a

participação de todos os seus membros.

Artigo 11º

Eleição e Designação dos Representantes no

Conselho Geral

1. Os representantes dos docentes , do pessoal

não docente e dos alunos são eleitos por

distintos corpos eleitorais que se candidatam

em listas separadas onde deve figurar a

indicação dos candidatos a membros efetivos,

em número igual ao dos respetivos

representantes do Conselho Geral, bem como

metade do número dos candidatos a membros

suplentes.

2. Os representantes dos pais e encarregados de

educação são eleitos em assembleia geral de

pais e encarregados de educação do

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

12 Regulamento Interno

agrupamento de escolas, sob proposta das

respetivas organizações representativas.

Prevenindo desde logo a eventualidade de ser

necessária uma substituição em caso de

cessação de um mandato, as associações

proporão ao conselho geral quatro elementos

não efetivos, para além dos quatro titulares.

3. Caso não exista Associação de Pais e

Encarregados de Educação, o presidente do

Conselho Geral promoverá a realização de

uma assembleia de representantes de pais e

encarregados de educação da turma, a qual

elegerá os representantes dos pais e

encarregados de educação.

4. Os representantes do município são

designados pela Câmara Municipal, podendo

esta delegar tal competência nas juntas de

freguesia.

5. Os representantes da comunidade local,

quando se trate de individualidades ou

representantes das atividades de carácter

económico, social, cultural e científico são

cooptados pelos restantes membros do

Conselho Geral, por consenso ou maioria.

6. Os representantes da comunidade local,

quando se trate de representantes de

instituições ou organizações, são indicados

pelas mesmas.

Artigo 12º

Processo Eleitoral

1. O processo eleitoral realiza-se por sufrágio

direto, secreto e presencial e decorre nas

instalações da escola Sede e na EB2,3 Maria

Alberta Menéres, devendo o Presidente do

Conselho Geral proceder à divulgação das

convocatórias e da respetiva calendarização,

através de afixação nos espaços informativos

dos diferentes estabelecimentos de ensino do

AEMM.

2. Em nenhuma circunstância será permitido o

voto por correspondência ou por delegação.

3. O processo eleitoral será aberto com a

criação das mesas da Assembleia Eleitoral.

Para esse efeito, o Presidente do Conselho

Geral convocará as reuniões do Pessoal

Docente e do Pessoal Não Docente e os

Alunos, que reúnem em separado, para

decidir a composição das respetivas mesas

eleitorais, as quais serão designadas ou, caso

não haja consenso, eleitas por voto secreto, e

constituídas por um presidente, dois

secretários e dois suplentes, eleitos

individualmente;

4. Em todo o Processo Eleitoral, o Presidente do

Conselho Geral poderá ser coadjuvado, caso o

Conselho Geral assim o decida, por uma

comissão eleitoral, constituída entre os seus

membros, respeitada a proporcionalidade dos

corpos que nele têm representação.

5. Os cadernos eleitorais serão divulgados nas

unidades administrativas do agrupamento,

sitas na Escola Secundária de Mem Martins e

na Escola Básica Maria Aberta Menéres, e

manter-se-ão disponíveis, para consulta dos

interessados, durante o prazo de três dias

úteis após a divulgação dos elementos

mencionados no nº 1.

6. Até ao 3º dia útil seguinte à afixação dos

elementos mencionados no nº 1, qualquer

eleitor poderá reclamar, por escrito, de

qualquer irregularidade patente nos Cadernos

Eleitorais.

7. Após o decurso do prazo mencionado no

número anterior, sem que tenha existido

qualquer reclamação, os Cadernos Eleitorais

considerar-se-ão definitivos.

8. Os candidatos ao Conselho Geral,

representantes do Pessoal Docente, do

Pessoal Não Docente e dos Alunos do Ensino

Secundário deverão constituir-se em listas

separadas e submetê-las às respetivas

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

13 Regulamento Interno

Assembleias Eleitorais.

9. São elegíveis:

a) Todos os docentes de carreira com

vínculo contratual com o Ministério de

Educação e Ciência;

b) Todos os elementos do pessoal não

docente em exercício efectivo de funções

no AEMM;

c) Todos os alunos matriculados no AEMM

maiores de 16 anos;

10. Cada lista candidata de pessoal docente

será constituída por docentes de carreira

com vínculo contratual com o Ministério de

Educação e Ciência, que integrará pelo

menos um docente posicionado no 4º

escalão ou superior, detentor,

preferencialmente, de formação em

coordenação e /ou gestão.

11. Cada lista candidata de pessoal não docente

integrará pelo menos um funcionário do

quadro, afecto ao AEMM.

12. Nos termos do artigo 50º do Decreto-lei nº

75/2008 de 22 de Abril, alterado e

republicado pelo Decreto-Lei nº 137/2012

de 2 de julho não poderão ser candidatos:

a) Os docentes e não docentes a quem

tenha sido aplicada pena disciplinar

superior a multa, durante o

cumprimento da pena e nos quatro anos

posteriores ao seu cumprimento;

b) O disposto na alínea anterior, não é

aplicável ao pessoal docente e não

docente reabilitados nos termos do

Estatuto Disciplinar dos Funcionários e

Agentes da Administração Central,

Regional e Local.

c) Os alunos a quem seja ou tenha sido

aplicada nos últimos dois anos escolares

medida disciplinar sancionatória

superior à de repreensão registada ou

sejam ou tenham sido no mesmo período

excluídos da frequência de qualquer

disciplina ou retidos por excesso de

faltas.

13. As listas devem conter a indicação dos

candidatos a membros efetivos, em número

igual ao dos respetivos representantes no

Conselho Geral, bem como dos candidatos a

membros suplentes.

14. As listas do pessoal docente serão

compostas por oito elementos efetivos e,

pelo menos, quatro suplentes, e devem

assegurar a representação dos docentes do

pré-escolar, do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino

básico e do ensino secundário . No caso da

Educação Pré – escolar devem ser esgotadas

todas as hipóteses de docentes deste nível

de ensino mesmo que exerçam funções

noutros departamentos.

15. As listas do pessoal não docente serão

compostas por dois membros efetivos e,

pelo menos, um suplente.

16. As listas de alunos serão constituídas por um

efetivo e um suplente.

17. Cada lista poderá indicar, no máximo, dois

representantes, tendo em vista o

acompanhamento do processo eleitoral.

18. Os candidatos a membros efetivos e a

membros suplentes deverão integrar apenas

uma das listas apresentadas.

19. As listas deverão ser dirigidas ao Presidente

do Conselho Geral até cinco dias úteis antes

das eleições, e entregues nos serviços

administrativos da escola sede, durante as

horas de expediente, sendo de imediato

feito o registo de entrada.

20. O Presidente do Conselho Geral verificará o

cumprimento dos requisitos relativos à

constituição das listas e, não existindo

qualquer irregularidade relativamente às

mesmas, serão estas afixadas nos espaços

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

14 Regulamento Interno

informativos dos diferentes

estabelecimentos de ensino do AEMM.

21. Cada lista opositora à eleição para o

Conselho Geral poderá apresentar um

Programa Eleitoral tendo em vista a

divulgação das suas linhas de atuação.

22. O Programa Eleitoral referido no número

anterior deverá ser afixado juntamente com

a divulgação da respetiva lista de

candidatura.

23. A assembleia eleitoral será convocada pelo

Presidente do Conselho Geral, após a

constituição das mesas.

24. Da convocatória deverá constar,

obrigatoriamente, todos os procedimentos

eleitorais, nomeadamente datas, locais,

horas, prazos, escrutínio, composição das

mesas da assembleia e formas de

publicitação dos resultados.

25. Compete às mesas da assembleia eleitoral:

a) Proceder à abertura e encerramento das

urnas;

b) Proceder à identificação dos votantes,

nos termos dos Cadernos Eleitorais;

c) Zelar pelo bom funcionamento do

escrutínio;

d) Efetuar os escrutínios e apurar os

resultados;

e) Lavrar a ata do escrutínio e proceder à

sua entrega ao Presidente do Conselho

Geral, o qual deverá proceder à afixação

dos resultados no prazo máximo de 24

horas após a decisão sobre os protestos

lavrados em ata.

f) São eleitores:

i. Todo o pessoal docente, em exercício

efetivo de funções no AEMM;

ii. Todo os elementos do pessoal não

docente, em exercício efetivo de funções

no AEMM;

iii. Todos os alunos maiores de 16 anos;

26. A votação decorrerá, para docentes, não

docentes e alunos do ensino secundário,

durante o período compreendido entre as

9:00 horas e as 17:00 horas do dia fixado na

respetiva calendarização;

27. Se o primeiro escrutínio não for considerado

válido, ou existir alguma irregularidade que

impeça a realização do mesmo, realizar-se-á

um novo escrutínio, no prazo de cinco dias

úteis, à mesma hora, e no mesmo local,

considerando-se válidos os resultados obtidos;

28. A conversão dos votos em mandatos faz-se de

acordo com o método de representação

proporcional da média mais alta de Hondt;

29. Os resultados da assembleia eleitoral serão

transcritos na respetiva ata, a qual será

assinada pelos membros da mesa, bem como

pelos representantes das listas.

Artigo 13º

Mandato

1. O mandato dos membros do conselho geral

tem a duração de quatro anos.

2. O mandato dos representantes dos pais e

encarregados de educação tem a duração de

dois anos.

3. Os membros do conselho geral são

substituídos no exercício do cargo se

entretanto perderem a qualidade que

determinou a respetiva eleição ou

designação.

4. As vagas resultantes da cessação do mandato

dos membros eleitos são preenchidas pelo

primeiro candidato não eleito, segundo a

respetiva ordem de precedência, na lista a

que pertencia o titular do mandato.

Artigo 14º

Articulação com a Comunidade Local

1. A Lei de Bases do Sistema Educativo e o

Regime de Autonomia, Administração e

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

15 Regulamento Interno

Gestão dos estabelecimentos públicos da

educação pré-escolar e dos ensinos básicos e

secundário determinam a articulação com a

comunidade educativa mediante apropriados

graus de participação das várias entidades.

2. Conforme previsto no Decreto-Lei nº

75/2008, de 22 de abril, alterado e

republicado pelo Decreto-Lei nº137/2012, de

2 de julho as escolas devem integrar no seu

Conselho Geral elementos da comunidade

local.

3. O Conselho Geral integrará três

representantes da comunidade local. Estes

representantes poderão ser elementos a

título individual ou representantes de

atividades de caráter económico, social,

cultural ou científico relevantes na área de

intervenção da comunidade escolar e que lhe

possam aportar valor.

4. A cooptação dos representantes da

comunidade local é feita pelos demais

elementos do conselho geral em reunião

convocada pelo presidente do conselho

geral.

5. A cooptação dos representantes da

comunidade local deve ter em atenção que

se pretende com a mesma conseguir uma

maior integração da escola na comunidade

que serve e também estabelecer a

interligação entre o ensino e as atividades

económicas, sociais, culturais e científicas

locais.

6. Os elementos do Conselho Geral propõem o

conjunto de representantes a cooptar. Caso

o número de elementos propostos ultrapasse

três a seleção deverá ser feito por votação.

Os representantes não eleitos farão parte de

uma lista de suplentes, a cooptar utilizando

a mesma metodologia (votação) em caso de

algum dos selecionados ou não aceitar ou em

caso de desistência de algum dos membros

convidados/efetivos.

7. O convite aos membros da comunidade local

deverá ser feito por escrito. As

individualidades, instituições ou

organizações devem comunicar a sua decisão

por escrito no prazo de 10 dias após receção

do convite, devendo as instituições ou

organizações indicar nessa resposta o nome

dos seus representantes.

8. Caso se constate que os representantes da

comunidade local estão normalmente

ausentes das reuniões a que devem

comparecer deverá o Conselho Geral na

figura do seu presidente esclarecer junto da

individualidade/entidade em causa se

mantém o interesse em pertencer ao

Conselho Geral. Caso não se mantenha o

interesse deverá ser feita a seleção de um

novo membro, conforme ponto anterior.

9. Os membros da comunidade local no

desempenho da sua função enquanto

membros do Conselho Geral devem, quando

relevante, procurar transmitir à escola

metodologias de atuação que não sendo

comuns à área educativa possam contribuir

para a melhoria contínua das práticas da

comunidade educativa.

10. Estes membros deverão, sempre que

possível, quer por sua iniciativa quer a

convite da escola participar e motivar a

entidade a que pertencem a participar em

atividades relevantes da escola, que ao ter

uma relação significativa com o Projeto

Educativo do AEMM e que podendo ser

estabelecida através de protocolos,

possibilitem à comunidade escolar conhecer

e apreender outras realidades objetivando o

sucesso escolar dos alunos.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

16 Regulamento Interno

SECÇÃO II

Diretor

Artigo15º

Diretor

O Diretor constitui o órgão de administração e

gestão do AEMM nas áreas pedagógica, cultural,

administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 16º Subdiretor e Adjuntos do Diretor

1. O diretor é coadjuvado no exercício das suas

funções por um subdiretor e por um a três

adjuntos.

2. O número de adjuntos do diretor é fixado

em função da dimensão do AEMM e da

complexidade e diversidade da sua oferta

educativa, nomeadamente dos níveis e ciclos

de ensino e das tipologias de cursos que

leciona.

3. Os critérios de fixação do número de

adjuntos do diretor são estabelecidos por

despacho do membro do Governo responsável

pela área da educação.

Artigo 17º Competências

1. Ao Diretor compete, designadamente:

a) Submeter ao Conselho Geral a aprovação do

Projeto Educativo, elaborado pelo Conselho

Pedagógico;

b) Elaborar, ouvido o Conselho Pedagógico:

i. As alterações ao Regulamento

Interno;

ii. Os planos anual e plurianual de

atividades;

iii. O relatório anual de atividades;

iv. As propostas de celebração de

contratos de autonomia.

c) Submeter ao Conselho Geral a aprovação

dos documentos referidos na alínea anterior,

sempre acompanhados dos respetivos

pareceres do Conselho Pedagógico;

d) Definir o regime de funcionamento das

escolas do AEMM;

e)Aprovar o plano de formação para os

docentes;

f)Aprovar o plano anual de formação para o

pessoal não docente, ouvido o Município;

g) Elaborar o projeto de Orçamento, em

conformidade com as linhas orientadoras

definidaspelo Conselho Geral;

h) Superintender na constituição das turmas

e na elaboração dos horários;

i) Distribuir o serviço docente e não

docente;

j) Designar o Coordenador da Unidade

Local de Gestão Pedagógica, de Escola

ou de Estabelecimento de Educação

Pré – escolar;

k) Propor uma lista de três docentes de

entre os quais será eleito o

Coordenador

de cada Departamento Curricular;

l) Designar os Diretores de Turma;

m) Designar o Coordenador para as

Tecnologias de Informação e

Comunicação;

n) Designar o Coordenador de Projetos do

AEMM;

o) Planear e assegurar a execução das

atividades no domínio da ação social

escolar, em conformidade com as linhas

orientadoras definidas pelo Conselho

Geral;

p) Coordenar a execução das

recomendações decorrentes do processo

de avaliação dos alunos, assegurando

os recursos humanos e materiais

necessários;

q) Gerir as instalações, espaços e

equipamentos, bem como os outros

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

17 Regulamento Interno

recursos educativos;

r) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de

cooperação ou de associação com outras

escolas e instituições de formação, autarquias

e coletividades, em conformidade com os

critérios definidos pelo Conselho Geral;

s) Proceder à seleção e recrutamento dos

docentes nos termos dos regimes legais

aplicáveis;

t) Dirigir superiormente os serviços

administrativos, técnicos e técnico-

pedagógicos;

u) Exercer o poder hierárquico em relação ao

pessoal docente e não docente;

v) Exercer o poder disciplinar em relação aos

alunos;

w) Intervir no processo de avaliação de

desempenho dos docentes;

x) Proceder à avaliação de desempenho do

pessoal não docente;

y) Representar o AEMM.

2. O Diretor exerce ainda as competências que

lhe forem delegadas pela Administração

Educativa e pela Câmara Municipal.

Artigo 18º Delegação e subdelegação de competências

1. O Diretor pode delegar e subdelegar

competências no subdiretor, nos adjuntos ou

nos coordenadores de escola ou de

estabelecimento de educação pré-escolar

salvo impedimento legal.

2. Os atos de delegação e subdelegação, referidos

no número anterior, devem ser publicitados

pela afixação, em lugares de estilo, dos

respetivos despachos.

3. O Diretor não pode delegar, nem subdelegar,

as competências, que lhe são atribuídas pela

lei, no processo de avaliação do pessoal

docente.

4.Nas suas faltas ou impedimentos, o Diretor é

substituído pelo subdiretor.

Artigo 19º

Recrutamento

1. O diretor é eleito pelo conselho geral

transitório nos termos do ponto 5 do artigo 62

do decreto – lei nº75/2008 de 22 de abril,

alterado e republicado pelo decreto – lei nº

137/2012 de 2 de julho.

2. Para recrutamento do diretor, desenvolve-se

um procedimento concursal, prévio à eleição,

nos termos do artigo seguinte.

3. Podem ser opositores ao procedimento

concursal referido no número anterior

docentes de carreira do ensino público ou

professores profissionalizados com contrato

por tempo indeterminado do ensino particular

e cooperativo, em ambos os casos com, pelo

menos, cinco anos de serviço e qualificação

para o exercício de funções de administração e

gestão escolar, nos termos do número

seguinte.

4.Consideram-se qualificados para o exercício de

funções de administração e gestão escolar os

docentes que preencham uma das seguintes

condições:

a) Sejam detentores de habilitação

específica para o efeito, nos termos das

alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 56.º do

Estatuto da Carreira Docente dos

Educadores de Infância e dos Professores

dos Ensinos Básico e Secundário;

b) Possuam experiência correspondente a,

pelo menos, um mandato completo no

exercício dos cargos de diretor, subdiretor

ou adjunto do diretor, presidente ou vice-

presidente do conselho executivo, diretor

executivo ou adjunto do diretor executivo

ou membro do conselho diretivo e ou

executivo, nos termos dos regimes

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

18 Regulamento Interno

aprovados respetivamente pelo Decreto-Lei

nº75, de 22 de abril, alterado e republicado

pelo Decreto-lei nº137/2012, pelo Decreto -

Lei n.º 115 -A/98, de 4 de maio, alterado

pelo Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de

abril, pela Lei n.º 24/99, de 22 de abril,

pelo Decreto -Lei n.º 172/91, de 10 de

maio, e pelo Decreto -Lei n.º 769 -A/76, de

23 de outubro;

c) Possuam experiência de, pelo menos, três

anos como diretor ou diretor pedagógico de

estabelecimento do ensino particular e

cooperativo;

d) Possuam currículo relevante na área da

gestão e administração escolar, como tal

considerado, em votação secreta, pela

maioria dos membros da comissão prevista

no n.º 5 do artigo 22.º do Decreto-Lei

nº137/2012;

5.As candidaturas apresentadas por docentes com

o perfil a que se referem as alíneas b), c) e d)

do número anterior só são consideradas na

inexistência ou na insuficiência, por não

preenchimento de requisitos legais de

admissão ao concurso, das candidaturas que

reúnam os requisitos previstos na alínea a) do

número anterior.

6.O subdiretor e os adjuntos são nomeados pelo

diretor de entre os docentes de carreira que

contem pelo menos cinco anos de serviço e se

encontrem em exercício de funções no

agrupamento de escolas ou escola não

agrupada.

Artigo 20º

Abertura do procedimento concursal

1. O procedimento concursal para preenchimento

do cargo de diretor é obrigatório, urgente e de

interesse público.

2.O aviso de abertura do procedimento contém,

obrigatoriamente, os seguintes elementos:

a) O agrupamento de escolas para que é

aberto o procedimento concursal;

b) Os requisitos de admissão ao procedimento

concursal fixados no Decreto –lei nº75/2008,

de 22 de abril, alterado e republicado pelo

Decreto-Lei nº137/2012 de 2 de julho;

c) A entidade a quem deve ser apresentado

pedido de admissão ao procedimento, com a

indicação do respetivo prazo de entrega,

forma de apresentação, documentos a juntar

e demais elementos necessários à

formalização da candidatura;

d) Os métodos utilizados para a avaliação da

candidatura.

3. O procedimento concursal é aberto por aviso

publicitado do seguinte modo:

a) Em espaços informativos dos diferentes

estabelecimentos de ensino do AEMM;

b) Nas páginas eletrónicas do

estabelecimentos de ensino do AEMM e na do

serviço competente do Ministério da

Educação e Ciência;

c) Por aviso publicado no Diário da República,

2.ª série, e divulgado em órgão de imprensa

de expansão nacional através de anúncio que

contenha referência ao Diário da República

em que o referido aviso se encontra

publicado.

4. Com o objetivo de proceder à apreciação das

candidaturas, o conselho geral transitório

incumbe a sua comissão permanente ou uma

comissão especialmente designada para o efeito

de elaborar um relatório de avaliação.

Artigo 21º

Candidatura

1. A admissão ao procedimento concursal é

efetuada por requerimento acompanhado pelo

curriculum vitae e por um projeto de

intervenção no agrupamento de escolas, onde

o candidato identifica os problemas, define a

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

19 Regulamento Interno

missão, as metas e as grandes linhas de ação,

bem como a explicitação do plano estratégico

a realizar no mandato.

2. É obrigatória a prova documental dos

elementos constantes do currículo, com

exceção daquela que já se encontre arquivada

no respetivo processo individual existente nos

serviços administrativos do AEMM.

Artigo 22º

Avaliação das candidaturas

1.As candidaturas são apreciadas pela comissão

permanente do conselho geral transitório.

2.Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 19º,

os métodos utilizados para a avaliação das

candidaturas são aprovados pelo conselho

geral transitório, sob proposta da sua comissão

permanente ou da comissão especialmente

designada para a apreciação das candidaturas.

3.Previamente à apreciação das candidaturas, a

comissão referida no número anterior procede

ao exame dos requisitos de admissão ao

concurso, excluindo os candidatos que os não

preencham, sem prejuízo da aplicação do

artigo 76.º do Código do Procedimento

Administrativo.

4.Das decisões de exclusão da comissão de

apreciação das candidaturas cabe recurso,

com efeito suspensivo, a interpor para o

conselho geral transitório, no prazo de dois

dias úteis e a decidir, por maioria qualificada

de dois terços dos seus membros em

efetividade de funções, no prazo de cinco dias

úteis.

5. Para efeitos da avaliação das candidaturas, a

comissão referida no número anterior

considera obrigatoriamente, em relação a

cada candidato:

a) A análise do curriculum vitae,

designadamente para efeitos de apreciação

da sua relevância para o exercício das

funções de diretor e o seu mérito;

b) A análise do projeto de intervenção no

agrupamento de escolas;

c) O resultado da entrevista individual

realizada.

6.Após a apreciação dos elementos referidos no

número anterior, a comissão elabora um

relatório de avaliação dos candidatos, que é

presente ao conselho geral transitório,

fundamentando, relativamente a cada um, as

razões que aconselham ou não a sua eleição.

7.Sem prejuízo da expressão de um juízo

avaliativo sobre as candidaturas em

apreciação, a comissão não pode, no relatório

previsto no número anterior, proceder à

seriação dos candidatos.

8.A comissão pode considerar no relatório de

avaliação que nenhum dos candidatos reúne

condições para ser eleito.

9.Após a entrega do relatório de avaliação ao

conselho geral transitório, este realiza a sua

discussão e apreciação, podendo para o efeito,

antes de proceder à eleição, por deliberação

tomada por maioria dos presentes ou a

requerimento de pelo menos um terço dos

seus membros em efetividade de funções,

decidir efetuar a audição oral dos candidatos,

podendo nesta sede serem apreciadas todas as

questões relevantes para a eleição.

10.A notificação da realização da audição oral dos

candidatos e as respetivas convocatórias são

efetuadas com a antecedência de, pelo

menos, oito dias úteis.

11.A falta de comparência do interessado à

audição não constitui motivo do seu

adiamento, podendo o conselho geral

transitório, se não for apresentada justificação

da falta, apreciar essa conduta para o efeito

do interesse do candidato na eleição.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

20 Regulamento Interno

12.Da audição é lavrada ata contendo a súmula

do ato.

Artigo 23º

Eleição

1.Após a discussão e apreciação do relatório e a

eventual audição dos candidatos, o conselho

geral transitório procede à eleição do diretor,

considerando-se eleito o candidato que

obtenha maioria absoluta dos votos dos

membros do conselho geral transitório em

efetividade de funções.

2.No caso de o candidato ou de nenhum dos

candidatos sair vencedor, nos termos do

número anterior, o conselho geral reúne

novamente, no prazo máximo de cinco dias

úteis, para proceder a novo escrutínio, ao qual

são admitidos consoante o caso, o candidato

único ou os dois candidatos mais votados na

primeira eleição, sendo considerado eleito

aquele que obtiver maior número de votos

favoráveis, desde que em número não inferior

a um terço dos membros do conselho geral

transitório em efetividade de funções.

3.Sempre que o candidato, no caso de ser único,

ou o candidato mais votado, nos restantes

casos, não obtenha, na votação a que se

refere o número anterior, o número mínimo de

votos nele estabelecido, é o facto comunicado

ao serviço competente do Ministério da

Educação e Ciência, para os efeitos previstos

no artigo 66.º do decreto –lei nº137/2012 de 2

de julho.

4.O resultado da eleição do diretor é homologado

pelo diretor -geral da Administração Escolar

nos 10 dias úteis posteriores à sua

comunicação pelo presidente do conselho

geral transitório, considerando-se após esse

prazo tacitamente homologado.

5.O resultado da eleição do diretor é homologado

pelo Diretor Geral da Administração Escolar

nos 10 dias úteis posteriores à sua

comunicação pelo presidente do conselho

geral transitório, considerando-se após esse

prazo tacitamente homologado.

Artigo 24º Posse

1. O diretor toma posse perante o conselho geral

transitório nos 30 dias subsequentes à

homologação dos resultados eleitorais pelo

diretor geral da Administração Escolar, nos

termos do n.º 4 do artigo anterior.

2. O diretor designa o subdiretor e os seus

adjuntos no prazo máximo de 30 dias após a

sua tomada de posse.

3. O subdiretor e os adjuntos do diretor tomam

posse nos 30 dias subsequentes à sua

designação pelo diretor.

Artigo 25º Mandato 1. O mandato do diretor tem a duração de

quatro anos.

2. Até 60 dias antes do termo do mandato do

diretor, o conselho geral delibera sobre a

recondução do diretor ou a abertura do

procedimento concursal tendo em vista a

realização de nova eleição.

3. A decisão de recondução do diretor é tomada

por maioria absoluta dos membros do conselho

geral em efetividade de funções, não sendo

permitida a sua recondução para um terceiro

mandato consecutivo.

4. Não é permitida a eleição para um quinto

mandato consecutivo ou durante o quadriénio

imediatamente subsequente ao termo do

quarto mandato consecutivo.

5. Não sendo ou não podendo ser aprovada a

recondução do diretor de acordo com o

disposto nos números anteriores, abre -se o

procedimento concursal tendo em vista a

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

21 Regulamento Interno

eleição do diretor, nos termos do artigo 22.ºdo

decreto – lei nº137/2012 de 2 de julho.

Artigo 26º Cessação do mandato

1. O mandato do diretor pode cessar:

a) A requerimento do interessado, dirigido

ao diretor-geral da Administração Escolar,

com a antecedência mínima de 45 dias,

fundamentado em motivos devidamente

justificados;

b)No final do ano escolar, por deliberação do

conselho geral aprovada por maioria de dois

terços dos membros em efetividade de

funções, em caso de manifesta desadequação

da respetiva gestão, fundada em fatos

comprovados e informações, devidamente

fundamentadas, apresentados por qualquer

membro do conselho geral;

c) Na sequência de processo disciplinar que

tenha concluído pela aplicação de sanção

disciplinar de cessação da comissão de

serviço, nos termos da lei.

2. A cessação do mandato do diretor determina a

abertura de um novo procedimento concursal.

Artigo 27º Mandatos do Subdiretor e Adjuntos 1. Os mandatos do Subdiretor e dos Adjuntos têm

a duração de quatro anos e cessam com o

mandato do Diretor.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,

e salvaguardadas as situações previstas nos

artigos 35.º e 66.º do decreto-lei nº137/2012

de 2 de julho, quando a cessação do mandato

do diretor ocorra antes do termo do período

para o qual foi eleito, o subdiretor e os

adjuntos asseguram a administração e gestão

do agrupamento de escolas até à tomada de

posse do novo diretor, devendo o respetivo

processo de recrutamento estar concluído no

prazo máximo de 90 dias.

3. Não sendo possível adotar a solução prevista

no número anterior e não sendo aplicável o

disposto no artigo 35.º do decreto-lei

nº137/2012 de 2 de julho, a gestão do

agrupamento de escolas é assegurada nos

termos estabelecidos no artigo 66.º do

decreto-lei nº137/2012 de 2 de julho.

4. O subdiretor e os adjuntos podem ser

exonerados a todo o tempo por decisão

fundamentada do diretor.

Artigo 28º Regime de exercício de funções 1. O Diretor exerce funções em regime de

comissão de serviço.

2. O exercício das funções do Diretor faz-se em

regime de exclusividade, o que determina a

incompatibilidade com quaisquer outras

funções, públicas ou privadas, remuneradas ou

não.

3. Excetuam-se do disposto no número anterior:

a) A participação em órgãos ou entidades de

representação das escolas do Agrupamento

ou dos docentes;

b) A participação em comissões ou grupos de

trabalho, quando criados por resolução ou

deliberação do Conselho de Ministros ou por

despacho do membro do Governo

responsável pela área da Educação;

c) A atividade de criação artística e literária,

bem como quaisquer outras de onde possa

resultar remuneração proveniente de

direitos de autor;

d) A realização de conferências, palestras,

ações de formação de curta duração e

outras atividades de idêntica natureza;

e) O voluntariado, bem como a atividade

desenvolvida no quadro de associações ou

organizações não governamentais.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

22 Regulamento Interno

Artigo 29º Horário de trabalho

1. O Diretor está isento de horário de trabalho,

não lhe sendo, por isso, devida qualquer

remuneração por trabalho prestado fora do

período normal de trabalho.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior,o

Diretor está obrigado ao cumprimento do

período normal de trabalho, assim como do

dever geral de assiduidade.

3. O Diretor está dispensado da prestação de

serviço letivo, sem prejuízo de, por sua

iniciativa, o poder prestar na disciplina ou

área curricular para a qual possua qualificação

profissional.

Artigo 30º Direitos do Diretor

1. O Diretor goza, independentemente do seu

vínculo de origem, dos direitos gerais

reconhecidos aos docentes do AEMM.

2. O Diretor conserva o direito ao lugar de origem

e ao regime de segurança social por que está

abrangido, não podendo ser prejudicado na

sua carreira profissional por causa do

exercício das suas funções, relevando, para

todos os efeitos, no lugar de origem, o tempo

de serviço prestado naquele cargo.

3. O Diretor, Subdiretor e Adjuntos gozam ainda

dos seguintes direitos específicos:

a) Têm direito à formação para o exercício

das suas funções, em termos a

regulamentar superiormente;

b) Mantêm o direito à remuneração base

correspondente à categoria de origem,

sendo-lhes abonado um suplemento

remuneratório pelo exercício de função, a

estabelecer por decreto regulamentar.

Artigo 31º Deveres específicos

Para além dos deveres gerais dos trabalhadores

que exercem funções públicas aplicáveis ao

pessoal docente, o diretor e os adjuntos estão

sujeitos aos seguintes deveres específicos:

a) Cumprir e fazer cumprir as orientações da

administração educativa;

b) Manter permanentemente informada a

administração educativa, através da via

hierárquica competente, sobre todas as

questões relevantes referentes aos serviços;

c) Assegurar a conformidade dos atos praticados

pelo pessoal com o estatuído na lei e com os

legítimos interesses da comunidade educativa.

Artigo 32º Assessoria da Direção 1. Para apoio à atividade do diretor e mediante

proposta deste, o conselho geral pode

autorizar a constituição de assessorias técnico

-pedagógicas, para as quais são designados

docentes em exercício de funções no AEMM.

2. Os critérios para a constituição e dotação das

assessorias referidas no número anterior são

definidos por despacho do membro do Governo

responsável pela área da educação, em função

da população escolar e do tipo e regime de

funcionamento do AEMM.

SECÇÃO III CONSELHO PEDAGÓGICO

Artigo 33º

Definição

O conselho pedagógico é o órgão de coordenação

e supervisão pedagógica e orientação educativa

do agrupamento de escolas, nomeadamente nos

domínios pedagógico-didático, da orientação e

acompanhamento dos alunos e da formação

inicial e contínua do pessoal docente.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

23 Regulamento Interno

Artigo 34º

Composição

O Conselho Pedagógico é composto por 17

membros:

a) O Diretor que, por inerência, preside ao

órgão;

b) Onze Coordenadores de Departamento

Curricular;

c) Dois Coordenadores dos Diretores de

Turma (um de cada unidade educativa);

d) Um Representante da Oferta Formativa e

Qualificante;

e) Um Representante das Bibliotecas

Escolares/ Centro de Recursos;

f) O Coordenador da Escola MAM, o qual

será substituído pelo Coordenador da

Unidade Local de Gestão Pedagógica caso

esta venha a ser constituída.

Artigo 35º

Competências

1. Ao Conselho Pedagógico compete:

a) Elaborar a proposta de projeto educativo

a submeter pelo Diretor ao Conselho Geral;

b) Apresentar propostas para a elaboração

do regulamento interno e dos planos anual e

plurianual de atividades e emitir parecer sobre

os respetivos projetos;

c) Emitir parecer sobre as propostas de

celebração de contratos de autonomia;

d) Elaborar e aprovar o plano de formação e

de atualização do pessoal docente;

e) Definir critérios gerais nos domínios da

informação e da orientação escolar e

vocacional, do acompanhamento pedagógico e

da avaliação dos alunos;

f) Propor aos órgãos competentes a criação

de áreas disciplinares ou disciplinas de

conteúdo regional e local, bem como as

respetivas estruturas programáticas;

g) Definir princípios gerais nos domínios da

articulação e diversificação curricular, dos

apoios e complementos educativos e das

modalidades especiais de educação escolar;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os

departamentos curriculares;

i) Propor o desenvolvimento de experiências

de inovação pedagógica e de formação, no

âmbito do AEMM e em articulação com

instituições ou estabelecimentos do ensino

superior vocacionados para a formação e a

investigação;

j) Promover e apoiar iniciativas de natureza

formativa e cultural;

k) Definir os critérios gerais a que deve

obedecer a elaboração dos horários;

l) Definir os requisitos para a contratação de

pessoal docente, de acordo com o disposto na

legislação aplicável;

m) Propor mecanismos de avaliação dos

desempenhos organizacionais e dos docentes,

bem como da aprendizagem dos alunos,

credíveis e orientados para a melhoria da

qualidade do serviço de educação prestado e

dos resultados das aprendizagens;

n) Participar, nos termos regulamentados em

diploma próprio, no processo de avaliação do

desempenho do pessoal docente.

Artigo 36º

Funcionamento

1. O conselho pedagógico reúne-se

ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que seja

convocado pelo respetivo presidente, por sua

iniciativa, a requerimento de um terço dos

seus membros em efetividade de funções ou

sempre que um pedido de parecer do conselho

geral ou do diretor o justifique.

2. Nas reuniões plenárias ou de comissões

especializadas, designadamente quando a

ordem de trabalhos verse sobre as matérias

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

24 Regulamento Interno

previstas nas alíneas a), b), e), f), j) e k) do

ponto 1 do artigo anterior, podem participar,

sem direito a voto, a convite do presidente do

Conselho Pedagógico, outros docentes ou

individualidades, representantes do pessoal

não docente, dos pais e encarregados de

educação e dos alunos.

3. Nenhum membro do Conselho Pedagógico pode

ter assento no Conselho Geral.

4. O Conselho Pedagógico tem 30 dias para

elaborar e aprovar o seu Regimento Interno, a

partir da sua constituição.

5. O mandato dos membros do Conselho

Pedagógico é de 4 anos e cessa com o mandato

do diretor.

SECÇÃO IV CONSELHO ADMINISTRATIVO

Artigo 37º

Definição

O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo

em matéria administrativo-financeira do AEMM.

Artigo 38º

Composição

O conselho administrativo tem a seguinte

composição:

a) O diretor, que preside;

b) O subdiretor ou um dos adjuntos do diretor,

por ele designado para o efeito;

c) O chefe dos serviços administrativos

/coordenador técnico, ou quem o substitua.

Artigo 39º

Competências

Sem prejuízo das competências que lhe sejam

atribuídas por lei, compete ao conselho

administrativo:

a) Aprovar o projeto de orçamento anual, em

conformidade com as linhas orientadoras

definidas pelo conselho geral;

b) Elaborar o relatório de contas de gerência e

submetê-lo à apreciação do Conselho Geral;

c) Autorizar a realização de despesas e o

respetivo pagamento;

d) Fiscalizar a cobrança de receitas;

e) Verificar a legalidade da gestão financeira;

f) Zelar pela atualização do cadastro

patrimonial;

g) Compete ainda ao Conselho Administrativo

elaborar e aprovar o seu regimento, nos

primeiros trinta dias de início da sua

atividade.

Artigo 40º

Funcionamento

1. O Conselho Administrativo reúne

ordinariamente, uma vez por mês e

extraordinariamente, sempre que o presidente

o convoque, por sua iniciativa ou a

requerimento de qualquer dos restantes

membros.

Artigo 41º

Duração do Mandato

O mandato dos membros deste órgão tem a

duração correspondente à duração do mandato do

Diretor.

SECÇÃO V

COORDENAÇÃO DE ESTABELECIMENTO

Artigo 42º

Coordenador de Estabelecimento

1. A coordenação de cada estabelecimento no

AEMM é assegurada por um coordenador.

2. O coordenador deve ser um docente dos

quadros, em exercício de funções no

estabelecimento, sendo designado, por

quatro anos, pelo diretor, se possível entre

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

25 Regulamento Interno

professores do Quadro do AEMM.

3. O mandato do coordenador de

estabelecimento tem a duração de quatro

anos e cessa com o mandato do diretor.

4. O coordenador de estabelecimento pode ser

exonerado a todo o momento por despacho

fundamentado do diretor.

Artigo 43º

Competências

Compete, de um modo geral, ao coordenador de

estabelecimento:

1. Coordenar as atividades educativas do

estabelecimento, em articulação com o

diretor, nomeadamente:

a) Elaborar os horários do pessoal docente e

do pessoal não docente;

b) Constituir turmas e elaborar listas

nominais;

c) Organizar e implementar atividades de

acompanhamento das crianças, destinadas

a suprir a ausência imprevista e de curta

duração do docente titular de turma, em

conjunto com os outros docentes;

d) Enviar até ao dia três de cada mês os

Mapas nº 3A e 3B relativos ao Leite Escolar;

e) Controlar a assiduidade do pessoal

docente e não docente;

f) Controlar a assiduidade dos docentes

dinamizadores das AECs;

g) Comunicar as anomalias dos

equipamentos e estruturas;

2. Cumprir e fazer cumprir as decisões da

diretor e exercer as competências que por

este lhe forem delegadas;

3. Veicular as informações relativas a pessoal

docente, não docente, aos pais e encarregados

de educação e aos alunos;

4. Promover e incentivar a participação dos pais

e encarregados de educação, da autarquia e

da comunidade local nas atividades

educativas.

5. Exercer as demais competências que lhe forem

atribuídas na lei e no regulamento interno.

CAPÍTULO III - OFERTA EDUCATIVA

A oferta educativa dos estabelecimentos de

ensino que constituem o AEMM é a constante do

quadro da página seguinte:

Unidades Educativas Oferta Educativa

Escola EB1 nº2

de Mem Martins 1º ciclo do Ensino Básico

Escola EB1/JI nº1 da Serra das Minas

- Pré-Escolar; - 1º ciclo do Ensino Básico; - Uma Unidade de Ensino Estruturado para a educação de crianças com Perturbação do Espetro do Autismo (PEA)

Escola EB 2,3 Maria Alberta Menéres

- 2º ciclo do Ensino Básico; - 3.º ciclo do Ensino Básico; - Duas Unidades de Ensino Estruturado para a educação de crianças e jovens com PEA

Escola Secundária de Mem Martins

3º ciclo do Ensino Básico

- Regular;

- Turma de Percurso de Currículo Alternativo (PCA)

Ensino Secundário Regular

- Curso de Ciências e Tecnologias; - Curso de Línguas e Humanidades; - Curso de Ciências Sócio-Económicas; - Curso de Artes Visuais

Ensino Profissional

- Técnico de Secretariado; - Técnico de Análise Laboratorial; - Técnico de Vendas; - Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos; - Técnico de Design Gráfico

Ensino Noturno

- EFA: Formação Nível Básico (B3); - EFA: Formação de Nível Secundário (S); - Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD)

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

26 Regulamento Interno

SECÇÃO I PRÉ – ESCOLAR

Artigo 44º Componente de apoio à família

1. Na Educação Pré-Escolar a oferta educativa

rege-se pelas seguintes orientações:

a)A Componente de Apoio à Família (CAF),

prevista no Decreto-Lei nº147/97, de 11 de

Junho, desenvolve-se nos estabelecimentos

de Educação Pré-Escolar, segundo o

enquadramento previsto no Regulamento

Municipal do Programa “À Descoberta dos

Tempos Livres” – Componente de Apoio à

Família, quando se conclui da sua real

necessidade e quando existem as condições

indispensáveis à sua implementação, ou seja,

a existência de um número mínimo de

inscrições e uma entidade gestora, sem fins

lucrativos, que assegure a contratação dos

recursos humanos;

b)A CAF na Educação Pré-Escolar resulta de

uma cooperação entre a Câmara Municipal

de Sintra, o Órgão de Gestão do

Agrupamento e a Entidade Gestora da CAF

(Associações de Pais e Encarregados de

Educação ou outras Instituições Particulares

sem Fins Lucrativos), cuja seleção cabe ao

Diretor;

c)A CAF compreende o prolongamento de

horário do Jardim-de-infância, sendo esta

resposta comparticipada pelas famílias, de

acordo com os seus rendimentos, aplicando-

se a tabela aprovada em Regulamento

Municipal;

d)Compete ao Município calcular anualmente

as capitações de todas as crianças inscritas e

transferir para a entidade gestora a verba

referente ao financiamento do

prolongamento de horário, assegurando a

diferença entre o valor pago pelas famílias e

o custo real do serviço prestado;

e)Compete ao Órgão de Gestão do AEMM

colaborar com a entidade gestora na seleção

e recrutamento do pessoal afeto ao

prolongamento de horário, bem como definir

o calendário e o horário de funcionamento

do mesmo, informando as famílias na

primeira reunião realizada aquando da

abertura do ano letivo;

2. A planificação das atividades de animação e

de apoio à família terá por base o Projeto

Educativo e o Plano Anual de Atividades,

devendo ser coordenada pelos educadores do

grupo que terão ainda à sua responsabilidade

a supervisão pedagógica e o

acompanhamento da execução das mesmas;

3. As atividades referidas no ponto anterior

(incluindo as atividades realizadas no período

de interrupção letiva), fazem parte do Plano

Anual de Atividades, aprovado anualmente

pelo Conselho Geral, mediante parecer do

Conselho Pedagógico.

4. Anualmente o Órgão de Gestão do

Agrupamento procede à avaliação da

qualidade pedagógica da resposta de CAF

assegurada pela entidade gestora.

5. Deverá ser definido em Regulamento próprio

da entidade Gestora, no respeito pelo

Regulamento Municipal do Programa “À

Descoberta dos Tempos Livres”, as condições

de funcionamento da CAF, bem como o tipo

de sanções a aplicar em função de

incumprimento por parte das famílias.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

27 Regulamento Interno

SECÇÃO II 1ºciclo

Artigo 45º Componente de apoio à família

1. No primeiro ciclo a oferta educativa rege-se

pelas seguintes orientações:

a)A Componente de Apoio à Família (CAF) no

primeiro ciclo do ensino básico prevista no

Despacho n.º 14460/2008, republicado no

Despacho nº 8683/2011, de 28 de Junho,

desenvolve-se segundo o enquadramento

previsto no Regulamento Municipal do

Programa “À Descoberta dos Tempos Livres”

– Componente de Apoio à Família, quando se

conclui da sua real necessidade e quando

existem as condições indispensáveis à sua

implementação, ou seja, a existência de um

número mínimo de inscrições e uma entidade

gestora, sem fins lucrativos, que assegure a

contratação dos recursos humanos;

b)A CAF no 1.º ciclo do ensino básico resulta

de uma cooperação entre a Câmara

Municipal de Sintra, o Órgão de Gestão do

Agrupamento e a Entidade Gestora da CAF

(Associações de Pais e Encarregados de

Educação ou outras Instituições Particulares

sem Fins Lucrativos), cuja escolha cabe ao

Diretor;

c)A Componente de Apoio à Família

compreende o prolongamento de horário do

1.º Ciclo, sendo os custos desta resposta

suportados na totalidade pelas famílias, de

acordo com os limites previstos no

Regulamento Municipal do Programa “À

Descoberta dos Tempos Livres”,

salvaguardando-se as situações de agregados

familiares carenciados, que serão objeto de

análise do Órgão de Gestão do AEMM

conforme previsto no referido Regulamento.

d)Compete ao Órgão de Gestão do AEMM

colaborar com a entidade gestora na seleção

e recrutamento do pessoal afeto ao

prolongamento de horário, bem como definir

o calendário e o horário de funcionamento

do mesmo, informando as famílias na

primeira reunião realizada aquando da

abertura do ano letivo;

2. A planificação das atividades de animação

e de apoio à família terá por base o Projeto

Educativo e o Plano Anual de Atividades,

devendo ser coordenada pelos docentes da

turma que terão ainda à sua

responsabilidade a supervisão pedagógica e

o acompanhamento da execução das

mesmas;

3. As atividades referidas no ponto anterior

(incluindo as atividades realizadas no período

de interrupção letiva), fazem parte do Plano

Anual de Atividades, aprovado anualmente

pelo Conselho Geral, mediante parecer do

Conselho Pedagógico;

4. Anualmente o Órgão de Gestão do

Agrupamento procede à avaliação da

qualidade pedagógica da resposta de CAF

assegurada pela entidade gestora.

Artigo 46º

Atividades de enriquecimento curricular

1. De acordo com o Decreto-Lei n.º6/2001, de

18 de Janeiro, conjugado com o Despacho

8683/2011 de 28 de Junho, o Órgão de

Gestão do AEMM, no desenvolvimento do seu

Projeto Educativo, proporciona aos alunos

atividades de enriquecimento curricular

(AEC), de carácter facultativo e de natureza

eminentemente lúdica e cultural, incidindo,

nomeadamente, nos domínios desportivo,

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

28 Regulamento Interno

artístico, científico e tecnológico e de

ligação da escola com o meio.

a)A oferta das AEC por parte do Órgão de

Gestão do AEMM é obrigatória, sendo a

inscrição por parte dos encarregados de

educação facultativa. Uma vez inscritos, os

alunos ficam obrigados à frequência de

todas as atividades até ao final do ano

letivo;

b)As AEC referidas no ponto anterior fazem

parte do Plano Anual de Atividades,

aprovado anualmente pelo Conselho Geral,

mediante parecer do Conselho Pedagógico;

c)As AEC funcionam em todas as escolas do

primeiro ciclo do AEMM e são promovidas

pelo Órgão de Gestão do Agrupamento em

parceria com a Câmara Municipal de Sintra

e com outra entidade parceira, sem fins

lucrativos, a definir anualmente;

d)A planificação das AEC será realizada

tendo em consideração os recursos

humanos, técnico-pedagógicos e de espaços

existentes no conjunto das escolas do

agrupamento;

e)As atividades e os respetivos horários são

definidos no início de cada ano letivo e

divulgados junto de toda a comunidade

educativa não podendo o seu horário de

funcionamento ultrapassar as 18h00m.

Desde que seja necessário, o Diretor pode

flexibilizar o horário da atividade

curricular, de forma a adaptá-lo às

condições de realização do conjunto das

atividades curriculares e de enriquecimento

curricular tendo em conta o interesse dos

alunos e das famílias, sem prejuízo da

qualidade pedagógica.

f)As atividades devem incidir nos domínios

desportivo, artístico, científico,

tecnológico e das tecnologias da

informação e comunicação, de ligação da

escola com o meio, de solidariedade e

voluntariado e da dimensão europeia da

educação, nomeadamente: apoio ao

estudo, ensino do inglês, ensino de outras

línguas estrangeiras, atividade física e

desportiva, ensino da música, atividades

lúdico-expressivas ou outras atividades que

incidam nos domínios identificados;

g)Os alunos só podem deixar de frequentar

estas atividades por decisão do Diretor,

mediante pedido do encarregado de

educação, devidamente fundamentado;

h)Compete aos professores titulares de

turma garantir o acompanhamento/

supervisão das AEC, reunindo, no início de

cada ano letivo, com os técnicos das AEC,

com a finalidade de fazer a planificação de

atividades do programa, lista de material e

estabelecer as regras de funcionamento;

i)Aplica-se às faltas às AEC, o definido no

regime de faltas do presente Regulamento,

competindo ao técnico que dinamiza a

atividade o seu registo em livro próprio e a

informação ao professor titular.

CAPÍTULO IV - ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E DE SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

Artigo 47º

Estruturas de coordenação educativa e

supervisão pedagógica

1. Para assegurar o desenvolvimento do Projeto

Educativo, as estruturas que a seguir se

indicam, deverão colaborar com o Conselho

Pedagógico e com o Diretor, no sentido de

garantir a coordenação, supervisão e

acompanhamento das atividades escolares,

promover o trabalho colaborativo e realizar a

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

29 Regulamento Interno

atividade de avaliação de desempenho do

pessoal docente.

2. A constituição destas estruturas visa:

a) A articulação e gestão curricular na

aplicação do currículo nacional e dos

programas e orientações curriculares e

programáticas definidos a nível nacional,

bem como o desenvolvimento de

componentes curriculares por iniciativa

do AEMM.

b) A organização, acompanhamento e

avaliação das atividades dos alunos;

c) A coordenação pedagógica de cada ano,

ciclo ou curso;

d) A avaliação de desempenho do pessoal

docente.

Artigo 48º

Articulação e gestão curricular

1. A articulação e gestão curricular devem

promover a cooperação entre os docentes do

AEMM, procurando adequar o currículo às

necessidades específicas dos alunos.

2. No Jardim de Infância há lugar a uma

coordenadora que assegura a supervisão e

orientação relativas aos grupos de alunos

existentes.

3. No 1º ciclo há lugar à coordenação dos anos de

escolaridade, que são exercidas por

professores do Quadro do AEMM designados

para o efeito.

4. A articulação e gestão curricular são

asseguradas por departamentos nos quais se

encontram representados os grupos de

recrutamento e áreas disciplinares, de acordo

com os cursos lecionados e o número de

docentes.

5. O coordenador de departamento curricular

deve ser um docente de carreira detentor de

formação especializada nas áreas de

supervisão pedagógica, avaliação do

desempenho docente ou administração

educacional.

6. Quando não for possível a designação de

docentes com os requisitos definidos no

número anterior, por não existirem ou não

existirem em número suficiente para dar

cumprimento ao estabelecido na legislação em

vigor, podem ser designados docentes segundo

a seguinte ordem de prioridade:

a) Docentes com experiência profissional, de

pelo menos um ano, de supervisão

pedagógica na formação inicial, na

profissionalização ou na formação em

exercício ou na profissionalização ou na

formação em serviço de docentes;

b) Docentes com experiência de pelo menos

um mandato de coordenador de

departamento curricular ou de outras

estruturas de coordenação educativa

previstas no regulamento interno do AEMM,

delegado de grupo disciplinar ou

representante de grupo de recrutamento;

c) Docentes que, não reunindo os requisitos

anteriores, sejam considerados competentes

para o exercício da função.

7. O coordenador de departamento é eleito pelo

respetivo departamento, de entre uma lista de

três docentes, propostos pelo diretor para o

exercício do cargo.

8. Para efeitos do disposto no número anterior

considera-se eleito o docente que reúna o

maior número de votos favoráveis dos

membros do departamento curricular.

9. O mandato dos coordenadores dos

departamentos curriculares tem a duração de

quatro anos e cessa com o mandato do diretor.

10. Os coordenadores dos departamentos

curriculares podem ser exonerados a todo o

tempo por despacho fundamentado do diretor,

após consulta ao respetivo departamento.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

30 Regulamento Interno

Artigo 49º

Organização das atividades de turma

1. Em cada escola, a organização, o

acompanhamento e a avaliação das atividades

a desenvolver com os alunos e a articulação

entre a escola e as famílias é assegurada:

a) Pelas educadoras titulares dos grupos do

pré-escolar.

b) Pelo conselho de docentes / pelos

professores titulares das turmas, no 1.º ciclo

do ensino básico.

c) Pelo conselho de turma, nos 2.º e

3.º ciclos do ensino básico e no ensino

secundário, com a seguinte constituição:

i. Os professores da turma;

ii. Dois representantes dos pais e

encarregados de educação;

iii. Um representante dos alunos, no

caso do 3.º ciclo do ensino básico

e no ensino secundário.

2. Para coordenar o trabalho do conselho de

turma, o diretor designa um diretor de turma

de entre os professores da mesma, sempre

que possível pertencente ao quadro do AEMM.

3. Nas reuniões do conselho de turma em que

seja discutida a avaliação individual dos

alunos apenas participam os membros

docentes.

4. No desenvolvimento da sua autonomia, o

agrupamento de escolas pode ainda designar

professores tutores para acompanhamento em

particular do processo educativo de um grupo

de alunos.

Artigo 50º

Outras estruturas de coordenação

1. No âmbito da autonomia do agrupamento,

ficam ainda estipuladas, em sede de

regulamento interno, as seguintes estruturas

de coordenação e supervisão pedagógica:

a) Serviços Especializados de Apoio

Educativo (incluem o departamento de

Educação Especial, os Gabinetes de Apoio ao

Aluno e ao Professor e o Programa de

Orientação Vocacional e outros que se

venham a revelar necessários futuramente).

b) Conselho de Coordenação Pedagógica

Local, órgão de carater exclusivamente

consultivo do Conselho Pedagógico que é

composto por:

i. Coordenadores dos

estabelecimentos;

ii. Representante da Educação Especial;

iii. Representante(s) do pessoal não

docente;

iv. Representante(s) dos pais e

encarregados de educação;

v. Representante da autarquia/junta de

freguesia;

vi. Outros parceiros da comunidade

local.

2.A coordenação das estruturas referidas no

número anterior é assegurada, sempre que

possível, por professores do Quadro do AEMM e é

designada anualmente pelo Diretor.

3.A composição definitiva da estrutura prevista

na alínea b) do ponto 1 deste artigo, bem como as

suas competências serão aprovadas pelo Conselho

Geral.

Artigo 51º

Definição dos Departamentos

São os seguintes os Departamentos no AEMM:

a) Pré-escolar

b) Primeiro ciclo

c) Português e Português Língua Não Materna

d) Línguas estrangeiras

e) Ciências Sociais

f) História e Geografia

g) Matemática

i) Ciências Experimentais

j) Educação Artística, Tecnológica e Artes Visuais

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

31 Regulamento Interno

k) Educação Física

l) Educação Especial

Artigo 52º

Composição dos Departamentos

a)Departamento Curricular da Educação Pré-

Escolar – Integra os docentes do grupo de

recrutamento – 100;

b)Departamento Curricular do 1º Ciclo – Integra os

docentes do grupo de recrutamento – 110;

c) Departamento Curricular de Português e

Português Língua não Materna - Integra os

docentes do 2º ciclo (GR 210), 3º ciclo e

secundário (GR 300) ;

d)Departamento Curricular de Línguas

Estrangeiras - Integra os docentes do grupo de

recrutamento Francês do 2º ciclo (GR 210), Inglês

do 2º ciclo (GR 220), Francês do 3º ciclo e

secundário (320), Inglês do 3º ciclo e secundário

(GR 330), Alemão do secundário (GR 340) e

Espanhol do 3º ciclo e secundário (GR 350);

e)Departamento de Ciências Sociais - Integra os

docentes do grupo de recrutamento Educação

Moral e Religiosa Católica do 2º, 3º ciclo e

secundário (GR 290), Filosofia (GR 410), Economia

e Contabilidade (GR 430) e Educação Tecnológica

(GR 530 - docentes do antigo 12º Grupo C –

Secretariado);

f) Departamento Curricular de História e

Geografia – Integra os docentes do grupo de

recrutamento Estudos Sociais/História do 2º ciclo

(GR 200), História do 3º ciclo e secundário (GR

400) e Geografia do 3º ciclo e secundário (GR

420);

g) Departamento Curricular de Matemática –

Integra os docentes do grupo de recrutamento

Matemática do 2º, 3º ciclo (GR 230) e secundário

(GR 500);

h) Departamento Curricular de Ciências

Experimentais - Integra os docentes do grupo de

recrutamento Ciências da Natureza do 2º ciclo

(GR 230), Física e Química do 3º ciclo e

secundário (GR 510), Ciências Naturais do 3º

ciclo, Biologia e Geologia do secundário (GR 520),

Educação Tecnológica (530 - docentes do antigo

12º Grupo A/B – Mecanotecnia/Eletrotecnia) e

Informática do 3ºciclo e secundário (GR 550).

i)Departamento Curricular de Educação Artística,

Tecnológica e Artes Visuais – Integra os docentes

do grupo de recrutamento Educação Visual e

Tecnológica do 2º ciclo (GR 240) e Educação

Musical do 2º ciclo (GR 250), Educação

Tecnológica do 3º ciclo (GR 530) e Artes Visuais

do 3º ciclo e secundário (GR 600);

j)Departamento Curricular de Educação Física –

Integra os docentes do grupo de recrutamento

Educação Física do 2º ciclo (GR 260), 3º ciclo e

secundário (GR 620)

k)Departamento de Educação Especial – Integra os

docentes do grupo de recrutamento – 910, 920 e

930.

Artigo 53º Coordenação dos exames nacionais

Secretariado de Exames

1. O Secretariado de Exames é a estrutura através

da qual se organiza e acompanha o serviço de

provas finais nacionais do 1º, 2º e 3ºciclos do

ensino básico e dos exames finais nacionais do

ensino secundário, assim como, dos

exames/provas a nível de escola e

exames/provas de equivalência à frequência

do ensino básico e secundário.

2. As provas/exames nacionais dos 1º, 2º e

3ºciclos do ensino básico e do ensino

secundário são da responsabilidade dos

serviços centrais do Ministério da Educação,

realizam-se no final do ano letivo e destinam-

se aos alunos que se encontram numa das

diferentes situações consignadas na lei.

3.O Secretariado de Exames rege-se pelas normas

estabelecidas anualmente pelo Júri Nacional

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

32 Regulamento Interno

de Exames, para a realização, classificação,

reapreciação e reclamação das provas e

exames do ensino básico e secundário.

SECÇÃO I

PRÉ-ESCOLAR

Artigo 54º

Coordenação do Jardim de Infância

1. O AEMM possui, como oferta educativa no Pré-

Escolar, dois grupos a funcionar na Escola

Básica Serra das Minas nº 1.

2. A coordenação do Jardim de Infância será

assegurada por um docente de Educação pré-

escolar designada pelo Diretor, tendo o mesmo

assento no Conselho Pedagógico.

3. Será da sua responsabilidade a elaboração e

manutenção do respetivo dossiê do

departamento, cujo duplicado deverá estar

devidamente atualizado junto da direção

executiva.

4. Compete aos docentes de educação pré-

escolar planificar as atividades tendo em

conta o nível de desenvolvimento da criança e

promover as melhores condições de

aprendizagem em articulação com a família.

5. Os docentes de educação pré-escolar reunirão

com o conselho de docentes do 1º ciclo sempre

que se considere oportuno de forma a facilitar

a articulação pedagógica e a realização das

atividades do plano anual.

Artigo 55º

Coordenação de grupo

A organização, o acompanhamento e a avaliação

das atividades a desenvolver na sala com as

crianças, na educação Pré-Escolar são da

responsabilidade do docente.

Artigo 56º

Coordenação Pedagógica

A coordenação pedagógica é assegurada pelo

coordenador designado para o pré-escolar.

SECÇÃO II CONSELHO DE DOCENTES Artigo 57º

Definição

O conselho de docentes constitui a estrutura, que

ao nível dos estabelecimentos da educação do 1.º

ciclo do AEMM, colabora com o diretor e com o

conselho pedagógico, sendo responsável pela

coordenação das atividades a desenvolver pelos

docentes, no domínio científico-pedagógico, e

com os alunos, no acompanhamento do processo

de ensino-aprendizagem e da interação da escola

com a família.

Artigo 58º

Competências do Conselho de Docentes do Pré-

Escolar

1. O Conselho de Docentes da Educação Pré-

Escolar é constituído por todos os docentes em

exercício de funções no jardim de infância do

AEMM.

2. Compete ao Conselho de Docentes da Educação

Pré-Escolar:

a) Planificar e adequar à realidade do AEMM, a

operacionalização das Orientações Curriculares

para a Educação Pré-Escolar;

b) Elaborar e aplicar medidas de reforço nas

áreas de intervenção educativa;

c) Assegurar a coordenação de procedimentos

e formas de atuação nos domínios da aplicação

de estratégias de diferenciação pedagógica e

da avaliação das aprendizagens;

d) Identificar as necessidades de formação dos

docentes de educação pré-escolar;

f) Analisar e refletir sobre as práticas

educativas e o seu contexto;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

33 Regulamento Interno

g) Proceder à análise e debate de assuntos de

âmbito didático-pedagógico, tendo sempre em

atenção o envolvimento na comunidade;

h) Fazer propostas para a elaboração do

Projeto Educativo, Plano Anual e Plurianual de

Atividades, Regulamento Interno, entre

outros;

i) Propor ações concretas visando a

participação das famílias nas atividades do

jardim de infância e a integração deste na

comunidade;

j) Dar parecer sobre a organização funcional

do estabelecimento de educação pré-escolar,

nomeadamente no que respeita a horários e

normas de funcionamento dos serviços de

apoio à família;

k) Participar na inventariação das

necessidades em equipamento e material

didático;

l) Prestar aos docentes mais novos ou recém-

chegados, toda a colaboração necessária,

nomeadamente na partilha de experiências e

recursos;

m) Proporcionar à criança, em conjunto com

os professores do 1º CEB, situações de

transição facilitadora da continuidade

educativa.

Artigo 59º

Competências do Coordenador do Conselho de

docentes do Pré-Escolar

Compete ao Coordenador do Conselho de

docentes do Pré-Escolar:

a) Presidir às reuniões do respetivo Conselho

de Docentes;

b) Promover a troca de experiências e a

cooperação entre os docentes;

c) Acompanhar e orientar a atividades

profissional dos educadores, especialmente no

período probatório;

d) Assegurar a coordenação das orientações

curriculares, promovendo a adequação dos

seus objetivos e conteúdos à situação concreta

do jardim de infância;

e) Promover a articulação com as estruturas

ou serviços do AEMM, com vista ao

desenvolvimento de estratégias de

diferenciação pedagógica;

f) Cooperar na elaboração, desenvolvimento e

avaliação dos instrumentos de autonomia do

AEMM;

g) Participar na realização de atividades de

investigação, reflexão e de estudo, visando a

melhoria da qualidade das práticas

educativas;

h) Apresentar ao Conselho Pedagógico

propostas emanadas do Conselho de Docentes

que preside;

i) Dinamizar a participação do Conselho de

Docentes na elaboração, desenvolvimento e

avaliação do Projeto Educativo, bem como do

Regulamento Interno e Plano Anual e

Plurianual de Atividades;

j) Colaborar com as estruturas de formação

contínua na identificação das necessidades de

formação dos docentes e assistentes

operacionais;

k) Promover medidas de planificação e

avaliação das atividades do Conselho de

Docentes;

l) Apresentar no Conselho Pedagógico

propostas que facilitem e incrementem a

ligação dos estabelecimentos ao Meio;

m) Colaborar com o Coordenador dos serviços

de apoios especializados, na implementação

dos

programas de Apoio Educativo;

n) Informar os Serviços Administrativos das

faltas dadas às reuniões do Conselho de

Docentes, pelos docentes;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

34 Regulamento Interno

o) Apresentar ao Diretor, no final do ano

letivo, um relatório das atividades

desenvolvidas.

4. O Conselho de Docentes da Educação Pré-

Escolar reúne ordinariamente uma vez por mês

e extraordinariamente, sempre que seja

convocado pelo respetivo Coordenador, por

sua iniciativa, a requerimento de um terço dos

seus membros em efetividade de funções ou

sempre que um pedido de parecer do Conselho

Pedagógico ou do Diretor o justifique.

5. O Conselho de Docentes da Educação Pré-

Escolar poderá reunir em conjunto com o

Conselho de Docentes do 1º CEB, sempre que

os assuntos a tratar envolvam situações

comuns a estes níveis de ensino,

nomeadamente, a articulação entre as várias

etapas do percurso educativo ou a planificação

e execução de atividades inseridas no Plano

Anual de Atividades do AEMM.

Artigo 60º

Competências do Conselho de Docentes do 1º

Ciclo

Compete ao Conselho de Docentes do 1ºCiclo:

1. Elaborar e aplicar medidas de reforço no

domínio das didáticas específicas das áreas;

2. Assegurar, de forma articulada com outras

estruturas de orientação educativa do AEMM, a

adoção de metodologias específicas destinadas

ao desenvolvimento quer dos planos de estudo

quer das componentes de âmbito local do

currículo;

3. Assegurar a coordenação de procedimentos e

formas de atuação nos domínios da aplicação

de estratégias de diferenciação pedagógica e

da avaliação das aprendizagens;

4. Identificar necessidades de formação dos

docentes;

5. Analisar e refletir sobre as práticas educativas

e o seu contexto;

6. Colaborar com o conselho pedagógico através

do seu coordenador, na configuração das

propostas de elaboração do projeto educativo

e do plano de atividades;

7. Dar parecer sobre os respetivos projetos;

8. Dar sugestões ou pareceres no que se refere às

alterações/revisão do Regulamento Interno;

9. Colaborar na definição de critérios gerais no

domínio da avaliação dos alunos;

10. Contribuir para a definição dos critérios

gerais nos domínios da articulação e

diversificação curricular e dos apoios e

complementos educativos no âmbito curricular;

11. Proceder à avaliação dos alunos;

12. Elaborar e propor, através do Coordenador,

ao Conselho Pedagógico, projetos de

desenvolvimento educativo que se considerem

pertinentes;

13. Elaborar o seu regimento interno;

14. Exercer as demais competências que lhe

forem atribuídas na lei e no regulamento interno.

Artigo 61º

Competências do Coordenador do Conselho de

Docentes do 1º Ciclo

Compete ao Coordenador do Conselho de

Docentes do 1º Ciclo:

1.Coordenar a ação do respetivo conselho,

articulando estratégias e procedimentos;

2.Submeter ao conselho pedagógico as propostas

do conselho que coordena;

3.Representar o Conselho de Docentes no

Conselho Pedagógico;

4.Garantir aos professores titulares de turma

meios e documentos de trabalho e a

orientação necessária ao desempenho das suas

funções;

5.Promover a troca de experiências e a

cooperação entre todos os docentes que

integram o departamento curricular;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

35 Regulamento Interno

6. Promover a articulação com outras estruturas

de orientação educativa ou serviços

especializados de apoio educativo do AEMM,

com vista ao desenvolvimento de estratégias

de diferenciação pedagógica;

7.Proceder à avaliação do pessoal docente do 1º

ciclo, nos termos da legislação em vigor.

8.Apresentar ao diretor um relatório crítico,

anual, do trabalho desenvolvido;

Artigo 62º

Composição do Conselho de Docentes

1. O Conselho de Docentes, é composto por

todos os docentes das escolas do Agrupamento

do 1º ciclo.

2. As escolas que o compõem, são as seguintes:

- EB1 nº2 de Mem Martins

- EB1 / JI da Serra das Minas nº1

Artigo 63º

Composição das Coordenações de ano

Cada coordenação de ano é composta por:

a) Coordenadores dos Estabelecimentos do

1ºciclo;

b) Coordenador de Conselho de Docentes;

c) Coordenadores de Ano;

d) Professores titulares de turma que

lecionam o mesmo ano de escolaridade,

na Escola EB1 nº2 de Mem Martins e EB1 JI

Serra das Minas 1;

e) Professores de Apoio/Educação Especial;

f) Professor Bibliotecário;

g) Os coordenadores de estabelecimento,

bem como os professores de apoio e da

educação especial estão presentes nas

reuniões.

Artigo 64º

Competências da Coordenação de ano

À Coordenação de ano compete:

a) Planificar, desenvolver e avaliar as atividades

curriculares por ano de escolaridade;

b) Definir os critérios de avaliação para os anos

de escolaridade de acordo com as

orientações do currículo nacional e submeter

à aprovação do Conselho de Docentes

/Conselho Pedagógico, no início de cada ano

letivo;

c) Promover a troca de experiências sobre

metodologias, conteúdos programáticos,

materiais e técnicas de ensino;

SECÇÃO III

DEPARTAMENTOS E ÁREAS CURRICULARES DO

2º E 3º CICLOS E SECUNDÁRIO

Artigo 65º

Designação e eleição do coordenador de

departamento curricular

1. O coordenador de departamento curricular

deve ser um docente de carreira detentor de

formação especializada nas áreas de

supervisão pedagógica, avaliação do

desempenho docente ou administração

educacional.

a) Quando não for possível a designação de

docentes com os requisitos definidos no

número anterior, por não existirem ou não

existirem em número suficiente para dar

cumprimento ao estabelecido no Decreto –

Lei 137/2012 de 2 de julho, podem ser

designados docentes segundo a seguinte

ordem de prioridade:

i. Docentes com experiência

profissional, de pelo menos um

ano, de supervisão pedagógica na

formação inicial, na

profissionalização ou na formação

em exercício ou na

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

36 Regulamento Interno

profissionalização ou na formação

em serviço de docentes;

ii. Docentes com experiência de pelo

menos um mandato de coordenador

de departamento curricular ou de

outras estruturas de coordenação

educativa previstas no regulamento

interno, delegado de grupo

disciplinar ou representante de

grupo de recrutamento;

iii. Docentes que, não reunindo os

requisitos anteriores, sejam

considerados competentes para o

exercício da função.

b) O coordenador de departamento é eleito

pelo respetivo departamento, de entre uma

lista de três docentes, propostos pelo diretor

para o exercício do cargo.

c) Para efeitos do disposto no número anterior

considera-se eleito o docente que reúna o maior

número de votos favoráveis dos membros do

departamento curricular.

d) Os coordenadores dos departamentos

curriculares podem ser exonerados a todo o

tempo por despacho fundamentado do diretor,

após consulta ao respetivo departamento.

2. Em cada Departamento Curricular, o

Coordenador assume simultaneamente a

coordenação da Área Curricular Disciplinar a

que pertence.

3. O mandato dos Coordenadores de

Departamento Curricular é de 4 anos e cessa

com o mandato do Diretor.

4.Os Coordenadores de Departamento Curricular

podem ser exonerados todo o tempo por

despacho fundamentado do Diretor.

Artigo 66º

Competências do Departamento Curricular

1. Aos Departamentos compete:

a) Participar na conceção e na execução do

PEE e PAE, quer apresentando propostas, quer

tomando parte nas ações implementadas a

qualquer nível das estruturas educativas;

b) Propor o desenvolvimento de experiências

de inovação pedagógica e de formação a

apresentar pelo departamento curricular;

c) Propor ao Conselho Pedagógico o

desenvolvimento de componentes curriculares

locais e a adoção de medidas destinadas a

melhorar as aprendizagens dos alunos;

d) Cooperar na elaboração, desenvolvimento

e avaliação dos instrumentos de autonomia da

escola;

e) Elaborar pareceres no que se refere a

programas, métodos e organização curricular;

f) Promover a interdisciplinaridade, assim

como o intercâmbio de recursos pedagógicos e

materiais;

g) Assegurar, de forma articulada com

outras estruturas de orientação educativa, a

adoção de metodologias destinadas ao

desenvolvimento quer dos planos de estudo

quer das componentes do currículo das áreas

curriculares disciplinares que compõem o

departamento curricular;

h) Analisar a oportunidade de adoção de

medidas de gestão flexível dos currículos e de

outras medidas destinadas a melhorar as

aprendizagens e a prevenir a exclusão;

i) Assegurar a coordenação de

procedimentos e formas de atuação nos

domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e da avaliação das

aprendizagens;

j) Identificar necessidades de formação dos

docentes;

k) Analisar e refletir sobre as práticas

educativas e o seu contexto;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

37 Regulamento Interno

l) Fazer propostas para a elaboração dos

horários e distribuição dos diversos níveis de

ensino por cada professor;

m) Analisar e refletir sobre as práticas

educativas e o seu contexto;

n) Apoiar os professores do departamento

curricular na partilha de experiências e

recursos de formação;

o) Identificar as necessidades de formação

dos docentes;

p) Propor os manuais escolares que serão

adotados, em Conselho Pedagógico;

q) Dar resposta às sugestões transmitidas

pelo Coordenador de Departamento

Curricular e emanadas do Conselho

Pedagógico;

r) Apresentar sugestões, propostas críticas

tendentes à melhoria da escola no seu todo

ou do seu departamento curricular a

submeter à apreciação do Conselho

Pedagógico;

s) Elaborar e aprovar o respetivo Regimento

Interno nos primeiros trinta dias do mandato

deste órgão;

t) Elaborar um relatório anual do

funcionamento do departamento curricular,

em moldes a aprovar pelo Conselho

Pedagógico;

2. No final de cada ano letivo poderá o

departamento curricular propor ao Diretor a

revogação do mandato do respetivo

coordenador de departamento curricular,

desde que devidamente fundamentada e com

o voto favorável de dois terços dos membros

que o compõem.

Artigo 67º

Competências do Coordenador de

Departamento Curricular

1. As competências do Coordenador de

Departamento Curricular são:

a) Representar o Departamento

Curricular no Conselho Pedagógico;

b) Informar atempadamente os

subcoordenadores para as áreas

curriculares disciplinares e restantes

professores, membros do seu departamento

curricular, das decisões/orientações

emanadas pelo Conselho Pedagógico;

c) Assegurar uma coordenação entre as

várias áreas curriculares disciplinares que

compõem o departamento curricular;

d) Coordenar o processo de avaliação do

desempenho dos docentes do seu

departamento curricular, nos termos da lei;

e) Delegar as funções de avaliação de

desempenho quando o número de

professores a avaliar o justifique;

f) Manter atualizado um arquivo onde

conste a legislação e a documentação

recebida referente ao ensino em geral e,

em particular, a que contempla as

disciplinas que integram o departamento;

g) Convocar e presidir às reuniões do

departamento curricular que coordena.

Artigo 68º

Funcionamento do Departamento Curricular

1. O Departamento Curricular reunirá em

plenário, ordinariamente, uma vez por período

letivo.

2. O Departamento Curricular reunirá

extraordinariamente, sempre que seja

convocado pelo Coordenador ou a pedido de

um terço dos seus membros ou ainda por

iniciativa do Diretor.

3. As reuniões terão a duração de duas horas,

podendo, quando a importância dos assuntos

em análise o justifique, ser acrescida de um

período de tolerância de trinta minutos.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

38 Regulamento Interno

4. As faltas às reuniões correspondem a dois

tempos letivos, devendo ser marcadas e

justificadas como qualquer outra falta.

Artigo 69º

Subcoordenação do Departamento Curricular

1. É uma estrutura que reúne o Coordenador de

Departamento Curricular e os respetivos

Subcoordenadores das Áreas Curriculares

Disciplinares.

2. Esta estrutura visa estabelecer uma

articulação entre o Departamento Curricular

e as Áreas Curriculares Disciplinares

integradas em cada Departamento.

3. São competências desta estrutura:

a) Assessorar o Coordenador de

Departamento Curricular no desempenho

das suas funções;

b) Assegurar fluidez na comunicação entre o

Conselho Pedagógico e as Áreas

Curriculares Disciplinares;

c) Preparar a agenda das reuniões do

Departamento Curricular e das reuniões

das Áreas Curriculares Disciplinares;

d) Preparar as intervenções do Coordenador

de Departamento Curricular no Conselho

Pedagógico.

4. A estrutura de Subcoordenação de

Departamento reúne antes das reuniões das

Áreas Curriculares Disciplinares e sempre que

o Coordenador de Departamento Curricular

julgue necessário.

Artigo 70º

Áreas Curriculares Disciplinares

1. Os Departamentos Curriculares organizam-se

em Áreas Curriculares Disciplinares. Estas

estruturas de subcoordenação cuja finalidade

é tratarem assuntos de natureza didática e

pedagógica, específicos de determinadas áreas

curriculares disciplinares ou grupos de

docência, poderão integrar mais do que um

grupo de recrutamento.

2. Os conselhos de Área Curricular Disciplinar são

as estruturas de orientação educativa que

apoiam o conselho de Departamento Curricular

na prossecução das suas competências.

3. Os conselhos de Área Curricular Disciplinar são

coordenados por um Subcoordenador de Área

Curricular Disciplinar designado pelo Diretor

depois de ouvidos o Coordenador de

Departamento Curricular e a Área Curricular

Disciplinar.

4. As Áreas Curriculares Disciplinares são

coordenadas por um professor posicionado no

4.º escalão ou superior e detentor,

preferencialmente, de formação especializada

em coordenação, orientação e supervisão

pedagógica, e ainda avaliação do desempenho.

5. Em casos excecionais devidamente

fundamentados, os docentes posicionados no

3.º escalão podem exercer as funções referidas

no número anterior desde que detentores de

formação especializada.

6. O mandato dos Subcoordenadores para as

Áreas Curriculares Disciplinares tem a duração

de quatro anos e cessa com o mandato do

Diretor.

7. Os Subcoordenadores para as Áreas

Curriculares Disciplinares podem ser

exonerados a todo o tempo por Despacho

fundamentado do Diretor.

Artigo 71º

Funcionamento das Áreas Curriculares

Disciplinares

1. O Subcoordenador para a Área Curricular

Disciplinar preside ao Conselho de Área

Curricular Disciplinar.

2. As reuniões das áreas curriculares

disciplinares realizam-se quando convocadas,

nos termos definidos no Código de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

39 Regulamento Interno

Procedimento Administrativo, pelo

Coordenador do Departamento Curricular ou,

em caso de necessidade, com a anuência do

Diretor, pelo Subcoordenador para a Área

Curricular Disciplinar.

3. No final de cada reunião é elaborada a

respetiva ata.

Artigo 72º

Competências de Área Curricular Disciplinar

1. São atribuições do Conselho de Área

Curricular Disciplinar:

a) Colaborar com o Conselho Pedagógico na

construção do Projeto Educativo do

AEMM;

b) Colaborar com o Conselho Pedagógico na

elaboração e execução do plano de

formação dos professores da Área

Curricular Disciplinar;

c) Elaborar pareceres no que se refere a

programas, métodos e organização

curricular;

d) Tomar decisões no que respeita à adoção

de manuais escolares;

e) Apoiar os professores da Área Curricular

Disciplinar, nomeadamente os que se

encontram em período probatório, na

partilha de experiências e recursos de

formação;

f) Concertar normas de atuação na

aplicação dos critérios de avaliação

definidos pelo Conselho Pedagógico;

g) Colaborar na inventariação das

necessidades em equipamento e material

didático;

h) Planificar e adequar à realidade do AEMM

a aplicação dos currículos estabelecidos a

nível nacional;

i) Planificar as atividades letivas e não

letivas;

j) Elaborar uma proposta de critérios de

avaliação de cada disciplina lecionada;

k) Coordenar o processo de

elaboração/aprovação de matrizes e

provas de exame;

l) Distribuir o serviço de exames e organizar

os júris;

m) Planificar e coordenar os processos

relativos à avaliação dos alunos

observando os normativos legais,

nomeadamente: testes, testes

intermédios, exames de equivalência à

frequência e exames de escola

equivalentes a exames nacionais;

n) Submeter a uma análise crítica regular os

resultados obtidos pelos alunos tanto na

avaliação interna como na avaliação

externa;

o) Zelar pelo material, sempre que não haja

Diretor de Instalações.

Artigo 73º

Coordenação de Área Curricular Disciplinar

1. Os Subcoordenadores para a Área Curricular

Disciplinar exercem as funções de coordenação

da respetiva Área Curricular Disciplinar no

âmbito da componente não letiva do respetivo

horário semanal.

Artigo 74º

Competência do Subcoordenador para a Área

Curricular Disciplinar

1. São atribuições dos Subcoordenadores para as

Áreas Curriculares Disciplinares:

a) Apoiar os professores, nomeadamente os

que se encontram em período probatório;

b) Colaborar com o Coordenador de

Departamento Curricular no processo de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

40 Regulamento Interno

avaliação de desempenho quando tal lhe

for solicitado;

c) Promover a articulação entre a formação

inicial e a formação contínua dos

professores da sua Área Curricular

Disciplinar;

d) Procurar racionalizar os recursos

atribuídos à Área Curricular Disciplinar,

detetar necessidades de material didático

e promover a sua aquisição;

e) Identificar conteúdos programáticos a

desenvolver em articulação

interdisciplinar;

f) Elaborar e aplicar medidas de reforço no

domínio das didáticas específicas das

disciplinas;

g) Assegurar, de forma articulada com

outras estruturas de orientação

educativa, a adoção de metodologias

específicas destinadas ao

desenvolvimento quer dos planos de

estudo quer das componentes de âmbito

local do currículo;

h) Analisar a oportunidade de adoção de

medidas de gestão flexível dos currículos

e de outras medidas destinadas a

melhorar as aprendizagens e a prevenir a

exclusão;

i) Assegurar a coordenação de

procedimentos e formas de atuação nos

domínios da aplicação de estratégias de

diferenciação pedagógica e da avaliação

das aprendizagens;

j) Analisar e refletir sobre as práticas

educativas e o seu contexto;

k) Propor ao Conselho Pedagógico através do

Coordenador de Departamento Curricular

os manuais escolares a adotar na escola,

respeitando as decisões do Conselho de

Área Curricular Disciplinar.

Artigo 75º

Funcionamento da Área Curricular Disciplinar

1. A Área Curricular Disciplinar reunirá,

ordinariamente, no mínimo duas vezes por

período letivo.

2. A Área Curricular Disciplinar reunirá

extraordinariamente, sempre que seja

convocada pelo Coordenador de

Departamento Curricular ou a pedido de um

terço dos seus membros ou ainda por

iniciativa do Diretor.

3. As reuniões terão a duração de duas horas,

podendo, quando a importância dos assuntos

em análise o justifique, ser acrescida de um

período de tolerância de trinta minutos.

4. As faltas às reuniões correspondem a dois

tempos letivos, devendo ser marcadas e

justificadas como qualquer outra falta.

SECÇÃO IV Direção de Turma Artigo 76º Constituição e funcionamento dos Conselhos de Turma

1. Os Conselhos de Turma são constituídos pelos

professores da turma, por um representante

dos alunos , no 3ºciclo e secundário, que será

o delegado de turma, ou o subdelegado, no

caso de impedimento do primeiro, por dois

representantes dos pais e encarregados de

educação e por outros elementos, sempre que

a sua presença se justifique.

2. Nas reuniões do Conselho de Turma em que

seja discutida a avaliação individual dos

alunos, apenas participam os membros

docentes.

3. O Conselho de Turma é presidido pelo Diretor

de Turma, que é designado pelo Diretor, e

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

41 Regulamento Interno

será, sempre que possível, um docente do

quadro do AEMM.

4. Sempre que por motivo imprevisto se verificar

ausência de um membro do conselho de

turma, a reunião é adiada, no máximo por

quarenta e oito horas, de forma a assegurar a

presença de todos.

5. No caso de a ausência a que se refere o

número anterior ser presumivelmente longa, o

conselho de turma reúne com os restantes

membros, devendo o respetivo diretor de

turma dispor de todos os elementos referentes

à avaliação de cada aluno, fornecidos pelo

professor ausente.

6. Quando o Diretor de Turma não estiver

presente, será designado um substituto pelo

Diretor, de entre os membros que constituem

o Conselho de Turma.

7. Quando, em reunião, o Secretário designado

não estiver presente, desempenhará estas

funções outro docente.

8. Na ata da reunião de conselho de turma

devem ficar registadas todas as deliberações e

a respetiva fundamentação.

9. Os Conselhos de Turma reúnem no início do

ano letivo para:

a) Definir normas de atuação tendo em

conta o Regulamento Interno do AEMM;

b) Analisar os processos individuais dos

alunos e definem estratégias de atuação.

10. Os Conselhos de Turma para avaliação, ou o

Conselho de Docentes no 1ºciclo e pré-escolar,

reúnem ordinariamente no final de cada um

dos períodos letivos de acordo com o

calendário escolar aprovado;

11. Os Conselhos de Turma, ou o Conselho de

Docentes no 1ºciclo, reúnem sempre que

assuntos de natureza pedagógica o

justifiquem, convocados pelo diretor, sob

proposta do Diretor de Turma /Coordenador

do 1ºciclo, ou de pelo menos metade dos

professores da turma / professores do

Conselho de Docentes.

12. Nos conselhos de turma de avaliação do 2º

e 3ºciclos:

a) Podem ainda intervir, sem direito a

voto, os serviços com competência em

matéria de apoio socioeducativo ou

entidades cuja contribuição o conselho

pedagógico considere conveniente.

b) A deliberação final quanto à

classificação a atribuir em cada

disciplina é da competência do conselho

de turma que, para o efeito, aprecia a

proposta apresentada por cada

professor, as informações que a

suportam e a situação global do aluno.

c) As deliberações do conselho de turma

devem resultar do consenso dos

professores que o integram, admitindo-

se o recurso ao sistema de votação,

quando se verificar a impossibilidade de

obtenção desse consenso.

d) No caso de recurso à votação, todos os

membros do conselho de turma votam

nominalmente, não havendo lugar a

abstenção, sendo registado em ata o

resultado da votação.

e) A deliberação é tomada por maioria

absoluta, tendo o presidente do

conselho de turma voto de qualidade,

em caso de empate.

Artigo 77º

Competências dos Conselhos de Turma

A organização, o acompanhamento e avaliação

das atividades a desenvolver com os alunos são

da responsabilidade dos Conselhos de Turma.

Aos professores de cada Conselho de Turma, no

pré-escolar e 1ºciclo ao docente Titular da turma

, compete:

1. Analisar a situação da turma e identificar

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

42 Regulamento Interno

caraterísticas específicas dos alunos a ter em

conta no processo ensino aprendizagem;

2. Planificar o desenvolvimento das atividades a

realizar com os alunos em contexto de sala de

aula;

3. Identificar diferentes ritmos de aprendizagem

e necessidades educativas especiais dos

alunos, promovendo a articulação com os

respetivos serviços especializados de apoio

educativo, em ordem à sua superação;

4. Assegurar a adequação do currículo às

características específicas dos alunos,

estabelecendo prioridades, níveis de

aprofundamento e sequências adequadas;

5. Adotar estratégias de diferenciação

pedagógica que favoreçam as aprendizagens

dos alunos;

6. Conceber e delinear atividades em

complemento do currículo proposto;

7. Preparar informação adequada, a

disponibilizar aos pais e encarregados de

educação, relativa ao processo de

aprendizagem e avaliação dos alunos.

Artigo 78º

Competências do Diretor de Turma / Docente

Titular

Nos termos da legislação em vigor o Diretor de

Turma/Docente Titular é o coordenador do plano

de trabalho da turma e, nessa qualidade, é

particularmente responsável pela adoção de

medidas tendentes à melhoria das condições de

aprendizagem e à promoção de um bom ambiente

educativo, competindo-lhe articular a

intervenção dos professores da turma e dos pais e

encarregados de educação, e colaborar com estes

no sentido de prevenir e resolver problemas

comportamentais ou de aprendizagem.

Ao Diretor de Turma/ Docente Titular compete

ainda, em concreto:

a)Informar-se cuidadosamente sobre a

comunidade em que a escola está inserida;

b)Conhecer e contactar individualmente cada

um dos alunos por quem é responsável;

c)Promover a eleição do delegado e

subdelegado de turma, esclarecendo os alunos

sobre as funções dos mesmos;

d)Verificar frequentemente as faltas dos alunos,

registando-as e exigindo as respetivas

justificações de acordo com o estabelecido no

presente regulamento;

e)Informar os alunos e os Encarregados de

Educação sobre o horário de atendimento; a

legislação que lhes diga respeito; o número de

faltas dadas; a avaliação do seu

aproveitamento escolar;

f)Estabelecer um contacto frequente com o

delegado para se manter informado de todos

os assuntos relacionados com a turma;

g)Estimular o espírito de entendimento e

camaradagem entre os alunos, preservando o

bom funcionamento da turma;

h)Resolver, prontamente, as situações que

perturbem o adequado exercício das

atividades letivas;

i)Procurar conhecer e contactar cada um dos

respetivos encarregados de educação;

j)Informar, no início do ano letivo, o dia e a

hora destinadas ao seu atendimento;

k)Manter informados os Encarregados de

Educação sobre comportamento,

aproveitamento e assiduidade dos seus

educandos, através da caderneta escolar do

aluno ou de outros meios ao seu alcance,

nomeadamente: telefone, correio eletrónico,

mensagem telefónica, carta, registo e

reuniões com encarregados de educação;

l)Realizar obrigatoriamente reuniões gerais com

os Encarregados de Educação da turma, com a

seguinte periodicidade: 1ª reunião no início do

ano letivo; 2ª e 3ª reunião entre a primeira e

terceira semanas de aulas após o reinício de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

43 Regulamento Interno

cada período;

m)Prestar aos Encarregados de Educação todos

os esclarecimentos que lhes forem solicitados,

no âmbito das suas funções, não devendo

receber qualquer encarregado de educação

que o queira contactar na última semana de

cada período desde que o assunto seja o

aproveitamento do seu educando;

n)Informar todos os professores da turma de

ocorrências consideradas importantes, com

vista a uma melhor relação professor-aluno;

o)Veicular todas as informações que julgue

necessárias, respeitantes aos alunos e ao seu

meio sociocultural;

p)Colaborar com os professores na resolução de

dificuldades surgidas com os alunos,

procurando estratégias que visem a sua

integração na turma;

q)Solicitar periodicamente informações

relativas ao aproveitamento e

comportamento dos alunos;

r)Solicitar a colaboração dos professores nos

conselhos de turma, de modo a assegurar o

normal funcionamento dos mesmos;

s)Informar os professores das decisões tomadas

nas reuniões do Conselho de Diretores de

Turma;

t)Dar cumprimento às atribuições previstas na

Lei 51/2012 de 5 de setembro;

u)Convocar os Representantes dos Pais e o

Delegado de Turma para as reuniões do

Conselho de Turma, desde que não sejam de

avaliação;

v)Colaborar na concretização de iniciativas

culturais e recreativas em que a Escola se

empenhe;

w)Participar, sempre que possível, nas

iniciativas em que a turma esteja envolvida;

x)Informar a Direção de tudo o que considere

relevante relativamente à turma ou a algum

aluno em especial;

y)Coordenar a elaboração do PEI dos alunos,

conforme estipulado no decreto-lei nº3/2008,

de 7 de janeiro promovendo e submetendo à

aprovação do Diretor a aplicação das medidas

de regime educativo especial para os alunos ao

abrigo do referido decreto;

z)Organizar e manter atualizado o dossiê de

turma, que poderá ser consultado pelos

professores da turma, com exceção dos

documentos de caráter confidencial; no caso

do 1º ciclo organizar o dossiê de aluno, que

poderá ser consultado pelos pais, com exceção

do processo pedagógico que acompanhará o

aluno ao longo do seu percurso escolar;

aa) Organizar o Processo Individual do Aluno de

acordo com o estipulado no ponto 3 do artigo

2º do Despacho Normativo 24/A 2012 de 6 de

dezembro;

i. No final do ano letivo deve colocar no

Processo Individual do Aluno: Elementos

fundamentais de identificação do aluno;

Fichas de registo de avaliação; Relatórios

médicos e ou de avaliação psicológica,

quando existam; Programas de

acompanhamento pedagógico, quando

existam; Programas educativos individuais

e os relatórios circunstanciados, no caso

de o aluno ser abrangido pelo Decreto -

Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro, incluindo,

quando aplicável, o currículo específico

individual definido no artigo 21.º daquele

decreto -lei; Outros elementos

considerados relevantes para a evolução e

formação do aluno. No pré-escolar os

documentos a constar serão relatórios

médicos, terapêuticos e pedagógicos,

registos de avaliação e ficha de ligação ao

1º ciclo.

ii. O acesso ao Processo Individual do Aluno

por parte dos Encarregados de Educação

será permitido, desde que requerido por

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44 Regulamento Interno

escrito ao respetivo Diretor de Turma,

com a antecedência mínima de 48 horas e

sempre durante a hora de atendimento

deste.

iii. O acesso será ainda permitido ao Aluno,

aos seus Professores, ao Gestor

Administrativo e aos Técnicos

Especializados de Educação, nos mesmos

moldes ou durante o horário de

atendimento do Diretor de Turma;

bb) Elaborar e submeter à apreciação do

Diretor um relatório anual do desempenho do

cargo de Direção de Turma.

Artigo 79º

Recrutamento do Diretor de Turma

1. O Diretor de Turma é designado pelo Diretor,

escolhido preferencialmente entre os

docentes profissionalizados, e será, sempre

que possível, um docente do quadro do AEMM.

2. O cargo de Diretor de Turma é de aceitação

obrigatória.

3. O Diretor de Turma deve:

a) Ter capacidade de estabelecer uma boa

relação com os alunos, professores e

encarregados de educação;

b) Ser tolerante e simultaneamente usar da

firmeza necessária, impondo a disciplina e o

respeito;

c) Ter a capacidade de prevenir situações,

não deixando avolumar problemas de natureza

pedagógica ou disciplinar.

4. O Diretor de Turma é designado por um

período de um ano letivo, devendo manter a

direção de turma, sempre que tal seja

possível.

5. O Diretor de Turma poderá ser substituído a

todo o tempo pelo Diretor, mediante despacho

fundamentado. Poderá ainda ser demitido pelo

Diretor, mediante propostas fundamentadas

do conselho de turma ou do respetivo

Coordenador dos Diretores de Turma.

Artigo 80º

Coordenação dos Diretores de Turma

1. A coordenação pedagógica dos Diretores de

Turma destina-se a articular e harmonizar as

atividades desenvolvidas pelas turmas do

mesmo ciclo de ensino;

2. É assegurada pelo Conselho de Diretores de

Turma, supervisionados por um Coordenador

de cada ciclo de ensino da escola SMM e MAM;

Artigo 81º

Competências do Conselho de Diretores de

Turma

Compete ao Conselho de Diretores de Turma:

1. Planificar as atividades e projetos a

desenvolver, anualmente, de acordo com as

orientações do Conselho Pedagógico;

2. Articular com as diferentes Áreas Curriculares

Disciplinares o desenvolvimento de conteúdos

programáticos e objetivos de aprendizagem;

3. Cooperar com outras estruturas de orientação

educativa e com os serviços especializados de

apoio educativo na gestão adequada de

recursos e na adoção de medidas pedagógicas

destinadas a melhorar as aprendizagens;

4. Dinamizar e coordenar a realização de

projetos interdisciplinares das turmas;

5. Identificar necessidades de formação no

âmbito da direção de turma;

6. Conceber e desencadear mecanismos de

formação e apoio aos diretores de turma em

exercício para o desempenho dessas funções;

7. Propor ao Conselho Pedagógico a realização

de ações de formação no domínio da

orientação educativa e da coordenação das

atividades das turmas.

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45 Regulamento Interno

Artigo 82º

Competências dos Coordenadores de Ciclo de

Diretores de Turma

1. Os Coordenadores de Ciclo são designados de

entre os Diretores de Turma desse mesmo

ciclo e deverão possuir o perfil adequado às

funções a desempenhar.

2. Aos coordenadores compete:

a) Coordenar a ação do respetivo conselho,

articulando estratégias e procedimentos;

b) Submeter ao Conselho Pedagógico as

propostas do conselho que cada um

coordena;

c) Assegurar a articulação entre as

atividades desenvolvidas pelos Diretores de

Turma que coordena e as realizadas por cada

Departamento Curricular, nomeadamente no

que se refere à elaboração e aplicação de

programas específicos integrados nas

medidas de apoio educativo;

d) Apoiar diretamente os Diretores de

Turma que revelem dificuldades no

desempenho do cargo;

e) Apresentar ao órgão de gestão um

relatório crítico do trabalho desenvolvido no

final do ano letivo.

CAPÍTULO IV – SERVIÇOS TÉCNICO–

-PEDAGÓGICOS OU ATIVIDADES DE APOIO

PEDAGÓGICO E DE COMPLEMENTO CURRICULAR

SECÇÃO I SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO Artigo 83º Apoios educativos 1. A prestação dos apoios educativos visa, no

quadro do desenvolvimento do projeto

educativo, designadamente:

a) Contribuir para a igualdade de

oportunidades de sucesso educativo para

todas as crianças e jovens, promovendo a

existência de respostas pedagógicas

diversificadas adequadas às suas

necessidades específicas e ao seu

desenvolvimento global;

b) Promover a existência de condições na

Escola para a integração sócio educativa

das crianças e jovens com Necessidades

Educativas Especiais;

c) Colaborar na promoção da qualidade

educativa nomeadamente nos domínios

relativos à orientação educativa, à

interculturalidade, à saúde escolar e à

melhoria do ambiente educativo;

d) Articular as respostas a necessidades

educativas com os recursos existentes

noutras estruturas e serviços,

nomeadamente nas áreas da saúde, da

segurança social, da qualificação

profissional e do emprego, das

autarquias e de entidades particulares

e não governamentais;

e) Centrar e organizar o sistema e os

recursos educativos na perspetiva do

interesse público geral e,

especificamente, dos alunos e famílias,

com vista à promoção de uma escola

inclusiva;

f) Os apoios devem ser desenvolvidos com

base na articulação dos recursos e das

atividades de apoio existentes no

AEMM.

Artigo 84º

Apoios Pedagógicos e Atividades de

Complemento Curricular

1. Os apoios pedagógicos e as atividades e clubes

de complemento curricular destinam-se à

promoção do sucesso escolar, da superação

das dificuldades de aprendizagem e da

integração social e escolar dos alunos.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

46 Regulamento Interno

2. No início do ano letivo, o Diretor deve

disponibilizar horas semanais da componente

não letiva para apoio às aprendizagens dos

alunos, em moldes a articular com as áreas

disciplinares.

3. Os tempos supervenientes devem ser usados

também para apoio às aprendizagens dos

alunos privilegiando os alunos das turmas

distribuídas a cada professor.

4. A verificação da frequência dos alunos a esse

apoio, bem como as metodologias a utilizar

devem ser feitas em articulação pelo Conselho

de Turma e pela Área Disciplinar.

5. Para reforço dos apoios prestados por cada

professor aos seus alunos, designadamente no

caso de alunos sujeitos a planos de

acompanhamento ou de recuperação,

constituem-se como outros instrumentos de

apoio pedagógico e de complemento curricular

as seguintes estruturas:

a) Projetos de apoio pedagógico de carácter

disciplinar e curricular;

b) Apoio individualizado em regime de

Tutoria;

c) Laboratório de Aprendizagens (Espaço

Entra e Fica)

d) Clubes e atividades de complemento

curricular.

6. Cada uma destas estruturas é coordenada por

um docente, sempre que possível do quadro da

escola, designado pelo Diretor, que para o

efeito poderá ouvir os respetivos

Departamentos ou Áreas Disciplinares.

7. Os apoios individualizados são prestados aos

alunos preferencialmente pelos respetivos

professores, mediante proposta dos próprios

ou designação do Diretor, logo que

identificada a necessidade. Os professores

tutores são designados pelo Diretor.

8. Sempre que, manifestamente, não sejam

necessárias todas ou algumas das horas

disponíveis para apoio, poderão as mesmas ser

canalizadas para o apoio aos alunos em outras

disciplinas ou outras estruturas de apoio e

reforço das aprendizagens, designadamente

tutorias, Sala de Estudo e pares pedagógicos.

SECÇÃO II

SERVIÇOS DE APOIO ESPECIALIZADO – EDUCAÇÃO

ESPECIAL

Artigo 85º

Educação Especial

1. A educação especial organiza-se segundo

modelos diversificados de integração em

ambientes de escola inclusiva e integradora,

garantindo a utilização de ambientes o menos

restritivos possível, desde que dessa

integração não resulte qualquer tipo de

segregação ou de exclusão do aluno com

necessidades educativas especiais.

2.No sentido de apresentar adequações relativas

ao processo de ensino e de aprendizagem, de

caráter organizativo e de funcionamento,

necessárias para responder adequadamente às

necessidade educativas especiais de caráter

permanente das crianças e jovens, e com vista

a assegurar a sua maior participação nas

atividades de cada grupo ou turma e da

comunidade escolar em geral, o agrupamento

de escolas integra três unidades de ensino

estruturado para a educação de alunos com

Perturbações do Espetro do Autismo, uma no

primeiro ciclo e duas nos 2º e 3º ciclos.

3.A criação de respostas específicas diferenciadas

como são as Unidades de ensino estruturado

para educação de alunos com perturbações do

espetro do autismo são propostas por

deliberação da direção executiva, ouvido o

conselho pedagógico, quando a escola ou o

agrupamento tenha um número de alunos com

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

47 Regulamento Interno

características adequadas que justifique a sua

integração numa unidade.

4.As unidades referidas na alínea anterior são

criadas por despacho do diretor regional.

5.Nos casos em que a aplicação das medidas

previstas nas alíneas anteriores se revele

comprovadamente insuficiente em função do

tipo e grau de deficiência do aluno, podem os

intervenientes no processo de referenciação

e/ou de avaliação propor a frequência de uma

instituição de educação especial.

6.São objetivos da Educação Especial de modo a

apoiar os alunos com necessidades educativas

especiais de caráter permanente, propõe

alcançar as seguintes metas:

a) inclusão educativa e social

b) acesso e o sucesso educativo

c) autonomia pessoal e social

d) estabilidade emocional

e) promoção da igualdade de

oportunidades

f) preparação para o prosseguimento de

estudos ou para uma adequada

preparação para a vida pós escolar ou

profissional.

7.São princípios orientadores da educação

especial:

a) Justiça, solidariedade, não

discriminação e o combate à exclusão

social, igualdade de oportunidades, no

acesso e sucesso educativo, participação

dos pais e confidencialidade da

informação.

b) O AEMM não poderá rejeitar a

matrícula ou a inscrição de qualquer

criança ou jovem com base na

incapacidade ou nas necessidades

educativas especiais que manifestem. No

entanto, a prioridade será dar

preferência a alunos já integrados em

escolas do agrupamento e a

problemáticas cujas Unidades existentes

no agrupamento derem resposta. Reserva-

se ainda à escola, o direito de decidir

sobre a capacidade de espaços e recursos

para receber os alunos novos, de forma a

não comprometer os percursos escolares

dos alunos que já se encontram a

frequentar a mesma.

c) As crianças e os jovens com

necessidades educativas especiais de

caráter permanente têm prioridade na

matrícula, tendo o direito de frequentar o

jardim de infância ou escola nos mesmos

termos das restantes crianças.

d) As crianças e os jovens com

necessidades educativas especiais de

caráter permanente têm direito ao

reconhecimento da sua singularidade e

à oferta de respostas educativas

individuais diferenciadas e adequadas.

e) Toda a informação resultante da

intervenção técnica e educativa está

sujeita à reserva da intimidade da vida

privada e familiar e ao tratamento

automatizado, conexão, transmissão,

utilização e proteção de dados pessoais,

sendo garantida a sua confidencialidade.

f) Os membros da comunidade educativa

que tenham acesso à informação

referida na alínea anterior, estão

vinculados ao dever de sigilo.

Artigo 86º

Competências do docente de Educação Especial

1. Constituem funções dos docentes da Educação

Especial, designadamente:

a) Colaborar com os órgãos de gestão do

AEMM no sentido de criar e desenvolver as

condições necessárias para uma boa

inclusão de alunos com necessidade

educativas especiais no ensino regular;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

48 Regulamento Interno

b) Colaborar com os órgãos de gestão e de

coordenação pedagógica do agrupamento

na referenciação de necessidades

educativas especiais e na organização e

incremento dos apoios educativos

adequados;

c) Participar nas avaliações especializadas,

no âmbito dos processos de Referenciação

dos alunos.

d) Elaborar, em equipa, o relatório técnico-

pedagógico de cada aluno referenciado;

e) Determinar, em equipa, os apoios

especializados, as adequações do processo

ensino e de aprendizagem e as tecnologias

de apoio de que o aluno deva beneficiar;

f) Encaminhar os alunos que foram objeto do

processo de Referenciação e Avaliação,

mas que não carecem da intervenção dos

serviços especializados, para os apoios a

disponibilizar pela escola;

g) Cooperar com o educador de infância,

professor Titular de Turma ou Diretor de

Turma na elaboração ou reavaliação do

Programa Educativo Individual (PEI);

h) Participar na elaboração do Plano

Individual de Transição (PIT) de cada

aluno nos 3 anos antes da idade limite da

escolaridade obrigatória;

i) Elaborar relatórios circunstanciados, no

final do ano letivo, em conjunto com o

psicólogo, educador de infância, professor

titular de turma ou diretor de turma e

outros técnicos envolvidos no processo

educativo dos alunos com necessidades

educativas especiais;

j) Prestar Apoio Pedagógico Personalizado

(APP) aos alunos ao abrigo do decreto-lei

nº 3/2008 de 7 de janeiro;

k) Contribuir ativamente para a

diversificação de estratégias e métodos

educativos de forma a promover o

desenvolvimento e aprendizagem das

crianças e dos jovens com necessidades

educativas especiais do agrupamento;

l) Apoiar os alunos na utilização de materiais

didáticos adaptados e nas tecnologias de

apoio;

m) Colaborar com os órgãos de gestão e de

coordenação pedagógica do agrupamento

e com os professores na gestão flexível

dos currículos e na sua adequação às

capacidades e aos interesses dos alunos,

bem como às realidades locais;

n) Desenvolver áreas curriculares específicas

conducentes à autonomia pessoal e social

dos alunos com Currículo Específico

Individual (CEI);

o) Orientar e assegurar o desenvolvimento

dos CEI`s;

p) Colaborar no desenvolvimento das

medidas previstas no decreto-lei n.º

3/2008 de 7 de janeiro, relativas a alunos

com necessidades educativas especiais;

q) Apoiar os alunos e respetivos professores,

no âmbito da sua área de especialidade,

nos termos que forem definidos no projeto

educativo do agrupamento;

r) Participar na melhoria das condições e do

ambiente educativo da escola numa

perspetiva do aumento da qualidade e da

inovação educativa.

s) Zelar pela aplicação das medidas de

regime educativo especial para os alunos

ao abrigo de Decreto Lei n.º 3/2008, de 7

de janeiro, caso o encarregado de

educação comprovadamente não exerça o

seu direito de participação, podem estes

desencadear a sua implementação, depois

de aprovada pelo Diretor.

t) Apresentar propostas para o Plano Anual

de Atividades decorrentes do Projeto

Educativo do Agrupamento;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

49 Regulamento Interno

u) Colaborar na articulação de todos os

serviços e entidades que intervêm no

processo de reabilitação dos alunos;

v) Participar nas reuniões de conselho de

turma/conselho de docentes, diretores de

turma e outras quando convocados;

w) Acompanhar os alunos com NEE nas visitas

de estudo e/ou outras atividades, sempre

que necessário.

Artigo 87º

Procedimentos de referenciação e avaliação

1. O Processo de referenciação deverá ser

desencadeado do seguinte modo:

a)A referenciação deverá ocorrer o mais

precocemente possível, detetando os

fatores de risco associados às limitações ou

incapacidades.

b)Podem referenciar os pais ou

encarregados de educação, serviços de

intervenção precoce, docentes, outros

técnicos ou serviços que intervêm com a

criança ou jovem ou que tenham

conhecimento da existência ou de

eventuais indícios ou sinais de elegibilidade

de necessidades educativas especiais.

c)A referenciação é feita mediante o

preenchimento de um formulário, aprovado

em conselho pedagógico, onde se

explicitam as razões que levaram a

referenciar a situação e se anexa toda a

documentação considerada relevante para

o processo de avaliação.

d)O formulário de referenciação deverá ser

entregue a cada coordenador de

estabelecimento que o fará chegar à

direção executiva que por sua vez

verificará o seu adequado preenchimento e

o validará ou não.

e)Quando validado pela direção executiva o

formulário deverá ser entregue à

coordenadora do grupo de educação

especial.

2. O Processo de avaliação deverá ser

desencadeado do seguinte modo:

a) O diretor solicita ao grupo de

educação especial e SPO a elaboração do

relatório técnico pedagógico conjunto,

com os contributos dos restantes

intervenientes no processo, podendo

recorrer aos centros de saúde, centros de

recursos especializados.

b) No relatório técnico pedagógico

deverão constar os resultados decorrentes

da avaliação e explicitada a justificação

ou não da integração do aluno na

educação especial e as razões que o

justifiquem. Deverão constar os

resultados decorrentes da avaliação,

obtidos por referência à Classificação

Internacional de Funcionalidade,

Incapacidade e Saúde, da Organização

Mundial de Saúde.

c) Quando integrar a educação

especial deverão ser ainda determinados

os apoios especializados, adequações do

processo de ensino-aprendizagem e as

tecnologias de apoio.

d) Quando não integrar a educação

especial propor medidas educativas para

colmatar as suas dificuldades,

nomeadamente o encaminhamento dos

alunos para os apoios disponibilizados

pela escola que melhor se adequem à sua

situação específica.

e) Os Pais ou encarregados de

educação deverão participar na sua

elaboração bem como dar a sua anuência.

f) A avaliação deverá ficar concluída

60 dias após a referenciação com a

aprovação do programa educativo

individual pelo conselho pedagógico.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

50 Regulamento Interno

g) O diretor deverá homologar o

relatório técnico-pedagógico e determinar

as suas implicações. Quando decida pela

sua não homologação deverá exarar

despacho justificativo da decisão,

devendo reenviá-lo à entidade que o

tenha elaborado com o fim de obter uma

melhor justificação ou enquadramento.

h) O relatório técnico-pedagógico

serve de base à elaboração do Programa

Educativo Individual.

i) O relatório técnico-pedagógico

deverá ser parte integrante do processo

individual do aluno.

3. O serviço docente nos processos de

referenciação e avaliação avaliação obedece

aos seguintes pressupostos:

a) O serviço docente no âmbito dos

processos de referenciação e de avaliação

assume caráter prioritário devendo concluir-

se no mais curto período de tempo, dando

preferência à sua execução sobre toda a

atividade docente e não docente, à exceção

da letiva.

b) O serviço de referenciação e de

avaliação é de aceitação obrigatória e

quando realizado por um docente é sempre

integrado na componente não letiva do seu

horário.

Artigo 88º

Programa Educativo Individual

1. O Programa Educativo Individual é o

documento que fixa e fundamenta as

respostas educativas e respetivas formas de

avaliação.

2. O Programa Educativo Individual documenta

as necessidades educativas especiais dos

alunos baseadas na observação e avaliação de

sala de aula e nas informações

complementares disponibilizadas pelos

participantes no processo.

3. O Programa Educativo Individual deverá ser

revisto no fim de cada ciclo e ainda sempre

que existam dados ou relatórios que

justifiquem a atualização do mesmo. Nestes

casos, será elaborada a Reavaliação do

Programa Educativo Individual, modelo mais

simplificado que deverá ser anexo ao

programa educativo individual do aluno.

4. O Programa Educativo Individual e a sua

reavaliação integram o processo individual do

aluno e devem ser elaborados nos modelos

aprovados por deliberação do conselho

pedagógico.

Artigo 89º

Elaboração do Plano Educativo Individual ou

Reavaliação do Programa Educativo Individual

1. Na educação pré-escolar, no ensino básico e

secundário, o Programa Educativo Individual

ou a sua reavaliação é elaborado, conjunta e

obrigatoriamente, pelo educador/ docente

titular da turma / diretor de turma, pelo

docente de educação especial, pelos

encarregados de educação e pelos serviços de

psicologia ou outros técnicos especializados.

2. O coordenador do programa educativo

individual é o educador de infância, professor

do 1º ciclo ou o diretor de turma, consoante o

nível de escolaridade em que o aluno se

integre.

3. A aplicação do programa educativo individual

ou a sua reavaliação carece de autorização

expressa do encarregado de educação.

Quando, comprovadamente, os pais ou

encarregados de educação não exerçam o seu

direito de participação, cabe à escola /

agrupamento desencadear as respostas

educativas adequadas em função das

necessidades educativas diagnosticadas.

Quando os pais ou encarregados de educação

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

51 Regulamento Interno

não concordem com as medidas educativas

propostas pela escola, podem recorrer,

mediante documento escrito, no qual

fundamentam a sua posição, aos serviços

competentes do ME.

4. O programa educativo individual ou a sua

reavaliação será submetido à aprovação pelo

conselho pedagógico e homologada pelo

diretor executivo.

Artigo 90º

Prazo de Aplicação do Programa Educativo

Individual

1. A elaboração do Programa Educativo Individual

deve decorrer no prazo máximo de 60 dias

após a referenciação dos alunos com

necessidades educativas especiais de caráter

permanente.

2. O Programa Educativo Individual constitui o

único documento válido para efeitos de

distribuição de serviço docente e não docente

e constituição de turmas.

Artigo 91º

Acompanhamento do Programa Educativo

Individual

1. Programa Educativo Individual pode ser revisto

a qualquer momento, e obrigatoriamente, no

início de cada ciclo do ensino básico.

2.A avaliação da implementação das medidas

educativas deve assumir caráter de

continuidade, sendo obrigatória pelo menos

em cada um dos momentos de avaliação

sumativa interna da escola.

3.No final de cada ano letivo deverá ser

elaborado o relatório circunstanciado, em

modelo homologado em conselho pedagógico,

onde constam os resultados obtidos para cada

aluno com a eficácia da aplicação das medidas

estabelecidas no programa educativo

individual. Deverá ainda explicitar a existência

da necessidade de o aluno continuar a

beneficiar de adequações no processo de

ensino e de aprendizagem, e propor as

alterações necessárias ao programa educativo

individual.

4.O relatório referido no número anterior é

elaborado, conjuntamente pelo educador de

infância, professor titular de turma no 1º ciclo

ou diretor de turma, pelo docente de

educação especial, pelo psicólogo e pelos

docentes e técnicos que acompanham o

desenvolvimento do processo educativo do

aluno.

5.O relatório circunstanciado deverá ser aprovado

pelo conselho pedagógico e pelo encarregado

de educação.

6.O relatório circunstanciado constitui parte

integrante do processo individual do aluno.

7.O relatório circunstanciado, referido nos

números anteriores, ao qual é anexo o

programa educativo individual, é

obrigatoriamente comunicado ao

estabelecimento que receba o aluno para

prosseguimento de estudos ou em resultado de

processo de transferência.

Artigo 92º

Plano Individual de Transição (PIT)

1. Sempre que o aluno apresente necessidades

educativas especiais de caráter permanente

que o impeçam de adquirir as aprendizagens e

competências definidas no currículo, deve a

escola complementar o programa educativo

individual com um plano individual de

transição destinado a promover a transição

para a vida pós escolar e, sempre que

possível, para o exercício de uma atividade

profissional com adequada inserção social,

familiar ou numa instituição de caráter

ocupacional.

2. A implementação do plano individual de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

52 Regulamento Interno

transição inicia-se 3 anos antes da idade limite

de escolaridade obrigatória, sem prejuízo do

disposto no artigo anterior. O plano individual

de transição deve promover a capacitação e a

aquisição de competências sociais necessárias

à inserção familiar e comunitária, no sentido

de preparar a transição do jovem para vida

pós escolar.

3. O plano individual de transição deverá ser

datado e assinado por todos os profissionais

que participam na sua elaboração, bem como

pelos pais ou encarregados de educação e,

sempre que possível, pelo próprio aluno.

Artigo 93º

Certificação

1. Os alunos com programa educativo individual

terão instrumentos de certificação da

escolaridade adequados às suas necessidades

especiais.

2. Os instrumentos normalizados de certificação

da escolaridade devem identificar as

adequações do processo de ensino e de

aprendizagem que tenham sido aplicadas.

3. Os formulários de certificação da escolaridade

e as suas normas de emissão são as legalmente

fixadas para o sistema de ensino.

Artigo 94º

Adequação do processo de ensino e de

aprendizagem

1. A adequação do processo de ensino e de

aprendizagem integra medidas educativas que

visam promover a aprendizagem e a

participação dos alunos com necessidades

educativas especiais de caráter permanente.

2. Constituem medidas educativas referidas no

número anterior:

a) Apoio pedagógico personalizado;

b) Adequações curriculares individuais

c) Adequações no processo de matrícula

d) Adequação no processo de avaliação

e) Currículo específico individual

f) Tecnologias de apoio

3. As medidas referidas no número anterior

podem ser aplicadas cumulativamente, com

exceção das alíneas b) e e), não cumuláveis

entre si.

4. As medidas educativas referidas no número 2

pressupõem o planeamento de estratégias e

de atividades bem como recursos adequados

que visam o apoio personalizado aos alunos

com necessidades educativas especiais de

caráter permanente que integram

obrigatoriamente o plano de atividades do

agrupamento, de acordo com o seu Projeto

Educativo.

Artigo 95º

Apoio Pedagógico Personalizado

1. Entende-se por Apoio Pedagógico

Personalizado:

a) O reforço das estratégias utilizadas no

grupo ou turma aos níveis da organização,

do espaço e das atividades.

b) O estímulo e reforço das competências e

aptidões envolvidas na aprendizagem.

c) A antecipação e reforço da aprendizagem

de conteúdos lecionados no seio do grupo

ou da turma.

d) O reforço e desenvolvimento de

competências específicas.

2. O apoio definido nas alíneas a) b) e c) é

prestado pelo docente do pré-escolar,

professor titular de turma ou da disciplina,

conforme o ano de escolaridade. Em relação

ao apoio definido na alínea d) pode também

ser prestado pelo docente de educação

especial.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

53 Regulamento Interno

Artigo 96º

Adequações Curriculares Individuais

1. Entende-se por adequações curriculares

individuais aquelas que, mediante o parecer

do conselho de docentes ou conselho de

turma, conforme o nível de educação e

ensino, se considere que têm como padrão o

currículo comum, no caso da educação pé

escolar as que respeitem as orientações

curriculares, no ensino básico as que não

põem em causa a aquisição metas

curriculares, implicando o saber, saber ser,

saber fazer, saber estar e saber aprender.

2. As adequações curriculares podem consistir

em introdução de áreas curriculares

específicas que não façam parte da estrutura

curricular comum, nomeadamente a atividade

motora adaptada.

3. As adequações curriculares podem consistir

igualmente na introdução de objetivos e

conteúdos intermédios em função das metas

curriculares, das características de

aprendizagem e dificuldades específicas dos

alunos.

4. As adequações curriculares individuais podem

traduzir-se na dispensa das atividades que se

revelem de difícil execução em função da

incapacidade do aluno, só sendo aplicadas

quando se verifique que o recurso a

tecnologias de apoio não é suficiente para

colmatar as necessidades educativas

resultantes da incapacidade.

5. As adequações propostas para a realização de

provas finais e exames nacionais fica

dependente da Norma de Exames emitida pelo

Júri Nacional de Exames e legislação

precedente.

Artigo97º

Adequações no processo de matrícula

1. As crianças e jovens com necessidades

educativas especiais de caráter permanente

gozam de condições especiais de matrícula,

podendo nos termos do Decreto Lei nº 3/2008,

de 7 de janeiro frequentar o jardim de

infância ou a escola, independentemente da

sua área de residência.

2. As crianças com necessidades educativas

especiais de caráter permanente podem, em

situações excecionais devidamente

fundamentadas, beneficiar do adiamento da

matrícula no primeiro ano de escolaridade

obrigatória, por um ano, não renovável.

3. A matrícula por disciplinas pode efetuar-se nos

2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino

secundário, desde que assegurada a

sequencialidade do regime educativo comum.

4. As crianças e jovens com perturbações do

espetro do autismo podem matricular-se e

frequentar as escolas do agrupamento com

unidade de ensino estruturado,

independentemente da sua área de residência,

desde que a escola possua as condições

necessárias para a sua integração, e existam

vagas para a sua frequência.

Artigo 98º

Adequações no processo de avaliação

1. As adequações quanto aos termos a seguir para

a avaliação dos progressos das aprendizagens

podem consistir, nomeadamente, na alteração

do tipo de provas, dos instrumentos de

avaliação e certificação, bem como das

condições de avaliação, no que respeita, entre

outros aspetos, às formas e meios de

comunicação e à periodicidade, duração e

local da mesma.

2. Os alunos com currículos específicos

individuais não estão sujeitos ao regime de

transição de ano escolar nem ao processo de

avaliação característico do regime educativo

comum, ficando sujeitos aos critérios

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

54 Regulamento Interno

específicos de avaliação definidos no respetivo

programa educativo individual.

3. Os alunos com necessidades educativas

individuais de caráter permanente abrangidos

pela medida de adequações no processo de

avaliação podem prestar as provas finais de

ciclo previstas para os restantes alunos, ou

provas finais a nível de escola podendo ainda

usufruir de outras condições especiais de

avaliação ao abrigo da legislação em vigor.

Artigo 99º

Currículo Específico Individual (CEI)

1. Entende-se por currículo específico individual,

no âmbito da educação especial, aquele que,

mediante o parecer do conselho de docentes

ou conselho de turma, substitui as metas

curriculares.

2. O currículo específico individual deverá ser

desenhado com base no perfil de

funcionalidade do aluno, com forte

componente funcional, visando sobretudo a

aquisição de competências que possibilite uma

vida o mais autónoma possível e com a

máxima integração familiar, social e

profissional. Inclui conteúdos conducentes à

autonomia pessoal e social do aluno e dá

prioridade ao desenvolvimento de atividades

de cariz funcional centradas nos contextos de

vida, à comunicação e à organização do

processo de transição para a vida pós escolar.

3. O currículo específico individual pressupõe

alterações significativas no currículo comum,

podendo as mesmas traduzir-se, na

introdução, substituição e/ou eliminação de

objetivos e conteúdos em função do nível de

funcionalidade do aluno.

4. Para cada aluno com currículo específico

individual será elaborado, em conselho de

turma e por todos os intervenientes no

processo, um Plano de Desenvolvimento de

Competências, em modelo homologado em

conselho pedagógico. Este deverá ser revisto

sempre que o perfil de funcionalidade do

aluno assim o justifique. Deverá ser avaliado

sempre que se justifique e obrigatoriamente

no final do ano letivo. Será dado a conhecer

ao encarregado de educação, fazendo parte

do processo individual do aluno.

5. Compete ao diretor e ao respetivo

departamento de educação especial orientar e

assegurar o desenvolvimento dos referidos

currículos específicos individuais.

6. Para os alunos com currículo específico

individual é preenchido, por todos os

intervenientes, no final de cada período de

avaliação, um Registo de avaliação individual

que deverá ser dado a conhecer ao seu

encarregado de educação.

7. Com o alargamento da escolaridade

obrigatória para 12 anos há necessidade de

dar resposta aos alunos com necessidades

educativas especiais que frequentaram o

ensino básico com currículo específico

individual também no ensino secundário

privilegiando a componente funcional. O ME

define uma matriz curricular que se pretende

estruturante mas simultaneamente dotada de

flexibilidade necessária a uma abordagem

individualizada capaz de respeitar e responder

às especificidades de cada aluno.

8. A matriz curricular referida no número

anterior é constituída por seis componentes

com uma carga horária semanal de 25 horas

letivas: Comunicação, Matemática,

Desenvolvimento Pessoal, Social e Laboral,

Desporto e Saúde, Organização do Mundo

Laboral e Cidadania.

9. Os docentes de educação especial são

responsáveis pelo planeamento,

desenvolvimento e avaliação das componentes

de Comunicação e de Matemática. Os

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

55 Regulamento Interno

parceiros pelo planeamento, desenvolvimento

e avaliação das componentes curriculares

referentes ao Desenvolvimento Pessoal, Social

e Laboral, ao Desporto e Saúde e à

Organização do mundo Laboral e Cidadania.

10.Atendendo à diversidade de alunos com

currículo específico individual e plano

individual de transição a matriz curricular

assenta em dois princípios:

a) Flexibilidade na definição dos conteúdos

curriculares no âmbito da construção de

cada currículo específico individual, bem

como na gestão da carga horária de cada

disciplina.

b) Funcionalidade na abordagem dos

conteúdos curriculares, atendendo aos

contextos de vida do aluno.

11.O AEMM e o Centro de Recursos para a

Inclusão do CECD, que tem parceria com a

escola, deverão reunir sinergias de modo a dar

resposta a estes alunos no conceito de

educação e formação combinada.

12.A monitorização do trabalho desenvolvido em

parceria cabe a uma equipa de

acompanhamento, constituída para o efeito

pela DGE. A avaliação externa das parcerias é

feita por uma entidade a designar pela DGE,

no final do ano letivo a que respeitam.

13.Os alunos com currículo específico individual

estão dispensados da realização de provas

finais do 1º, 2º e 3º ciclos e dos exames

nacionais no ensino secundário.

Artigo100º

Tecnologias de Apoio

Entende-se por tecnologias de apoio os

dispositivos facilitadores que se destinam a

melhorar a funcionalidade e a reduzir a

incapacidade do aluno, tendo como objetivo

permitir o desempenho de atividades e a

participação nos domínios da aprendizagem e da

vida profissional e social.

Artigo 101º

Modalidades específicas de educação - Unidade

de Ensino Estruturado para a educação de

alunos com perturbações do espetro de autismo

1. O AEMM possui três unidades de ensino

estruturado para a educação de alunos com

perturbações do espetro do autismo,

constituindo estas uma resposta educativa

especializada para estes alunos.

2. A organização da resposta educativa para

estes alunos deve ser determinada pelo grau

de severidade, nível de desenvolvimento

cognitivo, linguístico e social, nível de ensino

e pela idade dos alunos.

3. São objetivos destas unidades de ensino

estruturado:

a) Promover a participação dos alunos

com perturbações do espetro do autismo nas

atividades curriculares e de enriquecimento

curricular junto dos pares da turma a que

pertencem;

b) Implementar e desenvolver um modelo

de ensino estruturado que promova a organização

do espaço, do tempo, dos materiais e das

atividades, sempre com recurso a informação

visual;

c) Aplicar e desenvolver metodologias de

intervenção interdisciplinares facilitadoras dos

processos de aprendizagem, de autonomia e de

adaptação ao contexto escolar;

d) Proceder às adequações curriculares

necessárias;

e) Organizar o processo de transição para a

vida pós escolar;

f) Adotar opções educativas flexíveis, de

caráter individual e dinâmico,

pressupondo uma avaliação constante do

processo de ensino e de aprendizagem do

aluno e o regular envolvimento e

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

56 Regulamento Interno

participação da família.

Artigo 102º

Cooperação e Parceria

1. O AEMM deverá desenvolver parcerias com

outras instituições, designadamente com

centros de recursos especializados, visando os

seguintes fins:

a) A referenciação e avaliação das crianças

e jovens com necessidades educativas

especiais de caráter permanente.

b) A execução de atividades de

enriquecimento curricular,

designadamente a realização de

programas específicos de atividades

físicas e a prática de desporto

adaptado.

c) A execução de respostas educativas de

educação especial, nomeadamente o

benefício de terapias.

d) O desenvolvimento de estratégias de

educação que se considerem adequadas

para satisfazer necessidades educativas

dos alunos.

e) O desenvolvimento de ações de apoio à

família.

f) A transição para a vida pós escolar.

g) A integração em programas de formação

profissional.

h) Preparação para integração em centros

de emprego apoiado.

i) Preparação para integração em centros de

atividades ocupacionais.

j) Outras ações que se mostrem necessárias

para o desenvolvimento da educação

especial.

SECÇÃO III

SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO

ESCOLAR - SPO

Artigo 103º

Definição, âmbito e competências

Os Serviços de Psicologia e Orientação (SPO) são

serviços especializados de apoio educativo,

integrados na rede escolar dos estabelecimentos

de educação pré-escolar e dos ensinos básico e

secundário, que articulam com as estruturas de

orientação educativa das escolas e com outros

serviços locais para promover condições que

assegurem a integração escolar e social dos

alunos e facilitem a sua transição para a vida

activa. A legislação de Referência dos SPO é a

seguinte:

a) Decreto-Lei nº 190/91, de 17/05 – Cria os

Serviços de Psicologia e Orientação e

estabelece as atribuições e competências

destes serviços. Define genericamente a

organização e funcionamento dos SPO e a

constituição das equipas técnicas.

b) Despacho nº 9022/99, de 06/05 – Publica

a rede nacional dos SPO, por Direção

Regional de Educação e aprova os

territórios educativos abrangidos e os

quadros de afetação dos profissionais.

De acordo com a lei geral, as atribuições gerais

do serviço de psicologia e orientação são as

seguintes:

a) Os Serviços de Psicologia e Orientação

acompanham o aluno, individualmente ou

em grupo, ao longo da escolaridade

básica e secundária e apoiam o

desenvolvimento do sistema de relações

interpessoais no interior da escola e entre

esta e a comunidade.

b) O apoio psicopedagógico a alunos e

professores, a orientação escolar e

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

57 Regulamento Interno

profissional e o apoio ao desenvolvimento

do sistema de relações na comunidade

escolar são os três domínios específicos

da sua intervenção.

c) Os SPO têm uma intervenção prioritária

no que respeita à caracterização,

desenvolvimento de estratégias e

acompanhamento de alunos com

necessidades educativas especiais, sejam

de carácter temporário, sejam

prolongadas ou permanentes.

d) É ainda de referir a intervenção destes

serviços no âmbito dos Cursos de

Educação e Formação que decorrem nas

escolas desde 1997.

O Serviço de Psicologia e Orientação do AEMM é

coordenado por uma psicóloga da carreira técnica

superior da função pública.

São competências do Serviço de Psicologia e

Orientação do AEMM, as seguintes:

a) Responder às solicitações de atendimento no

âmbito psicológico e pedagógico de todos os

alunos da comunidade escolar que o

solicitem ou que sejam encaminhados pelos

pais, professores, Direção Executiva ou

outros elementos da comunidade (CPCJ,

Tribunal, Segurança Social).

b) Elaborar relatórios dessa intervenção, se

necessário e apenas para entrega ao próprio.

c) Elaborar relatórios e/ou pareceres em caso

de solicitação legal. Neste caso, apenas é

fornecida a informação relevante para a

situação em causa, podendo haver recusa de

partilha de outra informação considerada

não essencial. O utente do serviço é

previamente informado desta situação, bem

como do seu conteúdo. É possível invocar o

direito de escusa (artigo 135º do Código do

Processo Penal), em situações em que a

divulgação possa manifestamente prejudicar

o utente do serviço.

d) Intervir de forma sistemática nas turmas dos

anos de escolaridade em que os alunos se

confrontam com processos de tomada de

decisão, desenvolvendo procedimentos

relacionados com a orientação e o

aconselhamento escolar e profissional: 9º

ano e 12º ano.

e) Intervir nos processos de reorientação

escolar e profissional ao nível do 10º ano de

escolaridade.

f) Intervir de forma sistemática nos

procedimentos de integração de alunos nos

cursos profissionais da escola secundária do

Agrupamento, em colaboração com a direção

e com os coordenadores dos cursos

profissionais, respeitando o regulamento dos

cursos profissionais, bem como a legislação

relacionada.

g) Colaborar com a educação especial na

análise dos casos de alunos abrangidos pela

legislação da educação especial (DL nº 3 de

2008 de 7 de janeiro).

h) Desenvolver os procedimentos técnicos

adequados para a elaboração dos relatórios

técnico-pedagógicos de alunos no âmbito da

educação especial, particularmente nos

casos avaliados no serviço de psicologia e

orientação.

i) Participar em Conselhos de Turma quando

convocado.

j) Colaborar nas ações de formação do pessoal

não docente da AEMM, quando solicitadas

pelo diretor.

k) Coordenar os Gabinetes de Apoio ao Aluno e

Professor(GAAP).

l) Elaborar relatórios anuais da atividade do

GAAP.

m) Elaborar relatórios anuais da atividade do

SPO.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

58 Regulamento Interno

SECÇÃO IV TUTORIAS Artigo104º Serviço de Tutorias O AEMM privilegia, de acordo com a dotação de

recursos humanos com perfil para o desempenho

destas funções, a atribuição de professores

tutores a alunos cujas características pessoais

e/ou sociais denotem essa necessidade. Compete

aos docentes, em geral, identificar os alunos que

exigem recursos diferenciados ou adaptações no

processo ensino/aprendizagem, dando posterior

conhecimento ao órgão de direção executiva. A

identificação das necessidades detetadas será

acompanhada com a indicação do tipo de apoio

especializado que é considerado mais adequado.

O processo de identificação dos alunos é sempre

articulado com os professores que desempenham

funções de apoio educativo.

Artigo 105º Professores Tutores 1. Compete ao Diretor nomear os professores

tutores. 2. Compete ao Conselho Pedagógico

acompanhar, monitorizar e avaliar o trabalho

realizado no âmbito das tutorias. 3. O Diretor designa professores tutores

responsáveis pelo acompanhamento, de forma

individualizada, do processo educativo de um

grupo de alunos que apresentem especiais

dificuldades de integração escolar, de

preferência ao longo do seu percurso

educativo.

4. As funções de tutoria devem ser realizadas por

docentes profissionalizados com experiência

adequada e, de preferência, com formação

especializada em orientação educativa ou em

coordenação pedagógica.

Artigo106º Competências Aos Professores Tutores compete:

a)Desenvolver medidas de apoio aos alunos,

designadamente de integração na turma e no

AEMM e de aconselhamento e orientação no

estudo e nas tarefas escolares;

b)Promover a articulação das atividades

escolares dos alunos com outras atividades

formativas; c)Desenvolver a sua atividade de forma

articulada, quer com a família, quer com os

serviços especializados de apoio educativo,

designadamente os serviços de psicologia e

orientação e com outras estruturas de

orientação educativa.

Este serviço tem na sua coordenação a psicóloga

do serviço de psicologia e orientação do AEMM e

está diretamente ligado ao GAAP - gabinete de

apoio ao aluno e ao professor do AEMM.

Todas as ações desenvolvidas no âmbito do

serviço de tutoria são objeto de planeamento e

reflexão no seio da respetiva equipa de

professores e psicólogos. Das ações do serviço de

tutoria é elaborado um relatório pormenorizado,

integrado no relatório do GAAP e entregue ao

diretor, no fim de cada ano escolar, ou quando

solicitado.

São encaminhados para o serviço de tutoria os

alunos sinalizados para apoio tutorial efetuado

por: Conselho de Turma, Diretor de turma,

Diretor. Este atendimento é sistemático, semanal

e prolongado no tempo e os procedimentos são os

seguintes:

a) Os alunos encaminhados para apoio

tutorial são sinalizados através do

Conselho de Turma do ano letivo anterior,

do Diretor que recebe o processo do

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

59 Regulamento Interno

aluno, do Conselho de Turma do ano em

curso e das reuniões com pais/SPO.

b) Os alunos e respetiva família reúnem com

a psicóloga do SPO (coordenadora do

projeto tutorias) para, em conjunto,

perspetivarem o tipo de acompanhamento

mais adequado ao caso.

c) No início do acompanhamento tutorial são

aplicados questionários para recolha de

dados pessoais.

d) O apoio tutorial implica o

estabelecimento de uma relação

individual professor/aluno.

e) O apoio tutorial é prolongado no tempo,

num horário estabelecido de comum

acordo entre aluno e professor/tutor,

tendo por base os horários semanais

respetivos

f) A ação a desenvolver no apoio tutorial é

personalizada e dirigida para as

necessidades identificadas no aluno e

sinalizadas por quem o encaminha.

g) O apoio tutorial traduz-se por ações

direcionadas para: a) melhorar os

métodos de estudo; b) identificar

problemáticas familiares; c) descobrir

com o jovem os seus talentos e pontos

fortes; d) restaurar a confiança nos

adultos/pares; e) intervir com a família

sempre que necessário; f) intervir e

interagir com os professores do Conselho

de Turma/Diretor de turma.

h) Os materiais usados pertencem a um

dossier próprio. Outros podem ser criados

consoante a especificidade de cada

situação.

i) O professor tutor transmite

periodicamente informação ao Conselho

de turma sobre o aluno em

acompanhamento, de acordo com ficha

própria.

j) O Conselho de turma do aluno em

acompanhamento dá periodicamente

informação sobre o aluno para o

GAAP/professor tutor.

SECÇÃO V GABINETE DE APOIO AO ALUNO E AO PROFESSOR - GAAP Artigo 107º

Definição, âmbito, objetivos e procedimentos

O Gabinete de Apoio ao Aluno e ao Professor

(GAAP) tem na sua coordenação o técnico

superior/psicólogo do serviço de psicologia e

orientação escolar.

Todas as ações desenvolvidas no âmbito do GAAP

são objeto de planeamento e reflexão no seio da

respetiva equipa de professores e psicólogos. Das

ações do GAAP é elaborado relatório

pormenorizado entregue ao diretor, no fim de

cada ano escolar, ou quando solicitado.

São objetivos do GAAP:

a)Contribuir para resolver conflitos

dentro do espaço escolar.

b)Capacitar uma equipa de professores

para colaborar na resolução de conflitos.

c)Redirecionar para essa equipa as

situações conflituais do dia-a-dia escolar.

d)Contribuir para a integração escolar dos

alunos.

Destinatários e Funcionamento do GAAP:

O GAAP destina-se a acolher qualquer aluno da

escola quando encaminhado para o GAAP na

sequência de uma situação de conflito ocorrida na

sala de aula ou no pátio da escola. Este

atendimento é pontual e os procedimentos são os

seguintes:

a) Quando um professor encaminha um

aluno(s) para fora da sala de aula, tem de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

60 Regulamento Interno

preencher obrigatoriamente a ficha de

ocorrência indicando, preferencialmente,

uma tarefa para ser realizada no GAAP.

b) O aluno(s) é encaminhado para o GAAP e

leva consigo a Ficha de Ocorrência

preenchida pelo respetivo professor.

c) Quando um Assistente Operacional assiste

ou intervêm numa situação de conflito

fora da sala de aula, encaminha o

aluno(s) para o GAAP e o procedimento

referido nos 2 pontos anteriores deve ser

cumprido: preenchimento da ficha de

ocorrência respetiva e encaminhamento.

d) O aluno chega ao GAAP acompanhado por

um Assistente Operacional do AEMM.

e) O aluno é acolhido pelo professor do

GAAP em atendimento individual no

gabinete. Em circunstância alguma o

aluno(s) deve ser atendido no espaço

comum, partilhado com outros

profissionais ou alunos.

f) Após a apresentação de ambos, a

primeira tarefa a realizar é o

preenchimento do verso da Ficha de

ocorrência trazida pelo aluno - Ficha de

Registo de Ocorrência (a preencher pelo

aluno), efetuado pelo aluno e assinada

por ele próprio e pelo professor do GAAP.

g) O professor do GAAP deve mostrar uma

atitude de escuta ativa, ajudando e

encorajando o jovem a expressar o seu

ponto de vista sobre a ocorrência. O

professor do GAAP abstém-se de fazer

juízos de valor ou recriminações

enquanto escuta e interage com o aluno.

h) O professor do GAAP desenvolve um

diálogo construtivo com o jovem com o

objetivo de valorizar e/ou reforçar os

sentimentos de competência para

resolver as situações de conflitos

retratadas.

i) Após este diálogo o aluno realiza as

tarefas: a) sugeridas pelo professor que o

encaminhou; b) do próprio GAAP.

j) Conforme a indicação do professor da

disciplina, o aluno deve: a) regressar à

aula após a realização da tarefa e dos

procedimentos próprios do GAAP; b) ficar

no GAAP até ao fim do segmento

respetivo.

k) Após o aluno se ter ausentado, cabe ao

professor do GAAP as seguintes tarefas: a)

registo da ocorrência na Grelha de registo

do dossier da equipa (confidencial) para

fins estatísticos e de análise das

ocorrências em termos qualitativos e

quantitativos; b) registo da ocorrência no

verso da ficha Informação para o Diretor

de Turma; c) colocação da ficha de

ocorrência no cacifo do Diretor de Turma;

d) fazer fotocópias do documento.

l) Como forma de garantir a

confidencialidade, nenhuma das

ocorrências atendidas no GAAP deve ser

comentada fora do gabinete a não ser em

atendimento individual com os

interessados: pais, professores, diretores

de turma respetivos.

m) Qualquer aluno atendido no GAAP

permanece no GAAP, no máximo 1 tempo

letivo. Em circunstância alguma deve

ficar no tempo letivo seguinte.

SECÇÃO VII CLUBES E PROJETOS Artigo 108º

Objeto

Existem no AEMM diversos clubes e projetos

promovidos pelos docentes e por outros

elementos da comunidade educativa que vão ao

encontro do enriquecimento extracurricular dos

alunos e que são aprovados de acordo com os

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

61 Regulamento Interno

objetivos estabelecidos nos Projetos Educativos e

que constam no Plano Anual de Atividades do

AEMM.

SECÇÃO VIII AÇÃO SOCIAL ESCOLAR - ASE

Artigo 109º

Âmbito

A Ação Social Escolar é composta por um conjunto

de medidas que visam, em articulação com as

demais políticas de apoio à família, a promoção

da equidade do sistema educativo. A

responsabilidade destas medidas são da

competência da DGESTE – Direção de Serviços da

Região Lisboa e Vale do Tejo para o 2º, 3º ciclos e

Secundário, e a partir de 1984 a responsabilidade

foi assumida pelos Municípios Portugueses para o

universo dos alunos do ensino pré-escolar e

primeiro ciclo.

Os Auxílios Económicos constituem uma

modalidade de apoio sócio educativo aos alunos

inseridos em agregados familiares cuja situação

económica determina a necessidade de

comparticipações para fazer face aos encargos

com refeições, livros e outro material escolar,

atividades de complemento curricular.

Anualmente é determinado por um Despacho

exarado pelo Gabinete do Secretário de Estado

Adjunto e da Educação, nesse Despacho é

regulado as condições para atribuição do escalão

A e B correspondentes ao escalão 1 e 2 do abono

de família no que traduz 100% ou 50% nas

despesas com a alimentação. livros e material

escolar de uso corrente. São entregues aos alunos

os manuais escolares no valor estipulado pelo

Despacho acima referido, no que respeita ao

material escolar de uso corrente é creditado no

cartão de estudante do aluno o valor a que tem

direito para levantamento de material escolar.

Artigo110º Benefícios e Serviços Constituem uma modalidade de apoio socio

educativo aos alunos inseridos em agregados

familiares cuja situação económica determina a

necessidade de comparticipações para fazer face

aos encargos com refeições, livros e outro

material escolar e actividades de complemento

curricular.

Anualmente os valores dos apoios dos auxílios

económicos são determinados por um Despacho

exarado pelo Gabinete do Secretário de Estado

Adjunto da Educação. Nesse Despacho são

reguladas as condições para atribuição do escalão

A e B correspondentes ao escalão 1 e 2 do abono

de família, traduzindo-se na comparticipação de

100% ou 50% nas despesas com a alimentação,

livros e material escolar de uso corrente;

1 – No jardim de Infância e nas escolas do 1º

ciclo os Auxílios Económicos são financiados pela

Câmara Municipal de Sintra e traduzem-se nos

seguintes apoios:

- CAF – Componente de Apoio à família

(prolongamento de horário): é atribuído

consoante escalões definidos pelo município de

acordo com o IRS dos encarregados de educação;

- Oferta de manuais escolares no 1º Ciclo para

todos os alunos (mesmo para os que não têm

SASE);

- Comparticipação nas refeições a 100% para o

escalão A e a 50% para o escalão B;

- Fornecimento de suplemento alimentar pela

EDUCA aos alunos carenciados;

- Atribuição de subsídios para aquisição de

material escolar de uso corrente;

2 – Os Auxílios Económicos nas Escolas do 2º e 3º

Ciclos e Secundário são financiados pela Direção

Geral dos Estabelecimentos Escolares – Direção de

Serviços da região de Lisboa e Vale do tejo e

traduzem-se nos seguintes apoios:

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

62 Regulamento Interno

- Atribuição de subsídios para aquisição de

manuais escolares;

- Atribuição de subsídios para aquisição de

material escolar de uso corrente;

Nas escolas com 2º e 3º ciclos e nível Secundário,

são emitidas credenciais que vão permitir o

levantamento dos manuais escolares no valor

estipulado pelo Despacho acima referido ao

Encarregado de Educação, bem como obter o

comprovativo da entrega dos mesmos por parte

do AEMM, ou em alternativa o valor é

reembolsado mediante a entrega da fatura da

compra dos livros nos Serviços de Ação Social

Escolar. No que respeita ao material escolar de

uso corrente é creditado no cartão de estudante

do aluno o valor a que tem direito para

levantamento de material escolar nas papelarias

existentes nas Escolas;

- Comparticipação nas refeições a 100% para o

escalão A e 50% para o escalão B;

- Fornecimento de suplemento alimentar: na

Escola Secundária de Mem Martins e na EB 2.3

Maria Alberta Menéres, através das verbas

angariadas pelas escolas no sector do bufete, são

ainda contemplados os alunos até ao 3º ciclo com

escalão A com a atribuição de um suplemento

alimentar pequeno almoço constituído por copo

de leite ou iogurte e uma sandes). Em casos

pontuais, quando a direcção Executiva tem

conhecimento que um aluno está a passar por

graves dificuldades financeiras (por exemplo por

morte dos pais, divórcio ou desemprego) pode

decidir. Fora do âmbito da acção social escolar,

apoiar o aluno fornecendo-lhe almoço e pequeno

almoço;

- Atribuição de Bolsas de Mérito no Ensino

Secundário para os alunos de escalão A e B com

média a partir de 14 valores;

- Isenção de pagamento de propinas, taxas e

emolumentos: no ensino secundário, o aluno

beneficiado com o escalão A ou B está isento do

pagamento de propinas, taxas e emolumentos e

isento do pagamento do Diploma e /ou

Certificado de habilitações;

Processo de candidatura aos Auxílios

Económicos;

- Jardim de Infância: de 15 de abril a 28 de

junho;

- 1º Ciclo de 15 de abril a 14 de junho

- Escolas do 2º e 3º Ciclos e nível Secundário: de

15 de Maio a15 de julho.

Leite Escolar

No Jardim de Infância e nas Escolas do 1º Ciclo as

crianças usufruem de leite escolar cuja aquisição

é financiada pela Direção Geral dos

Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços

da Região de Lisboa e Vale do tejo.

Transportes Escolares

A Câmara Municipal de Sintra atribui através do

plano anual de transportes escolares a todos os

alunos até ao 3º Ciclo que residam a mais de 4 km

da escola, um subsídio a 100% do passe, atribui

também, a todos os alunos do ensino secundário

que morem a mais de 4 km da escola um subsídio

a 100% no passe que tenham direito ao escalão A

ou B do SASE e tenham menos de dezoito anos.

A Câmara Municipal de Sintra subsidia também o

transporte dos alunos com necessidades

Educativas Especiais: os encarregados de

educação entregam no SASE formulário próprio

acompanhado com atestado multiusos entre 1 de

maio e 15 de julho. Estes alunos têm direito a

transporte desde que a residência se situe a mais

de 4 km e tenham menos de dezoito anos.

Seguro escolar

É um seguro a que os alunos têm direito, sendo

que dentro da escolaridade obrigatória é grátis e

fora da escolaridade obrigatória o pagamento é

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

63 Regulamento Interno

anual e correspondente a 1% do salário mínimo

nacional.

Este seguro e as respetivas verbas são da

responsabilidade da Direção Geral dos

Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços

da Região de Lisboa e Vale do Tejo.

Todos os alunos acidentados até aos 16 anos são

encaminhados para a unidade de saúde mais

próxima acompanhados de uma assistente

operacional, sendo comunicado antecipadamente

aos pais.

Em caso de doença natural as escolas informam

os encarregados de educação, quando estes não

têm disponibilidade imediata o estabelecimento

de ensino faz o primeiro acompanhamento para a

unidade de saúde mais próxima acompanhados de

uma assistente operacional.

Em caso de má disposição é fornecido um copo de

leite ou chá e bolachas.

O seguro Escolar cobre as seguintes situações:

Acidentes escolares de origem indeterminada

ocorridos no espaço escolar e também no

percurso de casa à escola, desde que não sejam

causados por terceiros (outros alunos, pais ou por

terceiros fora da escola);

- Taxas de urgência e Exames Complementares

nos hospitais civis com comparticipação do

subsistema de saúde de cada aluno;

- Despesas de farmácia, próteses, óculos,

fisioterapia, oftalmologia, estomatologia e outras

especialidades, desde que tenham acordo com o

subsistema de saúde do aluno;

- Pagamento de ambulâncias e transportes

públicos do percurso da escola até ao hospital em

caso de doença natural;

- Vistas de estudo ao estrangeiro desde que haja

um seguro de viagem previamente contratado e

autorizado pela Direção Geral dos

Estabelecimentos Escolares – Direção de Serviços

da Região de Lisboa e Vale do Tejo;

- Pagamento de indeminizações em caso de morte

ou danos corporais que impliquem incapacidade

definitiva, desde que comprovado juridicamente

entre o Ministério da Educação e Ciência, Serviço

Nacional de Saúde e o Tribunal competente.

CAPÍTULO V – ALUNOS

SECÇÃO I

DIREITOS E DEVERES DOS ALUNOS

Artigo 111º

Âmbito

1. No desenvolvimento dos princípios do Estado

de direito democrático e de uma cultura de

cidadania capaz de fomentar os valores da

dignidade da pessoa humana, da democracia,

do exercício responsável da liberdade

individual e da identidade nacional, o aluno

tem o direito e o dever de conhecer e

respeitar ativamente os valores e os princípios

fundamentais inscritos na Constituição da

República Portuguesa, a Bandeira e o Hino,

enquanto símbolos nacionais, a Declaração

Universal dos Direitos do Homem, a Convenção

Europeia dos Direitos do Homem e a

Convenção sobre os Direitos da Criança e a

Carta dos Direitos Fundamentais da União

Europeia, enquanto matrizes de valores e

princípios de afirmação da Humanidade.

2. Os alunos são responsáveis, em termos

adequados, à sua idade e capacidade de

discernimento, pelos direitos e deveres que

lhe são conferidos pelo Estatuto do Aluno, pelo

presente Regulamento Interno e demais

legislação aplicável.

3. A responsabilidade disciplinar dos alunos

implica o respeito integral do Estatuto do

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

64 Regulamento Interno

Aluno, do Regulamento Interno da escola, do

património da mesma, dos demais alunos,

funcionários e em especial dos professores.

4. Os alunos não podem prejudicar o direito à

educação dos restantes alunos.

Artigo 112º

Órgãos de participação

Os órgãos de participação dos alunos na vida do

AEMM são:

1. Conselho Geral

2. Conselhos de Turma

3. Assembleia de Delegados de Turma

4. Assembleia Geral de Alunos

5. Associação de Estudantes

Artigo 113º

Conselho Geral e Conselhos de Turma

A participação dos alunos nestes órgãos

concretiza-se nos termos previstos na lei e no

presente regulamento, nos pontos consagrados

aos órgãos em questão.

Artigo 114º

Representação dos Alunos

1. Os alunos podem reunir-se em assembleia de

alunos ou assembleia geral de alunos e são

representados pela associação de estudantes,

pelos seus representantes nos órgãos de

direção do AEMM, pelo delegado ou

subdelegado de turma e pela assembleia de

delegados de turma.

2. A Associação de Estudantes e os

representantes dos alunos nos órgãos de

direção do AEMM têm o direito de solicitar ao

diretor a realização de reuniões para

apreciação de matérias relacionadas com o

funcionamento do AEMM.

3. O delegado e subdelegado de turma têm o

direito de solicitar a realização de reuniões da

turma, sem prejuízo do cumprimento das

atividades letivas.

4. Por iniciativa dos alunos ou por sua própria

iniciativa, o diretor de turma ou o professor

titular de turma pode solicitar a participação

dos representantes dos pais ou encarregados

de educação dos alunos da turma na reunião

referida no número anterior.

5. Não podem ser eleitos ou continuar a

representar os alunos nos órgãos ou estruturas

do AEMM aqueles a quem seja ou tenha sido

aplicada, nos últimos dois anos escolares,

medida disciplinar sancionatória superior à de

repreensão registada, ou sejam, ou tenham

sido nos últimos dois anos escolares, excluídos

da frequência de qualquer disciplina ou

retidos em qualquer ano de escolaridade por

excesso grave de faltas.

Artigo 115º

Delegados e Subdelegados de Turma

1. Eleição:

a) O Delegado e o Subdelegado são eleitos,

por voto secreto e direto, até ao final da

primeira semana de outubro, em reunião

de turma presidida pelo diretor de turma;

b) O Delegado e o Subdelegado de turma

deverão ser, preferencialmente, eleitos

de entre os alunos matriculados em todas

as disciplinas do ano, não podendo ser

eleito um aluno que tenha sido alvo de

procedimento disciplinar nos dois anos

letivos anteriores;

c) A eleição é feita por votação nominal e é

eleito o Delegado de Turma o aluno que

reunir maior número de votos e o

subdelegado de Turma o que obtiver a

segunda posição;

d) Da eleição é elaborada ata que deverá ser

entregue ao Diretor, ficando uma

fotocópia no dossier de turma.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

65 Regulamento Interno

2. Competências:

a)Estarem atentos aos problemas que

afetam a turma e mantê-la informada dos

assuntos de interesse para a vida escolar

que sejam do seu conhecimento;

b)Manterem a ligação entre a turma e o

Diretor de Turma;

c)Solicitarem a realização de reuniões de

turma, com o Diretor de Turma, sem

prejuízo das atividades letivas, para

tratar de matérias relacionadas com, o

funcionamento da turma;

d)Estarem presentes e participarem nas

reuniões do Conselho de Turma no caso

de alunos de 3º ciclo e secundário;

e)Consultarem a turma sobre as posições

a tomar nas reuniões em que participam

como seus representantes;

f)Participarem na Assembleia Geral de

Delegados;

g)Representarem a turma nas relações

com os outros órgãos do AEMM.

3. O Subdelegado de Turma é o substituto legal

do Delegado de Turma, quando este estiver

impedido de exercer as suas funções.

4. O Delegado e o Subdelegado podem ser

destituídos por iniciativa do Diretor de Turma,

depois de ouvida a turma e o Conselho de

Turma, quando verificadas situações graves

resultantes do seu comportamento incorreto e

salvaguardando sempre a possibilidade da sua

defesa. Delegado e o Subdelegado podem

também ser destituídos, em qualquer altura, a

requerimento, devidamente fundamentado, de

dois terços dos alunos da turma, dirigido ao

Diretor de Turma.

5. Sempre que o Delegado e o Subdelegado sejam

destituídos, haverá de imediato nova eleição.

Artigo 116º

Assembleia de Delegados de Turma

1. Composição:

A Assembleia de Delegados é composta pelos

Delegados de todas as turmas do AEMM

reunindo de acordo com as normas previstas

no seu regimento.

Esta Assembleia funcionará sob a supervisão da

Direção e aprovará, nos moldes das outras

estruturas de representação, o respetivo

regimento interno, contemplando,

nomeadamente, o modo e periodicidade de

funcionamento.

2. Atribuições:

a) Designar os representantes dos alunos nos

órgãos em que sejam chamados a intervir;

b) Emitir pareceres e sugestões sobre todos

os assuntos relativos à comunidade

escolar;

c) Apresentar propostas de dinamização da

vida da escola;

d) Outras a propor pela Assembleia de

Delegados.

Artigo 117º

Constituição e Funcionamento da Assembleia

Geral de Alunos

1. A Assembleia Geral de Alunos é constituída por

todos os alunos que frequentam o AEMM.

2. A Assembleia Geral de Alunos pode reunir-se,

três vezes por ano, sem prejuízo do

cumprimento das atividades letivas, por

convocação do Conselho Geral de Delegados.

3. A Assembleia Geral de Alunos é presidida por

uma mesa, constituída por dois elementos,

designados pelo Conselho Geral de Delegados.

4. A mesa é responsável pela convocatória da

Assembleia Geral de Alunos, depois de

consultado o Diretor sobre a data, hora e local

de reunião e pelo seu funcionamento.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

66 Regulamento Interno

Artigo 118º

Competências da Assembleia Geral de Alunos

1. Pronunciar-se sobre a criação e execução do

Projeto Educativo, bem como sobre a

elaboração do regulamento interno,

produzindo orientações e recomendações aos

seus representantes nos órgãos de

administração e gestão do AEMM.

2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao

funcionamento do AEMM.

3. Debater e fazer recomendações aos seus

representantes nos órgãos de administração e

gestão do AEMM, sobre assuntos que

justificadamente forem do seu interesse.

Artigo 119º

Associação de Estudantes

1. A Associação de Estudantes do AEMM rege-se

pelas leis do Associativismo Estudantil em

vigor e pelos respetivos Estatutos, sendo um

órgão autónomo de representação dos

estudantes.

2. A eleição para a Direção da Associação de

Estudantes é anual e a sua organização e

realização é da exclusiva responsabilidade da

direção em funções, cabendo ao AEMM apenas

o apoio logístico e a definição das regras a que

devem obedecer a campanha e o ato eleitoral.

3. Não são elegíveis para a associação de

estudantes os alunos a quem seja ou tenha

sido aplicada, nos últimos dois anos escolares,

medida disciplinar sancionatória superior à da

repreensão registada, ou sejam, ou tenham

sido nos últimos dois anos escolares, excluídos

da frequência de qualquer disciplina ou retidos

em qualquer ano de escolaridade por excesso

grave de faltas nos termos da Lei nº51/2012,

de 5 de setembro e do Regulamento Interno do

AEMM.

4. Além de todos os direitos e deveres previstos

na lei e no presente regulamento a que estão

obrigados os alunos membros da direção da

Associação de Estudantes, esta tem o dever

especial de publicitar, no final do respetivo

mandato, um relatório de contas onde conste,

designadamente, um balanço entre as receitas

e as despesas, e um relatório de execução do

respetivo plano de atividades. Cópias destes

relatórios devem também ser entregues à

Direção no final do mandato da direção em

exercício.

Artigo 120º

Matrícula e Estatuto de Aluno

O ato de matrícula, em conformidade com as

disposições legais que o regulam, confere o

Estatuto de Aluno, o qual, para além dos direitos

e deveres consagrados na Lei nº 51/2012, de 5 de

Setembro, integra, igualmente os que estão

consagrados no presente Regulamento Interno.

Artigo121º

Direitos dos Alunos

O aluno tem Direito a:

1. Ser tratado com respeito e correção por

qualquer elemento da comunidade educativa

não podendo, em caso algum, ser discriminado

em razão da origem étnica, saúde, sexo,

orientação sexual, idade, identidade de

género, condição económica, cultural ou social

ou convicções políticas, ideológicas, filosóficas

ou religiosas;

2. Usufruir do ensino e de uma educação de

qualidade de acordo com o previsto na lei, em

condições de efetiva igualdade de

oportunidades no acesso, de forma a propiciar

a realização de aprendizagens bem sucedidas;

3. Escolher e usufruir, nos termos estabelecidos

no quadro legal aplicável, por si ou, quando

menor, através dos seus pais ou encarregados

de educação, o projeto educativo que lhe

proporcione as condições para o seu pleno

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

67 Regulamento Interno

desenvolvimento físico, intelectual, moral,

cultural e cívico e para a formação da sua

personalidade;

4.Ver reconhecidos e valorizados o mérito, a

dedicação, a assiduidade e o esforço no

trabalho e no desempenho escolar e ser

estimulados nesse sentido;

5. Ver reconhecido o empenhamento em ações

meritórias, em favor da comunidade em que

está inserido ou da sociedade em geral,

praticado no AEMM, e ser estimulado nesse

sentido;

6. Poder usufruir de prémios que distingam o

mérito;

7. Usufruir de um horário escolar adequado à

idade, bem como de uma planificação

equilibrada das atividades curriculares e

extracurriculares, nomeadamente as que

contribuem para o desenvolvimento da

comunidade;

8. Eleger o Delegado e Subdelegado de Turma e

serem informados das suas funções;

9. Eleger os seus representantes para os órgãos,

cargos e demais funções de representação no

âmbito da escola, bem como ser eleito, nos

termos da lei e do regulamento interno da

escola;

10.Participar, através dos seus representantes,

nos termos da lei, nos órgãos de administração

e gestão da escola, na criação e execução do

respetivo projeto educativo, bem como na

elaboração do regulamento interno;

11. Recorrer ao Diretor de Turma/professor

titular sempre que se justifique;

12. Apresentar críticas e sugestões relativas ao

funcionamento da escola e ser ouvido pelos

professores, diretores de turma e órgãos de

administração e gestão da escola, em todos os

assuntos que justificadamente forem do seu

interesse;

13. Ver salvaguardada a sua segurança na

frequência do AEMM e respeitada a sua

integridade física e moral;

14. Ser assistido, de forma pronta e adequada,

em caso de acidente ou doença súbita,

ocorrido ou manifestada no decorrer das

atividades escolares;

15. Ver garantida a confidencialidade dos

elementos e informações constantes do seu

processo individual, de natureza pessoal ou

familiar;

16. Beneficiar, no âmbito dos serviços de ação

social escolar, de um sistema de apoios que

lhe permitam superar ou compensar as

carências de tipo sociofamiliar, económico ou

cultural que dificultem o acesso à escola ou o

processo de aprendizagem;

17. Integrar-se em atividades de enriquecimento

curricular;

18.Organizar e participar em iniciativas que

promovam a formação e ocupação de tempos

livres;

19. Ser dispensados das atividades letivas

sempre que tenham visitas de estudo e/ou

atividades de âmbito desportivo organizadas

pelo AEMM;

20. Utilizar as instalações a si destinadas e

outras, com a devida autorização;

21. Utilizar os espaços para atividades de

enriquecimento curricular e outros serviços,

de acordo com o seu horário de

funcionamento;

22. Beneficiar de medidas, a definir pela escola,

adequadas à recuperação da aprendizagem

nas situações de ausência devidamente

justificadas às atividades escolares;

23. Beneficiar de outros apoios específicos,

necessários às suas necessidades escolares ou

às suas aprendizagens, através dos serviços de

psicologia e orientação ou de outros serviços

especializados de apoio educativo;

24. Participar na elaboração do regulamento

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

68 Regulamento Interno

interno do AEMM, conhecê-lo e ser informado

em termos adequados à sua idade e ao ano

frequentado, sobre todos os assuntos que

justificadamente sejam do seu interesse,

nomeadamente sobre o modo de organização

do plano de estudos ou curso, o programa e

objetivos essenciais de cada disciplina ou área

disciplinar, os processos e critérios de

avaliação, bem como sobre matrícula, abono

de família e apoios socioeducativos, normas de

utilização e de segurança dos materiais e

equipamentos e das instalações, incluindo o

plano de emergência, e, em geral, sobre todas

as atividades e iniciativas relativas ao projeto

educativo do AEMM;

25. Apresentar críticas e sugestões relativas ao

funcionamento do AEMM e ser ouvido pelos

professores, diretores de turma e órgãos de

administração e gestão da Escola, em todos os

assuntos que justificadamente forem do seu

interesse;

26. Organizar e participar em iniciativas que

promovam a formação e ocupação de tempos

livres;

27. Eleger os seus representantes para os órgãos,

cargos e demais funções de representação no

âmbito do AEMM, bem como ser eleito, nos

termos da lei e do regulamento interno do

AEMM.

28. Participar nas demais atividades do AEMM,

nos termos da lei e do respetivo regulamento

interno;

29. Participar no processo de avaliação,

nomeadamente através dos mecanismos de

auto e heteroavaliação;

30. Beneficiar de um seguro escolar durante o

período de frequência dos estabelecimentos

que integram o agrupamento, bem como no

trajeto escolar casa-escola e vice-versa, nos

termos da legislação em vigor;

31. Direito de representação dos alunos:

a) Os alunos, que podem reunir-se em

assembleia de alunos, são representados

pelo delegado ou subdelegado da

respetiva turma e pela assembleia de

delegados de turma, nos termos da lei e

do regulamento interno da escola;

b) A Associação de Estudantes, o delegado e

o subdelegado de turma têm o direito de

solicitar a realização de reuniões da

turma com o respetivo diretor de turma,

para apreciação de matérias relacionadas

com o funcionamento da turma, nos

termos e para os efeitos previstos no art.

58º.

32. Direitos específicos dos alunos:

Constituem direitos específicos dos

alunos deste AEMM, os seguintes:

i) Associar-se ou constituir comissões

que visem a prossecução dos seus

interesses;

ii) Ser-lhes fornecida confirmação de

presença na secretaria, reprografia,

papelaria e outros serviços da escola,

sempre que solicitada;

iii) Beneficiar de tolerância de dez

minutos, após o primeiro toque de

entrada, aos primeiros tempos da

manhã e da tarde;

iv) Ver reconhecidos, premiados e

publicitados, os seus comportamentos

meritórios em benefício comunitário

ou social ou de expressão de

solidariedade, na escola ou fora dela,

bem como o aproveitamento

classificado de Muito Bom, através da

atribuição anual do Quadro de Valor e

Excelência, nos termos do respetivo

regulamento específico;

v) Participar ativa e criticamente na sua

avaliação através da auto avaliação,

nos moldes definidos pelo Conselho

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

69 Regulamento Interno

Pedagógico, e a incluir no Dossier

Individual do Aluno;

vi) Os alunos têm ainda o direito a eleger

e ser representados pelo delegado e

subdelegado da respetiva turma;

vii) Esta eleição deve ter lugar no início

do ano letivo e ser efetuada de

acordo com as regras democráticas;

viii) O Delegado de turma ou o

Subdelegado em sua substituição têm

o direito de participar nos conselhos

de turma. Não podem, no entanto

estar presentes aquando da

apresentação das propostas de

avaliação sumativa de final de

período. Em conselhos de turma de

caráter disciplinar em que os mesmos

estejam implicados é-lhes interdita a

presença;

ix) O Delegado e o Subdelegado poderão

ser destituídos a qualquer momento

desde que tal seja votado por maioria

qualificada (2/3 dos alunos da

turma), com a concordância do

Diretor de Turma;

x) O Delegado e o Subdelegado poderão

ainda ser destituídos a todo o

momento pelo Diretor de Turma, por

motivos devidamente fundamentados.

Artigo 122 º

Direito às Reuniões de Turma

1. O Delegado e o Subdelegado de turma têm o

direito de solicitar a realização de reuniões da

turma com o respetivo Diretor de Turma, para

apreciação de matérias relacionadas com o

funcionamento da mesma, sem prejuízo do

cumprimento das actividades letivas.

2. Nos termos do número anterior, a aceitação

das matérias a abordar é da responsabilidade

do Diretor de Turma.

3. O pedido é apresentado ao Diretor de Turma,

sendo precedido de reunião dos alunos para

determinação das matérias a abordar.

4. Por iniciativa dos alunos, o Diretor de Turma

pode solicitar a participação do representante

dos pais e encarregados de educação dos

alunos da turma nas reuniões a que se refere o

presente artigo.

5. As reuniões referidas em 1 devem ser objeto

de convocatória, com a identificação da

turma, hora, local e ordem de trabalhos.

6. Destas reuniões devem ser lavradas atas a

arquivar pelo Diretor de Turma, que informará

o Diretor das questões, críticas e sugestões ou

outra qualquer informação que considere

relevantes, feitas pelos alunos.

7. Os alunos de uma turma têm ainda o direito de

se reunirem para tratar de assuntos do seu

interesse, sem prejuízo do cumprimento das

atividades letivas.

Artigo 123 º

Deveres dos Alunos

Constituem Deveres dos alunos:

1. Estudar, aplicando-se, de forma adequada à

sua idade, necessidades educativas e ao ano

de escolaridade que frequenta, na sua

educação e formação integral;

2. Ser assíduo, pontual e empenhado no

cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito das atividades escolares;

3. Cumprir as tarefas que lhes são indicadas;

4. Tratar com respeito e correção qualquer

elemento da comunidade educativa, não

podendo, em caso algum, ser discriminado em

razão da origem étnica, saúde, sexo,

orientação sexual, idade, identidade de

género, condição económica, cultural ou

social, ou convicções políticas, ideológicas,

filosóficas ou religiosas;

5. Seguir as orientações dos professores relativas

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

70 Regulamento Interno

aos seus processos de ensino e aprendizagem;

6. Participar nas atividades educativas ou

formativas desenvolvidas no AEMM, bem como

nas demais atividades organizativas que

requeiram a participação dos alunos;

7. Contribuir para a harmonia da convivência

escolar e para a plena integração na escola de

todos os alunos;

8. Respeitar e seguir a autoridade e as instruções

do pessoal docente e não docente;

9. Respeitar a integridade física e psicológica de

todos os membros da comunidade educativa;

10.Prestar auxílio e assistência aos restantes

membros da comunidade educativa, de acordo

com as circunstâncias de perigo para a

integridade física e psicológica dos mesmos;

11.Participar na eleição dos seus representantes e

prestar-lhes toda a colaboração;

12.Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as

normas de funcionamento dos serviços do

AEMM e o regulamento interno do mesmo,

subscrevendo os alunos e/ou o seu

encarregado de educação, a declaração anual

de aceitação do mesmo e de compromisso

ativo quanto ao seu cumprimento integral;

13.Zelar pela preservação, conservação e asseio

das instalações, material didático, mobiliário

e espaços verdes do AEMM, fazendo uso

correto dos mesmos;

14.Trazer o material necessário para as aulas,

definido pelos professores das diferentes

disciplinas;

15.Apresentar por escrito e no prazo máximo de 3

dias úteis, a justificação das faltas

devidamente assinadas pelos respetivos

Encarregados de Educação. A justificação da

falta deve ser apresentada previamente,

sendo o motivo previsível;

16.Ser diariamente portadores da Caderneta

Escolar, no caso dos alunos do 1º, 2º e 3º

ciclos, e do Cartão de Estudante nos alunos do

2º, 3º ciclos e secundário apresentando-os

sempre que para tal sejam solicitados;

17.Permanecer na Escola durante o seu horário,

salvo autorização escrita do encarregado de

educação ou da direção do AEMM;

18.Dirigir-se para a porta da sala de aula logo que

toque e aguardar ordeiramente a chegada do

professor;

19.Nos 2º e 3º ciclos, em caso de ausência do

professor, aguardar a indicação do assistente

operacional de serviço, que os informará do

procedimento a seguir;

20.Circular cívica e ordeiramente, não

permanecer nos corredores durante os

intervalos, nem durante o funcionamento das

aulas;

21.Comparecer junto do diretor, coordenador de

estabelecimento, professor ou pessoal não

docente sempre que for solicitado;

22.Comunicar aos assistentes operacionais a

necessidade de recuperar objetos caídos em

lugares considerados perigosos;

23.Não estabelecer diálogos através das

vedações;

24.Ser responsáveis pelo seu material escolar e

restantes objetos pessoais;

25.Não sair da sala de aula, a não ser em

situações específicas, e mediante autorização

do professor;

26.Não se deslocar aos cacifos durante o

funcionamento das atividades letivas;

27.Utilizar corretamente o cacifo que lhe é

atribuído:

a) entregar uma cópia da chave ou fornecer

o código, e não o partilhar, a não ser

quando autorizado;

b) utilizar apenas o cacifo que lhe foi

destinado;

c) abrir e fechar cuidadosamente o cacifo,

preservando-o;

d) mantê-lo limpo e arrumado;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

71 Regulamento Interno

e) evitar o depósito de objetos de valor no

seu interior;

f) retirar, sempre, ao fim do dia, os livros,

cadernos, cadernetas, equipamento de

educação física e outros materiais

depositados no seu interior;

g) retirar do cacifo o material necessário

para as aulas, com a devida

antecedência, evitando chegar atrasado;

h) contribuir para a manutenção do bom

estado de todos os cacifos;

i) partilhar o cacifo com outro colega, sob

orientação do diretor de turma, quando o

número de cacifos disponíveis for inferior

ao número de alunos da turma;

28. Respeitar as normas de utilização dos

cacifos, sob pena de suspensão de utilização

do mesmo ou de pagamento dos custos de

reparação;

29. Esvaziar o cacifo, na última semana do ano

letivo, levantando a cópia da chave no PBX ou

junto do diretor de turma;

30.Respeitar a propriedade dos bens de todos os

membros da comunidade educativa;

31.Conhecer o estatuto do aluno, as normas de

funcionamento dos serviços do AEMM e o

regulamento interno e cumpri-los

integralmente;

33.Não possuir e não consumir substâncias

aditivas, em especial, drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer

forma de tráfico, facilitação e consumo das

mesmas;

34. Não transportar quaisquer materiais,

equipamentos tecnológicos, instrumentos ou

engenhos, passíveis de, objetivamente,

perturbarem o normal funcionamento das

atividades letivas ou poderem causar danos

físicos ou psicológicos aos alunos ou a

terceiros;

35.Não ser portador de objetos de valor; a escola

não se responsabiliza pela perda ou furto dos

mesmos;

36.Não utilizar telemóveis no espaço escolar;

37.Não captar sons ou imagens, designadamente

de atividades letivas e não letivas, sem

autorização prévia dos professores, dos

responsáveis pela direção do AEMM ou

supervisão dos trabalhos ou atividades em

curso, bem como, quando for o caso, de

qualquer membro da comunidade escolar cuja

imagem possa, ainda que involuntariamente,

ficar registada;

38.Não difundir, na escola ou fora dela,

nomeadamente, via internet ou através de

outros meios de comunicação, sons ou imagens

captados nos momentos letivos e não letivos,

sem autorização do diretor do AEMM;

39.Respeitar os direitos de autor e de

propriedade intelectual;

40.Apresentar-se com vestuário que se revele

adequado, em função da idade, à dignidade do

espaço e à especificidade das atividades

escolares;

41.Reparar os danos por si causados a qualquer

membro da comunidade educativa ou em

equipamentos ou instalações da escola ou

outras onde decorram quaisquer actividades

da vida escolar e, não sendo possível ou

suficiente a reparação, indemnizar os lesados

relativamente aos prejuízos causados;

42.Não praticar jogos de azar no espaço escolar;

43.Não trazer para a escola skates e bolas;

44.Dar conhecimento aos pais ou encarregados de

educação das informações escritas na

caderneta pelos professores e não alterar,

acrescentar ou apagar quaisquer registos

efetuados por aqueles.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

72 Regulamento Interno

Artigo 124º

Deveres Específicos do Aluno

Constituem deveres específicos dos alunos deste

agrupamento e apenas nas escolas onde tal

situação se verifique:

1. Ser portador, diariamente, do cartão de

identificação e usá-lo para entrar e sair da

escola e para a sua identificação sempre que

um funcionário ou professor lho solicite.

O aluno deve:

a) Mantê-lo em bom estado de conservação;

b) Em caso de extravio ou dano, uma

segunda via do cartão deverá, de

imediato, ser pedida nos serviços

administrativos das escolas, mediante

pagamento de uma taxa;

c) A título excecional, a apresentação do

cartão poderá ser substituída pela

identificação feita pelo funcionário de

serviço, quando à entrada o número de

alunos o permitir;

d) A não apresentação do cartão será

considerada um incumprimento pelo que

está sujeita a procedimento disciplinar,

agravado pela reincidência;

2. No caso dos alunos do ensino básico, ser

portador diariamente da caderneta escolar, a

qual lhe será fornecida no início do ano letivo

e que é de uso obrigatório. Em caso de

extravio ou dano, deve ser imediatamente

solicitada uma segunda via da caderneta.

3. Entregar ou mostrar ao respetivo

Encarregado de Educação toda a

documentação ou informação que a ele seja

remetida pela escola e, quando for o caso,

devolver ao Diretor de Turma o comprovativo

assinado.

4. Dar a conhecer e a assinar ao encarregado de

educação todos os testes e trabalhos de

avaliação, depois de devidamente

classificados, e mostrar a assinatura aos

respetivos professores.

5. Solicitar sempre ao professor a entrada na sala

de aula mesmo que chegue atrasado.

6. Apresentar-se munido do material didático

indispensável a uma participação ativa no

trabalho escolar.

7. Respeitar e acatar as orientações e conselhos

ministrados pelos professores, tendo em vista

o melhor funcionamento das aulas, o melhor

aproveitamento do tempo letivo e a sua

própria formação moral e cívica.

8. Sempre que detete qualquer alteração no bom

estado e limpeza do material escolar de que se

serve, nomeadamente, cadeiras e mesas de

trabalho, deve informar de imediato, o

professor ou o assistente operacional

responsável.

9. Entrar e sair ordeiramente das salas de aula

ao toque de saída, mediante a autorização do

professor.

10. Seguir as instruções dadas pelos assistentes

operacionais fora das aulas, durante os

intervalos ou na ausência temporária de

qualquer professor.

11. Dignificar o AEMM e particularmente a sua

sala de convívio, para que ela seja agradável

para todos, pugnando sempre pela sua limpeza

e arrumação.

12. Observar um estilo de vida saudável,

respeitando regras de higiene pessoal e

cuidando da sua apresentação, não usando

vestuário desadequado para um

estabelecimento de ensino, sendo

expressamente proibida a exibição

provocatória de roupa interior.

13. Respeitar os regulamentos específicos de

cada um dos setores da escola onde se

encontra ou cujos serviços pretenda utilizar.

14. Realizar todas as tarefas respeitantes à sua

avaliação.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

73 Regulamento Interno

15. Realizar os testes nas folhas destinadas a

esse efeito, exceto quando este for distribuído

pelo próprio professor.

16.Se o aluno faltar a uma aula onde se tenha

aplicado um instrumento de avaliação deve

apresentar justificação legal dessa falta,

aplicando-se a legislação que determina o tipo

de justificações que são necessariamente

aceites pelo diretor de turma; nesse caso, o

aluno será avaliado através de outros

instrumentos de avaliação realizados

anteriormente ou posteriormente ou, caso o

professor da disciplina assim o entenda, o

aluno poderá realizar o teste em data e hora a

marcar por esse professor.

17. Caso não apresente a justificação referida no

ponto anterior, a classificação nesse teste será

de zero valores, não devendo o professor

realizar qualquer atividade de avaliação de

substituição daquela a que o aluno faltou.

18. O delegado e o subdelegado eleitos devem

assumir o cargo com responsabilidade,

defendendo os interesses da turma,

participando ativamente na resolução de

problemas que possam surgir, promovendo a

solidariedade e a cooperação do grupo e

motivando a turma para a participação nas

atividades escolares.

19. É rigorosamente vedado aos alunos:

a) Qualquer distúrbio ou desrespeito pelo

trabalho dos outros, o que inclui

manifestações ruidosas, insultos, uso de

violência ou incitamento a tal;

b) Qualquer danificação das instalações e do

material do AEMM. Sempre que os alunos

causem prejuízos materiais, sejam eles

em bens do Estado ou em bens

particulares, nas instalações do AEMM ou

na sua esfera de acção, cabe ao

Encarregado de Educação a

correspondente responsabilidade

pecuniária, independentemente de

quaisquer sanções disciplinares que lhes

sejam igualmente aplicáveis;

c) Entrar ou sair da escola por outro

qualquer local que não a portaria;

d) A permanência na área desportiva, a não

ser quando esteja em aula de Educação

Física ou integrado em atividades

escolares devidamente autorizadas pelo

Diretor de Instalações;

e) Jogar à bola nos pátios ou outro qualquer

local que não os espaços destinados à

prática de atividades físicas e

desportivas;

f) Não é permitido o uso de telefones

móveis, “bips” ou outros aparelhos áudio

e vídeo, na sala de aula;

g) Entrar na sala de professores ou de

funcionários;

h) Permanecer à entrada ou no átrio do

pavilhão central, a não ser quando se

dirija ao telefone público, aos Serviços

Administrativos, Direção, Posto Médico;

i) Permanecer dentro dos pavilhões durante

os intervalos;

j) Aceder ao seu cacifo pessoal durante as

aulas;

k) Sair da escola durante o seu horário

escolar a não ser com autorização

expressa do Encarregado de Educação.

20. Quando o aluno desrespeitar a alínea f) do

ponto anterior terá que entregar o aparelho

utilizado, assim que o docente o solicitar,

ficando à guarda do professor até à sua

entrega junto do Diretor.

21. O aparelho referido no ponto anterior será

devolvido pelo Diretor ao Encarregado de

Educação do aluno em questão. Tratando-se

de um caso de reincidência a devolução só

ocorrerá no final do período.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

74 Regulamento Interno

Artigo 125º

Processo Individual do aluno

1. O processo individual do aluno acompanha-o

ao longo de todo o seu percurso escolar, sendo

devolvido aos pais ou encarregados de

educação ou ao aluno maior de idade, no

termo da escolaridade obrigatória.

2. São registadas no processo individual do

aluno as informações relevantes do seu

percurso educativo, designadamente as

relativas a comportamentos meritórios e

medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos.

3. Têm acesso ao processo individual do aluno,

além do próprio, os pais ou encarregados de

educação, o professor titular de turma ou o

director de turma, os titulares dos órgãos de

gestão e administração do AEMM e os

funcionários afetos aos serviços de gestão de

alunos e da acção social escolar.

4. Podem ainda ter acesso ao processo individual

do aluno, mediante autorização do director e

no âmbito do estrito cumprimento das

respectivas funções, outros professores da

escola, os psicólogos e médicos escolares ou

outros profissionais que trabalhem sob a sua

égide e os serviços do ministério da educação

e ciência com competências reguladoras do

sistema educativo, neste caso, após

comunicação ao director.

5. Os processos poderão ser consultados na

presença do Diretor de Turma durante um

horário a estabelecer.

6. As informações contidas no processo individual

do aluno referentes a matéria disciplinar e de

natureza pessoal e familiar são estritamente

confidenciais, encontrando-se vinculados ao

dever de sigilo todos os membros da

comunidade educativa que a elas tenham

acesso.

Artigo 126º

Outros instrumentos de registo

1. O registo biográfico contém os elementos

relativos à assiduidade e aproveitamento do

aluno, cabendo à escola a sua organização,

conservação e gestão.

2. A caderneta escolar, utilizada do 1º ao 9º ano

de escolaridade, contém as informações da

escola e do encarregado de educação, bem

como outros elementos relevantes para a

comunicação entre a escola e os pais ou

encarregados de educação, sendo propriedade

do aluno e devendo ser por este conservada.

3. As fichas de registo de avaliação contêm, de

forma sumária, os elementos relativos ao

desenvolvimento dos conhecimentos,

capacidades e atitudes do aluno e são

entregues no final de cada momento de

avaliação, designadamente, no final de cada

período escolar, aos pais ou ao encarregado de

educação pelo docente titular de

turma/grupo, no 1º ciclo e no pré-escolar, ou

pelo director de turma, nos restantes casos.

4. A pedido do interessado, as fichas de registo

de avaliação serão ainda entregues ao

progenitor que não resida com o aluno menor

de idade.

5. Os modelos do processo individual, registo

biográfico, caderneta do aluno e fichas de

registo de avaliação, nos seus diferentes

formatos e suportes, são definidos por

Despacho do membro do Governo responsável

pela área da educação.

SECÇÃO II REGIME DE AVALIAÇÃO DOS ALUNOS Artigo 127º Avaliação dos alunos A avaliação das aprendizagens é feita no respeito

pela legislação em vigor e pelos critérios

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

75 Regulamento Interno

definidos pelo Conselho Pedagógico para cada

ciclo e ano de escolaridade.

Artigo 128º

Avaliação dos alunos no pré-escolar

A avaliação enquanto elemento integrante e

regulador da prática educativa, permite uma

recolha sistemática de informação que depois de

analisada e interpretada sustenta a tomada de

decisões adequadas e promove a qualidade das

aprendizagens.A reflexão,a partir dos efeitos que

se vão observando possibilita estabelecer a

progressão das aprendizagens e desenvolver com

cada criança,individualmente e em grupo,tendo

em conta a sua evolução.

a) A avaliação das crianças no pré-escolar é

contínua e tem um carácter formativo e

descritivo, devendo ser registada de forma

estruturada e integrar o seu processo individual;

b) O modelo de registo de avaliação é da

responsabilidade de cada educador e tem por

base as Orientações Curriculares;

c) Cada educador é responsável pelo

preenchimento do modelo tendo por base os

conteúdos do currículo definidos nas Orientações

Curriculares para a Educação Pré-escolar;

d) A avaliação estará sempre disponível para o

Encarregado de Educação, havendo no entanto

momentos formais

de informação presencial no final de cada

período escolar.

e)No final do 3º período letivo é preenchida a

ficha de ligação ao 1ºCiclo,que tem como

objetivo ser uma súmula das competências

adquiridas no final do ensino Pré-escolar.

Artigo129º Avaliação , progressão, retenção e certificação no ensino básico Os princípios orientadores da avaliação e

certificação dos conhecimentos e capacidades

desenvolvidas pelos alunos do ensino básico são

estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 139/2012, de 5

de julho e a sua execução é materializada pela

definição das regras de avaliação dos alunos que

frequentam os três ciclos do ensino básico através

do Despacho Normativo nº24/2012, de 6 de

dezembro.

Artigo 130º Intervenientes e Competências no ensino básico 1. Intervêm no processo de avaliação:

a) O docente;

b) O aluno;

c) O conselho de docentes, no pré-escolar e

no 1º ciclo, ou o conselho de turma, nos

2º e 3º ciclos;

d) Os órgãos de gestão do

agrupamento de escolas;

e) O encarregado de educação até ao 3º

ciclo;

f) O docente de educação especial e outros

profissionais que acompanhem o

desenvolvimento do processo educativo

do aluno;

g) A administração educativa.

2.A avaliação é da responsabilidade dos

professores, do conselho de turma nos 2.º e

3.ºciclos, dos órgãos de direção do

agrupamento, assim como dos serviços ou

entidades designadas para o efeito.

3.A avaliação tem uma vertente contínua e

sistemática e fornece ao professor, ao aluno,

ao encarregado de educação e aos restantes

intervenientes informação sobre a aquisição

de conhecimentos e o desenvolvimento de

capacidades, de modo a permitir rever e

melhorar o processo de trabalho.

4.Compete ao órgão de direção do agrupamento,

sob proposta do professor titular de turma, no

1.ºciclo, ou do diretor de turma, nos restantes

ciclos, com base nos dados da avaliação,

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

76 Regulamento Interno

mobilizar e coordenar os recursos educativos

existentes, com vista a desencadear respostas

adequadas às necessidades dos alunos.

5. A participação dos alunos no seu processo de

avaliação faz-se através do preenchimento de

uma ficha de auto-avaliação no final de cada

período, a partir do 3º ano de escolaridade.

6. A participação dos encarregados de educação

faz-se através de parecer, em impresso

próprio, concordante à transição/não

transição do seu educando, no final do ano

letivo.

Artigo 131º Avaliação , progressão, retenção e certificação no ensino secundário Os princípios orientadores da avaliação e

certificação dos conhecimentos e capacidades

desenvolvidas pelos alunos do ensino secundário

são estabelecidos pelo Decreto-Lei nº 139/2012,

de 5 de julho e pela Portaria nº 243/2012, de 10

de agosto.

Artigo 132º

Revisão das deliberações, reclamação e

recursos

1.As decisões decorrentes da avaliação de um

aluno no 3º período de um ano letivo podem

ser objeto de um pedido de revisão,

devidamente fundamentado nos termos do

artigo 17º do Despacho Normativo nº24-A/2012

de 6 de dezembro, para o ensino básico e nos

termos do artigo 21º da Portaria nº 243/2012,

de 10 de agosto.

2.As decisões referentes às provas de

equivalência à frequência e às provas finais de

ciclo são passíveis de impugnação

administrativa nos termos gerais, de acordo

com o artigo 18º do Despacho Normativo nº24-

A/2012 de 6 de dezembro.

Artigo 133º Avaliação e certificação nos Cursos Profissionais Os princípios orientadores da avaliação e

certificação dos conhecimentos e capacidades

desenvolvidas pelos alunos dos Cursos

Profissionais são estabelecidos pelo Decreto-Lei

nº 139/2012, de 5 de julho.

Artigo 134º Avaliação e certificação nos Cursos Educação e Formação de Adultos (EFA) Os princípios orientadores da avaliação e

certificação dos conhecimentos e capacidades

desenvolvidas pelos formandos dos Cursos EFA são

estabelecidos pelo regulamento específico que se

encontra anexo ao presente Regulamento Interno.

Artigo 135º Critérios de Avaliação

1.Até ao início de cada ano letivo o conselho

pedagógico define os critérios de avaliação

para cada ciclo e ano de escolaridade sob

proposta dos diferentes departamentos

curriculares.

2.Os critérios de avaliação são operacionalizados

pelo professor titular de turma e pelo conselho

de turma, no caso do 2º e 3º ciclos e no

secundário.

3.O diretor do AEMM deve garantir a divulgação

dos critérios de avaliação referidos nos

números anteriores junto dos diversos

intervenientes.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

77 Regulamento Interno

SECÇÃO III

Medidas de promoção do sucesso escolar e

situações especiais de avaliação para o ensino

básico

Artigo 136º

Âmbito

No âmbito da sua autonomia, devem ser adotadas

pelo AEMM medidas de promoção do sucesso

escolar, definindo -se, sempre que necessário,

planos de atividades de acompanhamento

pedagógico orientados para a turma ou

individualizados, com medidas adequadas à

resolução das dificuldades dos alunos, de acordo

com o Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho.

SECÇÃO IV REGIME DE FALTAS DOS ALUNOS

Artigo137º Frequência e Assiduidade 1. Para além do dever de frequência da

escolaridade obrigatória, os alunos são

responsáveis pelo cumprimento do dever de

assiduidade e pontualidade; 2. Os pais e encarregados de educação dos

alunos menores de idade são responsáveis

conjuntamente com estes pelo cumprimento

dos deveres referidos no número anterior; 3. O dever de assiduidade e pontualidade implica

para o aluno, quer a presença e a

pontualidade na sala de aula e demais locais

onde se desenvolva o trabalho escolar munido

do material didático ou equipamento

necessários, de acordo com as orientações dos

professores, bem como uma atitude de

empenho intelectual e comportamental

adequada, de acordo com a sua idade, ao

processo de ensino e aprendizagem.

Artigo 138º Faltas 1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a

outra atividade de frequência obrigatória, ou

facultativa caso tenha havido lugar a

inscrição, com registo desse facto no livro de

ponto ou de frequência, pelo professor titular

da turma, ou noutros suportes administrativos

adequados, pelo diretor de turma.

2. Decorrendo as aulas em tempos consecutivos,

há tantas faltas quantos os tempos de

ausência do aluno. No ensino secundário será

averbada uma única falta por bloco. 3. As faltas resultantes do facto de o aluno não

se fazer acompanhar do material necessário às

atividades escolares, dos trabalhos de casa

(impeditivos da realização da aula), ou

decorrentes de atraso significativo, são

cumulativamente contabilizadas como faltas

de presença, a partir da sua terceira

ocorrência.

4. Caso o aluno compareça na sala de aulas sem

o material didáctico ou equipamento

necessário ao desenvolvimento da aula, o

professor atua do seguinte modo:

a) O professor faz um registo pessoal,

sempre que o aluno comparece na sala de

aula sem o material didáctico a que está

obrigado;

b) O professor regista no livro de ponto uma

“falta de material” a partir do momento em

que aquela situação ocorra duas vezes

seguidas, (ou seja à terceira vez), ou três

vezes alternadas (à quarta vez). A falta deve

ser identificada com «M». Esta falta

reiterada de material transforma-se em falta

de presença;

c)O professor deve dar conhecimento ao

aluno sempre que registar uma falta de

material;

d)O Diretor de Turma, após o registo de três

faltas de material no conjunto das

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

78 Regulamento Interno

disciplinas, comunica ao Encarregado de

Educação no sentido de resolver a situação;

e)O Conselho de Turma, em reunião

ordinária, aprecia os casos de faltas de

material, propondo formas de atuação que

ficarão registadas na ata da reunião, e de

que será dado conhecimento ao aluno e ao

Encarregado de Educação.

5. No Jardim de Infância, caso a criança falte

quinze dias úteis consecutivos sem

justificação, o encarregado de educação será

informado por escrito, através de carta

registada, com aviso de receção, que a

inscrição será anulada se o mesmo não

justificar a ausência no prazo de cinco dias

úteis após a receção. Findo este prazo, a vaga

será preenchida por outra criança que se

encontre em lista de espera, até final do

2ºperíodo.

Artigo 139º

Dispensa da atividade física

1. O aluno pode ser dispensado

temporariamente das atividades de educação

física ou desporto escolar por razões de saúde,

devidamente comprovadas por atestado

médico, que deve explicitar claramente as

contraindicações da atividade física.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, o

aluno deve estar sempre presente no espaço

onde decorre a aula de educação física.

3. Sempre que, por razões devidamente

fundamentadas, o aluno se encontre

impossibilitado de estar presente no espaço

onde decorre a aula de educação física deve

ser encaminhado para um espaço em que seja

pedagogicamente acompanhado.

Artigo 140º

Faltas Justificadas

São faltas justificadas as dadas pelos seguintes

motivos:

1. Doença do aluno, devendo esta ser informada

por escrito pelo encarregado de educação ou

pelo aluno quando maior de idade quando

determinar um período inferior ou igual a três

dias úteis, ou por médico se determinar

impedimento superior a três dias úteis,

podendo, quando se trate de doença de

carácter crónico ou recorrente, uma única

declaração ser aceite para a totalidade do ano

letivo ou até ao termo da condição que a

determinou;

2. Isolamento profilático, determinado por

doença infetocontagioso de pessoa que

coabite com o aluno, comprovada através de

declaração da autoridade sanitária

competente;

3. Falecimento de familiar, durante o período

legal de justificação de faltas por falecimento

de familiar, previsto no regime do contrato

de trabalho dos trabalhadores que exercem

funções públicas;

4. Nascimento de irmão, durante o dia do

nascimento e o dia imediatamente posterior;

5. Realização de tratamento ambulatório, em

virtude de doença ou deficiência, que não

possa efetuar-se fora do período das

atividades letivas;

6. Assistência na doença a membro do agregado

familiar, nos casos em que,

comprovadamente, tal assistência não possa

ser prestada por qualquer outra pessoa;

7. Comparência a consultas pré-natais, período

de parto e amamentação, nos termos da

legislação em vigor.

8. Ato decorrente da religião professada pelo

aluno, desde que o mesmo não possa efetuar-

se fora do período das atividades letivas e

corresponda a uma prática comummente

reconhecida como própria dessa religião;

9. Preparação ou participação em competições

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

79 Regulamento Interno

desportivas de alunos integrados no

subsistema do alto rendimento, nos termos da

legislação em vigor, bem como daqueles que

sejam designados para integrar seleções ou

outras representações nacionais, nos períodos

de preparação e participação competitiva, ou

ainda, a participação dos demais alunos em

atividades desportivas e culturais quando esta

seja considerada relevante pelas respetivas

autoridades escolares;

10. Participação em atividades associativas, nos

termos da lei;

11. Cumprimento de obrigações legais;

12. Outro facto impeditivo da presença na

Escola, desde que, comprovadamente, não

seja imputável ao aluno ou seja,

justificadamente, considerado atendível pelo

diretor de turma ou pelo professor titular.

13. Pelo facto de o aluno não se fazer

acompanhar do material necessário às

atividades escolares, trabalhos de casa ou de

atraso significativo, desde que,

comprovadamente, o motivo não seja

imputável ao aluno, ou seja, justificadamente,

considerado atendível pelo diretor de turma

ou pelo professor titular.

Artigo 141º

Justificação de Faltas

1. As faltas são justificadas pelos pais e

encarregados de educação ou, quando maior

de idade, pelo aluno, ao diretor de turma;

2. A justificação é apresentada por escrito, com

indicação do dia e da atividade letiva em que

a falta se verificou, referenciando os motivos

da mesma na caderneta escolar, tratando-se

de alunos do ensino básico, ou em impresso

próprio, tratando-se de aluno do ensino

secundário;

3. A justificação da falta deve ser apresentada

previamente, sendo o motivo previsível, ou,

nos restantes casos, até ao 3.º dia útil

subsequente à verificação da mesma.

4. As entidades que determinarem a(s) falta(s)

do aluno mencionada(s) no número anterior,

devem, quando solicitadas para o efeito,

elaborar uma declaração justificativa da

mesma;

5. O diretor de turma ou o professor titular

da turma pode solicitar os comprovativos

adicionais que entenda necessários à

justificação da falta, devendo, igualmente,

qualquer entidade que para esse efeito for

contactada, contribuir para o correto

apuramento dos factos;

6. As faltas dadas por participação em

eventos desportivos, ou outros organizados

pelo AEMM, são automaticamente justificadas.

7. Não são aceites as justificações cujo

motivo não seja válido, sendo as

consequências do incumprimento a falta ficar

injustificada e os procedimentos a adotar

deverão ser a informação ao encarregado de

educação.

8. Nas situações de ausência justificada às

atividades escolares, o aluno tem o direito a

beneficiar de medidas a definir pelos

professores responsáveis e/ou pelo AEMM

adequadas à recuperação da aprendizagem em

falta. Poderá o mesmo beneficiar de aulas de

apoio.

9. No Jardim de Infância, no caso da criança

faltar por doença, por tempo igual ou superior

a cinco dias, deve o encarregado de educação

apresentar atestado ou declaração médica que

indique que a criança pode retomar a

atividade escolar.

Artigo 142º

Faltas Injustificadas

1. As faltas são injustificadas quando:

a) Não tenha sido apresentada

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

80 Regulamento Interno

justificação, nos termos do número

anterior;

b) A justificação tenha sido apresentada

fora de prazo;

c) A justificação não tenha sido aceite;

d) A marcação da falta resulte da

aplicação da ordem de saída da sala de

aula ou de medida disciplinar

sancionatória.

2. Na situação prevista na alínea c) do número

anterior, a não aceitação da justificação

apresentada deve ser devidamente

fundamentada.

3. As faltas injustificadas são comunicadas aos

pais ou encarregados de educação ou, quando

maior de idade, ao aluno, pelo diretor de

turma ou professor titular de turma, no prazo

máximo de três dias úteis, pelo meio mais

expedito.

Artigo 143º

Excesso grave de faltas

1.Em cada ano letivo as faltas injustificadas não

podem exceder:

a)No primeiro ciclo do ensino básico 10 dias

seguidos ou interpolados.

b)Nos restantes ciclos ou níveis de ensino o

dobro do número de tempos letivos semanais,

por disciplina.

2.Nas ofertas formativas profissionalmente

qualificantes, designadamente nos cursos

profissionais, ou noutras ofertas formativas

que exigem níveis mínimos de cumprimento

da respetiva carga horária, o aluno encontra-

se na situação de excesso de faltas quando

ultrapassa os limites de faltas justificadas e ou

injustificadas daí decorrentes, relativamente a

cada disciplina, módulo, unidade ou área de

formação, nos termos previstos na

regulamentação própria.

3.Quando for atingido metade do limite de faltas

injustificadas, os pais ou encarregados de

educação ou, quando maior de idade, o aluno,

são convocados, pelo meio mais expedito, pelo

diretor de turma ou pelo professor titular da

turma.

4. A notificação referida no número anterior

deve alertar para as consequências da violação

do limite de faltas e procurar encontrar uma

solução que permita garantir o cumprimento

efetivo do dever de assiduidade.

5. Caso se revele impraticável o referido nos

números anteriores, por motivos não

imputáveis ao AEMM, e sempre que a

gravidade especial da situação o justifique, a

respetiva comissão de proteção de crianças e

jovens deve ser informada do excesso de

faltas do aluno, assim como dos

procedimentos e diligências até então

adotados pelo AEMM, procurando em conjunto

soluções para ultrapassar a sua falta de

assiduidade.

6. São também contabilizadas como faltas

injustificadas as decorrentes da aplicação da

medida corretiva de ordem de saída da sala de

aula, bem como das ausências decorrentes da

aplicação da medida disciplinar sancionatória

de suspensão.

Artigo 144º

Efeitos da ultrapassagem do limite de faltas

injustificadas

1. A ultrapassagem dos limites de faltas

injustificadas previsto no nº 1 do artigo

anterior constitui uma violação dos deveres

de frequência e assiduidade e obriga o aluno

ao cumprimento de medidas de recuperação e

ou corretivas específicas, de acordo com o

estabelecido nos artigos seguintes, podendo

ainda conduzir à aplicação de medidas

disciplinares sancionatórias

2. A ultrapassagem dos limites de faltas

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

81 Regulamento Interno

injustificadas previstos nas ofertas formativas

a que se refere o número 2 do artigo anterior

constitui uma violação dos deveres de

frequência de assiduidade e tem para o aluno

as consequências estabelecidas na

regulamentação específica da oferta formativa

em causa.

3. O previsto nos números anteriores não exclui a

responsabilização dos pais ou encarregados de

educação do aluno nos termos dos artigos 44 e

45 da lei nº 51/2012.

4. Todas as situações, atividades, medidas ou

suas consequências previstas no presente

artigo são obrigatoriamente comunicadas, pelo

meio mais expedito, aos pais ou ao

encarregado de educação ou ao aluno, quando

maior de idade, ao diretor de turma e ao

professor tutor do aluno, sempre que

designado, e registadas no processo individual

do aluno.

5. A ultrapassagem do limite de faltas no triplo

do número de sessões semanais das atividades

de apoio ou complementares de inscrição ou

de frequência facultativa implica a imediata

exclusão do aluno das atividades em causa.

Artigo 145º

Medidas de recuperação e de Integração

1. Para os alunos menores de 16 anos,

independentemente da modalidade de ensino

frequentada, a violação dos limites de faltas

previstos no artigo 19.º da lei nº 51/2012, de 5

de setembro, pode obrigar ao cumprimento de

atividades, a definir pela escola, que

permitam recuperar atrasos na aprendizagem

e ou a integração escolar e comunitária do

aluno e pelas quais os alunos e os seus

encarregados de educação são

corresponsáveis.

2. O disposto no número anterior é aplicado em

função da idade, da regulamentação

específica do percurso formativo e da situação

concreta do aluno.

3. As atividades de recuperação da

aprendizagem, quando a elas houver lugar, são

decididas pelo professor titular da turma ou

pelos professores das disciplinas em que foi

ultrapassado o limite de faltas, que constam

das Medidas de Recuperação e Integração, as

quais privilegiarão a simplicidade e a eficácia.

4. As atividades de recuperação de atrasos na

aprendizagem, que podem revestir forma oral,

bem como as medidas corretivas previstas no

artigo 20º da Lei nº51/2012 de 5 de setembro,

ocorrem após a verificação do excesso de

faltas e apenas podem ser aplicadas uma única

vez no decurso de cada ano letivo.

5. O disposto no número anterior é aplicado

independentemente do ano de escolaridade ou

do número de disciplinas em que se verifique a

ultrapassagem do limite de faltas, cabendo ao

docente apresentar proposta, quanto às

atividades, data da realização e as matérias a

trabalhar, que será submetida a aprovação

pelo Conselho de Turma.

6. Sempre que cesse o incumprimento do dever

de assiduidade por parte do aluno são

desconsideradas as faltas em excesso.

7. Cessa o dever de cumprimento das atividades

e medidas a que se refere o artigo 20º da Lei

nº51/2012, de 5 de setembro, com as

consequências daí decorrentes para o aluno,

de acordo com a sua concreta situação,

sempre que para o cômputo do número e

limites de faltas nele previstos tenham sido

determinantes as faltas registadas na

sequência da aplicação de medida corretiva de

ordem de saída da sala de aula ou disciplinar

sancionatória de suspensão.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

82 Regulamento Interno

8. Ao cumprimento das atividades de

recuperação por parte do aluno é aplicável,

com as necessárias adaptações e em tudo o

que não contrarie o estabelecido nos números

anteriores, o previsto no n.º 2 do artigo 27.º

da Lei nº 51/2012 de 5 de setembro,

competindo ao conselho pedagógico definir,

de forma genérica e simplificada e dando

especial relevância e prioridade à respetiva

eficácia, as regras a que deve obedecer a sua

realização e avaliação.

9. Tratando-se de aluno de idade igual ou

superior a 16 anos, a violação dos limites de

faltas previstos no artigo 18.º da Lei

nº51/2012, de 5 de setembro dará lugar à

aplicação das mesmas medidas previstas, que

se revelem adequadas, tendo em vista os

objetivos formativos, preventivos e

integradores a alcançar, em função da idade,

do percurso formativo e sua regulamentação

específica e da situação concreta do aluno.

10.O cumprimento das atividades que constam

das Medidas de Recuperação e Integração

realizam-se em período suplementar ao

horário letivo, no espaço escolar ou fora dele,

neste caso com o acompanhamento dos pais e

encarregados de educação.

Artigo 146º

Incumprimento ou ineficácia das medidas

1.O incumprimento das medidas previstas no

número anterior e a sua ineficácia ou

impossibilidade de atuação determinam,

tratando-se de aluno menor, a comunicação

obrigatória do facto à respetiva comissão de

proteção de crianças e jovens ou, na falta

desta, ao Ministério Público junto do tribunal

de família e menores territorialmente

competente, de forma a procurar encontrar,

com a colaboração da escola e, sempre que

possível, com a autorização e

corresponsabilização dos pais ou encarregados

de educação, uma solução adequada ao

processo formativo do aluno e à sua inserção

social e socioprofissional, considerando, de

imediato, a possibilidade de encaminhamento

do aluno para diferente percurso formativo.

2. A opção a que se refere o número anterior tem

por base as medidas definidas na lei sobre o

cumprimento da escolaridade obrigatória,

podendo, na iminência de abandono escolar,

ser aplicada a todo o tempo, sem necessidade

de aguardar pelo final do ano escolar.

3. Tratando -se de aluno com idade superior

a 12 anos que já frequentou, no ano letivo

anterior, o mesmo ano de escolaridade,

poderá haver lugar, até final do ano letivo em

causa e por decisão do diretor da escola, à

prorrogação da medida corretiva aplicada nos

termos do artigo anterior.

4. Quando a medida a que se referem os números

1 e 2 não for possível ou o aluno for

encaminhado para oferta formativa diferente

da que frequenta e o encaminhamento ocorra

após 31 de janeiro, o não cumprimento das

atividades e ou medidas previstas no artigo

anterior ou a sua ineficácia por causa não

imputável à escola determinam ainda, logo

que definido pelo professor titular ou pelo

conselho de turma:

a) Para os alunos a frequentar o 1.º ciclo do

ensino básico, a retenção no ano de

escolaridade respetivo, com a obrigação de

frequência das atividades escolares até

final do ano letivo, ou até ao

encaminhamento para o novo percurso

formativo, se ocorrer antes;

b)Para os restantes alunos, a retenção no ano

de escolaridade em curso, no caso de

frequentarem o ensino básico, ou a

exclusão na disciplina ou disciplinas em que

se verifique o excesso de faltas, tratando-

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

83 Regulamento Interno

se de alunos do ensino secundário, sem

prejuízo da obrigação de frequência da

escola até final do ano letivo e até

perfazerem os 18 anos de idade, ou até ao

encaminhamento para o novo percurso

formativo, se ocorrer antes.

5. Nas ofertas formativas profissionalmente

qualificantes, designadamente nos cursos

profissionais ou noutras ofertas formativas que

exigem níveis mínimos de cumprimento da

respetiva carga horária, o incumprimento ou a

ineficácia das medidas previstas no artigo 20.º

implica, independentemente da idade do

aluno, a exclusão dos módulos ou unidades de

formação das disciplinas ou componentes de

formação em curso no momento em que se

verifica o excesso de faltas, com as

consequências previstas na regulamentação

específica.

6. As atividades a desenvolver pelo aluno

decorrentes do dever de frequência

estabelecido na alínea b) do n.º 4 da lei nº

51/2012, de 5 de setembro, no horário da

turma ou das disciplinas de que foi retido ou

excluído são definidas pelo Conselho de

Turma e colocadas em prática de acordo com

a disponibilidade do AEMM.

7. O incumprimento ou a ineficácia das medidas

e atividades referidas no presente artigo

implica também restrições à realização de

provas de equivalência à frequência ou de

exames, sempre que tal se encontre previsto

em regulamentação específica de qualquer

modalidade de ensino ou oferta formativa.

8. O incumprimento reiterado do dever de

assiduidade e ou das atividades a que se refere

o número anterior pode dar ainda lugar à

aplicação de medidas disciplinares

sancionatórias previstas no Estatuto do Aluno e

Ética Escolar.

SECÇÃO V

REGIME DE DISCIPLINA

Artigo 147º

Qualificação de Infração Disciplinar

1.A violação pelo aluno de algum dos deveres

previstos no regulamento interno do AEMM, de

forma reiterada e ou em termos que se

revelem perturbadores do funcionamento

normal das atividades da Escola ou das

relações no âmbito da comunidade educativa,

constitui infração passível de aplicação de

medida corretiva ou medida disciplinar

sancionatória.

2.A definição, bem como a competência e os

procedimentos para a aplicação das medidas

disciplinares corretivas e sancionatórias estão

previstos, respetivamente, nos artigos 26.º e

27.º e nos artigos 28.º a 33.ºda Lei nº 51/2012,

de 5 de setembro.

3.A aplicação das medidas disciplinares

sancionatórias previstas nas alíneas c), d) e e)

do n.º 2 do artigo 28.º depende da instauração

de procedimento disciplinar, nos termos

estabelecidos nos artigos 28.º, 30.º e 31.º da

Lei nº 51/2012, de 5 de setembro.

Artigo 148º

Participação de Ocorrência

1. O professor ou membro do pessoal não

docente que presencie ou tenha

conhecimento de comportamentos suscetíveis

de constituir infração disciplinar deve

participá-los imediatamente ao diretor.

2. O aluno que presencie comportamentos

referidos no número anterior deve comunicá-

los imediatamente ao professor titular de

turma ou ao diretor de turma, o qual, no caso

de os considerar graves ou muito graves os

participa, no prazo de um dia útil, ao diretor.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

84 Regulamento Interno

Artigo 149º

Finalidades das Medidas Disciplinares

1. Todas as medidas disciplinares corretivas e

sancionatórias prosseguem finalidades

pedagógicas, preventivas, dissuasoras e de

integração, visando, de forma sustentada, o

cumprimento dos deveres do aluno, o

respeito pela autoridade dos professores no

exercício da sua atividade profissional e dos

demais funcionários, bem como a segurança

de toda a comunidade educativa.

2. As medidas disciplinares corretivas e

sancionatórias visam ainda garantir o normal

prosseguimento das atividades da escola, a

correção do comportamento perturbador e o

reforço da formação cívica do aluno, com

vista ao desenvolvimento equilibrado da sua

personalidade, da sua capacidade de se

relacionar com os outros, da sua plena

integração na comunidade educativa, do seu

sentido de responsabilidade e das suas

aprendizagens.

3. As medidas disciplinares sancionatórias, tendo

em conta a especial relevância do dever

violado e a gravidade da infração praticada,

prosseguem igualmente, para além das

identificadas no número anterior, finalidades

punitivas;

4. As medidas corretivas e medidas disciplinares

sancionatórias, devem ser aplicadas em

coerência com as necessidades educativas do

aluno e com os objetivos da sua educação e

formação, no âmbito do desenvolvimento do

plano de trabalho da turma e do projeto

educativo da escola, nos termos deste

Regulamento Interno.

Artigo 150º

Determinação da Medida Disciplinar

1. Na determinação da medida disciplinar

corretiva ou sancionatória a aplicar, deve

ter-se em consideração a gravidade do

incumprimento do dever, as circunstâncias,

atenuantes e agravantes apuradas, em que

esse incumprimento se verificou, o grau de

culpa do aluno, a sua maturidade e demais

condições pessoais, familiares e sociais;

2. São circunstâncias atenuantes da

responsabilidade disciplinar do aluno o seu

bom comportamento anterior, o seu

aproveitamento escolar e o seu

reconhecimento, com arrependimento, da

natureza ilícita da sua conduta;

3. São circunstâncias agravantes da

responsabilidade do aluno a premeditação, o

conluio, a gravidade do dano provocado a

terceiros e a acumulação de infrações

disciplinares e a reincidência, em especial se

no decurso do mesmo ano letivo.

Artigo 151º

Medidas Disciplinares Corretivas

1. As medidas corretivas prosseguem finalidades

pedagógicas, dissuasoras e de integração,

assumindo uma natureza eminentemente

preventiva.

2. São medidas corretivas, as que em seguida se

enumeram, obedecendo ao disposto no

número anterior:

a) A advertência;

b) A ordem de saída da sala de aula, e

demais locais onde se desenvolva o

trabalho escolar;

c) A permanência no Gabinete de Apoio ao

Aluno e ao Professor, durante uma manhã

ou uma tarde, para trabalho reflexivo

sobre a conduta social e cívica do aluno,

através da realização de atividades

propostas pelo Diretor de Turma e/ou

Conselho de Turma após seis idas ao

Gabinete por razões disciplinares;

d) A realização de tarefas e atividades de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

85 Regulamento Interno

integração escolar, podendo, para esse

efeito, ser aumentado o período de

permanência obrigatória, diária ou

semanal, do aluno na escola;

e) O condicionamento no acesso a certos

espaços escolares, ou na utilização de

certos materiais e equipamentos, sem

prejuízo dos que se encontrem afetos a

atividades letivas.

f) Mudança de turma.

3. A advertência consiste numa chamada verbal

de atenção ao aluno, perante um

comportamento perturbador do

funcionamento normal das atividades

escolares ou das relações entre os presentes

no local onde elas decorrem, com vista a

alertá-lo para que deve evitar tal tipo de

conduta e a responsabilizá-lo pelo

cumprimento dos seus deveres como aluno.

4. Na sala de aula, a repreensão é da exclusiva

competência do professor, enquanto que,

fora dela, qualquer professor ou membro do

pessoal não docente tem competência para

repreender o aluno.

5. A ordem de saída da sala de aula e demais

locais onde se desenvolva o trabalho escolar é

da exclusiva competência do professor

respetivo e implica a marcação de falta

injustificada ao aluno e a permanência do

aluno na escola.

6. Sempre que lhe seja aplicada a medida

corretiva prevista no número anterior o aluno

será encaminhado para o GAAP na escola MAM

ou para o Espaço Entra e Fica na Escola

Secundária Mem Martins e tem que cumprir a

tarefa definida pelo professor.

7. A aplicação no decurso do mesmo ano letivo

e ao mesmo aluno da medida corretiva de

ordem de saída da sala de aula pela terceira

vez, por parte do mesmo professor, ou pela

quinta vez, independentemente do professor

que a aplicou, implica a análise da situação

em conselho de turma, tendo em vista a

identificação das causas e a pertinência da

proposta de aplicação de outras medidas

disciplinares corretivas ou sancionatórias, nos

termos do Estatuto do Aluno e Ética Escolar.

8. A aplicação das medidas corretivas previstas

nas alíneas c), d) e e) do nº 2 do artigo 26º

da Lei nº51/2012 de 5 de setembro, é da

competência do diretor que, para o efeito

pode ouvir o diretor de turma ou o professor

titular da turma a que o aluno pertença.

9. Deverá ser aplicada e executada a medida

corretiva prevista na alínea e) do nº 2 do

presente regulamento aos alunos que

utilizem indevidamente os seguintes espaços

escolares: Refeitório, Biblioteca, Pavilhão

Desportivo, Campos de Jogos, Sala de alunos

e outros espaços pertencentes à escola, a

qual não pode ultrapassar o período de

tempo correspondente a um ano letivo.

10. O período de tempo a aplicar na execução

desta medida corretiva é determinado pelo

Diretor, mediante participação de qualquer

professor ou funcionário não docente.

11. Compete a cada escola, identificar as

atividades, local e período de tempo durante

o qual as mesmas ocorrem e definir as

competências e procedimentos a observar,

tendo em vista a aplicação e posterior

execução da medida corretiva prevista na

alínea d) do nº 2 do presente regulamento.

12. Obedece igualmente ao disposto no número

anterior, com as devidas adaptações, a

aplicação e posterior execução da medida

corretiva prevista na alínea e) do nº 2 do

presente regulamento.

13. A aplicação das medidas corretivas previstas

no nº 2 do presente regulamento é

comunicada aos pais ou encarregado de

educação, tratando-se de aluno menor de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

86 Regulamento Interno

idade.

14. A comunicação referida no número anterior é

da responsabilidade do diretor de turma ou

do professor titular de turma, com exceção

da aplicação da alínea f), que é da

responsabilidade do diretor.

Artigo 152º

Atividades de integração na escola

1. O cumprimento por parte do aluno da

medida corretiva prevista na alínea d) do n.º

2 do artigo anterior obedece, ainda, ao

disposto nos números seguintes.

2. O cumprimento das medidas corretivas

realiza–se em período suplementar ao horário

letivo, no espaço escolar.

3. O cumprimento das medidas corretivas

realiza –se sempre sob supervisão da escola,

designadamente, através do diretor de turma,

do professor tutor ou de um assistente

operacional.

4. O previsto no n.º 2 não isenta o aluno da

obrigação de cumprir o horário letivo da turma

em que se encontra inserido ou de permanecer

na escola durante o mesmo.

5. As atividades de integração escolar

consistem no desenvolvimento de tarefas de

carácter pedagógico que contribuam para o

reforço da formação cívica do aluno e

promovam um bom ambiente educativo.

6. A determinação destas atividades depende

sempre de uma averiguação sumária a

efectuar pelo Diretor de Turma, na qual

serão ouvidos o (s) aluno (s) envolvidos e

eventuais testemunhas, e da conclusão pela

inequívoca responsabilidade e envolvimento

do (s) aluno (s) nos factos que lhe são

imputados, devendo as mesmas ser

executadas em horário não coincidente com

as actividades lectivas dos alunos e por prazo

a definir consoante a gravidade do

comportamento, nunca superior a quatro

semanas.

7. As atividades são aplicadas em função da

natureza do incumprimento, considerando

sempre o carácter pedagógico de que se

revestem, devendo contemplar sempre a

reparação dos danos causados, se for o caso.

8. A determinação das atividades e respectiva

aplicação é competência do Director de

Turma que poderá, para o efeito, consultar o

Conselho de Turma.

9. A aplicação das atividades de integração na

escola será sempre comunicada

pessoalmente e por escrito aos Encarregados

de Educação, sendo ainda obrigatoriamente

comunicada ao Diretor.

10. O Diretor de Turma poderá solicitar ao

Diretor apoio na execução das atividades de

integração escolar, por parte dos alunos.

11. São as seguintes, as atividades de integração

escolar:

a) Cumprimento de tarefas de natureza

curricular ou de complemento curricular com

carácter extraordinário, a realizar na sala de

aula, Biblioteca Escolar, no Espaço Entra e

Fica, na ESMM e no GAAP na EMAM;

b) Execução de tarefas de reparação e

manutenção do espaço escolar e respetivos

equipamentos;

c) Cumprimento de tarefas nos vários

serviços da escola (Biblioteca, Centro de

Recursos, Reprografia, Bar, Refeitório...);

d) Impedimento de participação em

determinadas atividades escolares,

designadamente atividades de

complemento curricular ou eventos

desportivos e culturais;

e) Aplicação de um programa específico de

tutoria com objetivos de integração social,

cívica e de reforço da componente

comportamental.

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87 Regulamento Interno

Artigo 153º

Medidas Disciplinares Sancionatórias

1. As medidas disciplinares sancionatórias

traduzem uma sanção disciplinar imputada ao

comportamento do aluno, devendo a

ocorrência dos factos suscetíveis de a

configurarem ser participada de imediato,

pelo professor ou funcionário que a

presenciou, ou dela teve conhecimento, ao

diretor, com conhecimento ao diretor de

turma e professor tutor.

2. São medidas disciplinares sancionatórias:

a) A repreensão registada;

b) A suspensão até 3 dias úteis;

c) A suspensão da Escola entre 4 e 12 dias

úteis;

d) A transferência de escola;

e) A expulsão da escola.

3. A aplicação da medida disciplinar

sancionatória de repreensão registada,

quando a infração for praticada na sala de

aula, é da competência do professor

respetivo, sendo do diretor nas restantes

situações, averbando-se no respetivo

processo individual do aluno a identificação

do autor do ato decisório, a data em que o

mesmo foi proferido e a fundamentação, de

facto e de direito, que norteou a decisão.

4. A suspensão até três dias úteis, enquanto

medida dissuasora, é aplicada, com a devida

fundamentação dos factos que a suportam,

pelo diretor do AEMM, após o exercício dos

direitos de audiência e defesa do visado.

5. Compete ainda ao diretor, ouvidos os pais ou

o encarregado de educação do aluno, quando

menor de idade,fixar os termos e condições

em que a aplicação da medida disciplinar

sancionatória referida no número anterior é

executada, garantindo ao aluno um plano de

atividades pedagógicas a realizar,

corresponsabilizando-os pela sua execução e

acompanhamento, podendo igualmente, se

assim o entender, estabelecer eventuais

parcerias ou celebrar protocolos ou acordos

com entidades públicas ou privadas.

6. Compete ao diretor a decisão de aplicar a

medida disciplinar sancionatória de

suspensão da escola entre 4 e 12 dias úteis,

após a realização do procedimento

disciplinar previsto no artigo 30.º da Lei nº

51/2012, de 5 de setembro, podendo

previamente ouvir o conselho de turma, para

o qual deve ser convocado o professor tutor,

quando exista e não seja professor da turma.

7. O não cumprimento do plano de atividades

pedagógicas a que se refere o número

anterior pode dar lugar à instauração de

novo procedimento disciplinar, considerando-

se a recusa circunstância agravante, nos

termos do n.º 3 do artigo 25.º da Lei nº

51/2012, de 5 de setembro.

8. A aplicação da medida disciplinar

sancionatória de transferência de escola

compete, com possibilidade de delegação, ao

diretor geral da educação após a conclusão

do procedimento disciplinar e reporta-se à

prática de factos notoriamente impeditivos

do prosseguimento do processo de ensino-

aprendizagem dos restantes alunos da

escola, ou do normal relacionamento com

algum ou alguns membros da comunidade

educativa.

9. A medida disciplinar sancionatória de

transferência de escola é aplicada a alunos

com idade igual ou superior a 10 anos e

quando estiver assegurada a frequência de

outro estabelecimento de ensino na mesma

localidade ou na localidade mais próxima

servida de transporte público ou escolar.

10. Complementarmente às medidas

previstas compete à diretor decidir sobre a

reparação dos danos provocados pelo aluno

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

88 Regulamento Interno

no património escolar.

11. A aplicação da medida disciplinar de

expulsão da escola compete, com

possibilidade de delegação, ao diretor-geral

da educação precedendo conclusão do

procedimento disciplinar a que se refere o

artigo 30.º da Lei nº 51/2012, de 5 de

setembro e consiste na retenção do aluno no

ano de escolaridade que frequenta quando a

medida é aplicada e na proibição de acesso

ao espaço escolar até ao final daquele ano

escolar e nos dois anos escolares

imediatamente seguintes.

12. A medida disciplinar de expulsão da

escola é aplicada ao aluno maior quando, de

modo notório, se constate não haver outra

medida ou modo de responsabilização no

sentido do cumprimento dos seus deveres

como aluno.

13. Complementarmente às medidas previstas

no n.º 2 do presente regulamento, compete

ao diretor do AEMM decidir sobre a reparação

dos danos ou a substituição dos bens lesados

ou, quando aquelas não forem possíveis,

sobre a indemnização dos prejuízos causados

pelo aluno à escola ou a terceiros, podendo o

valor da reparação calculado ser reduzido,

na proporção a definir pelo diretor, tendo

em conta o grau de responsabilidade do

aluno e ou a sua situação socioeconómica.

Artigo 154º

Cumulação de Medidas Disciplinares

1. A aplicação das medidas corretivas previstas

no nº2 do artigo 26º da Lei nº 51/2012, de 5

de setembro é cumulável entre si.

2. A aplicação de uma ou mais medidas

corretivas é cumulável apenas com a

aplicação de uma medida disciplinar

sancionatória.

3. Sem prejuízo do disposto nos números

anteriores por cada infração apenas pode ser

aplicada uma medida disciplinar

sancionatória.

Artigo 155º

Medidas disciplinares sancionatórias -

Procedimento disciplinar

1. A competência para a instauração de

procedimento disciplinar por

comportamentos suscetíveis de configurar a

aplicação de alguma das medidas previstas

nas alíneas c) , d) e e) do nº 2 do artigo 28º

da Lei nº 51/2012, de 5 de setembro é do

diretor do AEMM, devendo o despacho

instaurador e de nomeação do instrutor, que

deve ser um professor da escola, ser

proferido no prazo de dois dias úteis a contar

do conhecimento da situação.

2. No mesmo prazo, o diretor notifica os pais ou

encarregados de educação do aluno, quando

este for menor, pelo meio mais expedito,

designadamente eletrónico, telefónico, ou

por via postal simples para a morada

constante no seu processo.

3. Tratando-se de um aluno maior, a notificação

é feita diretamente ao próprio.

4. O diretor deve notificar o instrutor da sua

nomeação no mesmo dia em que profere o

despacho de instauração do procedimento

disciplinar.

5. A instrução do procedimento disciplinar é

efetuada no prazo máximo de seis dias úteis,

contados da data de notificação ao instrutor

do despacho que instaurou o procedimento

disciplinar, sendo obrigatoriamente

realizada, para além das demais diligências

consideradas necessárias, a audiência oral

dos interessados, em particular do aluno e,

sendo este menor de idade, do respetivo

encarregado de educação.

6. Os interessados são convocados com a

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

89 Regulamento Interno

antecedência de um dia útil para a audiência

oral, não constituindo a falta de comparência

motivo do seu adiamento, embora, se for

apresentada justificação da falta até ao

momento fixado para a audiência, esta possa

ser adiada.

7. No caso de o respetivo encarregado de

educação não comparecer, o aluno menor de

idade pode ser ouvido na presença de um

docente por si livremente escolhido e do

diretor de turma ou professor tutor do aluno,

quando exista, ou, no impedimento destes,

de outro professor da turma designado pelo

diretor.

8. Da audiência é lavrada ata de que consta o

extrato das alegações feitas pelos

interessados.

9. Finda a instrução, o instrutor elabora, no

prazo de três dias úteis, e remete ao diretor,

um relatório final do qual constam,

obrigatoriamente, em termos concretos e

precisos:

a)Os factos cuja prática é imputada ao

aluno, devidamente circunstanciados

quanto ao tempo, modo e lugar;

b)Os deveres violados pelo aluno, com

referência expressa às respetivas normas

legais ou regulamentares;

c)Os antecedentes do aluno que se

constituem como circunstâncias atenuantes

ou agravantes nos termos previstos no

artigo 25º da Lei nº 51/2012, de 5 de

setembro;

d)A proposta de medida disciplinar

sancionatória aplicável ou de arquivamento

do procedimento.

10.No caso da medida disciplinar sancionatória

ser a transferência de escola, a mesma é

comunicada para decisão do diretor geral de

educação no prazo de dois dias úteis.

11.A decisão é passível de recurso hierárquico, de

acordo com o estipulado no artigo 36º da Lei

nº 51/2012, de 5 de setembro.

Artigo 156º

Celeridade do procedimento disciplinar

1.A instrução do procedimento disciplinar prevista

nos números 5 a 8 do artigo anterior pode ser

substituída pelo reconhecimento individual,

consciente e livre dos factos, por parte do

aluno maior de 12 anos e a seu pedido, em

audiência a promover pelo instrutor, nos dois

dias úteis subsequentes à sua nomeação, mas

nunca antes de decorridas vinte e quatro horas

sobre o momento previsível da prática dos

factos imputados ao aluno.

2. Na audiência referida no número anterior,

estão presentes, além do instrutor, o aluno, o

encarregado de educação do aluno menor de

idade e, ainda:

a) o diretor de turma ou professor tutor do

aluno, quando exista, ou, em caso de

impedimento, e em sua substituição um

professor da turma designado pelo diretor;

b) um professor da escola livremente escolhido

pelo aluno;

3. A não comparência do encarregado de

educação, quando devidamente convocado,

não obsta a realização da audiência.

4.Os participantes na audiência têm como missão

exclusiva assegurar e testemunhar, através da

assinatura do auto a que se referem os

números seguintes, a total consciência do

aluno quanto aos factos que lhe são imputados

e às suas consequências, bem como a sua total

liberdade no momento da respetiva declaração

de reconhecimento.

5. Na audiência é elaborado auto, no qual

constam, entre outros, os elementos previstos

nas alíneas a) e b) do n.º 9 do artigo anterior,

o qual, previamente a qualquer assinatura, é

lido em voz alta e explicado ao aluno pelo

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

90 Regulamento Interno

instrutor, com a informação clara e expressa

de que não está obrigado a assiná -lo.

6.O facto ou factos imputados ao aluno só são

considerados validamente reconhecidos com a

assinatura do auto por parte de todos os

presentes, sendo que, querendo assinar, o

aluno o faz antes de qualquer outro elemento

presente.

7.O reconhecimento dos factos por parte do aluno

é considerado circunstância atenuante, nos

termos e para os efeitos previstos no n.º 2 do

artigo 25.º da Lei nº 51/2012, de 5 de

setembro, encerrando a fase da instrução e

seguindo -se -lhe os procedimentos previstos

no artigo anterior.

8.A recusa do reconhecimento por parte do aluno

implica a necessidade da realização da

instrução, podendo o instrutor aproveitar a

presença dos intervenientes para a realização

da audiência oral prevista no artigo anterior.

Artigo 157º

Suspensão Preventiva do Aluno

1. No momento da instauração do

procedimento disciplinar, mediante decisão

da entidade que o instaurou, ou no decurso

da sua instauração por proposta do instrutor,

o diretor pode decidir a suspensão

preventiva do aluno, mediante despacho

fundamentado, sempre que:

a) A sua presença na escola se revelar

gravemente perturbadora do normal

funcionamento das atividades

escolares;

b) Tal seja necessário e adequado à

garantia da paz pública e da

tranquilidade da escola;

c) A sua presença na escola prejudique a

instrução do procedimento

disciplinar.

2. A suspensão preventiva tem a duração que o

diretor considerar adequada na situação em

concreto, sem prejuízo de, por razões

devidamente fundamentadas, poder ser

prorrogada até à data da decisão do

procedimento disciplinar, não podendo, em

qualquer caso, exceder 10 dias úteis.

3. Sempre que o período de suspensão

preventiva coincida com momentos

importantes de avaliação, deve o professor

da disciplina, a que o aluno faltou,

calendarizar uma nova avaliação.

4. Os dias de suspensão preventiva cumpridos

pelo aluno são descontados no cumprimento

da medida disciplinar sancionatória prevista

na alínea c) do nº 2 do artigo 28º da Lei nº

51/2012, de 5 de setembro, a que o aluno

venha a ser condenado na sequência do

procedimento disciplinar.

5. O pais e os encarregados de educação são

imediatamente informados da suspensão

preventiva aplicada ao filho ou educando e,

sempre que a avaliação que fizer das

circunstâncias o aconselhe, o diretor deve

participar a ocorrência à respetiva comissão

de proteção de crianças e jovens.

6. Ao aluno suspenso preventivamente é

também fixado, durante o período da

ausência da escola o plano de atividades

previsto no nº 5 do artigo 28º da Lei nº

51/2012, de 5 de setembro.

7. A suspensão preventiva do aluno é

comunicada, por via eletrónica, pelo diretor

ao responsável pela coordenação da

segurança escolar do Ministério da Educação

e Ciência, sendo identificados sumariamente

os intervenientes, os factos e as

circunstâncias que motivaram a decisão de

suspensão.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

91 Regulamento Interno

Artigo 158º

Decisão final

1. A decisão final do procedimento disciplinar,

devidamente fundamentada, é proferida no

prazo máximo de dois dias úteis, a contar do

momento em que a entidade competente

para o decidir receber o relatório do

instrutor, sem prejuízo do disposto no nº 4.

2. A decisão final do procedimento disciplinar

fixa o momento a partir do qual se inicia a

execução da medida disciplinar

sancionatória, sem prejuízo da possibilidade

de suspensão da execução da medida, nos

termos do número seguinte.

3. A execução da medida disciplinar

sancionatória, com exceção da transferência

e da expulsão da escola , pode ficar suspensa

pelo período de tempo e nos termos e

condições em que a entidade decisora

considerar justo, adequado e razoável,

cessando a suspensão logo que ao aluno seja

aplicada outra medida disciplinar

sancionatória no respetivo decurso.

4. Quando esteja em causa a aplicação da

medida disciplinar sancionatória de

transferência de escola ou de expulsão de

escola, o prazo para ser proferida a decisão

final é de cinco dias úteis, contados a partir

da receção do processo disciplinar na Direção

Geral de Educação.

5. Da decisão proferida pelo diretor geral de

educação que aplique a medida disciplinar

sancionatória de transferência de escola deve

igualmente constar a identificação do

estabelecimento de ensino para onde o aluno

vai ser transferido, para cuja escolha se

procede previamente à audição do respetivo

encarregado de educação, quando o aluno for

menor de idade.

6. A decisão final do procedimento disciplinar é

notificada pessoalmente ao aluno no dia útil

seguinte àquele em que foi proferida, ou,

quando menor de idade, aos pais ou respetivo

encarregado de educação nos dois dias úteis

seguintes.

7. Sempre que a notificação prevista no número

anterior não seja possível, é realizada através

de carta registada com aviso de receção,

considerando-se o aluno ou quando este for

menor de idade os pais ou respetivo

encarregado de educação notificados na data

da assinatura do aviso de receção.

8. Tratando-se de alunos menores, a aplicação

de medida disciplinar sancionatória igual ou

superior à de suspensão da escola por período

superior a cinco dias úteis e cuja execução

não tenha sido suspensa, é obrigatoriamente

comunicada pelo diretor do AEMM à respetiva

comissão de proteção de crianças e jovens

em risco.

Artigo 159º

Execução das medidas corretivas e disciplinares

sancionatórias

1. Compete ao diretor de turma e ou ao

professor tutor, caso tenha sido designado, ou

ao professor titular de turma, o

acompanhamento do aluno na execução da

medida corretiva ou disciplinar sancionatória

a que foi sujeito, devendo aquele articular a

sua atuação com os pais e encarregados de

educação e com os professores da turma, em

função das necessidades educativas

identificadas e de forma a assegurar a

corresponsabilização de todos os

intervenientes nos efeitos educativos da

medida.

2. A competência referida no número anterior é

especialmente relevante aquando da

execução da medida corretiva de atividades

de integração na escola ou do regresso à

escola do aluno a quem foi aplicada a medida

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

92 Regulamento Interno

de suspensão da escola.

3. O disposto no número anterior aplica-se

também aquando da integração do aluno na

nova escola para que foi transferido por

efeito de medida disciplinar sancionatória.

4. Na prossecução das finalidades referidas no

nº 1 o AEMM conta com a colaboração dos

serviços especializados de apoio educativo.

Artigo 160º

Recurso hierárquico

1. Da decisão final do procedimento disciplinar

cabe recurso hierárquico, nos termos gerais

de direito a ser interposto no prazo de cinco

dias úteis, apresentado nos serviços

administrativos do agrupamento e dirigido:

a) Ao conselho geral do AEMM

relativamente a medidas aplicadas

pelos professores ou pelo director;

b) Para o membro do Governo

competente, relativamente às

medidas disciplinares sancionatórias

aplicadas pelo director geral de

educação.

2. O recurso hierárquico só tem efeitos

devolutivos, exceto quando interposto de

decisão de aplicação das medidas

disciplinares sancionatórias de suspensão de

escola, transferência e expulsão de escola.

3. O presidente do conselho geral designa,

de entre os seus membros, um relator, a

quem compete analisar o recurso e

apresentar ao conselho geral uma proposta

de decisão.

4. A decisão do conselho geral é tomada no

prazo máximo de 15 dias úteis e notificado

aos interessados pelo diretor pessoalmente

no dia útil ao aluno quando maior de idade ou

aos respectivos pais ou encarregados de

educação nos dois dias úteis seguintes. Se a

notificação anteriormente referida não for

possível, é realizada através de carta

registada com aviso de receção.

5. O despacho dirigido ao membro do

governo competente deverá ser remetido à

escola, no prazo de cinco dias úteis,

cumprindo ao diretor a adequada notificação,

nos termos referidos no número anterior.

Artigo 161º

Salvaguarda da convivência escolar

1. Qualquer professor ou aluno da turma contra

quem outro aluno tenha praticado ato de

agressão moral ou física, do qual tenha

resultado a aplicação efetiva de medida

disciplinar sancionatória de suspensão da

escola por período superior a oito dias úteis,

pode requerer ao diretor a transferência do

aluno em causa para turma à qual não

lecione ou não pertença, quando o regresso

daquele à turma de origem possa provocar

grave constrangimento aos ofendidos e

perturbação da convivência escolar.

2. O diretor decidirá sobre o pedido no prazo

máximo de cinco dias úteis, fundamentando

a sua decisão.

3. O indeferimento do diretor só pode ser

fundamentado na inexistência na escola ou

no agrupamento de outra turma na qual o

aluno possa ser integrado, para efeitos da

frequência da disciplina ou disciplinas em

causa ou na impossibilidade de corresponder

ao pedido sem grave prejuízo para o

percurso formativo do aluno agressor.

Artigo 162º

Responsabilidade civil e criminal

1. A aplicação de medida corretiva ou medida

disciplinar sancionatória não isenta o aluno e

o respetivo representante legal da

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

93 Regulamento Interno

responsabilidade civil e criminal a que, nos

termos gerais de direito, haja lugar.

2. Sem prejuízo do recurso, por razões de

urgência, às autoridades policiais, quando o

comportamento do aluno maior de 12 anos e

menor de 16 anos puder constituir facto

qualificado como crime, deve a direção da

escola comunicar o facto ao Ministério

Público junto do tribunal competente em

matéria de menores.

3. Caso o menor tenha menos de 12 anos de

idade, a comunicação referida no número

anterior deve ser dirigida à comissão de

proteção de crianças e jovens ou, na falta

deste, ao Ministério Público junto do tribunal

referido no número anterior.

4. O início do procedimento criminal pelos

factos que constituam crime e que sejam

suscetíveis de desencadear medida

disciplinar sancionatória depende apenas de

queixa ou de participação pela direção da

escola, devendo o seu exercício fundamentar

-se em razões que ponderem, em concreto, o

interesse da comunidade educativa no

desenvolvimento do procedimento criminal

perante os interesses relativos à formação do

aluno em questão.

5. O disposto no número anterior não prejudica

o exercício do direito de queixa por parte

dos membros da comunidade educativa que

sejam lesados nos seus direitos e interesses

legalmente protegidos.

SECÇÃO VI

MÉRITO ESCOLAR

Artigo 163º

Quadro de Excelência

1. A criação de um Quadro de Excelência tem

por objetivos:

a) Promover o sucesso educativo;

b) Premiar e estimular os alunos que se

distinguem pelo seu excelente

aproveitamento escolar.

2. Integram o Quadro de Excelência os alunos

nas seguintes condições:

a) Os alunos do 1ºciclo, do 1º, 2º e 3º

ano, que tenham obtido “Excelente” nas

áreas curriculares de Português,

Matemática e Estudo do Meio e “Satisfaz

Bem “ na área de Expressões. Os alunos do

4ºano, que na avaliação do 3º período

letivo tenham obtido média igual ou

superior a 4,5 nas disciplinas de Português

e Matemática, “Excelente” em Estudo do

Meio e “Satisfaz Bem” na área de

Expressões.

b) Os alunos do 2º e 3º ciclo do Ensino

Básico que, na avaliação do 3º período

letivo tenham obtido média igual ou

superior a 4,5.

c) Os alunos do Ensino Secundário que na

avaliação do 3º período letivo tenham

obtido média igual ou superior a 17.

d) Os alunos do Ensino Profissional que,

na avaliação dos módulos previstos e

realizados ao longo do ano letivo, tenham

obtido média igual ou superior a 17 valores.

e) O aluno não pode ter qualquer falta

injustificada.

3. Aos alunos que integrem o Quadro de

Excelência será atribuído um prémio de

função eminentemente educativa, que lhes

será entregue em sessão pública, no início

do ano letivo seguinte

4. Compete ao Diretor de Turma, ou ao

Professor Titular de Turma, elaborar uma

listagem dos alunos que no final do 3º

período reúnam condições para poderem

vir a integrar o Quadro de Excelência.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

94 Regulamento Interno

5. A angariação de prémios, a sua definição e

listagem cabem, em cada ano letivo, ao

órgão de gestão.

6. A integração no Quadro de Excelência será

registada no processo individual do aluno.

Artigo 164º Quadro de Valor

1. A criação de um Quadro de Valor tem por

objetivos:

a) Promover a dimensão social e humana da

Escola;

b) Distinguir e reconhecer os alunos que

revelam grandes capacidades ou atitudes

exemplares de superação de dificuldades

(âmbito escolar, social, desportivo, etc.);

c) Distinguir e reconhecer os alunos que

desenvolvam iniciativas ou ações exemplares

de benefício claramente social ou

comunitário de solidariedade, na escola ou

fora dela.

2. Poderão integrar o Quadro de Valor:

a) Os alunos que individualmente se

distingam pela superação de dificuldades

objetiva e comprovadamente limitadoras do

processo educativo;

b) Os alunos que individualmente

empreendam ações exemplares de benefício

claramente social ou comunitário de

solidariedade;

c) Os alunos que individualmente se

distingam em atividades de complemento

curricular;

d) Os Clubes de Escola, Equipas que

representam a Escola, Núcleos ou outros

grupos organizados que desenvolvam

atividades relevantes a nível cultural,

desportivo e /ou social, com reconhecimento

e impacto na comunidade educativa;

e) O aluno não pode ter sido sujeito a

alguma medida disciplinar.

3. As propostas para o Quadro de Valor poderão

ser da iniciativa do Conselho Pedagógico, dos

Conselhos de Turma, Departamentos

Curriculares, Associação de Pais e

Encarregados de Educação, da Associação de

Estudantes, ou de qualquer membro da

comunidade educativa, desde que

devidamente fundamentadas. Estas

propostas deverão ser entregues após as

reuniões finais do 3ºperíodo ao órgão de

gestão, juntamente com toda a

documentação sujeita a verificação, em

ficha própria para o efeito.

Artigo 165º

Comissão de Avaliação dos Quadros de

Excelência e de Valor

1. Cabe ao Conselho Geral, em articulação

com o Diretor, a organização de todo o

processo inerente à constituição dos

Quadros de Excelência e de Valor, e a

planificação e realização da cerimónia

pública, que deverá decorrer na primeira

quinzena de outubro.

2. Compete à Comissão de Avaliação dos

Quadros de Excelência e de Valor de cada

escola, nomeada pelo Conselho Geral:

a) Fazer o tratamento de dados de toda a

informação relativa aos candidatos e

validar as propostas segundo os critérios

definidos no presente Regulamento;

b) Elaborar a lista definitiva dos alunos

meritórios para os Quadros de Excelência

e de Valor;

c) Retificar e homologar qualquer situação

ambígua que possa surgir durante todo o

processo.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

95 Regulamento Interno

Artigo 166º

Divulgação dos Quadros de Excelência e de

Valor

1. As listas dos alunos pertencentes aos

Quadros de Excelência e de Valor devem

ser:

a) Afixadas em todas as Escolas do

Agrupamento, em placar próprio e em local

visível;

b) Divulgadas na página do agrupamento;

c) Organizadas por anos de escolaridade,

com a identificação do aluno, número e

turma;

d) Manter-se expostas durante todo o ano

letivo seguinte.

2. Reserva-se o direito ao aluno, ou respetivo

encarregado de educação, de não autorizar

que o seu nome conste dos Quadros de

Excelência e de Valor e/ou a sua

publicitação nas listas.

CAPÍTULO VI – PESSOAL DOCENTE SECÇÃO I

DIREITOS E DEVERES DO CORPO DOCENTE

A lei protege a autoridade dos professores nos

domínios pedagógico, científico, organizacional,

disciplinar e de formação cívica.

A autoridade do professor exerce-se dentro e fora

da sala de aula, no âmbito das instalações

escolares ou fora delas, no exercício das suas

funções.

Nos termos da lei, as agressões praticadas sobre

os professores, no exercício das suas funções ou

por causa delas, determinam o agravamento das

penas aplicadas de acordo com o artigo 42º da Lei

nº51/2012 de 5 de setembro.

Os professores, enquanto principais responsáveis

pela condução do processo de ensino e

aprendizagem, devem promover medidas de

caráter pedagógico que estimulem o harmonioso

desenvolvimento da educação, em ambiente de

ordem e disciplina, quer nas atividades na sala de

aula, quer nas demais atividades do AEMM.

O diretor de turma nos 2º e 3º ciclos e

secundário, o docente titular de turma no pré-

escolar e no 1º ciclo, enquanto coordenadores do

plano de trabalho da turma, são particularmente

responsáveis pela adoção de medidas tendentes à

melhoria das condições de aprendizagem e à

promoção de um bom ambiente educativo,

competindo-lhes articular a intervenção dos

professores da turma e dos pais e encarregados

de educação e colaborar com estes no sentido de

prevenir e resolver problemas comportamentais

ou de aprendizagem.

Artigo 167º

Direitos do Corpo Docente

Direitos profissionais

1. São garantidos ao pessoal docente os direitos

estabelecidos para os funcionários e agentes

do Estado em geral, bem como os direitos

profissionais decorrentes do Estatuto dos

Educadores de Infância e dos Professores do

Ensino Básico e Secundário.

2. São direitos profissionais específicos do

pessoal docente:

a) Direito de participação no processo

educativo;

b) Direito à formação e informação para

o exercício da função educativa;

c)Direito ao apoio técnico, material e

documental;

d)Direito à segurança na atividade

profissional;

e)Direito à consideração e ao

reconhecimento da sua autoridade pelos

alunos, suas famílias e demais membros

da comunidade educativa;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

96 Regulamento Interno

f)Direito à colaboração das famílias e da

comunidade educativa no processo

de educação dos alunos;

g)Direito à negociação coletiva nos

termos legalmente estabelecidos.

Direito de participação no processo educativo

1.O direito de participação exerce-se no quadro

do sistema educativo, da escola e da relação

com a comunidade.

2. O direito de participação, que pode ser

exercido a título individual ou coletivo,

nomeadamente através das organizações

profissionais e sindicais do pessoal docente,

compreende:

a)O direito a emitir opiniões e

recomendações sobre as orientações e o

funcionamento do estabelecimento de

ensino e do sistema educativo;

b)O direito a participar na definição das

orientações pedagógicas ao nível do

estabelecimento de ensino ou das suas

estruturas de coordenação;

c) O direito à autonomia técnica e

científica e à liberdade de escolha dos

métodos de ensino, das tecnologias e

técnicas de educação e dos tipos de

meios auxiliares de ensino mais

adequados, no respeito pelo currículo

nacional, pelos programas e pelas

orientações programáticas curriculares ou

pedagógicas em vigor;

d) O direito a propor inovações e a

participar em experiências

pedagógicas, bem como os respetivos

processos de avaliação;

e) O direito de eleger e ser eleito para

órgãos colegiais ou singulares dos

estabelecimentos de educação, nos

casos em que a legislação sobre a sua

gestão e administração o preveja;

3. O direito de participação pode ainda ser

exercido, através das organizações

profissionais e sindicais do pessoal

docente, em órgãos que, no âmbito

nacional, regional autónomo ou regional,

prevejam a representação de pessoal

docente.

Direito à formação e informação para o

exercício da função educativa:

1. O direito à formação e informação para o

exercício da função educativa é garantido:

a) Pelo acesso a ações de formação

contínua regulares, destinadas a atualizar e

aprofundar os conhecimentos e as

competências profissionais dos docentes;

b) Pelo apoio à autoformação dos

docentes, de acordo com os respetivos

planos individuais de formação;

2.Para efeitos do disposto no número anterior,

o direito à formação e informação para o

exercício da função educativa pode

também visar objetivos de reconversão

profissional, bem como de mobilidade e

progressão na carreira.

Direito ao apoio técnico, material e

documental:

1.O direito ao apoio técnico, material e

documental exerce-se sobre os recursos

necessários à formação e informação do

pessoal docente, bem como ao exercício da

atividade educativa.

Direito à segurança na atividade profissional

2. O direito à segurança na atividade

profissional compreende:

a) A prevenção e redução dos riscos

profissionais, individuais e coletivos,

através da adoção de programas

específicos dirigidos à melhoria do

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

97 Regulamento Interno

ambiente de trabalho e promoção de

condições de higiene, saúde e segurança

no posto de trabalho;

b) A prevenção e tratamentos das doenças

que venham a ser definidas por

portaria conjunta dos Ministros da

Educação e da Saúde, como

resultando necessária e diretamente

do exercício continuado da função

docente.

3. O direito à segurança na atividade

profissional compreende ainda a penalização

da prática de ofensa corporal ou outra

violência sobre o docente no exercício das

suas funções ou por causa destas.

Direito à consideração e à colaboração da

comunidade educativa

1.O direito à consideração exerce-se no plano

da relação com os alunos, as suas famílias e os

demais membros da comunidade educativa e

exprime-se no reconhecimento da autoridade

em que o docente está investido no exercício

das suas funções;

2.O direito à colaboração das famílias e dos

demais membros da comunidade educativa

compreende o direito a receber o seu apoio e

cooperação ativa, no quadro da partilha entre

todos da responsabilidade pelo

desenvolvimento e pelos resultados da

aprendizagem dos alunos.

Artigo 168º

Direitos Específicos do Corpo Docente do

Agrupamento

O corpo docente tem Direito a:

1. Ser tratado com respeito e correção por todos

os membros da comunidade escolar;

2. Ser ouvido e atendido por qualquer órgão da

gestão escolar, sempre que a ele recorra,

quer individual, quer coletivamente;

3. Ter autonomia pedagógica, no respeito por

este regulamento e pelas diretrizes

superiormente emanadas;

4. Ser previamente informado da sua nomeação

para o desempenho de qualquer cargo ou

tarefa;

5. Ser informado, atempadamente e com

afixação em local próprio, de toda a

legislação, circulares, convocatórias e outra

correspondência importante que chegar à

Escola;

6. Utilizar o material didático existente na

Escola, mediante requisição prévia;

7. Participar em ações de formação que visem a

atualização de conhecimentos científicos e

pedagógicos;

8. Ser sujeito à avaliação do seu desempenho,

conforme legalmente determinado e

salvaguardada a devida confidencialidade;

9. Eleger e ser eleito para os órgãos de gestão

administrativa e pedagógica da Escola, de

acordo com a legislação em vigor e nos

termos do regulamento interno;

10. Ser informado, mensalmente, sobre o

vencimento e respetivos descontos

individuais;

11. Participar em organizações profissionais e

em atividades sindicais, nos termos da

legislação vigente.

Artigo 169º

Deveres do Corpo Docente

Deveres gerais

1. O pessoal docente está obrigado ao

cumprimento dos deveres estabelecidos para

os funcionários e agentes da Administração

Pública em Geral.

2. O pessoal docente, no exercício das funções

que lhe são atribuídas e nos termos do

presente Regulamento Interno, está obrigado

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

98 Regulamento Interno

ao cumprimento dos seguintes deveres

profissionais:

a) Orientar o exercício das suas funções

pelos princípios do rigor, da isenção, da

justiça e da equidade;

b) Orientar o exercício das suas funções por

critérios de qualidade, procurando o seu

permanente aperfeiçoamento e tendo

como objetivo a excelência;

c) Colaborar com todos os intervenientes no

processo educativo, favorecendo a

criação de laços de cooperação e o

desenvolvimento de relações de respeito

e reconhecimento mútuo, em especial

entre docentes, alunos, encarregados de

educação e pessoal não docente;

d) Atualizar e aperfeiçoar os seus

conhecimentos, capacidades e

competências, numa perspetiva de

aprendizagem ao longo da vida, de

desenvolvimento pessoal e profissional e

de aperfeiçoamento do seu desempenho;

e) Participar de forma empenhada nas várias

modalidades de formação que frequente,

designadamente nas promovidas pela

Administração, e usar as competências

adquiridas na sua prática profissional;

f) Zelar pela qualidade e pelo

enriquecimento dos recursos didáticos e

pedagógicos utilizados numa perspetiva

de abertura à inovação;

g) Desenvolver a reflexão sobre a sua prática

pedagógica, proceder à autoavaliação e

participar nas atividades de avaliação da

escola;

h) Conhecer, respeitar e cumprir as

disposições normativas sobre educação,

cooperando com a administração

educativa na prossecução dos objetivos

decorrentes da política educativa, no

interesse dos alunos e da sociedade.

Deveres para com os alunos

Constituem deveres específicos dos docentes

relativamente aos seus alunos:

a) Respeitar a dignidade pessoal e as

diferenças culturais dos alunos

valorizando os diferentes saberes

culturais, prevenindo a exclusão e a

discriminação;

b) Promover a formação e realização

integral dos alunos, estimulando o

desenvolvimento das suas capacidades, a

sua autonomia e criatividade;

c) Promover o desenvolvimento do

rendimento escolar dos alunos e a

qualidade das aprendizagens, de acordo

com os respetivos programas curriculares

e atendendo à diversidade dos seus

conhecimentos e aptidões;

d)Organizar e gerir o processo ensino-

aprendizagem, adotando estratégias de

diferenciação pedagógica suscetíveis de

responder às necessidades individuais dos

alunos

e)Assegurar o cumprimento integral das

atividades letivas correspondentes às

exigências do currículo nacional, dos

programas e das orientações

programáticas ou curriculares em vigor;

f)Adequar os instrumentos de avaliação às

exigências do currículo nacional, dos

programas e das orientações

programáticas ou curriculares e adotar

critérios de rigor, isenção e objetividade

na sua correção e classificação;

g)Manter a disciplina e exercer a autoridade

pedagógica com rigor, equidade e

isenção;

h)Cooperar na promoção do bem-estar dos

alunos, protegendo-os de situações de

violência física ou psicológica, se

necessário solicitando a intervenção de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

99 Regulamento Interno

pessoas e entidades alheias à instituição

escolar;

i)Colaborar na prevenção e deteção de

situações de risco social, se necessário

participando-as às autoridades

competentes;

j)Respeitar a natureza confidencial da

informação relativa aos alunos e respetivas

famílias.

Deveres para com a escola e os outros docentes

Constituem deveres específicos dos docentes para

com a escola e outros docentes:

a) Colaborar na organização da escola,

cooperando com os órgãos de direção

executiva e as estruturas de gestão

pedagógica e com o restante pessoal

docente e não docente tendo em vista o

seu bom funcionamento;

b) Cumprir os regulamentos, desenvolver e

executar projetos educativos e planos de

atividades e observar as orientações dos

órgãos de direção executiva e das

estruturas de gestão pedagógica do

agrupamento;

c) Co-responsabilizar-se pela preservação e

uso adequado das instalações e

equipamentos e propor medidas de

melhoramento e remodelação;

d) Promover o bom relacionamento e a

cooperação entre todos os docentes,

dando especial atenção aos que se

encontram em início de carreira ou em

formação ou que denotem dificuldades no

seu exercício profissional;

e) Partilhar com os outros docentes a

informação, os recursos didáticos e os

métodos pedagógicos, no sentido de

difundir as boas práticas e da aconselhar

aqueles que se encontrem em início de

carreira ou em formação ou que denotem

dificuldades no seu exercício profissional

f) Refletir, nas várias estruturas

pedagógicas, sobre o trabalho realizado

individual e coletivamente, tendo em

vista melhorar as práticas e contribuir

para o sucesso educativo dos alunos;

g) Cooperar com os outros docentes na

avaliação do seu desempenho;

h) Defender e promover o bem-estar de

todos os docentes, protegendo-os de

quaisquer situações de violência física ou

psicológica, se necessário solicitando a

intervenção de pessoas e entidades

alheias à instituição escolar.

Deveres para com os pais e encarregados de

educação

Constituem deveres específicos dos docentes para

com os pais e encarregados de educação:

a) Respeitar a autoridade dos pais ou

encarregados de educação e estabelecer

com eles uma relação de diálogo e

cooperação, no quadro da partilha da

responsabilidade pela educação e

formação integral dos alunos;

b) Promover a participação ativa dos pais ou

encarregados de educação na educação

escolar dos alunos, no sentido de garantir

a sua efetiva colaboração no processo de

aprendizagem;

c) Incentivar a participação dos pais ou

encarregados de educação na atividade

da escola, no sentido de criar condições

para a integração bem sucedida de todos

os alunos;

d) Facultar regularmente aos pais ou

encarregados de educação a informação

sobre o desenvolvimento das

aprendizagens e o percurso escolar dos

filhos, bem como sobre quaisquer outros

elementos relevantes para a sua

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

100 Regulamento Interno

educação;

e) Participar na promoção de ações

específicas de formação ou informação

para os pais ou encarregados de educação

que fomentem o seu envolvimento na

escola com vista à prestação de um apoio

adequado aos alunos.

Outros deveres

a) Empenhar-se na organização e

concretização das atividades na escola;

b) Comunicar ao Diretor de Turma, ao

Professor Titular da turma ou à

educadora todas as ocorrências que

considere de interesse e/ou relevantes;

c) Marcar no livro de ponto ou no diário de

frequência as faltas ou livro de sumários,

sinalizando as situações de atraso ou de

ausência de material escolar;

d) Participar por escrito, em modelo

próprio, ao Diretor de Turma quaisquer

anomalias, nomeadamente a ocorrência

que determinou a saída de um aluno da

sala de aula, tendo ou não o aluno sido

encaminhado para o Gabinete de Apoio

ao Aluno e ao Professor;

e) Respeitar os intervalos entre os tempos

letivos;

f) Ser o primeiro a entrar na sala de aula e

o último a sair, providenciando para que

esta fique limpa e arrumada e garantir

que a porta da sala fique fechada à

chave, no fim de cada aula;

g) Transportar o livro de ponto ou o diário

de frequência ou solicitar o seu

transporte a um auxiliar de ação

educativa;

h) Ser assíduo e pontual no cumprimento do

horário que lhe foi distribuído e

comparecer a todas as reuniões para que

tenha sido legalmente convocado;

i) Assinar, numerar e sumariar as aulas

dadas, procedendo aos registos no

respetivo livro de ponto ou diário de

frequência ou livro de sumários;

j) Registar em ata no final do ano letivo os

conteúdos não lecionados e respetiva

justificação;

k) Sensibilizar os alunos para a conservação

do mobiliário e material escolar;

l) Avisar com antecedência em caso de

previsão de falta, ou no próprio dia antes

da hora do início de actividades,

justificando as faltas por escrito dentro

do prazo legal;

m) Não alterar o horário, local de actividades

letivas ou saídas ao exterior sem

conhecimento e autorização do director

ou coordenador de estabelecimento;

n) Não sair da sala de aula, nem permitir

que os alunos o façam, antes do toque de

saída, salvo em situações devidamente

justificadas. Se, por razões de força

maior, o docente necessitar de sair da

sala deverá solicitar a presença de um

assistente operacional;

o) Sempre que se verifique uma avaria no

equipamento utilizado no decorrer da

aula, comunicar o facto ao assistente

operacional responsável;

p) Pedir as fotocópias ao assistente

operacional responsável com 48 horas de

antecedência, mencionando o seu nome e

o número de cópias pretendido;

q) Nas escolas de 1º ciclo, vigiar os recreios

nos dias atribuídos de acordo com a

escala elaborada no início do ano lectivo

na reunião de conselho de docentes;

r) Supervisionar as AEC’s no caso dos

professores do 1ºciclo;

s) Em caso de acidente escolar, o docente

responsável pela atividade ou docente da

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

101 Regulamento Interno

turma deverá comunicar com o

encarregado de educação do aluno,

preencher os documentos do seguro e

entregá-los ao diretor/coordenador de

estabelecimento no prazo máximo de 24

horas.

SECÇÃO II

REGIME DE AVALIAÇÃO DE DOCENTES

A avaliação dos docentes far-se-á de acordo com

o estipulado na legislação em vigor.

CAPÍTULO VII – PESSOAL NÃO DOCENTE

Artigo 170º

Definição

O pessoal não docente integra o conjunto de

funcionários e agentes que, no âmbito das

respetivas funções, contribuem para apoiar a

organização e a gestão, bem como a atividade

socioeducativa das escolas, incluindo os serviços

especializados de apoio socioeducativo. O pessoal

não docente integra-se nos grupos de pessoal

técnico-profissional, administrativo, de apoio

educativo e auxiliar. O pessoal não docente

integra ainda o pessoal que pertence às carreiras

de psicólogo e de técnico superior de serviço

social, integradas nos serviços de psicologia e

orientação, o qual se rege por legislação própria,

sem prejuízo da sua sujeição aos direitos e

deveres específicos estatuídos na Lei geral.

O pessoal não docente depende hierarquicamente

do órgão executivo do AEMM. O pessoal afeto aos

Serviços de Administração Escolar (Assistentes

Técnicos) depende hierarquicamente do

Coordenador Técnico. O pessoal auxiliar de ação

educativa (Assistentes Operacionais) depende

hierarquicamente do Encarregado Operacional.

O pessoal da administração local em exercício de

funções no Agrupamento ao abrigo da legislação

específica aplicável à Administração Pública Local

depende hierarquicamente da respetiva autarquia

local, devendo o órgão executivo do agrupamento

articular com a autarquia a gestão funcional do

respetivo pessoal.

Artigo 171º

Composição

No AEMM o pessoal não docente é constituído

pelas seguintes carreiras e categorias, cujo

conteúdo funcional geral está definido na Lei n.º

12-A/2008, de 27 de fevereiro:

- Técnico Superior - Psicólogo;

- Coordenador Técnico;

- Assistente Técnico;

- Encarregado Operacional;

- Assistente Operacional;

Artigo 172º

Direitos e Deveres Gerais de todo o pessoal não

docente

Constituem direitos e deveres gerais de todo o

pessoal não docente os consignados na legislação

geral da Administração Pública, nomeadamente

no Decreto-Lei 184/2004 de 29 de julho, na

Resolução do Conselho de Ministros n.º 47/97

(Carta ética – Dez princípios da Administração

Pública) e na Lei n.º 58/2008 de 9 de setembro

(Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que

Exercem Funções Públicas):

- Direito à Informação;

- Direito ao apoio técnico, material e

documental;

- Direito ao exercício da atividade sindical e à

negociação coletiva, nos termos da lei geral;

- Direito à formação;

- Direito à saúde, higiene e segurança;

- Direito à participação.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

102 Regulamento Interno

- Dever de Prossecução do interesse público;

- Dever de Isenção;

- Dever de Imparcialidade;

- Dever de Informação;

- Dever de zelo;

- Dever de obediência;

- Dever de lealdade;

- Dever de correção;

- Dever de assiduidade;

- Dever de pontualidade.

Artigo 173º

Direitos Específicos de todo o pessoal não

docente

1. Participar na elaboração do Regulamento

Interno do Agrupamento;

2. Conhecer o Regulamento Interno do

Agrupamento quanto ao seu conteúdo;

3. Ser respeitado por todos os membros da

comunidade educativa;

4. Ser informado sobre todos os assuntos que

sejam do seu interesse profissional ou

pessoal, nomeadamente ter acesso a toda a

informação de acordo com a legislação de seu

interesse e das normas em vigor no

Agrupamento;

5. Ser ouvido nas suas solicitações e esclarecido

nas suas dúvidas por qualquer órgão de gestão

escolar;

6. Ser previamente consultado e informado

antes de ser indigitado para qualquer cargo

ou tarefa específica, respeitando as normas

em vigor;

7. Eleger os seus representantes nos órgãos onde

legalmente se devem fazer representar;

8. Ter acesso aos meios técnicos, materiais e

documentais possibilitando um bom

desenvolvimento do seu trabalho;

9. Usufruir de um espaço de convívio que o

dignifique profissionalmente, e dispor de

locais próprios para a guarda dos seus objetos

pessoais;

10. Beneficiar de formação para promoção do

desempenho profissional;

11. Beneficiar de segurança e proteção no

desempenho das suas funções;

12. Ser sujeito à avaliação do seu desempenho

conforme legalmente determinado e

salvaguardada a devida confidencialidade;

13. Ser reconhecido pelos bons serviços

prestados à(s) escola(s) para além daqueles a

que está obrigado profissionalmente;

14. Ser-lhe reconhecida a autoridade diante dos

alunos;

15. Ter o direito à participação no processo

educativo: tomar iniciativas e colaborar em

atividades a realizar nas escolas;

16. Participar na elaboração do Projeto

Educativo;

17. Usufruir de uma pausa de 15 minutos durante

o seu período de trabalho, desde que o

respetivo posto de trabalho não fique

abandonado, nomeadamente nos serviços com

atendimento público ou que impliquem

vigilância de alunos e bens.

Artigo 174º

Deveres Específicos de todo o pessoal não

docente

1. Conhecer, cumprir e zelar para que seja

cumprido o presente Regulamento Interno;

2. Respeitar todos os elementos da comunidade

educativa;

3. Informar os superiores hierárquicos e a

Direção de todas as ocorrências que

perturbem o normal funcionamento da escola

onde exercem funções;

4. Cumprir com rigor todo o serviço

hierarquicamente distribuído desde que o

mesmo se encontre dentro das atribuições

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

103 Regulamento Interno

legalmente estatuídas para cada categoria

profissional;

5. Ser assíduo e pontual no seu local de

trabalho;

6. Não desenvolver, durante o serviço e dentro

da área da escola, qualquer atividade alheia

aos interesses da mesma;

7. Não abandonar o local de trabalho sem prévia

autorização;

8. Cumprir os horários do respetivo local de

trabalho e setor pelo qual está responsável;

9. O pessoal que faça atendimento direto ao

público deve estar devidamente identificado

com cartão onde conste o nome e categoria

profissional;

10. Cumprir com respeito as ordens dadas pelo

seu superior sempre que haja alterações de

serviço ou a necessidade o exija;

11. Colaborar com o respetivo superior

hierárquico e a Direção no normal

desenvolvimento das atividades da escola;

12. Respeitar, no âmbito do dever de sigilo

profissional, a natureza confidencial da

informação relativa a pessoal docente,

pessoal não docente, alunos e respetivos

familiares, encarregados de educação e

outros utentes;

13. Respeitar as diferenças culturais de todos os

membros da comunidade escolar.

TÉCNICO SUPERIOR – PSICÓLOGO

A psicóloga da carreira técnica superior do

pessoal não docente desenvolve as suas atividades

no Agrupamento de Escolas de Mem Martins de

acordo com as referências éticas e deontológicas

previstas na legislação de criação da Ordem dos

Psicólogos Portugueses (Lei n.º 57/2008, de 4 de

setembro). O código deontológico dos psicólogos

está publicado no Diário da República, 2ª série,

n.º 78, de 20 de abril de 2011, regulamento n.º

258/2011.

Artigo 175º

Deveres Gerais

A psicóloga obedece aos seguintes deveres gerais

(artigo 76º da Lei n.º 57/2008, de 4 de setembro):

a) Abster-se de sancionar documentos ou de

fazer declarações que indevidamente

resultem em favorecimento próprio ou de

outrem;

b) Evitar a deturpação da interpretação do

conteúdo, explícito ou implícito, de

documentos de apoio técnico ao exercício

da profissão, com o intuito de iludir a

boa-fé de outrem;

c) Defender os princípios da ética da

profissão, recusando colaborar ou

participar em qualquer serviço ou

empreendimento que julgue ferir esses

princípios;

d) Exercer a sua atividade em áreas dentro

da psicologia para as quais tenha recebido

formação específica;

e) Recusar quaisquer interferências no

exercício da sua atividade que ponham

em causa aspetos técnico-científicos ou

éticos do exercício profissional, sejam

quais forem as suas funções e

dependências hierárquicas ou o local

onde exerce a sua atividade;

f) Abster-se de utilizar materiais específicos

da profissão para os quais não tenha

recebido formação, que saiba

desatualizados ou que sejam

desadequados ao contexto de aplicação.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

104 Regulamento Interno

Artigo 176º

Princípios Gerais

A psicóloga obedece ainda aos seguintes

princípios gerais (artigo 75º da Lei n.º 57/2008,

de 4 de setembro):

a) Atuar com independência e isenção

profissional;

b) Prestigiar e dignificar a profissão;

c) Colocar a sua capacidade ao serviço do

interesse público;

d) Empenhar-se no estabelecimento de uma

dinâmica de cooperação social com o

objetivo de melhorar o bem-estar

individual e coletivo;

e) Defender e fazer defender o sigilo

profissional;

f) Exigir aos seus membros e colaboradores

o respeito pela confidencialidade;

g) Utilizar os instrumentos científicos

adequados ao rigor exigido na prática da

sua profissão;

h) Conhecer e agir com respeito pelos

preceitos legais e regulamentares;

i) Respeitar as normas de incompatibilidade

que decorram da Lei.

COORDENADOR TÉCNICO:

Artigo 177º

Deveres Específicos

O Coordenador Técnico, acumula o cargo de

Chefe da Contabilidade, membro do Conselho

Administrativo e membro do Conselho

Coordenador da Avaliação do Pessoal não Docente

e para além do cumprimento dos deveres fixados

na Lei, tem obrigações específicas no

Agrupamento de Escolas, nomeadamente:

- Participar no Conselho Administrativo e na

dependência da Direção Executiva do

Agrupamento, coordenar toda a atividade

administrativa nas áreas da gestão de recursos

humanos, da gestão financeira, patrimonial e de

aquisições, da gestão do expediente e arquivo,

bem como do atendimento e informação aos

alunos, encarregados de educação, pessoal

docente e não docente e a outros utentes das

escolas.

- Dirigir e orientar o pessoal afeto aos serviços

administrativos no exercício diário das suas

tarefas;

- Exercer todas as competências delegadas pela

Direção Executiva;

- Propor as medidas tendentes à modernização e

eficiência dos serviços de apoio administrativo;

- Preparar e submeter a despacho dos órgãos de

administração e gestão competentes todos os

assuntos respeitantes ao funcionamento das

escolas pertencentes ao Agrupamento;

- Assegurar a elaboração do projeto de orçamento

de acordo com as linhas traçadas pela Direção

Executiva;

- Coordenar, de acordo com as orientações do

Conselho Administrativo, a elaboração do

relatório de conta de gerência.

ASSISTENTE TÉCNICO

Artigo 178º

Deveres Específicos

Constituem deveres específicos: o cumprimento

de todas as tarefas dos Serviços de Administração

Escolar, distribuídas pelos Assistentes Técnicos

em funções na Secretaria da escola sede do

Agrupamento – Escola Secundária de Mem Martins

e na Unidade de Atendimento Local existente na

E.B. 2.3. Maria Alberta Menéres cuja orientação e

supervisão é da competência do Coordenador

Técnico, tendo em conta o modelo de gestão

adotado pela Direção e critérios de

imparcialidade e equidade:

a) Realizar as tarefas que estão ligadas aos

serviços administrativos, nomeadamente nas

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

105 Regulamento Interno

áreas de expediente, arquivo, procedimentos

administrativos, tesouraria, contabilidade,

pessoal, alunos, vencimentos, economato e ação

social escolar;

b) Assegurar a transmissão da comunicação entre

os vários Órgãos e entre estes e todos os

elementos da Comunidade Educativa, pelas

formas tidas como convenientes pelo Órgão

competente;

c) Assegurar o trabalho de tratamento de

informação, através dos meios ao seu dispor;

d) Tratar a informação, recolhendo os dados

necessários à elaboração de mapas, quadros ou

qualquer outra forma eficaz para a sua

divulgação;

e) Realizar os atos necessários à atividade

contabilística, financeira e patrimonial;

f) Organizar, calcular ou desenvolver os processos

do pessoal docente, pessoal não docente, alunos

e Ação Social Escolar;

g) Atender os fornecedores, controlar o

Economato, os processos de aquisição e

manutenção de material, equipamentos,

instalações ou serviços das escolas do

Agrupamento, zelando pelo seu bom estado de

funcionamento e corrigindo faltas e anomalias da

forma tida como mais eficaz e conveniente;

h) Preencher todos os mapas e documentos

oficiais relativos à execução material de atos

administrativos respeitantes a alunos, pessoal

docente e não docente e outros utentes no

âmbito do funcionamento das escolas, no respeito

pelas instruções legais existentes;

i) Atender todos os que procuram os serviços

administrativos, prestando-lhes os devidos

esclarecimentos: o atendimento ao público será,

no máximo possível, personalizado e pautar-se-á

por princípios de respeito e correção;

j) Gerir o processo de aprovisionamento na área

da ação social escolar, nomeadamente nos

bufetes, refeitórios e papelarias das escolas do

Agrupamento;

k) Prestar toda a informação devida e solicitada

pelos alunos, encarregados de educação e outros

utentes, assim como por qualquer outra pessoa

que ordeiramente se dirija aos serviços

administrativos;

l) Prestar atendimento ao pessoal docente e não

docente, alunos, pais e encarregados de

educação, fornecedores e outros utentes de

acordo com horário de atendimento estabelecido

e afixado;

m) Participar ao Coordenador Técnico ocorrências

anómalas como forma de promoção do bom

desempenho e melhoria da qualidade dos serviços

prestados aos utentes em cada setor.

ENCARREGADO OPERACIONAL

Artigo 179º

Deveres Específicos

Os Assistentes Operacionais que exercem na

Escola Secundária de Mem Martins e na E.B.2.3.

Maria Alberta Menéres o cargo de Encarregado

Operacional são também membros dos Conselhos

Coordenadores da Avaliação do Pessoal não

Docente e para além do cumprimento dos deveres

fixados na Lei, têm obrigações específicas no

Agrupamento de Escolas, nomeadamente:

- Coordenar as tarefas delineadas pela Direção

Executiva;

- Distribuir, orientar e supervisionar as tarefas do

pessoal que está sob a sua dependência

hierárquica;

- Colaborar com a Direção Executiva na formação,

gestão e disciplina do mesmo pessoal,

assegurando um correto desempenho profissional;

- Colaborar com os órgãos de administração e

gestão, propondo as soluções mais adequadas

para o bom funcionamento dos serviços.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

106 Regulamento Interno

ASSISTENTE OPERACIONAL

Artigo 180º

Deveres Específicos

Constituem deveres específicos:

1. Cumprir os horários do respetivo local de

trabalho e setor por que está responsável;

2. Quando colocado em setores específicos da

escola, cumprir as regulamentações próprias

desses sectores e responder perante a

Direção;

3. Manter limpos o seu local de trabalho e os

outros espaços que lhe forem destinados para

limpeza;

4. Zelar pela segurança dos alunos, na Portaria,

à entrada e saída dos pavilhões e nos espaços

destinados aos intervalos, solicitando sempre

que necessário a apresentação do cartão de

estudante;

5. Zelar pela segurança da escola, instalações e

equipamentos;

6. Prestar com prioridade toda a ajuda a alunos

doentes ou acidentados, providenciando para

que tenham a devida assistência médica, se

necessário acompanhá-los ao serviço de

urgência, tendo o cuidado de reportar as

ocorrências aos Serviços de Ação Social

Escolar;

7. Cooperar com os restantes intervenientes do

processo educativo na identificação de

situações de qualquer carência ou

necessidade de intervenção urgente;

8. Intervir, junto dos alunos, para que estes

tenham um comportamento correto e

respeitador;

9. Não permitir a permanência na Escola de

elementos estranhos, sem motivos

justificados, solicitando a devida

identificação;

10. Participar à Direção ocorrências anómalas

fora das salas de aula;

11. Colocar previamente nas salas os materiais

necessários para o bom funcionamento das

aulas, conforme requisição prévia;

12. Nas escolas do 1º ciclo conferir as remessas

de leite escolar, zelando pela sua distribuição

em colaboração com o docente titular de

turma;

13. Nos bufetes e papelarias conferir as remessas

de produtos, zelando pelo seu correto

armazenamento e venda, em colaboração

com os Assistentes Técnicos responsáveis

pelos Serviços de Ação Social Escolar;

14. Prestar todo o apoio aos docentes e outros

profissionais que o solicitem;

15. Marcar as faltas aos docentes nos Livros de

Ponto e comunicá-las atempadamente aos

Serviços Administrativos através do

preenchimento de folhas de presença. Nos

estabelecimentos do 1º ciclo comunicar as

faltas ao coordenador de estabelecimento;

16. Comunicar aos professores os casos em que as

salas de aula não foram deixadas em bom

estado de conservação, asseio e ordem;

quando essa diligência não solucionar o

problema, deverá comunicá-lo ao Diretor.

17. Não permitir a permanência dos alunos nos

pavilhões durante os intervalos das aulas,

orientando-os para os espaços onde podem

conviver;

18. Não permitir a permanência dos alunos nos

pavilhões quando decorrem exames;

19. Não permitir que os alunos sem aula

perturbem as atividades letivas, exigindo

daqueles o abandono ordeiro do pavilhão e

das suas imediações;

20. Solicitar, na Portaria, a identificação a todas

as pessoas estranhas que desejem entrar na

escola, mediante a apresentação de um

documento de identificação para eventual

preenchimento de impresso próprio que o

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

107 Regulamento Interno

interessado devolverá à saída devidamente

rubricado pelo serviço contactado;

21. Quando os professores ordenarem aos alunos

para abandonarem a sala de aula, registar a

identificação dos mesmos, acompanhando-os

ao local de destino, explicitando o motivo

desse abandono num registo que será

entregue à Direção;

22. Proceder à entrega atempada do Livro de

Ponto sempre que decorram atividades de

substituição em salas do Pavilhão que se

encontre à sua responsabilidade, colaborando

no bom funcionamento das atividades de

substituição.

SECÇÃO II REGIME DE AVALIAÇÃO DO PESSOAL NÃO DOCENTE A avaliação do pessoal não docente far-se-á de

acordo com o estipulado na legislação em vigor.

CAPÍTULO IX – PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO Artigo 181º Definição

1.Considera -se encarregado de educação quem

tiver menores a residir consigo ou confiado aos

seus cuidados:

a) Pelo exercício das responsabilidades

parentais;

b) Por decisão judicial;

c) Pelo exercício de funções executivas na

direção de instituições que tenham menores, a

qualquer título, à sua responsabilidade;

d) Por mera autoridade de facto ou por

delegação, devidamente comprovada, por

parte de qualquer das entidades referidas nas

alíneas anteriores.

2.Em caso de divórcio ou de separação e, na falta

de acordo dos progenitores, o encarregado de

educação será o progenitor com quem o menor

fique a residir.

3.Estando estabelecida a residência alternada

com cada um dos progenitores, deverão estes

decidir, por acordo ou, na falta deste, por

decisão judicial, sobre o exercício das funções

de encarregado de educação.

4.O encarregado de educação pode ainda ser o

pai ou a mãe que, por acordo expresso ou

presumido entre ambos, é indicado para

exercer essas funções, presumindo–se ainda,

até qualquer indicação em contrário, que

qualquer ato que pratica relativamente ao

percurso escolar do filho é realizado por

decisão conjunta do outro progenitor.

Os pais e encarregados de educação têm um

papel fundamental na promoção e

desenvolvimento do sucesso educativo dos

seus educandos. Assim, é importante que seja

reforçada a cooperação entre a

escola/agrupamento e a família, para que esta

possa ter uma intervenção mais ativa no

processo educativo dos jovens. Nestes termos,

definem-se neste regulamento direitos,

deveres e princípios de participação de todos

os pais e encarregados de educação.

Artigo 182º

Papel Especial dos Pais e Encarregados de

Educação

Aos pais e encarregados de educação incumbe,

para alem das suas obrigações legais, uma

especial responsabilidade, inerente ao seu

poder/dever de dirigirem a educação dos seus

filhos e educandos no interesse destes, e

promoverem ativamente o desenvolvimento

físico, intelectual e moral dos mesmos.

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108 Regulamento Interno

Artigo 183º

Deveres dos Pais e Encarregados de Educação

Constituem deveres dos pais e encarregados de

educação:

1. Acompanhar ativamente a vida escolar do

seu educando.

2. Promover a articulação entre a educação na

família e o ensino escolar.

3. Diligenciar para que o seu educando

beneficie efetivamente dos seus direitos e

cumpra rigorosamente os deveres que lhe

incumbem, com destaque para os deveres de

assiduidade, de pontualidade, de

responsabilidade, de disciplina, de correto

comportamento escolar e de empenho no

processo de aprendizagem, através do

cumprimento atempado das obrigações

escolares, e ensinando-lhes a respeitar o

trabalho dos outros e a disponibilidade para

a entreajuda.

4. Contribuir para a elaboração e execução do

projeto educativo e do regulamento interno

e participar na vida escolar.

5. Cooperar com os professores no desempenho

da sua missão pedagógica, em especial

quando para tal forem solicitados,

colaborando no processo de ensino e

aprendizagem do seu educando.

6. Reconhecer e respeitar a autoridade dos

professores no exercício da sua profissão e

incutir nos seus filhos ou educandos o dever

de respeito para com todos os elementos da

comunidade escolar, contribuindo para a

preservação da disciplina na escola e para a

harmonia da comunidade educativa.

7. Contribuir para o correto apuramento dos

fatos em procedimento de índole disciplinar

instaurado sobre o seu educando e sendo

aplicada a este medida disciplinar

sancionatória, diligenciar para que a mesma

prossiga os objetivos de reforço da sua

formação cívica, do desenvolvimento

equilibrado da sua personalidade, da sua

capacidade de se relacionar com os outros,

da sua plena integração na comunidade

educativa e do seu sentido de

responsabilidade.

8. Contribuir para a preservação da segurança

e integridade física, psicológica e moral de

todos os que participam na vida escolar.

9. Integrar ativamente a comunidade educativa

no desempenho das demais responsabilidades

desta, em especial, informando-a e

informando-se, sobre todas as matérias

relevantes no processo educativo dos seus

educandos.

10. Comparecer na escola sempre que julgue

necessário, de preferência dentro do

horário de atendimento do diretor de turma

ou professor titular, ou quando para tal for

solicitado. A não comparência injustificada

do encarregado de educação, quando

convocado, iliba de responsabilidade os

órgãos de gestão e administração da escola,

quanto às consequências que daí resultem

para o seu educando, desde que tenham

sido acionados todos os mecanismos e

estruturas de encaminhamento disponíveis.

11. Conhecer o Estatuto do Aluno e Ética

Escolar e o regulamento interno do AEMM e

subscrever e fazer subscrever igualmente

aos seus filhos e educandos declaração

anual de aceitação do mesmo e de

compromisso ativo quanto ao seu

cumprimento integral.

12. Indemenizar o AEMM relativamente a danos

patrimoniais causados pelo seu educando.

13. Manter sempre atualizados os seus

contactos telefónico, endereço postal e

eletrónico, bem como os do seu educando,

quando diferentes, informando a escola em

caso de alteração.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

109 Regulamento Interno

14. Contactar regularmente o diretor de turma

para o informar e receber informação

relativa ao seu educando sobre aspetos

relacionados com:

a)Integração na vida escolar;

b)Evolução do processo de aprendizagem;

c)Resultado de avaliação continua;

d)Assiduidade;

e)Pontualidade;

f)Comportamento;

g)Comunicações diversas.

15. Cumprir os prazos de entrega e

procedimentos estipulados dos documentos

que lhe forem solicitados, nomeadamente no

que respeita a matrículas, seguro escolar,

candidaturas a subsídios e pedidos de

transporte.

16. Não estabelecer diálogo com o seu educando

ou outros alunos através das vedações dos

estabelecimentos de ensino.

17. Avisar o diretor de turma, ou professor

titular de turma, quando o seu educando for

portador de doença contagiosa.

18. Zelar para que o seu educando se faça

acompanhar do material indispensável às

atividades escolares.

19. Participar ativamente nos diversos

protocolos promovidos pelas Associações de

Pais e Encarregados de Educação das

escolas que compõem o AEMM,

nomeadamente ao nível dos representantes

de turma.

20. Acompanhar regularmente as atividades dos

seus educandos:

a)Incentivando-os na realização das

tarefas escolares;

b)Consultando, com eles, cadernos e

arquivos;

c)Justificando as faltas nos prazos legais;

d)Verificando e assinando os testes e

outras provas de avaliação;

e)Verificando a correspondência enviada

pela escola e assinando e devolvendo os

respetivos destacáveis.

21. Os pais e encarregados de educação são

responsáveis pelos deveres dos seus filhos

e educandos, em especial quanto à

assiduidade, pontualidade e disciplina.

22. Entregar no estabelecimento de ensino,

ao docente titular/diretor de turma/

docente de educação especial a sua

autorização e a prescrição médica do

medicamento a administrar ao seu

educando; nessa prescrição médica deve

vir referenciada o nome do medicamento,

a dosagem e a periodicidade da

administração do mesmo.

Artigo 184º Direitos dos Pais e Encarregados de Educação

Os pais e encarregados de educação têm direito

a:

1. Ser tratados com respeito por toda a

comunidade escolar.

2. Intervir na educação do seu educando,

participando no processo educativo e na

vida das escolas.

3. Participar ativamente em tudo o que se

relacione com a educação especial a

prestar ao seu educando e ter acesso à

informação que consta no processo

educativo deste.

4. Participar no processo de avaliação do

seu educando, através da emissão de

pareceres não vinculativos, nos termos da

lei, nomeadamente em situações de

retenção.

5. Consultar o Processo Individual do seu

Educando, de acordo com a legislação em

vigor e nos moldes definidos neste

regulamento interno.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

110 Regulamento Interno

6. Ser informado de tudo o que respeite à

vida escolar do seu educando,

nomeadamente:

a)Conhecer os planos de estudo e a

sua organização de forma a poderem

ajudar o seu educando na tomada de

decisões sobre as alternativas que o

percurso escolar vai oferecendo nas

suas diferentes etapas;

b)Ser informado das atividades

desenvolvidas pela escola;

c)Participar nas atividades

promovidas pela escola, não só no

âmbito do projeto curricular de

turma, como em atividades de

complemento curricular;

d)Dar parecer, através das

Associações de Pais e Encarregados

de Educação, sobre os critérios gerais

que presidem à elaboração dos

horários escolares.

7. Serem orientados no apoio educativo dos

respetivos educandos.

8. Os encarregados de educação de alunos

portadores de necessidades educativas

especiais têm o direito de:

a)Autorizar expressamente que o

seu educando seja sujeito a uma

avaliação com vista à aplicação

das medidas do regime educativo

especial.

b)Participar na elaboração,

revisão e avaliação do plano e do

programa educativo individual.

9. Organizar-se em Associação de Pais e

Encarregados de Educação por cada uma

das escolas que compõem o Agrupamento,

nos termos legais em vigor, e enquanto

tal, proporem protocolos com a Direção

do Agrupamento.

10. Fazer-se representar pelas Associações de

Pais e Encarregados de Educação em

todos os órgãos de gestão e administração

do agrupamento, em conformidade com a

lei em vigor.

11. Eleger e ser eleitos representantes de

pais e encarregados de educação da

turma.

12. Enquanto membro eleito das Associações

de Pais e Encarregados de Educação das

escolas que compõe o Agrupamento, estar

representado no Conselho Geral, na

Comissão de Avaliação do Quadro de

Valor-Mérito e Excelência e nas reuniões

de Conselho de Turma de caráter

disciplinar.

13. Impedir a divulgação da imagem do seu

educando, via internet ou por outros

meios, mesmo que seja utilizada para fins

de natureza pedagógica, nos termos da

legislação em vigor, devendo manifestar

esse desejo, por escrito, no início do ano

escolar, em documento enviado ao

Diretor(a) do Agrupamento.

Artigo 185º

Competências dos Representantes dos Pais e

Encarregados de Educação da Turma

A criação legal dos representantes dos pais e

encarregados de educação da turma é um passo

que dá aos pais, encarregados de educação e

professores a possibilidade de colaboração numa

tarefa única: a de educar e colaborar no

desenvolvimento dos alunos.

A articulação entre a escola e as famílias é

assegurada, entre outras, pelo docente titular, no

pré-escolar e no 1ºciclo e pelo conselho de turma,

nos 2º e 3º ciclos do ensino básico e no ensino

secundário, do qual fazem parte dois

representantes dos pais e encarregados de

educação que devem:

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

111 Regulamento Interno

1. Ser eleitos na primeira reunião de pais e

encarregados de educação com o diretor de

turma (DT)/docente titular.

2. Ter participação institucional nos conselhos

de turma, em especial os disciplinares. Não

podem, contudo, participar nos conselhos de

turma que se destinam à avaliação.

3. Servir de elo entre os professores (em

particular o DT) e os pais da turma. Os

representantes dos pais e encarregados de

educação deverão pois dar-se a conhecer aos

restantes pais da turma.

4. Colaborar com o diretor de turma na gestão

da assembleia de pais e encarregados de

educação da turma.

5. Tomar consciência, e transmiti-la aos outros

pais e encarregados de educação, sobre quais

os trâmites normais para tratamento de casos

pessoais de alunos.

6. Tomar consciência de que existe um outro

papel importantíssimo a desempenhar, que é

o de ter a visão da Escola sob um aspeto

global, para além do seu educando, e desta

forma desenvolver a vontade de colaborar

para uma Escola melhor.

7. Reunir autonomamente com os Pais para

saber destes os seus anseios/preocupações

individuais, partindo desse nível para uma

generalização à turma, discutindo as

soluções/sugestões e apresentando-as ao/à

DT, podendo-se socorrer da respetiva

Associação de Pais e Encarregados de

Educação.

8. Face à impossibilidade prática de tais

reuniões acontecerem com frequência,

utilizar as reuniões do/a DT (uma por período

escolar) com os pais e encarregados de

educação para, em colaboração com este/a,

dar conta das suas participações no conselho

de turma aos restantes pais e encarregados

de educação.

9. Colocar-se à disposição dos restantes pais e

encarregados de educação para servir de elo

de ligação com as respetivas Associações de

Pais e Encarregados de Educação,

contribuindo, com a sua visão concreta da

turma, para a representatividade desta.

Artigo 186º

Órgãos de Participação e Representação

Conselho Geral

Conselho de Turma

Associações de Pais e Encarregados de Educação

ARTIGO 187º

Associações de Pais e Encarregados de

Educação

1. As Associações de Pais e Encarregados de

Educação das escolas que compõem o

Agrupamento congregam e representam pais

e encarregados de educação da Escola Sede,

da Escola Básica 2, 3 Maria Alberta Menéres,

da EB 1 nº2 de Mem Martins e da EB1 com JI

da Serra das Minas nº1.

2. As Associações têm sede na respetivas

escolas, concelho de Sintra.

3. As Associações têm duração ilimitada e para a

sua dissolução são necessários os votos

favoráveis de três quartos dos sócios efetivos

no pleno gozo dos seus direitos.

4. As Associações de Pais e Encarregados de

Educação das escoloas que compõem o

Agrupamento regem-se por estatutos

próprios.

5. A sua intervenção resulta da aplicação dos

diplomas legais em vigor.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

112 Regulamento Interno

ARTIGO 188º

Direitos da Associação de Pais e Encarregados

de Educação

1. São direitos das Associações de Pais e

Encarregados de Educação das escolas que

compõem o AEMM:

a) Intervir como parceiro no processo

educativo, expressando livremente a sua

opinião com base no respeito e no bom

senso.

b) Participar na elaboração de legislação

sobre educação e ensino.

c) Participar nos órgãos do AEMM, nos

termos da lei.

d) Acompanhar e participar na atividade dos

órgãos do agrupamento e da ação social

escolar, nos termos da lei.

e) Intervir na organização das atividades de

complemento curricular, de desporto e de

ligação escola-meio.

f) Reunir periodicamente com o Diretor

e/ou com os Coordenadores do respetivo

Estabelecimento.

g) Beneficiar de apoio documental a facultar

pelo Diretor.

h) Ser-lhe facultado, no início do ano letivo,

as listas das turmas, horários e nomes dos

professores.

i) Dispor de uma sala ou de um espaço

adequado ao exercício das suas funções.

j) Afixar nos respetivos espaços reservados

às Associações de Pais e Encarregados de

Educação das escolas que compõem o

AEMM todos os avisos e informações

considerados de interesse.

k) Divulgar as Associações de Pais e

Encarregados de Educação das escolas

que compõem o Agrupamento e angariar

novos sócios, durante o período de

matrículas, através da inclusão de

impresso próprio no envelope de

documentos a facultar pelo Diretor.

l) Participar na discussão e elaboração de

documentos que visem o processo

educativo dos alunos, tais como o Projeto

Educativo do AEMM, o Regulamento

Interno e outros documentos de apoio que

lhe forem solicitados pelo Diretor.

m) Ter acesso, para consulta, nos termos

legais, às atas de reuniões em que as

Associações de Pais e Encarregados de

Educação se tenham feito representar.

n) Intervir junto das estruturas que

considerar mais competentes para que se

satisfaçam as necessidades relativas à

escola e, consequentemente ao AEMM.

Convocar os pais e encarregados de

educação para reuniões relevantes quer

para o processo educativo em si, quer

para discussão de temas com vista a

melhorar a representatividade das

Associações de Pais e Encarregados de

Educação das escolas que compõem o

AEMM, de acordo com procedimento

autorizado pelo Diretor.

o)Designar os seus representantes nos

vários órgãos do AEMM, nos termos da lei.

p)Ter acesso às instalações do AEMM, de

acordo com as normas existentes de

utilização dos diversos espaços.

q)Participar a quem de direito todo e

qualquer comportamento incorreto para

com as Associações de Pais e

Encarregados de Educação das escolas

que compõem o AEMM.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

113 Regulamento Interno

Artigo 189º

Deveres da Associação de Pais e Encarregados

de Educação

1. São deveres das Associações de Pais e

Encarregados de Educação das escolas que

compõem o AEMM:

a)Cumprir e fazer cumprir os

estatutos próprios da Associação.

b)Intervir como parceiro no processo

educativo, respeitando a opinião dos

outros parceiros.

c)Ter um comportamento correto e

uma atuação responsável no

cumprimento das suas funções.

d)Cumprir e fazer cumprir o

regulamento interno do AEMM.

e)Contribuir para um clima de

solidariedade e ajuda mútua com

todos os intervenientes na

comunidade educativa.

f)Procurar resolver com bom senso,

espírito de justiça e na base do

diálogo franco todas as situações que

lhe são colocadas.

g)Dinamizar reuniões entre associados

de modo a garantir o valor da

representatividade.

h)Informar a Direção do calendário

das reuniões com os sócios,

promovendo, dessa forma, a

disponibilização de espaços

adequados à realização das mesmas.

i)Manter as condições de limpeza nos

espaços cedidos para o

desenvolvimento das suas atividades.

j)Informar e esclarecer todos os

associados sobre todos os assuntos do

seu interesse.

k)Apresentar à Direção todas as

queixas que os associados possam ter.

l)Designar responsavelmente os seus

representantes nos órgãos do

Agrupamento.

m)Guardar sigilo relativamente às

matérias das reuniões.

Artigo 190º

Competências das Associações de Pais e

Encarregados de Educação

1. Compete especialmente às Associações de

Pais e Encarregados de Educação das escolas

que compõem o Agrupamento:

a)Participar no Conselho Geral do

Agrupamento, através de

representantes para o efeito

designados nos termos definidos no

presente regulamento.

b)Participar na Comissão de Avaliação

do Quadro de Excelência e Valor nos

termos definidos no presente

regulamento.

c)Participar na planificação e

celebração dos contratos de

autonomia.

d)Aconselhar os encarregados de

educação sobre a intervenção destes

no sistema de avaliação dos alunos e

sobre a apresentação de reclamações.

e)Aconselhar os encarregados de

educação sobre pedidos de

esclarecimento quanto a opções

curriculares oferecidas pelas escolas

da área e às consequências quanto ao

prosseguimento de estudos ou

iniciação na vida ativa.

f)Esclarecer os encarregados de

educação que tenham de ser ouvidos

pelos órgãos próprios sobre o

estabelecimento de formas de

atuação expeditas, em caso de

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

114 Regulamento Interno

comportamentos anómalos ou

infrações disciplinares graves dos seus

educandos.

Encaminhar os encarregados de educação para os

serviços de apoio socioeducativo do

Agrupamento, informando-os sobre o âmbito e o

esquema de funcionamento

CAPÍTULO X –ESTRUTURAS DE APOIO À

COMUNIDADE

SECÇÃO I CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DE SINTRA (CFAES)

Artigo 191.º Definição

1. O Centro de Formação da Associação de

Escolas de Sintra, seguidamente designado por

Centro, integra os estabelecimentos públicos

de educação pré-escolar e dos ensinos básico e

secundário da Área Pedagógica 9B, do

concelho de Sintra.

2.O Centro integra, ainda, os

estabelecimentos de educação e ensino

particular ou cooperativo da mesma Área

Pedagógica.

Artigo 192.º Objetivos

São objetivos do Centro:

a) Promover a cooperação e a articulação de

intervenções das escolas associadas,

nomeadamente no desenvolvimento de

projetos de educação e formação;

b) Incentivar a autoformação, a prática de

investigação e a inovação educacional;

c) Promover a identificação das necessidades de

formação;

d) Dar resposta a necessidades de formação

identificadas e manifestadas pelos

estabelecimentos de educação e ensino

associados e pelos respetivos educadores e

professores;

e) Fomentar o intercâmbio e a divulgação de

experiências pedagógicas;

f) Adequar a oferta à procura de formação.

Artigo 193.° Competências

Ao Centro compete:

a) Identificar as necessidades de formação dos

docentes, do pessoal não docente e dos pais e

encarregados de educação das escolas,

estabelecendo as respetivas prioridades;

b) Promover as ações de formação contínua que

respondam às necessidades detetadas;

c) Elaborar planos de formação, podendo

estabelecer protocolos de cooperação com

outras entidades formadoras;

d) Coordenar e apoiar projetos de inovação dos

estabelecimentos de educação e de ensino

associados;

e) Promover a articulação de projetos

desenvolvidos pelas escolas com os órgãos do

poder local;

f) Participar na criação e gestão de centros de

recursos, nomeadamente no quadro da

associação de Centros de Formação «Malha

Atlântica».

g) Participar na criação e gestão de projetos,

nomeadamente desenvolvidos pelo Centro de

Competência da «Malha Atlântica».

Artigo 194.º Sede

O Centro tem sede na Escola Secundária da Mem

Martins, na freguesia de Rio de Mouro.

Artigo 195.º Verbas e receitas próprias

1. O Centro tem verbas próprias inscritas no

orçamento da escola sede e tem receitas

próprias provenientes de concursos ou

concedidas por outras instituições, mediante

protocolo, nomeadamente a autarquia.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

115 Regulamento Interno

2. A movimentação das verbas referidas no

número anterior compete ao Conselho

Administrativo da escola sede, sob proposta do

diretor do Centro.

SECÇÃO II

Gabinete de Inserção Profissional - GIP Artigo 196.º Definição

1. É uma Estrutura de apoio ao emprego

que, em estreita cooperação com os

Centros de Emprego, presta apoio a

jovens e adultos desempregados para a

definição ou desenvolvimento do seu

percurso de inserção ou reinserção no

mercado de trabalho.

2. Destina-se a desempregados, jovens ou

adultos, que necessitem de apoio na

resolução do seu problema de inserção ou

reinserção profissional.

3. O GIP funciona na Escola Sede, Escola

Secundária da Mem Martins.

Artigo 197.º Objetivos São objetivos do GIP:

a) Prestar Informação profissional para

jovens e adultos desempregados;

b) Apoiar na procura ativa de emprego:

apoio na elaboração de currículos cartas

de apresentação, pesquisas de emprego;

c) Prestar Acompanhamento personalizado

dos desempregados em fase de inserção

ou reinserção profissional: Divulgação de

ofertas de emprego e colocação de

desempregados nas ofertas disponíveis e

adequadas;

d) Encaminhar para ofertas de qualificação;

e) Divulgar e encaminhar para medidas de

apoio ao emprego, qualificação e

empreendedorismo;

f) Divulgar programas comunitários que

promovam a mobilidade no emprego e na

formação profissional no espaço europeu;

g) Motivar e apoiar à participação em

ocupações temporárias ou atividades em

regime de voluntariado, que facilitem a

inserção no mercado de trabalho;

h) Controlar a apresentação periódica dos

beneficiários das prestações de

desemprego;

i) Prestar atividades consideradas

necessárias aos desempregados inscritos

nos Centros de Emprego;

j) Promover sessões coletivas de informação

(ex: medidas de apoio ao emprego) e

encaminhamento (pata formação e

programas do IEFP) e sessões coletivas de

técnicas de procura de emprego;

k) Angariar estágios para os finalistas dos

cursos profissionais da escola sede.

CAPÍTULO XI – DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 198º

Regimentos

Os órgãos colegiais de administração e gestão do

AEMM, bem como as estruturas de orientação

educativa previstos no presente regulamento

elaboram os seus próprios regimentos, definindo

as respetivas regras de organização e de

funcionamento, nos termos da legislação em vigor

e em conformidade com o regulamento interno do

AEMM.

Artigo 199º

Regulamentos específicos

Estão em vigor no AEMM os regulamentos

específicos identificados no capítulo XII que

constituiem anexo ao presente regulamento.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

116 Regulamento Interno

Artigo 200º

Omissões

Os casos omissos neste Regulamento são

remetidos para a legislação em vigor e para as

competências nela previstas.

Artigo 201º Divulgação do Regulamento Interno

Este Regulamento deve ser divulgado junto de

toda a comunidade educativa e estar disponível,

nomeadamente, nas Salas de Professores,

Bibliotecas Escolares, Salas de Pessoal Não

Docente, Serviços Administrativos, salas de

Diretores de Turma, Gabinetes das Coordenações

das escolas EB1 nº2 de Mem Martins, EB1/JI Serra

das Minas nº1 e EB2,3 Maria Alberta Menéres e

ainda na página Web do AEMM.

Artigo 202º Original do Regulamento Interno

O original do Regulamento Interno ficará à guarda

do Diretor.

Artigo 203º

Entrada em vigor O presente regulamento entrará em vigor após

aprovação pelo Conselho Geral Transitório.

CAPÍTULO XII - ANEXOS

Anexo I – Regimento das Visitas de estudo

(Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres)

Anexo II – Regimento do Funcionamento das

Portarias (Agrupamento de Escolas Maria Alberta

Menéres)

Anexo III – Regulamento À Descoberta dos

Tempos Livres

Anexo IV – Regimento do Centro de Recursos

(Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres)

Anexo V – Regulamento de utilização dos meios

informáticos (Agrupamento de Escolas Maria

Alberta Menéres)

Anexo VI - Regulamento de utilização das salas

…. (Agrupamento de Escolas Maria Alberta

Menéres)

Anexo VII – Regulamento das Instalações

Gimnodesportivas (Agrupamento de Escolas Maria

Alberta Menéres)

ANEXO I

ANEXO II

REGULAMENTO DOS CENTROS DE

RECURSOS (Agrupamento de Escolas

Maria Alberta Menéres)

Artigo 124.º

A utilização dos Bibliotecas Escolares / Centros de

Recursos far-se-á mediante o cumprimento do

estipulado no presente Regulamento Interno, nos

artigos seguintes, e especificamente no que

consta dos Regimentos de funcionamento dos

Centros em cada uma das escolas.

Artigo 125.º

Definição

As Bibliotecas Escolares / Centros de Recursos do

Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres

são um recurso que está disponível para toda a

comunidade educativa e que lhe permite adquirir

novos saberes e competências, bem como

experimentar novas práticas. Os Centros de

Recursos são constituídos por um conjunto de

espaços e equipamentos e por documentos em

diversos suportes, organizados por uma equipa

educativa que facilita a sua utilização. As escolas

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

117 Regulamento Interno

do agrupamento estão integradas no programa da

Rede de Bibliotecas Escolares desde 2005. O seu

funcionamento rege-se pelas normas definidas no

presente regulamento e no regimento próprio que

se encontra em cada um dos espaços.

Artigo 126.º

Objectivos da BE/CRE

1. Promover e apoiar projectos que viabilizem a

educação para o desenvolvimento e para o auto

aprendizagem.

2. Dar apoio aos programas curriculares e

propiciar mudanças no processo de ensino

aprendizagem.

3. Organizar e apoiar actividades de

complemento curricular que visem uma ocupação

criativa dos tempos livres dos alunos.

4. Criar as condições de trabalho necessárias a

cada iniciativa individual ou de grupo, promovidas

no âmbito da comunidade escolar.

5. Incentivar a inovação pedagógica,

nomeadamente através da produção de material

didáctico.

6. Promover a investigação no domínio

pedagógico.

7. Difundir e proporcionar o intercâmbio de

experiências educativas.

8. Prestar apoio aos agentes educativos no que se

refere a recursos documentais, de reprodução, de

produção e outros.

9. Contribuir para o desenvolvimento das

competências de informação, em particular com

as Áreas de Projecto, Estudo Acompanhado, TIC e

outras de carácter transversal.

10. Promover actividades de animação, com a

colaboração dos utentes: lançamento de

concursos, pequenas exposições, divulgação de

novidades, encontros, jogos, debates, etc.

11. Activar o relacionamento do CRE com outras

bibliotecas escolares / municipais.

12. Desenvolver o respeito pelo uso da

propriedade comum.

Artigo 127.º

Política de Desenvolvimento da Coleção

1. O crescimento do fundo documental deve ser

racional e coerente, tendo em conta a variedade

de suportes e a sua actualização, de acordo com

a evolução tecnológica. A selecção e aquisição de

documentos deve ser feita de acordo com:

a) As necessidades das escolas em termos de

planos curriculares, níveis de ensino e projectos

educativos e pedagógicos;

b) A colecção existente;

c) A taxa de utilização dos recursos;

d) Os interesses e preferências dos utilizadores e

a sua diversidade cultural:

e) O equilíbrio entre os suportes de carácter

informativo e didáctico e os de carácter lúdico;

f) A variedade de formatos e suportes: livros,

revistas, jornais, vídeos, CD áudio, DVD e CD

Rom;

g) O orçamento existente;

h) O número de alunos existente na escola, tendo

em vista a proporção de 10 documentos por

aluno;

i) Currículo Nacional.

2. A selecção de documentos deverá basear-se

nas propostas elaboradas pelos Departamentos

Curriculares, Conselho Pedagógico, sugestões dos

utilizadores e da equipa da BE.

3. Compete aos Coordenadores das Bibliotecas,

em articulação com o Director, decidir, quando

necessário, sobre a aquisição de documentos.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

118 Regulamento Interno

4. Todos os documentos adquiridos pela escola

devem receber o adequado tratamento técnico na

Biblioteca e ficarem acessíveis através do seu

catálogo.

5. Os documentos adquiridos devem situar-se nas

Bibliotecas, podendo ser requisitados a médio e

longo prazo para outros espaços da escola,

devidamente justificada a sua requisição.

6. Os Coordenadores das Bibliotecas têm o direito

de recusar ofertas documentais que se encontrem

desactualizadas, deterioradas e/ou não

satisfaçam os critérios de selecção descritos.

7. As regras adoptadas no tratamento documental

constam do Manual de Procedimentos da BE. No

caso da E.B1 nº 2 de Mem Martins, o tratamento

documental é assegurado pelo SABE (Serviço de

Apoio a Bibliotecas Escolares) da Câmara

Municipal de Sintra.

Artigo 128.º

Organização e Gestão

1. Espaço

a) A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos da

EB2,3 Maria Alberta Menéres situa-se no 1º piso

do edifício. É constituída por um espaço dividido

por zonas funcionais que estão ligadas entre si:

zona de acolhimento, zona de leitura informal,

zona de consulta geral e zona multimédia e de

produção. Separada desta zona por um corredor,

existe uma ludoteca e uma sala de projecção com

80 lugares.

b) A Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos da

E.B.1 nº2 de Mem Martins situa-se numa zona

central do edifício principal da escola. É

constituída por zonas funcionais que se

distinguem pela natureza das actividades que

decorrem em cada uma delas: zona de

acolhimento, zona de consulta de documentação,

zona de leitura vídeo/áudio, zona de produção

gráfica, zona de leitura/produção multimédia e

zona de leitura informal.

2. Utilização da BE - Disposições Gerais

a) Todos os membros da comunidade educativa

são utilizadores da BE: alunos, funcionários,

professores, Associação de Pais/Encarregados de

Educação e outros membros da comunidade local,

sob autorização do Director e do Coordenador.

b) A BE da escola sede funciona de 2ª a 6ª feira,

das 9 às 17 horas. A BE do 1º Ciclo funciona de 2ª

a 6ª feira das 9:30 às 17:30 horas.

c) As normas específicas de utilização da BE, bem

como da sua colecção, encontram-se inscritas em

regimento próprio.

3. Normas para os Utilizadores

a) Os utilizadores têm o direito de usufruir de

todos os recursos e serviços prestados pela BE e

que constam deste regulamento.

b) Os utilizadores devem ser portadores do

“Cartão de Leitor” emitido pela Biblioteca, ou

pelo cartão da escola, para requisição de

documentos, ou ainda por qualquer outro meio de

identificação.

c) Os utilizadores devem respeitar as normas

definidas neste Regulamento e no Regimento da

BE. Caso não as cumpram ficarão sujeitos às

medidas educativas disciplinares previstas no

Regulamento Interno da Escola.

Artigo 129.º

Constituição da equipa

1. A organização e gestão da biblioteca escolar

incumbe a uma equipa educativa com

competências nos domínios pedagógico, de gestão

de projectos, de gestão da informação e das

ciências documentais cuja composição não deve

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

119 Regulamento Interno

exceder o limite de quatro docentes, incluindo o

respectivo coordenador.

2. A equipa pode ainda integrar um animador

cultural.

3. Ao professor que assegura a coordenação da

equipa responsável pela BE, bem como aos

restantes elementos da equipa, é fixado

anualmente um horário, de acordo com a

legislação em vigor e as orientações do Gabinete

da RBE.

4. A equipa pode ainda admitir professores

colaboradores, anualmente, afectos à BE.

5. A organização e gestão da B.E./C.R.E. da

escola do 1º Ciclo, no caso de ter coordenador a

tempo inteiro, é assegurada por este e por uma

equipa educativa com competências nos domínios

pedagógico, de gestão de projectos, de gestão da

informação e das ciências documentais que o

apoia sempre que necessário:

a) A composição da equipa, não deve exceder o

limite de quatro docentes, incluindo o respectivo

coordenador. Os professores designados para a

equipa coordenadora da B.E./C.R.E. são

propostos pelo coordenador da mesma, devendo

ser nomeados pelo Director;

b) A gestão da biblioteca escolar na escola do 1º

Ciclo, no caso de não ter coordenador, deve ser o

resultado de um trabalho de articulação entre os

professores da escola e o coordenador da

biblioteca da escola sede.

c) São atribuições dos docentes cooperar

inteiramente com as equipas responsáveis pelas

Bibliotecas Escolares a fim de dar cumprimento

aos princípios estipulados nos regimentos das

B.E./C.R.E., bem como prestar toda a

colaboração necessária no sentido da melhor

concretização das actividades de dinamização que

venham a ser desenvolvidas, nomeadamente:

i) Prestar todo o apoio e orientação pedagógica

aos alunos encaminhados para esse local.

ii) Prestar todo o auxílio aos alunos na utilização

dos equipamentos existentes:

iii) Contribuir para a construção da base de dados

de pesquisa;

iv) Auxiliar os alunos na utilização dos meios

informáticos;

v) Ajudar na pesquisa de livros em estantes;

6. No caso de necessidade de formação, deverá

ser solicitado apoio formativo aos elementos da

equipa responsável pela BE/CRE.

Artigo 130.º

Critérios de selecção do professor Coordenador

e sua Equipa

1. Os professores responsáveis pela BE devem

apresentar um perfil funcional que se aproxime

das seguintes competências:

a) Competências na área do planeamento e

gestão (planificação de actividades, gestão do

fundo documental, organização da informação,

serviços de referência e fontes de informação,

difusão da informação e marketing, gestão de

recursos humanos, materiais e financeiros);

b) Competências na área das literacias, em

particular nas da leitura e da informação;

c) Competências no desenvolvimento do trabalho

em rede;

d) Competências na área da avaliação;

e) Competências de trabalho em equipa. Na

constituição da equipa responsável pela BE, é

dada preferência a professores do quadro de

escola/agrupamento sem serviço lectivo atribuído

ou cujo horário tenha insuficiência de tempos

lectivos.

2. Os professores que integram a equipa da BE

são designados de entre os docentes da

escola que apresentem um dos seguintes

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

120 Regulamento Interno

requisitos, preferencialmente pela ordem

indicada:

a) Formação académica na área da gestão da

informação/bibliotecas escolares;

b) Formação especializada em ciências

documentais;

c) Formação contínua na área das bibliotecas

escolares;

d) Formação em técnico-profissional de BAD;

e) Comprovada experiência na organização e

gestão de BE.

Artigo 131.º

Atribuições e Competências do Professor

Coordenador

1. O horário atribuído ao professor coordenador

da BE é utilizado para o desenvolvimento das

seguintes funções:

a) Promover a integração da Biblioteca na escola

(Projecto Educativo, Projecto Curricular,

Regulamento Interno);

b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos

humanos e materiais a ela afectos;

c) Definir e operacionalizar, em articulação com a

direcção executiva, as estratégias e actividades

de política documental da Escola;

d) Coordenar uma equipa, previamente definida

com o Conselho Executivo ;

e) Favorecer o desenvolvimento das literacias,

designadamente da leitura e da informação e

apoiar o desenvolvimento curricular;

f) Promover o uso da biblioteca e dos seus

recursos dentro e fora da escola;

g) Representar a biblioteca no conselho

pedagógico.

2. São ainda suas atribuições e competências:

a) O trabalho em parceria com intervenientes de

outras escolas, da Autarquia, Biblioteca Municipal

de Sintra, Biblioteca Municipal da Tapada das

Mercês SABE, do Gabinete da Rede de Bibliotecas

Escolares ou de outras Redes;

b) A avaliação da BE, tendo por objectivo

melhorar os seus serviços e recursos;

c) A actualização do Regimento da Biblioteca, em

colaboração com os restantes elementos da

equipa de trabalho;

d) A elaboração, em conjunto com os outros

elementos da equipa, de um Plano de Actividades

a ser aprovado, anualmente, pelo Conselho

Pedagógico;

e) A elaboração de um Relatório Anual de

Actividades.

Artigo 132.º

Atribuições e Competências específicas da

Equipa de Coordenação e do Coordenador

Além das atribuições já indicadas:

1. Tratamento documental;

2. Elaboração de Estatísticas Regulares;

3. Elaboração de propostas para o PAA;

4. A produção de um Guia para os utilizadores da

BE;

5. A elaboração de boletins bibliográficos e

informativos;

6. A (re)organização do inventário (anual);

7. O atendimento e apoio à comunidade

educativa no âmbito da: Leitura/estudo/pesquisa

e utilização dos suportes multimédia e de

processamento de texto;

8. Participação em reuniões e actividades

relacionadas com a BE;

9. Elaboração de candidaturas à RBE e outras

instituições.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

121 Regulamento Interno

Artigo 133.º

Atribuições e Competências dos Professores

Colaboradores e/ou Animador Cultural

1. Atendimento aos utilizadores e apoio nas

actividades de pesquisa de informação.

2. Controlo do funcionamento do espaço BE.

3. Recolha e organização de artigos/temas de

interesse e produção de materiais educativos

(guiões e fichas de trabalho, dossiês temáticos).

4. Planificação e preparação, em conjunto com a

Equipa da BE, das propostas de actividades que

constam do Plano Anual de Actividades.

Artigo 134.º

Atribuições e Competências dos Funcionários

1. Os funcionários serão seleccionados,

preferencialmente, entre os que frequentem

acções de formação no âmbito da Gestão e

Organização de Bibliotecas Escolares.

2. São atribuições e competências dos

funcionários:

a) O atendimento e apoio aos utilizadores;

b) O serviço de requisição de documentos;

c) O registo de presenças dos utilizadores;

d) Colaboração com a Equipa da BE no tratamento

técnico dos documentos (registos, carimbagem,

cotação, arrumação, informatização);

e) O zelo pela manutenção dos equipamentos;

f) A limpeza e arrumação da BE.

Artigo 135.º

Plano Anual de Actividades

1. Os coordenadores das BE em colaboração com

os restantes elementos da equipa devem elaborar

e executar um plano de actividades próprio,

tomando como referência:

a) O Projecto Educativo da Escola, o Projecto

Curricular da Escola e os objectivos definidos para

o ano escolar;

b) Os objectivos gerais e os objectivos específicos

da BE, e considerar os recursos humanos,

materiais e financeiros indispensáveis à sua

concretização.

2. Estes planos de actividades deverão,

obrigatoriamente, ser submetidos à aprovação do

Conselho Pedagógico.

3. No final de cada ano lectivo os Coordenadores

e a equipa apresentarão, obrigatoriamente, um

Relatório de Avaliação anual das actividades da

BE.

ANEXO III

….

ANEXO IV

Regulamento de utilização dos meios informáticos (Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres) Utilização dos meios informáticos nas salas de aula Na quase totalidade das salas de aula existem

meios informáticos: PCs e projetores de vídeo.

Algumas salas estão equipadas com quadros

interativos. Estes meios poderão ser sempre

utilizados pelos professores.

1. Todo o equipamento referido anteriormente é

da inteira responsabilidade do docente que se

encontra na sala de aula, quer seja ou não

utilizado.

2. Ao utilizar os meios informáticos deve o

docente identificar os alunos que utilizam

cada PC.

3. Ao terminar a aula o docente deve verificar o

equipamento e caso identifique alguma

anomalia (danos físicos) deve comunicar a

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

122 Regulamento Interno

ocorrência e a identificação do aluno que

eventualmente a tenha provocado.

4. Os projetores de vídeo são exclusivamente

para a utilização dos professores, tendo estes

que solicitar no PBX o respetivo comando. O

comando deverá ser sempre devolvido.

5. Ao utilizar os projetores de vídeo dever-se-á

dar prioridade à ligação sem fios, de acordo

com as informações e demonstrações. Para

que a ligação sem fios ocorra com o mínimo

de interferências, não poderá haver

telemóveis ligados.

6. No final de cada utilização todo o

equipamento informático deverá ser

desligado de forma correta.

7. Qualquer mau funcionamento de hardware ou

software deverá ser comunicado ao professor

responsável, preferencialmente através do

formulário criado para o efeito, que se

encontra nos PCs da sala dos professores.

Propósito de utilização dos computadores portáteis

Na Escola existem 24 computadores portáteis, 14

destinados à utilização por alunos e 10 por

professores. A utilização destes computadores

deve permitir retirar daquele equipamento mais

valias a nível do processo ensino aprendizagem.

Utilização dos computadores portáteis

1. A utilização dos computadores portáteis

poderá ser feita por qualquer docente e para

qualquer turma da escola.

2. Para que um docente possa utilizar este

equipamento, terá de entregar ao

Coordenador TIC um projeto no qual se

baseia a sua utilização, discriminando se é no

espaço aula ou em área de projeto. 3. Depois da entrega do referido projeto, o

professor tem de requisitar obrigatoriamente

o equipamento em requisição própria, com o

tempo de antecedência de pelo menos 48

horas. 4. Os computadores serão colocados na sala de

aula e recolhidos desta por funcionários. 5. A distribuição pelos alunos ou grupo de

alunos e respetiva recolha, é da

responsabilidade de cada professor. 6. Todos os computadores estão identificados

com um número e o professor deverá

distribuir

sempre o mesmo computador aos mesmos

alunos. 7. Os computadores quando vão para as salas

são acompanhados de uma ficha, que

obrigatoriamente tem de ser preenchida pelo

professor. 8. Na ficha referida no número anterior tem de

constar a turma, a sala, a hora de utilização,

o nome e assinatura do professor e os

números dos alunos que utilizaram o

equipamento, relacionado com o número

deste. 9. No final da aula o professor obrigatoriamente

fará um relatório de eventuais anomalias

detetadas no equipamento, quer tenham

acontecido na sua aula ou detetou que já

possuía antes da aula se iniciar. 10. A responsabilidade do equipamento na sala

de aula é sempre do professor, salvo se este

relatar por escrito utilizações incorretas por

parte dos alunos e com a respetiva

identificação destes.

11. Se se verificar o disposto no número anterior,

no que se refere aos alunos, será sempre da

responsabilidade dos respetivos encarregados

de educação a resolução do problema desde

que passe por danos físicos no equipamento. 12. Se não houver danos físicos nos

computadores, mas as atitudes dos alunos,

no decorrer da sua utilização, passarem por

um desrespeito pelo equipamento ou a

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

123 Regulamento Interno

consulta de sites não próprios ou qualquer

outra atitude perturbadora do normal

funcionamento da aula, os alunos em causa

estarão sobre a alçada de procedimento

disciplinar. 13. Se o referido no ponto 10 não for cumprido

pelo professor, a situação será analisada em

Conselho Pedagógico de onde poderá ser

decidido que o professor a partir daquela

data não poderá utilizar mais aquele tipo de

equipamento. 14. Para os computadores destinados a

professores, estes terão de os requisitar

indicando o tempo de utilização e serão

sempre os únicos responsáveis pelo

equipamento que utilizaram. 15. Os alunos não podem requisitar

computadores. 16. Não é permitido a instalação ou desinstalação

de software.

17. Se houver a necessidade de instalar software

que não exista nos computadores, os

interessados devem solicitar a instalação do

que pretendem ao Coordenador TIC. 18. Se eventualmente surgirem problemas

técnicos nos computadores ou outros, que se

considerem graves, todos os computadores

serão recolhidos e analisados pelo

Coordenador TIC e, só depois de resolvido o

problema, voltarão a ser utilizados. 19. No final de cada ano letivo todos os

professores que utilizaram o equipamento

terão obrigatoriamente de entregar um

relatório, tendo como base o projeto

entregue no início do ano letivo.

Sala de informática

A sala de informática, está equipada com 14

postos de trabalho, 1 servidor, 1 computador para

professor, 1 projetor de vídeo e uma tela de

projeção. Todo este equipamento funciona em

rede (à exceção do computador do professor),

com o recurso a um bastidor existente na sala.

Utilização

Este espaço está exclusivamente destinado a ser

utilizado pelas aulas de ITIC, TIC e outras que

recorram a meios informáticos e também a

formação. O professor responsável deve ser

portador de conhecimentos a nível de informática

e do funcionamento daquele equipamento em

particular. Os alunos devem ser portadores de

passwords para que possam ter acesso aos

respetivos postos de trabalho.

Acesso de alunos aos computadores

As passwords dos alunos são distribuídas pelo

professor no início do ano letivo ou no início de

cada semestre, conforme se trate da lecionação

de ITIC ou TIC. As passwords referidas no número

anterior, são geradas automaticamente pelo

servidor depois do professor da turma introduzir

todos os elementos exigidos. Estas passwords

serão impressas e distribuídas aos alunos, que

ficam obrigados a guardá-las durante todo o ano

letivo ou semestre.

Responsabilidade

Em caso de danos físicos efetuados no

equipamento, a responsabilidade é sempre do

professor, se este não participar por escrito ao

Coordenador TIC, indicando o aluno responsável e

o relato do que aconteceu. O Coordenador TIC,

relativamente ao ponto anterior, analisará o

relatório e o equipamento. Se houver danos

irreversíveis ou considerados graves ou que a

atitude do aluno tenha sido considerada como

destruição voluntária e gratuita, será elaborado

um relatório pormenorizado dos acontecimentos e

entregue à Diretora para posterior procedimento

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

124 Regulamento Interno

disciplinar. Os Encarregados de Educação serão

responsabilizados pelos custos da reparação do

equipamento, caso se verifique intenção danosa.

Aspetos funcionais

1. Só os professores podem ter acesso ao

servidor, utilizando para o efeito a password

de “professor1”; a password de

“administrador” só pode ser usada pelo

Coordenador TIC.

2. Não é permitida a instalação de software nos

postos de trabalho nem no servidor sem

autorização do Coordenador TIC. 3. A impressão de trabalhos de alunos só se

deve verificar depois de o professor autorizar

e de preferência como produto final. 4. A manutenção de todo o equipamento da

sala, assim como a gestão do software e

material (papel e toner), é da

responsabilidade do Coordenador TIC. 5. Todo o apoio técnico e pedagógico a ser

prestado aos professores que lecionam esta

área disciplinar é dado pelo Coordenador TIC. 6. Em situação alguma se pode verificar a

ocupação da sala com a lecionação de

qualquer outra disciplina, em detrimento de

ITIC ou TIC, salvo se houver acordo entre

professores. 7. Sempre que um professor necessite de

utilizar este espaço terá de requisitar por

escrito a sala e fica obrigado a cumprir

integralmente o presente neste regulamento

e no regimento específico.

ANEXO V

REGULAMENTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA

(Escola Secundária de Mem Martins)

I - GENERALIDADES

Preâmbulo

A existência do Regulamento Interno da Área

Disciplinar de Educação Física (REF), irá

enriquecer o Regulamento Interno da Escola (RIE)

dada a especificidade das actividades realizadas

por esta área.

As actividades desenvolvidas pela área disciplinar

possuem características muito particulares a

diversos níveis, que as diferenciam das restantes

e das quais se destacam as instalações

desportivas (pavilhão, ginásio, campos

polidesportivos exteriores e estruturas de apoio –

balneários/vestiários, arrecadação do material e

pequena sala de aula), o material1, a higiene e

até a segurança. Por isso requer um conjunto de

normas de funcionamento que regulem e apoiem

de forma clara e inequívoca o seu funcionamento.

Neste regulamento procura-se mencionar o papel

dos diferentes intervenientes – professores,

alunos e funcionários, constituindo um precioso

auxiliar que, colocado à disposição de todos,

harmoniza e optimiza o trabalho de cada um.

O REF deve ser entendido como um conjunto de

deveres e direitos de cada um dos intervenientes

de forma a tornar mais dinâmico e actuante o

próprio departamento.

Artigo 1. Objecto

O presente regulamento estabelece:

1. o modo de organização e funcionamento da

Área Disciplinar de Educação Física ;

2. os direitos e deveres de todos os

intervenientes;

3. as normas de utilização e conservação do

material próprio e das instalações;

4. as regras de convivência escolar

Artigo 2. Âmbito

O REF integra o RIE, constituindo-se como seu

anexo.

1 Por material deve ser entendido três tipos: o material próprio (o material fixo, pesado e portátil), o material didáctico de suporte às aprendizagens (como por exemplo o livro adoptado e o caderno diário) e o vestuário desportivo utilizado nas actividades curriculares e de complemento curricular desenvolvidas pela área disciplinar.

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125 Regulamento Interno

Artigo 3. Definição

A área disciplinar ( AD) é responsável pela

definição das linhas orientadoras de toda a

actividade desenvolvida pelos elementos que a

constituem, com respeito pelos princípios

consagrados na Constituição da República, na Lei

de Bases do Sistema Educativo e do Regulamento

Interno da Escola.

II -ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DA ÁREA

DISCIPLINAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Artigo 4. Composição

A Área Disciplinar é composta pelo Sub-

Coordenador da Área Disciplinar, pelo Director

de Instalações, pelo Coordenador do Desporto

Escolar, e pelos restantes professores que

pertencem ao grupo de docência que o constitui.

A AD é responsável pela definição das linhas

orientadoras de toda a actividade curricular e de

complemento curricular.

Artigo 5. Competências

1. Definir os critérios de avaliação específicos

2. Planificar as actividades lectivas.

3. Planificar as actividades de complemento

curricular, que integram o Plano de Actividades

de Escola.

4. Proceder ao acompanhamento e avaliação da

execução das suas deliberações e

Recomendações.

5. Aprovar o REF.

6. Propor a adopção de manuais escolares.

7. Eleger o Director de Instalações.

8. Eleger o Coordenador do Desporto Escolar.

9. Definir os princípios para aquisição de material

próprio.

10. Definir os princípios que devem caracterizar o

projecto do Desporto Escolar.

11. Definir os critérios do “roulement” de

instalações e de distribuição do material.

12. Elaborar e propor a aprovação o projecto do

Desporto Escolar.

Artigo 6. Funcionamento

1. A Área Disciplinar reunirá, ordinariamente,

no mínimo duas vezes por período lectivo.

2. A Área Disciplinar reunirá

extraordinariamente, sempre que seja convocado

pelo subcoordenador ou a pedido de um terço dos

seus membros ou ainda por iniciativa da Direcção

Executiva.

3. As reuniões terão a duração de duas horas,

podendo, quando, a importância dos assuntos em

análise o justifique ser acrescida de um período

de tolerância de trinta minutos.

4. As faltas às reuniões correspondem a dois

tempos lectivos, devendo ser marcadas e

justificadas como qualquer outra falta.

5. A marcação das reuniões terá que ser

efectuada em impresso próprio e afixada no

placard de distribuição de serviço existente na

sala de professores e no gabinete da AD.

6. Caso tenha decorrido o tempo previsto no

ponto anterior sem que se tenha finalizado a

Ordem de Trabalhos, a mesma poderá ser

continuada na semana seguinte, e assim

sucessivamente até se esgotarem todos os

assuntos dessa mesma Ordem de Trabalhos.

7. Em cada reunião será elaborada uma acta

que deve ser registada em suporte digital e

impressa em folha de formato A4.

8. A acta de cada reunião será elaborada por

um secretário, nomeado para o efeito de entre os

professores pertencentes à AD seguindo o critério

da ordem decrescente da distribuição de serviço

anual2, mantendo-se ao longo do tempo, até

todos os professores realizarem uma acta,

reiniciando de novo o processo.

9. As actas da AD e o conjunto de documentos

de organização curricular serão ser arquivados em

dossier próprio, depois de aprovadas e assinadas

nos termos da lei, e igualmente colocados em

suporte informático.

2 Inicia-se no último horário completo da distribuição de serviço –

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126 Regulamento Interno

Artigo 7 – O Subcoordenador de Área Disciplinar

(SCAD)

1. O subcoordenador da AD será nomeado pelo

Diretor

As funções de subcoordenador de AD poderão ser

assumidas pelo coordenador de Departamento

de acordo com o ponto 3 do art.º 28 do RIE

2. O SCAD tem como uma das suas funções

coordenar as actividades que integram a Área

Disciplinar .

4. O SCAD informará os colegas do horário de

atendimento e indicará o local onde se encontra

para esse fim.

5. No início de cada ano lectivo dará

conhecimento deste regulamento a todos quantos

estão comprometidos com os interesses desta

área Disciplinar.

Artigo 8 – Os Professores

Atribuições e Competências

1. Desempenhar os cargos para que fôr eleito.

2. Participar activamente nas reuniões de AD e

DC.

3. Participar na elaboração, aprovação e

avaliação do plano anual das actividades

4. Aprovar o planeamento e gestão dos espaços

desportivos.

5. Aprovar o projecto de actividades do Desporto

Escolar.

6. Promover o desenvolvimento da Educação

Física.

Artigo 9 - Direcção de Instalações

A existência e a complexidade de gestão do

material didáctico e das instalações onde

decorrem as actividades curriculares e as

actividades de complemento curricular justificam

a existência de um Director de Instalações.

1. O Director de Instalações será nomeado pelo

Director por proposta da Área Disciplinar de

Educação Física por um período de quatro anos.

2. O Director de Instalações será proposto ao

Director por eleição da AD ,de entre os

professores elegíveis, até ao dia trinta de Junho

do ano lectivo em que termina o mandato.

Artigo 10. Competências

1. Em articulação com o CAD planear a gestão dos

espaços e material próprio de EF e do Desporto

Escolar de acordo com os critérios pedagógicos,

metodológicos e científicos definidos pela AD.

2. Dar a conhecer no início do ano lectivo o

inventário dos materiais próprios.

3. Conferir periodicamente os materiais atrás

referidos.

4. Elaborar no final de cada período escolar uma

relação de materiais danificados ou

desaparecidos.

5. Propor a aquisição de material, após audição

dos restantes professores da área disciplinar.

III - DESPORTO ESCOLAR

Artigo 11. Definição

O Clube do Desporto Escolar é um projecto de

complemento curricular da escola e de

responsabilidade da Área Disciplinar de Educação

Física

As actividades realizadas neste âmbito decorrem

enquadradas na legislação aplicável,

nomeadamente o Decreto-Lei n.º 95/91, de 26 de

Fevereiro (aprova o regime júridico da Educação

Física e do Desporto Escolar)

Artigo 12. Composição

O Clube do Desporto Escolar é constituído

(conforme o programa do Desporto Escolar

enviado às escolas pelo coordenador educativo –

referido no n.º 2 do Artigo 22º do D-L n.º

208/2002 de 17 de Outubro) por um Coordenador,

pelos professores que são responsáveis pela

gestão técnico-pedagógica das actividades no

âmbito do projecto, pelos alunos praticantes e

por todos os que, voluntariamente, o queiram

integrar.

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127 Regulamento Interno

Artigo 13. Competências

As definidas pelo enquadramento legal que as

regulamenta.

Artigo 14. Funcionamento

1. O Desporto Escolar deve constituir-se em torno

de um projecto de acordo com três critérios

fundamentais:

- ser plurianual (de preferência de três

anos de duração)

- garantir a continuidade das acções

- valorizar os ciclos de formação

desportiva (de preferência nos escalões etários

mais baixos)

2. A constituição de novos grupos para

desenvolverem novas modalidades implica sempre

a possibilidade da sua continuação de acordo com

o referido no ponto anterior.

Artigo 15. Coordenador do Clube do Desporto

Escolar

1. O cargo de Coordenador do Clube do Desporto

Escolar é exercido por um professor de Educação

Física, indicado ao orgão de Direcção e Gestão,

sob proposta dos professores que compõem a AD

de Educação Física

2. O Coordenador do Clube do Desporto Escolar

será eleito de entre os professores que

constituem a Área Disciplinar de Educação Física

até ao dia trinta de Maio do ano lectivo em que

termina o mandato, de acordo com os critérios de

competência, disponibilidade e rotatividade.

3. Não deve acumular outras funções de

coordenação.

4. Cada mandato tem a duração de quatro anos.

5. Promove, coordena e é responsável pela

elaboração do Projecto do Clube do Desporto

Escolar, numa perspectiva a Quatro anos, que

terá de ser aprovado em reunião da AD, até ao

dia quinze de Junho do ano lectivo anterior em

que entra em funções.

6. Todas as propostas de alteração ao Projecto

serão analisadas, discutidas e aprovadas na

primeira reunião de AD de cada ano lectivo.

7. No final do ano apresenta relatório do

exercício da coordenação, do qual constará uma

análise detalhada das actividades realizadas e

proposta de alteração, se fôr caso disso, ao

definido no projecto do Clube do Desporto

Escolar, para aprovação na AD em reunião final

desse mesmo ano lectivo.

IV – DISPOSIÇÕES FINAIS

Secção I – Os Professores

Artigo 16. Os professores obrigam-se a:

1. Apresentar-se correctamente equipado,

sempre que leccionarem aulas práticas.

§ único – é obrigatório a utilização de

sapatilhas gimnicas no ginásio, assim como ténis

próprios para o pavilhão.

2. Ocupar o local (espaço) de aula destinado em

cada tempo lectivo, constante no mapa de gestão

de espaços.

3. No início da aula dirige-se à arrecadação e

retira o material. Quando dois ou mais

professores leccionarem a mesma matéria na

mesma hora, o material é dividido por ambos.

4. O material deve estar sempre no espaço de

aula ou na arrecadação e nunca em corredores ou

gabinete da AD.

5. Responsabilizar-se pelo transporte do material

portátil que utiliza na sua aula conferindo-o,

verificando-o e arrumando-o sempre no final da

mesma.

6. Comunicar tão breve quanto possível ao

Director de Instalações, sempre que verifique ter-

se perdido ou danificado material (móvel ou fixo)

nas suas aulas.

7. Deve participar na organização das diversas

actividades da AD , dentro e fora da escola,

contribuindo para a concretização do Projecto

Educativo de Escola.

8. Tem de possuir um programa de aprendizagem

e desenvolvimento para todos os alunos e as

respectivas avaliações de acordo com a legislação

em vigor e de acordo com o Projecto Curricular

de Educação Física

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

128 Regulamento Interno

9. Sempre que se realize uma actividade, que

impeça a realização de aulas curriculares, terá de

comparecer, apoiando a respectiva iniciativa.

10. Elaborar o planeamento e a programação

anual e plurianual.

11. Zelar pelo cumprimento deste regulamento.

Secção II – O Aluno

Artigo 17. Na generalidade o aluno obriga-se a:

1. Zelar pelo cumprimento deste regulamento por

parte de toda a comunidade escolar.

2. Respeitar e cumprir as indicações e orientações

que os professores e os funcionários de serviço

lhe transmitam.

3. Apresentar-se devidamente equipado no

espaço que lhe está destinado para a aula, até

cinco minutos depois do toque de entrada.

Caberá ao professor ajuizar dos motivos de

eventuais atrasos, se os houver, e verificar o

vestuário desportivo do aluno, averbando-lhe

falta de presença quando não houver motivo para

atraso ou quando o aluno não se apresentar

devidamente equipado.

4. Comprovar mediante atestado médico qualquer

impedimento de saúde (deficiência, doença grave

ou lesões) relativo à prática das aulas de

Educação Física, o qual deverá explicitar

detalhadamente quais as actividades, exercícios e

movimentos contra indicados para cada caso, de

modo a que o professor possa seleccionar as

actividades mais adequadas ao aluno ou para o

isentar dessa actividade.

5. Caso esteja a chover e o espaço previsto para a

realização da aula seja no exterior, o aluno

aguarda pela decisão do professor em relação à

forma como decorrerá a aula.

6. Entrar e equipar-se o mais rapidamente

possível.

7. Após o final da aula, o aluno tem de desocupar

o vestiário

8. Assegurar e contribuir para a limpeza das

instalações onde se realizam as aulas, não

deitando papéis ou outros objectos para o chão,

mas sim utilizando os recipientes do lixo.

9. Não “mascar” pastilha elástica durante as

aulas, não só pelo aspecto anti-higiénico, como

pelo perigo de asfixia que pode representar.

10. Cuidar da sua higiene pessoal após a

realização da actividade física.

& Se tomar duche, deve munir-se dos

meios necessários para o fazer, ou seja,

sabonete, champoo, toalha e chinelos.

11. Recolher no saco destinado para o efeito

(“saco de valores”) todos os valores, e entregá-

lo ao responsável da turma que o guardará no

cacifo distribuído para o efeito. Esta tarefa será

da competência do delegado de turma. No final

da aula, apenas os mesmos alunos podem levantar

o saco e distribuir de seguida aos seus colegas.

& Se desaparecer qualquer objecto

considerado de valor que não tenha sido colocado

dentro do saco, a escola não assumirá qualquer

responsabilidade.

12. Não sair da aula por motivo algum, sem o

consentimento prévio do professor.

13. Na impossibilidade da prática da actividade

física realiza tarefas alternativas propostas pelo

professor.

14. Não devem atravessar os campos onde

decorrem aulas de Educação Física.

Artigo 18. Quanto ao vestuário desportivo, o

aluno obriga-se a:

1. Utilizar o vestuário desportivo apenas quando

participar em actividades físicas escolares

vestindo-o só para esse efeito, e trocando-o pelo

vestuário normal no final dessa actividade.

2. Ter um equipamento adequado à prática da

actividade física, em perfeitas condições de

higiene, e que se constitui por: Camisola (“T-

Shirt” ou “Sweatshirt”), Calções, Meias, Calçado

tipo “ténis” e/ou sapatilhas gimnicas, Fato de

Treino (opcional), “Maillot” (no caso das

raparigas, caso prefiram).

2.1. Para a participação nas aulas que decorram

no ginásio (Espaço 1) é obrigatório o uso de

sapatilhas gimnicas, calções e/ou calças de fato

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

129 Regulamento Interno

de treino justas (de forma a que não impeçam os

movimentos).

2.2. Na impossibilidade da prática da actividade

física, terá de se calçar com ténis e/ou sapatilhas

gimnicas, para poder assistir às aulas.

3. Não ser portador de quaisquer objectos que

possam de algum modo pôr em risco a sua

integridade física ou dos seus colegas, como por

exemplo o uso de anéis, pulseiras, fios, ganchos

de cabelo, relógios, brincos (exceptuam-se os

casos de pequenos brincos anti-alérgicos ou com

fins clinicos), etc.

& Se tal não ocorrer, por exclusiva

responsabilidade do aluno, este e o respectivo

encarregado de educação serão os únicos

responsáveis pelos possíveis danos causados.

4. Prender o cabelo com um elástico, fazendo um

“rabo-de-cavalo”, quando o seu comprimento

possa de algum modo prejudicar as suas

prestações durante a actividade.

Artigo 19. Quanto ao material próprio, o aluno

obriga-se a:

1. Ser responsável pela correcta e adequada

utilização do material, pois, caso os danifiquem

por uso inadequado, terá de os substituir,

arranjar ou pagar. Considera-se “uso

inadequado” todo aquele que saia fora do âmbito

das indicações do professor.

2. Não mexer no material que se encontra

arrumado e que se destina às aulas de Educação

Física sem ter recebido instruções do professor

para esse efeito.

3. Não sair da aula enquanto o material utilizado

não fôr conferido e correctamente arrumado nos

locais indicados pelo professor.

4. Não permanecer nos campos polidesportivos

,sempre que decorrerem aulas ou outras

actividades e não estejam na sua hora de aula.

5. Pode alugar material desportivo portátil por

um tempo lectivo (45 minutos) podendo ser

prolongado se não houver outros alunos

interessados, mediante a apresentação do cartão

de aluno e, com utilização exclusiva dos espaços

exteriores disponíveis.

Secção III – Os Auxiliares de Acção Educativa

Artigo 20. Os auxiliares da Acção Educativa

obrigam-se a:

1. Zelar pelo cumprimento deste regulamento por

parte de toda a comunidade escolar.

2. Ao toque de entrada, e após obter confirmação

dos respectivos professores, distribuir os alunos

pelos respectivos vestiários.

3. Controlar as entradas e saídas dos alunos do

pavilhão.

4. Verificar os vestiários, no final de cada período

de utilização, guardando objectos e roupas

eventualmente esquecidas e registando quaisquer

danos nas instalações.

5.Entregar os sacos de valores aos alunos

responsáveis de cada turma bem como a chave do

cacifo e recolhê-los no final da aula .

6. Não podem emprestar qualquer tipo de

material desportivo destinado às aulas de

Educação Física.

7. Podem alugar material desportivo portátil, que

lhes é entregue pelo Director de Instalações, e

que se destina especificamente para esta função,

devendo, por período, apresentar contas ao

Director de Instalações.

8. Devem controlar o material desportivo, dando

a conhecer ao Director de Instalações qualquer

tipo de anomalia.

9. Assegurar a manutenção dos espaços

destinados às aulas de Educação Física em

condições mínimas de higiene.

10. No Pavilhão, e durante as actividades

lectivas, não podem permitir a presença de

alunos que não estão a ter aulas.

11. Não podem invadir o espaço de aula sem

autorização do professor, nem interromper a

aula, a não ser por uma situação de força maior.

12. Prestar apoio aos professores de Educação

Física nas seguintes situações:

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

130 Regulamento Interno

Em caso de acidente nas aulas

- Acompanhando o aluno ao PBX e avisando de

imediato o Conselho Executivo, ou na falta deste

qualquer outro funcionário;

- Enquanto o aluno espera (decisão do Conselho

Executivo, de qualquer outro funcionário que

tome conta da ocorrência ou ainda de transporte

hospitalar se fôr caso disso) zelar para que este

em circunstância alguma permaneça sozinho.

- Colaborando na aplicação de primeiros socorros

se tal lhe fôr solicitado pelo professor de

Educação Física.

Em casos de indisciplina

- Acompanhando o aluno para fora da aula quando

o professor o solicitar e encaminhando-o ao CE

Secção IV – Disposições Finais

Artigo 21. Normas Gerais

1. Para a organização e realização das actividades

curriculares, a AD dispõe de um pavilhão

polidesportivo coberto, um ginásio, um campo de

jogos polivalente, descoberto, um campo exterior

uma pequena sala de aula e um gabinete.

2. Os espaços para a realização das actividades

curriculares práticas são:

3. Por cada tempo lectivo não devem funcionar

mais do que cinco professores em simultâneo.

4. A distribuição dos espaços para as actividades

lectivas (“roulement” de instalações) é da inteira

responsabilidade do CAD em articulação com o

Director de Instalações, de acordo com os

critérios elaborados pelo grupo, respeitando os

princípios do programa e os da continuidade e

progressão na aprendizagem.

5. Os professores mudam de espaços, conforme

mapa definido pela AD e afixado no gabinete da

AD e no placard da entrada, tendo em atenção as

necessidades específicas dos diferentes momentos

do processo ensino-aprendizagem.

6. A utilização do material próprio deverá ser

feita exclusivamente para os fins a que se

destina.

7. Sempre que o estado do tempo não possibilite

ou desaconselhe a realização das sessões práticas

no campo exterior, estas serão sempre que

possível, substituídas por uma sessão teórica ou

uma sessão prática, caso exista espaço disponível.

8. As actividades realizadas pela AD implicam a

presença de funcionários para abertura e

vigilância dos balneários, assim como de

condições mínimas de higiene (água e balneários

limpos). Na situação de não existirem estas

condições, a Direcção será informada para que

seja ultrapassada essa situação.

9. A utilização do campo exterior por parte dos

alunos que não se encontram em actividade

lectiva só será permitido se nele não estiver a

decorrer aula.

Artigo 22. Revisão do Regulamento Interno

1. Por princípio, o Regulamento Interno é revisto

no final de cada mandato do Coordenador da Área

Disciplinar (na última reunião do ano lectivo).

Contudo, sempre que se justifique,

nomeadamente por razões de ordem legal,

poderá ser alterado.

2. A revisão é sempre da competência da AD

sendo as alterações introduzidas por maioria

absoluta dos membros, com direito a voto, e em

efectividade de funções.

G

P

C1 C2

C1 E C2- Campos exteriores polivalentes

P- Pavilhão Polidesportivo (coberto )

G – Ginásio (coberto)

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131 Regulamento Interno

3. O presente regulamento entrará em vigor após

aprovação em CP

4. O Director divulgará, afixando nos locais

próprios, a data de aprovação deste regulamento

e o local onde pode ser consultado, bem como

proceder à sua divulgação junto da comunidade

escolar.

Artigo 23. Casos Omissos

Os casos omissos serão resolvidos pela AD e pelo

Diretor no âmbito das respetivas competências.

ANEXO VI

REGULAMENTO DE EDUCAÇÂO FÍSICA

( Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres)

Artigo 143.º

Instalações e Material

1. As instalações específicas para Educação Física

constam de:

-Pavilhão gimnodesportivo, edificado com dois

balneários, cada um com duas salas e um espaço

com chuveiros;

- Sala de ginástica;

- Polidesportivo exterior.

2. Durante o período diurno a utilização destes

espaços é exclusiva das aulas de Educação Física,

o que implica a interdição do campo exterior à

presença de outros alunos quando nele se

realizam actividades lectivas.

3. Só tem acesso ao Pavilhão gimnodesportivo

quem aí tiver uma função específica a exercer e

desde que esteja presente um responsável pelas

instalações.

4. Os utilizadores do Pavilhão devem apresentar-

se devidamente equipados, sendo obrigatório o

uso de calçado desportivo apropriado.

5. Além da ocupação das instalações com aulas,

desporto escolar ou outras actividades

organizadas pela Escola ou Departamento de

Educação Física e estando devidamente

calendarizadas, será possível a sua utilização em

tempos livres, desde que através de pedido

escrito e autorização expressa do Director.

6. O material deve ser cuidadosamente utilizado

(evitando a sua degradação), verificado após cada

sessão de trabalho e arrumado no lugar

correspondente.

7. No caso de danificação ou desaparecimento de

material, a ocorrência deve ser comunicada por

escrito ao Director, indicando dia e hora, material

afectado e danos verificados, causas da

ocorrência e assinatura do professor responsável.

No caso de actividades exteriores à Escola,

assinam o responsável e o funcionário em serviço.

8. Não é permitida a cedência de material para

quaisquer actividades não dirigidas por um

professor.

Artigo 144.º

Deveres específicos dos Professores de

Educação Física

1. Estar presente e autorizar a entrada dos alunos

no espaço onde a aula vai decorrer, até 5 minutos

depois do toque de entrada.

2. Autorizar e supervisionar a saída da turma para

os balneários 5 minutos antes do toque de saída

nas aulas de 45 e 10 minutos nas aulas de 90’’.

3. Marcar falta aos alunos ausentes. Ter igual

exigência de presença e atribuir tarefas

apropriadas aos alunos impossibilitados da prática

da disciplina.

4. Recolher os valores dos alunos, em saco

próprio, nas aulas de 90’, devolvendo-os no final

da aula.

5. Não possibilitar a prática a alunos que não se

encontrem devidamente equipados. Não

autorizar, em nenhumas circunstâncias, a entrada

no Pavilhão a alunos sem calçado apropriado.

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

132 Regulamento Interno

6. Marcar falta aos alunos que se apresentem sem

o material indispensável à aula. Particularizar

essa falta a lápis no livro de ponto e participar

por escrito ao Director da Turma, nos termos

previstos no Regulamento Interno.

7. Zelar pela disciplina na sua aula, assegurando

ainda que não seja perturbado o funcionamento

das que decorrem em simultâneo.

8. Inteirar-se de qualquer incidente que envolva

os alunos no balneário e estar disponível para

intervir a fim de aí manter a disciplina.

9. Não permitir aos alunos a entrada na

arrecadação do material sem o acompanhamento

do professor.

10. Responsabilizar-se pela conservação do

material, não permitindo actos que contrariem a

sua utilização correcta. Aquando da existência de

danos ou perdas, participá-los por escrito ao

Director.

11. Certificar-se, após cada aula, que o material

utilizado retorna na totalidade e providenciar a

sua arrumação nos lugares correspondentes.

Artigo 145.º

Deveres específicos dos Alunos nas aulas de

Educação Física

1. Entrar no balneário após o toque de entrada e

a indicação do funcionário.

2. Considerar a aula iniciada com a entrada no

balneário, pelo que o seu comportamento é aí

alvo de avaliação como na parte principal da

aula.

3. Dirigir-se aos funcionários com o máximo de

respeito e cumprir as suas recomendações.

4. Equipar-se com o equipamento específico do

agrupamento no balneário que é atribuído à

turma e aí deixar devidamente colocada apenas a

roupa e material escolar.

5. Fazer guardar os valores pessoais em saco

próprio, que são recolhidos pelo professor e

posteriormente entregues ao funcionário.

6. Utilizar um máximo de 5 minutos para se

equipar no início da aula e aguardar a autorização

do professor para a entrada no espaço onde a

mesma vai decorrer.

7. Contribuir para a limpeza das instalações. Todo

o lixo deve ser colocado nos caixotes próprios.

Apresentar-se com o equipamento limpo e, em

particular, verificar as solas do calçado.

8. Comparecer devidamente equipado no espaço

indicado para realização da aula, com calçado

desportivo adequado e com o equipamento

adoptado pela escola. Deve constar do material a

deixar no balneário uma toalha. O uso de fato de

treino é facultativo.

9. Não usar objectos que possam provocar

acidentes ou que sejam desnecessários para a

aula, tais como: fios, pulseiras, brincos, relógios,

bonés, etc. No caso de ter cabelos compridos, tê-

los presos.

10. Entrar na arrecadação de material, apenas

quando acompanhado pelo professor e para

cumprir as suas instruções.

11. Ser responsável pela correcta utilização do

material. Caso este se danifique por uso contrário

ao indicado pelo professor, providenciar o seu

arranjo ou substituição.

12. Apresentar justificação escrita pelo

Encarregado de Educação, quando se verificar

impedimento de participação na actividade

prática da aula. Se as causas se mantiverem

durante cinco dias úteis, apresentar atestado

médico ao professor, onde conste o tipo de

impedimento e duração do mesmo. Nesta

situação, o aluno deve continuar a comparecer às

aulas e estar disponível para as tarefas que o

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

133 Regulamento Interno

professor atribuir, caso contrário ser-lhe-á

marcada falta de presença.

13. Saber que só em situações excepcionais é

permitida a sua ida ao balneário durante a aula,

sendo necessária a autorização do professor e o

acompanhamento do funcionário.

14. Sair para o balneário, com autorização do

professor, 5 minutos antes do toque nas aulas de

1 tempo e 10 nas aulas de dois tempos, a fim de

tomar banho e mudar de roupa. As aulas de 2

tempos não têm intervalo.

15. Tomar banho após a aula de 2 tempos,

nomeadamente no caso em que no tempo

seguinte permaneça na Escola.

Excepcionalmente, se houver razão que o impeça,

apresentar declaração escrita pelo médico ou

encarregado de educação.

Artigo 146.º

Deveres específicos dos Auxiliares de Acção

Educativa destacados no apoio às aulas de

Educação Física

1. Permanecer no local de trabalho durante o

funcionamento das aulas.

2. Controlar as entradas e saídas dos alunos:

a) abrindo as portas dos balneário ao toque de

entrada e no final de cada aula.

b) mantendo-as fechadas durante as aulas.

c) acompanhando os alunos excluídos ou

autorizados a ir ao balneário durante a aula.

3. Indicar às turmas a sala do balneário que lhe é

atribuída e verificar se todos os alunos nela se

equipam.

4. Guardar os sacos de valores.

5. Guardar roupa ou valores esquecidos pelos alunos e fazer a sua devolução mediante comprovação de pertença.

6. Comunicar qualquer incidente ocorrido na ausência do professor.

7. Registar as faltas dos professores.

8. Assegurar que a arrecadação do material fique

fique fechada no final de cada turno.

9. Ter a seu cargo a limpeza das instalações.

ANEXO VII

ANEXO VIII

VISITAS DE ESTUDO (Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres) As visitas de estudo e intercâmbio escolar devem

estar em consonância com o Projeto Educativo de

Escola e com o Projeto Curricular de Turma e

Escola.

1. A visita de estudo será previamente

submetida à aprovação dos órgãos

competentes – Área Curricular Disciplinar

e/ou Conselho de Turma - de acordo com a

natureza do projeto, cabendo à Diretora a

sua autorização, sendo ainda necessário o

parecer do Conselho Pedagógico.

2. As visitas de estudo a realizar devem constar

do Plano Anual de Atividades da Escola

aprovado e publicitado no início do ano

letivo. As que forem propostas à posteriori,

serão analisadas com caráter de exceção e

têm que ser submetidas igualmente à

aprovação do Conselho Pedagógico. 3. Por decisão do Conselho Pedagógico deverão

ser tidos em conta os seguintes

procedimentos:

a) Realização de, no máximo, 3 visitas

de estudo por turma;

b) O máximo de 2 visitas por período;

c) Evitar a realização de visitas no 3º

período, tendo em consideração a

proximidade das avaliações finais;

d) A visita pressupõe uma adesão de 75%

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

134 Regulamento Interno

dos alunos de cada turma a que se

destina a atividade; se este ratio não

se verificar, a visita não se realiza

para a turma em causa, uma vez que

compromete a validade pedagógica

da atividade;

4. De acordo com a oferta do Plano de

Atividades, deverão os conselhos de turma ter

em conta o número de visitas e, caso exceda

as três, há que ter em consideração a

participação de todos os departamentos

interessados, promovendo-se a equidade.

5. Todos os contactos inerentes à organização

da visita serão efetuados pelo

professor/organizador.

6. Com a devida antecedência, o

professor/organizador solicitará autorização

presencial dos encarregados de educação,

fornecendo todos os elementos que julgue

necessários. Esta autorização constitui

requisito necessário para a participação do

aluno na visita.

7. O professor/organizador da visita de estudo

deverá:

a) Elaborar um guião/roteiro da visita a

distribuir aos participantes e à Diretora;

b) Anexar ao livro de ponto das turmas a

relação dos alunos e professores que

participam na visita, assim como a hora

prevista do início e do fim da mesma,

entregando uma cópia na Direção

Executiva e outra no PBX;

c) Assinalar o dia da realização da visita no

calendário do livro de ponto. 8. Os professores acompanhantes deverão,

preferencialmente, ser membros do Conselho

de Turma e prioritariamente da(s) área(s)

disciplinar(es) inserida(s) no projeto. Poderão

ainda acompanhar a visita de estudo outros

docentes, elementos do pessoal não docente

da escola, bem como encarregados de

educação, em situações devidamente

autorizadas pela direção, mediante

fundamentação.

9. No pré-escolar o grupo é acompanhado pela

educadora e 1 assistente operacional. Se o

grupo for de 25 crianças será acompanhado

pela educadora e 2 assistentes operacionais.

10. No caso de todos os grupos do pré-escolar

participarem na visita de estudo, as crianças

que não tiverem autorização dos

encarregados de educação não poderão

comparecer no estabelecimento escolar. 11. O número de professores acompanhantes

deverá ser, no 1º e 2º ciclos, 1 professor / 10

alunos e no 3º ciclo, 1 professor / 15 alunos.

Quando fora do país, o ratio deve ser sempre

de 1 professor / 10 alunos. 12. Em situações devidamente justificadas, o

ratio indicado no ponto anterior poderá ser

alterado, desde que autorizado pela Diretora,

não devendo, por princípio, ser apenas um

professor a acompanhar os alunos.

13. Antes da visita de estudo os professores terão

que levantar na Direção Executiva coletes

refletores e raquetes para utilizar durante a

mesma.

14. As atividades letivas anteriores à hora de

partida, ou no período da tarde (caso a visita

decorra apenas durante a manhã), devem

decorrer de acordo com o horário das turmas,

salvaguardando uma hora para almoço de

todos os participantes. 15. No prazo de uma semana, após a realização

da visita de estudo, deverá ser entregue à

Diretora um relatório elaborado pelo

professor/organizador. Quando a visita for

subsidiada e tiver duração superior a 1 (um)

dia, deverá ser apresentado também um

relatório de despesas.

16. As visitas de estudo a realizar no 3º período,

que tenham uma duração superior a 3 (três)

dias ou as que implicarem deslocação ao

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

135 Regulamento Interno

estrangeiro, estão sujeitas a autorização

prévia da Direção Regional, mediante

apresentação dos seguintes documentos:

a) Parecer do Conselho Pedagógico;

b) Plano de ocupação dos alunos não abrangidos pela visita;

c) Preenchimento de impressos específicos

em modelo próprio do Ministério de Educação.

17. Na marcação de datas para as visitas de estudo deverá evitar-se as datas coincidentes com a realização de testes sumativos previamente marcados no livro de ponto.

18. A ocorrência de incidentes e/ou

comportamentos incorretos durante a visita

de estudo deverá constar no relatório e

poderá ser motivo de procedimento

disciplinar nos termos da legislação em

vigor e do Regulamento Interno do

agrupamento.

19. Os professores participantes numa visita

de estudo deverão numerar, assinar e

sumariar a lição das turmas que lecionariam;

20. Os alunos que não participam na visita de

estudo deverão cumprir o seu horário letivo

com atividades na escola.

21. Os valores materiais de que os alunos se

fazem acompanhar durante a visita de estudo

são da sua inteira responsabilidade.

22. Em caso de realização de viagens

escolares, estas deverão obedecer aos

critérios acima referidos para as visitas de

estudo, uma vez que se trata de atividades

extracurriculares, embora visem objetivos e

conteúdos diferentes.

23. As atividades mencionadas no ponto

anterior não deverão ocorrer em períodos

letivos ou em momentos de avaliação, nem

ser razão de impedimento para a participação

dos docentes em tarefas previamente

distribuídas. Em situações excecionais e

devidamente fundamentadas, o Diretor pode

autorizar o não cumprimento integral destas

condições.

ANEXO IX

Componente de Apoio à Família Pré – escolar e 1º ciclo (ver documento em separado)

ANEXO X

FUNCIONAMENTO DA PORTARIA DAS ESCOLAS A portaria da escola sede (EB 2,3 Maria Alberta Menéres) 1. O funcionário de serviço à Portaria deve

verificar e controlar a entrada e saída dos

alunos da escola sede, a qualquer hora do

dia, através dos respetivos cartões e do

sistema informático; 2. Os alunos portadores de cartão não

autorizado não podem em caso algum sair,

salvo se trouxerem autorização do

Encarregado de Educação na caderneta, ou

em documento assinado, que o funcionário

deve verificar. Essa autorização só é válida

para o dia e horas indicadas; 3. Os alunos portadores de cartão autorizado só

podem sair da escola de acordo com as

instruções dos encarregados de educação; 4. Qualquer visitante deve identificar-se através

de documento identificativo e indicar o

serviço a que se pretende dirigir. O

funcionário preenche um formulário próprio,

que acompanha o visitante ao local, sendo

assinado pela pessoa responsável. Esta

informação é também passada ao funcionário

do PBX onde o visitante aguarda o respetivo

encaminhamento. À saída, o visitante devolve

o formulário na portaria. 5. Os visitantes que pretendam dirigir-se ao

Gabinete da Direção Executiva, para além da

identificação, só podem entrar após

confirmação telefónica junto dos seus

elementos. O mesmo é válido para qualquer

visitante que pretenda promover atividades

do foro

comercial;

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Agrupamento de Escolas de Mem Martins

136 Regulamento Interno

6. O funcionário de serviço à Portaria deve

manter confidencialidade sobre a vida

escolar, prestando as informações

absolutamente necessárias ao

encaminhamento dos diversos visitantes.

A portaria das escolas de 1º ciclo

O controlo do registo de Acessos para entrada e

saída é um método que permite controlar as

movimentações de pessoas, veículos e objetos

(encomendas, correspondência e mercadorias),

dentro da escola bem como reforçar a segurança

de Alunos, Professores, Assistentes Operacionais e

demais elementos da comunidade educativa.

O controlo de acessos é uma peça fundamental e

obrigatória na estrutura da segurança de qualquer

escola.

Controlo de Acesso e Circulação às Instalações e

Espaços Escolares:

1. A entrada e saída da escola faz-se pelo

portão principal.

2. O portão de serviço é utilizado por

fornecedores, meios de socorro ou em

determinadas atividades, a autorizar pela

Direção Executiva.

3. O controlo de entradas e saídas ao portão é

efetuado por um Assistente Operacional.

4. Os alunos só podem sair da escola de acordo

com as instruções escritas pelo encarregado

de educação em impresso próprio.

5. Os alunos só podem sair sozinhos da escola

mediante autorização escrita do Encarregado

de Educação.

6. Têm acesso à Escola os Alunos, Professores e

Assistentes Operacionais que,

reconhecidamente, a ela pertençam.

7. Têm acesso à Escola os pais e encarregados

de educação dos alunos ou quaisquer pessoas

que tenham assuntos de interesse a tratar,

devendo, para tal, dirigir-se ao Assistente

Operacional em serviço na portaria.

8. Os visitantes devem apresentar a sua

identificação à entrada, sempre que tal seja

solicitado. A identificação dos visitantes

processa-se preferencialmente, através da

apresentação do Bilhete de Identidade ou

outro documento que o identifique.

9. O Assistente Operacional, em serviço na

portaria, deverá registar em impresso

próprio, o motivo da visita e informar,

sempre que possível, os respetivos serviços.

10. Os visitantes depois de devidamente

identificados na portaria, só podem entrar

com a devida autorização dos serviços a que

se dirigem, sendo portadores de um cartão

de identificação e do impresso próprio para o

efeito.

11. O ingresso de visitantes restringe-se ao átrio

da escola, salvo se outro local lhes for

destinado.

12. Não é permitida a livre circulação de

visitantes no recinto escolar.

13. Os intrusos devem ser redirecionados para a

portaria; da ocorrência deve ser dado

conhecimento por escrito ao Coordenador da

Escola, o qual comunicará à Direção

Executiva, pelo mesmo meio, e de imediato.

14. O acesso à Escola e a permanência nas suas

instalações fica condicionado a estranhos que

não apresentem um motivo razoável para a

sua entrada ou permanência e ainda a quem

seja portador de objetos que possam pôr em

perigo a integridade física de outrem, ou

contribuam para a degradação do ambiente e

das condições higiénicas da escola.

15. É expressamente proibido a entrada de

objetos contundentes e explosivos neste

estabelecimento de ensino.

16. Qualquer Professor ou Assistente Operacional

da Escola no exercício das suas funções pode

Page 137: AAGGGRRRUUUPPPAAAMMMEEENNNTTTOOO D DDEEE E ... · Apresentação das Escolas do Agrupamento de Escolas de Mem Martins ... SECÇÃO VI –Clubes e Projetos Artigo 108º Objeto

Agrupamento de Escolas de Mem Martins

137 Regulamento Interno

pedir a identificação dos visitantes, devendo

todos os elementos da comunidade escolar

averiguar da presença de estranhos no

recinto escolar.

17. O Coordenador da Escola poderá inibir o

direito de acesso à Escola ou mesmo mandar

expulsar quaisquer indivíduos do recinto

escolar quando justificado, recorrendo às

autoridades de segurança competentes, se

tal for necessário.

18. O Assistente Operacional de serviço à

portaria deve manter confidencialidade

sobre a vida escolar, prestando as

informações absolutamente necessárias ao

encaminhamento dos diversos visitantes.

ANEXO XI

INSTALAÇÕES GIMNO-DESPORTIVAS (Agrupamento de Escolas Maria Alberta Menéres) 1. Todas as entidades externas que pretendam

utilizar o Pavilhão Desportivo e/ou o Ginásio

da escola sede estão obrigadas ao

estabelecimento de um Protocolo de

utilização, que incluirá, em termos gerais, as

seguintes normas específicas de utilização:

a) Os espaços são, normalmente, reservados

pelas diversas entidades externas para um

uso semanal regular. Caso se verifiquem

faltas sem justificação em motivos

atendíveis, a entidade que cede as

instalações reserva-se no direito de

suspender a ocupação desses dias ou a

cobrar o seu custo de utilização;

b) Cada entidade externa deve fornecer uma

lista com o número total e o nome de

todos os atletas participantes, bem como

o nome e o telefone do responsável que

os acompanham;

c) No Pavilhão Desportivo é obrigatório o uso de calçado e equipamento próprios;

d) São tacitamente aceites por todos os

utilizadores as regras que são comuns à

utilização dos espaços desportivos deste

tipo, nomeadamente a proibição de

fumar, o correto uso das instalações

sanitárias e balneários, etc;

e) A entidade que cede as instalações não

pode ser responsabilizada por acidentes

provocados em resultado do uso das

diversas instalações ou da própria prática

desportiva;

f) Todos os estragos provocados

intencionalmente ou por utilização

imprópria das instalações e equipamentos

são da responsabilidade da entidade

externa;

g) O acesso a quadros elétricos e outros

equipamentos ou espaços necessários

para o bom funcionamento das diversas

atividades está entregue, em exclusivo,

ao funcionário da escola destacado para

acompanhar essas atividades;

h) A circulação de atletas e seus

acompanhantes está circunscrita às áreas

e acessos respetivos das instalações cuja

utilização foi acordada;

i) Caberá ao funcionário destacado pela

escola participar ocorrências e zelar pelo

cumprimento das regras de utilização dos

espaços. Para todos os efeitos, ele detém

os

poderes de representação da Diretora

junto dos responsáveis pelas diversas

atividades, no local e enquanto

decorrerem;

j) A utilização das instalações desportivas

durante o fim de semana requer a acordo

de ambas as partes, em condições a

estabelecer, caso a caso.

A Diretora reserva-se o direito de suspender os

protocolos estabelecidos com todas as entidades,

obrigando-se apenas a comunicá-lo com um aviso

prévio de 5 dias.