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Material de Educao Fsica

Ano: 2012

Srie: 1 ano / Turma: ____

Segmento: Ensino Mdio.Professor: _______________________________________ Aluno:___________________________________________

OBJETIVOS DA EDUCAO FSICA NO ENSINO MDIO

Repensando a Educao Fsica para uma nova prtica escolar

A Escola: Para que serve? Porque ir?

Local de aprendizagem de conhecimentos teis para a vida presente e futura;

Instituio de aprendizagem e aquisio de conhecimentos (cientficos, de hbitos e de costumes individuais e sociais que contribuem com a formao do carter amadurecimento da pessoa (cultura)).Estudar Educao Fsica na escola significa refletir juntos que:

a) A Educao Fsica uma necessidade, pois sua finalidade que o aluno aprenda a:

1) Praticar, saudvel e prazerosamente, o movimento corporal relacionado com o jogo, a dana, a ginstica e o esporte;

2) Saber comunicar-se e saber organizar eventos recreativos e esportivos, utilizando normas elaboradas entre os participantes, sem praticar nenhum tipo de descriminao ou preconceito (de cor, habilidade fsica, idade ou sexo);

3) Contar com a opinio pessoal, sria e profunda sobre o consumismo e a utilizao inadequada das atividades fsicas e esportivas ao longo da histria da humanidade.

b) Que, devido as finalidades da Educao fsica na escola, deve-se entender que esta disciplina no somente jogo ou brincadeira. uma matria de estudo, pois a Educao fsica tem uma histria, uma geografia, uma cincia que deve ser motivo de estudo e pesquisa para ser efetivamente aproveitado na vida.

A Educao Fsica no aula de esporte, nem de treinamento esportivo, no aula de brincar pelo brincar, pois, tem contedos a ensinar igual as outras disciplinas da escola. Seu contedo tem a funo de cumprir a obrigao da escola: Ensinar e contribuir com a formao do carter do aluno. Portanto, tem as mesmas funes e caractersticas das outras disciplinas:

Tm contedos tericos e prticos para ensinar.

Assim, a escola e os pais, devem compreender que:

Atender a necessidade do movimento humano um direito do aluno e, portanto, responsabilidade da escola como um todo, a qualquer momento, em todas as aulas, todos os dias.

A necessidade de movimento do aluno no exclusivamente, nem motivo principal da aula de Educao Fsica.

Isto porque tm responsveis, professores, e alunos, que ainda pensam que a Educao Fsica serve basicamente para BRINCAR ou JOGAR na escola devido necessidade de:

Suprir a falta de atividade movimento promovida pelo excesso de aulas onde fica a maior parte do tempo .... Sentado.

O que devemos aprender na Educao Fsica para que a disciplina cumpra sua misso na escola:

O corpo, o movimento humano, a Educao Fsica e o esporte: o que isso tem haver comigo?

Competir: o que , como e porque surgiu na vida do homem. uma prtica necessria?

Esporte: quais so os benefcios psicolgicos, fisiolgicos, econmicos e polticos que sua prtica promove?

Existe preconceito e excluso na prtica esportiva?

Por que importante conhecer criticamente estas questes para nossa vida individual e social?

Esporte Espetculo: O que ? Qual a sua estrutura e funo social?

Quais os aspectos positivos e negativos de sua existncia?

Exerccio fsico e culto ao corpo: O que qualidade de vida para todos? Quais os perigo do culto excessivo do corpo e seu reflexo na escola e na comunidade?

Grandes Competies Internacionais: Como surgiram, para que servem?

Os objetivos e as propostas educacionais da educao fsica foram se modificando ao longo dos ltimos anos, e todas essas tendncias, de algum modo, ainda hoje influenciam a formao do profissional e suas prticas pedaggicas. Na educao fsica, assim como em outros componentes curriculares, no existe uma nica forma de pensar e implementar a disciplina na escola.

No Brasil, a educao fsica na escola recebeu influncia da rea mdica, com nfase nos discursos pautados na higiene, sade e na eugenia (seleo de indivduo com caractersticas ditas perfeitas), dos interesses militares e tambm, a partir do final da dcada de 1960, dos grupos polticos dominantes, que viam no esporte um instrumento complementar de ao.

Nesse contexto, a Educao Fsica passou a ter a funo de selecionar os mais aptos para representar o pas em diferentes competies.

A partir da dcada de 1980, em virtude do novo cenrio poltico, esse modelo de esporte de alto rendimento para escola passou a ser fortemente criticado e como alternativo surgiram novas formas de pensar a Educao fsica na escola.

Portanto hoje a Educao Fsica entendida como uma disciplina curricular que introduz e integra o aluno na cultura corporal, formando o cidado que vai produzi-la, reproduzi-la e transforma-la, instrumentalizando-o para usufruir jogos, esportes, danas, lutas e ginsticas em benefcio do exerccio crtico da cidadania e da melhoria da qualidade de vida (Betti 1994). Trata-se de localizar em cada uma dessas prticas corporais produzidas pela cultura os benefcios humanos e suas possibilidades na organizao da disciplina no contexto escolar.

O Ensino da Educao Fsica no Brasil

1882 Rui Barbosa o primeiro a valorizar a rea. Pede a incluso da ginstica nas escolas e a equiparao de seus professores aos de outras disciplinas. Acredita que necessrio ter um corpo saudvel para ativar o intelecto.

1900 Os discursos pedaggicos so vinculados a questes mdico higienistas. Nas aulas de Educao Fsica, que no eram vistas como parte do trabalho na escola, o foco era dado a contedos de anatomia e fisiologia.

1930 Os militares so os orientadores da Educao Fsica nas escolas: Ensinam ginstica com a inteno de formar homens fortes, disciplinados, com boa aparncia e resistentes a doenas.

1937 A constituio federal considera a Educao Fsica uma prtica educativa obrigatria para o ginsio (atualmente entre 6 e o 9 ano), mas no uma disciplina.

1945 Atividades esportivas passam a ser mais importantes que a ginstica no currculo escolar. Performance, resistncia, desempenho e velocidade so as habilidades desenvolvidas.

1961 A Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional torna obrigatria a Educao fsica no primrio (atualmente entre o 1 e o 5 ano) e no colegial (atual Ensino Mdio).

1970 O vnculo entre esporte e nacionalismo se estreita. Os polticos aproveitam a boa campanha da Seleo Brasileira de Futebol na Copa do Mundo para ressaltar o civismo.

1971 A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional torna obrigatria a Educao Fsica para o 1 e 2 grau (atual Ensino Fundamental e Ensino Mdio).1980 Surgem novas idias sobre o papel da Educao Fsica. Os esportes, a ginstica, identificados como alienados, perdem fora. O que importa, a partir desse momento, aliar a disciplina s idias de democracia e direitos humanos.

1996 A mais recente Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional prope que a disciplina de Educao Fsica faa parte da proposta poltica- pedaggica da escola.

2008 Vrias perspectivas curriculares convivem simultaneamente nas escolas: a voltada sade, a desenvolvimentista, a psicomotora e a cultural so as que atualmente tm o maior alcance.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES Entrevistar no mnimo 2 professores de educao fsica que tenham no mnimo 05 anos de magistrio, abordando perguntas que tenham relao com a histria da educao fsica;

Organizar um seminrio entre os alunos da turma, aps uma breve exposio oral da verdadeira funo da educao fsica na escola, como ela se caracterizou como disciplina, etc...

Organizar um debate entre os alunos, colocando-os a refletir sobre: Qual o papel da escola na vida do aluno?

O que melhorou na educao fsica desde 1882 at os dias de hoje?

Qual a diferena de atividade e disciplina?

Qual a finalidade da educao fsica? O aluno dever organizar um texto que sintetize a evoluo da Ed. Fsica atravs dos anos.

Cultura Corporal do MovimentoA Educao Fsica uma disciplina que necessariamente utiliza-se do corpo, e como consequncia, do movimento. Assim, ela busca a integrao dos alunos, ou seja, a incluso da cultura corporal do movimento, baseado nos Parmetros Curriculares Nacionais nas aulas de Educao Fsica.

A Cultura Corporal um conjunto de conhecimentos adquiridos em cada sociedade sobre as variedades de se trabalhar com o corpo. Dentre as produes dessa cultura corporal, algumas foram incorporadas pela Educao Fsica em seus contedos: o jogo, o esporte, a dana, a ginstica e a luta.

No Ensino Mdio, frequentemente as aulas de Educao Fsica costumam repetir os programas do Ensino Fundamental, resumindo-se as prticas dos fundamentos de alguns esportes e a execuo do gesto tcnico esportivo. Como os alunos j adquiriram conhecimentos prvios em relao cultura corporal do movimento nas aulas de Educao Fsica, devido as sries anteriores que correspondem ao ensino fundamental, estes j podem ter um conhecimento mais especficos relacionados ao seu corpo, ou seja, j esto preparados para compreender o funcionamento do organismo humano, bem como conhecendo melhor o seu corpo, ir consequentemente atuar de forma significativa ao participar de alguma atividade, possibilitando com isso sua integrao nas aulas de Educao Fsica e uma ampla compreenso e atuao das manifestaes da cultura corporal.

Alm disso, para que haja de certa forma a incluso do aluno na cultura corporal do movimento nas aulas de Educao Fsica, necessrio tambm que o professor estimule os educandos e seja mais flexvel em relao aos contedos, para isso, precisa propor atividades as quais propiciem prazer e satisfao do aluno, em que as mesmas devem adequar-se ao aluno, com isso ele ter mais interesse em participar das aulas, permitindo que acontea a incluso. Porm, se os alunos que tiverem que se adequar a cada atividade repassada pelo professor e o mesmo se manter rgido em atividades desinteressantes aos alunos, poder vir a ocasionar a excluso ou afastamento das aulas.

Segundo os PCNs, uma das competncias e habilidades a serem desenvolvidas em Educao Fsica no Ensino Mdio : compreender as diferentes manifestaes da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenas e desempenho, linguagem e expresso. Com isso os alunos passam a se integrar cultura corporal, compreendendo as diferenas que iro ocorrer durante o processo de ensino aprendizagem.

A cultura corporal falando de modo bastante simples, de apresentar significado para quaisquer gestos, atitudes, movimentos, jogos, danas, esportes e outras manifestaes corporais. Nesse sentido, a inteno da Educao Fsica a de fazer com que os alunos compreendam e valorizem as suas manifestaes corporais, assim como se empenhem em valorizar e aprender manifestaes corporais e outras culturas. Durante esse processo de valorizar a prpria cultura e outras culturas por meio do corpo, outro elemento fundamental da educao est em andamento: o rompimento com o preconceito. Isso porque, medida que o aluno conhece outras culturas e reconhece o seu valor, os preconceitos so rompidos. Portanto, aproveitem bem as aulas de Educao Fsica, com contedos como:

Esportes, jogos, lutas e ginsticas;

Atividades rtmicas e expressivas;

Conhecimento sobre o corpo;

Sade e Qualidade de Vida

Sade um direito humano fundamental, reconhecido por todos os foros mundiais e em todas as sociedades. Como tal, sade se encontra em p de igualdade com outros direitos garantidos pela Declarao Universal dos Direitos Humanos, de 1948: liberdade, alimentao, educao, segurana, nacionalidade etc.

A sade amplamente reconhecida como o maior e o melhor recurso para o desenvolvimento social, econmico e pessoal, assim como uma das mais importantes dimenses da qualidade de vida.

Sade e qualidade de vida so dois temas estreitamente relacionados, fato que podemos reconhecer no nosso cotidiano e com o qual pesquisadores e cientistas concordam inteiramente. Isto , a sade contribui para melhorar a qualidade de vida e esta fundamental para que um indivduo ou comunidade tenha sade.

A Carta de Ottawa - um dos documentos mais importantes que se produziram no cenrio mundial sobre o tema da sade e qualidade de vida - afirma que so recursos indispensveis para se ter sade:

paz ambiente saudvel

renda recursos sustentveis

habitao equidade

educao justia social

alimentao adequada

Isto implica no entendimento de que a sade no nem uma conquista, nem uma responsabilidade exclusiva do setor sade. Ela o resultado de um conjunto de fatores sociais, econmicos, polticos e culturais, coletivos e individuais, que se combinam, de forma particular, em cada sociedade e em conjunturas especficas, da resultando sociedades mais ou menos saudveis.Na maior parte do tempo de suas vidas, a maioria das pessoas saudvel. Isto significa que, na maior parte do tempo, a maioria das pessoas no necessita de hospitais, CTI ou complexos procedimentos mdicos, diagnsticos ou teraputicos.Mas durante toda a vida, todas as pessoas necessitam gua e ar puros, ambiente saudvel, alimentao adequada, situaes social, econmica e cultural favorveis, preveno de problemas especficos de sade, assim como educao e informao.Isto quer dizer que fatores polticos, econmicos, sociais, culturais, ambientais, comportamentais e biolgicos podem tanto favorecer, como prejudicar a sade.Para se melhorar realmente as condies de sade de uma populao - um objetivo social relevante em todas as sociedades -, so necessrias mudanas profundas dos padres econmicos no interior destas sociedades e intensificao de polticas sociais, que so eminentemente polticas pblicas. Ou seja, para que uma sociedade conquiste sade para todos os seus membros, so necessrias uma verdadeira ao inter-setorial e as chamadas polticas pblicas saudveis, isto , polticas comprometidas com a qualidade de vida e a sade da populao.

Alm destes elementos chamados estruturais, que dependem apenas parcialmente da deciso e ao dos indivduos, a sade tambm decorrncia dos chamados fatores comportamentais. Isto , as pessoas desenvolvem padres alimentares, de comportamento sexual, de atividade fsica, de maior ou menor estresse na vida quotidiana e no trabalho, uso de drogas lcitas (como cigarro e bebidas) e ilcitas, entre outros, que tambm tm grande influncia sobre a sade.

Se cada pessoa se preocupar em desenvolver um padro comportamental favorvel sua sade e lutar para que as condies sociais e econmicas sejam favorveis qualidade de vida e sade de todos, certamente estar dando uma poderosa contribuio para que tenhamos uma populao mais saudvel, com vida mais longa e prazerosaPaulo M. BussProfessor de Sade PblicaPresidente da Fiocruzwww.invivo.fiocruz.brA partir da leitura do texto, responda as questes abaixo:

1. Qual a ideia central do texto?

2. Segundo o texto, qual a melhor definio para sade:

3. Por que a sade um processo de cidadania?

4. Crie uma definio para sade:

5. O que voc faz para se manter saudvel: (texto de no mnimo 8 linhas);

6. Cite todos os profissionais da rea da sade que voc conhece:

Educao Fsica e estilo de vida ativoA atividade fsica acompanha a espcie humana desde os tempos mais remotos. H muitos milnios, a atividade fsica permitia ao homem realizar tarefas dirias como caa e pesca; possibilitava, ainda, que ele se defendesse ou fosse capaz de fugir. Numa sociedade sem carros, controles remotos, armas de fogo e forno de microondas, o esforo fsico e o trabalho muscular eram absolutamente essenciais para a continuidade da espcie.

Atualmente, com as novas tecnologias, somos capazes de passar dias, semanas e meses sem realizar grandes esforos fsicos, sem que, para isso, seja necessrio deixar de trabalhar, cozinhar ou estudar. J no h relao da atividade fsica com os deuses ou com a sobrevivncia da espcie.

Em nenhum outro momento da histria da humanidade a atividade fsica esteve to relacionada sade, sendo reconhecida e recomendada por profissionais da medicina, da motricidade, da psicologia, da fisioterapia, entre outros. Assim, bem pouco contestvel a idia dos benefcios vindos da prtica regular de atividade fsica.

A questo que se coloca por ora a seguinte: por que to poucas pessoas praticam regularmente atividade fsica, mesmo conhecendo e reconhecendo seus benefcios? A resposta pode estar nas aulas de educao fsica na escola, que deve dar oportunidades para que todos os alunos obterem prazer e conhecimento, de tal modo que todos tenham vontade de continuar a praticar atividade fsica.

Darido, S. C. e Souza, O.M. (orgs) (2007) Para ensinar educao fsica: Possibilidades de interveno na escola. Campinas, SP: Papirus.Benefcios da atividade fsica na obesidadeAs duas reas de prioridade nas estratgias de preveno, controle e tratamento da obesidade so o incremento do nvel de atividade fsica e a melhora na qualidade da dieta. O mais importante para incrementar o nvel de atividade fsica evitar os hbitos sedentrios e adotar um estilo de vida ativo. Existem vrias evidncias cientficas apontando que o controle da ingesto de alimentos junto com o exerccio ou a atividade fsica regular so mais efetivos no controle do peso corporal. Os mecanismos, que a literatura cientfica mostra para esse efeito benfico so:

Aumento do gasto energtico;

Melhora da composio corporal perda de gordura, preservao da massa magra, diminuio do depsito de gordura visceral;

Aumento da capacidade de mobilizao e oxidao da gordura controle da ingesto de alimentos, reduo do apetite em curto prazo, reduo da ingesto de gordura;

Estimulao da resposta termognica taxa metablica de repouso, termognese induzida pela dieta;

Mudana da morfologia do msculo e na capacidade bioqumica;

Aumento da sensibilidade insulina;

Melhora no perfil de lipdeos plasmticos e lipoprotenas;

Diminuio da presso sangunea;

Melhora do condicionamento fsico;

Efeitos psicolgicos melhora da auto-estima, auto-imagem, autoconceito, menos ansiedade, menos depressoESTERIDES ANABOLIZANTESDvidas frequentes a respeito do tema:

1- O que so esteroides ou anabolizantes, e como so conhecidos:

Os esteroides anabolizantes so drogas fabricadas para substiturem o hormnio masculino Testosterona, fabricado pelos testculos. Eles ajudam no crescimento dos msculos (efeito anablico) e no desenvolvimento das caractersticas sexuais masculinas como: plo, barba, voz grossa etc. (efeito andrognico).

So usados como medicamentos para tratamento de pacientes que no produzem quantidades suficientes de testosterona.

Os esteroides anabolizantes, tem por finalidade tambm agir de forma teraputica para tratamento de pacientes ps operatrios, osteoporose, desnutrio, alm de outras patologias como por exemplo: deficincia hormonal da testosterona, Cncer de mama feminino, anemia, impotncia sexual (por insuficincia testicular), retardo pubertrio masculino, eunuquismo (castrao), climatrio masculino.

Os principais medicamentos esterides anabolizantes utilizados no Brasil so: Durasteton R, Deca-Durabolin R, Androxon R.

Observao Importante: O termo anabolizante significa substncia que faz anabolismo, isto crescimento. No organismo humano, so hormnios derivados de hormnios e o termo esteride significa leo slido e se origina do grego stereos, que significa slido e do latim olum, que significa leo. Alm disso, a testosterona (hormnio masculino), o hormnio de crescimento e a insulina, so os anabolizantes considerados mais potentes.

2- Como os anabolizantes so utilizados? Qual o mdico que deve ser procurado para o tratamento no caso dos usurios?

Podem ser usadas na forma de comprimidos, cpsulas, ou como injeo intramuscular. Teoricamente os endocrinologistas tem mais conhecimento no assunto, principalmente aqueles mais dedicados ao estudo do crescimento corporal e genital. Muitos clnicos gerais so atualizados na indicao desses produtos e raramente utilizam. Os ginecologistas atuam mais nos casos de osteoporose e os mastologistas e oncologistas nos casos de cncer de mama. Ultimamente os geriatras fazem muitas indicaes de anabolizantes para os casos de climatrio masculino.

Por causa da dopagem esportiva muitos especialistas em medicina esportiva, conhecem bem o uso dessas substncias.

3- Por que as pessoas usam anabolizantes?

Os que utilizam estas drogas sem ser por problemas mdicos fazem esse uso para melhorar o desempenho nos esportes, aumentar a massa muscular e reduzir a gordura no corpo.4- Quem so as pessoas que mais usam os anabolizantes:

Os principais usurios dessas drogas so os atletas, porm o uso tambm est espalhando-se entre os no-atletas que buscam um corpo sarado (forte, desenvolvido). Os homens so ainda os maiores usurios, mas esse uso vem crescendo entre as mulheres.5- O que os anabolizantes fazem no corpo a curto e a longo prazo?

O uso indevido dessas drogas pode acarretar inmeros problemas como:

Homens e adolescentes:

Reduo na produo de esperma

Impotncia

Dificuldade ou dor em urinar

Calvice

Crescimento irreversvel das mamas (ginecomastia).

Mulheres e adolescentes

Aparecimento de sinais masculino, como engrossamento da voz Crescimento excessivo de pelos no corpo Perda de cabelo Diminuio dos seios Plos faciais (barba)Em Pr-adolescentes e adolescentes de ambos os sexos

Finaliza o crescimento prematuramente, deixando os adolescentes com estatura baixa pelo resto de suas vidas.

Em homens e mulheres de qualquer idade

Aparecimento de tumores (cncer) no fgado

Perturbao da coagulao do sangue

Alterao no colesterol

Hipertenso

Ataque cardaco

Acne

Oleosidade do cabelo

Aumento da agressividade

Observao Importante: Usurios que injetam esterides anabolizantes com tcnicas inadequadas e no estreis (livre de contaminao), ou dividem agulhas contaminadas com outros usurios, correm o risco de contrair infeces como HIV, hepatite B e C. H ainda o problema com preparaes ilegais dessas drogas, as quais so elaboradas em condies no estreis, colocando em risco quem as utilizam.

6- Quais so os efeitos dos esterides anabolizantes sobre o comportamento e mente?

Essas drogas, principalmente em altas doses, aumentam mais a irritabilidade e agressividade. Esses usurios podem cometer atos agressivos como, luta fsica, roubo, ou utilizar a fora para obter alguma coisa.

Ainda em altas doses, os usurios podem desenvolver outros comportamentos como: euforia, aumento de energia, alterao de humos, distrao, esquecimento e confuso.

7- Os anabolizantes afetam a escola ou ao trabalho?

Se o usurio chegar a desenvolver comportamentos violentos e/ou problemas de esquecimentos ou confuso, fica difcil manter-se na escola ou no trabalho.

8- Os anabolizantes levam ao uso de outras drogas?

Os esterides anabolizantes no so considerados drogas que induzem ao uso de outras drogas ilcitas, ou seja, no porta de entrada para o uso de outras drogas. Porm, os usurios dessas drogas para fins estticos chegam a utilizar 10 a 100 vezes mais a dose mdica recomendada e normalmente misturam 2 ou mais diferentes anabolizantes, oral e / ou injetvel e algumas vezes utilizam compostos veterinrios. Agem dessa forma porque acreditam que a mistura de vrios compostos possam dar um efeito maior sobre os msculos.

Na tentativa totalmente errnea de prevenir o aparecimento de efeito indesejvel, alguns usurios tomam medicamentos anti-hipertensivo e tambm medicamentos para prevenir o cncer.

9- As pessoas ficam dependentes dos anabolizantes?

Usurios de anabolizantes podem desenvolver dependncias a essas drogas. Essa dependncia pode ser percebida no usurio que continua tomando anabolizantes mesmo depois de ter tido conseqncia causada pela droga como:

Problemas fsicos

Nervosismo

Irritabilidade

Efeitos negativos com suas relaes com as pessoas

Alm disso, gastam grande quantidade de dinheiro e tempo para obter a droga, e quando deixam de usa-las apresentam uma srie de sintomas desagradveis.

10- As pessoas podem parar de tomar anabolizantes?

Para os que vem tomando em altas doses dessas drogas a muito tempo e com sintomas de dependncia, nem sempre fcil parar de usas. Quando param podem sentir:

Fadiga

Perda de apetite

Insnia

Reduo do desejo sexual

Vontade de continuar usando anabolizantes

Depresso, podendo ser seguida de tentativa de suicdio.

O que acontece se uma pessoa for surpreendida usando anabolizantes?

Essas drogas so medicamentos, portanto no so ilcitas no Brasil Para utiliza-las necessrio existir uma receita mdica. Os que fazem uso dela para fins estticos, ou seja, sem indicao mdica, se forem pegos utilizando podem sofrer conseqncias por isso.

O COI (Comit Olmpico Internacional) probe o uso dessas drogas pelos atletas.

Realizam teste antidoping e caso seja detectado que o atleta est fazendo uso dessas drogas o mesmo pode sofrer duras penas.

11- O que acontece se uma pessoa for surpreendida levando um anabolizante para junto dos amigos ou vendendo para amigos? E se isso acontecer dentro de uma academia?

Nos dois casos pode configurar-se um trfico de drogas j que no existe a receita mdica e a venda est sendo feita sem a mesma em local que no a farmcia.

Certifique-se se a pessoa possui o registro no CREF

Verifique se o estabelecimento registrado no CREF

Certifique se a pessoa est oferecendo esterides anabolizantes

Denuncie para gerncia do estabelecimento a conduta do instrutor ou do aluno

Tente aconselhar o vendedor a sair dessa

Esgotada todas as medidas, denuncie a Associao Brasileira de Estudo e Combate ao Doping, ou ao Conselho Regional de Educao Fsica do seu Estado.12- Existem leis que regem a venda destas substncias no pas?A lei 9.965 de 28 de abril de 2000, autoria do senador Ney Suassuna em parceria com a Confederao Brasileira de Culturismo e Musculao Alexandre Pagnani, estabelece procedimentos para venda destes medicamentos do grupo teraputico entre esterides anabolizantes e hormnios peptdeos, determinando a maneira da comercializao atravs de receitas carbonada em duas vias emitidas pelo mdico responsvel, alm de constar o nmero do registro do respectivo conselho (CRM), endereo, telefone, bem como o nome e o endereo do paciente. Alm disso existe a portaria 344 de 12 de maio de 1998 publicada em 01 de fevereiro de 1999 do cdigo de vigilncia sanitria nacional que dispes sobre a regulamentao destes medicamentos e derivados de esterides anabolizantes e hormnios constados na lista C5 de substncias que esto sujeitas a controle especial. Ateno: Mais alguns efeitos colaterais cientificamente comprovados pela utilizao dos esterides anabolizantes: ESTERIDES ANABOLIZANTES

Cardiomegalia (aumento do tamanho do corao)

Aumento dos nveis do colesterol LDL

Diminuio grave dos nveis de colesterol HDL

Alargamento do clitris

Edema (reteno hdrica no tecido)

Dano irreversvel ao feto

Erees freqentes e contnuas

Hepatite pelitica

Alargamento do pnis (rapazes jovens)

Alargamento da prstata

Esterilidade (irreversvel)

Suor abundante nos ps e nas pernas

Atrofia dos testculos

Ictercia (amarelamento da pele e conjuntiva dos olhos)

Hemorragia intra-abdominal

Dores estomacais e gstricas

Choque anafiltico

Dores sseas

Cirrose heptica

Fadiga

Plenitude gstrica (sensao de estmago sempre cheio)

Febre reumtica

Poliria (necessidade freqente de urinar - homem)

Cefalia grave

Hipercalcemia (clculo renais de at 2 cm de dimetros)

Aumento de leses ligamentares e tendinosas

Leso renal (cistos)

Nusea e vmito freqentes

Cimbras

Petquias (manchas vermelhas no corpo dentro da boca e no nariz)

Choque spticos

Lngua sensvel (reversvel no homem e irreversvel na mulher)

Escurecimento inexplicvel

Crescimento anormal do cabelo

Halitose (hlito insuportvel)

Epistaxe (sangramento do nariz)

Problemas de mico

Hematmese (Vmito com sangue)

Infarto agudo do miocrdio

AVC (Acidente vascular cerebral)

bito

A importncia dos Jogos Olmpicos

Arcos, smbolos dos Jogos Olmpicos.

Desde sua criao, h mais de 2.700 a.C, os Jogos Olmpicos assumiram um papel fundamental na vida dos gregos. Para se ter uma idia, as competies eram capazes de interromper as guerras entre as cidades, num ritual conhecido por trgua sagrada. Posteriormente, aps a tentativa do francs Baro de Coubertin em reviver o esprito das primeiras competies, os Jogos Olmpicos passaram a ser um evento globalizado e de grande importncia em todo o mundo. Um exemplo disso sua prpria bandeira, que representa a unio dos cinco continentes.

Quando foram celebrados os primeiros Jogos Olmpicos da Era Moderna, se pretendia apenas realizar um evento que reunisse algumas centenas de pessoas que praticavam o esporte como atividade de tempo. Mal sabia o Baro de Coubertin que a competio iria se transformar em um dos principais eventos culturais do planeta, ultrapassando, sem dvida, os limites do esporte.

A notoriedade dos Jogos Olmpicos, criada tanto pelo seu carter simblico quanto pela sua dimenso material, fez com que o evento se transformasse em palco de diversas manifestaes polticas ao longo do sculo XX. Alguns exemplos: Nas Olimpadas de Berlim em 1936, Adolf Hitler se recusou a reconhecer as vitrias do atleta norte-americano negro Jesse Owens; nas Olimpadas de Munique (1972), um atentado de um grupo terrorista palestino matou 11 atletas de Israel; os Estados Unidos se recusaram a participar dos Jogos de Moscou (1980), e a URSS, das Olimpadas de Los Angeles (1984), em um claro contexto da Guerra Fria.

Os Jogos Olmpicos podem proporcionar um significativo avano econmico para a cidade e o pas-sede do evento. Embora o fato de se candidatar ao mega-evento exija uma srie de responsabilidades, principalmente em relao infraestrutura das cidades-candidatas, os benefcios econmicos gerados pelos jogos so bem maiores do que os prprios investimentos para sua realizao.

A projeo da cidade e do pas-sede do evento tamanha, que capaz de provocar profundas e permanentes mudanas socioeconmicas positivas. A atrao de turistas de diversas partes do mundo faz com que melhorias estruturais permanentes sejam feitas, como rede de transporte, moradia e instalaes esportivas. Sem contar nos inmeros novos postos de trabalho que so gerados direta ou indiretamente atravs do evento.

Fraudes Olmpicas na Antiguidade

A ambio de muitos atletas antigos acabava degradando o carter esportivo e religioso das Olimpadas Gregas. Ao contrrio do que muitos chegam a imaginar os jogos olmpicos da Antiguidade no envolviam apenas uma celebrao aos deuses adorados pelos gregos. Treinamentos exaustivos, alimentao balanceada e a remunerao dos atletas j eram prticas comuns nos jogos disputados na Grcia. Ao longo do tempo, a competio conferia prestgio e poder s cidades-estados vencedoras, que passaram a patrocinar os atletas que disputariam os jogos.

Curiosamente, at a compra do passe de determinados atletas era feita pelas cidades-estados. No ano de 580 a.C., o legislador grego Slon estipulou uma lei pela qual os vencedores olmpicos teriam direito a um prmio de aproximadamente 500 dracmas. A quantia era suficiente para, por exemplo, adquirir um considervel rebanho de ovelhas. Alm do prmio, os campees olmpicos desfrutavam de outras regalias, como a iseno no pagamento de impostos.

Ao longo do tempo, o esprito competitivo das demais cidades-estados impeliu as mesmas a tomar medidas semelhantes s adotadas pelos atenienses. Alm de incitar a disputa, o esprito competitivo acabou perdendo lugar para o interesse financeiro. Alguns atletas, interessados por um prmio mais pomposo, chegavam a se vender para competir por outras cidades-estados e os atletas comearam a ser treinados e peneirados graas ao de perspicazes professores de Educao Fsica.

No ano de 388 a.C., o atleta cretense Sotades que tinha vencido a ltima competio olmpica de corrida de daulichos aceitou competir pela cidade de feso. Os cretenses ficaram inconformados com a atitude de Sotades e, por isso, resolveram puni-lo com o exlio. O atleta Astilo de Crotona, uma das mais vitoriosas cidades-Estado da Grcia Antiga, disputou as Olimpadas de 492 a.C. pela cidade de Siracusa.

Esses seriam alguns dos casos onde o esprito esportivo perdia espao para o interesse material. Na XCVIII Olimpada, o pugilista Eupolos subornou trs de seus adversrios para que ele ganhasse a competio. O senado da cidade Olmpia resolveu punir os atletas corruptos com uma multa em dinheiro. Com os recursos arrecadados foram construdas esttuas em homenagem a Zeus, sendo que em uma delas foram registrados os seguintes dizeres: No com dinheiro, e sim com pernas rpidas e um corpo robusto que se alcana a vitria de Olmpia.

Todos estes casos de corrupo acabam com o ideal de que os povos gregos eram honrados e competiam, apenas, em busca da glria e do reconhecimento. Estes personagens histricos no viviam em um tempo em que o interesse e a corrupo estavam radicalmente subordinados a valores morais incorruptveis. Assim, como nos dias de hoje, a vaidade e o interesse pessoal foram questes presentes nas Olimpadas disputadas na Grcia Antiga.

Por Rainer Sousa

Histria do Basquetebol

A inveno do basquetebol atribuda ao pastor presbiteriano canadense James Naismith, professor de educao fsica na Associao Crist de Moos (ACM) de Springfield, Massachusetts, nos Estados Unidos da Amrica em 1891.No rigoroso inverno norte-americano, os alunos no podiam sair ao ar livre para praticar esportes. Por isso, um grupo encomendou ao professor James que elaborasse um jogo para ser praticado em espaos fechados. Ele acertou em cheio.Dividiu os alunos em dois times e combinou que o vencedor seria quem acertasse a bola no cesto do adversrio mais vezes. Outra regra era que os alunos s poderiam andar com a bola batendo-a no cho.No comeo deve ter sido bastante penoso, porque toda vez que algum fazia uma cesta, era preciso usar a escada para recuperar a bola. Depois de algum tempo, algum teve a ideia de cortar o fundo do cesto.Em 1892, Naismith publicou no boletim da ACM as regras do jogo, que s foram unificadas em 1932, depois da fundao da Federao Internacional de Basquete Amador (FIBA), que regulamenta essa modalidade esportiva at hoje. O basquete tornou-se esporte olmpico em 1936, nos Jogos de Berlim, e, naquele ano, a medalha de ouro ficou com os Estados Unidos, que superam o Canad na final.

Caractersticas do jogo

O objetivo do jogo introduzir a bola no cesto da equipe adversria (marcando pontos) e, simultaneamente, evitar que esta seja introduzida no prprio cesto, respeitando as regras do jogo. A equipe que obtiver mais pontos no fim do jogo vence. Cesta o nome comum que se d ao encestar (fazer a bola passar por esse aro) e ento marcam-se pontos, dependendo do local e das circunstncias da cesta: se for cesta dentro do garrafo (nome comum dado rea Restritiva) obtm-se dois pontos, se for fora da linha dos 6,25 metros obtm-se 3 pontos, se for lance livre aps uma falta a cesta equivale a 1 ponto. As equipes devem fazer pontos sempre do lado oposto - a meia-quadra de ataque - e defender a cesta do seu lado - na meia-quadra de defesa. Obviamente a equipe que defende tenta impedir a equipe que ataca de fazer cesta, atravs da marcao, da interceptao de passes ou at mesmo do bloqueio (toco) ao lanamento. Os jogadores penduram-se no aro com a bola para fazer espetculo (enterrar). No entanto, contatos fsicos mais fortes so punidos como falta. Cada cesta pode valer de 1 a 3 pontos, dependendo da rea de onde foi feito o arremesso da bola:

a) 1 ponto: atravs de lance livre

b) 2 pontos: arremessos feitos de dentro da linha de 3 pontos (linha dos 6,25 metros)

c) 3 pontos: arremessos feitos de fora dessa linha, ou seja, feitos da rea de cesta de 3 pontos. Se o jogador fizer cinco faltas ter que ser substitudo e no poder voltar ao jogo. A partir da quarta falta coletiva de uma equipe, a equipe adversria tem o direito a lances livres toda a vez que sofrer falta. As faltas efetuam-se da seguinte maneira: se um jogador faz falta ao atacante e este encesta, os 2 pontos contam-se e esse jogador tem direito a 1 lance livre (se no acertar os outros jogadores iro tentar apanhar a bola - rebote). Se a falta for cometida e o atacante no conseguir encestar ter direito a 2 ou 3 lances livres, dependendo do local onde foi cometida a falta. Atualmente o basquete internacional encontra-se organizado pela FIBA - Federao Internacional de Basquetebol. As suas determinaes valem para todos os pases onde o basquete jogado, exceto para a liga profissional de basquete dos EUA, a NBA, que mantm regras prprias, um pouco diferentes das regras internacionais. A expectativa que as duas entidades se aproximem cada vez mais seus regulamentos. Para jogos regulamentados pela FIBA, o tempo de jogo oficial de 40 minutos, divididos em quatro perodos iguais de 10 minutos cada. Entre o 2 e 3 perodos, h intervalo de 15 minutos, e invertem-se as quadras de ataque e defesa das equipes; logo, cada equipe defende em dois perodos cada cesta. Ao contrrio dos outros desportos coletivos, no h sorteio para definir-se de quem a posse de bola no comeo do jogo: a bola lanada ao ar por um rbitro, e um jogador de cada equipe (normalmente o mais alto) posiciona-se para saltar e tentar passar a bola a um companheiro.

No permitido sair dos limites da quadra, e nos jogos oficiais tambm no permitido que o jogador leve a bola para a quadra de ataque e retorne para a quadra de defesa (retorno). Alm disso, h tambm uma limitao de tempo (24 segundos) para executar uma jogada, e a proibio de que o atleta salte e retorne ao cho (com os 2 ps ao mesmo tempo) com a posse de bola, sem executar lanamento ou passe. As faltas so cobradas da lateral de quadra, assim como as demais violaes; no entanto, caso uma equipe cometa mais de 4 faltas num perodo, as faltas do adversrio passam a ser cobrados na forma de lance livre: o jogador se posiciona numa linha a 4,60 metros da cesta e lana sem a marcao dos rivais. O lance livre tambm cobrado quando um jogador sofre falta no momento em que est tentando encestar - independentemente do nmero total de faltas da equipa adversrio.Posio dos jogadores

So usadas geralmente, no basquete, trs posies: alas, pivs e armador. Na maioria das equipes temos dois alas, dois pivs e um armador. Armador ou base como crebro da equipe. Planeja as jogadas e geralmente comea com a bola.

Ala e ala armador ou lateral jogam pelos cantos. A funo do ala muda bastante. Ele pode ajudar na base, ou fazer muitas cestas.

Ala / piv e piv ou postes so, na maioria das vezes, os mais altos e mais fortes. Com a sua altura, pegam muitos rebotes, fazem muitas enterradas e bandejas, e na defesa ajudam muito com os tocos.

Desenho da Quadra

O FUTSAL

O futsal, antigamente chamado de futebol de salo, derivado do futebol de campo, numa adaptao feita para um campo menor a quadra.

Desporto relativamente jovem, o futsal em pouco tempo passou a ser um dos mais praticados pelos brasileiros. Vrios so os fatores que contribuem para isso acontecer>

Possui regras fceis;

Pode ser praticado nas ruas, praas ou em campos improvisados;

No exige equipamento sofisticado (bastam tnis, calo e camiseta);

Por seu valor recreativo, social e competitivo, o futsal est presente nos programas de lazer de qualquer comunidade, despertando interesse e paixo.

Praticado de forma bem orientada, esse desporto desenvolve a coordenao, a agilidade, a velocidade e a preciso. Exige preparao fsica eficiente e reflexos rpidos e seguros e melhora a resistncia orgnica dos praticantes.

O futsal jogado com os ps e o jogador se desloca conduzindo ou tocando a bola com qualquer parte do corpo, exceto com as mos.

Uma partida disputada por duas equipes, cada uma composta com 5 jogadores, um dos quais o goleiro. vedado o incio de uma partida sem que as equipes tenham no mnimo 3 (trs) jogadores, nem ser permitida sua continuao ou prosseguimento se uma das equipes, ou ambas, ficar reduzida a menos de 3 (trs) jogadores na quadra de jogo.

Num jogo oficial de futsal, so quatro os oficiais de arbitragem, responsveis pelo controle da partida: dois rbitros, um cronometrista, que marca o tempo do jogo, e um anotador, que faz as anotaes.

Oficialmente, uma partida consta de dois tempos de 20 minutos cada um, cronometrados, com intervalo de 10 minutos.

O objetivo de jogo marcar gols, isto , colocar a bola dentro da meta do adversrio, ultrapassando totalmente a linha de gol.

A quadra do FUTSAL

Posies dos Jogadores de FUTSAL

Goleiro defende o gol, de todos os ataques do adversrio e tambm pode atacar; Fixo defensor semelhante ao zagueiro; Ala (esquerdo e direito) Conduzem o jogo na lateral da quadra; Piv Atacante, o que fica mais prximo do gol adversrio.VoleibolO vlei foi criado em 1895, pelo americano William G. Morgan, ento diretor de educao fsica da Associao Crist de Moos (ACM) na cidade de Holyoke, em Massachusetts, nos Estados Unidos.O primeiro nome deste esporte que viria se tornar um dos maiores do mundo foi mintonette.Naquela poca, o esporte da moda era o basquetebol, criado apenas quatro anos antes, mas que tivera uma rpida difuso. Era, no entanto, um jogo muito cansativo para pessoas de idade. Por sugesto do pastor Lawrence Rinder, Morgan idealizou um jogo menos fatigante para os associados mais velhos da ACM e colocou uma rede semelhante de tnis, a uma altura de 1,98 metros, sobre a qual uma cmara de bola de basquete era batida, surgindo assim o jogo de vlei.Na Amrica do Sul, o primeiro pas a conhecer o volley ball foi o Peru, em 1910, atravs de uma misso governamental que tinha a finalidade de organizar a educao primria do pas.

O primeiro campeonato sul-americano foi patrocinado pela Confederao Brasileira de Desportos (CBD), com o apoio da Federao Carioca de Volley Ball e aconteceu no ginsio do Fluminense, no Rio, entre 12 e 22 de setembro de 1951, sendo campeo o Brasil, no masculino e no feminino.

A Federao Internacional de Volley Ball (FIVB) foi fundada em 20 de abril de 1947, em Paris, sendo seu primeiro presidente o francs Paul Libaud e tendo como fundadores os seguintes pases: Brasil, Egito, Frana, Holanda, Hungria, Itlia, Polnia, Portugal, Romnia, Tchecoslovquia, Iugoslvia, Estados Unidos e Uruguai.

O primeiro campeonato mundial foi disputado em Praga, na Tchecoslovquia, em 1949, vencida pela Rssia.

Em setembro de 1962, no Congresso de Sofia, o volley ball foi admitido como esporte olmpico e a sua primeira disputa foi na Olimpada de Tquio, em 1964, com a presena de 10 pases no masculino - Japo, Romnia, Rssia, Tchecoslovquia, Bulgria, Hungria, Holanda, Estados Unidos, Coria do Sul e Brasil. O primeiro campeo olmpico de volley ball masculino foi a Rssia; a Tchecoslovquia foi a vice e a medalha de bronze ficou com o Japo.Caractersticas do jogoO voleibol um jogo em que os jogadores usam as mos, porm s para tocar a bola. No permitido carregar ou segurar a bola. Controlada apenas por toques das mos, a bola deve ser lanada para o campo adversrio, e vice-versa, por cima da rede que separa os campos de cada equipe.

O jogo de voleibol inicia-se com a bola sendo lanada para o campo adversrio por um jogador que se coloca atrs da linha de fundo do seu campo. Esse lanamento chamado de saque. O direito ao primeiro saque ou posse de bola decidido por sorteio.

O objetivo do jogo fazer com que a bola caia no cho do campo adversrio. Quando a equipe adversria no consegue devolver a bola dentro da rea do jogo (bola fora) ou quando, utilizando at 3 toques, no consegue devolver a bola, a equipe que fez o lanamento marca ponto.

Quando a equipe que saca erra, seu adversrio adquire o direito ao saque, realizando antes um rodzio das posies dos jogadores na quadra. Essa caracterstica torna o voleibol um jogo bastante dinmico, em que todos os jogadores devem atuar em todas as posies.

Para atingir os objetivos do jogo, necessrio que os atletas da equipe passem a bola entre si, utilizando at trs toques, de modo que a bola seja lanada para o campo adversrio.

No jogo de vlei so desenvolvidos (aplicados) aes, tais como:

Levantamento a preparao para o ataque. O levantador passa a bola para um colega que est numa boa posio para o ataque;

Recepo quando o jogador toca na bola, defendendo um saque;

Ataque quando um time tenta por a bola no cho da quadra do adversrio. A jogada mais utilizada a cortada;

Bloqueio quando os jogadores saltam prximo a rede, formando uma parede humana, para impedir que a bola passe;

Defesa quando a bola passa pela rede e os jogadores se organizam para recepciona-la antes que ela caia no cho.

Os principais fundamentos do voleibol alm do saque so:

Toques O toque de bola a maneira como tocamos a bola no voleibol. Atravs do toque de bola que fazemos a recepo, o passe e o levantamento, de modo que o resultado ofensivo final das jogadas depender de recebermos ou passarmos a bola com perfeio.

Ateno: O jogador deve usar as mos para tocar a bola. Porm a bola poder tocar em qualquer parte do corpo sem que ocorra uma infrao.

Dependendo de como a bola chega ao seu campo, o jogador pode empregar um tipo de toque diferente para receb-la e domin-la melhor.

Toque por cima

Manchete

H ocasies em que a bola chega com grande velocidade ou estamos em posio que nos impede toc-la por cima. Nestes casos, usamos o toque de bola por baixo, que tambm chamado manchete.

Para fazer a manchete o jogador parte da posio de guarda, projeta os ombros e estende os braos em direo bola. Quando a bola toca o brao, o jogador estende as pernas.

A CortadaA cortada um tipo de ataque muito utilizado pelos jogadores no voleibol. Consiste em golpear a bola, rpida e violentamente, com uma das mos, procurando faz-la tocar a quadra adversria.

O BloqueioQuando as cortadas so efetuadas junto rede, mais difcil fazer a defesa atravs do toque de bola, porque o cortador pode bater a bola com mais violncia e coloc-la bem mais prxima da rede. Nestes casos, a melhor defesa obloqueio.

Para fazer o bloqueio, quando o jogador percebe que o adversrio far uma cortada junto rede, ele salta com os braos levantados, quase ao mesmo tempo em que o cortador, a fim de impedir que a bola passe para sua quadra.Quando o bloqueio feito por um jogador, temos o bloqueio simples (fig. 1); quando feito por dois jogadores, temos o bloqueio duplo (fig. 2); e quando feito por trs jogadores, o bloqueio triplo (fig. 3).

Desenho da Quadra

Drogas

Conceitos:

Droga toda e qualquer substncia, natural ou sinttica que, introduzida no organismo modifica suas funes. As drogas naturais so obtidas atravs de determinadas plantas, de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafena (do caf), a nicotina (presente no tabaco), o pio (na papoula) e o THC tetrahidrocanabiol (da maconha). As drogas sintticas so fabricadas em laboratrio, exigindo para isso tcnicas especiais. O termo droga presta-se a vrias interpretaes, mas comumente suscita a ideia de uma substncia proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivduo, modificando-lhe as funes, as sensaes, o humor e o comportamento.

Droga qualquer ingrediente ou substncia qumica, natural ou sinttica que provoca alteraes fsicas e psquicas numa pessoa. As drogas naturais so obtidas em plantas e em minerais, as drogas qumicas so obtidas em farmcias (lembrando que todo medicamento droga e faz mal se usado incorretamente) e drogas sintticas que so fabricadas em laboratrios.

As drogas circulam pelo corpo e entram na corrente sangunea causando dependncia, problemas circulatrios, cerebrais e respiratrios, compulso e vrios outrosfatores que, iguais a estes citados, podem levar morte.

Classificao:

As drogas esto classificadas em trs categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais. O termo droga envolve os analgsicos, estimulantes, alucingenos, tranqilizantes e barbitricos, alm do lcool e substncias volteis. As psicotrpicas, so as drogas que tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psquicas e o comportamento. Essas drogas podem ser absorvidas de vrias formas: por injeo, por inalao, via oral, injeo intravenosa ou aplicadas via retal (supositrio).

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivduo a utilizar drogas so: curiosidade, influncia de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substncias no tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agentar situaes difceis, hbito, dependncia (comum), rituais, busca por sensaes de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obteno e etc.

Hoje, os principais usurios de drogas so adolescentes de 16 a 18 anos que comeam a us-las por curiosidade, influncias, pelo prazer que elas proporcionam, pelo fcil acesso e pelo desejo de que elas resolvam seus problemas.Drogas Ilcitas

As drogas ilcitas so substncias proibidas de serem produzidas, comercializadas e consumidas. Em alguns pases, determinadas drogas so permitidas sendo que seu uso considerado normal e integrante da cultura. Tais substncias podem ser estimulantes, depressivas ou perturbadoras do sistema nervoso central, o que perceptivelmente altera em grande escala o organismo.

So drogas ilcitas: maconha, cocana, crack, ecstasy, LSD, inalantes, herona, barbitricos, morfina, skank, ch de cogumelo, anfetaminas, clorofrmio, pio e outras. Por serem proibidas, as drogas ilcitas entram no pas de forma ilegal atravs do trfico que promove a comercializao negra, ou seja, a comercializao feita sem a autorizao das autoridades. Dentre as consequncias que as drogas ilcitas trazem pode-se dar nfase violncia gerada por elas em todas as fases de produo at o consumidor final. As demais consequncias so: arritmia cardaca, trombose, AVC, necrose cerebral, insuficincia renal e cardaca, depresso, disforia, alteraes nas funes motoras, perda de memria, disfunes no sistema reprodutor e respiratrio, cncer, espinhas, convulses, desidratao, nuseas e exausto.

importante esclarecer que a dependncia das drogas tratvel, ou seja, atravs do auxlio mdico e familiar uma pessoa pode deixar o vcio e voltar a ter uma vida normal sem que necessite depositar substncias que criam falsas necessidades no organismo..

Drogas Lcitas

As drogas lcitas so substncias que podem ser produzidas, comercializadas e consumidas sem algum problema. Apesar de trazerem prejuzos aos rgos do corpo so liberadas por lei e aceitas pela sociedade. So consideradas drogas lcitas qualquer substncia que contenha lcool, nicotina, cafena, medicamentos sem prescrio mdica, anorexgenos, anabolizantes e outros.

Numa pesquisa realizada pela Organizao Mundial de Sade notou-se quo grande o mercado das drogas permitidas, pois essas promovem maior necessidade ao usurio e maior custo, j que so encontradas em todos os bairros espalhados pelas cidades. Para ter conhecimento acerca das conseqncias promovidas pelas drogas lcitas pode-se iniciar relatando que, ao depositar qualquer substncia no organismo cria-se nesse, necessidades falsas, alterando todo o funcionamento fsico e psquico. Podemos citar: ataque cardaco, doenas respiratrias, enfisema, cncer, impotncia sexual, alteraes na memria, perda do autocontrole, gota, rompimento das veias, danos no fgado, rins e estmago, cirrose heptica, lceras, gastrites, irritabilidade, dor de cabea, insnia, ansiedade, agitao e outros.

As drogas permitidas por lei so as mais consumidas e as que mais resultam em fatalidades dirias, j que atravs das alteraes realizadas no organismo um indivduo perde o controle e acaba por fazer coisas que no normal no seriam feitas. Alm disso, o organismo tende a ficar mais preguioso j que as drogas lcitas relaxam o organismo de forma exagerada.

Luta no violncia: A importncia das lutas nas aulas de Educao Fsica

Tenho quase certeza de que o assunto a ser trabalhado neste texto bastante estranho para muitas pessoas. Isso porque as lutas raramente so trabalhadas no contexto escolar. Sob um olhar mais prximo ao senso comum, as lutas costumam ser sinnimos de brigas e de derramamento de sangue. A inteno deste texto desmistificar essa ideia e mostrar de que modo a luta se constitui como uma prtica de atividade fsica interessante para a escola.

importante dizer que as lutas so um contedo oficial da disciplina de Educao Fsica, apresentado pelos Parmetros Curriculares Nacionais. Esse documento no apenas mostra as lutas como um contedo a ser trabalhado, como tambm aponta alguns caminhos para que o professor leve essa proposta ao aluno.

Entretanto, existem alguns argumentos que impedem que o professor incite essa prtica. O primeiro deles a falta de vivncia da maioria dos professores com as lutas, ou seja, so poucos os que j lutaram antes; o segundo a preocupao com a violncia que se imagina que as lutas possam gerar. Uma coisa que alunos e professores precisam tomar conscincia, que o professor no precisa saber fazer para saber ensinar. Existem meios para que o professor possa trabalhar as lutas com os alunos sem t-las praticado antes.

disso que falaremos agora: em primeiro lugar, interessante citar alguns tipos de lutas: jud, sum, carat, greco-romana, jiu-jitsu e capoeira. claro que existem outras lutas que no esto listadas aqui, mas optei por restringir a lista apenas com o intuito de exemplificar. Para o olhar mais leigo, como j disse, todas parecem iguais, mas se analisarmos cada uma delas, perceberemos que elas tm objetivos diferentes. Enquanto algumas pretendem derrubar o adversrio, outras procuram a imobilizao e umas at o deslocamento do oponente de uma rea delimitada. Ou seja, voc pode perceber que nenhuma delas tem a violncia como finalidade.

Voc tambm pode pensar a violncia como consequncia do trabalho com as lutas, j que as crianas manteriam contato corporal intenso durante a prtica. Ser que isso verdade? Alguns estudiosos da rea, como Nascimento e Almeida em A tematizao das lutas na Educao Fsica escolar afirmam que a violncia pode sim se apresentar como consequncia das lutas, mas tambm pode se apresentar durante a prtica do futebol e do basquetebol, por exemplo. Tudo depende de como o professor conduzir a aula. Por isso, violncia no desculpa para que as lutas no sejam trabalhadas na sua escola.

Ainda h uma pergunta a se fazer: como trabalhar os diferentes tipos de luta com os alunos, se o professor no sabe a tcnica? Ora, h recursos pedaggicos que permitem que isso seja feito. A pesquisa terica sobre os diferentes tipos de lutas pode fazer alunos e professor aprenderem as tcnicas e objetivos das lutas; vdeos das diferentes lutas podem apresentar e demonstrar a prtica da luta e, a partir dela, o professor pode trabalhar brincadeiras que se paream com a prtica feita sob regras oficiais; por ltimo, as discusses sobre a teoria, a prtica e os materiais audiovisuais so fundamentais para o crescimento do aluno e para um retorno para o professor.

Portanto, deve-se pensar que um professor de Educao Fsica no sabe todas as regras e nem todos os movimentos fundamentais de todos os esportes. Isso parece bvio, j que so muitos os contedos para trabalhar com os alunos, mas no : como a maioria das aulas de Educao Fsica ministrada a partir da prtica, muitos contedos interessantes no so trabalhados com os alunos, porque o professor no sabe fazer. Por isso, no cobre que seu professor saiba fazer tudo: o que ele precisa saber ensinar!

Por Paula RondinelliColaboradora Brasil EscolaGraduada em Educao Fsica pela Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho UNESPMestre em Cincias da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista Jlio de Mesquita Filho UNESPDoutoranda em Integrao da Amrica Latina pela Universidade de So Paulo - USP

Histria do handebolA pesquisa histrica revela que em perodos da Grcia e Roma j se praticava jogos de passar bola com as mos, semelhante ao que executado no handebol. Entretanto os livros no so taxativos quanto origem do jogo como conhecemos nos dias de hoje.

No sculo XIX o professor dinamarqus Holger Nielsen apontado como um dos precursores da modalidade, quando criou um jogo denominado handebol. Sabe-se que os pases da Escandinvia, desde o final do sculo XIX, j praticavam o handebol, sendo a Sucia tambm apontada como pioneira. O inverno intenso da regio facilitou a adoo da modalidade, e pases nrdicos at hoje se colocam entre os melhores do mundo no handebol, sobretudo Sucia, Dinamarca e Noruega.

Por outro lado a Alemanha um pas praticante do handebol desde o inicio do XX, tendo criado primeiramente a modalidade de handebol de campo, jogados em campos abertos de futebol, e dedicado inicialmente as mulheres. O handebol de campo foi praticamente abandonado a parti da dcada de 1960, firmando-se a modalidade indoor.

No Brasil os registros histricos apontam que o handebol teve seu inicio em So Paulo vindo com os imigrantes alemes em 1920. Em 1930, foi fundada a associao alem de handebol que deu a origem FEDERAO PAULISTA DE HANDBOL, fundada em 1940 a primeira do pas. Passou-se a ter um campeonato paulista, com vrios clubes inscritos, entre eles o esporte clube Germnia que teve seu nome mudado para esporte clube Pinheiros, alm de vrios outros.

No Rio de Janeiro os alemes radicados na cidade tambm implantaram a modalidade, formando equipes que por vez realizavam jogos com equipes paulistas.

O handebol uma das modalidades mais praticadas nas escolas brasileiras em todo pais. A felicidade de aprendizagem de seus fundamentos e de suas regras bsicas motiva a todas as crianas, especialmente aquelas de 11 e 12 anos, alunos de quinto e sexto ano do ensino fundamental.

O uso da mesma quadra empregada para as outras modalidades e da mesma baliza do futsal tambm um elemento facilitador, bastando s escolas fazerem a demarcao das linhas sobre o piso.

A fora do handebol escolar alm de outras modalidades esportivas tem origem sobre tudo com a incluso do mtodo denominado educao fsica desportiva generalizada, criado no Institut Nacional De Esportes Na Frana pelos professores Maurice Baquet, Pierre Clerc, Roger Crenn e Auguste Listello, que passou a incluir o ensino de esportes como parte das aulas de educao fsica. Coube ao professor Listello convidado para vir ao Brasil, incluso deste mtodo nas escolas brasileiras.

AS REGRAS DO HANDEBOLJOGADORESA equipe de handebol constituda por 14 jogadores, mas no mais de 7 podem estar ao mesmo tempo em quadra, sendo 1 deles o goleiro. Para o inicio de um jogo, cada equipe deve ter pelo menos 5 jogadores em quadra, embora durante a partida esse numero possa ficar abaixo de 5, cabendo aos rbitros definir a continuidade ou no da partida.

GOLEIROO goleiro pode tocar a bola com qualquer parte do seu corpo enquanto estiver dentro de sua rea de gol. Dentro dela, pode mover-se com a bola sem as restries dos jogadores de linha. permitido que saia da sua rea e participe ativamente do jogo com os companheiros de equipe, passando a se sujeitar as mesmas regras aplicadas aos demais jogadores.

ALASTanto esquerdo como direito atualmente chamados de armadores esquerdos e direitos, so responsveis pela infiltrao, arremate da linha dos 9 metros infiltrao e jogadas com o piv.

PIVResponsveis pelas jogadas junto a defesa adversria, normalmente cobranas de faltas e sadas de bola, algumas equipes jogam com 2 ou mais pivs.

PONTAS Responsveis pelas jogadas pelas linhas laterais da quadra e finalizao da ponta, normalmente contra ataque e cobranas laterais sendo pontas direito e esquerdo.

ARMADOR CENTRALResponsvel por arma as jogadas, arremate da linha de 9 metros, e jogada com os demais jogadores.

UNIFORMES Os jogadores tm de estar uniformizados em cores distintas da equipe adversria, com camisas numeradas de 1 a 20 nas costas (20 cm de altura) e na frente (10 cm). Os goleiros tero uniformes iguais (os goleiros da mesma equipe devero estar totalmente iguais da cala ou short at a camisa), de cores distintas dos demais jogadores e tambm do goleiro adversrio, sendo que todos os jogadores que vierem a ocupar a posio de goleiro de uma equipe devero usar as mesmas cores de uniforme.

SUBSTITUIESOs jogadores podero ser substitudos a qualquer momento sem modificar a mesa de arbitragem, desde que os seus nomes constem na sumula de jogo, e que seja feita na sua prpria zona de substituio.

Sendo que um jogador poder entra somente depois que o outro tenha sada da quadra. A infrao a esta regra penalizada de excluso do faltoso (com punio de 2min) e a cobrana de um tiro livre a favor dos adversrios. Mesmo o goleiro deve ser substitudo na zona de substituio

ARBITROS A equipe de arbitragem no handebol composta por 2 rbitros com igual autoridade assistidos por um cronometrista e um secretario.

DURAO DA PARTIDAA durao normal de uma partida para jogadores da categoria de 17 anos de 2 tempos de 30 minutos, com intervalo de 10 minutos. Na faixa de 15 a 16 anos so jogados 2 perodos de 25 minutos e na de 12 a 14 so 2 tempos de 20minutos, ambos com intervalo de 10 minutos. As prorrogaes, quando necessrias numa competio, duram de 2 tempos de 5 minutos, com intervalo de 5 minutos. A partida iniciada com apito do arbitro e encerrada com um sinal de termino automtico do placar ou do cronometrista. Se por algum motivo o sinal no soar, o arbitro apitara para indicar o final da partida.

BOLASAs bolas devem ser feitas de couro ou material sinttico e sua superfcie no pode ser brilhante ou escorregadia. Suas dimenses e pesos so o seguinte: 58 60 cm e 425 475g (tamanho 3 da IHF) para homens e equipes masculinas acima de 16 anos: 54 56cm e 325 375g ( tamanho 2 IHF) Para equipes femininas acima de 14 anos e equipes masculinas de 12 a 16 anos; 50 52cm e 290 330g (tamanho 1 da IHF) para equipes femininas de 8 a 14 anos e masculina de 8 a 14 anos.

MANEJO DE BOLA permitido atira, agarra parar empurrar ou bater a bola usando as mos (abertas ou fechadas), braos, cabea, troncos e joelhos. Pode se segura a bolo por no Mximo 3 segundos quando ela esta em contato com o solo. So permitidos 3 passos com a bola. O jogador pode fazer o drible parado ou em movimento. Aps dominar a bola com 1 ou ambas as mos, ter 3 segundos (ou usar os 3 passos) para dar sequncia a jogada passando ou arremessando. Ser considerado jogo passivo, punido com Tito livre, quando uma equipe demonstra no ter interesse em fazer um ataque ou arremesso a meta do goleiro ou, ainda quando atrasa cobranas de tiros para ganhar tempo a seu favor.

TIRO DE SAIDANo inicio de qualquer perodo de jogo, todos os jogadores devem estar em seu lado da quadra. Aps o apito do arbitro, o jogador executa o tiro em qualquer direo e os demais jogadores podem se deslocar livremente. No segundo perodo de jogo o tiro de sada executado pela equipe contraria a que iniciou o perodo anterior. O tiro de sada tambm executado pela equipe aps sofre um gol, entretanto neste caso os jogadores adversrios podem estar a qualquer lado da quadra, guardados a distancia de 3 metros do local do tiro de sada.

TIRO LATERALA bola que sai pelas laterais da quadra ou pela linha de fundo, exceto aquela que toca no goleiro no ultimo caso, da direito ao adversrio a cobrana de um tiro lateral. Para cobrar basta que um jogador tenha um dos ps sobre a linha lateral no ponto mais prximo onde saiu bola, sem o apito do arbitro. Os adversrios devem estar a 3 metros da bola, exceto quando esta distancia menor devido ao fato de os jogadores estarem imediatamente frente de sua linha de rea de gol.

TIRO DE META executado quando o goleiro controla a bola dentro da rea de gol, quando um adversrio invade esta mesma rea, quando um jogador adversrio toca a bola rolando ou parada dentro desta rea em contato com o solo ou ainda se esta bola for desviada pelo goleiro por cima de sua linha de fundo.

FALTAS, CONDUTAS ANTIESPORTIVAS E PUNIES AS INFRAES.No handebol permitido usar braos e mos para bloquear ou ganhar posse de bola; usar a mo aberta para tira bola do adversrio; usar o corpo para obstruir o adversrio, mesmo quando ele no esta com a posse de bola; fazer contato corporal com um adversrio, quando de frente para ele com os braos flexionados; e manter contato de modo a controlar e acompanhar o adversrio.

Entretanto, no permitido arrancar ou bater na bola que esta na mo do adversrio; bloquear empurra o adversrio com as mos braos ou pernas; deter ou segura o corpo ou uniforme, empurra, bater ou saltar sobre um adversrio; colocar em perigo um adversrio com ou sem a bola violaes em que aes so direcionadas contra o adversrio, embora pela luta da posse da bola seja punida progressivamente. Isso significa que, alm de um tiro livro ou um tiro de 7 metros, deve ser aplicado como punio pessoal, comeando com uma advertncia (carto amarelo), seguida na reincidncia de excluso (indicao do arbitro com um sinal feito com 2 dedos com 1 das mos e a outra apontando para o jogador punido) e desqualificao (carto vermelho), embora o arbitro, diante da sua interpretao da gravidade da falta, possa tambm assimilar uma excluso imediata, antes da ocorrncia de uma advertncia. Uma conduta antiesportiva como ofensa verbal tambm punida progressivamente com uma advertncia.

Uma excluso sempre um tempo de 2 minutos de afastamento de um jogador. A terceira excluso de um jogador implica em sua desqualificao, ou seja, ou seja, alem dos 2 minutos em que a equipe ficara sem um de seus jogadores, o mesmo, no poder voltar a fazer parte da equipe no restante da partida.

Entretanto, falta grave, como, por exemplo, colocar em risco a sade de um dos adversrios ou colega de equipe pode implicar diretamente em uma desqualificao.

TIRO LIVREDevera ser marcado toda vez que uma regra for violada por uma das equipes exceto com possibilidade clara de gol, sendo executado onde a violao ocorreu exceto se for dentro da linha de tiro livre do adversrio ( linha dos 9 metros). Nesse caso a cobrana passa para um ponto intermedirio fora rea restrita do adversrio. O tiro livre tambm Dara inicio a uma partida interrompida, sem que haja uma violao.

TIRO DE 7 METROS marcado toda vez que houver uma chance clara de gol e esta for interrompida por uma violao do adversrio, interveno de terceiros (por um apito, por exemplo, ou invaso da quadra) e at mesmo a falta de energia ou outro fato semelhante. O executante se coloca traz da linha de 7 metros, at no Maximo um metro desta, com um dos ps apoiado no solo. Aps o apito do arbitro, far o arremesso, no poder tocar o novamente na bola, a menos que ela seja rebatida na baliza ou pelo goleiro. Os jogadores da mesma equipe do executante devero estar fora da linha de tiro livre e os adversrios, alm disso, necessitam estar a 3 metros do local de cobrana. O goleiro no pode avanar alem da linha de limitao marcada a 4 metros da linha de gol e tambm no poder ser substitudo antes da execuo de um tiro de 7 metros.

Desenho da Quadra

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