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8/11/2019 ABNT NBR 14105 2006.pdf http://slidepdf.com/reader/full/abnt-nbr-14105-2006pdf 1/19 NBR 14105 JUN 1998 Manômetros com sensor de elemento elástico - Recomendações de fabricação e uso Palavra-chave: Manômetro 19 páginas Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Classificação 4 Requisitos 5 Dimensões 6 Calibração 7 Método de ensaio 8 Requisitos para a utilização de manômetros ANEXO A Dimensionamento mínimo para o manômetro Prefácio A ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra- sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, de- las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para votação nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece os critérios para a fabricação e uso dos manômetros, vacuômetros e manovacuôme- tros com sensor de elemento elástico para indicação de pressão e/ou vácuo para uso industrial, no que concerne aos aspectos de: - classificação em classes de exatidão (erro fidu- cial) e faixas de pressão; - requisitos das condições a serem aplicadas na fabri- cação dos instrumentos; - padronização de diâmetros nominais, do conteú- do mínimo de dimensões da conexão de pressão e das graduações das escalas; - método de calibração para verificação das caracte- rísticas metrológicas; - método de ensaio; - condições mínimas para a utilização dos indicado- res, visando garantir durabilidade e segurança. Esta Norma está em conformidade com o Vocabulário In- ternacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metro- logia (VIM). 1.2 Esta Norma também padroniza as suas dimensões preferenciais. 1.3 Esta Norma se aplica aos indicadores analógicos (manômetros, vacuômetros e manovacuômetros) providos de mostrador com escala graduada, com ponteiro indi- cador e que usam como sensor um elemento elástico. NOTA - Nesta Norma, por simplicidade de enunciado, o termo manômetro é utilizado no texto considerando que características e conceitos são os mesmos para vacuômetros e manovacuô- metros. Origem: Projeto 04:005.09-007:1997 CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos CE-04:005.09 - Comissão de Estudo de Instrumentos para Medição de Pressão - Manômetros NBR 14105 - Pressure gauges with elastic sensor element - Manufacture and use recommendations Descriptor: Pressure gauges Esta Norma cancela e substitui as NBR 11695:1992, NBR 11771:1992, NBR 11968:1992, NBR 12239:1992 e NBR 12446:1992 Válida a partir de 30.07.1998 Esta Norma incorpora a Errata nº 1 de FEV de 2002 e Errata 1 de ABR de 2006  ABNT  Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 [email protected] www.abnt.org.br  © ABNT 1998 Todos os direitos reservados mpresso por: PETROBRAS

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NBR 14105JUN 1998

Manômetros com sensor de elementoelástico - Recomendações defabricação e uso

Palavra-chave: Manômetro 19 páginas

SumárioPrefácio1 Objetivo2 Referências normativas3 Classificação4 Requisitos5 Dimensões6  Calibração7  Método de ensaio8 Requisitos para a utilização de manômetrosANEXOA Dimensionamento mínimo para o manômetro

Prefácio

A ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas - é oFórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Bra-sileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial(ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE),formadas por representantes dos setores envolvidos, de-las fazendo parte: produtores, consumidores e neutros(universidades, laboratórios e outros).

Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbitodos CB e ONS, circulam para votação nacional entre osassociados da ABNT e demais interessados.

Esta Norma contém o anexo A, de caráter normativo.

1 Objetivo

1.1 Esta Norma estabelece os critérios para a fabricaçãoe uso dos manômetros, vacuômetros e manovacuôme-tros com sensor de elemento elástico para indicação de

pressão e/ou vácuo para uso industrial, no que concerneaos aspectos de:

- classificação em classes de exatidão (erro fidu-cial) e faixas de pressão;

- requisitos das condições a serem aplicadas na fabri-cação dos instrumentos;

- padronização de diâmetros nominais, do conteú-do mínimo de dimensões da conexão de pressãoe das graduações das escalas;

- método de calibração para verificação das caracte-rísticas metrológicas;

- método de ensaio;

- condições mínimas para a utilização dos indicado-res, visando garantir durabilidade e segurança.

Esta Norma está em conformidade com o Vocabulário In-ternacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metro-logia (VIM).

1.2 Esta Norma também padroniza as suas dimensõespreferenciais.

1.3  Esta Norma se aplica aos indicadores analógicos(manômetros, vacuômetros e manovacuômetros) providos

de mostrador com escala graduada, com ponteiro indi-cador e que usam como sensor um elemento elástico.

NOTA - Nesta Norma, por simplicidade de enunciado, o termomanômetro é utilizado no texto considerando que característicase conceitos são os mesmos para vacuômetros e manovacuô-metros.

Origem: Projeto 04:005.09-007:1997CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos MecânicosCE-04:005.09 - Comissão de Estudo de Instrumentos para Medição de Pressão- ManômetrosNBR 14105 - Pressure gauges with elastic sensor element - Manufacture and

use recommendationsDescriptor: Pressure gaugesEsta Norma cancela e substitui as NBR 11695:1992, NBR 11771:1992,NBR 11968:1992, NBR 12239:1992 e NBR 12446:1992Válida a partir de 30.07.1998Esta Norma incorpora a Errata nº 1 de FEV de 2002 e Errata 1 de ABR de 2006

 ABNT Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar 

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2 NBR 14105:1998

2 Referências normativas

As normas relacionadas a seguir contêm disposições que,ao serem citadas neste texto, constituem prescrições paraesta Norma. As edições indicadas estavam em vigor nomomento desta publicação. Como toda norma está sujeitaa revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos

com base nesta que verifiquem a conveniência de seusarem as edições mais recentes das normas citadas aseguir. A ABNT possui a informação das normas em vigorem um dado momento.

NBR 6403:1992 - Séries de números normalizados -Procedimento

NBR 6146:1980 - Invólucros de equipamentos elé-tricos - Proteção - Especificação

NBR 8133:1983 - Rosca para tubos onde a vedaçãonão é feita pela rosca - Designação, dimensões etolerâncias - Padronização

NBR 8189:1995 - Manômetro com sensor de ele-mento elástico - Terminologia

NBR 9491:1986 - Vidros de segurança para veículosrodoviários - Especificação

NBR 12230:1993 - SI - Prescrições para sua aplica-ção - Procedimento

NBR 12912:1993 - Rosca NPT para tubos - Dimen-sões - Padronização

NBR 13196:1994 - Manômetros para gases compri-midos utilizados em solda, corte e processos afins -

Especificação

NBR ISO 10012-1:1993 - Requisitos de garantia daqualidade para equipamentos de medição - Parte 1 -Sistema de comprovação metrológica para equipa-mentos de medição

VIM:1995 - Vocabulário Internacional de Termos Fun-damentais e Gerais de Metrologia

3 Classificação

3.1 Classificação pela classe de exatidão (erro fiducial)

Os manômetros são classificados segundo a classe de

exatidão em A4, A3, A2 e A1. Nesta classificação os errosmáximos admissíveis não devem exceder os seguinteslimites:

- classe A4 = ± 0,10%;

- classe A3 = ± 0,25%;

- classe A2 = ± 0,50%;

- classe A1 = ± 1,0%.

Também ficam determinadas as classes de exatidão A,

B, C, D, cujos erros máximos admissíveis não devem ex-ceder os seguintes limites:

a) em qualquer ponto entre 25% e 75% da faixa deescala:

- classe A = ± 1,0%;

- classe B = ± 2,0%;

- classe C = ± 3,0%;

- classe D = ± 4,0%;

b) na parte restante da faixa de escala:

- classe A = ± 2,0%;

- classe B = ± 3,0%;

- classe C = ± 4,0%;

- classe D = ± 5,0%.

NOTA - Quanto à classe de exatidão deve ser observado que:

- em manômetros com retardo, a classe de exatidão deve serexpressa como percentagem da faixa nominal, não incluindo,portanto, a porção comprimida da escala;

- em manômetros com supressão, a classe de exatidão deveser expressa como percentagem da faixa nominal, não incluindo,portanto, a porção suprimida da escala;

- em manovacuômetros, a classe de exatidão deve serexpressa como percentagem da faixa nominal deste, somando-se os valores máximos da escala de pressão e de vácuo, con-siderando-se a mesma unidade de leitura.

3.2 Classificação pelas faixas de escala de pressão

Com o propósito de considerar um nível de classificaçãodas pressões nos processos de trabalho e para atender

os requisitos de segurança, os manômetros são classi-ficados em duas faixas de pressão:

a) baixa pressão:

 - pressões de gases abaixo de 2,5 MPa;

- pressões de líquidos abaixo de 6,0 MPa;

b) alta pressão:

 - pressões de gases acima de 2,5 MPa;

- pressões de líquidos acima de 6,0 MPa.

4 Requisitos

4.1 Invólucro

O invólucro pode ser fabricado de diversos materiais,usando-se vários processos de fabricação. Ele pode ounão empregar meios de segurança contra explosão.Dependendo da construção, ele pode estar composto decaixa, visor, capa ou anel e ser estanque.

4.1.1 Caixa

São previstos os seguintes tipos de caixa (conforme aNBR 8189):

a) simples: caixa que apresenta grau de proteçãomínimo IP-40, conforme a NBR 6146;

b) à prova de tempo: caixa que apresenta grau deproteção mínimo IP-54, conforme a NBR 6146;

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c) para enchimento: caixa destinada à montagemde um manômetro, cujas partes internas devem estarsubmersas em um líquido que tem a função de amor-tecedor e de lubrificador das partes móveis. A caixadeve ser estanque com grau de proteção IP-68, con-forme a NBR 6146;

d) com frente sólida: caixa provida de anteparolocalizado na área frontal do instrumento, com oobjetivo de proteção. A parte traseira do manômetro,com caixa de frente sólida, deve ter uma abertura(ou aberturas), a qual perfaz no mínimo 75% da áreada parte traseira. A abertura deve estar fechada comum dispositivo de alívio, cujo valor de ruptura devecorresponder a uma pressão máxima de 300 kPa. Aárea de qualquer abertura, através da frente sólida,não deve exceder 0,55% da área interna do invó-lucro que envolve o elemento elástico. O total dasaberturas não deve exceder 1,5% desta área.

Para todos os tipos de caixa recomenda-se o uso dedispositivos ou abertura de alívio de pressão, conformea tabela 1.

Tabela 1 - Abertura mínima por faixa de pressão

Faixa de pressão Diâmetro Área mínima  nominal de abertura  mm mm2

Baixa para gases até 2,5 MPa < 100 5 para líquidos até 6,0 MPa

Alta  para gases acima de 2,5 MPa < 100 20  para líquidos acima de 6,0 MPa

Baixa e alta   ≥100 100

4.1.2 Visor

A função do visor é proteger o interior do manômetro deagentes externos, permitindo a visualização da escala. Édispensado o uso da capa ou anel quando as caracte-rísticas construtivas do visor possibilitam uma montagemdireta à caixa. São previstos os seguintes tipos de visor:

a) visor de vidro simples:  visor destinado a uso geral;

b) visor de vidro de segurança laminado: visor queoferece uma melhor proteção, particularmentequando a caixa não é provida de dispositivo de segu-rança, que reduz a possibilidade de arremesso deestilhaços do vidro, resultantes da sua quebra em

  caso de ruptura do elemento elástico;

c) visor de vidro de segurança temperado: visor quepossui maior resistência a danos mecânicos e varia-ções de temperatura. Ao romper-se desintegra-seem pequenos pedaços não cortantes. O vidro deveser conforme a NBR 9491;

d) visor de plástico: a utilização de visores de plásticoencontra-se condicionada ao tipo de ambiente ondeé aplicado. Cuidados especiais devem ser tomadosna escolha do tipo de plástico, considerando-se ascondições de atmosfera e temperatura.

4.1.3 Capa ou anel

São previstos os seguintes tipos de capa ou anel:

a) capa de sobrepor: aquela fixada à caixa por meiode parafusos. Este tipo de capa é geralmente usadopara o modelo de caixa simples;

b) capa de sobrepor tipo fricção: aquela que apresen-ta como meio de fixação um dispositivo que promoveaperto por fricção entre a caixa e a capa;

c) anel de encaixe tipo baioneta: aquele que apre-

senta como meio de fixação um dispositivo de apertobaseado no princípio de cunha giratória, conhecidogeralmente como encaixe baioneta;

d) anel roscado: aquele que é fixado à caixa pormeio de uma rosca interna ou externa.

4.2 Soquete

Elemento do manômetro onde está localizada a conexãode pressão. Podem ser considerados os seguintes tiposde soquete e características:

a) para manômetros de montagem local: soqueteinferior ou traseiro concêntrico ou excêntrico;

b) para manômetros de montagem em superfície:soquete inferior;

c) para manômetros de montagem embutida: soquetetraseiro concêntrico ou excêntrico.

4.3 Mostrador

Devem ser mencionadas as seguintes informações nomostrador.

4.3.1 Escala

Em aplicações especiais e/ou por questões de segurança,a marcação e a numeração da escala podem ser subs-tituídas ou complementadas por faixas coloridas ou outrotipo de marca que permita melhor visualização das con-dições de trabalho.

4.3.2 Unidade de pressão

A unidade de pressão no Sistema Internacional de Uni-dades é o pascal (Pa), conforme a NBR 12230.

A outra unidade de pressão, fora do Sistema Internacionalde Unidades, porém admitida temporariamente, é o bar(1 bar = 100 000 Pa).

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4 NBR 14105:1998

4.3.3 Nome ou logotipo

Pertencente ao fabricante do manômetro.

4.3.4 Origem de fabricação

Marcar a informação “Indústria Brasileira”.

4.3.5 Classe de exatidão (erro fiducial)

Indicar o símbolo “CL” ou “CLASSE”, seguido da classede exatidão.

4.3.6 Fluido refrigerante

Indicar o tipo de fluido refrigerante, quando aplicável.

4.3.7 Pressão equivalente

Indicar a pressão equivalente no Sistema Internacionaldo valor unitário da unidade utilizada. Por exemplo:

- de prensa hidráulica, se a escala for marcada ape-nas com unidades de força;

- de indicação de nível, se a escala for marcada comunidades lineares.

4.3.8 Advertência

Como medida de segurança para uso do instrumentocom fluidos especiais, por exemplo, com oxigênio, “ nãousar óleo”.

4.3.9 Opcionais

A faixa de pressão do elemento elástico, por exemplo,de um manômetro receptor, bem como a marcação dospontos de referência correspondentes a 25%, 50%, 75%do valor da pressão transmitida.

4.4 Ponteiro

O dimensionamento do ponteiro deve atender às seguin-tes especificações.

a) comprimento: para todas as classes de exatidãoo comprimento do ponteiro deve ser tal que a distân-cia do centro de seu eixo até sua extremidade sejamaior ou igual a 40% do diâmetro nominal do manô-metro;

b) largura: a largura da extremidade do ponteironão pode ser maior que a divisão de escala, ou seja,a parte compreendida entre duas marcas sucessivasquaisquer.

4.5 Sistema sensor

O sistema sensor do manômetro, conforme a neces-sidade, deve ser escolhido entre as seguintes formasconstrutivas:

a) com elemento elástico tipo bourdon em C, heli-coidal e espiral;

b) com diafragma ou cápsula;

c) com fole.

Também o material utilizado para os elementos sensoresdos manômetros deve ser compatível com:

- o tipo de fluido do processo;

- a pressão e a temperatura a que estão sendo sub-metidos;

- a classe de exatidão do instrumento.

Em todos os casos citados o sistema sensor deve garantira qualidade e a segurança de trabalho exigida.

4.6 Movimento

O movimento do manômetro deve ser compatível com:

- a faixa nominal e o arco de escala;

- a classe de exatidão;

- o tamanho nominal;

- o grau de proteção da caixa.

5 Dimensões

5.1 Diâmetros nominais internos da caixa e incertezas

As dimensões nominais e incertezas dos diâmetros dascaixas são de acordo com a tabela 2.

Tabela 2 - Diâmetros nominais e erro máximo admissível

Diâmetros nominais Erro máximo admissívelmm mm

40 ± 250 ± 363 ± 380 ± 3

100 ± 5114 ± 5150 ± 8200 ± 15250 ± 15300 ± 15

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NBR 14105:1998 5

5.2 Dimensões para o manômetro

Para efeito de especificação e uso, as dimensões a sereminformadas são as da figura A.1.

5.3 Roscas do soquete (conexões)

Para o soquete devem ser utilizadas roscas padronizadasconforme as NBR 12912 e NBR 8133.”

As dimensões para as roscas das conexões em funçãodos diâmetros nominais dos instrumentos estão sendoindicadas na tabela 3.

5.4 Valores das faixas de indicação

Para manômetros e vacuômetros devem ser usados comolimites superiores das faixas de indicação os seguintesvalores numéricos, conforme a NBR 6403: 0,1; 0,16; 0,25;0,4; 0,6; 1,0; 1,6; 2,5; 4,0; 6,0; 10; 16; 25; 40; 60; 100; 160;250; 400; 600; 1 000; 1 600; 2 500; 4 000; 6 000.

Nos manovacuômetros devem ser usados como limitesextremos das faixas de indicação os seguintes valores:- 0,6 a + 1,0; - 1,0 a + 0,6; - 1,0 a + 1,5; - 1,0 a + 3; - 1,0 a + 5; - 1,0 a + 9; - 1,0 a + 15 e - 1,0 a + 24.

NOTA - Estes valores não se aplicam em escalas especiais oucom supressão e podem ser usados com qualquer unidade depressão compatível com as características de fabricação doelemento elástico.

5.5 Marcações das escalas

5.5.1 O arco de circunferência padrão, coberto pela mar-cação da escala principal, não deve ser inferior a 270°,salvo em casos especiais.

5.5.2 As marcas da escala devem ser radiais e alongar-separa fora do arco descrito pela ponta do ponteiro, excetono mostrador com faixa espelhada ou com escala dupla.As marcas dos pontos principais da escala devem sermaiores.

5.5.3 Para os manômetros com classe de exatidão A4, A3,A2 e A1, as larguras das marcas do valor de uma divisãodevem ser tais que o espaçamento entre elas seja no mí-nimo igual ao dobro da largura das marcas.

5.5.4 Nos mostradores dos manômetros com classe de

exatidão A e B, o batente do ponteiro é opcional; entre-tanto, caso exista, pode interferir na leitura da pressãocorrespondente à primeira marcação da escala até 2%de sua faixa de indicação.

5.5.5 Os valores máximos correspondentes ao valor deuma divisão da escala para diversas classes de exatidãosão encontrados nas tabelas 4 a 11.

Tabela 3 - Diâmetros nominais da caixa e dimensões da rosca

Diâmetro nominal da caixa Dimensões da rosca Normas recomendadas  mm

40 1/8 NBR 12912

50 e 63 1/4 NBR 12912

Superior a 63 1/2 NBR 8133/NBR 12912

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6 NBR 14105:1998

Tabela 4 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A4

Classe de exatidão A4 = ± 0,1% do total da faixa de indicação

Diâmetro nominal≥

200 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,002 5000...1,6 0,002 8000...2,5 0,005 5000...4,0 0,005 8000...6,0 0,01 600

0...10 0,02 5000...16 0,02 8000...25 0,05 5000...40 0,05 8000...60 0,1 600

0...100 0,2 5000...160 0,2 8000...250 0,5 5000...400 0,5 8000...600 1,0 600

0..1 000 2,0 500

  Vacuômetros

-1,0...0 0,002 500

  Manovacuômetros

- 0,6...+ 1,0 0,002 800- 1,0...+ 0,6 0,002 800- 1,0...+ 1,5 0,005 500- 1,0...+ 3,0 0,005 800- 1,0...+ 5,0 0,01 600- 1,0...+ 9,0 0,02 500-1,0...+15 0,02 800-1,0...+24 0,05 500

  NOTA - Para faixas superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

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NBR 14105:1998 7

Tabela 5 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A3

Classe de exatidão A3 = ± 0,25% do total da faixa de indicação

Diâmetro nominal ≥ 150 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,005 2000...1,6 0,005 3200...2,5 0,01 2500...4,0 0,02 2000...6,0 0,02 300

0...10 0,05 2000...16 0,05 320

0...25 0,1 2500...40 0,2 2000...60 0,2 300

0...100 0,5 2000...160 0,5 3200...250 1,0 2500...400 2,0 2000...600 2,0 300

0..1 000 5,0 200

  Vacuômetros

- 1,0...0 0,005 200

  Manovacuômetros

- 0,6...+ 1,0 0,005 320- 1,0...+ 0,6 0,005 320- 1,0...+ 1,5 0,01 250- 1,0...+ 3,0 0,02 200- 1,0...+ 5,0 0,02 300- 1,0...+ 9,0 0,05 200-1,0...+15 0,05 320

-1,0...+24 0,1 250

  NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

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8 NBR 14105:1998

Tabela 6 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A2

Classe de exatidão A2 = ± 0,5% do total da faixa de indicação

Diâmetro nominal ≥ 150 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,01 1000...1,6 0,01 1600...2,5 0,02 1250...4,0 0,025 1600...6,0 0,05 120

0...10 0,1 100

0...16 0,1 1600...25 0,2 1250...40 0,25 1600...60 0,5 120

0...100 1,0 1000...160 1,0 1600...250 2,0 1250...400 2,5 1600...600 5,0 120

0..1 000 10,0 100

  Vacuômetros

-1,0...0 0,01 100

  Manovacuômetros

- 0,6...+ 1,0 0,01 160- 1,0...+ 0,6 0,01 160- 1,0...+ 1,5 0,02 125- 1,0...+ 3,0 0,025 160- 1,0...+ 5,0 0,05 120- 1,0...+ 9,0 0,1 100

-1,0...+15 0,1 160-1,0...+24 0,2 125

  NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

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NBR 14105:1998 9

Classe de exatidão A1 = ± 1,0% do total da faixa de indicação

Diâmetro nominal ≥ 100 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,02 500...1,6 0,02 800...2,5 0,05 500...4,0 0,05 800...6,0 0,1 60

0...10 0,2 500...16 0,2 800...25 0,5 500...40 0,5 800...60 1,0 60

0...100 2,0 500...160 2,0 800...250 5,0 500...400 5,0 800...600 10 60

  Vacuômetros

-1,0...0 0,02 50

  Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,02 80- 1,0...+0,6 0,02 80- 1,0...+1,5 0,05 50- 1,0...+3,0 0,05 80- 1,0...+5,0 0,1 60- 1,0...+9,0 0,2 50-1,0...+15 0,2 80-1,0...+24 0,5 50

  NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

Tabela 7 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A1

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10 NBR 14105:1998

Classe de exatidão A = ± 1,0% para as marcações entre 25% e 75%do total da faixa de indicação e 2% para as demais marcações

Diâmetro nominal ≥ 63 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,02 500...1,6 0,02 800...2,5 0,05 500...4,0 0,05 800...6,0 0,1 60

0...10 0,2 500...16 0,2 80

0...25 0,5 500...40 0,5 800...60 1,0 60

0...100 2,0 500...160 2,0 800...250 5,0 500...400 5,0 800...600 10 60

0...1 000 20 50

  Vacuômetros

-1,0...0 0,02 50

  Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,02 80- 1,0...+0,6 0,02 80- 1,0...+1,5 0,05 50- 1,0...+3,0 0,05 80- 1,0...+5,0 0,1 60- 1,0...+9,0 0,2 50

-1,0...+15 0,2 80-1,0...+24 0,5 50

  NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

Tabela 8 - Marcações das escalas - Classe de exatidão A

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NBR 14105:1998 11

Classe de exatidão B = ± 2,0% para as marcações entre 25% e 75%do total da faixa de indicação e 3% para as demais marcações

Diâmetro nominal ≥ 40 mm

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,02 500...1,6 0,05 320...2,5 0,05 500...4,0 0,1 400...6,0 0,2 30

0...10 0,2 50

0...16 0,5 320...25 0,5 500...40 1,0 400...60 2,0 30

0...100 2,0 500...160 5,0 320...250 5,0 500...400 10 400...600 20 30

0...1 000 20 50

  Vacuômetros

- 1,0...0 0,02 50

  Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,05 32- 1,0...+0,6 0,05 32- 1,0...+1,5 0,05 50- 1,0...+3,0 0,1 40- 1,0...+5,0 0,2 30- 1,0...+9,0 0,2 50-1,0...+15 0,5 32-1,0...+24 0,5 50

  NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

Tabela 9 - Marcações das escalas - Classe de exatidão B

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12 NBR 14105:1998

Classe de exatidão C = ± 3,0% para as marcações entre 25% e 75%do total da faixa de indicação e 4% para as demais marcações

Diâmetro nominal de todos os tamanhos

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,05 200...1,6 0,05 320...2,5 0,1 250...4,0 0,2 200...6,0 0,2 30

0...10 0,5 200...16 0,5 32

0...25 1,0 250...40 2,0 200...60 2,0 30

0...100 5,0 200...160 5,0 320...250 10 250...400 20 200...600 20 30

0...1 000 50 20

  Vacuômetros

-1,0...0 0,05 20

  Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,05 32- 1,0...+0,6 0,05 32- 1,0...+1,5 0,1 25- 1,0...+3,0 0,2 20- 1,0...+5,0 0,2 30- 1,0...+9,0 0,5 20-1,0...+15 0,5 32

-1,0...+24 1,0 25

  NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

Tabela 10 - Marcações das escalas - Classe de exatidão C

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NBR 14105:1998 13

Classe de exatidão D = ± 4,0% para as marcações entre 25% e 75%do total da faixa de indicação e 5% para as demais marcações

Diâmetro nominal de todos os tamanhos

Faixa de indicação Valor de uma divisão Quantidade mínima de marcas

Manômetros

0...1,0 0,05 200...1,6 0,1 160...2,5 0,1 250...4,0 0,2 200...6,0 0,5 12

0...10 0,5 200...16 1,0 160...25 1,0 250...40 2,0 200...60 5,0 12

0...100 5,0 200...160 10 160...250 10 250...400 20 200...600 50 12

0...1 000 50 20

  Vacuômetros

-1,0...0 0,05 20

  Manovacuômetros

- 0,6...+1,0 0,1 16- 1,0...+0,6 0,1 16- 1,0...+1,5 0,1 25- 1,0...+3,0 0,2 20- 1,0...+5,0 0,5 12- 1,0...+9,0 0,5 20-1,0...+15 1,0 16-1,0...+24 1,0 25

  NOTA - Para faixas de indicação superiores ou inferiores, conservar a mesma proporção.

Tabela 11 - Marcações das escalas - Classe de exatidão D

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14 NBR 14105:1998

6 Calibração

6.1 Padrões

Os instrumentos mencionados a seguir são os padrõesde calibração de manômetros empregados. Sua escolha

pode ser feita de acordo com a classe de exatidão exigida.6.1.1 Manômetro de coluna líquida

Padrão de calibração empregado para manômetros debaixas pressões, onde a medida de pressão é função dopeso específico e da altura do líquido da coluna. Ele égeralmente válido para uma faixa nominal de -100 kPaaté +100 kPa.

6.1.2 Balança de pressão ou balança de peso morto

Padrão de calibração direta de manômetros. Recomenda-se seu uso para manômetros de classes superiores deexatidão. O princípio desta baseia-se no equilíbrio entrea força proveniente da pressão do fluido e o peso dasmassas calibradas. Serve para todas as faixas nominaisde pressão.

6.1.3 Manômetro-padrão

O manômetro-padrão (A4 - A1) é o instrumento de cali-bração mais freqüentemente usado. Ele é montado emuma bomba comparadora hidráulica ou pneumática eserve como padrão para o manômetro submetido a calibra-ção. Os seguintes requisitos devem ser considerados parao manômetro-padrão:

a) o manômetro-padrão deve ter uma classe deexatidão quatro vezes superior à classe do manô-metro submetido a calibração;

b) o diâmetro nominal do manômetro deve ser con-forme as tabelas de marcação de escalas;

c)no mostrador deve constar a classe de exatidão, erecomenda-se a inscrição “Manômetro-padrão”;

d) a faixa de indicação de pressão do manômetro-padrão deve ser de 1,3 a 1,6 vez a faixa de indicação

de pressão do manômetro a ser calibrado;

e) o manômetro-padrão não pode possuir batentede ponteiro;

f) o manômetro-padrão deve possuir recursos queminimizem os erros de paralaxe;

g) no caso de uso de padrões com indicação digital,estes devem ter características compatíveis comas dos padrões analógicos, conforme descrito acima;

h) a largura da extremidade do ponteiro não podeser maior que a largura das marcas da escala.

6.2 Calibração do instrumento padrão

6.2.1 Os padrões de referência devem ser calibrados ecertificados por órgão credenciado pelo INMETRO ouoficialmente reconhecido por este.

6.2.2 A freqüência de recalibração de um instrumentopadrão depende, entre outros fatores, da conservaçãodas características metrológicas, de acordo com as reco-mendações da NBR ISO 10012-1.

6.3 Método de calibração

Os procedimentos descritos a seguir servem para deter-minar as características metrológicas do instrumento:

a) a temperatura de (20 ± 2)°C é considerada ade-quada e serve de referência para todos os proce-dimentos de calibração dos manômetros. Devem serevitadas oscilações de temperatura significativasdurante a calibração;

b) o número mínimo de pontos de calibração reco-mendados está indicado na tabela 12 para cadaclasse de exatidão e deve ser distribuído sobre toda

a faixa de indicação do manômetro a ser calibrado.O número de ciclos de calibração deve ser no mí-nimo 2;

c) aplicar a pressão até a indicação máxima da faixa.Após esta aplicação, liberar a mesma, deixando oinstrumento em repouso para acomodação do ele-mento elástico;

d) iniciar a aplicação crescente de pressão desde oinício da faixa até a indicação máxima da faixa deindicação;

e) anotar as indicações dos valores correspondentesaos pontos selecionados;

f) em seguida liberar a pressão, anotando as indica-  ções a partir da máxima, agora de forma decrescente;

g) o manômetro a ser calibrado pode ser levementebatido antes de cada leitura, de modo a minimizar oserros de atrito.

7 Método de ensaio

7.1 Ensaio de sobrepressão

Os valores exigíveis de sobrepressão para ensaios demanômetros não devem exceder os limites definidos natabela 13.

Tabela 12 - Pontos de calibração recomendados

Classe de exatidão Número de pontos

A4 10A3 10A2 10A1 10A 5B 5C 5D 5

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NBR 14105:1998 15

O ensaio de sobrepressão deve seguir o seguinte pro-cedimento:

a)o instrumento deve ser instalado na vertical ouhorizontal, de acordo com a especificação do fabri-cante;

b)a pressão deve ser aplicada gradualmente atéchegar à sobrepressão especificada na tabela 13;

c) o tempo de duração de sobrepressão deve ser de1 min;

d) aliviar a pressão e deixar o instrumento em repou-so durante 10 min para acomodação do elementoelástico;

e)executar o ensaio de exatidão.

7.2 Ensaio de exatidão de medição

O manômetro deve ser ensaiado considerando o númerode pontos recomendados na tabela 12, conforme o pro-cedimento abaixo:

a) aplicar uma pressão crescente, desde o início dafaixa até a indicação máxima, parando nos pontosdeterminados (por exemplo: 0%, 25%, 50%, 75%e 100% da amplitude da faixa para a classe deexatidão A). Esperar a estabilização para realizar aleitura;

b) em seguida liberar a pressão fazendo as leiturasa partir da indicação máxima (100%), agora de formadecrescente, parando nos mesmos pontos determi-nados. Esperar a estabilização para realizar a leitura;

c) o manômetro pode ser levemente batido antes decada leitura, de modo minimizar os erros de atrito.

7.3 Erro fora da classe de exatidão especificada

Se, após os dois ensaios de sobrepressão e exatidão de

medição, o manômetro apresentar erro fora da classeespecificada pelo fabricante, ele pode ser submetido a

um ajuste para logo proceder à repetição do ensaio. Oinstrumento não atendendo à exatidão desejada destavez deve ser rejeitado.

8 Requisitos para a utilização de manômetros

8.1 Requisitos de trabalho

Para orientação dos usuários, os seguintes requisitos detrabalho devem ser considerados:

8.1.1 Pressão de trabalho

Para manômetros deve situar-se preferencialmente em50% da faixa de indicação. A pressão máxima não deveultrapassar 75% do valor da mesma.

8.1.2 Sobrepressão

Esta deve ser evitada, pois pode causar mudanças nacalibração do instrumento, danos ao elemento elástico eao usuário. Os valores de sobrepressão com relação àfaixa de indicação exigíveis no ensaio de manômetrosestão indicados em 7.1.

8.2 Requisitos de segurança

Destinam-se a orientar os usuários no sentido de eliminarperigos resultantes de má aplicação dos manômetros. Asseguintes considerações de segurança devem ser sem-pre levadas em conta:

8.2.1 Com o elemento elástico

Em muitos casos o manômetro está sujeito a condiçõesadversas de trabalho, tais como pulsação, temperatura,sobrepressão, ação de fluidos corrosivos e outros fenô-menos que podem ocasionar sua ruptura com conse-qüências perigosas.  Fatores como concentração, corro-são, pressão, temperatura e impurezas no fluido são parâ-metros para a escolha do elemento elástico. As partes doelemento sensor podem ser unidas por meio de soldabranda, solda prata, enchimento com eletrodo ou fusãoentre si. O usuário deve informar a temperatura máxima a

que o elemento elástico vai ser submetido para realizar aescolha do tipo de solda (ver tabela 14).

Tabela 13 - Valores de sobrepressão

Faixa Sobrepressão

Menor que 6 MPa 30% acima da faixa de indicação15% acima da faixa de indicação para elementos elásticos de liga de cobre

De 6 a 40 MPa 15% acima da faixa de indicação

Maior que 40 MPa 10% acima da faixa de indicação

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16 NBR 14105:1998

 /ANEXO A

8.2.2 Uso de acessórios auxiliares

Válvulas de segurança, selos, amortecedores de pulsa-ção, tubos, sifão, etc. devem ser usados, conforme o casode aplicação, como elementos de proteção.

8.2.3 Segurança para invólucro estanque

No caso de ruptura do elemento elástico, ocorrerá umacréscimo da pressão interna no invólucro estanque compossível rompimento do visor. Todos os manômetros cominvólucro estanque devem possuir dispositivo de segu-rança, como disco de ruptura ou frente sólida.

8.2.4 Instalações potencialmente perigosas

a) de gases comprimidos (oxigênio, acetileno, hidro-gênio, dióxido de carbono e outros);

b) com fluidos corrosivos, inflamáveis, explosivos e

de vapor;

c) sujeitas alternadamente a altas pressões, pres-sões não estáveis e vibrações;

d) com possibilidade de contaminação interna (inter-cambialidade de manômetros);

e) em atmosferas explosivas, quando providos decontato elétrico.

8.2.5 Manômetros específicos

Os manômetros devem ser dotados de características es-peciais que minimizem as possibilidades de danos pes-

soais ou materiais, em caso de falhas:

a) manômetros para oxigênio: o manômetro de oxi-gênio deve receber limpeza de alto nível, isenta deóleos e graxas. No mostrador deve constar a adver-tência “NÃO USE ÓLEO”, em cor vermelha (verNBR 13196);

b) manômetros para acetileno: os manômetros de-vem ser construídos usando materiais compatíveiscom o acetileno. Não usar cobre puro. No mostradordeve constar a palavra “acetileno” (ver NBR 13196);

c) manovacuômetros para amônia: devem resistiraos efeitos corrosivos de amônia. No mostrador deveconstar a palavra “amônia” ou a inscrição NH3. Omanômetro de amônia deve possuir escalas comvalores equivalentes de temperatura;

d) manômetros para fluidos pastosos: os manôme-tros para fluidos pastosos, de alta viscosidade comformação de gomas ou com deposição de partículassólidas, devem apresentar um acessório de proteçãodenominado “selo”, que impeça o contato direto dofluido com o elemento elástico;

e)manômetros de processo: os manômetros de pro-cesso devem ter gravados no mostrador os materiaisutilizados para o elemento elástico e soquete.

8.3 Recomendações de limpeza

8.3.1 Campo de aplicação

Para evitar possíveis contaminações originadas pelo ins-trumento, são citados alguns campos de aplicação, ondeos instrumentos requerem uma limpeza adequada:

a) na indústria alimentícia e farmacêutica;

b) em sistemas de ar, refrigeração e água potável;

c) no uso de oxigênio medicinal e industrial;

d) em trabalhos com peróxido de hidrogênio e óxidonitroso;

e) em trabalhos com hidrogênio e substâncias queoferecem perigo de combustão.

8.3.2 Formas de limpeza do instrumento

a) limpeza externa (aspecto visual);

b) limpeza para retirada de água ou outros líquidos;c) limpeza para retirada de sólidos e líquidos, quepoderiam tornar o fluido inadequado em virtude doefeito mecânico ou químico;

d) limpeza para a retirada de agentes corrosivos,ferrugem, limalha metálica, óleo, graxa, fluidos deca-pantes, fluidos de solda, tintas, preservadores e ou-tros contaminantes em potencial.

8.4 Requisitos de embalagem

Uma vez que o instrumento foi limpo, ele deve perma-necer assim até sua instalação. A pedido do usuário, a

conexão pode ter uma tampa plástica de proteção. Oinstrumento deve ser devidamente protegido em uma em-balagem apropriada para estocagem e transporte.

NOTA - O instrumento propriamente dito deve ser usado dentro das temperaturas limites recomendadas pelofabricante. Observar a faixa de temperatura de trabalho indicada por ele.

  Tipo de solda Resistência à temperatura

Solda branda (estanho) Até 60°CSolda prata Até 120°CSolda por fusão Até a temperatura limite do material do elemento elástico, sem perder a

característica elástica

Tabela 14 - Escolha do tipo de solda

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NBR 14105:1998 17

a) b)

c) d)

Anexo A (normativo)Dimensionamento mínimo para manômetro

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18 NBR 14105:1998

e) f)

g) h)

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NBR 14105:1998 19

Legenda:

A - Diâmetro externo do flange frontal ou traseiro

B - Distância entre as faces frontal e traseira

C - Maior diâmetro externo do invólucro

D - Distância da face traseira da caixa ao eixo da conexão vertical

d - Diâmetro dos furos do flange para fixação no painel

E - Comprimento da porção visível do soquete

F - Diâmetro do círculo da linha de centro dos furos de montagem

G - Distância entre os centros do eixo do ponteiro e o eixo da conexão traseira excêntrica

H - Distância do centro do eixo do ponteiro à extremidade livre da conexão vertical

T - Bitola do encaixe da chave do aperto do soquete

α  - ângulo de 120° formado pelas linhas que passam pelo centro dos furos de montagem, tendo o vértice no centro do eixodo ponteiro

Figura A.1 - Dimensões do manômetro

i)  j)