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Universidade do Estado da Bahia – UNEB Departamento de Ciências Humanas – Campus I Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) Miriam Medina Velasco DESMITIFICANDO A NORMALIZAÇÃO: guia para elaborar e formatar trabalhos acadêmicos Salvador 2012

ABNT Profa. MiriamVelasco JUNHO2012

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Universidade do Estado da Bahia – UNEB

Departamento de Ciências Humanas – Campus I

Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE)

Miriam Medina Velasco

DESMITIFICANDO A NORMALIZAÇÃO: guia para elaborar e formatar trabalhos acadêmicos

Salvador

2012

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Miriam Medina Velasco

DESMITIFICANDO A NORMALIZAÇÃO: guia para elaborar e formatar trabalhos acadêmicos

Documento de apoio para a elaboração dos trabalhos acadêmicos divulgado pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) do Departamento de Ciências Humanas do Campus I da UNEB.

Salvador

2012

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Miriam Medina Velasco Obs. Esta Folha de aprovação apenas foi inserida como exemplo de formatação e localização para o caso dos trabalhos de monografia.

Recomenda-se que ela seja levada por separado o dia da apresentação final (perante a banca) de forma a recolher as assinaturas e inseri-la na versão final do trabalho.

DESMITIFICANDO A NORMALIZAÇÃO: guia para elaborar e formatar trabalhos acadêmicos

Documento de apoio para a elaboração dos trabalhos acadêmicos divulgado pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE) do Departamento de Ciências Humanas do Campus I da UNEB.

Aprovado em __ de agosto de 2012

1º Nome, Titulação e instituição a que pertence

2º Nome, Titulação e instituição a que pertence

3º Nome, Titulação e instituição a que pertence

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Resumo O objetivo deste documento é apresentar de forma sintética e estruturada o conteúdo das normas

relacionadas com a organização de trabalhos acadêmicos, buscando gerar sua socialização e colocar

as bases para um comum entendimento por parte da comunidade acadêmica do Departamento de

Ciências Humanas do Campus I da UNEB. Para tanto, primeiramente identifica-se o conjunto de

normas definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) relacionadas diretamente

com a produção de trabalhos acadêmicos; em seguida, com base na norma específica (NBR

14724:2011) identificam-se os aspectos determinantes a serem considerados no momento de organizar

um trabalho acadêmico; e, por fim, se aprofundam algumas questões relevantes com base em cada

uma das normas relacionadas com o respetivo assunto. Em todos os casos são sintetizadas as

orientações e inseridos exemplos que contribuem não apenas para elaborar um trabalho dentro dos

padrões estabelecidos no âmbito acadêmico, mas principalmente para gerar o interesse de docentes e

discentes por conhecer, entender, aplicar e socializar, nos diversos espaços de atuação a normalização

vigente.

Palavras-chave: Normalização. Trabalhos Acadêmicos. Normas da ABNT.

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Resumen El propósito de este documento es presentar de forma concisa y estructurada el contenido de las

normas relacionadas con la organización de trabajos académicos, buscando generar su socialización y

sentar las bases para un entendimiento común por parte de la comunidad académica del Departamento

de Ciencias Humanas del Campus I UNEB. Por lo tanto, primeramente se identifica el conjunto de

normas establecidas por la Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), directamente

relacionado con la producción de trabajos académicos; a continuación, con base en la norma específica

(NBR 14724:2011) se identifican los aspectos determinantes que deben ser tenidos en cuenta al

organizar un trabajo académico; y se finaliza profundizando en algunas cuestiones relevantes en

función de cada una de las normas relacionadas con el tema específico. En todos los casos son

sintetizadas las directrices y colocados ejemplos que no sólo contribuyen a producir un trabajo dentro

de los estándares establecidos en el ámbito académico, sino, sobre todo para generar el interés de los

profesores y estudiantes por conocer, comprender, aplicar y socializar en los diversos ámbitos de sus

actividades la normalización vigente.

Palabras clave: Normalización. Trabajos académicos. Normas de la ABNT.

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Sumário

1 Introdução 7

2 Normas Básicas para a organização da monografia 9

3 Orientação da ABNT para apresentação de trabalhos acadêmicos 11

3.1 Formato 11

3.2 Espaçamento 13

3.3 Notas de rodapé 13

3.4 Indicativo de seção 13

3.5 Paginação 14

4 Orientações para elementos pré-textuais, pós-textuais e outros 17

4.1 Para resumo 17

4.2 Para sumário 18

4.3 Para numeração progressiva das seções 18

4.4 Para citações 21

4.5 Para referências 23

4.6 Para tabelas 28

5 Conclusão 31

Referências 33

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1 Introdução

Esta sinopse está sendo divulgada no intuito de orientar a elaboração de trabalhos acadêmicos,

tentando homogeneizar um entendimento básico sobre os principais aspectos definidos pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relacionados, especialmente, com os trabalhos das

disciplinas e com os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) dos cursos deste departamento.1

O documento está organizado da forma mais didática possível. Isto porque, a formatação e conteúdo

tentam replicar exatamente as orientações das normas e, além de transcrever os conteúdos básicos,

são sublinhados os assuntos mais relevantes e se fazem quadros sintéticos para visualizar melhor o

conjunto de regras. Contudo, esta sinopse não pretende substituir a consulta direta da norma, pelo

contrário, espera-se que a partir das questões registradas neste documento se suscite o interesse do

formando os documentos específicos da ABNT para cada assunto.

De forma geral, haveria duas questões básicas que precisam ser alertadas com relação às normas da

ABNT, antes de abordar seus conteúdos.

A primeira relaciona-se com a frequente alteração realizada pela referida associação inclusive através

de consultas públicas. Tais alterações afetam, às vezes, questões mínimas e, outras vezes, contêm

mudanças mais profundas, o que inclusive compreende também a produção de novas regras; isto

implica a necessidade de assumir uma prática acadêmica de conferir permanentemente a vigência da

norma que se pretende usar. A melhor estratégia para isto é a assimilação coletiva do conhecimento,

divulgação e interação permanente com as normas nos espaços de atuação acadêmica e profissional, 2

assim também, sugere-se incorporar a prática de verificar, no conteúdo daquelas normas, mais

recentemente divulgadas, o número e ano das respectivas normas complementares.

A segunda questão está relacionada com o alcance ou caráter dos critérios implícitos no próprio

conteúdo da norma, em outras palavras, vale atentar para o fato de que, em geral, todas as normas da

ABNT sobre ‘Informação e documentação’, têm principalmente o espírito de orientar os usuários,

sinalizando algumas questões de uso obrigatório (sob a expressão ‘deve ser’) e outras apenas constam

1 Desse modo, não estão contempladas as orientações específicas para outros tipos de trabalhos acadêmicos tais como:

relatórios técnicos, projetos de pesquisa, artigos científicos, periódicos, entre outros para os quais se identificaram normas da ABNT particulares.

2 Inclusive, para exemplificar os benefícios desta prática coletiva vale registrar que o acesso às normas para elaboração deste documento foi facilitado pelos encaminhamentos de alunos e ex-alunos de diversos cursos da UNEB. Em especial, aproveitamos para fazer públicos nossos agradecimentos a: MARÍLIA GABRIELA DE AZEVEDO LIBÓRIO (discente e monitora do Curso de Urbanismo), YSIS TERESA SILVA GUIMARÃES (discente da Disc. Seminário Monográfico 2012.1) e CARLA OLIVEIRA

BRITO (quem foi monitora da disciplina Políticas públicas e recém-formada em Turismo e Hotelaria). Elas, de forma especial, contribuíram para mapear e encaminhar as normas que embasaram este documento. De igual forma, faço públicos agradecimentos à Professora Dra. REGINA CELI MACHADO PIRES, que teve a paciência da revisão gramatical, mas, como de praxe, qualquer erro ou deficiência deste documento, apenas a mim pode ser debitado.

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como indicação opcional (pode ser). Mesmo assim, encontram-se inúmeras questões que a norma

deixa totalmente em aberto, o melhor exemplo disto é o tipo de letra ou fonte.3

Tudo isto contribui para atentar que a construção de um trabalho acadêmico, além de atender o

cumprimento às normas, consegue revelar também o estilo pessoal do autor. E nada melhor que este

para imprimir seu selo de qualidade à parte formal de trabalho, de modo que aquilo que está na

essência do conteúdo, isto é, o conhecimento produzido para ser divulgado e socializado, seja mais

bem entendido e valorizado.

Nessa perspectiva, também, abre-se a possibilidade de que seria interessante conseguir especificar o

conteúdo das normas com relação às questões deixadas em aberto por parte da ABNT, no âmbito do

Departamento de Ciências Humanas, Campus I (DCH-I), no sentido de buscar definir um estilo ou

padrão comum que expresse a identidade dos cursos vinculados a este DCH-I, e que seja passível de

ser assimilado nos diversos trabalhos acadêmicos produzidos nos vários componentes curriculares

desses cursos e, especialmente, nos TCCs.

Desse modo, por enquanto, a organização deste documento tentará atender às orientações das

normas referenciadas, no sentido de servir como guia ou exemplo, obviamente também, imprimindo (e

deixando a vontade cada um para imprimir) o estilo pessoal. De igual forma, as orientações registradas

tentam reproduzir fielmente as diretrizes definidas no conjunto de normas trabalhadas, com a evidente

diferença do caráter e densidade do conteúdo. No caso, aqui se está registrado, em um só documento,

o conjunto de normas mais importantes relacionadas com elaboração de trabalhos.4

Os elementos textuais deste documento estão organizados em 5 seções. A seção 1 está composta por

esta introdução; a seção 2 descreve, de forma geral, as normas mais importantes para a organização

de trabalhos acadêmicos; a seção 3 apresenta as orientações básicas para a elaboração do

documento; na seção 4, registram-se aspectos complementares que requerem melhor explanação e

profundidade e, por fim, na seção 5, só para consolidar o material como exemplo ou referência para os

trabalhos, com todos seus elementos obrigatórios, registram-se algumas reflexões como forma de

conclusão.

3 Como se verá mais adiante com relação a fonte ou tipo de letra, a norma (ABNT, 2011, p. 10) indica: “tamanho 12 para

todo o trabalho” e excetua alguns casos, mas não especifica tipo de fonte. De igual forma, a norma não define o tipo de alinhamento dos parágrafos (esquerda, centralizada, direita, ou justificada), também, não se encontraram orientações diretas com relação a espaçamento entre parágrafos, nem sobre os deslocamentos das primeiras linhas. Então, entende-se que estas seriam questões que se definem no âmbito da língua portuguesa ou que se especificam como estilo pessoal ou modelo implantado por uma entidade ou instituição determinada. Inclusive, por esta razão, propositalmente, este documento não tem espaçamento entre parágrafos nem deslocamentos na primeira linha.

4 Como já se alertou, neste documento não estão referenciadas todas as normas da ABNT sobre ‘Informação e documentação’, por exemplo, também não se aborda neste documento as normas que se referem a lombada e a índices. Esta última se refere à forma de organizar uma relação de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete para as informações contidas no texto. Tais normas não estão tratadas por entender que não são de aplicação usual no atual contexto de produção acadêmica, pelo menos no âmbito do DCH-I e da UNEB.

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2 Normas Básicas para a organização de trabalhos acadêmicos

Dentre o conjunto de diretrizes expedidas pela ABNT foi identificado um grupo de normas que têm

maior relação com a elaboração de trabalhos acadêmicos. Este grupo está inserido no pacote

‘Informação e documentação’ e, em geral, são normas apresentadas em documentos com capa,

identificação, logomarca, (às vezes com contracapa), sumário, prefácio, e, em seguida, mediante o uso

de numeração progressiva, apresenta-se: o escopo, as referências normativas, e os termos e

definições (das questões que estarão no conteúdo de cada norma). A partir disto, inicia-se o registro da

norma segundo a finalidade ou objetivo.

O Quadro 1 apresenta (em ordem cronológica) uma relação das normas identificadas e mais

atualizadas, que dão suporte geral para a estruturação dos trabalhos acadêmicos, como pode-se

observar a própria ABNT sinaliza que a construção de tabelas é determinada por norma específica do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Quadro 1 – Principais normas relacionadas com a elaboração de trabalhos

Identificação Título Finalidade

IBGE:1993 Normas de apresentação tabular Fornecer elementos que assegurem a padronização e racionalização da apresentação de dados numéricos.

NBR 6023:2002 Referências

Orienta a organização das referências de todo tipo de material usado para a elaboração de um documento (ex. monografia, artigos, eventos, patentes, legislação, imagens, cartografia, áudios etc. seja em meio impresso ou eletrônico).

NBR 10520:2002 Citações Orienta a forma de mencionar um conteúdo de outras fontes escritas, verbais, eletrônicas etc. dentro do texto ou em nota de rodapé.

NBR 6027:2003 Sumário Estabelece critérios para a elaboração do sumário que demonstre a visão geral do conjunto e facilite a localização das diferentes partes do trabalho.

NBR 6028:2003 Resumo Estabelece requisitos para a formulação e apresentação de qualquer tipo de resumo

NBR 14724:2011 Trabalhos Acadêmicos

Orientações gerais para a elaboração de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) visando sua apresentação. Define a estrutura e partes ou elementos opcionais e obrigatórios.

NBR 6024:2012* Numeração progressiva das seções de um documento escrito

Estabelecer um sistema de numeração progressiva das seções de documentos escritos, de modo a expor numa sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e a permitir sua localização.

Fonte: Organização própria com base na revisão geral. Notas: As normas apresentadas estão vigentes em maio de 2012 e foram organizadas em ordem cronológica. * Atualiza a NBR 6024: 2003.

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No quadro também se pode destacar a recente atualização (em março de 2012), da NBR 6024 que

contem a ‘Numeração progressiva das seções de um documento’, ou seja, as disposições sobre a

forma de estruturar e ‘contar’ as partes de um trabalho. Também, observa-se a atualização, em 2011,

do formato geral de apresentação de trabalhos acadêmicos. Está última, justamente, pode-se

considerar a Norma ‘espinha dorsal’ deste documento e trataremos dela, em seguida, para depois

complementar as orientações dadas nela, com os conteúdos das outras normas registradas no quadro.

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3 Orientação da ABNT para apresentação de trabalhos acadêmicos

Como sinalizado anteriormente a NBR 14724:2011 da ABNT (2011, p. 1) orienta a “elaboração de

trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros), visando sua apresentação à instituição (banca,

comissão examinadora de professores, especialistas designados e/ou outros)”. Segundo a norma, a

estrutura de um trabalho acadêmico compreende: parte externa e parte interna. A parte externa é

composta pela capa e a lombada. A parte interna, contem os elementos pré-textuais, textuais e pós-

textuais. Estes elementos estão descritos no Quadro 2, nele se podem observar também, as

orientações gerais de conteúdo e formato, assim também, se sinalizam os elementos obrigatórios e

opcionais segundo a definição da própria norma. Também, com base nessa norma se podem

especificar os seguintes aspectos e sublinhar algumas das questões relevantes ou das recentes

mudanças.

3.1 Formato

Os textos devem ser digitados ou datilografados em cor preta, podendo utilizar outras cores somente

para as ilustrações. Se impresso, pode se utilizar papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm ×

29,7 cm). Os elementos pré-textuais devem iniciar no anverso da folha, com exceção dos dados de

catalogação-na-publicação que devem estar no verso da folha de rosto.

Recomenda-se que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso

e verso das folhas. As margens devem ser: para o anverso, esquerda e superior de 3 cm e direita e

inferior de 2 cm; para o verso, direita e superior de 3 cm e esquerda e inferior de 2 cm.5

Recomenda-se, quando digitado, a fonte tamanho 12 para todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-

se citações com mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados de catalogação na publicação,

legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que devem ser em tamanho menor e uniforme.

Como sinalizado antes, na seguinte página se apresenta o Quadro 2 com uma síntese da estrutura e

dos elementos gerais de um trabalho acadêmico. Posteriormente, continuam-se especificando os

aspectos relevantes da formatação sinalizados pela norma que está sendo abordada (NBR

14724:2011).

5 Para formatar as margem diferenciadamente para anverso e verso no aplicativo word 2010, deve-se usar o comando

‘Layout da página’ e clicar em ‘quebras’ / ‘seção’ no início da página de introdução, colocando o cursos antes do 1º caráter, para confirmar que está quebrada a seção pode se usar o sinal de parágrafo (π). Depois usa-se o comando ‘layout da página’ / margens / personalizadas (inserir na sequencia 3,2,3, 2) na mesma caixa ver ‘páginas’ clicar em “margens espelho”. O documento ficará no formato pronto para imprimir frente e verso, como aparece neste documento.

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Quadro 2 – Elementos gerais para apresentação de trabalhos Acadêmicos

PARTES Elementos Conteúdos

PA

RT

E

EX

TE

RN

A

Capa (elemento obrigatório) Lombada (elemento opcional)*

O conteúdo da capa na ordem é: Nome da instituição (opcional); Nome do autor; Título; Subtítulo (se houver, após dois pontos); Local (cidade da instituição); Ano de entrega.

ELE

ME

NT

OS

PR

É-T

EX

TU

AIS

Folha de rosto (elemento obrigatório) Dados de catalogação (para monografias, dissertações e teses) (elemento obrigatório)

Errata (elemento opcional) **

O conteúdo da folha de rosto no anverso é: Nome do autor; Título; Subtítulo (se houver, após dois pontos); Natureza do trabalho, objetivo (aprovação, grau pretendido) nome da instituição; Nome do orientador(a); Local (cidade da instituição); Ano de entrega. No verso: Dados de catalogação (apoio sinalizado pelo Setor de Bibliotecas da UNEB, cuja solicitação pode ser tramitada após a conclusão do documento para a banca).

Folha de aprovação (elemento obrigatório)

(sem título e sem indicativo numérico) O conteúdo da página na ordem é: Nome do autor; Título Subtítulo (se houver, após dois pontos); Natureza do trabalho, objetivo (aprovação, grau pretendido) nome da instituição; Data de aprovação; Assinaturas dos membros da banca após a aprovação.

Dedicatória, agradecimentos, epígrafe

(elementos opcionais)

Quando inseridos a dedicatória e o epigrafe não levam título. O título de agradecimentos deve estar centralizado e sem indicativo numérico.

Resumo na língua vernácula (obrigatório) Ver seção 4.1 organizada com base na NBR 6028

Resumo em língua estrangeira (obrigatório) Ver seção 4.1 organizada com base na NBR 6028

Lista de ilustrações, tabelas, abreviaturas

e siglas, símbolos (elementos opcionais)

Os títulos de cada elemento devem ser centralizados e sem indicativo numérico. Para cada item inserir nome específico, travessão, título e respectivo número da folha ou página. Segundo a necessidade podem se elaborar listas separadas, inclusive para gráficos, mapas, quadros etc. As listas de itens organizadas segundo ordem de apresentação no texto, Já as Abreviaturas e siglas são apresentadas em ordem alfabética, seguida da expressão por extenso.

Sumário (obrigatório) Ver seção 4.2 organizada com base na NBR 6027

EL

EM

EN

TO

S

TE

XT

UA

IS Introdução

Apresenta os objetivos do trabalho, as razões de sua elaboração.

Desenvolvimento (organizado em seções)

Detalha a pesquisa ou estudo realizado.

Conclusão É a parte conclusiva.

ELE

ME

NT

OS

S-T

EX

TU

AIS

Referências (obrigatório) Ver seção 4.5 organizada com base na NBR 6023

Glossário, Apêndice, Anexo, Índice

(elementos opcionais)

APÊNDICE A... – Título ANEXO A... – Título

Acima exemplo da formatação e identificação destes elementos. Quando inserido glossário e índice, serão elaborados em ordem alfabética.***

Fonte: organização própria com base na NBR 14724 de 2011 Notas: Este documento replica, especificamente, os elementos obrigatórios para a apresentação de monografias e TCCs. * Além da Capa, a norma estabelece como elemento da parte externa a ‘lombada’, que por ser opcional e não usual nos trabalhos do curso, não se descreve sua formatação. Existe uma norma específica da ABNT para lombadas, a norma NBR 12225. ** Após a folha de rosto pode se inserir a folha de ‘Errata’ (elemento opcional), em caso necessário após impressão do trabalho. *** Como glossário e índice são elementos pouco usados no atual cenário acadêmico do Brasil, não se detalharam as normas para estes, embora existam publicações da ABNT específicas.

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3.2 Espaçamento

Todo texto deve ser digitado ou datilografado com espaçamento 1,5 entre as linhas, excetuando-se: as

citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas,

natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetido e área de concentração),

que devem ser digitados ou datilografados em espaço simples. As referências, ao final do trabalho,

devem ser separadas entre si por um espaço simples em branco.

Na folha de rosto e na folha de aprovação, o tipo do trabalho, o objetivo, o nome da instituição e a área

de concentração devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.

3.3 Notas de rodapé

As notas de rodapé devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas do

texto por um espaço simples de entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem esquerda.

Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira letra da primeira

palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte menor. No aplicativo word

2010 as notas podem ser inseridas automaticamente usando o comando ‘referências’, clicando

diretamente no atalho ‘inserir nota de rodapé’, depois, pode-se alinhar como definido pela norma,

usando a regra ou o comando ‘parágrafo’/especial (marcar segundo a visualização) para que o número

fique destacado como aparece nas notas deste documento.

3.4 Indicativo de seção

O indicativo numérico, em algarismo arábico, de uma seção precede seu título, alinhado à esquerda,

separado por um espaço de caractere. Os títulos das seções primárias devem começar em página

ímpar (anverso), na parte superior da mancha gráfica e ser separados do texto que os sucede por um

espaço entre as linhas de 1,5. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do

texto que os precede e que os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Títulos que ocupem mais

de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira

palavra do título. Os títulos sem indicativo numérico (pré-textuais e pós-textuais) devem ser

centralizados.

Neste caso, vale começar a sinalizar para esclarecer melhor que, segundo a norma, só se numeram os

elementos textuais, ou seja, leva indicativo numérico a introdução, os títulos do desenvolvimento

(segundo seções) e a conclusão. Na seção 4.3 serão tratadas com mais detalhe outras orientações

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sobre este assunto. A seguir, no Quadro 3, apresenta-se uma sinopse da formatação de outros

elementos que podem estar inseridos nos trabalhos acadêmicos.

Quadro 3 – Formas de apresentar outros elementos nos trabalhos Acadêmicos

ELEMENTO ELABORAÇÃO

Siglas

Quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada entre parênteses, precedida do nome completo. Ex. Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). No caso de inserir a lista de abreviaturas (elemento pré-textual opcional) cuidar da coincidência e da fidelidade dos termos, principalmente no uso das preposições.

Equações e fórmulas

Para facilitar a leitura, devem ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices, entre outros).

Ilustrações

Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.

Tabelas Devem ser citadas no texto e inseridas o mais próximo possível do trecho a que se referem. A padronização conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Fonte: organizado com base em NBR 14724 de 2011.

3.5 Paginação

As folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas não numeradas. Para trabalhos digitados

ou datilografados somente no anverso, todas as folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas

sequencialmente, considerando somente o anverso. A numeração deve figurar, a partir da primeira

folha da parte textual (ou seja, a partir de onde aparece: 1 Introdução’), em algarismos arábicos, no

canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda

direita da folha. Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração das

páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto superior

esquerdo. 6

6 Tendo o documento inteiro no mesmo arquivo (pré-textuais, textuais e pós-textuais), no aplicativo word 2010, a numeração

de páginas pode ser formatada, segundo as normas da ABNT, assim: coloca-se o cursor antes do ‘1’ da Introdução e se clica no comando ‘layout da página’ / quebras / ‘quebra de seção’. Depois, no comando ‘inserir’ / número de páginas / início de pagina / escolhe-se o modelo à direita. Nesse momento, o word automaticamente abre o cabeçalho mostrando o número e duas caixas coloridas de aviso nos extremos da página. Escolhe-se: ‘diferente para páginas pares e impares’ e diferente da seção anterior. Diferenciar da seção anterior é chave para que não apareça nem vincule a numeração, isto também pode ser feito tendo o cabeçalho aberto, usando o comando ‘Design’ e clicando no botão colorido da barra diferente da seção anterior. Depois, ainda com o cursor no cabeçalho antes do número da página se clica de novo no comando ‘Inserir’ / número da página e na caixa de diálogo em ‘formatar número de página’, nesse momento abre-se outra caixa de diálogo e na parte inferior ‘iniciar em’ define-se o número que corresponda a essa página (pode-se ver aquele informado na barra inferior, canto esquerdo da página do word e se dá ok. Fechados esses comando se clica no documento e se vá para a primeira página, caso tenha aparecido o número se, dão dois cliques acima e se apaga apenas

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Na seção que se segue serão melhor identificados outros elementos e orientações sinalizadas de

maneira geral na NBR 14724 de 2011 – trabalhos acadêmicos, tendo como base a leitura de normas

específicas para determinados assuntos, inclusive, tais normas estão sinalizadas dentro das

orientações desta que se está tratando, e de outras normas relacionadas com a temática “Informação e

Documentação” tratadas pela ABNT.

nessa página. Isso apagará a numeração de toda a seção e fica aparecendo apenas da introdução para frente, como está neste documento. Caso ainda não apareça nas páginas pares se clica em uma delas, abre-se de novo o comando ‘Inserir’ / número de página e se escolhe a figura com o número encostado à esquerda. Como se pode observar neste documento.

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Obs.: Esta página está em branco para garantir que quando o documento for impresso em anverso (frente) e verso, como sugerido pela norma, a próxima seção possa iniciar no ‘anverso’ (ou seja, na frente da folha). A dúvida ainda é se neste caso é contada e se aparece a numeração, estas questões não estão explícitas na norma.

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4 Orientações para elementos pré-textuais, pós-textuais e outros

.

Nesta seção se aprofundam alguns conteúdos sinalizados de forma rápida na seção 3. São questões

complementares que, por ter certa complexidade, são objeto de normas específicas. Sua leitura requer

uma atenção especial, dada a diversificação de situações, especialmente no relativo à numeração

progressiva, citações e referências, que são as questões-chave, a partir das quais identifica-se o

atendimento de um determinado trabalho acadêmico às normas da ABNT.

4.1 Para resumo

Atualmente a norma NBR 6028 de 2003, divulgada pela ABNT orienta de forma sintética a elaboração

de resumos em geral, esclarecendo, em primeiro lugar, que o resumo deve ressaltar o objetivo, o

método, os resultados e as conclusões do documento. A ordem e a extensão destes itens dependem

do tipo de resumo (informativo ou indicativo)7 e do tratamento que cada item recebe no documento

original.

O resumo é um elemento obrigatório em qualquer trabalho acadêmico. Em teses, dissertações,

monografias deve haver um resumo em língua vernácula e outro em língua estrangeira, nesta ordem,

considerando sempre a apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho.

O resumo inserido em um trabalho acadêmico, ou seja, quando acompanha o original, não precisa ser

encabeçado pela referência. Quando o resumo está separado da obra original, deve ser precedido da

referência completa do documento.

O resumo deve ser composto de uma sequência de frases concisas, afirmativas e não de enumeração

de tópicos. De igual forma, recomenda-se o uso de parágrafo único. A primeira frase deve ser

significativa, explicando o tema principal do documento. A seguir, deve-se indicar a informação sobre a

categoria do tratamento (memória, estudo de caso, análise da situação etc.). Deve-se usar o verbo na

voz ativa e na terceira pessoa do singular.

As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão Palavras-chave:,

separadas entre si por ponto e finalizadas também por ponto.

7 Segundo definições apresentadas no início do texto da norma, o resumo indicativo é menos detalhado que o informativo e,

geralmente, não dispensa a leitura do original, pois não apresenta informações de cunho qualitativo ou quantitativo, somente indica os pontos principais do documento. Já, o resumo informativo é bem mais completo, pois mostra as finalidades, metodologia, resultados e conclusões do texto, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original. Nas definições da referida norma, também se sinaliza o resumo crítico, que seria o resumo redigido por especialistas com análise crítica de um documento. Também chamado de resenha.

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Devem-se evitar: símbolos e contrações que não sejam de uso corrente; assim como, fórmulas,

equações, diagramas etc., que não sejam absolutamente necessários; mas, quando seu emprego for

imprescindível, é necessário defini-los na primeira vez que aparecerem.

Quanto a sua extensão os resumos devem ter:

a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (teses, dissertações e outros) e

relatórios técnico-científicos;

b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;

c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite de palavras.

4.2 Para sumário

O sumário de um documento oferece uma visão de conjunto e facilidade de localização das seções e

outras partes. Atualmente a ABNT orienta a estruturação do sumário a partir da NBR 6027:2003 e esta

norma se completa e relaciona diretamente com aquela que orienta a numeração progressiva das

seções de um documento, atualizada em março de 2012 (NBR 6024:2012).

Entende-se o sumário como a enumeração das divisões, seções e outras partes de uma publicação, na

mesma ordem e grafia em que a matéria nele se sucede, localizado como último elemento pré-textual.

A palavra ‘sumário’ deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte utilizada para as seções

primárias. A subordinação dos itens do sumário deve ser destacada pela apresentação tipográfica

utilizada no texto. Os elementos pré-textuais não devem constar no sumário. Os títulos, e os subtítulos,

se houver, sucedem os indicativos das seções. Recomenda-se que sejam alinhados pela margem do

título do indicativo mais extenso. A paginação deve ser apresentada sob uma das formas abaixo:

a) número da primeira página (exemplo: 27);

b) números das páginas inicial e final, separadas por hífen (exemplo: 91-143).

Até aqui o conteúdo da norma ABNT (NBR 6027:2003) relacionada com o Sumário. Como esta norma

faz relação direta com a numeração progressiva das seções esta será tratada a seguir.

4.3 Para numeração progressiva das seções

Como foi sinalizado, anteriormente, esta norma acaba de ser atualizada em março de 2012 (NBR

6024:2012). Como ainda não tivemos acesso direto à nova norma, serão referenciados os aspectos

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contemplados, tendo como base a norma anterior (de 2003) e a comparação divulgada por uma

docente da Universidade do Ceara.8

O objetivo desta norma é estabelecer um sistema de numeração progressiva das seções de

documentos escritos, de modo a expor numa sequência lógica o inter-relacionamento da matéria e a

permitir sua localização.

Atenta-se para o fato da norma estabelecer duas escalas de elementos para a organização de um

trabalho. A escala da seção e suas possíveis subdivisões em outros níveis de seções e a escala das

alíneas e suas possíveis divisões em subalíneas. Como a norma apresenta uma terminologia

específica, para melhor compreensão dos seus termos ou ‘verbetes’ foi organizado o quadro 4.

Quadro 4 – Principais partes ou componentes de um trabalho

Termo ou verbete Definição

Alínea Cada uma das subdivisões de uma seção de um documento.

Indicativo de seção Número ou grupo numérico que antecede cada seção do documento

Seção Parte em que se divide o texto de um documento, que contém as matérias consideradas afins na exposição ordenada do assunto.

Seção primária Principal divisão do texto de um documento.

Seção secundária Subdivisão do texto a partir de uma seção primária.

Seção terciária Subdivisão do texto a partir de uma seção secundária

Seção quaternária Subdivisão do texto a partir de uma seção terciária

Seção quinária Subdivisão do texto a partir de uma seção quinaria

Sub alínea Subdivisão de uma alínea

Fonte: Organização própria com base na NBR 6024: 2003 e na atualização a partir da comparação de Buse (2012).

Para a escala da seção, a numeração progressiva utilizada para evidenciar a sistematização do

conteúdo do trabalho e organização gradativa das seções atenderá às recomendações9 sintetizadas

nas seguintes alíneas:

a) devem ser utilizados algarismos arábigos na numeração;

b) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;

c) o título das seções deve ser colocado após o indicativo de seção (ou número) separado por um

espaço;

d) todas as seções devem conter um texto relacionado com o título elas. E esse texto deve iniciar

em outra linha diferente à do título;

e) não pode ser utilizado ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer sinal entre o indicativo

da seção e seu título;

8 Professora Juliana Buse do Curso de Biblioteconomia do Departamento de Ciências da Informação da Universidade

Federal do Ceará. 9 Transcritas da nova norma, comparada pela docente referenciada.

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f) o número ou indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de

1;

g) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária a que

pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por

ponto; repete-se o mesmo processo em relação às demais seções;

h) títulos com indicação numérica, que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda

linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título;

Na escala das alíneas, são subdivididos os diversos assuntos de uma seção que não possua título

próprio dentro de uma mesma seção, conforme se orienta nas alíneas a seguir:

a) o texto que antecede as alíneas termina em dois pontos;

b) as alíneas devem ser indicadas alfabeticamente em letra minúscula, seguida de parêntese;

c) as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem esquerda;

d) o texto da alínea começa por letra minúscula e termina em ponto-e-vírgula, exceto a última que

termina em ponto final;

e) o texto da alínea deve terminar em dois pontos, se houver subalínea;

f) a segunda e as seguintes linhas do texto da alínea começam sob a primeira letra do texto da

própria alínea (o comando ‘numeração’ do word funciona automaticamente dessa forma) como

se apresenta nesta parte.

As subalíneas são subdivisões das alíneas e as orientações específicas para sua formatação são as

seguintes:

a) as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço e recuo em relação à alínea;

b) o texto da subalínea também começa com letra minúscula e termina em ponto e virgula;

excetuando na última que termina em ponto final, se não houver alínea subsequente;

c) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra do texto

da própria subalínea (como se pode observar nestas alíneas, com a diferença que em troca de

letra e parêntese irá – travessão).

Quando dentro do conteúdo de um texto qualquer se cita ou se faz alusão a alguma das partes,

devem-se usar os indicativos precedidos ou não do respectivo nome: seção ou alínea segundo

corresponda.10

Como se pode observar na tabela 1, os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de

forma hierárquica, da seção primária à quinária. Para tanto, podem ser utilizados os recursos gráficos

MAIÚSCULA, negrito, itálico, sublinhado e outros. No sumário estes também aparecerão de forma

10 Para um melhor entendimento alguns dos exemplos registrados na norma são: ‘na seção 3...’; ‘ver 3.3’; ‘em 2.1.2’; ‘na

alínea a, da seção 3.2’; ‘na primeira subalínea da alínea c’.

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idêntica ao texto. Contudo, a norma não explicita que sejam nessa ordem ou faz corresponder um tipo

de fonte a um determinado nível de seção, isto pode se entender como espaço para autor(es) mostrar

estilo pessoal, ou possibilidade para as entidades acadêmicas definir padrões especiais.

Para melhor entendimento da aplicação da numeração progressiva, com base nas orientações se pode

sugerir o uso da sequência de formato e numeração apresentado na Tabela.

Tabela – Exemplo de tipo de fontes para títulos e indicativos segundo nível da seção

PRIMÁRIA SECUNDÁRIA Terciária Quaternária Quinária

1 1.1

1.2 1.2.1

1.2.2

1.2.3

1.2.4

1.2.5

1.3

1.4

2 2.1 2.1.1

2.1.2

2.2

2.3 2.3.1 2.3.1.1 2.3.1.1.1

2.3.1.1.2

2.3.1.1.3

2.3.1.2

2.3.2

2.3.3

3

Fonte: Organização própria com base na revisão da NBR 6024 e em BUSE (2012). Nota: a tabela se apresenta principalmente como exemplo de aplicação dos indicativos (uso da ordem numérica), e apenas como ilustração das possíveis aplicações de fontes, pois a norma não atrela diretamente tipo de fonte a nenhum nível de seção.

4.4 Para citações

A citação é a menção de uma informação extraída de outra fonte. As citações de um documento devem

ser apresentadas conforme a ABNT NBR 10520:2002, que primeiramente, classifica o tipo de citações

e depois determina sua formatação específica.

Vale esclarecer que o uso rigoroso das orientações da norma sobre citações fortalece um trabalho

acadêmico, por quanto evidencia a leitura e o diálogo com a produção da temática abordada por outros

autores, assim também, distancia o conteúdo de mal entendidos relacionados com plágio.

Plagiar é apresentar como seu o trabalho de alguma outra pessoa. Algumas vezes, a linha divisória entre tomar emprestado e roubar não é conhecida com clareza. Em uma comunidade intelectual, ideias circulam livremente. A maioria das investigações intelectuais não poderia ocorrer sem empréstimos dos trabalhos de outros. Escritores honestos e responsáveis indicam seus débitos para com outros ao fazer clara referência ao material tomado emprestado. Escritores desonestos ou irresponsáveis frequentemente deixam de fazer referência aos seus empréstimos e, portanto, tornam-se culpados de plágio (KIRKPATRICK, [entre 1995 e 2005] (s/n)).

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A norma permite que as citações apareçam no texto ou nas notas de rodapé. Qualquer que seja o

sistema adotado deve ser seguido consistentemente ao longo de todo o trabalho, permitindo sua

correlação na lista de referências ou em notas de rodapé.

No cenário acadêmico do Brasil, atualmente, é comum que as citações apareçam dentro do próprio

texto do trabalho e, o sistema de chamada mais usado é o sistema autor-data, organizado de forma a

identificar os dados nas referências no final do trabalho.

A princípio, são três as formas de fazer citações: citação direta, citação indireta e citação da citação.

A citação direta é a transcrição textual de parte da obra de um autor consultado, enquanto a citação

indireta é um raciocínio apenas baseado na obra do autor consultado; já a citação da citação pode ser

uma citação direta ou uma indireta de parte de uma obra à que não se teve acesso ao original, mas

através de um segundo autor.

Para cada uma delas a norma estabelece regras para o seu registro e diversas possibilidades de inserir

a chamada, como se apresenta no Quadro 5.

Quadro 5 – Tipos e formatos das citações

Tipo Modelos Sistema de chamada e Exemplos

Citação direta

Transcrição até de três linhas deve estar no texto entre aspas duplas. As aspas simples são utilizadas para indicar citação no interior da citação.

Incluído na sentença Identificação do autor e entre parêntese (ano e página).

Segundo David Harvey (2006, p. 81) “a maneira como nossa imaginação funciona...”

Colocando em parêntese o sobrenome do autor (em caixa alta), ano e página.

“A maneira como nossa imaginação funciona...” (HARVEY, 2006, p. 81).

Com mais de três linhas devem ser destacadas com recuo de 4 cm da margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem as aspas. Inserindo na chamada o número de página de onde foi extraído o texto.

Segundo David Harvey (2006, p. 272) Somos uma espécie como todas as que há na terra, dotada, como elas de capacidades e potencialidades específicas que são empregadas com vistas a modificar ambientes de maneiras que levem às nossas próprias sobrevivência e reprodução.

Ou no final da citação, na mesma fonte, antes do ponto parágrafo inserir: (HARVEY, 2006, p. 272).

Citação indireta Texto baseado na obra do autor consultado. Apenas referencia-se o autor e ano da publicação.

Com base em Harvey (2006) há uma relação direta entre a dinâmica e transformações de uma sociedade e as mudanças no meio ambiente.

Citação de citação

Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. Insere-se primeiro o nome da fonte original e ano, depois a expressão apud e por fim a obra consultada.

“Antes de tudo, o trabalho é um processo de que participam o homem e a natureza” (MARX, 1967 apud HARVEY, 2006, p. 263).

Fonte: organizado própria com base em NBR 10520:2002 Nota: A expressão apud (latim) significa ‘citado por’, ‘conforme’, ‘segundo’. É um termo usado para registrar que o autor não consultou a obra original, mas está usando-a, ou se apoiando nela, com base na referência encontrada, lida ou vista no segundo autor.

Pelos exemplos apresentados se pode observar que o sistema de chamada autor-data, possibilita uma

série de opções que permitem a expressão do estilo do autor que está construindo o trabalho. Nesse

Page 23: ABNT Profa. MiriamVelasco JUNHO2012

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sentido, apela-se para o bom senso, de forma a não tornar repetitivas as chamadas de autor, usando

expressões que se referem à obra de forma dialogada.11

O uso do ponto final após as citações deve atender às regras gramaticais. Quando se tratar de dados

obtidos por informação oral (palestras, debates, comunicações, etc.), indicar, entre parênteses, a

expressão informação verbal, mencionando os dados disponíveis, em nota de rodapé. Para enfatizar

trechos de citação, podem-se destacar indicando esta alteração com a expressão ‘grifo nosso’ entre

parênteses, após a chamada da citação, ou ‘grifo do autor’, caso o destaque já faça parte da obra

consultada. Assim também, quando a citação incluir texto traduzido pelo autor, deve-se incluir, após a

chamada da citação, a expressão ‘tradução nossa’, entre parênteses.

Quando houver coincidência de sobrenomes de autores, acrescentam-se as iniciais de seus prenomes;

se mesmo assim existir coincidência, colocam-se os prenomes por extenso. As citações de diversos

documentos do mesmo autor, publicados em um mesmo ano, são distinguidas pelo acréscimo de letras

minúsculas, em ordem alfabética, após a data e sem espacejamento, conforme a lista de referências.

Ex. (SANTOS, 2002a), (SANTOS, 2002b). As citações indiretas de diversos documentos da mesma

autoria, publicados em anos diferentes e mencionadas simultaneamente, têm as suas datas separadas

por vírgula, Ex. (ARRETCHE, 2000, 2006). As citações indiretas de diversos documentos de vários

autores, mencionados simultaneamente, colocam-se em ordem alfabética e devem ser separadas por

ponto e vírgula após do respectivo ano de publicação, ex. (PINHO, 2001; SOUZA, C. 2005; SOUZA,

M., 2006).

A continuação, registram-se as orientações específicas para as referências, alertando para o fato de

que nelas deverão constar os documentos e/ou outras fontes de informação que embasaram as

citações diretas e indiretas utilizadas efetivamente no trabalho, e vice versa, só aparecem nas

referências os documentos e/ou outras fontes de informação citadas no texto.

4.5 Para referências

Para definir a elaboração de referências a norma NBR 6023:2002 determina a ordem dos elementos e,

também, estabelece convenções para transcrição e apresentação da informação originada de

documentos e/ou outras fontes de informação. Esta norma é uma das mais densas do grupo

11 No caso, vale observar que existem outros termos do latim que poderiam facilitar e superar repetições, principalmente quando se insere alguma citação em uma nota explicativa na nota de rodapé. Por exemplo: o termo ‘idem’ que significa ‘o mesmo autor’, pode ser usado para substituir o nome, quando se tratar de obras diferentes do mesmo autor, a abreviatura seria Id., exemplo: (HARVEY, 2000)..... (Id., 2006); Para o caso ‘Ibidem’, cuja abreviatura é Ibid e significa ‘na mesma obra’, pode se usar quando se fizerem várias citações de um mesmo documento, mas de diferentes páginas, exemplo (HARVEY, 2006, p. 81).... (Ibid, p. 81). E ainda, a expressão ‘opus citatum’ abreviadamente op. cit., pode ser usado em seguida do nome do autor citado em páginas anteriores, ou antes do último, exemplo (BISE, op. cit. p. 3).

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24

‘Informação e documentação’, contêm 24 páginas, inclusive, no final de sua apresentação consta um

Anexo com a indicação de abreviaturas dos meses em vários idiomas e um Índice Remissivo para

facilitar a consulta dos conteúdos.

A norma assinala que o responsável pela criação de um conteúdo intelectual ou artístico se reconhece

como autor(es). Este(s) pode ser pessoa(s) física(s) e entidade(s). Entre as entidades pode-se

sinalizar: instituição(ões), organização(ões), empresa(s), comitê(s), comissão(ões), evento(s), entre

outros.

Segundo a norma, a localização da referência pode ser nas notas de rodapé, no fim do texto, em lista

de referências e tecendo resumos, resenhas e recensões. As referências são alinhadas somente à

margem esquerda do texto e de forma a se identificar individualmente cada documento, entre linhas se

coloca espaço simples.

A norma sinaliza que, para a elaboração de uma referência devem ser considerados os elementos

essenciais ou indispensáveis para a identificação do documento e os elementos complementares

acrescentados para caracterizar os documentos. Para efeitos dos trabalhos acadêmicos da graduação,

sugerimos aplicar o modelo com os elementos essenciais, que segundo a norma inclui:

a) para o grupo monografia como um todo (livro e/ou guia, manual, folheto, até todo tipo de

trabalho acadêmico, teses, dissertações, entre outros), os elementos essenciais são:

autor(es), título, edição, local, editora e data de publicação. Esta é a ordem dos

componentes gerais de uma referência;

b) para artigos ou matéria de jornal os elementos essenciais são: autor(es) (se houver), título,

título do jornal, local de publicação, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e

a paginação correspondente. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do

artigo ou matéria precede a data;

c) para referenciar eventos como um todo os elementos essenciais são: nome do evento,

numeração (se houver), ano e local (cidade) de realização. Em seguida, deve-se

mencionar o título do documento (anais, atas, tópico temático etc.), seguido dos dados de

local de publicação, editora e data da publicação;

d) para trabalhos apresentados em evento pode se organizar os seguintes elementos

essenciais: autor(es), título do trabalho apresentado, seguido da expressão In:, nome do

evento, numeração do evento (se houver), ano e local (cidade) de realização, título do

documento (anais, atas, tópico temático etc.), local, editora, data de publicação e página

inicial e final da parte referenciada. Quando o título da publicação é a mesma do evento

depois do tipo podem se acrescentar reticências (ex. Atas...);

Page 25: ABNT Profa. MiriamVelasco JUNHO2012

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e) para legislação os elementos essenciais são: jurisdição (ou cabeçalho da entidade, no caso de

se tratar de normas), título, numeração, data e dados da publicação. No caso de Constituições e

suas emendas, entre o nome da jurisdição e o título, acrescenta-se a palavra Constituição,

seguida do ano de promulgação, entre parênteses;

f) para documentos iconográficos os elementos essenciais são: autor(es), título (quando não

existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título, entre colchetes), data e

especificação do suporte;

g) para documentos cartográficos os elementos essenciais são: autor(es), título, local, editora, data

de publicação, designação específica e escala;

h) a norma define recomendações específicas para a transcrição dos elementos que se aplicam a

todos os tipos de fontes apresentadas no Quadro 6 (repare-se que neste caso estamos usando

como exemplo a organização de subalíneas):

a autoria se indica pelo último sobrenome, em maiúsculas, seguido do(s) prenome(s) e

outros sobrenomes, abreviado(s) ou não; recomenda-se, tanto quanto possível, o mesmo

padrão para abreviação de nomes e sobrenomes, usados na mesma lista de referências;

quando existir mais de um autor os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula,

seguido de espaço; quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro,

acrescentando-se a expressão et al. (assim como está aqui, em minúsculas, sem ponto

intermédio, nem fonte itálico); no caso de coletâneas e obras coletivas usar abreviatura em

parêntese após o nome do organizador, compilador, editor, coordenador (ex. org.; coord.

etc.);

no caso das obras sem indicação de autoria, ou de responsabilidade, o elemento de

entrada é o próprio título, já destacado pelo uso de letras maiúsculas na primeira palavra,

com exclusão do artigo (definidos e indefinidos, ex. o, os a, as etc.) e palavras

monossilábicas;

No quadro 6, são apresentados os casos de referências para as fontes mais frequentes e exemplos

aplicando o modelo da ABNT, considerando-se apenas os elementos essenciais. Posteriormente,

continuam-se registrando as orientações para a elaboração de tais elementos essenciais. Vale insistir

que eles são válidos tanto para publicação bibliográfica, quanto para fontes virtuais, digitais ou sonoras.

Todas elas em essência devem ter, no mínimo: autoria, título, responsável pela publicação, local e data

ou ano, com as especificidades segundo o tipo.

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Quadro 6 – Modelos de referências para principais casos de fontes

Fontes Elementos essenciais

Monografia no todo Ex. trabalhos acadêmicos em geral e livro, folheto, manual, guia, catálogo, enciclopédia, dicionário etc.

FREYRE, Gilberto. Casa grande & senzala: formação da família brasileira sob regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1943.

Monografia no todo no meio eletrônico Ex. CD-ROM, online etc.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antonio (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. ALVES, Castro. Navio negreiro. [S.l.]: Virtual Books, 2000. Disponível em: <http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/Lport2/ navionegreiro.htm>. Acesso em: 10 jan. 2002, 16:30:30.

Parte de monografia Ex. capítulo, volume, fragmento e outras partes de uma obra, com autor(es) e/ou título próprios.

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHMIDT, J. (Org.). História dos jovens 2. São Paulo: Companhia das Letras, 1996. p. 7-16.

Parte de monografia em meio eletrônico

SÃO PAULO (Estado). Secretaria do Meio Ambiente. Tratados e organizações ambientais em matéria de meio ambiente. In: _____. Entendendo o meio ambiente. São Paulo, 1999. v. 1. Disponível em: <http://www.bdt.org.br/sma/entendendo/atual.htm>. Acesso em: 8 mar. 1999.

Publicação periódica como um todo REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Rio de Janeiro: IBGE, 1939

Partes de revista, boletim etc. DINHEIRO. São Paulo: Ed. Três, n. 148, 28 jun. 2000.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc.

GURGEL, C. Reforma do Estado e segurança pública. Política e Administração, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 15-21, set. 1997. MÃO-DE-OBRA e previdência. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, Rio de Janeiro; v. 7, 1983. Suplemento.

Artigo e/ou matéria de revista, boletim etc. em meio eletrônico

VIEIRA, Cássio Leite; LOPES, Marcelo. A queda do cometa. Neo Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM. SILVA, M. M. L. Crimes da era digital. .Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998.

Artigo e/ou matéria de jornal COSTURA x P.U.R. Aldus, São Paulo, ano 1, n. 1, nov. 1997. Encarte técnico, p. 8. NAVES, P. Lagos andinos dão banho de beleza. Folha de S. Paulo, São Paulo, 28 jun. 1999. Folha Turismo, Caderno 8, p. 13.

Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico

ARRANJO tributário. Diário do Nordeste Online, Fortaleza, 27 nov. 1998. Disponível em: <http://www.diariodonordeste.com.br>. Acesso em: 28 nov. 1998.

Evento como um todo em meio eletrônico

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

Trabalho apresentado em evento BRAYNER, A. R. A.; MEDEIROS, C. B. Incorporação do tempo em SGBD orientado a objetos. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE BANCO DE DADOS, 9., 1994, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 1994. p. 16-29.

Trabalho apresentado em evento e disponível em meio eletrônico

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec Treina, 1998. 1 CD-ROM.

Documento jurídico Ex. legislação, jurisprudência (decisões judiciais) e doutrina (interpretação dos textos legais)

BRASIL. Lei N. 10.257 de 10 de julho de 2001. Regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para assuntos jurídicos. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm. Acesso em: 20 maio 2012. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia para assuntos jurídicos. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 20 maio 2012.

Imagem em movimento Ex. filmes, videocassetes, DVD, entre outros.

CENTRAL do Brasil. Direção: Walter Salles Júnior. Produção: Martire de Clermont-Tonnerre e Arthur Cohn. [S.l.]: Le Studio Canal; Riofilme; MACT Productions, 1998. 1 bobina cinematográfica (106 min). BLADE Runner. Direção: Ridley Scott. Produção: Michael Deeley. Los Angeles: Warner Brothers, c1991. 1 DVD (117 min), widescreen, color. Produzido por Warner Video Home.

Documento iconográfico Ex. pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme, material estereográfico, transparência, cartaz entre outros

KOBAYASHI, K. Doença dos xavantes. 1980. 1 fotografia. LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930-33. 1997. 108 f. Plantas diversas.

Documento iconográfico em meio eletrônico

ESTAÇÃO da Cia. Paulista com locomotiva elétrica e linhas de bitola larga. 1 fotografia, p&b. In: LOPES, Eduardo Luiz Veiga. Memória fotográfica de Araraquara. Araraquara: Prefeitura do Município de Araraquara, 1999. 1 CD-ROM.

Documento cartográfico Ex. atlas, mapa, globo, fotografia aérea entre outros.

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo, SP). Regiões de governo do Estado de São Paulo. São Paulo, 1994. 1 atlas. Escala 1:2.000. BRASIL e parte da América do Sul. São Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa. Escala 1:600.000.

Documento cartográfico em meio eletrônico

MAPA de Ubicación: vista ampliada. Buenos Aires: Dirección de Salud y Acción Social de la Armada, c2001. 1 mapa, color. Escala indeterminável. Disponível em: <http://www.diba.org/turismo/hoteles/ushuaia/ ubicacion2.htm>. Acesso em: 13 jan. 2002.

Documento sonoro no todo ou em parte Ex. partes e faixas de documentos sonoros.

SILVA, Luiz Inácio Lula da. Luiz Inácio Lula da Silva: depoimento [abr. 1991]. Entrevistadores: V. Tremel e M. Garcia. São Paulo: SENAI-SP, 1991. COSTA, S.; SILVA, A. Jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. [S.l.]: Emi-Odeon Brasil, p1977. 1 CD. Faixa 7.

Documento tridimensional Ex. esculturas, maquetes, objetos e suas representações (fósseis, esqueletos, objetos de museu, animais empalhados, monumentos entre outros).

DUCHAMP, Marcel. Escultura para viajar. 1918. 1 escultura variável. BULE de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18--]. 1 bule.

Documento de acesso exclusivo em meio eletrônico Ex. bases de dados, listas de discussão, site, arquivos, programas, conjuntos de programas e mensagens eletrônicas entre outros.

MICROSOFT Project for Windows 95: project planning software. Version 4.1. [S.l.]: Microsoft Corporation, 1995. 1 CD-ROM. AVES do Amapá: banco de dados. Disponível em: <http://www.bdt. org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 30 maio 2002. ALMEIDA, M. P. S. Fichas para MARC [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 12 jan. 2002.

Fonte: organização própria com base na NBR 10520:2002.

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No quadro 6 foram sintetizados os casos mais frequentes e os exemplos relacionados com as

demandas próprias dos diversos cursos de graduação, organizados aplicando o modelo da ABNT12 e

considerando basicamente os elementos essenciais. Nas seguintes subalíneas continuam se

apresentando outras recomendações de formatação das referências que, justamente, devem se

observar para os diversos tipos de fontes:

as obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas,

associações, congressos, seminários etc.) têm entrada, de modo geral, pelo seu próprio

nome completo em caixa alta e por extenso. Quando a entidade tem uma denominação

genérica, seu nome é precedido pelo nome do órgão superior, ou pelo nome da jurisdição

geográfica à qual pertence (ex. BAHIA, Secretaria de Desenvolvimento Urbano e

Regional...), excetuando o caso de entidades com denominação específica, cuja entrada é

pelo próprio nome, acrescentando a unidade geográfica em parêntese;

os títulos e subtítulos seguem o nome de autor(es) e devem ser reproduzidos da mesma

forma que figuram no documento, só se destaca o título separado por dois pontos do

subtítulo (que não se destaca); quando o subtítulo é muito longo podem se substituir por

reticências as últimas palavras, sempre que não se altere o sentido;

para destacar o elemento título deve-se usar o mesmo recurso tipográfico (negrito, grifo

ou itálico) em todas as referências de um mesmo documento;

quando não existir título, deve-se atribuir uma palavra ou frase que identifique o conteúdo

do documento, entre colchetes ex. [trabalhos apresentados];

quando o documento registrar a edição, esta deve constar nos elementos das referências,

segundo numeração ordinal, no idioma do próprio documento ex. 5th ed.; 6. ed.;

o local deve ser transcrito da mesma forma que aparece no documento; no caso de mais

de um local, se insere o primeiro ou o mais importante; quando o local não aparece, mas é

possível identificá-lo, pode-se colocar em colchetes ex. [Salvador]; quando não se

identifica se insere a abreviatura de Sine loco em colchetes assim: [S.I];

o nome da editora se insere da mesma forma que aparece no documento; se inserem até

duas editoras e quando há mais, coloca-se a primeira ou a que tem mais destaque; quando

não se identifica, coloca-se a abreviatura de sine nomine, assim: [s.n.]; quando o local e a

editora não são identificados, as duas abreviaturas vão no mesmo colchete [S.I.: s.n.];

a data do documento ou fonte referenciada é elemento essencial e sempre deve aparecer

(seja da publicação, distribuição, copirraite, impressão, deposito) colocada em números

12 Os exemplos foram, na maioria dos casos, transcritos ou transferidos da própria norma. Por razões de espaço não se

deixou a linha simples entre os exemplos das referências, como indicado na própria norma.

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arábicos; se nenhuma data aparece, pode-se registrar uma data aproximada em

colchetes;13 no caso de publicação periódica, indicam-se as datas inicial e final do período

de edição, ou períodos registrados na publicação; os meses são sempre indicados de

forma abreviada, no idioma original (ex. maio/dez. 1999); (ex. primavera, 1996);

em documentos traduzidos, pode-se indicar a fonte da tradução, quando mencionada;

quando a tradução é própria, do lado se registra entre parênteses, como dispõe a norma

sobre citações (NBR 10520:2002);

as referências reunidas no final do trabalho serão apresentadas em uma única ordem

alfabética; as chamadas no texto devem obedecer à forma adotada na referência, com

relação à escolha da entrada;

eventualmente, o(s) nome(s) do(s) autor(es) de várias obras referenciadas

sucessivamente, na mesma página, pode(m) ser substituído(s), nas referências seguintes

à primeira, por um traço sublinear (equivalente a seis espaços) e de insere o ponto (ex.

______.).

4.6 Para tabelas

A formatação de tabelas estabelecida pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) remonta ao ano de 1967, sendo reformulada em 1979. No caso, para construir esta sinopse,

teve-se acesso à versão digitalizada da 3ª edição impressa em 1993.

Vale esclarecer que tabela é definida como a forma não discursiva de apresentar informações, das

quais o dado numérico se destaca como informação central. Em outras palavras, toda tabela deve

informar a quantificação de um fato específico observado e essa quantificação deve ser dada em

algarismos arábicos.

As partes básicas de uma tabela são: o topo, ou seja, o espaço superior da tabela destinado ao seu

número e ao seu título; espaço central que corresponde ao cabeçalho, colunas, linhas e células; o

cabeçalho está destinado à indicação do conteúdo das colunas; a coluna é o espaço vertical destinado

aos dados numéricos ou aos indicadores de linha (colunas indicadoras); a linha é o espaço horizontal

destinado aos dados numéricos; a célula é o espaço mínimo resultante do cruzamento de uma coluna e

13 Como a NBR 6023 exige que se insira data do documento, a própria norma orienta para quando necessário seja inferida

usando colchetes assim: [1971 ou 1972] pode ser um ano ou outro; [1969?] data provável; [1973] data certa não indicada no item; [entre 1906 e 1912] intervalos menores de 20 anos; [ca. 1960] data aproximada; [197-] década aproximada; [197-?] década provável; [19--] século certo; [19--?] século provável. Isto vale inclusive para o caso de documentos da web, neles obviamente a data de divulgação é diferente e antecede à data de acesso.

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uma linha, destinado ao dado numérico ou ao sinal convencional; por fim, o rodapé, que é o espaço

inferior de uma tabela destinado ao registro da fonte e às notas (legendas ou esclarecimentos).

Para elaborar uma tabela, devem ser consideradas as seguintes questões:

a) a tabela deve ser numerada sempre que um documento apresentar duas ou mais tabelas de

forma a facilitar sua localização;

b) a identificação das tabelas deve ser feita com algarismos arábicos, de modo crescente,

precedidos do termo Tabela, podendo ser subordinada ou não às seções de um documento,

exemplos: Tabela 2; Tabela 3.1;

c) toda tabela deve ter título inscrito no topo e indicando a natureza a as abrangências geográfica

(espaço geográfico de referência ou quando necessário as unidades político-administrativas de

maior nível) e abrangências temporal (ponto no tempo ou série temporal de referência) dos

dados apresentados;

d) a estruturação dos dados numéricos de uma tabela deve ser feita com no mínimo três traços

(ou linhas) horizontais paralelos: o primeiro para separar o topo, o segundo para separar o

espaço do cabeçalho e o terceiro para separar o rodapé;

e) quando a tabela ultrapassa a dimensão de uma página, deve-se apresentar em partes; quando

o número de linhas ultrapassa o tamanho da página, e se o número de colunas permite, podem

se organizar lado a lado; no caso contrário, pode se organizar uma abaixo da outra;

f) a moldura de uma tabela não deve ter traços verticais que a delimitem à esquerda e à direita;

quando houver necessidade de destacar parte do cabeçalho ou dos dados, devem-se inserir

um ou mais traços verticais paralelos adicionais;

g) toda tabela deve ter cabeçalho para indicar o conteúdo das colunas de forma clara e concisa,

no possível sem abreviaturas; assim também, deve ter indicadores de linha para definir o

conteúdo das linhas;

h) toda tabela deve ter fonte, inscrita logo na primeira linha do seu rodapé para identificar por

extenso o responsável ou autor (pessoa física ou entidade) dos dados numéricos, precedida da

palavra fonte ou fontes e indicando a referência do documento;

i) depois da fonte, caso necessário, insere-se nota geral para esclarecer algum conteúdo;

j) recomenda-se que as tabelas de um documento apresentem uniformidade gráfica, nos tipos de

letra, no uso de maiúsculas/minúsculas etc.

Embora a norma não explicite diretamente, entende-se que a apresentação de dados ou informações

não numéricas de forma não discursiva, ou seja, onde o dado numérico não se destaca como

informação central, ou não se informa a quantificação de um fato específico, obviamente não se trata

de tabela, assumindo então o caráter de quadro. Assim, o quadro, em essência, diferencia-se de uma

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tabela pela natureza da informação apresentada, assim como também, pelo estilo da moldura (deve ter

traços verticais que o delimitam à esquerda e à direita). Os exemplos e as diferenças podem ser

observados ao longo deste documento.

Ainda para melhores esclarecimentos ou consulta de questões especificas além do documento do

IBGE (1993), disponível na internet, também se recomenda a consulta do documento da

Superintendência de Estatística e Informações SEI da Bahia (200-).

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5 Conclusão

Apenas pela formalidade de incluir esta seção, no intuito de que fiquem mais explícitos os elementos

obrigatórios de um trabalho acadêmico, registram-se algumas reflexões sobre a necessidade de

incorporar as orientações das normas, de forma célere, no processo de formação acadêmica

universitária.

Isto porque, no cenário atual de alguns cursos de graduação do DCH-I, e talvez dos diversos cursos da

UNEB, o formando só começa a se familiarizar com a existência de ‘algumas normas’, para a

construção de seus trabalhos acadêmicos, nos últimos semestres letivos, e ainda, de forma

fragmentada e confusa, porquanto se dá ênfase a aspectos pontuais como referências e citações, sem

nenhuma visão de conjunto e motivação pela consulta da fonte original, nos documentos da ABNT.

O uso das normas em um determinado ambiente universitário pode se evidenciar como um

interessante indicador de comprometimento com a rigorosidade da produção acadêmica e, portanto,

também, vale sinalizar que, em geral a ‘apropriação’, ou seja, a incorporação cotidiana das diretrizes de

normalização é, antes que mais nada, uma prática coletiva. Em outras palavras, a preocupação

individual e o interesse de um determinado aluno pela aplicação das normas nos trabalhos

acadêmicos, só terá validade e legitimidade se essa atitude é compreendida e valorizada na

perspectiva do docente, da turma e do curso como um todo.

Desse modo, este documento fica, também, como uma semente que poderá contribuir a fortalecer o

que poderia ser denominado como uma ‘cultura’ de valorização coletiva da normalização dos trabalhos

acadêmicos nos cursos do DCH-I/UNEB.

Por fim, como trabalho que resulta da produção de uma leitura e momento determinado, sinaliza-se a

necessidade de sua revisão crítica por parte dos leitores e, como de praxe, também se abre a

possibilidade e necessidade de continuar atualizando, melhorando e depurando este conteúdo.

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Referências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: informação e documentação: apresentação de citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6024: informação e documentação: Numeração progressiva das seções de um documento escrito - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6027: informação e documentação: Sumário - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: informação e documentação: Resumo - Apresentação. Rio de Janeiro, 2003. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6034: informação e documentação: índice - Apresentação. Rio de Janeiro, 2005. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: informação e documentação – Trabalhos acadêmicos: Apresentação. Rio de Janeiro, 2011. BUSE, Juliana. NBR 6021:2003 versus NBR 6024:2012: principais mudanças. Curso de Biblioteconomia do Departamento de Ciências da Informação da Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 2012. Disponível em: <http://pt.scribd.com/ju_buse/d/82209975-Comparativo-NBR-6024>. Acesso em 23 maio 2012. IBGE – Centro de Documentação e Disseminação de Informações. Normas de apresentação tabular. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 3ª ed. Rio de Janeiro: IBGE, 1993. Disponível em: < http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/monografias/GEBIS%20-%20RJ/normastabular.pdf>. Acesso em: 20 maio 2012. KIRKPATRICK, Ken. Evitando plágio. [Trad. Jakson Aquino] [S.I.: s.n.], [entre 1995 e 2005]; Disponível em: http://www.geocities.com/jakson-aquino/plag.html Acesso 20 fev. 2012. SUPERINTENDÊNCIA de Estatística e Informações da Bahia (SEI), Salvador: Normas de apresentação tabular. SEI, (200-) Disponível em: <http://www.sei.ba.gov.br/images/releases_mensais/pdf/norma_tabular/normas_apresentacao_tabular.pdf>. Acesso em: 25 maio 2012.