ABNTCB-04 - 1º PROJETO ABNT NBR 15177 - JUL 2013

ABNT/CB-04 1º PROJETO ABNT NBR 15177

JUL 2013

NÃO TEM VALOR NORMATIVO 1/8

Correias Poli V – Requisitos

APRESENTAÇÃO

1) Este 1° Projeto de Revisão foi elaborado pela Comissão de Estudo de Correias (CE-04:004.03) do Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos (ABNT/CB-04), nas reuniões de:

2) Este 1° Projeto de Revisão é previsto para cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 15177:2004), quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigor;

3) Baseado na ISO 9982 Belt Drive – Pulleys and V-ribbed belts for industrial applications – PH, PJ, PK, PL and PM profiles:Dimensions (Polias e Correias Poli V para aplicação industrial – Perfis PH, PJ, PK, PL e PM: Dimensões;

4) Não tem valor normativo;

5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta informação em seus comentários, com documentação comprobatória;

6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT quando de sua publicação como Norma Brasileira.

7) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:

Participante Representante

CONTINENTAL CONTITECH Cleber Gonçalves de Souza

CORREIAS MERCÚRIO S/A IND. E COM Márcio Luiz Angioleto

Rafael De Oliveira Neto

CORREIAS UNIVERSAL LTDA Miguel Breitschaft

GATES DO BRASIL IND. E COM. LTDA Orandyr Bassi

Ricardo Silva

RIBAS BRANDÃO – ME LTDA. Ribas Brandão

VEYANCE TECHNOLOGIES DO BRASIL Márcio Afonso

Nilo S. Pereira Baxhix

10.06.2013 15.07.13


JUL 2013


Correias Poli V – Requisitos

V-Ribbed Belts - Requirements

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope

This Standard specifies the principal dimensions that is applied to descents for V-ribbed belts mounted in pulleys of standard.

1 Escopo

Esta Norma especifica as principais dimensões que são aplicadas em correias Poli V montadas em polias de canais padrões.

2 Termos e definições

Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

2.1 símbolos

para os efeitos desta Norma são adotados os símbolos da Tabela 1


JUL 2013


Tabela 1 – Símbolos

Símbolo Descrição

Sg Passo entre perfis

HB Altura da correia

bb Largura da correia

dB Diâmetro da esfera

ra Raio do vértice inferior da correia Poli V

rr Raio do vértice superior da correia Poli V

rt Raio do pico do canal da polia

rb Raio do vale do canal da polia

Ângulo do canal da polia

De Diâmetro externo da polia

3 Requisitos Gerais

3.1 Seção Transversal das Correias

As correias devem ser construídas em partes distintas, conforme prescrito em 4.1.

3.1.1 Dimensões das Seções

As dimensões nominais das seções transversais das correias são dadas na Tabela 2 e Figura 1.

Tabela 2 – Dimensões nominais das correias Poli V

Dimensões em milímetros (referência)

Seção Sg Hb ra mín. rr máx.

PH 1,60 3 0,30 0,15

PJ 2,34 4 0,40 0,20

PK 3,56 6 0,50 0,25

PL 4,70 10 0,40 0,40

PM 9,40 17 0,75 0,75


JUL 2013


Figura 1 – Dimensões nominais das correias poli “V”

Devido aos diferentes métodos de construção, o perfil da seção transversal e o ângulo incluso entre as paredes laterais das correias, podem variar de um fabricante para outro. De qualquer modo, as correias de uma dada seção transversal, de qualquer fabricante, devem operar satisfatoriamente em polias padronizadas, desde que as polias e as correias estejam designadas pela mesma referência indicativa da seção transversal.

3.2 Designação

Todas as correias Poli V em conformidade com esta Norma devem ser marcadas de maneira legível e durável, por vulcanização ou impressão, na face externa da peça com uma letra indicativa da seção transversal e da referência nominal do comprimento, acompanhados da marca do fabricante, dada pela tabela 3.

hb

Sg

ra

Detalhe Y

Detalhe Z

Detalhe Y – Vértice Inferior Alternativo Detalhe Z – Ranhura Superior Alternativa da Correia

rr

bb


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Tabela 3 – Comprimento efetivo das Correias

Dimensões e tolerâncias em mm

Comprimento Efetivo Variação permissivel por perfil

Le PH PJ PK PL PM

200 < Le ≤ 500 +4 +4 +4

-8 -8 -8

500 < Le ≤ 750 +5 +5 +5

-10 -10 -10

750 < Le ≤ 1000 +6 +6 +6 +6

-12 -12 -12 -12

1000 < Le ≤ 1500 +8 +8 +8 +8

-16 -16 -16 -16

1500 < Le ≤ 2000 +10 +10 +10 +10

-20 -20 -20 -20

2000 < Le ≤ 3000 +12 +12 +12 +12 +12

-24 -24 -24 -24 -24

3000 < Le ≤ 4000 +15 +15

-30 -30

4000 < Le ≤ 6000 +20 +20

-40 -40

6000 < Le ≤ 8000 +30 +30

-60 -60

8000 < Le ≤ 12500 +45

-90

12500 < Le ≤ 17000 +60

-120

4 Ensaios

4.1 Determinação do comprimento


JUL 2013


4.1.1 O comprimento de uma correia poli "V" deve ser determinado com a correia montada em um dispositivo constituído de duas polias-padrão de medição de mesmo diâmetro, sendo uma delas fixa e outra móvel, onde a esta última deve ser aplicada uma determinada força para deixar a correia sob tensão, conforme figura 2.

4.1.2 A correia deve fazer pelo menos duas revoluções em torno das polias, para assentamento adequado dentro dos canais, igualando a tensão aplicada para os dois ramos da correia.

4.1.3 A distância entre centros dos eixos deve ser lida no ponto médio do curso da polia móvel.

4.1.4 O dispositivo de medição é mostrado esquematicamente na figura 2 e as dimensões das polias-padrão de medição e as respectivas tensões de medição são dadas na tabela 4.

4.1.5 As variações permitidas no comprimento e projeções das correias em relação ao diâmetro externo das polias são mostradas nas tabelas 3 e 4, respectivamente.

Figura 2 – Dispositivo de medição

Figura 3 – Perfil polia de medição

rt

Sg

db

Diâ

metr

o s

obre

esfe

ras

rb


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Tabela 4 – Dimensões da polia, do rolete e da força de medição

Dimensões e tolerâncias em mm

secção

diâmetro sobre

esferas ou roletes ± 0,13 mm

circunferência efetiva

mm

Sg

passo dos canais

mm

dB + 0,01

mm

rb max.

mm

rt

+0,15 mm

força de medição por frisos Newtons

ângulo do canal

+ 0,50º Graus

PH* 31,94 100 40 1,60 + 0,03 1 0,3 0,15 30

PH 95,6 300 40 1,60 + 0,03 1 0,3 0,15 30

PJ* 32,06 100 40 2,34 + 0,03 1,5 0,4 0,2 50

PJ 95,72 300 40 2,34 + 0,03 1,5 0,4 0,2 50

PK 96,48 300 40 3,56 + 0,05 2,5 0,5 0,25 100

PL 161,51 500 40 4,70 + 0,05 3,5 0,4 0,4 200

PM 259,17 800 40 9,40 + 0,08 7 0,75 0,75 450

* Dimensões alternativas de polias para medição de correias curtas


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4.2 Conversão do Sistema métrico para sistema imperial

perfil PJ perfil PL perfil PM

NBR RMA NBR RMA NBR RMA

PJ455 180J PL1270 500L PM2290 900M

PJ485 190J PL1370 540L PM2390 940M

PJ510 200J PL1420 560L PM2510 990M

PJ560 220J PL1560 615L PM2690 1060M

PJ610 240J PL1615 635L PM2830 1115M

PJ660 260J PL1665 655L PM2920 1150M

PJ710 280J PL1715 675L PM3010 1185M

PJ760 300J PL1765 695L PM3120 1230M

PJ815 320J PL1840 725L PM3330 1310M

PJ865 340J PL1945 765L PM3530 1390M

PJ915 360J PL1980 780L PM3730 1470M

PJ965 380J PL2020 795L PM4090 1610M

PJ1015 400J PL2070 815L PM4190 1650M

PJ1090 430J PL2130 840L PM4470 1760M

PJ1170 460J PL2200 865L PM4650 1830M

PJ1245 490J PL2320 915L PM5030 1980M

PJ1320 520J PL2480 975L PM5410 2130M

PJ1400 550J PL2510 990L PM6120 2410M

PJ1475 580J PL2710 1065L PM6500 2560M

PJ1550 610J PL2840 1120L PM6880 2710M

PJ1650 650J PL2920 1150L PM7650 3010M

PJ1855 730J PL3090 1215L PM8410 3310M

PJ2210 870J PL3120 1230L PM9170 3610M

PJ2340 920J PL3290 1295L

PJ2490 980J PL3330 1310L

PL3700 1455L

Documents

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