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ABORDAGENS COGNITIVO-COMPORTAMENTAIS NO CONTEXTO ESCOLAR

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COGNITIVO-COMPORTAMENTAISNO CONTEXTO ESCOLAR

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154a Abordagens cognitivo-comportamentais no contexto escolar / organizado por Juliana Mendes Alves. – Novo Hamburgo : Sinopsys, 2018. 320p. ; 16x23cm.

ISBN 978-85-9501-030-7

1. Psicologia – Educação – Contexto escolar. I. Título.

CDU 159.9:37

Catalogação na publicação: Mônica Ballejo Canto – CRB 10/1023

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AbordAgens

COGNITIVO-COMPORTAMENTAISNO CONTEXTO ESCOLAR

Juliana Mendes Alvese colaboradores

2018

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© Sinopsys Editora e Sistemas Ltda., 2018Abordagens cognitivo-comportamentais no contexto escolarJuliana Mendes Alves e colaboradores

Capa: Guilherme Webster

Foto da capa: shutterstock_25193384

Supervisão editorial: Mônica Ballejo Canto

Editoração: Formato Artes Gráficas

Todos os direitos reservados àSinopsys EditoraFone: (51) 3066-3690E-mail: [email protected]: www.sinopsyseditora.com.br

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Agradecimentos

Este livro é a realização de um sonho, acredito muito na psicologia e na educação, e poder organizar e produzir um material para educadores, coordenadores e gestores educacionais é uma forma de agradecer a cada um deles que passaram pela minha vida. Não tenho como citar o nome de cada um, mas é a você, que em algum momento da minha vida, foi meu professor ou professora, agradeço imensamente o que fizeram pela minha formação pessoal e profissional. Agradeço também aos amigos e aos colaboradores deste livro, que tornaram viável e possível a produção deste material.

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Dedicatória

Dedico este livro aos meus familiares:Meus avós, Jair e Antonina, grandes incentivadores, com eles aprendi sobre perseverança!Minha mãe, amor e apoio incondicional.Ao meu irmão, Leandro Mendes, um grande amigo, que me desafia diariamente a ser uma pessoa e profissional cada vez mais realizada e feliz.A minha pequena Astrid, sobrinha que tenho tanto orgulho.Meu pai, um grande fã que acredita no que realizo.Ao meu companheiro, Marco Aurélio, presença constante e alguém que me faz acreditar diariamente que sou capaz de realizar os meus sonhos!

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Autores

Juliana Mendes Alves (org.). Psicóloga. Neuropsicóloga. Psicopedagoga. Especialista em Neurociências pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Atendimento Sistê-mico às Famílias pela PUC-MINAS. Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental e Reabilitação Cognitiva. Colaboradora do Laboratório de Estudos sobre Comportamento Cognição e Aprendizagem (LECCA) – Fafich/UFMG. Diretora Espaço Integrar.

Allan Magalhães Correia Junior. Psicólogo Especialista Clínico com especialização em Terapia Cognitivo-comportamental pelo ITC (Instituto de Terapia Cognitiva em São Pau-lo). Participou de Seminários e treinamentos em Terapia Cognitiva oferecidos pelo ITC (Instituto de Terapia Cognitiva em São Paulo) com Arthur Freeman, Paul Salkovski e Frank Dattilio. Professor do curso de Terapia Cognitiva do CEAP (Centro de Estudos Avançados em Psicologia). Supervisor clínico desde 1996. Membro da ABPC (Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva).

Amanda Margarida de Oliveira. Psicóloga pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestranda em Neurociências pela mesma Universidade.

Amanda Paola Lobo Guimarães. Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Bolsista de iniciação científica (FAPEMIG) no Laboratório de Neuropsico-logia do Desenvolvimento (LND-UFMG).

Annelise Júlio-Costa. Psicóloga e Farmacêutica. Doutoranda e Mestre em Neurociências pela Universidade Federal de Minas Gerais. Membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Neuropsicologia, Diretora de Educação de Instituto Lumina – ILUMINA.

Carmem Beatriz Neufeld. Pós-Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Doutora e Mestre em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Professora e Orientadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão

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x Autores

Preto da Universidade de São Paulo. Coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Inter-venção Cognitivo-Comportamental (LaPICC-USP). Vice-Presidente da Associação Lati-no-Americana de Psicoterapias Cognitivas (gestão 2015-2018). Bolsista produtividade do CNPq. Terapeuta Cognitiva Certificada pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas com mais de 15 anos de experiência clínica.

Caroline da Cruz Pavan-Cândido. Doutoranda em Psicologia pela FFCLRP-USP. Bol-Doutoranda em Psicologia pela FFCLRP-USP. Bol-sista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Mestre em Ciências – Psicologia pela FFCLRPUSP. Especialista em Clínica Analítico-Comporta-mental pelo Núcleo Paradigma de Análise do Comportamento e em Psicologia Hospitalar pelo HCFMRP-USP. Psicóloga pela Universidade Federal de São Carlos. Supervisora clí-nica do Laboratório de Pesquisa e Intervenção Cognitivo-Comportamental – LaPICC, da FFCLRP-USP, e do Psicolog – Instituto de Estudos do Comportamento. Experiência em docência/supervisão e prática clínica e hospitalar.

Eloise Torres. Graduada em Letras pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH). Especialista em Psicopedagogia pelo Centro Universitário de Belo Horizon-te (UniBH). Especialista em Neurociências Aplicadas à Educação pela Faculdade São Camilo/MG. Mestre em Linguística pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo InTCC/Espaço In-tegrar Família Escola.

Érica de Lana Meirelles. Psicóloga pela UERJ. Pós-graduada em Neuropsicologia pela Santa Casa de Misericórdia-RJ. Mestre em Psicologia Clínica e Neurociências pela PUC-Rio. Doutora em Ciências (Neurociências) pelo IBCCF-UFRJ. Pesquisa de Doutorado em parceria com o Brain Mind Institute, da EPFL, de Lausanne, Suíça. Supervisora de Casos Clínicos em TCC. Professora convidada dos cursos de Especialização, Formação e Aperfeiçoamento em TCC do Instituto WP e do InTCC, em Neuropsicologia pelo Censupeg e UNESA, e em Neurociências pelo IPUB/UFRJ. Professora do Departamen-to de Psicologia da UFF.

Estefânia Maria Gonçalves. Psicóloga pelo Centro Universitário UMA. Pós-Graduanda em Terapia Cognitivo-Comportamental de Casais e Família. Possui curso de Clínica Com-portamental Infantil, Habilidades Sociais e Estilos Parentais e Treino de Pais. Trabalha em clínica com diagnóstico multidisciplinar e atendimento a adolescentes e casais,

Fernanda Konzen Castro. Psicóloga pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Flávia Barros Fialho. Psicóloga pela PUC-MG. Pedagoga pela UFMG. Especialista em Psicologia Cognitivo-Comportamental pela PUC-RS. Especialista em Psicologia Educa-cional pela UFMG. Psicóloga Clínica e Educacional.

Flávio Henrique dos Reis Soares. Psicólogo. Mestrando em Psicologia do Desenvolvi-mento e Diferenças Individuais do Programa de Pós-Graduação em psicologia da Univer-sidade Federal de Minas Gerais.

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Autores xi

Giulia Moreira Paiva. Graduanda em Psicologia na Universidade Federal de Minas Ge-rias. Pesquisadora e coordenadora discente do Laboratório de Neuropsicologia do Desen-volvimento (FAFICH – UFMG) e Ambulatório Número (LND-UFMG).

Júlia Beatriz Lopes Silva. Psicóloga. Doutora em Saúde da Criança e do Adolescente pela Faculdade de Medicina da UFMG. Pesquisadora do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (LND-UFMG).

Kalline Cristina Prata de Souza. Psicóloga pelo Instituto Luterano de Ensino Superior. Pesquisadora - Laboratório de Investigações em Neurociências Clínicas e psicóloga clínica. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Terapia Cognitivo-Comportamen-tal e Neuropsicologia.

Liliane Haas. Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental.Extensão em Neuropsi-cologia e Neurociências na Prática Clínica. Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Pós-Graduação em Inclusão Social. Graduação em Ciências Sociais, Comu-nicação Social. Atuação como Psicopedagoga Clínica.

Lorrayne Stephane Soares. Psicóloga pela UFMG. Mestranda em Medicina Molecular pela UFMG. Atua como neuropsicóloga, terapeuta cognitivo-comportamental e com trei-namento de pais.

Luana Teixeira Batista. Graduanda de Psicologia na UFMG. Iniciação científica voluntá-ria no Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (LND-UFMG).

Maíssa Ferreira Diniz. Psicóloga pela UFMG. Programa de Extensão em Psiquiatria e Psicologia de Idosos ( PROEPSI) - Hospital das Clínicas-UFMG e Psicóloga na Clínica Espaço Integrar.

Marcela Mansur-Alves. Psicóloga, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento Humano e Doutora em Neurociências pela UFMG. Professora Adjunta do Departamento de Psi-cologia e orientadora no Programa de Pós-Graduação em Psicologia: Cognição e Com-portamento da UFMG. É pesquisadora membro do Laboratório do Comportamento, Cognição e Aprendizagem (LECCA) da UFMG, atuando com as seguintes temáticas: diferenças individuais em inteligência, personalidade, perfeccionismo e suas interfaces com a terapia cognitivo-comportamental fins; avaliação psicológica; treinamento cogni-tivo em crianças, adultos e idosos.

Mariana Guimarães Diláscio. Psicóloga pela UFMG. Mestre em Psicologia pela UFMG. Doutora em Linguística pela UFMG. formação em Terapia Cognitivo-Comportamental de Crianças e Adolescentes pelo InTCC – BH.

Marina Gusmão Caminha. Psicóloga, especialista em terapias cognitivas pela UNISI-NOS-RS e pela Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC). Docente na área de terapias cognitivas em vários estados brasileiros e países da América Latina. Confe-rencista internacional na área de terapias cognitivas da infância e adolescência. Direto-

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xii Autores

ra do InTCC Brasil e do ETCC Europa. Coordenadora da especialização em terapias cognitivas da infância e adolescência no InTCC Brasil e ETCC Europa. Criadora do protocolo TRI e autora de diversas obras-referência na área de terapias cognitivas da infância e adolescência.

Mariuche Rodrigues de Almeida Gomides. Psicóloga pela UFMG. Mestre em Neurociên-cias pela UFMG. Doutoranda em Psicologia: Cognição e Comportamento (UFMG). Mem-bro da equipe do Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (LNDUFMG).

Marli Valgas-Costa. Psicóloga pela Faculdade Ciências da Vida. Especialização em Edu-cação Especial e Inclusiva pela AVM – Faculdade Integrada. Mestranda em Psicologia com ênfase em Desenvolvimento Humano pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Trabalha como psicóloga no Colégio Franciscano Regina Pacis, onde atua no setor de Psicologia Educacional e no Serviço de Apoio a Inclusão e trabalha também no CEMP (Centro Médico e Psicológico), como psicóloga clínica.

Matheus Fernando Felix Ribeiro. Psicólogo pela UFMG. Mestrando em Psicologia Es-colar e do Desenvolvimento pela Universidade de São Paulo (USP). Pós-graduando em Ciências da Religião pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Estuda as bases cognitivas da religião.

Nathalia Heringer. Psicóloga. Especializanda em Neuropsicologia e Terapia Cognitivo- -Comportamental. Pós-Graduada em Gestão de Pessoas. Trabalha com avaliação psicoló-gica e atua como pesquisadora no Espaço Integrar – GV. Faz parte da coordenação da co-missão de Neuropsicologia do CRP-Subsede Leste. Faz parte do Instituto TRI – Educação Socioemocinal Preventiva. Ministra Formação Continuada para professores com enfoque na Neuropsicologia Aplicada à Educação.

Pedro Saulo Rocha Martins. Graduando em Psicologia na UFMG. Iniciação científica voluntária no Laboratório de Neuropsicologia do Desenvolvimento (LND-UFMG).

Rayssa Santos Lima. Psicóloga pela UFMG. Membro de Estudos e Extensão em Autismo e Desenvolvimento (LEAD/UFMG).

Renata Borja Pereira Ferreira de Mello. Criadora da Agenda Cognitiva, ferramenta que associa life-coaching com técnicas de Terapia Cognitivo-Comportamental. Psicóloga Es-pecialista Clínica com especialização em Terapia Cognitiva pelo ITC (Instituto de Terapia Cognitiva em São Paulo). Especialista em Relações interculturais pela UAB em Lisboa. Participou do programa de treinamento em Terapia Cognitiva oferecido pelo Instituto Beck na Filadélfia com o Dr. Beck e Dra. Judith Beck. Professora do curso de Terapia Cognitiva do CEAP (Centro de Estudos Avançados em Psicologia). É Supervisora Clínica da COGNITIVA e trabalhou no curso de especialização em Terapia Cognitiva do ITC por 4 anos. Palestrante em órgãos governamentais e privados e congressos de psicologia, nacionais e internacionais com apresentação de trabalhos. Participou de workshops com os maiores nomes da TCC e da Terapia Racional Emotiva no mundo. Membro e atual

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diretora de afiliação da ABPC (Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva). Afiliada da APA (Associação Americana de Psicologia). Mestranda em Relações Interculturais pela UAB em Lisboa.

Renata de Carvalho Tiburcio. Psicóloga pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Especialização em Neurociências pela UFMG, formação em Terapia Cognitiva Comportamental pela USP. Psicóloga na Clínica de Psicologia e Pedagogia PQR. Tem expe-riência na área de Psicologia de crianças e adolescentes e Avaliação Psicológica.

Renata Saldanha Silva. Mestre em Psicologia pela UFMG. Especialista em Terapia Cog-Mestre em Psicologia pela UFMG. Especialista em Terapia Cog-nitivo-comportamental pelo Instituto WP. Professora do curso de Psicologia da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais.

Renato Maiato Caminha. Mestre em Psicologia Social e da Personalidade pela PUC-RS. Doutorando pela Universidade do Algarve, Portugal. Docente na área de terapias cognitivas em vários estados brasileiros, países da América Latina e da América Central. Conferencista internacional e professor convidado do mestrado em Psicopatologia da Infância e Adoles-cência na Universidade Autônoma de Barcelona. Diretor de ensino do InTCC Brasil e do ETCC Europa. Membro fundador e presidente da Federação Brasileira de Terapias Cogniti-vas (FBTC) – 2005-2007, membro da ALAMOC e ALAPCO. Criador do protocolo TRI e autor de várias obras-referência na área das terapias cognitivas da infância e adolescência.

Rosa Maria Guimarães. Psicóloga. Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Instituto WP. Especialização em Terapia Cognitivo-Comportamental pelo Instituto WP.

Talita Rocha Santos. Graduanda de Psicologia na UFMG. Membro do Laboratório de Psicologia do Esporte – LAPES/UFMG. Bolsista Fundep 2014-2016. Bolsista Capes 2012/2013 – Jovens Talentos para Ciência – Laboratório de Estudos e Extensão em Autis-mo e Desenvolvimento – LEAD-UFMG.

Victória Araujo Duarte. Psicóloga pela PUCRS. Pós-graduanda em Terapia Cognitivo- -Comportamental. Membro efeito do Instituto TRI (Terapia de Reciclagem Infantil). Psi-cóloga Clínica em consultório.

Autores xiii

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Prefácio .......................................................................................................... 15Luiz Carlos Prado e Adriana Zanonato

Apresentação ................................................................................................. 17Juliana Mendes Alves

Parte I – Introdução

1 Contextualização histórica sobre as abordagens cognitivo-comportamentais no Brasil e as possíveis interfaces com a Educação e a psicologia escolar ..................................... 23

Juliana Mendes Alves, Maíssa Ferreira Diniz, Mariana Guimarães Diláscio, Carmem Beatriz Neufeld e Caroline da Cruz Pavan-Cândido

2 Abordagens cognitivo-comportamentais: um diálogo com a aprendizagem ............................................................. 32

Mariana Guimarães Diláscio, Estefânia Maria Gonçalves, Rosa Maria Guimarães, Kalline Cristina Prata de Souza e Juliana Mendes Alves

3 Marcos do desenvolvimento da criança: cognição e comportamento ......... 47 Fernanda Konzen Castro, Rayssa Santos Lima e Juliana Mendes Alves

4 O papel das diferenças individuais em inteligência na aprendizagem escolar e sua relação com a Terapia Cognitivo-Comportamental ......................................................... 66

Marcela Mansur-Alves e Marli Valgas-Costa

5 As crenças do educador podem contribuir para o sucesso educacional? ........ 93 Renata Borja Pereira Ferreira de Mello e Allan Magalhães Correia Junior

Sumário

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6 Efeitos do estresse na aprendizagem: contribuições das neurociências cognitivas .................................................................... 113

Érica de Lana Meirelles e Nathalia Heringer

7 Motivação no processo educacional: teoria e prática ............................... 129 Lorrayne Stephane Soares e Matheus Fernando Felix Ribeiro

Parte II – Intervenções no contexto escolar

8 Autoridade docente e autonomia discente: construção e conquista no cotidiano escolar ............................................ 145

Flávia Barros Fialho e Renata de Carvalho Tiburcio

9 Educação socioemocional no contexto escolar: Programa TRI-Preventivo ......................................................................... 164

Renato Maiato Caminha, Marina Gusmão Caminha e Victória Araujo Duarte

10 Interface entre Terapia Cognitivo-Comportamental e psicopedagogia: contribuições para a inclusão escolar ........................................................... 179

Eloise Torres e Liliane Haas

11 Manejo de comportamentos na sala de aula............................................ 206 Amanda Margarida de Oliveira e Lorrayne Stephane Soares

12 Terapia Cognitivo-Comportamental focada no trauma para criancas e adolescentes vítimas de violência .................................... 220 Renata Saldanha Silva

13 Programa de Preparação Cognitivo-Comportamental para vestibulandos .. 240 Flávia Barros Fialho

14 Funções executivas: intervenções na sala de aula ................................... 261 Mariuche Rodrigues de Almeida Gomides,

Talita Rocha Santos e Juliana Mendes Alves

15 Ansiedade matemática e desempenho escolar: contribuições da abordagem cognitivo-comportamental .......................... 270

Amanda Paola Lobo Guimarães e Annelise Júlio-Costa

16 A Dislexia na sala de aula: o que o professor precisa saber ..................... 286 Luana Teixeira Batista, Pedro Saulo Rocha Martins,

Giulia Moreira Paiva e Júlia Beatriz Lopes-Silva

17 Diferenças individuais no perfeccionismo e implicações para o contexto escolar ......................................................... 301

Flávio Henrique dos Reis Soares, Marcela Mansur-Alves e Carmem Beatriz Neufeld

xiv Sumário

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PrefácioLuiz Carlos Prado e Adriana Zanonato

Buscar incrementar e fortalecer os profissionais da área da educação já é, por si só, um objetivo altamente valorizado. Nesse tempo de crescente desprestígio dos profissionais da educação, muitos deles submetidos a salários muito abaixo do verdadeiro valor de sua tarefa, um livro voltado para o incremento da compreensão e da capacidade de intervenção dos professores junto a seus alunos, é objeto de grande necessidade e utilidade.

Mas, quando a organizadora deste livro propõe o desafio de integrar conhecimentos e técnicas oriundos das neurociências e das abordagens cognitivo-comportamentais ao já amplo universo da pedagogia e da educação em geral, vislumbramos um desafio ainda mais interessante. Essas duas áreas do conhecimento humano têm tido desenvolvimentos incríveis nas últimas décadas, muito em função de um grande conjunto de pesquisas que vem sendo feito nessas áreas. Poder colocar esses avanços à disposição dos professores, em linguagem acessível a eles e com objetivos práticos e úteis, é algo realmente valioso, que poderá contribuir para a capacitação ainda maior dos profissionais da educação.

Juliana Mendes Alves, a terapeuta e educadora que aceitou esse desafio, é uma pessoa que tem mostrado um grande crescimento profissional nos últimos anos, destacando-se por sua capacidade empreendedora, por suas habilidades como terapeuta e como educadora especial. Mas, mais do que tudo isso, tem se mostrado um ser humano criativo e produtivo, que vem buscando realizar seus sonhos a cada dia. Certamente, ao completar mais este trabalho, estará concretizando mais um de seus sonhos.

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Sendo assim, resta-nos sugerir que os profissionais da área da educação e da psicologia possam aproveitar este trabalho que lhes está sendo oferecido. Que possam extrair dele novos conhecimentos que ampliem os horizontes e qualifiquem ainda mais sua prática educacional, preventiva ou terapêutica com crianças e adolescentes. Pois, hoje, mais do que nunca, nosso País necessita de profissionais bem preparados para o grande desafio de nos tornarmos realmente uma nação de primeiro mundo num futuro não tão distante.

18 Préfácio

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ApresentaçãoJuliana Mendes Alves

Por que eScrever um lIvro Sobre A InterfAce entre A AborDAgem cognItIvo-comPortAmentAl e A eDucAção?

A formação inicial para atuar na educação foi por muito tempo o ma-gistério, ao cursar dois anos, o profissional estava apto a assumir uma sala de aula com crianças e ensinar todas as disciplinas de um determinado ano escolar. Ao en-trar para este universo, o profissional percebia que as demandas eram complexas com uma diversidade que a formação apenas do magistério não era suficiente. O profissional constatava que a sala de aula era um mundo! Dentro dela encontrava- -se de tudo! Alunos que desejavam naturalmente aprender e outros que precisavam encontrar motivos para aprender, e ainda aqueles que devido a história do seu de-senvolvimento, de vida familiar, social ou emocional até gostariam de aprender, mas não bastava querer eles precisavam de apoio e suporte.

Alguns destes profissionais buscaram uma formação superior como peda-gogia, psicologia ou alguma licenciatura para encontrar respostas para a diversida-de que existe dentro da sala de aula. E atualmente já se exige que se tenha estas formações, pois o magistério vem desaparecendo do mercado de formação. E já é unanime que não seria suficiente para atender as demandas da educação atual. Mas, diante desta realidade, temos alguns desafios, pois na pedagogia e licenciatu-ras existe uma defasagem no programa desses cursos no que se refere ao desenvol-vimento neurobiológico e do manejo de comporta mento de crianças e adolescen-te. E, em alguns casos, esses profissionais optam por cursar psicologia, mas geral-mente não permanecem na sala de aula. Passam a ocupar os cargos de psicologia escolar ou coordenação pedagógica. Em geral também desconhecem as ferramen-tas da abordagem cognitivo-comportamental.

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Com uma nova oportunidade de compreender os desafios do processo de ensino-aprendizagem e a diversidade da escola, muitos desses profissionais procuram os cursos de especialização em psicopedagogia. Aconteceram muitos avanços com esta abordagem, mas ainda parece faltar a compreensão da psi-cologia cognitiva, diferenças individuais e manejo dos comportamentos de crian ças e adolescentes. É evidente a necessidade de mais estudos sobre a inter-face psicologia e educação, com enfoque em diversas abordagens que a psico-logia apresenta, no caso deste material será a cognitivo-comportamental.

É importante destacar a contribuição da neurociência para a compreen-são do desenvolvimento humano, dos processos de aprendizagem e interven-ção. E muitos profissionais da educação vêm buscando cursos de neurociências, neuropedagogia, neuropsicopedagogia e tantos outros como possibilidade de compreender o funcionamento do cérebro. Mas nenhum conhecimento é isola-do e estamos num período que é urgente e necessário utilizar todas estas áreas do conhecimento para melhor compreender a relação pensamento, emoção e comportamento que fazem toda a diferença no processo de ensinar e aprender. E diante disso nasce a ideia deste livro com o objetivo de promover um diálogo entre a educação, a neurociências e a abordagem cognitivo-comportamental. A proposta é abrir um espaço para que profissionais da psicologia e da educação possam conversar e trocar experiências de um lugar comum para produzirem juntos uma prática baseadas em evidências.

O livro foi organizado em duas partes, a primeira recebeu o nome de “Introdução”, que será composta por capítulos que retratam a parte histórica, conceitual e um diálogo com a psicologia do desenvolvimento articulado com as abordagens cognitivo-comportamentais.

Já a outra parte do livro recebeu o nome de “Intervenções no contexto escolar” contendo capítulos que apresentam temáticas e ferramentas que esta abordagem oferece para a atuação na escola.

A tentativa do livro foi apresentar uma produção de estudos baseados em evidências. A partir de um diálogo teórico e prático entre a terapia cogni-tivo-comportamental, neurociências e educação.

Acreditamos que será um material de estudo tanto teórico quanto prá-tico para todo o pessoal envolvido no dia a dia da escola. Principalmente para os professores, coordenadores e gestores educacionais. Pois o nosso maior ob-jetivo é instrumentalizar estes profissionais para uma intervenção também ba-seada em evidências e consequentemente eficaz.

20 Apresentação

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Parte IIntrodução

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1Contextualização histórica sobre as

abordagens cognitivo-comportamentais no Brasil e as possíveis interfaces com

a educação e a psicologia escolarJuliana Mendes Alves, Maíssa Ferreira Diniz,

Mariana Guimarães Diláscio, Carmem Beatriz Neufeld e Caroline da Cruz Pavan-Cândido

Introdução

Ao se discutir história de uma área ou de uma prática, é sempre impor-tante considerar que cada história contada é um dos recortes e versões dos fa-tos dentre inúmeras possibilidades, e que depende da própria história dos au-tores e dos métodos utilizados para seleção de fontes e análise do material en-contrado. Diante disso, não se pretende com este texto aprofundar na análise histórica do campo da Psicologia e da Educação, tampouco esgotar a discus-são sobre suas relações ao longo da história.

Partindo deste princípio, este capítulo tem como objetivo abordar ini-cialmente aspectos históricos do desenvolvimento das abordagens cognitivo- -comportamentais no Brasil e as principais abordagens da psicologia utiliza-das no contexto educacional ao longo da história no país. Além disso, o capí-tulo tem o objetivo de discutir a utilização das abordagens cognitivo-compor-tamentais (ACCs) e da aplicação das terapias cognitivo-comportamentais (TCCs) no contexto escolar nos últimos anos e a incipiência deste conheci-mento no campo, sua relevância e os caminhos possíveis para ampliação da aplicação das TCCs e ACCs.

A despeito de sua inclusão relativamente recente no país, a prática da TCC e das ACCs já está bem estabelecida. Seu início se deu no final da déca-da de 1980, quando um grupo de professores universitários conheceram a abor-dagem durante sua participação em eventos internacionais e, em seguida, por

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24 Contextualização histórica sobre as abordagens cognitivo-comportamentais...

meio do acesso à literatura da área (Shinohara, & Figueiredo, 2011; Neufeld, Paz, Guedes, & Pavan-Cândido, 2015). Assim como nos Estados Unidos (EUA), a aplicação inicial foi exclusivamente na terapia individual, mas ao longo dos anos foi iniciada a modalidade em grupo, além da ampliação da aplicação em outros campos como a saúde e a educação.

desenvolvImento das aBordagens CognItIvo-ComPortamentaIs no BrasIl

Assim como nos EUA, as abordagens cognitivo-comportamentais no Brasil tiveram sua origem na análise do comportamento e na terapia comportamental (TComp). Durante a década de 1960, com a vinda do Prof. Fred Keller para ministrar um curso de Psicologia Animal e Comparada na Universidade de São Paulo (USP), iniciou-se o ensino da Análise Experimental do Comportamento (AEC) no país (Guedes et al., 2008; Cândido & Massimi, 2012; Cândido & Massimi, 2016). Durante sua estada no Brasil, o Prof. Fred Keller, juntamente com Carolina Bori, Rodolfo Azzi e Gilmour Sherman, também participou do planejamento e início do curso de Psicologia da Universidade de Brasília (UnB), em 1964, idealizado com base nas propostas de ensino da análise do comportamento. No ano seguinte, com o Golpe Militar, o curso foi interrompido, os professores se demitiram e foram para diferentes estados do país, o que foi denominado por Guedes e colaboradores (2008) a Diáspora da Análise do Comportamento.

Este evento foi muito importante para a disseminação do ensino e apli-cação de intervenções clínicas na abordagem comportamental – na época deno-minada Modificação do Comportamento (MC) – no país. A aplicação clínica da MC constitui-se como uma das origens da TComp no país e foi responsável pelas especificidades brasileiras desta intervenção clínica (Guilhardi, 2012).

De acordo com registros da literatura, a primeira clínica comporta-mental do estado de São Paulo foi inaugurada em 1969, em Campinas, por Luiz Otávio de Seixas Queiroz (Queiroz & Guilhardi, 1980). O trabalho de-senvolvido na clínica era baseado principalmente nos princípios operantes, desenvolvidos por Skinner.

No Rio de Janeiro, a primeira clínica comportamental, criada por Ge-raldo da Costa Lanna juntamente com alguns colegas, data do início da déca-da de 1960. Lanna, que já era psiquiatra e estava terminando sua graduação

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em psicologia, havia tomado conhecimento de uma psicologia científica, ba-seada nas teorias da aprendizagem e focada no comportamento, durante aulas e cursos com Otávio Soares Leite, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O interesse despertado nas aulas o fez comprar livros e iniciar o estudo e a aplicação em seus pacientes de seu consultório particular da chamada, na época, Condutoterapia. Diferentemente de São Paulo, aqui a aplicação estava baseada especialmente nos princípios respondentes, oriundos das propostas de Wolpe e Eysenck (Rangé & Guilhardi, 1995).

Já o contato dos professores e terapeutas do Rio com a AEC, a Análise do Comportamento Aplicada (AAC) e a Modificação do Comportamento, ocorreu apenas em 1971, durante e II Reunião Anual de Psicologia de Ribeirão Preto, organizada pela Sociedade de Psicologia de Ribeirão Preto (atual Socie-dade Brasileira de Psicologia). O interesse despertado fez com que o grupo con-vidasse os professores João Claudio Todorov e Thereza Mettel, de Ribeirão Pre-to para ministrar cursos sobre AEC e AAC na cidade a fim de aprimorar os co-nhecimentos no assunto. Thereza ainda permaneceu no Rio, ligada ao Centro de Estudos em Modificação do Comportamento e depois à Pontifícia Universi-dade Católica do Rio de Janeiro, onde deu supervisão e orientou alunos na pós--graduação. Segundo Rangé e Guilhardi (1995), estes eventos caracterizam-se como o nascimento da TComp no estado e os primeiros passos para o desen-volvimento das TCs e TCCs no país.

Até este momento, as ACC ainda eram desconhecidas no país. O pri-meiro sinal de integração entre a abordagem comportamental e cognitiva se deu no início dos anos 1970, quando Raquel Rodrigues Kerbauy e Luiz Otá-vio de Seixas Queiroz convidaram M. Mahoney, que se encontrava no país para ministrar um curso sobre delinquência, para ministrar também um cur-so sobre Modificação Cognitiva do Comportamento (Rangé & Guilhardi, 1995). Esta proposta, que vinha sendo amplamente discutida nos EUA, só se tornou de fato um movimento no Brasil, no final dos anos 1980 e início dos anos 90 (Rangé, Falcone & Sardinha, 2007). Neste momento, com o acesso à literatura cognitivo-comportamental, por meio dos textos de Albert Ellis e Aaron Beck, trazidos por professores universitários e por terapeutas de abor-dagem comportamental que conheceram as Terapias Cognitivas (TCs) com a participação em congressos internacionais, houve divisão no grupo de tera-peutas comportamentais. Alguns se identificaram com os conceitos de crenças irracionais e pensamentos disfuncionais, por exemplo, e outros permanece-ram seguindo as ideias operantes (Rangé & Guilhardi, 1995).

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Nesta época, um grupo composto por Bernard P. Rangé, Eliane Falcone, Helene Shinohara, Paula Ventura, Monica Duchesne, Alice Castro e Lucia Nova-es iniciou encontros para discutir a abordagem cognitiva e sua incorporação às suas práticas clínicas (Rangé & Guilhardi, 1995; Shinohara & Figueiredo, 2011).

Assim, no final da década de 1980, o movimento cognitivo-comportamental começou a se estabelecer no Rio de Janeiro e em São Paulo, a partir de diversas ações da comunidade de professores e terapeutas. Foram criados diversos serviços de atendimento em instituições, como o AMBAN (Ambulatório de Ansiedade do Ins-tituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP), o Centro Psicológico do Controle do Stress, o Serviço de Psicologia do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, o GOTA (Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Instituto Estadual de Diabetes e Endocri-nologia, em convênio com a UFRJ), entre outros (Abreu, Ferreira, & Appolinário, 1998; Rangé & Guilhardi, 1995; Rangé, Falcone, & Sardinha, 2007).

Com o fortalecimento do movimento, na década de 1990, foram criadas as-sociações científicas, como a Sociedade Brasileira de Terapias Cognitivas (SBTC) e a Associação Brasileira de Psicoterapia Cognitiva (ABPC), e organizados eventos cien-tíficos, como o I Encontro Brasileiro de Psicoterapia e Medicina Comportamental, realizado na UERJ, em 1992, e o Encontro Internacional de Terapia Cognitivo- -Comportamental, em 1993. Além disso, profissionais brasileiros começaram a ser convidados para eventos internacionais, como o I Congresso Latino-Americano de Terapias Cognitivas, que aconteceu em Buenos Aires, em 1995, para o qual Bernard Rangé, Cristiano Nabuco de Abreu e Paulo Knapp foram convidados (Rangé & Guilhardi, 1995; Rangé, Falcone, & Sardinha, 2007).

Nesta mesma década, o movimento cognitivo-comportamental atingiu o Sul do país, mais especificamente a cidade de Porto Alegre. Diferentemente de São Paulo e Rio de Janeiro, não havia se estabelecido uma abordagem comportamental na região, devido a forte tradição da psicanálise, por influência da vizinha Argentina (Rangé & Guilhardi, 1995).

No final da década de 1990, dois eventos foram marcantes para a abor-dagem cognitivo-comportamental: a tradução, para o português do livro Te-rapia cognitiva da depressão (Beck, Rush, Shaw, & Emery, 1982), e a fundação da Sociedade Brasileira de Terapias Cognitivas (SBTC), durante o I Congres-so Brasileiro de Terapias Cognitivas, que no momento de sua fundação se fundiu à Associação Brasileira de Terapias Cognitivas Construtivistas (AB-TCC), a primeira associação da área no país, fundada em 1996 (Rangé, Falcone, & Sardinha, 2007).

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Onze anos após a fundação da SBTC, que se deu em 1998, ela passou a ser denominada Federação Brasileira de Terapias Cognitivas (FBTC) (Fede-ração Brasileira de Terapias Cognitivas, 2010), para abrigar as associações re-gionais (ATCs), criadas a partir de 2005 por uma iniciativa do grupo do Rio de Janeiro (Shinohara & Figueiredo, 2011). Ainda em 2005 foi fundada a Revista Brasileira de Terapias Cognitivas (RBTC) importante veículo de divul-gação do trabalho dos pesquisadores e profissionais da área (Falcone, 2007; Rangé, Falcone, & Sardinha, 2007).

Estas diversas ações desenvolvidas principalmente ao longo das últimas três décadas foram responsáveis pelo crescimento e difusão das abordagens cognitivo-comportamentais pelas diferentes regiões e estados. Ainda há esta-dos com pouca presença da abordagem, mas esforços, principalmente por parte da FBTC, estão sendo feitos para divulgar a abordagem nos locais onde ainda não está presente (Neufeld, Paz, Guedes, & Pavan-Cândido, 2015).

Apesar do sucesso das ACCs nas áreas da Psicologia Clínica e da Pesqui-sa, no trabalho do psicólogo escolar, o quadro se mostra bastante diferente. Na próxima sessão do texto, vamos abordar essa relação e também apontaremos as dificuldades e os desafios que o psicólogo escolar pode enfrentar para adotar uma abordagem de trabalho baseada em evidências.

as aCCs e a área da eduCação

O reconhecimento da eficácia das terapias cognitivas no Brasil e no mun-do tem aumentado a popularidade dessas abordagens, levando-as à condição de “paradigmas dominantes” na área da psicologia clínica (Dobson & Scherrer, 2004). Esse status também é confirmado por meio de dados empíricos, nos quais a abordagem cognitivo-comportamental é apontada como a que mais ob-teve popularidade nos últimos vinte anos (Robins, Gosling & Craik, 1999).

Embora tal abordagem tenha tido reconhecimento pela sua efetividade e eficácia, a aplicação dos conhecimentos da abordagem cognitiva ao contexto escolar ainda se mostra incipiente. Estudo realizado por Schlindwein (2010), no qual foram compiladas as produções dos encontros da Anped (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação), aponta que na catego-ria “Fundamentos teóricos e epistemológicos da Psicologia da Educação” – interface entre Psicologia e Educação – as comunicações são constituídas por estudos fundamentalmente teóricos, no sentido de que não se tratam de pes-

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quisas empíricas. Segundo Del Prette (1999), há profissionais que desenvol-vem suas atividades em situações escolares afastados do campo científico e há os profissionais envolvidos com pesquisas científicas, atuando e produzindo conhecimentos em universidades. Este distanciamento entre os próprios pro-fissionais da área de Psicologia Escolar inviabiliza a chegada das produções científicas ao campo de atuação, dificultando a sua aplicabilidade.

Em estudo realizado por Oliveira et al. (2006), acerca da produção cien-tífica da revista Psicologia Escolar e Educacional entre 1995 e 2005, foi apontado que a maior parte das publicações se refere a relatos de pesquisa de campo, se-guida de manuscritos que trazem considerações teóricas acerca da área escolar. Witter (2003) conclui que o baixo número de pesquisas de cunho experimental ou quase-experimental indicam que os estudos na área escolar, de um modo ge-ral, são descritivos. Tais resultados também corroboram os dados da pesquisa de Santos et al. (2003) que também apontaram para um predomínio de pesquisas descritivas de campo em relação a outras modalidades de pesquisa e confirmam a tendência destacada por Witter (2003).

Tal escassez de estudos científicos faz das ACCs estratégias para a cons-trução de práticas baseadas em evidências que respondam às demandas pre-sentes no contexto escolar, como, por exemplo, uso de práticas direcionadas para o manejo comportamental em sala de aula, regulação emocional, moti-vação, ansiedade, estresse, fatores dificultadores e facilitadores para o processo de aprendizagem e autonomia do aluno.

As ACCs sempre se pautam por práticas baseadas em evidências científicas, em um esforço de criar um corpo de conhecimentos sólidos que possa alicerçar as técnicas empregadas nos tratamentos que elas pro-põem. Para Petersen e Wainer (2011), uma Psicologia baseada em evidên-cias precisa se apoiar em pesquisas feitas de acordo com o método científi-co, utilizando populações significativas estatisticamente e randomizadas. Eles propõem que um bom trabalho dentro da Psicologia deveria ter as se-guintes características:

a) deveria haver, no mínimo, dois experimentos realizados com sucesso para validar quaisquer técnicas e/ou procedimentos;

b) esses experimentos devem ser realizados em contextos de investiga-ção diferentes e/ou por equipes separadas;

c) os resultados obtidos por meio dessas investigações precisam ser es-tatisticamente superiores ao efeito placebo e também a outros proce-dimentos feitos por outras abordagens terapêuticas;

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d) o trabalho investigado deve obter eficácia no mínimo semelhante a outro trabalho já pesquisado e que já está reconhecido pelo meio científico e profissional.

Dessa forma, a intervenção pesquisada poderia ser considerada válida dentro de um contexto claro de metodologia e de acordo com parâmetros di-tados pela comunidade científica.

Richelle (2007) aponta que as correntes psicológicas em geral têm estado mais voltadas para problemas específicos e menos pretensiosas em relação a teo-rias mais gerais. Sendo assim, torna-se imprescindível considerar quais teorias são mais adequadas para tratar determinados problemas, para orientar e instru-mentalizar o professor a lidar com dificuldades presentes no contexto escolar. Assim, podemos perceber que o trabalho da Psicologia, e em específico, da Psi-cologia Escolar tem se mostrado deficiente em termos da busca por interven-ções baseadas em evidências científicas. A preferência dos pesquisadores por métodos qualitativos e descritivos, como os estudos de caso, levaram ao surgi-mento de um corpo de conhecimentos pouco consistente e não passível de ser generalizado para diferentes contextos. Assim, fica clara a importância da ado-ção de práticas baseadas em evidências também no contexto escolar. Dessa for-ma, a adoção da perspectiva das ACCs seria uma imensa contribuição para o refinamento e a consolidação científicas das práticas da Psicologia Escolar.

ConsIderaçÕes FInaIs

Diversos modelos já testados pelas ACCs podem ser transpostos com su-cesso para o contexto da Psicologia Escolar. Como um exemplo, podemos citar o princípio fundamental da Terapia Cognivo-Comportamental do Empirismo Colaborativo. As ACCs já encontraram evidências científicas que suportam a ideia de que o Empirismo Colaborativo, em outras palavras, a colaboração em termos de aprendizagem, do paciente com o terapeuta, é eficaz para mitigar uma série de sintomas relacionados às doenças mentais (Beck, 1997). Portanto, o conceito de que o terapeuta deve ensinar ao paciente estratégias para lidar com suas dificuldades já tem um embasamento dentro da ciência. Assim, Beck (1997) propõe que devemos, durante a psicoterapia, adotar uma postura de, por meio de um processo ativo de ensino e aprendizagem, eliciar a autonomia nos pacientes. Isso só é possível a partir de um papel participativo e colaborati-

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vo por parte do paciente e também do terapeuta. Este mesmo raciocínio pode-ria estender-se para as práticas educacionais. Assim, a participação de professo-res e alunos na construção de estratégias de aprendizagem, ideia que pode ser derivada do princípio do Empirismo Colaborativo, pode ser interessante para criamos, dentro do contexto escolar, intervenções capazes de gerar mudanças que favoreceriam a aprendizagem. Esse ponto traz uma ponte possível entre a abordagem científica proposta pelas ACCs dentro do contexto escolar. Assim, propomos aos Educadores e aos Psicólogos Escolares a adoção dos modelos de intervenção adotados pelas ACCs como uma nova linha de pesquisa para a área da Educação. Um desafio de criar uma Psicologia Escolar baseada em sólidas evidências científicas que poderia ser adotada em diferentes escolas e, assim, es-truturar cientificamente o campo da Psicologia Escolar.

Diante dessas colocações, propomos este livro como uma tentativa de inaugurar um olhar mais rigoroso e uma nova perspectiva embasada em evi-dências para a Psicologia Escolar.

reFerênCIas

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