Abril Foi Uma Revolução Libertadora

7/25/2019 Abril Foi Uma Revoluo Libertadora

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Abril foi uma RevoluoLibertadora

lvaro Cunhal

19 de Abril de 1994

Primeira Edio: Interveno de lvaro Cunhal no colquio 25 de Abril, ontem,hoje e amanh.Fonte:artido Comuni!ta ortu"u#! $ %r"ani&ao 'e"ional de (i!boaEnviado por: )ie"o *ro!!i!"L:+ernando A. . Ara-jo

'eali&a$!e e!te colquio, aberto naturalmente ao debate,no quadro da! iniciativa! romovida! elo artido Comuni!taortu"u#! em comemorao do 2/0 aniver!1rio da revoluode Abril.

Comemorao !i"niica, no aena! memria e

lembrana, ma! areciao o!itiva do valor. A areciao dono!!o artido undamenta$!e no conhecimento directo e naan1li!e objectiva da! !itua3e! e do! acto!, na aco e naluta de!envolvida ante!, durante e deoi! de Abril, noe!cruulo!o re!eito ela verdade e no! objectivo! e ideai!que in!iraram e in!iram o no!!o artido ao lon"o do! 4ano! da !ua e6i!t#ncia e da !ua luta.

)ua! alavra! muito "erai! e aena! introdutria!7 arevoluo de Abril oi uma revoluo libertadora, com torounda tran!ormao na vida nacional que !e odecon!iderar um do! mai! alto! momento! da vida e da hi!triado ovo ortu"u#! e de ortu"al.

8 no!!a tarea, e en!amo! !er tamb9m tarea de todo!o! democrata!, combater irmemente a "i"ante!ca camanhade al!iicao da hi!tria actualmente em cur!o, inormar ee!clarecer o que oi a revoluo, o que oi e o que 9 a ol:ticade de!truio da! !ua! conqui!ta! e o que rere!entam o!

valore! de Abril ara o uturo democr1tico e indeendente deortu"al.
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#$ de Abril revoluo libertadora

A revoluo de Abril libertou ortu"al de qua!e meio!9culo de ditadura. )itadura militar ;


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intelectuai!, luta contra a "uerra colonial incluindo na! ora!armada! atin"iu um r1ido a!cen!o e radicali&ao.

Dodo! e!te! actore! abalaram roundamente a! e!era!

do oder, !ucedendo$!e no camo a!ci!ta a! divi!3e! edi!!id#ncia! @Craveiro (oe!, Jotelho Goni&, Humberto)el"ado, Henrique *alvo, 1 Carneiro e outro!.

entindo a cre!cente ameaa !obre a ditadura e temendoa e6lo!o revolucion1ria, Garcelo Caetano vacilava entreconce!!3e! de Kliberali&aoK do re"ime !em alterar a !uanature&a ditatorial e a continuao do recur!o > rere!!oa!ci!ta tal como ante!. %rientou$!e ne!te !e"undo !entido. Averdade 9 que nenhuma !oluo do re"ime e da "uerracolonial era j1 o!!:vel a artir do "overno a!ci!ta. A cri!e"eral da ditadura evoluiu ara uma !ituao revolucion1ria naqual o derrubamento da ditadura ela ora !e L! na ordemdo dia. !!e dia che"ou em 25 de Abril.

)urante MN ano!, o C e outro! democrata!, o!trabalhadore!, o ovo ortu"u#! tiveram como elementocentral da !ua luta a re!i!t#ncia antia!ci!ta e a luta elaliberdade. A luta antia!ci!ta! oi o ei6o central da luta ol:tica

e o cimento da unidade democr1tica. A deinio da ditaduracomo ditadura a!ci!ta, a luta oular e democr1tica comoluta antia!ci!ta, a! or"ani&a3e!, como or"ani&a3e!antia!ci!ta! e!to "ravada! na memria e na vida nacionaldurante qua!e meio !9culo, no aena! ela! alavra! dita! ee!crita!, ma! ela hi!tria de MN ano! de er!e"ui3e!, deri!3e!, de tortura!, de condena3e!, de a!!a!!inato! e deluta herica do no!!o ovo.

Fa "rande oerao de branqueamento da ditadura no 9a utili&ao de e!ecula3e! terica! elaborada! em "abinete!que ode alterar a !ua ju!ta deinio como ditadura a!ci!ta.A!!im oi con!iderada elo ovo. A!!im icar1 na hi!tria.

% Povo&"FA e a 'ue(to do poder

Ouando alamo! do 25 de Abril alamo! muito ju!tamentedo dia 25 de Abril de ;


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a!ci!ta. % G+A, ae!ar da! !ua! contradi3e!, tornou$!ede!de e!!e momento uma ora undamental ara aconi"urao, in!taurao e in!titucionali&ao do novore"ime democr1tico.

A revoluo de Abril no oi or9m aena! e!!e actoherico e deci!ivo. A revoluo de Abril no oi aena! umacto. +oi um roce!!o. Ao levantamento militar !ucedeu noimediato o levantamento oular que no !e limitou a aoiaro! militare!, ma!, com a !ua interveno rria e autnoma,a!!ou a !er, a ar da comonente militar, uma ora motorae um elemento determinante da revoluo democr1tica.

A aliana ovo$G+A con!tituiu uma realidade objectivare!ultante da conju"ao do! levantamento! militar e oular,da e!treita e raterna li"ao que raidamente !e e!tabeleceuentre o ovo e o! militare!, na aco, na vida, na intervenoirre!i!t:vel ara Lr termo ao a!ci!mo e ara e6ercendo aliberdade, avanar no caminho da democracia.

A liberdade e a democracia no oram concedida! nemoerecida!. +oram conqui!tada! ela din?mica conju"ada daluta da! ma!!a! e do! elemento! ro"re!!i!ta! do G+A. A

democrati&ao da vida nacional at9 > in!titucionali&aojur:dica do novo re"ime democr1tico a!!entou na le"itimidaderevolucion1ria. +oram i"ualmente le":tima! a acorevolucion1ria do G+A e a interveno revolucion1ria da!ma!!a! oulare!. A que!to do oder ol:tico colocou$!einevitavelmente no quadro de!ta reonderante din?mica.

Drata$!e de uma da! que!t3e! mai! ori"inai! e comle6a!da revoluo de Abril. orque, derrubado o "overno a!ci!ta e

a ditadura a!ci!ta no houve nenhuma ora que, com o !eurrio ro"rama e a !ua ora rria, tenha a!!umido ooder. Fo houve to ouco um movimento unit1rio de ora!que o tenha eito. )e!de a rimeira hora, no! r"o!!ueriore! militare! e civi! de car1cter rovi!rio lo"o a!e"uir in!taurado!, revelaram$!e rounda! diver"#ncia!quanto a objectivo! undamentai! da revoluo antia!ci!taincluindo objectivo! imediato!. )e!de a rimeira hora, tantona Punta de alvao Facional e no G+A como no I *overno

rovi!rio, manie!taram$!e contradi3e! e conlito! acercada! deci!3e! a tomar ou !eja acerca da democracia a


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in!taurar e acerca do e6erc:cio do oder e a quem cabia e!!ee6erc:cio.

Q Punta de alvao Facional con!titu:da no imediato

como !uremo r"o de !oberania oram chamado! al"un!"enerai! reaccion1rio!. Fo I *overno rovi!rio, a ar derere!entante! do! artido! democr1tico!, nomeadamenteC, e G), entraram 1 Carneiro e outro! diri"ente! daala liberali&ante da ditadura que acabava de !er derrubada.Fo G+A, a ar do! Kcaite!K ro"re!!i!ta! @ele! rrio! !emuma identidade ol:tica comum tinham ora no de!re&1velelemento! que iam de!de uma airmada direita a ume!querdi!mo anarqui&ante.

)e!ta !ituao re!ultaram inevitavelmente a criao e amultilicao de centro! de deci!o, a a"udi&ao do!conlito!, o car1cter determinante da correlao de ora! an:vel militar e oular e a irre"ularidade do roce!!o decriao, in!taurao e in!titucionali&ao do novo re"imedemocr1tico.

Fe!te conte6to, ultraa!!ando a! he!ita3e! do!contraditrio! r"o! do oder, a! ora! motora! da

revoluo R a comonente militar e a comonente oular Rdeterminaram a! conqui!ta! democr1tica! e a nature&a, o?mbito e a! caracter:!tica! da utura democracia ortu"ue!a.

A( )on'ui(ta( demo)r*ti)a( e o novo re+ime

% cur!o da democrati&ao da !ociedade ortu"ue!a temde entender$!e no conte6to de uma verdadeira revoluooular e militar inteiramente ju!tiicada e le":tima e no

como al"un! retendiam or deci!o de um qualquer "overnode tran!io de duvido!a le"itimidade, com um ro"rama deliberali&ao da ditadura a!ci!ta mantendo o odereconmico do! monolio! e latiundi1rio!. % C haviadeinido no !eu ro"rama arovado no SI Con"re!!o @;


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libertao de ortu"al do imeriali!mo, o reconhecimento do!ovo! da! colnia! do direito > imediata indeend#ncia e umaol:tica de a& e ami&ade com todo! o! ovo!.

e a! mai! not1vei! conqui!ta! da revoluo democr1ticaconcreti&aram muito! de!!e! objectivo!, no oi or qualquerimo!io do C ma! orque ele! corre!ondiam a umanece!!idade imerativa ara Lr im ao oder ol:tico eeconmico da ditadura, a medida! e!!enciai! dedemocrati&ao, de de!envolvimento e de melhoria da!condi3e! de vida do ovo, a a!ira3e! rounda! do ovoortu"u#!, embora nem !emre re!ente! na con!ci#nciaol:tica.

A rria din?mica de ma!!a! oi em !i me!ma umae6re!!o de democracia articiativa cuja! orma! ee6eri#ncia! vieram a !er in!titucionali&ada! como elemento!con!titutivo! da nova democracia ol:tica. +oi umacontribuio deci!iva ara o reconhecimento de um quadro dedireito! e liberdade! do! cidado!, de uma democracia ol:ticaavanada, de um oder local democr1tico de!centrali&ado eli"ado ao ovo.

Fuma !ituao em que !e decidia da vitria ou da derrotada democracia, a! ma!!a! oulare! em movimento comde!tacado ael da cla!!e oer1ria, deram uma brilhantedemon!trao da !ua criatividade e da !ua caacidade deintervir ara a!!e"urar a normal actividade econmica e dotaro a:! de nova! e!trutura! deoi! in!titucionali&ada!. %controle oer1rio ou controle de "e!to em centena! deemre!a!, !i!tema! auto"e!tion1rio!, cooerativa!, EC!.

Oualquer e!tudio!o que com objectividade anali!e oroce!!o da revoluo de Abril ter1 de concluir que aroundidade da! tran!orma3e!, reorma! e conqui!ta!democr1tica! da revoluo oi acelerada ela activare!i!t#ncia da! ora! do a!!ado a!ci!ta e ela! tentativa!!uce!!iva! de imorem um novo oder ditatorial e imediremo cur!o da democrati&ao da vida nacional. % "rande caitale a! ora! a!ci!ta! e reaccion1ria!, incaa&e! de conterem adin?mica revolucion1ria que !e revelava irre!i!t:vel,

rocuraram lo"o a! o 25 de Abril or um lado, rearar elanar "ole! contra$revolucion1rio! e or outro lado


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e!tran"ular economicamente a democracia na!cente.Dran!eriram caitai! ara o e!tran"eiro. )e!caitali&aramemre!a!. Anularam encomenda!. (anaram o"o >! !eara!.(evaram milhare! de cabea! de "ado ara !anha. +oram

o! trabalhadore!, oi o ovo que ne!!a !ituao a!!e"urou a"e!to em centena! de emre!a! e a! actividade! econmica!do a:!. A! "rande! conqui!ta! democr1tica! no que re!eita>! e!trutura! !ocioeconmica! @nomeadamente a!nacionali&a3e! e a reorma a"r1ria no ! corre!ondiam >criao de uma nova ba!e do de!envolvimento como >nece!!idade de medida! de dee!a da economia e da!liberdade! alcanada!.

A "uerra imlac1vel e crimino!a condu&ida contra e!ta!"rande! conqui!ta! democr1tica! e que levou > !ua liquidaono de!tri nem a !ua validade nem o! re!ultado! entoalcanado! numa !ituao to comle6a como a da eectivatran!ormao revolucion1ria de elemento! ba!ilare! do!i!tema !ocioeconmico.

A revoluo de Abril conirmou na vida que a! quatrovertente! da democracia @a ol:tica, a econmica, a !ocial e acultural !o in!ear1vei! como vieram a !er in!ear1vei!e!!a! quatro vertente! na! oen!iva! antidemocr1tica! doroce!!o contra$revolucion1rio.

In!ear1vei! de uma democracia ol:tica avanada e da!reorma! da! e!trutura! !ocioeconmica!, a revoluo!i"niicou novo! rinc:io!, reorma! e medida! no! camo!!ocial e cultural. Fovo! direito! do! trabalhadore!, da!mulhere!, da juventude, do! reormado!, do! deiciente!,!olu3e! ro"re!!i!ta! no! dom:nio! da !a-de e do en!ino,

abertura > criatividade e ruio culturai!. ntre o! "rande!eito! da revoluo de Abril conta$!e o im da "uerra coloniale o reconhecimento ao! ovo! da! colnia! do direito >imediata indeend#ncia. Fa hi!tria de ortu"al icar1 ara!emre in!crito a letra! de ouro em que, deoi! de !9culo! dee6lorao e ore!!o coloniali!ta elo !tado ortu"u#!, oovo ortu"u#!, em luta contra a ditadura a!ci!ta, e o!ovo! da! colnia! ortu"ue!a! em luta contra a ore!!ocolonial, deoi! de muito! ano! de uma "uerra inju!ta, !e

encontraram mutuamente !olid1rio! na conqui!ta daliberdade e na conqui!ta da indeend#ncia.


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Doda! a! conqui!ta! revolucionaria! oram reconhecida!ela A!!embleia Con!tituinte re!ultante do !ur1"io univer!alcomo elemento! con!titutivo! do novo re"ime democr1tico.A!!im i"uram na Con!tituio arovada em ;


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a !er Kembri3e! de uturo! artido!K, querendo a!!im imedira imediata le"ali&ao do! artido! ol:tico!, alcanada deacto no rrio dia 25 ela aco da! ma!!a! oulare!aoiada! or elemento! ro"re!!i!ta! do G+A.

8 de lembrar que :nola rocurou manter a I)B)*em un3e! vindo declarar lo"o no dia 2= que tinha Kchamadoa ateno da )*K e que e!tava !e"uro de que a )*Ka!!ar1 a a"ir de orma a que no merea mai! quai!querrearo! do ovo ortu"u#!T @a! alavra! !o deleU 8 delembrar que che"ou a nomear um ide ara novo director daI). 8 de lembrar que retendia, no roceder > imediatalibertao do! re!o! ol:tico!, ma! > !ua iltra"em com

crit9rio! que 9 de re!umir quai! !eriam mantendo a I) emun3e!.

+oi o ovo, aoiado em elemento! ro"re!!i!ta! no G+A,que conqui!tou no imediato a liberdade do! cidado! e do!artido!, que a!!altou a! !ede! da I) e e6tin"uiu e!!acororao de crimino!o!, que cercou a! ri!3e! e libertou o!re!o!. Ainda actualmente a! ora! reaccion1ria! in!i!temem alar em tentativa! do C ara tomar conta do oder ein!taurar uma ditadura.

Drata$!e de !ini!tra! al!idade!. Houve de acto, de!de o!rimeiro! dia! a! o dia 25 de Abril e deoi! ainda em ;


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Gaio, nomeadamente no com:cio de (i!boa, e que o C !erevela!!e > lu& do dia como um orte artido nacional, o"rande artido da re!i!t#ncia antia!ci!ta e da luta elaliberdade e a democracia ao lon"o de de&ena! de ano! de

terror, um artido li"ado >! ma!!a! e articiando no*overno.

% "eneral :nola oi a artir de!!e momento a i"uracentral, o in!ti"ador e roul!or da con!irao contra$revolucion1ria, de tentativa! de "ole! de al1cio, deronunciamento! e "ole! militare!, de rede! e atentado!bombi!ta!. Honra lhe eita. % "eneral declarava o! !eu!objectivo!, con!irou e arri!cou, ao contr1rio de outro! que,

comrometido! com ele, at9 hoje ocultaram a! !ua!re!on!abilidade!.

/olpe( )ontra&revolu)ion*rio(

ouco! dia! deoi! da ormao do I *overno rovi!rio,:nola tentou no! ba!tidore! um rimeiro "ole contra$revolucion1rio, o chamado K"ole alma Carlo!K.

Fo dia ; de Pulho numa reunio reali&ada na Ganuteno

Gilitar acu!a a Comi!!o Coordenadora do G+A de quererin!taurar uma ditadura de Ktio !ociali!taK e reclama leno!odere!. Convidado a articiar ne!!a reunio, 1 Carneiro,ento Gini!tro, ataca o movimento oer1rio e a aliana ovo$G+A, e6i"e !e"urana ara o! caitali!ta! e deende aroo!ta de leno! odere! a :nola incluindo o de declararo e!tado de !:tio. A tentativa de "ole concreti&a$!e ouco!dia! deoi!. % "ole alhou e oi ormado o II *overnorovi!rio tendo como rimeiro Gini!tro Sa!co *onalve!.

)oi! me!e! deoi!, em 2N de etembro, :nola tentanovo "ole que icou conhecido elo da Kmaioria !ilencio!aK.Inten!a rearao. Aoio declarado de 1 Carneiro e do ),de *alvo de Gelo, membro da PF, de outro! militare! e denumero!o! artido! a!ci!ta! e a!ci&ante! criado! a! o 25de Abril. Em milho de carta&e!. rovoca3e! e de!orden!. %!"ruo! monooli!ta! do temo do a!ci!mo @G)! rometem;2/ milh3e! de conto! e ;// mil novo! o!to! de trabalho !e

o "ole triuna!!e. Dentativa de "ole coloniali!ta emGoambique. Gotim do! ide! re!o! na enitenci1ria.


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*ro!!eira rovocao ao rimeiro Gini!tro na raa do Camoequeno. Gobili&ao da! ora! de direita a n:vel nacionalara uma "i"ante!ca concentrao em (i!boa, que concluiriaela tomada de leno! odere! or :nola ara K!alvar a

1triaK. Fa! v9!era! do anunciado "ole, :nola convoca oCon!elho de Gini!tro! ara Jel9m e a& o !eu ultimato.

Fuma "randio!a mobili&ao, a! ma!!a! oulare!, com oC, com o movimento !indical, com outra! orma3e! civi!ro"re!!i!ta!, cortaram e!trada!, imediram o ace!!o >caital, imediram a manie!tao e derrotaram o "ole.:nola e outro! tr#! membro! da Punta oram demitido! e o"overno !aiu reorado.

% "ole militar de ;; de Garo de ;


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enraqueceram ro"re!!ivamente o G+A. nquanto o!chamado! Kmoderado!K @*ruo do! Fove aoiado! elo e) !e aliaram > direita militar, a !querda militar !oriare!!3e! e inlu#ncia! do e!querdi!mo aventuri!ta.

A aliana do com a direita e a! divi!3e! e conlito! na!ora! armada! oram deci!iva! ara o #6ito do "ole de 25de Fovembro.

)o "ole re!ultou a liquidao do G+A, a erda dacomonente militar da revoluo e uma nova correlao deora! que criou condi3e! ara a ormao de "overno! comuma ol:tica contra$revolucion1ria.

e lo"o a !e"uir ao 25 de Fovembro o! militare!reaccion1rio! no levaram or diante a !ua inteno deile"ali&ar o C, o movimento !indical e outra! ora!ro"re!!i!ta! oi orque o C tinha rocurado tena&menteuma !oluo ol:tica ara a cri!e ol:tico$militar e orque o!militare! Kmoderado!K, que de!emenharam no "ole umael deci!ivo, comreenderam que, !e i!!o !ucede!!e, !e!e"uiria tamb9m a !ua liquidao ol:tica e a in!taurao deuma nova ditadura. I!to e6lica o acto > rimeira vi!ta

!urreendente de, a! o 25 de Fovembro, o C continuarno "overno e at9 com maior n-mero de membro!.

)e lembrar que, !emre que alharam a! tentativa! detomar conta do oder a reaco inventava que o C 9 quetentara um "ole.

+alhou o "ole de 2N de etembroV (o"o lhe chamaramuma KinventonaK ou KintentonaK do C. +alhou e oi

derrotado o "ole militar do ;; de GaroV % ), que aoiaraa tentativa de "ole, lo"o airmou no !eu jornal Kovo (ivreK@.;2.45 que o ;; de Garo ora Kuma inventona omentadaor oiciai! e ora! li"ada! ao CK. Fa me!ma linha, :noladiria ainda um ano mai! tarde @K% )iaboK, ;2.N.= que o ;;de Garo ora Kuma h1bil manobra montada elo C emcombinao com o! !ervio! !ecreto! de certo! a:!e!e!tran"eiro!K. a"ora aarece quem venha airmar quetamb9m o 25 de Fovembro oi um "ole do C. Chama$!e a

i!to a&er o mal e a caramunha.


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% )aminho da de(truio da( )on'ui(ta( de Abril

% 25 de Fovembro de ;


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revoluo. A! orienta3e! e a! medida! tomada! oram em!entido contr1rio. Com o "overno !o&inho comea o quecla!!iic1mo! na altura a ol:tica de recuerao caitali!ta,a"r1ria e imeriali!ta, ou !eja o de!encadeamento do

roce!!o contra$revolucion1rio violando abertamente aCon!tituio e a le"alidade democr1tica.

uce!!ivo! "overno! @do , do BC), de iniciativare!idencial, do B), do )BC), do ) ro!!e"uirama oen!iva contra$revolucion1ria tendo como objectivoe!trat9"ico a de!truio da! "rande! conqui!ta! da revoluode Abril @nacionali&a3e!, reorma a"r1ria, controle de "e!toe outro! direito! do! trabalhadore!, oder local democr1tico e

outra! e a re!taurao do caitali!mo monooli!ta. !!eroce!!o de!envolve$!e h1 j1 ;N ano!, no e!t1 terminado e9 o "overno do ) de Cavaco ilva que !e ro3e termin1$lo.

% acto de que a! "rande! conqui!ta! democr1tica! oramreali&ada! num curto e!ao de temo @;


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A recon!tituio, re!taurao e dom:nio do! "rande!"ruo! monooli!ta!, a centrali&ao e a acumulaoacelerada de caitai!, tem como elemento! con!titutivo! oe!bulho de ben! e dinheiro! do !tado, o! e!c?ndalo! da!

rivati&a3e! e da re!taurao da roriedade latiundi1ria, aentre"a ao e!tran"eiro de alavanca! undamentai! daeconomia nacional, o a"ravamento da e6lorao do!trabalhadore!, o de!emre"o, o! de!edimento! em ma!!a, otrabalho inantil, a liquidao de direito! !ociai!, a! reorma!de mi!9ria, a di!criminao da! mulhere!, o de!re&o elo!intere!!e! e o uturo da juventude, o ala!tramento da! 1rea!de obre&a, o retroce!!o cultural e a velo& erver!o dademocracia ol:tica.

reten!o! idelo"o! e comentadore! airmam que oe!!encial conqui!tado em 25 de Abril oi a democraciaol:tica. em d-vida que oi uma conqui!ta undamental. Ademocracia ol:tica conqui!tada ela revoluo e!t1 or9m a!er ervertida em a!ecto! e!!enciai!. Com a"overnamentali&ao e ab!oluti&ao do oder. Com a!ure!!o da i!cali&ao da aco "overnativa. Com aimunidade do! "overnante! or ile"alidade! e corruo.Com a artidari&ao elo ) do aarelho do !tado. Com aliquidao de direito! do! trabalhadore!. Com ain!trumentali&ao mai! abjecta de "rande! r"o! decomunicao !ocial. Com a violao !i!tem1tica daile"alidade.

A erver!o da democracia ol:tica no !ur"e or aca!o. 8uma condio da ree!truturao e re!taurao do caitali!momonooli!ta e da !obreviv#ncia do rrio "overno.Acomanhando a oen!iva antidemocr1tica na! quatrovertente! da democracia, o "overno de Cavaco ilvaro!!e"ue uma atitude de !ubmi!!o do! intere!!e!ortu"ue!e! a intere!!e! e!tran"eiro!. )ecidindo com acolaborao do a incondicional ratiicao do Dratado deGaa!tricht, Cavaco entre"a ao e!tran"eiro odere! ecomet#ncia! undamentai! da !oberania e indeend#ncianacionai!. Aceita ara ortu"al um lu"ar di!criminado,eri9rico e !ubmi!!o na Enio uroeia, recebendo dein!t?ncia! !uranacionai! de car1cter ederali!ta dominada!

elo! !tado! mai! rico! e odero!o! orden! de cumrimento


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obri"atrio ara a !ua ol:tica econmica, indu!trial, a"r:cola,de e!ca!, inanceira, oramental, e6terna, de dee!a, de!e"urana, de emi"rao.

A"ora, ao concorrerem >! elei3e! ara o arlamentouroeu, o e o ) ara no erderem voto! "ritam que!emre e!tiveram contra a evoluo da uroa ara oederali!mo. %! voto! que deram ara ratiicao do Dratadode Gaa!tricht a: e!to ara o! de!mentir. % re!ultado daol:tica do "overno ) no oi o roclamado K!uce!!oK nemo anunciado Ko1!i!K na uroa, ma! uma rounda cri!eeconmica e !ocial, a de!truio do aarelho rodutivo, arece!!o, &ona! de!ertiicada!, um uturo incerto ara o ovo

e o a:!. Com tal ol:tica ortu"al no anda ara a renteante! 9 obri"ado a uma marcha$atr1! na hi!tria.

8 uma ver"onho!a al!iicao do! acto! atribuir a cri!erounda e o de!calabro do a:! > revoluo de Abril e aactore! e6terno!, quando a cau!a directa 9 a ol:tica dedireita, a ol:tica contra$revolucion1ria, a ol:tica dede!truio da! conqui!ta! democr1tica! da revoluo de Abril.Ema alternativa democr1tica ara !uerar a cri!e e reviver o!"rav:!!imo! roblema! e6i!tente! no 9 o!!:vel numa linhade re!taurao de elemento! e valore! do a!!ado anterior ao25 de Abril ma! na rojeco da! e6eri#ncia! e valore! darevoluo de Abril num ro"rama caa& de a!!e"urar o uturodemocr1tico e indeendente de ortu"al.

A revoluo de Abril no futuro de Portu+al

Coloca$!e >! ora! democr1tica! e ao ovo ortu"u#! atarea de imedir que a! orca! reaccion1ria! in!talada! no

oder continuem a !ua obra j1 adiantada de de!truio dademocracia in!taurada com a revoluo de Abril, imedir quecondu&am ortu"al a um !i!tema e a um re"ime dee6lorao, de ore!!o !ocial e ol:tica, a um verdadeirode!a!tre nacional.

% uturo democr1tico e indeendente de ortu"al noode !er a!!e"urado re!!u!citando e!trutura!, rinc:io! e!olu3e! que v#em do 2M de Abril, ma! !im, como muita!

ve&e! !e tem dito, no! caminho! que Abril abriu.


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A revoluo de Abril trou6e$no! numero!o! en!inamento!e li3e! que enriqueceram a! no!!a! an1li!e!, e!timularamcriativo! de!envolvimento! terico!, ermitiram correctainterretao e re!o!ta ao mundo em mudana e

o!!ibilitaram a deinio mai! ri"oro!a do! no!!o! objectivo!e do no!!o ro"rama. A !ituao internacional e a !ituaonacional na actualidade !o muito dierente! do que eram 2/atr1!. A! mudana! trou6eram con!i"o e6eri#ncia! o!itiva!e ne"ativa! e nova! realidade! com novo! roblema! quee6i"em nova! !olu3e!. A nece!!1ria e!truturao,dinami&ao e eici#ncia do aarelho rodutivo arte a"oraem !ectore! undamentai! @banca, ind-!tria, a"ricultura,e!ca! de otencialidade! roundamente aectada!. A

inte"rao na Enio uroeia com Gaa!tricht cria orte!ob!t1culo! ao no!!o de!envolvimento que ! um "overno,uma ol:tica e uma atitude verdadeiramente nacionai! odem!uerar. Fo !e trata oi! de reetir literalmente ae6eri#ncia a!!ada.

Dendo em conta a dierena de !itua3e!, o! valore! deAbril que criaram rounda! ra:&e! na !ociedade ortu"ue!a,corre!ondem entretanto em muito! a!ecto! undamentai! aorienta3e! v1lida! e con!tituem elemento! inte"rante! dequalquer ol:tica verdadeiramente democr1tica alternativa >actual ol:tica de direita.

Fo 9 do intere!!e de ortu"al e do ovo ortu"u#! que,no ro!!e"uimento da de!truio da! conqui!ta! e valore! deAbril, tenhamo! no uturo um re"ime ol:tico de liberdade!di!cricionadamente limitada! e rerimida! e um oderab!oluti&ado de cari& autorit1rio. A economia nacionaldominada e !ubmetida ao! intere!!e! e"o:!ta! de al"un!"ruo! de "rande! caitali!ta!. A e6lorao a"ravada. Aliquidao de direito! do! trabalhadore! e de direito! !ociai!.A acumulao de rique&a num lado e a acumulao de mi!9riano outro. A re"re!!o cultural e a erda de elemento!con!titutivo! da rria !oberania e indeend#ncia.

8 do intere!!e de ortu"al e do ovo ortu"u#! que!alva"uardando e rojectando no uturo o! valore! de Abril, ademocracia !eja a!!e"urada e aroundada na! !ua!

vertente! ol:tica, econmica, !ocial e cultural e no quadro de


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uma quinta vertente condicionante R a indeend#ncia e!oberania nacionai!.

Dai! !o a! "rande! linha!, aqui aena! li"eiramente

aontada!, de uma ol:tica democr1tica que, ao comemorarAbril, roomo! ao ovo ortu"u#!. Em re"ime de liberdade,no qual o e6erc:cio da! liberdade! e direito! do! cidado!!ejam a!!e"urado! !em di!crimina3e!, com i"ualdade deoortunidade! e di!ondo de uma comunicao !ociallurali!ta, democr1tica e re!on!1vel. Fo qual um !tadodemocr1tico em que a e!trutura, mecani!mo! de i!cali&aodemocr1tica e !i!tema e lei! eleitorai!, imo!!ibilitem oabu!o, a ab!oluti&ao e a imunidade do oder e

comreendam a de!centrali&ao de comet#ncia!, um oderlocal democr1tico, orma! de articiao directa do ovo,uma ju!tia democr1tica, ora! armada! com o rimado dadee!a da indeend#ncia e da inte"ridade territorial e aautonomia da! 'e"i3e! Autnoma! no quadro da unidadenacional.

Em de!envolvimento econmico que re!onda ao!intere!!e! nacionai! e > !oluo do! "rande! roblema!!ociai!, o que e6i"e uma economia mi!ta com um din?micoector mre!arial do !tado no! !ectore! b1!ico! ee!trat9"ico!, a reor"ani&ao, e!eciali&ao, moderni&ao edinami&ao do aarelho rodutivo, uma reorma a"r1ria na&ona do lati-ndio, a mobili&ao do! recur!o! eotencialidade! nacionai!, o aumento da roduo e!ub!tancial reduo do! "rande! d9ice! ener"9tico,alimentar, de ben! de equiamento e tecnol"ico.

Ema ol:tica !ocial que re!taure e arounde direito! do!

trabalhadore! que e!to a !er liquidado!, que romova omelhoramento da! condi3e! de vida do ovo, que "aranta o!direito! da! mulhere!, do! joven! e do! reormado!, quecumra o! devere! do !tado na !oluo do! roblema! da!a-de, do en!ino, da habitao, da !e"urana !ocial, dadee!a do meio ambiente, que onha im >! "rande!di!crimina3e! e la"elo! !ociai!.

Ema ol:tica cultural, de educao e do en!ino que, na!

m-ltila! 1rea! da !ua interveno e com a! e!trutura! erecur!o! adequado!, "aranta a todo! o! cidado! o ace!!o ao


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conhecimento, a concreti&ao da! !ua! voca3e! eotencialidade!, > livre ruio e criao culturai!.

Ema ol:tica verdadeiramente nacional, !eja na ol:tica

interna, !eja com uma ol:tica e6terna de !e"urana e dee!a,de rela3e! dilom1tica! e econmica!, determinada elorimado da dee!a do! intere!!e! nacionai! e daindeend#ncia e !oberania nacionai!, ela irme recu!a aaceitar !er ortu"al um a:! !ubmetido ao e!tran"eiro!e"undo o! termo! de Gaa!tricht e i"ualmente ela nomeno! irme determinao de ortu"al a!!umir o leno eirrecu!1vel direito de decidir livremente o !eu rrio re"ime,o !eu rrio "overno e o !eu rrio uturo.

A( )omemorae( do #23 aniver(*rio de Abril e afal(ifi)ao da hi(tria

F! o! comuni!ta! e conno!co muito! outro! democrata!comemoramo! o 2/0 aniver!1rio do 25 de Abril di&endo comverdade o que oi e o que !i"niicou a revoluo democr1ticae quai! oram e !o a! !ua! reali&a3e! e o! !eu! valore!.

!t1 or9m em cur!o uma "i"ante!ca tentativa deal!iicao da hi!tria, que, invocando a! comemora3e!,vi!a no comemorar ma! dene"rir, conte!tar e Lr em cau!ao 25 de Abril e a revoluo democr1tica.

!!e 9 o !entido "eral e o objectivo cada ve& mai!de!carado, em livro!, arti"o!, olheto!, coner#ncia!,colquio!, entrevi!ta!, debate!, ro"rama! de hora! inteira!em televi!3e! e em r1dio!.

% 25 de Abril, que n! comemoramo!, !i"niica ojul"amento e ju!ta condenao hi!trica do a!!ado deore!!o e terror a!ci!ta!, e da: a nece!!idade de inormar ee!clarecer, !obretudo a! joven! "era3e!, do !i"niicadolibertador da revoluo democr1tica.

A "i"ante!ca oerao de al!iicao em cur!o, retendebranquear o a!!ado de ore!!o e terror a!ci!ta etran!ormar a! comemora3e! no jul"amento e condenao

do 25 de Abril. A!!i!te$!e a revoltante! e!ect1culo! em"rande! r"o! de comunicao !ocial. ilenciam$!e a!


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v:tima! do a!ci!mo e a! ora! >! quai! !e deve a liberdade ea democracia e tratam$!e como heri! torcion1rio! ea!!a!!ino! que v#m alar e ne"ar o! !eu! crime! como !ee!tiv9!!emo! ainda no! temo! da ditadura do! tribunai!

len1rio! e o!!em ele! o! acu!adore!.% 25 de Abril que n! comemoramo!, oi o culminar da

re!i!t#ncia e da luta contra a ditadura a!ci!ta ao lon"o de MNano!, luta da cla!!e oer1ria, do! trabalhadore!, do ovo, do!democrata!, !em a qual no teria !ido o!!:vel a revoluodemocr1tica. A "rande oerao de al!iicao hi!tricarocura ou !ilenciar, ou dene"rir e!!a luta herica de!uce!!iva! "era3e!.

% 25 de Abril que n! comemoramo! oi o levantamentomilitar condu&ido elo! caite! do G+A lo"o !e"uido dolevantamento oular.

A "rande oerao de al!iicao em cur!o calunia aaco revolucion1ria do G+A e do movimento oer1rio eoular rocurando como que coloc1$lo! no banco do! r9u!de um tribunal de oinio -blica em que o! ju:&e! !eriam o!rere!entante! do a!!ado a!ci!ta. % 25 de Abril que n!

comemoramo! !i"niicou a conqui!ta da liberdade e de umre"ime democr1tico com o! !eu! elemento! con!titutivo! denature&a ol:tica, econmica, !ocial e cultural. A "randeoerao de al!iicao hi!trica em cur!o rocura dene"rir,acu!ar e condenar a! "rande! conqui!ta! democr1tica! darevoluo. m torno do! chamado! tr#! ))) @)emocrati&ar,)e!coloni&ar, )e!envolver e!crevem$!e inind1vei! te6to! emultilicam$!e, como e!ect1culo! medi1tico!, debate! que,ela como!io di!criminatria do! articiante! e ela

conduo do! rrio! debate! retendem inculcar a ideia deque a revoluo de Abril no democrati&ou, nem de!envolveuo a:! e que a de!coloni&ao oi uma hi!tria de erro! etrai3e!. ntre a! "rande! mentira! conta$!e aquela queatribui > revoluo democr1tica a de!truio do aarelhorodutivo e a actual cri!e econmica e !ocial que !e devemcom verdade > contra$revoluo.

% 25 de Abril que n! comemoramo! contem a e6altante

luta vitorio!a contra !uce!!iva! tentativa! de "ole!reaccion1rio! que retendiam cortar o a!!o >


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democrati&ao da !ociedade ortu"ue!a, conqui!tar o odere in!taurar uma nova ditadura.

A "rande oerao de al!iicao em cur!o, retomando

iname! invencionice!, retende que a! o derrubamento do"overno a!ci!ta quem qui! tomar o oder e in!taurar umaditadura oi o C e no a reaco.

% 25 de Abril que n! comemoramo! 9 a democracia cujo!elemento! con!titutivo! undamentai! t#m !ido de!tru:do!elo roce!!o contra$revolucion1rio que o actual "overno coma !ua ol:tica antidemocr1tica rocura comletar. A!comemora3e!, or i!!o, !i"niicam tamb9m a luta actual,nece!!1ria e ur"ente or uma alternativa democr1tica ao"overno e > ol:tica de direita.

A "rande oerao de al!iicao hi!trica rocurainculcar a ideia de que a ol:tica de direita, nomeadamente do"overno do ) de Cavaco ilva 9 que con!titui a verdadeirademocracia contra rojecto! totalit1rio!.

% 25 de Abril que n! comemoramo! 9 a revoluodemocr1tica na qual lena e rontalmente a!!umimo! na

altura e a!!umimo! a"ora a re!on!abilidade da no!!ainterveno e contribuio.

A "rande oerao de al!iicao hi!trica deorma,detura e inventa re!on!abilidade!, ab!olve re!on!1vei! eoculta cumlicidade!.

% 25 de Abril que n! comemoramo! 9 a liberdade e ademocracia ara a qual o no!!o artido, !emre com o!

trabalhadore!, !emre com o ovo, deu uma contribuio!em aralelo, tanto ela luta herica de "era3e! decomuni!ta! no temo da ditadura, como no er:odo darevoluo. A "rande oerao de al!iicao hi!trica rocuraou !ilenciar, ou caluniar no! termo! mai! vi! a luta do C.

% 25 de Abril que n! comemoramo! 9 o 25 de Abril do!caite! do G+A, do! trabalhadore! e do ovo, e or i!!o,contribuindo ara a! m-ltila! e variada! iniciativa!

comemorativa!, e!tamo! emenhado! na! comemora3e!oulare!, que adquirem e!te ano articular imort?ncia.


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Fe!te !entido 9 aroriado a&er aqui um aelo ara aarticiao na manie!tao oular tradicional em (i!boa nodia 25 na Avenida da (iberdade e ara a "rande manie!taoda C*D$IF no ;0 de Gaio a&endo recordar o hi!trico ;0 de

Gaio de ; altura e !ejam di"na! dadata e do! eito! que comemoramo!.

% 25 de Abril que comemoramo!, no 9 um meroacontecimento a!!ado que lembremo!, ma! um "rande eitohi!trico que mant9m marca! rounda! na vida re!ente econtem e6eri#ncia! e valore! indi!en!1vei! ara o uturo deortu"al. Siva o 25 de AbrilU

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Abril Foi Uma Revolução Libertadora