Acabou. É hora de curar

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  • 8/3/2019 Acabou. hora de curar.

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    Acabou, hora de curar - By Lady of Myths and Legends

    Harry, Rony e Hermione sairam do escritrio de Dumbledore, desceram a escada em

    espiral e passaram a grgula. Entretanto eles pararam para avaliar o estrago feito para o mundo

    que cada um deles tinha comeado a chamar de casa. Harry, especialmente, sentiu tristeza pelo

    magnfico castelo, o primeiro lar que ele tinha verdadeiramente conhecido. O lugar onde elesentiu-se amado pela primeira vez, queria o mesmo. Ele respirou profundamente para firmar-se

    enquanto olhava em volta. Parte de uma parede de pedra foi esmagada, pedras caidas como

    blocos dispersos. Vidros das paredes opostas espalhados pelos cho.

    Ele no tinha ideia do que sentir. Ele estava livre. Livre de Riddle, livre dos Comensais da

    Morte, livre de todos que desejavam-no morto. Pelo menos, o que ele deveria sentir. Certo?

    Errado.

    "Harry?"

    Ele levantou o olhar, Hermione estava olhando para ele com grande preocupao ecuidado. A testa enrrugada e sua mo esquerda em torna da de Rony. Sem dvida que ambos

    estavam preocupados comigo. Ele APENAS derrotara o maior demnio do mundo, a mais vil

    criatura que j andou na face da Terra. Como algum se sente depois disso? Orgulhoso? Feliz?

    Harry no sentiu nada disso. Tudo o que ele queria era ser deixado sozinho. Ele queria paz.

    "Harry?" A voz de Hermione veio outra vez, desta vez um pouco de pnico veio com ela.

    "Eu estou bem. Srio."

    "Harry, voc no parece bem. De fato, voc parece que vai ter um colapso a qualquer

    momento." Ela disse severamente.

    "Hermione, deixa ele sozinho. Ele acabou de terminar com tudo isso... Bem, ele

    terminou." Disse Rony, tentando pela primeira vez ter algum tato pelo seu melhor amigo.

    "Harry, voc vai... que...Rony e eu..." Hermione vagueou.

    Estava claro para Harry que ela queria passar algum tempo com Rony. Sozinhos. Depois

    de tudo, eles tinham se beijado no meio de batalha sangrente, pelo amor de Deus. O fato de

    que eles estavam vivos abriu as portas da realidade. O tempo com quem voc ama precioso.

    Ele deve ser gasto longe de olhos curiosos; mesmo se esses olhos pertencessem ao Salvador do

    Mundo da Magia ou do mundo inteiro.

    "Tudo bem, Hermione, srio. Vo em frente." Harry deu um pequeno e fraco sorriso. Ele

    entendia aquela sentimento. Ele se perguntava se ele sentiria aquele sentimento de novo.

    "Escuta, cara." Rony colocou um brao nos ombros de Harry. "Agora mesmo," Ele parou

    e respirou fundo. "Eu preciso que voc...No, VOC precisa achar minha irm."

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    Harry abriu a boca para protestar, mas Rony cortou-o.

    "Olha. Acabou. hora de curar, Harry. Ginna..." Outra pausa. "Ginna precisa de voc.

    Depois de tudo isso, ela realmente precisa ver voc. Eu preferiria que fosse agora, j que algum

    vai me distrair por algumas horas."

    Nisso, ele deu a Hermione uma piscadela maliciosa e um largo sorriso. Ela corou at

    ficar escarlate. De repente, ele ficou altamente interessada no teto acima dela. Harry olhou para

    o seu melhor amigo como se ele tivesse ficado louco. Ali estava Rony, insistindo que ele, Harry,

    achasse sua irm e passassem um tempo sozinhos. Juntos. Apenas Harry e Ginna. Rony estava

    louco? No. Rony conhecia Harry melhor que qualquer garoto que Ginna j tinha namorado. Ela

    cofiava nela com sua irm. Mas a quantidade de confiana que Rony tinha nele, simplesmente

    assustou-o.

    "Mas..."

    "V ach-la! Antes que eu mude de ideia e enfeitie voc! Eu fiquei muito bom nissotambm!" Rony disse, apontando sua varinha no peito de Harry.

    Harry deu um pequebo sorriso ao seu amigo, virou-se, e se dirigiu ao Grande Salo.

    Rony e Hermione viram-no ir, sorrindo de orelha a orelha. Ento, eles foram para o Slo

    Comunal. Havia alguns amassos que precisavam ser feitos.

    Ginna estava sentava com o resto dos Weasley na mesa da Grifinria no Grande Salo.

    Seu rosto repousava no ombro do seu pai, lgrimas estavam escorrendo no rosto de todos eles.

    O corpo de Fred estava deitado atrs da mesa, Percy, cujo corpo estava inclinado sobre o deFred, estava soluando. Rigidamente, soluos sacudiam seu magro corpo. Harry encostou-se

    contras as massivas portas de entrada feitas de carvalho, agradecido por ningum t-lo notado.

    Ele tinha o direito de pelo menos falar com eles? Como ele poderia? Ele era o responsvel pela

    morte de Fred. Ele foi o nico que o tinha matado e a todas as outras formas inertes no Salo.

    Remo, Tonks, Colin, Fred...todos. Ele os matou a todos. Era culpa dele e somente dele. Ele

    merecia falar com Ginna? Ele tinha matado o irmo dela. E Jorge, ele nunca seria inteiro de

    novo. No sem Fred. Fred nunca terminaria suas frases ou viria com a ltima brincadeira ou uma

    ideia para uma piada.

    E Teddy. Seu sobrinho. Ele fez do garoto, que era to jovem quanto ele quando perdeuos pais, um orfo. Ele nunca conheceria a me ou o pai. Ele, Harry, tinha fabricado outro de si.

    Outro Harry Potter, ele pensou amargamente. No. Ele no poderia encar-los, a qualquer um

    deles, agora. Talvez algum dia. Ele deveria ir. Desaparecer, ento ele no poderia causar mais

    dor. Ele tinha feito estrago o bastante para um vida inteira. Ele olhou para os Weasleys e virou-

    se para ir embora. Para onde ele no tinha ideia, mas ele no poderia ficar com eles.

    "Harry!" Um doce som que ele no ouvira por oito meses encheu seus ouvidos. Isso

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    parou ele em seu caminho. Ele ansiava correr em direo da garota a quem a voz pertencia, mas

    ele no poderia.

    "HARRY JAMES POTTER OLHE PRA MIM!" A voz estava mais perto, mas no mais doce

    como estava antes. Agora, estava furiosa.

    De repente, uma mo agarrou seu ombro e virou-o para encarar a garota, no, a mulher

    a quem o belo som pertencia. Ginna Weasley estava trmula, mas no de medo ou tristeza.

    No. Ela estava trmula de raiva. Pura raiva. Uma raiva bem-vinda e merecida por Harry. Ela

    recuou a mo e deu um tapa nele com toda a fora que ela poderia reunir. Harry permaneceu

    em silncio. Silncio mortal.

    "COMO VOC OUSA FAZER ISSO COMIGO? COMO VOC PODERIA APENAS VIRAR AS

    COSTAS E SAIR? VOC TEM ALGUMA IDEIA DO QUE AQUILO FEZ COMIGO? V-LO MORTO AOS

    PS DELE! ISSO ME MATOU! EU PENSEI QUE PERDERIA A NICA COISA QUE TORNAVA MINHA

    VIDA SUPORTVEL! EU PENSEI QUE NUNCA VERIA VOC SORRIR OU RIR OU...ou...MALDITO

    SEJA, POTTER!

    Ela estava tremendo muito, o cabelo era uma baguna selvagem de vermelho e

    dourado. O salo inteiro estava em silncio, nem mesmo os Weasley fizeram um som. Eles

    apenas olharam, pasmos, para sua filha e irm. Como se ela fosse, de repente, o ser mais

    perigoso do planeta. Harry finalmente olhou em seus olhos, seu rosto no mais demontrava

    raiva, mas dor. Uma dor intensa e profunda, muito diatante daquela da morte de seu irmo.

    Lgrimas escorreram de seus olhos de chocolate quente, contudo, seus olhos no estava mais

    quentes, mas aborrecidos. Isso no era o que ele queria. Ele nunca tinha visto Ginna chorar e

    agora era ele, Harry Potter, quem a levava a isso. Vergonha o preencheu por inteiro. Ele nunca

    quis machuc-la, nunca! Agora, ele tinha feito.

    Ginna ninca tirou os olhos dele. Nem por um segundo. Ele apenas encarou-o.,

    respirando pesadamente. Ento, ela colocou os braos em torno de seu corpo e soluou em seu

    peito. Agarrada a ele com cada fibra de seu ser, como se ele fosse desaparecer.

    "Eu...eu pensei...que voc..." Mas ele no poderia dizer mais nada enquanto outra

    rodada de soluos escapava por seus lbios.

    Harry ps seus braos em volta dela, apertando-a contra si. Ele nunca quis causa-la dor,

    e ainda sim ele fizera. Ele sempre foi especialista em machucar aqueles que mais se

    importavam com ele. Ele era verdadeiramente um homem amaldioado em um grandeesquema de coisas. Os Weasleys apenas olhavam para os dois. Sra. Weasley envolta em

    lgrimas, ambas de tristeza e alegria, Sr. Weasley olhou como se quisesse dizer algo, mas as

    palavras falharam. Bill, Charlie e Percy, sentados l com as bocas abertas e pasmos com peixes.

    Jorge nunca removeu seu olhar do corpo de Fred.

    "Gin." Escapou dele como um sussurro.

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    "Gin."

    Ela separou-se dele para encarar seus olhos esmeralda. Ela abriu a boca para falar, mas

    Harry cortou-a.

    "Ns precisamos conversar. Algum lugar privado." Ele olhou por cima de sua cabea

    para os Weasley e o resto do Salo.

    Ela se virou para olhar sua famlia, ento tornou para Harry e assentiu. Ele a tomou pela

    mo e a levou para longe dos olhos curioso de sua familia e dos que permaneceram. Embora os

    Weasley assistissem-nos ir, Charlie levantou-se para segui-los.

    "No, Charlie. Deixe-os ir. Eles precisam de um tempo um com o outro. Eles esto

    ambos machucados com isso. Deixe estar." Disse o Sr. Weasley, espelhando sua esposa.

    "Mas Pai..."

    "Eu confio em Harry. Se fosse outro garoto eu deixaria voc ir com eles, mas esse oHarry. Ele um Weasley, sempre foi."

    Charlie sentou-se de novo, " melhor ele no machuc-la mais."

    Rony e Hermione no estavam no Salo Comunal quando ele e Ginna passaram pelo

    buraco do retrato. Eles devem ter ido para o dormitrio dos meninos e Harry no queria nem

    imaginar o que eles estariam fazendo l em cima. Ginna entrou e sentou no sof de frente para

    a lareira. O fogo ardia forte, uma pilha de madeira estava prxima no caso do fogo precisar ser

    alimentado. Ginna apenas encarou as chamas, assistindo-as danar e tremular.

    "Fale." No foi um pedido.

    Harry sentou-se ao seu lado, inclinado para frente e olhando para as chamas tambm.

    "Por onde quer que eu comece?" Ele perguntou, era melhor se ela tivesse todas as

    respostas que ela estava procurando.

    "O que voc estava fazendo o vero inteiro? Onde voc foi? Por que voc..." Ela parou

    tentando achar o melhor jeito de perguntar. "Por que voc desistiu de ns? Voc perdeu a f em

    ns?"

    Harry suspirou, estendendo o brao esuqerdo, ele envolveu-a pelos ombros e puxou-a

    para si. Ele olhou pra ela, s para descobrir que ela tambm estav olhando pra ele. Ele olhou

    para os seus profundos olhos marrons, como se eles fossem engoli-lo inteiro. A luz do fogo

    refletia neles.

    "Para responder as duas ltimas questes: No, eu no desisti de nenhum de vocs e eu

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    posso ter vacilado em f, mas nunca a perdi."

    "Como pode dizer que voc no desistiu, quando voc deixou Voldemort..." Ela

    vagueou, olhando para alm dele. "Eu pensei que tinha te perdido. Que voc tinha morrido e

    que no tinha nada que eu pudesse fazer para traz-lo de volta."

    Harry saiu do sof e ajoelhou-se em frente dela, tomando suas mos nas dele,

    apertando-as com fora.

    "Quando eu voltei e entrei no Grande Salo, eu vi Bellatrix lanar um Maldiao da Morte

    em voc. Eu vi que por pouco no te matou. Foi naquele momento que eu abandonei minha

    misso: matar Riddle. Eu fui atrs dela, planejando mat-la eu mesmo e depois ir atrs de

    Riddle. Ento, sua me chegou na frente e foi a ela primeiro." Ele parou, lgrimas enchendo seus

    olhos.

    A palavras dele, Ginna viu as lgrimas sairem de seus olhos verde-esmeralda.

    "Eu...eu pensei...eu quase te perdi, Ginna. Voc era, de repente, a nica coisa que

    importava pra mim. No derrotar Voldemort, no desarmar Comensais, e nem mesmo procurar

    Rony ou Hermione. Eu...eu nao poderia deixar voc morrer. Todos, mas no voc."

    "Oh, eu vejo! Eu estou agradecida em saber quanta f voc realmente tem em mim!"

    Cuspiu Ginna, retirando suas mos das dele.

    "Ginna, no ..." Harry comeou, mas Ginna interrompeu.

    "No, Harry! Escuta voc! Por que voc o nico que pode se preocupar com os outros?

    O que voc no percebe que eu queria lutar! Eu queria proteger outros tambm. Meus

    irmos, mame, papai, Colin..." Ela parou, ento prosseguiu.

    "Eu queria lutar com voc, Harry! Mas voc no deixaria. Voc no entende. Voc est

    em perigo todo o tempo, mas voc no me deixa ajudar! Eu nunca fui to insultada em minha

    vida! Voc acredita em mim pelo menos um pouco?"

    Ela se levantou, virou-lhe as costas e andou at a janela. Ficou l olhando os terrenos.

    "Voc diferente, Ginna. Tudo com que eu me importava era se voc estava segura. Foi

    por isso que eu terminei!" Harry pediu, sua voz embargada, quebrando.

    Eu te amo. Por isso voc diferente.

    "Bem, no funcionou. Estava o inferno na terra aqui, Harry." Ginna disse calmamente,

    ainda recusando-se a olhar pra ele.

    "Quando alunos, especialmente os mais novos, tinham deteno, os alunos mais velhos

    tinham que lanar a Maldio Cruciatus neles. Por castigo. Eu recusei e eu paguei o preo por

    isso todo tempo. Eu nunca deixei aquele feitio sair da minha boca. Aquelas crianas no

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    mereciam aquilo." A voz dele quebrou, a dor emanava no seu tom.

    Harry enrijeceu. Ele lembrou Neville dizendo a ele e a Rony sobre a provao inteira.

    Mas, no fundo de sua mente, Harry recusou acreditar que eles tinham machucado ela. Ele tinha

    esperado contra a esperana, que ela tinha escapado da tortura.

    "Os Carrows verdadeiramente aproveitaram sua posio na escola. Torturar crianas

    um de seus passatempos preferidos." Seus ombros sacudiram e soluos escaparam de seus

    lbios.

    "Neville, Luna e eu repetidamente recusamos. Chegou o ponto em que os Carrows

    decidiram que se no administrariamos a pena, ento tomaramos seus lugares. Ento, foi o que

    ns fizemos. Depois das maldies ns eramos enviados de volta aos nossos dormitrios, ns

    decidimos que lutariamos desse modo. Ns resistiriamos permitindo-nos ser submetidos

    tortura, para que os jovens alunos no tivessem que sent-la."

    Harry no poderia suportar mais, ele no queria ouvir mais. A prxima coisa que elesoube foi ter socado um espelho que estava ao lado da lareira. Ele se despedaou e fragmentos

    e poeira, deixando sua mo cortada e sangrando. Mas ele no se importou. Eu achou que sabia

    como se sente quando se quer matar, ele no conhecia aquela sentimente at agora. Isso, isso

    o que se sente quando se quer matar. Suas mos tremiam, mas no era por causa do espelho.

    Seu corpo inteiro tremia, uma raiva cauterizava-o, uma que ele nunca tinha sentido antes. Ele

    agarrou um punho cheio de cabelos e puxou, arrancando alguns fios.

    Ginna, que tinha se virado ao som do espelho quebrando, correu e tomou as mos de

    Harry nas suas antes que ele pudesse infligir mais algum dano. Principalmente, para preveni-lo

    de machucar a si mesmo ainda mais.

    "Voc est sangrando, Harry! Que diabos foi isso? Aqui, deixe me cur-lo."

    Mas antes que ela pudesse puxar sua varinha, Harry envolveu-a num abrao apertado,

    fixando seus braos em seus lados e segurando seus ombros. Naquele momento, Harry

    quebrou. Ele soluava, seu corpo sacudia, abraando o dela mais forte e trazendo-a para mais

    perto. Ele caiu no cho trazendo-a com ele. Seu sangue estava gotejando de sua mo, cobrindo

    o ombro direito da blusa dela de sangue. Harry nunca percebeu como a tinha abraado,

    colocando sua cabea em seu peito, soluando. Ginna nunca tinha-o visto assim. Ele nunca

    tinha-o visto quebrar ou chorar ou vacilar. Ele sempre pareceu estar no controle, mas isso. Era

    isso o que Harry sempre esteve sentindo?

    "Harry. Harry, deixe-me curar sua mo. Por favor."

    Harry soltou-a e olhou pra cima. Seus olhos estavam inchados, embaados e sem vida.

    Ele pareceu calmo...morto. Ginna ofegou, ele pareceu como quando ele estava deitado no cho

    aos ps de Voldemort. Parado e sem vida.

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    "Harry? Harry fale comigo! Diga alguma coisa! Qualquer coisa!" Ginna sacudiu seus

    ombros, tentando tir-lo de qualquer transe que ele tivesse cado.

    "Voc sabe por que voc diferente para mim, Ginna?" Ele perguntou, sua voz pouco

    mais que um sussurro, seu rosto ainda escondido dela.

    Ginna sacudiu a cabea, agradecida por ter conseguido uma resposta dele.

    "Por que?"

    Ele olhou em seus olhos, aqueles olhos. " porque eu...eu te amo, GInna. Eu te amo com

    cada fibra do meu ser. Eu olhava para o seu ponto no Mapa, apenas olhando voc, esperando

    que voc soubesse que eu estava olhando pra voc. Mas...eu...eu falhei...outra vez. Eu nunca

    poderia te proteger."

    Ele ps sua cabea, mos e corpo a tremer outra vez. Soluos rompiam de seu peito,

    lgrimas fluiam de seus olhos verde-esmeralda, ele parecia uma criana. Mas no do jeito ruim.

    Desde muito jovem, Harry teve que controlar-se, sempre teve que ser um adulto. Ele nunca teve

    a chance de ser amado ou mesmo a alegria de seruma criana.

    "Oh, Harry!" Ginna ps-se em volta dele, trazendo sua cabea para o seu peito,

    balanando-se com ele.

    Ela sussurrou palavras tranquilizantes, e correu seus dedos por seu cabelo. Ela beijou o

    topo de sua cabea, sua cicatriz, seus olhos, suas bochechas, ento, finalmente, sua boca.

    "Harry, me desculpa. Eu sinto muito por ser ingrata. Eu devia saber o quo dificil isso

    tem sido pra voc. Inferno, Harry, voc derrotou o degenerado, e aqui estou eu reclamando que

    voc me deixou pra trs. Se algum deveris pedir desculpas, essa algum sou eu. Eu sinto muito,

    muito, muito mesmo."

    Agora era Ginna quem estava em completa desordem. O choque de Harry com o queGinna Tinha acabado de falar comeou a desaparecer. Ento, ele estava ciente da angstiadela.De repente, ele a estava abraando, acariciando seu cabelo, beijando cada centmetro dela queele alcanava. Ele a pegou e sentou no sof colocando-a em seu colo. Ele continuou a beij-la e

    abra-la. Ele enterrou o rosto em seus cabelos, beijando a pele do seu pescoo,enquanto ele estava ali.

    "Ginna, est tudo bem. Eu entendo, eu sempre tive de deixar pessoas para trsporuqe eu tenho medo de perder mais algum. Eu me afastei de voc pensando quevoc estaria segura se eu no estivesse com voc. Mas agora eu posso ver que a ideiano funcionou. Agora, Ginna, eu vou ficar com voc enunca te deixarei ir. Por que...porque eu no acho que posso. Eu preciso de voc. Quando eu estava fora com Rony eHermione, tudo o que eu pensava era se voc estava bem, se estava segura, se eu veriavoc de novo. Eu estava assustado porque achei que nunca te beijaria de novo ou teabraaria ou riria com voc. Isso. Isso era o que me aterrorizava."

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    As lgrimas e os soluos de Ginna diminuiram, ela levantou a cabea para olh-lo. Seus profundos olhos verdes eram algo que ela sempre amou nele. Comoesmeraldas, muito mais preciosas que qualquer outra gema.

    Continua lindo. Meu lindo.

    "Por que?" Ela resmungou.

    "Por que o que?" Harry perguntou, perplexo.

    "Por que aterrorizou voc que voc poderia nunca me ver de novo? Vocpoderia ter qualquer garota no mundo, ento porque eu?" Ela explicou, tirando o cabelodos seus olhos.

    "Porque eu amo voc, Ginna. S voc. Apenas voc. Voc me entende melhorque qualquer garota que eu j conheci. Bem, alm da Hermione, mas ela no conta. Esinceramente eu no vou atrapalhar os dois l em cima." Disse Harry, um sorriso

    espalhando-se por todo o seu rosto.

    " Sim, eles te odiariam por isso. Alm disso, eu sei que voc no vai ficar nocaminho deles. Eles se completam, no acha?" Ginna sorriu de volta, encostada contra opeito de Harry.

    "AHHHHH!" De repente, Harry pulou, caindo do sof de costas no cho.

    Ginna tambm caiu, mas foi em seu peito.

    "AHH!"

    "Harry?" Ginna saiu de cima dele com medo de que ele tin=vesse se machucado."O que foi, eu machuquei voc?"

    "No sua culpa, s que onde..." Ele vagueou, no olhando-a nos olhos,enquanto se apoiava nos cotovelos.

    "Onde o qu, Harry? Deixe-me ver." Ela estendeu o brao na direo dele,cutucando seu peito com o dedo fino.

    Harry ofegou agudamente, tentando no chorar de dor. Mas Ginna viu sua dormesmo assim.

    "Harry, tire a camisa ento eu verei melhor o estrago."

    Mas antes que Harry pudesse aprovar ou desaprovar, ela j tinha arrancada suacamisa de seu corpo. Seus olhos cresceram em surpresa, focando o centro do seu peito.Verdade seja dita, o torso de Harry era bem musculoso. ele era bem moldado e seusmsculos ondulavam quando ele respirava. Infelizmente, no era para isso que Ginnaestava olhando. Ela trouxe a mo boca, ento cerrou os olhos com fora, tentando no

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    chorar. L, no centro do peito de Harry, estava um hematoma preto roxa bem profundo,do tamanho do punho de Ginna. Ele olhou para aquilo e recuou, isso explicava a dor queele vinha sentindo nas ltimas duas horas. Ginna Abriu os olhos, mas eles estavamcheios de lgrimas de novo.

    "O que...o que aconteceu, Harry? Como voc..." Ela sacudiu a cabea, tentandoremover as lgrimas.

    "Riddle fez isso. Esse o local onde a Maldio da Morte me acertou." Elerespondeu, no ousando olh-la.

    Ginna acenou, ento fez algo inesperado. Ele se inclinou para frente ecuidadosamente plantou um beijo na marca. Harry ofegou bruscamente, no esperandotal reao. Seu corpo inteiro se sentiu quente e arrepiado, e o sangue correu pra umanica parte de seu corpo. Ele deitou outra vez, Ginna indo com ele.

    "Ginna." Ele gemeu, tentando com toda a sua vontade no beij-la com toda sua

    fora.

    De repente, ela fugiu, com medo de machuc-lo de algum modo.Instantaneamente, Harry perdeu a sensao quente, desejando que ela no tivessefugido.

    "Desculpe. Eu te machuquei?" Ela perguntou, sua face tornando-se sombria.

    Ela no tem ideia do que faz comigo, tem?

    "No. Eu me senti bem na realidade." ele sorriu pra ela malicosamente.

    Ela sorriu de volta, ento deitou no cho perto dele, um brao postofrouxamente envolda de seu peito, tentando no tocar o hematoma. Ela se aconchegoua ele, respirando seu quente cheiro almiscado. Um cheiro que ela pensou que nuncasentiria de novo. Um que poderia manter os pesadelos longe, um que era perfeito pradormir quando ela no conseguia. Ali era onde ela pertencia. Ao lado de Harry. Poruqe,ela no poderia mais viver um dia sem pensar nele ou se preocupar com ele. Ela, GinnaWeasley, estava totalmente, sem nenhuma dvida, apaixonada por ele.

    "Eu tambm te amo, Harry."

    seus braos abraaram-na mais forte e troxe-a para to perto quanto era

    humanamente possivel. Ele nunca a deixaria ir de novo, no importava o que. Se elefosse viver, realmente viver, ento ele queria Ginna com ele. Em cada passo docaminho.

    "Eu te amo, Ginna, com todo o meu corao. Na verdade, no acho que meucorao seja o bastante."

    " claro que sufuciente." Ela disse, levantando-se nos cotovelos para melhor

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    olhar pra ele. " Alm disso, eu no quero outros coraes. Eu amo o seu e confio noseu."

    O choque atravessou o rosto de harry naquele momento, e antes que elepudesse se conter, ele a beijou. Seus lbios moveram-se devagar nos dela, permitindo-

    lhe beber dela. Na verdade, ele descobriu que ela era a nica coisa que poderia cur-lo aesse ponto. Ginna, primeiramente chocada, correspondeu altura. Ela se apertou omais prximo que podia dele, envolvendo seus braos no seu pescoo e segurando seucabelo. Ela deslizou sua lngua ao longo de seu lbio inferior, implorando para entrar.Ele, agradecidamente, permitiu. Suas mos desciam e subiam pelas costas dela, ele noousou ir mais longe. Era algo que ele no faria, pelo menos, no at eles estaremprontos. Realmente prontos. Eles pararam para respirar, ainda unidos um ao outro.

    "Como? Como que voc no est morto?" Ginna suspirou, ainda incapaz deacreditar que ele estava vivo e em seus braos.

    Harry franziu o cenho. Ele precisava falar sobre isso com ela, mas eles tinham sedistrado. Ele respirou fundo e contou-lhe tudo. A verdade sobre a Profecia e o que eladizia, sobre a caada s Horcruxes de Riddle, sobre o roubo de Gringottes, e finalmente,a razo pela qual ele tinha que morrer. Nisso, Ginna chorou. Metade pela felicidade deele estar vivo e metade por que ele tinha deixado Riddle mat-lo. Como Harry teve essetipo de fora? Ela nunca poderia fazer algo assim. Harry abraou-a forte enquanto elasoluava, beijando seu cabelo, massageando suas costas, suas mos se movendo empequenos crculos.

    "Ginna? Ginna, est tudo bem. Eu estou aqui. Eu no vou mais embora. Eu notenho mais motivo para isso. Eu estou...eu estou livre."

    Nisso, ela olhou para ele, a preocupao ainda nublava seu rosto.

    "Isso...doeu?" Ela perguntou.

    "No. Eu no senti nada. Talvez tenha sido por sua causa." Ele divagou.

    O qu? O que voc quer dizer com 'por minha causa'? Eu no fiz nada." Elaprotestou.

    "Ginna." Harry disse, inclinando a cabea para cima para poder olhar para ela."Voc foi meu ltimo pensamento. A ltima coisa que eu vi antes de..."

    Ele vagueou. Ele no queria lembrar de Riddle nesse ponto. Ele sacudiu a cabea.

    "Eu te amo. Eu no vou mais embora, mas...Bem, eu prefiro gastar o tempo queresta com voc."

    "Eu acho que gosto da ideia."

    Ambos se inclinaram e compartilharam outro beijo apaixonado. Harry estav livre

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    para viver. E agora que foi-lhe dada essa chance, ele iria us-la para gstar todo o tempohumanamente possivel com ela. Ele iria abra-la e nunca deix-la ir. Sem Ginna, eleestava perdido e permaneceria uma concha vazia. Ginna tinha lhe dado algo que elenunca tinha conhecido em outra pessoa. Amor. E era amor quem limpou as trevas paraque a luz pudesse brilhar mais uma vez.

    The End.

    Texto Original:

    http://www.fanfiction.net/s/7320237/1/Its_Over_Its_Time_to_Heal

    Traduo:

    Lizzie Rodrigues

    http://lizzierodrigues.blogspot.com/

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