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Acadêmicos: Luana Garcia Luiza Martins Licenciatura em Química Filosofia da ciência

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A cabeça bem-feita Repensar a reforma Reformar o pensamento Edgar Morin. Acadêmicos: Luana Garcia Luiza Martins Licenciatura em Química Filosofia da ciência. Séc. XX: limites do conhecimento e a indestrutibilidade das incertezas; Enfrentar as incertezas; - PowerPoint PPT Presentation

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Acadêmicos: Luana Garcia Luiza Martins

Licenciatura em QuímicaFilosofia da ciência

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Séc. XX: limites do conhecimento e a indestrutibilidade das incertezas;

Enfrentar as incertezas;

“ O corpo de ensino tem de chegar aos postos avançados do mais extremo perigo, que é constituído pela permanente incerteza do

mundo.” Martin Heidegger

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Séc. XX – questionamento da racionalidade científica;

Tudo aquilo que é só pode ter nascido do caos e da turbulência e precisa resistir a enormes forças de destruição. Ex: cosmos.

Biologia = incerteza;

Arquipélagos de certezas e oceano de incertezas.

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Marcada pela cognitiva e histórica;

Princípios da incerteza do conhecimento (cognitiva):

– Cerebral: o conhecimento nunca é um reflexo do real, mas sempre tradução e construção;

– Físico: o conhecimento dos fatos é sempre tributário da interpretação;

– Epistemológico: crise dos fundamentos da certeza em filosofia e na ciência;

Conhecer e pensar não é chegar a uma verdade absolutamente certa, mas dialogar com a incerteza.

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A incerteza histórica está ligada ao caráter caótico da história humana;

Nosso futuro não é teleguiado pelo progresso histórico;

A consciência da História deve servir para nos abrirmos à incerteza do futuro.

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Exercitar um pensamento aplicado na luta contra mentir para si mesmo. É também estar consciente da ecologia da ação (1º Viático);

Toda ação, uma vez iniciada, entra num jogo de interações que podem desviá-la de seus fins e até levar a um resultado contrário ao esperado. Ex: Revolução Francesa.

As últimas conseqüências da ação são imprevisíveis.Ex: Revolução Russa.

Revolução democrática.

Reação aristocrática francesa.

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O segundo viático: a estratégia; A estratégia opõe-se ao programa; O programa tem em vista um objetivo. É eficaz, em

condições estáveis. Mas as menores perturbações o obrigam a parar.

A estratégia tem em vista um objetivo,porém procura reunir as informações colhidas e os acasos encontrados durante o percurso.

Todo o nosso ensino tende para o programa, ao passo que a vida exige estratégia. É justamente uma reversão de conceito que deveria ser efetuada.

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O terceiro viático é o desafio.

Uma estratégia traz em si a consciência da incerteza que vai enfrentar e, por isso mesmo, encerra uma aposta.

Cada um deve estar plenamente consciente de que sua própria vida é uma aventura.

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A educação deve contribuir para a autoformação da pessoa e ensinar como se tornar cidadão.

O que supõe nele o enraizamento de sua identidade nacional.

Mas o que é uma pátria? O que é uma nação?

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O Estado-Nação é um ser ao mesmo tempo territorial, político, cultural, histórico, místico, religioso;

A nação é uma sociedade em suas relações e interesses;

Comunidade de destino (Otto Bauer): a comunidade tem caráter cultural/histórico. É cultural por seus costumes; é histórica pelas transformações e provações sofridas ao longo do tempo. Esse destino comum, é transmitido de geração a geração.

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O Estado-Nação é uma entidade maternal/paternal;

A “religião” nacional: a mitologia matripatriótica suscita uma verdadeira religião do Estado-Nação (cerimônias de exaltação,etc);

Como toda religião, ela se alimenta do amor e pode inspirar fanatismo e ódio;

O mito não é a superestrutura da nação: é o que gera a solidariedade e a comunidade; necessários a toda sociedade.

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O poder absoluto do Estado-Nação poderia e deveria ser ultrapassado;

-Uma comunidade de destino: todos estão sujeitos às mesmas ameaças (ambientais, nucleares, econômicas);

-Uma identidade humana comum: o Homo sapiens pertence a uma unidade genética de espécie. Existe uma unidade psicológica e afetiva no ser humano. Ex: risos e lágrimas.

- Uma comunidade de origem terrestre.

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Primário:

Não destruir curiosidades naturais , mas sim interrogar : O que é o ser humano? A vida? A sociedade? O mundo? A verdade?

É interrogando o ser humano que se descobriria sua dupla natureza: biológica e cultural.

Desde o princípio, ciências e disciplinas estariam reunidas;

Seria contada a aventura cósmica, da hominização e o problema do surgimento do Homo sapiens, o que permitiria introduzir a Psicologia e a Sociologia.  

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Literatura, história e filosofia convergiriam para o reconhecimento da condição humana no mundo físico e biológico;

Os professores do secundário têm por dever educar-se sobre o mundo e a cultura dos adolescentes;

Mostrariam que filmes e séries, por meio de convenções e visões estereotipadas, falam sobre a tragédia e o romance, das aspirações, temores e obsessões de nossas vidas.

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Ela é conservadora, regeneradora e geradora;

A reforma do pensamento exige a reforma da Universidade;

União multidiciplinar entre a Faculdade do Cosmo e a Faculdade da Terra.

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 – Compreender que o conhecimento das partes depende do conhecimento do todo e que o conhecimento do todo depende do conhecimento das partes;

– Reconhecer e examinar os fenômenos multidimensionais, em vez de isolar;

– Reconhecer e tratar as realidades, que são, concomitantemente solidárias e conflituosas;

– Respeitar a diferença, enquanto reconhece a unicidade.

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Não se pode reformar a instituição sem uma prévia reforma das mentes, mas não se podem reformar as mentes sem uma prévia reforma das instituições;

O ensino deve voltar a ser não apenas função, uma profissão, mas também uma missão de transmissão:

-Fornecer uma cultura;

-Preparar as mentes para responder aos desafios da vida e para as incertezas;

- Ensinar a cidadania terrena.

“Mais vale uma cabeça bem-feita do que uma cabeça cheia.”Michel Montaigne

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http://www.youtube.com/watch?v=klZ3ZuiCx4A&feature=related