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PODER JUDICIÁRIO FEDERAL JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 21ª REGIÃO 5ª Vara do Trabalho de Natal Avenida Capitão-Mor Gouveia, 3104, LAGOA NOVA, NATAL - RN - CEP: 59063-400 TEL.: (84) 40063262 - EMAIL: [email protected] PROCESSO: 0000058-56.2015.5.21.0005 CLASSE: AÇÃO CIVIL COLETIVA (63) AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCACAO DA REDE PUBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE - SINTE-RN RÉU: MUNICIPIO DE IELMO MARINHO SENTENÇA PJe-JT ATA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DE AÇÃO CIVIL COLETIVA nº 0000058-56.2015.5.21.0005 Aos quatorze dias do mês de julho do ano de dois mil e quinze, às 12h30min, a Quinta Vara do Trabalho de Natal-RN, na sua respectiva sede, localizada na Avenida Capitão Mor Gouveia, 1738, representada pela Juíza Titular, Dra. ISAURA MARIA BARBALHO SIMONETTI , passou a apreciar e julgar a reclamação trabalhista, entre partes: Autor: SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (REGIONAL DE CEARÁ-MIRIM/RN) Réu: MUNICÍPIO DE IELMO MARINHO https://pje.trt21.jus.br/primeirograu/VisualizaDocumento/Autenticado/d... 1 de 8 14/07/2015 19:04

Ação coletiva contra a Prefeitura de Ielmo Marinho

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A Ação se deu devido aos descontos indevidos que a Prefeitura realizou para repassar à Fetam/RN.

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PODER JUDICIÁRIO FEDERALJUSTIÇA DO TRABALHO

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO 21ª REGIÃO5ª Vara do Trabalho de Natal

Avenida Capitão-Mor Gouveia, 3104, LAGOA NOVA, NATAL - RN - CEP: 59063-400TEL.: (84) 40063262 - EMAIL: [email protected]

PROCESSO: 0000058-56.2015.5.21.0005CLASSE: AÇÃO CIVIL COLETIVA (63)

AUTOR: SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCACAO DA REDE PUBLICA DO RIOGRANDE DO NORTE - SINTE-RNRÉU: MUNICIPIO DE IELMO MARINHO

SENTENÇA PJe-JT

ATA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO DE AÇÃO CIVIL COLETIV A nº0000058-56.2015.5.21.0005

Aos quatorze dias do mês de julho do ano de dois mil e quinze, às12h30min, a Quinta Vara do Trabalho de Natal-RN, na sua respectiva sede, localizada naAvenida Capitão Mor Gouveia, 1738, representada pela Juíza Titular, Dra. ISAURAMARIA BARBALHO SIMONETTI , passou a apreciar e julgar a reclamação trabalhista,entre partes:

Autor: SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBL ICA DO ESTADODO RIO GRANDE DO NORTE (REGIONAL DE CEARÁ-MIRIM/RN)

Réu: MUNICÍPIO DE IELMO MARINHO

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Vistos etc.

SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO PÚBLICADO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (REGIONAL DE CEARÁ -MIRIM/RN)propõe Ação Civil Coletiva em face de MUNICÍPIO DE IELMO MARINHO , alegandoque o ente público procedeu ao desconto da contribuição sindical obrigatória dosprofissionais do magistério público da educação básica, lotados na secretaria deeducação da Edilidade (servidores municipais), sem repassar os valores respectivospara o Sindicato autor. Sustenta que é o legítimo representante da categoria, requerendoa devolução de tais valores aos servidores, visto que o Sindicato reclamante e as demaisentidades sindicais legítimas, as quais formam o sistema confederativo representativonacionalmente dos profissionais do magistério público da educação básica, sãocontrários ao recebimento de tais contribuições. Em consequência, reivindica os títulosinsertos no rol da inicial. Atribui à causa o valor de R$ 12.720,00. Colaciona váriosdocumentos.

Em audiência (Id 40e1ad9), relatou o ente demandado que procedeuao repasse das contribuições sindicais à FETAM/RN, o que impossibilita a tentativaconciliatória.

Foi concedido prazo para apresentação de defesa pelo municípioreclamado, o que não restou providenciado.

Na audiência de continuação, ausente o réu e seu advogado, foiencerrada a instrução processual.

Razões finais orais pela parte autora.

O sindicato reclamante requer, em caso de procedência dos pedidos,uma retenção a título de honorários advocatícios, no percentual de 10%, sob asdevoluções devidas aos membros da categoria profissional a ele filiados e, no percentualde 15%, daqueles que não são sindicalizados.

Prejudicadas as razões finais da reclamada e a segunda proposta deacordo.

Designado julgamento.

É o Relatório.

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Fundamentação

1. Justiça gratuita

Inicialmente, postula o sindicato autor os benefícios da justiçagratuita.

Sobre o assunto, transcreve-se abaixo acórdão do Egrégio TRT da7ª Região.

SINDICATO DA CATEGORIA PROFISSIONAL CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇAGRATUITA - POSSIBILIDADE Cumpre salientar que a jurisprudência trabalhista,majoritariamente, entende não ser devida a concessão dos benefícios da justiça gratuita a pessoasjurídicas. Contudo, em se tratando de sindicato da categoria profissional agindo na qualidade desubstituto processual dos trabalhadores, entendo ser possível a concessão dos benefícios da justiçagratuita, plasmada que está no princípio da plena acessibilidade ao Poder Judiciário e da proteçãodo trabalhador hipossuficiente, eis que o sindicato profissional não age na qualidade deempregador, mas como substituto processual, defendendo, em nome próprio, direitos detrabalhadores. Dessa forma, em última análise, o direito vindicado na presente ação não pertence aosindicato, mas aos obreiros substituídos, configurando atuação prevista no ditame do art. 8º, incisoIII, da Constituição Federal de 1988. Nessa esteira, a condenação do ente sindical ao pagamento decustas, mormente em valor tão elevado como no caso vertente, acabará por transcender à pessoajurídica e atingir os próprios trabalhadores associados, os quais ficarão, provavelmente,desvestidos da proteção sindical, circunstância que impõe a concessão dos benefícios da JustiçaGratuita ao Sindicato.

Recurso ordinário conhecido e provido. (Acórdão nº 00114/2005-026-07-00-7 - RECURSOORDINÁRIO de Tribunal Regional do Trabalho - 7ª Região, de 15 Fevereiro 2006 ).

Assim, adotando os mesmos fundamentos atrás explicitados,concede-se à entidade postulante o benefício da justiça gratuita para isentá-la dopagamento das custas processuais, a teor do art. 4º da Lei nº. 1.060/50.

2. Mérito

Na inicial, pediu o sindicato autor (Id b9f180b):

Determinar que o Município/reclamado exiba, no prazo da Lei: 1) a(s) guia(s) derecolhimento (depósito bancário) das contribuições sindicais compulsórias referentes aoano de 2014 descontadas das remunerações dos servidores públicos municipais,

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profissionais do magistério público da educação básica lotados na Secretaria deEducação de Ielmo Marinho/RN pelo Município/reclamado, especificando a entidadesindical beneficiária; e 2) ficha financeira referente ao mês de março de 2014 de todos osservidores públicos efetivos lotados na Secretaria de Educação do Município/reclamado,discriminando o valor da contribuição sindical compulsória descontada da remuneraçãode cada trabalhador e o valor do montante total das contribuições arrecadadas;

Condenar o Município/reclamado à obrigação de restituir todos os descontos decontribuições sindicais compulsórias realizados, no mês de março de 2014, nasremunerações dos servidores públicos municipais, profissionais do magistério públicoda educação básica lotados na Secretária de Educação do Município de IelmoMarinho/RN seja em folha de pagamento suplementar seja na folha de pagamentoreferente ao mês seguinte ao trânsito em julgado da presente reclamação trabalhista. Bemcomo, condene o Município/reclamado a obrigação de não efetuar novos descontos atítulo de contribuições sindicais compulsórias nos anos vindouros em detrimento dosservidores públicos acima assinalados;

Em caso de improcedência dos pedidos acima, o que não se acredita, que se enfrente na r.sentença o dispositivo legal objeto de prequestionamento, qual seja, art. 589, II, a, b, c, d,e e da CLT;

O ente municipal, por sua vez, não apresenta defesa. Na audiênciarealizada em 22.04.2015 apenas esclarece que repassou as contribuições sindicaisdescontadas para a FETAM/RN, sem apresentar, entretanto, o comprovante respectivo.Traz para si os efeitos da confissão ficta advindos da revelia. Reputam-se, portanto,verdadeiros os fatos narrados na inicial, à falta de prova em sentido adverso. Inteligênciado art. 844 da CLT.

In casu, porém, algumas considerações devem ser feitas.

Inicialmente, vale salientar, que o sindicato autor representa acategoria Profissional dos Trabalhadores em Educação do Sistema Público de EnsinoMunicipal e Estadual, com abrangência estadual e base territorial no Estado do RioGrande do Norte, desde março de 2014, conforme demonstram os expedientes de fls.99/101.

Requer o sindicato que o Município/reclamado seja condenado naobrigação de não efetuar novos descontos a título de contribuições sindicaiscompulsórias nos anos vindouros em detrimento dos servidores públicos representadosmunicipais, profissionais do magistério público da educação básica, lotados naSecretaria de Educação do Município de Ielmo Marinho/RN.

A contribuição sindical obrigatória está prevista nos artigos 578 a 591da CLT. Possui natureza tributária e é recolhida compulsoriamente pelos empregadoresno mês de janeiro e pelos trabalhadores no mês de abril de cada ano. O art. 8º, IV, daConstituição da República prescreve o recolhimento anual por todos aqueles queparticipem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de umaprofissão liberal, independentemente de serem ou não associados a um sindicato.

Da importância arrecadada, serão feitos os seguintes créditos pela

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Caixa Econômica Federal, conforme preceitua o art. 589 da CLT:

Art. 589. Da importância da arrecadação da contribuição sindical serão feitos os seguintescréditos pela Caixa Econômica Federal, na forma das instruções que forem expedidas peloMinistro do Trabalho:

II - para os trabalhadores:

a) 5% (cinco por cento) para a confederação correspondente;

b) 10% (dez por cento) para a central sindical;

c) 15% (quinze por cento) para a federação;

d) 60% (sessenta por cento) para o sindicato respectivo; e

e) 10% (dez por cento) para a 'Conta Especial Emprego e Salário.

Dessa forma, não há como deferir o pedido vindicado, eis que,conforme exposto, trata-se de obrigação prevista em Lei, devendo ser distribuída,também com previsão em lei, aos sindicatos, federações, confederações e à "ContaEspecial Emprego e Salário", administrada pelo MTE, objetivando o custeio dasatividades sindicais, sem olvidar que os valores destinados à "Conta Especial Emprego eSalário" integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador. Vale enfatizar que,do valor arrecadado, conforme acima exposto, apenas 60% pertence ao sindicato, o queleva a improcedência dos pleitos quanto aos 40% restantes, os quais deverão serarrecadados da forma legalmente prevista.

No que concerne à parte destinada aos sindicatos (60%), o art. 592 daCLT fala sobre a aplicação da contribuição sindical pelos sindicatos, a qual deveráatender aos seguintes objetivos:

II - Sindicatos de empregados:

a) assistência jurídica;

b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica;

c) assistência à maternidade;

d) agências de colocação;

e) cooperativas;

f) bibliotecas;

g) creches;

h) congressos e conferências;

i) auxilio-funeral;

j) colônias de férias e centros de recreação;

l) prevenção de acidentes do trabalho;

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m) finalidades desportivas e sociais;

n) educação e formação profissional.

o) bolsas de estudo.

Por outro lado, o art. 8º da Constituição Federal diz que a lei nãopoderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registrono órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a interv enção naorganização sindical (destaquei). Dessa forma, questiona-se a constitucionalidade doart. 592 da CLT, tendo em vista o princípio da não interferência e da não intervençãoestatal em sua administração.

Em que pese a controvérsia doutrinária neste aspecto, há firmesposições em defesa da recepção do art. 592 pela Constituição de 1988. Nesse sentido,entende Sérgio Pinto Martins que: "O artigo 592 da CLT não representa interferência ouintervenção no sindicato pelo Poder Executivo (art. 8, I, da CF). Trata-se de destinaçãolegal do produto da arrecadação de contribuição compulsória, de natureza tributária edecorrente do princípio da reserva legal em matéria tributária (art. 150, I, da CF). Apenasa lei poderá determinar nova destinação da arrecadação da contribuição sindical"(MARTINS, Sérgio Pinto. Comentários à CLT. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2002, p.608),entendimento este ao qual me filio.

A Contribuição Sindical tem por finalidade custear as atividadessindicais e compor o saldo da conta especial salário e emprego do Ministério doTrabalho e Emprego, que custeia as atividades do Fundo de Amparo ao Trabalhador(FAT), em suma, a contribuição sindical tem uma função social, tanto é que, em caso deinexistência de sindicato representativo de certa categoria, nem entidade sindical de grausuperior ou central sindical, a contribuição sindical será creditada, integralmente, à ContaEspecial Emprego e Salário, à luz do art. 590, § 3º, do texto consolidado. O Estadoexerce o seu direito de determinar a contribuição sindical, o qual é corolário dadelegação feita ao sindicato da função pública de arrecadar aquela contribuição.Descabe, assim, o pleito de devolução aos servidores da contribuição sindical.

Finalmente, não resta dúvida que o sindicato autor é representantelegítimo da categoria Profissional dos Trabalhadores em Educação do Sistema Públicode Ensino Municipal e Estadual, com abrangência estadual e base territorial no Estadodo Rio Grande do Norte, desde março/2014, conforme acima mencionei. Assim, ascontribuições sindicais, a partir de tal data, deverão ser recolhidas em nome do Sindicatoautor.

Na audiência realizada em 22.04.2015, sustentou o Municípioreclamado, conforme já mencionado, que as contribuições aqui vindicadas foramrealizadas em nome da FETAM/RN. Entretanto, não traz qualquer documento quecomprove as suas alegações, sequer apresentando defesa.

Face ao exposto, condeno o Município de Ielmo Marinho a apresentaras fichas financeiras referentes ao mês de março de 2014 de todos os servidorespúblicos efetivos lotados na Secretaria de Educação do Município/reclamado,

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discriminando o valor da contribuição sindical compulsória descontada da remuneraçãode cada trabalhador e o valor do montante total das contribuições arrecadadas, devendorecolher tais valores junto à Caixa Econômica Federal para que esta efetue o rateio naforma da lei, observando os 60% destinados ao sindicato autor.

Só a título de esclarecimento, as determinações impostas foramreferentes apenas as contribuições de 2014, tendo em vista os limites dos pleitos, já quedefeso o julgamento extra petita.

Diante da improcedência do pleito quanto a devolução aos servidoresdos valores descontados a título de contribuição sindical, descabe o pleito de retençãodos honorários advocatícios postulado em audiência (Id 4b8693e).

Finalmente, não existindo condenação em pecúnia propriamente dita,não há que se falar em honorários advocatícios sindicais.

ISTO POSTO:

RESOLVE a Quinta Vara do Trabalho de Natal-RN conceder aosindicato autor os benefícios da justiça gratuita, isentando-o do pagamento das custasprocessuais. E, no mérito propriamente dito, julgar PROCEDENTES, EM PARTE, ospedidos formulados por SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃOPÚBLICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (REGIONAL DE CEARÁ-MIRIM/RN) em face de MUNICÍPIO DE IELMO MARINHO , condenando-o, nos termosda fundamentação acima e após o trânsito em julgado desta decisão, a apresentar asfichas financeiras referentes ao mês de março de 2014 de todos os servidores públicosefetivos lotados na Secretaria de Educação do Município/reclamado, discriminando ovalor da contribuição sindical compulsória descontada da remuneração de cadatrabalhador e o valor do montante total das contribuições arrecadadas, devendo recolhertais valores junto à Caixa Econômica Federal para que esta proceda ao rateio na formada lei, observando os 60% destinados ao sindicato autor.

Custas pelo reclamado, calculadas sobre R$ 12.720,00, no valor de R$254,40, dispensadas na forma da Lei.

Ciente o autor, a teor da Súmula 197 do TST.

Intime-se o município reclamado.

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Isaura Maria Barbalho Simonetti

Juíza Titular

Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a:[ISAURA MARIA BARBALHO SIMONETTI]

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15071410511337300000002209492

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