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Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Jurídico BB é condenado a indenizar vítima de LER Página 3 ContaCorrente Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Jan/Fev 2011 Banco do Brasil Ação de R$ 1 milhão contra assédio moral Página 6 Santander Banco paga PLR, PPRS e renda variável Página 4 Isonomia Câmara Federal arquiva projeto de lei Página 5 Caixa Adiada publicação de sentença sobre o PFG Página 5 Especial Conheça alguns convênios do Sindicato Página 7 Foto dIvulgação O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancá- rios de Santa Maria e Região está promovendo uma ação coletiva que consiste em cinco pedidos direcionados a ilegalidades cometidas pela Caixa Eco- nômica Federal e pela FUNCEF relativos à verba CTVA. Página 3 O Imperador Dom Pedro II criou em 12 de janeiro de 1861 a Caixa, que tinha a missão de conceder empréstimos e in- centivar a poupança. Hoje, com 40 mi- lhões de contas ativas, o banco é um dos maiores do Brasil. No movimento sindical, a Caixa é refe- rência por ter bancários na linha de frente de algumas das principais greves da catego- ria. Seus funcionários enfrentam sobrecar- ga de trabalho, pressões pelo cumprimento de metas e doenças ocupacionais. Entre suas reivindicações estão a luta pela Isonomia, PCS digno, melhores condições de traba- lho e pelo fim do assédio moral. Página 6 Por um programa de premiação do Banrisul digno A Fetrafi-RS questiona o tra- tamento discriminatório dis- pensado à maioria dos trabalha- dores do Banrisul quanto da redistribuição do programa de premiação. O diretor do Sindi- cato e membro da Comissão Paritária sobre Quadros de Car- reira, Tadeu Menezes, avisa que estão sendo debatidas formas de tornar o processo igualitário. Agência Centro é uma das mais conhecidas de Santa Maria Caixa Econômica Federal, 150 anos de luta Foto Maiquel Rosauro

Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Ação coletiva

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Page 1: Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Ação coletiva

Ação coletiva do Sindicatovai buscar perdas salariaisAção coletiva do Sindicatovai buscar perdas salariais

JurídicoBB é condenadoa indenizarvítima de LER

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ContaCorrenteInformativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região Jan/Fev 2011

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Banco do BrasilAção deR$ 1 milhão contraassédio moral

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SantanderBanco pagaPLR, PPRS erenda variável

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IsonomiaCâmara Federalarquivaprojeto de lei

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CaixaAdiada publicaçãode sentençasobre o PFG

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EspecialConheça algunsconvênios doSindicato

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Foto dIvulgação

O Departamento Jurídico do Sindicato dos Bancá-rios de Santa Maria e Região está promovendo umaação coletiva que consiste em cinco pedidos

direcionados a ilegalidades cometidas pela Caixa Eco-nômica Federal e pela FUNCEF relativos à verba CTVA.

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O Imperador Dom Pedro II criou em12 de janeiro de 1861 a Caixa, que tinhaa missão de conceder empréstimos e in-centivar a poupança. Hoje, com 40 mi-lhões de contas ativas, o banco é um dosmaiores do Brasil.

No movimento sindical, a Caixa é refe-rência por ter bancários na linha de frentede algumas das principais greves da catego-ria. Seus funcionários enfrentam sobrecar-ga de trabalho, pressões pelo cumprimentode metas e doenças ocupacionais. Entre suasreivindicações estão a luta pela Isonomia,PCS digno, melhores condições de traba-lho e pelo fim do assédio moral.

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Por um programade premiação do

Banrisul digno

A Fetrafi-RS questiona o tra-tamento discriminatório dis-pensado à maioria dos trabalha-dores do Banrisul quanto daredistribuição do programa depremiação. O diretor do Sindi-cato e membro da ComissãoParitária sobre Quadros de Car-reira, Tadeu Menezes, avisa queestão sendo debatidas formas detornar o processo igualitário.Agência Centro é uma das mais

conhecidas de Santa Maria

Caixa Econômica Federal,150 anos de luta

Foto Maiquel Rosauro

Page 2: Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Ação coletiva

O Sindicato não pára

Parafraseando o poeta, o tempo não pára e o sindica-to também não. Em um país onde o ano só começade fato após o carnaval o Seeb Santa Maria e região

ciente da responsabilidade investida nos cargos de seusdiretores mostra a seus filiados que o trabalho continuasem interrupção. Prova disto é o jornal que lês neste mo-mento. Temos buscado estar em contacto constante com abase abrangida por nossa entidade. Embora a extensãoterritorial que compreende um raio de ação de cerca de160 km de sul a norte e 160 km de leste a oeste, de SãoSepé a Tupanciretã e de Agudo a Cacequi, temos procura-do estar mensalmente presentes em todos os locais de tra-balho para ouvir as demandas trazidas pelos integrantesdos cerca de 1500 afiliados ao nosso sindicato.

Pois é. Levamos a informação e buscamos a interaçãocom aqueles que representam a razão de existência de umaentidade comprometida com as lutas da categoria bancá-ria regional, estadual e nacionalmente. Afinal de contas éa partir dos anseios, reivindicações, críticas e sugestõesdo bancário que pautamos nossa atuação no dia-a-dia etambém as demandas vindouras anualmente e que com-preendem nossa campanha salarial. E temos como objeti-vo sempre mostrar a todos os bancários por nós represen-tados da importância de estar em conexão com o sindica-to. Legalmente, não representamos somente os filiados.E, apesar de poucos, os não-associados devem entenderque não fazemos distinção, entretanto, também não acha-mos justo que somente aqueles que contribuem, financi-em uma luta que deve ser de todos. Alguns não se sindica-lizam porque alegam razões ideológicas, o que em nossavisão é um equívoco porque somos uma entidade que de-fende o trabalhador e seus direitos independente do matizpolítico-ideológico, outros, pior, alegam que não queremse sindicalizar porque almejam “fazer carreira no banco”.Ora, sinceramente, equívoco maior ainda, porque sabe-mos que uma coisa não exclui a outra. Superintendentes egerentes em sua imensa maioria são sindicalizados. Todossão bancários e a todos representamos legalmente.

Nosso contacto pode ser diário, semanal, mensal. Viajornal, site, visitas às agências, reuniões nos locais detrabalho quando assim exigido fazem parte do constantefazer da labuta diária de uma entidade que tem o tama-nho da nossa. E devemos mostrar ao bancário da baseque ele é peça fundamental neste mosaico e deve estarpresente no dia-a-dia de seu sindicato para exigir corre-ções se necessárias no rumo da administração da entida-de e fiscalizar a atuação dos diretores que os represen-tam. Do contrário, tornam-se omissos e as possíveis re-clamações sem efeito. Estamos aqui, mas também pro-curamos estar aí, nos locais de trabalho para que a vozda base seja ouvida. Mas também queremos que o ban-cário, do mais alto ao cargo menos remunerado, estejapresente em todos os fóruns da categoria. A partir dissotemos uma interlocução que se não consegue convergirsempre busca o entendimento e a realização mais próxi-ma do exigido. Como tudo na vida, uma via de duasmãos. Uma para dar outra para receber. Queremos obancário junto conosco em nossa caminhada diária.Como no velho jargão sindicalês, o sindicato é de todose somos todos nós. A vida não pára, a luta não pára, otempo não pára e o sindicato também não pára!

Editorial○

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Editoria 2Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Jan/Fev de 2011

Cesar Santos, bancário

O aumento auto-concedidopelos parlamentares brasilei-

ros em seus vencimentos traz nova-mente ao debate o atual sistemapolítico brasileiro, principalmenteem relação aos legislativos federal,estaduais e municipais. A pergun-ta que não cala é o que estes senho-res e senhoras estão fazendo nas “ca-sas do povo” e se realmente mere-cem as polpudas quantias que rece-bem a cada mês. Não esqueçamosque, segundo a mídia, temos umdos parlamentos mais caros domundo. Comparados ao salário mí-nimo e aos de servidores públicosda educação, saúde e segurança pro-duz-se uma diferença abissal quecoloca em xeque o que a sociedadebrasileira entende como “classe po-lítica”. Sabe-se da importância doparlamento para o fortalecimentoda democracia. No entanto, da ma-neira como é exercido no Brasil, tor-na-se urgente a discussão sobre omodelo vigente. Temos um mode-lo esdrúxulo que elege três senado-res para cada estado independentedo tamanho da população do mes-

mo, ou seja, São Paulo tem a mesmarepresentação do Acre, por exemplo.E a pergunta mais relevante talvez sejapara que precisamos de um congressobicameral onde as duas casas - câmarae senado - votam as mesmas leis duasvezes e, pior, se houver alteração notexto volta ao início para nova vota-ção, causando morosidade, custo e in-dignação de quem acompanha os trâ-mites. Outra coisa em relação ao sena-do é o tempo de mandato de cadaparlamentar - 8 anos - o que pressu-põe que essa casa seja a elite da políti-ca brasileira.Um senador fica no par-lamento mais tempo que os detento-res de cargos executivos e deputados.Com três mandatos são 24 anos. Émuito tempo. Utilizando a figura deum senador gaúcho que fuma cachim-bo, como diz o ditado, o uso do mes-mo faz a boca torta.

Já passou da hora de a sociedadeexigir que se faça a tão propalada re-forma política que extinga privilégi-os de caráter duvidoso e reformulesistema partidário, de eleição e prin-cipalmente de atuação e fiscalizaçãodo parlamento. Afinal de contas, por-que detentores de cargo executivo sópodem se eleger consecutivamente

Tiririca estamos nósduas vezes e para os parlamentaresisso é ad infinitum produzindo,desta forma, currais e feudos polí-ticos, transformando políticos emprofissionais de carreira eobstaculizando a renovação, aoxigenação da atividade política.Claro que a responsabilidade tam-bém é dos eleitores, da sociedadecomo um todo porque, tu aí queestás lendo este artigo, lembras emquem votaste na última eleição paradeputado estadual, federal ou se-nador, ou mesmo para vereador?Cobraste de teu parlamentar aspromessas não cumpridas ou a co-erência com o estatuto de seu par-tido? Entretanto, em um modeloviciado não causa surpresa a elei-ção de palhaços tiriricas e outrosabsurdos de nossa políticatupiniquim. Mesmo que quemdeva estar tiririca é o eleitor. Restaa nós cidadãos eleitores e a socie-dade como um todo exigir que semude a realidade antes que as vo-zes de algumas viúvas da ditadurasejam ouvidas dizendo que umparlamento fechado ou amordaça-do é melhor que a pior das demo-cracias.

Artigos

Athos Ronaldo Miralhada Cunha, Bancário

Aúltima atitude de Lula comopresidente foi uma ação extre-

mamente política. Não assinou a ex-tradição de Cesare Battisti.

Assim, a polêmica foi instaura-da na mídia. Muitos debates e inú-meras teses. E todos os formadoresde opinião deram o seu pitaco. Como caso Battisti afloram as rusgasentaipadas entre a direita e a esquer-da verde-amarela. Se esse assuntovem à tona na copa do mundo, nãotenho dúvidas, o polvo Paul dariaseu palpite. E seria taxado de co-munista ou direitoso.

O ex-guerrilheiro italiano ain-da deverá se assunto em muitaspáginas de jornal. Se uma despre-tensiosa bolinha de papel causouum deus-nos-acuda na última elei-ção, imagino o alvoroço que seráquando o governo italiano recorrerà corte de Haia.

No entanto, no meu entendi-mento, o debate deve ser político.Cesare Battisti foi guerrilheiro na

ExtradiçãoItália da década de 70. E militante daorganização Proletários Armados peloComunismo (PAC). Hoje parecemeio estranho, meio fora de moda. Aexpressão “proletários armados” soacomo algo alheio aos anseios da nossasociedade. Mas para analisarmos comparcimônia devemos levar em conta aconjuntura política na Itália da déca-da de 70. Na Itália, bem como noBrasil, aquele período induzia e pro-vocava a proliferação de grupos guer-rilheiros que sonhavam com a revolu-ção pelas armas. Todo militante deesquerda era um Che Guevara em po-tencial.

Uma das questões amplamentedebatidas é sobre o tipo de crime co-metido pelo italiano, se foram políti-cos ou comuns. E nessa discussão osadeptos da tese de crime comum, porconsequência, favoráveis a extradi-ção, são os mesmos que guardam a49 chaves os arquivos da ditadurabrasileira. Mas isso é outra vertentedo mesmo tema.

Particularmente, não consigo ra-ciocinar juridicamente, nem tenhoaptidão para tal, portanto, na política

Diretor de Comunicação:César Augusto Simões dos Santos - MTb 7681

Base Territorial: Agudo, Cacequi, Dona Francisca,Faxinal do Soturno, Formigueiro, Itaara, Ivorá,Jaguari, Jari, Júlio de Castilhos, Mata, Nova Espe-rança do Sul, Nova Palma, Pinhal Grande,Quevedos, Restinga Seca, Santa Maria, SilveiraMartins, São João do Polêsine, São Martinho da

Serra, São Pedro do Sul, São Sepé, São Vicentedo Sul e Tupanciretã.

Colegiado Executivo:Efetivo: Antonio Tadeu de Menezes - Banrisul,César Santos - BB, Claudenir Freitas - ABNAMRO, Fabrício Michels - CEF, Marcello Carrión- CEF, Margarete Thomasi - Banrisul, MilaniaGaube - Santander, Nilo Zavarise - Itaú.

Sede 1: Rua Dr Bozano, 1147, sala 301. Fone 553222 8088.E-mail: [email protected]: www.bancariossm.org.br

Jornalista responsável: Maiquel Rosauro - MTb 13334

Projeto gráfico / diagramação: André Machado Fortes

Tiragem: 2 mil exemplares

ContaCorrenteExpediente

Gestão Ave Sonora / 2008-2011Fundado em 2 de outubro de 1935

Os textos assinados no jornal Conta Corrente são de inteira responsabilidadede seus autores enão representam necessariamente a opinião do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região.

a Cesare o que é de Cesare. Pensoque Lula fez o que deveria ser feito.Na pior das hipóteses, e do tempodecorrido, devemos acatar o bene-fício da dúvida sobre a real ação deBattisti no grupo revolucionário enos crimes cometidos. E, além domais, Lula não iria extraditar ummilitante do PAC (sic) uma das si-glas mais festejadas no Brasil nosúltimos tempos.

Certamente, os adeptos das te-ses da extradição alegam queBattisti já foi condenado pela jus-tiça italiana e essa tecla será batidaaté que, numa próxima eleição,outra bolinha de papel desvie ofoco das atenções.

Enfim, nunca participei deum partido revolucionário, e nemlutei contra a ditadura – não ti-nha idade para isso –, mas se oSTF quiser me extraditar para aFrança eu não coloco empecilho.Não vou alegar perseguição polí-tica. Topo sem pestanejar. Vivercomo um perseguido político oucriminoso comum em Paris nãodeve ser de todo ruim.

Page 3: Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Ação coletiva

3 Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteJan/Fev de 2011

Departamento Jurídico doSindicato promove ações coletivas

Assessoria Jurídica do SEEB SM e Região:Plantão no Sindicato

às terças e quintas, das 15h às 18h, ou noescritório do advogado: (55) 3222.4007

OSindicato dos Bancári-os de Santa Maria eRegião está ajuizando

ação trabalhista coletiva em faceda Caixa Econômica Federal,CEF, e da Fundação dosEconomiários Federais,FUNCEF, buscando direitosdecorrentes das ilegalidades co-metidas pela CEF e FUNCEFrelativamente à verba CTVA.

Basicamente, a ação promo-vida pelo sindicato consiste emcinco pedidos direcionados àsduas instituições. O primeirodeles é a integração dos valorespercebidos pelos funcionários daCEF a título de CTVA no adi-cional de incorporação pago.Este pedido pretende que aCEF, quando integrar os valoresdo cargo em comissão na remu-neração dos bancários após o de-sempenho de cargo em comis-são ou função gratificada após10 (dez) anos, passe a incorpo-rar os valores recebidos a títulode CTVA no adicional de incor-poração.

O segundo pedido é para quea FUNCEF passe a integrar aCTVA no valor dacomplementação de aposenta-

doria de todos os trabalhado-res que percebamcomplementação de aposenta-doria, independentemente doplano de complementação deaposentadoria que o bancárioesteja filiado.

O terceiro requerimento re-fere-se às características atribu-ídas à CTVA pela CEF de ver-ba temporária e variável. Segun-do a ação movida pelo sindica-to, as reduções de valor que aCTVA sofre, por vezes, em ra-zão do aumento de valor de seusalário padrão ou adicional de

Funcef: Suspensa a Reaberturado Saldamento do REG/REPLAN

Por decisão da Desembargadora Maria Piedade Bueno Teixeira,do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (DF), proferidanos autos da Ação Cautelar Inominada nº TRT 00138-2011-000-10-5 CauInom-1, está suspensa a reabertura do prazo paraadesão às regras de saldamento do REG/Replan, previsto para seiniciar no dia 24 de janeiro de 2011.

O referido prazo havia sido estabelecido por força da Anteci-pação de Tutela concedida pelo Juíz da 16ª Vara do Trabalho deBrasília, em sentença proferida nos autos da Ação Civil Pública -Processo nº 377-7-2010-5-10-0016, movida pelo MinistérioPúblico do Trabalho. Portanto, fica sem efeito o comunicado pu-blicado pela Funcef em seu sítio na internet, bem como a notifi-cação enviada a participantes e assistidos, com o propósito deinformar aos interessados sobre a concessão de novo prazo paraadesão às regras de saldamento do REG/Replan, em obediência àdeterminação judicial.

Assim sendo, a Funcef não recepcionará qualquer termo deadesão às regras de saldamento do Reg/Replan e novação de di-reitos previdenciários, de participantes e assistidos, até que o méritoda mencionada Ação Civil Pública transite em julgado, já que aobrigação de fazê-lo está suspensa em virtude do acatamento deliminar que foi deferida nos autos da Ação Cautelar interpostaperante o TRT-DF.

tempo de serviço reduzindo ovalor da CTVA são ilegais, des-sa forma são buscadas diferen-ças salariais.

São cobradas também as di-ferenças salariais havidas em ra-zão da divisão, em 2002, do pa-gamento do CTVA através dasregiões de mercado, A, B, C eD. Consoante os argumentosdo sindicato, a divisão em regi-ões de mercado e o pagamentodiferenciado da CTVA confor-me a região representa trata-mento discriminatório e, porisso, são buscadas diferenças sa-lariais para que todos percebamCTVA como classificados naregião de mercado A.

Por fim, busca-se aintegração dos valores buscadosa título de diferenças salariaisdo CTVA, em razão da criaçãoda divisão em mercados da re-dução do valor da CTVA, novalor da complementação deaposentadoria administradapela FUNCEF.

Enfim, a ação propostas pelosindicato busca reparar todos osprejuízos sofridos pelos funcio-nários da CEF em razão do per-verso regramento da CTVA.

O Banco do Brasil foi con-denado a indenizar por danosmateriais e morais um ex-funci-onário vítima de LER/DORT. Ovalor fixado pela Sétima Turmado Tribunal Superior do Traba-lho foi de cerca de R$ 420 mil.O valor representa aproximada-mente 150 vezes o último salá-rio recebido pelo bancário. Aorejeitar o recurso do banco, a Tur-ma manteve entendimento ado-tado pelo Tribunal Regional doTrabalho da 12ª região (SC).

O funcionário que recebia, àépoca, R$ 2.812,02, foi aposen-tado por invalidez e ingressoucom ação trabalhista buscandoa reparação por danos morais emateriais. Postulava 450 salári-os como reparação moral e 350salários como reparação do danofísico ou material.

Ao examinar o caso, a Varado Trabalho concedeu 330 sa-lários como indenização, valorque englobava danos materiaise morais. O Banco recorreu aoTRT da 12ª Região que redu-ziu a condenação para 150 sa-lários contratuais.

No TST, o Banco argumentouque não teria sido demonstrado onexo causal entre a doença e ativi-dade exercida pelo funcionário eque, portanto, não era devida aindenização. Acrescentou aindaque não teria ficado comprovadaa prática de ato ilícito.

O Ministro Pedro PauloManus, relator, observou que oRegional deixou claro em seuacórdão que, conforme provapericial ficou comprovado o nexode causalidade entre a doençaadquirida pelo empregado e asatividades exercidas no banco.

O relator salientou que o Ban-co manteve o funcionário no exer-cício das mesmas funções, comjornada prorrogada, apesar de re-comendações médicas em contrá-rio, conforme consta do acórdãoregional. Apontou ainda, comoineficazes, as medidas preventivasadotadas pelo banco que se limi-tavam à distribuição de informa-tivos sobre LER/DORT.

Segundo o relator, o valorfixado pelo Regional foi razoá-vel tendo em vista que a quan-tia arbitrada abrange danos

TST condena BB a indenizar emR$ 420mil ex-funcionário vítima de LER

morais e materiais. O ministrosalientou que o valor a ser fixa-do como indenização por danomoral deve levar em conta “agravidade do dano, o grau deculpa do agente, a capacidadeeconômica deste e a situação fi-nanceira do ofendido.”

Observou ainda que a conde-nação tem por objetivo punir ocausador do dano desestimulandoa repetição do ato, mas de ma-neira alguma pode levar o ofen-dido ao enriquecimento. A deci-são foi por unanimidade. Comonão houve interposição de recur-so, o processo retornou ao TRT.

Fonte: www.tst.jus.br

Ação coletiva busca perdassalariais e integração da CTVAno Adicional de Incorporação eComplementação de Aposenta-doria para bancários da Caixa

Foto divulgação

O valor da indenização representaaproximadamente 150 vezes o últi-mo salário recebido pelo bancário

O novo Regulamento do Plano PREVI Futuro, aprovado em14 de dezembro de 2010 pela PREVIC, já está disponível paraconsulta dos participantes. As principais mudanças dizem respei-to ao cumprimento da Resolução CGPC (Conselho de Gestão daPrevidência Complementar) Nº6 que implementou os institutosde Portabilidade, Resgate, Autopatrocínio e Benefício Proporcio-nal Diferido.

O novo Regulamento também amplia o leque de benefíciospara os participantes tais como: aposentadoria antecipada aos 50anos, fim da idade mínima de 55 anos para concessão de benefí-cio, maior facilidade para reingresso ao Plano, possibilidade deadesão de participantes já aposentados pelo INSS, dentre outrasmelhorias.

Para saber mais, vá ao site do Sindicato (www.bancariossm.org.br), seção Justiça do Trabalho.

Novo regulamento doPrevi Futuro amplia benefícios

e já está disponível

Page 4: Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Ação coletiva

Notícias 4 ContaCorrenteJan/Fev de 2011

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região

Adiretoria do Banrisul acabou depromover mais uma campanhade recuperação de créditos em li-

quidação e obteve bons resultados, aexemplo de iniciativas similares efetiva-das anteriormente. Entretanto, em cor-respondência enviada à direção do ban-co em 3 de fevereiro, a Fetrafi-RS ques-tiona o tratamento discriminatório dis-pensado a maioria dos trabalhadores daempresa, pois somente as SUREGs quealcançaram 100% das metas propostasreceberam a premiação.

“Na hora de buscar um resultado con-vocam todo o quadro, mas depois que oresultado é atingindo a redistribuição éfeita apenas para uma pequena parcela”,

explica o membro titular da ComissãoParitária sobre Quadro de Carreira doBanrisul e diretor do Sindicato dos Ban-

Fetrafi-RS reivindica inclusão de todos osbanrisulenses em programa de premiação

Fetrafi-RS protocolou à direção geraldo Banrisul no dia 3 de fevereiro

Fotos divulgação

TST condena Bradesco a pagar R$ 35 mil a ex-empregado por assédio moral

cários de Santa Maria e Região, TadeuMenezes.

No documento enviado ao banco,a Fetrafi-RS destaca que campanhasdessa natureza exigem muito dos em-pregados. Geralmente é uma tarefa ár-dua, tendo em vista que exige das pes-soas habilidade extrema para conven-cer alguém que já está determinado anão pagar seu débito a mudar sua de-cisão e honrar o pagamento.

Segundo informações obtidas pelaFederação, algumas agências atingiram90% da meta estabelecida pelo Banrisul.Em valores absolutos, isso correspondeem torno de R$ 500 mil, mas não tive-ram seu esforço reconhecido.

A Fetrafi-RS reivindica que o esforçoredobrado empreendido pelo quadro defuncionários do Banrisul receba trata-mento isonômico. “Somos contra todae qualquer forma de segregação”, afir-mam os diretores que assinam o docu-mento.

De acordo com Tadeu Menezes, aComissão Paritária está debatendo for-mas de distribuir os ganhos de uma for-ma igualitária. “Todos deveriam ganharde forma igualitária. O sistema atual éinjusto”, argumenta Tadeu.

No fim do ofício enviado, a Fetrafi-RS solicita uma reunião com o presi-dente do Banrisul, Rubens SalvadorBordini, para debater o assunto.

A Quinta Turma do Tribunal Supe-rior do Trabalho (TST) não conheceu(rejeitou) recurso do Banco Bradescocontra decisão do Tribunal Regional doTrabalho da 17ª Região (ES), que o con-denou ao pagamento de R$ 35 mil pordanos morais.

A ação foi iniciada por um ex-empre-gado vítima de assédio moral que haviaconseguido comprovar o nexo de causa-lidade entre seus problemas psicológi-cos e os atos discriminatórios cometidospelo seu superior hierárquico.

Segundo o acórdão regional, o laudotécnico apresentado pelo empregado foiconclusivo no sentido de que, à época, o

empregado sofreu transtornos psicológi-cos decorrentes do tratamentodiscriminatório que recebia do seu supe-rior hierárquico, combinado com oestresse decorrente da sobrecarga de tra-balho a que foi submetido, apresentandoquadro de depressão, com intensas ideiasde morte (suicídio). Diante disso, para oRegional, ficou comprovado o assédiomoral. O Banco recorreu ao TST.

Para o relator do acórdão no TST, mi-nistro Emmanoel Pereira, é dever do em-pregador respeitar o empregado, zelan-do pela sua saúde mental e liberdade detrabalho, sua intimidade e vida privada,não devendo praticar atos que exponham

Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público do Trabalho provocoucondenação do Banco do Brasil S/A. por controle no registro de ponto dostrabalhadores. A decisão foi do juiz Luiz Fausto Marinho de Medeiros da 16ªVara de Trabalho de Brasília.

A ação originária do Ministério Público em Pernambuco, elaborada peloprocurador Jorge Renato Montandon Saraiva, veio para Brasília por força daOrientação Jurisprudencial nº 130 (OJ 130) do Tribunal Superior Trabalho,para ser conduzida pela procuradora Paula de Ávila e Silva Porto Nunes. A OJ130 estabelece que se a reparação limitar-se ao âmbito regional a competênciaé das varas regionais do Trabalho, mas se for de âmbito supra-regional ounacional, o foro é do Distrito Federal.

Segundo a procuradora Paula de Ávila e Silva Porto Nunes, o sistema decontabilização de horas trabalhadas do Banco do Brasil é limitado a registrar nomáximo duas horas extras de trabalho por dia. Para o juiz Luiz Fausto Marinhode Medeiros a prática cria um mecanismo lesivo ao direito dos trabalhadores.“A limitação no sistema de registro de ponto configura mecanismo de burla àlegislação trabalhista, pois permite a jornada extraordinária do trabalhador alémde duas horas diárias sem o correto registro e remuneração”, descreve o juiz.

O Banco do Brasil tem até 60 dias para implementar as modificações nosistema. Se descumprir a decisão, vai pagar R$ 2 mil por dia, para cada em-pregado que ultrapassar duas horas extras de trabalho sem o devido registro.A multa será revertida ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.

o empregado “a situações humilhantes,constrangedoras, ridículas, degradantes,vexatórias, discriminatórias, tendentes aincutir na psique do trabalhador ideiade fracasso decorrente de uma supostaincapacidade profissional”.

O ministro observou que a Constitui-ção de 1988 assegura a inviolabilidade daintimidade, da vida privada, da honra e daimagem das pessoas, assim como o direitoà indenização pelo dano moral decorrentede sua violação,quando comprovado o dano,o nexo de causalidade e a culpa.

Segundo o ministro Emmanoel, fo-ram demonstrados os elementosconfiguradores do ato ilícito: o dano, ca-

racterizado pelos transtornos psicológi-cos depressivos; o nexo de causalidade,proveniente do tratamento desigual, dis-pensado pelo superior hierárquico quelevou o empregado ao estresse; e a cul-pa, configurada na intensa pressão dachefia e ameaça de demissão. Segundo orelator, “aquele que viola direito e causadano a outrem é obrigado a repará-lo(artigos 186, 187 e 927 do Código Ci-vil Brasileiro)”.

Quanto ao valor da indenização,questionado pelo Banco, o relator des-tacou que o Regional, ao fixar a quantia,pautou-se nos princípios darazoabilidade e da proporcionalidade.

O Santander informou no dia 4 defevereiro que vai pagar no próximo dia18, junto com a folha de fevereiro, a se-gunda parcela da Participação nos Lu-cros e Resultados (PLR), o restante doPrograma de Participação nos Resulta-dos do Santander (PPRS) e a renda vari-ável do segundo semestre de 2010.

O anúncio ocorreu após carta envi-ada em 2 de fevereiro pela Contraf-CUT

Banco do Brasil é condenadopor limitar registro de horas extras

Santander paga segunda parcelada PLR, PPRS e renda variável

Segunda parcela da PLRCada bancário do Santander ganhará o to-

tal da regra básica e do adicional, deduzindo-se a primeira parcela que foi paga em outubrodo ano passado. Confira:- Regra básica da PLR: 2,2 salários de cadaempregado com teto de R$ 15.798,20 des-contando-se o adiantamento de 54% do salá-rio mais R$ 660,48, com teto de R$ 4.308,60;- Parcela adicional da PLR: 2% do lucro líqui-do distribuídos linearmente, no teto de R$2.400, descontando-se o adiantamento de 2%do lucro do 1° semestre, no teto de R$ 1.200.

reivindicando o pagamento da segun-da parcela da PLR. A entidade tambémreivindicou o crédito imediato da PLRpara os bancários da região serrana doRio de Janeiro.

Conforme balanço divulgado, o ban-co espanhol obteve lucro líquido de R$7,382 bilhões em 2010 no Brasil, umaumento de 34% em relação a 2009,quando lucrou R$ 5,508 bilhões.

Segunda parcela da PPRSe renda variável

O acordo aditivo do Santander prevê opagamento do PPRS, no valor de no mínimoR$ 1.350, deduzindo-se a antecipação de R$540. Isso representa o crédito de R$ 810.

O PPRS será compensável dos Progra-mas Internos (PPE - Programa Próprio Espe-cífico e PPG - Programa Próprio Gestão) quetambém serão pagos para os funcionários ele-gíveis. No entanto, a PLR não serácompensável no Santander, como faculta aconvenção coletiva.

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5 Notícias

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteJan/Fev 2011

Câmara Federal arquiva projetode lei que determina isonomia

Foto divulgação

OProjeto de Lei que trata daisonomia para trabalhadores embancos públicos federais -

6259/2005 - foi arquivado em 31 dejaneiro. Cerca de 9 mil projetos de leiforam arquivados pela Câmara juntamen-te com esta proposição, incluindo oPL7403/2010, de autoria do deputadogaúcho Paulo Pimenta (PT), apensadoao PL da isonomia. Agora, somente osdeputados autores e coautores reeleitospoderão solicitar o desarquivamento dosprojetos.

Entenda o casoA distinção entre os funcionários con-

tratados nos períodos pré e pós-98 nosbancos públicos iniciou durante o go-verno Fernando Henrique Cardoso e foiconsolidada com a publicação da resolução nº 9 do Departamento de Coor-denação das Empresas Estatais Federais(DEST), em maio de 1995. Com isso,surgiu uma das maiores bandeiras deluta do movimento sindical bancário nosúltimos tempos.

As mobilizações pela isonomia come-çaram no Rio Grande do Sul e se esten-deram a outros estados com encontrosregionais. Até o Congresso Nacional dos

Arquivamento foi concretizadono dia 31 de janeiro

Empregados da Caixa (Conecef ) - deli-berou que 2010 seria o ano da isonomia.Na avaliação da Fetrafi-RS, as empresasestatais não podem manter políticas oupráticas que promovam a discriminação.Além de mobilizar os trabalhadores debancos federais através de encontros es-taduais sobre o tema isonomia, o movi-mento sindical gaúcho buscou apoio deparlamentares pela aprovação doPL6259/2005.

Os projetosO PL6259/2005 de autoria de Inácio

Arruda - PCdoB/CE e Daniel Almeida- PCdoB/BA (coautor) dispõe sobre aisonomia salarial, benefícios e vantagensdos empregados do Banco do Brasil S/A, da Caixa Econômica Federal, Bancodo Nordeste S/A e Banco da AmazôniaS/A, ingressos a partir da Resolução nº9, de 30 de maio de 1995, e nº 10, de08 de outubro de 1996, do Conselhode Coordenação e Controle das Estatais- CCE /DEST.

O projeto PL7403/2010, apensadoao PL6259, de autoria do deputado gaú-cho Paulo Pimenta (PT) e que estende aisonomia aos trabalhadores de todas asestatais, também foi arquivado nesta se-

Daniel AlmeidaPraça dos Três Poderes - Câmara dosDeputadosGabinete: 317 - Anexo: IVCEP: 70160-900 - Brasília - [email protected]

gunda-feira. Ambos tramitavam na Co-missão de Finanças e Tributação em 1/12/2010 e poderão ser desarquivadosdesde que haja solicitação dos seus auto-res dentro de um período de seis meses.

Endereços dos pedidos de desarquivamentoPaulo Pimenta Praça dos Três Poderes - Câmarados DeputadosGabinete: 552 - Anexo: IVCEP: 70160-900 - Brasília - [email protected]

DesarquivamentoO deputado Daniel Almeida pode

solicitar o desarquivamento do PL6259,haja vista que foi reeleito e é coautor damatéria, pois Inácio Arruda atualmenteé senador. O pedido de desarquivamentotambém pode ser feito pelo deputadoPaulo Pimenta que teve o PL7403/2010apensado ao primeiro.

O Movimento Sindical bancáriodeverá se mobilizar para convencer osdeputados autores destes projetospara que solicitem o mais breve pos-sível o desarquivamento. A Fetrafi-RSorienta que os pedidos dedesarquivamento sejam enviados di-retamente para os endereços eletrô-nicos ou convencionais dos parlamen-tares (veja quadro).

A Caixa Econômica Federal, após ma-nifestação da Fetrafi-RS através de ofícioenviado à direção da empresa no final doano passado, informou em 4 de janeiro,que age conforme os termos previstos noAcordo Coletivo de Trabalho e não esten-derá o prazo de compensação dos dias nãotrabalhados na greve. A superintendentenacional de Responsabilidade Social, Em-presarial e Relacionamento com os Em-pregados (SURSE), Ana do Monte, infor-mou que a data limite pra compensação,15 de dezembro, foi respeitada.

Com isso, o banco de horas geradopelo movimento paredista da CampanhaNacional 2010 foi zerado no Sistema dePonto Eletrônico (Sipon).

A Fetrafi-RS recebeu denúncias de quebancários gaúchos que saíram de licençaapós a Campanha Nacional estariam sen-

Caixa cumpre ACT e não estendecompensação de dias parados

do submetidos, irregularmente, à pror-rogação do prazo, que expirou no dia 15e 16 de dezembro, para quem terminoua greve em 13 e 14 de outubro respecti-vamente. Denúncias que chegaram à en-tidade relatavam que algumas unidadesdo banco chegaram a receber listas comnomes de empregados afastados por li-cença saúde após a greve, juntamente comorientações para que seus prazos de com-pensação fossem prorrogados.

No documento enviado à Caixa, a Fetrafi-RS lembrou que direitos que se configuremem ausências permitidas “são todasjustificadas e a Caixa é obrigada a abonar oponto destes empregados. Portanto, não cabeprorrogar prazos para compensação dos diasde greve”. No ofício, a entidade pede que asuperintendente oriente as unidades do bancoa interromper o procedimento.

A divulgação da sentença sobre aação referente ao Plano de FunçõesGratificadas da Caixa, inicialmente pre-vista para o dia 31 de janeiro, foi adia-da pela Justiça do Trabalho para o dia28 de fevereiro. A ação inicial reivindi-ca três direitos negados pela Caixa aosempregados vinculados ao Reg/Replan:de ingresso ao novo PFG, de substitui-ções provisórias e de participação emprocessos de seleção interna.

Na implantação do PFG, os em-pregados vinculados ao Reg/Replannão só foram impedidos de continuarexercendo os direitos a ‘substituiçãoprovisória’ (com as consequentes pon-tuações para fins de PSIs) e da própriaparticipação em PSIs, como forambarrados de migrar para o novo Planode Funções.

Justiça adia publicação de sentençasobre o PFG da Caixa

Diante desta discriminação, o movi-mento sindical gaúcho mobilizou osempregados atingidos e ajuizou umaação contra a Caixa, obtendo liminarfavorável aos trabalhadores.

Liminar alteradaNo dia 15 de setembro passado a

juíza do Trabalho, Simone OliveiraPaese, modificou parcialmente suadecisão, excluindo dos Reg/Replano direito de migração ao PFG. Atra-vés da nova decisão, a juíza tambémdeterminou que as migrações ocor-ridas por força da ‘liminar’ anterior,deveriam ser revertidas para as fun-ções que ocupavam em 30 de junhode 2010. Com isso, os Reg/Replanmant iveram apenas o d i re i to desubstituir, pontuar e participar dePSIs, porém sempre no PCC/98.

Após a Caixa publicar nova versão dacartilha, muitos empregados buscaraminformações junto aos seus representan-tes na CEE/Caixa, questionando a in-clusão das ocorrências 146 e 206 da ta-bela 2 do anexo I da cartilha de Orien-tação para promoção por mérito 2011.As ocorrências tratam de “falta não efe-

tivo exercício greve”, alegando que po-deria ser motivador da diminuição danota no item “Frequência”.

O representante da Fetrafi-RS naCEE/Caixa e diretor do Sindicato dosBancários de Santa Maria e Região,Marcello Carrion, em contato com aCaixa, obteve informação de que a

Caixa divulga nova versão da Cartilha de Orientaçãopara a Promoção Por Mérito

cartilha foi atualizada, já que a primeiraestava incompleta, relacionando situa-ções de afastamentos que não estavamna tabela anterior. A nova versão relaci-ona todos os afastamentos consideradoscomo de “não efetivo exercício”, paraevitar dúvidas e mais questionamentos.

A Caixa diz ainda que as ocorrências

146 e 206 constantes na tabela referem-se aos dias de greve realizados após adecisão da categoria pelo retorno ao tra-balho e que não conste o abono no Acor-do Coletivo de Trabalho, tanto paraempregado que registra ponto, ocorrên-cia 146, quanto para empregado isentode bater ponto, ocorrência 246.

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Selo comemorativo dos 150 anos da Caixa Econômica Federal

Notícias 6Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e RegiãoContaCorrente

Jan/Fev de 2011

Caixa comemorou 150 anos em janeiro

O Ministério Público do Traba-lho em Joaçaba entrou com AçãoCivil Pública (ACP) contra o Bancodo Brasil por assédio moral pratica-do pelo gerente da agência de Con-córdia, especialmente contra empre-gados com cerca de 30 anos na ins-tituição bancária.

A procuradora do Trabalho autorada ACP, Thaís Fidélis Alves Bruch, pe-diu liminarmente que a Justiça man-de o Banco tomar providências imedi-atas que cessem a prática, corrija irre-gularidades quanto às normas de se-gurança e saúde do trabalhador e pa-gue R$ 1 milhão por danos moraiscoletivos, reversíveis ao Fundo Estadu-al de Saúde e/ou ao Fundo de Amparoao Trabalhador.

“De acordo com o relatório dos au-ditores fiscais do Ministério do Tra-balho e Emprego (MTE), onde cons-

MPT ingressa com ação de R$ 1 milhão na Justiçacontra o BB por assédio moral

tam testemunhos de empregados, coma chegada do novo gerente na agênciade Concórdia foram adotadas práti-cas que afrontaram a dignidade dediversos trabalhadores , como adestinação de tarefas simples a em-pregados com vasta experiência, a fimde forçar pedidos de aposentadoriasprecoce; e alteração de função de for-ma uni latera l , sem qualquercientificação ao trabalhador. Somen-te isso já configura assédio moral”,explica a procuradora.

A ACP deu entrada na Vara do Tra-balho em Concórdia na mesma semanaem que a Confederação Nacional dosTrabalhadores do Ramo Financeiro(Contraf ) e a Federação Nacional dosBancos (Febraban) anunciaram a assi-natura de convênio que estabelece ocombate ao assédio moral nos locais detrabalho.

Instituição financeira sólida e de for-te vocação pública, a Caixa Econô-mica Federal, celebra neste ano, um

século e meio de serviços prestados aoBrasil. A empresa, que conta hoje commais de 83 mil empregados, iniciou em12 de janeiro, as festividades para cele-brar 150 anos de fundação.

Parceira estratégica do Estado brasi-leiro, a Caixa é agente de políticas pú-blicas fundamentais para o desenvolvi-mento do país, como o Programa de Ace-leração do Crescimento (PAC) e o Pro-grama Minha Casa Minha Vida que al-cançou, no final de 2010, a marca de 1milhão de moradias contratadas. Alémdisso, o banco operacionaliza programasde distribuição de renda e proteção so-cial como o Bolsa Família, o PIS e o Se-guro Desemprego.

Criada em 12 de janeiro de 1861,no Rio de Janeiro, pelo Imperador DomPedro II, a Caixa tinha a missão de con-ceder empréstimos e incentivar a pou-pança popular. Hoje, o banco é líder dosegmento de poupança, com 34% departicipação no mercado e, no ano de2010, ultrapassou a marca 40 milhõesde contas ativas, com uma captação lí-quida de R$ 13,1 bilhões. O saldo totalchegou a R$ 129 bilhões.

Hoje, a rede da Caixa é composta por2.104 agências (966 com Penhor), 528postos de atendimento bancário, 1.444postos de atendimento eletrônico,21.692 correspondentes não lotéricos(5.325 com equipamentos Caixa Aqui e16.847 somente negociais), 10.657 ca-sas lotéricas, 22.113 pontos de auto-atendimento, em 2.622 salas contíguasàs agências e mais 436 equipamentos em126 salas de autoatendimento não con-

tíguas. Além da rede do Banco 24 horascom 10.145 equipamentos, à qual aCaixa também é associada.

“A Caixa é um importante instrumen-to político para as estratégias do gover-no, participando no fomento à econo-mia e ainda nos financiamentos da ha-bitação, entre outros projetos. Esta é umaimportante data, digna de ser comemo-rada, mas também deve ser ressaltada aluta para cada vez mais fortalecer essecaráter de banco público que a institui-ção deve possuir”, ressalta o diretor deFinanças da Fetrafi-RS, DevanirCamargo.

A Caixa ainda financia e gerencia pro-gramas habitacionais e obras de sanea-

dentro do ambiente de trabalho.Os empregados da Caixa lutam por

Isonomia, PCS digno, melhores condi-ções de trabalho e pelo fim do assédiomoral.

“A Caixa, fundamental para aimplementação das políticas públicas dogoverno, pode e deve avançar nas rela-ções com seus empregados. Precisamoscombater a discriminação a grupos decolegas, Reg/Replan, assim como deve-mos lutar pela democratização de ges-tão na empresa e transparência nas ne-gociações e diálogos entre o banco e seufuncionalismo. Além disso, o assédiomoral e as metas abusivas precisam sercombatidas para que haja um ambientede trabalho saudável e que estimule osempregados a realizar suas funções demaneira satisfatória”, disse o represen-tante gaúcho na CEE/Caixa, MarcelloCarrión.

Selo comemora 150 anos da CaixaOs Correios colocam em circulação selo

em comemoração aos 150 anos da Caixa.Com arte de Hans Donner e tiragem de300 mil exemplares, o selo divulga alogomarca dos 150 anos da Caixa Econô-mica Federal: um desenho que reproduzum abraço no mapa do Brasil, expressan-do o campo de atuação nacional da Caixa,exemplo de instituição que apoia projetosespeciais do governo frente aos cidadãosbrasileiros. As cores utilizadas são as daBandeira Nacional. Foi utilizada a técnicade computação gráfica.

O selo tem valor facial de 1º PorteCarta Comercial (R$ 1,05) e poderá seradquirido pela loja virtual dos Correios,pela Agência de Vendas a Distância ounas agências de Correios.

Foto Divulgação

mento, administra o FGTS e as Loteri-as, patrocina o esporte, a cultura e inici-ativas de responsabilidade socioam-biental.

Os empregados e os clientes da Caixavivem no dia a dia uma outra realidade.A falta de funcionários ocasiona atendi-mento ineficiente e longas filas, penali-zando clientes e usuários, principalmen-te aqueles que necessitam dos projetossociais administrados pela empresa. Osempregados convivem com a sobrecargade trabalho, pressões pelo cumprimentode metas e doenças ocupacionais. Areestruturação interna na Caixa trouxe in-segurança aos empregados gerando ins-tabilidade emocional e discriminações

Com a chegada do novo gerente em agência foram adotadaspráticas que afrontaram a dignidade de diversos trabalhadores

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7 Especial

Informativo do Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região ContaCorrenteJan/Fev de 2011

Aproveite os convênios doSindicato dos Bancários

• Novos convênios •

ANA PAULA GIGOSKIFisioterapeutaFones: (55) 3214-2400 ou 9109-5875Atendimento domiciliar e hospitalar.Desconto de 20% sobre o valor de ta-bela, para sindicalizados e seus depen-dentes.

ODONTOLOGIA PRO DENTALDr. Aluízio Cardoso VesciaEndereço Rua Venâncio Aires, 1706 –Santa Maria/RS.Fones: (55) 3026-2355 ou 9955-5098Desconto de 40% sobre o valor de ta-bela, para sindicalizados e seus depen-dentes.

• Advogados •

FIORAVANTE & LONDEROADVOGADOS ASSOCIADOSRua Venâncio Aires, 1795, Edifício Prin-cesa- sala 21(55) 3222-4007Descontos para sindicalizados e depen-dentes

MARTINI ADVOGADOSASSOCIADOSRua Tuiuti, 1375(55) 3025-6100Condições especiais para sindicalizadose dependentes

• Clínicas •

INTERAGERua 19 de Novembro, 287(55) 3027-4353Centro de Atenção à Saúde e ao Bem-estar

SANTA CLARA CLINOdontólogos AssociadosRua Dr. Bozano, 1147, sala 313, cen-tro – Santa Maria – RS(55) 3028 -4522Descontos de até 30% para sindicali-zados e seus dependentes

• Dentistas •

DANIELE FERNANDA ZÜGERua Floriano Peixoto, 1124, sala 202 -

OSindicato dos Bancários de Santa Maria e Região oferece dezenas de con-vênios para seus associados e dependentes. Bons descontos esperam porvocê em escritórios de advocacia, clínicas, dentistas, ensino, farmácias, fisi-

oterapeutas, fonoaudiólogos, idiomas, laboratórios, lojas/diversos, massoteraupeutas,médicos, nutricionistas, psicólogos/terapeutas e restaurantes.

Conheça nesta página algumas empresas que oferecem seus serviços com descon-tos aos bancários. A lista completa você acessa no site www.bancariossm.org.br.

Ed. São Pedro(55) 3025-3351 ou (55) [email protected] variável de 30% a 50% parasindicalizados e seus dependentes nosprocedimentos odontológicos

EDWALD PFEIFER(55) 3222-1122Desconto até 40%

• Ensino •

FADISMA(55) [email protected] de Direito de Santa Maria.Descontos progressivos entre 10% e13%, dependendo do número de as-sociados e/ou dependentes que efetu-arem matrícula, sujeito a um mínimoobrigatório de 10 alunos matriculados.

GENIUS CURSOS PREPARATÓRIOS(55) 3026-2323Cursos preparatórios para oPolitécnico, Colégio Industrial, ColégioMilitar e EsSa, e também reforço es-colar. Descontos de 20% para sindica-lizados e seus dependentes

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FARMÁCIA HOMEOPÁTICAEXATA LTDAMonet Shopping(55) 3222-9491Desconto de 10%.

REDE RENI FARMÁCIAS(55) 3223-1930Desconto de 8% para sindicalizados eseus dependentes.

• Fisioterapeutas •

CLÍNICA DEFISIOTERAPIA PASINRua Floriano Peixoto, 774(55) 3223-0031Desconto de 15%

CLÍNICA PERSONALEFISIOTERAPIARua Dr. Bozano, 300, centro, SantaMaria(55) 3223-7508

Desconto de 15% nos procedimentospara sindicalizados e seus dependentes

• Fonoaudiólogos •

GISELI PEREIRA DE FREITASRua 19 de Novembro, 287, Santa Ma-ria-RS (Clínica Interage)(55) 3027-4353 e (55) [email protected] de 20% em avaliações e te-rapias fonoaudiológicas. Também aten-de a domicílio

LAÍSE KOVALCZYKRua Dr. Astrogildo de Azevedo, 277 -sala 102 - Santa Maria/RS(55) 3307-6457 ou (55) 8117-6457Desconto de 50% para sindicalizadose seus dependentes

• Idiomas •

CNA(55)3223-5750Desconto para alunos novos 30%.

FISK(55) 3222-4050Desconto de 10% para Inglês e Espa-nhol.

• Laborarório •

LABORATÓRIO DE ANÁLISESCLÍNICAS CALIL(55) 3221-1472Desconto de 30%.

• Lojas/Diversos •

BORIN LOCADORA DE VEÍCULOSAv Fernando Ferrari, 1750(55) 3025-4200Desconto de 35% para sindicalizadose dependentes mediante apresentaçãoda carteira de sócio.

C & M - CASA DA LINGÜIÇARua Floriano Peixoto, 650, sala 1.(55) 9969-6318Desconto de 10% a 15% para sindica-lizados e dependentes.

• Massoterapeutas •

ALFREDO RICCORDIRua General Neto, 121 (Academia Equi-líbrio - junto ao Corinthians) - SantaMaria/RS(55) 3222-8088

Desconto de 20%

KELSINEY GOMES DA SILVEIRARua Major Duarte, 458(55) 3222-8088Desconto de 10%.

• Médicos •

ELISA MACEDO BRIETZKEGinecologia e Obstetrícia(55) 3225-2447Desconto de 50%.

MARIA LUISA FRIEDRICHEspecialista em homeopatia(55) 3222-5587Desconto de 50%.

• Nutricionistas •

ALICE MORO NEOCATTO - CRN4159 e ALINE BOPP - CRN 4389Rua Pinheiro Machado, 2350, sala 809,bloco B(55) 3225-2105Desconto para filiados e dependentes.

ANA PAULA REGINATORua Marechal Floriano Peixoto, 1000,sala 64, edifício Rio da Prata(55) 9984-0817

• Psicólogos/Terapeutas •

ALEXSANDRA M. MAFFEIRua Pinheiro Machado, 2576(55) 3217-3504Desconto de 50% para sindicalizadose seus dependentes.

ALINE RUBIN(55) 3225-3666Desconto de 27% sobre o valor da ta-bela, para sindicalizados e seus depen-dentes.

• Restaurantes •

LONDON BURGERAv. Fernando Ferrari nº1255 - SantaMaria/RS (Anexo ao Posto Ferrari)(55) 3027-4646 / (55) 3028-9797Desconto de 5% para sindicalizados edependentes mediante apresentação dacarteira de sócio

RESTAURANTE EPIZZARIA SOLLARISRua Sete de Setembro, 139, Tupanciretã(55) 3272-1333Desconto de 10%

Acesse a lista completa de convênios em www.bancariossm.org.br/convenios.aspx

Page 8: Ação coletiva do Sindicato vai buscar perdas salariais Ação coletiva

Na alegria e na dor...Na alegria e na dor...

ContaCorrente Informativo do Sindicatodos Bancários de

Santa Maria e RegiãoJan/Fev de 2011

Rejo Friedrichwww.rejofriedrich.blogspot.com

Quem tem um time do coraçãodeve saber: Um time é pra vidatoda.

Parece aquele discurso de casamen-to: na alegria e na dor, na saúde e nadoença, até que a morte os separe...

Me atrevo a afirmar que torcer paraum time é ainda mais definitivo que umcasamento, uma vez que muitos casa-mentos estão terminando todos os dias,mas e quantos torcedores deixam sim-plesmente de torcer para os seus times?Eu, pessoalmente não conheço nenhum,já casados e separados...

Meu time, o Internacional, acaboude passar um vexame em sua história,foi o primeiro time sul-americano a per-

der um jogo na semifinal do Campeo-nato Mundial de Clubes da Fifa.

Creio que todo colorado que andepor aí ainda sinta a dor de ver o seu pró-prio time perder para os Africanos doMazembe e ver o goleiro deles, oMatembe Quidiaba comemorando ba-tendo a bunda no chão.

Acontece que o nosso time tem nosacostumado muito mal ultimamente.Nos acostumamos a ganhar títulos todosos anos, esse ano por exemplo, só fomospara o Mundial por que ganhamos a TaçaLibertadores da América. Todo o ano temum trofeuzinho sendo erguido e a gentese acostumou a comemorar.

Talvez a soberba tenha subido às nossascabeças, talvez tenhamos até esquecido que,caso fôssemos para a final, do outro ladotinha o super-time da Internazionale de Mi-

lão, clube de onde provavelmente se inspi-rou o nome do nosso.

Talvez os jogadores tenham perdidoa humildade exatamente quando maisprecisavam dela, sei lá?

O que eu tenho certeza é que, inde-pendente do que ocorreu, ano que vemestaremos lá de novo, sofrendo, torcen-do, chingando os jogadores e, principal-mente, o técnico de futebol.

Novas emoções nos esperam, novasalegrias, suspenses e tormentos nosaguardam...

Sei que os momentos de dor às vezesaté aumentam o amor dos torcedores porum time, vejam por exemplo o caso doFluminense: O Flu foi rebaixado duasvezes pra segunda divisão, chegou até aterceira divisão, poucos acreditavam queiria se reerguer. Deu tantos desaponta-

Dica de filme

Rede Social

Crônica

mentos para os seus torcedores que pa-recia que o sofrimento não iria ter maisfim. Anos atrás chegou à final da Liber-tadores e perdeu o título em casa na fren-te de milhares de sofredores, quer dizertorcedores.

Esse ano finalmente foi campeão bra-sileiro, talvez um dos campeonatos maisdifíceis de se conquistar no mundo, ouseja, isto prova que tudo e possível e queo sofrimento dos torcedores não é eter-no, até mesmo para os torcedores doFluminense, agora creio que só faltam unsquinhentos times darem a mesma alegriapara os seus torcedores. Eh! Eh! Eh!

Então o negócio é assim mesmo:Inter, estaremos contigo, tu és minhapaixão, ô colorado me espera, pra come-çar a festa, lá lá lá lá iê, lá lá lá lá iê, lá lálá lá iê, você me deixa doidão....

Em uma noite de outono, em2003, graduado em Harvard e gê-nio em programação decomputadores, MarkZuckerberg se senta emseu computador e aca-loradamente começa atrabalhar em uma novaidéia. No furor dos blogse programação, o quecomeça em seu quartologo se torna uma redesocial global e uma revo-lução na comunicação.Em apenas seis anos e500 milhões de amigos mais tarde,Mark Zuckerberg é o mais jovem

Dica de livro

1930 Águas da RevoluçãoA Revolução de 1930, liderada pelos esta-

dos de Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande doSul, que culminou com o golpe de Estado quedepôs o presidente da república WashingtonLuís - impedindo a posse do candidato eleitoJúlio Prestes, e levando Getúlio Vargas ao po-der - foi, para muitos historiadores, o movimen-to mais importante da história do Brasil do sé-culo XX - a revolução que pôs fim ao domíniodas oligarquias no cenário político nacional e àRepública Velha.

Se toda guerra é uma guerra de versões, aRevolução de 1930 não é diferente. Neste ro-mance sobre as conspirações, fatos e causas domovimento, o professor, escritor e jornalistaJuremir Machado da Silva dá voz de um de seus soldados, Gabriel d’ÁvilaFlores, de 98 anos, que costura, com suas memórias, todas as outras.

Entre intrigas de tenentes, estratégias políticas, a vida de Gabriel apare-ce nas pequenas coisas: a paixão por uma artista de circo, o sonho de en-trar para o Colégio Militar de Porto Alegre, a carreira no Exército.

Gabriel lutou em 1930 ao lado dos legalistas, contra os revolucionáriosde Getúlio Vargas. Em 1932, engrossou as colunas do Exército de Getúliocontra os paulistas. Lutou, viu o Estado Novo chegar e a volta da democra-cia. Viu Getúlio retornar ao poder e a comoção provocada por seu suicídio.Ele é o guia em uma era de convulsões políticas. Um tempo de homensquase quixotescos, superando obstáculos apenas com coragem e ousadia.

Juremir Machado revela aqui a revolução dentro da revolução. Uma revo-lução inesperada e secreta. A revolução de Getúlio Vargas dentro da Revolu-ção de 1930. A revolução social dentro da revolução dos conservadores. Arevolução que levaria à contrarrevolução e que entraria para a história.

O levante do Forte de Copacabana - derrota que seria o estopim davitória que viria oito anos depois, sob a liderança de Getúlio -, a relação doestadista com seus aliados, as ideias que agradaram e desagradaram a to-dos... Juremir analisa todos os aspectos de um episódio repleto deconsequências para a configuração do Brasil contemporâneo. Uma revolu-ção que, nas palavras de seus próprios articuladores, não foi boa nem má.Mas indispensável e, como tal, invencível.

Fique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.brFique por dentro. Acesse www.bancariossm.org.br

Este é um Espaço Interativo à disposição dos leitores do informativo. Envie seu texto,poesia ou sugestão de filme, cd ou livro para o e-mail: [email protected]

O bancário da Caixa Econô-mica Federal Ricardo Reis de-senvolve uma interessante ati-vidade paralela. Há três mesesele apresenta o programa Do-mingo Campeiro, no Canal 20da Net, junto com o WilmarDeiques.

O Domingo Campeiro tem entrevis-tas com bandas, músicos, duplas e ar-tistas. As gravações ocorrem no SítioRural, atrás do Morro das Antenas.

O programa vai ao ar aos domingos,

Atividades Paralelas

das 9h30min às 10h30min e é reprisadodurante a semana. Mais informações noblog www.domingocampeiro.blogspot.com.

bilionário da história... Mas para esteempresário, o sucesso traz compli-

cações pessoais e legais.Do diretor David Finchere do roteirista AaaronSorkin, A Rede Social éum filme que prova quenão é possível chegar a500 milhões de amigossem fazer alguns inimigos.O filme é produzido porScott Rudin, DanaBrunetti, Michael DeLuca e Ceán Chaffin; ebaseado no livro “The

Accidental Billionaires” escrito porBen Mezrich.

Fotos divulgação