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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE Caracterização do ciclo de estudos Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora: Instituto Politécnico De Leiria A.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras: A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.): Escola Superior De Saúde A.3. Ciclo de estudos: Curso de Licenciatura em Terapia da Fala A.4. Grau: Licenciado A.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data): <sem resposta> A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: Terapia da Fala A.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF): 720 A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável: <sem resposta> A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 240 A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março): 4 anos/ 8 Semestres A.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo: 25 Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em Funcionamento Pergunta A.11 A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentares Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais A.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas. As condições são as previstas no Regulamento Geral dos concursos institucionais para ingresso no ensino superior público: a) Concurso nacional de acesso ao ensino superior (CNAES) para candidatos detentores de ensino secundário concluído e realização de um dos seguintes conjuntos de elencos de provas: (02) Biologia e pág. 1 de 15

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE

ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAECaracterização do ciclo de estudosPerguntas A.1 a A.10

A.1. Instituição de Ensino Superior / Entidade Instituidora:Instituto Politécnico De LeiriaA.1.a. Outras Instituições de Ensino Superior / Entidades Instituidoras:

A.2. Unidade(s) orgânica(s) (faculdade, escola, instituto, etc.):Escola Superior De SaúdeA.3. Ciclo de estudos:Curso de Licenciatura em Terapia da FalaA.4. Grau:LicenciadoA.5. Publicação do plano de estudos em Diário da República (nº e data):<sem resposta>A.6. Área científica predominante do ciclo de estudos:Terapia da FalaA.7.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF):720A.7.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº 256/2005, 16de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.7.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria nº256/2005, 16 de Março (CNAEF), se aplicável:<sem resposta>A.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau:240A.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março):4 anos/ 8 SemestresA.10. Número de vagas aprovado no último ano lectivo:25

Relatório da CAE - Ciclo de Estudos em FuncionamentoPergunta A.11

A.11.1.1. Condições de acesso e ingresso, incluindo normas regulamentaresExistem, são adequadas e cumprem os requisitos legaisA.11.1.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.As condições são as previstas no Regulamento Geral dos concursos institucionais para ingresso noensinosuperior público: a) Concurso nacional de acesso ao ensino superior (CNAES) para candidatosdetentores deensino secundário concluído e realização de um dos seguintes conjuntos de elencos de provas: (02)Biologia e

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAEGeologia ou (02) Biologia e Geologia; (07) Física e Química ou (02) Biologia e Geologia; (18)Português; b)apresentação de comprovativo de ausência de deficiência psíquica, sensorial ou motora que interfiragravemente com a capacidade funcional e de comunicação interpessoal a ponto de impedir aaprendizagemprópria ou alheia; c) entrega de declaração de um Terapeuta da Fala, nos termos definidos pelainstituição eaprovados pela CNAES, comprovativa da "ausência de perturbações de linguagem e/ou fala" e dodomínio dalíngua portuguesa tal como é falada e escrita em Portugal; d) Concurso por outros regimes de acesso:Regimesespeciais, mudança de curso e transferência.

A.11.2.1. DesignaçãoÉ adequadaA.11.2.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A designação é comum a outros cursos similares a nível nacional e internacional.A.11.3.1. Estrutura curricular e plano de estudosSatisfaz as condições legaisA.11.3.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.O plano de estudos e respetivos conteúdos são apresentados e estão de acordo com a legislaçãogeral e os requisitos específicos para cada área do conhecimento e, em particular, para cada área deTerapia da Fala, seguindo as recomendações dos standards internacionais. No entanto, na estrutura curricular não é claro que unidades de crédito são afetas à área específicade Terapia Fala.

A.11.4.1 Docente(s) responsável(eis) pela coordenação da implementação do ciclo de estudosFoi indicado e tem o perfil adequadoA.11.4.2. Evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas.A incoerência na informação relativa à coordenação do ciclo de estudos registada no guião para aauto-avaliação e a existente no momento da visita da CAE, foi esclarecida na pronúncia. A CAEconfirmou as correcções nas páginas web do IPL relativas à coordenação do ciclo de estudos,considerando que os requisitos legais estão cumpridos.

Pergunta A.12

A.12.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço.SimA.12.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes noperíodo de estágio e/ou formação em serviço.Em parteA.12.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e períodos de formação emserviço dos estudantes.Em parteA.12.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número equalificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores).Em parteA.12.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As normas (A17.4.1._17.4.1.pdf) relatam que os alunos podem seguir 6-10 pacientes na sua prática

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAEclínica. Foram desenvolvidos recursos que se completam e que visam a organização do acompanhamentodos estudantes nos estágio: 1. o documento de distribuição de serviço docente dos estágios/ensinoclínico 2013/2014 enaltece um modelo de múltiplos educadores para um estudante; 2. os manuais deestágio clarificam objetivos, tarefas, procedimentos e cronogram; 3. os tutoriais balizam a Grelha deAvaliação de Desempenho; 4. a sala de vídeo-conferência suporta as reuniões síncronas; 5. aplataforma e-learning disponibiliza documentos; e 6. o contacto direto com os estagiários.A percentagem de resposta dos alunos aos questionários reduzida com impacto na garantia dequalidade. Foi relatado que os supervisores externos eram poucos e distantes do IPLeiria. Não hádados sobre o seu número e qualificação. Os alunos reportaram dificuldades em comunicar com opessoal académico, durante o estágio. A.12.6. Pontos Fortes.

O corpo docente está consciente das dificuldades e reportou que há necessidade de mais recursosacadémicos e nâo-académicos, bem como mais orientadores clínicos.

A.12.7. Recomendações de melhoria.Mais recursos humanos académicos, não-académicos e orientadores clínicos. Contratar maisdocentes a tempo inteiro, angariar mais locais de estágio, criar uma clínica pedagógica no IPLeiriapara prática clínica interna dos estudantes de saúde, assegurar e melhorara qualidade pedagógicados orientadores clínicos ao fornecer cursos certificados gratuitos sobre abordagens PBL e CBLcomo forma de reforçar positivamente o seu trabalho e relação. Criar um centro de estágio comfilosofia pedagógica homogénea dos orientadores clínicos, para melhorar competências de gestão eorganização dos estudantes nos locais de formação.

1. Objectivos gerais do ciclo de estudos1.1. Os objectivos gerais definidos para o ciclo de estudos foram formulados de forma clara.Sim1.2. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição.Sim1.3. Os docentes envolvidos no ciclo de estudos, bem como os estudantes, conhecem os objectivosdefinidos.Em parte1.4. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O relatório IPLeiria revelou: Os objetivos do curso são partilhados com a comunidade através do sitepermitindo que os potenciais candidatos façam uma escolha consciente e informada. Após a entradaformal no curso, a primeira preocupação está relacionada com a contextualização do alunoconsiderando a missão, o organograma institucional, os objetivos do curso e do plano de estudo .Istoé feito na aula de boas-vindas pelo coordenador do curso.Na reunião do início do ano escolar, são apresentados o manual de integração, documentoorientador do curso com a história da Terapai da Fala, os objetivos do ciclo de estudos e o plano deestudos . Nas reuniões da CAE diferentes membros e estudantes do IPLeiria revelaram que amaioria dos membros não estava convicta acerca da missão da instituição e a sua filosofiapedagógica principal.

1.5. Pontos Fortes.Há grande esforço por parte do corpo docente a tempo inteiro e tempo parcial para organizar ealcançar os objetivos do plano curricular do ciclo de estudos.1.6. Recomendações de melhoria.

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAEMais docentes a tempo inteiro com doutoramento, com experiência não só em Terapia da Fala mastambém em educação para desenhar unidades curriculares específicas utilizando metodologiaspedagógicas atualizadas.Mais pessoal não-académico para permitir ao corpo docente libertar-se de trabalho logístico efornecer suporte para a elaboração de manual das unidades curriculares e organização curricular.

2. Organização interna e mecanismos de garantia daqualidade2.1. Organização Interna

2.1.1. Existe uma estrutura organizacional adequada responsável pelos processos relativos ao ciclode estudos.Sim2.1.2. Existem formas de assegurar a participação activa de docentes e estudantes nos processos detomada de decisão que afectam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade.Sim2.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.De acordo com os Estatutos do IPL (Ordem Normativa nº. 35/2008, 2ª série, nº. 139, 21 de julho,alterado pela Emenda n. 1826/2008, 2ª série, nº. 156, 13 de agosto), os seguintes órgãos: Conselhoacadémico, técnico e do Conselho Científico, Conselho pedagógico, comissão científica e pedagógica,são responsáveis pela aprovação e revisão do programa de graduação. De acordo com o artigo 4º doRegulamento Geral da Pós e Formação Graduada de IPL, compete à Comissão Pedagógica do Curso,além de outros objetivos, coordenar as metodologias de avaliação de conhecimento do UCs do curso,garantindo que o ensino / objectivos de aprendizagem são alcançados através da coordenação dosarquivos do CU. Os estudantes e professores também têm elementos que os representam noconselho pedagógico e no conselho de representantes, que assegurem a sua possibilidade departicipação.2.1.4. Pontos Fortes.Parece que a estrutura de organização interna da Escola Superior de Saúde e do IPLeiria está bemplaneada.2.1.5. Recomendações de melhoria.Parece que a estrutura de organização interna da Escola Superior de Saúde e do IPLeiria está bemplaneada. No entanto existem falhas em dois aspetos de gestão, nomeadamente execução e controlo,para assegurar a operacionalização com os resultados desejados. O IPLeiria pode investir em maiornúmero de pessoal docente, com um bom background e competências pedagógicas e de gestão.

2.2. Garantia da Qualidade

2.2.1. Foram definidos mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos.Sim2.2.2. Foi designado um responsável pelo planeamento e implementação dos mecanismos degarantia da qualidade.Sim2.2.3. Existem procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódicado ciclo de estudos.Sim

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE2.2.4. Existem formas de avaliação periódica das qualificações e competências dos docentes para odesempenho das suaus funções.Sim2.2.5. Os resultados das avaliações do ciclo de estudos são discutidos por todos os interessados eutilizados na definição de acções de melhoria.Sim2.2.6. O ciclo de estudos já foi anteriormente avaliado/acreditado.Não2.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O Gabinete de Avaliação e Qualidade (EQO), órgão responsável pela criação de ferramentasregulares de auto-avaliação do desempenho do IPL, tem online o manual de qualidade internaSistema de Garantia de 2010-14 com objectivos definidos e os procedimentos de implementação. Noentanto não há relatórios anuais disponíveis online.Conforme definido pelos Estatutos do IPL, o relatório anual de avaliação do programa de graduaçãoé preparado pelo coordenador do curso, e inclui informações sobre o programa, os resultados dosquestionários dos alunos e professores, bem como as suas sugestões de melhoria e medidas devigilância. Este relatório é analisado pelo Conselho Pedagógico e Conselho Técnico-Científico, esubmetido ao EQO. Escolas e todas as actividades científicas e pedagógicas do IPL estão sujeitos,por lei, a um sistema de avaliação e acreditação nacional, e devem assegurar o cumprimento da lei,a implementação deveres legais e cooperação dos órgãos competente.2.2.8. Pontos Fortes.A qualidade é uma preocupação prioritária do IPLeiria. A Escola Superior de Saúde está interessadanesta questão e procura implementar os procedimentos.2.2.9. Recomendações de melhoria.Há necessidade de motivar e envolver a participação dos estudantes para aumentar a taxa deresposta aos questionários pedagógicos. Em segundo lugar, a avaliação por pares pode também serimplementada ao nível académico e não-académico para melhorar e calibrar os serviços pedagógicose não-pedagógicos nas diferentes escolas do IPLeiria.

3. Recursos materiais e parcerias3.1. Recursos materiais

3.1.1. O ciclo de estudos possui as instalações físicas necessárias ao cumprimento sustentado dosobjectivos estabelecidos.Em parte3.1.2. O ciclo de estudos possui os equipamentos didácticos e científicos e os materiais necessáriosao cumprimento sustentado dos objectivos estabelecidos.Em parte3.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O IPLeiria tem uma biblioteca boa e agradável, no entanto a Escola Superior de Saúde parece ternecessidade de mais salas de aulas e laboratórios.O ciclo de estudos de Terapia da Fala parece necessitar de equipamento didático e científico emateriais necessários ao cumprimento dos objetivos.Existe apenas uma sala pequena para o pessoal docente, para todos os professores a tempo inteiro eparcial, um laboratório para os 4 níveis anuais do ciclo de estudos, e não existem salas suficientespara os estudantes trabalharem em grupo.

3.1.4. Pontos Fortes.Mesmo num espaço pequeno, o corpo docente parece trabalhar satisfatoriamente.3.1.5. Recomendações de melhoria.

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAEHá necessidade de mais espaço, mais salas para pessoal académico, não-académico e estudantes.

3.2. Parcerias

3.2.1. O ciclo de estudos estabeleceu e tem consolidada uma rede de parceiros internacionais.Em parte3.2.2. O ciclo de estudos promove colaborações com outros ciclos de estudo dentro da suainstituição, bem como com outras instituições de ensino superior nacionais.Em parte3.2.3. Existem procedimentos definidos para promover a cooperação interinstitucional no ciclo deestudos.Em parte3.2.4. Existe uma prática de relacionamento do ciclo de estudos com o seu meio envolvente,incluindo o tecido empresarial e o sector público.Em parte3.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.1. Apesar do relatório de auto-avaliação relatar que de forma a aumentar a qualidade da formação eo desenvolvimento científico do ciclo de estudos são estabelecidas parcerias com instituições deimpacto profissional, não existiu evidência prática de colaborações com os ciclos de estudos deoutras instituições nacionais de Ensino Superior, além de alguns eventos científicos.2. Apesar do relatório de auto-avaliação relatar que são estabelecidas parcerias intrainstitucionaiscom os restantes ciclos de estudos, Este ciclo de estudos parece diferir das outras licenciaturas emsaúde, não partilhando as pedagogias, metodologias de ensino ou objetivos comuns.3. Apesar do relatório de auto-avaliação relatar que são estabelecidas parcerias com o Centro deRecursos para a Inclusão Digital para que os estudantes possam conhecer e manipular produtos deapoio de última geração, estas parcerias parecem poucas.3.2.6. Pontos Fortes.Não existem pontos fortes a apontar.3.2.7. Recomendações de melhoria.Há necessidade de reforçar e melhorar recursos materiais e parcerias.

4. Pessoal docente e não docente4.1. Pessoal Docente

4.1.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais.Não4.1.2. Os membros do corpo docente (em tempo integral ou parcial) têm a competência académica eexperiência de ensino adequadas aos objectivos do ciclo de estudos.Em parte4.1.3. O número e o regime de trabalho dos membros do pessoal docente correspondem àsnecessidades do ciclo de estudos.Não4.1.4. É definida a carga horária do pessoal docente e a sua afectação a actividades de ensino,investigação e administrativas.Não4.1.5. O corpo docente em tempo integral assegura a grande maioria do serviço docente.Não4.1.6. A maioria dos docentes mantém a sua ligação ao ciclo de estudos por um período superior atrês anos.Não

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE4.1.7. Existem procedimentos para avaliação da competência e do desempenho dos docentes do ciclode estudos.Sim4.1.8. É promovida a mobilidade do pessoal docente, quer entre instituições nacionais, querinternacionais.Não4.1.9. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.O ciclo de estudos não tem área científica específica de Terapia da Fala (TF) que enquadre as UCsespecíficas e os docentes com formação inicial em TF estão na área científica Saúde (CNAEF 720).Para apreciação da área fundamental do ciclo de estudos (CNAEF 726 – sub-área TF), o corpodocente não cumpre um dos requisitos legais: 64% do corpo docente está a tempo integral, 60,5%tem doutoramento concluído, e a soma da % dos docentes que tem doutoramento na área especificae especialistas na área da TF é 18% (<50%, como exigido). Um doutorado em Educação, não emárea TF. Menos de 40% dos docentes a tempo inteiro têm um vínculo estável com IPL por mais de 3anos. Algumas fichas curriculares estão insuficientemente preenchidas e revelam pouca actividadecientífica. Não parece existir a promoção de mobilidade do corpo docente. Nenhum dos professoresreportou essa questão durante as reuniões. Apenas foi reportada uma mobilidade, de pessoalnão-docente. 4.1.10. Pontos Fortes.Não existem pontos fortes a apontar.4.1.11. Recomendações de melhoria.Existe uma necessidade muito significativa de pessoal academico a tempo inteiro e doutorado naárea da Terapia da Fala.Sugere-se a criação da área científica específica para a Terapia da Fala onde seja alocado o corpodocente com funções de docência para o desenvolvimento das competências específicas do ciclo deestudos.

4.2. Pessoal Não Docente

4.2.1. O pessoal não docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio àleccionação do ciclo de estudos.Não4.2.2. O número e o regime de trabalho do pessoal não docente correspondem às necessidades dociclo de estudos.Não4.2.3. O desempenho do pessoal não docente é avaliado periodicamente.Sim4.2.4. O pessoal não docente é aconselhado a frequentar cursos de formação avançada ou deformação contínua.Sim4.2.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.1. O relatório de auto-avaliação afirmou que: O pessoal não docente atribuído ao ciclo de estudos é 9em regime de tempo integral, contudo, parece que esta equipa é a mesma para todos os programasde saúde, não apenas para ciclo de estudos TF.2. A avaliação de desempenho do pessoal não-docente é feita no âmbito do SIADAP (avaliação dedesempenho na administração pública), e segue o estabelecido na Lei no. 66-B / 2007, de 28 dedezembro.3. Isto foi reportado nas reuniões com a CAE.

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE4.2.6. Pontos Fortes.O pessoal não-académico parece estar envolvido, motivado e reconhecer os seus deveres na EscolaSuperior de Saúde.4.2.7. Recomendações de melhoria.É necessário recrutar mais pessoal não-académico para consolidar o trabalho de suporte àsatividades de ensino do pessoal docente. Isto irá libertar o pessoal docente de deveres logísticos eproporcionar-lhes mais tempo para investigação e atualização de metodologias pedagógicas.

5. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem5.1. Caracterização dos estudantes

5.1.1. Existe uma caracterização geral dos estudantes envolvidos no ciclo de estudos, incluindo o seugénero, idade, região de proveniência e origem sócio-económica (escolaridade e situaçãoprofissional dos pais).Sim5.1.2. Verifica-se uma procura do ciclo de estudos por parte dos potenciais estudantes ao longo dosúltimos 3 anos.Em parte5.1.3. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há poucas colocações em primeira opção e os alunos colocados não preencheram as vagas em2012/13 e 2013/14. Em 2014/15 o número de vagas foi reduzido de 35 para 25.5.1.4. Pontos Fortes.Não existem pontos fortes a apontar.5.1.5. Recomendações de melhoria.A CAE recomenda continuidade dos esforços para atração de estudantes.

5.2. Ambiente de Ensino/Aprendizagem

5.2.1. São tomadas medidas adequadas para o apoio pedagógico e o aconselhamento sobre opercurso académico dos estudantes.Sim5.2.2. São tomadas medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica.Sim5.2.3. Existe aconselhamento dos estudantes sobre a possibilidade de financiamento e de emprego.Sim5.2.4. Os resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes são usados para melhorar o processode ensino/aprendizagem.Sim5.2.5. A instituição cria condições para promover a mobilidade dos estudantes.Sim5.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A instituição proporcional apoio psicopedagógico e psicológico, orientação e supervisão pessoal esocial, e orientação vocacional através do Serviço de Apoio ao Estudante (SAPE).O SAPE promove atividades de receção aos novos estudantes, tutoria aos estudantes de 1º ano,financiamento e possibilidades de emprego. O Provedor do Estudante garante os direitos dosestudantes.Existe uma bolsa permanente de emprego promovida pelos Serviços de Ação Social (SAS), disponívelonline, bem como protocolos de financiamento com instituições bancárias e o Fundo de Apoio Sociala Estudantes (FASE).O Centro de Transferência e Valorização do Conhecimento (CTC/OTIC) age como mediador e

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAEestimulador do empreendedorismo.O Gabinete de Mobilidade e Cooperação Internacional é responsável pelo tratamento de todas asquestões respeitantes à mobilidade e cooperação do Instituto e unidades orgânicas nos planosnacional e internacional.5.2.7. Pontos Fortes.Os estudantes sentem-se bem-vindos e integrados na comunidade académica e em Leiria.Os resultados dos inquéritos pedagógicos são utilizados para melhorar os processos deensino/aprendizagem. Os estudantes sentem que o seu feedback nos inquéritos é levado emconsideração.A instituição promove a mobilidade dos estudantes e acolhe estudantes de outros países.Os estudantes receberam orientação durante algumas palestras sobre como desenvolver um CV.Os estudantes graduados referiram sentir-se confiantes sobre o seu nível de preparação para entrarno mercado de trabalho e começar a tomar decisões profissionais.

5.2.8. Recomendações de melhoria.Aumentar a participação dos estudantes nos questionários de satisfação.

6. Processos6.1. Objectivos de Ensino, Estrutura Curricular e Plano de Estudos

6.1.1. Estão definidos os objectivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) adesenvolver pelos estudantes e foram operacionalizados os objectivos permitindo a medição do graude cumprimento.Sim6.1.2. A estrutura curricular corresponde aos princípios do Processo de Bolonha.Em parte6.1.3. Existe um sistema de revisão curricular periódica que assegura a actualização científica e demétodos de trabalho.Sim6.1.4. O plano de estudos garante a integração dos estudantes na investigação científica.Sim6.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Os objetivos gerais de aprendizagem estão definidos e são coerentes com os objetivos das UCs. Asmetodologias de ensino e aprendizagem nas UCs seguem abordagens de ensino tradicionais paradesenvolver conhecimento e aquisição de competências e a sua aplicação em contextos clínicos. Noentanto, com exceção das unidades de investigação, há pouca evidência de metodologias de ensino eaprendizagem que desenvolvam competências de interrogação crítica, reflexão, pensamento eraciocínio de ordem superior como é defendido em Bolonha.O currículo é revisto anualmente e são consideradas as perceções de stakeholders,desenvolvimentos científicos na profissão, e o relatório anual do curso. O plano de estudo inclui unidades curriculares em investigação com a intenção de conduzir àpublicação científica por parte dos estudantes, porém os estudantes expressaram que houvedificuldadades em conciliar o desenvolvimento de investigação (monografia) com as exigências daprática clínica.6.1.6. Pontos Fortes.A publicação anual de 7 resumos de conferência por estudantes finalistas.6.1.7. Recomendações de melhoria.Aumentar o conhecimento e treino do corpo docente sobre metodologias pedagógicas. Integrarmetodologias nas unidades curriculares que desenvolvam a independência dos estudantes naaprendizagem e competências cognitivas de ordem superior, ao longo dos quatro anos do programa

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAEna linha dos princípios de Bolonha.

6.2. Organização das Unidades Curriculares

6.2.1. São definidos os objectivos da aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) que osestudantes deverão desenvolver em cada unidade curricular.Sim6.2.2. Existe coerência entre os conteúdos programáticos e os objectivos de cada unidade curricular.Sim6.2.3. Existe coerência entre as metodologias de ensino e os objectivos de cada unidade curricular.Em parte6.2.4. Existem mecanismos para assegurar a coordenação entre as unidades curriculares e os seusconteúdos.Sim6.2.5. Os objectivos de cada unidade curricular são divulgados entre os docentes e os estudantes.Sim6.2.6. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.As metodologias teóricas e práticas de ensino descritas incluindo as unidades curriculares de estágiosão coerentes com os objetivos respetivos da unidade curricular, no entanto estas metodologias sãolimitadas no desenvolvimento de competências cognitivas de ordem superior. 6.2.7. Pontos Fortes.Não existem pontos fortes a apontar.6.2.8. Recomendações de melhoria.As metodologias de ensino de cada unidade curricular devem ser revistas para assegurar acoerência com os objetivos da unidade curricular e em respeito aos princípios de Bolonha.

6.3. Metodologias de Ensino/Aprendizagem

6.3.1. As metodologias de ensino e as didácticas estão adaptadas aos objectivos de aprendizagemdas unidades curriculares.Em parte6.3.2. A carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS.Sim6.3.3. A avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objectivos da unidadecurricular.Em parte6.3.4. As metodologias de ensino facilitam a participação dos estudantes em actividades científicas.Sim6.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Nas reuniões com o corpo docente foi confirmado que as abordagens de ensino e aprendizagem sãoas descritas no relatório de auto-avaliação. Existe pouca evidência da aplicação de metodologias deensino e aprendizagem que abranjam os princípios de Bolonha.O volume de trabalho dos estudantes em relação a ECT’s é baseado na revisão do feedback dosestudantes obtido nos questionários pedagógicos. Este trabalho é supervisionado pelo ComitéCientífico-Pedagógico anualmente. A adequação da avaliação da aprendizagem dos estudantes éassegurada pelo Artigo 43 do Regulamento Geral da Formação Graduada e Pós-Graduada doIPLeiria. A avaliação é selecionada pelo docente responsável pela unidade curricular e validado pelaComissão Científico-Pedagógica.

6.3.6. Pontos Fortes.Não existem pontos fortes a apontar.

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE6.3.7. Recomendações de melhoria.A Comissão Científico-Pedagógica deve rever o Artigo 43 e a variedade de testes de avaliação paraassegurar que estes abrangem os princípios de Bolonha.

7. Resultados7.1. Resultados Académicos

7.1.1. O sucesso académico da população discente é efectivo e facilmente mensurável.Sim7.1.2. O sucesso académico é semelhante para as diferentes áreas científicas e respectivas unidadescurriculares.Em parte7.1.3. Os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de acçõesde melhoria no mesmo.Sim7.1.4. Não há evidência de dificuldades de empregabilidade dos graduados.Em parte7.1.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.É destacado que as unidades curriculares com menor taxa de aproveitamento se encontram noprimeiro ano de estudos. A empregabilidade dos estudantes é indicada como 73.8%, revelando queexistem algumas dificuldades de emprego para os graduados.7.1.6. Pontos Fortes.Não existem pontos fortes a apontar.7.1.7. Recomendações de melhoria.Nada a referir.

7.2. Resultados da actividade científica, tecnológica e artística

7.2.1. Existem Centro(s) de Investigação reconhecido(s), na área científica do ciclo de estudos ondeos docentes desenvolvam a sua actividade.Em parte7.2.2. Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistasinternacionais com revisão por pares, nos últimos 3 anos e na área do ciclo de estudos.Em parte7.2.3. Existem outras publicações científicas relevantes do corpo docente do ciclo de estudos.Em parte7.2.4. As actividades científicas, tecnológicas e artísticas têm uma valorização e impacto nodesenvolvimento económico.Não7.2.5. As actividades científica, tecnológica e artística estão integradas em projectos e/ou parceriasnacionais e internacionais.Em parte7.2.6. Os resultados da monitorização das actividades científica, tecnológica e artística são usadospara a sua melhoria.Não7.2.7. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.A Unidade de Investigação em Saúde (UIS) do IPLeiria é multidisciplinar e foi fundada em 2010. Hátrês linhas gerais de investigação. Nas reuniões com o corpo docente e com base nas suaspublicações, há pouca evidência de reconhecimento da área científica do ciclo de estudos, tal comopouca evidência de que o corpo docente desenvolva as suas atividades de investigação no centro. O

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAEcorpo docente tem poucas publicações científicas na área principal do ciclo de estudos. A lista deligações do corpo docente com projetos externos e parcerias é diversa, sugerindo que estas sãooportunistas, em vez de planeadas como parte da estratégia de investigação.

7.2.8. Pontos Fortes.Foi estabelecida a Unidade de Investigação em Saúde.7.2.9. Recomendações de melhoria.Deve ser publicada uma estratégia de investigação para a UIS que identifique como serão usados osrecursos para facilitar o desenvolvimento de investigação pelo corpo docente e aumentar a produçãocientífica do mesmo nas áreas específicas do ciclo de investigação. Devem ser identificadas linhas deinvestigação para o ciclo de estudos.

7.3. Outros Resultados

7.3.1. No âmbito do presente ciclo de estudos, existem actividades de desenvolvimento tecnológico eartístico, prestação de serviços à comunidade ou formação avançada.Sim7.3.2. O ciclo de estudos contribui para o desenvolvimento nacional, regional e local, a culturacientífica e a acção cultural, desportiva e artística.Sim7.3.3. O conteúdo das informações sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado sãorealistas.Sim7.3.4. Existe um nível significativo de internacionalização do ciclo de estudos.Não7.3.5. Evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada.Há evidência de encontros com outros profissionais das disciplinas do ciclo de estudos realizadosnum ciclo de conferências. Há envolvimento do corpo docente com a Associação Portuguesa deDoentes de Parkinson (delegação de Leiria). Há baixa internacionalização do ciclo de estudos, queatrai poucos estudantes internacionais (2.4%). Nas reuniões com o corpo docente, não houveevidência de mobilidade do corpo docente dentro ou fora do IPLeiria no ciclo de estudos.7.3.6. Pontos Fortes.Não existem pontos fortes a apontar.7.3.7. Recomendações de melhoria.Promover a colaboração internacional na área do ciclo de estudos.

8. Observações8.1. Observações:A análise SWOT apresentada é extensa mas enviesada, com 23 pontos fortes e 4 pontos fracos. Afalta de adesão dos estudantes aos questionários educacionais foi identificada, bem como questõesrelacionadas com recursos. Isto foi confirmado nas reuniões com os estudantes, corpo docente ecorpo não-docente. No entanto, existe falta de reflexão na análise SWOT relativamente aos seguintespontos:• Existe falta de corpo docente doutorado e especialista no ciclo de estudos.• Há necessidade de mais equipamento especializado e software nos laboratórios, sendo que este élimitado em número.• A biblioteca é espaçosa mas apresenta pouco material bibliográfico especializado e não estáprojetada para trabalhos de grupo dos estudantes.• Há limitações no envolvimento dos estudantes com funções de gestão na instituição.

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE8.2. Observações (PDF, máx. 100kB):<sem resposta>

9. Comentários às propostas de acções de melhoria9.1. Objectivos gerais do ciclo de estudos:Não foram apresentadas alterações aos objectivos gerais do curso9.2. Alterações à estrutura curricular:A CAE concorda com as alterações propostas no guião de auto-avaliação. Contudo, existem alterações de estrutura mais pertinentes, profundas e prioritárias a realizar. Estassão:1. Construir uma área científica de Terapia da Fala; 2. Ter a maioria dos ECTS na área científica de Terapia da Fala;

9.3. Alterações ao plano de estudos:O novo plano de estudos parece contemplar as alterações propostas à estrutura curricular. Aindaassim, o mesmo deve satisfazer as recomendações da CAE referidas em 9.2. .Deve-se proceder à atualização do modelo de ensino/aprendizagem e das metodologias de resoluçãode problemas. .As UCs da área científica da Terapia da Fala, como Patologia da Comunicação e IntervençãoTerapêutica devem ser nomeadas em termos da área de intervenção (eg., deglutição) ou em área dapatologia (eg., disfagia).A nomenclatura de Prática Clínica e Prática Profissional não é clara, sendo que a terminologia“Profissional” é geralmente, reservado a formações avançadas e profissionalizantes, não estando deacordo com o grau de licenciatura, onde o objetivo é adquirir competências. 9.4. Organização interna e mecanismos de garantia da qualidade:Sem propostas de melhoria.9.5. Recursos materiais e parcerias:Há uma grande necessidade de melhorar os recursos da biblioteca na área de Terapia da Fala.Aumentar e diversificar materiais de avaliação e acústica, bem como equipamento electrónico para aintervenção clínica na prática clínica. Aumentar e reforçar relações nacionais e internacionais comoutras Escolas de Saúde e cursos de Terapia da Fala.9.6. Pessoal docente e não docente:As propostas de melhoria ao nível do corpo docente são necessáriasGarantir que todos os docentes responsáveis pelas UCs tem um perfil adequado aos conteúdos dasmesmas.

9.7. Estudantes e ambientes de ensino/aprendizagem:Assegurar que os estudantes em estágio têm contacto regular e próximo com os docentes do ciclo deestudo.Assegurar a participação dos estudantes nos órgãos de gestãoMais laboratórios e salas de biblioteca para grupos de estudo

9.8. Processos:As propostas de melhoria propostas para aumentar o envolvimento dos docentes nos processosinerentes ao desenvolvimento do curso são adequadas9.9. Resultados:Sem propostas de melhoria

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ACEF/1415/15292 — Relatório final da CAE

10. Conclusões10.1. Recomendação final.O ciclo de estudos deve ser acreditado condicionalmente10.2. Período de acreditação condicional (se aplicável):110.3. Condições (se aplicável):Publicação em DR de um plano de estudos que evidencie, na sua estrutura curricular, a áreacientífica dominante do ciclo de estudos (CE): Terapia da Fala (TF), e as unidades curriculares (UCs)afetas à mesma. Recomenda-se um mínimo de 120 ECTS de UCs afetas à área fundamental do CE(TF). A CAE aceita as restantes propostas de alteração apresentadas no ponto 10 do guião deautoavaliação. Cumprir com os requisitos mínimos legais exigidos relativamente à qualificação do corpo docente(CD).Qualificar os laboratórios da TF com o número de equipamentos adequado ao número de estudantespara as aulas práticas. Dotar a biblioteca com os recursos adequados e atuais às necessidades dos estudantes.

10.4. Fundamentação da recomendação:

A CAE reconhece as ações de melhoria já indicadas pela Instituição em sede de pronúncia, noentanto, mantém a recomendação de acreditação condicional.

A estrutura curricular em vigor, não evidencia a principal área do ciclo de estudos. A CAE concorda com as alterações propostas à estrutura curricular e ao plano de estudosapresentados em sede de pronúncia, que tornarão a Terapia da Fala como área principal do ciclo deestudos .

Neste momento verifica-se o não cumprimento do requisito legal relativo ao corpo docente na áreafundamental do ciclo de estudos.A CAE reconhece que a informação adicional incluída na pronúncia, apresenta medidas paraalcançar o objetivo de cumprir todos os requisitos legais relativos à composição do corpo docente.

Os espaços, laboratórios e equipamentos são considerados insuficientes para o número deestudantes.A Biblioteca não está organizada de acordo com as necessidades dos estudantes.Será importante que as medidas referidas na pronúncia relativamente à reorganização doslaboratórios e aquisição de equipamentos e bibliografia, essenciais para o bom funcionamento dociclo de estudos, estejam concluídas no próximo ano.

A CAE considera ainda que deverá ser dada particular atenção aos seguintes aspetos:Melhorar o número de doutorados e especialistas na área específica do CE – TF e com vínculoestável com a ESSLeiria.Aumentar a produção científica reconhecida, do corpo docente da área do ciclo de estudos.Aumentar o conhecimento e treino das metodologias pedagógicas por parte do corpo docente.Assegurar que os estudantes em estágio têm contacto regular e próximo do corpo docente do ciclode estudos.Assegurar a participação dos estudantes nos órgãos de gestão.

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