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POLÍTICA 3 INFRASTRUTURA & SERVIÇOS 4-5 NEGÓCIOS 6 EVENTOS 7 HISTORIA HOJE 8 4 COM A aproximação rápida do ano 2008, a região da SADC está a preparar-se para uma nova forma de fazer negócios. A Zona de Comércio Livre da SADC (FTA) vai ser lançada no próximo ano, naquilo que vai ser um desenvolvimento marcante para os 240 milhões de cidadãos da SADC, o nascer de uma nova era de cooperação regional e desenvolvimento sócio-económico. OS ESTADOS MEMBROS da SADC estão a elevar a provimento de infrastruturas, uma fundação crítica para a efectivação rápida dos objectivos da integração regional. A intervenção no apoio infrastrutural foi colocada no cerne da agenda da edificação da comunidade e esforços concertados estão sendo envidados para assegurar a viabilidade de uma sistema integrado e de custo-eficácia para sustentar o desenvolvimento regional e o comércio. Para este fim, cinco áreas de intervenção foram priorizadas, tal como contidas no Plano de Desenvolvimento Estratégico Indicativo Regional - o plano director de 15 anos da SADC. Estas são: geração de energia, transportes,tecnologia dos transportes e meteorologia, infrastruturas de água e turismo. Com estas áreas pretende-se assegurar a disponibilidade de fornecimentos fiáveis e menos onerosas de energia; e o provimento de sistemas de transporte, comunicações e de meteorologia com custo- eficácia e segurança. A infrastrutura de água é uma prioridade, incluindo a promoção do desenvolvimento integrado de recursos hídricos e gestão, bem como a sua partilha equitativa para beneficio mútuo; e a planificação conjunta do turismo está comcebida no sentido de alcançar desenvolvimento sócio-económico sustentável e como um incentivo para a conservação dos recrursos naturais da região. continua na página 4 continua na página 2 Marcos económicos alcansáveis por Munetsi Madakufamba Acelerar O Desenvolvimento da Infrastrutura por Joseph Ngwawi 3 SADC 10 no 2 port 1 copy 8/10/07 10:38 PM Page 1

Acelerar O Desenvolvimento da Infrastrutura · Na área da energia, a partilha dos recursos energéticos tem estado no cerne das iniciativas da região. O plano visa atingir 100 por

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POLÍTICA 3

INFRASTRUTURA& SERVIÇOS 4-5

NEGÓCIOS 6

EVENTOS 7

HISTORIA HOJE 8

4

COM A aproximação rápida do ano 2008, a região daSADC está a preparar-se para uma nova forma de fazernegócios.

A Zona de Comércio Livre da SADC (FTA) vai serlançada no próximo ano, naquilo que vai ser umdesenvolvimento marcante para os 240 milhões decidadãos da SADC, o nascer de uma nova era decooperação regional e desenvolvimento sócio-económico.

OS ESTADOS MEMBROS da SADC estão a elevar aprovimento de infrastruturas, uma fundação crítica paraa efectivação rápida dos objectivos da integraçãoregional.

A intervenção no apoio infrastrutural foi colocada nocerne da agenda da edificação da comunidade eesforços concertados estão sendo envidados paraassegurar a viabilidade de uma sistema integrado e decusto-eficácia para sustentar o desenvolvimentoregional e o comércio.

Para este fim, cinco áreas de intervenção forampriorizadas, tal como contidas no Plano deDesenvolvimento Estratégico Indicativo Regional - oplano director de 15 anos da SADC. Estas são: geraçãode energia, transportes,tecnologia dos transportes emeteorologia, infrastruturas de água e turismo.

Com estas áreas pretende-se assegurar adisponibilidade de fornecimentos fiáveis e menosonerosas de energia; e o provimento de sistemas detransporte, comunicações e de meteorologia com custo-eficácia e segurança.

A infrastrutura de água é uma prioridade, incluindoa promoção do desenvolvimento integrado de recursoshídricos e gestão, bem como a sua partilha equitativa

para beneficio mútuo; e a planificação conjunta doturismo está comcebida no sentido de alcançardesenvolvimento sócio-económico sustentável e comoum incentivo para a conservação dos recrursos naturaisda região.

continua na página 4

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Marcos económicos alcansáveispor Munetsi Madakufamba

Acelerar O Desenvolvimento da Infrastruturapor Joseph Ngwawi

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Page 2: Acelerar O Desenvolvimento da Infrastrutura · Na área da energia, a partilha dos recursos energéticos tem estado no cerne das iniciativas da região. O plano visa atingir 100 por

continuado da página 1 de procedimentos de imigraçãopara os cidadãos da SADC, assimcomo a facilitação demovimentos transfronteiriços deturistas internacionais de modo aaumentar a fatia da ÁfricaAustral no mercado turísticomundial.

A harmonização das políticasde turismo e de imigração, dalegislação e de padrões deveestar completa até 2009.

Enquadrados pelo Protocolosobre a Facilitação doMovimento de Pessoas naSADC, assinado em Agosto de2005, pelo menos sete países naregião já assinaram acordosbilaterais para eliminar orequerimento de vistos paracidadãos de outros estadosmembros.

A Àrea de ConservaçãoTransfronteiriça é tambémfundamental para a promoçãoconjunta do turismo na ÁfricaAustral, em antecipação aoCampeonato Mundial da FIFA ater lugar na região em 2010. r

bacias e o melhoramento doquadro legal e regulatório aosniveis nacional e regional paragarantir políticas e legislaçãoharmonizadas.

O Protocolo da SADC sobreRecursos Hídricos Partilhados,que entrou em vigor em Setembrode 2003 depois de ractificado pordois terços dos Estados Membrosda SADC, foi decisivo nofortalecimento da cooperação nagestão conjunta das 15 baciashidrográficas partilhadas e naprevenção de conflitos sobrerecursos hídricos.

Uma infrastrutura turísticarobusta é igualmente vista comocentral para o aprofundamento daintegração regional edesenvolvimento.Entre as metasdos Estados Membros da SADCinclui-se a introdução de um vistouniversal em 2009.

O visto único da SADC(Univisa) vai facilitar a circulaçãointra-regional através daeliminação de restrições deviagem e de visto e harmonização

Passsos significativos foram jádados para melhorar o nível e aqualidade das infrastruturas daregião de modo a atrairinvestimento, aumentarcompetitividade e promover ocomércio.

Contudo, grandes desafios denatureza política, económicae financeira, bem comoinstitucional têm causado atrasosna implementação de projectosi n f r a s t r u r a i s r e g i o n a i sidentificados.

Na área da energia, a partilhados recursos energéticos temestado no cerne das iniciativas daregião. O plano visa atingir 100por cento de conectividade àgrelha regional de energia paratodos os estados membros até2012 e ter pelo menos 70 por centode todas as famílias rurais comacesso à electricidade até 2018.

Esforços estão direccionadosno sentido do fortalecimento dacapacidade de geração deelectricidade na África Austral,com quase 50 projectos de curto emédio prazos, presentemente emcurso ou identificados paraimplmentação futura.

Os novos projectos até agoraidentificados têm o potencial deaumentar a capacidade total degeração de energia da SADC pormais de 42.000 megawats (MW),entre 2007 e 2027.A capacidadecombinada neste momento é deapenas 52.743 MW, dos quais41.000 MW constituem acapacidade asseguradadisponível para distribuição aoconsumidor, contra umademanda na ordem dos 42.000MW.

O objectivo final é transformaro “pool” de Energia da ÁfricaAustral (SAPP) de umacooperativa num “pool”competitivo e criar um mercado

regional de electricidade.A região está a

p r o m o v e r odesenvolvimento deoutros recursos deenergia tais como a

energia biomassa e bio-combustíveis, para aumentar acapacidade de energia.

Para reforçar a auto-suficiência em petróleo e recursosde gás, a África Austral estáigualmente a levar a caboprojectos de exploração conjuntadestes recursos.

A cooperação nesta área incluia harmonização de políticas,regulamentos e legislação parafacilitar o comércio trans-fronteiriço, melhorar acapacidade de utilização e ligaçãono “procurement” conjunto deprodutos petrolíferos no mercadomundial.

Contudo, numa perspectivaregional, as rotas portutárias oucorredores continuam a serimportantes para os países semcontacto com o mar,particularmente no comérciointernacional. Espera-se queinvestimentos recentes e em cursoaumentem o leque de escolha derotas para o mar via rodoviária,ferroviária e por sistemasportuários de capacidadeadequada.

Tem havido igualmenteinteresse considerável noscorredores de transporte, queligam portos e as rodovias eferrovias de conexão, para oinvestimento na indústria,mineração, agricultura e turismo.

Estas iniciativas são oCorredor de Desenvolvimento deMaputo, através de Moçambiquee da África do Sul, e o CorredorTrans Kalahari, que liga o portoNambiano de Walvis Bay aoscentros industriais sul-africanosdo hinterland, e assimcompletando a rota através daregião ligando as costas oriental eocidental.

O conceito foi introduzido nosoutros corredores ligando portosregionais com os seus hinterlands,e está sendo lançado em toda aregião.

Muito trabalho foi igualmenterealizado na facilitação dodesenvolvimento da infrastruturade água, particularmente planosintegrados e globais, abrangendo

As redes regionais de corredoressão as bases sobre as quais osrequisitos de infrastruturas estãoa ser desenvolvidos paramelhorar a qualidade dasligações regionais em transporteatravés das Iniciativas deDesenvolvimento Espacial (SDI).

As iniciativas sobrecorredores incluem também umprograma sobre a Facilitação doComércio de Corredor,destinadoa minimisar as demoras dotrânsito nos postosfronteiriços ao longo dosCorredores.

Isto tem o potencial deaumentar o uso dainfrastrutura de transporteexistente e de reduzir ocusto de fazer negócios, eassim fortalecer acompetitividade da SADCn o c o m é r c i o eprodutividade.

P r o j e c t o s d ed e s e n v o l v i m e n t o d einfrastruturas nos corredoresp r i o r i t á r i o s f o r a m j áidentificados e inseridos noPlano de Acção a Curto Prazoda NEPAD. Estes incluem osCorredores do Lobito, TransCunene, Trans Caprivi, ShireZambezi Waterway, Mtwara eNacala. r

Corredores oferecem rotas comerciais e mais

Source SADC Secretariat

Spatial Development Initiatives

Malange Corridor

Namibe Corridor

Walvis Bay SDI

Gariep SDI

Maputo DevelopmentCorridor

Beira DevelopmentCorridor SDI

Trans Kalahari Corridor

Limpopo Valley SDI

Zambezi Valley SDI

Nacala DevelopmentCorridor SDI

Mtwara DevelopmentCorridor SDI

Tazara DevelopmentCorridor

Central DevelopmentCorridor SDI

Lobito DevelopmentCorridor

Capital city

Corridor

Port

2 SADC HOJE Agosto 2007

Acelerar O Desenvolvimento da Infrastrutura

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Agosto 2007 SADC HOJE 3

POLÍTICA

OS CHEFES de Estado e deGoverno da SADC vão promoveruma sessão de chuva de ideiasdurante a Cimeira de 2007 parafocalizar sobre “Incentivar aImplementação doDesenvolvimento da Infrastruturana SADC”.

A sessão de chuva de ideias vemem tempo oportuno, acontecendonas vésperas da entrada em vigorda Zona de Comércio Livre daSADC (FTA), em 2008. Com avisualização da FTA no meio deexpectativas sobre a UniãoAduaneira em 2010 e um MercadoComum em 2015, odesenvolvimento da infrastruturaé vital para a promoção docomércio intra-regional e ofortalecimento da capacidade demanufatureira da região.

A sessão sobre infrastruturas vaibasear-se sobre os compromissosassumidos pelos líderes da regiãodurante uma chuva de ideiassimilar sobre “Incentivar a Agendada Integração Regional” , havidadurante a cimeira de 2006 noLesotho.

O resultado da sessão doLesotho foi a reafirmação dosmarcos relativos à implementaçãodo Protocolo da SARDC tal comoestabelecido pelo Plano deDesenvolvimento EstratégicoIndicativo Regional (RISD). O RISDé o plano director de 15 anos para odesenvolvimento da SADC.

A reunião da chuva de ideiasde Lusaka vai também basear-sena Cimeira Extraordinária deMidrand, na África do Sul, emOutubro de 2006 para, entreoutros assuntos, rever o estado daintegração económica eidentificar as medidas necessáriaspara acelerar a implementação daagenda da integração económicada SADC, especialmente a Zonade Comércio Livre e a UniãoAduaneira.

Notando que a agenda daintegração regional estava emcurso, a Cimeira Extraordináriasublinhou a necessidade demobilizar recursos de modo aresponder à questão dainfras t rutura , segurançaalimentar e outros desafios, dolado do abastecimento dentro daregião da SADC.

A cimeira de Midrand acordouque é através do desenvolvimentode uma infrastrutura de apoioque o potencial comercial daregião pode ser fortalecido para o

benefício dos povos da região. Porisso os líderes reiteraram que oestabelecimento de um Fundo deDesenvolvimento deve serseguido com rapidez.

Dadas as interconexões entrea integração económica eo desenvolvimento deinfrastruturas, as duas áreasforam colocadas comoprioridades-topo nos Programasde Acção da SADC e isto estáreflectido nos resultados dascimeiras de Midrand e Maseru.

“Não pode por isso haverqualquer dúvida em como asnossas prioridades são aIntegração Económica Regional eo Apoio em Infrastrutura para aIntegração Regional. Nós tivemosa liberdade de partilhar estasprioridades com os nossosparceiros de desenvolvimento nocontexto da Declaração deWindhoek de Abril de 2006”,afirma Tomaz Salomão, oSecretário Executivo da SADC.

Assim, a priorização da

integração económica edesenvolvimento da infrastruturatem o total apoio não apenas doslíderes, mas de outrosintervenientes, i n c l u i n d oparceiros de cooperação, tal comosublinhado pela Declaração deWindhoek sobre a Nova ParceriaSADC-ICP, acordada durante aConferência Consultiva da SADCna Namíbia.

Nesse sentido,a implementaçãode dois protocolos-chave é vitalpara o Programa de Acção daSADC. Estes são os Protocolossobre Comércio e o Protocolo sobreFacilitação do Livre Movimento dePessoas. O movimento livre depessoas constitui o pilar-chave docomércio, e a disponibilidade deuma infrastrutura transfronteiriçade transporte com custo-eficácia écentral para a sua realização.

Igualmente importante é oacesso à matéria-prima e acesso amercados para produtos acabadosa custo barato e acessível,necessários para o negócio sercompetitivo e para a regiãoerradicar a pobreza na base de umcrescimento propulsionado pelaexportação.

No mesmo sentido,umcrescimento económico sustentadorequer uma infrastrutura robustade comunicações, fornecimentopouco onerosa de energia eabastecimento em água com custo-eficácia e saneamento.

O desenvolvimento dainfrastrutura na região da SADChá-de também responder aoscontrangimentos sobre o lado doabastecimento e da maximizaçãoda competitividade produtiva.

A d i c i o n a l m e n t e , od e s e n v o l v i m e n t o de umainfrastrutura que fortaleça aintegração regional vai tambémpossibilitar o forte papel que aregião da SADC vai jogar como umbloco na construção da UniãoAfricana e da ComunidadeEconómica Africana. É sob estequadro que a sessão de chuva deideias sobre infrastruturas pelosChefes de Estado e de Governo daSADC vai ter lugar. r

Integração económica, desenvolvimento de infrastruras, prioridades-topo da SADC

SADC desenvolve facilidade de reserva alimentar regionalO SECRETARIADO da SADCestá a desenvolver uma Facilidadede Reserva Alimentar Regonal, aqual vai assegurar stocks fisicos ereservas financeiras para uso emtempos de crise alimentar.

A facilidade destina-se afortalecer a capacidade da regiãoda SADC em lidar com déficesalimentares causadas pordisastres, tais como secas, cheias eciclones.

Os Estados Membros vão usar afacilidade para ter acessoatempado a alimentos e recursos

financeiros para minimizar oimpacto de desastres sobre asegurança alimentar.

O Comite ad-hoc de ministrosresponsáveis pela alimentação,agricultura e recursos naturaisacordou numa reunião na Zâmbiaem Junho que os Estados Membrosdeverão levar a cabo maisconsultas nacionais sobre estafacilidade.

Os ministros fizeram umarevisão da situação geral sobre asegurança alimentar na região enotaram que apenas cinco dos 14

Estados Membros da SADCreceberam chuvas acima da médiadurante a estação chuvosa de2006/07.

Estes são Angola, RepúblicaDemocrática do Congo, Malawi,República Unida da Tanzania eZâmbia.

Baixas colheitas deverãoverificar-se no Botswana,Lesotho, Moçambique, Namíbia,Swazilândia, Zimbabwe epossivelmente a África do Sul,principalmente devido à seca e, emalguns casos, cheias e ciclones. r

Novo Presidente em exercício da SADC, Presidente Levy PatrickMwanawasa daZâmbia (à esquerda),Presidente cessante daSADC, Primeiro-MinistroPakalitha Mosili doLesotho (à direta)

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INFR

ASTR

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& S

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implementado o programa deintegração económica daSADC.Consequentemente, umaGrupo de Trabalho Ministerial foiconstituido para trazer um relatóriode progresso, apresentado ante aCimeira Extraordinaria dos Chefesde Estado e de Governo em Midrand,na África do Sul, em Outubro de2006.

A Cimeira de Outubro reafirmouo cometimento da região em alcançaros marcos do comércio, anotandovários obstáculos a serem removidos.

“A Cimeira notou o progressofeito para o alcance de uma FTA econcluiu que o programa da Zona deComércio Livre está em curso e queserá lançado como planeado em2008”, lê-se a dado passo docomunicado.

Contudo, a Cimeira notou que ospadrões de comércio da SADC

consistem principalmente de bens deconsumo, havendo por isso umanecessidade de diversificação daseconomias nacionais e aumentar ocomércio intra-regional e ocrescimento.

A Cimeira de 2007 em Lusakadeverá rever o progresso e dar novoímpeto para os Estados membrosconcluirem todas as actividades emfalta para o lançamento efectivo daFTA como planeado.

À medida que a região da SADCcaminha em direcção à planeadaZona de Comércio Livre, um dosdesafios é baixar as tarifas e asbarreiras não-tarifárias, de acordocom o calendário estabelecido dentrode linhas específicas de produtos.Ameta é assegurar que 85 por cento detodo o comércio intra-regionalalcança tarifa zero em 2008.

A integração económica na SADCé guiada pelo Protocolo doComércio,que foi assinado em 1996 eentrou em vigor no ano 2000.

No quadro da FTA, a região daSADC espera remover sobre todo ocomércio intra-regional.A meta éassegurar que 85 por cento docomércio intra-regional atinja a tarifazero em 2008.

Os Estados membros estãoconfiantes de que podem moverm o n t a n h a s p a r a e l i m i n a rq u a i s q u e r i m p e d i m e n t o sprevalecentes a fim de que a regiãoatinja aquelas metas.

Desde 2000, os Chefes de Estadoda SADC têm estado a implementarum programa com vista a criar a FTAem 2008, a União Aduaneira em 2010,o Mercado Comum em 2015 e a

União Monetária em 2018.A Cimeira dos Chefes de Estado ede Governo da SDC realizada em

Agosto de 2006 no Lesotholevantou uma preocupaçãosobre o ritmo em que era

colectar dados e estatíticas paraajudar as partes a terem umamelhor compreensão do perfil dosactuais viajantes e das necessidadesdos futuros sectores do mercado.

Algumas das tarefas a seremlevadas a cabo incluem o registoda marca Destino Limpopo-Zambezi, e estratégias conjuntasde marketing em apoio aospacotes de viagem.

Os ministros não chegaram anenhuma conclusão sobre oUnivisto por osEstados membrosconsidereram serimportante realizaruma reunião inter-sectorial ao nível

máximo envolvendo ministros deturismo, dos negócios estrangeirose do interior para uma decisãocomum sobre a questão, uma vezque é transversal. r

OS MINISTROS responsáveispelo turismo na África Australreuniram-se em Victoria Falls, noZimbabwe, em Julho, para discutira melhor estratégia para tirarproveito das oportunidadesoferecidas pela organização daMundial de Futebol da FIFA 2010na região.

Foi solicitado que os Estadosmembros submetam as suaspropostas sobre como participar etirar benefício do Mundial de 2010.

As propostas da região incluirãouma proposta de Angola paraorganizar o Campeonato Africanodas Nações de 2010.

A reunião focalizou sobre oestabelecimento de um vistocomum chamado Univisa daSADC, que irá permitir que turistasviajem dentro da região usando umúnico visto.

A África do Sul, Zimbabwe,Zámbia e Moçambique assinaramo acordo em Maio para a partilhade benefícios do Mundial deFutebol da FIFA 2010 através deum pacote turístico ‘fronteiralivre’.

O Conselho dos ParquesTurísticos de Limpopo da África doSul, o Conselho Zambiano deTurismo, a Autoridade de Turismodo Zimbabwe e o Conselho deTurismo de Moçambique assinaramo acordo na reunião de turismo emDurban, África do Sul.

As partes são em conjuntochamadas Destino Limpopo-Zambezi.

A premissa da cooperação é deque o Mundial da FIFA 2010 é umaoportunidade para colocar a regiãocomo um destino turístico deeleição para os visitantes aoMundial de Futebol.

O Destino Limpopo-Zambezivai levar a cabo a pesquisa turística,

Marcos económicos alcansáveis Como parte da suaimplementação, os Estados Membrostêm estado a negociar calendário deredução de tarifas, regras da origem,um mecanismo de resolução dedisputas, acordo sobre produtosespeciais, eliminação de barreirasnão-tarifárias e harmonização dealfândegas, documentaão decomércio e procedimentosaduaneiros.

A fase da elimanação de tarifas ébaseada num modelo de geometriavariável, que toma em conta odesenvolvimento assimétrico nosEstados Membros.

Os Estados membros da SADCencontram-se em níveis dedesenvolvimento, com a África doSul num nível muito superior do queo resto em termos de base industrial.

Os países membros da UniãoAduaneira da África Austral(SACU)- Botwsana, Lesotho,Namibia, África do Sul e Swazilândia– estão a liberalizar mais

continuado da página 1

Ministros de turismo discutem estratégia para o Mundial de 2010

4 SADC HOJE Agosto 2007

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Agosto 2007 SADC HOJE 5

As companhias de águas dosdois países reuniram-se emJulho para estudar os acordosque vão melhorar o forneci-mento de água nas cidades evilas fronteiriças nos dois país-es da África Austral.

O projecto é financiado emparte pelos governos de Angola eNamíbia, sendo que grandeparte do orçamento provém daKfW, uma agência de desen-volvimento Alemã. r

OS TRABALHOS dereconstrução da linha férreaentre Malawi e a Zámbia, que seespera vai fornecer uma rotapara o Oceano Índico através deMoçambique, já iniciaram.

Espera-se que os trabalhos nalinha férrea de 30 kilometros entreMchinji, no Malawi, e Chipata, naZámbia, terminem em Setembro.

“Até Setembro, os trabalhoestarão concluídos. Depois disso,podemos dizer que o Corredor deNacala será uma das entradaspara o nosso comércioestrangeiro,” disse o AltoComissário da Zámbia emMoçambique, Edwin Hatembo.

O Corredor de Nacala visadesenvolver um eixo económicoligando os países de ‘hinterland’do Malawi e Zámbia ao porto deNacala, em Moçambique.

O racional por detrás destaabordagem de colaboração entreos dois países é o de gerareconomias de escala nodesenvolvimento de infrastruturarelacionada, marketing, produçãoe uso de recursos naturais.

Cerca de 70 por cento dapopulação do Malawi vive nocorredor. Existe uma necessidadede expandir e reabilitar ainfrastrutura de transportes paraalavancar o potencial deinvestimento no corredor. r

ESPERA-SE QUE os trabalhosde melhoria das fontes de águano Projecto Transfronteiriço deÁguas de Kunene, envolvendo aAngola e Namíbia iniciem emSetembro.

O projecto vai envolver a mel-horia de tubos de água numgrande reservatório no contextodo Esquema de Águas de Cuve-lai, em Oshakati, que forneceágua ao centro-norte da Namíbiae partes meridionais de Angola.

rapidamente, seguidos pelasMaurícias e Zimbabwe, enquanto osoutros seguem mais lentamente.

A redução de tarifas está divididaem três categoriais, a primeira sobrebens que deveriam ter liberalizadosem 2001, a segunda em 2008 e aterceira em 2012.

Acordos especiais foramconcluidos sobre comércio emprodutos sensíveis tais como açúcar,têxteis e roupa.

As negociações sobre regras deorigem, que pretendem promover dematérias-primas locais, foram asmais difíceis, mas foram concluidasrelativamente a muitas linas deprodutos.As áreas mais difíceisforam produtos de farnha de trigo eveículos motorizados.

Um outro desafio para os EstadosMembros alcançarem com sucesso aZona de Comércio Livre é aabordagem do lado de abastecimentodo comércio. Isto apela para umabase industrial forte em cada estado

membro para produzir bensexportáveis com valor competitivo.

O modelo da geometria variáveldestina-se a permitir tempo aosEstados Membros para se ajustareme prepararem-se para a inevitávelcompetição num mercadoliberalizado. A questão é sobre se asindústrias dos países membrostiveram tempo suficiente para sepreparem para o novo mercado.

A sobreposição de qualidade demembro de diferentes organizaçõeseconómicas regionais, que estãotrabalhando para criar, ou já têmuma União Aduaneira é ainda umoutro desafio. Alguns EstadosMembros da SADC pertencem àSACU, que é uma União Aduaneiraem actividade, enquanto outrospertencem, ou à Comunidade daÁfrica Oriental (EAC) ou aoMercado Comum da África Orientale Austral (COMESA),que estão aplanear as suas próprias uniõesaduaneiras. r

INFR

ASTRU

TURA &

SERVIÇO

S

LESOTHO E África do Sulacordaram em permitir a livrecirculação dos seus cidadãos nasfronteiras comuns.

O acordo sobre a Facilitaçãoda Circulação Transfronteiriça deCidadãos foi assinado em Junhopelo Ministro Sutho dosNegócios Estrangeiros, Mohlabi

Kenneth Tsekoa, e o Ministro doInterior Sul-Africano, NosiviweMapisa-Nqakula.

Sublinhado a importância doacordo transfronteiriço, oPresidente sul-africano, ThaboMbeki, deu boas vindas aoPrimeiro Ministro de Lesotho,Pakalitha Mosisili, à sua “outra

casa”, dizendo que os sul-africanos viam os suthos comotal.

“Ambos os nossos povospartilham a mesma história,somos descendentes dos mesmosancestrais, cantamos as mesmascanções e as nossas canções delouvor saúdam os mesmosantepassados,” disse oPresidente Mbeki.

Existe um grande movimentode pessoas entre Lesotho e Áfricado Sul numa base diária, quemuitas vezes resulta em longasbichas nos postos fronteiriçosentre os dois países.

O Primeiro Ministro Mosisili,que é o actual presidente daSADC, disse que o assunto devistos para todos os cidadãos daSADC deve ser visto dentro docontexto da região ser uma“comunidade” de nações,significando que as restrições deviagem entre os 14 países deviamser relaxadas.

O acordo entre Lesotho eÁfrica do Sul enquadra-se oacordo de 2005 pelos líderesregionais do Protocolo sobre aFacilitação da Circulação dePessoas na SADC, que visa aeliminação progressiva deobstáculos à circulação depessoas na região da SADC. r

Angola e Namíbia num projecto conjuntode desenvolvimento da água

Reconstrução dalinha férrea Malawi-Zambia inicia

suaMembrosdário deorigem,

ução derodutosarreiras

ação deo deimentos

tarifas éeometriaconta oco nos

a SADCis defrica dor do quedustrial. UniãoAustral

Lesotho,zilândia

mais

Livre circulação de pessoas entre Lesotho e África do Sul

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Source Southern African Power Pool

Existing grid system

Possible future gridCapital city

Thermal station

Pumped storage schemeHydro station

Nuclear power stationPort

NEG

ÓCI

OS

ambiente na região da ÁfricaAustral.

O Banco disponibilizouUS$48 milhões para o Malawi eUS$45 milhões para Moçam-bique para financiar um projectointer-conector de energia envol-vendo os dois países.

O BANCO mundial aprovoulinhas de crédito da Associaçãopara o Desenvolvimento Inter-nacional (IDA) totalizandoUS$93 milhões para Malawi eMoçambique que aumentarão adisponibilidade e fiabilidade debaixo custo, de electricidade pró-

MOÇAMBIQUE ADJUDICOUuma licensa à empresa sul-africana, Sahara Plans, paracomeçar a construír uma fábricade milhões de dólares para semontar computadores.

Quando estiver pronta afábrica terá a capacidade deproduzir 3.000 unidades por dia,algumas das quais serãoexportadas.

O Ministro da Ciência eTecnologia, Venâncio Massingue,disse que essa será o maiorinvestimento da natureza mocontinente africano, e quetêm planos para exportar algunsdos computadores feitos emMoçambique para os paísesvizinhos da SADC.

A unidade de montagem seráum primeiro passo na instalaçãode um centro de distribuição deprodutos de computadores naregião e será um joint-venturecom o Instituto de Tecnologias deComunicação e Informação deMoçambique, um organismosemi-governamental envolvida napublicação, incubação de negóciose um parque de ciência. r

A SADC está em vias deestabelecer uma AssociaçãoRegional de Petróleo e Gás parapromover o comércio decombustíveis e harmnonizar ospadrões e regulamentos do sector.

Segundo Bashir Mrindoko,comissário para assuntosenergéticos e pretolíferos noMinistério tanzaniano de Energiae Minérios, a associação vai“criar um destino deinvestimento comum compadrões e políticas ambientaisharmonizadas”.

A associação está na forjadesde 2002 e visa fazer umóptimo uso das capacidadesregionais e colher benefícios deprocurement conjunto deprodutos.

Outros objectivos do projectosão a coordenação dasactividades de exploração dehidrocarbonetos na região daSADC.

O Secretariado da SADC jálançou um concurso para firmasde consultoria reverem os actuaisdados e informação emcolaboração com a sua Direcçãode Infrastruturas e Serviços.

A consultoria vai trabalharcom os departamentos deenergia dos Estados membros eoutras instituições relevantes aosector. Dentre os deveres daconsultoria está a identificaçãode assuntos de petróleo e gás queprecisam de harmonização eelaborar especificações, regras epadrões apropriados.

A consultoria vai tambémidentificar funções, tarefas eestrutura da associaçãoregional de petróleo e gás,e oferecer conselhos sobre

a v i a b i l i d a d e d e s eter um regulator compostoe reg ional de energ iaincorporando a electricidade,petróleo e gás. r

BM disponibiliza US$93m para projecto de energia Malawi-Moçambique

Moçambique vai teruma fábrica de montagem de computadores

6 SADC HOJE Agosto 2007

Região planifica órgão petrolífero

Como uma segunda fase doPrograma de Mercado de Energiada África Austral, o Projecto deTransmissão e InterconexãoMoçambique-Malawi vai conectarMalawi ao Grupo de Energia daÁfrica Austral )SAPP=, permitin-do um comércio de energia de doissentidos entre os dois países.

Isso vai assegurar uma diver-sificação muito necessária nofornecimento de energia doMalawi e permitir a exportaçãode superavits de energia noperíodos de baixo consumo. Vaitambém fornecer ai sector de en-ergia de Moçambique uma novafonte de rendimentos.

O projecto vai fornecer as-sistência técnica, edificação de ca-pacidade, formação e equipa-mento necessário para a Corpo-ração de Fornecimento de Ener-gia do Malawi (ESCOM) e a Elec-tricidade de Moçambique (EDM)para fortalecerem e expandiremas redes para maximizar os bene-fícios do comércio de energia.

Vai também ajudar a substituírequipamento velho, desadequado,ou obsoleto para remover os con-strangimentos críticos nas redesque podem impedir o fluxo daelectricidade comercializada. r

Southern African Energy Grid showing Malawi-MozambiqueInter-connector

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Agosto 2007 SADC HOJE 7

EVENTO

SA COMUNIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO

DA ÁFRICA AUSTRAL HOJESADC Hoje, Vol 10 No 2 Agosto 2007

SADC HOJE é produzido como uma fonte de referência das actividades e oportunidadesna Comunidade de Desnvolvimento da África Austral e um guia para os decisores a todosos níveis de desenvolvimento nacional e regional. Os artigos podem ser reproduzidoslivremente nos mida e outras publicações, citando a fonte.

EDITORMunetsi Madakufamba

COMITÉ EDITORIALBayano Valy, Tomas Vieira Mario, Mukundi Mutasa, Alfred Gumbwa,

Joseph Ngwawi, Barbara Lopi, Clever Mafuta, Phyllis Johnson, Sheila Chikulo, Emmanuella Matorofa

ASSESSORA EDITORIALeefa Penehupifo Martin

Chefe da Unidade das Corporações de Comunicação da SADC

TRADUTORBayano Valy, Tomás Vieira Mario

SADC HOJE é publicada seis vezes ao ano pelo Centro de Documentação e Pesquisa daÁfrica Austral (SARDC), para o secretariado da SADC em Gaborone, Botswana como umafonte de conhecimentos fiável sobre a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral. Oconteúdo considera os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (MDGs) e a Nova Parceriapara o Desenvolvimento da África, como essenciais ao desenvolvimento da região.

© SADC, SARDC, 2007

SADC HOJE recebe de bom grado contribuições individuais e de organizações na região daSADC sob a forma de artigos, foto, notícias e comentários, bem como artigos relevantes defora da região. É pago um montante padrão pelos artigos, fotos e ilustrações usados napublicação. O editor reserva-se ao direito de seleccionar ou rejeitar artigos, e a editar segundoo espaço disponível.Os conteúdos não reflectem necessariamente as posições e opiniõesoficiais da SADC ou SARDC.

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SADC HOJE é publicada em Iglês e Português bem como disponível em formata elec-trónico em Francês.

COMPOSIÇÃO E MAQUETIZAÇÃOTonely Ngwenya

Arnoldina Chironda

FOTOS & ILUSTRAÇÕESp1, Copyright South African Tourism, D Martin APG;

2 Xinhua Photos, UN; 4 Katherine Muick, 6 FESARTA; 8 Zambia Daily Mail

ORIGEM & IMPRESSÃODS Print Media, Johannesburg

A correspondência deve ser endereçada à:O Editor, SADC TODAY

SARDC, 15 Downie Avenue, Belgravia, Harare, ZimbabweTel 263 4 791141 Fax 263 4 791271

[email protected]

ou SADC HOJESARDC, Rua D. Afonso Henriques, 141, Maputo, Moçambique

Tel 258 1 490831 Fax 258 1 [email protected]

Website do Information 21 www.sadc.int www.sardc.net; www.ips.org; www.saba.co.za

Agradecimentos às seguintes Linhas Aéres por ajudarem na distribuioção da SADC Hoje: Air Botswana, Linhas Aéreas de Moçambique, Air Namíbia, South African Air ways, TAAG,

Zambian Air ways and Air Zimbabwe.

AGENDA DE EVENTOS 2007

Agosto 20076-7 África do Sul Terceira Sessão da Conferência de Ministros da Educação da

União AfricanaVão participar na reunião ministros responsáveis daEducação dos 53 Estados membros da União Africana. Entreoutros, vão discutir uma proposta sobre o estabelecimentode parcerias estratégicas para a implementação do plano deacção para a Segunda Década de Educação para a África.

10-13 Zámbia Comissão Permanente de Funcionários Séniores da SADCO comité técnico de aconselhamento ao Conselho deMinistros reúne-se antes do Conselho e é presidido pelo paísPresidente da SADC – Lesotho.

14-15 Zámbia Conselho de Ministros da SADC O Conselho é responsável pela supervisão e monitoria dasfunções e Desenvolvimento da SADC e deve assegurar queas políticas são adequadamente implementadas. O Conselhoconsiste de ministros dos negócios estrangeiros, cooperaçãointernacional, Desenvolvimento económico ou planificaçãoe finanças de cada Estado membro. O Conselho precede àCimeira e prepara recomendações de políticas para adopçãopelos líderes.

16-17 Zámbia Cimeira da SADC A Cimeira dos Chefes de Estado e Governo é a mais altainstituição de tomada de políticas da SADC. A Cimeira deLusaka vai marcar a passagem oficial da Presidência rotativada SADC do Primeito Ministro Pakalitha Mosilili do Lesothopara o Presidente Levy Mwanawasa da Zámbia.

12-18 Suécia Semana Global de ÁguaA Semana Global de Água em Estocolmo é local centralanual de reuniãos para a edificação da capacidade,edificação de parcerias e seguimento da implementação dosprocessos internacionas e programas sobre água edesenvolvimento. O Tema para o evento deste ano é‘Progresso e Perspectiva sobre a Água: Lutando pelaSustentabilidade num Mundo em Mudança’.

19-23 África do Sul Congresso Mundial de Bibliotecas e Informação: 73ªConferência Geral e Conselho da IFLA Organizado pela Federação Internacional de Associações eInstituições Bibliotecárias (IFLA), o Congresso que vai ter lugarem Durban focalizará sobre o papel da biblioteca e sector deinformação no desenvolvimento. O tema é “Bibliotecas para oFuturo: Progresso, Desenvolvimento e Parcerias”.

28-30 África do Sul Conferência da Acção para Mudança Climatérica em África 2007Peritos ambientais africanos reunir-se-ão para traçar estratégiassobre uma posição continental para incorporar programas deadaptação de mudanças climatéricas nas políticas nacionais dedesenvolvimento. A conferência será organizada pelo CentroInternacional de Qualidade e Produtividade.

Final do Mês Eleições parlamentares em MadagáscarEleições legislativas serão realizadas em finais de Setembrona sequência da dissolução do Parlamento pelo PresidenteMarc Ravalomanana.

Outubro30-31 Nigéria Cimeira do Comité de Chefes de Estado e de Governo para a

Implementação da NEPADThe committee comprises of the Heads of State andGovernment of 15 African Union member states, drawnthree each from the continent's five regions. The mainfunction of the committee is to set the policies and prioritiesof the New Partnership for Africa's Development. It meetsthree times a year and reports annually to the AU Summit.

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TÓRIA

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OS MINISTROS responsáveis peloturismo na África Austral reuniram-seem Victoria Falls, no Zimbabwe, emJulho, para discutir a melhor estratégiapara tirar proveito das oportunidadesoferecidas pela organização da Mundialde Futebol da FIFA 2010 na região.

Foi solicitado que os Estadosmembros submetam as suas propostassobre como participar e tirar benefíciodo Mundial de 2010.

As propostas da região incluirão umaproposta de Angola para organizar oCampeonato Africano das Nações de2010.

A reunião focalizou sobre oestabelecimento de um visto comumchamado Univisa da SADC, que irápermitir que turistas viajem dentro daregião usando um único visto.

A África do Sul, Zimbabwe, Zámbia eMoçambique assinaram o acordo emMaio para a partilha de benefícios doMundial de Futebol da FIFA 2010 atravésde um pacote turístico ‘fronteira livre’.

O Conselho dos Parques Turísticosde Limpopo da África do Sul, oConselho Zambiano de Turismo, a Autoridade de Turismodo Zimbabwe e o Conselho de Turismo de Moçambiqueassinaram o acordo na reunião de turismo em Durban,África do Sul.

As partes são em conjunto chamadas Destino Limpopo-Zambezi. A premissa da cooperação é de que o Mundial daFIFA 2010 é uma oportunidade para colocar a região comoum destino turístico de eleição para os visitantes ao Mundialde Futebol.

O Destino Limpopo-Zambezi vai levar a cabo a pesquisaturística, colectar dados e estatíticas para ajudar as partes aterem uma melhor compreensão do perfil dos actuaisviajantes e das necessidades dos futuros sectores domercado.

Algumas das tarefas a serem levadas a cabo incluem oregisto da marca Destino Limpopo-Zambezi, e estratégiasconjuntas de marketing em apoio aos pacotes de viagem.

Os ministros não chegaram a nenhuma conclusão sobre oUnivisto por os Estados membros considereram serimportante realizar uma reunião inter-sectorial ao nívelmáximo envolvendo ministros de turismo, dos negóciosestrangeiros e do interior para uma decisão comum sobre aquestão, uma vez que é transversal.

MOÇAMBIQUE VAI comemorar no dia 7 de Setembro o aniversário da vitóriana luta contra o colonialismo português.

Foi em Lusaka, no dia 7 de Setembro de 1974 que a Frente de Libertação deMoçambique (FRELIMO) e o governo português assinaram um acordoacabando com a guerra, e abrindo caminho para uma independência completanove neses mais tarde.

A data é celebrada como o "Dia d Vitória" e é um feríado público.Os eventos que têm lugar durante o dia normalmente incluem a deposição deflores no Monumento dos Heróis Moçambicanos, onde estão enterrados osrestos mortais do primeiro Presidente da FRELIMO, Eduardo Mondlane, e doprimeiro Presidente do país, Samora Machel.

Feriados na SADC para o periodo de Agosto – Outubro 2007

1 Agosto Dia dos Pais RDC6 Agosto Dia do Farmeiro Zámbia8 Agosto Dia do Camponês Tanzania9 Agosto Dia Nacional da Mulher África do Sul13 Agosto Dia dos Heróis Zimbabwe14 Agosto Dia das Forças de Defesa Zimbabwe15 Agosto Dia da Assunção Madagáscar26 Agosto Dia Dos Heróis Namíbia

6 Setembro Dia de Somhlolo Suazilândia7 Setembro Dia da Vitória Moçambique16 Setembro Ganesh Chathurthi Maurícias17 Setembro Dia do Fundador da Nação e dos Heróis Nacionais Angola24 Setembro Dia do Patromónio África do Sul25 Setembro Dia das Luta de Libertação Nacional Moçambique30 Setembro Dia do Botswana Botswana

1 Outubro Feriado Nacional Botswana4 Outubro Dia da Independância Lesotho4 Outubro Dia da Reconciliação Nacional/Dia da Paz Moçambique8 Outubro Dia da Mãe Malawi12 Outobro Eid ul Fitr* Maurícias, Tanzania14 Outubro Dia do Mwalimu Nyerere and Clímaxe da Tanzania

“Corrida da Chama Uhuru”24 Outobro Dia da Independência Zámbia

* * Depende da visualização da lua

Um futuro compartilhado dentro de uma comunidade

Ministros de turismo discutem estratégia para o Mundial de 2010

Moçambicanos comemoram vitóriasobre o colonialismo

Abril 1980. Presidentes Kenneth Kaunda, Ketumile Masire e Julius Nyerere com o Primeiro Ministro nomeadode Zimbabwe, Robert Mugabe, na Cimeira Fundadora da SADCC em Lusaka.

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