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Acertando o Alvo Gerenciamento de Escopo, um estudo exploratório Dezembro/2015 1 ISSN 2179-5568 Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/2015 dez/2015 Acertando o Alvo Gerenciamento de Escopo, um estudo exploratório. Maria de Fátima Nogueira Gomes [email protected] Gerenciamento de Projetos de engenharia e Arquitetura Instituto de Pós-Graduação e Graduação IPOG Recife, PE, 29 de junho de 2015 Resumo Pesquisa em Gerenciamento de Escopo para projetos de Engenharia e Arquitetura, com foco específico nos problemas e dificuldades encontrados no gerenciamento dos projetos. O que nos motivou a realizar esta pesquisa foi o grande número de projetos na área de engenharia e arquitetura que não conseguem cumprir custo e prazo previstos para sua conclusão, sendo o Escopo uma das primeiras Áreas de Conhecimento a ser trabalhada em um projeto e sendo a base para muitas das demais áreas de conhecimento, entendemos que um equívoco nesta área acarretará problemas em cadeia e procuramos responder; qual a dificuldade de tal gerenciamento? Adotamos a pesquisa bibliográfica para fazer a fundamentação teórica, e confrontamos com um estudo de caso para apresentar na prática alguns dos documentos já elaborados e como se desenvolvem os processos. Este estudo de caso é de um projeto de arquitetura e engenharia realizado na cidade Recife/PE, foi elaborado por um gerente de projetos que atua na função a 5 anos. O resultado encontrado aponta a importância do gerenciamento desta área de conhecimento no contexto do projeto confirmando relação direta com o resultado do projeto e falha no cumprimento integral dos processos como causa direta no insucesso nesse gerenciamento. Palavras-chave: Grenciamento.Escopo.EAP.Entregas 1. Introdução Ao analisarmos o cenário de gerenciamento de projetos podemos observar que os problemas mais recorrentes estão relacionados com a área do Escopo.

Acertando o Alvo Gerenciamento de Escopo, um estudo ... Ex: Se o projeto diz respeito a elaboração dos projetos de arquitetura e engenharia para a construção de uma residência

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Acertando o Alvo – Gerenciamento de Escopo, um estudo exploratório Dezembro/2015

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ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/2015 dez/2015

Acertando o Alvo – Gerenciamento de Escopo, um estudo

exploratório.

Maria de Fátima Nogueira Gomes – [email protected]

Gerenciamento de Projetos de engenharia e Arquitetura

Instituto de Pós-Graduação e Graduação – IPOG

Recife, PE, 29 de junho de 2015

Resumo

Pesquisa em Gerenciamento de Escopo para projetos de Engenharia e Arquitetura, com foco

específico nos problemas e dificuldades encontrados no gerenciamento dos projetos. O que

nos motivou a realizar esta pesquisa foi o grande número de projetos na área de engenharia e

arquitetura que não conseguem cumprir custo e prazo previstos para sua conclusão, sendo o

Escopo uma das primeiras Áreas de Conhecimento a ser trabalhada em um projeto e sendo a

base para muitas das demais áreas de conhecimento, entendemos que um equívoco nesta área

acarretará problemas em cadeia e procuramos responder; qual a dificuldade de tal

gerenciamento? Adotamos a pesquisa bibliográfica para fazer a fundamentação teórica, e

confrontamos com um estudo de caso para apresentar na prática alguns dos documentos já

elaborados e como se desenvolvem os processos. Este estudo de caso é de um projeto de

arquitetura e engenharia realizado na cidade Recife/PE, foi elaborado por um gerente de

projetos que atua na função a 5 anos. O resultado encontrado aponta a importância do

gerenciamento desta área de conhecimento no contexto do projeto confirmando relação direta

com o resultado do projeto e falha no cumprimento integral dos processos como causa direta

no insucesso nesse gerenciamento.

Palavras-chave: Grenciamento.Escopo.EAP.Entregas

1. Introdução

Ao analisarmos o cenário de gerenciamento de projetos podemos observar que os problemas

mais recorrentes estão relacionados com a área do Escopo.

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Figura 1 - Problemas que ocorrem com mais frequência nos projetos

(Estudo de Benchmarking - PMI-Rio adaptado)

Analisando os dados apresentados na figura 1 podemos concluir que a maior parte dos

problemas está relacionada com a gestão do escopo, seja com o seu planejamento ou controle

de forma direta ou indireta como é o caso do não cumprimento dos prazos e não cumprimento

do orçamento que não são falhas diretamento do gerenciamento do escopo mas podem ser

decorrência deste. Isso nos motivou a pesquisar o Gerenciamento de Escopo de Projeto na

busca de entender como funciona, qual a importância desse gerenciamento em um projeto,

quais as dificuldades encontradas e qual a relação deste gerenciamento com o sucesso ou

fracasso do projeto. Para que a pesquisa ficasse mais profunda e direcionada escolhemos

focalizar em projetos de uma área específica, e escolhemos a área de Arquitetura e Engenharia

em virtude das dificuldades encontradas no cumprimento dos prazos e custos previstos na

realização de tais projetos .

2. Metodologia

Para melhor entendimento do Gerenciamento do Escopo e a sua relação com as demais áreas

de conhecimento existentes em Gerenciamento de Projetos, daremos uma rápida visão geral e

sucinta do processo como um todo, esclarecendo onde está inserido o gerenciamento do

escopo. Apresentaremos os processos que compõem o Gerenciamento do Escopo através de

Pesquisa Bibliográfica e em seguida apresentaremos um estudo de caso onde será apresentado

na prática os processos e documentos fazendo correlação dos seus acertos e falhas com a

pesquisa bibliográfica. Ao final apresentaremos nossas Conclusões apontando a relação e

importância deste gerenciamento para o gerenciamento do projeto.

3. Considerações Iniciais

Um projeto, segundo o PMBOK é um esforço temporário empreendido para criar um produto,

serviço ou resultado exclusivo, se desenvolve em 05 (cinco) grupos de processo e em 10 (dez)

áreas de conhecimento. Os Grupos de Processo são:

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Figura 2 - Grupos de Processos no Ciclo de Vida de Projeto

Fonte: (adaptado do PMBOK)

Esses grupos de processo se desenvolvem nesta ordem e abrangem todo o ciclo de vida do

projeto.

As 10 áreas de conhecimento estão relacionadas a seguir:

Figura 3 - Áreas de Conhecimento

Diferente dos grupos de processos, as áreas de conhecimento não possuem uma ordem

cronológica, ou seja, uma área de conhecimento não se inicia ao término de uma anterior, pois

cada área de conhecimento é composta de vários processos e estão pulverizados nos 05

grupos de processos. Para melhor entendimento ver figura abaixo.

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Figura 4 – Visão Geral do Gerenciamento de Projetos

Fonte: PMBOK – 5ª Edição

4. Gestão de Escopo do Projeto

4.1 Definições

Gerenciamento do Escopo do Projeto: inclui os processos necessários para assegurar que o

projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o necessário, para terminar o projeto com

sucesso. (PMBOK – 5ª Edição)

Existem 02 (dois) tipos de Escopo, Escopo do Produto e Escopo do Projeto.

Escopo do Produto: é representado pelas características e funções que descrevem um

produto ou serviço, ou seja, será preciso determinar muito bem as características,

especificações para que fique claro para as partes interessadas “onde se quer chegar”, sempre

com o maior número de detalhes possível.

Escopo do Projeto: representa o trabalho que precisa ser realizado para concluir o produto,

serviço com as características e funções especificadas, sempre orientadas às entregas.

Portanto se o Escopo do Produto me diz “aonde se quer chegar” o Escopo do Projeto delimita

e especifica muito bem “como se vai chegar” ou descreverá tudo o que é necessário fazer para

“chegar”.

Ex: Se o projeto diz respeito a elaboração dos projetos de arquitetura e engenharia para a

construção de uma residência unifamiliar, as descrições minuciosas da casa em si, que se

pretende construir, tais como; nº de pavimentos, nº de quartos, tipos de materiais empregados,

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este conjunto de informações se referem ao Produto – Projeto da casa, ele orienta a

abrangência e limites do produto, sendo este o escopo do produto.

Mas para que se apresentem os projetos de arquitetura e engenharia da casa será necessário

determinar como isso será feito. Se o processo será dividido em fases ou etapas, quantas e

quais, o que comporá cada uma destas etapas, sendo importante expressar e documentar o que

está fora, sendo este o escopo do projeto.

O escopo do Projeto pode está assim expresso;

Os Projetos de Arquitetura e Engenharia serão todos divididos em 3 (três) fases:

Anteprojeto/ Projeto Básico-Legal/ Projeto Executivo.

Cada uma destas fases se refere a uma entrega e será composta de vários documentos como:

Representação Gráfica/ Memorial Descritivo/ Especificação Técnica.

4.2 Processos

O Gerenciamento do Escopo se inicia antes mesmo do projeto começar, ou seja, ele tem início

em no grupo de processos Iniciação. Neste grupo de processos é formulado um documento

denominado Termo de Abertura do Projeto – TAP, nele é feita uma definição inicial do

Escopo não muito detalhada. Esse documento é formulado pelo Patrocinador do Projeto, que

em seguida escolherá o Gerente de Projetos que assumirá o Projeto em questão, a quem

entregará o TAP como norteador inicial do projeto.

Os processos que compõem o gerenciamento do escopo são 6 (seis): 4 (quatro) localizados no

grupo de processos Planejamento e 2 (dois) no grupo de processos Monitoramento e Controle.

São eles:

Planejar o Gerenciamento do Escopo

Coletar os Requisitos

Definir o Escopo

Criar a EAP

Verificar o Escopo

Controlar o Escopo

O gerente de projetos precisa definir e executar o trabalho necessário para cumprir os

objetivos do projeto, com clareza e todos os envolvidos precisam está cientes.

Não é fácil, na prática, a condução dos processos pois clientes, patrocinadores, usuários,

todos, normalmente querem o melhor, querem sempre mais e eles necessariamente não são

treinados em gerenciamento de projetos. O gerente de Projetos é o responsável por fazer as

coisas darem certo, precisando está bem preparado e atento pois as solicitações são constantes

e em alguns casos os interesses das partes são conflitantes.

4.2.1 Planejar o Gerenciamento do Escopo

O objetivo desse processo é definir claramente como o escopo do projeto será definido,

validado e controlado, ou seja são estabelecidas as regas de como os processos dessa área

serão executados. Esse processo tem 02 (duas) importantes saídas:

Plano de Gerenciamento do Escopo

Plano de Gerenciamento dos Requisitos

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Figura 5 - Estrutura do Processo Planejar o Gerenciamento do Escopo

Fonte: PMBOK (5ª Edição)

4.2.2 Coletar os Requisitos

O Gerente de Projetos precisa saber muito bem “para onde vai” e “como vai fazer para

chegar”, antes de ”partir”. Para isso é preciso construir essas delimitações, especificações,

desejos, de forma clara, juntamente com as Partes Interessadas para que não fiquem dúvidas.

Nesse processo se define e documentam as necessidades das Partes Interessadas, quanto mais

bem feita a Coleta de Requisitos menos retrabalhos futuros ocorrerão no decorrer do projeto.

O sucesso do projeto está intimamente ligado ao entendimento e gerenciamento das

necessidades ou requisitos do projeto e do produto.

Segundo o PMBOK os requisitos incluem as necessidades quantificadas e documentadas, e as

expectativas do Patrocinador, Cliente e outras partes interessadas. Estes requisitos precisam

ser obtidos, analisados e registrados com detalhes suficientes para serem medidos uma vez

que a execução do projeto se inicie (PMBOK – 5ª Edição).

Observe que é preciso gastar tempo nesse processo, pois será com base nele que todo o

restante do projeto se desenvolverá, afinal é para atender a estes requisitos que o projeto

existe.

O início desse processo se dá com a leitura e análise do Termo de Abertura do Projeto e

Registro das Partes Interessadas.

No TAP encontraremos os requisitos de modo geral ou em alto nível, como denomina

o PMBOK, esse será o ponto de partida para o detalhamento.

O Registro das Partes Interessadas nos dirá quem são as pessoas que devem nos

fornecer as informações mais detalhadas ou com quem vamos construí-las.

Para fazer a Coleta de Requisitos existem várias Técnicas e Ferramentas, são elas:

Entrevistas com as pessoas identificadas, nesta entrevista o entrevistador poderá ter

perguntas preparadas e/ou espontâneas. As entrevistas poderão ser feitas

individualmente ou com vários entrevistados e/ou entrevistadores, as respostas serão

registradas.

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Grupos de discussão, esse tem caráter mais informal que a entrevista, onde um

moderador treinado guia o grupo através de uma discussão interativa.

Oficinas facilitadas, as oficinas são sessões que se unem Partes Interessadas

Multifuncionais para definir requisitos do produto.

Técnicas de criatividade em grupo tais com: Brainstorming, Técnica de grupo

nominal, Mapas mentais, diagrama de afinidade.

Técnica de tomada de decisão em grupo é um processo de avaliação de múltiplas

alternativas onde uma resolução com ações futuras é esperada.

Questionários e pesquisas são conjuntos escritos de questões projetadas para acumular

rapidamente informações a partir de um amplo número de entrevistados.

Observações fornecem uma maneira direta de se examinar indivíduos em seu ambiente

e como desempenham o seu trabalho ou tarefa e executam processos.

Protótipo é um método para se obter respostas iniciais sobre um requisito através de

um modelo funcional do produto esperado antes de construí-lo.

Benchmarcking

Análise de documentos

Diagrama de Contexto

Análise de Decisão Multi-critério

Essas são técnicas apresentadas pelo PMBOK – 5ª edição, para os requisitos serem coletados,

elas não precisam ser usadas todas em um único projeto, são colocadas como alternativas a

serem escolhidas, quais se adequam melhor em cada projeto e grupo de Partes Interessadas.

É importante lembrar que são oportunidades de interação entre a equipe de Gerenciamento do

Projeto com as Partes Interessadas no resultado do projeto. São encontros presenciais e

precisam ser muito bem planejados, sendo necessária elaboração, e preparação para o evento.

É importante perceber que cada técnica requer preparação diferente tais como: escolha do

espaço físico, dos materiais, da equipe envolvida. Lembrando que as pessoas são muito

ocupadas portanto os eventos precisam ser produtivos, para isso é fundamental uma

preparação minuciosa prévia. Os produtos destes eventos para coleta de requisitos são 02:

1. Documentação dos Requisitos

2. Matriz de Rastreabilidade de Requisitos

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Figura 6 - Estrutura do Processo Coletar os Requisitos

Fonte – PMBOK (5ª Edição)

4.2.3 Definir o Escopo

Este processo tem o objetivo principal de descrever o que fazer, como entregar e como medir

os resultados do Escopo do Projeto. O documento que consolida essas informações é a

Especificação do Escopo, segundo o Guia PMBOOK esse documento é composto por 6 itens:

1. Descrição do Escopo do Produto – Descreve as características do produto

aprofundando progressivamente as informações contidas no TAP.

2. Critérios de aceitação do produto – Define os critérios e o processo usado para

determinar se o produto ou entrega é aceitável.

3. Entregas do Projeto – Descreve em detalhes as principais entregas do projeto. O nível

de detalhamento deverá ser suficiente para que não haja dúvidas entre as Partes

Interessadas, sobre o escopo que será entregue.

4. Exclusões do Projeto – Descreve o que não está incluído no projeto, importante no

gerenciamento das expectativas das Partes Interessadas.

5. Restrições – são limites que não podem ser ultrapassados devem ser respeitados

6. Premissas – As premissas são fatores que , para fins de planejamento, são

considerados verdadeiros, reais ou certos. As premissas não são impostas como as

restrições são assumidas.

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Figura 7 - Estrutura do Processo Definir o Escopo

Fonte: PMBOK (5ª Edição)

4.2.4 Criar a EAP

Como já sabemos de forma detalhada o que vamos fazer, temos o nosso alvo muito claro,

nossa meta principal, vamos agora subdividir nossas entregas identificando seus componentes

menores, para isso criaremos uma Estrutura Analítica de Projetos – EAP.

Segundo o PMBOK EAP é uma decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser

executado pela equipe, para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas

requisitadas, sendo que cada nível descendente da EAP representa uma definição

gradual mais detalhada da definição do trabalho do projeto. A EAP organiza e define

o escopo total e representa o trabalho especificado na atual especificação do escopo

do projeto aprovado. (PMBOK – 5ª Edição)

O nível mais baixo de uma EAP é chamado de Pacotes de Trabalho. Este pode ter seu prazo e

custo estimado, pode-se estimar seus recursos para conclusão, pode ser monitorado e

controlado. Em resumo podemos concluir que uma EAP pode ser considerada a base de um

projeto ou o “mapa da viagem”, chamada projeto, pois ela estrutura e orienta o planejamento,

a execução e o controle do projeto, nos diz onde vamos e quais os caminhos vamos precisar

percorrer para chegar lá.

É muito importante lembrar que todo projeto deve ter uma EAP, não é opcional.

O uso de uma EAP traz vários benefícios entre eles podemos citar:

1. Diminui as chances de algo ser esquecido;

2. Maior entendimento das partes no todo;

3. Facilita a comunicação com as partes interessadas, pois facilita a clareza;

4. É um instrumento para quebra da complexidade.

A EAP é decomposta em níveis, onde o 1º nível é o próprio projeto, o 2º nível são as entregas

definidas na especificação do escopo, o 3º nível apresenta uma visão mais detalhada das

entregas.

A partir da EAP temos condição de elaborar um documento chamado Dicionário da EAP, este

documento complementa a AEP, nele são descritos com mais detalhes os componentes da

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EAP, inclusive dos pacotes de trabalho. Dentre as informações descritas no Dicionário da

EAP podemos citar:

1. Código de identificação da conta de controle;

2. Descrição do trabalho;

3. Responsável pelo pacote de trabalho;

4. Marcos no cronograma associados;

5. Atividades do cronograma associadas;

6. Recursos necessários;

7. Estimativa de custos;

8. Requisitos da qualidade;

9. Critérios de aceitação;

10. Riscos associados;

11. Pacotes de trabalho predecessores e sucessores;

12. Referências técnicas;

13. Informações do contrato.

O dicionário da EAP estabelece limites claros, evitando desvios de Escopo.

É importante observar que o nível de detalhes do Dicionário da EAP dependerá do tamanho e

complexidade do projeto.

Figura 8 - Estrutura do Processo Criar a EAP

Fonte: PMBOK (5ª Edição)

Como sabemos o planejamento é construído de forma progressiva, sendo necessário atualizar

os documentos elaborados anteriormente, após a conclusão de processos.

Neste ponto concluímos os processos referentes a área de conhecimento Escopo contida no

Grupo de Processos Planejamento, feito isso já podemos “iniciar a viagem” (no que diz

respeito ao escopo) ou seja podemos iniciar a execução do projeto.

Com o início da execução do projeto, o trabalho realizado pela equipe começa a gerar os

produtos e serviços que serão entregues ao cliente, em etapas pré-determinadas e registradas

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na Especificação do Escopo e claramente detalhada na Estrutura Analítica do Projeto – AEP e

seu Dicionário.

4.2.5 Validar o Escopo

As Entregas são paradas importantes e a elas está atrelado o Processo Validar o Escopo, que

tem por objetivo formalizar a aceitação da entrega, essa aceitação é feita ao longo do projeto

em cada entrega, no Grupo de Processos Monitoramento e Controle.

É importante não confundir: Validar o Escopo não é Validar a Definição do Escopo, esta já

foi amplamente discutida e aprovada na fase de planejamento, lembrando que foi exatamente

nesse processo – Definir o Escopo que tem como principal Saída a Especificação do Escopo,

onde as entregas foram descritas em detalhes juntamente com a EAP e seu Dicionário.

Portanto são entradas ou documentação base para o processo Validar o Escopo. Nesse

processo precisamos ainda do apoio da documentação dos Requisitos onde foram descritos os

critérios de aceitação das entregas.

Outra coisa importante é não confundir: Controle de Qualidade com Validação do Escopo,

pois o controle de qualidade é feito internamente e antes da entrega ser formalizada, enquanto

que a Validação do Escopo é feita pelo cliente ou Patrocinador.

As entregas poderão ser aceitas ao rejeitadas, quando aceitas são formalmente assinadas e

aprovadas pelo cliente ou patrocinador e este documento é encaminhado ao processo encerrar

o projeto ou fase.

Quando as entregas não foram formalmente aceitas são documentadas, juntamente com a

razão da rejeição, e podem exigir solicitação de mudança visando o reparo. Essa solicitação é

encaminhada ao controle de mudanças. E mais uma vez é necessário atualizar a

documentação pertinente no projeto.

Podemos ter a dimensão da frequência das solicitações de mudanças nas palavras de Xavier:

Durante a execução do projeto é praticamente inevitável ocorrerem solicitações de

alterações no seu escopo. Um fator crítico de sucesso para o gerenciamento de

escopo é a condução estruturada do processo de solicitação de mudanças, com a

utilização de um procedimento formal, previamente definido e documentado.

(XAVIER, 2009:198)

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Fi

gura 9 - Estrutura do Processo Validar o Escopo

Fonte: PMBOK (5ª Edição)

4.2.5 Controlar o Escopo

O Controle do Escopo é o processo responsável por acompanhar o andamento do escopo do

projeto e do produto e controlar suas mudanças, de forma organizada. Os procedimentos e

padrões que serão usados para gerenciar as alterações devem ter sido previstas no plano de

gerenciamento do escopo.

É importante observar que se o escopo não for claramente definido e documentado para que

fique claro para as partes interessadas, não é possível haver o controle do escopo

adequadamente, ou seja, se não se sabe claramente para onde ir e como fará para chegar é

difícil avaliar se está no caminho certo e ainda, se está desviando a rota ou mudando o roteiro

original.

Mudanças geralmente têm impactos no custo e/ou no cronograma do projeto, se esse impacto

ocorre por solicitação de mudanças feitas pelo cliente, fica mais confortável para todas as

partes absorvê-las, porem sem o gerenciamento adequado do escopo fica difícil o

entendimento de projetos que não cumprem seu cronograma e orçamento originais e são

considerados como projetos que não lograram sucesso.

As mudanças devem ser solicitadas formalmente através de documentação própria, essa

solicitação será processada em um sistema de controle de mudanças e avaliada pela equipe de

gerenciamento do projeto, nessa avaliação é verificado se a solicitação de mudanças foi feita

por pessoa autorizada, como determinado no Plano de Gerenciamento do Escopo e

posteriormente avaliado o impacto da mudança no projeto. Para auxiliar na quantificação dos

impactos são utilizadas técnicas de medição de desempenho.

Uma vez avaliado o impacto da mudança ela é submetida para a aprovação, se aprovada

deverá passar o projeto por um replanejamento, Carlos Magno Xavier apresenta na citação

abaixo a diferença conceitual entre replanejamento e reprogramação.

Vale ressaltar a diferença conceitual entre replanejamento e reprogramação. Nos

dois casos é alterada a programação do projeto, sendo o replanejamento

consequência de uma mudança aprovada pelo cliente que altere a base de referência.

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Assim sendo, um pedido de alteração no projeto pode ser uma evolução (também

chamada tradicionalmente de mudança de escopo) ou uma correção. Consideramos

evolução de escopo quando a mudança é no escopo solicitado pelo

cliente/patrocinador. Neste caso é feito um replanejamento para implementação da

mudança, podendo ser alterada a base de referência do projeto. Caso seja uma

correção (aí incluída uma alteração de estratégia para atender ao mesmo escopo do

cliente), fazemos uma reprogramação, sem alterar a base de referência do projeto.

(XAVIER, 2009:205)

Figura 10 - Estrutura do Processo Controlar o Escopo

Fonte: PMBOK (5ªEdição)

5. Estudo de Caso

O Estudo de caso que apresentaremos se refere a contratação por meio de licitação de Projetos

Executivos de Arquitetura e Engenharias para reforma de uma Edificação com 11 pavimentos

com um total de aproximadamente 10.000 m² de área de construção, localizada na cidade

Recife/PE.1 O Gerenciamento deste projeto foi feito por gestor com 5 anos de experiência e

apoio de um assistente. Vale salientar que esse gestor tem outras atribuições na estrutura

organizacional, não estando dedicado 100% do seu tempo a gerenciamento de projetos .

A apresentação será feita com base nos processos que compõem o Gerenciamento do Escopo

e serão comentados à medida de sua apresentação.

5.1 Planejar o Gerenciamento do Escopo

5.1.1 Plano de Gerenciamento do Escopo

PROJETO REFORMA GERÊNCIA EXECUTIVA – ORGÃO PÚBLICO

Plano de Gerenciamento do Escopo

1 Por motivo de confidencialidade profissional não poderemos escrever nomes de pessoas ou órgãos a que se

refere este projeto.

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Elaborada por: Gerente de Projetos Data: 22/10/2014

Aprovado por: Revisão:

1. Como será documentado o escopo do produto e do projeto?

Os escopos do produto e do projeto serão documentado em formulário próprio denominado

Especificação do Escopo, este descreverá de forma detalhada os escopos.

2. Como será validado o escopo?

Para a validação do escopo será necessária reunião com o contratante para leitura do

documento Especificação do Escopo. O cliente precisará assinar este documento validando o

mesmo.

3. Com que frequência será monitorado o escopo?

Mensalmente

4. Quem pode solicitar mudanças?

O contratante através dos fiscais das especialidades

5. Como será feita a solicitação de mudança?

Será preenchido formulário próprio e enviado ao Gerente de Projetos

6. Quem avaliará os impactos sobre o projeto?

O Gerente de Projetos

7. Quem validará a solicitação de mudanças

Caso a mudança gere impacto no cronograma, no custo dos projetos e/ou no custo futuro da

obra envolvendo aditivo ao contrato deverá ser validado pelo contratante. Caso a mudança

não implique em acréscimo de custos ou prazo do projeto O Gerente do Projeto fará a

validará.

8. Com que frequência o projeto será atualizado?

Mensalmente.

Pudemos observar uma fragilidade ou dificuldade na gestão do escopo apresentada neste

plano de gerenciamento do escopo no tocante às mudanças, pois muitas pessoas podem

solicitar mudanças o que pode gerar uma grande quantidade de mudanças que precisarão ser

avaliadas pela equipe de projetos.

5.1.2 Plano de Gerenciamento dos Requisitos

PROJETO REFORMA GERÊNCIA EXECUTIVA – ORGÃO PÚBLICO

Plano de Gerenciamento dos Requisitos

Elaborada por: Gerente de Projetos Data: 22/10/2014

Aprovado por: Revisão:

1. Como serão coletados os requisitos?

Os requisitos serão coletados pelo Gerente de Projetos no Termo de Referências, parte

integrante da licitação, em entrevistas individuais e em grupo e observação.

As entrevistas serão com as partes interessadas demandantes de escopo como os fiscais de

cada uma das especialidades. Será ainda com os responsáveis pela manutenção e engenheiro

do Edifício objeto dos projetos, serão ainda coletados à partir de observações ”in loco” que

gerem demanda ainda não apresentadas.

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2. Como serão documentados?

Serão documentados em formulários de entrevista e anotações das observações

3. Como serão validados os requisitos?

A coleta de requisitos será sistematizada e apresentada aos gestores Contratantes

responsáveis pelo projeto, que definirão os requisitos a serem adotados e suas prioridades.

Este plano de Gerenciamento dos Requisitos me pareceu muito sucinto e simples mas está

bem objetivo e atende à sua função de orientar as atividades deste gerenciamento.

5.2 Coletar os Requisitos

A primeira caracterírsitca a ser observada neste projeto é o fato de se tratar de contratação

através de licitação, portanto um documento obrigatório nesta modalidade de contratação é o

Termo de Referências – TR, este apresenta em linhas gerais o escopo do projeto e foi a base

utilizada para a formulação das perguntas utilizadas na entrevista para a Coleta de Requisitos.

5.2.1 Entrevista

PROJETO REFORMA GERÊNCIA EXECUTIVA – ORGÃO PÚBLICO

Coleta de Requisitos - Entrevista

Entrevistadores: Gerente de Projetos e

Arquiteto Especialista

Data: 22/10/2014

Entrevistados: Engenheiro Eletricista (fiscal),

Engenheiro de Segurança do trabalho

(fiscal), Arquiteta e Urbanista (fiscal),

Engenheiro Mecânico (fiscal), Engenheiro

Civil (fiscal), Engenheiro de

Telecomunicações (fiscal), Todos pertencem

à instituição Contratante.

Revisão:

1) O que motivou a reforma?

Edificação Antiga, apresentando algumas deficiências, já passou por 04 princípios de

incêndio decorrente da sobrecarga de demanda no sistema de energia elétrica. Não

possui sistema de combate a incêndio adequado.

2) Qual a finalidade da Reforma?

Atualização e modernização das instalações de forma geral, aproveitando para

levantar e suprir todas as deficiências da edificação, adequando-as as legislações

vigentes com ênfase no sistema de combate a incêndio. Adequar a edificação a

acessibilidade e aderindo a edificação aos conceitos de sustentabilidade.

A coberta apresenta infiltrações sendo necessário fazer projeto de impermeabilização

da mesma.

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Substituir todas as instalações elétricas, hidráulicas, elevadores, pois são muito antigas

e não estão atendendo as necessidades atuais que são diferentes para as quais foram

projetadas inicialmente.

O sistema de climatização deverá ser substituído por uma central. Atendendo aos

critérios de eficiência energética, sendo necessário apresentar economia de consumo

de energia e melhor qualidade para os usuários que o sistema utilizado hoje (Split).

Fazer verificação do sistema estrutural avaliando o estado do mesmo e projetando

possíveis novos elementos que os projetos demandem. Tais como revisão de rampas,

caixas de escadas e elevadores, reservatórios. Utilizar sistema de iluminação mais

eficiente podendo ser em LED, utilizar sensores de presença nas escadas e o padrão da

instituição de Pele de vidro na volumetria.

3) O anteprojeto que recebemos (Arquitetura) representa a totalidade das necessidades

funcionais? Digo espaços ou ambientes com as dimensões necessárias?

Sim

4) Este projeto foi validado pelos envolvidos?

Sim

5) Até que ponto a contratante está disposta a adotar as soluções para economia dos

recursos? Digo as soluções são muitas, os benefícios variados e o investimento

também. Como definiremos o nível da intervenção? O nível do investimento –

financeiro? Já está definido um limite para o valor da obra?

As soluções precisam ter coerência entre o investimento e os benefícios, sendo

necessário que se façam justificativas em cada um dos projetos específicos.

6) Quem validará esta informação?

Os fiscais de cada uma das especialidades terá autonomia para avaliação e validação

das soluções que deverão se dá por escrito nos termos de aprovação dos projetos.

7) As adequações da edificação eventualmente implicarão em mudança no projeto, como

procederemos nestes casos?

Precisarão, sempre, ser validadas as soluções com os arquitetos do contratante

responsáveis pelos anteprojetos de reforma.

8) Nos caberá fazer a complementação das especificações dos materiais?

Sim mediante alguns padrões que serão fornecidos pelo contratante, quando estiverem

fora dos padrões deverão ser validados pelos arquitetos do contratante, responsáveis

pelos anteprojetos de reforma.

9) Há a solicitação de ventilação natural, para quais ambientes?

A ventilação natural deverá ser possível em todo o edifício, ou seja mesmo nas áreas

climatizadas deverá haver a possibilidade de abrir janelas eventualmente.

10) Reuso de águas pluviais e águas cinza? Tratamento das águas cinza? Qual a finalidade,

ou seja, a água será reutilizada onde?

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Prevê reuso de águas pluviais apenas, com reservatório próprio e bomba para reuso em

jardins. Não serão reutilizadas as águas cinza.

11) No item (4.2.4) do TR “planejar toda a obra e futura operação da edificação

procurando minimizar a geração de lixo e resíduos”. O que efetivamente se espera dos

projetos que deem conta desta solicitação?

Desconsiderar esta solicitação, esta se refere a etapas futuras do processo tais como

obra e operação da edificação.

12) Levantamento “as built” no documento “Diretrizes Básicas” menciona que deverão

compor o produto – Memorial descritivo, plantas, desenhos, projetos. Não entendemos

a que projetos se referem?

Desconsiderar o item projeto permanecendo válidos todos os demais.

13) Quem será o interlocutor?

O Engenheiro locado na Gerência e que será comunicado previamente pela

Contratante

14) Haverá um comunicado interno informando que o serviço será realizado e a finalidade

do mesmo?

Sim

15) Quem seria o interlocutor para tratarmos das instalações para entendimento do

funcionamento, onde estão os vários componentes.

Equipe de Manutenção

16) A contratante possui o projeto de estrutura da edificação existente?

A empresa contratada deverá solicitar por e-mail à contratante, na pessoa do Gestor

Contratante tal projeto e esta solicitação será enviada a gerência na pessoa do Eng.

Responsável para fazer o levantamento de quais projetos existem.

17) Qual o processo que adotaremos para aprovação de solicitação de mudanças?

A Contratante não costuma solicitar mudanças, portanto elas provavelmente não

ocorrerão.

18) Quem pode solicitar e quem aprova as mudanças?

No momento não está sendo considerada a possibilidade de solicitação de mudanças

porem todos os fiscais das especialidades poderão vir a solicitar.

19) Formatação dos documentos Carimbo DWG, Formatações word e excell

A contratante enviará à contratada os documentos solicitados, além dos manuais de

acessibilidade e sinalização que orientam e servem de padrões a serem seguidos nos

projetos.

Analisando esta entrevista pudemos observar a necessidade do conhecimento prévio do

Gerente de Projetos no escopo, para formulação das perguntas, possivelmente com a

colaboração do especialista a quem convidou para o momento da entrevista. Este contrato

possui um TR bastante detalhado (ver anexo), porem ainda assim se fez necessária a

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entrevista como complementar dirimindo dúvidas, inclusive de procedimentos. Entendemos

que esses esclarecimentos iniciais poupam retrabalhos futuros. É uma ferramenta simples,

objetiva e acreditamos que seja bastante eficiente, desde que seja bem planejadas, pois

entendemos que devem cobrir o máximo de possíveis dúvidas para não ser necessário

haverem repetições de entrevistas mal formuladas.

5.2.2 Matriz de rastrabilidade dos requisitos

PROJETO REFORMA GERÊNCIA EXECUTIVA – ORGÃO PÚBLICO

Matriz de Rastreabilidade dos Requisitos

Elaborado por: Gerente de Projetos Data: 30/10/2014

Aprovado por: Revisão:

Id Especialidade Requisito Solicitante

1 Estudos

Sondagem, deverá cobrir toda a área do terreno a distância

entre furos não deverá ultrapassar 25m. os furos terão

profundidade mínima de 15m. marcar com piquete a área termo de referência

extração de testemunho e ensaios de ruptura à compressão termo de referência

teste de corpo de prova termo de referência

2 Levantamento

Levantamento cadastral da edificação e todas as suas

instalações, identificando as condições em que se encontram.

representando ambientação, iluminação, jardins entre outros

Arquiteto (fiscal)

3 Arquitetura

Adequação do edifício a nbr 9050 (saniitários, rampas,

corredores, portas, acessos, calçadas, estacionamento, etc.)

Arquiteto (fiscal)

Mudança na volumetria da edificação passando a utilizar pele

de vidro com controle da incidência da radiação solar

Aproveitamento de iluminação natural, possibilidade de

ventilação natural inclusive em áreas climatizadas

Utilização de bacias acopladas e válvulas especiais com o

fluxo opcional por descarga

Utilização de torneiras com acionamento eletrônico ou

temporização por pressão em todas as aplicações possíveis

Especificar materiais certificados, de manejo sustentável e

reciclável

Especificar materiais duráveis, visando alta perfórmance e

evitando obsolência prematura

3 Planejamento de

ambientes de

trabalho

Layout do mobiliário funcional, com especificação de todos

os elementos, segundo padrão fornecido pela contratante Arquiteto (fiscal)

Projeto específico para mobiliários especiais

4

Projeto de

programação

visual/acessibilid

ade

O projeto de programação visual deverá seguir manual

fornecido pela contratante Arquiteto (fiscal)

Acessibilidade

5 Paisagismo/

urbanismo Indicação de vegetação: gramados, arbustos e vegetação de

porte , paginação de piso, pontos de iluminação Arquiteto (fiscal)

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6 Instalações

elétricas

Modernização da iluminação usar lâmpadas de led e sensores

de presença nas escadas

Engenheiro

Eletricista (fiscal)

Rever todo o sistema elétrico inclusive subestação

Considerar as tomadas nas divisórias e mobiliário

Apresentar Diagramas unifilares, quadros e cargas, Sistema

de proteção de rede, Tomadas estabilizadas

Gerador para sistema de combate a incêndio e elevadores

Unificação de cargas dos sistemas através de uma subestação

principal

7 Cab. estruturado

Engenheiro de

Telecomunicações

(fiscal)

8 Acústica

Projeto de tratamento acústico para ambientes previamente

definidos como: auditórios, salas de reuniões, salas de

treinamento

Arquiteto (fiscal)

9 Ventilação/

climatização

Adotar novo sistema para climatização passando de split para

central Engenheiro

Mecânico (fiscal) Determinar todas as necessidades (elétricas, hidráulicas peso

e dimensões) a serem utilizadas em outros projetos

Avaliar a possibilidade/viabilidade do uso de

termoacumulação

10

Sistema de

prevenção e

combate a

incêndio e pânico

Rever todo o sistema de combate a incêndio, atualizando às

normas e legislações atuais

Engennheiro de

Segurança (fiscal)

11 Impermeabilizaç

ão

Impermeabilização da coberta, poços dos elevadores e

reservatórios

Engenheiro Civil

(fiscal)

12 Hidrossanitário Trocar todo o sistema de hidrossanitário

Engenheiro Civil

(fiscal) Captação, armazenamento de águas pluviais para utilização

nos jardins, limpeza, sistema de combate a incêndio,

13 Estrutura Rever sistema estrutural avaliando as condições atuais e

possíveis reforços em função de novas cargas

Engenheiro Civil

(fiscal)

14 Eletromecânica/

elevadores

Automatização de transporte vertical com otimização de

carga e menos consumo possível, modernização dos

elevadores existentes possivelmente troca das cabines

Engenheiro

Mecânico (fiscal)

Segundo informações do Gerente deste Projeto houve uma falha no processo pois os

requisitos foram coletados, a matriz de rastreabilidade dos requisitos foi elaborada, a

Especificação do Escopo e a EAP foram definidos porem estes documentos não obtiveram o

aceite do cliente, ou seja estes documentos foram construidos conjuntamente porem uma falha

deixou o processo incompleto. Em seguida quando houve uma solicitação de mudança que

implicaria em acréscimo de prazo foi preciso muita habilidade do gerente de projetos na

forma de conduzir as tratativas porque de fato os documentos não estavam oficialmente em

vigor. Casos como esses podem desgastar as relações e isso não é interessante para o projeto.

5.3 Definir o Escopo

PROJETO REFORMA GERÊNCIA EXECUTIVA – ORGÃO PÚBLICO

ESPECIFICAÇÃO ESCOPO

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Elaborada por: Gerente de Projetos Data: 20/11/2014

Aprovado por: Revisão: 01

1-Descrição do Escopo

Elaboração de Projetos Executivos de Arquitetura e Engenharias, para reforma da sede da

Regional executiva de Orgão Público, com o objetivo de reabilitar edificação contruída na

década de 80 e precisa passar por adequações em seus usos e padrões da instituição e

principalmente adequações a normas vigentes de segurança, acessibilidade e

sustentabilidade. Ver descrição em detalhes no Termo de Referências itens 1-Objeto e 4-

Serviços a serem desenvolvidos.

2-Exclusões do Escopo

Não faz parte do escopo deste projeto execução de obras, nem mesmo decorrentes das

sondagens e extrações de testemunhos.

Não faz parte do escopo deste projeto aprovações junto aos orgãos competentes para

realização das obras futuras, as aprovações pertinentes referen-se apenas as aprovações no

ambito dos projetos.

3-Entregas do Projeto

Este projeto terá 04 entregas:

Estudos, Projeto Básico, Projeto Executivo e Legalização. Ver descrição detalhada no Termo

de Referências item 4.4 Diretrizes do Projeto.

4-Critérios de Aceitação

Cada especialidade ou projeto deverá compor um volume ou produto e será composto de

representação gráfica, memorial descritivo, memória de cálculo, especificação técnica e

planilha de quantidade de serviços e materiais. Todos deverão está formatados conforme

indicação do Termo de Referências.

5-Restrições

Todos os projetos deverão ser desenvolvidos atendendo às restrições impostas no Termo de

Referências nos itens 3-Condições Gerais para Execução dos Serviços e Item 7-

Considerações Finais

6-Premissas

Realizar Estudos de sondagem, extração de testemunhos e corpo de prova juntamente com o

projeto básico, pois possivelmente haverá demanda de incremento de cargas para a reforma e

será importante fazer a locação dos furos e extrações baseados inclusive nos locais de

incremento de cargas.

Antecipar processo de aprovação devido ao tempo previsto para este fim possivelmente não

ser suficiente.

Ao analisarmos a Especificação do Escopo tivemos a impressão que ela ficou muito resumida,

em sua descrição. Sabemos que ela não precisava repetir as informações contidas no TR e

achamos interessante a indicação que foi feita dos itens específicos referente a cada um dos

componentes da Especificação do Escopo, porem observamos que algumas informações

complementares adquiridas através da coleta dos requisitos não foram incluidas neste

documento e é onde corremos o risco de deixar margem a dúvidas e entendimentos dúbios,

além de correr o risco de descartar o esforço empreendido na coleta de informações

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importantes para a execução do projeto. Pudemos observar que a elaboração deste documento

não é fácil, requer a sistematização de muitas informações e a habilidade do Gerente de

Projetos vai ser fundamental para esse documento expressar, com a qualidade necessária, todo

o conteudo de forma sintética e clara. Na apresentação das premissas vimos que o Gerente de

Projetos se antecipou a possiveis acontecimentos supostos por ele e possivelmente algum

especialista e propoem algumas alterações na estratégia de abordagem no projeto o que

achamos bastante interessante.

5.4 Criar da EAP

Este projeto possue 04 entegas e cada uma delas possue muitos componentes e foram

expressos na EAP, abaixo incluindo as atividades do gerenciamento, ficou fácil o

entendimento de toda a estrutura do projeto e pudemos observar que nada ficou de fora.

Verificar que cada elemento da EAP possui um código que o identifica. O Dicionário da EAP

não foi feito o que ajudaria no detalhamento das proximas etapas, isto é uma falha no

gerenciamento.

Figura 11 - Estrutura Análitica do Projeto Estudo de Caso

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5.5 Validar o escopo

PROJETO REFORMA GERÊNCIA EXECUTIVA – ORGÃO PÚBLICO

Termo de Aprovação

Após análise dos documentos entregues na fase do projeto Levantamentos Arquitetônico “as

built”, consideramos que o produto atendeu aos critérios e exigências preconizados nas

diretrizes que regem este contrato e damos como Aprovado. Podendo a contratante passar

para a fase posterior a esta.

Recife, 20 de janeiro de 2015

___________________________________________

Assinatura do Contratante

Apresentamos um dos termos de aprovação deste contrato para que fique claro que é um

documento simples porem de relevante importância pois encerra uma fase e autoriza o início

de fase seguinte. Temos conhecimento que um dos problemas encontrados em projetos dessa

natureza é a dificuldade de adquirir a aprovação dos produtos ficando as etapas “sem fim”,

isso requer bastante atenção do Gerente de Projeto para fazer esta gestão pois aí se encontra

um local de risco de atraso nos projetos.

5.6 Controlar o escopo

PROJETO REFORMA GERÊNCIA EXECUTIVA – ORGÃO PÚBLICO

Solicitação de Mudança

Solicitado por: Data:

Em análise ao Projeto Básico de Arquitetura deste contrato, verificamos a necessidade de

alterarmos algumas das relações espaciais apresentadas inicialmente, essas necessidades

foram revistas internamente pelo nosso departamento de arquitetura e os usuários da

edificação onde constataram tal necessidade, enviamos em anexo as novas orientações para a

inclusão das novas necessidades.

___________________________________________

Assinatura do Solicitante

Este documento é considerado o “vilão” em muitos projetos onde são solicitas as mudanças,

observe que a solicitação apresentada não é de correção em algum projeto, mas em mudança

no escopo e isso implicará possivelmente em alteração em todos os projetos básicos já

elaborados o que implicará em retrabalho, alteração de cronograma e possivelmente implicará

em alteração também dos custos. Aqui estamos diante de uma realidade comum para os

projetos nesta área de atuação e sabemos que as mudanças são inevitávies, mas é fundamental

que o gerente de projetos esteja atento, controlando, monitorando essas solicitações de

mudanças para evitar que sejam frequentes e até desnecessárias, para isso é necessária a

habilidade de negociação e de lidar com pessoas não aceitando implementar as mudanças de

qualquer maneira sem avaliação dos impactos nos prazos, custos e recursos e principalmente

aprovação do cliente. Ainda no controle do escopo observamos que o acompanhamento do

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andamento do escopo não é feito de forma sistematizada e documentada, fomos informados

que é feito mas sem produção de nenhum documento que padronize e oriente a forma de fazê-

lo.

6. Conclusão

Após pesquisa seguida de análise de Estudo de Caso pudemos constatar a importância do

Gerenciamento do Escopo para o sucesso do Projeto, na pesquisa bibliográfica pudemos

verificar a influência desta área de conhecimento nas demais áreas envolvidas como custo,

orçamento, recursos, riscos, qualidade por isso o seu planejamento deve ser detalhado e seu

controle deve ser sistêmico e atuante. No estudo de Caso foi possível observar a

complexidade dos documentos envolvidos, falhas possíveis de ocorrer nos processos,

apresentando problemas no gerenciamento do escopo deixando margem para dúvidas,

podendo gerar interpretações divergentes sob um mesmo aspecto. Pudemos verificar: os

processos estabelecidos pelo PMBOK são amplamente utilizados, as falhas estão relacionadas

com a falta de utilização dos processos da forma integral, como indicado pelo guia.

Percebemos ainda a importância de ter um profissional dedicação a este gerenciamento sem

outras atribuições podendo atuar em vários projetos mas não em várias funções diferentes.

Esta pesquisa não foi conclusiva para afirmar o que leva o gerente de projetos a cometer estas

falhas, se por falta de formação, de aptidão, falta de tempo ou de interesse pela área específica

esta poderá vir a ser uma nova pesquisa a ser realizada com foco nos gerentes de projetos.

Referências

As Referências devem aparecer pelo sobrenome do autor em ordem alfabética, seguido do

restante do nome e não devem ser numeradas. Todas as Referências citadas no texto devem

constar ao final, na seção Referências. O título das obras usadas como Referências (das

quais foram extraídas as citações) devem estar destacadas em negrito. Veja exemplos abaixo:

PMI – Project Management Institute (Editor). PMBOK (Project Management Body of

Knowledge) Guide. Um Guia do Conjunto de Conhecimento em Gerenciamento de Projetos.

5ª Edição, 2014.

Xavier, Carlos Magno da S. Gerenciamento de Projetos: Como definir e controlar o

escopo do projeto. São Paulo: Saraiva, 2009.

RODRIGUES, Marcos Antônio Aquino. Apostila Gestão do Escopo. MBA em Gestão de

Projetos em Engenharia de Arquitetura. IPOG, 2013.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo:

Cortez,1996.

Anexo

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ANEXO I

DIRETRIZES BÁSICAS PARA

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

Contratação de Serviços Técnicos para Elaboração de Projetos

Executivos e outros serviços correlatos necessários à reforma do Edifício Sede da Gerência

Executiva em Recife para adequação e conservação deste imóvel.

SUMÁRIO

1. OBJETO

2. DA JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DOS SERVIÇOS

3. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

4. SERVIÇOS A SEREM DESENVOLVIDOS

5. PRAZO

6. FORMA DE CONTRATAÇÃO

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS

DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

1. OBJETO

Trata o presente documento da proposição para contratação de empresas de Engenharia e/ou

Arquitetura para execução dos serviços de Elaboração de Projetos Executivos e outros

serviços correlatos necessários à Reforma do Edifício Sede da Gerência Executiva em

Recife. Os Projetos Executivos ora contratados comporão, num segundo momento, os

projetos básicos para contratação das obras e serviços de engenharia, necessários ao

aprimoramento da rede de atendimento e efetiva adequação do imóvel operacional de uso do

órgão público no âmbito da Gerência Executiva em Recife. Os projetos deverão atender às

normas e legislações brasileiras (Federal, Estadual e Municipal). Sumariamente, os serviços a

serem executados constam dos seguintes itens:

Serviços Projetos Executivos

Projetos Arquitetônicos

Projeto Executivo de Paisagismo / Urbanização

Projeto Executivo de Instalações Elétricas

Projeto Executivo de Instalações de Lógica / Cabeamento Estruturado / Instalações Telefônicas

Projeto Executivo de Acústica

Projeto Executivo de Ventilação / Climatização

Projeto Executivo de Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico

Projeto Executivo de Hidráulica / Esgoto / Pluvial

Projeto Executivo de Supervisão Predial (Automação, Sonorização, Controle e CFTV)

Projeto Executivo de Fundações

Projeto Executivo de Estrutural

Laudos,Testes e Levantamentos

Sondagem do Terreno

Extração de testemunhos e ensaios de ruptura à compressão axial

Teste de Prova de Carga

Levantamento Técnico (As Built - atual – Arquitetônico, instalações e sistemas)

Planilha Orçamentária / Cotações de Preços / Cronograma Físico Financeiro

Diversos

ART / RRT

Projeto legal

2. DA JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DOS SERVIÇOS

Atender às normas de acessibilidade, eliminar potenciais riscos a usuários da edificação e

aprimorar condição das instalações para melhor desenvolvimento dos serviços executados

pelos servidores da Autarquia.

Assim, no caso de demandas como a que se apresenta caracterizada, sobretudo por prazo

exíguo e elevada especificidade técnica e legal, tanto na fase de projetos quanto na de

execução das obras, faz-se necessária a contratação dos serviços de forma indireta, mediante

licitação com a participação de empresas especializadas, para que a Administração do Órgão

possa atender à demanda de serviços e administre adequadamente os recursos disponíveis.

Os serviços a serem contratados, requerem conhecimento técnico especializado, a fim de

atender às peculiaridades de cada imóvel de uso.

As contratações do projeto executivo bem como os serviços que deverão ser executados

devem obedecer às normas de licitações e contratos que no caso da Administração Pública é a

Lei nº 8.666/93 e suas alterações.

Portanto, para a instrução do processo com vistas à licitação das obras reforma e melhoria das

edificações relacionadas no objeto, em face da necessidade demandada, é indispensável a

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contratação de serviços para a elaboração dos Projetos Executivos bem como orçamentos

detalhados dos serviços necessários a esta.

Por todo o exposto, entendemos ser justificável a contratação dos serviços ora propostos.

3. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

3.1 – Os procedimentos licitatórios serão demandados e gerenciados pela Gerência

Executiva Recife.

3.2 – Os serviços serão prestados nas dependências das empresas contratadas, sendo que os

levantamentos serão realizados “in-loco” nas dependências do imóvel conforme objeto.

3.3 – Na execução dos serviços serão observadas as diretrizes constantes deste Projeto Básico,

bem como as orientações constantes do Manual de Obras Públicas – Edificações – PROJETO,

das Práticas SEAP – Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio.

3.4 – As diretivas de execução, desenvolvimento e acompanhamento dos serviços, como

também a fiscalização e o recebimento do objeto contratado, ficarão a cargo da Gerência

Executiva.

3.5 – As eventuais alterações no objeto contratado, quando por propositura da empresa

contratada, serão submetidas à apreciação e avaliação da Fiscalização, mediante

fundamentação devidamente documentada.

3.6 – No âmbito das contratadas, os serviços serão coordenados e supervisionados por

profissionais de nível superior, formados em Engenharia (Civil, Eletricista, Mecânico e/ou

Eletromecânico) e/ou Arquitetura, que também responderão pela responsabilidade técnica dos

mesmos, com a devida emissão da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) ou RRT

(Registro de Responsabilidade Técnica) no CREA ou CAU respectivamente. Assim, os

profissionais deverão estar com a situação regular junto ao Conselho Regional de Engenharia

e Agronomia – CREA e Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU.

3.7 – No processo de reforma os serviços poderão ser realizados, a critério da Gerência

Executiva para a qual a obra será realizada, sem interrupção do funcionamento do prédio, para

tanto deverá ser implementada a programação dos trabalhos de forma a atender a rotina

normal, tendo em vista, inclusive, eventual programa de racionamento de energia elétrica do

Governo Federal.

3.8 – A empresa contratada se obrigará a apresentar relação nominal de seus funcionários

envolvidos com a execução do contrato, devendo os mesmos portarem crachá de identificação

enquanto permanecerem nas dependências do prédio.

3.9 – Todos e quaisquer eventuais danos causados ao prédio e/ou a terceiros, decorrentes da

execução dos serviços, quer pela circulação do pessoal da contratada, quer pelo manuseio

indevido de instrumentos, equipamentos, mobiliário, utensílios e instalações – por imperícia,

imprudência ou dolo – serão de inteira responsabilidade civil, criminal e ao que mais couber,

da empresa contratada, sem prejuízo do ressarcimento destes danos ao CONTRATANTE.

3.10 – Durante o desenvolvimento dos trabalhos, nas situações que ensejarem riscos e/ou

perigos, todo o pessoal envolvido deverá, obrigatoriamente, fazer uso de equipamentos de

proteção contra acidente de trabalho e cumprir todos os procedimentos e precauções

necessárias na forma prevista nas Normas Regulamentadoras da Delegacia Regional do

Trabalho e Legislação Trabalhista vigentes. Ficando os custos a cargo da Contratada.

3.11 – Os licitantes deverão dirimir as dúvidas suscitadas antes da apresentação das propostas

junto ao corpo técnico do Instituto que será acionada pela equipe de licitação.

3.12 – Independentemente das especificações aqui apresentadas, todos os projetos serão

desenvolvidos em observância da legislação pertinente nos âmbitos municipal, estadual e

federal, bem como das normas vigentes da ABNT (Associação Brasileira de Normas

Técnicas), além das recomendações e prescrições do fabricante dos diversos materiais a serem

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empregados nas obras. Deverão também ser observadas as normas do IPHAN e órgãos

estaduais / municipais do patrimônio nos prédios tombados ou em vias de tombamento.

3.13 – Todos os projetos devem primar pela economicidade, buscar o melhor aproveitamento

dos recursos naturais de forma a garantir o equilíbrio da equação energética dos edifícios, isto

vale dizer que devem ser levados em consideração os aspectos como o reaproveitamento de

água e baixo consumo de energia.

4. SERVIÇOS A SEREM DESENVOLVIDOS

4.1 – DIRETRIZES GERAIS

Ficará a cargo do CONTRATANTE a definição dos serviços a serem contratados listados no

item 1 do presente documento de acordo com as reais necessidades percebidas conforme

desenvolvimento do trabalho.

Os projetos executivos a serem realizados, devem compreender, além da edificação (área

construída), toda a área do terreno em questão.

4.1.1 – Os serviços a serem realizados, conforme necessidade do CONTRATANTE,

compreendem, basicamente a elaboração dos Projetos Executivos necessários à Reforma do

Edifício Sede da Gerência Executiva em Recife, visando a adequação dos imóveis existentes

aos padrões exigidos pelas normas de acessibilidade para pessoas portadoras de deficiência ou

com mobilidade reduzida, a segurança dos usuários das edificações, além das regras de

prevenção e combate a incêndio e pânico. Nesse sentido, entende-se por Projetos Executivos

o conjunto de elementos técnicos (plantas, cortes, detalhamentos, especificações,

quantitativos, orçamentos, etc.), necessários a perfeita execução das obras.

4.1.2 – A entrega de todos os projetos executivos contratados não poderá exceder ao prazo de

execução do contrato, contados a partir da sua assinatura. Para fins de controle do bom

andamento dos serviços, deverão ser observados os seguintes prazos para cada Unidade a ter

projetos a serem apresentados:

a) Sondagem do Terreno, Extração de Testemunhos e Ensaios de Ruptura à Compressão

Axial e Teste de Prova de Carga: a empresa contratada deverá apresentar, no prazo máximo

de 20 (vinte) dias corridos, os resultados das análises de Sondagem do Terreno, Extração de

Testemunhos e Ensaios de Ruptura à Compressão Axial e Teste de Prova de Carga. A

CONTRATANTE terá um prazo de 10 (dez) dias corridos para analisar e aprovar o trabalho

disponibilizado pela Contratada.

b) Levantamentos Técnico e Arquitetônico (Levantamento Construtivo Existente):

Iniciando-se ao mesmo tempo da etapa anterior a empresa deverá realizar vistoria técnica com

levantamento cadastral e apresentar no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos, Relatório

Fotográfico e Memorial Descritivo com Plantas, Desenhos, Projetos, Perspectivas e

Prumadas, de todas as instalações (elétrica, hidrosanitária, spda, etc), e sistemas

(condicionamento de ar, entrada de energia-subestação, movimentação vertical – Elevadores,

etc), bem como a condição e representação arquitetônicas atuais (ambientação, cortes,

fachadas, condições de pisos e tetos, jardins, gramíneas, iluminação, etc). Tais serviços serão

denominados tecnicamente por elaboração de projetos “As Built” da atual edificação. A

CONTRATANTE terá um prazo de 15 (quinze) dias corridos para analisar e aprovar o

trabalho disponibilizado pela Contratada.

c) Projeto Básico: a empresa contratada, no prazo máximo de 45 (quarenta e cinco) dias

corridos a partir da data da aprovação da etapa anterior. Deverá disponibilizar os projetos

básicos das instalações e arquitetura. Este material deverá atender ao art. 6, inciso IX da lei

8.666. A CONTRATANTE terá um prazo de 20 (vinte) dias corridos para analisar e aprovar o

trabalho elaborado com o material submetido a autoridade competente, sendo a próxima etapa

(projeto executivo) iniciada apenas após esta aprovação.

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d) conclusão e aprovação dos Projetos Executivos / Especificação / Orçamento: a empresa

contratada deverá apresentar no prazo máximo de 70 (setenta) dias corridos, contados a partir

da aprovação etapa do Projeto Básico por parte da fiscalização, cada Projeto Executivo

Contratado, assim como o orçamento e especificações técnicas, na forma da demanda

estabelecida pelo CONTRATANTE e cronograma físico-financeiro apresentados pela mesma.

A CONTRATANTE terá um prazo de 30 (trinta) dias corridos para analisar e aprovar o

trabalho elaborado (projetos executivos, orçamento e especificação);

e) legalização: a empresa contratada deverá disponibilizar no prazo máximo de 90 (noventa)

dias corridos, contados a partir da aprovação dos projetos executivos, os projetos legais

aprovados pelos órgãos competentes (Projeto legal). O cronograma de desembolso seguirá os

percentuais e prazos estabelecidos pelo CONTRATANTE.

4.2 – DIRETRIZES PARA EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL

Os projetos a serem elaborados deverão levar em conta o uso eficiente da energia, da água, de

materiais certificados e renováveis, o aproveitamento de condições naturais locais, qualidade

ambiental interna e externa da edificação, utilização consciente dos equipamentos e da

edificação pelo usuário e as condições de acessibilidade aos portadores de necessidades

especiais, conforme as diretrizes apresentadas a seguir:

4.2.1 – Uso eficiente da energia

_ Especificação de equipamentos com menor consumo de energia e melhor eficiência

possível;

_ Automatização de transporte vertical com otimização de carga e menor consumo energético

possível;

_ Iluminação de baixo consumo energético em toda a edificação nas áreas comuns de uso

contínuo e iluminação “incandescente” com acionadores por sensor de presença nas áreas de

uso esporádico ou intermitente;

_ Planejamento do consumo energético e utilização de equipamentos para gerar energia em

períodos de pico;

_ Melhor aproveitamento possível da iluminação natural, levando em conta a necessidade do

seu controle;

_ Melhor condição de conforto térmico evitando a incidência da radiação solar direta através

da adoção de soluções arquitetônicas de diversos tipos, tais como: brises-soleil, venezianas,

telas termo-screen externas, prateleiras de luz, vidros especiais que dispensam o uso de brises,

etc;

_ Implementação e otimização de ventilação natural;

_ Adoção preferencial de acabamentos claros nas áreas de grande incidência de luz solar;

_ Tratamento das coberturas da edificação analisando a possibilidade de implementação de

áreas verdes ou, caso esta solução não seja possível, utilizar pinturas reflexivas para diminuir

a absorção de calor para a edificação.

4.2.2 – Uso eficiente da água

_ Captação, armazenamento e tratamento de águas pluviais para reutilização na irrigação de

jardins, limpeza, refrigeração, sistema de combate a incêndio e demais usos permitidos para

água não potável;

_ Utilização de bacias acopladas e válvulas especiais com o fluxo opcional por descarga, ou de

sistemas a vácuo;

_ Reaproveitamento das águas de lavagem, com tratamento local, para utilização sanitária;

_ Utilização de torneiras com acionamento eletrônico ou temporizador por pressão em todas as

aplicações passíveis.

4.2.3 – Uso de materiais certificados e renováveis

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_ Maximização na especificação de materiais sustentáveis objetivando o maior volume

possível de utilização de materiais certificados, de manejo sustentável e reciclável;

_ Planejamento para maior durabilidade possível nas especificações visando alta performance

e evitando obsolescência prematura;

_ Utilização de materiais cujos processos de extração de matérias primas, beneficiamento,

produção, armazenamento e transporte causem menor índice de danos ao meio ambiente nem

estejam baseados em condições indignas para os trabalhadores.

4.2.4 – Qualidade ambiental interna e externa

_ Projetar utilizando técnicas que permitam uma construção mais econômica, menos poluente

e que impacte de forma menos agressiva o meio ambiente;

_ Evitar, danos à fauna, flora, ecossistema local e ao meio ambiente;

_ Planejar toda a obra e futura operação da edificação procurando minimizar a geração de lixo

e resíduos;

_ Evitar todo e qualquer tipo de contaminação, degradação e poluição de qualquer natureza,

visual, sonora, ar, luminosa, etc;

_ Promover a segurança interna e externa da edificação e seus usuários;

_ Elaborar um plano eficiente de drenagem do solo para durante e após a execução das obras,

evitando-se danos como erosão ou rebaixamento de lençol freático.

_ Implantação e otimização de todos os recursos para a correta coleta seletiva do lixo visando

à reciclagem de materiais e a menor geração de resíduos descartáveis;

4.2.5 – Utilização consciente dos equipamentos e da edificação pelo usuário.

_ Criar espaços e sistemas racionalizados, de baixo custo operacional e com mínimo impacto

ambiental;

_ Na entrega da obra, não importa a escala, fornecer ao CONTRATANTE, Manual de

Operação, Gestão e Manutenção de equipamentos e sistemas.

4.2.6 – Soluções que permitam flexibilidade e durabilidade

_ Adotar soluções construtivas que permitam maior flexibilidade na construção, permitindo a

fácil adaptação às mudanças de uso do ambiente ou de usuário, no decorrer do tempo,

evitando reformas que causem grande impacto ambiental pela produção do entulho;

_ Adoção de materiais que sejam duráveis não somente pelas suas características técnicas, mas

também em função do seu desempenho e comportamento ao longo do tempo resultando em

longevidade para a edificação.

4.2.7 – Condições de acessibilidade aos portadores de necessidades especiais

_ Projetar de forma a permitir acessibilidade irrestrita a todos os usuários, especialmente às

pessoas com necessidades especiais (banheiros adaptados, rampas e alturas de bancadas e

peitoris de acordo com norma de acessibilidade).

4.3 – LAUDOS, TESTES E LEVANTAMENTOS

Os documentos aqui relacionados devem apresentar, através de relatório técnico, as

informações sobre as condições da edificação, suas instalações, equipamentos existentes,

além de seu entorno, subsidiando assim todos os elementos essenciais ao desenvolvimento

dos projetos necessários à edificação. Inclui-se para esta condição a disponibilização de

informações dos elementos necessários a instalação ou substituição de elevadores ou

plataformas nas edificações onde assim forem requisitadas.

4.3.1 – Sondagem do Terreno

As diretrizes aqui apresentadas têm função de orientação, devendo a contratada definir as

instruções dos serviços de execução de sondagens com base nas normas NBR 8036 –

Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios,

e NBR 6484 – Solo, Sondagens de simples reconhecimento com SPT, da ABNT, além do

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Manual de Obras Públicas – Edificações, das Práticas SEAP, instituído pelo Decreto nº

92.100, de 10/12/85.

O reconhecimento do subsolo para efeito de implantação de uma estrutura é feito,

preliminarmente, através de sondagens. O tipo de sondagem a ser realizada, bem como a

quantidade de furos necessários serão definidos em função da estrutura a ser implantada.

O número de furos de sondagem a ser realizado dependerá da projeção da área ocupada pela

construção. Os valores definidos na tabela abaixo deverão ser adotados como quantidade

mínima a ser executada.

Área de Projeção Quantidade de Furos

Até 1.200,00 m2 1 para cada 200 m2*

De 1.200,00 a 2.400,00 m2 1 para cada 250 m2

Acima de 2.400,00 m2 1 para cada 300 m2

* mínimo de 03 (três) furos

Os furos de sondagens deverão ser distribuídos, em planta, cobrindo toda a área do terreno,

não devendo a distância entre furos ultrapassar 25 m, a menos que haja anuência da

fiscalização.

Para a execução da sondagem deverá ser prevista uma profundidade mínima de 15 (quinze)

metros por furo. O furo somente poderá ser interrompido em profundidade igual ou inferior a

15 (quinze) metros se houver sido alcançado solo impenetrável à percussão ou os resultados

sejam suficientes para o perfeito dimensionamento da fundação a ser adotada. Caso contrário,

a perfuração deverá ser prolongada até que seja obtida essa condição.

Nos terrenos onde os furos apresentarem profundidade inferiores a 2 (dois) metros, por ter

atingido solo impenetrável à percussão, deverão ser executados novos furos, até que seja

obtido somatório de 10 (dez) metros de perfuração ou um mínimo de 8 (oito) furos.

Em cada furo de sondagem deverão ser anotadas as profundidades inicial e final de cada

camada, a presença e a cota do lençol de água (se ocorrer), material com excesso de umidade,

material de pequena resistência à penetração, ocorrência de mica, de matéria orgânica, etc. Os

furos deverão ser numerados e posicionados no terreno através de croqui.

Junto ao local onde será executada a sondagem deverá ser cravado um piquete, com a

identificação da sondagem, que servirá de ponto de referência para as medidas de

profundidade e para fins de amarração topográfica.

A contratada deverá fornecer equipamento para execução de sondagens de até 15 m de

profundidade. Quando a paralisação de um furo ocorrer antes do programado e, houver

interesse de se investigar melhor o local, o furo deve ser deslocado de cerca de 3m, para

qualquer direção e sentido. Todas as tentativas devem constar da apresentação final dos

resultados e, deve ter a mesma numeração do furo original, acrescida das letras A, B, C, etc.

No caso da sondagem atingir o lençol d’água, a sua profundidade deve ser anotada. Quando

ocorrer artesianismo, deve ser anotada a altura máxima de evolução d’água no revestimento

ou a medida da vazão, com o respectivo nível dinâmico. O nível d’água, ou as características

do artesianismo devem ser medidos todos os dias antes dos inícios dos trabalhos e na manhã

seguinte, após a conclusão das sondagens. Salvo especificação em contrário, imediatamente

após a última leitura do nível d’água, ou término de furo seco, o mesmo deve ser totalmente

preenchido com solo, deixando-se cravada ao seu lado, uma estaca com identificação da

sondagem.

Quando constatada a presença de lençol freático suspenso, o mesmo deve ser selado com a

cravação do revestimento da sondagem, a fim de se detectar outros níveis d’água inferiores.

Deverá ser apresentado relatório, contendo a planta de locação dos furos e os perfis

individuais de sondagens com todas as informações necessárias, tais como:

· Cotas de onde foram retiradas as amostras;

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· Descrição sumária do método e dos equipamentos empregados na realização da sondagem;

· Classificação das diversas camadas e os ensaios que as permitiram classificar;

· Níveis do terreno e dos diversos lençóis d’água, indicando as respectivas pressões;

· Total perfurado em metros;

· Desenhos contendo o perfil individual de cada sondagem e/ou seções do subsolo na escala

1:100; e,

O desenho do perfil individual de cada sondagem deverá conter:

· Número da sondagem;

· Cota da boca do furo de sondagem;

· Linhas horizontais cotadas a cada 5 m em relação a Referência de Nível (RN);

· Posição das amostras colhidas;

· As profundidades, em relação a boca do furo, das transições de camadas e do final das

sondagens;

· Identificação dos solos amostrados;

· Índice de resistência à penetração;

· Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), junto ao CREA.

· Posição do nível d’água encontrado e a respectiva data de observação.

Indicar se houve pressão ou perda de água durante a perfuração;

· Convenção gráfica dos solos que compõem as camadas do subsolo; e,

· Datas de início e término de cada sondagem.

Deverá ser fornecido parecer técnico sobre os tipos de fundações indicados para a reforma da

edificação (caso sejam necessárias), com o pré-dimensionamento dos elementos (diâmetro,

profundidade prevista, capacidade, etc.).

Deverá ser entregue uma cópia de todo o trabalho em folha A4, CD ou DVD (com

identificações necessárias e datas gravadas na mídia e capa) com todos os arquivos da

sondagem e ART dos serviços. A cópia física do trabalho deverá ser assinada pelo

profissional habilitado que executou o serviço. A Anotação de Responsabilidade Técnica do

serviço também deve ser disponibilizada.

4.3.2 – Extração de testemunhos e ensaios de ruptura à compressão axial. A extração dos

testemunhos, para fins de avaliação da resistência à compressão, deve ser feita, sempre que

possível, na direção ortogonal de lançamento e distanciadas das juntas de concretagem, de

pelo menos um diâmetro do testemunho.

No sentido de preservar a segurança da estrutura, toda extração deve ser precedida de um

escoramento adequado, sempre que isto se fizer necessário.

A superfície da estrutura, na região a ser broqueada, deve ser preparada com a retirada de

reboco ou qualquer outro revestimento. A distância mínima entre bordas dos furos não pode

ser inferior a um diâmetro do testemunho.

Deve ser empregada broca rotativa ou oscilante, refrigerante à água sem uso de percussão

(martelete).

O diâmetro do testemunho deve ser de 15 cm, exceto quando isso não for exeqüível, porém

nunca menor do que três vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo

(conforme definida na NBR 7211).

Quando o testemunho não puder ser extraído com 15 cm, o seu diâmetro deve ser igual ou

superior a três vezes a dimensão máxima característica do agregado graúdo que foi utilizado

no concreto em questão, mas não inferior a 10 cm.

Quando isto também não for possível a amostra deve ser composta de, no mínimo, dez

testemunhos.

A relação altura(h)/diâmetro(d) do testemunho capeado deve ser igual a dois, nunca maior.

Sempre que isto não for possível, pode ser aplicado aos resultados obtidos os

coeficientes da Tabela abaixo, sendo admitida a relação h/d < 1, somente em casos

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especiais de testemunhos de concreto retirados de pavimentação, conforme a NBR

7583. Tabela relativa à correção h/d

Relação h/d Fator de correção

2,00 1,00

1,75 0,97

1,50 0,93

1,25 0,89

1,00 0,83

0,75 0,70

0,50 0,50

Os topos dos testemunhos devem ser aparados com disco de corte diamantado, formando

planos paralelos entre si e perpendiculares ao eixo do testemunho.

O remate das extremidades dos testemunhos deve ser feito, com misturas a base de enxofre e

deve atender as demais condições estipuladas na NBR 5738.

A ruptura dos testemunhos deve atender a metodologia constante da NBR 5739.

Sobre os resultados dos testemunhos de pilares, cortinas e paredes cortina, passíveis de

sofrerem fortemente o fenômeno da exsudação e que não possam ser extraídos de seções 50

cm abaixo da superfície-topo de concretagem do componente estrutural e obtidos diretamente

do ensaio, expressos em MPa, pode ser aplicado o acréscimo do percentual de 10%, desde que

declarado na apresentação dos resultados.

Cada testemunho deve ser detalhadamente observado antes e depois da ruptura para o que

deve ser carregado ate sua total desagregação, sendo anotadas todas as irregularidades assim

como o plano de ruptura ocorrido, devendo-se, quando necessário, documentar com fotos.

Testemunhos em que se evidenciem falhas de concretagem não devem ser considerados para

fins de avaliação da resistência à compressão do concreto.

Deverá ser fornecido parecer técnico sobre a análise realizada subsidiando elementos para a

reforma da edificação.

Deverá ser entregue uma cópia de todo o trabalho em folha A4, CD ou DVD (com

identificações necessárias e datas gravadas na mídia e capa) com todos os arquivos e ART dos

serviços. A cópia física do trabalho deverá ser assinada pelo profissional habilitado que

executou o serviço. A Anotação de Responsabilidade Técnica do serviço também deve ser

disponibilizada.

4.3.3 – Teste de Prova de Carga

A prova de carga é um ensaio que verifica a capacidade de carga de um elemento estrutural

por meio da medida das deformações obtidas em função de um carregamento imposto. Para

este ensaio, deverá ser obedecida a norma NBR 9607 vigente.

Na execução da prova de carga, o elemento pode ser carregado até a ruptura ou, ao menos, até

duas vezes o valor previsto para sua carga de trabalho.

Para o serviço contratado o ensaio do elemento estrutural será carregado conforme norma

NBR 9607. A princípio o ensaio deve ser realizado sem atingir a ruptura do elemento,

permitindo, neste caso, que a estrutura possa ser colocada novamente em utilização, caso os

resultados sejam aceitáveis.

Os resultados da prova de carga devem ser apresentados em relatório contendo, pelo menos,

as seguintes informações:

· descrição geral do ensaio realizado incluindo:

_ identificação do ensaio e sua localização;

_ data e hora do inicio e fim da prova;

_ planta de locação, indicando o elemento ensaiado e os pontos de realização dos ensaios;

_ planta e corte da montagem da prova de carga, mostrando os sistemas de reação de

aplicação de carga e as dispositivos de leitura e referência.

Etapas de uma prova de carga.

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Sugere-se as seguintes etapas a serem seguidas na realização de um teste de

carga:

· indicação das características da obra;

· descrição do estado de conservação da obra;

· estudos teóricos prévios;

· carregamento de ensaio;

· especificação dos instrumentos utilizados;

· descrição do controle efetuado durante o carregamento;

· procedimento do ensaio;

· análise dos resultados.

Deverá ser fornecido parecer técnico sobre a análise realizada subsidiando elementos para a

reforma da edificação.

Deverá ser entregue uma cópia de todo o trabalho em folha A4, CD ou DVD (com

identificações necessárias e datas gravadas na mídia e capa) com todos os arquivos e ART dos

serviços. A cópia física do trabalho deverá ser assinada pelo profissional habilitado que

executou o serviço. A Anotação de Responsabilidade Técnica do serviço também deve ser

disponibilizada.

4.3.4 – Levantamento Construtivo Existente

Levantamento Técnico (As Built): inicialmente será efetuado o levantamento técnico de todo

o prédio de forma a cadastrar todos os seus elementos construtivos atuais, necessários à

elaboração dos projetos executivos, quais sejam: geometria e volumes de arquitetura; pisos,

disposição de paredes, revestimentos; esquadrias; estrutura; incêndio; Equipamentos fixos. Os

levantamentos serão apresentados para os imóveis existentes e constituídos pelos seguintes

documentos:

a) Representação gráfica do volume arquitetônico do prédio, através de projeções verticais e

horizontais – plantas, cortes, seções e elevações, especificando todas as cotas e dimensões.

Também deverá constar em todas as plantas baixas do levantamento de arquitetura a

quantificação das áreas dos diversos tipos de revestimento existentes: pisos, paredes internas e

externas, esquadrias, etc.;

b) Memorial descritivo de todos os elementos construtivos da edificação, abordando o atual

estado de conservação, e a sua quantificação em planilha, circunstanciado em texto e

acompanhado de relatório fotográfico.

c) Laudo Técnico - juntamente com cadastramento do imóvel próprio - “As Built” – deverá

ser apresentado um Laudo Técnico de Vistoria abordando o que se segue:

• Endereço;

• Número de pavimentos;

• Área construída por pavimento e total;

• Área do terreno;

• Descrição das Características Construtivas Gerais;

• Estado de Conservação;

• Descrição das Instalações Gerais, enumerando-as;

• Descrição Circunstanciada do estado das Instalações Gerais;

• Relatório Fotográfico.

d) Relatório fotográfico, que deverá retratar fielmente as atuais condições físicas da

edificação; a quantidade de fotografias deverá ser de no mínimo 05 (cinco) fotos internas por

pavimento e 10 (dez) fotos externas, no tamanho mínimo de 10x15cm, devidamente

identificadas, detalhando todos os elementos construtivos importantes, tais como: fachadas,

dependências, esquadrias, revestimentos, pisos, instalações,etc.

4.4 – DIRETRIZES DE PROJETO

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4.4.1 – Cumprirá a cada área técnica ou especialidade o desenvolvimento do Projeto

específico correspondente. O Projeto completo, constituído por todos os projetos específicos

devidamente harmonizados entre si, será, de preferência, coordenado pelo autor do Projeto de

Arquitetura ou pelo CONTRATANTE ou seu preposto, de modo a promover ou facilitar as

consultas e informações entre os autores do Projeto e solucionar as interferências entre os

elementos dos diversos sistemas da edificação.

4.4.2 – A responsabilidade pela elaboração dos Projetos será de profissionais ou empresas

legalmente habilitadas pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia – CREA e

Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU.

4.4.3 – O autor ou autores deverão assinar todas as peças gráficas que compõem os projetos

específicos, indicando os números de inscrição e das ART's / RRT's efetuadas nos Órgãos de

regulamentação profissional. O custo da emissão e pagamento das ART’s / RRT's correrão às

expensas da Contratada, estando os mesmos já incluídos no valor dos projetos contratados.

4.4.4 – Mesmo após a aprovação formal nos diversos órgãos de fiscalização e controle, como

Prefeitura Municipal, Corpo de Bombeiros e entidades de proteção sanitária e do meio

ambiente, quaisquer modificações necessárias ao projeto executivo por falha técnica em sua

elaboração deverão ser obrigatoriamente reajustadas por conta da contratada. A Aprovação

legal do Projeto por órgãos de fiscalização e Controle não eximirá os autores do mesmo das

responsabilidades estabelecidas pelas normas, regulamentos e legislação pertinente às

atividades profissionais. Após as alterações que se fizerem necessárias no projeto executivo a

contratada deverá arcar com todas as aprovações formais necessárias nos órgãos de

fiscalização e controle.

4.4.5 – Todos os Projetos deverão ser desenvolvidos de conformidade com as Práticas de

Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais e instrumento convocatório

da licitação, prevalecendo, no caso de eventuais divergências, as disposições estabelecidas

pelo CONTRATANTE.

4.4.6 – Os trabalhos deverão ser rigorosamente realizados em obediência as etapas de projeto

estabelecidas nas Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos

Federais, de modo a evoluírem gradual e continuamente em direção aos objetivos

estabelecidos pelo CONTRATANTE e reduzirem-se os riscos de perdas e refazimento dos

serviços.

4.4.7 – Representação Gráfica

Será composta de desenhos que reproduzirão o volume arquitetônico dos prédios com seus

espaços internos, através de projeções verticais e horizontais – plantas, cortes, seções,

elevações, fachadas, com especificação e clareza de todas as cotas, detalhes, dimensões e

áreas, incluindo indicação dos materiais a serem empregados nas obras, com clareza das

cotas, dimensões e elementos complementares, de modo a propiciar a quantificação dos

serviços e o perfeito entendimento para a execução das obras previstas nos projetos.

4.4.8 – Apresentação dos Trabalhos

Os desenhos serão representados de acordo com as normas da NBR 6.492 (representação de

projetos de arquitetura), NBR 10.126 (cotagem em desenho técnico) e demais normas afins e

serão elaborados por processamento eletrônico utilizando-se para tanto programa compatível

e editável pelo AUTOCAD 2010. Serão entregues em arquivo eletrônico gravado em CD ou

DVD (com identificações de projetos, revisões e datas gravadas na mídia e capa) e em 04

(quatro) vias de cada planta, plotada em papel sulfite 80g/m² e assinadas pelo engenheiro ou

arquiteto responsável, contendo o respectivo número do CREA / CAU. As dimensões das

pranchas seguirão as padronizações da norma NBR 10.068 (folha de desenho, layout e

dimensões). Na sua elaboração serão seguidas as seguintes especificações:

Os desenhos de arquitetura e layout deverão obedecer ao seguinte termo de

referência:

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LAYER COR NA TELA COR NO PAPEL PENA CONTEÚDO

PAREDES 30 7 0,5 paredes altas

PAREDES/MUROS 7 (WHITE) 7 0,2 paredes baixas/muros

ESQUADRIAS 41 7 0,2 portas/janelas

ESQUADRIAS 8 7 0,1 peitoris/proj. abert.

porta Anexo I – Diretrizes Básicas para Elaboração de Projetos

ESTRUTURA 75 7 0,5 pilares e vigas

DIVISÓRIAS 140 7 0,2 divisórias

TEXTO 7 (WHITE) 7 0,3 textos

COTAS 8 7 0,1 cotas

PISOS 8 7 0,1 escadas/pisos/

soleiras

PROJEÇÃO 9 7 0,15 projeção de elementos

LOUÇAS 7 (WHITE) 7 0,2 louças sanitárias

MOBILIÁRIO 7 (WHITE) (CORES DO BLOCO) móveis e balcões

ACESSÓRIOS 7 7 0,2 demais acessórios

HACHURAS 252 252 0,15 hachuras

PAPEL 25 7 1,00 borda interna

PAPEL 8 7 0,1 borda externa

VIEW PORT 6 (MAGENTA) 6 0,2 ind. de v.p. no p. space

DEMAIS CORES COR DO OBJETO 7 0,1 outros

· Os layers projeção utilizarão linha tipo hidden, e os demais linha contínua;

· A definição dos layers nos demais desenhos (projeto de instalações, incêndio,etc.) fica a

critério do projetista;

· Deverá ser definido, para cada sistema de instalações (elétrica, hidrossanitárias

climatização, PPCIP e cabeamento estruturado), layers diferenciadas para cada elemento

componente dos referidos sistemas (p. ex.: um layer para eletrocalhas, outro para conduletes,

outro para fiação e assim por diante);

· Os balcões, mobiliários, portas, louças e acessórios deverão ser representados em blocos;

· Definição de todo o espaço externo e seu tratamento: muros, rampas, escadas,

estacionamentos, calçadas e outros;

· Dimensões e cotas relativas de todas as aberturas, altura dos peitoris, vãos de portas e janelas

e sentido de abertura;

· Plantas de todos os pavimentos com nomenclatura dos ambientes, medidas internas de todos

os compartimentos, espessura de paredes, material e tipo de acabamento, indicações de cortes

e elevações;

· Plantas de cobertura, indicando o material, a inclinação, sentido de escoamento das águas, a

posição das calhas, condutores e beirais, reservatórios, domus e demais elementos, inclusive

tipo de impermeabilização, juntas de dilatação, abertura e equipamentos, sempre com

indicação de materiais e demais informações necessárias;

· Todas as elevações, indicando aberturas e materiais de acabamento;

· Corte das edificações, onde fique demonstrado o pé direito dos compartimentos, altura das

paredes e barras impermeáveis, altura de platibandas, cotas de nível de escadas e patamares,

cotas de piso acabado, forros e coberturas, tudo sempre com indicação clara dos respectivos

materiais de execução e acabamento;

· Localização de todos os equipamentos fixos (louças sanitárias, balcões e armários,

subestação, etc.);

· Todos os desenhos deverão ser finalizados no paper space, a fim de que se possa plotar, na

mesma prancha, desenhos de escalas diferentes;

· As plantas, cortes, fachadas, cobertura e locação serão apresentados nas escalas 1:100, 1:75

ou 1:50, conforme o caso. Já os detalhes nas escalas 1:25 ou 1:10

· Todas as pranchas deverão conter carimbo padronizado do CONTRATANTE no canto

esquerdo das mesmas. O modelo será o fornecido.

· Os textos nas plantas de arquitetura e layout serão apresentados conforme indicado abaixo:

Cotas : Font name : tecnic lite

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/2015 dez/2015

Font style : regular

Width factor : 1,00

Height : régua 80

Nomes dos ambientes : Font name : tecnic

Font style : regular

Width factor : 1,20

Height : régua 80

Áreas dos ambientes : Font name : Arial

Font style : regular

Width factor : 1,00

Height : régua 60 Anexo I – Diretrizes Básicas para Elaboração de Projetos

Indicação de acabamentos : Font name : tecnic

Font style : regular

Width factor : 1,00

Height : régua 80

Títulos : Font name : swis 721 Ex bt

Font style : roman

Width factor : 1,20

Height : régua 140

Indicação de escala (no título): Font name : tecnic lite

Font style : regular

Width factor : 1,00

Height : régua 60

A definição do texto nos demais desenhos (projeto de instalações, incêndio, etc) fica a critério

do projetista.

O documento contendo as especificações técnicas deverá ser elaborado por editor de texto

compatível e editável com o Word - Microsoft Office 2007. Editado no formato A4 em folhas

numeradas e com cabeçalho com o símbolo padrão da previdência Social. Fonte Times New

Roman – 12.

Será entregue em arquivo eletrônico gravado em CD ou DVD (com identificações de

projetos, revisões e datas gravadas na mídia e capa) e em duas vias, plotado em papel sulfite

A4. As vias impressas conterão assinatura dos engenheiros responsáveis pela confecção dos

trabalhos, com a indicação do respectivo CREA ou CAU.

A planilha orçamentária será elaborada na forma de planilha eletrônica (conforme modelo a

ser apresentado pelo CONTRATANTE) compatível e editável com o Excel - Microsoft Office

2007. Editado no formato A4 em folhas numeradas. Será entregue em arquivo eletrônico

gravado em CD ou DVD (com identificações de projetos, revisões e datas gravadas na mídia e

capa) e em duas vias, plotado em papel sulfite A4.

As vias impressas conterão assinatura do engenheiro responsável pela sua confecção,

acompanhada do respectivo número do Conselho do profissional habilitado.

O Cronograma Físico-Financeiro será elaborado na forma de planilha eletrônica compatível e

editável com o Excel - Microsoft Office 2007. Editado no formato A4 em folhas numeradas.

Será entregue em arquivo eletrônico gravado em CD ou DVD (com identificações de projetos,

revisões e datas gravadas na mídia e capa) e em duas vias, plotado em papel sulfite A4. As

vias impressas conterão assinatura do engenheiro responsável pela sua confecção,

companhada do respectivo número do Conselho do profissional habilitado.

4.4.9 – Projetos Executivos

4.4.9.1. Projetos Arquitetônicos

4.4.9.1.1 – Projeto Executivo de Arquitetura

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/2015 dez/2015

O Projeto Executivo de Arquitetura deverá compreender todas as informações e

detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra em conformidade com a

NBR 13531 e 13532, NBR 6492, NBR 9050, NBR 12517 da ABNT, ou as que vierem

substituí-las, devendo ser apresentado na seguinte forma:

· Plantas de todas as edificações, acrescentando as indicações de plantas parciais e detalhes

nas áreas mais complexas, além de tabela de acabamentos e mapa de esquadrias;

· Cortes de todos os ângulos necessários à perfeita visualização da edificação, acrescentando

indicações de cortes parciais e detalhes especiais tais como equipamentos fixos, peças

metálicas etc.;

· Elevações de todas as fachadas, acrescentando tabelas de acabamentos e incorporando as

esquadrias definidas e chamadas para detalhes especiais;

· Plantas e cortes parciais em compartimentos e áreas que devido à sua complexidade exijam

maior detalhamento tais como sanitários, copa/cozinha, escadas, acesso principal etc.,

detalhando sempre que necessário os arremates, bancadas, parapeitos etc.;

· Planta de cobertura com detalhamento da estrutura de sustentação, sistema de

impermeabilização, arremates, rufos e assentamento de telhado;

· Desenhos de componentes arquitetônicos (esquadrias metálicas e de madeira, brises, guarda-

corpo, corrimão etc.) onde estarão representados e dimensionados, através de plantas, cortes e

elevações;

· Mapa geral de esquadrias relacionando tipos e quantidades, definindo detalhes de

acabamentos, ferragens e arremates diversos;

· Plantas detalhadas de todos os forros e pisos, incluindo paginação;

· Planta da área externa com indicação de material de acabamento e projeto de paisagismo, se

for o caso;

· Memorial descritivo e especificações completas de todos os materiais e serviços que

compõem o projeto;

· Previsão de acessibilidade a pessoas portadoras de deficiências (banheiros, inclinação de

rampas, corredores, portas, acessos, calçadas, estacionamento etc.).

A equipe de arquitetura da CONTRATANTE disponibilizará os elementos de arquitetura

básicos para as reformas e este deverá ser utilizado pela Contratada para o desenvolvimento

dos Projetos Executivos de Arquitetura.

O Projeto Executivo Arquitetônico deverá ser devidamente aprovado pela Contratada junto à

Prefeitura Municipal da cidade onde se localiza o imóvel para os casos que assim o exigirem.

4.4.9.1.2 – Projeto Executivo de Detalhes de Arquitetura

Executar o detalhamento de todos os elementos dos projetos de modo a gerar um conjunto de

referências suficientes para a perfeita caracterização das obras/serviços a serem executadas,

bem como a avaliação dos custos, métodos construtivos, e prazos de execução. Executar o

detalhamento de todos os elementos do empreendimento e incorporar os detalhes necessários

de produção dependendo do sistema construtivo. O resultado deve ser um conjunto de

informações técnicas claras e objetivas sobre todos os elementos, sistemas e componentes do

empreendimento.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

_ Projeto de esquadrias;

_ Projeto de revestimento;

_ Projeto de reservatórios;

_ Projeto de elevações de paredes;

_ Projeto de pavimentação;

_ Projeto de cobertura, com estrutura;

_ Projeto de forro;

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_ Elementos construtivos para instalação de sistemas de elevadores (caixas de elevadores,

poços, casa de máquina, portas de inspeção, ganchos, alçapões aberturas para ventilação, etc)

_ Projeto de louças, metais e acessórios; e _ Projeto de escadas e rampas.

Projeto de esquadrias: executar desenhos, em escala adequada, a solução definitiva de todas

as esquadrias, gradis, venezianas e quaisquer outros elementos de vedação, passagem,

iluminação e ventilação em todos os ambientes e pavimentos, informando e validando as

condicionantes técnicas e todos os sistemas e métodos construtivos propostos.

Projeto de revestimento: desenvolver soluções e definir detalhes operacionais que permitam:

racionalizar a execução; obter boa qualidade dos acabamentos, consideradas as interfaces da

sua execução; evitar espessuras excessivas e retrabalho; garantir custos adequados e o

máximo desempenho dos revestimentos, com baixa incidência de falhas e problemas

patológicos.

Projeto de reservatórios: desenvolver detalhamento construtivo dos reservatórios para

subsidiar o projeto de estrutura, com desenhos em escalas ampliadas, necessários à melhor

compreensão e execução da obra, com especificações gerais de revestimentos, materiais de

acabamento e desenhos de paginação (quando pertinente).

Projeto de impermeabilizações: desenvolver detalhamento construtivo de todos os sistemas de

impermeabilização em reservatórios superiores e inferiores, lajes de cobertura, pisos de áreas

molhadas e vedações e painéis sujeitos a umidade, com desenhos em corte de todas as

condições gerais dos sistemas de impermeabilização, com a indicação da posição e

dimensionamento dos materiais utilizados e especificação completa dos produtos indicados.

Projeto de pavimentação: paginação e detalhamento de paginação de pisos e pavimentações

internas e externas, com desenho dos pisos e indicação da posição e dimensionamento das

peças, placas ou lâminas, com especificação completa.

Projeto de cobertura: executar desenhos das soluções definitivas de todos os elementos de

cobertura (telhados, lajes, marquises, pergolados, etc.), informando e validando as

condicionantes técnicas, bem como os sistemas e métodos construtivos, com

dimensionamento e especificações das tipologias do projeto e indicação e locação dos planos

de cobertura e de calhas, com respectivos sentidos de inclinação de escoamento de água e

pontos de saída.

Projeto de forro: diagramação/paginação e detalhamento de forros dos ambientes pertinentes,

com a indicação da posição e dimensionamento das placas ou lâminas, com especificação

completa das mesmas, com o ponto de partida de paginação e representação dos aerofusos,

sancas com respectivas grelhas de insuflamento e retorno para sistema de ar condicionado

central, quando no forro, bem como indicação dos pontos de instalações especiais, quando no

forro.

Projeto de louças, metais e acessórios: desenvolver plantas com indicação de posição e

referência completa de louças sanitárias, metais e acessórios, com especificações gerais de

materiais e sistemas, com indicação de ponto de partida dos revestimentos cerâmicos (pisos e

paredes), apresentando detalhes de bancadas e outros elementos construtivos, com

especificações de acabamentos (quando pertinente).

Projeto de escadas e rampas: detalhamento e ampliação de todas as escadas e rampas da

edificação, com representação e quantificação completa de corrimão e numeração de pisos e

espelhos, dimensionamento de pisos e patamares, indicação do sentido de subida de escadas e

rampas, indicação de início e fim de corrimãos, cortes na quantidade necessária, com cotas

indicativas dos níveis, altura de espelho, corrimão e outros.

4.4.9.1.3 – Projeto Executivo de Planejamento de Ambientes de Trabalho (layout)

Deverá ser feita uma reprodução gráfica do layout proposto e da casca do prédio como

construído, incluindo o Desenho da edificação em Auto Cad.

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A equipe de arquitetura da CONTRATANTE disponibilizará os elementos de arquitetura

básicos e este deverá ser utilizado pela Contratada para o desenvolvimento dos Projetos

Executivos de Planejamento de Ambientes de Trabalho (layout).

A definição do mobiliário e equipamentos fixos ou móveis, quando não definidos no

programa de necessidades, deverá considerar:

· a avaliação das necessidades em função das atividades de cada ambiente (segurança, higiene,

comunicação e funções especiais) e do tipo de usuário;

· a simplicidade e eficiência na sua montagem e manutenção.

Os equipamentos necessários ao desenvolvimento de atividades específicas implicarão na

execução de projetos específicos.

4.4.9.1.4 – Projeto Executivo de Programação Visual/Acessibilidade

Deverão ser previstas intervenções corretivas na sinalização (programação visual) existente.

Em caso de não haver sinalização, esta será projetada e executada de acordo com o Manual de

Identidade Visual – 9.ª Edição,

Os projetos de acessibilidade deverão atender a Norma Brasileira NBR 9050 – Acessibilidade

de pessoas portadoras de deficiências a edificações, espaço, mobiliário e equipamentos

urbanos.

Deverão ser destacados os seguintes pontos básicos para a confecção dos projetos:

· As dependências que demandem acentuado contato com o público deverão estar,

preferencialmente, localizadas no térreo da edificação;

· Os pisos, principalmente nas áreas de maior circulação de público, deverão ser

antiderrapantes, principalmente quando se tratar de rampas ou áreas molhadas;

· Todas as aberturas de passagem deverão ser dimensionadas com largura mínima de 80 cm.

Os corredores deverão ter largura mínima de 120 cm, sendo que a rotação de uma cadeira de

rodas exige l=150 cm;

· A altura máxima para a manipulação de dispositivos é de 135 cm, sendo 120 cm a altura

confortável. As maçanetas a ser especificadas serão preferencialmente, de tipo alavanca;

· Deverá ser previsto trecho em rampa sempre que a diferença de nível da soleira for superior

a 1,5cm, ou em pelo menos uma da entradas, quando o térreo estiver acentuadamente acima

do nível da calçada;

· Portas de dependências que sejam acessíveis por PPNE deverão abrir para fora;

· As rampas deverão ter inclinação máxima de 12,5%, para h=18 cm, até 5% para h=150cm,

largura não inferior a 120 cm, corrimão a 92 cm do piso e barra ou elemento sólido a 15 cm

do piso;

· Deverá ser previsto pelo menos um sanitário com facilidade para deficientes por piso;

· Em toda edificação de mais de um andar deverá estar previsto rampa ou elevador;

· Os sistemas de alarme de incêndio deverão possuir dispositivos de sinalização sonoro-

luminosa adequadamente localizados na edificação e o mecanismo de alarme ser de fácil

ativação e estar a, no máximo, 135 cm do piso;

· Projetos de auditórios devem prever local destinado a cadeiras de rodas, inclusive, quando

for o caso, dotado de equipamentos de tradução simultânea, sem prejuízo das condições de

visibilidade e locomoção;

· Os refeitórios e salas de leitura deverão ser projetados de maneira a permitir o acesso,

circulação e manobra de cadeira de rodas, bem como possuir mesas apropriadas aos usuários

desses aparelhos;

· No ”hall” da edificação, quando houver telefones públicos, pelo menos um deles deverá ser

acessível à pessoa em cadeira de rodas;

· Todo elemento em suspenso sobre o piso deverá ter altura superior a 210 cm ou ter na sua

projeção neste piso degrau ou elemento que permita a percepção por deficientes visuais; e,

· Os balcões e áreas de atendimento deverão ter h=70/80 cm.

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4.4.9.2 – Projeto Executivo de Paisagismo/Urbanização

Plano global de zoneamento paisagístico com todos os elementos constantes do projeto

básico, devidamente conferidos e verificadas as suas interferências, com representação, por

código, de toda a vegetação representada em planta, identificando-a na mesma folha de

desenho e apresentando seu nome científico e popular, além de espaçamento de mudas,

projeção de áreas sombreadas, e quadro demonstrativo de quantidades e tamanho das espécies

a serem adquiridas.

Plantas e cortes do terreno em escalas nunca menores que 1:100.

Indicação de movimentos de terra com demonstração e quantificação de áreas de corte e

aterro.

Plantas de implantação com a locação e identificação final dos elementos externos de

sinalização em escala 1:500 quando se tratar de um grupo de edificações e escala 1:200 ou

1:100 quando se tratar de uma única edificação.

Indicação das edificações e de seus acessos de pedestres e veículos devidamente cotados.

Definição de todo o espaço externo e seu tratamento: caminhos, canteiros e demais elementos,

todos com dimensões e locação definitiva.

Representação da conformação final do terreno, com indicação das curvas de nível e dos

pontos baixos para coleta de águas pluviais.

Localização de todos os equipamentos fixos de apoio.

Paginação de pisos externos.

Locação, dimensionamento e detalhamento de elementos específicos com elementos de

acessibilidade que se façam necessários; calçamentos, meios-fios, jardins internos e externos,

muros, cercas, divisórias de canteiros, bancos, lixeiras, placas, postes, escadas, rampas, pisos,

etc.

Localização das áreas gramadas, canteiros, arbustos e vegetação de porte.

Previsão com locação de redes e pontos de consumo necessários ao desenvolvimento de

projetos de hidráulica, irrigação e drenagem, de eletricidade, de sonorização, de pavimentação

e outros, definindo o percurso das redes de forma a evitar interferências com os canteiros

previstos ou existentes.

Esquemas gerais de iluminação, irrigação e drenagem, tanto externo quanto interno,

harmonizados com os projetos específicos dessas áreas.

Relatório com especificações das necessidades de correção química e orgânica do solo.

Quantitativos e especificações técnicas de materiais e serviços.

4.4.9.3 – Projeto Executivo de Instalações Elétricas

4.4.9.3.1 – Projeto Executivo de Instalações Elétricas não estabilizada

O projeto de instalações elétricas não estabilizada deverá ser elaborado em conformidade com

NBR 5410, NBR 6689/EB 154, NBR 14306 da ABNT, ou as que vierem substituí-las,

complementado no que couber pela norma IEC 60364 e atos normativos da Concessionária de

energia local, bem como orientações e instruções adicionais emanadas pelo

CONTRATANTE. Também devem ser cumpridas as disposições para segurança em projetos

existentes na Norma Regulamentadora n° 10 do Ministério do Trabalho e Emprego.

O projeto completo deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito

entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:

· Projeto de entrada de energia (com detalhamentos do padrão conforme exigência da

Concessionária de energia local);

· Projeto de iluminação (incluindo iluminação de emergência e balizamento de rotas de fuga

conforme exigências do Corpo de Bombeiros);

· Projeto de interruptores e de tomadas de uso geral e força;

· Projeto unifilar com diagrama dos quadros geral, parciais de distribuição e força, com

respectivos quadros de cargas;

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· Projeto de Sistema de proteção de rede elétrica (aterramento)

· Memorial do cálculo, incluindo o luminotécnico.

Os projetos deverão ainda indicar detalhamentos de montagens, tubulações, cabeamentos,

fixações, quadros e outros elementos necessários à compreensão da execução, observando-se

inclusive o sistema de força de elevador e/ou plataforma.

O projeto deverá ser devidamente aprovado junto à Concessionária local.

4.4.9.3.2 – Projeto Executivo de Instalações Elétricas estabilizada

O projeto completo de instalações elétricas estabilizada deverá ser elaborado em

conformidade com NBR 5410 da ABNT, ou as que vierem substituí-las, complementado no

que couber pela norma IEC 60364, bem como orientações e instruções adicionais emanadas

pelo CONTRATANTE. Também devem ser cumpridas as disposições para segurança em

projetos existentes na Norma Regulamentadora n° 10 do Ministério do Trabalho e Emprego.

O projeto completo deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito

entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:

· Projeto de tomadas estabilizadas;

· Projeto unifilar com diagrama dos quadros parciais e geral de automação, com respectivos

quadros de cargas;

· Projeto de instalação dos NO-BREAK (alimentação e quadros);

· Projeto de Sistema de proteção de rede elétrica (aterramento)

· Memoriais de cálculo e especificações.

Os projetos deverão ainda indicar detalhamentos de montagens, fixações, tubulações,

cabeamento, quadros e outros elementos necessários à compreensão da execução,

observando-se inclusive o sistema de força de elevador e/ou plataforma.

4.4.9.3.3 – Projeto Executivo de Subestação

Conforme exigência da concessionária local e necessidade do projeto, deverá ser elaborado o

projeto de subestação.

As subestações de transformação deverão estar localizadas, o mais próximo possível do

centro de carga.

Deverão estar localizadas de tal forma que facilite o acesso de pessoas autorizadas e a entrada

ou remoção de equipamentos.

Deverá ser evitada a passagem de componentes de outros sistemas que não os elétricos, no

interior de subestações.

Caso a subestação seja do tipo abrigada, o acesso aos recintos das subestações será feito por

sistema eletrônico de controle de acesso, através de portas abrindo para fora ou porta de correr

lateralmente, com dimensões suficientes para passagem de equipamentos, dotada de

fechadura de abertura com chave do lado externo e permitindo livre abertura pelo lado

interno. Junto à porta, em lugar visível, deverá ser prevista uma placa de advertência com as

inscrições “Perigo de Morte” e proibição de entrada a pessoas não autorizadas, conforme

norma NBR-14039. Também devem ser cumpridas as disposições para segurança em projetos

existentes na Norma Regulamentadora n° 10 do Ministério do Trabalho e Emprego.

Considerar que o arranjo físico dos equipamentos deverá atender à funcionalidade, facilidade

de operação e manutenção, bem como deverá permitir um eventual crescimento futuro de

carga.

Observar os afastamentos mínimos estabelecidos por normas entre fases e entre estas e as

partes adjacentes, tais como apoios, anteparos, paredes de proteção, balaustradas, etc.

Considerar que todos os equipamentos operando em baixa tensão deverão ser instalados

separadamente, a fim de permitir acesso com segurança, sem necessidade de interrupção dos

circuitos de média tensão.

O projeto deverá contemplar a unificação das cargas dos sistemas através de uma subestação

principal. Para tanto, as cargas deverão ser criteriosamente levantadas, levando–se em

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consideração as peculiaridades das mesmas (potência, tensão, freqüência, etc.), bem como

atender às normas e padrões da Concessionária Energética Local.

4.4.9.4 – Projeto Executivo de Instalações de Lógica / Cabeamento Estruturado / Instalações

Telefônicas

4.4.9.4.1 - Projeto de Rede Lógica

Toda a instalação deverá ser projetada para a certificação “Categoria 6” e seguirão o contido

no caderno “Diretrizes Técnicas para Instalações de Lógica” emitido pela DATAPREV

(descritivo básico – Anexo A) e demais especificações fornecidas pelo CONTRATANTE.

O projeto de instalação de rede lógica deverá ser constituído de:

_ Representação gráfica;

_ Memória ou roteiro de cálculo, caso solicitado

_ Especificação de materiais e serviços;

_ Relação de materiais, serviços e equipamentos;

_ Memorial descritivo;

Representação Gráfica:

_ Plantas baixas, em escala 1:50, indicando:

· localização dos quadros;

· localização dos pontos, e identificação;

· traçado da rede de eletrodutos ou canaletas, com as respectivas bitolas dimensões e tipos;

· representação simbólica dos cabos nos eletrodutos ou canaletas, com identificação das

respectivas bitolas, tipos e circuitos a que pertencem;

· localização das caixas, suas dimensões e tipos;

· localização dos aterramentos com identificação e dimensões dos componentes;

· simbologia e convenções adotadas;

_ Plantas de detalhes, em escala até 1:20, abrangendo, no mínimo:

· passagens de eletrodutos através de juntas de dilatação;

· caixas de passagem subterrâneas;

· disposição de aparelhos e equipamentos em caixas ou quadros;

· conexões de aterramento;

· soluções para passagem de eletrodutos através de elementos estruturais.

· Jogo de esquemas, diagramas e quadros de carga, em conformidade com o que a seguir é

estabelecido:

· deverão ser feitos esquemas para as instalações gerais em que constem os elementos

mínimos exigidos.

· deverão ser feitos diagramas, discriminando os circuitos, dimensionamento dos cabos, tipo

de equipamentos, para cada quadro.

· deverão ser feitos esquemas para circuitos que exijam esclarecimentos maiores para as

ligações;

· para cada quadro, deverá ser elaborado um resumo dos equipamentos conectados a cada

circuito.

_ A representação gráfica deverá ser desenvolvida em computador (plantas, memoriais e

relação e quantitativo de materiais), devendo ser entregue cópias em papel, e cópias em CD

ou DVD (com identificações de projetos, revisões e datas gravadas na mídia e capa), em

arquivos com extensão compatível com AutoCad.

Os memoriais e lista de materiais e serviços com quantitativos deverão ser apresentados em

arquivos com extensão do tipo “DOC”, compatíveis com Word.

As cópias em papel deverão ser em número de 4 (quatro) vias, todas assinadas pelo autor do

projeto. A ART do projeto deve ser emitida e devidamente paga.

Memória ou Roteiro de Cálculo:

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_ A memória ou roteiro de cálculo deverá citar, obrigatoriamente, os processos e critérios

adotados, referindo-se às normas técnicas e as instruções para elaboração de projetos.

Detalhará todos os cálculos explicitamente, quando solicitado pela fiscalização.

_ Deverá ser apresentada(o) impressa(o) em papel tamanho A4, com todas as folhas

numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

Especificação de Materiais e Serviços:

_ Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados, estipulando-se as

condições mínimas aceitáveis de qualidade.

_ Os materiais, serviços e equipamentos deverão ser especificados, indicando-se tipos e

modelos (quando for necessário estabelecer padrão mínimo de qualidade), protótipos e demais

características, de maneira a não haver dúvida na sua identificação.

_ Os materiais, serviços e equipamentos especificados deverão ser escolhidos, de preferência

dentre os que não forem de fabricação exclusiva.

_ A especificação de materiais e serviços deverá ser impressa em papel tamanho A4, que

permita cópias, com as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo

autor do projeto.

_ O uso de materiais similares aos especificados só deverá ser possível quando previamente

aprovado pela fiscalização, ficando contudo, a Empreiteira responsável pelo seu bom

andamento.

Relação e Quantitativo de Materiais, serviços e equipamentos:

_ Os materiais, serviços e equipamentos deverão ser agrupados racional e homogeneamente,

de maneira a permitir melhor apreciação e facilidade na sua aquisição.

_ Os materiais deverão ser relacionados de maneira clara e precisa, com os correspondentes

quantitativos e unidades de medição.

_ A relação de materiais deverá ser impressa em papel tamanho A4, que permita cópias, com

as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

Memorial Descritivo:

_ O memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, das partes que o compõem e dos

princípios em que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às

exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas e nestas instruções para elaboração

de projetos; explicará a solução apresentada evidenciando a sua compatibilidade com o

projeto arquitetônico e com os demais projetos especializados e sua exeqüibilidade.

_ O memorial descritivo deverá ser ou impresso em papel branco, de tamanho A4 ou oficio

que permita copias xerográficas, com todas as suas folhas numeradas, tituladas, datadas e

assinadas pelo autor do projeto.

Disposições Complementares:

_ Sempre que um projeto de instalação de rede lógica necessite satisfazer as condições de uso

de áreas especializadas, caberá ao responsável pelo projeto, sob a orientação da fiscalização, a

responsabilidade de fazer-se assessorar pelo(s) técnico(s) especializado(s) que melhor lhe

possibilite(m) satisfazer a tais condições.

_ O projeto de instalação de rede lógica deverá ser apresentado em subconjuntos

independentes sempre que o porte das instalações indique tal necessidade, para possibilitar

melhores condições de compreensão e avaliação de preço e prazo de execução dos serviços ou

sempre que a fiscalização determine.

_ Para cada subconjunto indicado no item anterior deverão ser cumpridas, por similaridade e

no que couberem, as disposições normativas estabelecidas para o projeto executivo da

instalação de rede lógica.

_ Concluído o projeto, este deverá ser entregue a fiscalização, juntamente com a ART

(Anotação de Responsabilidade Técnica), onde deverá ser analisado e liberado para execução.

A área a ser considerada para elaboração do projeto das instalações elétricas, deverá ser a

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mesma área considerada para o projeto arquitetônico, a qual deverá ser conferida através das

respectivas ART´s.

4.4.9.4.2 - Projeto de Cabeamento Estruturado

Toda projeto deverá seguir o contido no caderno “Diretrizes Técnicas para Instalações de

Lógica” emitido pela DATAPREV (descritivo básico – Anexo A) e demais especificações

fornecidas pelo CONTRATANTE.

O projeto de cabeamento estruturado deverá ser constituído de:

_ Representação gráfica;

_ Memória ou roteiro de cálculo, caso solicitado;

_ Especificação de materiais e serviços;

_ Relação de materiais, serviços e equipamentos;

_ Memorial descritivo;

Representação Gráfica:

_ Plantas baixas, em escala 1:50, indicando:

· Equipamentos – deverão ser localizados os equipamentos ativos do sistema, bem como as

interligações com sistemas externos, como por exemplo central telefônica, servidor de rede,

CLP, HUB, cabeçal de vídeo, central de alarme, supervisor geral, etc. Poderá ser uma sala

especialmente para este fim, ou um quadro, um shaft, etc., conforme as necessidades de cada

edificação.

· Cabeamento Vertical - conjunto permanente de cabos primários, que interliga a sala de

equipamentos até os painéis distribuidores localizados.

Representação simbólica dos eletrodutos ou canaletas e cabos, com identificação das

respectivas dimensões, tipos e circuitos a que pertencem.

· Painéis de Distribuição – deverão ser localizados em diversos pontos da edificação. Deverão

receber de um lado o cabeamento primário vindo dos equipamentos, e de outro o cabeamento

horizontal, fixo, que conecta os postos de trabalho. No painel deverá ser possível escolher e

ativar cada posto de trabalho.

· Cabeamento Horizontal - conjunto permanente de cabos secundários, ou seja, que liga o

painel de distribuição até o ponto final do cabeamento.

Representação simbólica dos eletrodutos ou canaletas e cabos, com identificação das

respectivas dimensões, tipos e circuitos a que pertencem.

· Posto de trabalho - ponto final do cabeamento estruturado, onde uma tomada fixa atende

uma estação de trabalho, um telefone, um sensor, etc.

· Localização das caixas, suas dimensões e tipos das tomadas.

· Localização dos aterramentos com identificação e dimensões dos seus componentes.

· Simbologia e convenções adotadas.

_ Plantas de detalhes, em escala até 1:20, abrangendo, no mínimo:

· Todos os itens anteriores com exceção do último;

· Passagens de eletrodutos através de juntas de dilatação;

· Caixas de passagem subterrâneas;

· Soluções para passagem de eletrodutos através de elementos estruturais.

_ A representação gráfica deverá ser desenvolvida em computador (plantas, memoriais e

relação e quantitativo de materiais), devendo ser entregue cópias em papel, e cópias em CD

ou DVD (com identificações de projetos, revisões e datas gravadas na mídia e capa), em

arquivos com extensão compatível com AutoCad.

Os memoriais e lista de materiais e serviços com quantitativos deverão ser apresentados em

arquivos com extensão do tipo “DOC”, compatíveis com Word.

As cópias em papel deverão ser em número de 4 (quatro) vias, todas assinadas pelo autor do

projeto. A ART do projeto deve ser emitida e devidamente paga.

Memória ou Roteiro de Cálculo:

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_ A memória ou roteiro de cálculo deverá citar, obrigatoriamente, os processos e critérios

adotados, referindo-se às normas técnicas e ao estabelecido nestas instruções para elaboração

de Projetos. Detalhará todos os cálculos explicitamente, quando solicitado pela fiscalização.

_ Deverá ser apresentada impressa em papel tamanho A4 que permita cópias, com todas as

folhas numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

Especificação de Materiais e Serviços:

_ Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados, estipulando-se as

condições mínimas aceitáveis de qualidade.

_ Os materiais, serviços e equipamentos deverão ser especificados, indicando-se tipos,

modelos, (quando for necessário estabelecer padrão mínimo de qualidade), protótipos e

demais características, de maneira a não haver dúvida na sua identificação.

_ Os materiais, serviços e equipamentos especificados deverão ser escolhidos, de preferência

dentre os que não forem de fabricação exclusiva.

_ A especificação de materiais e serviços deverá ser impressa em papel tamanho A4, que

permita cópias, com as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo

autor do projeto.

_ O uso de materiais similares aos especificados só deverá ser possível quando previamente

aprovado pela fiscalização, ficando, contudo, a Empreiteira responsável pelo seu bom

andamento.

Relação e Quantitativo de Materiais e Equipamentos

_ Os materiais, serviços e equipamentos deverão ser agrupados racional e homogeneamente,

de maneira a permitir melhor apreciação e facilidade na sua aquisição.

_ Os materiais deverão ser relacionados de maneira clara e precisa, com os correspondentes

quantitativos e unidades de medição.

_ A relação de materiais deverá ser datilografada ou impressa em papel tamanho A4, que

permita cópias, com as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo

autor do projeto.

Memorial Descritivo:

_ O memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, das partes que o compõem e dos

princípios em que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às

exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas e pela instrução para elaboração de

projetos; explicará a solução apresentada evidenciando a sua compatibilidade com o projeto

arquitetônico e com os demais projetos especializados e sua exeqüibilidade.

_ O memorial descritivo deverá ser impresso em papel branco, de tamanho A4, com todas as

suas folhas numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

Disposições Complementares

_ Sempre que um projeto de cabeamento estruturado necessite satisfazer as condições de uso

de áreas especializadas, caberá ao responsável pelo projeto, sob a orientação da fiscalização, a

responsabilidade de fazer-se assessorar pelo(s) técnico(s) especializado(s) que melhor lhe

possibilite(m) satisfazer a tais condições.

_ O projeto de cabeamento estruturado deverá ser apresentado em subconjuntos independentes

sempre que:

· As normas das concessionárias o exijam;

· O porte das instalações indique tal necessidade, para possibilitar melhores condições de

compreensão e avaliação de preço e prazo de execução dos serviços;

· A fiscalização o determine.

_ Para cada subconjunto indicado no item anterior deverão ser cumpridas, por similaridade e

no que couberem, as disposições normativas estabelecidas para o projeto executivo do

cabeamento estruturado.

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_ Concluído o projeto, este deverá ser entregue fiscalização, juntamente com a ART

(Anotação de Responsabilidade Técnica), onde deverá ser analisado e liberado para execução.

A área a ser considerada para elaboração do projeto das instalações elétricas deverá ser a

mesma área considerada para o projeto arquitetônico, a qual deverá ser conferida através das

respectivas ART´s.

4.4.9.4.3 – Projeto Executivo de Instalações Telefônicas

Para elaboração do projeto de telefonia devem ser observados todos os detalhes da

especificação técnica bem com o descritivo básico da DATAPREV, constante no anexo A. A

distribuição dos pontos telefônicos deverá atender os quantitativos e locais a serem indicados

pelo CONTRATANTE. O projeto seguirá as normas EIA/TIA-568 A e B 569, NBR 14565 -

Procedimento Básico Para Elaboração de Projetos de Cabeamento de Telecomunicações Para

Rede Interna Estruturada.

O projeto das instalações telefônicas deverá ser constituído de:

_ Representação gráfica;

_ Memória ou roteiro de cálculo, caso solicitado

_ Especificação de materiais e serviços;

_ Relação de materiais, serviços e equipamentos;

_ Memorial descritivo.

_ Representação Gráfica

_ Planta de situação do imóvel, em escala 1:500, em que conste o traçado da rede pública da

respectiva concessionária;

_ Plantas arquitetônicas, em escala 1:50, indicando:

· disposição da entrada;

· localização do quadro distribuidor geral;

· localização dos pontos e identificação;

· traçado da rede de eletrodutos, com as respectivas bitolas e tipos;

· representação simbólica dos cabos, nos eletrodutos, com identificação das respectivas

bitolas, tipos e circuitos a que pertencem;

· localização das caixas, suas dimensões e tipos;

· localização dos aterramentos com identificação e dimensões dos componentes;

· simbologia e convenções adotadas.

_ Plantas de detalhes, em escala até 1:20, abrangendo, no mínimo:

· entrada de serviço e quadros de distribuição;

· passagens de eletrodutos através de juntas de dilatação;

· caixas de passagem subterrâneas;

· disposição de aparelhos e equipamentos em caixas ou quadros;

· conexões de aterramento;

· soluções para passagem de eletrodutos através de elementos estruturais.

_ Plantas de esquemas, diagramas e quadros, em conformidade com o que a seguir é

estabelecido:

· deverão ser feitos esquemas para as instalações gerais, de telecomunicações, em que

constem os elementos mínimos exigidos pelas respectivas concessionárias;

· deverão ser feitos diagramas, especificações dos cabos, tipo de equipamentos, para cada

quadro de distribuição.

A representação gráfica deverá ser desenvolvida em computador (plantas, memoriais e

relação e quantitativo de materiais), devendo ser entregue cópias em papel, e cópias em CD

ou DVD (com identificações de projetos, revisões e datas gravadas na mídia e capa), em

arquivos com extensão compatível com Autocad.

Os memoriais e lista de materiais e serviços com quantitativos deverão ser apresentados em

arquivos com extensão do tipo “DOC”, compatíveis com Word.

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Memória ou Roteiro de Cálculo:

_ A memória ou roteiro de cálculo deverá citar, obrigatoriamente, os processos e critérios

adotados, referindo-se às normas técnicas e ao estabelecido nestas instruções para elaboração

de projetos. Detalhará todos os cálculos explicitamente, quando solicitados pela fiscalização.

_ Deverá ser apresentada impressa em papel tamanho A4 que permita cópias, com todas as

folhas numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

Especificação de Materiais e Serviços:

_ Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados, estipulando-se as

condições mínimas aceitáveis de qualidade.

_ Os materiais e equipamentos deverão ser especificados, indicando-se tipos e modelos

(quando for necessário estabelecer padrão mínimo de qualidade), protótipos e demais

características, de maneira a não haver dúvida na sua identificação.

_ Os materiais, serviços e equipamentos especificados deverão ser escolhidos, de preferência

dentre os que não forem de fabricação exclusiva.

_ A especificação de materiais e serviços deverá ser impressa em papel tamanho A4, que

permita cópias, com as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo

autor do projeto.

_ O uso de materiais similares aos especificados só deverá ser possível quando previamente

aprovado pela fiscalização, ficando, contudo, a Empreiteira responsável pelo seu bom

andamento.

Relação e Quantitativo de Materiais, serviços e equipamentos _ Os materiais, serviços e

equipamentos deverão ser agrupados racional e homogeneamente, de maneira a permitir

melhor apreciação e facilidade na sua aquisição.

_ Os materiais deverão ser relacionados de maneira clara e precisa, com os correspondentes

quantitativos e unidades de medição.

_ A relação de materiais deverá ser impressa em papel tamanho A4, que permita cópias, com

as folhas devidamente numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do projeto.

Memorial Descritivo:

_ O memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, das partes que o compõem e dos

princípios em que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às

exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas e por estas instruções para

elaboração de projetos; explicará a solução apresentada evidenciando a sua compatibilidade

com o projeto arquitetônico e com os demais projetos especializados e sua exeqüibilidade.

_ O memorial descritivo deverá ser impresso em papel branco, de tamanho A4 ou ofício que

permita cópias xerográficas, com todas as suas folhas numeradas, tituladas, datadas e ssinadas

pelo autor do projeto.

Disposições complementares

_ Sempre que um projeto de instalações telefônicas necessite satisfazer as condições de uso de

áreas especializadas, caberá ao responsável pelo projeto, sob a orientação da fiscalização, a

responsabilidade de fazer-se assessorar pelo(s) técnico(s) especializado(s) que melhor lhe

possibilite(m) satisfazer a tais condições.

_ O projeto das instalações telefônicas deverá ser apresentado em subconjuntos independentes

sempre que:

· As normas das concessionárias o exijam;

· O porte das instalações indique tal necessidade, para possibilitar melhores condições de

compreensão e avaliação de preço e prazo de execução dos serviços;

· A fiscalização assim o determine.

_ Para cada subconjunto indicado no item anterior deverão ser cumpridas, por similaridade e

no que couberem, as disposições normativas estabelecidas para o projeto executivo das

instalações telefônicas.

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_ Concluído o projeto, este deverá ser entregue a fiscalização, juntamente com a ART

(Anotação de Responsabilidade Técnica), onde deverá ser analisado e liberado para execução.

A área a ser considerada para elaboração do projeto das instalações telefônicas deverá ser a

mesma área considerada para o projeto arquitetônico, a qual deverá ser conferida através das

respectivas ART´s.

4.4.9.5 – Projeto Executivo de Acústica

O projeto executivo de Acústica deverá ser elaborado em conformidade com normativas da

ABNT aplicáveis, complementado no que couber com orientações e instruções adicionais

fornecidas pelo CONTRATANTE.

O projeto em questão consistirá, preferencialmente, em tratamento acústico para ambientes

previamente definidos em projeto, como por exemplo: auditórios, salas de reunião, salas de

treinamento, entre outros definidos pelo CONTRATANTE.

O projeto completo deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito

entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:

• Análise das condições acústicas do ambiente;

• Especificação dos materiais e equipamentos;

• Projeto de distribuição dos pontos de sonorização ambiental;

• Memorial de cálculo.

O projeto deverá ainda indicar detalhamentos de montagens, fixações e outros elementos

necessários à compreensão da execução.

4.4.9.6 – Projeto Executivo de Ventilação/Climatização

O projeto de ventilação/climatização deverá ser elaborado em conformidade com as normas

técnicas vigentes e pertinentes da ABNT, como a NBR 16401, NBR 10080, NBR 14880,

Recomendações Normativas da ABRAVA – RN 02 e 03, Normas Internacionais, como a

ASHRAE e ARI 550/590, Portaria do Ministério da Saúde e Resolução ANVISA,

complementado no que couber com orientações e instruções adicionais fornecidas pelo

CONTRATANTE.

4.4.9.6.1 - Projeto de Ar Condicionado (Climatização)

_ Consiste na definição, dimensionamento e representação de todos os seus componentes.

_ Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si.

_ O memorial descritivo deverá conter descrição da instalação, incluindo o sistema de

controles, bases de cálculo de carga térmica, tabelas de resumo de cálculos de carga térmica e

especificações técnicas de equipamentos e materiais.

_ Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

· Planta de cada nível da edificação e cortes, preferencialmente em escala 1:50, contendo

indicação dos dutos de insuflamento e retorno de ar e condensação, quanto a materiais,

comprimento e dimensões, com elevações, bocas de insuflamento e retorno, localização

precisa dos equipamentos, aberturas para tomadas e saídas de ar, pontos de consumo,

interligações elétricas, comando e sinalização e outros elementos.

· Desenho do sistema de instalação do ar-condicionado em representação isométrica, com

indicação de dimensões, diâmetros e comprimentos de dutos e canalizações, vazões, pressão

nos pontos principais ou críticos, cotas, conexões, registros, válvulas e outros elementos.

· Verificar a necessidade de se manter em ambientes pré-determinados o uso de diferencial de

pressão, de modo a evitar a contaminação de um ambiente com o ar proveniente de outro.

· Prever o fechamento de quaisquer aberturas que não sejam as de saída livre de ar e, em

especial, as aberturas próximas das bocas de insuflamento, de modo a garantir uma boa

distribuição de ar no ambiente.

· No caso de ar-condicionado especial, verificar junto ao CONTRATANTE a necessidade de

equipamento reserva.

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· No caso de sistema de expansão indireta, escolher o tipo de válvula motorizada (duas ou três

vias) em função da necessidade da instalação.

· Prever a instalação de filtros adequados tanto para a tomada de ar exterior, como para o ar a

ser insuflado nos ambientes.

· Prever e indicar a localização dos sensores em prancha.

· Determinar todas as necessidades (elétricas, hidráulicas, peso e dimensões) a serem

utilizadas nos demais projetos complementares.

· Detalhes das salas para condicionadores e outros elementos.

· Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para passagem e suporte

da instalação.

· Quantitativos e especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos.

· Relatório técnico, conforme prática geral de projeto.

· Manuais de operação e manutenção do sistema.

4.4.9.6.2 - Projeto de Ventilação

_ Consiste na definição, dimensionamento e representação de todos os seus componentes.

_ Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

para que fiquem perfeitamente harmonizados entre si.

_ O memorial descritivo deverá conter descrição da instalação, incluindo o sistema de

controles, bases de cálculo de carga térmica, tabelas de resumo de cálculos de carga térmica e

especificações técnicas de equipamentos e materiais.

_ Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

· Planta geral de cada nível da edificação e cortes, preferencialmente em escala 1:50, contendo

indicação dos dutos de insuflamento ou exaustão de ar, quanto a materiais, comprimento e

dimensões, com elevações, bocas de insuflamento e exaustão, localização precisa dos

equipamentos, aberturas para tomadas e saídas de ar, pontos de consumo, interligações

elétricas, comando e sinalização e outros elementos.

· Desenho do sistema de ventilação mecânica em representação isométrica, com indicação de

dimensões, diâmetros e comprimentos de dutos, vazões, pressão nos pontos principais ou

críticos, cotas, conexões e outros elementos.

· Prever o fechamento permanente de qualquer abertura que não sejam as de saída de ar, em

especial as aberturas próximas das bocas de insuflamento, de modo a garantir uma boa

distribuição de ar no ambiente.

· No caso de ventilação mecânica especial, verificar junto ao CONTRATANTE a necessidade

de equipamento reserva.

· Determinar todas as necessidades (elétricas, hidráulicas, peso e dimensões) a serem

utilizadas nos demais projetos complementares.

· Detalhes de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para passagem e suporte

da instalação.

· Quantitativos e especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos.

· Relatório técnico, conforme prática geral de projeto.

· Manuais de operação e manutenção do sistema.

4.4.9.7 – Projeto Executivo de Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico A

contratada fará os projetos necessários de PREVENÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIO E PÂNICO (PPCIP).

Os sistemas serão exigidos em conformidade com a classificação de ocupação das

edificações, respectivos riscos e sua área de acordo com a NSCI (Normas de Segurança

Contra Incêndio).

O projeto executivo deverá consistir na definição, dimensionamento e representação gráfica

do sistema de prevenção e combate a incêndio, incluindo a localização precisa dos

componentes, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de água, bem

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como as indicações necessárias à execução das instalações (memoriais, desenhos e

especificações).

Compreenderá também a documentação necessária à apresentação e aprovação pelo Corpo de

Bombeiros Oficial, assim como a ART/RRT referente ao projeto. Todas as taxas necessárias

nos Órgãos Públicos (Prefeitura, Corpo de Bombeiros, CREA, CAU, etc.) para andamento do

PPCIP correrão por conta da empresa contratada.

Deverá ser levado em conta o acesso aos equipamentos de combate ao incêndio pelo pessoal

da área do CONTRATANTE.

Caso haja a necessidade da utilização de escadas pressurizadas, essas devem ser projetadas e

especificadas.

Caso seja necessário, de acordo com normatização, ajustar-se a configuração da escada

existente para a condição dos processos de reforma, esta deve ser projetada e desenvolvida

enquadrando-a aos requisitos existentes.

Dependendo das disposições da Norma do Corpo de Bombeiros Oficial do Estado, o projeto

executivo de instalações de prevenção e combate a incêndio poderá compreender, entre outros

aspectos os sistemas abaixo relacionados:

_ Preventivo por extintores;

_ Preventivo por hidrantes;

_ Preventivo por Chuveiro Automático;

_ Sistema de Proteção contra Descargas Atmosférica

_ Instalações de gás combustível;

_ Saídas de emergência;

_ Iluminação de emergência;

_ Sistema de detecção e alarme de incêndio;

_ Sinalização de abandono de local.

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

_ Adotar as disposições da norma do Corpo de Bombeiros Oficial do Estado;

_ Se na edificação houver áreas isoladas sujeitas a risco de incêndio, deverá ser prevista a

proteção por unidades extintoras adequadas, independentes da proteção geral.

_ Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura, o

autor do projeto estrutural deverá ser consultado para verificação e avaliação.

4.4.9.7.1 - Sistema Preventivo por Extintores

_ Deverá obedecer às Normas da ABNT e Normas de Segurança contra Incêndio do Corpo de

Bombeiros.

_ Conter o número necessário, o tipo e a capacidade dos extintores empregados no projeto.

_ O tipo de extintor deverá ser determinado de acordo com o material a proteger.

_ A quantidade de unidades extintoras deverá ser determinada obedecendo aos parâmetros

recomendados pelas normas, que, em princípio, dependem:

· Da área máxima a ser protegida em cada unidade extintora;

· Da distância máxima para o alcance do operador.

_ Os extintores deverão respeitar as exigências das Normas do INMETRO, quanto as suas

características físicas e capacidade.

_ Os extintores deverão ser localizados e instalados de acordo com as exigências do Corpo de

Bombeiros Oficial.

4.4.9.7.2 - Sistema Preventivo por Hidrantes

_ O sistema de proteção por hidrantes será constituído por tubulações, conexões, válvulas,

registros, abastecimento e reservação de água, hidrantes, mangueiras, esguichos e outros

equipamentos destinados ao afluxo de água aos pontos de aplicação de combate a incêndio.

_ A critério do Corpo de Bombeiros local poderá ser exigida a instalação de hidrantes externos

nos casos de loteamentos e agrupamentos de edificações.

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_ Todas as edificações deverão conter sistema de proteção por hidrantes, exceto:

· As edificações destinadas a residências privativas unifamiliares;

· As edificações com área de combustão ou altura inferiores aos limites determinados pelos

regulamentos de prevenção e combate a incêndios estabelecidos pelas Normas de Segurança e

Combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Oficial.

_ As tubulações do sistema de hidrantes serão destinadas exclusivamente ao serviço de

proteção contra incêndio.

_ Deverá ser prevista pelo menos uma fonte de abastecimento de água capaz de suprir a

demanda da instalação por período determinado, alimentando simultaneamente o número

mínimo de hidrantes estabelecido pelas NSCI do Corpo de Bombeiros Oficial.

_ A alimentação das tubulações poderá ser realizada:

_ Por gravidade, no caso de reservatório elevado;

_ Por bombas fixas de acionamento automático, no caso de reservatório subterrâneo ou de

altura insuficiente para prover pressão adequada nos pontos de utilização (reservatório

inferior).

_ Caso o abastecimento da rede de hidrantes seja feito por reservatório elevado e reservatório

inferior ou cisterna, deverá ser adotado um conjunto de bombas devendo ainda ser

especificado seu tipo, sua vazão, alturas manométricas de sucção, de recalque e total e

potência das mesmas.

_ Todas as tubulações e acessórios aparentes do sistema deverão ser pintados na cor vermelha.

4.4.9.7.3 - Sistema Preventivo por Chuveiro Automático

A critério da legislação local aplicável deverá ser verificada a necessidade da instalação de

chuveiros automáticos que deverão efetuar a descarga automática da água sobre o foco do

incêndio, numa densidade adequada para controlar ou extinguir o fogo no estágio inicial, com

funcionamento simultâneo do alarme e da alimentação de água.

Será recomendado na elaboração dos projetos o sistema de tubo molhado que consiste

basicamente em uma rede de tubulação fixa, contendo água sob pressão de forma permanente,

na qual estão instalados os chuveiros automáticos (sprinklers) providos de mecanismo

comandado por elemento termo sensível (bulbo de vidro).

O sistema de proteção por chuveiro automático será constituído por tubulações, conexões,

válvulas, registros, abastecimento e reservação de água, chuveiros automáticos, válvula de

alarme, estação para testes e dreno e tomada de recalque para uso exclusivo do Corpo de

Bombeiros.

Um sistema de chuveiro automático para fins de proteção contra incêndio é definido como um

sistema fixo integrado, compreendendo os seguintes elementos:

Rede hidráulica de distribuição que alimenta os chuveiros automáticos, após a válvula de

alarme, ou chave detectora de fluxo;

· Rede de abastecimento das válvulas de alarme ou chave detectora de fluxo d’água;

· Abastecimento de água.

O dimensionamento da tubulação a jusante da válvula de alarme poderá utilizar tabelas

adequadas ao risco a proteger, ou será realizado por cálculos hidráulicos, em função de

parâmetros de densidade e área de operação dos chuveiros.

PRÁTICAS DE PROJETO

O sistema de chuveiro automático deverá efetuar a descarga automática da água sobre o foco

do incêndio, numa densidade adequada para controlar ou extinguir o fogo no estágio inicial,

com funcionamento simultâneo do alarme e da alimentação de água.

Os sistemas de chuveiros automáticos classificam-se em:

Sistema de tubo molhado;

· Sistema de tubo seco;

· Sistema de ação prévia;

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· Sistema dilúvio;

· Sistema combinado de tubo seco e ação prévia.

Os chuveiros devem ser portadores de marca de registro da ABNT, identificando a aprovação

por entidades reconhecidas internacionalmente. Devem ser observadas as limitações e

restrições fixadas pela norma NBR 10897, e recomendações de fabricante, quanto à posição e

localização dos diversos tipos de chuveiros.

A especificação da temperatura de acionamento e das cores dos chuveiros automáticos

providos de elemento termosensível, ampola e solda eutética deverá respeitar as tabelas 4 e 5

da norma NBR 10897.

Um único jogo de válvulas atenderá, no máximo, por pavimento, a uma área determinada

conforme notas da tabelas 1, 22 e 23 da norma NBR 10897.

A densidade (em mm/min) e a área de aplicação (em m²) variam em função da classe de risco

de ocupação conforme pré-estabelecido na figura 29 da norma NBR 10897.

O sistema de chuveiros automáticos para proteção de depósitos em prateleiras (“rack

storage”) deverá obedecer às prescrições das normas específicas internacionais.

_ O sistema de chuveiros automáticos deverá atender às seguintes condições:

· Proteção total;

· Interferência mínima à descarga de água;

· Área máxima por chuveiro, de acordo com o risco a proteger;

· Escolha da localização em relação ao teto, para obter uma sensibilidade adequada de

funcionamento, em função do acúmulo mais rápido de calor junto ao chuveiro;

· A escolha dos locais deverá levar em consideração a utilização e os equipamentos desses

ambientes;

· Dimensionamento das canalizações, por tabelas ou por cálculo hidráulico, de acordo com a

precisão requerida pelo risco a proteger;

· O sistema deverá possibilitar a drenagem da rede por pavimento, independentemente;

· Deverão ser adotadas prumadas independentes para chuveiros automáticos e prumada de

hidrantes;

· Deverá haver uma conexão do alimentador de cada pavimento com a prumada de dreno,

fechada por um registro do tipo esfera e visor;

. O acionamento do pressostato (chave de fluxo) pela queda de pressão, deverá ligar o motor

elétrico da bomba jóckey, e posteriormente a bomba principal;

. Deverá haver pelo menos um dispositivo de recalque, para o sistema de chuveiros

automáticos, na calçada em frente à edificação para suprimento da canalização por viaturas

tanque do Corpo de Bombeiros.

4.4.9.7.4 - Instalação de gás combustível – GLP

_ Deverá consistir na definição, dimensionamento e representação do sistema de Gás

Liqüefeito de Petróleo (GLP), do recebimento, da localização da central e dos componentes

necessários à mesma, características técnicas dos equipamentos do sistema, demanda de gás,

bem como todas as indicações necessárias à execução das instalações.

4.4.9.7.5 - Saídas de Emergência

_ Deverá ser verificada a necessidade da instalação de portas corta-fogo observando suas

classificações, função do tempo de resistência ao fogo, devendo-se atender também às

exigências das NSCI do corpo de Bombeiros;

_ As portas corta-fogo serão instaladas nos seguintes locais:

_ Antecâmaras e escadas;

· Unidades autônomas e edificações;

· Áreas de refúgio.

_ Deverá ser previstas saídas de emergência ou meios de abandono que atendam as Normas

Brasileiras.

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_ Todos os pavimentos da edificação deverão obrigatoriamente ter acesso às saídas de

emergência e/ou meios de abandono.

_ As saídas de emergência deverão ser constituídas por: acessos, balcões, corredores, escadas,

halls, passagens externas, portas, rampas, vestíbulos ou outros dispositivos de saída ou

combinação desses, a serem percorridos pelo usuário. A sinalização deve ser realizada

conforme orientam as normas da ABNT.

4.4.9.7.6 - Iluminação de Emergência

Será exigida iluminação de emergência e sinalização das saídas de acordo com o prescrito nas

Normas Brasileiras de saídas de emergência em edifícios e Normas de Segurança contra

Incêndio do Corpo de Bombeiros.

A iluminação de emergência será exigida nas rotas de fuga (acessos e saídas).

4.4.9.7.7 - Projeto Executivo de Detecção e Alarme de Incêndio

O sistema automático de detecção e alarme de incêndio será constituído de uma rede de

detectores automáticos, acionadores manuais e alarmes audiovisuais analógicos endereçáveis,

interligados por eletrodutos, caixas de ligação e fiação a uma central inteligente. O sistema

possuirá fonte de alimentação elétrica de emergência constituída por baterias que manterão o

sistema em operação mesmo na falta de energia elétrica da concessionária. Os laços de

detecção são do tipo classe "A", ou seja, a fiação que alimenta detectores e acionadores volta

à central, garantindo a operação do sistema mesmo em caso de rompimento da fiação. Quando

qualquer dispositivo (detector, acionador ou módulo de laço) for operado, a central emitirá o

alarme, identificará o laço onde ocorre o evento, de forma visível e sonora (através de uma

sirene embutida no painel). Esse sistema também fará a supervisão do sistema de hidrantes e

chuveiros automáticos, indicando a falta de fase na alimentação elétrica do quadro de

comando, bombeamento desligado e o funcionamento das eletrobombas de pressurização e

combate (principal e reserva).

A concepção do Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio deverá resultar da comparação

entre as diversas soluções alternativas, selecionando-se a mais adequada, considerando-se os

parâmetros técnicos, econômicos e ambientais.

A solução deverá estar em harmonia com os Projetos de Arquitetura, Estrutura e demais

instalações, observando a não interferência entre os elementos dos diversos sistemas da

edificação.

O sistema de detecção e alarme de incêndio deverá ser elaborado considerando os seguintes

componentes:

· Acionador manual do sistema de detecção e alarme;

· Avisador sonoro (sirene audiovisual);

· Iluminação de emergência;

· Quadro de comando para alarme;

· Central de alarme;

· Detector de fumaça óptico.

4.4.9.7.8 – Projeto Executivo de SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosférica)

O Projeto Executivo de Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) deverá

ser elaborado em conformidade com NBR 5419 da ABNT, ou a que vier substituí-la, e

complementado com orientações e instruções adicionais fornecidas pelo CONTRATANTE.

O projeto completo deverá ter como referência sistema de proteção contra descargas

atmosféricas do tipo Franklin, admitindo-se a elaboração com o emprego de Gaiola de

Faraday desde que aprovado pelo CONTRATANTE na fase de anteprojeto.

No projeto de aterramento deverá ser contemplada a construção de malha equipotencializada

em ponto comum.

O projeto completo deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito

entendimento da execução da obra.

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O projeto deverá ainda indicar detalhamentos de montagens, tubulações, fixações e outros

elementos necessários à compreensão da execução.

A Contratada deverá prever em seu projeto executivo uma reavaliação do sistema, caso

existente.

4.4.9.7.9. Elementos e configuração do Projeto

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos para o PPCIP:

Planta de situação e implantação, em escala adequada a fácil visualização, com indicação das

canalizações externas, inclusive redes existentes das concessionárias e outras de

interesse;Planta baixa geral para cada pavimento da edificação, em escala 1:50, contendo

indicação das tubulações, comprimentos, vazões, pressões nos pontos de interesse, cotas de

elevação, registros, válvulas, extintores, apresentando detalhes de todos os dispositivos,

suportes e acessórios, especificações dos materiais básicos e outros;Representação isométrica,

em escala adequada, dos sistemas de hidrantes e chuveiros automáticos, com indicação de

diâmetros, comprimentos dos tubos e das mangueiras, vazões nos pontos principais, cotas de

elevação e outros;

_ Desenhos esquemáticos referentes à sala de bombas, reservatórios e abrigos;

_ Detalhes de execução ou instalação dos hidrantes, chuveiros automáticos, extintores,

sinalização, sala de bombas, reservatórios, abrigos e outros;

_ Quantitativos e especificações técnicas de materiais, serviços e equipamentos;

_ Memorial descritivo com a respectiva memória de cálculo dos sistemas utilizados, conforme

as NSCI (Normas de Segurança contra Incêndio) do Corpo de Bombeiros;

_ Detalhes das saídas dos reservatórios;

_ Esquema vertical do sistema hidráulico;

_ O projeto executivo deverá ser apresentado separadamente dos demais projetos

complementares;

_ Plantas e cortes da central de GLP, com a indicação do layout dos equipamentos;

_ Detalhe de todos os furos necessários nos elementos da estrutura, para passagem e suporte

da instalação;

_ Planta de detalhes de todo o sistema;

_ O projeto e seus elementos constituintes deverão ser aprovados pelo Corpo de Bombeiros,

para posteriormente ser entregue a fiscalização, juntamente com a ART / RRT (devidamente

aprovada e quitada), memoriais e quantitativos, para aprovação final no processo de

fiscalização;

_ Este projeto deverá considerar as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das

instalações de prevenção e combate a incêndios;

_ Todos os detalhes que interfiram com outros sistemas deverão ser elaborados em conjunto,

de forma a ficarem harmonizados entre si;

_ Os projetos de instalações de prevenção e combate a incêndio deverão também atender às

seguintes diretrizes:

· Normas de Segurança contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da localidade;

· Normas da ABNT;

· Obedecer às orientações específicas da fiscalização.

Memória ou Roteiro de Cálculo

_ A memória ou roteiro de cálculo deverá citar, obrigatoriamente, os processos e critérios

adotados, referindo-se às normas técnicas e ao estabelecido nas instruções para elaboração de

projetos;

_ A memória ou roteiro de cálculo deverá ser apresentada impressa em papel tamanho A4 que

permita cópias, com todas as folhas numeradas, tituladas, datadas e assinadas pelo autor do

projeto.

Especificação de Materiais e Serviços

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_ Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados, estipulando-se as

condições mínimas aceitáveis de qualidade;

_ Os materiais, serviços e equipamentos deverão ser especificados, indicando-se tipos, modelo

(quando for necessário estabelecer padrão mínimo de qualidade), protótipos e demais

características, de maneira a não haver dúvida na sua identificação;

_ Os materiais, serviços e equipamentos especificados deverão ser escolhidos, de preferência

dentre os que não forem de fabricação exclusiva.

_ O uso de materiais similares aos especificados só deverá ser possível quando previamente

aprovado pela fiscalização, ficando, contudo, a Empreiteira responsável pelo seu bom

andamento.

Relação e Quantitativo de Materiais, serviços e equipamentos

_ Na relação de materiais, serviços e equipamentos deverão ser eles agrupados racional e

homogeneamente, de maneira a permitir melhor apreciação e facilidade na sua aquisição.

_ Os materiais deverão ser relacionados de maneira clara e precisa, com os correspondentes

quantitativos e unidades de medição.

Memorial Descritivo

_ O memorial descritivo fará uma exposição geral do projeto, das partes que o compõem e dos

princípios em que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às

exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas e por estas instruções para

elaboração de projetos; explicará a solução apresentada evidenciando a sua compatibilidade

com o projeto arquitetônico e com os demais projetos especializados e sua exeqüibilidade.

Deverá ainda atender a configuração, caso seja exigida, das Normas de Segurança contra

Incêndio do Corpo de Bombeiros da localidade.

4.4.9.7.10. Disposições Complementares

_ O projeto de sistema de instalação de gás liquefeito, de iluminação de emergência e de

sinalização de abandono de local, deverá ser apresentado em subconjuntos independentes

sempre que:

· As Normas de Segurança Contra Incêndios o exija;

· O porte das instalações indique tal necessidade, para possibilitar melhores condições de

compreensão e avaliação de preço e prazo de execução dos serviços;

· A fiscalização o determine.

Os subconjuntos a que se refere o item anterior deverão ser assim definidos:

_ Projeto de Instalações de Gás Liqüefeito de Petróleo;

_ Projeto de iluminação de emergência;

_ Projeto de sinalização de abandono de local.

_ Alguns aspectos que devem conter as representações gráficas:

· Localização dos quadros de distribuição;

· Localização dos pontos de consumo de energia elétrica, com as respectivas

cargas e identificação dos circuitos;

· Traçado da rede de eletrodutos, com as respectivas bitolas e tipos;

· Representação simbólica dos condutores, nos eletrodutos, com identificação das respectivas

bitolas, tipos e circuitos a que pertencem;

· Localização das caixas, suas dimensões e tipos;

· Localização dos componentes dos sistemas do PPCIP;

· Simbologia e convenções adotadas;

· Jogo de esquemas, diagramas e quadros de carga;

· Para cada quadro de circuitos de instalações elétricas do PPCIP, deverá ser elaborado um

quadro de cargas que contenha um resumo dos elementos de cada circuito, tais como:

- Número do circuito;

- Fases em que o circuito está ligado;

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- Cargas parciais instaladas (quantidade e valor em Ampères);

- Carga total, em Ampères e quilowatts;

- Queda de tensão;

- Fator de potência, etc.

Algumas Normas da ABNT aplicáveis aos projetos

ABNT NBR 15808 - Extintores de incêndio portáteis

ABNT NBR 15809 - Extintores de incêndio sobre rodas

ABNT ISO/TR 7240-14 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio.

ABNT NBR 10897 - Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos -

Requisitos.

ABNT NBR 11762 - Extintores de incêndio portáteis de hidrocarbonetos halogenados -

Especificação

ABNT NBR 11836 - Detectores automáticos de fumaça para proteção contra incêndio

ABNT NBR 11861- Mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 12232 - Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio

com gás carbônico (CO2) em transformadores e reatores de potência contendo óleo isolante

ABNT NBR 12615 - Sistema de combate a incêndio por espuma

ABNT NBR 12639 - Cilindros de aço-carbono sem costura, para armazenamento de gases à

alta pressão destinados a instalações contra incêndio - Especificação

ABNT NBR 12779 - Mangueira de incêndio - Inspeção, manutenção e cuidados

ABNT NBR 13434-1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 1: Princípios

de projeto

ABNT NBR 13434-2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 2: Símbolos e

suas formas, dimensões e cores

ABNT NBR 13434-3 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico Parte 3: Requisitos

e métodos de ensaio

ABNT NBR 13485 - Manutenção de terceiro nível (vistoria) em extintores de incêndio

ABNT NBR 13714 - Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio

ABNT NBR 13848 - Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de

incêndio

ABNT NBR 13860 - Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio

ABNT NBR 14100:1998 - Proteção contra incêndio - Símbolos gráficos para projeto

ABNT NBR 14349 - União para mangueira de incêndio - Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 14870 - Esguichos de jato regulável para combate a incêndio

ABNT NBR 15647 - Tubos e conexões de poli(cloreto de vinila) clorado (CPVC) para

sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos - Requisitos e métodos

de ensaio

ABNT NBR 15648:2008 - Tubos e conexões de poli(cloreto de vinila) clorado (CPVC) para

sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Procedimentos de

instalação Em Vigor

ABNT NBR 17240 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,

comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio

ABNT NBR 5667-1 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil Parte 1:

Hidrantes de coluna

ABNT NBR 5667-2 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil Parte 2:

Hidrantes subterrâneos

ABNT NBR 5667-3 - Hidrantes urbanos de incêndio de ferro fundido dúctil Parte 3;

Hidrante de colunas com obturação própria

ABNT NBR 6125:1992 - Chuveiros automáticos para extinção de incêndio

ABNT NBR 8222 - Execução de sistemas de prevenção contra explosão e incêndio, por

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impedimento de sobrepressões decorrentes de arcos elétricos internos em transformadores e

reatores de potência

ABNT NBR 9695 - Pó para extinção de incêndio

ABNT NBR 8674:2005 - Execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra

incêndio, com água nebulizada para transformadores e reatores de potência

ABNT NBR 9077 - Saídas de emergência em edifícios

ABNT NBR 17240 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação,

comissionamento e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos

ABNT NBR ISO 7240-1 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio Parte 1: Generalidades

e definições

ABNT NBR ISO 7240-5 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio Parte 5: Detectores de

temperatura pontuais

ABNT NBR 14880 - Saídas de emergência em edifícios - Escadas de segurança - Controle de

fumaça pressurização

4.4.9.8 – Projeto Executivo de Hidráulica/Esgoto/Pluvial

O Projeto das instalações hidro-sanitárias abordará os seguintes itens relativos a

dimensionamento e especificação:

_ Instalações hidráulicas internas de água fria;

_ Instalações hidráulicas externas, servindo a reservatórios e propósitos afins;

_ Instalações sanitárias internas de esgoto sanitário com o seu respectivo sistema de

ventilação;

_ Instalações sanitárias externas, sob forma de redes gerais, conduzindo o efluente até o

eventual local do tratamento ou rede pública;

_ Instalações de coleta e condução de águas pluviais, tipo internas;

_ Instalações de águas pluviais externas, sob a forma de redes gerais, conduzindo as águas

captadas até o coletor geral ou locais adequados;

_ Elementos de impermeabilização para ambientes passíveis de exposição a umidade;

_ Captação de água de consumo sendo prevista através do abastecimento direto da

concessionária.

Têm como objetivo determinar as diretrizes gerais para a elaboração dos projetos de

instalações hidro-sanitárias.

4.4.9.8.1 – Projeto de Instalações Hidro-Sanitárias

O projeto de instalações hidro-sanitárias completo compreende:

_ Projeto de água fria,

_ Projeto de esgoto sanitário;

_ Projeto de esgoto pluvial;

_ Projeto de drenagem (se necessário);

_ Projeto de impermeabilização

4.4.9.8.1.1 – Projeto de Água Fria:

Consiste dos elementos gráficos, como memoriais, desenhos e especificações que definem a

instalação de sistemas de recebimento, alimentação, reservação e distribuição de água fria nas

edificações.

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

_ Conhecimento da disponibilidade de vazão e pressão na rede da concessionária;

_ A planta de situação e, quando necessário, as informações geotécnicas, deverão acompanhar

este projeto;

_ Conter o tipo, número de usuários e necessidades de demanda;

_ Determinar a quantidade de água para consumo médio diário e o volume da reserva a ser

utilizada, de acordo com as recomendações da Norma NBR 5626, exigências da

concessionária local e legislação regional;

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_ Considerar no volume total de armazenamento, a reserva de água para combate a incêndio;

_ Conhecido o volume de água a ser utilizado, verificar as condições da rede da

concessionária local e, no caso da inexistência ou insuficiência desta, prever outros sistemas

de abastecimento ou de complementação, tipo reservatório inferior com bombeamento, por

exemplo, quando não houver pressão contínua e suficiente para alimentação direta do

reservatório superior;

_ As edificações construídas em regiões servidas por sistema de abastecimento público de

água deverão ligar-se obrigatoriamente a este, respeitando as exigências da concessionária

local.

Deverá ser respeitada:

_ Preservação da qualidade da água fornecida pela concessionária local;

_ Utilização de dispositivos que provoquem menor consumo de água, como torneiras de

fechamento automático e/ou outras soluções.

Deverão ser elaborados projetos especiais nos casos de:

_ Sistemas ornamentais (espelhos d’água, fontes luminosas, cascatas artificiais, cortinas

d’água, etc.);

_ Poços profundos ou captação superficial de água para abastecimento;

_ Estações de tratamento de água.

A ligação à rede pública deverá ser projetada de modo a proporcionar o menor trajeto possível

do alimentador, respeitando-se as exigências da concessionária local.

No projeto dos reservatórios, deverão ser observadas as seguintes condições:

_ Prever dispositivo limitador do nível de água máximo, de maneira a impedir a perda de água

por extravasamento;

_ Permitir fácil acesso a seu interior (visitas) para serviços de limpeza e conservação;

_ Impedir o acesso ao seu interior de elementos que possam poluir ou contaminar as águas;

_ Prever extravasor dimensionado para possibilitar a descarga da vazão máxima que alimenta

o reservatório;

_ Prever tubulação de limpeza situada abaixo do nível de água mínimo;

_ Prever, sempre que possível, duas células para possibilitar a manutenção sem interromper o

fornecimento de água;

_ Prever um espaço livre acima do nível máximo de água, adequado para a ventilação do

reservatório e colocação dos dispositivos hidráulicos e elétricos.

A cobertura dos reservatórios deverá ser opaca e contínua, de modo a não permitir a entrada

de luz natural no seu interior.

Os reservatórios quando não forem de fabricação em série, deverão ter inclinação na

superfície da laje do fundo, na direção da tubulação de limpeza.

Nos reservatórios inferiores que não apresentem possibilidade de instalação de limpeza por

gravidade, poderá ser adotada instalação elevatória, desde que haja um ramal especial para

esta finalidade na tubulação de recalque.

Poderão ser utilizados reservatórios pré-fabricados ou de fabricação normalizada, desde que

satisfaçam às exigências da Norma NBR 5626.

Quando o projeto do castelo d’água for em estrutura pré-moldada, com reservatório inferior e

superior em fibra, o último será envolvido com parede corta fogo e acesso através de escada

tipo marinheiro fixada na lateral do mesmo, obedecendo rigorosamente as especificações do

CONTRATANTE.

Na impossibilidade da utilização de reservatório superior, de forma a garantir o abastecimento

contínuo em condições ideais de pressão e vazão, sugere-se a utilização de instalação

hidropneumática.

A rede de distribuição deverá atender às seguintes condições:

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_ Todas as tubulações da instalação de água fria serão dimensionadas definindo-se, para cada

trecho: diâmetro, vazão e perda de carga;

_ Na determinação das vazões máximas para dimensionamento dos trechos da rede de água

fria, deverá ser computado o uso simultâneo dos pontos de consumo (aparelhos, equipamentos

e outros);

_ Prever registros para bloqueio de fluxo d’água nos seguintes pontos:

- Junto a aparelhos e dispositivos sujeitos a manutenção ou substituição como hidrômetros,

torneiras de bóia, válvulas redutoras de pressão, bombas e outros;

- Nas saídas de reservatórios, exceto no extravasor;

- Nas colunas de distribuições;

- Nos ramais de grupos de aparelhos e pontos de consumo;

- Antes de pontos específicos, tais como bebedouros, filtros, mictórios e outros;

- Em casos especiais como seccionamentos, isolamentos, etc.

Toda a instalação de água fria deverá ser projetada de modo a que as pressões estáticas e

dinâmicas se situem dentro dos limites estabelecidos pelas normas, regulamentações,

características e necessidades dos equipamentos e materiais das tubulações que forem

especificadas no projeto.

As passagens através de uma estrutura serão projetadas de modo a permitir a montagem e

desmontagem das tubulações em qualquer ocasião, sem que seja necessário danificar esta

estrutura. Em nenhuma hipótese, será permitida passagem de tubulação em pilares. As

eventuais passagens através de vigas e lajes deverão ser feitas somente após avaliação do

projetista estrutural.

Para as tubulações enterradas, o autor do projeto deverá verificar sua resistência quanto às

cargas externas permanentes e eventuais a que estarão expostas e se necessário, projetar

reforços para garantir que as tubulações não sejam danificadas.

Os suportes para as tubulações suspensas deverão ser posicionados e dimensionados de modo

a não permitir a sua deformação física. Para as tubulações de cobre deverão ser previstos

isolamento entre a tubulação e os suportes para se evitar a corrosão galvânica.

Deverão ser verificadas as dilatações térmicas das tubulações de PVC quando embutidas em

alvenarias que recebem a incidência de raios solares com muita intensidade.

Nas juntas estruturais, as tubulações deverão ser projetadas para absorver eventuais

deformações.

As instalações elevatórias deverão atender às seguintes condições:

Prever pelo menos dois conjuntos moto-bomba, sendo um de reserva;

_ Prever abrigo para sua instalação, que deverão atender aos seguintes requisitos:

- Facilidade de acesso para as operações de comando de registros e de conservação;

- Ventilação adequada;

- Iluminação adequada para reparos e inspeções;

- Proteção contra enxurradas ou enchentes;

- Drenagem da água de respingo das bombas ou água de limpeza;

- Dimensões adequadas para operação, inspeções e reparos.

O conjunto moto-bomba deverá ter comando manual e automático.

O conjunto moto-bomba deverá possuir características tais que atendam às condições

previstas de altura de sucção, vazão, altura de recalque e tempo de funcionamento

determinados. Deverá ser apresentado no projeto, o tipo das bombas com suas características

elétricas.

A altura estática de sucção será de preferência negativa, ou seja, as bombas devem estar

afogadas.

Prever para o diâmetro de sucção, um diâmetro superior ao da tubulação de recalque.

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Serão instalados na linha de recalque, na saída das bombas, uma válvula de retenção e um

registro de bloqueio.

Quando adequado, deverá ser apresentado projeto de reaproveitamento de água das chuvas.

Representação Gráfica

A Apresentação Gráfica do Projeto de Instalação de Água Fria deverá estar incorporada a

apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

_ Planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:500, indicando a localização de

todas as tubulações externas e as redes existentes das concessionárias e demais equipamentos

como cavalete para hidrômetro e outros;

_ Planta baixa de cada pavimento da edificação, em escala 1:50, contendo indicação das

tubulações quanto a comprimentos, material, diâmetro e elevação, quer horizontais ou

verticais, localização precisa dos aparelhos sanitários e pontos de consumo, reservatórios,

poços, bombas, equipamentos como instalações hidropneumáticas, estação redutora de

pressão e outros;

_ Cálculo do sistema de bombeamento, quando houver, com especificação dos equipamentos e

materiais do sistema de bombeamento;

_ Indicação de ampliações, cortes e detalhes;

_ Desenho da instalação de água fria em representação isométrica, referente aos grupos de

sanitários, com indicação de diâmetro, cotas, conexões, registros, válvulas, material e outros

elementos, em escala 1:20;

_ Quando necessário, devido a alguma sobreposição, indicar a espessura da parede;

_ Indicar o tipo de abastecimento dos vasos sanitários (válvulas de descarga, caixa de

descarga ou caixa acoplada);

_ Planta de implantação da obra no terreno, em escala adequada;

_ Detalhes da alimentação e saídas dos reservatórios;

_ Se necessário para elucidação do projeto, poderão ser apresentados os esquemas verticais de

água.

Os projetos de instalação hidráulica de água fria deverão também atender às seguintes

Normas:

_ Normas da ABNT e do INMETRO;

_ Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive

normas de concessionárias de serviços públicos;

_ Normas e especificações estabelecidas pelo CONTRATANTE.

4.4.9.8.1.2 – Projeto de Esgoto Sanitário:

Consiste dos elementos gráficos, como memoriais, desenhos e especificações que definem a

instalação de sistemas de coleta, condução e afastamento dos despejos de esgotos sanitários

das edificações.

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

_ Conhecer o tipo e número de usuários e de eventuais equipamentos e

necessidades de demanda;

_ A planta de situação e quando necessárias informações geotécnicas;

_ Localização, diâmetro e disponibilidade da rede coletora pública ou de outros prováveis e

possíveis receptores de esgotos sanitários;

_ Este projeto deverá indicar o tipo de vaso sanitário utilizado (com caixa acoplada,etc.);

_ Sempre que possível, adotar os seguintes critérios de projeto:

- Permitir o rápido escoamento dos despejos;

- Facilitar os serviços de desobstrução e limpeza sem que seja necessário danificar ou destruir

parte das instalações, alvenaria e/ou estruturas;

- Impedir a formação de depósitos de gases no interior das tubulações;

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- Impedir a passagem de gases, animais e insetos ao interior da edificação;

- Impedir a contaminação da água para consumo;

- Não interligar o sistema de esgotos sanitários com outros sistemas;

- Prever coletor para a conexão das instalações de esgotos sanitários da edificação ao sistema

público de coleta de esgotos sanitários, ou a eventual sistema particular, de acordo com a

Norma NBR 7229;

- As tubulações horizontais não deverão ser embutidas nas lajes.

Recomenda-se que as tubulações principais sejam aparentes, empregando-se forros falsos

para escondê-las, de modo a facilitar os serviços de manutenção, excetuando-se as tubulações

dos pavimentos em contato direto com o solo.

Deverão ser elaborados projetos especiais nos casos de:

_ Estação de tratamento de esgoto (exceto fossas sépticas, caixas separadoras e sumidouros)

ou lagoa de estabilização.

A determinação da contribuição de despejos e o dimensionamento da tubulação, trecho por

trecho, deverão obedecer ao estipulado na Norma NBR 8160.

Se houver rede pública de esgotos sanitários, em condições de atendimento, as instalações de

esgoto das edificações deverão ligar-se obrigatoriamente a ela, respeitando as exigências da

concessionária.

Nas zonas desprovidas de rede pública de esgotos sanitários, os resíduos líquidos, sólidos ou

em qualquer estado de agregação da matéria, provenientes de edificações, somente podem ser

despejados em águas interiores ou costeiras, superficiais ou subterrâneas, após receberem

tratamento que proporcionem a redução dos índices poluidores aos valores compatíveis com

os corpos receptores, respeitada a legislação de proteção do meio ambiente.

No caso de lançamento dos esgotos sanitários em sistema receptor que não seja público, por

inexistência deste, prever a possibilidade da futura ligação do coletor ao sistema público.

Admite-se o uso de instalações de tratamento constituídas por fossas sépticas e filtros

biológicos em zonas desprovidas de rede de esgotos sanitários, desde que estes sejam

projetados e executados em conformidade com a Norma NBR 7229.

A condução dos esgotos sanitários à rede pública ou ao sistema receptor será feita, sempre

que possível, por gravidade.

No caso em que os esgotos não puderem ser escoados por gravidade, estes serão

encaminhados a uma caixa coletora e então bombeados, obedecendo às seguintes condições:

_ A caixa coletora será independente da caixa de drenagem de águas pluviais;

_ A caixa coletora possuirá fechamento hermético quando se localizar em ambiente

confinado;

_ Prover a caixa coletora de instalações de bombeamento, de pelo menos 02 (duas) unidades,

sendo uma de reserva;

_ As bombas serão de tipo apropriado para esgotos, de eixo vertical ou submersível, providas

de válvula de retenção própria para cada unidade e de registros de fechamento e, de

preferência, acionadas por motor elétrico;

_ O comando das bombas será automático e deverá situar-se dentro do poço, em ponto onde a

contribuição de entrada não provoque turbulência no nível de água, acarretando acionamentos

indevidos;

_ O volume da caixa, bem como as características das bombas, deverão ser projetados para

atender as vazões de contribuições e desnível a vencer;

_ A tubulação de recalque será ligada à rede de esgotos sanitários, em ponto próprio para

receber a descarga.

Prever peças adequadas de inspeção das tubulações aparentes ou embutidas, para fins de

desobstrução, pelo menos nos seguintes lugares:Os pés dos tubos de queda;Nos ramais de

esgoto e sub-ramais em trecho reto, a cada 15,00 metros no máximo;Antes das mudanças de

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nível ou de direção, quando não houver aparelho sanitário ou outra inspeção a montante

situada em distância adequada.

As caixas de inspeção, coletoras e outras serão localizadas de preferência, em áreas não

edificadas.

As caixas de gordura deverão ser fechadas, com tampa removível e dotadas de fecho hídrico,

sendo adotadas para o esgoto sanitário gorduroso proveniente de pias de copas e cozinhas.

Aparelhos sanitários e ralos não serão conectados diretamente em subcoletores que recebem

despejos com detergentes, os quais possuirão ramais independentes para evitar o retorno de

espumas.

Evitar, sempre que possível, a ligação dos ramais de descarga de aparelhos em desvios de

tubo de queda; neste caso, os ramais possuirão coluna totalmente separada ou interligada

abaixo do desvio.

Os ramais de descarga deverão preferencialmente ser providos de sifonamento.

O sistema de ventilação referente à instalação predial de esgotos sanitários deverá obedecer à

Norma da ABNT, NBR 8160.

É vedada a instalação de tubulação de esgoto em locais que possam apresentar risco de

contaminação da água potável.

Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura, o

autor do projeto de estruturas deverá ser consultado para sua verificação e posterior aval.

Os suportes para as tubulações suspensas serão posicionados de modo a não permitir a

deformação física destas.

O autor do projeto deverá verificar as resistências das tubulações enterradas quanto a cargas

externas permanentes e eventuais a que estarão expostas, e se necessário, projetar reforços

para garantir que as tubulações não sejam danificadas.

Representação Gráfica

A Apresentação Gráfica do Projeto de Instalação de Esgoto Sanitário deverá estar incorporada

a apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

_ planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:500, indicando a localização de

todas as tubulações externas e as redes existentes das concessionárias e demais equipamentos

de interesse, com a indicação de cortes e detalhes e com indicação das áreas a serem

ampliadas ou detalhadas, quando for o caso;

_ planta baixa de cada pavimento da edificação, em escala 1:50, contendo caminhamento e

indicação das tubulações quanto a material, diâmetro e elevação, localização precisa dos

aparelhos sanitários, ralos e caixas sifonadas, peças e caixas de inspeção, tubos de ventilação,

caixas coletoras e instalações de bombas, se houver, caixas separadoras e outros;

_ desenhos da instalação de esgoto sanitário referente à rede geral, com indicação de diâmetro

dos tubos, ramais, coletores e sub-coletores;

_ plantas dos conjuntos de sanitários ou ambientes com despejos de água, em escala 1:20, com

detalhamento das instalações;

_ detalhes de todas as caixas, peças de inspeção, instalações de bombeamento, do sistema de

tratamento do esgoto empregado e outros que se fizerem necessários;

_ quando houver necessidade de instalação de canalizações lado a lado numa mesma parede,

indicar a espessura da mesma;

_ memórias de cálculo do sistema de tratamento de esgoto conforme NBR 7229 cálculo do

sistema de bombeamento, quando houver;

_ se necessário para elucidação do projeto, poderão ser apresentados os esquemas verticais de

esgoto.

Os projetos de instalações de esgotos sanitários deverão também atender às seguintes normas:

_ Normas da ABNT,

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_ Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais, inclusive

normas de concessionárias de serviços públicos,

_ Normas e especificações estabelecidas pelo CONTRATANTE.

4.4.9.8.1.3 – Projeto de Instalação de Drenagem de Águas Pluviais:

Consiste dos elementos gráficos, como memoriais, desenhos e especificações que definem a

instalação de sistemas de captação, condução e afastamento das águas pluviais de superfície e

de infiltração das edificações.

Deverão ser observadas as seguintes condições gerais:

_ Consultar junto à concessionária local, as redes públicas de drenagem de águas pluviais da

região onde deverá ser implantada a edificação;

_ Apresentar plantas de implantação, bem como os detalhes do sistema empregado;

_ Formarão o projeto de drenagem pluvial:

- Águas pluviais referentes às edificações, provenientes de coberturas, terraços, marquises e

outros;

- Águas pluviais externas, provenientes de áreas impermeáveis descobertas como pátios,

quintais, ruas, estacionamentos e outros;

- Águas pluviais de infiltração, provenientes de superfícies receptoras permeáveis como

jardins, áreas não pavimentadas e outras;

- Considerar para os cálculos, as áreas de contribuição que receberão as chuvas e que terão

que ser drenadas, por canalização ou por infiltração;

- Considerar as áreas externas que possam contribuir para a área do projeto.

Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto:

_ Garantir de forma homogênea, a coleta de águas pluviais, acumuladas ou não, de todas as

áreas atingidas pelas chuvas;

_ Conduzir as águas pluviais coletadas para fora dos limites da propriedade até um sistema

público ou qualquer local legalmente permitido;

_ Não interligar o sistema de drenagem de águas pluviais com outros sistemas como: esgoto

cloacal, água, etc.;

_ Permitir a limpeza e desobstrução de qualquer trecho da instalação, sem que seja necessário

danificar ou destruir parte das instalações.

A partir do limite da propriedade onde serão previstas uma ou mais caixas de inspeção finais

na rede interna, as águas pluviais serão lançadas de acordo com os métodos estabelecidos pelo

órgão competente, por um dos seguintes meios:

_ Descarga no meio-fio da rua, por tubo ou canaleta instalada sob a calçada,

_ Ligação direta à boca-de-lobo, bueiro ou poço-de-visita;

_ Qualquer outro local legalmente permitido.

Em todos os pontos baixos das superfícies impermeáveis que recebam chuva será obrigatória

a existência de pontos de coleta.

Todas as superfícies impermeáveis horizontais (lajes de cobertura, pátios, quintais e outros)

deverão ter declividade que garanta o escoamento das águas pluviais até atingir os pontos de

coleta, evitando o empoçamento.

No caso em que o projeto arquitetônico previr caimento livre das águas pluviais de coberturas

planas ou inclinadas sem condutores verticais, deverão ser previstos elementos no piso para

impedir empoçamentos e/ou erosão dos locais que circulam a edificação, como receptáculos,

canaletas, drenos e outros.

As edificações situadas nas divisas ou alinhamentos de rua deverão ser providas de calhas e

condutores verticais para escoamento das águas pluviais, quando a inclinação dos telhados

orientar as águas para esta divisa.

Para a drenagem de áreas permeáveis, nas quais a infiltração das águas pluviais poderia ser

prejudicial à edificação, ou onde o afastamento das águas superficiais deverá ser acelerado,

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serão previstos drenos para absorção da água, de tipo e dimensões adequadas, e seu

encaminhamento à rede geral ou a outros pontos de lançamento possíveis.

Os taludes de corte ou aterro deverão apresentar elementos de proteção à erosão.

Quando existirem áreas de drenagem abaixo do nível da ligação na rede pública, as águas

pluviais nelas acumuladas, provenientes de pátios baixos, rampas de acesso do subsolo, poços

de ventilação e outros, deverão ser encaminhadas a uma ou mais caixas coletoras de águas

pluviais, que deverão:

_ Ser independentes de caixas coletoras de esgotos cloacais;

_ Ser providas de instalações de bombeamento compostas cada uma de, pelo menos, 02 (duas)

unidades, sendo uma de reserva;

_ As bombas deverão ser de construção apropriada para água suja, de tipo vertical ou

submersível, providas de válvula de retenção e de registros de fechamento em separado para

cada unidade e de preferência, serão acionadas por motor elétrico;

_ O comando das bombas de águas pluviais será automático;

_ Admite-se o lançamento à caixa coletora de águas pluviais em ligação direta, das águas

provenientes de extravasores e canalizações de limpeza de reservatórios de água potável

superiores e inferiores.

Nas coberturas horizontais de lajes:

_ Será dada preferência a soluções com desvio das águas pluviais e calhas coletoras;

_ Nas saídas laterais das águas pluviais, devem ser instaladas grelhas planas, colocadas

oblíqua ou verticalmente;

_ No dimensionamento dos bocais de saída das águas pluviais, deverão ser consideradas as

formulações de escoamento adequadas.

Nas calhas e rufos:

_ Nas saídas verticais, deverão ser previstos ralos hemisféricos e nas saídas horizontais

grelhas planas, para evitar obstruções.

_ A conexão da calha ao condutor de saída na sua parte inferior deverá ser por meio de funil

ou caixa especial;

Nos condutores verticais:Junto à extremidade inferior dos condutores verticais, deverão ser

previstas caixas de captação visitáveis (caixas de areia);

_ Deverão ser previstas peças de inspeção próximas e a montante das curvas de desvio,

inclusive no pé da coluna, mesmo quando houver caixa de captação logo após a curva de

saída;

_ Os condutores deverão ser colocados externamente à edificação ou de acordo com o

previsto pelo projeto arquitetônico.

Nos condutores horizontais:

_ A declividade mínima dos condutores deverá estar de conformidade com a Norma NBR

10.844;

_ As declividades máximas dos condutores não deverão ultrapassar valores que causem

velocidades excessivas de escoamento a fim de evitar a erosão do tubo; _ A ligação de

condutores verticais a tubos horizontais aparentes será feita por meio de curva de raio longo e

junção de 45º.

Quando forem previstas aberturas ou peças embutidas em qualquer elemento de estrutura, o

autor do projeto estrutural deverá ser comunicado para sua verificação e aval.

O autor do projeto deverá verificar as resistências das tubulações enterradas quanto às cargas

externas, permanentes e eventuais, a que estarão expostas, e se necessário, projetar reforços

para garantir que as tubulações não sejam danificadas.

Os suportes para as canalizações suspensas deverão ser posicionados e dimensionados de

modo a não permitir sua deformação física.

Representação Gráfica:

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A Apresentação Gráfica do Projeto de Instalações de Drenagem de Águas Pluviais deverá

estar incorporada a apresentação global dos projetos de instalações hidráulicas e sanitárias.

Quando necessário e justificável, ou quando solicitado pelo CONTRATANTE, poderá ser

feita apresentação em separado.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

_ Planta de situação ao nível da rua, em escala mínima de 1:500, indicando a localização de

todas as redes e ramais externos, inclusive redes da concessionária, posicionamento de todos

os elementos de coleta e características das respectivas áreas de contribuição, com dimensões,

limites, cotas, inclinação, sentido de escoamento, permeabilidade e outros e com indicação

das áreas a serem detalhadas, quando for o caso;

_ Planta da cobertura e demais pavimentos da edificação, onde constem áreas de contribuição,

em escala 1:50, contendo a localização de todos os componentes, dimensões, declividades,

materiais e demais características de condutores, calhas, rufos e canaletas;

_ Cortes, em escala 1:50, indicando o posicionamento dos condutores verticais, quando

necessário para melhor elucidação;

_ Desenhos em escalas adequadas, onde constem o posicionamento,dimensões físicas e

características de instalações de bombeamento, quando houver, detalhes de drenos, caixas de

inspeção, de areia e coletora, canaletas, ralos, suportes, fixações e outros;

_ Espessura necessária de parede, quando a canalização utilizada para condutor vertical

ultrapassar o limite usual;

_ Desenho do esquema geral da instalação;

_ Quantitativo de materiais e equipamentos;

_ Memorial descritivo.

Os projetos de instalações de drenagem de águas pluviais deverão também atender às

seguintes normas:

_ Normas da ABNT;

_ Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais; inclusive

normas de concessionárias de serviços públicos;

_ Normas e especificações estabelecidas pelo CONTRATANTE.

4.4.9.8.1.4 – Projeto de Impermeabilização:

O Projeto deverá garantir a estanqueidade da área impermeabilizada, ou seja, assegurar

mediante emprego de técnicas consagradas e materiais impermeabilizantes a proteção de

componentes do edifício, principalmente das áreas vizinhas contra possíveis penetrações de

água.

Deverão ser impermeabilizados os pisos dos sanitários, e das copas assim como das áreas

descobertas, lajes planas, muretas e calhas na cobertura, tudo em conformidade com o que for

estabelecido no projeto básico completo.

A impermeabilização deverá ser executada em conformidade com localizações, quantificação

e especificações do projeto básico completo.

4.4.9.9 – Projeto Executivo de Supervisão Predial (Automação, Sonorização, Controle e

CFTV)

O Projeto Executivo deverá consistir na elaboração de documentos contemplando todas as

funções possíveis de serem implementadas no empreendimento, abordando:

_ Sistemas de segurança básicos como detecção e alarme de incêndio, controle de acesso,

controle de intrusão, circuito fechado de televisão e sonorização;

_ Definições e conceituações de todos os sistemas prediais (elétrica, hidráulica, ar

condicionado, etc.) que serão integrados ao sistema de automação e segurança;

_ Integração dos sistemas prediais pelo sistema de automação e segurança;

_ Outros sistemas específicos e/ou baseados em novas tecnologias.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos:

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_ Desenhos esquemáticos dos ambientes e centrais de automação e segurança com dimensões,

condições de posicionamento, acesso e circulação de pessoas nas áreas técnicas, tubulações e

sistemas técnicos, condições de ventilação e outros condicionantes;

_ Dimensões principais e posicionamento de shafts e espaços técnicos com percurso vertical e

horizontal.

_ Posicionamento de elementos e infra-estrutura de automação de utilidades (elétrica,

hidráulica, ar condicionado), de segurança (detecção, CFTV, acesso, alarmes), sonorização

(caixas e equipamentos de som para comunicações) e de detecção e alarme de incêndio e

comunicação de emergência;

_ Projetos das salas e centrais de automação e segurança (plantas, cortes, vistas e detalhes,

conforme a necessidade), com marcação de todas as premissas a serem atendidas pelos

projetos das demais disciplinas;

_ Plantas de todos os pavimentos com traçado final e discriminação de dutos e tubulações de

Automação e Segurança e seus acessórios, trechos embutidos em vedações estruturais, com

indicação de diâmetro ou dimensões, níveis e fiação, compatibilizado com os demais

elementos e sistemas;

_ Descrição técnica do “Hardware” e “Software” a serem instalados.

4.4.9.10 – Projeto Executivo de Fundações

O projeto executivo de fundação deverá ser feito de acordo com parecer técnico emitido por

profissional/empresa especialista em solos, com base nos resultados das sondagens do terreno,

que, quando solicitados, serão ser realizadas pela Contratada.

No caso de reformas, com ou sem ampliação, deverá ser fornecido, a critério da

CONTRATANTE, projeto de recuperação e/ou reforço da fundação existente.

Os produtos gráficos apresentados deverão conter, no mínimo, todas as informações listadas

abaixo:

· Locação dos elementos de apoio das fundações (sapatas, estacas, tubulões, etc.) referentes ao

prédio;

· Nome de todas as peças estruturais; numerar as estacas de 1 a n;

· Dimensionamento de todas as peças estruturais (sapatas, brocas, estacas, tubulões,

baldrames, blocos de coroamento, lajes de piso armado, ou estruturado, se houver);

· Detalhes das ferragens;

· Indicação de cargas e momentos nas fundações;

· Indicação do fck do concreto;

· Sapatas e tubulões: indicar a taxa de solo;

· Elementos construtivos estruturais para instalação de sistemas de elevadores;

· Estacas: especificar o tipo, quantidade, dimensão e capacidade de carga nominal;

· Tubulões: indicar o tipo de escavação (manual ou mecânica);

· Indicação de níveis:

a) Face superior dos baldrames em relação aos pisos acabados;

b) Sapatas isoladas: fornecer a cota de apoio. Deverá constar do projeto: "O construtor deverá

consultar o projetista, caso seja ultrapassada a profundidade máxima de apoio considerada.";

c) Estacas e tubulões: indicar a cota da face superior dos blocos de coroamento em relação aos

pisos acabados; cota de arrasamento das estacas.

4.4.9.11 – Projeto Executivo de Estruturas

4.4.9.11.1 – Projeto Executivo de Estrutura de Concreto

No caso de reformas, com ou sem ampliação, deverá ser fornecido, a critério da

CONTRATANTE, projeto de recuperação e/ou reforço da estrutura existente.

A estrutura a ser projetada deverá, preferencialmente, ser em concreto armado e deverá ser

projetada e calculada em estrita observância as normas técnicas em vigor:

NBR 6118 (NB-1), NBR 6120 (NB-5) e demais normas correlatas da ABNT. Anexo I – Diretrizes Básicas para Elaboração de Projetos

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Objetivando vencer os vãos de longa distância, poderão ser adotadas soluções com a

utilização de concreto protendido.

O projeto executivo da superestrutura e de seus elementos isolados deverá obedecer aos

critérios usuais de Teoria e Estabilidade das Estruturas, considerando as características de

resistência e comportamento dos materiais empregados, com vistas ao trabalho das peças em

regime de serviço e com segurança adequada ao estado de ruína.

Desta forma, o projeto deverá obedecer às prescrições e limitações estabelecidas pela Norma

NBR 6118, relativas aos estados limites últimos (ruína) e de utilização (fissuração nociva e

deformações excessivas) referentes aos vários tipos de solicitação a que o elemento estrutural,

em particular, e a estrutura, em geral, possam ser submetidos.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

_ Formas de todos os pavimentos, incluindo dimensões principais, locações, níveis e

contraflexas;

_ Elementos construtivos estruturais para instalação de sistemas de elevadores (caixas de

elevadores, poços, casa de máquina, ganchos, trilhos, vigas, pilares, etc.)

_ Cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura;

_ Especificações técnicas de materiais e serviços;

_ Orçamento detalhado da estrutura, baseado em quantitativos de materiais e fornecimentos;

_ Desenhos das armaduras contendo os detalhamentos de todas as peças do esquema

estrutural;

_ Tabela e resumo das armaduras por prancha de desenho, com especificação do tipo de aço;

_ Mapa de carga da estrutura;

_ Relatório técnico, onde deverão ser apresentados: justificativas técnicas dos

dimensionamentos, consumo de concreto por pavimento, previsão de consumo de aço por

pavimento, consumo de formas por pavimento e a seqüência executiva obrigatória, se for

requerida pelo esquema estrutural.

4.4.9.11.2 – Projeto Executivo de Estrutura Metálica

As obras executadas total ou parcialmente em estrutura de aço devem obedecer a projeto

elaborado de acordo com a norma NBR 8800 ou outra de uso consagrado, previamente

aprovada pelo CONTRATANTE, baseada nos Estados Limites ou nas Tensões Admissíveis.

O projeto deverá ser desenvolvido por profissional legalmente habilitado, com experiência em

projeto e construção de estruturas metálicas, que serão fabricadas e montadas por empresas

capacitadas, sob a supervisão do autor do projeto.

Será da competência do projetista conhecer o projeto de arquitetura com os seguintes

objetivos:

_ Fornecer os subsídios necessários para que as alternativas de partido arquitetônico sejam

adequadas e não venham a ser inviabilizadas, quer técnica, quer econômica, quer legalmente

por fatores estruturais ou por fatores de segurança, estes últimos em obediência às leis

nacionais, estaduais e municipais vigentes;

_ Fornecer o posicionamento e dimensões das peças estruturais que vierem a servir de

condicionantes na definição do projeto básico de arquitetura;

_ Inteirar-se do projeto como um todo, estendendo a análise aos desenhos e especificações,

obtendo os subsídios necessários ao cálculo definitivo das ações atuantes na edificação;

_ Observar para que o projeto estabeleça condições que possibilitem o acesso à estrutura para

efeito de inspeção e manutenção;

_ Na etapa de projeto executivo, alertar o autor do projeto de arquitetura sobre eventuais

acabamentos ou arremates incompatíveis com o tipo de estrutura utilizada, notadamente no

que se refere aos deslocamentos;

_ Conhecer as características do local da obra no tocante as:

· Tipo e custo da mão-de-obra disponível;

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· Agressividade do meio ambiente;

· Posturas legais relativas a critérios de segurança e à aprovação da documentação em geral;

· Condições relativas às vias de acesso, dimensões do canteiro de serviço, topografia e

subsolo.

_ Conhecer todas as instalações a serem implantadas na edificação que sejam condicionantes

na escolha e dimensionamento do esquema estrutural, bem como a flexibilidade de utilização

desejada no projeto arquitetônico para que eventuais alterações de distribuição interna não

venham a ser inviabilizadas por questões estruturais;

_ Conhecer o prazo fixado para a execução da obra, bem como as sugestões do

CONTRATANTE para utilização de materiais ou esquemas executivos.

Deverá ser escolhido o esquema estrutural que conduza aos melhores resultados, tanto do

ponto de vista técnico, como econômico e funcional.

A estrutura deverá ser adequada às condições gerais do projeto de arquitetura e demais

projetos da edificação, como por exemplo, o de instalações de utilidades, prevendo os espaços

necessários à passagem de dutos e tubulações.

Atenção especial deverá ser dada às condições gerais de execução dos serviços e obras e aos

detalhes que possam resultar em facilidades e redução dos custos de manutenção.

Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:

· Planta, em escala apropriada, de todas as estruturas do sistema;

· Cortes e detalhes necessários ao correto entendimento da estrutura;

· Especificação dos materiais utilizados, características e limites;

· Lista completa de materiais;

· Indicação do esquema executivo obrigatório, se for requerido pelo esquema estrutural;

· Relatório técnico, conforme Prática Geral de Projeto, descrevendo e apresentando: as ações e

coações consideradas no cálculo de cada peça estrutural; o esquema de cálculo que originou o

carregamento mais desfavorável de cada peça ou conjunto de peças estruturais; o esquema

para cálculo dos esforços em cada peça ou conjunto de peças estruturais; os valores dos

esforços de serviço, determinados através dos esquemas de cálculo adotados; os critérios de

dimensionamento de cada peça estrutural e nos casos específicos, a justificativa da

necessidade de obediência à determinada sequência de montagem.

4.5. – ESPECIFICAÇÕES, PLANILHA ORÇAMENTÁRIA/COTAÇÕES DE

PREÇOS/CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

4.5.1 – Especificações Técnicas

4.5.1.1 – As especificações técnicas deverão ser elaboradas em conformidade com as normas

técnicas do INMETRO e Práticas específicas, de modo a abranger todos os materiais,

equipamentos e serviços previstos no Projeto.

4.5.1.2 – As especificações técnicas deverão estabelecer as características necessárias e

suficientes ao desempenho técnico requerido pelo Projeto, bem como para a contratação dos

serviços e obras.

4.5.1.3 – Se houver associação de materiais, equipamentos e serviços, a especificação deverá

compreender todo o conjunto, de modo a garantir a harmonização entre os elementos e o

desempenho técnico global.

4.5.1.4 – As especificações técnicas deverão considerar as condições locais em relação ao

clima e técnicas construtivas a serem utilizadas.

4.5.1.5 – De preferência, as especificações técnicas deverão ater-se aos materiais,

equipamentos e serviços pertinentes ao mercado local.

4.5.1.6 – As especificações técnicas não poderão reproduzir catálogos de um determinado

fornecedor ou fabricante, a fim de permitir alternativas de fornecimento.

4.5.1.7 – As especificações de componentes conectados a redes de utilidades públicas

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deverão adotar rigorosamente os padrões das concessionárias.

4.5.1.8 – A utilização de especificações padronizadas deverá limitar-se às especificações que

somente caracterizem materiais, serviços e equipamentos previstos no Projeto.

4.5.1.9 – As especificações técnicas de soluções inéditas deverão se apoiar em justificativa e

comprovação do desempenho requerido pelo Projeto, através de testes, ensaios ou

experiências bem sucedidas, a juízo do CONTRATANTE.

4.5.1.10 – As especificações serão elaboradas visando equilibrar economia e desempenho

técnico, considerando custos de fornecimento e de manutenção, porém sem prejuízo da vida

útil do componente da edificação.

4.5.1.11 – Se a referência de marca ou modelo for indispensável para a perfeita caracterização

do componente da edificação, a especificação deverá indicar, no mínimo, três alternativas de

aplicação e conterá obrigatoriamente a expressão “ou similar”, definindo com clareza e

precisão as características e desempenho técnico requerido pelo Projeto, de modo a permitir a

verificação e comprovação da equivalência com outros modelos e fabricantes.

4.5.1.12 – A equivalência de componentes da edificação será fundamentada em certificados

de testes e ensaios realizados por laboratórios idôneos, aceitos pelo CONTRATANTE.

4.5.1.13 – As especificações técnicas poderão incorporar informações de interesse, detalhes

construtivos e outros elementos necessários à perfeita caracterização, inclusive catálogos e

manuais que orientem a execução e inspeção dos serviços, desde que sejam atendidas as

condições estabelecidas nas Práticas.

4.5.1.14 – As especificações técnicas serão elaboradas com base nas Práticas de Projeto,

Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais. Se forem previstos no Projeto

técnicas ou componentes não constantes das Práticas, a especificação deverá ser acompanhada

das disposições pertinentes, segundo os padrões das Práticas.

4.5.1.15 – No caso de eventual substituição de materiais, equipamentos e serviços, bem como

de técnicas executivas constantes das Práticas, deverão ser indicados nas disposições os

procedimentos adequados de autorização do CONTRATANTE e de consulta ao autor do

Projeto.

4.5.1.16 – As especificações técnicas serão apresentadas com redação clara, precisa e

impessoal, enunciando o assunto de forma racional a fim de eliminar dúvidas no

entendimento na execução dos projetos. O memorial descritivo consistirá de uma exposição

detalhada, por escrito, portanto esclarecedora das peças gráficas dos projetos executivos, em

que se justificará a utilidade, o alcance da obra, o estilo e a conveniência das soluções

adotadas. Ainda, será acompanhado das especificações dos processos construtivos a serem

adotados, bem como dos materiais empregados. Os Projetos, quando necessário, deverão ser

aprovados nos órgãos públicos competentes.

4.5.1.17– As especificações técnicas dos materiais empregados deverão ser submetidas à

equipe técnica de fiscalização do CONTRATANTE, para fins de aprovação e aceite, cujas

diretrizes serão emanadas pelo mesmo.

4.5.1.18 - As especificações deverão conter todos os serviços necessários para realização do

projeto contratado, ou seja, todos os serviços que necessitem ser realizados direta e

indiretamente devem estar contidos no presente documento. De acordo com o exposto,

qualquer serviço decorrente da execução do objeto contratado deve estar contido nas

especificações a serem elaboradas, mesmo que o serviço não esteja diretamente ligado ao

projeto elaborado.

4.5.2 – Planilha Orçamentária

Para orçamento estimativo da obra, deverá ser elaborada uma planilha sintética (com e sem

desoneração) contendo a relação dos serviços, quantitativos, preços unitários, preços parciais,

preço total sem BDI, BDI estimado (o BDI máximo admitido será de 25%) e preço global

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estimado da obra com BDI. O modelo de composição do BDI será fornecido pelo

CONTRATANTE.

Deverá ser elaborada uma planilha de serviços analítica (com e sem desoneração) com a

composição de todos os preços unitários dos serviços ofertados.

O orçamento será elaborado mediante quantitativos e especificações levantadas em

representação gráfica dos projetos elaborados e deverá ser entregue em planilha orçamentária

modelo a ser fornecida pelo CONTRATANTE.

Os preços pesquisados deverão ter como base de referência o SINAPI – Sistema Nacional de

Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. Na falta desses, poderão ser utilizados

outros sistemas de orçamento de obras, usando-se os insumos do SINAPI nas composições de

preços unitários. A justificativa dos preços orçados deverá, obrigatoriamente, acompanhar a

planilha orçamentária, e conterá a citação, a base de preços utilizada, as composições de

custos dos serviços, caso estas não existam na base de preços utilizada, e uma listagem de

preços completa da base de preços utilizada do mês referência do orçamento.

O orçamento será elaborado mediante quantitativos e especificações levantadas em

representação gráfica dos projetos elaborados e deverá ser entregue em planilha orçamentária

modelo a ser fornecida pelo CONTRATANTE.

O orçamento deverá conter todos os elementos necessários para realização do projeto

contratado, ou seja, todos os serviços que necessitem ser realizados direta e indiretamente

devem estar contidos no presente documento. De acordo com o exposto, qualquer serviço

decorrente da execução do objeto contratado deve estar contido nas planilhas orçamentárias a

serem elaboradas, mesmo que o serviço não esteja diretamente ligado ao projeto elaborado

4.5.2.1 – Para a elaboração do orçamento, deverão ser seguidos os desenhos e demais

documentos gráficos relativos aos serviços e obras a serem executadas, tais como:

· Plantas, elevações, cortes e detalhes;

· Memoriais descritivos;

· Lista de quantidades e especificações de materiais e serviços;

· Relatórios;

· Outros.

4.5.2.2 – Conhecer as características do local de execução dos serviços ou obras, abrangendo:

· Condições locais e regionais;

· Materiais e equipamentos;

· Mão-de-obra;

· Infra-estrutura de acesso;

· Outras.

4.5.2.3 – Considerar as principais características e condições de execução dos serviços ou

obras, incluindo:

· Métodos executivos previstos;

· Volume ou porte dos serviços;

· Prazos de execução;

· Outras.

4.5.2.4 – Elaborar os orçamentos ou as estimativas de custos obedecendo à discriminação

orçamentária que será entregue pelo CONTRATANTE.

4.5.2.5 – A elaboração da estimativa de custo deverá basear-se em:

· Os preços pesquisados deverão ter como base de referência o SINAPI – Sistema Nacional de

Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. Na falta desses, poderão ser utilizados

outros sistemas de orçamento de obras, usando-se os insumos do SINAPI nas composições de

preços unitários. A justificativa dos preços orçados deverá, obrigatoriamente, acompanhar a

planilha orçamentária, e conterá a citação, a base de preços utilizada, as composições de

custos dos serviços, caso estas não existam na base de preços utilizada, e uma listagem de

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preços completa da base de preços utilizada do mês referência do orçamento.

· Pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos serviços;

· Estimativa de áreas e quantidades de componentes, fundamentada em dimensões e índices

médios de consumo ou aplicação referentes a edificações similares;

· Utilização de coeficientes de correlação referentes a edificações similares.

4.5.2.6 – A elaboração do orçamento sintético deverá basear-se em:

· Os preços pesquisados deverão ter como base de referência o SINAPI – Sistema Nacional de

Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil. Na falta desses, poderão ser utilizados

outros sistemas de orçamento de obras, usando-se os insumos do SINAPI nas composições de

preços unitários. A justificativa dos preços orçados deverá, obrigatoriamente, acompanhar a

planilha orçamentária, e conterá a citação, a base de preços utilizada, as composições de

custos dos serviços, caso estas não existam na base de preços utilizada, e uma listagem de

preços completa da base de preços utilizada do mês referência do orçamento.

· Pesquisa de preços médios vigentes no mercado local ou região de execução dos serviços;

· Estimativa de quantidades de materiais e serviços, fundamentada em índices de consumo

referentes a edificações similares.

4.5.2.7 – A elaboração do orçamento analítico deverá basear-se em:

· Coleta de preços realizada no mercado local ou região de execução dos serviços;

· Avaliação dos custos horários de equipamentos, considerando as condições locais de

operação e a taxa legal de juros;

· Avaliação da taxa de Encargos Sociais em função das características do local de execução

dos serviços;

· Avaliação da taxa de Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) em função do volume ou porte

dos serviços e do local de execução;

· Pesquisa dos índices de aplicação de materiais e mão-de-obra, considerando as condições

locais ou regionais de execução.

4.5.2.8 – As planilhas de orçamento e de composição de preços unitários deverão obedecer ao

modelo a ser fornecido pelo CONTRATANTE.

4.5.2.9 – Os orçamentos e estimativas de custos deverão ser encaminhados ao

CONTRATANTE para exame e aprovação, acompanhados de memória de cálculo e memória

justificativa, contendo a relação de desenhos e demais documentos gráficos pertinentes aos

serviços e obras a serem executados, as fontes dos coeficientes de correlação, os preços

médios, a pesquisa de preços básicos realizada no mercado local e o demonstrativo das taxas

de encargos sociais e de BDI utilizadas nas composições de preços, de conformidade com o

grau de avaliação dos custos dos serviços e obras.

O modelo de composição da taxa de BDI será fornecido pelo CONTRATANTE, devendo

referida taxa não ultrapassar o limite máximo de 25% (vinte e cinco por cento). Os preços

unitários admitidos para os materiais e equipamentos fornecidos por terceiros serão

calculados considerando a incidência de um BDI de 10%.

4.5.2.10 – Os preços deverão ter como base de referência o SINAPI – Sistema Nacional

de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil ou o CUB. Na falta desses, poderão ser

utilizados outros sistemas de orçamento, usando-se os insumos do SINAPI nas composições

de preços. A justificativa dos preços orçados deverá, obrigatoriamente, acompanhar a planilha

orçamentária, e conterá a citação, a base de preços utilizada, as composições de custos dos

serviços, caso estas não existam na base de preços utilizada, e uma listagem de preços

completa da base de preços utilizada do mês referência do orçamento. Caso não sejam

utilizados custos unitários de serviços e preços de insumos do sistema oficial de orçamento

que é o SINAPI, deverão ser juntados ao Caderno de Encargos, consulta de preços em, pelo

menos, 03 (três) orçamentos de fornecedores distintos, na forma do disposto no Acórdão TCU

nº 4.013/2008 – 1ª Câmara.

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Edição nº 10 Vol. 01/2015 dez/2015

4.5.3 - Cronograma Físico-Financeiro

Para cada projeto completo de obras a serem executadas, deverá ser apresentado um

cronograma com o desenvolvimento dos serviços nos prazos necessários e com os respectivos

desembolsos mensais. O prazo para a execução das obras deverá atender às particularidades

de cada imóvel.

4.6 – DIVERSOS

4.6.1 – ART / RRT

Na entrega de cada projeto, a CONTRATADA deverá apresentar ao CONTRATANTE cópia

das Anotações de Responsabilidade Técnica (ART) referentes aos serviços técnicos

executados, devidamente recolhidas (quitadas), condição necessária para que os serviços

sejam considerados liquidados e liberados para faturamento.

Não serão acatadas ART’s ou RRT's de profissionais que não compõem a equipe técnica da

CONTRATADA e que não figurem como Responsáveis Técnicos relacionados na Certidão

de Quitação de Pessoa Jurídica da mesma junto ao CREA ou CAU.

Os profissionais de apoio que vierem a ser acrescidos na equipe técnica da CONTRATADA e

que tenham sido previamente aprovados pelo CONTRATANTE poderão apresentar ART’s /

RRT's de projetos na condição de co-responsáveis, sendo os responsáveis principais aqueles

profissionais que compõe a equipe técnica principal, aprovados pelo CONTRATANTE

durante a fase de licitação.

O custo da emissão e pagamento das ART’s / RRT's correrão às expensas da Contratada,

estando os mesmos já incluídos no valor dos projetos contratados.

4.6.2 – Projeto Legal

Consiste na representação do conjunto de informações técnicas necessárias à análise e

aprovação, pelas autoridades competentes, da concepção da edificação, dos seus elementos e

instalações, com base nas exigências legais (municipais, estaduais e federais) e à obtenção do

alvará ou das licenças e demais documentos indispensáveis para as atividades da construção.

Deverão ser graficamente representadas as plantas, cortes e fachadas em escala não inferior a

1:100, com todas as descrições e justificativas de acordo com cada uma das apresentações nas

concessionárias de serviços, corpo de bombeiros e demais órgãos do poder público local.

5. PRAZO

O prazo total para prestação dos serviços e entrega de todos os Projetos Executivos

contratados de cada obra em estudo, será de 330 (trezentos e trinta) dias contados a partir do

5º (quinto) dia subsequente à assinatura do Contrato.

6. FORMA DE CONTRATAÇÃO

As empresas deverão ser contratadas através de licitação nos termos da Lei 8.666/93 e suas

alterações, com execução indireta no regime de empreitada por preço unitário.

Antes da assinatura do contrato, o CONTRATANTE repassará ao Contratado arquivo

magnético contendo as especificações e padronizações atualizadas, tendo em vista o fato de

que o processo de modernização não é estático.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

7.1 – Os projetistas se obrigam a prestar quaisquer esclarecimentos durante a execução das

obras previstas no projeto executivo, obrigando-se ainda a correção, as suas expensas, de

qualquer imperfeição ou erro que este venha a apresentar.

7.2 – Após o recebimento dos serviços, passarão para o CONTRATANTE todos os direitos de

propriedade sobre os projetos.

7.3 – Para complementar estas Diretrizes Básicas, deverão ser observadas as

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orientações constantes do Manual de Obras Públicas – Edificações – PROJETO, das Práticas

SEAP – Secretaria de Estado da Administração e do Patrimônio, acessível no Comprasnet –

Portal de Compras do Governo Federal do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão.

7.4 – Os modelos de placa de obra e do portal detector de metais serão entregues

posteriormente a empresa contratada. Caso alguma licitante necessite dos arquivos para

elaboração de sua proposta, os mesmos estarão disponíveis pela fiscalização.

7.5 – Todos os dados, concernentes aos prédios, necessários ao desenvolvimento dos Projetos

serão levantados pela Contratada. Para tanto serão promovidas vistorias nos prédios e

entrevistas técnicas junto ao Corpo de Bombeiros, Ministérios Públicos Federal e Estadual,

IPHAN e demais órgãos envolvidos.

7.6 – Legislação e Normalização: sem prejuízo das diretivas aqui apresentadas bem como da

Legislação pertinente, nos âmbitos Municipais, Estadual e Federal, os projetos executivos

serão desenvolvidos em observância das seguintes Leis, Decretos, Normas e Notas de

Instruções:

a) Acessibilidade:

NBR 9050 – Edição de 31/05/2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e

equipamentos urbanos.

Lei Federal Nº. 10.098 de 19 de Dezembro de 2000 – Estabelece normas gerais e critérios

básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com

mobilidade reduzida, e dá outras providências.

Lei Federal Nº. 8.160 de 08 de Janeiro de 1991 – Dispõe sobre a caracterização de símbolo

que permita a identificação de pessoas portadoras de deficiência auditiva.

Lei Federal Nº 7.405 de 12 de Novembro de 1985 – Torna obrigatória a colocação do

“Símbolo Internacional de Acesso” em todos os locais e serviços que permitam sua utilização

por pessoas portadoras de deficiência e dá outras providências.

Decreto Federal nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004 – Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8

de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098,

de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção

da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá

outras providências.

b) NORMAS DA ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas:

NBR 6492 – Representação de projetos de arquitetura.

NBR 13531 – Elaboração de projetos de edificações – Atividades técnicas.

NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura.

NBR 12517 – Símbolos gráficos para projetos de controle de acesso físico.

Recife, 17 de outubro de 2013