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Boletim informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - Ano X - Janeiro e fevereiro 2009 Acesse ao nosso site: www.ocapuchinho.com.br

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2 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

Igreja matriz Nossa Senhora das Mercês

Horários e atendimentos

ENDEREÇO da paróquia e conventoAv. Manoel Ribas, 96680810-000 CURITIBA-PrTel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)

EXPEDIENTE da Secretaria paroquial: Das 8h até 18h MISSAS horárioSegunda-feira: 6h30Terça e quarta-feira: 6h30 e 19hQuinta-feira: 6h30 e 18h30Sexta-feira: 6h30, 15h e 19h Novena: 8h30Sábado: 6h30, 17h e 19hDomingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30, 12h, 17h e 19h

ENTREAJUDAQuinta-feira: 9h, 14h30, 16h30, 19h30 e 21h

BÊNÇÃOS De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30 e das 14h às 18hSábado: das 8h às 11h30 e das 14h às 17hTelefone para agendar bênçãos: 3335.1606

Encontros de EntreajudaDepressão, desânimo, obsessões, possessões, soma-tizações, fobias, timidez, complexo de culpa, conceitos falhos de Deus, dependência de drogas, dificuldades con-jugais, problemas familiares e outros. Participe desses Encontros de Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja das Mercês. O ingresso é de R$ 20,00 (vinte reais), com direito a um material de relax e programação mental. Será servido gratuitamente um lanche. Informações na secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail [email protected], celular do Fr Zanini: 9971-8844.

ANIVERSARIANTESNossa comunidade felicita os aniversariantes do mês de janeiro e fevereiro, oferecendo a todos a prece comu-nitária e as intenções na Santa Missa.

SUGESTÕESCaro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes. Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para o e-mail [email protected]. - Se você quiser saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos res-ponder. Mande seus artigos até o dia 25 de cada mês.

Expediente do BoletimPároco: Frei Alvadi P. Marmentini. Vigários paroquiais: Fr. Pedro Cesário Palma, Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha. Jornalista responsável: Janaina M. Trindade - DRT nº 6595. Revisor: Frei Dionysio Destéfani. Coordenadoras: Erotides F. Carvalho, Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trindade. Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese), Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos de Lacerda Pessoa, Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter Kisielewicz, Rita de C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da Paróquia. Diagrama-ção: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.

Demonstrativo financeiroDezembro/2008

RECEITASDízimo paroquial ........................................................................................................................................R$ 60.515,95Ofertas ......................................................................................................................................................R$ 12.805,00Espórtulas/batizados/casamentos ..............................................................................................................R$ 1.335,00Total .......................................................................................................................................................................................... R$ 74.655,95Dizimistas cadastrados ............................................................................................................................................... 1.500Dizimistas que contribuíram ............................................................................................................................................ 993

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/vales transporte .................................................................................................R$ 12.828,31Férias de funcionários ................................................................................................................................R$ 2.145,132ª parcela 13º salário .................................................................................................................................R$ 2.750,00Contribuição ao Sindicato ...........................................................................................................................R$ 529,56Plano de saúde funcionários .......................................................................................................................R$ 102,77Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia ............................................................................................R$ 3.240,00Despesas da casa paroquial .......................................................................................................................R$ 2.729,98Luz/água/telefone .....................................................................................................................................R$ 2.330,60Despesas com correio ................................................................................................................................R$ 1.319,05Material de divulgação (folders) ...................................................................................................................R$ 4.300,00Despesas c/culto/ornamentação ................................................................................................................R$ 472,54Manutenção/combustível/seguro de veículos ..............................................................................................R$ 1.827,97Manut/compra/móveis/utensílios/equipamentos ........................................................................................R$ 464,00Compra de 2 TV(60 poleg. p/visualizar liturgia) ...........................................................................................R$ 23.000,00Conservação de imóveis/reforma/pinturas ..................................................................................................R$ 7.589,05Material de limpeza/expediente/xerox .........................................................................................................R$ 1.441,65Revistas/internet/jornal”Ocapuchinho”/ WEB ..............................................................................................R$ 2.004,20Serviços de contabilidade ...........................................................................................................................R$ 75,00Total .......................................................................................................................................................................................... R$ 69.149,81

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese ...............................................................................................................................R$ 7.107,88Taxa para a Província freis Capuchinhos .......................................................................................................R$ 10.038,94Material pastoral/catequético .....................................................................................................................R$ 4.731,14 Envelopes do dízimo para 2009 ..................................................................................................................R$ 3.417,44 Cursos: Diácono e outros ...........................................................................................................................R$ 430,00Total .......................................................................................................................................................................................... R$ 25.725,40

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ....................................................................................................................R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Confraternização café do dízimo ..................................................................................................................R$ 1.500,00Encontros/confraternizações de fim de ano .................................................................................................R$ 3.047,48Total .......................................................................................................................................................................................... R$ 7.547,48TOTAL GERAL ........................................................................................................................................................................... R$ 102.422,69

JANEIRO/2009RECEITAS

Dízimo paroquial ........................................................................................................................................R$ 51.538,50Ofertas ......................................................................................................................................................R$ 13.407,00Espórtulas/batizados/casamentos ..............................................................................................................R$ 1.310,00Total .......................................................................................................................................................................................... R$ 66.255,50Dizimistas cadastrados ............................................................................................................................................... 1.500Dizimistas que contribuíram ............................................................................................................................................ 653

DESPESASDimensão Religiosa

Salários/encargos sociais/vales transporte .................................................................................................R$ 9.985,53Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia ............................................................................................R$ 3.240,00Despesas da casa paroquial .......................................................................................................................R$ 1.377,80Luz/água/telefone .....................................................................................................................................R$ 2.214,26Despesas com correio ................................................................................................................................R$ 353,90Despesas c/culto/ornamentação de Natal ...................................................................................................R$ 1.651,00Manutenção/combustível/seguro de veículos ..............................................................................................R$ 337,03Manut/compra/móveis/utensílios/equipamentos ........................................................................................R$ 29,90Conservação de imóveis/reforma/pinturas ..................................................................................................R$ 3.814,90Material de limpeza/expediente/xerox .........................................................................................................R$ 916,04Revistas/internet/jornal”Ocapuchinho”/ WEB ..............................................................................................R$ 1.227,20“O Capuchinho”Edição Especial Bênçãos/1ª parc.........................................................................................R$ 2.500,00Serviços de contabilidade ...........................................................................................................................R$ 75,00Total .......................................................................................................................................................................................... R$ 27.722,56

Dimensão MissionáriaTaxa para Arquidiocese ...............................................................................................................................R$ 7.465,59Taxa para a Província freis Capuchinhos .......................................................................................................R$ 6.445,79Material pastoral/catequético .....................................................................................................................R$ 2.387,30Calendários – Brindes de Natal ...................................................................................................................R$ 2.500,00 Total ..........................................................................................................................................................R$ 18.798,68

Dimensão SocialAção Social Vila N. Sra. da Luz ....................................................................................................................R$ 3.000,00(Além das doações de: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)Total .......................................................................................................................................................................................... R$ 3.000,00TOTAL GERAL .............................................................................................................................................R$ 49.521,24

“Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunidade”! Conselho de Assuntos Econômicos Paroquiais - CAEP

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 3

ATÉ AGORA NADA FIZEMOS“Meus irmãos, até agora nada fizemos, come-

cemos, pois a partir de hoje”. Era assim que São Francisco de Assis exortava a seus coirmãos a se motivarem sempre e recomeçarem diariamente, esquecendo o que tinham feito.

É essa realmente a dinâmica da vida: não se acomodar. O que fizemos, até então foi muito pou-co ou quase nada. Por isso não percamos tempo. Não deixemos para amanhã o que podemos fazer hoje.

Os túmulos estão cheios de boas intenções. Quem é que sabe se amanhã estaremos por aqui? Só temos à nossa disposição o tempo presente. Vivamo-lo como um tesouro que nos foi confiado, não o desperdicemos.

É preciso, pois, sempre recomeçar e perse-verar. Muitos recomeçam e não perseveram. A palavra perseverar significa persistir, continuar, ser constante, ser assíduo, insistir.

Quantas vezes você começa algo e desiste? Começa ler um livro e nunca chega ao fim; a dieta que você larga ao ver aquela torta irresistível; o regime que começa sempre na segunda-feira mas que nunca acontece. A academia que deixamos em troca de uma hora de sono. Quantos propó-sitos para largar aquele vício, aquela companhia, para vir aos domingos à missa, para fazer aquele trabalho voluntário, para ser mais paciente...

Você sabe qual a diferença entre o vencedor e o perdedor? O perdedor diante do fracasso, desa-nima. O vencedor diante do fracasso, recomeça. Recomeçar é o combustível dos vencedores.

Quantas vezes gastamos energia lamentando o que se perdeu e não usamos nossa energia para conquistar o que está a nossa frente. Gaste-mos nossa energia para encontrar soluções e não para lamentar perdas.

A maioria dos sonhos que deixamos de lado e os projetos que largamos pela metade se torna-riam reais se nós tivéssemos um pouquinho mais de perseverança e fôssemos persistentes em re-começar. Tudo na vida é questão de opção. Se você escolhe deixar de fazer as coisas as quais havia se proposto, o único responsável é você mesmo.

Vivemos dias de agitação financeira e muitas empresas simplesmente fecharam suas portas, num desencantamento de ameaças. A falência nunca deixou de ser um fantasma. Mas esteja certo que a falência material de milhões de dó-lares é pequena se comparada com a falência do entusiasmo, das falências morais, pessoais, fami-liares e espirituais.

Sempre é tempo de recomeçar:• Deixe de lado as lamentações, os pensamen-

tos negativos, sua tendência em sentir que nada vai melhorar.

• Cuide para que as experiências frustrantes, a desmotivação, insatisfações e preocupações exageradas não se instalem na sua mente.

• Deixe de lado o papel de vítima, de que tudo de ruim acontece com você e reaja!

• Seja qual for o problema que você esteja passando, você pode reagir.

• Mas para que esse processo de mudança possa ocorrer é preciso que ele aconteça primeiro dentro de você.

Lembre-se que os problemas sempre existirão, mas o que faz a diferença é sua maneira de en-frentá-los. Você pode não ter controle dos fatores externos, das pessoas, dos fatos, mas você pode ter o controle de seus próprios pensamentos e de sua própria vida. A solução de tudo vem sempre de uma atitude interna de fé, de acreditar em si mesmo e de sempre recomeçar. O caminho mais curto para vencer é tentar outra vez.

É preciso recomeçar: • Há gente que precisa recomeçar um relacio-

namento, o cônjuge infiel o obriga a avaliar tudo e você percebe que para perdoar só recomeçando.

• Há gente que precisa recomeçar a carreira, porque um conjunto de decisões erradas levaram a um caminho sem saída, sua única escolha é re-começar com muita humildade.

• Há gente que precisa recomeçar a acreditar. Acreditar que vai dar certo, que vai achar sua cara

metade. O mais importante é não se deixar ven-cer pelo cansaço, pela descrença, pela amargura, pelo tédio e sempre ter fôlego e coragem para re-começar.

Depois das férias, do descanso,do carnaval, agora é tempo de recomeçar e perseverar na ca-minhada:

• Encha seu coração de amor e entusiasmo. • Retome seu trabalho com alegria. • Dedique-se com carinho ao que você faz na

sua comunidade. • Arrume tempo para doar-se. A doação traz

muitas bênçãos como retorno. A Sagrada Escritu-ra em Prov.11,25 diz: “Quem é generoso progride na vida”.

• Seja perseverante também na generosidade.Nosso saudoso cardeal D. Helder Câmara di-

zia: “É graça divina começar bem. Graça maior é persistir na caminhada certa. Mas graça das gra-ças é não desistir nunca”.

Frei Alvadi Pedro Marmentini, OFMCap

Pároco

TRÂNSITO:Parabéns pela iniciativa

Curitiba, 2 de fevereiro de 2009.

DTR/020/2009

Ao ReverendoFrei Alvadi P. MarmentiniPároco da Paróquia N. Sra. das MercêsNesta

Prezado Reverendo:

Ao contrário do que muitos pensam e preconizam, o trânsito é responsabilidade de todos, e a união de esforços dos setores governamentais e não governamentais proporciona resultados positi-vos para a população em geral.

Para Curitiba, que prioriza ações que resultem em melhoria de qualidade de vida para a população, é gratificante verificar que uma instituição não governamental como a Paróquia Nossa Senhora das Mercês dedicou 65% do conteúdo de seu Boletim Informativo – edição especial/2009 – à segurança no trânsito, demonstrando aos fiéis que, além e apesar da tradicional bênção dos veículos – que traduz a busca de proteção divina em seus deslocamentos motorizados – é necessária a adoção de ações seguras no trânsito por parte de todos.

Neste contexto, gostaríamos de agradecer e parabenizar pela iniciativa e propor o aprimoramento da parceria já estabelecida entre as instituições visando a realização de ações de conscientização que resultem na melhoria da qualidade de vida da nossa população.

Reiteramos nossas considerações, subscrevemo-nos.Atenciosamente,

Rosângela Maria BattistellaDiretora de Trânsito

Nota: A coordenação do “O Capuchinho” agradece a correspondência acima recebida da Diretoria de Trânsito e coloca-se à disposição para parcerias que se fizerem necessárias e colaborar na orientação e conscientização da população no que diz respeito às Leis de Trânsito e ao bem comum em geral do cidadão.

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4 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

O QUE É A CATEQUESEEstamos iniciando mais um ano catequético e

vale a pena lembrarmos a importância e necessi-dade da catequese continuada.

Dentro da pastoral, a catequese adquire cada dia maior importância, pois se trata de catequese contínua que dura por toda a vida dos cristãos. É necessária a educação permanente da fé que acompanhe o homem por toda a vida, em seu cres-cimento integral.

A catequese não tem a função de “passar” aos outros um conjunto de verdades definidas. Não se trata de dar fórmulas prontas. A catequese deve possibilitar a autêntica experiência de vida e de fé dentro da comunidade e principalmente em nossa família.

Por isso, a catequese não pode ser um ato iso-lado na vida dos catequizandos que, em geral, são

os que se preparam para receber a primeira Euca-ristia. Durante muito tempo a catequese se limitou à preparação imediata aos sacramentos, numa li-nha quase que exclusivamente doutrinária.

A catequese é só para receber Sacramentos?A formação dos catequizandos é dinâmica, por-

que são dinâmicos os novos valores, os métodos originais, os conhecimentos atuais, o progresso da técnica, a vida que caminha e interroga, o caminhar da Igreja e da catequese, exigindo reflexão e com-promisso.

Além destas características, a catequese deve apresentar propostas aos problemas concretos da vida, de acordo com a faixa-etária dos catequizandos para levá-lo ao engajamento na comunidade, numa vivência de fé, aderindo cada vez mais a Jesus Cristo.

No processo de educação contínua da fé, tanto na família como nas diversas pastorais da comu-nidade cristã, as pessoas (crianças, jovens e adul-tos) aprenderão:

• O sentido do mistério e o gosto pela oração e pelo silêncio;

• A ter um senso crítico diante da sociedade que dá valor ao que não tem valor;

• A confrontar a própria vida com a mensagem evangélica, manifestando sua fé com suas pala-vras e atitudes.

Catequizar não é só ajudar as pes-soas a crerem em Jesus Cristo, mas a percorrerem juntos o mesmo cami-nho que leva à vida plena.

Missa parte por partePara as pessoas que pouco participam da

Missa pode parecer complicada a sua estru-tura. Mas, considerando as linhas mestras ve-mos que é bem simples:

1. Ritos iniciais. 2. Liturgia da Palavra; 3. Liturgia Eucarística; 4. Ritos finais

1. Os ritos iniciais são a chegada e a aco-lhida para criar clima celebrativo. Iniciam com canto e procissão de entrada (esta é feita, ge-ralmente, nas missas dominicais e festivas). Participam da procissão, ministros, leitores, acólitos e as pessoas que levam cartaz, vela ou cruz. O presidente da celebração saúda a comunidade e invoca a presença da Santíssi-ma Trindade com o sinal da cruz.

Segue o Rito Penitencial onde os cristãos reconhecem a misericórdia de Deus Pai, que acolhe o pecador arrependido. Um momento em silêncio ajuda a interiorização e o desejo de ter nova vida com Deus e com os irmãos.

Após o ato penitencial é cantado ou rezado o Glória, louvando a Trindade. É um hino alegre que deve ser proclamado com entusiasmo.

Segue a oração do dia (coleta) onde o cele-brante convida o povo a rezar.

Acompanhe na próxima edição sobre a“Liturgia do Palavra” –

Até lá!!!!

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 5

FREI BENEDITO FÉLIX DA ROCHA

SENHORA SANTA POBREZA

EntrevistaO Capuchinho: Frei, o se-nhor é natural de onde?Frei Benedito: Sou natu-ral de Astorga, Norte do Paraná. Nasci aos 14 de maio de 1953.O Capuchinho: Fale um pouco de sua família.Frei Benedito: Sou de uma família numerosa.

Somos 13 filhos. Dos quais 7 são homens e seis mulheres; eu sou o oitavo por ordem de nascimen-to. Meus pais vieram de Minas Gerais. Por isso, 5 filhos são mineiros e 8 são paranaenses.O Capuchinho: Da sua família somente o senhor se tornou religioso?Frei Benedito: Sim. Os outros todos são casados.O Capuchinho: Como foi o início de sua vocação?Frei Benedito: Senti o chamado ainda quando ado-lescente, aos 13 anos. Entrei no Seminário de Si-queira Campos em 1967. E de lá para cá, apesar das dificuldades encontradas, continuo perseveran-do até hoje.O Capuchinho: Quando foi sua primeira profissão religiosa?Frei Benedito: Minha primeira profissão religiosa foi

aos 2 de fevereiro de 1976 aqui nesta igreja Nossa Senhora das Mercês, em Curitiba-PR.O Capuchinho: E sua profissão perpétua?Frei Benedito: Professei perpetuamente em Ponta Grossa, no Convento Bom Jesus, aos 4 de outubro de 1980, nas mãos do então Definidor Geral, frei José Carlos Correa Pedroso.O Capuchinho: Frei, fale sobre sua ordenação sacer-dotal.Frei Benedito: Fui Ordenado Sacerdote em Ponta Gros-sa, na Igreja Bom Jesus, pelo então Bispo Diocesano, Dom Geraldo M. Pellanda, aos 2 de agosto de 1981.O Capuchinho: Frei, em que lugares o senhor traba-lhou e que tipo de atividades exerceu?Frei Benedito: Dos meus 27 anos e meio de vida sacerdotal, trabalhei três anos na Paróquia São Cristóvão em de Ponta Grossa e dois anos na equi-pe missionária dos freis capuchinhos do Paraná e Santa Catarina. Os demais foram dedicados ex-clusivamente à formação. Fui um ano como vice-mestre de noviços em Butiatuba, cinco anos em Joinville-SC como mestre de noviços,cinco anos em Londrina-PR como mestre de pós-noviços, cin-co anos em Ponta Grossa, no convento Bom Jesus como formador e professor de aspirantes e postu-lantes à vida capuchinha. No último ano, antes de

vir para cá, morei na Paróquia Imaculada Conceição em Ponta Grossa, como vigário paroquial, professor e assessor psicológico dos nossos formandos.O Capuchinho: Frei, além dos estudos de filosofia e teologia, que são obrigatórios ao candidato ao sa-cerdócio, que outros cursos o senhor fez?Frei Benedito: Fiz o curso para formadores na Es-cola de Formadores, em São Paulo, Graduação em Psicologia em Londrina e uma pós-graduação em Aconselhamento Familiar na abordagem Sistêmica na ISBL em Londrina.O Capuchinho: Como o senhor está se sentindo aqui em Curitiba, mais especificamente na comunidade das Mercês?Frei Benedito: Gostaria de agradecer de coração aos freis da Paróquia (Pedro C. Palma, Alvadi P. Mar-mentini e Ovídio Zanini), aos freis do Convento, na pessoa do Frei Darci R. Catafesta (nosso Vigário Provincial), pela recepção e acolhida fraternas que tive. Estou me sentindo irmão entre irmãos. E não posso também, deixar de agradecer a todos os lei-gos e leigas, lideranças ou não, da Paróquia pelo carinho demonstrado até agora. Sinto-me muito bem aqui e quero dar o máximo de mim no trabalho que vou realizar. Obrigado a todos.

“Felizes os pobres em espírito porque deles é o Reino dos Céus” (Mt: 5-1).Deus, em seu infinito amor, está sempre em

nossos corações, e nos fala de sua bondade de variadas formas: através da natureza, dos aconte-cimentos e das pessoas, das maneiras mais sur-preendentes que possamos imaginar.

Ao final de uma manhã em que retornava para casa, na calçada em que caminhava, avistei um mendigo, vindo em minha direção. Senti tristeza ao pensar que ele certamente solicitaria algum auxí-lio, e como eu não possuía dinheiro algum naquele momento, eu teria que dizer: desculpe, no momen-to não tenho”.

A minha surpresa foi e permanece indescritível quando o mendigo ao passar por mim sorriu, e com o olhar sereno disse-me: “Bom dia senhora, Deus a abençoe, não se preocupe com nada; Deus vê tudo!”

Atônita, só consegui responder: “É mesmo...Deus vê tudo!”. Por uns instantes fiquei parada na calçada, refletindo no que acabava de acontecer, e olhando para ele que se afastava, observei que carregava somente pequena sacola, e caminhava com leveza que me impressionou!

Este irmão carente, com seu agir e sua bênção, deixou-me com o coração repleto de alegrias e in-

dagações! Eu vi as necessidades pelas quais pas-sava, preocupei-me por elas, e por não poder, no momento, aliviá-las ao menos um pouco.. Mas, viu talvez este meu irmão que, naquele momento, que eu precisava de uma bênção e de uma palavra de fé, recordando-me que o olhar e a bênção de Deus estavam comigo a todos os instantes? O que torna meu coração mais terno e maravilhado frente ao acontecido, foi que ele tinha o que me oferecer e, com gentileza e um sorriso, ofertou-mo!

Compreendi, então, que nós sempre teremos o que ofertar aos que nos pedem auxílio, ou quando nos deparamos com as necessidades dos que de nós se aproximam. Em nossos corações sempre haverá lugar para uma palavra de acolhimento, um comprimento, um gesto de atenção, e uma bênção, tornando o dia e os problemas para os irmãos mais leves e agradáveis.

Tenho certeza que vislumbrei, neste irmão po-bre, as maravilhas que a senhora santa pobreza realiza nos filhos seus, pois sem possuir quase nada, estava com a alma plena de serenidade, de bênçãos e de palavras de fé, de amor. Caminhava com o andar tranquilo e leve dos que não possuem coisa alguma, e assim nada lhes pesa, sem ape-

gos às coisas terrenas.Minha alma recordou o que Santa Clara em sua

“Oração da Pobreza” nos ensina: “Ó amável pobre-za, a quem esposou e enobreceu Aquele que gover-na os céus e a terra” (Devocionário Franciscano, página 503).

Em nossa Fraternidade N.Sra. das Mercês da OFS temos frentes de trabalho visando a atendi-mento e auxílio espiritual e material aos irmãos moradores de rua. Um deles é o Projeto “Abrace Jesus no Morador de Rua”.

Somente quando participava com minha Frater-nidade deste auxílio, compreendi e vivi, com meus irmãos, a belíssima lição de São Francisco de As-sis: “Quando vês um pobre, ó meu irmão, Por-se-á à tua frente um espelho do Senhor e de sua po-bre Mãe” (Fontes Franciscanas, p. 343). Vendo em cada irmão necessitado Jesus Cristo pobre, é que Deus, em sua misericórdia, proporcionou-me este encontro e esta bênção através de um dos tantos filhos da senhora santa pobreza.

Maria do Carmo da SilveiraFraternidade N. Sra. das Mercês-OFS

Curitiba-PR

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6 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

DO MUNDO VIRTUAL AO ESPIRITUALAo viajar pelo Oriente, mantive contatos com

monges do Tibet, da Mongólia, do Japão e da Chi-na. Eram homens serenos, comedidos, recolhidos em paz em seus mantos cor de açafrão.

Outro dia, eu observava o movimento do aero-porto de São Paulo: a sala de espera cheia de exe-cutivos com telefones celulares, preocupados, an-siosos, geralmente comendo mais do que deviam. Com certeza, já haviam tomado café da manhã em casa, mas como a companhia aérea oferecia um ou-tro café, todos comiam vorazmente. Aquilo me fez refletir: “Qual dos dois modelos produz felicidade?”

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não, tenho aula à tarde”. Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dor-mir até mais tarde”. “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, per-guntei. “Aulas de inglês, de balé, de pintura, pisci-na”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada. Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse “tenho aula de meditação”!

Estamos construindo super-homens e super-mulheres, totalmente equipados, mas emocional-mente infantilizados. Por isso, as empresas con-sideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um super-executivo se não consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currícu-los escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Pau-lo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica. Hoje, tem sessenta academias de gi-nástica e três livrarias!

Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malha-ção do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto”? “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite”! Mas como fica a questão da subjetividade, da espiritualidade e da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da reali-dade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela Internet: não se pega Aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizi-nho de prédio ou de quadra!

Tudo é virtual. Entramos na virtualidade de todos os valores e não há compromisso com o real! É muito gra-ve esse processo de abstração da linguagem, de senti-mentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, ci-dadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro lado, pois somos também eticamente virtuais.

A cultura começa onde a natureza termina. Cul-tura é o refinamento do espírito. Televisão, no Bra-sil - com raras e honrosas exceções - é um proble-ma: a cada semana que passa temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos.

A palavra hoje é ‘entretenimento’;. Domingo, en-tão, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Im-

becil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela.

Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilu-são de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se to-mar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você che-ga lá!” O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede, de-senvolve de tal manei-ra o desejo que acaba precisando de um analista ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los aonde?

Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro, porque para fora ele não tem aonde ir!

O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento glo-balizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor. Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis: amizades, auto-esti-ma, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade. A catedral é o sinal de que ela tem história.

Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo catedrais. Hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shop-ping centers têm linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas. Neles não se pode ir de qualquer manei-ra; é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há

mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas... Entra-se naqueles claustros ao som do grego-

riano pós-moderno, aquela musiquinha de espe-rar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar com cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no pur-gatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald’s…

Costumo advertir os balconistas que me cer-cam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espan-tados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores, como vocês, o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz”.

Escrito por Frei Betto NB. Frei Betto é escritor, autor, em parceria com Luis Fernando Veríssimo e outros, de “O desafio

ético” (Garamond), entre outros livros.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 7

O QUE DIZ A LEI

INVENTÁRIO, SEPARAÇÃOE DIVÓRCIO PERANTE O TABELIÃO

Desde junho de 2006 estão sendo estimulados todos os notários a reverem as matérias de suces-são, separação e divórcio. Em agosto do mesmo ano foi realizado o XIII Simpósio Notarial do Estado de São Paulo, cujo tema principal foi “Sucessões e o Novo Projeto de Lei sobre Partilhas”.

A Lei foi publicada no dia 5 de janeiro, sexta-feira, e entrou em vigor imediatamente, sem “va-catio legis”. Mesmo para os que achavam que já estavam preparados, foi um susto. E agora? Como cumprir a Lei? O que fazer? Como fazer? Sendo uma Lei, é preciso que seja cumprida. A competên-cia foi outorgada aos notários.

O Colégio Notarial ousou e publicou no Portal, na segunda-feira seguinte, dia 8, um manual pre-liminar, com a minuta de escritura de separação, outra de divórcio direto e a terceira de inventário. A ousadia valeu. Embora houvesse imprecisões, esse trabalho serviu de base para o início de es-tudos e até provimentos regulamentando os proce-dimentos.

O Colégio Notarial do Brasil-SP ousou também, quando promoveu, dia 13 de janeiro, o primeiro simpósio sobre a Lei 11.441, com a presença de mais de 500 participantes. Esses simpósios estão se multiplicando em todo o Brasil e, todos os notá-rios estão fazendo escrituras de separação, divór-cio e de inventário, como rotina notarial.

Agora é necessário o aperfeiçoamento dos Ta-beliães nesta área, para tratarem destas questões com a mesma facilidade com que tratam de es-crituras de venda e compra e de procurações. A vigência imediata da Lei criou situação inusitada: adequar os procedimentos jurisdicionais aos admi-nistrativos.

Os procedimentos precisam ser padronizados, únicos e oficiais, pois há reflexos nos Registros Ci-vis, Registros de Imóveis, Detrans, Bancos, Repar-tições Públicas, INSS etc.

Aos que ainda estão assustados com as novas atribuições, recomendamos que não se desespe-rem com situações não previstas em manuais, nor-mas e modelos a serem divulgados. A Lei 11.441 é vaga, deixou muita coisa sem analisar ou prever, e todos nós teremos dúvidas a serem dirimidas dia a dia.

Cada caso é um caso e será analisado como tal. As dúvidas que surgirem encontrarão suporte nas decisões dos MM. Juízes Corregedores e nas lições dos Juristas das áreas de Família e Tributos.

A Declaração sobre Operações Imobiliárias DOI no contexto da Lei de Inventários, Divórcios, Separa-ções e Partilhas realizados pela via administrativa.

A nova lei (nº 11.441, de 4 de janeiro de 2007), como sabemos, modifica o Código de Processo Civil e tem por objetivo dar agilidade, rapidez e eficiência a inventários, partilhas, separações consensuais e divórcios consensuais.

Tal diploma modificativo produz reflexos no âm-bito do Direito Tributário. Quanto à esfera federal, veremos, nestas breves considerações, a disciplina da Declaração sobre Operações Imobiliárias – DOI, que deve ser observada pelo Notário quando da re-alização dos atos antes exclusivos da competência jurisdicional.

Note-se que, caso o interessado opte pelo pro-cedimento judicial, e havendo a transmissão da propriedade imobiliária ou de direitos relativos a imóveis, é no registro imobiliário que nasce a obri-gatoriedade de emissão da DOI.

Ao Oficial registrador cabe o preenchimento e envio da declaração nos termos do que estabelece a Instrução Normativa nº 473/2004, (art. 2º, § 3º, inciso II, alínea “c”).

Optando, todavia, o interessado pela via admi-nistrativa, considerada a nova competência dos Notários, decorrerá da prática do ato a aplicação da norma impositiva descrita no art. 2º, § 3º, inciso I, do referido ato administrativo, in verbis: IN-SRF nº 473, de 23.11.2004 – Art. 2º A declaração de-verá ser apresentada sempre que ocorrer operação imobiliária de aquisição ou alienação, realizada por pessoa física ou jurídica, independentemente de seu valor, cujos documentos sejam lavrados, ano-tados, averbados, matriculados ou registrados no respectivo cartório. (...) § 3º O preenchimento da DOI deve ser feito pelo Serventuário da Justiça titu-lar ou designado para o Cartório de Notas, quando da lavratura do instrumento que tenha por objeto a alienação de imóveis, fazendo constar do respectivo instrumento a expressão “EMITIDA A DOI”.(original sem destaques).

O Notário deve estar atento ao fato de que, apenas com inserção no instrumento da expres-são “Emitida a DOI” é que o Oficial de Registro, no momento da prática do ato de seu ofício, estará desobrigado da emissão da declaração.

Questão relevante a ser enfrentada pelo Notá-rio tem a ver com a necessidade da apresentação da prova de inscrição no CPF de todos os partici-pantes (de cujus ou espólio, herdeiros, cedentes e cessionários de direitos hereditários e de doadores e donatários, caso ocorra alguma transmissão que

seja tida pelo Direito Tributário como doação).No registro de documentos expedidos por auto-

ridade judicial, o Programa Gerador da DOI reser-va ao Oficial opção alternativa de preenchimento, quando da falta do número de inscrição no CPF de alguma das pessoas participantes.

O campo CPF, das fichas “Identificação do Ad-quirente ou do Alienante”, conforme o caso deve ficar em branco e, no campo “Situação”, deve ser selecionada a opção “Sem CPF – Decisão Judicial”.

Contudo, dita alternativa não poderá ser utiliza-da quando o declarante for o Notário, porque é de uso exclusivo do Oficial nos casos de omissão do número de inscrição no CPF, de um ou mais partici-pantes, constatada no processo judicial.

Deve, portanto, o Notário fazer constar o núme-ro do CPF de todas as partes, e de seus eventuais procuradores, inclusive, nas escrituras de inventá-rio, a inscrição do “de cujus”.

Adverte-se que a figura do procurador não se confunde com a do advogado assistente e que não existe na DOI campo para informação do CPF des-te. Caso o morto não tenha sido inscrito em vida, orienta a Secretaria da Receita Federal, que o in-ventariante deverá, munido da documentação com-probatória desta sua condição, inscrever o espólio, até porque este deverá prestar contas com o Fisco por meio de declaração(ões) do imposto de renda e para isso precisa estar cadastrado.

Outra questão ensejadora da inscrição do espó-lio no CPF, pelo inventariante, caso o “de cujus” já não esteja inscrito, é a eventual alienação de bens antes do término do processo.

Mas como obter a inscrição do espólio se no procedimento administrativo não existe a figura do inventariante? Por suposto, qualquer dos herdeiros poderá fazê-lo, ainda que não tenha sido, até o mo-mento, expedida nenhuma orientação oficial nesse sentido.

Conclusão: o Notário, com a grata ampliação de sua competência funcional, atraiu para si a responsabilidade de preencher e enviar a DOI nas alienações de bens imóveis ou de direitos a eles relativos, ocorridas em decorrência de inventários, separações ou partilhas, quando realizados peran-te ele, por meio da lavratura da competente escri-tura pública. Deve fazer constar no instrumento a expressão “Emitida a DOI” e não poderá praticar o ato sem a prova de inscrição no CPF de todos os participantes de operações imobiliárias ocorridas em decorrência dos novos atos notariais, sob pena de não conseguir emitir a declaração e por isso, sujeitar-se às penalidades previstas na legislação aplicável.

Valter KisielewiczAdvogado e vice-presidente do CAEPColaboração: Antonio Herance Filho

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8 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

CAMPANHA DA FRATERNIDADE DE 2009Sob o tema “Fraternidade e segurança pública”

e lema “A paz é fruto da Justiça”, a Campanha da Fraternidade de 2009 traz à reflexão um dos te-mas que mais amedronta os brasileiros: a violên-cia e suas implicações.

Segundo o texto-base da campanha, contido no livro elaborado pela CNBB (Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil), o que se pretende neste ano “é debater a segurança pública, com a finalidade de colaborar na criação de con-dições para que o Evangelho seja mais vivido em nossa sociedade por meio da pro-moção de uma cultura da paz, fundamentada na justiça social”.

Pelo documento, a CNBB inicia a Campanha da Frater-nidade com o desejo de que ela seja o grande esforço da Igreja no Brasil para viver in-tensamente o tempo santo da Quaresma, por meio da escuta Palavra de Deus e do compromisso pessoal e comunitário em segui-la. De acordo com os valores da Igreja expressos no texto-base, a dimensão comunitá-ria da Quaresma é, no Brasil, vivenciada e assumida pela Campanha da Fraternidade, que focaliza a cada ano es-pecífica situação da realida-de social, nos ajudando a vi-ver a experiência da Páscoa de Jesus na vida do povo.

Na apresentação do livro, Dom Dimas Lara Barbosa, secretário-geral da CNBB, e Pe José Adalberto Vanzella, secretário executivo da Cam-panha da Fraternidade, dian-te de um cenário cada vez mais inseguro, nos convidam “a profunda conversão, e a assumir as atitudes e opções de Jesus, únicos valores ca-pazes de garantir, de verda-de, a eficaz construção de uma sociedade mais justa e solidária e, consequentemen-te, mais segura”.

O objetivo geral da campanha, de acordo com a CNBB, é suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade, a fim de que todos se empenhem efeti-vamente na construção da justiça social que seja garantia de segurança para todos. A CNBB critica

a paz denominada de negativa, que se caracteriza pelo uso da força das armas, a intolerância com os diferentes, e tendo como foco bens materiais, e reafirma que o compromisso da campanha de 2009 é a busca da paz positiva, orientada por va-lores humanos como a solidariedade, a fraternida-de, o respeito ao outro e a mediação pacífica dos conflitos.

ViolênciaEmbora a segurança pública abranja amplas

questões, sem dúvida, o combate à violência - em todas as suas variações - é a principal bandeira quando se levanta a discussão acerca do tema.

Ao lado do desemprego, o medo da violência

sempre aparece no topo das pesquisas sobre os fatores que mais preocupam a população brasi-leira. A CNBB, atenta a essa temática, aponta no texto-base da campanha a violência como um dos elementos mais importantes na discussão sobre a segurança pública.

De acordo com o livro, existem três tipos de vio-lência: a estrutural, a física e a simbólica, e a partir

dessa distinção, o livro des-taca estes principais tipos de violência:• violência no meio familiar;• violência contra o nascitu-ro e sua mãe; • os meios de comunicação social; • violência e os grupos so-ciais; • violência do racismo; • violência no campo; • violência contra os povos indígenas;• violência no trânsito; • violência contra a nature-za; • violência contra os defen-sores de direitos humanos; • violência policial e a vio-lência contra os policiais;• violência, corrupção e in-justiça social• violência explícita, que en-globa o universo das drogas, o tráfico humano, a explora-ção sexual e a violência no mundo do trabalho.

Como enfretamento des-se problema, o documento da CNBB traz, como sinal de esperança, o reconhecimento dos avanços que estão sendo feitos na área da segurança pública, principalmente em relação à tomada de consci-ência a respeito da dignidade humana e de seus direitos. Essa consciência vem funda-mentando iniciativas solidá-rias e de transformação social e, quando aliada à fé, tornam-se ainda maiores os avanços, como percebemos a partir da ação pastoral da igreja.

Por isso, cabe a cada um de nós, cristãos, reco-nhecermos o nosso papel de agente transformador diante dessa realidade e agirmos de acordo com os ensinamentos bíblicos para que possamos con-tribuir, cada um à sua maneira, para a melhoria da segurança pública no país.

Janaína M. Trindade de CastroJornalista

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 9

QUARESMA

PODEMOS MUDAR O NOSSO MUNDO?

Certa vez, ouvi a seguinte história a respeito de uma moça cega, chamada Elenara.

Elenara era extremamente infeliz com sua con-dição, odiando tudo e todos.

Ela possuía um noivo, Joaquim, que era a única pessoa com quem ela conseguia se relacionar. Jo-aquim era apaixonado por ela.

A moça aguardava por um transplante, no entan-to nunca apareceu qualquer doador. E essa espera já durava muitos anos!

Em determinada ocasião, o noivo perguntou a ela quando eles poderiam se casar. Elenara res-pondeu a Joaquim que, se por acaso viesse a acon-tecer de ela passar a enxergar, ela se casaria com ele; do contrário, não casaria!

Certo dia, Elenara recebe uma ligação do hos-pital, informando que um par de córneas acabara de ser doado e perguntado se ela gostaria de en-frentar o transplante. Ela, então, se submeteu à cirurgia e passou a ver, imediatamente!

E, ainda com ela no hospital, o noivo então vol-tou a perguntar: - “Agora que você enxerga, podere-mos casar?”.

Foi quando ela ficou perplexa ao perceber, pela primeira vez, que Joaquim era cego!

E ela, então, respondeu: - “Mas não posso me casar com você, Joaquim, pois você é cego!”

O noivo, afastando-se dela em lágrimas, ape-nas disse:

- “Por favor, Elenara, apenas cuide bem dos

meus olhos, pois eles eram muito importantes para mim...”.

Muitas vezes nossas atitudes egoístas nos “ce-gam” e não enxergamos quem realmente se preocu-pa conosco e nos ama de verdade. Temos que parar de olhar para nós mesmos e começar a enxergar melhor o mundo em nossa volta, onde há tantas coi-sas maravilhosas que Deus criou para desfrutarmos, tantas pessoas esperando apenas por um sorriso para se aproximarem e, conosco, serem felizes.

Desta forma, o planeta seria bem melhor, mais unido e não dividido por preconceitos e egoísmos.

Podemos mudar o nosso mundo! Mas para isso devemos, primeiro, fazer mudanças dentro de nós mesmos. E, então, passaremos a amar as pessoas como se não houvesse o amanhã.

Sugestão de leitura: Lucas 12, 15-21

Marcos de Lacerda Pessoa

“O amor, partindo do coração de Deus e atuando através do coração do homem, é a força que renova o mundo”.

(Papa Bento XVI)

Quaresma, em latim quadragésima, é palavra la-tina que significa um período de quarenta dias, pou-co mais ou menos. Seu valor numérico não é mate-mático, mas simbólico. Quatro refere-se aos cantos do universo e, na Bíblia, o número quarenta indica simbolicamente a duração de uma geração ou de um período bastante longo cuja duração exata é desconhecida, enfim, a vida com suas provações e alegrias. Lembramos os quarenta anos do dilúvio, da travessia do deserto, a duração de atividade de alguns Juízes, os dias de Moisés e Elias no Monte Horeb, os dias de Jesus no deserto e o período da construção do Templo de Jerusalém.

O Ciclo Pascal compreende a Quaresma, Sema-na Santa, Páscoa e Pentecostes. Cerca do ano 200 p.C., os cristãos começaram a se preparar para a Páscoa durante três dias de oração, jejum e medi-tação. Por volta do ano 350 p.C., a Igreja aumentou esta preparação por quarenta dias, e assim come-çou a Quaresma, cujo costume continua até hoje. Inicia na quarta-feira de cinzas e prossegue até quinta-feira santa exclusive. É caracterizada pelo espírito de conversão ou mudança de mentalidade.

Na Quaresma, para pessoas de 18 até 60 anos, é recomendado o jejum e abstinência na quarta-fei-ra de cinzas e sexta-feira santa. Temos o saudável costume de abster-nos de carne toda sexta-feira.

No Brasil, procuramos viver o espírito da Qua-resma com a Campanha da Fraternidade que, nes-te ano, apresenta o tema: “Fraternidade e seguran-ça”, com o lema: “A paz é fruto da justiça”.

A Santa Sé pede que se evite ou, ao menos, que se diminua a ornamentação da igreja com flores. A cor litúrgica na Quaresma é roxa, como sinal de

conversão interior.Nos tempos atuais, verificamos o crescimento

da prática do jejum e de certas abstinências como comportamento de controle de si, de saúde e be-leza. Sem dúvida, comemos demais. Dizem alguns médicos que o melhor prato é aquele que a gente deixa de comer. A maior parte das doenças provém de excessos na comida. É claro que devemos ser prudentes também na prática do jejum.

Alguns grupos pentecostais, mesmo católicos, ensinam o jejum total ao menos dois dias por se-mana. Ao querer iniciar com esta prática, falei com meu médico e ele me disse, seco e grosso: “Neste caso, procure outro médico”! Como diz o português, tudo o que é demais, é demasiado; e tudo o que é muito de menos, é prejudicial.

Além do jejum, a Igreja nos ensina o dever da caridade através de auxílios materiais ou esmolas. O termo esmola está cada dia mais em crise. Di-zem que a esmola é a pior escola. Devemos, sim, substituir esmola por promoção humana, auxilian-do instituições filantrópicas. Porém, há circunstân-cias em que devemos dar esmola, como se fosse a Jesus. O único bilhete para entrar no Reino dos Céus é a caridade (Mt 25, 31-46), pois o amor co-bre a multidão dos pecados.

Como faz bem praticar obras de misericórdia. Ser feliz é fazer feliz alguém. Não esqueçamos de visitar doentes e necessitados nesta Quaresma. Quem de nós já visitou o leprosário de Piraquara? Quem de nós auxilia alguma instituição de carida-de? Você já visitou o Pequeno Cotolengo?

Alguns podem dizer que todo ano litúrgico é sempre repetição, e esta provoca a rotina que é

o mal de nossa vida religiosa. Parece que o Ano Litúrgico é como a História Cíclica dos gregos. Fala-mos em ciclos litúrgicos. Na Bíblia, encontramos a História Linear que parte de um ponto até sua últi-ma finalidade, sem jamais se repetir, pois sempre vive circunstâncias diversas. Nada se repete. Na História Linear há perene novidade que produz o entusiasmo, palavra grega composta de en + Theós = estado interior de quem vive em Deus.

Então, procuremos viver esta Quaresma como se fosse – e de fato é - a primeira e última de nossa vida, nestas determinadas circunstâncias. Quares-ma é séria e alegre preparação para a Páscoa, que é o sentido fundamental de nossa vida cristã.

Sugestões para a Quaresma:

• Durante a quaresma renuncie consciente-mente a algo que lhe proporcione prazer: carne, cigarros, sexo, bebidas, televisão, sobremesas.

• Doe aos irmãos necessitados algo de seu: roupas, sapatos, alimentos, dinheiro...

• Renuncie a si mesmo, ao seu orgulho, a sua auto-suficiência, á sua preguiça ou como-dismo.

• Dedique-se com mais atenção à prática religiosa: santa missa semanal, leitura das sa-gradas Escrituras, meditação do rosário, apro-veite para fazer a confissão de seus pecados..

Frei Ovídio Zanini, OFMCap

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10 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

ATIVIDADE FÍSICA NA ÁGUA: Uma boa escolhaDescubra os inúmeros benefícios dessas atividades, completas e saudáveis

A água é maravilhoso meio para exercícios físicos e oferece oportunidades estimulantes para os movimentos que não estão dentro dos programas tradicionais de exercícios em solo. As atividades físicas aquáticas provaram ser efica-zes no desenvolvimento e manutenção das po-tencialidades físicas e também orgânicas, além do baixíssimo risco de lesões e do prazer que elas proporcionam. Há várias opções de ativida-des na água: desde a reabilitação através da hi-droterapia (fisioterapia aquática), passando pela natação, a hidroginástica e muitas outras.

A Hidroterapia ou fisioterapia aquática é hoje o termo mais conhecido para exercícios terapêu-ticos realizados em piscina aquecida e coberta, com orientação total e restrita ao profissional de fisioterapia onde, através do uso de inúmeras técnicas de reabilitação, associadas às proprie-dades físicas da água, principalmente a pressão hidrostática, flutuação, viscosidade e aos efeitos do calor, proporcionam aos pacientes efeitos fi-siológicos que surgem imediatamente após a imersão.

A Hidroginástica vem ganhando cada vez mais adeptos por todo o mundo. Segundo alguns es-pecialistas, os exercícios aquáticos são mais divertidos, agradáveis, eficazes, estimulantes,

cômodos e seguros. Na hidroginástica, o princi-pal objetivo é o condicionamento cardiovascular e muscular, por meio do treinamento em flexi-bilidade, coordenação motora e relaxamento e pode ser praticada por todas as idades. Segundo especialistas, a hidroginástica é extremamente eficaz no combate ao estresse, na melhora da auto-estima, disposição, qualidade do sono, con-tribuindo assim para melhor qualidade de vida dos praticantes.

Com certeza você já ouviu alguém dizer que a natação é o esporte mais completo que existe. Esta afirmação está longe de se tornar exage-ro. Para a maioria dos especialistas, a natação é um dos melhores esportes para todas as idades, dos dois meses aos 100 anos. Para os médicos e professores, isso tem motivo muito simples: a água torna os movimentos mais vigorosos, con-tribuindo no desenvolvimento físico e fortalecen-do grandes grupos musculares. Ao contrário dos exercícios realizados fora da água, a prática da natação ou hidroginástica não é acompanhada por dores. Como o impacto é reduzido, as dores e os espasmos musculares pós-atividades prati-camente não ocorrem. Dentro da água, o indiví-duo tem a sensação de redução no peso, o que reduz de maneira importante à tensão nas arti-

culações. Além dos benefícios físicos, a natação relaxa a mente e ativa a memória, pois garante ótima oxigenação para o cérebro. A prática exige grande concentração na respiração e nos movi-mentos, fazendo com que o praticante alivie as tensões e redimensione os problemas do dia-a-dia.

Com 30 anos de tradição e qualidade, a Esco-la de Natação Amaral oferece atividades aquáti-cas em estrutura diferenciada e acolhedora. Aqui utilizamos a água como meio para desenvolver o potencial de cada um, sempre respeitando as suas características individuais. Para isso, a escola conta com sete piscinas especialmente construídas para cada faixa etária, com recursos exclusivos em cada uma delas, além de profissio-nais com formação especializada.

Fernando Amaral, Educador físico e especialista

em Fisiologia pela USP.

Endereço da Escola de Natação Amaral:Rua Joaquim da Silva Sampaio, 303 - Mercês

Curitiba PR.Telefone: 041 33354343.

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 11

MULHER!Tu és o toque da ternura de Deus

O mundo inteiro te busca! És como o sol: Dás vida, aqueces, iluminas, orientas, apontas cami-nhos...

Mulher-mãe, Mulher-es-posa, noiva ou namorada, Mulher-vovó ou titia, Mulher-religiosa, solteira, ou viúva... Não importa se tens um tí-tulo de doutora, executiva

ou de grande empresária; se és professora, enfermeira, reli-

giosa... ou simplesmente dona de casa, ou faxineira...

O mundo inteiro pre-cisa de ti! És como a terra fértil: Em teu cor-po germinam e se ali-mentam novas vidas. Teu coração é templo

vivo, onde germina o amor, a ternura, o carinho, sem os quais a humanidade seria como um de-serto sem vida.

Trazes na mente a sensibilidade dos

anjos: Estás presente em toda parte amenizando so-frimentos, apontando soluções, distribuindo afeto...

Quando Deus criou o mundo, viu que tudo era bom, mas faltava alguma coisa essencial; alguém sensível, capaz de unir razão e emoção; faltava a figura feminina para ser companheira e dar sentido à vida do homem e continuidade à Criação Divina. Então, Deus inventou a mulher.

Desde o Antigo até o Novo Testamento, a mu-lher está presente na história do Povo de Deus. Para nós católicos, não houve nem haverá outra criatura humana mais importante do que Maria, a Mãe de Jesus. Deus escolheu uma mulher, para dar à humanidade o maior presente que Deus po-deria nos dar: o seu próprio Filho. A mulher está presente, não somente no nascimento de Jesus, mas durante a vida pública, até junto à cruz.

Jesus sempre valorizou a mulher tanto que ao ressuscitar, sua primeira aparição foi para uma mu-lher. Jamais houve na terra criatura humana, mais forte, mais humilde, mais espiritualizada e mais plena de Deus, do que Maria.

Neste DIA INTERNACIONAL DA MULHER, quere-mos pedir a esta humilde, grandiosa e Divina Mu-lher, chamada Maria, que oriente, anime, fortaleça, ilumine todas as mulheres, pois mais do que nun-ca, a humanidade precisa de:

• mulheres capazes de amar a vida, a natureza e que respeitem seu próprio corpo;

• mulheres que saibam construir a paz e a har-monia em seus lares;

• mulheres de mente aberta, capazes de ouvir, de dialogar, de compreender...

• mulheres firmes na fé, corajosas, alegres, se-meadoras de esperança;

• mulheres dignas de confiança, que transbor-dem riqueza interior por onde andarem;

• mulheres que sejam capazes de fazer a dife-rença no meio das coisas banais da vida.

O mundo está em busca de mulheres inteligen-tes, sensíveis, que cultivem valores como a hones-tidade, a fidelidade, o altruísmo, a generosidade, a compaixão, a transparência, o afeto, a humildade, o amor verdadeiro...

Precisamos de Mulheres que representem, de fato, a “Face Feminina de Deus”.

A COMEMORAÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER seja para nós, mulheres, um momento de reflexão, de tomada de consciência do nosso com-promisso com a humanidade.

PARABÉNS A VOCÊ MULHER que, com sua ter-nura, sabe fazer a diferença no mundo!

Nelly Kirsten - Parapsicóloga Clínica [email protected]

PAIXÃO, AMOR e COMPANHEIRISMOPara um relacionamento entre duas pesso-

as dar certo e, para manter esta relação está-vel e duradoura, o que é preciso fazer?

Primeiramente, é preciso que entre o casal haja o desejo de estar juntos, de se conhecer, de descobrir as diferenças culturais que há en-tre um e o outro e aceitá-las. Reinventar a rela-ção a cada dia e investir nela é tarefa em que ambos participam porque a relação deve ser estrada de mão dupla, de troca: dar e receber.

A relação conjugal se estrutura através do respeito mútuo baseado na confiança entre o casal. Cada cônjuge traz sua história de vida, sua cultura familiar; cada um tem a sua verda-de na convivência do dia-a-dia. Depois da pai-xão entre o casal, as verdades começam a apa-recer. Aceitar e saber lidar com pontos de vista diferentes não é tarefa fácil, porque cada um tem sua verdade. Cobranças e brigas desgas-tam a relação conjugal. Respeitar as diferenças e as verdades do outro faz parte do processo de crescimento e transformação na vida do ca-sal e pessoal. O outro não é contra, apenas há uma verdade diferente nele.

Falar é mais fácil do que escutar. O primei-ro passo para o diálogo é saber escutar o par-ceiro, e compreender o que ele sente e tenta expressar. Você quer ser feliz ou você quer ter razão para o resto da vida?

Quando a pessoa está apaixonada, os pro-

blemas existem, mas são mascarados pelos próprios autores.

O que é o amor? É o comportamento apre-endido a cada dia na relação. O amor, que não se renova, torna-se escravo. Para se apaixonar todos os dias, você precisa fazer coisas novas, apaixonar-se pelo que faz, apaixonar-se por uma idéia, apaixonar-se por uma causa.

As crises no relacionamento conjugal exis-tem, e a grande maneira de superá-las é saber como você lida com esses momentos de crise. Se aceitar a diferença como verdade do outro, você está construindo uma relação duradoura, mas se você tem sua verdade como absoluta, o diálogo se encerra aí.

Também faz parte desta construção cele-brar as vitórias, vivenciar esse brinde através de ritual. Respeitar os valores morais de cada

um, porque são comportamentos adquiridos na infância e atualizados e externados na fase adulta.

O que fazer quando se percebe que o outro não está comprometido na relação? Se faze-mos avaliação da saúde orgânica, por que não procurar o auxílio do profissional psicólogo aos primeiros sintomas de crise numa relação con-jugal?

O que posso fazer para mudar minha rela-ção? Numa crise conjugal não existem culpados nem inocentes, existem, sim, corresponsáveis que têm interesses em comum e necessidade de compartilhar seus planos.

Nos dias de hoje, vivemos numa socieda-de de consumo do descartável, mas não deve tornar-se descartável para você mesmo. Anti-gamente, as pessoas não sabiam como sair do casamento, hoje, as pessoas não sabem como permanecer nele.

Na relação estável, o casal se utiliza de es-tratégias e negociações. Posso ceder em deter-minada situação e cobrar em outro momento. Nessas questões, não é somente um que deve ceder, porque aceitar as diferenças nesse jogo amoroso é a arte do bem viver. Buscamos no outro o que falta em nós. Entre os humanos, os diferentes se completam.

Rosecler Schmitz, Psicóloga ClínicaCRP-08/10 728 - Cel.: (41) 9601 6045

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12 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

AÇÃO SOCIAL MERCÊS

CENTRO SOCIAL NOSSA SENHORA DA LUZ

Nossa Ação Social continua seu trabalho de partilha com as pessoas mais necessitadas. Isso graças à ajuda de tantas pessoas que enviam ao nosso Centro Social roupas, calçados, alimentos e outras utilidades. Por isso, po-demos repassar esses donativos às pessoas que necessitam. Também uma porcentagem do nosso dízimo (R$ 3.000,00) continua sendo enviada à comu-nidade da Vila Nossa Senhora da Luz, para os trabalhos de promoção humana. Ficou assim a distribuição dos meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009:

40 anos aprimorando vidasDurante o ano de 2008, o Centro Social Nossa

Senhora da Luz dos Pinhais, em Curitiba-CIC, pas-sou por várias transformações em vista da eman-cipação e profissionalização das famílias. Buscou ampliar e aprimorar as atividades artesanais, os projetos de geração de renda e os cursos profis-sionalizantes, visando o bem maior das pessoas desempregadas que procuraram o Centro Social. Confiadas ao nosso trabalho, queremos contribuir para que elas possam lutar por sua dignidade, a fim de que sejam cidadãos conscientes, críticos e responsáveis, que apontam e defendem a vida.

Em 2008, o Centro Social, em parceria com o SENAI, realizou um curso de pedreiro, com a partici-pação de 43 pessoas entre elas 10 mulheres. Um país se constrói com tecnologia de ponta, materiais de qualidade e mão de obra qualificada, com pes-

soas felizes, realizadas e com competência para criar, administrar as mudanças que formam melho-

ria de vida. Agradecemos a Deus tantas bênçãos recebidas

no decorrer do ano de 2008. Nosso muito obrigado todo especial à Paróquia Nossa Senhora das Mer-cês que colabora na partilha do dízimo, repassan-do ao Centro Social mensalmente 3.000,00 reais. Esse recurso foi utilizado na compra de materiais didáticos para os projetos de geração e renda, cur-sos de artesanato e profissionalizantes. Parte des-te recurso foi utilizado para o lanche do curso de pedreiros.

O nosso muito obrigado a toda equipe do dízi-mo, aos Freis Capuchinhos e aos paroquianos da Paróquia Nossa Senhora das Mercês por esta gran-de colaboração com o nosso Centro Social.

Curitiba, 25 de fevereiro de 2009.Frei Carlos Gonzaga Vieira, OFMCap

Mês de dezembro de 2008- Almirante Tamandaré: 170 kg de alimentos, 1.397 peças de roupa, 190

pares de calçado, 809 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 2.396.

- CERNE: 274 Kg de alimento, 116 peças de roupa, 24 pares de calçado, 21 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 161.

- Nossa Senhora das Mercês: 303 Kg de alimento, 10 peças de roupa, 2 pares de calçado. Soma dos itens (exceto alimentos): 12

- Toca de Assis: 50 Kg de alimento, 90 peças de roupa, 19 pares de calça-do, 32 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 141.

- Vila Nossa Senhora da Luz (CIC): 1.548 peças de roupa, 213 pares de calçado, 1.040 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 2.801. E R$ 3000,00 (porcentagem do dízimo) para os trabalhos de promoção humana daquela comunidade. A apli-cação desses R$ 3.000,00 foi a seguinte:

- Salário das funcionárias (2 assistentes sociais): .............R$ 1.756,00.- Encargos sociais (INSS, FGTS, PIS): ..................................R$ 893,25.- Aulas de técnica vocal e música: ......................................R$ 110,00.- Revisão da padaria comunitária: .......................................R$ 135,00.- Material para curso de corte costura: ...................................R$ 43,91- Instrutor do curso de gesso: .............................................R$ 197,50.

- Saldo anterior: ............................................................R$ 138,36.- Total de entradas: ....................................................R$ 3.000,00.- Total de saídas: .......................................................R$ 3.122,05.- Saldo: ..........................................................................R$ 29,92.

Mês de janeiro de 2009- Almirante Tamandaré: 2.141 peças de roupa, 156 pares de calçado,

580 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 2.877.

- CERNE: 120 Kg de alimento, 433 peças de roupa, 51 pares de calçado, 89 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 573.

- Ir. Isolda (Vila Verde – CIC): 1.106 peças de roupa, 148 pares de calçado, 319 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens: 1.573

- Nossa Senhora das Mercês: 173 Kg de alimento, 8 peças de roupa, 1 par de calçado, 10 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 19.

- Toca de Assis: 50 Kg de alimento, 255 peças de roupa, 22 pares de cal-çado, 57 diversos (brinquedos para crianças, eletrodomésticos, etc). Soma dos itens (exceto alimentos): 334.

- Vila Nossa Senhora da Luz (CIC): 3.174 peças de roupa, 1.681 diversos, 373 pares de calçado. Soma dos itens: 5.228. E R$ 3000,00 (porcentagem do dízimo) para os trabalhos de promoção humana daquela comunidade. A aplicação desses R$ 3.000,00 foi a seguinte:

- Curso de pedreiro: ........................................................R$ 1.079,73; - Material para o curso de corte e costura: ..........................R$ 201,55;- Material para o curso de artesanato/pet work: ...............R$ 1.432,75;- Material para curso de costura geração de renda: ..............R$ 201,50;- Aulas de Música: .............................................................R$ 110,00;

- Total: .......................................................................R$ 3.025,53;- Saldo anterior: ..............................................................R$ 29,92;- Entrada: ..................................................................R$ 3.000,00;- Saldo em 31/01/2009: ..................................................R$ 4,39.

Nossos agradecimentos a todos que contribuem com nossa Ação Social da qual tanta gente se beneficia. Que Deus abençoe sua generosidade.

Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.Coordenador a Ação Social Mercês

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 13

EQUIPE QUE PREPARA O CAFÉ DO DÍZIMO

OFICINA DE ORAÇÃO E VIDA

Nossa família está trabalhando no Café do Dí-zimo em todos os segundos finais de semana de cada mês desde o ano de 1999, completando 10 anos neste ano. Trabalhamos com muito amor des-de então.

A Equipe é composta: Ceiça (Maria da Concei-ção O. Hamester) , Luiz (esposo) e filhos. Cada um trabalha em uma área, mas no Café do Dízimo sempre trabalhamos juntos e em família. Eu, Ceiça, Produtora Cultural e de Eventos, também Voluntária da Pastoral da Criança trabalho com Alimentação Saudável e Aproveitamento Integral dos Alimentos desde 1988. Meu esposo Luiz Antonio Hamester funcionário público do Banco Central do Brasil e Contador; meus filhos: Kassyanna Giselle Hames-ter, Nutricionista, atendimento em clínicas e esco-la, funcionária da Prefeitura Municipal de Curitiba na área de Enfermagem; Luilton Marques Hamester estudante de Engenharia Eletrotécnica da UTFPR e funcionário da Petrobrás; Katiana Paula Hamester, estudante de Direito na TUIUTI-PR, trabalha com Ali-mentação Infantil na Escola Pequenos Brilhantes onde a irmã é nutricionista e Maurício de Cavalcan-te Mota, 12 anos estudante do Colégio Guido Strau-be e também trabalha muito conosco em todos os eventos realizados pela família.

Todos somos dizimistas da Paróquia Nossa Se-nhora das Mercês.

Fazemos este trabalho com muito amor, carinho e dedicação, após cada missa do segundo final de

semana de cada mês, aos sábados e domingos. Todos os pratos servidos são feitos na linha do Aproveitamento Integral dos Alimentos, ricos em nutrientes e vitaminas e preparados sempre com

muita cautela e acompanhamento da Nutricionista e da experiência prática da Ceiça. Tudo isto nos dá muita alegria em sermos dizimistas.

Maria Conceição O. Hamester

Novos grupos de 8 a 14 de marçoA Oficina de Oração e Vida consta de 15 ses-

sões, além da reunião de abertura. O encontro é semanal, com duração de duas horas cada. O número ideal de assistentes de uma oficina está entre 15 e 25 pessoas.

Antes de mais nada, trata-se de uma oficina de oração, porque, assim como na oficina se aprende trabalhando e se trabalha aprendendo, na Oficina de Oração é rezando que se aprende a rezar. Por isso, a Oficina tem conotação emi-nentemente prática, pedagógica e experimental. Rezar não consiste em uma reflexão intelectual, mas em elevar a atenção e a emoção a Deus e assim entrar em comunicação afetiva com um Tu. Por isso, é atividade vital, e as coisas da vida se aprendem vivendo-as.

E tudo isso se aprende começando desde os primeiros passos. Depois se continua com varia-da gama de modalidades ou maneiras diferentes de se relacionar com o Senhor, até as alturas da contemplação. Trata-se, pois, de aprender a rezar de maneira organizada, variada e progressiva.

Em segundo lugar, é uma oficina de vida. A Ofi-

cina pega o aprendiz e, à luz da Palavra, o intro-duz em complexa estrutura de reflexão, oração, mensagem libertadora e revisão da vida. E, sem perceber, o aprendiz é impelido a uma transfor-mação vital. E não se trata de conversão de fim de semana, mas de processo lento e evolutivo de quatro meses. Esse fator testemunhal con-fere maior credibilidade às oficinas e constitui a razão principal de sua rápida difusão.

Os últimos encontros, mediante a contem-plação centrada em Cristo, o aprendiz vai assu-mindo os traços positivos de Jesus: paciência, fortaleza, mansidão, compaixão, amor... E assim escutamos frequentemente os familiares excla-mando: como mudaram nossos pais, nosso filho, nosso irmão...!

Com estes exercícios, entregamos à socie-dade pessoas saudáveis, fortes e alegres, e à Igreja, apóstolos convictos. Fazemos Igreja e fa-zemos Pátria.

Para maiores informações procure as Coorde-nações pelos telefones:

Curitiba 1 Machado 3338-1523Curitiba 2 Claudete 3233-7277Curitiba 3 Luci 3276-9660Curitiba 4 Maria Augusta 3233-0478Curitiba 5 Guajacira 3254-2656Curitiba 6 Alda 3667-6481

Conheça mais: www.tovpil.org

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14 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA – n.º 28“Fraternidade e Segurança Pública” é o tema da

Campanha da Fraternidade deste ano. Para com-preendermos melhor a violência urbana e outros problemas sociais, é preciso entendermos que muito antes de o ser humano ser gente, é um ser vivo, irmão das plantas e dos bichos. O Subcons-ciente do ser humano é programado pelas Leis Na-turais de Sobrevivência, comuns a todos os seres vivos: plantas, animais e seres humanos.

Todo ser vivo nasce para viver e, para viver, é an-tes necessário sobreviver. Aí está a Lei Natural de Sobrevivência do Indivíduo, que produz os impulsos e as reações mais poderosas no ser humano. O Subconsciente, programado por essa lei, faz cons-tantemente o papel de protetor da sobrevivência e da vida da pessoa.

A ameaça de não sobreviver produz a inseguran-ça, a dúvida, o medo e o pânico. É por isso que as tentativas ou o desejo de abortar, ou outras situa-ções em que o bebê se sinta ameaçado, deixam marcas tão profundas no Subconsciente.

A Lei Natural de Sobrevivência do Indivíduo manifesta-se por meio dos impulsos da fome e da sede, os quais buscam estimular o indivíduo a su-prir as necessidades interiores do organismo. Ma-nifesta-se ainda pelos impulsos de proteção e de defesa, que visam estimular o indivíduo a proteger-se das ameaças exteriores à sobrevivência.

Sempre que a reação de proteção não for sufi-ciente, o mecanismo de defesa é desencadeado, e sempre que a defesa é insuficiente surge o ata-que. Na verdade, o ataque é defesa preventiva; a defesa é, por sua vez, proteção preventiva que, em síntese, é garantia externa e preventiva de sobrevi-vência do organismo vivo.

A defesa, o ataque, a agressão não são natu-rais, são conseqüências de situações de carência ou de desequilíbrio, o que é em realidade a quebra da Lei da Harmonia. São reações mecânicas e au-tomáticas, oriundas do impulso mais forte existen-te em todos os seres vivos: a busca da garantia de sua sobrevivência. “Se eu não sobreviver nada

poderei fazer por mim nem pelos demais seres vivos da minha ou de outras espécies.”

Técnica: Deite-se ou sente-se confortavelmente, feche os olhos, não se mexa, respire profundamen-te e solte o ar bem devagar umas 10 vezes. Faça uma meditação sobre os impulsos de sobrevivência. Como um organismo vivo seu corpo tem necessida-de de alimentação saudável, de exercícios físicos, de relaxamento e lazer, de sono de qualidade, de hábitos saudáveis. O que você pode fazer por você, por seus semelhantes, para que todos vivamos em harmonia e paz, como pede a Campanha da Frater-nidade 2009?

Flávio Wozniack Parapsicólogo- CNPAC nº101

Atendimento: 1. Gratuito (para carentes) -

Paróquia das Mercês – 3335-5752 2. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12 -

3336-5896 9926-5464

IMPUNIDADEMuitos crimes são cometidos por causa da impunidade

O que é IMPUNIDADE? Impunidade é o ato de ficar sem punição por erros, falcatruas, des-respeito às leis e outros deslizes.

E há isto no Brasil? Como há! Todos os dias, através de Mídia, vemos pes-

soas que deveriam ser punidas por seus atos e que “escapam” ilesas, sem punição alguma. Isto é mais comum nos crimes ”do colarinho branco”.Já foi pior.

Estamos vendo altas autoridades pagarem por seus erros. Vemos magistrados, promotores, delegados, “altos figurões”, serem punidos na forma da lei. Assim deve ser. A meu ver, as leis têm que recrudescerem sobre os erros políticos.

Temos na Constituição Brasileira que diz: “Todo o homem é igual ao outro perante a lei”.

Isto é o que nós queremos, sem distinção! Todos sujeitos às sanções legais. Se uns proce-dem bem, não cometem abusos, porque outros têm o privilégio de desprezar a lei? Por que eles podem tripudiar e fazer de tudo, julgando-se imu-nes?

A lei é para todos, indistintamente.A falta da aplicação da lei deixa-nos inseguros.Um país sem lei, é um país inseguro, em de-

sordem, em balbúrdia, onde o dinheiro e a po-sição social falam mais alto. Muitas vezes, aí campeiam à solta a droga, o medo, a morte fútil.

Estamos vendo prefeitos cassados voltando ao poder, na ambição de “terem mais, serem mais e serem impunes”, aparentando à socieda-de sua isenção à culpa.

Por que tantos desejam cargos políticos? Será que a política devolve todos os gastos de uma campanha? O que há de tão bom que atrai

sempre mais os políticos? É evidente que há in-teresses escusos. Ninguém quer pagar para ser político. Quer ter o mando e a devolução de seu gasto, com lucro pessoal. Os “Romildos Rosas” (Novela) não têm preocupação com a Mídia, pois conseguem também manobrá-la.

Fala-se do poder do voto.Realmente, seria o único meio de “limpar” os

corruptos. Mas há nisto também a dúvida. Há votos comprados, através de espécime ou de fa-vores.

Não raro, nas altas esferas da política, os fa-vores são trocados. “Dá cá e toma lá”!. Troca de favores. Um verdadeiro comércio! Verdadeira corrupção!

Ah! Brasil, grande e poderoso!! Entra governo e sai governo e as falcratuas continuam. Com isto, falta dinheiro para a saúde, educação e se-gurança.

Neste ensejo, solicitamos os caros leitores conscientes, que não se desfaçam de seu voto a troco de nada. Que seja analisada a pessoa em si, e não os favores que está distribuindo prodi-gamente à custa dos cofres públicos.

Aos políticos cristãos solicitamos que – ao exercerem o mandado legislativo – sejam cons-cientes. Sejam responsáveis pelos poderes que lhes foram delegados pelos eleitores.

Duas causas principais são citadas como sendo as mais notadas pelos políticos: Da parte dos políticos, a falta de AMOR ao próximo, seus eleitores; da parte dos eleitores, a falta de es-colaridade, falta de formação moral, a falta de discernimento. É bom recordar que o voto não é mercadoria de comércio.

Nas eleições, quase todos votam. Há eleito-res que só sabem marcar o “X” e, muitas vezes, não conhecem a pessoa escolhida e muito me-nos suas ações.

Os políticos nunca deveriam esquecer do maior mandamento: “Amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei”!

Ao eleitor, solicitamos muita atenção. Quere-mos que o eleitor dê seu voto a quem merece e não leve em conta favores. Eles (políticos) têm o dever de representar seu(s) eleitor(es), tudo fazendo para levar o bem-estar público. Não é porque o político votou a favor ou contra esta ou aquela lei que vai merecer nosso voto. Se ele é parlamentar, está pago para isto. Muito bem pago!! Sobejamente pago.

Muitas vezes, para eles (os políticos) tudo; para os funcionários, nada! O funcionário, para exercer sua atividade, tem que desembolsar os custos; os deputados não gastam nada,. Além dos altos salários, têm todas as suas atividades cobertas com dinheiro público.

Apelamos aos políticos que olhem mais para o social. Quanta gente ganhando mal! Quantos pais de famílias que têm sua mísera aposenta-doria, que não cobre os custos dos remédios, pois na terceira idade, estes aumentam.

Vemos os gastos que os governantes têm com sua representatividade, e depois faltam es-colas, falta verba para a educação, enfim, falta quase tudo.

É sagrado dever de todos nós, de uma forma ou de outra, contribuirmos para a melhoria de nossa Pátria.

Welcidino C. da Silva

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Boletim Informativo da Paróquia Nossa Senhora das Mercês - 15

PARA SOBREVIVER:reduzir, reaproveitar, reciclar

O teólogo Leonardo Boff resume nos três “er-res” da Carta da Terra, do Fórum Social Mundial, o novo paradigma sob o qual a humanidade terá que viver para sobreviver:

• Reduzir;• Reutilizar;• Reciclar.Sabemos que o consumo vai além do que o

mundo é capaz de produzir e regenerar. A crise que está nos atingindo é global. Afeta todas as pesso-as, instituições, grupos e forças. Qual seria a mu-dança de comportamento necessária para que a crise não se transforme em tragédia?

O bom seria que cada instituição (igreja, escola, família, cada grupo humano de trabalho) tomasse consciência que pode e deve dar sua contribuição no sentido de adotar os três “erres”, como meio de viabilizar um modo de vida digna, simples, com menos gastos para se manter.

O primeiro “erre” é reduzir o consumo. Podemos viver bem com menos. Quase 90% de tudo o que é produzido torna-se supérfluo e atende necessida-des suscitadas pela cultura consumista que abafou a ética e reduziu a política da maioria dos governos em função da “economia”. Tudo é feito mercadoria e com tudo se faz negócio.

Por isso, uma das soluções é reduzir tudo o que for possível, por exemplo, o consumo de água, a energia elétrica, o uso do telefone principalmente o celular, o combustível do carro aproveitando para

nos exercitar, caminhando um pouco. Quando pas-samos da medida, logo percebemos o excesso no bolso, no orçamento doméstico, sem falar propria-mente no bem comum.

Em segundo lugar, temos que aprender a reuti-lizar o que nós usamos e ter a engenhosidade de dar outras utilidades aos produtos que usamos. Reutilizar, dentro do possível, a comida, ter a cria-tividade de reinventar, por exemplo, um pão ama-nhecido transformando-o em delicioso pudim, ou aquela torradinha com alho e orégano, transformar as frutas em maravilhosas saladas, o arroz de on-tem naquele apetitoso bolinho! Enfim, podemos dar muito sabor à vida, evitando o desperdício.

Quanto ao vestuário, verificar em nosso guarda-roupa o que pode ser reformado, tornando moder-na uma roupa usada, ou doar a alguém que poderá ainda fazer bom uso!

O terceiro “erre” é a reciclagem, termo que ainda não incorporamos em nossos costumes, residências, condomínios, indústrias, construção. Podemos reciclar eletrodomésticos, geladeiras, rodas, pneus, garrafas pet, vidros, papel e tantos outros objetos.

Um dos grandes problemas do mundo de hoje é o que fazer com os detritos e objetos rejeitados. Constata-se que o sistema mundial produz mais lixo e não máquinas ou eletrodomésticos. A cidade de Nova Yorque, nos Estados Unidos, tem que levar seu lixo a 300 quilômetros de distância porque não

sabe onde colocá-lo. Não precisamos ir tão distan-te para sabermos que os lixões estão saturados. Está ai o exemplo de nossa “Caximba” que recebe o lixo de Curitiba... Até quando vai suportar os de-tritos? Se não houver um caos criativo, será um caos destrutivo...

A humanidade inteira deverá assumir novo pa-drão mais civilizado e acostumar-se a consumir menos!

Talvez no momento, dizem os especialistas, não sintamos tanta urgência porque a máquina produti-va e consumista está funcionando, mas à medida em que a crise deixa as bordas e vai para o centro, toda a sociedade sentirá na própria pele a necessi-dade de fazer mudanças.

Os especialistas, convidados ao Fórum Social Mundial, em debate sobre a crise trouxeram más notícias. Segundo eles, os problemas estão só no começo e vão se aprofundar jogando milhões de pessoas no desemprego. Esta profecia é de gente que entende.

Enquanto os governos não acharem solução, não tomarem providências para as mudanças re-ais e necessárias, vamos fazer nossa parte, com a “Esperança” de um novo tempo e nova era, saindo da indignação para a ação, pelo menos num peque-no começo no nosso dia-a-dia de REDUZIR, REA-PROVEITAR e RECICLAR MAIS.

Erotides Floriani Carvalho

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16 - Ano X - Janeiro e fevereiro de 2009

Jantar dos Solitários Após as missas solenes de 24 e 31 de de-

zembro de 2008, como de costume há cinco anos, a paróquia realizou o tradicional jantar dos solitários, sob coordenação do frei Alvadi P. Mar-mentini, pároco. Participaram dos jantares de 150 a 200 pessoas. As redes de televisão RPC (canal 12) e Rede Mercosul (canal 21) fizeram a cobertura do evento. Parabéns ao frei Alvadi e aos seus colaboradores por proporcionarem às pessoas solitárias momentos alegres e acon-chegantes.

Tradicional Bênçãos dos freis capuchinhosMilhares de fieis de Curitiba e Região foram

até a paróquia N. Sra das Mercês, na primeira sexta-feira do ano (02/01/2009), para receber a bênção dos freis capuchinhos. Pessoas, carros, animais, águas e outros objetos foram benzidos, com a presença de nossos freis capuchinhos de diversos lugares e com auxílio de nossos volun-tários.

Em virtude dessa tradicional bênção foi con-feccionado, sob coordenação da Sra. Erotides F. Carvalho, edição especial do jornal O Capuchi-nho, com o tema Bênção, Trânsito, Capuchinhos. Foram impressos 20 mil exemplares, distribuí-dos no dia da bênção e também serão também entregues aos motoristas, ao longo do ano, quando vierem pedir a bênção para as pessoas e veículos na portaria do convento dos capuchi-nhos.

Boas-vindas ao frei Benedito Felix da RochaNeste ano a paróquia de Nossa Senhora das

Mercês conta com a presença e colaboração de frei Benedito Felix da Rocha, que vem trazer seus conhecimentos e agregar-se ao trabalho desenvolvido nesta paróquia. Seja bem-vindo e que Deus e Nossa Senhora abençoem sua vida, seus ensinamentos e seus conselhos.

Fim de fériasDepois do período de descanso merecido

dos nossos voluntários, a paróquia retoma suas atividades neste mês:

Voluntariado: Psicologia, Reike, Acupuntura, Yoga, Parapsicologia, Massoterapia, Nutricionis-ta, Iridóloga e outros atendimentos.

Escolinha Dominical: início em 1º de março nas missas dominicais das 10h30 e 19h.

Oficina de Oração e Vida: Início aos 9 de mar-ço (segunda-feira), às 14h30 e 20h e 11 de mar-ço (quarta-feira), às 19h45.

Pastoral do Idoso: Aos 4 de março, sob coor-denação de Denize Cecília Tonin Toscan, a Pasto-ral do Idoso retomam suas atividades com festa.

Catequese: Início aos 8 de março, após a mis-sa das 9h.

Pastoral da Comunicação: Aos 17 de feverei-ro às 20h, a Pastoral da Comunicação realizou a reunião tradicional de início de ano para discutir e programar a elaboração do Jornal O Capuchi-nho durante o ano de 2009. Estiveram presente os freis paroquiais e grande parte dos colabora-dores do jornal.

Reunião da Pastoral do DízimoAos 3 de fevereiro de 2009, realizou-se, no sa-

lão paroquial, reunião da Pastoral do Dízimo, com a presença do pároco, Frei Carlos Gonzaga Vieira e a assistente social, Irmã Ivanir Turra, da paróquia Nos-sa Sra. da Luz dos Pinhais da Vila Nossa Sra. da Luz, CIC. Nesta reunião foi avaliado tudo o que se realizou na Ação Social na Vila, com a participação e contribuição financeira da nossa paróquia. Foi apre-sentado o relatório sobre os trabalhos de promoção humana, cursos, doações diversas, com a parceria de empresas e outras instituições. O trabalho foi maravilhoso e entusiasmou os participantes e tam-bém nosso pároco, Frei Alvadi. A proposta é de dar-mos continuidade aos projetos iniciados e outros.

Aniversário José Roberto de Carvalho, em 27 de feve-

reiro, completou mais uma primavera. Agrade-cemos a Deus pelo dom de sua vida e somos imensamente gratos pelo seu trabalho que anos vem desenvolvendo nesta paróquia. Nossas pre-ces e felicitações por mais um ano de vida!

ENTREAJUDA PELA RÁDIOA nossa paróquia, Nossa Sra. das Mercês,

fez contrato com a Rádio Transamérica Light95.1 FM para transmitir toda a cerimônia da

Entreajuda. A primeira transmissão foi às 8hde 28.02.2009. A Rádio sempre transmitirá

nessa mesma hora, em todos os sábado.

Secretaria paroquial

FATOS DA VIDA PAROQUIAL

Encontro de Liturgia e Canto Pastoral 2009Nosso coração arde quando Ele fala!

Coordenação: Irmã Míria T. KollingColaboração: André Zamur

Data: 18 e 19 de abril de 2009Local: Paróquia do Senhor Bom Jesus - São José dos Pinhais Rua Barão do Cerro Azul, 2363 - Bom Jesus Fone: (41) 3081-4336

Inscrições: Antecipadas: na Paulus (Praça Rui Barbosa, 599) R$ 30,00 até o dia 16/04/2009 No local e dia do encontro: R$ 35,00