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Cateterização de vasos umbilicais
Cateterização de vasos umbilicais
• Procedimento invasivo cujo objetivo é o de estabelecer uma linha de acesso à corrente sangüínea.
• Finalidades : infusão de líquidos, monitorizações, intervenções cardíacas, infusão de drogas, trocas sangüíneas, entre outras.
• Ainda é a principal via de escolha para acesso vascular na sala de parto e no período neonatal imediato.
Canulização de Veia Umbilical
Indicações
Acesso intravenoso para ressuscitação hídrica ou medicamentosa em situações de emergência.
Acesso por período de tempo indeterminado em RN prematuro.
Exsangüineotransfusão.
Introdução de balão para septostomia atrial.
Fisiologia fetal
Posicionamento do Cateter
Canulização de Veia Umbilical
Técnica (noções)
• A veia é identificada por ter a parede
mais fina e elíptica e ser maior que
as artérias.
• Remover coágulos com a pinça. O cateter deve estar preenchido com solução heparinizada antes da introdução no vaso. Após esses cuidados deve ser introduzido até o ponto desejado.
Noções de Técnica (continuação)
• Se o cateter encontra uma resistência ou apresenta um movimento retrógrado antes da chegada a marca, deve ter se localizado em sistema porta.
• Força excessiva nunca deve ser realizada para inseri-lo em posição correta.
Canulização de veia umbilical
• É fixado com ponto, com a utilização de um fio 4-0 ou 5-0 para suturaAntes da realização do curativo, se possível, realizar um RX para visualizar o posicionamento da posta do cateter.
• Deve estar localizada entre 8 a e 11 a vértebras torácicas, logo acima do diafragma.
Remoção do cateter• Deve ser realizada vagarosamente de forma a levar alguns
minutos, com o intuito de se evitar um espasmos. A
infusão de fluidos deve ser descontinuada durante a
remoção. Se houver sangramento aplicar uma pressão
sobre o cordão.
• Remover as suturas quando da retirada do cateter.
Complicações
• Infecções generalizadas ou localizadas em função de
longas permanências;
• Mal posicionamento em sistema porta pode causar lesão
hepática e enterocolite necrotizante.
• Hemorragia
• Embolia pulmonar*
• Exteriorização acidental
Complicações
• Trombose da veia umbilical e do sistema portal podem culminar em embolismo pulmonar e hipertensão do sistema porta. Embolias sistêmicas como para rins, fígado e cérebro podem ocorrer quando a ponta do cateter está localizada em átrio esquerdo;
Canulização da Artéria umbilical
• Colheitas freqüentes de amostras
sangüíneas para exames gasométricos;
• Monitorização contínua da pressão sangüínea;
• Infusão de soluções;
• Exsangüineotransfusão.
Canulização da Artéria UmbilicalMaterial Necessário
• Campos cirúrgicos;bandeja para cateterismo, cateter umbilical Luva
estéril ,gazinha, degermante, solução fisiológica 0,9%, (tree-way),
pinças hemostáticas, fitas adesivas para fixação umbilical, fios de
sutura 4,0 ou 5,0, seringas,máscara, gorro e capote estéril.
Técnica
Canulação da Artéria Umbilical
Posições possíveis
• Posição Alta - entre a 6 a e a 9 a
vértebras torácicas.
• Posição Baixa - entre a 3a e 4 a
vértebras lombares.
Cuidados de Enfermagem
• Fixação adequada do cateter.
• Solicitar Rx logo após procedimento.
• Observar sangramento nas primeiras horas de cateterização.
• Manter infusão contínua através de BI
• Hemotransfusão* coleta de sangue*
• Evitar formação de bolhas no interior do cateter
• Não reintroduzir o cateter se tracionado.
Cateter Epicutâneo
PICC - Cateter central de inserção periférica.
O uso do PICC (Peripherally Inserted Central Catheter) foi difundido a partir da década de 70 sendo amplamente utilizado a partir de 1986.
PICC
INDICAÇÃO DO PICC EM NEONATOLOGIA:
retirada de cateter venoso umbilicalnecessidades de terapia intravenosa de médio a longo prazoem uso de aminas vasoativas ATBsoluções com extremos de PH ou NPT
infusões de concentrações de glicose acima de 12,5%portadores de doenças como: cardiopatias, gastrosquise, enterocolite, etc.
VEIAS UTILIZADAS
basílica
cefálica auricular
posterior
temporal
jugular externa
safena
axilar
femoral
poplítea
VANTAGENS DO PICC
a do número de punções que geram desconforto e stress nos RN’s
a preservação do leito vascular periférico
um acesso confiável para terapia prolongada
a facilidade para inserir ou remover o dispositivo
do risco de lesão por extravasamento
não ser necessário a invasão cirúrgica
COMPLICAÇÕES DURANTE A INSERÇÃO DO PICC:
sangramentos
lesões em nervos e tendões
arritmias cardíacas
embolia por cateter
mal posicionamento
DESVANTAGENS DO PICC
requer treinamento especial para a realização do procedimento
necessidade de 45 min a 1 hora para a realização completa do procedimento
necessidade de cuidados diários necessidade de protocolos de manutenção
rigorosos para prevenção de obstrução do cateter
PICC de pequeno lúmen não é recomendado para coleta de sangue, devido à possibilidade de colabamento durante a aspiração
COMPLICAÇÕES PÓS INSERÇÃO DO PICC
Complicações infecciosas locais e generalizadas:
Flebite ,tromboflebite, celulite e sepse
deslocamento do cateter obstrução do cateter
– Punção arterial
– Hematoma
– Pneumotórax
– Hemotórax – hidrotórax
LOCALIZAÇÃO:
MMSS e região cefálica: terço superior da veia cava superior (3º espaço intercostal)
MMII: acima do diafragma (3º espaço intercostal de baixo para cima)
INDICAÇÕES PARA RETIRADA DO PICC:
término da terapia intravenosa
presença de sinais de infecção
quaisquer outras complicações já citadas
anteriormente se houver resistência, aguardar de 12 a 24h para
reiniciar as tentativas de remoção e aplicar compressas locais
Observações
antes de iniciar deve-se fazer a pré-seleção de qual seria a melhor veia, seguindo os seguintes critérios:- a que tem possibilidade de durar mais;- a que vai exigir menos punções;- a que vai atender as necessidade do paciente.
selecionar o tipo de cateter
escolher o qual o melhor calibre
Vantagens do PICC
↓ da incidência de complicações em relação aos outros cateteres
devido à inserção periférica, elimina complicações potenciais como pneumotórax e hemotórax
↓ do risco de embolia devido à fácil manutenção do local de inserção fora do coração
fornece acesso vascular confiável para a administração de ATB e QT
menos manipulação, dor e infecção
indicado para terapia domiciliar, tanto de instalação quanto de manutenção
tem custo e tempo/benefício
mais qualidade de vida durante a internação em UTI
RESTRIÇÕES À UTILIZAÇÃO
Inexistência de rede venosa preservada
presença de hematomas e/ou esclerose conseqüentes às punções de repetições
edema
hipotermia
TÉCNICA DE INSERÇÃO
Inserción de cateter epicutaneo en neonato.flv
Cuidados de Enfermagem na manutenção do PICC
• Manter o curativo com filme transparente• Trocar o curativo de 7/7 dias ou s/n• Não realizar hemotransfusão nem coleta pelo
cateter• Manter fluxo mínimo• Observar retorno venoso• Para lavar o cateter, • usar seringa de 10ml
• Não utilizar seringas de 1 ml!!!
Registro Enfermagem
motivo pelo qual foi passado o catetero nome da veia e do membro o qual foi inseridonúmero de punçõeso comprimento introduzidose houve complicações durante o procedimentoposição do cateter após o raio xse cortar o cateter anotar a quantidadese for tracionado, anotar quantos centímetros
Acesso vascular periférico
• Indicações:• Administração de
sangue, bicarbonato de sódio,drogas de difícil compatibilidade
• Pré PICC• Preferência pelo jelco.
Complicações• Ruptura de vasos, hematoma,
infiltração, flebite.• Obs: Usar jelco 22/24 Preferencialmente optar por veias
de MMSS e MMII. Região cefálica S/N
Não há intervalo determinado para troca de acesso
Administrações de medicações em Neonatologia
• Intravenosa: Considerada a mais vantajosa
• Intramuscular• Enteral• Tópica• Subcutânea• Retal• Oftálmica• Otológica• Nasal*
Regras de administração
• Atentar à regra dos 5 C.
Calculo de medicação pediátrica
• Dosagem por quilo de peso corporal• Atenção:Qualquer que seja a dosagem, nunca deverá
exceder a do adulto!!!
• Fórmulas de adulto
Fórmula de Clark:
Dose= dose de adulto x peso / 70
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASAMERICAN NURSES CREDENTIALING CENTER. Workshop for midline and peripherally inserted central catheters for the neonate. [s.1.]: Becton Dickinson, 2000. Paginação irregular.
PHILLIPS, L.D. Manual de Terapia Intravenosa. 2. Ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.551p.
TAMEZ, R. N e SILVA, M. J. P. Enfermagem na UTI Neonatal. Cap. 5. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999
www.cateterpicc.com.br
www.saúde.rj.gov.br/cecih/Manuais/Picc.doc