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Química Inorgânica Profa. Alécia Maria * definições; *força de acidez e basicidade, * tendências periódicas de acidez de Bronsted , * ácidos e bases de Lewis, * reações ácido-base de Lewis, * dureza e moleza, * parâmetros termodinâmicos.

Ácidos e Bases Aula 02

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slides de ácidos e bases

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  • Qumica Inorgnica

    Profa. Alcia Maria

    * definies; *fora de acidez e basicidade, * tendncias

    peridicas de acidez de Bronsted , * cidos e bases de Lewis,

    * reaes cido-base de Lewis, * dureza e moleza,

    * parmetros termodinmicos.

  • Reaes de transferncia de Prton:

    Focaremos no H+(aq). Brnsted-Lowry: cido doa H+ e a base recebe H+ A base de Brnsted-Lowry no precisa conter OH-

    HCl(aq) + H2O(l) H3O+

    (aq) + Cl-(aq)

    HCl doa um prton para a gua. Conseqentemente, o HCl um cido.

    H2O recebe um prton do HCl. Conseqentemente, a H2O uma base.

    cidos e bases de Brnsted-Lowry

  • cidos e bases de Brnsted-Lowry Pares cido-base conjugados O que tenha sobrado do cido aps o prton ter sido doado chamado de sua base conjugada. Similarmente, o que tenha sobrado da base aps ela ter recebido o prton chamado de um cido conjugado. Considere:

    HA(aq) + H2O(l) H3O+

    (aq) + A-(aq)

    CIDO (1) BASE (2) CIDO (2) BASE (1)

    Aps o HA (cido) perder seu prton ele convertido em A- (base). Conseqentemente o HA e o A- so pares cido-base conjugados. Aps a H2O (base) receber um prton, ela convertida em H3O

    + (cido). Conseqentemente, a H2O e o H3O

    + so pares cido-base conjugados. Os pares cido-base conjugados diferem entre si apenas em um prton.

  • Substncias anfiprticas

  • Foras dos cidos de Bronsted pKa

    No h um mtodo universalmente satisfatrio para medir a fora de cidos

    e bases e que se aplique a todos os sistemas.

    Em solventes protnicos como gua, a fora de cidos e bases pode ser

    tratada adequadamente atravs de constantes de dissociao em um

    contexto de Brnsted-Lowry.

    Uma das vantagens desta

    abordagem a nfase dada

    natureza competitiva do equilbrio

    cido-base em solventes

    protnicos.

    Como o on hidrognio solvatado

    o cido mais forte que pode

    existir nestes solventes, a base

    conjugada de cada cido compete

    por ele.

    A base mais forte reage com o on

    hidrognio para formar o cido

    mais fraco, no dissociado.

  • Foras relativas de cidos e bases

    Quanto mais forte o cido, mais fraca a base conjugada. O H+ o cido mais forte que pode existir no equilbrio em soluo aquosa. O OH- a base mais forte que pode existir no equilbrio em soluo aquosa.

  • AUTO PROTONAO DA GUA

    A Lei da Ao das Massas aplicada ao sistema resulta em:

    A gua tipicamente um eletrlito fraco. Do ponto de vista da Teoria de BRNSTED, pode sofrer reao de auto-dissociao ou auto-protonao, representada por:

    H2O + H2O H3O+

    (Aq.) + OH-(Aq.)

    _________ CIDO (1) BASE (2) CIDO (2) BASE (1)

    H+

    H2O H+

    (Aq.) + OH-(Aq.)

  • [H+(Aq.)] [OH-(Aq.) ]

    KEQ = _______________________

    [H2O]2

    KEQ x [H2O]2 = [H+(Aq.)] [OH

    -(Aq.) ]

    Kw = (1,0 x 10-7 ) (1,0 x 10-7)

    Kw = 1,0 x 10-14

    AUTO PROTONAO DA GUA

    Produto Inico da gua (KW) a 25 C:

  • Definimos:

    A Escala de pH

    pH = -log. [H+(Aq.)]) = - log 1,0 x 10-7 = 7,0 (NEUTRO)

    pOH = -log. [OH-(Aq.)] = - log 1,0 x 10-7 = 7,0 (NEUTRO)

    pH + pOH = pKW = 14,0

    Quanto menor o pH, maior a concentrao de ons [H+(Aq.)], mantendo-se sempre o Produto Inico da gua em um valor constante.

    Do mesmo modo, para a gua pura:

    Quanto maior o pH, maior a concentrao de ons [OH(Aq.)], mantendo-se sempre o Produto Inico da gua em um valor constante.

  • ESCALA DE ACIDEZ

    14,0

    13,0

    12,0

    11,0

    10,0

    9,0

    8,0

    7,0

    7,0

    6,0

    5,0

    4,0

    3,0

    2,0

    1,0

    0

    ACIDEZ AUMENTA

    ALCALINIDADE AUMENTA

    pH

    pH

    ESCALA DE pH DE SRENSEN REGIO CIDA REGIO ALCALINA

  • REAES E CLCULOS DE pH DE CIDOS E BASES FORTES Na adio de cidos Fortes e Bases Fortes, o solvente gua, pela teoria de BRNSTED, age como base (aceptora de prtons em soluo

    aquosa) ou cido (doadora de prtons em soluo aquosa),

    Um cido forte tpico como o HCl, com concentrao analtica CA (MolL-1), sofrer uma dissociao total em meio aquoso:

    HCl H+(Aq.) + Cl-(Aq.)

    Como a dissoluo de 100 % calcula-se o

    pH empregando-se a seguinte expresso:

    pH = -log [H+(Aq.)]

  • DISSOCIAO DE CIDOS MONOBSICOS FRACOS

    Tomando-se como modelo um cido monobsico fraco genrico HA, sua dissociao em gua pode ser assim representada

    HA H+ + A-

    Ka = [H+] [A-]

    [HA]

    Os cidos fracos so apenas parcialmente ionizados em soluo. Conseqentemente, os cidos fracos esto em equilbrio:

    Ka a constante de dissociao de cido.

    Quanto maior o Ka, mais forte o cido (neste caso, mais ons esto presentes no equilbrio em relao s molculas no-ionizadas).

    Se Ka >> 1, o cido est completamente ionizado e o cido um cido forte

  • DISSOCIAO DE CIDOS MONOBSICOS FRACOS

    CH3COOH H+ + CH3COO

    -

    Ka = [H+] [CH3COO

    -]

    [CH3COOH]

    Ka = 1,75 x 10-5

    Ka a constante de dissociao de cido actico.

    A fora do cido pode ser medida e comparada pelo valor da constante de equilibrio.

  • Os cidos poliprticos tm mais de um prton ionizvel.

    Os prtons so removidos em etapas, no todos de uma s vez :

    H2SO3 H+

    + HSO3- Ka1 = 1.7 x 10

    -2

    HSO3- H

    + + SO3

    2- Ka2 = 6.4 x 10-8

    sempre mais fcil remover o primeiro prton em um cido poliprtico do que o segundo.

    Conseqentemente, Ka1 > Ka2 > Ka3 etc.

    DISSOCIAO DE CIDOS POLIPRTICOS

  • Tabela 1: Constante de ionizao de alguns cidos a 25 C

  • DISSOCIAO DE BASE FRACA

    NH4(OH) NH4+ + OH-

    Kb = [NH4+] [OH-]

    [NH4(OH)]

    Kb = 1,79 x 10-5

    Kb a constante de dissociao de hidrxido de amonia.

    A fora da base pode ser medida e comparada pelo valor da constante de equilbrio.

  • Relao entre Ka e Kb

    Quando duas reaes so adicionadas para produzirem uma

    terceira, a constante de equilbrio para a terceira reao o

    produto das constantes de equilbrio para as duas primeiras:

    Reao 1 + Reao 2 = Reao 3

    K3 = K1 K2

    Para um par cido-base conjugado: Kw = Ka Kb

    Conseqentemente, quanto maior o Ka, menor o Kb. Isto , quanto mais forte o cido, mais fraca a base conjugada.

    Kw = Ka Kb pKw = pKa + pKb

  • Exemplo 3:

    Calcule a concentrao de ons hidrognio de uma soluo 0,01M de

    cido actico. Ka = 1,75 x10-5 Mol L-1.

    Resoluo:

    Exemplo 4:

    Calcule a concentrao de ons HS- em uma soluo saturada de gs

    sulfdrico 0,1M. K1 = 8,73 x10-7 Mol L-1. K2 = 3,63 x10

    -12 Mol L-1.

    Resoluo:

    CH3COOH H+ + CH3COO

    -

  • CALCULOS DE pKa e pKb

    pKa = -log Ka = log 1/Ka

    pKb = -log Kb = log 1/Kb

    Exemplo 7:

    A constante de dissociao do cido actico 1,75 x10-5. Calcule o pKa.

    Exemplo 8:

    O pKb da dimetilamina 3,24. Calcule o Kb.

  • A fora de um cido de Bronsted, em soluo aquosa

    expressa pela sua constante de atividade (ou constante de

    dissociao) Ka.

    Ka >> 1 cido forte

    Ka

  • Exemplo

  • Foras dos cidos de Bronsted pKa

    Aspectos fsico-qumicos das reaes

  • A posio do equilbrio determinada pela energia livre de Gibbs

    As reaes cido-base em meio aquoso so, em geral,

    rpidas e reversveis, portanto controladas termodinamicamente.

    R = 8,314 J mol-1K-1

    T = 298 K

    O valor de DG reflete a

    diferena relativa de

    energia entre reagente e

    produtos no equilbrio

    termodinmico. DGR < 0 equilbrio deslocado para produto

    DGR > 0 equilbrio deslocado para reagente

    R

    DGR = 2,3 RT pKa

  • No existe um limite claro demarcando os cidos fortes e os fracos. Considera-se que um cido fraco quando est ionizado menos de 10% em

    uma concentrao 0,5M.

  • H2O + H2O H3O+ + OH-

    Exemplo prtico da avaliao termodinmica

    DGr0 = DGf

    0(produto) - DGf

    0(reagente)

    DGr0 = (DGf

    0 H3O

    + + DGf0 OH- ) - 2DGf

    0 H2O

    DGr0 = (-237,13) + (-157,24) 2 (-237,13) = + 79,98 kJ mol-1

    DGr0 = 2,3RT pKa

    desfavorvel aos produtos

    R = 8,314 J mol-1K-1

    T = 298 K

    pKa = 14

  • Qual a posio do equilbrio em uma reao cido-base ??

    KCN + CH3COOH CH3COOK + HCN

    Avaliao do pKa;

    Avaliao da DG;

    pKa(acac) = 4,8

    pKa(HCN) = 9,1

    DG = 2,3 RTpKr

    pKr = pKa1 - pKa2 = 4,8 9,1= - 4,3

    DG = -24,5 kJ/mol Favorvel aos produtos

  • Fatores que alteram a acidez e a basicidade:

    efeito da estrutura e do solvente

  • base cido cido ou base

    atuando como

    solvente

    Efeito no

    deslocamento do

    equilbrio

    E a dissociao do HCl !!!

  • O papel da entropia e da entalpia na constante de acidez

    Para entendimento dos efeitos em soluo necessrio analisar

    as grandezas que compem a energia livre da reao e como

    estas grandezas so afetadas pelo solvente.

    DG = DH T DS

    DH = Hp - Hr

    Ento necessrio o

    entendimento na

    fase gasosa

    Importante na avaliao

    do efeito intrnseco do

    substituinte.

  • A dissociao em fase gasosa

    Embora muito pequeno

    * O aumento da entropia

    reao favorvel do ponto

    de vista entrpico

    ** ** O aumento significativo

    da entalpia

    extremamente

    desfavorvel

    Embora seja esse fator o

    que controla a reao

    As trs substncias, que possuem grupos

    funcionais cidos diferentes em suas

    estruturas, apresentam acidez diferente

    conforme os dados de energia livre de Gibbs.

    frmico

  • A dissociao em meio aquoso

    **

    A dissociao na fase gasosa requer

    bastante energia para gerar o par de ons,

    como mostrado pelos elevados valores de

    DH. Fica evidente que o fator estrutural

    afeta significativamente a fora do cido.

    Dissociao em fase gasosa

    Em gua a dissociao

    favorecida entalpicamente

    (DH negativo ou pouco positivo)

    Os ons gerados so

    estabilizados por solvatao.

    A solvatao tambm afeta a

    entropia. O sistema torna-se

    mais organizado quando

    comparado com a

    dissociao da fase gasosa.

    Os processos mais favorecidos na fase gs no

    so necessariamente os

    mais favorecidos em

    soluo

  • A dissociao em meio aquoso

    O controle da dissociao, em

    meio aquoso, pode ser tanto

    entlpico quanto entrpico.

    Exemplo:

    Entalpicamente a dissociao

    do cido frmico mais

    favorvel que a do cido 4-

    cianobenzico, porm esse

    comportamento se inverte no

    termo entrpico.

    -

  • Fatores intrnsecos que afetam a acidez: ELETRONEGATIVIDADE

    A eletronegatividade do tomo

    no qual o hidrognio est ligado

    influencia a fora do cido

    prtico.

    maior capacidade de estabilizao da

    carga negativa na base conjugada e

    mais forte ser o cido que gerou a

    base conjugada

    O aumento da eletronegativade

    dos tomos no mesmo perodo

    * Entalpia

    * Entropia

    A basicidade aumenta

    do F- para o CH3CH2-

  • Basicidade

  • A influncia do grupo substituinte

    A medida que aumenta o nmero

    de tomos de carbono dos

    grupos alquila a estabilizao da

    carga negativa favorecida.

    ** Os ctions so mais estveis (menor acidez)

    medida que aumenta o nmero de tomos

    de carbono dos grupos alquila.

    **

    Grupos alquila

    estabilizam tanto

    ctions quanto

    nions.

  • Fatores intrnsecos que afetam a acidez: VOLUME

    grupo substituinte... tomo ligado ao hidrog- nio

    Aqui, a fora da

    ligao pode ser usada

    como indicativo da fora

    do cido. Quanto mais

    forte a ligao, menos

    cido o espcie ser.

  • Efeito indutivo Efeito polar

  • Tendncias peridicas em acidez de Bronsted

    As foras dos aquo-cidos tipicamente

    aumenta com o aumento da carga

    positiva do on metlico central e com o

    decrscimo do raio inico.

    Os prtons so mais facilmente removveis de uma vizinhana de

    ctions de alta carga e pequeno raio.

    Parmetro eletrosttico

    que a acidez aumentaria

    com o aumento de z e a diminuio de r.

    Aquo-cido: o prton cido est em uma molcula de gua coordenada a um on metlico central.

    )/(2 drz

  • Tendncias peridicas em acidez de Bronsted

    ons aquosos de elementos que formam

    slidos inicos, apresentam valores de

    pKa bem descritos pelo modelo.

    Vrios ons com valores pequenos de pKa

    desviam consideravelmente do modelo.

    Isto pode ser racionalizado supondo-se que a

    carga positiva do ction no est totalmente

    localizada no ction, mas deslocalizada sobre

    os ligantes.

    Alguns ons do bloco d ajustam-se

    razoavelmente ao modelo.

    A ligao M-OH2 apresenta

    carter covalente considervel. O carter covalente aumenta da esquerda para a direita atravs

    do perodo e para baixo no grupo, assim, ons aquo de metais

    pesados do bloco d tendem a ser fortemente cidos.

  • Tendncias peridicas em acidez de Bronsted

    Nos oxo-cidos a acidez afetada

    pela substituio de grupos OH ou

    =O

    Qual seria a mais cida??

    O grupo NH2, com par de eltrons

    isolado pode transferir para o tomo

    central. Esta transferncia de carga

    reduz a carga positiva do tomo

    central e enfraquece o cido.

    Oxo-cido: o prton cido est no grupo hidroxila com

    um grupo oxo ligado ao mesmo tomo central.

  • Tendncias peridicas em acidez de Bronsted

    Para sistematizar as

    foras dos oxo-cidos

    Linus Pauling props um

    equao semi-emprica.

    p = n grupo oxo e q = n hidroxila.

    Os valores sucessivos de pKa de

    cidos poliprticos (aqueles com q

    >1), aumentam em 5 unidades

    para cada transferncia de prton

    sucessiva.

    OpE(OH)q pKa 8 5p.

    Ex.: Identifique as frmulas estruturais que so compatveis com os seguintes valores de pKa: H3PO4 (2,12) H3PO3 (1,8) H3PO2 (2,0)

  • Periodicidade na formao dos xidos anidros: cidos, bsicos e anfteros

    xidos bsico so em geral inicos

    Ex.: Na2O, CaO, BaO...

    xidos cidos so em geral covalentes.

    Ex.: CO2, SiO2, SO2...

    So xidos cidos em estado de

    oxidao elevados e anfteros em

    estado de oxidao mais baixos.

    Anfteros

  • Periodicidade na formao dos xidos: cidos, bsicos e anfteros

  • Um dos aspectos mais importantes da reatividade de cidos contendo o

    grupo OH a formao de polmeros a partir de reao de condensao.

    medida que o pH de uma soluo elevado, geralmente os ons aquo-

    ctions de metais que tm xidos bsicos ou anfteros sofrem

    polimerizao e precipitao.

    Poliction: polmero formado a partir de um aquo-ction simples pela perda de H3O

    +

    2[Al(OH2)6]3+ (aq) [(H2O)5Al OH- Al(OH2) 5]

    5+(aq) + H3O+(aq)

    pH

    intermedirio

    O Al3+

    apresenta-se

    diferente.

    pH > 4 pH < 4

    + +

  • Polinion: polmero formado a partir de oxo-nions pela

    protonao de um tomo de oxignio e sua sada como

    gua

    2[CrO4]2-(aq) + 2H3O

    +(aq) [O3CrOCrO3] 2- (aq) + 3H2O(l)

    Formam polioxonions os xidos cidos de elementos mais

    leves do bloco d com nmeros de oxidao elevados e alguns

    no metais.

  • Proposta mais geral que a de Bronsted

  • trimetilamina

    ter etlico

    sulfeto de dimetila

    piridina

    * Uma

    molcula

    com octeto

    incompleto

    pode

    completar

    seu octeto

    aceitando

    um par de

    eltrons.

  • * Uma molcula ou um on com o

    octeto completo pode ser capaz

    de rearranjar seus eltrons de

    valncia e aceitar um par de

    eltrons adicional.

    * Uma molcula ou um on

    pode expandir sua camada de

    valncia para aceitar um par

    de eltrons adicional.

    * Um ction metlico pode

    ligar-se a um par eletrnico

    fornecido por uma base em

    compostos de coordenao.

  • MgBr2, Hg(OAc)2, BF3, SnCl4

    ZnCl2 , Pt, Hg, Pd

    Os catalisadores cidos

    Orbitais d vazios que podem receber eltrons

  • Qumica Inorgnica cidos e bases Profa. Liliane Magalhes

    Nos cidos de Lewis, no h uma ordem absoluta para relacionar

    a fora cida, sendo necessrio considerar a natureza qumica

    da base com a qual o cido vai reagir.

    MgBr2, BF3, ZnCl2

    Apresentam forte

    afinidade para complexar

    com substncias

    carboniladas.

    No apresentam

    afinidade considerada por

    olefinas, acetilenos e

    aromticos.

    Pt, Hg, Pd

    Apresentam

    comportamento

    contrrio aos cidos:

    MgBr2, BF3, ZnCl2

  • cidos e bases duros e moles

    Em geral, os cidos so identificados como

    duros ou moles pela estabilidade dos

    complexos que eles formam.

    A classificao , emprica, de substncias como cidos

    duros e moles foi introduzida por pearson (1963) na

    tentativa de responder porque certos ctions apresentavam

    preferncias por certos nions.

  • Polarizabilidade

    Nuvem eletrnica

    no perturbada

    pelo campo

    magntico Nuvem eletrnica

    perturbada pelo

    campo magntico E.

    ** Se uma espcie, seja ela um cido ou uma base, dita

    mole, significa que ela facilmente polarizvel.

  • Nas bases de Lewis moles, o tomo ou on que contm o par de

    eltrons no compartilhados em geral volumoso e ou pouco

    eletronegativo. Ex:. I-, R2S, SCN- ,H-....

    Nas bases de Lewis duras, o tomo ou on que contm o par de

    eltrons no compartilhados em geral pequeno e de alta

    eletronegatividade. Ex:. F-, Cl-, OH- , H2O, CO32-....

    Os cidos de Lewis moles so em geral ctions grandes e pouco

    eletronegativo. Ex:. Ag+, Hg2+, Pd2+, Br, Pt, Pd...

    Os cidos de Lewis duros so em geral ctions pequenos.

    Ex:. H+, Li+, Be2+,....

  • Estas classes se diferenciam pela ordem oposta das foras pelas

    quais elas formam complexos com ons haletos atuando como

    base. A fora ser medida pela constante de equilbrio, Kf, para a

    formao do composto.

    cidos duros ligam-se na ordem: I- < Br- < Cl- < F-

    cidos moles ligam-se na ordem: F- < Cl- < Br- < I-

    Tendncias nas constantes de estabilidade e a classificao de

    ctions como duro, de fronteira, e mole na formao de

    complexos.

    cidos duros tendem a ligarem-se com bases duras

    cidos moles tendem a ligarem-se a bases moles

  • Solventes cidos e bsicos

    A maioria dos solventes receptora ou doadora de par eletrnico; conseqentemente, so cidos ou bases de Lewis.

    Solventes bsicos: So comuns; eles podem formar complexos com o

    soluto e participar nas reaes de deslocamento.

    A reao de deslocamento freqentemente

    ocorre quando um soluto se dissolve em

    um solvente.

    A maioria dos solventes polares: gua, lcool, ter, aminas,

    dimetilssulfxido (DMSO, (CH3)2SO), dimetilformamita (DMF,(CH3)NCHO),

    acetonitrila (CH3CN), so bases duras de Lewis.

    Exemplo: O DMSO um solvente bidentado, que duro quando o tomo

    doador o oxignio e mole se o tomo doador o enxofre.

  • Solventes cidos e bsicos

    Solventes cidos e neutros: A ligao de hidrognio pode ser considerada

    um exemplo da formao de complexo. A reao entre A-H (o cido de

    Lewis) e :B (a base de Lewis) originando o complexo convencionalmente

    simbolizado por AHB.

    SO2 lquido um bom solvente cido mole, til para dissolver a base

    mole benzeno.

    Hidrocarbonetos insaturados podem atuar como cidos ou bases de

    Lewis, utilizando seus orbitais de fronteira p e p*

    Hidrocarbonetos saturados atuam como solventes neutros.

    Alcanos com substituintes eletronegativos, como os haloalcanos (isto ,

    CHCl3) possuem pelo menos um tomo de hidrognio com significante

    carter cido.