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AÇÕES CORRETAS QUE SE NÃO CUMPRIDAS
GERARÃO RISCO DE QUEDA OU CHOQUE
ELETRICO
Passo 01 AvaliarPasso 02 – testar c/ martelo
bola
Passo 03 – Usar estilete
Passo 04 – cavar a base
Passo 05 - subir
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA GRAVÍSSIMAINSPECIONAR O POSTE CORRETAMENTE ANTES DA SUBIDA ( MADEIRA, CONCRETO E AÇO )
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA GRAVÍSSIMAAMARRAR A ESCADA MANUAL OU DO TIPO “A” PARA SUBIR OU, NÃO SENDO POSSÍVEL, MANTÊ-
LA SEGURA POR OUTRO EMPREGADO DA EQUIPE)A amarração da escada para execução dos trabalhos é de fundamental importância para a segurança do executante, principalmente, quando as atividades se estendem em níveis elevados do solo, tais como: alto dos postes, pontaletes, arvores, pórticos, estruturas de transmissão, torres, etc
O primeiro método de amarração de escadas é o método Eder Caldeira.
É um método eficiente, no entanto, sua utilização fica restrita quando o poste está congestionado com fiações de cabos mensageiros, Net, Enfovia, rede de energia elétrica, etc. Neste método temos uma corda fixa de grande comprimento amarrada na extremidade da longarina esquerda, a escada é encostada no ponto em que se deseja trabalhar, passa-se esta corda por trás do obstáculo e com um movimento ondulante da corda, jogam-na entre o poste e a escada ( lado interno )e arrematamos a corda no solo com um nó paulista.
Passo 01 Passo 02 Passo 03 Passo 04 Passo 05
QUARTO MÉTODO DE AMARRAÇÃO DE ESCADAFoi elaborado em substituição ao terceiro método, visto anteriormente.
Foi instalado um gancho na extremidade superior da escada ( lado direito ), dá se uma laçada com a corda na longarina ( foto 01 ) do lado esquerdo e deixa-se o laço voltado para trás.Encosta-se escada no poste e utilizando a vara de manobra, pesca-se, a laçada desta corda por trás do poste, direcionando-a para o gancho do lado direito da longarina,fotos 2,3 e 4.
Feito isto, utilizando a vara de manobra direciona-se a corda novamente para a longarina da escada do lado esquerdo ( foto 6 ) e arremata-se a corda no solo com um nó paulista.
Passo 01 Passo 02 Passo 03
Passo 05Passo 04 Passo 06
Utilizar cinto Utilizar cinto PQD ,trava –quedas e PQD ,trava –quedas e linha de vida.linha de vida.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA GRAVÍSSIMA- INSTALAR PLACAS E ETIQUETAS DE SINALIZAÇÃO
A instalação das placas e etiqueta de sinalização, constituem-se num procedimento de segurança, que minimiza ou evita o fechamento indevido de chaves fusíveis, facas, seccionadoras, religadores, disjuntores e outros dispositivos que foram abertos ou seccionados para a realização de atividades de manutenção preventiva e/ou corretiva de RDA ou nas SE por equipes próprias ou empreiteiras no caso da distribuição. Este assunto está normatizado pela especificação técnica 02.118-Cemig e pela legislação federal NR 26 – Sinalização de segurança.A placa de sinalização na RDA, deve ser instalada no parafuso das cintas, na base da chave fusível ou em qualquer outro local de fácil visualização e mesmo que visível não esteja obstruída parcialmente por galhos de árvores, por trás do poste do lado contrário da operação do dispositivo. No caso das SE a placa é dependurada no punho de manobra dos equipamentos.Existe mais de um tipo de placa de sinalização adotada na empresa e com cores diferentes que representam as suas particularidades, a distribuição por exemplo utiliza uma “placa não opere” na cor vermelha, já a 01000-DOP-1 utiliza etiquetas e placas nas cores vermelha, verde, branca e amarela.
ABRIR DISPOSITIVO
Passo 01
SINALIZAR DISPOSITIVO
Passo 02
TESTAR MTPasso 03
TESTAR BT
Passo 03
ATERRAR BT E MTPasso 04
REALIZAR TRABALHO Passo 05
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA GRAVÍSSIMATESTAR O DETECTOR DE TENSÃO E VERIFICAR AUSÊNCIA DE TENSÃO EM CIRCUITOS
Passo 01 Passo 02 Passo 03
Passo 03 Passo 05Passo 04
ABRIR DISPOSITIVO
SINALIZAR DISPOSITIVO
TESTAR MT
TESTAR BT
ATERRAR BT E MT
AUTO TESTE NO DETECTOR DE TENSÃO DE BT E MT
Realizar trabalho
ATERRAMENTO PARA RDR – HASTE NO SOLO COM OPÇÃO DE ATERRAR NO NEUTRO DO POSTE OU NO ESTAI DE ÂNCORA
Passo 01 Passo 02 Passo 03 Passo 04
SINALIZAR DISPOSITIVO
TESTAR MT
TESTAR BT
Passo 05 Passo 06
Passo 07 Passo 08 Passo 09 Passo 10 Passo 11
ABRIR DISPOSITIVO
INSTALAR CORRETAMENTE O CONJ.DE ATER. TEMPORÁRIO EM CIRCUITO E EQUIPTO
ESTE PROCEDIMENTO SALVA VIDAS
A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO
“Nenhum trabalho pode ser feito sem segurança. Nem urgência, Nem importância, Nem qualquer outra razão poderão ser invocadas para justificar a falta deSegurança do Trabalho
10.5.1. Somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo.
a) seccionamento.
b) impedimento de reenergização.
c) constatação da ausência de tensão.
d) instalação de aterramento temporáriocom equipotencialização dos condutoresdos circuitos.
f) instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
e) proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada (Anexo I).
IMPORTÂNCIA DO USO DO ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Existe a idéia de que o circuito DESLIGADO é seguro. A necessidade de aterrar a rede é porque em nosso sistema elétrico há algumas condições em que ele pode ser ENERGIZADO ACIDENTALMENTE.
CAUSAS DE CAUSAS DE ENERGIZAÇÕES ENERGIZAÇÕES
ACIDENTAISACIDENTAIS
MANOBRAS ERRADASMANOBRAS ERRADAS
Ocorre o fechamento ou abertura Ocorre o fechamento ou abertura de chaves que pertencem a outros de chaves que pertencem a outros trechos do circuito, ha outros trechos do circuito, ha outros circuitos ou fechamento indevido circuitos ou fechamento indevido feito por terceiros/turma própriafeito por terceiros/turma própria
GERADORES PARTICULARESGERADORES PARTICULARES
– Após o desligamento da fonte da Após o desligamento da fonte da alimentação, alguns consumidores tais alimentação, alguns consumidores tais como: hospitais, industrias, como: hospitais, industrias, supermercados, etc. podem possuir supermercados, etc. podem possuir outras fontes de alimentação.outras fontes de alimentação.
– Ao faltar a fonte da CEMIG, o gerador Ao faltar a fonte da CEMIG, o gerador entrará em serviço. entrará em serviço.
Acidente fatal = Acidente fatal = geradorgerador
ATENÇÃO, RISCO DE VIDA PARA ELETRICISTAS DE CONSTRUÇÃO DE RDAATENÇÃO, RISCO DE VIDA PARA ELETRICISTAS DE CONSTRUÇÃO DE RDA:: Temos verificado que os clientes de baixa tensão estão usando cada vez Temos verificado que os clientes de baixa tensão estão usando cada vez
mais o GERADOR de energia elétrica durante as mais o GERADOR de energia elétrica durante as INTERRUPÇÕES INTERRUPÇÕES PROGRAMADASPROGRAMADAS para funcionamento de suas cargas. Esta prática vem para funcionamento de suas cargas. Esta prática vem sendo usada pelo comercio para o funcionamento das maquinas de cartão sendo usada pelo comercio para o funcionamento das maquinas de cartão de credito, pelos fazendeiros para funcionamento das ordenhas mecânicas, de credito, pelos fazendeiros para funcionamento das ordenhas mecânicas, pelas industrias e pelas empresas de TV a Cabo e Telefonia, etc.. pelas industrias e pelas empresas de TV a Cabo e Telefonia, etc..
O uso desta prática O uso desta prática sem o devido controle sem o devido controle causa a energização do sistema causa a energização do sistema elétrico no sentido contrário, isto é, a energia elétrica do gerador circula elétrico no sentido contrário, isto é, a energia elétrica do gerador circula pelo circuito de BAIXA TENSÃO e se transforma em MÉDIA TENSÃO, ao pelo circuito de BAIXA TENSÃO e se transforma em MÉDIA TENSÃO, ao passar pela bobinas do transformador, causando um grande risco de passar pela bobinas do transformador, causando um grande risco de choque elétrico para nossos eletricistas durante as choque elétrico para nossos eletricistas durante as INTERRUPÇÕES INTERRUPÇÕES PROGRAMADAS.PROGRAMADAS.
O ASTA (Abrir, Sinalizar, Testar e O ASTA (Abrir, Sinalizar, Testar e ATERRAR)ATERRAR)) deve ser feito corretamente, ) deve ser feito corretamente, isto é, TODO circuito tem que ser aterrado do lado fonte e do lado carga, isto é, TODO circuito tem que ser aterrado do lado fonte e do lado carga, para controlar este risco.para controlar este risco.
Descrição do ultimo acidente (fatal):Descrição do ultimo acidente (fatal): Ao abrir o jamper de Média Tensão em uma estrutura M4, segurando as Ao abrir o jamper de Média Tensão em uma estrutura M4, segurando as
pontas do jamper nas mãos direita e esquerda sofreu choque elétrico pontas do jamper nas mãos direita e esquerda sofreu choque elétrico vindo de um gerador que estava ligado em um cliente interrompido. No vindo de um gerador que estava ligado em um cliente interrompido. No instante da abertura do jamper o circuito estava aterrado somente do lado instante da abertura do jamper o circuito estava aterrado somente do lado fonte. fonte.
Solicitamos divulgar esta informação para todos empregados desta Solicitamos divulgar esta informação para todos empregados desta empreiteira e comentar nas reuniões de trabalho.empreiteira e comentar nas reuniões de trabalho.
CONJUNTO DE ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
É um sistema usado para proteção do eletricista no ato da energização acidental do circuito, oferecendo um bom caminho a passagem de corrente elétrica.
SUBCONJUNTO SECUNDÁRIOSUBCONJUNTO SECUNDÁRIO
• CABO DE COBRE EXTRA-FLEXÍVEL 25mm2 (ISOLAÇÃO TRANSPARENTE 600V)
• GRAMPO DE ATERRAMENTO
• SELA DE ATERRAMENTO
• ESTRIBO PARA GRAMPO TIPO TRAPÉZIO
• CABEÇOTE DE MANOBRA PARA GRAMPO DE ATERRAMENTO
• HASTE PARA CONJUNTO DE ATERRAMENTO
Constituição do Conjunto de Constituição do Conjunto de AterramentoAterramento
11
22
44
55 33
6666
66
SEQÜÊNCIA CORRETA PARA INSTALAÇÃOSEQÜÊNCIA CORRETA PARA INSTALAÇÃO
11
44
55
33
66
66
22
SEQÜÊNCIA CORRETA PARA SEQÜÊNCIA CORRETA PARA INSTALAÇÃOINSTALAÇÃO
ATERRAMENTO EM RDR - CONEXÃO NO ESTAI DE ANCORAATERRAMENTO EM RDR - CONEXÃO NO ESTAI DE ANCORA
TIPOS DE ATERRAMENTOTIPOS DE ATERRAMENTOTEMPORÁRIOTEMPORÁRIO
QUANDO NÃO HOUVER QUANDO NÃO HOUVER INTERRUPÇÃO ELÉTRICA INTERRUPÇÃO ELÉTRICA
DO CIRCUITO, BASTA DO CIRCUITO, BASTA ATERRAR UM DOS LADOSATERRAR UM DOS LADOS
ESTRUTURA NORMAL
ESTRUTURA QUE TENHA JAMPES, DEVE-SE ATERRAR DOS DOIS LADOS
CASO FOREM ABERTOS.CASO NÃO VENHA A SER ABERTOS E AS CONEXÕES SEJAM CONFIÁVEIS,
BASTA ATERRAR UM DOS LADOS
ESTRUTURA COM JAMPE
ESTRUTURA COM JAMPES DESCONECTADOS COM
ATERRAMENTO DOS DOIS LADOS
ESTRUTURA COM JAMPES
ESTRUTURA QUE TENHA CHAVE FUSÍVEL, RELIGADORES,
SECCIONALIZADORES OU QUALQUER DISP. QUE TENHA DESARME
AUTOMÁTICO, DEVE-SE ATERRAR DOS DOIS LADOS INDEPENDENTE DE
ESTAREM ABERTOS OU FECHADOS.
ESTRUTURA COM CHAVE FUSÍVEL
ESTRUTURA QUE TENHA CHAVE FACA, DEVE-SE ATERRAR DOS DOIS LADOS
SE FOREM ABERTAS. SE FOREM PERMANECER FECHADAS, BASTA
ATERRAR UM DOS LADOS
ESTRUTURA COM CHAVE FACA
EXECUÇÃO DE SERVIÇO COM ATERRAMENTO DA RDR
EXECUÇÃO DE SERVIÇO COM ATERRAMENTO DA RDR
REALIZAR O TESTE DE RESISTÊNCIA MECÂNICA NO PADRÃORealizar o teste de resistência mecânica no padrão é um procedimento de segurança, que inclusive a idéia da criação do dinamômetro foi de um eletricista de distribuição em função de acidentes no passado com queda do padrão de energia elétrica estando o executante no alto da escada.Desta forma o teste de resistência mecânica no padrão simula com bastante precisão o posicionamento do eletricista no alto da escada para a execução das tarefas de ligação de ramais. Portanto se o teste provocar a deformação ou até mesmo a destruição do padrão, isso certamente iria acontecer se o eletricista subisse no padrão expondo-se a queda com conseqüência grave e até fatal.Caso a mureta, poste, pontaletes ou armação apresentam antes do teste, indícios evidentes de não resistirem ao teste com o dinamômetro, notificar o consumidor para que o mesmo providencie os reparos necessários.
Passo 02Análisar padrão
Passo 01 Informar o consumidor
Passo 03Instalar o gancho
Passo 04Testar o padrão
Passo 05Posicionar a escada
Conferir se a Corrente segurança esta tensionada
Conferir o encaixe do pinode travamento da haste metálica
Passo 01
Conferir o encaixe do pino de giro
Passo 02
Passo 03
DETALHE
Gancho da catraca ( bico papagaio )da
parte extensível da escada giratória,
encaixado de forma perfeita no degrau da parte fixa da
escada
Conferir o encaixe perfeito dos ganchos das catracas
Passo 04
USAR CORRETAMENTE O SISTEMA DE TRAVAMENTO DE SEGURANÇA DA ESCADA VEICULAR - GIRATÓRIA ( CORRENTE E PINO ) E CONFERIR O TRAVAMENTO DA PARTE EXTENSÍVEL ANTES DE
SUBIRAntes da subida na escada giratória é obrigatório a conferência do encaixe perfeito do pino de travamento da haste, conferência do travamento do giro e a fixação da corrente de segurança de forma tensionada, o que vai garantir a execução da tarefa de forma segura. Outro ponto que também merece destaque, após estender a escada giratória e definir sua posição é conferir de forma sistemática o apoio dos ganchos das catracas ( bicos de papagaio ) da parte extensível da escada, que devem encaixar de forma adequada, moldando-se no degrau da parte fixa.
USAR CORRETAMENTE MANGAS, LENÇÓIS E COBERTURAS ISOLANTES
Os lençóis e mangas isolantes são equipamentos de proteção individual e coletiva mais recentes que foram implantados na Cemig, por isto ainda temos uma resistência muito grande da utilização deste EPI e EPC.É necessário que os executantes conscientizem da necessidade constante que estas proteções lhes oferecem e avaliem nas execuções das tarefas a utilização dos lençóis e as mangas isolantes, que certamente vão garantir uma proteção eficiente contra contatos acidentais com a rede de energia elétrica, bem como possibilidade de contato de partes do corpo desprotegidas com pontos abertos, neutro, conexões, afastadores, cintas, braços de IP e outras ferragens, neutro de ramais multiplexados, neutros e fases da BT convencional, etc, mesmo quando da execução de tarefas nas redes secundárias de BT isoladas. É obrigatório a utilização das mangas isolantes em conjunto com o lençóis sempre que o executante passar a mão e o braço sobre o neutro ou passá-los entre os potenciais, fase e neutro e entre fase e fase.Os lençóis e mangas isolantes poderão ser utilizados juntos ou separadamente, conforme a análise de riscos feita pela equipe na conversa ao pé do poste, desde que as demais diretrizes sobre o uso não sejam contrariadas( POP 02-041 e POP 02-042 ).
Passos seguintes : Fazer contato de parte do corpo, com braço de IP,
ramais, etc protegidos com lençóis ou
com as mangas isolantes
Passo 01Passar o braço sobre o
neutro protegido com lençol e manga
Passo 02Passar o braço entre o neutro e fase
protegido com lençol e manga
Passo 03Passar o braço entre fase e fase protegido com lençol e manga
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA GRAVÍSSIMAGV 10 - NÃO USAR CORRETAMENTE MANGAS, LENÇÓIS E COBERTURAS ISOLANTES
Não utilizar os lençóis e mangas isolantes na execução da tarefa é um procedimento inseguro, porque no caso de contatos acidentais com partes energizadas das redes elétricas ou ferragens supostamente energizadas ou contatos entre os potenciais, fase e neutro ou entre fase e fase, o executante pode sofrer um choque elétrico que pode ter conseqüências graves e até fatais.
QUEIMA DE ETAPASPASSAR O BRAÇO SOBRE O NEUTRO, ENTRE O NEUTRO E FASE E ENTRE FASE E FASE, DESPROTEGIDO DE LENÇÓIS E
MANGAS ISOLANTES
QUEIMA DE ETAPASFAZER CONTATO DE PARTE DO CORPO NÃO PROTEGIDO COM LENÇÓIS OU MANGAS ISOLANTE COM PARTES DE FERRAGENS DO
POSTE, CONDUTORES, RAMAIS, ETC, DE RDA
CONDUTORES ENERGIZADOS
FERRAMENTA NA MÃO
d1D
EMPREGADO SIMULANDO UMA
POSIÇÃO DE TRABALHO
d2
RESPEITAR AS DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA PARA TRABALHOS EM CIRCUITOS ENERGIZADOSObedecer a distância de segurança para trabalhos próximos a circuitos energizados é uma regra que deve ser observada de forma obrigatória, evitando incidentes, uma vez que nas tensões superiores não é necessário o contato manual indevido para a constatação do ponto energizado, a aproximação excessiva, fora da distância de segurança e suficiente para a ocorrência de um arco elétrico elétrico que pode ter consequência graves e até fatais.
Tensão ( V ) d1 ( mm )13.800........................................................ 38060.000 a 70.000..........................................900
OPERAR GUINDAUTO DE FORMA ADEQUADA ( C/PLATAFORMA E ATERRAMENTO DO VEÍCULO )
A operação utilizando o caminhão guindauto deve ser efetuada de forma adequada, ou seja, o caminhão quando realizando tarefas próximos à rede de energia elétrica ou com possibilidade de toque acidental nestas redes, deve obedecer os seguintes procedimentos:O operador do guindauto deverá estar posicionado sobre a plataforma ou assento do equipamento que o isole do solo, durante a operação. O caminhão deverá ter no chassi um pino para receber o grampo de aterramento temporário do próprio cabo do subconjunto sela, de forma a proteger o operador de possível contato indevido da lança do equipamento com a rede de energia elétrica.Durante a movimentação da lança ou quando ela estiver sustentando o transformador no alto do poste os outros empregados no solo, devem ficar distante do operador do guindauto e do veículo.
Passo 01 Passo 02 Passo 03
Desrespeito a Desrespeito a distancia de segurançadistancia de segurança
USAR CORRETAMENTE LUVAS ISOLANTES COM LUVAS DE PROTEÇÃOAs luvas de borracha isolante tanto para 0,5 Kv como para 17 Kv, são EPI - equipamentos de proteção individual, indispensáveis na realização das atividades envolvendo a rede elétrica energizada, tanto nas instalações consumidoras e redes de distribuição de BT e MT.As luvas de borracha isolante são usadas sempre protegidas pelas luvas de couro. Elas devem ser usadas de acordo c/a tensão, classe “O” para BT, classe 2 ( 13,8 KV ) e classe 3 ( 23,1 KV ).As luvas devem ser calçadas antes do eletricista iniciar a subida na escada ou a escalada através de esporas. Após desligar, sinalizar, testar e aterrar a rede, as luvas de borracha isolante podem ser substituídas pelas luvas de vaqueta.Após cada tarefa as luvas devem ser acondicionadas na respectiva bolsa e devem ser transportadas na bolsa comprida de lona, esta bolsa possui dois compartimentos, sendo um para as luvas de couro e outro para as luvas de borracha. O objetivo do acondicionamento das luvas separadas é o fato do executante conferir diariamente as condições das luvas isolantes, bem como evitar que as luvas de borracha possam sofrer reação química por contato, se guardadas por muito tempo dentro das luvas de proteção de couro.No fim da jornada de trabalho as luvas devem ser lavadas e pulverizadas com talco.As luvas devem ser enviadas ao laboratório pelo menos 4 vezes por ano para teste de isolamento elétrico.
UTILIZAÇÃO CORRETA DAS LUVAS ISOLANTES DE BT E MTTAREFAS NAS CAIXAS DE MEDIÇÕES E REDES DE BT ENERGIZADAS;
TAREFAS UTILIZANDO O BASTÃO,TAIS COMO ATERRAMENTO TEMPORÁRIO, OPERAÇÃO DE CHAVES, ETC
- USAR CORRETAMENTE LUVAS ISOLANTES COM LUVAS DE PROTEÇÃO
Existem apenas duas situações onde as luvas de borracha isolante não são utilizadas no circuito energizado, podendo serem substituídas pelas luvas de vaqueta.
Uma delas é na atividade de ligação ( instalação consumidora ), ou seja, para selar os bornes de terminais dos medidores ( medição direta ), o executante retira as luvas de borracha isolante de 0,5 KV e calça as luvas de vaqueta, após a selagem ele recoloca as luvas de borracha isolante de 0,5 Kv.
A outra situação é no trabalho das equipes de linha energizada, onde os executantes utilizam as luvas de vaqueta quando dos trabalhos à distância ( bastão ).
Tarefa de selagem da tampa do borne do medidor – medição direta, onde o executantesubstitue as luvas isolantes pelas luvas de vaqueta, ao selar o borne ele recoloca as luvas
isolantes
Passo 01Retira as luvas
isolantes
Passo 02Calçar as luvas de vaqueta
Passo 03Selar o borne calçado
com as luvas de vaqueta
Passo 04Recoloca as
luvasisolantes
EXECUTAR TAREFAS POSICIONADO SOBRE CRUZETAS SOMENTE EM ESTRUTURAS INDICE 2,3 e 4 e POSTES ACIMA DE 10-150 DAN, EXCETO NO POSTE DT 10-300 DAN ESTRUTURA B( BECO )
O posicionamento sobre cruzetas é um método de trabalho adequado e pode ser realizado nas estruturas e postes indicados na tabela abaixo. Este procedimento deve ser seguido uma vez que estes tipos de estruturas e postes resistem ao peso e a movimentação do executante que exerce uma grande força para baixo quando assentado na cruzeta, conseqüentemente esta ação excedendo a capacidade de força que o topo do poste suporta, pode quebrar, podendo causar lesões graves e danos materiais.Outro fator é a melhor postura para o executante quando ele realiza as tarefas assentado, o que lhe evita torções lombares, além de proporcionar maior conforto na execução da tarefa.
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO PERMITIDOS SEGUINDO A TABELA ABAIXO
Poste SC 11-300 daN – B3
POSTE SC 11-300 daN – Estrut M4
Poste SC 11-300 daN- Est.M2
MEIO BECO
RESULTADO
NÃO POSICIONAR SOBRE A CRUZETA
NEM COM ESCADA TRAPÉZIO
BECO
CIRCULARMADEIRA
DUPLO T
NORMAL
MEIO BECO
BECO
11 – 300 daN
10 - 300 daN
TIPO DE POSTE TIPO DE ESTRUTURA
NORMAL
MEIO BECO
BECO
09 – 150 daN 10 – 150 daN
MADEIRA
DUPLO T CIRCULAR
MADEIRA
ADMITE-SE POSICIONAMENTO
SOBRE AS CRUZETAS DAS ESTRUTURAS,
INDICE 2,3 e 4 NAS ESTRUTURAS DE ÍNDICE 1, ADMITE-SE,
COM ESCADA TRAPÉZIO
MEIO BECO
RESULTADO
NÃO POSICIONAR SOBRE A CRUZETA
NEM COM ESCADA TRAPÉZIO
BECO
CIRCULARMADEIRA
DUPLO T
NORMAL
MEIO BECO
BECO
11 – 300 daN
10 - 300 daN
TIPO DE POSTE TIPO DE ESTRUTURA
NORMAL
MEIO BECO
BECO
09 – 150 daN 10 – 150 daN
MADEIRA
DUPLO T CIRCULAR
MADEIRA
ADMITE-SE POSICIONAMENTO
SOBRE AS CRUZETAS DAS ESTRUTURAS,
INDICE 2,3 e 4 NAS ESTRUTURAS DE ÍNDICE 1, ADMITE-SE,
COM ESCADA TRAPÉZIO
POSTE DT 10-300 daN ESTRUTURA B1
POSTE SC 10-150 daN EST. M.BECO
Poste SC 11-300 daN Estrut. B1
Posicionamento desfavorável
Posicionar-se nas estruturas e postes não indicados na tabela do procedimento adequado é um método errado e se constituí numa ação errada gravíssima. Quando o executante assenta na ponta da cruzeta a ação de seu peso mais a sua movimentação exerce uma força mecânica na cruzeta para baixo, mesmo estando a mão francesa absorvendo parte desta energia, sendo assim, esta força física ( alavanca ) é transferida para o topo do poste, que não resiste em função da sua capacidade ( daN ) e quebra. Se tal fato ocorre, a cruzeta que está fixada no topo cai, juntamente com o executante do alto, podendo sofrer lesões
graves e ou até fatais, envolvendo também terceiros na via pública
PROCEDIMENTOS DE TRABALHO NÃO PERMITIDOS
LIBERAR ESTAIS SOMENTE DO SOLO E SEM ELETRICISTA SOBRE A CRUZETA
Liberar os estais somente do solo e sem o eletricista sobre a cruzeta é um procedimento adequado e se não cumprido pode causar nos executantes lesões graves e até fatais. Esta condição deve ser satisfeita pelo fato do poste estar submetido a um esforço permanente dos próprios condutores quando encabeçados ou ancorados ou de passagem com ângulos acentuados e também aos esforços transitórios provocados pela ação da força dos ventos, desta forma os estais ( de cabos de aços )tem o objetivo de transferir os esforços excessivos de uma estrutura para outra. Liberando o estai do solo e sem o eletricista no alto, estamos evitando uma possível quebra do poste com conseqüente queda do executante do alto. De maneira geral, os estais de poste a poste, de contra poste, de cruzeta a poste e de âncora, tem o objetivo citado acima, exceção dos estais de âncora pelo seu aspecto construtivo não devem ser utilizados com a mesma finalidade do estai de poste a poste e de contra poste, mas somente em linhas rurais.
Liberar os estais do alto com o eletricista sobre a cruzeta é um procedimento inadequado e se realizado pode causar nos executantes lesões graves e até fatais. Os estais tem o objetivo de transferir os esforços excessivos de uma estrutura para outra, quando liberamos um estai do alto do poste e com o executante também no alto, corremos o risco da queda do poste juntamente com o executante, alem dos riscos para terceiros e colegas de trabalho.
SECCIONAR CONDUTORES SOMENTE APÓS A LIBERAÇÃO DA TRAÇÃO
Esta ação tem o mesmo efeito da anterior, ou seja, trata-se de tração mecânica, onde é necessário tomar medidas preventivas evitando a quebra de postes e queda do executante do alto. Os condutores quando tensionados exercem uma força nos seus pontos de apoio ou ancoragem, ou seja, quando se tensiona os condutores este processo tem que ser de forma lenta e gradativa, podendo o poste estar recebendo uma força contrária, seja através de outros condutores ou de estais compensando o tracionamento do moitão ou catraca. Desta forma, quando temos que desfazer ou cortar estes condutores tensionados, para manutenção, ou para substituição por outras bitolas, é necessário que façamos o efeito contrário, ou seja, retirar a tensão destes condutores, desfazendo o tensionamento de forma lenta, até que os mesmos fiquem num estado que não mais provoquem ação mecânica ( arrancos, movimentos bruscos, chicotadas, etc ), aí sim, podemos cortar ou seccioná-los sem riscos de quebra do poste e/ou queda do executante.
PROCEDIMENTO ADEQUADO, SECCIONAR CONDUTORES SOMENTE APÓS O DISTENSIONAMENTO, OU SEJA, LIBERAÇÃO DA TRAÇÃO
SECCIONAR CONDUTORES ANTES DA LIBERAÇÃO DA TRAÇÃO Seccionar condutores antes da liberação da tração é cometer uma ação insegura considerada falha gravíssima. A realização desta ação inadequada pode provocar a ocorrência de lesões graves e até fatais nos executantes, uma vez que estando os condutores tensionados, existe uma força atuando sobre o poste e estrutura, desta forma quando se secciona os condutores sem destensioná-los, para que eles fiquem num estado de não mais exercer uma ação mecânica, corremos o risco de provocar um arranco brusco no poste, quebrando-o juntamente com o executante no alto.
PROCEDIMENTO INADEQUADO SECCIONAR CONDUTORES, ANTES DA LIBERAÇÃO DA TRAÇAO
PROCEDIMENTO ADEQUADO, TRACIONAR CONDUTORES EM CRUZETA FIM DE LINHA COM A EXTREMIDADE ESTAIADA
Estai de cruzeta
Estai de cruzeta
TRACIONAR OS CONDUTORES EM CRUZETA ( FIM DE LINHA ) SOMENTE APÓS ESTAIAR A(S) EXTREMIDADE(S) DAS MESMAS
Para tensionar ou tracionar os condutores nas cruzetas de fim de linha é necessário que esta cruzeta esteja estaiada para compensar a força mecânica dos condutores que serão encabeçados do lado contrário, ou seja, deve existir um equilíbrio de forças para que a cruzeta não torça ou fique fora do alinhamento e o pior não transfira esta força de torção para o topo do poste com risco de quebrá-lo.
TRACIONAR OS CONDUTORES EM CRUZETA ( FIM DE LINHA ) SEM ESTAIAR A(S) EXTREMIDADE(S) DAS MESMAS Tensionar os condutores nas cruzetas de fim de linha sem que a mesma esteja estaiada é efetuar um procedimento inadequado, que se constitue num ação errada gravíssima, além de submeter o executante ao risco de acidentes. Quando se tensiona os condutores numa estrutura de fim de rede, sem haver um fator compensatório, ou seja, uma outra força atuando de forma a haver um equilíbrio, corremos o risco da cruzeta torcer ou ficar fora do alinhamento e o pior exercer uma força de torção no topo do poste com risco de quebra do topo, caso isto ocorra as conseqüências para o executante no alto podem ser graves e até fatais com possíveis lesões também nos colegas posicionados no solo e também para terceiros.
PROCEDIMENTO DE TRABALHO INADEQUADO, TENSIONAR CONDUTORES COM A CRUZETA FIM DE LINHA, NÃO ESTAIADA
Cruzeta fim de rede não estaiada
TRACIONAR CONDUTORES SOMENTE COM O(S) ELETRICISTA(S) QUE ESTIVER EXECUTANDO O ENCABEÇAMENTO, SEM ELETRICISTA NO ALTO DOS POSTES
INTERMEDIÁRIOS Este é um procedimento de segurança que deverá ser observado rigorosamente. No tensionamento de condutores deverá ser executado somente após o lançamento dos condutores nas bandolas ou carretilhas em todas as estruturas. Neste momento durante o tracionamento, é proibida a permanência de outros eletricistas no alto dos postes, além daquele que executa a tarefa de tracionar.
AÇÃO INCORRETA
TRACIONAR CONDUTORES SOMENTE COM O(S) ELETRICISTA(S) QUE ESTIVER EXECUTANDO O ENCABEÇAMENTO, COM ELETRICISTA NO ALTO DOS POSTES INTERMEDIÁRIOS
Tracionar os condutores estando os demais eletricistas no alto dos postes, exceção do eletricista que executa o tensionamento é cometer um procedimento inadequado de trabalho, que se constitui uma ação errada gravíssima. Quando não se observa este procedimento de segurança corremos o risco destes condutores se desprenderem do sulco da roldana ou carretilha e indevidamente prender-se em algum outro ponto da estrutura sem ser percebidos pela equipe no tensionamento, desta forma lentamente vão torcendo a estrutura que transmite esta força para o topo do poste vindo a quebrá-lo.
PROCEDIMENTO INADEQUADO, TRACIONAR CONDUTORES COM ELETRICISTA NO ALTO DOS POSTES NOS VÃOS INTERMEDIÁRIOS
TRACIONAR CONDUTORES SOMENTE COM ( S ) ALÇA ( S ) PREFORMADA ( S ) DOS ESTAIS TOTALMENTE ARREMATADAS ( S )
Tracionar os condutores com a alça preformada dos estais totalmente arrematada constitui-se num procedimento de segurança adequado, evitando ocorrências indesejáveis.
Alça dos estais totalmente
arrematadas
AÇÃO INCORRETA Tracionar os condutores com a alça preformada dos estais arrematada de forma parcial é cometer um procedimento inadequado que se constitue uma falha gravíssima.
Esta ação realizada cria um potencial de risco para a ocorrência de acidentes, uma vez que quando não se arremata a alça preformada em sua totalidade e efetua-se o tensionamento dos condutores, corre-se o risco da força mecânica ser alta e como o acabamento parcial da alça é um ponto fraco ( não estar arrematada totalmente ), pode-se desenrolar e soltar-se, provocando um arranco brusco na estrutura com risco de quebra do poste, provocando lesão pessoal ou danos materiais.
ALÇA DOS ESTAIS NÃO ARREMATADAS TOTALMENTE
BLOQUEAR O DISPOSITIVO DE RELIGAMENTO AUTOMÁTICO ( DRA ) DOS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO DA RETAGUARDA, ANTES DA INTERVENÇÃO NA REDE OU AO ADENTRAR A UTILIDADE QUE CONTENHA ALIMENTADOR AÉREO. EM CIRCUITOS COM CHAVES REPETIDORAS
TAMBÉM ABRIR AS DUAS CHAVES
Bloquear o dispositivo de religamento automático ( DRA ) é um procedimento adequado para a realização das tarefas nos circuitos de RDA, que evita o religação do circuito de forma automática e sucessiva, podendo evitar ou minimizar lesões ou danos materiais caso um acidente ocorra.
TAREFA REALIZADA POR EQUIPE DE LINHA VIVA COM O DISPOSITIVO DE RELIGAMENTO AUTOMÁTICO FORA DE SERVIÇO
NÃO BLOQUEAR O DISPOSITIVO DE RELIGAMENTO AUTOMÁTICO ( DRA ) DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO DA RETAGUARDA, ANTES DA INTERVENÇÃO NA REDE OU ENTRAR A UTILIDADE QUE
CONTENHA ALIMENTADOR AÉREO. EM CIRCUITOS COM CHAVES REPETIDORAS TAMBÉM NÃO ABRIR AS DUAS CHAVES
Não bloquear o dispositivo de religamento automático ( DRA ) é um procedimento inadequado para a realização das tarefas nos circuitos de RDA, que se constituÍ numa ação errada gravíssima. A inobservância deste procedimento pode acarretar lesões graves e/ou fatais nos executantes, porque se houver um acidente na execução da tarefa e estes dispositivos não foram bloqueados, vais haver nova reenergização dos circuitos de forma automática e sucessiva.
Por volta de 1980 tivemos a ocorrência de um acidente fatal com uma equipe de linha viva de Belo Horizonte, onde fechou-se um curto circuito no interior da cesta aérea o que acionou a proteção do alimentador de forma imediata, no entanto, como o DRA não estava bloqueado, houveram duas reenergizações do circuito estando o eletricista no interior da cesta aérea, provocando queimaduras em grande extensão do corpo do executante, que veio a falecer posteriormente.
TAREFA DE SUBSTITUIÇÃO DE TRANFORMADOR C/ PRIMÁRIO ENERGIZADO COM O DISPOSITIVO DE RELIGAMENTO AUTOMÁTICO EM SERVIÇO
REALIZAR PLANEJAMENTO, ANÁLISE DE RISCOS E AVALIAÇÃO CRÍTICA DA TAREFA COM A PARTICIPAÇAÕ DE TODA A EQUIPE NO LOCAL
Realizar planejamento é pré determinar um curso de ação com o objetivo de alcançar resultados satisfatórios em praticamente todas as atividades de nossas vidas e na realização de atividades na RDA também não é diferente. O planejamento vai definir quem, quais, o que, quem fará, onde, etc. Existe um planejamento macro da atividade e as ações realizadas dias antes e no dia da execução no início das atividades diárias nas plataformas das bases operativas, fazem parte deste planejamento, inclusive o itinerário a ser seguido até o local da execução. Desta forma quando chega-se ao local da execução das tarefas, já existe o hábito das equipes de forma conjunta realizarem um dos passos do planejamento, a análise de risco, através de um bate papo, mas conhecido como a “ conversa ao pé do poste “. No final da execução a equipe se reúne novamente e faz uma avaliação crítica com o objetivo de corrigir os desvios detectados naquela execução de forma a não repeti-los numa outra tarefa.
NÃO REALIZAR, PLANEJAMENTO, ANÁLISE DE RISCOS E AVALIAÇÃO CRÍTICA DA TAREFA COM A PARTICIPAÇAÕ DE TODA A EQUIPE NO LOCAL
Não realizar o planejamento da execução da tarefa com a participação de toda a equipe é um procedimento inadequado e constitui-se numa falha grave. Quando a equipe não realiza o planejamento da tarefa, os componentes perdem a chance de não detectar com antecedência os desvios de uma execução, além de não identificar, avaliar e analisar os riscos dos passos da tarefa, evitando com isso a ocorrência do acidente. Desta forma quando não se realiza o planejamento, perde-se muito tempo na execução, uma vez que não se previu com antecedência trazendo um transtorno para a equipe, falta de organização, má distribuição de tarefas aos executantes, falta de materiais, ferramentas, equipamentos, gerando retrabalho e improvisações o que pode trazer imprevistos indesejáveis.
DELIMITAR E SINALIZAR A ÁREA DE TRABALHO, INCLUSIVE EM EQUIPAMENTO ISOLADO E/OU FORA DE SERVIÇO O isolamento e sinalização da área de trabalho garante a equipe melhor organização e tranqüilidade na execução da tarefa, principalmente se esta tarefa está sendo realizada numa via pública, onde a incidência de transeuntes circulando no local pode ser muito alta, desta forma devemos evitar também o risco de acidente com as pessoas ( terceiros ), seja por queda de materiais do alto dos postes e estruturas, queda de pessoas em furações ou caixa abertas no solo, na via, impacto de ferramentas, pontas de escadas, etc. Existe uma diferença básica entre isolar e sinalizar, na primeira existe a necessidade de reter o fluxo de pessoas, ou seja, limitar o acesso delas no interior da área de trabalho, através de cordas de isolamento, fitas, placas, etc, já a sinalização trata-se de um alerta as pessoas e principalmente para os condutores de veículos nas vias, avenidas, rodovias, indicando a existência de uma frente de trabalho, de forma que eles possam desacelerar seus veículos. A sinalização normalmente é feita através de cones, bandeirolas, placas de advertência, etc e são usadas de forma conjunta no isolamento de áreas, já que o suporte para fixação de cordas e fitas são os cones, bastões das bandeirolas, etc. O isolamento e sinalização de áreas de trabalho também são fundamentais nas atividades realizadas internamente nas estações, onde a sinalização e o isolamento do equipamento fora de serviço e/ou isolado é fundamental, evitando a entrada de empregados em circuitos energizados, como já ocorreu na empresa.
- NÃO DELIMITAR / NÃO SINALIZAR ÁREA TRABALHO, INCLUSIVE EM EQUIPTO ISOLADO E/OU FORA DE SERVIÇO
Não isolar e não sinalizar a área de trabalho, principalmente em vias públicas, onde a circulação de pessoas ( terceiros ) é grande, é colocá-los em condição de risco de acidentes, seja por queda de materiais do alto, queda de pessoas em furações ou caixas abertas no solo, na via, impacto de ferramentas, escadas, etc. O não isolamento de área vai permitir que as pessoas circulem no interior da área de trabalho com riscos de acidentes, confusões no local, desorganização da tarefa, preocupações desnecessárias, irritação dos componentes da equipe e falta de tranqüilidade na execução da tarefa e também riscos de acidentes por distração, desatenção, etc destes executantes. A não sinalização também vai dificultar a realização das tarefas no local, trazendo confusão e desorientação também do trânsito de veículos, além de não alertar os condutores da necessidade de maior cautela no local, bem como a desaceleração. O não isolamento e sinalização também nas atividades realizadas nas estações, pode confundir os executantes, induzindo-os a entrar em circuitos energizados com risco de acidentes do trabalho.
ÁREA DE TRABALHO NÃO ISOLADA E NEM SINALIZADA ÁREA DE TRABALHO SOMENTE SINALIZADA
- EXECUTAR TAREFAS SEM PORTAR CELULAR E/OU ADORNOS ( ALIANÇA, RELÓGIO, PULSEIRA, BRINCOS, CAMISETAS SINTETICAS OU COM ESTAMPAS, ETC ).
A realização das tarefas não portando objetos metálicos não deve ser realizada uma vez que os metais são bons condutores de eletricidade e estando colocados diretamente no corpo tais como mãos, pulso, orelhas, etc, constituem-se num potencial de riscos de acidentes, já que no caso de um contato acidental de parte do corpo desprotegida de EPI com o condutor ou proximidade excessiva de pontos energizados a transmissão de corrente elétrica seria de forma ainda mais direta, localizada e imediata para o corpo, podendo trazer conseqüências como queimaduras, lesões graves e até a morte. Outro ponto que deve ser observado é não subir para o alto dos postes, padrões ou árvores, portando aparelhos celulares, o primeiro é a questão da condução elétrica, o segundo ponto é o risco de choque elétrico ou de queda de altura, uma vez, que o executante portando este celular no bolso pode assustar-se quando este telefone tocar e indevidamente fazer um contato com a rede elétrica energizada ou cair quando estiver desprotegido do EPI numa subida ou descida, se ainda não estiver utilizando o cinto pára-quedista.
Realizar tarefas portando célular ou adornos metálicos tais como; aliança, relógio, pulseira, brincos e camisetas sintéticas ou com estampas é cometer uma ação inadequada, que se constitui uma ação errada grave, expondo-se ao potencial de riscos de acidentes, podendo o executante sofrer queimaduras ou lesões graves, uma vez, que estes objetos por estarem diretamente no corpo, o efeito da corrente elétrica no organismo seria direto e imediato, já que os metais são bons condutores de eletricidade.Realizar tarefas portando celular, principalmente no alto dos postes, pontaletes, árvores, etc, é aumentar as chances de ocorrência de acidentes, a primeira é pelo efeito do contato do aparelho no corpo com partes energizadas a segunda é o risco de contato acidental com a rede elétrica energizada, quando o telefone chamar e o executante assustar-se ou até cair do alto quando desprotegido de EPI. Outra questão é a utilização de camisetas sintéticas ou com estampas, estas vestimentas não são confeccionadas com algodão em 100% e não são vestimentas submetidas a ensaios de acordo com as normas brasileiras para equipamentos de proteção individual e coletiva para atividades de energia elétrica, portanto, além de não obedecerem um padrão são confeccionadas com materiais sintéticos, além das estampas, serem inflamáveis, podendo agravar as lesões no caso da ocorrência de acidentes.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA GRAVE
G05 - VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE TERCEIROS OU OBSTÁCULOS, ANTES DE MOVIMENTAR O VEÍCULO A realização de manobras, principalmente de marcha-a-ré tem sido durante muitos anos a maior incidência de acidentes envolvendo veículos da Empresa. Ao realizar manobra estando acompanhado, solicite seu companheiro que o auxilie na realização desta manobra, tanto para veículos menores e principalmente para caminhões onde o campo de visão atrás é restrito. Estando sozinho antes de estacionar, verifique na área próximo do veículo a existência de pedras, meio-fios, placa de sinalização de trânsito, tocos, vergalhões de retenção ou trilhos nos passeios, postes, buracos na via, boca de lobo sem tampa, árvores, bicicletas, motos, veículos,etc. Mesmo procedimento deve ser realizado com maior atenção ainda, quando da realização da manobra para sair, uma vez que as condições da área em volta do veículo podem ter sofrido alterações. O Código de Trânsito Brasileira no seu artigo 194, diz que: transitar em marcha-a-ré, salvo na distância necessária a pequenas manobra e de forma a não causar riscos à segurança, ou seja, a manobra deve-se restringir ao mínimo possível para fazé-la, portanto não realize manobras extensas, principalmente de marcha-a-ré. O dano material é ruim e traz custos para a empresa e para o operador, no entanto, um atropelamento pode trazer conseqüência desagradáveis, principalmente para o operador.
adornoadorno
NÃO VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE TERCEIROS OU OBSTÁCULOS, ANTES DE MOVIMENTAR O VEÍCULO
Realizar manobras, principalmente de marcha-a-ré sem solicitar auxílio ao companheiro, ou estando sozinho não verificar antes e depois as condições da área em torno do veículo, é um procedimento inadequado e constitui-se numa ação errada grave. Existem na empresa várias ocorrências envolvendo acidentes com a realização de marcha-a-ré, inclusive atropelamento de criança com vítima fatal, portanto, descumprir um procedimento seguro na realização de manobras não verificando a existência de obstáculos ou pedindo auxílio ao companheiro antes de movimentar o veículo, pode resultar ações civis e criminais, quando este acidente envolve atropelamento com vítima grave e até fatal, além de prejuízos materiais com custos para a empresa, para o operador e para terceiros.
ESTACIONAR O VEÍCULO COM A PRIMEIRA MARCHA ENGRENADA, CALÇO NAS RODAS
(QUANDO NECESSÁRIO ) E FREIO DE ESTACIONAMENTO ACIONADO
São ações preventivas e condutas corretas quando do estacionamento dos veículos, estacioná-lo com a primeira marcha engrenada, calçar as rodas ( quando necessário ) e acionar o freio de estacionamento. Obedecendo estes itens básicos estaremos evitando ocorrências indesejáveis envolvendo veículos, condutores, terceiros e os bens materiais. Já ocorreram na empresa acidentes desta natureza onde o veículo passou por cima do calço e outros que movimentaram sozinhos, mesmo com o freio de estacionamento acionado, portanto, é importante também obedecer as manutenção preventivas dos veículos e sistemas de segurança, bem como utilizar o calço adequado ( emborrachado )e de forma correta no pneu, ou seja, o calço deve tocar encostar no pneu e apoiar-se no solo.
OPERAR CORRETAMENTE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO E/OU MANOBRA
A operação de chaves fusíveis, facas atualmente obedecem a uma seqüência lógica de operação, em função de uma série de experiências realizadas pela área de engenharia da Cemig em laboratório, relacionados ao efeito da corrente elétrica, formação e dissipação do arco elétrico quando do seccionamento das chaves dos circuitos. Desta forma após análise experiências definiu-se uma seqüência segura para a operação de abertura e fechamento das chaves fusíveis ou facas, dependendo naturalmente dos tipos de estruturas, existência de estais, chaves desalinhadas, etc. A ND 4.6 na tarefa de operação de chave fusível e chave faca descreve o desenvolvimento e os passos para execução desta tarefa.
SEQUÊNCIA DE ABERTURA – ESTRUTURA N - CONDIÇÕES NORMAIS
SEQUÊNCIA DE FECHAMENTO – ESTRUTURA N – CONDIÇÕES NORMAIS INVERTER AS SEQUÊNCIAS DA ABERTURA – 3º, 2º e 1º
1º 2º3º
Não obedecer a sequência de operação para abertura e fechamento de chaves fusíveis e facas é descumprir um procedimento de segurança, que se constitui uma ação errada grave.
SEQUÊNCIA INCORRETA DE ABERTURA – ESTRUTURA N
USAR BOTAS DE CAMPANHA OU PERNEIRA EM ÁREAS RURAIS A utilização das botas de campanha ou perneira em áreas rurais é um procedimento de segurança instituído na empresa que evita ou minimiza a lesão caso o executante sofra um ataque de animais peçonhentos, como a cobra por exemplo. As botas de campanha ou perneira devem ser utilizadas principalmente nas regiões rurais onde a incidência destes reptéis é alta, desta forma este EPI que foi testado e aprovado tem o objetivo de proteger a perna do executante abaixo do joelho, local onde comprovadamente as cobras atacam com mais freqüência.
Não utilizar as botas de campanha ou perneira em áreas rurais é cometer um procedimento inseguro, que se constituí uma falha grave na execução da tarefa. A não utilização do EPI vai expor os executantes de forma fácil ao ataque dos seres vivos como os peçonhentos, principalmente as cobras, já que as calças, roupas e vestimentas comuns não resistem as presas, ou seja, estes tecidos são perfurados. Sendo assim o acidente pode ocorrer e a lesão pode ser agravada, principalmente se for picado por cobra, estas podem estar com as bolsas cheias da peçonha, por não ter espelido ainda naquele dia, num coelho, rato, etc, desta forma a ejaculação do veneno no executante pode ser em maior escala, com risco acentuado de vida, sem contar com a falta de recursos nas áreas rurais, distância dos hospitais, pronto socorro, distância das cidades de maior recursos e a dificuldade para locomoção de uma vítima, sem equipamentos adequados.
USAR CARRETILHA DUPLA AÇÃO EM ESTRUTURA, PORTICO DE SE OU UTILIDADE, ACIMA DE 2 METROS, EXCETO EM PADRÃO
A Carretilha dupla ação é um equipamento que tem uma finalidade dupla, ou seja, a primeira é subir e descer materiais dos postes, estruturas, pórticos de SE, utilidades, árvores, etc, a segunda função é utilizá-la numa situação onde haja a necessidade de descer o executante do alto, acometido de uma mau súbito, desmaio, choque elétrico, etc. Para esta segunda função da carretilha é necessário que os executantes recebam treinamento em primeiros socorros e resgate de acidentados, visando um socorro imediato e eficaz. O que todos nos devemos saber é que a carretilha deve estar sempre no alto da estrutura, seja para subida e descida de materiais, mas principalmente, caso seja necessário um resgate, não se pode perder tempo, porque uma vítima acometida de uma parada-cardió-respiratória, tem que receber um atendimento de primeiros socorros nos 3 primeiros minutos para uma possível ressuscitação, caso isso não ocorra pode haver ocorrências de lesões neurológicas irreversíveis e até a morte.
USAR ÓCULOS DE SEGURANÇA, INCLUSIVE EM PÁTIO DE SE Os óculos de segurança são equipamentos de proteção individual – EPI, que tem a finalidade de evitar e/ou minimizar a lesão caso o acidente ocorra. Estamos utilizando atualmente nas atividades de distribuição 2 tipos de óculos, um com lente incolor e outro na tonalidade escura. Os dois modelos de lentes podem ser utilizados nas atividades com a rede energizada, exceção para os óculos na tonalidade escura que na execução dos trabalhos a céu aberto, devem ser utilizados com a finalidade de amenizar a intensidade luminosa dos raios solares, evitando irritação, lacrimejamento, conjuntivites, etc. Os óculos atualmente são confeccionados em resina, material resistente a impactos e com menor probabilidade de arranhões, no entanto, é necessários ter cuidados, conservando o EPI, que terá uma maior durabilidade.
A não utilização dos óculos de segurança na execução das atividades é considerado um procedimento inadequado e constitui-se numa ação errada grave. A não utilização deste EPI pode trazer conseqüências graves com possibilidade de lesões irreversíveis, já que os olhos são órgãos sensíveis e que necessitam de proteção adequada, quando sujeitos à ação de agentes prejudiciais. O EPI na maioria das vezes não evita o acidente, mas pode minimizar ou evitar a lesão. Os óculos quando não conservados de forma adequada, podem ter as lentes arranhadas dificultando a visão, desta forma, é necessário a substituição imediata. O executante deve possuir dois óculos de segurança, sendo um com lente incolor e o outro de tonalidade escura.
Cuide de sua visãoCuide de sua visão
USAR CORRETAMENTE O CAPACETE COM JUGULAR SOB O QUEIXO, INCLUSIVE EM PÁTIO DE SE
O Capacete de segurança é um equipamento de proteção individual – EPI, que tem a finalidade de evitar ou minimizar a lesão caso o acidente ocorra. O capacete de segurança é um equipamento especial, que além de proteger a cabeça contra impactos de queda de material do alto, colisão indevida na cabeça em quinas, etc, tem o objetivo também de poder isolar um contato elétrico acidental com uma rede energizada. O capacete utilizado na distribuição tem a classe B, porque atende dois requisitos, a proteção contra o impactos e a proteção elétrica relacionado com as atividades de energia elétrica. O capacete passa por vários testes, inclusive o teste de tensão aplicada para 20 Kv. O capacete classe A é um capacete indicado somente para impactos, mas comumente utilizado nas atividades de construção civil.
Não utilizar o Capacete de segurança é um procedimento inadequado e constituí-se numa ação errada grave. O capacete é um equipamento especial e não pode ter suas características alteradas, como furos para receber cadeados, carregar areia ou conectores ou matérias menores, servir de vasilhame para beber água, marcar o nome embaixo relevo, etc. Quando se utiliza o EPI para outras finalidades reduzimos a chance de proteção oferecida, por exemplo um capacete de segurança furado, pode não isolar um contato acidental com uma rede energizada, seja de BT ou MT. O capacete deve ser utilizado diretamente em cima do couro cabeludo, quando se utiliza bonés de pano, toucas sobre o EPI, o executante retarda ou anula o efeito do equipamento, por exemplo, um impacto de uma ferramenta que cai do alto sobre o capacete do executante, faz com que o conjunto circular amorteça o impacto distribuindo-o de forma igual,ou seja, este impacto não tem efeito localizado e se espalha por toda a circunferência do crânio. Se o impacto extrapola a proteção do EPI esta força é transferida para a coluna vertebral podendo ter conseqüências piores, ou seja, na falta do EPI esta coluna vertebral receberia o impacto de forma direta, com maiores chances de complicação de lesão.
- USAR O CINTO DE SEGURANÇA DO VEÍCULO Utilizar o cinto de segurança do veículo é um procedimento seguro de trabalho, já tendo sido comprovado mundialmente sua eficiência quando da ocorrência de acidentes, minimizando lesões e salvando vidas. O cinto de segurança tem a função de manter o condutor do veículo e seus ocupantes assentados de forma que os mesmos não sejam arremessados para fora do veículo num impacto de uma colisão ou jogados contra o pára-brisas ou serem jogadas contra o ocupantes do banco da frente, portanto, não se justifica a alegação de não necessitar utilizar o cinto em pequenos percursos ou numa velocidade de 20 km em ambientes internos das instalações.
Não utilizar o cinto de segurança do veículo é um procedimento inadequado de trabalho e se não realizado constituí-se numa ação errada grave. A não utilização do cinto segurança, pode provocar lesões graves e até fatais nos ocupantes, já que o impacto e a força numa colisão é alta e o corpo é frágil e não tem estrutura para suportar estes impactos. Portanto, não utilizar o cinto de segurança, além do risco de lesões graves ou mortes, existe a questão judicial da responsabilidade civil e criminal a que estamos sujeitos. As penalidades para a não utilização do cinto de segurança está prevista no Código de Trânsito Brasileiro sendo uma infração gravíssima.
Utilizar uniforme e em bom estado de conservação são procedimentos adequados e que melhoram o ambiente e aparência dos executantes nas realizações das tarefas. O uniforme é a imagem da empresa, já que os logotipos simbolizam a marca da empresa no local, que está sendo representada pelo executante naquele momento, por isso é importante que os empregados estejam uniformizados e que os estes uniformes estejam em bom estado de conservação. Os uniformes utilizados atualmente pelos eletricistas de linhas e redes e alguns Técnicos de manutenção, operação, montagem elétrica, etc, não são considerados EPI, já que não tem características de proteção e restringem-se apenas como vestimenta e imagem da empresa.
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVE L01 – NÃO USAR UNIFORME OU USÁ-LO EM MAL ESTADO DE
CONSERVAÇÃONão usar uniforme e/ou usá-los em mau estado de conservação são procedimentos inadequados e que não deixam uma boa impressão e imagem do empregado e conseqüentemente uma má imagem da empresa que ele representa, vestindo aquele uniforme que tem um emblema ou um logotipo da empresa.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVE L 02 - VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE INSETOS E/OU ANIMAIS PEÇONHENTOS NO LOCAL DE
TRABALHOAo realizar atividades sejam em áreas rurais e também em áreas urbanas é necessário verificar de forma antecipada a existência de marimbondos, abelhas, cobra, escorpião, aranha, etc ) no local de trabalho, ambiente, postes, pontaletes, etc e nas caixas de medições, onde apesar das caixas estarem fechadas, mesmo assim estes insetos ou animais conseguem penetrar no seu interior abrigando ali.Portanto, a análise do ambiente e as condições locais, são fundamentais antes das execuções das tarefas, de forma a prevenir a ocorrência de acidentes.
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 02 - NÃO VERIFICAR A EXISTÊNCIA DE INSETOS E/OU ANIMAIS PEÇONHENTOS NO
LOCAL DE TRABALHO
Realizar atividades sejam em áreas rurais e também em áreas urbanas é não verificar de forma antecipada a existência de marimbondos, abelhas, cobra, escorpião, aranha, etc, no local de trabalho, ambiente, postes, pontaletes, etc e nas caixas de medições, é um procedimento de trabalho inadequado e constituí-se numa ação errada leve.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 03 - USAR O DACQ ( DISPOSITIVO ANTI-QUEDA DE CARTUCHO )
O dispositivo anti-queda de cartucho foi um equipamento idealizado pelos próprios eletricistas de linhas e redes, hoje o equipamento sofreu modificações e foi incorporado numa única peça, que serve para operação dos dispositivos e também para a retirada dos cartuchos das chaves fusíveis.A utilização deste dispositivo evita a queda do cartucho sobre as pessoas, sobre o executante e também evita danos materiais nos veículos da Cia e de terceiros.
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 03 - USAR O DACQ ( DISPOSITIVO ANTI-QUEDA DE CARTUCHO )
Não utilizar o dispositivo anti-queda de cartucho nas tarefas e cometer um procedimento inadequado, que se constituí uma ação errada leve.
A não utilização deste dispositivo pode ocasionar queda de cartucho do alto podendo provocar lesões até graves no executante, em pessoas, danos materiais no veículo da Cia e de terceiros estacionados próximo ao poste.
É grande a incidência de veículos da Cemig com o capot e teto amassados por queda destes objetos.Já tivemos também acidentes resultantes da queda destes cartuchos na face e nos lábios do executantes, provocando lesões leves.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL04 - USAR FERRAMENTAS, COM ISOLAMENTO ADEQUADO, QUANDO EM
CIRCUITOS ENERGIZADOSA utilização de ferramentas com isolamento adequado constituí-se pratica segura de trabalho.A Norma regulamentadora NR 10, atualmente em reformulação prevê que as ferramentas manuais utilizadas nos serviços em instalações elétricas devem ser eletricamente isoladas, merecendo especiais cuidados as ferramentas e outros equipamentos destinados a serviços em instalações elétricas sob tensão.
Portando inspecione diariamente suas ferramentas isoladas e verifique a periodicidade dos testes elétricos.
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 04 - NÃO USAR FERRAMENTAS, COM ISOLAMENTO ADEQUADO, QUANDO EM CIRCUITOS
ENERGIZADOS
A não utilização de ferramentas sem isolamento ou isolamento inadequado é uma prática de trabalho insegura e constituí-se numa ação errada leve.Utilizar ferramentas com isolamento danificado e parte metálica da ferramenta exposta, é concorrer para a exposição aos acidentes, que podem ter conseqüências graves, já que o trabalho é executado em circuitos energizados, tanto de BT como na MT.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 05 - USAR LUVAS DE PROTEÇÃO MECÂNICA PARA TRABALHOS PASSÍVEIS DE
CORTES E PERFURAÇÕESA execução de tarefas com as mãos protegidas pelas luvas de proteção de vaqueta evita as lesões por pequenos cortes e ferimentos provocados por manuseio de materiais cortantes e perfurantes.Trabalhando com as mãos protegidas a tarefa se desenvolve de forma mais tranqüila sem interrupções e ocorrências de lesões leves.Não existe uma única tarefa que mesmo simples, como apertar uma pequena porca, não exista um risco de uma pequena lesão nos dedos ou mãos.As mãos também são partes preciosas do corpo, elas representam o manuseio da nossa força física, as nossas habilidades, as nossas expressões do corpo, nosso tato e nossas sensibilidades.
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 05 – NÃO USAR LUVAS DE PROTEÇÃO MECÂNICA PARA TRABALHOS
PASSÍVEIS DE CORTES E PERFURAÇÕESNão usar luvas de proteção mecânica para trabalhos passíveis de corte e perfurações é não cumprir um procedimento de segurança, que se constituí uma ação errada leve.Executar tarefas com as mãos desprotegidas ( mãos nuas ) facilita de forma fácil a ocorrência de pequenas lesões por corte e ferimento, tanto nas mãos como nos dedos.Qualquer pequeno corte ou ferimento nas mãos, dedos, etc, incomodam sensivelmente, comprometendo a segurança, dificultando e a atrasando a execução das pequenas tarefas, não contribuindo com a equipe para o bom andamento dos trabalhos.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVE
L 06 - MANTER FERRAMENTAS, EPI, EPC, ETC, EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO
Utilizar ferramentas EPI, EPC em perfeitas condições de uso são fatores básicos para a prevenção dos acidentes do trabalho e se constitui num procedimento seguro de trabalho se realizado corretamente.
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 06 – NÃO MANTER FERRAMENTAS, EPI, EPC, ETC, EM PERFEITAS CONDIÇÕES DE USO
Não manter ferramentas EPI, EPC em perfeitas condições de uso é cometer procedimentos inseguros de trabalhos, constituindo-se numa ação errada leve.As ferramentas EPI, EPC, quando utilizados sem condições perfeitas é propiciar a ocorrência de acidentes do trabalho que podem gerar lesões nos executantes.Existem uma série de exemplos nas fotos abaixo, portanto, confira as condições dos seus EPI, EPC e ferramentas evitando ocorrências de acidentes.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVE L 07 - FAZER A LIMPEZA DO LOCAL DE TRABALHO APÓS A EXECUÇÃO DA TAREFA
Deixar o local da execução da tarefa limpo como encontramos é um hábito sadio, nos estimula a melhoria e deixa o cliente satisfeito com a prestação do serviço.
Essa limpeza do local de trabalho após a execução da tarefa é um procedimento que deve ser realizado sempre, por se tratar de uma questão de organização do trabalho, além de evitar acidentes e proporcionar maior satisfação para a equipe. Mais que limpeza é uma questão pessoal, do mesmo modo que em nossas casas nas rotinas diárias.
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL07 – NÃO FAZER A LIMPEZA DO LOCAL DE TRABALHO APÓS A EXECUÇÃO DA TAREFA
Não realizar a limpeza do local de trabalho após a execução da tarefa é um procedimento incorreto e se constituí numa ação errada leve.Deixar o ambiente em que se trabalhou de forma suja, desorganizada, com resíduos de materiais, sacos plásticos de conectores, pedaços de condutores, embalagens vazia de lâmpadas, casquilhos, pedaços de vidro, etc, cria uma condição de risco desfavorável para os empregados e terceiros, podendo gerar acidentes.Quando o ambiente é desorganizado e apresenta condições não satisfatórias, gera nas pessoas envolvidas um desestímulo e nos excita a desorganização.Num ambiente não propício tudo se torna difícil, até achar aquilo que precisamos, desta forma perdemos muito tempo, além de deixar as pessoas no ambiente irritadas.
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVE L 08 - USAR SOMENTE FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ADEQUADOS PARA
CADA TAREFAA utilização de ferramentas e equipamentos adequados para cada tarefa é um fator primordial para a execução correta.Cada ferramenta e equipamento foi projetado e construído para a sua finalidade, desta forma as improvisações podem se constituir num risco de acidentes.
CORTANDO CABO DE AÇO COM O TESOURÃO
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 08 - NÃO USAR FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS ADEQUADOS PARA CADA TAREFA
A não utilização de ferramentas e equipamentos adequados para cada tarefa é um procedimento incorreto e constituí-se numa ação errada leve.Cada ferramenta e equipamento foi projetado e construído para a sua finalidade, desta forma as improvisações realizadas podem contribuir para a ocorrência de acidentes, já que as características de determinadas ferramentas e equipamentos diferem-se nos aspectos de tipo, peso, finalidade, resistências, etc.Quando se utiliza um alicate para apertar e desapertar uma porca de uma caixa de medição ou apertar um conector na rede é utilizar a ferramenta adequada.Cortar o rabicho de selo com o alicate universal, dando um arranco no selo, pode ocasionar a danificação do dispositivo, ocorrendo um retrabalho para o cliente e para a Empresa, se a chapa do selo quebrar.
CORTANDO CABO DE AÇO COM O ALICATE UNIVERSAL
AÇÃO CORRETA QUE SE NÃO CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL09 - USAR POP CORRESPONDENTE AO SERVIÇO
Utilizar o POP – Procedimento Padrão Operacional para a execução da tarefa é um procedimento adequado e auxilia o executante na realização da tarefa de forma segura. O POP é um desmembramento dos passos da realização das tarefas e deve ser utilizado sempre para que tarefa possa ser realizada dentro de um padrão que é corporativo na empresa, evitando adoção de procedimentos divergentes e diversificados nas execuções das tarefas, além da vantagem da menor exposição aos riscos da atividade, uma vez que o POP atende um padrão de execução e foi escrito e padronizado em função das próprias sugestões e conhecimentos dos artífices, ou seja, daqueles que conhecem e realizam as tarefas na rotina diária.
USAR POR CORRESPONDENTE
TAREFA : ATERRAR A REDE DE BT E MT
POP 02-031
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO EM REDES
CONVENCIONAIS DE BT/ MT
AÇÃO INCORRETA QUE SE CUMPRIDA GERARÁ AÇÃO ERRADA LEVEL 09 – NÃO USAR POP CORRESPONDENTE AO SERVIÇO
Não usar o POP – Procedimento Padrão Operacional correspondente a tarefa que se vai realizar é um procedimento inadequado e se constitui uma ação errada leve, além do favorecimento da execução da tarefa com maior chances de erro. A não utilização do POP leva o executante a não cumprir um padrão, desviando-se dos passos fundamentais da tarefa, podendo gerar procedimentos divergentes e não uniformes.Conseqüentemente quando não se adota um padrão tem se a desvantagem de expor aos riscos da atividade e aumentar as chances da ocorrência de acidentes.
NÃO USAR POP