AÇÕES PARA SAÚDE Saúde Suplementar: Desafios e Perspectivas

Muito imposto X baixa qualidade

90% dos brasileiros avaliam que pagam muitos impostos e têm serviços públicos de baixa qualidade

Os serviços com as piores avaliações são a saúde e a segurança

Fonte: Pesquisa da CNI em parceria com o Ibope realizada entre os dias 17 e 20 de março de 2016

GESTÃO: É POSSÍVEL FAZER MAIS COM OS

RECURSOS DISPONÍVEIS

Medidas adotadas

Extinção de 417 cargos, sendo 335 cargos DAS de livre nomeação

Redução média de 33% em despesas de serviços gerais, sem prejuízo da eficiência

Redução média de 20% dos valores contratados com todas as empresas de tecnologia, sem redução de escopo

Substituição do envio da Carta SUS por meio eletrônico

Redução média em 10% dos valores na aquisição de medicamentos e insumos estratégicos

Revisão de contratos,

cargos, ajustes em projetos, compra de

medicamentos e insumos

estratégicos

Economia = R$ 384,3 milhões

R$ 12,5 milhões

R$ 52,2 milhões

R$ 80,8 milhões

R$ 17 milhões

R$ 222 milhões

Reforma Administrativa

Despesas e serviços

Contratos de informática

Carta SUS

Medicamentos e insumos

No período não houve reajuste pela inflação setorial de 12,5% (IPCA Farma), na compra de medicamentos

A correção acarretaria uma despesa adicional de R$ 447,8 milhões

Além disso, para o ano de 2016 houve uma redução específica de R$ 25 milhões na negociação da compra dos aceleradores lineares, os demais valores são considerados anuais

Eficiência 100 dias de gestão = R$ 857,1 milhões

R$ 3,2 milhões por ano para o financiamento de 2.698 serviços do SUS R$ 300 milhões para serviços de radioterapia e novas unidades

hospitalares

Déficit de R$ 3,5 bilhões com estados e municípios

PLANO ORÇAMENTÁRIO QTD PROCESSOS ESTADUAL MUNICIPAL Total Geral

UPA - FUNCIONANDO COM PROCESSO DE HABILITAÇÃO; FUNCIONANDO SEM PORTARIA DE CUSTEIO e QUALIFICAÇÃO COM PROCESSO DE HABILITAÇÃO

99 8.340.000,00 173.610.000,00 181.950.000,00

UPA - CONCLUÍDA SEM FUNCIONAR, AGUARDANDO PROCESSO 140 235.770.000,00 235.770.000,00

CANCER 179 44.192.168,18 53.255.099,62 97.447.267,80 CEGONHA 121 51.677.080,60 55.522.683,08 107.199.763,68 CRACK 46 3.279.639,60 23.350.539,00 26.630.178,60 SAMU 201 19.471.632,00 43.082.833,00 62.554.465,00 SAÚDE MENTAL 216 3.358.980,00 54.097.651,44 57.456.631,44

VIVER SEM LIMITE 89 9.600.000,00 151.296.000,00 160.896.000,00

MAC - DEFICIT, HABILITAÇÃO, RUE, SERVIÇOS NOVOS, TABELA e UTI (COM CIB e EXECUÇÃO SUPERIOR A 80%) 1544 698.391.848,43 824.418.892,53 1.522.810.740,96

MAC - DEFICIT, HABILITAÇÃO, RUE, SERVIÇOS NOVOS, TABELA e UTI (SEM CIB) 63 399.660.911,81 354.540.148,43 754.201.060,24

2.698 1.237.972.260,62 1.968.943.847,10 3.206.916.107,72

PRIORIDADES PARA A SAÚDE BRASILEIRA

1. Melhorar a gestão e o financiamento da saúde, aproveitando sua experiência como gestor municipal, relator do orçamento e autor de resoluções para a tramitação orçamentária

Ações já realizadas:

Eficiência de R$ 857,1 milhões em 100 dias de gestão, replicados no aumentando de acesso e serviços:

417 cargos extintos

33% de redução nas despesas de serviços gerais

20% de redução nos valores contratados em tecnologia

redução de até 39% dos valores na aquisição de medicamentos e insumos estratégicos

Liberação de R$ 513 milhões para 500 serviços em Santas Casas

2. Aperfeiçoar os sistemas de informação do SUS de forma que seja integrado em todo o território nacional, que permita oferecer subsídios para a correta aplicação dos recursos públicos e forneça informações adequadas para o planejamento e prioridades do setor

Ações já realizadas:

Implementação do Conjunto Mínimo de Dados (CMD), plataforma unifica nove sistemas

Em parceria com o TSE, o MS será o primeiro a utilizar os serviços de biometria para identificação de usuários de programas sociais

Implementação de Sistema Eletrônico de Informações, que tornará a tramitação dos documentos digital

3. Priorizar a interlocução com médicos, entidades representativas dos profissionais de saúde, servidores e com áreas relacionadas

Ações já realizadas:

O diálogo tem sido feito para garantir avanços na saúde. Nesses 100 dias de gestão, mais de 700 audiências foram realizadas, incluindo todos os setores

4. Garantir a manutenção e a ampliação da mobilização de combate ao Aedes aegypti e suas doenças relacionadas, assim como demais emergências e agravos de saúde pública

Ações já realizadas:

R$ 65 milhões para pesquisas sobre o Zika vírus e doenças correlacionadas (MCTIC, Saúde e Educação)

R$ 66 milhões para a terceira fase da pesquisa clínica da vacina contra a dengue

R$ 10,4 milhões no desenvolvimento de vacina contra o vírus Zika entre a Fiocruz e o National Institutes of Helth

Preparativos para teste em camundongos da vacina contra Zika (Evandro Chagas e Universidade do Texas)

Validação do teste rápido contra Zika (Bahiafarma) Realização de pilotos para teste da bactéria Wolbachia (Fiocruz) Cerca de R$ 6 milhões para outros projetos

5. Reforçar os compromissos assumidos com as entidades olímpicas, com o estado do Rio de Janeiro e com a capital fluminense, responsáveis pela execução das Olimpíadas 2016

Ações realizadas:

Entrega de 146 ambulâncias e custeio de R$ 30 milhões

Lançamento do aplicativo Guardiões da Saúde.

130 leitos de retaguarda nas unidades federais do Rio

3 mil profissionais no combate ao Aedes aegypti

1,7 mil profissionais capacitados para eventuais situações de

riscos químicos e biológicos

6. Fortalecer a participação dos brasileiros no Programa Mais Médicos

Ações já realizadas:

Lançamento de edital para reposição de 502 vagas em 393 municípios. Expectativa é a totalidade deve ser preenchida por brasileiros

Aprovação da Medida Provisória do Mais Médicos

7. Superar as barreiras para implementar de imediato o funcionamento das UPAs, das UBS, das ambulâncias e equipamentos comprados e não instalados

Resultados:

Atualmente, 2.698 serviços da rede pública deveriam estar recebendo R$ 3,5 bilhões/ano de custeio do Ministério da Saúde. Situação vem se acumulando desde 2012

Parte da eficiência de R$ 857 milhões está sendo aplicada no custeio de 99 UPAs que estavam funcionando, mas sem contrapartida do Ministério da Saúde. O impacto é de R$ 182 milhões ao ano.

8. Fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, compatibilizando a atuação das agências reguladoras, ANS e ANVISA, para garantir a agilidade, a segurança à população e a proteção ao consumidor

Ações já realizadas: Parte da eficiência de R$ 857 milhões está sendo aplicada

na produção da vacina humana meningocócica pela Funed. O produto passa a ser nacional, com impacto de R$ 227,3 milhões adicionais na compra do produto

Está em curso a renegociação das PDPs, para especializar as plataformas dos laboratórios públicos e torná-los competitivos

Em 100 dias, aquisição de 7,4 milhões de unidades a mais de medicamentos, passando de 254,65 milhões (2015) para 262,04 milhões (2016)

9. Ampliar e atualizar os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas

Ações já realizadas:

12 Protocolos Clínicos de Diretrizes Terapêuticas (PCDTs) já em análise para modernizar os tratamentos adotados para diversas doenças pelo Sistema Único de Saúde (SUS)

Cinco deles já estão em consulta pública e os outros entrarão nas próximas semanas

Estão na lista das primeiras atualizações os protocolos de atendimento e tratamento contra hepatite B, anemia para doenças renais crônicas, doença falciforme, um tipo de aneurisma, além de procedimentos específicos para pessoas que passaram por transplante hepático, cardíaco ou de pulmão

Ações já realizadas:

Chamada para seminário de Telemedicina

Realização de seminário do Proadi

Atualmente, o total de matrículas na UNA-SUS é 550.080

10. Oferecer qualificação permanente aos mais de 4 milhões profissionais de saúde que colaboram com as ações do SUS

11. Fortalecer as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças

Ações já realizadas

Avanço na negociação sobre rotulagem de alimentos na Reunião de Ministros do Mercosul

Divulgação de redução de 14,8 mil toneladas sódio nos alimentos processados e início da discussão sobre redução de açúcar

Realização da 2ª edição do Evento de Alto Nível da Iniciativa Nutrição para o Crescimento, na Casa Brasil

Portaria que disciplina os investimentos do Ministério da Saúde em alimentação saudável

COMPROMISSOS FINANCEIROS

Orçamento Desbloqueio de R$ 6,3 BILHÕES do orçamento Os compromissos já firmados para 2016 poderão ser cumpridos Proposta para PLOA 2017 de R$ 115 bilhões Para ASPS serão R$ 105,6 bilhões, sendo R$ 5,4 bilhões a mais que

em 2016 e R$ 1,7 bilhão a mais do que a exigência constitucional

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

R$ 61,9 bilhões

R$ 72,3 bilhões

R$ 80,1 bilhões

R$ 83,1 bilhões

R$ 91,9 bilhões

R$ 100,1 bilhões

R$ 106,9 bilhões

ORÇAMENTO EXECUTADO R$ 115 bilhões

2017

Financiamento público compartilhado

Foram investidos R$ 232 bilhões no SUS em 2015 pelos três entes da federação

União R$ 100,1 bilhões

Municípios R$ 71,8 bilhões

Estados R$ 60,2 bilhões

43,12%

25,96%

30,92%

Federal Estadual Municipal

2015

Composição do setor saúde no Brasil

Em 2013, os gastos públicos responderam

por 45% do financiamento da saúde O setor privado por 55%

Fonte: 2010 a 2013 – IBGE / 2014 e 2015 – SIOPS

Gasto público % PIB; 3,6%;

45%

Gasto privado % PIB; 4,4%;

55%

Gasto público % PIB Gasto privado % PIB

ALINHAMENTO SAÚDE/JUDICIÁRIO

Decisões judiciais

R$ 3,9 bilhões gastos com ações judiciais entre 2010 e maio de 2016

A projeção para 2016 é de R$ 1,6 BILHÃO

Dos 20 medicamentos mais demandados por ações judiciais, 12 já foram incorporados ao SUS

Projeção R$ 1,6 bilhão

Considerando estados e municípios, o valor gasto

em 2015 chegou a R$ 5 BILHÕES

Apoio aos magistrados na judicialização Assinatura de termo de cooperação

com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para aprimorar o conhecimento técnico dos magistrados para a solução das demandas relacionadas à saúde

Fortalecimento e implementação dos Núcleos de Apoio Técnico do Poder Judiciário (NATs)

A proposta é que esses núcleos possam, através de câmaras técnicas, fornecer subsídios sobre as melhores evidências médicas e científicas

Centralização dos processos de saúde em fóruns estaduais

OUTRAS FRENTES

Planos de Saúde Acessíveis

Trabalhadores perderam o emprego e, em consequência, o plano de saúde

• Redução de 1.699.174 beneficiários em planos de assistência médica no período de julho de 2015 a julho de 2016. (Fonte: ANS)

• O número de desempregados no Brasil subiu para 11,8 milhões, segundo pesquisa divulgada pelo IBGE.

Planos de Saúde prioridade para o brasileiro

PESQUISA DO IBOPE – 2015 indica que: •80% dos brasileiros relataram que ter plano de saúde é muito importante ou importante •Entre 12 bens de consumo e serviços listados, os planos de saúde são o terceiro bem mais desejado, atrás apenas da educação e da casa própria

Estratégia: Criação de grupo de trabalho para implementar planos de saúde acessíveis. 20 entidades solicitaram participar da discussão

31/08 – Realização da primeira reunião do GT 15/11 - Próxima reunião do grupo

(Fonte: Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS)/Ibope – 2015)

Outras iniciativas em construção

Avaliação dos sistemas de financiamento dos serviços de saúde (tabela, incentivo e copagamento)

Tornar o Brasil competitivo na produção de pesquisa clínica

Obrigado!

Ricardo Barros Ministro da Saúde